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PEDAGÓGICA PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA 1 GOVERNO DO MUNICÍPIO PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED ESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO LAGARTO – SE Lagarto/Se 2014 ______________________________________________________________________

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PEDAGÓGICA

PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA

1

GOVERNO DO MUNICÍPIOPREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO

LAGARTO – SE

Lagarto/Se2014

______________________________________________________________________Praça São Francisca de Assis S/N, Bairro Matinha – Telefone: (79) 3631-5671

SITE: escolapaulorodrigues.webnode.com.br E-mail: [email protected]

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“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”(Paulo Freire)

2

Lagarto/Se2014

______________________________________________________________________Praça São Francisca de Assis S/N, Bairro Matinha – Telefone: (79) 3631-5671

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GOVERNO DO MUNICÍPIO PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO

LAGARTO – SE

José Wilame de FragaPrefeito

Islene Santos PrataSecretária Municipal de Educação

Joalbe Bernardo dos SantosDiretor

Roseli Mendonça BorgesPedagoga

Fábia Santos LibórioCoordenadora Pedagógica

Vanessa Chaves de Oliveira SantosCoordenadora Pedagógica

Andréa Santana Meneses FontesCoordenadora do Mais Educação

Maria de Fátima dos Santos PereiraSecretária

Ednalva Gonzaga de Lima SantosAuxiliar de Secretaria

Maria Pureza Dias Nascimento Assistente de Aluno

Claudicea Monteiro dos SantosAssistente Administrativa

Docentes

Lagarto/SE2014

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GOVERNO DO MUNICÍPIOPREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO

LAGARTO – SE

Proposta Pedagógica

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................061.ORIGEM.....................................................................................................................09

2.FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA...............................112.1 Fundamentos legais..............................................................................................112.2 Fundamentos Norteadores da Prática Educativa..................................................16

3. DIAGNÓSTICO ESCOLAR.......................................................................................23A – Análise situacional................................................................................................23B – Resultado do ano anterior....................................................................................24C – Indicadores e metas.............................................................................................31

D – Programas que financiam a escola......................................................................32

4. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.............................................................324.1 Nossa Missão.......................................................................................................324.2 Objetivo Geral da Escola......................................................................................324.3 Objetivos Específicos da Escola...........................................................................334.4 Visão Estratégicas da Escola...............................................................................344.4.1 Nossa Visão de Futuro......................................................................................35

4.2 Nossos Objetivos Estratégicos.............................................................................35

5. PRINCIPAIS PROJETOS..........................................................................................35 5.1 Projeto Bola pra Frente..........................................................................................35 5.2 Projeto “eu sou esperto, escolho viver sem drogas...............................................36 5.3 projetos de leitura ..................................................................................................43 5.3.1 contadores de história.........................................................................................43 5.3.2 varal de leituras...................................................................................................45 5.3.3 o livro em cena....................................................................................................46 5.4 Projeto Banda de Percussão..................................................................................47 5.5 Projeto Junino Paulo Rodrigues.............................................................................47 5.6 Projeto de Inserção Social dos Professores...........................................................48 5.7 Projeto de Parcerias e Sustentabilidade................................................................49

6. LEVANTAMENTO DE CONCEPÇÕES.....................................................................50

7. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS.............................................................................51

8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO.................................................................................................................55

8.1 O Trabalho Pedagógico.........................................................................................568.2 Sistemática de Ensino...........................................................................................57

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9. ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS...................................................................................................................59

10. VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR......................................................60

11. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE..............................................................................................................65

12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA......................................................66

ANEXOS

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GOVERNO DO MUNICÍPIOPREFEITURA MUNICIPAL DE LAGARTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMEDESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO

LAGARTO – SE

INTRODUÇÃO

A presente Proposta Pedagógica da Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento está baseada nas legislações vigentes, servindo de documento

orientador para que esta unidade de ensino do município de Lagarto/SE possa

nortear seu trabalho pedagógico.

O objetivo deste documento é clarificar os princípios pedagógicos

subjacentes ao Ensino Fundamental de nove anos, fundamentado nas Leis

Federais Nº 11.114/2005 e Nº 11.274/2006 e atendendo o disposto na

Resolução CMEL Nº 13 de 03 de Dezembro de 2009.

A referida Resolução, no art. 1º, considera a proposta pedagógica “como

um instrumento da gestão que expressa o projeto educativo da escola, define o

rumo, a intenção e os processos que a unidade de ensino utilizará para cumprir

as metas e objetivos estabelecidos, e por se constituir, na sua essência, um

processo educativo, estará em permanente avaliação e reelaboração”.

Ressaltamos os objetivos gerais e específicos da unidade de ensino

permanentes ao sistema municipal tendo como premissa subsidiar o ensino.

Os pais que optarem matricular seus filhos nesta unidade de ensino

acreditam nos valores que norteiam a educação oferecida por ela e almejam

que seus filhos absorvam a cultura e desenvolvam competências e habilidades

que proporcionem o seu pleno crescimento intelectual e social.

O discente da Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento de

Lagarto/SE deve se destacar pela postura cidadã, capaz de refletir sobre os

acontecimentos sociais e contribuir para o crescimento do município.

Mais do que facilitar o acesso ao conhecimento, esta instituição preza

pelo desenvolvimento absoluto de cidadãos como seres autônomos, reflexivos,

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éticos, críticos, solidários nos campos afetivos, cognitivos, psicomotor,

sociopolítico e filosófico e atuante na construção coletiva do trabalho.

A construção do conhecimento em um sentido mais amplo só se fará

através de propostas de ensino significativas, para que os discentes possam

estabelecer um elo não arbitrário e substanciado entre conteúdos

sistematizados e os conhecimentos previamente construídos, num processo de

articulação dos significados, para que os conteúdos possam ser trabalhados de

forma que possibilitem o desenvolvimento de competências e habilidades.

Por se tratar de um documento que expressa à identidade da escola, mais

do que uma obrigação, a Proposta Pedagógica passou a ser uma necessidade

e para a sua elaboração é preciso por parte da instituição o desejo e a vontade

de ampliar a participação da comunidade educativa, no sentido da construção

do mapeamento de suas ações futuras para então, iniciar a sensibilização dos

envolvidos, contextualizando as ações e definindo os valores e conhecimentos

que serão externados aos alunos para que todos entendam quais as intenções

e metas a serem alcançadas.

Com o objetivo de atender as novas necessidades e as demandas que

se apresentam a Proposta Pedagógica nunca está pronta e acabada, o que

torna essencial a sua contínua avaliação e reelaboração num processo de

diálogo contínuo. Para definir o que caracteriza a Proposta Político

Pedagógica, nos pautamos nas palavras de Vasconcelos (2004, p.169):

É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a

sistematização, nunca definitiva, de um processo de

planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na

caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que

se quer realizar.

A Proposta Pedagógica, aqui apresentada, tem a intenção de traduzir o

exercício permanente de reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua

realidade e necessidades e, a partir destas, apontar ações e estratégias

conjuntas, que favoreçam uma prática educativa humanizada e comprometida

com os reais princípios de cidadania e bem comum.

Há consciência, por parte de todos que compõem a Escola Municipal

Paulo Rodrigues do Nascimento, de que esse documento representa apenas

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uma semente e se encontra aberto a qualquer tipo de sugestão e

encaminhamentos. Sabemos que nenhuma Proposta Político Pedagógica pode

ser dada como pronta e acabada sob pena de cristalizar e deixar de

acompanhar os movimentos da história.

Portanto, nossa reflexão continua baseada na prática pedagógica

cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para

uma prática comprometida com uma escola pública de qualidade.

“É função da escola fazer com que o tamanho dela pareça menor quando se alargam os horizontes do aluno em relação ao conhecimento”. (Fernando José de Almeida)

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1. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, instituição da rede

pública de ensino, da cidade de Lagarto, desenvolve seu trabalho

coletivamente, voltado para o interesse dos vários segmentos presentes no

estabelecimento de ensino, cumprindo de forma democrática, suas funções

pedagógicas e sociais.

Segundo o Sr. José Erivaldo do Nascimento, o bairro surgiu com a doação

de um terreno para fazer uma rua a qual recebeu o nome de “Corte”, hoje Rua

Tancredo Neves. O doador do terreno, Sr. José Erinaldo do Nascimento,

conhecido por Zé de Paulo, também ofertou um espaço a pedido do

Monsenhor Mário Rino Siviere, para ser construída uma igreja que tem como

padroeiro São Francisco de Assis. A pedido do ex-prefeito José Raimundo

Ribeiro (Cabo Zé), foi solicitado ao Sr. José Erivaldo do Nascimento, que na

época era vereador e Presidente da Câmara, um terreno para construir uma

escola, sendo a solicitação prontamente atendida. O ex-prefeito propôs que o

nome da Escola seria o do pai do Sr. Erivaldo do Nascimento, em

agradecimento e homenageando também o Sr. Paulo Rodrigues do

Nascimento pela pessoa humana, e de caráter e personalidade ímpar.

Construída no decorrer do ano de 1994 e inaugurada em março de 1995, na

gestão do Prefeito José Raimundo Ribeiro (Cabo Zé), e como Secretária de

Educação Maria da Piedade Hora, a Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento localizada na Praça São Francisco de Assis, S/N, Bairro Matinha,

Lagarto/SE, tinha como Coordenadora responsável pela escola, Luzinete da

Costa Nascimento no período de 1995 e 1996. Em 1995, ano de inauguração,

havia da Pré-escola a 3ª série do ensino fundamental com um número de 267

alunos.

A escola foi construída com as seguintes dependências: seis salas de aula,

uma cozinha, uma despensa, um banheiro feminino, um banheiro masculino,

uma secretaria, um almoxarifado, uma sala dos professores, dois banheiros no

setor administrativo, uma sala especial, sendo que a escola não era murada.

Em 2006 funcionava da 1ª série a 6ª série com um número de 321 alunos.

De 1997 a 2008 a escola foi dirigida por Gleide Selma Fontes Silva. De 2009 a

2011 esteve à frente da direção o Professor Hélio dos Anjos Santana e em

2012 a escola foi dirigida pela Professora Gicelda de Carvalho Santana.

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Atualmente (2013 até então) a escola é dirigida pelo Professor Joalbe Bernardo

dos Santos (Diretor), auxiliado pelos seguintes profissionais: Professora Fábia

dos Santos Libório (Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental Menor),

Professora Vanessa Chaves de Oliveira Santos (Coordenadora Pedagógica do

Ensino Fundamental Maior), Professora Roseli Mendonça Borges (Pedagoga),

Professora Andréa de Santana Menezes Fontes (Coordenadora do Programa

Mais Educação), Maria de Fátima dos Santos Pereira (Secretária), Ednalva

Gonzaga de Lima Santos (Auxiliar de Secretaria), Claudicea Monteiro dos

Santos (Assistente Administrativa) e Maria Pureza Dias Nascimento (Assistente

de Alunos).

Conta ainda com 15 professores (tendo 100% dos docentes nível superior e

destes mais de 80% atuam nas suas respectivas áreas). São 06 pessoas que

executam serviços gerais e 04 vigilantes e 01 Auxiliar Educativo totalizando o

corpo social da escola com 35 colaboradores.

Até o presente momento do corrente ano, trabalhamos com os seguintes

projetos: Bola pra Frente, Intervenção para diminuir a reprovação, Não é Difícil

Resgatar Valores, Eu Sou Esperto, Escolho Viver Sem Drogas, Dia do Desafio,

Atleta na Escola, Alfabetização e Leitura: Elucidando a Concepção de Mundo,

São João na Escola. Todos os projetos são idealizados e realizados com a

participação de todo corpo social da escola, através de diagnóstico, visita, foto,

filmagens, relatórios documentados todos esses acontecimentos e o ápice dos

projetos tem a participação de nossos alunos em todas as séries e turmas.

A unidade escolar está situada num bairro que cresceu

significativamente no aspecto populacional nos últimos anos, porém apresenta-

se ainda, muito carente em opções de lazer, esporte e cultura. A escola é,

portanto, o grande referencial em relação a esses aspectos para as famílias

que residem na comunidade.

A maioria dos alunos tem acesso apenas a televisão e rádio como meios

de informação e nos últimos anos os alunos tem procurado, esporadicamente,

Lan House para obter entretenimento. A leitura se restringe apenas ao

ambiente escolar.

A escola caracteriza-se por uma prática de gestão participativa, por meio

dos colegiados como Conselho Escolar e Conselho de Classe que buscam

envolver a comunidade na tomada de decisões, o que já ocorre na elaboração

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do calendário escolar, com as reuniões por turma, de pais, na administração

dos recursos financeiros e pedagógicos.

Nesse ano de 2014 a escola está inserindo, dentro do contexto da escola, a

Educação de Jovens e Adultos (EJA) para atender a uma gama da comunidade

que encontrava-se marginalizada do sistema educacional. Tal modalidade de

ensino entra em funcionamento com as seguintes séries: 1º ano, 6º ano e 7º

ano.

2. FUNDAMENTOS NORTEADORES

2.1 - Fundamentos Legais.

Na estruturação da presente proposta se faz necessário ter como base a

Constituição Federal Brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDB 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, os

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, deliberações do conselho

Nacional de Educação e Conselho Municipal de Educação de Lagarto – CMEL.

Nesse sentido, o art.205 da Constituição Federal – CF (1988) destaca que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da

família, será promovida e incentivada com a colaboração

da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da

pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Em consonância com a CF a lei 9394/96 – LDB (art. 4 e 5) enfatiza que:

Do Direito e do Dever de Educar

Art. 4 [...] O dever do Estado com educação escolar

pública será efetivado mediante a garantia de:

[...]

Art. 5 [...] O acesso ao ensino fundamental é direito

público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de

cidadãos, associação comunitária, organização sindical,

entidade de classe ou outra legalmente constituída, e,

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ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para

exigi-lo [...].

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA nos artigos 53, 54 e 58

destaca:

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação,

visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,

preparo para o exercício da cidadania e qualificação para

o trabalho, assegurando-se-lhes:

[...]

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao

adolescente:

I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive

para os que a ele não tiveram acesso em idade própria;

[...]

III – atendimento educacional especializado aos

portadores de deficiência, preferencialmente na rede

regular de ensino;

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de

zero a seis anos de idade;

[...]

Art. 58. No processo educacional respeita-se-ão os

valores culturais, artísticos e históricos próprios do

contexto social da criança e do adolescente, garantindo-

se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de

cultura (Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990).

Com relação à Organização da Educação Nacional a LDB em seu art. 11

destaca que:

Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e

instituições oficiais dos seus sistemas de ensino,

integrando-se às políticas e planos educacionais da

União e dos Estados;

[...]

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IV – autorizar, credenciar e supervisionar os

estabelecimentos do seu sistema de ensino;

V – oferecer a educação infantil em creches e pré-

escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental [...]

Com a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos.

Além disso, as Leis Federais Nº11.114/2005 e a Nº 11.274/2006 alteram a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para instituir a obrigatoriedade

da matricula no ensino fundamental aos seis anos de idade e a ampliação

deste nível de ensino para nove anos de duração.

A Lei Nº 11.114/2005 altera o dispositivo do artigo 6º da LDB que passa a

vigorar “É dever dos pais e responsáveis efetuar a matricula dos menores, a

partir dos 6 anos de idade, no Ensino Fundamental”

A Lei Nº 11.274/2006 manteve a obrigatoriedade da matricula no Ensino

Fundamental aos 6 anos de idade e tornou-se obrigatória a duração de nove

anos para este nível de ensino.

Então, o art. 32 da Lei Federal Nº 9.394, de20 de dezembro de 1996, passa

a vigorar com a seguinte redação: “ o ensino fundamental obrigatório, com

duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis)

anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: [...]” e

o art.87 passa a vigorar com a seguinte redação: “[...] § 2º O poder público

deverá recensear os educadores no ensino fundamental, com especial atenção

para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16

(dezesseis) anos de idade [...] I – matricular todos os educandos a partir dos 6

anos de idade no ensino fundamental”.

A Resolução CNE/CEB Nº 03/2005 estabelece a organização da Educação

Básica:

A organização do Ensino Fundamental de 9 anos adotará a seguinte nomenclatura

Etapa de ensino Faixa Etária Prevista Duração

Ensino Fundamental Até 14 anos de idade 9 anos

Anos iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos

Anos finais De 11 a 14 anos de idade 4 anos

A Resolução Nº 06 de 20 de outubro de 2010 define Diretrizes Operacionais

para a Matricula no Ensino Fundamental:

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Art. 1º Os entes federados, as escolas e as famílias

devem garantir o atendimento do direito público subjetivo

das crianças com 6 (seis) anos de idade, matriculando-se

em escolas de Ensino Fundamental, nos termos da Lei nº

11.274/2006.

