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1 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGA Portaria nº 003 de 12/01/04 – SEDF QSE 05 ÁREA ESPECIAL 14 – TAGUATINGA-DF - FONE. 3901.6777- FAX. 3356.0252 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 “Pela paixão de educar e o desafio de transformar!"

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1

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGAPortaria nº 003 de 12/01/04 – SEDF

QSE 05 ÁREA ESPECIAL 14 – TAGUATINGA-DF - FONE.

3901.6777- FAX. 3356.0252

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018

“Pela paixão de educar e o desafio de transformar!"

BRASÍLIA, 2018Missão do CEM 03 de Taguatinga:

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Contribuir com a formação integral do estudante tendo como eixos

principais: a Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em, e para os

Direitos humanos e Educação para a Sustentabilidade.

Para isso existem as escolas, não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme, massomenteas perguntas nos permitem entrar pelo mardesconhecido.

RubemAlves

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇ ÃO 5

2 HISTÓRICO DA ESCOLA EDACOMUNIDADE 9

3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E CONDIÇÕESDE UTILIZAÇÃO 11

4 DIAGNÓSTICODAREALIDADE 13

5 FUNÇÃO SOCIALDAESCOLA 21

6 PRINCÍPIOSNORTEADORES 22

7 OBJETIVOS 26

7.1 OBJETIVOGERAL 26

7.2 OBJETIVOSESPECÍFICOS 26

8 CONCEPÇÕESTEÓRICAS 28

9 ORGANIZAÇÃO DOTRABALHOPEDAGÓGICO 31

9.1 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL(ETI) 31

9.2 PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRADO(EMI) 32

9.3 ORGANIZAÇÃOADMINISTRATIVA/EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 38

9.4 PLANOS DE AÇÃO 2018 40 9.4.1 CoordenaçãoPedagógica 40 9.4.2 Serviço de Orientação Escolar(SOE) 44 9.4.3 LaboratóriodeInformática 54 9.4.4 SalaDeRecursos 56 9.4.5 Plano de Ação 2017 -BIBLIOTECA 58 9.4.6 ProfessoresReadaptados 62

9.5 COLEGIADOS 62

9.6 RELAÇÃO ESCOLA– COMUNIDADE 65

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10 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSOENSINO-APRENDIZAGEM 66 10.1 DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA 72

10.2 DA RECUPERAÇÃO FINAL 72

10.3 DA PROGRESSÃO PARCIALCOMDEPENDÊNCIA 73

10.4 DA APROVAÇÃO 76

10.5. PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO CONTROLEEAVALIAÇÃO 76

10.6 CONSELHO DE CLASSE E SEUCARÁTER FORMATIVO 77

10.7 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL 78

11 ORGANIZAÇÃO DAPROPOSTACURRICULAR 79

12 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP 82

13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃODO PPP 92

14 PROJETOS 93

14.1 - SUBPROJETO: LITERATURAEMCENA 93

14.2 -SUBPROJETO:OLHARES 94

14.3 - SUBPROJETO:TORNEIOINTERCLASSE 95

15 REFERÊNCIAS 96 APRESENTAÇÃO

A educação básica tem por finalidade assegurar ao estudante a

formação indispensável para o exercício da cidadania, o prosseguimento de

estudos e a inserção no mundo do trabalho (CEDF n°1/2012, P.05).

Numa concepção ampliada, a escola não se caracteriza somente pela

sua estrutura física e material, mas também como um lócus de socialização, de

expectativas e contradições, de chegada, e de partidas, de sonhos e de

desejos; enfim, é um ambiente no qual se revelam as mais diversas dimensões

humanas.

Nesse sentido, “o ser em formação é multidimensional”, único, singular;

é aprendiz e aprendente – não se referindo somente aos estudantes, mas a

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todos os sujeitos envolvidos no processo educacional, já que a educação se

constitui como uma prática social que contribui com o direito de aprender e com

a conquista da cidadania por meio de uma formação integral.

