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ANO 2007 • Nº 20 • JUNHO / JULHO Filiado à PRESENTE EDITORIAL A diretoria do SINEPE Rio entendeu que o tema do Concurso de Redação 2007, parte do 5º Congresso Rio de Educação a se realizar em setembro próximo, deveria ser um cujo alcance ultrapassasse o cotidiano e se projetasse, como visão do futuro, aos tempos e problemas que as crianças e jovens de hoje deverão enfrentar. Assim sendo, não há tema mais propício para a discussão do que as condições ambientais do Planeta Terra, hoje seriamente ameaçadas em conse- qüência das ações devastadoras do homem. Nada que possamos legar à nossa descendência ultrapassa em importância a salvação do meio ambiente e da espécie, tal como os concebemos. Para tanto, devemos aferir o grau de consciência que nossos alunos têm do problema. É importante incentivá-los a discutir o assunto em sala de aula, a mobilizar os amigos e familiares, para que juntos tracem planos e busquem alter- nativas para mudar o trágico cenário previsto pelos especialistas para o Planeta. O Concurso de Redação promovido pelo nosso Sindicato é uma proposta ambiciosa. Acreditamos que a escola tem um papel fundamental no sentido de suscitar debates e despertar consciências. Entretanto, a formação de gerações demanda tempo, perseverança e cons- tância. E isso não depende apenas da escola. É necessária a participação de todos, para que haja mudanças de hábitos, conceitos, atitudes e padrões. Nós, escolas, estamos fazendo a nossa parte. Prof. Edgar Flexa Ribeiro Presidente do Sinepe Rio Proposta ambiciosa •Legislação Lei corrige distorção na Educação Infantil Pág. 3 •Artigo Afinal, quem vai lecionar Sociologia e Filosofia? Pág. 2 •Imposto Os benefícios da lei da micro e pequena empresa Pág. 7 Sindicato lança livros que revelam pensamento dos jovens O aquecimento global será um dos principais temas do 5º Congresso Rio de Educação, que acontecerá nos dias 17 e 18 de setembro, no Sofitel Palace Hotel, em Copacabana. Está programada uma mesa-redonda, formada pelo cientista político Sérgio Abranches, pelo economista Sérgio Besserman e pelo jornalista Marcos Sá Corrêa. O evento terá ainda a participação de conferencistas de alto nível, que debaterão assuntos de grande relevância para o gestor educacional. Págs. 4 e 5 Congresso 2007 debate aquecimento global O encontro aconteceu em Brasília, durante café da manhã promovido pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep). Edgar Flexa Ribeiro destacou a importância do ensino privado, um setor que gera mais de 600 mil empregos e garante educação a alunos carentes, por meio de bolsas de estudo. Pág. 8 Presidente do Sinepe Rio se reúne com parlamentares Professor Edgar e o Senador Cristovam Buarque na reunião em Brasília Pág. 6

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ANO 2007 • Nº 20 • JUNHO / JULHOFiliado à

PRESENTEE D I T O R I A L

A diretoria do SINEPE Rio entendeuque o tema do Concurso de Redação2007, parte do 5º Congresso Rio deEducação a se realizar em setembropróximo, deveria ser um cujo alcanceultrapassasse o cotidiano e se projetasse,como visão do futuro, aos tempos eproblemas que as crianças e jovens dehoje deverão enfrentar.Assim sendo, não há tema maispropício para a discussão do que ascondições ambientais do Planeta Terra,hoje seriamente ameaçadas em conse-qüência das ações devastadoras dohomem. Nada que possamos legar à nossadescendência ultrapassa em importânciaa salvação do meio ambiente e daespécie, tal como os concebemos.Para tanto, devemos aferir o grau deconsciência que nossos alunos têm doproblema. É importante incentivá-los adiscutir o assunto em sala de aula, amobilizar os amigos e familiares, para quejuntos tracem planos e busquem alter-nativas para mudar o trágico cenárioprevisto pelos especialistas para o Planeta.O Concurso de Redação promovidopelo nosso Sindicato é uma propostaambiciosa. Acreditamos que a escola temum papel fundamental no sentido desuscitar debates e despertar consciências.Entretanto, a formação de geraçõesdemanda tempo, perseverança e cons-tância. E isso não depende apenas daescola. É necessária a participação detodos, para que haja mudanças de hábitos,conceitos, atitudes e padrões. Nós, escolas,estamos fazendo a nossa parte.Prof. Edgar Flexa Ribeiro