Art.3º Para o ingresso no primeiro ano do Ensino

Fundamental, a criança deverá ter idade de 6 (seis) anos

completos até o dia 31 de marços do ano em que ocorrer

a matricula (g.n.)

Art. 4º As crianças que completarem 6 (seis) anos de

idade após a data definida no artigo 3º deverão ser

matriculadas na Pré-Escola.

Art. 5º Os sistemas de ensino definirão providências

complementares para o Ensino Fundamental de 8(oito)

anos e/ou de 9 (nove) anos, conforme definido nos

Pareceres CEB/CNE nº 5/2007 e nº 7/2007, e na Lei nº

11.274/2006, devendo, a partir do ano de 2011,

matricular as crianças, para o ingresso no primeiro ano,

somente no Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

§ 1º As escolas de Ensino Fundamental e seus

respectivos sistemas de ensino que matricularam

crianças, para ingressarem no primeiro ano, e que

completaram 6 (seis) anos de idade após o dia 31 de

março, devem, em caráter excepcional, dar

prosseguimento ao percurso educacional dessas

crianças, adotando medidas especiais de

acompanhamento e avaliação do seu desenvolvimento

global.

§ 2º Os sistemas de ensino poderão, em caráter

excepcional, no ano de 2011, dar prosseguimento para o

Ensino Fundamental de 9 (nove) anos às crianças de 5

(cinco) anos de idade, independentemente do mês do

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seu aniversário de 6 (seis) anos, que no seu percurso

educacional estiveram matriculadas e frequentaram, até o

final de 2010, por 2 (dois) anos ou mais a Pré-Escola.

(g.n)

§ 3º Esta excepcionalidade deverá ser regulamentada

pelos Conselhos de Educação dos Estados, dos

Municípios e do Distrito Federal, garantindo medidas

especiais de acompanhamento e avaliação do

desenvolvimento global da criança para decisão sobre a

pertinência do acesso ao início do 1º ano do Ensino

Fundamental (Resolução CNE/CEB, nº 06 de 20 de

outubro de 2010).

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento oferta a modalidade de

ensino Educação Especial em consonância com as diretrizes do MEC, através

do documento norteador Educação Especial – Nota técnica:

SEESP/GAB/Nº11/2010, na perspectiva da Educação Inclusiva no ano de 2010

e demais leis vigentes.

Compreende-se a Educação Especial como modalidade de ensino

transversal a todas as etapas e outras modalidade como parte integrante da

educação regular. Dessa forma, a escola deve assegurar a matrícula de todos

os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação, cabendo à escola organizar-se para esse

atendimento, garantindo as condições para uma educação de qualidade para

todos, devendo considerar suas necessidades educacionais especificas

conforme estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

Educação Básica parecer CNE/CEB Nº 7/2010.

Sobre a oferta do atendimento educacional especializado – AEE previsto

pelo Decreto Nº 6.571/2008, esta escola coaduna com as orientações

emanadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação

Básica Parecer CNE/CEB Nº 7/2010, bem como no documento norteador da

política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e na Nota

Técnica SEESP/GAB/Nº 9/2010.

Em função do contingente de alunos com Deficiência Intelectual e Autismo

matriculados na Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, adotar-se-á

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o que está disposto na PORTARIA Nº 006/2013 – SEMED, que apresenta

orientações para avaliações de alunos com deficiência intelectual e autismo.

Na tentativa de uma organização dos três anos iniciais do ensino

fundamental buscando uma avaliação e não interrupção dos três anos iniciais,

bloco pedagógico, a Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento far-se-á

o cumprimento do que propõe a PORTARIA 07/2013 – SEMED – Organização

dos três anos iniciais do ensino fundamental.

A modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) passa a ser ofertada a

partir do ano de 2014 na Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento

com as seguintes séries/ano: 1º ano, 6º ano e 7º ano. O Parecer da CEB

11/2000, aprovado em 10/05/2000, regulamenta as diretrizes curriculares para

Educação de Jovens e Adultos no que condiz com o Pacto Internacional sobre

os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Assembleia Geral da ONU.

2.2 - Fundamentos Norteadores da Prática Educativa

Os princípios norteadores desta proposta em conformidade com a

legislação vigente, as quais descrevem que a educação possibilita o

desenvolvimento harmonioso do indivíduo em todas as dimensões, visam o

desenvolvimento de pessoas e da sociedade, garantindo o exercício pleno da

cidadania, através da construção do conhecimento e da aprendizagem

significativa. Para tanto, as práticas pedagógicas, devem assegurar uma

educação de qualidade, promovendo o respeito às diferenças.

A prática educativa perpassa os princípios de desenvolvimento do ser

humano, como direito inalienável fundamentada nos valores políticos, éticos,

epistemológicos, pedagógicos e estéticos.

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento visa à formação do

cidadão crítico e ativo, acreditando no fortalecimento da autoestima, como

defesa no processo de decisão, em relação às diferentes influências do meio

social.

Os níveis e modalidades de ensino desta unidade escolar destina-se à

formação do sujeito, visando o desenvolvimento de suas potencialidades, como

elemento de autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo do

exercício consciente da cidadania, tendo como finalidade desenvolver

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processos educacionais que favoreçam o crescimento pessoal, social e cultural

do aluno.

A educação desta escola no Sistema Municipal de Ensino de Lagarto/SE

procura inovar constantemente e capacitar seus alunos e os profissionais da

educação para a mudança de postura, buscando formar seres críticos e

conscientes dos seus papéis na construção de um mundo mais humano e

solidário.

Assim, em consonância com o Plano Nacional de Educação Lei Nº

10.172/2001 em relação aos objetivos e prioridades o município busca

valorização dos profissionais da educação. Particular atenção deverá ser dada

à formação inicial e continuada, em especial aos professores. Faz parte dessa

valorização a garantia das condições adequadas de trabalho, entre elas o

tempo para estudo e preparação das aulas, salário digno, com piso salarial e

carreira de magistério.

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento posiciona-se como um

Órgão Educacional voltado para a oferta da melhoria dos serviços essenciais a

comunidade, oportunizando o desenvolvimento econômico, cultural e

educacional da mesma, assumindo os princípios estabelecidos no art. 3º da Lei

Nº 9394/96:

I - igualdade de condições para acesso e permanência da

escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura o pensamento a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apresso a tolerância;

[...]

VII – valorização do profissional da educação escolar;

[...]

IX – garantia do padrão de qualidade;

X – a valorização da experiência extraescolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais.

Assim, os princípios filosóficos, éticos-políticos, epistemológicos e didático-

pedagógico parte da relação entre o processo e Procedimento, constituídos

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como elementos substanciais para a oferta do ensino em todos os níveis e para

a eficácia do processo educativo almejado a saber.

A EDUCAÇÃO

A educação desenvolvida na escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento deve ser considerada como processo para o desenvolvimento

humano e integral, como instrumento gerador das transformações sociais. É

base para a aquisição da autonomia, fonte de visão prospectiva, fator de

progresso econômico, político e social. É o elemento de integração e conquista

do sentimento e da consciência de cidadania.

Nesta concepção de educação, a finalidade é introduzir os alunos na vida

comunitária e participativa de maneira que estes sejam capazes de analisar,

compreender e intervir na realidade, visando o bem-estar do homem, no plano

pessoal e coletivo. Para tanto, este processo deve desenvolver a criatividade, o

espírito crítico, a capacidade para análise e síntese, o autoconhecimento, a

socialização, a autonomia e a responsabilidade.

Desta forma, é possível a formação de um homem com aptidões e atitudes

para colocar-se a serviço do bem comum, possuir espírito solidário, sentir o

gosto pelo saber, dispor-se a conhecer a si mesmo, a desenvolver a

capacidade afetiva, possuir visão inovadora a partir do despertar da

sensibilidade artística, cultural, político e comunitário.

O EDUCANDO

O educando é um ser biológico, sociológico e cultural, que possui

necessidades materiais, relacionais e transcendentais.

Dentro deste sentido amplo e complexo, o aluno deve ser atendido em toda

sua dimensão e deve dispor dos recursos que satisfaçam as suas

necessidades, para que analise, compreenda e intervenha na realidade, de

maneira prática e vivencial.

18

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O EDUCADOR

Os educadores desta escola são mediadores entre o aluno e o

conhecimento, sendo um profissional formador, reflexivo, consciente da

importância do seu papel, comprometido com o processo educativo, integrado

ao mundo de hoje, responsável socialmente pela formação do cidadão e

principalmente, um eterno aprendiz, aquele que busca “inovar e inovar-se”.

A ESCOLA

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento é uma unidade de

ensino que possibilita o crescimento humano nas relações interpessoais, bem

como propicia a aquisição do conhecimento elaborado, tendo como referência

a realidade do aluno.

A escola contemporânea é um lugar do convívio e legitimação de diversos

saberes e fazeres considerando a socialização do conhecimento formal

historicamente construído. Assim, a escola é um espaço de ampliação da

experiência humana, que traz novos conhecimentos, metodologias e as áreas

de conhecimentos contemporâneos. Sua função é promover crescimento e

desenvolvimento humano, criando possibilidades para que os sujeitos

socializem experiências, realizem aprendizagens e construam sua identidade

numa perspectiva de pleno exercício da cidadania.

No contexto de entendimento de que se aprende compreendendo,

aproveitando o emocional, intelectual e espiritual, esta escola, oportuniza a

vivência relacional com aceitação das diferenças, desenvolvendo o espírito de

solidariedade e a ajuda da aprendizagem mútua, para proporcionar aos alunos

o princípio do aprender-educando.

PRINCÍPIO ÉTICO-POLÍTICO

Somos uma escola reconhecida pela excelência nos serviços oferecidos

a comunidade escolar, pautada na transparência, na gestão dos processos,

trabalhando com respeito aos direitos individuais do cidadão de formas éticas,

visando à formação integral do educando.

19

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Nesse sentido, temos princípios Éticos da Excelência, da

Transparência, da Autonomia, da Responsabilidade, do Respeito ao Bem-

Comum e da Identidade, que são trabalhados de forma a assumir os princípios

da igualdade, por isso requer o desenvolvimento da mutualidade de interesses

e deveres com total responsabilidade.

O Ensino Fundamental da Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento, adota uma educação voltada para a constituição de identidades

responsáveis e solidárias, compromisso com a inserção em seu tempo e em

seu espaço, pressupondo o aprender a ser, objetivo máximo da ação que

educa e não se limita apenas a transmitir conhecimentos prontos.

Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício

da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática.

Política de Igualdade, que consagra o estado de direito e a democracia,

alicerçada no aprender a conviver, na construção de uma sociedade solidária

que busca ações cooperativas e não individualistas. Em suma: é o fim do

preconceito, prevalecendo os direitos e deveres de cidadania e o exercício da

criticidade.

Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade, da

Qualidade e da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais

constituindo-se no aprender a fazer, reconhecer a importância da identidade

pessoal do aluno e de sua família. Resgatar a parte sensível do professor, dos

outros profissionais e dos referidos alunos, com vista à criatividade e ao

espírito inventivo que está sempre presente no aprender a conhecer e aprender

a fazer.

De acordo com estes princípios, a Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento propicia aos sujeitos e suas famílias um ambiente físico e humano

por meio de estruturas e funcionamento adequados, experiências e situações

planejadas intencionalmente, prevendo momentos de atividades que envolvam

aspectos como: amor, aceitação, segurança, estimulação, apoio e confiança.

O Ensino Fundamental baseia-se em princípios, citados abaixo, como

norteadores de suas ações pedagógicas, porém dentro da especificidade do

que lhe é peculiar como:

Levar o educando a consciência de si mesmo, de sua própria vida, dos

outros, do mundo;

Propiciar a liberdade de movimento, autodisciplina e autodeterminação;

20

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Levar o educando a ser educador de si mesmo, tendo a possibilidade de

escolher o seu trabalho, de se mover por conta própria, de se tornar

responsável pelo seu conhecimento;

Guiar o educando no caminho para a independência e liberdade, numa

atividade auto dirigida;

Deixar a criança escolher o seu trabalho e executá-lo em seu ritmo

próprio, silenciosamente.

Em consonância com o Sistema Nacional de Ensino, a Escola Municipal

Paulo Rodrigues do Nascimento trabalha de acordo com a seriedade do teor da

legislação de ensino em vigor, primando pelos seus princípios, quais sejam:

A individualidade e da construção coletiva, pelo qual a escola de

conscientizar-se de que a educação é a construção existencial de indivíduos e

da coletividade, onde cada cidadão tem o direito de ser o que é, e, ao mesmo

tempo, a completa realização do grupo;

A cidadania e do respeito à ordem democrática, pelo qual o sistema

contribui para a participação do educando na vida em sociedade, por meio de

ações pedagógicas que o levem à compreensão, à criticidade, à ética, à

responsabilidade, à solidariedade e ao respeito ao bem comum;

A democratização do saber, pelo qual se possibilitará ao aluno a

apropriação e a transformação dos conhecimentos historicamente acumulados,

como condição necessária à construção de uma escola sintonizada com o seu

tempo e comprometida com uma sociedade em mudança, mais justa, fraterna e

solidária;

O dinamismo e melhorias progressivas, pelo qual o sistema de ensino

tenderá a tornar-se laboratório de experiências pedagógicas em um movimento

permanente de interação com a realidade, visando aperfeiçoar-se

qualitativamente;

A fraternidade humana e solidariedade nacional e internacional;

A historicidade entre o passado e o presente, pelo qual se renovará

constantemente o sistema de ensino e se preservarão os valores mais

significativos das tradições, nacionais, regionais e locais;

A coparticipação, pela qual a família, escola e comunidade envolver-se-

ão efetivamente na discussão e na definição das prioridades, estratégias e

ações do processo educativo enquanto instrumento essencial para a defesa da

dignidade humana e da cidadania;

21

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A transcedentalidade, pelo qual a escola contribuirá para a discussão

dos fins transcendentais da passagem do homem na terra, firmando um

sistema de valores éticos livres de quaisquer sectarismos e preconceitos,

considerando a essencialidade da natureza humana;

A valorização dos profissionais da educação, pelo qual o sistema

municipal de ensino oferece condições para o crescimento profissional e

realização pessoal, uma vez que, está valorização é garantida na qualidade da

educação.

PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS

O ensino é ministrado também, com base em princípios epistemológicos:

“Aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a

ser” (o conhecimento como uma condição coletiva, dentro e fora da escola);

A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

O pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

O respeito a liberdade e apreço a tolerância;

A garantia de padrão de qualidade;

A valorização de experiências extraescolares;

A vinculação entre a educação, trabalho e as práticas sociais.

PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

Com referência aos princípios pedagógicos, é importante identificar as

relações que existem entre os conteúdos do ensino e das situações de

aprendizagem com os muitos contextos de vida social e pessoal, de modo a

estabelecer uma relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento,

desenvolvendo, assim, a capacidade de relacionar o aprendido com o

observado.

O Projeto educacional da Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento é fundamentado na ideias de que é importante desenvolver as

competências cognitivas dos alunos, oferecendo um currículo que preserve a

herança cultural, os valores cívicos e a integração das informações adquiridas.

22

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Deve-se observar a identidade de cada um, e levar em conta que cada aluno é

um ser único.

Tudo isto precisa ser trabalhado dentro das salas de aula, respeitando a

autonomia e levando em consideração as características da realidade da

escola e das metodologias que a mesma desenvolve.

3. DIAGNÓSTICO ESCOLAR

A – Análise situacional

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento possui, em 2014,

303 alunos, os quais estão distribuídos nos turnos matutino e vespertino,

ofertando o Ensino Fundamental e EJA no turno noturno. O município implantou,

gradativamente, a partir do ano letivo de 2006 o ensino Fundamental de nove

anos de duração em 17 escolas, sendo que, no ano letivo de 2010 esta unidade

de ensino passou a ofertar vagas para o primeiro ano. Já a Educação de Jovens

e adultos está sendo implantada gradativamente nesse ano de 2014.

a) - matricula inicial da escola, em 2014, está distribuída da seguinte forma:

Ensino Fundamental Menor: 148

Ensino Fundamental Maior: 97

Educação de Jovens e Adultos: 58

Correção de Fluxo:0

Total: 303 alunos

TOTAL

Fundamental Maior Fundamental Menor Educação de Jovens e Adultos

97 148 58

b) – Resultados do Ano Anterior

Aprovados Reprovados Educandos

Admitidos

Educandos

Transferidos

Abandono

23

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190 71 13 43 02

c) - matricula inicial da escola, em 2013, está distribuída da seguinte forma:

Ensino Fundamental Menor: 178

Ensino Fundamental Maior: 115

Correção de Fluxo: 19

Total: 293 alunos

TOTAL

Fundamental Maior Fundamental Menor

115 178

B – Resultados do Ano Anterior

Aprovados Reprovados Educandos

admitidos

Educandos

Transferidos

Abandono

185 87 08 30 01

ÍNDICE DE MOVIMENTO E RENDIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTO.