O Centro de Ensino Médio 03 (CEM 03) de Taguatinga em suas ações

pedagógicas propõe um processo formativo que possibilite o desenvolvimento

do educando a partir da concepção da Educação Integral. Tal concepção tem

como um de seus pressupostos teóricos a garantia de direitos contemplando as

diversas dimensões da formação humana, reconhecendo os estudantes como

sujeitos de direitos e de deveres na busca da garantia do acesso e da

permanência na escola, com processo qualitativo, conforme expresso no

Currículo em Movimento:Ao valorizar o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, a Educação Integral provoca uma ruptura estrutural na lógica de poder punitivo e fortalece a responsabilização com a Educação para a Diversidade, Sustentabilidade. Colabora para a formação de um ser menos consumista, mais ético consigo mesmo, solidário com o próximo e integrado com a natureza que o circunda. (2014, p.11)

Expressando a complexidade deste processo, a prática pedagógica

requer ações responsáveis voltadas para organização do trabalho pedagógico,

expressas por meio do Projeto Pedagógico que envolverá a dinâmica curricular

da escola e da sala de aula, mediada pela prática social e que, por intermédio

de relações democráticas, favorecerá a realização do núcleo do trabalho

docente: o processo ensino-aprendizagem.

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A Proposta Pedagógica do CEM 03 de Taguatinga está fundamentada

na análise de vários questionários aplicados a toda comunidade escolar e na

legislação vigente:

Resolução nº 01/2005 – CEDF (art. 139 a143);

Diretrizes Pedagógicas2009/2013;

Proposta Pedagógica da Secretaria de Educação do DistritoFederal;

Lei de Diretrizes e Base (LDB) – Lei nº9.394/96;

Plano Nacional de Educação _ Lei nº10.172/01;

PDE-DF Lei Nº 5.499, De 14/7/2015 (Dodf Nº 135, De 15/7/2015)

Portaria nº 1.145 de 10 de outubro de 2016 (Escola em TempoIntegral).

Currículo em Movimento da Educação Básica

Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em

Larga Escala

Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade

Nesta proposta pretendemos desenvolver ações referentes à execução

e ao acompanhamento do Projeto Escola em Tempo Integral, buscando

explicitar e compreender o seu significado, qual sua relação com a comunidade

e propor reflexões acerca de alguns pressupostos que devem orientar esta

proposta pedagógica. Estas ações serão pautadas na ampliação da jornada

escolar e na formação integral e integrada do estudante, tanto nos aspectos

cognitivos quanto nos sócio emocionais, observando os seguintes pilares:

aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

Entende-se que o projeto é uma ação intencional e resultada de um

trabalho coletivo que busca metas comuns e que intervenha na realidade

escolar. Este traduz a vontade de mudar, pensar o que se tem de concreto e

trabalhar as utopias; permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças.

O presente projeto sistematiza as ações/atividades a serem

desenvolvidas pela escola, com o objetivo a atender as metas e componentes

preconizados no Programa Escola em Tempo Integral (ETI) e, aguarda para a

implantação do Ensino Médio Integrado (EMI) com a oferta do curso Técnico

em Teatro Integrado ao Ensino Médio.

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Esta proposta estabelece um referencial de tratamento curricular

estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e indica as ações

básicas que devem orientar os Projetos Escolares que estão sujeitas à

adequação e à legitimação dos espaços escolares.

Segundo a proposta do Ensino Médio, torna-se necessário propor

dimensões para um currículo inovador que contemple atividades integradoras

de iniciação científica, artística e cultural além de promover aprendizagem

criativa por um processo de sistematização dos conhecimentos elaborados.

A Educação em Tempo Integral (EI) depende, sobretudo, de relações que visam à integração seja de projetos, seja de intenções. Para ela num mundo cada vez mais complexo, a gestão das necessidades humanas e sociais exige a contribuição de múltiplos atores e sujeitos sociais, de uma nova cultura de articulação e abertura de projetos individuais e coletivos para a composição com outros conhecimentos, programas e saberes. (GUARÁ, 2006)

Já na concepção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio

(EMI), o processo de formação se afirma como uma totalidade social, que

caracteriza os processos educativos e o foco na relação Educação e Trabalho.

Desse modo, o trabalho é compreendido como princípio educativo para a

compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica,

desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação das condições

naturais da vida e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos

sentidos humanos.

Nesse sentido, consideramos que o Projeto Político-Pedagógico

instaura a possibilidade de compromisso e de articulação entre todos os

sujeitos sociais que constituem o espaço escolar, devendo ser uma de suas

metas construírem uma escola democrática, capaz de contemplar os anseios

da comunidade na qual ele surge tanto na sua elaboração quanto na sua

operacionalização, com a participação de professores, técnicos, pais,

estudantes, funcionários e outros membros da comunidadeescolar.

Nesse contexto, a gestão democrática surge como estratégia capaz de

fortalecer a escola enquanto meio de busca da qualidade e da equidade, que

deve consolidar o movimento crítico com relação às possibilidades de uma

práxis escolar voltada para a transformação social. O conceito de gestão está

associado à mobilização de talentos e esforços coletivamente organizados, à

ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado.