Presidente do Sinepe Rio

Proposta ambiciosa

•LegislaçãoLei corrige distorçãona Educação Infantil

Pág. 3

•ArtigoAfinal, quem vailecionar Sociologiae Filosofia? Pág. 2

•ImpostoOs benefícios da leida micro e pequenaempresa Pág. 7

Sindicato lança livros que revelam pensamento dos jovens

O aquecimento global será um dos principais temas do 5º Congresso Riode Educação, que acontecerá nos dias 17 e 18 de setembro, no SofitelPalace Hotel, em Copacabana. Está programada uma mesa-redonda,formada pelo cientista político Sérgio Abranches, pelo economista SérgioBesserman e pelo jornalista Marcos Sá Corrêa. O evento terá ainda aparticipação de conferencistas de alto nível, que debaterão assuntos degrande relevância para o gestor educacional. Págs. 4 e 5

Congresso 2007 debateaquecimento global

O encontro aconteceu em Brasília, durante café da manhã promovido pelaFederação Nacional das Escolas Particulares (Fenep). Edgar Flexa Ribeiro destacoua importância do ensino privado, um setor que gera mais de 600 mil empregos egarante educação a alunos carentes, por meio de bolsas de estudo. Pág. 8

Presidente do Sinepe Riose reúne com parlamentares

Professor Edgar e o Senador Cristovam Buarque na reunião em Brasília

Pág. 6

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ARTIGO

No 2º semes-tre de 2006, a Câ-mara de Educa-ção Básica doConselho Nacio-nal de Educaçãoaprovou uma Re-solução tornan-do Sociologia eFilosofia disciplinas obrigatórias em to-das as escolas de Ensino Médio do País.Como o Ministro da Educação ho-mologou-a, passou ela, então, a vigo-rar em todo o território nacional.Ora, vigorar em “todo o territórionacional” significa que o Ministro pre-sumiu a existência, em todos os muni-cípios brasileiros onde haja escolas deEnsino Médio, de “licenciados” em Fi-losofia e Sociologia.Destacamos, intencionalmente, a ex-pressão “licenciados” porque a Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacionalestabelece a licenciatura como pré-requisito para o exercício do magistério.É uma titulação, claramente previs-

Afinal, quem vai lecionar Sociologia e Filosofia?ta na LDB, sem a qual, nesse nosso Bra-sil, é, na Educação Básica, expressa-mente proibido ensinar.Será que o Ministro Fernando Haddad,reconhecidamente um homem compe-tente, distraiu-se no momento da homo-logação daquela Resolução? (Aliás,quem, na espécie humana, algum dia navida, não se distraiu? Vê-se, pois, nessecaso, que não há incompatibilidade en-tre competência e distração).Não vejo outra explicação para o atohomologatório de S. Exa, pois não épossível que ele, bom conhecedor que édas disponibilidades profissionais naárea educacional brasileira, acredite que,em Catolé do Rocha (na Paraíba) ouVarre-Sai (no Estado do Rio) ou em SãoGabriel da Cachoeira (no Amazonas) ouna mineira Peçanha (no Vale doJequitinhonha) encontrem-se profissio-nais legalmente habilitados para lecio-nar qualquer daquelas duas disciplinas.Não é crível que um homem públi-co, experiente, maduro e mestre comoele o é, seja possuidor dessa crença:

da crença de que no sertão pernam-bucano, no cerrado goiano e no cariricearense – regiões onde aquela Reso-lução tem de ser acatada por, tambémelas, integrarem o território nacional –ache-se algum portador de licenciatu-ra em Sociologia e Filosofia.Mas, não precisamos ir tão longe:será que nas capitais e, até mesmo, emalgumas de nossas metrópoles, ondeabundam escolas de Ensino Médio,abundarão, também, mestres de Filo-sofia e Sociologia?Todos sabemos que NÃO!Constata-se, assim, lamentavelmen-te, a triste repetição de dois efeitoscolaterais dessa nossa fúria legiferante:acreditar-se que basta a lei para quetudo, nela previsto, aconteça e – o queé mais grave – expor a norma legal aum desnecessário processo de desmo-ralização diante da evidente inviabilida-de de seu cumprimento.* Presidente da Associação Brasileira de Educação eDiretor do SINEPE RIO

JOÃO PESSOA DE ALBUQUERQUE *

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro

EXPEDIENTE

Órgão de Divulgação do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro. www.sineperio.org.brRua da Assembléia, 77 - 22º andar - Centro - CEP 20011-001 - Rio de Janeiro - RJ - Telefone (21) 2242-0570 - Fax (21) 2509-5791Editor Geral: Nilson Gomes Ramos (MTb 18.749)

PRESIDENTEEdgar Flexa RibeiroVICE-PRESIDENTEJose Carlos da Silva PortugalDIRETOR FINANCEIROHenrique Zaremba da CâmaraVICE-DIRETORA FINANCEIRAIrmã Eulália SchiavoVICE-DIRETOR ADJUNTOFernando Garriga de Menezes