2013APROVADOS REPROVADOS EDUCANDOS

ADMITIDOSEDUCANDOSTRANSFERIDOS

ABANDONO

190 71 13 43 02

2012APROVADOS REPROVADOS EDUCANDOS

ADMITIDOSEDUCANDOSTRANSFERIDOS

ABANDONO

185 87 08 30 01

24

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DISTRIBUIÇÃO DE MATRICULA POR ANO/SÉRIE 2012 E 2013

2012

matricula final 2012 - total 296 alunos0

10

20

30

40

50

60

1º ano2º ano3º ano4º ano5º ano6º ano7º ano7ª série9º ano

2013

matricula final 2013 -total 302 alunos0

10

20

30

40

50

60

1º ano2º ano3º ano4º ano5º ano6º ano7º ano8º ano8ª sériefluxo de correção

2014

25

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Matricula antes do censo 2014 - Total: 303 alunos

13

19

3335

48

40

2218 17

15

28

15

1º ano2º ano3º ano4º ano5º ano6º ano7º ano8º ano9º anoEJA - 1ªEJA - 5ªEJA - 6ª

% DE REPROVAÇÃO DO 2º AO 5º ANO – ESCOLA 2013

2º Ano3º Ano

4º Ano5º Ano

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Taxa de Reprovação

Reprovados

Matriculados

30

37

43 43

Taxa de ReprovaçãoReprovadosMatriculados

% DE REPROVAÇÃO DO 2º AO 5º ANO – ESCOLA 2012

26

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2º Ano3º Ano

4º Ano5º Ano

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Taxa de Reprovação

Reprovados

Matriculados

35 35

43

33

Taxa de ReprovaçãoReprovadosMatriculados

% TAXA DE REPROVAÇÃO DO 6º ANO À 8ªSÉRIE/ANO – ESCOLA 2013

6º Ano7º Ano

7ª Série8ª Série

0.00%

500.00%

1000.00%

1500.00%

2000.00%

2500.00%

3000.00%

3500.00%

4000.00%

Taxa Reprovação

Reprovados

Matriculados

Taxa ReprovaçãoReprovadosMatriculados

% TAXA DE REPROVAÇÃO DO 6º ANO À 8ªSÉRIE/ANO – ESCOLA 2012

27

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6º Ano7º Ano

7ª Série8ª Série

0.00%

500.00%

1000.00%

1500.00%

2000.00%

2500.00%

3000.00%

3500.00%

4000.00%

4500.00%

5000.00%

Taxa Reprovação

Reprovados

Matriculados

Taxa ReprovaçãoReprovadosMatriculados

% DE APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO/ ABANDONO DE 5º ANO A 8ª SÉRIE/ANO 2013

5º Ano 6º Ano 7º Ano 7ª Série 8ª Série

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

Taxa de AbandonoTaxa de Reprovação

Taxa de Aprovação

Taxa de AbandonoTaxa de ReprovaçãoTaxa de Aprovação

28

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% DE APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO/ ABANDONO DE 5º ANO A 8ª SÉRIE/ANO 2012

5º Ano 6º Ano 7º Ano 7ª Série 8ª Série

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

Taxa de AbandonoTaxa de Reprovação

Taxa de Aprovação

Taxa de AbandonoTaxa de ReprovaçãoTaxa de Aprovação

% TAXA DE ABANDONO 2013

Categoria 10

0.002

0.004

0.006

0.008

0.01

0.012

0.014

0.016

0.018

0.02

1º Ano2º Ano3º Ano4º Ano5º Ano6º Ano7º Ano7ª Série8ª Série

29

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% TAXA DE ABANDONO 2012

Categoria 10

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

0.3

1º Ano2º Ano3º Ano4º Ano5º Ano6º Ano7º Ano7ª Série8ª Série

TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA ESCOLA 2013

72%

27%

1%

Aprovação Reprovação Abandono

30

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TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DA ESCOLA 2012

97%

3%

Aprovação Reprovação

C- INDICADORES E METAS

Indicadores Meta por turma Meta 2013

Realizados 2013

Meta 2014

Realizados2014

% % %

Dias letivos/horas aula.200 dias/800h

1º ao 5º ano 100 100 100

Frequência de professor

1º ao 5º ano 100 100 100

6º ao 9º ano 100 95 100

Frequência de aluno

1º ao 5º ano 99 93 99

6º ao 9º ano 95 93 99

Reprovação por falta

1º ao 5º ano 20 0 0

6º ao 9º ano 20 0 0

Índice de 1º ao 5º ano 83 75,58 85

31

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aprovação

6º ao 9º ano 80 74,79 85

Correção de Fluxo 1º ao 5º ano

Distorção 20 20 20

20 20 20

Atendimento 20 20 20

Alfabetização 1ª série

Alfabetizados 80 80 85

Promoção/aprovados 80 100 85

D – Programas que financiam a escola

PDDE: Acessível; Mais Educação; Escola Sustentável; PDDE Qualidade (Atleta na Escola)

4. MISSÃO E OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR

4.1 - Nossa Missão

Preservar o nome da escola como referência na comunidade, assegurando

aos nossos alunos um ensino de qualidade e participativo, garantindo o acesso

e a permanência dos alunos, formando cidadãos críticos e participantes

capazes de agir na transformação da sociedade.

4.2 - Objetivo Geral da Escola

I - Integrar a escola, família e a comunidade escolar com vista em uma

educação plena que busque o desempenho mais eficaz do processo educativo,

adequando o currículo às necessidades de aprendizagem do discente, bom

como considerar valores culturais, estimulando a sua participação consciente,

32

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criativa e cooperativa, preparando-o para o pleno exercício da cidadania,

através da mediação e produção de conhecimentos sistematizados

historicamente pela humanidade, a partir da renovação da prática pedagógica.

4.3 - Objetivos Específicos da Escola

I – Desenvolver a consciência individual e coletiva dos educandos, para que

percebam o seu papel enquanto cidadão que têm direitos e deveres para

consigo mesmo e para com os grupos em que estão inseridos;

II – Propiciar o acesso e a permanência de crianças e adolescentes à

escolarização;

III – Promover a integração entre a escola e a comunidade;

IV – Oportunizar a participação em atividades culturais e esportivas

realizadas na escola;

V – Estimular a reflexão sobre os meios efetivos de preservação do meio

ambiente;

VI -Promover ações que enfatizem o desenvolvimento da criança e do

adolescente nos aspectos cognitivos, afetivo e social;

VI – Oferecer um espaço pedagógico onde todos tenham oportunidade de

participar da totalidade das atividades planejadas;

VII – Fortalecer a viabilização de ações integradas e concretas entre a

escola, as famílias e a comunidade;

VIII – Enfatizar os valores culturais da comunidade, da cidade de Lagarto, do

Estado de Sergipe e do Brasil;

IX – Fornecer subsídios teórico-práticos para o estudo, reflexão e discussão

acerca do processo ensino-aprendizagem, visando a instrumentalização do

professor no uso de uma nova metodologia de ensino, buscando a melhoria da

prática diária;

X –Dinamizar o processo de avaliação do ensino através de diversidades

dos instrumentos de avaliação;

XI – Acompanhar de forma sistemática, através da Coordenação

Pedagógica, o desenvolvimento das ações educativas dos docentes;

XII – Permitir ao discente desenvolver atitudes e incorporar valores

familiares e sociais que lhe garantam um futuro de cidadão consciente de seus

valores e direitos, qualquer que seja o campo profissional de sua preferência;

33

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XIII – Propiciar ao educando a busca e a pesquisa continuada de

informações importantes;

XIV – Desenvolver nos alunos da escola a visão crítica dos fenômenos

políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, ensinando-

os, pois, a aprender para atuar na vida;

XVI – Preparar o aluno para ser um sujeito reflexivo capaz de compreender

os fenômenos e não, meramente, memorizá-los;

XVII – Capacitar o aluno à assimilação de pré-requisitos essenciais a

continuação dos estudos acadêmicos e não conhecimentos desnecessários

que se encerram em si mesmos;

XVIII – Estimular os alunos para uma rotina saudável de exercícios físicos,

buscando o seu desenvolvimento físico e incentivando a prática esportiva;

XIX – Sistematizar o acompanhamento do trabalho pedagógico;

XX – Realizar a integração e expansão do uso de tecnologia de informação

e comunicação na Educação Pública.

4.4 - VISÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento por estar inserida em

uma comunidade carente da cidade de Lagarto/SE, elege como seus valores:

COMPROMISSO - Honrarmos com o compromisso de socialização

de conhecimentos com um ensino de qualidade;

A PARTICIPAÇÃO – proporcionamos entre nossos profissionais o

trabalho em equipe, onde cada pessoa dentro da escola contribui e

partilha suas tarefas de conhecimento, para enriquecimento do

processo ensino-aprendizagem;

A CRIATIVIDADE - valorizamos e incentivamos a criatividade e a

inovação na realização das atividades dos profissionais e doas

alunos.

4.4.1 - Nossa Visão de Futuro

34

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Ser uma escola que prima pela qualidade e pela criatividade no ensino que

ministramos, pelo trabalho participativo, eficaz e responsável desenvolvido pela

nossa equipe, respeitando os nossos alunos, pais e comunidade escolar,

contribuindo para uma sociedade onde se efetive o princípio da igualdade.

4.4.2 - Nossos Objetivos estratégicos

Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;

Melhorar o resultado da escola.

5 – PRINCIPAIS PROJETOS

5.1 - PROJETO BOLA PRA FRENTE Apresentação:

Preocupados com a ociosidade dos alunos que não participavam do

Programa Mais Educação, Educação Integral, e percebendo a vulnerabilidade

dos alunos às drogas. Pois o bairro em que a Escola está inserida possui um

alto índice de usuários de drogas. O projeto Bola pra Frente busca fomentar a

educação dos alunos carentes através da prática esportiva supervisionada e

racional. O Treinador espera servir de exemplo para que não só os esportistas,

mas todos aqueles que se sintam hábeis, possam dar a sua parcela de

contribuição para a melhoria das condições de vida dos nossos jovens.

Objetivos

Promover a integração entre membros da comunidade, com participação

direta ou indireta dos mesmos (pais, educadores, alunos, parentes e amigos);

tira-los da ociosidade; Estimular o bom desempenho escolar dos participantes;

Descobrir novos talentos; Proporcionar uma opção de lazer aos alunos

carentes.

Público Alvo

Alunos, crianças e adolescentes carentes, residentes no bairro em que a

escola está inserida. O aluno deve estar regularmente matriculado dentro faixa

etária 10 a 17 anos.

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Funcionamento

Bola pra Frente será desenvolvido no contraturno, preferencialmente,

aproveitando espaços físicos internos e externos à escola, como centros e

campos comunitários. Tais espaços serão conseguidos através de parcerias

com o governo estadual e/ou municipal.

5.2 – PROJETO “EU SOU ESPERTO, ESCOLHO VIVER SEM DROGAS”

APRESENTAÇÃO:

Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas, vem aumentando no Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de maconha, cocaína e crack.

É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS.

Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade, e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço escolar tem proporcionado em nossa sociedade.

Assim, o “Projeto Escolha viver sem drogas” oferece subsídios teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas (bebidas alcoólicas, fumo, crack etc.) em nossa comunidade.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa cidade e região.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”;

- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;

- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola;

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- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem uma vida saudável, seja em casa, seja na Escola, e por onde eles forem;

- Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora da Escola;

- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;

- Despertar nas crianças, pré-adolescentes e adolescentes o reconhecimento de valores positivos associados à família, à vida espiritual, aos estudos escolares, ao trabalho profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;

JUSTIFICATIVA

Não se pode mais pensar a Educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a Escola precisa se comprometer com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida dos tempos modernos. Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e melhorias.

A Escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de forma integrada entre as disciplinas.

Os professores e todos os demais funcionários devem se envolver, trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para dentro da Escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais, à saúde e à vida causados pelo consumo, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo e entorpecentes.

PARCEIROS

O “Projeto Escolha Viver sem Drogas” será executado pela Secretaria Municipal de Educação, por meio da Unidade de ensino, e contará com a parceria de diversas instituições.

- Câmara Municipal de Vereadores;- Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS);- Secretaria Municipal de Saúde;- Departamento de Trânsito e Transporte Urbanístico (DTTU);- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA);- Conselho Tutelar;

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- Secretaria Estadual de Saúde;- Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN);- Polícia Militar;- Corpo de Bombeiros;- Ministério Público Estadual - Procuradoria da Criança e do Adolescente;- Universidades Federais, Estaduais e Locais;- Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;

Sabemos que o encaminhamento dos temas de interesse social só será efetivo com a aliança entre as ações do Poder Público e a sabedoria e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade.

METODOLOGIA

O “Projeto Escolha Viver sem Drogas” será desenvolvido por uma equipe de educadores da Unidade de Ensino, tendo duração de 3 meses.

O Projeto será desenvolvido em 08 (oito) etapas previstas e estão detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir. Destacamos que cada uma das oito etapas propostas estará ocorrendo de acordo com o “Cronograma do Projeto” que se encontra ao final desse trabalho.

A PRIMEIRA ETAPA a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do Projeto para ser encaminhado a cada um dos parceiros.

NA SEGUNDA ETAPA do “Projeto Escolha Viver sem drogas” a equipe organizadora fará contato com todos os possíveis parceiros, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.

A TERCEIRA E QUARTA ETAPAS ocorrerão simultaneamente, pois tem objetivos semelhantes que é a sensibilização do público envolvido. A diferença entre essas duas etapas se diz apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois o primeiro (gestores, professores e funcionários) estão presentes na Escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem à Escola, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do tempo previsto para execução do projeto. Dessa forma, serão elaborados convites apresentado o Projeto para cada um dos funcionários da Escola e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas informações sobre o Projeto que será executado na Escola.

A QUINTA ETAPA será executada pelos funcionários convidados das entidades parceiras, que executarão diversas palestras na Escola, todas com a temática “educação antidrogas” e “vida saudável”. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno da Escola participe também das palestras. Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais e técnicos que apresentarão:

As ações do Conselho Tutelar no apoio às famílias que passam com problemas por causa de alcoolismo e drogas;

A atuação dos profissionais de Saúde no tratamento de pessoas viciadas;Os trabalhos das Igrejas e instituições filantrópicas na recuperação dos

dependentes e auxílio às famílias;

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As propostas dos Vereadores na criação de leis no combate às drogas;As ações do Departamento de Trânsito e da Polícia Militar no combate à

violência e prevenção de embriaguez ao volante;

OBSERVAÇÃO: essas palestras serão direcionadas para púbicos distintos e em momentos diferentes. Para alunos e para comunidade.

Nesta etapa sugerimos que os educadores realizem as seguintes atividades:

A - LINGUA PORTUGUESA

- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;- Elaboração de redações e poesias com essa temática,- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebida, crimes e violência doméstica.

B – MATEMÁTICA

- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool. Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos. (FORA DA ESCOLA)

C – INGLÊS

- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. Além disso, a turma pode assistir a vídeos com essa temática, como por exemplo: (1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder; (2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas; (3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki; e (4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D – CIÊNCIAS

- Poluição do ar;- Componentes do cigarro;- Processo de destilação e fermentação de bebidas;- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.);

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- Produção de remédios;- Males do consumo excessivo de remédios;- Males do consumo de drogas;- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

1ª SUGESTÃO DE ATIVIDADE: o professor pode fazer experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola, como por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.2ª SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo: (1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família; (2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro; (3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso; (5) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera; e (6) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja. Visitar uma instituição de tratamento e recuperação de usuários. (FORA DA ESCOLA)

E – HISTÓRIA

- História da produção de medicamentos;- Males das drogas na história da humanidade;- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando: (1) populações indígenas; (2) migrantes e êxodo rural no Brasil; e (3) crianças e moradores de rua. Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

F – GEOGRAFIA

- Origem das drogas no mundo e no Brasil;- Tráfico Internacional de drogas;- Patentes de medicamentos e biopirataria;- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”. Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, e cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja

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etc.