DIRETORA ADMINISTRATIVAAna Cristina B. DamianiVICE-DIRETOR ADMINISTRATIVOPedro Paulo de Bragança Pimentel Jr.VICE-DIRETOR ADJUNTOPaulo Roberto F. BittencourtDIRETORA DE EVENTOSDenise Gianordoli BahienseVICE-DIRETOR DE EVENTOSJeane da S. Diniz Gonsalves

VICE-DIRETOR ADJUNTOUbyrajara Coelho BragaSUPLENTESAlbano dos Santos ParenteAmérico Santos MagalhãesMariza de Almeida MoreiraIrmão José Augusto AlvesCONSELHO FISCALMary Ferraz S. LopesVictor Mauricio NotricaJoão Pessoa de Albuquerque

SUPLENTESAntonio de Pádua PintoEleuza de AlmeidaPaulo J. R. SilvaDELEGADOS NA FEDERAÇÃOHenrique Zaremba da CâmaraNewton SantiagoSUPLENTESLuiz Eduardo C. D. Rocha LimaJose Carlos da Silva PortugalPRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVOJosé Antonio Teixeira

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LEGISLAÇÃO

Legislação estadual autoriza Educação Infantil a ensinar crianças de 6 anosOs estabelecimentos particulares de ensino, sediadosno Estado do Rio de Janeiro, autorizados a funcionar so-mente com a Educação Infantil, poderão a partir de agoraministrar o 1º ano do Ensino Fundamental, com nove anosde escolaridade. A decisão consta da Lei 5.039, sanciona-da pelo governador Sérgio Cabral e publicada no DiárioOficial, no dia 12 de junho. A Lei é de autoria dos deputa-dos Comte Bittencourt, Sheila Gama, Marcelo Freixo eAlessandro Molon. Veja íntegra do documento:LEI Nº 5.039 DE 12 DE JUNHO DE 2007DISPÕE SOBRE OS ESTABELECIMENTOS PARTICULA-RES DE ENSINO, SEDIADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEI-RO, QUE OFERECEM SOMENTE EDUCAÇÃO INFANTIL.O Governador do Estado do Rio de JaneiroFaço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do

Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º – Os estabelecimentos particulares de ensino,sediados no Estado do Rio de Janeiro, autorizados a fun-cionar somente com a Educação Infantil, poderão mi-nistrar o 1º ano do Ensino Fundamental, com nove anosde escolaridade.Art. 2º – Para assegurar ao aluno a continuidade dosestudos no Ensino Fundamental, 2º ao 9º ano de escola-ridade, o estabelecimento de ensino poderá fazer parce-ria com instituição de ensino autorizada a funcionar como Ensino Fundamental.Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor na data da sua publi-cação, revogadas as disposições em contrário.Rio de Janeiro, 12 de junho de 2007.SÉRGIO CABRALGovernador

A Lei nº 5.039, de 12 de junho desteano, é um raro exemplo de compe-tente atuação do Legislativo e do Exe-cutivo estadual, cada um na esfera desuas atribuições, e ambos em conjun-to, na solução rápida e eficiente dealguma coisa que poderia se trans-formar numa enorme, desnecessáriae injusta confusão. Com clareza devisão, superaram-se possíveis obstá-culos – todos mais devidos aoapequenamento na visão do proble-ma do que às dificuldades reais. Nãoé todo dia que se vê isso.A Lei é simples, é nítida, é óbvia. Apropósito da extensão da obrigatorie-dade escolar, que deixou de ser dos seteaos 14 anos para incorporar crianças apartir dos seis anos de idade, essa Leidiz que as escolas particulares autori-zadas a trabalhar com crianças de atéseis anos de idade podem continuartrabalhando em paz. E que, para ga-rantir a continuidade de estudos às cri-anças que atendem, essas escolas po-derão entender-se com outras escolas,autorizadas a trabalhar com criançasde mais idade.Em outras palavras, a Lei reconhecenas escolas particulares o que as pes-soas reconhecem: escolas são diferen-tes, têm métodos e procedimentos di-ferentes, e têm vocações diferentes.Essa diversificação é o espelho das di-

ferenças com que as famílias enten-dem, fazem e orientam a educação deseus filhos, exercendo o direito que aConstituição lhes reconhece.Mas quis a infindável sapiência fede-ral que, à extensão da faixa etária daobrigatoriedade escolar, correspon-desse o acréscimo de uma série noEnsino Fundamental, que passa de oitoanos para nove anos de duração. E essasérie era a Classe de Alfabetização, queantes também era dada nas escolas deEducação Infantil onde eram atendidasas crianças de seis anos. A Classe deAlfabetização passa a ser, agora, o 1ºano do Ensino Fundamental.Se isso era necessário ou não, nin-guém sabe. Como ninguém nunca sou-be por que se muda tanto o nome dasdiferentes fases da educação de nos-sas crianças, a ponto de um pai hojeter dúvidas acerca do ponto em que ofilho está em seus estudos. Por que oEnsino Fundamental não pode ter noveséries, sendo que a primeira se chama-ria Classe de Alfabetização? Por que aobrigatoriedade escolar não pode co-meçar na Educação Infantil? Por que oGinásio tem que se chamar de “Segun-do Segmento do Ensino Fundamen-tal”? Essas são as perguntas que seouvem de pais e mães, perplexos, de-sorientados e desconfiados.O projeto apresentado pelos depu-

tados Comte Bittencourt, Sheila Gama,Marcelo Freixo e Alessandro Molon,aprovado pela Assembléia Legislativa eagora transformado em Lei com a san-ção do Governador Sérgio Cabral, éuma lufada de ar fresco nessa brumapesada de “regulamentice” equivoca-da – e marota, na medida em que sevale da complicação que inventa parase desculpar por não fazer o simples.E a escola que, por vocação ou porqualquer outro motivo, foi sempre ca-paz de trabalhar com crianças de seisanos, e sempre foi reconhecida comotal, e autorizada a fazê-lo, saberá traba-lhar com ela não importa onde ela sejacolocada pelo mandarinato federal doensino.O Estado do Rio de Janeiro, com na-turalidade hoje invulgar, reconhece umfato incontestável: por mais que pos-sam as leis e a volúpia regulatória, umacriança de seis anos é sempre uma cri-ança de seis anos, independentemen-te do rótulo que lhes pespegue o capri-cho dos burocratas.Tempos difíceis esses, em que o ób-vio, a nitidez e a simplicidade precisamde leis para se impor. Neste momento,o Estado do Rio de Janeiro – por suaAssembléia Legislativa e seu governa-dor – dá um bom exemplo ao País.

Exemplo de lucidez * Edgar Flexa Ribeiro

Lei 5.039 corrige distorção

* Presidente do SINEPE RIO

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EVENTO

No segundo dia do Congresso Rio de Educaços aos vencedores do Concurso de Redação "Ae responsabilidades". O concurso é aberto a alsérie do ensino fundamental e nas três séries dparticulares do Rio de Janeiro associadas ao Sin

O objetivo é incentivar a discussão sobre a rde nós pela salvação do Planeta Terra das devhumana. O primeiro lugar da última série do eséries do ensino médio receberá um computadigital e o terceiro, um MP3 Player.

A exemplo do ano passado, O Sinepe Rio vai redações e publicar um livro. Os exemplares separticiparem, aos alunos, educadores e autorid

1 – RESPONSABILIDADEA vida é um ato gratuito?Amor e responsabilidade.O que é escolha responsável?Toda responsabilidade é uma formade futuro.O passado nos torna responsáveis?Mudar o mundo, mudar a mim mesmo.Responsabilidade e tolerância.O homem é um animal que escolhe.Quando penso, já sou responsável.O que é ser responsável?2 – CUIDADOMeu mundo, minha casa.O lixo descreve uma sociedade.Fazer sua parte: isto basta?O cuidado de muitos resulta no cui-dado de todos.Cuidar se aprende? Onde?Quem ama, cuida.Cuidar é um ato político.

Aquecimento é tema de Con

Conheça alguns subtemas sugeridos pela c

O Sinepe Rio realizará, nos dias 17 e18 de setembro, nas dependências doSofitel Rio Palace, em Copacabana, o5º Congresso Rio de Educação. O even-to pretende reunir cerca de 1.000 pes-soas, entre professores e diretores deescolas. A exemplo do ano passado, ocongresso deste ano vai abrir espaçopara a discussão de um dos assuntosmais comentados na atualidade: oaquecimento global. A mesa-redondaserá formada pelo cientista político Sér-gio Abranches, o economista SérgioBesserman e pelo jornalista Marcos SáCorrêa, com a mediação do professorEdgar Flexa Ribeiro.O Congresso Rio de Educação é,hoje, um dos principais eventos do ca-lendário educacional do País. Repre-sentantes de mais de 600 escolas parti-ciparam em 2006 e o número de inscri-

Congresso Rio 2007: a Educação em

O outroCivilizaTodos sempre3 – CARA mim Aos dirderosasAos polAo últimAos meÀ mãe TAos me4 – COTAS PAECOLÓ

5 – COMMELHO

tos aumenta a cada ano. Tal êxito re-sulta de uma criteriosa escolha de te-mas centrais da atualidade e alguns dosmais importantes conferencistas bra-sileiros, que proporcionam debates domais alto nível aos educadores.Na avaliação do presidente do SinepeRio, Edgar Flexa Ribeiro, este evento temtudo para ser um dos melhores dosúltimos anos. “Com o debate, a reflexãoe a atualização de conhecimentos oseducadores descobrirão propostas paraenfrentar pequenos e grandes proble-mas de seu empreendimento profissio-nal. É uma aposta na capacitação inte-lectual e na valorização do intercâmbiode experiências em benefício da educa-ção brasileira”, destaca Edgar.Outras informações e inscrições:www.metodoeventosr io.com.brou pelo telefone: 2548-5141.