G - EDUCAÇÃO FÍSICA

- Doping nos esportes nacionais e internacionais;- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos. (FORA DA ESCOLA)

H - ENSINO RELIGIOSO

- a visão da bebida e do fumo nas religiões;- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: dividir a sala em grupos e pedir que os alunos pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Autoajuda, como por exemplo: (1) Alcoólicos Anônimos - AA www.alcoolicosanonimos.org.br (2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br (3) Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br (5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br (6) Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br (8) Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com

I - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: convidar um “Bombeiro Militar” para um evento com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças e adolescentes, como: (1) remédios; (2) produtos de limpeza, principalmente à base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório, como corretivos (os “branquinhos”); (4) produtos de beleza (esmalte e acetona, principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).

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A SEXTA ETAPA ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem relacionadas. Quando os palestrantes convidados vierem à Escola para trazer informações e ideias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução de outras ações e atividades previstas no Projeto.

A SÉTIMA ETAPA ocorrerá à culminância das atividades complementares propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são: (1) preparação de uma peça de teatro com temática “educação antidrogas”; (2) organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos; (3) concurso de poesias, redações e músicas com a temática “vida saudável sem drogas”, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos; (4) concurso para eleição da “miss da vida saudável” e o “galã da consciência limpa”; e (5) criar um “Acordo de Convivência na Escola”, conforme modelo em Anexo.

OBSERVAÇÃO: Vale destacar que caso seja identificado durante as ações desenvolvidas algum estudante com problemas pessoais ou familiares por causa do uso de entorpecentes, os responsáveis pelo Projeto farão contato com os técnicos da entidade parceiras (Secretaria Municipal de Ação Social, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Assistência Social etc.) para acompanhar a criança e sua família, buscando soluções e intermediando meios para oferecer ajuda através da orientação e encaminhamentos.

A OITAVA ETAPA será a avaliação do Projeto, que está bem detalhada em um tópico exclusivo que se encontra adiante.

RECURSOS UTILIZADOS

RECURSOS HUMANOS

- Equipe pedagógica da Escola;- Equipe administrativa da Escola;- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;- Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social;- Profissionais das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde;- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;- Representantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;- Representantes do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;- Pesquisadores e professores das Universidades Federal, Estadual e Municipal.

RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc.;- Spray de cores diversas;- Aparelho de Data Show e computador portátil;- Equipamento de som, com caixas e microfone;- Aparelho de DVD e televisor tela plana;-confecção de camisas para a equipe organizadora, colaboradores e demais participantes;-Transporte coletivo para realização de visitas.

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5.3 – PROJETOS DE LEITURA

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento tem como

responsabilidade a efetivação de projetos de leitura que levem em

consideração a formação de leitores dentro de uma categorização específica

(pré-leitores, leitores iniciantes, leitores em processo, leitores críticos e

fluentes), tendo como meta a criação de hábitos e atos de leituras aos alunos e

professores.

5.3.1 - CONTADORES DE HISTÓRIAS

Introdução

As escolas brasileiras não tem sido capaz de ensinar a ler. A leitura é à

base de construção de outros conhecimentos. Se os alunos brasileiros não

sabem ler, não se pode esperar um bom desempenho na vida escolar. Os

resultados das pesquisas que envolvem a prática da leitura e da escrita

comprovam essa situação por meio dos últimos resultados do INAF 2011-2012

(indicador de alfabetismo funcional) realizada pelo Instituto Paulo Montenegro.

O INAF apresenta os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira

entre 15 e 64 anos de idade.

O problema é de base, ou seja, começa nas séries iniciais do ensino fundamental conforme aponta o INAF, 2011-2012:

Tabela IINíveis de alfabetismo da população de 15 a 64 anos por escolaridade

(em%)Níveis

Ensino Fundamental I

Ensino Fundamental II

Ensino Médio

Ensino Superior

Analfabeto 21 01 0 0

Rudimentar 44 25 8 4

Básico 32 59 57 34

Pleno 3 15 35 62

Analfabetos funcionais (analfabeto e rudimentar)

65 26 8 4

Alfabetizados 35 74 92 96

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funcionais (básico e pleno)

Os dados nos chamam a atenção pelo fato de 44% dos brasileiros que

estudaram até as séries iniciais do ensino fundamental I atingiram o grau

rudimentar de alfabetismo.

Objetivo geral Transformar a sala de aula em um verdadeiro laboratório de Língua

Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força das palavras que tecem

um texto.

Objetivos específicos: Recuperar a leitura em voz alta;

Explorar a oralidade;

Desenvolver a capacidade de ouvir;

Educar a sensibilidade

Divulgação de textos da literatura oral.

Justificativa: O baixo nível de letramento e o distanciamento do mundo das

linguagens verbais orais e escritas.

Considerações finaisA especialista da Unicamp Ingedore Villaça Koch, em entrevista à

revista Língua, diz que o brasileiro sempre teve dificuldade em ler e entender,

porque não foi escolarizado ou, quando foi, não foi treinado para isso na

escola. Há muito a fazer.

A expressão linguística escrita deve ser vivenciada em sala de aula

como ferramenta significativa de interação com o outro. Tais práticas devem

propiciar essa percepção de leitura interacional.

5.3.2 –VARAL DE LEITURAS

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Introdução

Um dos objetivos das legislações educacionais do nosso país é garantir

ao povo brasileiro o pleno domínio da leitura e da escrita, conforme inciso I do

artigo 32 da LDB. Qual a concepção de leitura que as escolas brasileiras têm?

O Brasil lê mal? A escola explora a leitura através da decodificação da língua

portuguesa, ou por meio de uma ação que garante ao indivíduo a possibilidade

de desfrutar da plena cidadania? Para o exercício da cidadania se faz

necessário saber ler questionando. Mas como criar uma concepção de leitura

crítica num país em que as pesquisas sobre leitura apresentam os piores

resultados?

Objetivo geral Transformar a sala de aula em um verdadeiro laboratório de Língua

Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força das palavras que tecem

um texto.

Objetivos específicosEvidenciar a importância do leitor na recepção do texto. Observando a

idade cronológica, intelectual e grau de nível de conhecimento/domínio do

mecanismo da leitura;

Relacionar o mundo cultural dos alunos com a leitura selecionada;

Despertar uma prática livre, voluntária e dinâmica;

Fazer uso do dicionário.

JustificativaA indisposição a prática da leitura incita o desenvolvimento de ações que

possam formar leitores no decorre de sua vida estudantil.

Considerações finais

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A sala de aula, desde cedo, dever funcionar como um verdadeiro

laboratório de Língua Portuguesa. Onde o aluno possa experimentar a força

das palavras que tecem um texto e proporcione a prática de leitura interacional.

5.3.3 - O LIVRO EM CENA

Introdução

A formação do leitor a partir do horizonte cultural dos elementos

envolvidos nessa ação - professor, aluno e texto - serve de prática significativa

para esse encontro surtir o efeito esperado pelos documentos oficiais que

tratam do ensino de língua portuguesa no brasil.

Objetivo geralAproximar os alunos da linguagem escrita por meio de práticas

contextualizadas que gerem uma concepção interacional de leitura.

Objetivos específicos Ler contos da literatura brasileira;

Ampliar o vocabulário de palavras e ideias;

Construir a concepção de leitura interacional;

Compreender a literatura como arte de exprimir linguisticamente a vida;

Relacionar a literatura à vida social.

JustificativaA concepção sistêmica de leitura afasta o aluno da prática interacional e

o atrofia na simples decodificação de textos existentes no cotidiano.

Considerações finaisProjetar o universo cultural do aluno na obra lida propiciará um encontro

imensurável, ou seja, redução a universos culturais os quais ele está inserido.

E assim ocorre a interação dentro do processo dialético da leitura. “O processo

de comunicação assim se realiza não através de um código, mas sim através

da dialética movida e regulada pelo que se mostra e se cala”. (ISER)

5.4 - Projeto Banda de Percussão

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Apresentação A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento objetiva educar uma

criança, adolescente ou jovem para a sensibilidade, para a emoção, para o

sonho e criação, preparando-os para enfrentar os desafios da vida com uma

postura mais humanizadora, mais construtiva e mais criativa, condições essas,

essenciais para a prosperidade das novas gerações. 

Este é um projeto que inclui as diversas facetas da expressão artística

musical: criação, improvisação, análise e performance, Todas devem e podem

ser estimuladas ou desenvolvidas, sobremaneira, à crianças, jovens e adultos.

O projeto contempla: educação musical, vivência, pesquisa e construção mais

refinada de sons, movimento e ritmo, culminando com a formação de uma

Banda Marcial.

Objetivo Geral:Trabalhar com todos os instrumentos de percussão em atividades

diversas; formar uma banda marcial, para o tradicional desfile cívico do 7 de

setembro, através da Educação musical e artística dos alunos da Escola

Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, de forma a facultar-lhes

aprendizado, vivência, pesquisa e construção mais refinada de sons,

movimento e ritmo.

Considerações finais Promovendo a desinibição pessoal, o processo artístico permite maior

entrosamento de crianças e adolescentes, que se confraternizam, cooperando

e crescendo mutuamente. Contribui também valorizando os recursos

individuais no campo da sensibilidade. Sabendo que a criança em seu

processo de crescer revela bagagem multifacetada e talentos aflorados, ou

ainda adormecidos, à espera de situação onde o despertar ocorra com

naturalidade, de forma a promover este amadurecer.

5.5– PROJETO JUNINO PAULO RODRIGUES

Projeto Junino Paulo Rodrigues

Apresentação

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O projeto junino pretende valorizar nossas raízes por meio de atividades socioculturais como quadrilhas, carroceatas e danças country. Tendo como data fixa o mês de junho. Objetivo Geral

Desenvolver ações efetivas de cidadania, reconhecendo possibilidades de intervenção na sociedade tendo como meio as festividades que ocorrem no Brasil durante o mês de junho.Considerações finais

O resgate dos valores culturais é uma proposta indelével desta Unidade de ensino. A equipe gestora deverá organiza antecipadamente quais serão as estratégias para efetivação do projeto. Cabendo também fazer uso de recursos do PDDE.

5.6 - PROJETO DE INSERÇÃO SOCIAL DOS PROFESSORES

Projeto de inserção social dos professores

Apresentação:Diante da realidade conflituosa das indisciplinas diversas no universo escolar

da unidade de ensino, a equipe escolar fixará datas para efetivação do projeto.

Objetivo geral: Promover a integração entre a Escola e a comunidade.

Objetivos específicos: Manter contato com a realidade cultural do Bairro;

Configurar a identidade escolar;

Integrar famílias e professores;

Aproximar e escola e comunidade;

Desenvolvimento: Elencaram os alunos mais vulneráveis aos problemas pedagógicos,

conflituosos e familiares. Posteriormente desenvolveram visitas e aplicaram

questionário conforme anexo.

Conclusão: Desde 2005, o Programa de Interação Família Escola da Secretaria de

Educação de Taboão da Serra incentiva os 600 professores da rede municipal

a visitar os estudantes. A ele é creditada boa parte do crescimento do

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Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos últimos dois

anos (aumento de 8,9% da nota da 4ª série e de 14,3% da 8ª). Um cruzamento

de dados feito pelo governo local indica que quem recebe o professor em casa tem desempenho em média 20% melhor do que aqueles cujos pais não estão inscritos no programa.

A nossa ideia não se propõe a fazer Assistência social, mas é uma

oportunidade para conhecer a realidade cultural, familiar e social do aluno.

Tudo isso a fim de aprimorar as nossas ideias e planejamentos didáticos.

5.7 – PROJETO DE PARCERIAS E SUSTENTABILIDADE

Apresentação:A Escola terá como compromisso anual o desenvolvimento de atividades

de preservação do patrimônio humano, material, ambiental e cultural da

comunidade escolar. As ações relacionadas ao meio ambiente serão

desenvolvidas com a Com-Vidas da escola. A conservação do meio ambiente e

do patrimônio escolar terão parceiros para tal efetivação. O conselho Escolar

deverá buscar e firmar parcerias dessa natureza.

Objetivo geral: Encontrar parceiros que possam ajudar a superação de problemas de

conservação do meio ambiente e do patrimônio escolar.

Considerações finais:Esse projeto de busca de parcerias e sustentabilidade viabilizará

reflexões acerca das possibilidades de se firmar vínculos concretos e formais

com personagens significativos da sociedade intelectual e propagadores

culturais que possuem potencialidades para transformar realidades locais. A

parceria representa uma troca de saberes para ambos os atores. Esse

momento oportuniza a escola se transforma em um laboratório de pesquisas, e

a Escola usufrui de projetos de aplicação cientifica nas áreas deficitárias

contempladas pelo projeto.

6. LEVANTAMENTO DE CONCEPÇÕES

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De Mundo: O mundo é um espaço propício as interações entre o ser humano e

o meio social classificadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Assim,

em função da rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e pela

globalização, ou seja, a mundialização passa a ser indispensável realizar ações

que proporcionem igualmente ao sujeito o alcance dos objetivos materiais,

políticos, culturais e espirituais possibilitando a superação das injustiças

sociais, diferenças, distinções e divisões na busca de formar cidadão. A

superação só será possível se a instituição escolar for um espaço que colabore

para a eficácia e a mudança social.

De Sociedade: É a expressão das relações sociais produzidas ao longo da

história, refletindo as contradições estabelecidas pelas relações de poder. É

através dessas contradições que são criados os conflitos que por sua vez

desencadeiam o processo de mudança permanente da realidade na busca por

condições mais justas e igualitárias. A sociedade que almejamos é entendida

como um grupo que se constitui no universo das relações sociais baseadas no

respeito à diversidade e aos princípios focados na dignidade humana, na

justiça e valorização da vida.

De Homem: O homem é um ser sócio-histórico, portanto social, capaz de

produzir suprir suas necessidades, produto e produtor das relações sociais

estabelecidas em um dado momento histórico. O indivíduo social é competitivo

e individualista, consequência das relações impostas pelo modelo de

sociedade capitalista. Porém, a luta precisa ser por um sujeito social, ligado

para o seu bem próprio, mas, antes de tudo, para o bem-estar do grupo do qual

faz parte. O homem, que realiza a modificação de si mesmo pela assimilação

dos conhecimentos, muda também a sociedade através do movimento dialético

“do social para o individual e do individual para o social”. Dessa forma, torna-se

sujeito da história.

De Educação: O processo educativo precisa estar voltado para um tipo de

ensino e aprendizagem que extrapole a mera reprodução de saberes

sistematizados, que valoriza a memorização sem significado e vá para um

processo de reprodução e de apropriação de conhecimento e transformá-lo,

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possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua

cidadania, refletindo sobre as questões sociais e procurando alternativas de

superação da realidade.

De Currículo: O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo

elementos como grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É

importante resgatar os saberes que os discentes trazem de seu dia a dia.

Estruturado o objeto do conhecimento, este não pode ser trabalhado de forma

superficial e desvinculado da realidade. Está enraizada, em nossa ação

pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o conhecimento

como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a

interação unilateral entre o professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto

do conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a

interação/mediação entre educador/a educando/a como uma via de “mão

dupla” em que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.

De Planejamento: Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste

documento, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e

“Professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em

mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar

as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a

produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. além

disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de

ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-

aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdo.

Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula

será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do

conhecimento que se tem do próprio estudante.

7. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo

individual e um processo social que acontece através das inter-relações, a

Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, busca referências em

algumas tendências existentes no sistema pedagógico.

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Objetivando suscitar no educando a consciência de si e do mundo, a

escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos de Paulo

Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a

ela para transformá-la. Educador e Educando aprendem juntos numa relação

dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num

processo de constante aperfeiçoamento.

Para Paulo Freire "o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma

grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a

interação homem - mundo, sujeito - objeto é imprescindível para que o ser

humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis". É refletindo sobre seu

ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito.

Quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre sua própria situação

concreta, mais se torna progressivo e gradualmente consciente, comprometido

a intervir na realidade para mudá-la (MIZUKAMI: 86, 1986).

Em muitas atividades a Escola propõe, ao educando, o desenvolvimento

da consciência de si mesmo, do ambiente social em que está inserido e do

senso crítico, possibilitando que se torne um agente de transformação social.

Outra tendência pedagógica da Escola é o construtivismo, que se refere

ao processo pelo qual o indivíduo desenvolve sua própria inteligência

adaptativa e seu próprio conhecimento.

Para Piaget a noção de desenvolvimento do ser humano se dá por fases

que se relacionam e se sucedem, até que se atinjam estágios da inteligência

caracterizados por maior mobilidade e estabilidade.

A Escola proporciona situações de exploração, por parte do aluno, de

diferentes suportes portadores da escrita, tais como, revistas, jornais,

dicionários, livros de histórias, poesias, bilhetes, receitas, propagandas, etc.

Desenvolver nos alunos a capacidade de produzir ou de criar, e não

apenas de repetir, é uma forte tendência da escola. Por fim, sabendo que a

aprendizagem é um processo social e não só individual a escola busca nos

estudos de Vygotsky embasamento teórico para sua prática pedagógica.

Para Vygotsky a interação com o meio e com o outro acontece nas

relações cotidianas e histórico-sociais onde o homem é um ser essencialmente

social e histórico que, na relação com o outro, intermediado pela linguagem,

adquiri desenvolvimento enquanto sujeito. Um caminho em que o homem, à

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medida que constrói sua singularidade, atua sobre as condições objetivas da

sociedade, transformando-as.

A escola entende que o aluno aprende com maior facilidade se for

ajudada por um colega que adquiriu antes dela a compreensão de determinado

conhecimento.

Enfim a tendência pedagógica da Escola Municipal Paulo Rodrigues do

Nascimento é a constante busca de um ensino de qualidade, que estimule e

desafie o aluno, partindo de sua inteligência, que se confronte com o que a

humanidade produziu, que propicie o espírito crítico, e crie situações para que

os alunos aprendam igualmente, cada um de acordo com seu talento e com

seu potencial.

PAPEL DO PROFESSOR

No contexto escolar está o professor, aquele que possibilita o acesso ao

conhecimento, tendo ele um papel de mediador do conhecimento. Nesse

sentido, a própria palavra professor quer dizer “aquele que professa, ou seja,

aquele que possui uma missão: a de formar pessoas”.

Saviani escreve no seu texto Escola e Democracia (1983) “o professor

deve antever com clareza a diferença entre o ponto de partida e ponto de

chegada do processo educativo” [...] “Sem o que não seria possível organizar e

implementar os procedimentos necessários para se transformar e possibilidade

em realidade”.

A intencionalidade educativa precisa ter um caráter de planejamento

prévio, em que se aplique o acompanhamento e avaliação. Pode-se dizer então

que o sucesso do processo de interação possibilita a “mediação” da eficiência

da instituição, já que foi criada com o objetivo de formalizar os processos

educativos.

Resumindo, em sala de aula, o educador tem um papel fundamental, pois

ele planeja, viabiliza, propõe, coordena e avalia o processo de realização das

atividades desenvolvidas.

Então, os projetos serão organizados pelos professores de cada ano/série.

Eles são efeitos do processo de interação dos docentes sobre a análise dos

objetivos e conceitos e das informações sobre os interesses e necessidades do

seu grupo.

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No decorrer do processo ensino/aprendizagem o educador necessita estar

voltado para desenvolver atividades que, na medida do possível, seus

discentes reflitam, repensem e refaçam o que for necessário. O docente

precisa argumentar e desafiar seus educandos para que estes levantem dados,

hipóteses e procurem encontrar formas para realizar o que foi proposto, ou

seja, sejam capazes de resolver situações problemas.

É importante perceber o momento de construção social do conhecimento,

para o qual os que fazem parte da comunidade escolar contribuam. O

professor necessita ser capaz de administrar as contribuições individuais,

gerenciando numa perspectiva coletiva, elevando o conhecimento a níveis mais

elaborados, é um dos papéis mais importantes dos professores da escola.

PAPEL DO ALUNO

O ser humano é um sujeito social, situado no tempo e no espaço,

elaborador da sua história e agente transformador. Seu desenvolvimento está

articulado ao processo de apropriação de conhecimento disponível em sua

cultura. Baseado neste e em outros princípios o papel dos discentes não

poderia deixar de ser interativo envolvido e corresponsável por todo o trabalho

desenvolvido na escola, em que de posse dos conhecimentos realizam ações

benéficas a sociedade.

PAPEL DA ESCOLA

A escola contemporânea é um lugar de convívio e legitimação de diversos

saberes e fazeres considerando a socialização do conhecimento formal

historicamente construído. Assim, a escola é um espaço de ampliação da

experiência humana, que traz novos conhecimentos, metodologias e as áreas

de conhecimento contemporâneas. Sua função é promover crescimento e

desenvolvimento humano, criando possibilidades para que os sujeitos

socializem experiências, realizem aprendizagens e construam sua identidade

numa perspectivas de pleno exercício da cidadania.

A escola municipal deve desenvolver o dinamismo para que os discentes

experimentem diferentes relações e interações com o mundo de forma

contextualizadas, sem perder, sem deixar de lado o todo, as contradições e

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transformações. É por meio das interações, mediadas pelo docente, que os

conhecimentos significativos vão sendo adquiridos pelos discentes.

O espaço escolar é uma instituição valiosa, em que se percebe que cada

etapa possui seu valor por si mesmo e que deve observar às transformações

que os educandos vivem e com as que fazem relação com a vida cotidiana

sem deixar de lado o compromisso político com o saber e com as mudanças.

Então, a escola tem como razão de existência “ o discente” e como função

social a promoção de um ensino de qualidade, que passa por um conjunto de

atividades organizadas e executadas pelo professor, coordenador, pedagoga,

diretor, alunos e SEMED, convergindo para a promoção do desenvolvimento,

visando a transformação intelecto-afetiva dos alunos, para uma constante

construção e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes, levando-os à

plena construção e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes,

levando-os à plena liberdade já que esta não pode ser concedida e sim

conquistada.

8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDO.

A organização pedagógica da escola deve estar coerente com as normas

estabelecidas pela legislação vigente. Deste modo, o planejamento é elaborado

com a finalidade de atender e respeitar os interesses, necessidades,

possibilidades e expectativas dos estudantes. Então, busca-se adequar o

conteúdo programático ao desenvolvimento das estruturas mentais, da

criatividade, propondo estudo de fatos socioculturais e dos fenômenos da

natureza.

A sala de aula deve ser um verdadeiro laboratório que possibilita o

aprofundamento e a ampliação dos conceitos estudados, mediante situações e

vivências curriculares que envolvem conhecimentos, informações, habilidades

ou destrezas diferenciadas.

Os conteúdos do Ensino Fundamental dos vários componentes curriculares

são desenvolvidos mediante o conhecimento de objetivos e o desenvolvimento

de orientações metodológicas de modo a assegurar o processo ensino-

aprendizagem.

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8.1 - O TRABALHO PEDAGÓGICO

Quando se reflete sobre o papel da educação percebe-se que esta vai além

das quatro paredes de uma sala de aula. Assim, é necessário repensar a

organização pedagógica que permita:

Trabalhar valores culturais, éticos, morais e físicos;

Integrar elementos da vida social aos conhecimentos trabalhados;

Compreender o discente como um cidadão que deve ser agente

transformador da sociedade, além de crítico, responsável e

participante.

A escola necessita ser mais crítica, reflexiva e possibilitar a toda comunidade

um projeto solidificado no processo mútuo, em que a interação é a peça

principal.

O espaço escolar precisa ser um lugar de interação em que o trabalho

pedagógico possa favorecer a formação cidadã do sujeito, sendo necessário

repensar constantemente o papel pedagógico da escola, bem como suas

funções sociais, refletindo sobre a escola que temos e a escola que queremos

ter. tornando-se necessário:

Integração e participação da comunidade escolar;

Segmentos plenamente voltados à completa valorização do

educando;

Cursos de formação e qualificação dos profissionais de educação;

Criação e reorganização do espaço físico;

Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;

Número de discentes em sala de aula condizentes com a

metragem do ambiente;

Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;

Cobrança de regras de convivência em grupo;

Melhor qualificação profissional.

8.2 - SISTEMÁTICA DE ENSINO

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Os aspectos metodológicos devem estar coerentes com os princípios

filosóficos, sociológicos, psicológicos assumidos pelas escolas municipais.

Nesse contexto, é oportuno destacar que os docentes possuem um papel

fundamental, já que por meio de suas ações, enquanto mediadores do

processo ensino/aprendizagem serão capazes de levar o discente a

desenvolver sua própria autonomia.

No âmbito escolar é importante que o processo de apropriação do

conhecimento por parte do aluno esteja ligado a diversidade e qualidade das

experiências interacionais. Neste contexto, o professor, enquanto mediador do

processo ensino-aprendizagem permite que o educando experimente

diferentes linguagens através da vivência, observação, transferências,

exploração, manipulação, criatividade, identificação reconhecimento,

participação, comparação, análise/síntese, generalização, sensibilização,

reflexão e do levantamento de hipóteses, contribuindo para a construção de

seu próprio conhecimento, baseando-se em um processo dialético, onde tenha

possibilidade de perceber as diferentes realidades.

Nesse contexto, os conteúdos socioculturais serão tratados como elementos

da mediação Sujeito/Conhecimento. Assim, trabalhar com os conteúdos da

cultura elaborada significa partir da vivência cotidiana do aluno, através de uma

continuidade e de uma ruptura com a cultura do aluno, através de uma

continuidade e de uma ruptura com a cultura do senso comum, essencial na

formação e apropriação; e as interações (aluno/aluno; aluno/texto;

aluno/professor; professor/aluno) objetivando mediar o conhecimento das

capacidades cognoscitivas (objetivos/conceitos) articuladas criticamente com

objetivos sociopolíticos, embasados nos valores éticos, políticos, sociais e

filosóficos.

Assim, dentro da sua autonomia as escolas municipais elaborarão sua

proposta pedagógica que definirá sua sistemática de ensino, atentando para

uma metodologia eclética em que a variedade se sobrepõe à uniformidade das

técnicas e relevância social dos conteúdos sobre a quantificação e a

experiência sobre a mera teoria de nossa sistemática de ensino.

9. ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS.

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A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração alterou a

sua organização, passando a ter os anos iniciais – 1º ao 5º ano – com cinco (5)

anos de duração, na faixa etária de seis a dez anos de idade, e os anos finais –

6º ao 9º ano com duração de quatro (4) anos, para os pré-adolescentes de

onze a quatorze anos de idade.

Desse modo, com a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, a

escola passa a ter a seguinte nomenclatura:

Etapa de Ensino Faixa Etária Prevista

Ensino Fundamental de 9

anos

1º ano 6 anos

2º ano 7 anos

3º ano 8 anos

4º ano 9 anos

5º ano 10 anos

6º ano 11 anos

7º ano 12 anos

8º ano 13 anos

9º ano 14 anos

A organização curricular deve estar com a legislação vigente e o que

preconiza a Resolução Nº 14/2009/CMEL. Portanto, o currículo do Ensino

Fundamental abrange obrigatoriamente as seguintes áreas do conhecimento:

Língua Portuguesa, da Matemática, o conhecimento físico, natural e político

(Ciências, Geografia, História) refletindo a realidade social brasileira, e ainda

Língua Estrangeira, Arte, Educação Física e Ensino Religioso.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais devem-se constituir em instrumento

norteador dos conteúdos mínimos das áreas do conhecimento.

O ensino da Arte deverá formar e promover o desenvolvimento cultural dos

alunos de forma crítica e responsável para que sejam protagonistas de sua

história.

O ensino da Música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo,

do componente curricular Arte, conforme a Lei Federal Nº 11.769/2008.

A disciplina Educação Física deverá atender o § 3º do art. 26 da Lei Nº

9.394/1996 e o tratamento definido da Lei Federal Nº 10.793/2003.

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No Ensino Religioso deve-se considerar o disposto nos Pareceres

CNE/CEB 5/1997, 12/1997 e no art. 33 da Lei Federal Nº 9.394/96, alterado

pela Lei Federal Nº 9.475/1997.

A Educação das relações étnico-raciais e o ensino da História e Cultura

Afro-Brasileira, História da África e Indígena, conteúdos obrigatórios, deverão

ser ministrados de forma interdisciplinar em todas as disciplinas, ao longo do

ano letivo, especialmente nas áreas de Educação Artística e de Literatura e

História Brasileira, de acordo com as Leis Federais Nº 10.639/2003 e Nº

11.645/2008, a Resolução CNE/CP Nº 1/2004 e o Parecer CNE/CP Nº 3/2004.

Para a definição dos conteúdos curriculares, além daqueles exigidos pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a área de formação, deve-se contemplar

questões sociais como:

I – assegurar os conhecimentos sobre o respeito ao idoso, visando à

qualidade de vida no processo de envelhecimento, de acordo com a Lei

Federal Nº 10.741/2003;

II – dispor obrigatoriamente, conteúdos sobre os direitos das crianças e dos

adolescentes de acordo com Lei federal Nº 11.525/2007;

III – contemplar em seus níveis e modalidades de ensino a educação

ambiental, de forma prática, educativa, integrada e contínua de acordo com Lei

Federal Nº 9.795/1999.

O currículo em sua parte diversificada deverá atender às características

regionais, locais e de sua comunidade escolar, relacionando-o à realidade

sociocultural e aos interesses e expectativas dos alunos, observando as

diversidades, para que haja inclusão social.

A unidade de ensino deverá contemplar na parte diversificada do seu

currículo, projetos e atividades do interesse da comunidade escolar visando à

qualidade educacional.

Os conteúdos curriculares devem observar as seguintes diretrizes:

A difusão de valores fundamentais ao interesse social, os direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem

democrática;

A consideração das condições de escolaridade dos alunos;

A orientação para o trabalho;

Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas

não formais;

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A Base nacional Comum e a Parte Diversificada deve estar integradas em

torno do paradigma curricular do Ensino Fundamental.

A saúde, a Educação no trânsito, a Sexualidade, a Vida Familiar e

Social, o Meio Ambiente, o Trabalho, a Ciência e a Tecnologia, a

Cultura e as Linguagens;

Os componentes curriculares do Ensino Fundamental: Língua

Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Geografia, História,

Artes e Educação Física. Na parte diversificada: Inglês (a partir do 6º

ano), Redação e Cultura Sergipana.

As Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental são operacionalizadas no

planejamento, atendendo os critérios de organização e composição curricular

definidos na legislação educacional, na presente Proposta pedagógica e no

Regimento Escolar.

A organização curricular (em anexo) será desenvolvida, em no mínimo, 200

dias (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar com uma carga horária mínima

de 800 (oitocentas) horas anuais exigidas por lei.

Nesta Proposta Pedagógica está registrada os objetivos gerais dos

componentes curriculares que integram a Base nacional Comum do Currículo

do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências, História, Geografia,

Artes, ensino religioso e Educação Física) e os Objetivos Gerais da Língua

Estrangeira, Redação e Cultura Sergipana (Parte Diversificada), que

fundamentarão a elaboração do planejamento docente.

10. VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

A sistemática de avaliação desenvolvida pelas escolas municipais

necessita ver o educando como parte integrante do processo educacional.

Trata-se de uma análise relativa ao desenvolvimento dos estudantes e da

unidade de ensino como um todo, sendo resultado de um conjunto de

atividades que tem o papel de alimentar, sustentar e orientar a prática

pedagógica.

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É com base nesse aspecto e em todas essas dimensões que se faz

necessário que a avaliação aconteça de forma sistemática durante todo o

processo de ensino-aprendizagem e não somente após o fechamento de

etapas do trabalho. Considerando esta colocação o professor pode realizar a

avaliação por meio de:

Observação sistemática: acompanhamento do processo de

aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como

registro em tabelas, listas de controle, diários de classe, relatórios

individuais;

Análise das produções dos alunos: considerar a variedade de

produções realizadas pelos alunos, para que se tenha um quadro

real das aprendizagens conquistadas;

Acompanhamento diário e nas diversas atividades realizadas, já que

a avaliação ocorre constantemente e não em um dado momento.

Estas atividades podem ser pesquisas, pesquisas de campo,

dissertativas, entre outros.

Quanto mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de

expectativa da aprendizagem que se espera, mais terão condições de

desenvolver, com ajuda do educador, estratégias pessoais e recursos para

vencer dificuldades.

A avaliação na Educação Infantil far-se-á mediante o acompanhamento e

registro, em fichas individuais, do desenvolvimento de habilidades, retratando o

processo de evolução dos discentes, sem o objetivo de promoção.

Dessa forma, de acordo com o nosso Regimento escolar a avaliação

processual no Ensino Fundamental e em suas modalidades de ensino na

Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento tem como premissa a

avaliação da prática pedagógica dos docentes e do desenvolvimento da

aprendizagem do discente, estabelecendo mecanismos que assegurem:

I – avaliação interna e externa;II – avaliação da aprendizagem ao longo do processo, sendo continua de modo a permitir a apreciação do desempenho de habilidades e atitudes dos alunos;III – atividades de recuperação ao longo do processo e no Período de Atividades Complementares;

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IV- indicadores de desempenho;V – controle de frequência;VI – acompanhamento do processo educativo pela equipe técnica;VII – compromisso do Professor com a eficiência técnica na sua tarefa de ensinar;VIII – conscientização das famílias quanto as suas responsabilidades no âmbito do processo educativo;OBS: O período de Atividades Complementares tem por objetivo a retomada de aprendizagem (PORTARIA Nº 01/2011 – SEMED)

A avaliação externa será elaborada pelo MEC e SEMED, aplicada pelo

coordenador ou responsável designado pela SEMED.