Evento realizado pelo Sinepe Rio já é um dos mais concorridos do País

TEMAS E PALESTRANTESDIA 18/9 – 3ª feiraDIA 17/9 – 2ª feira

Atitudes Vencedoras – A Educação naEra do Empreendedorismo

Conferencista:Carlos HilsdorfConferencista, economista,pós-graduado em Marketingpela FGV, consultor de em-presas e pesquisador docomportamento humano.

Preparando os Jovens para a VidaConferencista:Caio FeijóEducador, escritor, mestreem Psicologia da Infância eda Adolescência pela UFPR,especialista em PsicologiaClínica, Educacional eOrganizacional.

Educação e Competitividade: o Brasile os Novos Paradigmas Internacionais

Conferencista:Marcos Prado TroyjoDoutor em Sociologia dasRelações Internacionaispela USP, diplomata,economista e cientistapolítico.

A Educação no Século XXI e o Perfildos Educadores

Conferencista:Mario CortellaFilósofo, professor,doutor em Educação eex-secretário de Educaçãode São Paulo.

Mesa-Redonda – Aquecimento Global:cuidados e responsabilidadesSergio Abranches, cientista político, SérgioBesserman, economista e ex-presidente doIBGE, e Marcos Sá Corrêa, jornalista.Mediador: Prof. Edgar Flexa RibeiroCriando Alunos Empreendedores

Conferencista:Cassia D’AquinoEspecialista emEducação Financeira

Contextos, Textos e Apostas naEducação Hoje

Conferencista:Ernesto BolognaConsultor de Psicologia doDesenvolvimento Aplicada àAdministração e à Educação.

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Rio de Educação serão entregues os prêmi-de Redação "Aquecimento Global: cuidadoso é aberto a alunos matriculados na últimaas três séries do ensino médio das escolassociadas ao Sinepe Rio.

ussão sobre a responsabilidade de cada umTerra das devastações causadas pela ação

ima série do ensino fundamental e das trêsá um computador, o segundo uma câmerar.Sinepe Rio vai reunir as cinqüenta melhoresexemplares serão entregues às escolas que

dores e autoridades.

Em nenhum outro momento da his-tória do homem sobre a Terra o presentefoi tão identificado e carregado de res-ponsabilidade.A possibilidade concreta e objetiva dofim da História deixou o campo das espe-culações filosóficas para ser claramentepercebida a partir do mundo da produ-ção. O fantástico desenvolvimento dasforças produtivas, potencializado pela téc-nica, inscreve uma séria ameaça no cora-ção do planeta – um paradoxo moderno.Não se trata mais de especulações oude discursos apocalípticos sem bases ci-entíficas; as notícias mais recentes, quenos anunciam os organismos internacio-nais, especialmente coordenados pelaONU, não deixam dúvidas: o planeta estáem marcha acelerada para um desastreecológico. Se nada for feito, a vida naTerra deverá ter seu prazo dramatica-mente abreviado.Diferentemente dos outros animais,que apenas se ocupam das coisas, não astranscendem, os humanos se pré-ocu-pam com as coisas, modificando-lhes asfinalidades e atribuindo a elas um desti-no para além de sua natureza original.O animal humano, por virtudes de suabiologia complexa, escapou do reino damera necessidade e, no seu processoevolutivo, fez da liberdade de escolha seuestar-no-mundo com as coisas.O conhecimento acumulado nos últi-mos cinco séculos, desde a emergênciada modernidade renascentista, é umpatrimônio insuperável. Nunca fomos tãolonge no domínio da matéria, nós, oci-dentais, bem entendido.Banalizamos o milagre, ou melhor:conseguimos reproduzi-lo aqui mesmo,sem transcendência, sem metafísica,com a ciência elevada à última potência.Logramos atingir a matéria tão profunda-mente que já somos capazes de criá-la enão apenas esperar que a natureza o faça.Potencializamos Prometeu, e até mes-mo o fogo sagrado roubado aos deuses