A avaliação interna será realizada durante o processo ensino-

aprendizagem, de forma contínua, cumulativa e sistemática, com o objetivo de:

I – diagnosticar e registrar os progressos dos alunos e suas dificuldades;II – possibilitar que os alunos auto avaliem sua aprendizagem;III – orientar as atividades de replanejamento dos conteúdos curriculares;IV – fundamentar as decisões do Conselho de Classe.

A avaliação interna, no Ensino Fundamental, do 3º Ao 9º ano, será por

componente curricular, exceto Ensino Religioso, será composta por avaliação

bimestral (quantitativa equivale 6,0 pontos) e avaliação qualitativa (trabalhos

individuais e coletivos; portfólio; outras formas de registro equivale a 4,0

pontos).

Os três anos iniciais do Ensino Fundamental, que integram o Bloco de

Alfabetização conforme disposto em Portaria de nº 07/2013 de 21 de novembro

de 2013, serão avaliados da seguinte maneira:

Art. 3º - A avaliação dos alunos que integram o Bloco de Alfabetização deve ser considerada como um processo permanente, contínuo e sistemático, como recurso para orientação do trabalho do professor, para aferição dos progressos e dificuldades dos alunos em sua trajetória de aprendizagem e para o planejamento e replanejamento das ações educativas. [...]4º a partir do ano de 2014, os resultados avaliativos do 2º ano do Ensino Fundamental não serão expressos em notas, utilizando-se para registro a Ficha de Acompanhamento Processual, tal como no 1] ano.5º No final do terceiro ano do Bloco o aluno que obtiver média inferior a 5,0(cinco) ficará retido no 3º ano, devendo-lhe ser assegurado acompanhamento pedagógico. (PORTARIA Nº 07/2013 - SEMED)

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A avaliação nos três primeiros anos do Ensino Fundamental não é apenas

a prova bimestral (para o 3º ano do Ensino Fundamental), mas também a

utilização de outros instrumentais para a verificação da aprendizagem e

dificuldades. Portanto, as escolas municipais de Lagarto/SE fazem uso de

instrumentos como: ficha de acompanhamento mensal, o qual possibilita ao

docente, a coordenação e direção da escola verificar quais são os alunos que

não fazem os deveres de casa, os infrequentes, os que mais leem e quais são

os docentes faltosos; a ficha de leitura e escrita. Nesse sentido, com o

monitoramento mensal, através dos instrumentais, o docente tem condição de

diagnosticar os problemas da sua turma, em que se volta para os discentes

que estão em desenvolvimento e os que ainda precisam desenvolver para que

a partir do diagnóstico traçar novos planejamentos que estejam compatíveis as

necessidades de aprendizagem dos discentes.

Vale ressaltar que o registro de notas acontecerá de forma qualitativa (4,0

pontos) e quantitativa (6,0 pontos) a partir do 3º até o 9º ano. A aprovação

automática se dá apenas no 1º ano e 2º ano:

Art. 2º - O Bloco de Alfabetização será implantado em 2013 para os estudantes matriculados no três anos iniciais do Ensino Fundamental e de frequência regular, com adoção da progressão continuada do 1º para o 2 ano e deste para o 3º ano e com possibilidade de retenção somente no final do 3º ano, caso não tenha desenvolvido as habilidades dos alunos em sua trajetória de aprendizagem e para planejamento e replanejamento das ações educativas. (PORTARIA Nº 07/2013 – SEMED)

Sobre a ausência do aluno no dia da prova ou este deixar de realizar

qualquer tipo de trabalho deve-se levar em consideração:

Art. 9º - O aluno que deixar de executar qualquer trabalho, exercício ou tarefa determinadas pelo professor relacionados a avaliação qualitativa, poderá ter redução de pontos, salvo nos casos devidamente justificados. Art. 10 – O aluno que não comparecer a avalição quantitativa bimestral deverá, no prazo de vinte e quatro horas, apresentar justificativa que será avaliada pela Direção/Coordenação no prazo máximo de quarenta e oito horas, após o recebimento da prova. (PORTARIA Nº 01/2011 – SEMED)

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A avaliação de alunos com necessidades educacionais especiais nas

áreas de Deficiência Intelectual e Autismo terão avaliações prescritas em

Portaria:

Art. 3º - A avaliação curricular de alunos com Deficiência Intelectual e

Autismo é um processo contínuo e cumulativo, realizado ao longo do

ano letivo e através de diferentes abordagens metodológicas, que

deverá culminar a cada bimestre no preenchimento de uma Ficha de

Avaliação, cujo modelo encontra-se em anexo a esta Portaria.

[...]

Art. 4º - considerar-se-á aprovado o aluno que, avaliado nos termos

desta Portaria, obtiver ao final do ano letivo a média de 5,0 (cinco),

considerando-se as notas obtidas nos quatro bimestres.

Art. 5º - Quanto à frequência do aluno com Deficiência Intelectual e

Autismo, aplicar-se-ão os mesmos dispositivos legais que

regulamentam a avaliação na rede municipal de ensino. (PORTARIA Nº

006/2013 – SEMED)

As avaliações são instrumentos que permitem ao educador a organização

e/ou reorganização do planejamento para um melhor acompanhamento do

processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido a avaliação é um meio e não

um fim em si mesma, sendo, também, um meio para avaliar o trabalho

pedagógico.

Sobre os resultados bimestrais e finais a Portaria 01/2011 – SEMED

dispõe:

Art. 16º - A recuperação será oferecida da seguinte forma:I – contínua às atividades no momento em que se manifestar a deficiência de aprendizagem.II – paralela realizada no final de cada bimestre quando se verificar insuficiência do aluno na assimilação dos conteúdos curriculares, na avaliação quantitativa valor 6,0;III – no final do ano letivo, para o aluno que obtiver média anual inferior à cinco em cada componente curricular e frequência igual ou superior a 75% do total da carga horária.Art. 17º Para recuperação paralela deverá observar que:I – O aluno que não obtiver no mínimo 50% da pontuação destinada a avaliação individual dos conteúdos específicos da unidade será encaminhado as aulas de recuperação paralela, ambas realizadas em horários contrários as aulas regulares;II – A nota resultante dessa nova oportunidade de avaliação individual, se inferior a anterior, não será considerada e, se igual ou superior a anterior, será adicionada aos procedimentos aos outros procedimentos de avaliação para a obtenção da nota do bimestre, ficando anulada a nota anteriormente obtida;

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III – A oportunidade de nova avaliação individual para recuperação da nota bimestral também será garantida ao aluno que, mesmo aprovado nos conteúdos específicos, não obtenha a nota cinco no total dos pontos, sendo-lhes facultada a frequência às aulas de reforço e recuperação paralela.Art. 18º Para recuperação final deverá observar que:I – A recuperação final será oferecida, concluídos os duzentos dias letivos para os alunos cuja média anual seja inferior a cinco, até três componentes curriculares;Parágrafo único. A escola deverá ministrar 5% da carga horária de cada componente curricular na recuperação final.II – O aluno poderá submeter-se à recuperação final até três componentes curriculares, desde que tenha frequência igual ou superior a 75%.

A frequência às aulas e a todas as atividades escolares serão efetuadas

diariamente, sendo vedada a atribuição de nota zero ao aluno que apresente

qualquer índice de frequência e aproveitamento.

11. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE.

A articulação entre escola, família e comunidade se faz a partir da

sensibilização e mobilização dos diferentes sujeitos que constituem a

comunidade escolar embasado em critérios, espaços e limites de participação

de cada um (professores, pessoal técnico-pedagógico e técnico-administrativo,

alunos, pais e parceiros), observadas as disposições contidas na Constituição

Federal/88, na LDB – Lei de Diretrizes e Bases.

Para articulação entre a escola, família e a comunidade torna-se

indispensável a utilização de mecanismos que possibilitem participação,

compromisso e partilhamento de decisões através de:

- Conselho Escolar – instituído através da Lei Municipal Nº 156/2004,

como órgão democrático e coletivo na escola, tem natureza deliberativa,

consultiva e fiscalizadora, sendo composto por representações de diretores,

professores, pais de alunos e servidores da escola.

- Conselho de Classe – formado por supervisores, orientadores,

professores e alunos que discutem acerca da aprendizagem, o desempenho

dos alunos, avaliando os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da escola

e dos professores. Dessa forma, busca-se a partir das reflexões, a

reformulação das práticas escolares.

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- Plantão Pedagógico – momento destinado ao diálogo, esclarecimento

e troca de informações entre professores e pais ou responsáveis, sobre o

desempenho dos alunos no processo ensino aprendizagem.

Reuniões de Pais/Mães e Mestres – é compartilhar interesses e

missões, tendo como foco a atuação da escola e da comunidade na qual

encontra-se inserida, visando o sucesso do aluno.

12. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Governo Municipal de Lagarto – SE

Prefeito: José Willame Fraga

Secretária Municipal de Educação: Islene Santos Prata

Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento

Direção: Joalbe Bernardo dos Santos

Sistema Próprio de Ensino: Lei Nº 17/2004

Lei Nº 21/2009: Dispõe sobre a organização básica da Secretaria Municipal de

Educação

Situação: Ativa

Principal Atividade: Educação Básica: Ensino Fundamental: educação Especial.

Telefone: (79) 3631-5671

Endereço Postal: Praça São Francisco de Assis s/n, Lagarto –SE CEP 49400-000

A Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento, no ano letivo de 2013,

possui 302 alunos, e 15 professores em sala de aula e 06 monitores do Mais

educação, com o apoio administrativo/pedagógico de 01 Diretor, 01 Pedagoga,

02 Coordenadoras Pedagógicas,01 Coordenadora do Mais Educação, 01

Secretária, 01 Auxiliar de Secretaria e 12 funcionários da equipe de apoio. No

total de 41 funcionários, sendo que destes 35 são diretamente ligados à escola

e 06 monitores que são prestadores de serviços.

A escola em sua proposta pedagógica apresenta a sua organização

administrativa, de acordo com as Leis Municipais Nº 156/2004 e a Nº 395/2011,

destacando a estrutura física, as modalidades de ensino que ofertam e os

recursos humanos e financeiros.

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ANEXOS67

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Anexo – questionário de aplicação

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Escola Municipal Paulo Rodrigues do Nascimento

Projeto de Inserção social dos professores

Aplicadores do questionário: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Lagarto/SEMarço de 2014

Tabela 1: Identificação Aluno visitado Série/ano Idad

eEndereço

01020304050

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6

Tabela 2: Estrutura familiarEstrutura familiar: por favor, indicar númerosPaisIrmãosIrmãsAvósOutros

Tabela 3: Fonte de renda familiar A renda da casa é proveniente de:Emprego de salárioEmprego menos de um salárioApenas o benefício socialDesempregado

Tabela 4: Nível de educação do responsável direto pelo o aluno AnalfabetoPrimário incompletoPrimário completoEnsino médio incompletoEnsino médio completoCurso técnicoEnsino superior incompletoEnsino superior completo

Tabela 5: A maior dificuldade que enfrenta com o filho:01

02

03

04

05

06

Tabela 6: Os valores preservados pela família A família é praticante de alguma religião?CatólicaEvangélica

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Não praticante

Tabela 7: Situações em que os pais comparecem às escolas Em que situação você vai à escola?

Quando sou chamado Em reuniões de paisNuncaRaramenteQuaseÀs vezesSempre

Tabela 8: a escola escuta as famílias Quando você faz reclamações na escola ou apresenta sugestões:

A escola sempre ouveA escola às vezes ouveA escola nunca ouve

Tabela 9: Ações realizadas sempre/quase sempre pelos pais em relação à vida escolar dos filhos

Como você participa da vida escolar do filho?Faço questão que ele tire boas notasAnaliso as notas do boletimLeio as comunicações da escolaMantenho-me informadoApóio as decisões da escolaAjudo com dinheiro ou compro coisas que ele precisaVerifico as tarefas escolaresAjudo nas tarefas escolaresPeço que outra pessoa o ajude nas tarefas escolares

Tabela 10: Diálogo entre pais e filhosCom que frequência você orienta o(s) seu(s) filho(s) sobre as escolhas e valores:NuncaRaramenteQuase sempreSempre

Tabela 11: Aspectos considerados muito importantes na escolha da escola pelas famíliasQual a importância de cada um dos aspectos abaixo para a escolha DESTA escola?A escola fica perto de casaA escola oferece ensino de qualidadeA escola é aberta ao diálogo com os paisA escola exige muito do alunoÉ uma escola bem faladaOs alunos dessa escola são motivados

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Tabela 12: O que a escola precisa mudar?01

02

03

04

05

06

Tabela 13: O que é bom da escola?

01

02

03

04

05

06

Observações:

01

02

03

04

05

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AREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO

O componente curricular Língua Portuguesa no ensino Fundamental

é desenvolvido por intermédio de três práticas, a saber:

Prática de Produção de texto

Prática de Análise Linguística

Prática de Leitura

A Prática de Produção de Texto ocorre semanalmente nos Anos

Iniciais e quinzenalmente nos Anos Finais do ensino Fundamental.

Segundo Vygotsky “na aprendizagem da fala, assim como na

aprendizagem das matérias escolares, a imitação é indispensável. O que a

criança é capaz de fazer hoje em cooperação, será capaz de fazer sozinha

amanhã...”, razão pela qual toda atividade que desencadeia a produção de

texto ocorre por intermédio de um modelo de texto (conto, crônica, lenda, mito,

fábula, artigo, resenha, carta, biografia, ensaio, etc.) que será discutido com os

alunos possibilitando a aprendizagem e o desenvolvimento da habilidade da

escrita.

Nesta atividade, após a leitura do texto modelo o professor propõe

uma discussão perseguindo os seguintes objetivos:

A interpretação que sustenta o próprio texto;

As diversas interpretações que o texto suscitou.

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Em seguida a discussão, o professor solicita aos alunos que iniciem

a produção de texto a partir da temática e dos objetivos propostos.

Para a corrente histórico-cultural todo o fenômeno deve ser

estudado enquanto processos em movimento e em mudança, razão pela qual é

fundamental enumerar os textos dos alunos para poder, no processo, realizar a

avaliação.

De modo a configurar uma recuperação contínua, o professor, após

alguns dias, apresenta aos alunos os textos produzidos na semana e

devidamente avaliados visando a sua reestruturação, momento fundamental

para a compreensão das dificuldades e dos recursos linguísticos a serem

aprendidos.

Para Vygotsky a escrita é um processo complexo, portanto, é

fundamental a necessidade dos rascunhos:

A evolução do rascunho para a cópia final reflete nosso processo mental. O planejamento tem um papel importante na escrita, mesmo quando não fazemos um verdadeiro rascunho. Em geral, dizemos a nós mesmos o que vamos escrever, o que já constitui um rascunho, embora apenas em pensamento...

Desse modo, na aula de produção de texto o aluno produzirá uma

rascunho, o qual será avaliado pelo professor e, por intermédio desta avaliação

comentada e dirigida, o aluno, na aula de reestruturação, será conduzido a

produzir seu texto final.

Além desse objetivo, a aula de reestruturação contribui de modo

efetivo, para que o aluno compreenda a estrutura textual e os recursos

linguísticos disponíveis e, aos poucos, vá superando as suas dificuldades.

Reestruturação Coletiva é praticada durante todo o 3º ano/2ª série

(idade de 8 anos), todo o primeiro semestre do 4º ano/3ª série (idade de 9

anos) e no início do primeiro trimestre no 5º ano/4ª, 6º/5ª, 7º/6ª, 8º/7ª e 9º/8ª

ano/séries.

Objetivos:

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Organização dos diálogos,

Coesão e coerência,

Adequação de estilo,

Concordâncias nominais e verbais.

Reestruturação Individual: ocorre no segundo semestre do 4º ano /

3ª série e a partir do segundo trimestre para o 5º ano/4ª série ao 9º ano/8ª

série.

É feita a partir das intervenções do professor no texto/rascunho do

aluno elaborado na aula de produção de texto.

O professor comenta o texto enquanto leitor e anota as

inadequações ortográficas utilizando um sistema de códigos ou grifando as

palavras. Estes procedimentos variam de acordo com o ano em que se

encontra o aluno.

Ao reestruturar o texto, os alunos poderão modificar a história se

quiserem, mas o importante é seguirem a orientação do leitor/professor.

Ao avaliar a produção de texto dos alunos, o professor está

avaliando processos, e deve perceber as mudanças, intervir, levantar

hipóteses, alavancar desenvolvimento.