Cuidados e responsabilidadestornou-se objeto de nossa apropriação.Estamos muito além das maravilhas ima-ginadas por qualquer utopia.Tais conquistas podem ser abandona-das? Mesmo em nome da sobrevivênciaplanetária? É razoável condenar ao ostra-cismo todo o acervo incomparável des-se conhecimento monumental?Ninguém imagina esta hipótese, masalgo se perdeu em meio a esta aventurasecular, fundada pela cooperação dementes extraordinárias, neste admirávelmundo novo.No entanto, o aquecimento da atmos-fera pode, seguramente, destruir a vida.Como evitar o Apocalipse?Uma das possíveis respostas a este de-safio é justamente a reflexão sobre o sen-tido da RESPONSABILIDADE.Pesa sobre os ombros da cada habi-tante deste planeta a urgência de ser res-ponsável. O que resulta em descuido,pode ser causa da destruição.Esta é a revolução que se espera docomportamento humano capaz de garan-tir a vida no planeta. Cuidado e respon-sabilidade são as duas faces do mesmoemblema.A luta pela sobrevivência das espéci-es depende de figuras fundamentais quepareciam esmaecidas: o sujeito e a cons-ciência. Outra vez, temos de pensar aforça do indivíduo e da EDUCAÇÃO.Há uma mudança a ser feita: a cons-trução do sujeito responsável e da cons-ciência do cuidado que só poderão serinstauradas pela EDUCAÇÃO.Os desafios são imensos, sobretudoquando pensamos na irresponsabilidadede determinados comportamentos polí-ticos e dos estímulos de certa indústriacultural, com sua cultura de facilidades ebanalizações.Resta confiar no poder de superaçãodo próprio homem.

ento globalde Concurso

geridos pela coordenação do concurso:

o em debate

O outro e meus cuidados.Civilizar é cuidar?Todos podem fazer alguma coisa,sempre.3 – CARTAS AO FUTUROA mim mesmo no ano 2050.Aos dirigentes das nações mais po-derosas.Aos políticos de todo o país.Ao último ser vivo na Terra.Aos meus amigos descuidados.À mãe Terra, doente e maltratada.Aos meus filhos e netos.4 – COISAS QUE PODEM SER FEI-TAS PARA EVITAR O DESASTREECOLÓGICO

5 – COMO POSSO CONTRIBUIR PARAMELHORAR A VIDA NA TERRA

s do PaísHENRIQUE ZAREMBA DA CÂMARA

* Diretor Financeiro do Sinepe Rio e coordenador doConcurso de Redação

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CONCURSO

O Sinepe Rio lançou, dia 24 de maio,com um coquetel realizado no JockeyClub, os livros “O Jovem e sua Visão deMundo” e “A Ética do Presente e o Cidadãodo Futuro”. O primeiro traz uma análisede pesquisa encomendada peloSindicato ao Ibope com 812 jovens de14 e 18 anos das redes particular e pú-blica, e o segundo, uma coletânea com50 redações selecionadas do concur-so promovido no ano passado.A análise da pesquisa revelou que afamília (77%) e a escola (48%) foramlembradas pelos jovens como as maisresponsáveis pela garantia de um futu-ro melhor para eles. Os jovens tambémapontaram os professores (84%) e aescola particular (77%) como os maisconfiáveis em nossa sociedade.O secretário de Educação do Esta-do do Rio, Nelson Maculan, que tam-bém representou o governador SérgioCabral, parabenizou a diretoria do Sin-dicato pelos livros:– Esse tipo de trabalho realizado peloSinepe Rio é de grande importância paraa educação nacional. Nós somos umpaís de poucos leitores. Segundo dadosda Unesco, o Brasil tem 60% de analfa-betos funcionais. Esses livros nos incen-tivam a ler e a escrever mais – destacou.Sobre o valor que os jovens atribuem àescola na pesquisa elaborada pelo Ibope,Maculan mostrou grande interesse:– Fico feliz que os jovens tenhamconfiança na escola. É sinal que preci-samos redobrar nossos esforços. Te-mos que dar condições iguais aos alu-nos, com projetos pedagógicos eextracurriculares que ampliem esseinteresse pela instituição – comentou.Segundo o presidente do Sinepe Rio,Edgar Flexa Ribeiro, a pesquisa deixaclaro que, além da família, o que fazum jovem ser diferente do outro é aescola. “Não há como saber se as es-colas têm esta percepção de que influ-enciam tanto os jovens, pois dependede cada instituição. O professor maisdesmotivado pode achar que não temvalor algum o trabalho que está fazen-do, mas o jovem reconhece isso, comapreço e esperança”, explicou Edgar.Além de autoridades e educadores,a cerimônia contou com a presença dealunos que participaram do Concursode Redação “A Ética do Presente e oCidadão do Futuro”, realizado no anopassado, além de seus familiares.

Sinepe lança livros sobre visão de mundo dos jovensEvento reuniu participantes do Concurso de Redação 2006, educadores e autoridades

Edgar discursa na cerimônia de lançamento dos livros

Flexa Ribeiro, o Secretário Nelson Maculan e o diretor Henrique Zaremba entre alguns dos premiados

O QUE ELES PENSAMO livro a “Ética do Presente e oCidadão do Futuro” reúne redaçõesselecionadas do Concurso de Redação2006, do qual participaram alunos de8ª série do ensino fundamental e dastrês séries do ensino médio dasescolas associadas ao Sinepe Rio.

“A todo momento surgem idéiasnovas e já está mais do que na horade inventarmos uma para o país”.Mariana Martins Mauro,8ª série, Colégio MOPI Integrado“Vivemos o declínio, contudo o maisimpactante é o declínio de valoresem nossa sociedade”.Luíza de Paula Donner Carneiro,1ª série do Colégio Rio de Janeiro

“Ser cidadão é cobrar direitos, cumprirdeveres e, principalmente, seguir ocaminho certo, o caminho do bem”.Daniel Ribeiro de Oliveira Baptista,2ª série, Colégio Metropolitano“O país é de todos e foi criado para osbrasileiros viverem juntos eharmoniosamente”.Thelma Simões de França Maciel,3ª série, Colégio Andrews

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IMPOSTO

estudantes do Ensino Médio e das Es-colas Técnicas, públicas e privadas.O projeto vai premiar os grupos quese destacarem dentro dos critérios deavaliação, seus orientadores e sua es-cola, além de apoiar os projetos quepossam vir a se transformar em bonsnegócios, fomentando, assim, osurgimento de jovens empreendedorese a criação de micro e pequenas em-presas emergentes, estratégicas para ocrescimento econômico do Rio.Nesta primeira edição, o Prêmio trazcomo tema "Jogos Pan-Americanos

Concurso premiará estudantese educadores empreendedores

2007 – A tecnologia nos esportes", quevisa à criação de soluções inovadoras,focadas na melhoria do desempenhodos atletas e maior segurança nascompetições esportivas. A criação deinovações em produtos e serviços, taiscomo os direcionados à organizaçãode um grande evento esportivo (trans-porte, venda de ingressos, segurança,organização e sincronia de eventos),será avaliada, além de inovações naprópria realização dos esportes ou naárea de biomedicina. Mais informa-ções, acesse o site: www.acrj.org.br

Após trêsanos de deba-tes e negocia-ções, a Lei Ge-ral da Microe PequenaEmpresa foisancionada. Anova lei pro-mete diminuira burocraciana hora deabrir ou fechar uma empresa, aumen-tar as oportunidades de negócios egerar empregos.A Lei Geral garante um regime tribu-tário diferenciado para as microempre-sas, que são aquelas que faturam atéR$ 240 mil por ano, e para as pequenasempresas, até R$ 2,4 milhões.

A Associação Comercial do Rio deJaneiro (ACRJ) lançou o Prêmio Inovarpara Crescer, visando despertar o inte-resse de jovens para a transformaçãode novas idéias em inovaçõestecnológicas, estimulando a criativida-de e o empreendedorismo e contribu-indo para a solidificação do Rio de Ja-neiro na posição de líder em criaçãotecnológica.Poderão se inscrever no Prêmio alu-nos do 6° ao 9° ano do Ensino Funda-mental ou, nas escolas municipais, doperíodo final do 2° e 3° ciclos, além de

Entre os principais pontos, destaca-mos a unificação dos impostos fede-ral, estadual e municipal para essasempresas, reduzindo a carga tributária,a simplificação na formalização deempresas, além de facilitar a obtençãode crédito, o acesso à tecnologia, e aexportação.Com o início em 1º de julho, asmicroempresas e empresas de peque-no porte que já participam do Simplesmigrarão automaticamente para oSupersimples, sem necessidade decadastro. As empresas que foram in-cluídas na Lei complementar 123/2007devem solicitar sua inclusão no perío-do de 1º a 31 de julho deste ano. A lei Complementar estabelece nor-mas gerais relativas ao tratamento di-ferenciado e favorecido a ser dispen-

sado às microempresas e empresas depequeno porte no âmbito dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios.Creches, pré-escolas e estabeleci-mentos de ensino fundamental queparticipavam do Simples Federal serãoincluídos automaticamente no Super-simples. Com isso, foram beneficiadoscom a inclusão do ISS no impostoúnico, que antes era pago separada-mente.Acesse o site do Sinepe Rio

(www.sineperio.com.br) e baixe apalestra realizada pelo Consultor doSebrae, no dia 12 de junho, noauditório do Sindicato.