Os critérios avaliativos serão os objetivos pretendidos e efetivamente

estudados, como por exemplo: estrutura de texto narrativo ficcional-discurso

direto, distinção narrador x personagem, coesão e coerência textual.

Mas, fundamentalmente, o que o professor deve ter em mente é o

conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky ao avaliar o

processo de ensino/aprendizagem dos alunos:

a zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente dos problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes [...]

a zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de ‘brotos’ ou

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‘flores’ do desenvolvimento, ao invés de ‘frutos’ do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.

O professor avalia as questões de macro e micro estrutura textuais e

ao fazer isso terá elementos para o trabalho com a Prática de Análise

Linguística que envolve a reestruturação de texto e o estudo da gramática

privilegiando nos anos iniciais do Ensino Fundamental o estudo ortográfico.

A Prática da Leitura deve ser uma atividade constante na escola,

para tanto, deve-se considerar no trabalho com a leitura, os vários tipos

(narrativo ficcional, narrativo não-ficcional, dissertativo, poético) e modalidades

(oral, escrita, visual, sonora) de textos.

É preciso também uma diversidade de bens textos para que ocorra

avanço da quantidade para a qualidade da leitura. Trata-se aqui de estar atento

ao conceito de zona de desenvolvimento proximal desenvolvido por Vygotsky,

acima explicitado.

Quando um aluno encontra um livro e sente dificuldade em

compreender sua leitura e por isso o considera chato, seria um indício de que

estaríamos lidando com aquelas funções que anda não amadureceram, mas

estão em processo de maturação. Por esse motivo, é preciso estar junto com

os alunos no processo da leitura visando contribuir para o desenvolvimento

dessas funções. Por tanto, nem sempre um livro tido como fácil contribui para o

avanço da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo.

A Prática de Leitura. Ela possui cinco finalidades:

Pretexto gerador de novas produções;

Prazer;

Leitura das produções de outros alunos;

Leitura estudo de obras literárias.

A finalidade de pretexto de texto gerador foi explicitada na prática de

produção de texto; quanto a leitura prazer será foco a visita periódica à

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biblioteca visando oferecer aos alunos a opção d escolher a leitura que

desejam realizar; a finalidade da busca de informação diz respeito ao incentivo

de leitura de jornais, revistas e artigos científicos e ler a produção dos colegas

de classe deve ser incentivado porque escrevemos para alguém necessitamos

de leitores de nossa produção escrita.

A leitura estudo de uma literária merece uma explanação mais

esmiuçada, a saber: todo o Ensino Fundamental lê três livros de literatura por

ano, com atividade dirigida.

Os livros dos anos iniciais do Ensino Fundamental são de autores

brasileiros da literatura infantil cuja obra possui qualidade literária reconhecida

e os das séries finais do Ensino Fundamental são adotados os clássicos da

literatura universal.

É importante valorizar o livro enquanto objeto de arte estudando o

seu formato, diagramação, editoração, ilustração dentre outros aspectos que

compõem o objeto livro.

Alguns objetivos gerais que a prática de produção de texto, leitura e

análise linguística persegue durante o Ensino Fundamental:

Utilizar a linguagem na produção e compreensão de textos orais e

escritos, atendendo a múltiplas demandas sociais, respondendo a

diferentes propósitos comunicativos e expressivos, instanciados em

diferentes condições de discurso;

Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,

operando sobre essas representações em várias áreas do

conhecimento;

Saber como proceder para ter acesso, compreender a fazer uso de

informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se

organizam em sistemas coerentes;

Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos

identificando aspectos relevantes, organizando notas, elaborando

roteiros, recursos, índices, esquemas etc.;

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Analisar criticamente os diferentes recursos, desenvolvendo a

capacidade de avaliação dos textos;

Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;

Inferir as possíveis intenções de autor marcadas no texto;

Identificar referências intertextuais presentes no texto;

Perceber os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o

interlocutor/leitor;

Identificar e representar juízos de valor tanto socioideológicos

(preconceitos ou não) quanto histórico-culturais (inclusive estéticos)

associados à linguagem e a língua;

Conhecer e respeitar as diferentes variedades do português,

combatendo todo tipo de preconceito linguístico;

Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática da análise

linguística para expandir as possibilidades de uso da linguagem e a

capacidade de análise crítica.

A transversalidade em Língua Portuguesa é elaborada a partir de

duas questões nucleares: o fato de a língua ser um veículo de representações,

concepção e valores socioculturais e o seu caráter de intervenção social.

Os conteúdos dos temas transversais, assim como as práticas

pedagógicas organizadas em função da sua aprendizagem, contextualizam

significativamente a aprendizagem da Língua, fazendo com que o trabalho dos

alunos reverta em produção de interesse do convívio e da comunidade.

ARTES

No transcorrer do Ensino Fundamental, o aluno poderá desenvolver

sua competência estética e artística nas diversas modalidades da Arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e

grupais quanto para que possa progressivamente, apoiar desfrutar, valorizar e

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julgar os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da

história e na contemporaneidade.

O Ensino da Arte deve organizar-se de modo que, ao final do Ensino

Fundamental os alunos sejam capazes de:

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma análise de

busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a

emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções

artísticas;

Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em

Artes (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), experimentando-se e

conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal

e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos

colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de

procedimentos e soluções;

Compreender e saber identificar a Arte como fato histórico

contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e

podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as

demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a

existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e

curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e

apreciando arte de modo sensível;

Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do

trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de

aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;

Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com

artistas documentos, acervos no espaço da escola e fora dela (livros,

revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeo, discos, cartazes) e

acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas,

videotecas, cinemáticas), reconhecendo e compreendendo a variedade

de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das

diferentes culturas e etnias;

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Art. 26- da Lei 9394/96 – A Nos estabelecimentos de ensino

fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório

o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. [...] § 2º Os

conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo

escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e

histórias brasileiras.

A área da Arte, dada a própria natureza de seu objetivo de

conhecimento, apresenta-se como um campo privilegiado para o tratamento

dos temas transversais.

As manifestações artísticas são exemplos vivos da diversidade

cultural dos povos e expressam a riqueza criadora dos artistas de todos os

tempos e lugares. Em contato com essas produções, o aluno do Ensino

fundamental pode exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e

imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética. Ao

mesmo tempo seu corpo se movimenta, suas mãos e olhos adquirem

habilidades, o ouvido e a palavra se aproximam, enquanto desenvolve

atividade nas quais relações interpessoais preparam o convívio social o tempo

todo. Muitos trabalhos de arte expressam questões humanas, de sonhos,

medos, perguntas e inquietações de artistas documentam fatos históricos,

manifestações culturais particulares e assim por diante.

LÍNGUAS ESTRANGEIRAS – INGLÊS

O ensino de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental pretende

possibilitar o aluno a:

Vivenciar uma experiência de comunicação humana para o uso de uma

Língua Estrangeira, no que se refere a novas maneiras de se expressar

e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e

interagir e as missões de seu próprio mundo e despertando a

consciência crítica para o fenômeno da linguagem e para o pluralismo

linguístico.

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Construir conhecimentos sistêmicos, sobre a organização textual e

sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de

comunicação, sendo como base os conhecimentos da Língua

Portuguesa.

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a

como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados,

possibilitando, assim, utilizar as habilidades comunicativas, quando

possíveis outras além da leitura, de modo a poder atuar em situações

diversas.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Espera-se que ao final do Ensino Fundamental os alunos sejam

capazes de:

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Adotar atitude de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de

violência;

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de

manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as

como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes

grupos sociais;

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando

hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação,

manutenção e melhoria da saúde coletiva;

Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,

regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as

possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o

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desenvolvimento das competências corporais decorrem de

perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e

equilibrado;

Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de

crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os

outros, reivindicando condições de vida dignas;

Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal

que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção

dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os

padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o

preconceito;

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem

como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais

de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser

humano e um direito de cidadão.

O trabalho de Educação Física abre espaço para que aprofundem

discussões importantes sobre aspectos éticos e sociais, articulando os Temas

Transversais.

O desenvolvimento moral do indivíduo, que resulta das relações

entre a afetividade e a racionalidade, encontra no universo da cultura corporal

um contexto peculiar. A intensidade e a qualidade dos estados afetivos

experimentados corporalmente nas práticas da cultura de movimento,

literalmente afetam as atitudes e decisões racionais.

O respeito mútuo, a justiça, a dignidade e a solidariedade podem ser

exercidos dentro de um contexto significativo estabelecido de maneira

autônoma pelos próprios participantes nos jogos e esportes, podendo, para

além de valores éticos tomados como referência de conduta e relacionamento,

tornar-se procedimentos concretos a serem exercidos e cultivados nas práticas

da cultura corporal.

A possibilidade de vivência de situações de socialização e de

desfrute de atividades lúdicas, sem caráter utilitário, são essenciais para a

saúde e contribuem para o bem estar pessoal e coletivo. Ao mesmo tempo que

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são subsídios para o cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e

atividade corporal e para o desenvolvimento das potencialidades corporais do

indivíduo, os conhecimentos sobre o corpo, seu processo de crescimento e

desenvolvimento permitem compreendê-los com direitos de cidadãos. A

Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais

advindas das mais diversas manifestações culturais.

As interseções da Educação Física com o Tema Transversal Meio

Ambiente, no que diz respeito ao cuidado de si mesmo como um elemento

integrante do meio ambiente e a responsabilidade social decorrente, estão

diretamente vinculadas aos aspectos desenvolvidos no tema Transversal

Saúde.

O professor de Educação Física é um personagem do cotidiano

escolar que pode construir um interessante canal de comunicação com os

alunos para abordar questões relativas à sexualidade.

A formação de hábitos de autocuidado e de construção de relações

interpessoais colaboram para que a sexualidade seja integrada de maneira

prazerosa e segura. As aulas mistas de Educação Física podem dar

oportunidade para que meninos e meninas convivam, observem-se,

descubram-se e possam aprender a ser tolerante esteriotipadamente relações

autoritárias.

ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Objetivar a constituição de habilidades e competências que

permitam ao educando nos componentes curriculares de física, química e

ciências:

Compreender as ciências como construções humanas, entendendo

como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de

paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a

transformação da sociedade;

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Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências

naturais;

Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos

necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de

processos ou experimentos científicos e tecnológicos;

Apropriar-se do conhecimento da física e da química e aplicar esses

conhecimentos para explicar o funcionamento na realidade natural;

planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;

Compreender o caráter aleatório e não determinante dos fenômenos

naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas,

determinações de amostras e cálculos de probabilidade;

Identificar, analisar e aplicar conhecimento sobre valores de variáveis

representando em gráficos, diagramas ou expressões algébricas

realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e

interpretações;

Analisar qualitativamente dados quantitativos representados

graficamente ou algebricamente, relacionados a contexto

socioeconômicos, científicos ou cotidianos;

Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o

aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a

realidade;

Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propuseram e prop6e solucionar;

Entender o impacto das tecnologias associadas as ciências naturais na

sua vida pessoal, nos processos de produção no desenvolvimento do

conhecimento e na vida social;

Aplicar as tecnologias associadas as ciências naturais na Escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;

Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do

indivíduo, da sociedade e da cultura entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe e associá-los aos problemas

que se propõem resolver;

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Entender a importância das tecnologias contemporâneas de

comunicação e informação para o planejamento, gestão, organização,

fortalecimento do trabalho de equipe;

Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na Escola, no

trabalho e outros contextos relevantes de sua vida;

CIÊNCIAS / FÍSICA / QUÍMICA

O ensino dos componentes curriculares que compõem a Área de

Ciências Naturais e suas Tecnologias deverá se organizar de forma que os

alunos tenham as seguintes capacidades ao final da Educação Básica.

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano

parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar relações entre conhecimentos científicos, produção de

tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução

histérica;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas

reais, a partir de elementos das Ciências Naturais colocando em pratica

conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado

escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,

matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros,

dentre outras, para coleta, organização, comunicação e discussão de

fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva;

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Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades

humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais

ao equilíbrio da natureza e ao homem.

Em Ciências, os temas transversais contribuem para destacar a

necessidade de dar sentido prático, para o trabalho e para a vida diária. As

teorias e os conceitos científicos trabalhados na Escola favorecem a análise de

problemas científicos atuais sob diferentes pontos de vista: do interesse

individual ou social, do coletivo cientifico ou da cidadania, das mulheres e dos

homens, dos ricos e dos pobres.

MATEMÁTICA

São objetivos do Ensino da Matemática no Ensino Fundamental

levar o aluno a:

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

Compreender e transformar o mundo a sua Volta, e perceber o caráter

do jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que

estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o

desenvolvimento da capacidade de resolver problemas;

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos

do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número

possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento

matemático (aritmético, geométrico, algébrico, estatístico e

probabilístico); selecionar, organizar e produzir informações relevantes

para interpretá-las e avaliá-las criticamente;

Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução,

indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e

procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos

disponíveis;

Comunicar matematicamente, ou seja, descrever, representar e

apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas

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conjectures, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações

entre ela e diferentes representações matemáticas;

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes

representações matemáticas;

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos desenvolvendo a autoestima e perseverança na busca de

soluções;

Interagir com seus pares da forma cooperativa, trabalhando

coletivamente na busca de soluções para problemas propostos,

identificando aspectos consensuais ou não na descrição de um assunto,

respeitando o modo de pessoas, colegas e aprendendo com eles.

A interação do ensino de Matemática com os temas transversais é

desenvolvida na Escola.

A formação de indivíduos éticos é estimulada nas aulas de

Matemática ao direcionar-se o trabalho ao desenvolvimento de atitudes nos

alunos, como por exemplo: a confiança na própria capacidade e na dos outros

para construir conhecimentos matemáticos, o empenho em participar das

atividades em sala de aula e o respeito a forma de pensar dos colegas.

Ao ensino de matemática cabe fornecer instrumentos de

aprendizagem e de desenvolvimento de aptidões a todos, valorizando a

igualdade de oportunidades sociais para homens e mulheres.

A compreensão das questões ambientais pressupõe um trabalho

interdisciplinar em que a matemática está inserida. A quantificação de aspectos

envolvidos em problemas ambientais favorece uma visão mais clara deles,

ajudando na tomada de decisões e permitindo intervenções necessárias. A

compreensão dos fenômenos que ocorrem no ambiente: poluição,

desmatamento, limites para o uso de recursos naturais, desperdício – terá

ferramentas essenciais em conceitos (medidas, áreas, volumes,

proporcionalidades, etc.) e procedimentos matemáticos (formulação de

hipóteses, realização de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados

estatísticos, prática de argumentação, etc.).

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Informações sobre saúde, o acompanhamento do próprio

desenvolvimento físico, dentre outros, são exemplos do Tema Transversal

Saúde articulado com o contexto da aprendizagem de conteúdos matemáticos.

No contexto do tema transversal: Pluralidade Cultural, a História da

Matemática, bem como estudos da Etno-Matemática são importantes para

explicar a dinâmica da produção desse conhecimento, histórica e socialmente.

AREA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias são formadas

pelos seguintes componentes curriculares: História, Geografia e Cultura

Sergipana. Estes componentes objetivam levar o aluno a:

Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que

constituem a identidade própria e a dos outros.

Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos

fatores que nela intervém como produtos da ação humana; a si mesmo

como agente social; e os processos sociais como orientadores da

dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.

Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do

indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas

que se propõem resolver.

Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de

ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a

paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais, econômicos e

humanos.

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas e econômicas, associando-as as práticas dos diferentes grupos

e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em

sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, a justiça e a distribuição

dos benefícios econômicos.

Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as

práticas sociais e culturais em condutas de indagação, analise,

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problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas

ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.

Entender o impacto das tecnologias associadas as Ciências Humanas

sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento

do conhecimento e a vida social.

Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

HISTÓRIA

Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos possam

ler e compreender sua realidade posicionar-se, fazer escolhas e agir

criteriosamente. Assim, os alunos deverão ser capazes de:

Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem

com outros tempos e espaços;

Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam

localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a

formular explicações para algumas questões, do presente e do passado;

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em

diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,

econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e

diferenças entre eles;

Reconhecer permanências e mudanças nas vivências humanas,

presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas e

distantes no tempo e no espaço;

Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e

refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo

formas de atuação políticas institucionais e organizações coletivas da

sociedade civil;

Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo

histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,

sonoros;

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Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um

elemento de fortalecimento da democracia;

Os conteúdos de História estarão articulados com os Temas

Transversais:

As relações de trabalho existentes entre os indivíduos e as classes,

envolvendo a produção de bens, o consumo, as desigualdades sociais,

as transformações das técnicas e tecnologias, apropriação ou a

expropriação dos meios de produção pelos trabalhadores;

As diferentes culturas, étnicas, de idade, de religião, costumes, gêneros,

poder econômico, na perspectiva de fortalecer os laços de identidade e

de refletir criticamente sobre as consequências históricas das atitudes

de discriminação e segregação;

As lutas e as conquistas políticas travadas por indivíduos, por classes e

movimentos sociais;

A relação entre o homem e a natureza, nas dimensões culturais e

materiais, individuais e coletivas contemporâneas e históricas,

envolvendo discernimento quanto às formas de manipulação, uso e

preservação da fauna, flora e recursos naturais;

As reflexões, em diferentes sociedades e tempos, sobre saúde, a

higiene, as concepções sobre a vida e a morte, as doenças endêmicas e

epidêmicas, as “drogas”;

As imagens e Valores em relação ao corpo, relacionados a história da

sexualidade, dos tabus coletivos, da organização das famílias, da

educação sexual e da distribuição de papéis entre os gêneros nas

diferentes sociedades historicamente constituídas;

Os acordos ou desacordos que favorecem ou desfavorecem

convivências humanas mais igualitárias e pacificas e que podem auxiliar

na disseminação da paz e do respeito pela vida.

O ensino de História também tratara das Relações étnico-raciais; a

História e Cultura afro-brasileiro; História da África e indígena de acordo

com a Lei 9394/96: (Art. 26- A Nos estabelecimentos de ensino

fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório

o estudo da história e Cultura afro-brasileira e indígena.

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§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da Cultura que Caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais Como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a Cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes a história do Brasil.§ 2° Os Conteúdos referentes a história e Cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA - DETERMINAÇÕES DE ACORDO COM CNE/CP 003/2004

CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE

Este princípio deve Conduzir:

- a igualdade básica de pessoa humana Como sujeito de direitos;

- a compreensão de que a sociedade e formada por pessoas que pertencem a

grupos étnico-raciais distintos, que possuem Cultura e história próprias,

igualmente valiosas e que em Conjunto Constroem, na nação brasileira, sua

história;

- ao Conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da Cultura

afro-brasileira na construção histórica e Cultural brasileira;

- a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os

povos indígenas e também as classes populares as quais os negros, no geral,

pertencem, são comumente tratados;

- a desconstrução, por meio de questionamentos e analises criticas,

objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela

ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal

fazem a negros e brancos;

- a busca, da parte de pessoas, em particular de professores não familiarizados

com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo de história e

cultura afro-brasileira e africana, de informações e subsidies que lhes permitam

formular concepções não baseadas em preconceitos e construir ações

respeitosas;

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- ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a

finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comum; visando a uma

sociedade justa.

FORTALECIMENTO DE IDENTIDADES E DE DIREITOS

O princípio deve orientar para:

- o desencadeamento de processo de afirmação de identidades, de

historicidade negada ou distorcida;

- o rompimento com imagens negativas forjadas por diferentes meios de

comunicações, contra os negros e os povos indígenas;

- o esclarecimento a respeito de equívocos quanto a uma identidade humana

universal;

- o combate à privação e violação de direitos;

- a ampliação do acesso a informações sobre a diversidade da nação brasileira

e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais;

- as excelentes condições de formação e de instrução que precisam ser

oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, em todos os

estabelecimentos, inclusive os localizados nas chamadas periferias urbanas e

nas zonas rurais.

AÇÕES EDUCATIVAS DE COMBATE AO RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO

O princípio encaminha para:

- a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência

de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas as

suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as

vinculadas as relações entre negros, indígenas e brancas no conjunto da

sociedade;

- a crítica pelos coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais,

professores, das representações dos negros e de outras minorias nos textos,

materiais didáticos, bem como providências para corrigi-las;

- Condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem,

assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas, enfrentando

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e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os Contrastes

das diferenças;

- valorização da oralidade, da Corporeidade e da arte, por exemplo, como a

dança, marcas da Cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura;

- educação patrimonial, aprendizado a partir do patrimônio cultural afro-

brasileiro, visando a preservá-lo e a difundi-lo;

- o cuidado para que se de um sentido construtivo a participação dos diferentes

grupos sociais, étnico-raciais na construção da nação brasileira, aos elos

culturais e histéricos entre diferentes grupos étnico-raciais, as alianças sociais;

- participação de grupos do Movimento Negro, e de grupos culturais negros,

bem como da comunidade em que se insere a escola, sob a coordenação dos

professores, na elaboração de projetos político-pedagógicos que contemplem a

diversidade étnico racial.

Estes princípios e seus desdobramentos mostram exigências de

mudança de mentalidade, de maneiras de pensar e agir dos indivíduos em

particular, assim Como das instituições e de suas tradições Culturais. E neste

sentido que se fazem as seguintes determinações:

- O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, evitando-se

distorções, envolvera articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de

experiências, construções e pensamentos produzidos em diferentes

circunstâncias e realidades do povo negro. E um meio privilegiado para a

educação das relações étnico-raciais e tem por objetivos o reconhecimento e

valorização da identidade, história e Cultura dos afro-brasileiros, garantia de

seus direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das raízes

africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas;

- O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana se tara por diferentes

meios, em atividades curriculares ou não, em que: - se explicitem, busquem

compreender e interpretar, na perspectiva de quem o formule, diferentes

formas de expressão e de organização de raciocínios e pensamentos de raiz

da cultura africana;

- Promovam-se oportunidades de diálogo em que se conheçam, se ponham em

comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem

como se busquem formas de convivência respeitosa, além da construção de

projeto de sociedade em que todos se sintam encorajados a expor, defender

sua especificidade étnico-racial e a buscar garantias para que todos o façam;

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- Sejam incentivadas atividades em que pessoas – estudantes, professores,

servidores, integrantes da comunidade externa aos estabelecimentos de ensino

– de diferentes culturas interatuem e se interpretem reciprocamente,

respeitando os Valores, vis6es de mundo, raciocínios e pensamentos de cada

um;

- O ensino de História Afro-Brasileira Africana das relações étnico-raciais, tal

como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano das escolas,

nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas,

particularmente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem

prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de

aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de

leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e

outros ambientes escolares;

- O ensino de História Afro-Brasileira abrangera, entre outros conteúdos,

iniciativas e organizações negras, incluindo a história dos quilombos, a

começar pelo de Palmares, e de remanescentes de quilombos, que tem

contribuído para o desenvolvimento de comunidades, bairros, localidades,

municípios, regiões (exemplos: associações negras recreativas, culturais,

educativas, artísticas, de assistência, de pesquisa, irmandades religiosas,

grupos do Movimento Negro). Será dado destaque a acontecimentos e

realizações próprias de cada região e localidade;

- Datas significativas para cada região e localidade serão devidamente

assinaladas. O dia 13 de maio, Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo,

será tratado como o dia de denuncia das repercussões das políticas de

eliminação física e simbólica da população afro-brasileira na pós-abolição, e de

divulgação dos significados da Lei áurea para os negros, no dia 20 de

novembro será celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra.

Entre outras datas de significado histórico e político deverão ser

assinalado o dia 21 de marco, Dia Internacional de Luta pela Eliminação da

Discriminação Racial.

- Em História da África, tratada em perspectiva positiva, não só de denúncia da

miséria e discriminações que atingem o continente, nos tópicos pertinentes se

fará articuladamente com a história dos afrodescendentes no Brasil e serão

abordados temas relativos:

- ao papel dos anciãos e dos grupos como guardiães da memória histórica;

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- a história da ancestralidade e religiosidade africana; - aos núbios e aos

egípcios, como civilizações que contribuíram decisivamente para o

desenvolvimento da humanidade;

- as civilizações e organizações políticas pré-coloniais, como os reinos do Mali,

do Congo e do Zimbabwe; - ao tráfico e a escravidão do ponto de vista dos

escravizados;

- ao papel de europeus, de asiáticos e também de africanos no tráfico;

- a ocupação colonial na perspectiva dos africanos; - as lutas pela

independência política dos países africanos; - as ações em prol da união

africana em nossos dias, bem como o papel da União Africana, para tanto; - as

relações entre as culturas e as histórias dos povos do continente africano e os

da diáspora; - a formação compulsaria da diáspora, vida e existência cultural e

histórica dos africanos e seus descendentes fora da África;

- a diversidade da diáspora, hoje, nas Américas, Caribe, Europa, Ásia; - aos

acordos políticos, econômicos, educacionais e culturais entre África, Brasil e

outros países da diáspora.

- O ensino de Cultura Afro-Brasileira destacara o jeito próprio de ser, viver e

pensar manifestado tanto no dia a dia, quanto em celebrações como congadas,

Moçambique, ensaios, maracatus, rodas de samba, entre outras.

- O ensino de Cultura Africana abrangera: - as contribuições do Egito para a

ciência e filosofia ocidentais; - as universidades africanas Timbuktu, Gao, Djene

que floresciam no século XVI; - as tecnologias de agricultura, de

beneficiamento de cultivos, de mineração e de edificações trazidas pelos

escravizados, bem como a produção cientifica, artística (artes plásticas,

literatura, música, dança, teatro) política, na atualidade.

- O ensino de História e de Cultura Afro-Brasileira, se fará por diferentes meios,

Petronilha 0215/SOS 12 inclusive, a realização de projetos de diferentes

naturezas, no decorrer do ano letivo, com vistas a divulgação e estudo da

participação dos africanos e de seus descendentes em episódios da história do

Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando-se a

atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação

profissional, de criação tecnológica e artística, de luta social (tais como: Zumbi,

Luiza Nahim, Aleijadinho, Padre Mauricio, Luiz Gama, Cruz e Souza, João

Candido, Andre Rebouças, Teodoro Sampaio, Jose Correia Leite, Solano

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Trindade, Antonieta de Barros, Edison Carneiro, Lélia Gonzáles, Beatriz

Nascimento, Milton Santos, Guerreiro Ramos, Clovis Moura, Abdias do

Nascimento, Henrique Antunes Cunha, Tereza Santos, Emmanuel Araujo, Cuti,

Alzira Rufino, lnaicyra Falcão dos Santos, entre outros).

- O ensino de História e Cultura Africana se fará por diferentes meios, inclusive

a realização de projetos de diferente natureza, no decorrer do ano letivo, com

vistas a divulgação e, estudo da participacao dos africanos e de seus

descendentes na diáspora, em episódios da história mundial, na construção

econômica, social e cultural das nações do continente africano e da diáspora,

destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de

atuação profissional, de criação tecnológica e artística, de luta social (entre

outros: rainha Nzinga, Toussaint-L’Ouverture, Martin Luther King, Malcom X,

Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Leopold Senhor, Mariama Bâ, Amilcar Cabral,

Cheik Anta Diop, Steve Biko, Nelson Mandela, Aminata Traoré, Christiane

Taubira).

GEOGRAFIA

Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos

construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos,

procedimentos e atitudes relacionados a Geografia, que lhes permitam ser

capazes de:

Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da

natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel

das sociedades em sua construção e na produção do território, da

paisagem, e do lugar;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade, e suas

consequências em diferentes espaços e tempo de modo a construir

referenciais que possibilitam uma participação positiva e relativa ao

socioambientais locais;

Compreender o espaço/tempo dos fenômenos geográficos estudados

em suas dinâmicas e interações;

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Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos

políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações

socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que

ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas

possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para

compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus

processos de construção, identificando suas relações, problemas e

contradições;

Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes

fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar

informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;

Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e

representar a especialidade dos fenômenos geográficos;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento

de fortalecimento da democracia.

Os conteúdos de Geografia articulam necessariamente com os temas transversais:

Ética: os principais conteúdos da Ética: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade também aparecem nos eixos de Geografia;

Pluralidade Cultural: as conexões entre Geografia e Pluralidade Cultural destacam-se, no campo da educação geográfica brasileira, um trabalho que busca explicar, entender e convencer com procedimentos, técnicas e habilidades desenvolvidas no entorno sociocultural próprio de certos grupos sociais, como por exemplo, as produções das culturas indígenas e afro-brasileira;

Orientação sexual: os conteúdos geográficos permitem a construção de um instrumental fundamental para a compreensão e análise de uma dimensão macrossocial das questões relativas à sexualidade e suas relações com o trabalho. Outra forma de transversalizar os conteúdos de Orientação Sexual com geografia é por meio da cartografia;

Meio ambiente: as questões ambientais se constituem em contextos

significativos, a partir dos quais são desenvolvidos conceitos e

procedimentos geográficos;

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Saúde: além de permitir a compreensão das questões sociais

relacionadas aos problemas da saúde, os estudos geográficos

relacionados a esse tema também favorecem o estabelecimento de

comparações e previsões que contribuem para o autocuidado. Os

levantamentos do saneamento básico e condições de trabalho e o

estudo dos elementos que campo e a dieta básica, os tipos de

agricultura, as desigualdades sociais nas cidades, a favelização são

alguns exemplos de trabalhos que podem ser\/ir de contexto para a

aprendizagem de conteúdos geográficos;

Trabalho e Consumo: o tema trabalho está presente em praticamente

todos os eixos propostos pela Geografia; sendo que na 8° ano e 9° ano

os eixos que tratam das tecnologia e da modernização sao os que

discutem trabalho e consumo de forma ampla, considerando a visão

crítica em relação a sociedade consumista.

Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais

que constituem a identidade própria e dos outros.

Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os

múltiplas fatores que nelas intervém como produtos da ação humana; a si

mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da

dinâmica dos diferentes grupos e indivíduos.

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas econômicas, associando-se as práticas dos diferentes grupos e atores

sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e

deveres da cidadania, a justiça e a distribuição dos benefícios econômicos.

Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a

economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, analise,

problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou

questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.

Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento

do indivíduo, da sociedade e da cultura entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe e associá-la aos problemas que se

propõem resolver.

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Entender o impacto das tecnologias associadas as ciências

humanas sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o

desenvolvimento do conhecimento e a vida social.

Entender a importância das tecnologias contemporâneas de

comunicação e informação para o planejamento, gestão, organização,

fortalecimento do trabalho em equipe.

Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no

trabalho e outros contextos relevantes para sua vida.

CULTURA SERGIPANA

Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos possam

ler e Compreender sua realidade posicionar-se, fazer escolhas e agir

criteriosamente. Assim, os alunos deverão ser capazes de, dentro do espago

sergipano:

Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem

com outros tempos;

Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam

localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a

formular explicações para algumas questões, do presente e do passado;

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em

diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,

econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e

diferenças entre eles;

Reconhecer permanências e mudanças nas vivências humanas,

presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas e

distantes no tempo e no espaço;

Distinguir os aspectos históricos, econômicos, sociais, bem como

salvaguardar o patrimônio material imaterial do Estado de Sergipe e do

seu próprio município;

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Refletir e estimular o sentimento de pertencimento das pessoas a

Lagarto, por meio do conhecimento de sua história e de sua cultura (dia

da lagartinidade 20 de outubro);

Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e

refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo

formas de atuação políticas institucionais e organizações coletivas da

sociedade civil;

Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo

histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,

sonoros;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um elemento de

fortalecimento da democracia.

Os conteúdos da disciplina Cultura Sergipana estarão articulados

com os Temas Transversais:

As relações de trabalho existentes entre os indivíduos e as classes,

envolvendo a produção de bens, o consumo, as desigualdades sociais,

as transformações das técnicas e tecnologias, apropriação ou a

expropriação dos meios de produção pelos trabalhadores;

As diferentes culturas, étnicas, de idade, de religião, costumes, gêneros,

poder econômico, na perspectiva de fortalecer os lagos de identidade e

de refletir criticamente sobre as consequências históricas das atitudes

de discriminação e segregação;

As lutas e as conquistas políticas travadas por indivíduos, por classes e

movimentos sociais;

A relação entre o homem e a natureza, nas dimensões culturais e

materiais, individuais e coletivas contemporâneas e históricas,

envolvendo discernimento quanto és formas de manipulação, uso e

preservação da fauna. Hora e recursos naturais;

As reflexões, em diferentes sociedades e tempos, sobre saúde, a

higiene, as concepções sobre a vida e a morte, as doenças endêmicas e

epidêmicas, as “drogas”;

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As imagens e valores em relação ao corpo, relacionados 3 história da

sexualidade, dos tabus coletivos, da organização das famílias, da

educação sexual e da distribuição de papéis entre os gêneros nas

diferentes sociedades historicamente constituídas;

Os acordos ou desacordos que favorecem ou desfavorecem

convivências humanas mais igualitárias e pacificas e que podem auxiliar

na disseminação da paz e do respeito pela vida.

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