Os benefícios do Supersimples * Adalberto Figueiredo

* Consultor de micro e pequenas empresas do [email protected]

Page 8: Filiado à ANO 2007 • Nº 20 • JUNHO / JULHO E ...€¦ · Não é crível que um homem públi-co, experiente, maduro e mestre como ele o é, seja possuidor dessa crença: da

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro - Rua da Assembléia, 77 - 22ºandar - Centro - CEP 20011-001 - Rio de Janeiro - RJ - Tel (21) 2242-0570 - Fax (21) 2509-5791

POLÍTICA

O presidente do Sinepe Rio, EdgarFlexa Ribeiro, participou de um café damanhã promovido pela Federação Na-cional das Escolas Particulares (Fenep),no dia 25 de abril, em Brasília, quereuniu senadores, 23 deputados fede-rais e várias lideranças do ensino parti-cular brasileiro. No encontro, foramapresentados aos parlamentares osnúmeros do setor, que hoje gera 660mil empregos diretos e desonera o go-verno em R$ 23 bilhões, com seus 10milhões de matrículas.

O professor Edgar, que coordenou oevento na ausência do Presidente daFenep, José Antonio Teixeira, destacoua importância do ensino privado para oPaís, ressaltando que o segmento supe-ra o setor de turismo e contribui com1,3% para o Produto Interno Bruto (PIB).

– A escola particular dá uma grandecontribuição para o país, seja pelo ladoeconômico, gerando empregos e qua-lificando mão-de-obra, seja pelo fatorsocial, garantindo o acesso à educaçãoprivada de alunos carentes, por meiode programas de bolsas de estudo.Além disso, o ensino privado é impor-tante na construção de uma socieda-de plural, que se opõe à idéia de umasociedade submetida a um só sistema

Edgar se reúne com deputados e senadoresPresidente do Sinepe destacou importância da escola particular

de ensino. Se queremos ser uma soci-edade democrática, devemos serplurais – observou o presidente doSinepe Rio.

Edgar disse, ainda, que o país preci-sa de uma política de educação está-vel, independente de qual seja o gover-no. “Estou seguro de que hoje há ins-trumento para garantir a estabilidadeda moeda. No entanto, não estou se-guro de que haja instrumento que ga-ranta a estabilidade das políticas edu-cacionais. O prazo da educação é oprazo da vida humana. O que se estáfazendo hoje, só será avaliado daqui a

10 anos”, destacou Edgar.Compareceram ao evento os sena-

dores Cristovam Buarque, RenatoCasagrande e Francisco Dornelles, alémdos deputados federais Andréa Zito,Izalci Lucas, Otávio Leite, MarceloItagiba, Robson Rodovalho, ViníciusCarvalho, Jilmar Tato, Julio Redecker,Germano Bonow, Renato Molling, JoséPimentel, Luiz Carlos Hauly, CiroPedrosa, Lincoln Portela, AntonioCarlos Mendes Thame, Gorete Pereira,Marco Maia, Chico Lopes, MaxRosenmann, Paes Landim, José PauloTóffano e Raimundo Gomes de Matos.

Teixeira: “escola particular continua penalizada”Em recente entrevista ao Jornal Fo-

lha Dirigida, o presidente da FederaçãoNacional das Escolas Particulares(Fenep), José Antonio Teixeira – queeste ano conclui seu segundo manda-to à frente da entidade –, disse que osegmento dá uma grande contribuiçãoao país, porém, ainda continua sendodiscriminado. Na avaliação do educa-dor, a inadimplência constitui um dosgrandes problemas do setor. “As esco-las particulares têm se mobilizado paralevar aos políticos a bandeira da revi-são da Medida Provisória 2.173, que nãopermite à escola encerrar o contrato

do estudante inadimplente”.Teixeira disse, ainda, que têm sido

freqüentes as reuniões para reduzir oimpacto dos impostos no orçamentodas escolas. “Hoje, o Estado não dá in-centivo para a educação. Se duas outrês pessoas se dispusessem a abriruma escola de ensino médio para jo-vens e adultos, elas teriam toda a cargatributária que qualquer empresa tem,que pode chegar a 40%. Isso éperverso”.

No âmbito estadual, o professorTeixeira disse que o governo poderiacriar um programa nos moldes do

ProUni paraalocar nas es-colas particu-lares os estu-dantes quenão encon-tram vagas narede pública.“Por que nãoaproveitar este momento provocadopela inadimplência e pela queda do nú-mero de alunos na faixa etária doensino médio e criar incentivos fiscaispara alocar esses jovens em escolasprivadas?”, questiona Teixeira.

Edgar a parlamentares: “ensino privado é importante na construção de uma sociedade plural”