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Mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva

(Lück, 1996).

Buscando adequar o Projeto Pedagógico à realidade, a comunidade

escolar do Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga volta a reconstruir o seu

planejamento de forma coletiva, intentando corresponder às demandas dos

sujeitos envolvidos no processo pedagógico.

O processo de construção do PPP se deu nas reuniões com os pais,

funcionários e comunidade escolar, nos espaços de coordenação pedagógica

com os docentes e por meio da análise de pesquisas aplicadas aos estudantes.

Para esta atual revisão foi constituída uma comissão com os seguintes

membros:

Segmento Nome

Estudante – 1º A Ana Clara OliveiraMicaelly Aparecida

Estudante – 1º C Bianca Maria

Estudante – 1º D Júlia MilenaRaillaineAyner

Estudante – 1º G Raíssa ReginaSarah Maria

Estudante – 1º J MilenaAlineVitória

Estudante – 1º K Maria Eduarda GonçalvesRichard Nunes Pereira XavierSarah Cristina dos S. Araújo

SOE Francisco Albuquerque da Silva

Sala de Recursos Maria Magdala Vieira do Nascimento

Professor (a) Joel Silva AmaralKarla Gontijo

CE Franklin José de Castro

Coordenação Natália Souza Resende

Sala de Apoio Tatiana Silva Brito Ferreira

Supervisão Fabiana Alves de Matos de Morais

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2 HISTÓRICO DA ESCOLA E DA COMUNIDADE

O Centro de Ensino Médio 03 está localizado em Taguatinga Sul, mais

especificamente na QSE 05, Área Especial 14 e atende a estudantes do Ensino

Médio nos turnos matutino e vespertino.

Sua história tem início em 1971 com o nome de Centro Interescolar nº 01 de Taguatinga Sul e a sua primeira diretora foi a professora Florinda da

Rocha Reis, tendo como clientela alunos de 1 ª a 4 ª séries do ensino

fundamental.

A partir da década de 1977, o estabelecimento de ensino passou a

chamar-se Centro Educacional 03 de Taguatinga Sul oferecendo

atendimento aos estudantes do Ensino Fundamental (5 ª a 8 ªséries).

Em meados da década de 1990, a escola passou a receber alunos de

7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Ensino

Profissionalizante, voltado para os cursos: Técnico em Administração, Técnico

em Contabilidade e Técnico em Secretariado.

Com a reforma do ensino ocorrida em 1996, por meio da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9394/96, o estabelecimento de

ensino deixou de ministrar aulas nas 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental.

Após essa nova estruturação a escola passou a chamar-se Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga e, atualmente, atende a 30 turmas no geral, sendo 12

turmas de 1º ano, 10 turmas de 2º anos e 08 turmas de 3º anos, em um total de

1.201 estudantes, assim distribuídos: 719 estudantes no matutino e 482 no

vespertino. Destes cerca de 120 estudantes estão matriculados no Ensino

Integral.

Segundo dados do Sistema Presença de 2016, a escola conta com 147

alunos atendidos pelo Programa Bolsa Família. Além disso, conta com cercade

09 alunos que demonstram Altas Habilidades, 27 diagnosticados com algum

tipo de deficiência ou necessidades educativas especiais (TDAH, DPA (C), DI,

DF/ANE, BV, DF/MNE, DISLEXIA, TOD, DA(leve)).

A escola possui sua clientela composta, por estudantes do Ensino

Médio provenientes de Taguatinga, Areal e Samambaia. Temos também

alunos de outras cidades satélites, como por exemplo: Águas Claras, Riacho

Fundo I e II, Recanto das Emas. Segundo a aplicação de pesquisas, a escolha

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dos nossos alunos por esta escola deu-se devido à proximidade com suas

residências e devido às boas referências na qualidade da formaçãooferecida.

Diante do contexto pela busca de uma educação de qualidade e

comprometida com as questões sociais. O CEM 03 aguarda a implantação do

Ensino Médio Integrado (EMI) com uma nova organização de tempos e

espaços pedagógicos. Em 2018 deu-se a implantação do Ensino Médio

Integral.

Em 2015, com a possibilidade da oferta das referidas modalidades,

iniciou-se um debate com os docentes, funcionários, estudantes e comunidade

escolar acerca da importância da integração das diversas dimensões da vida

no processo educativo, visando à formação integral com o foco na relação

Educação e Trabalho. A partir dessas reuniões foi criado um grupo de trabalho

(GT) formado pelos professores, dois representantes de alunos, representantes

da SEDF, representantes da Secretaria de Cultura e da Regional de Ensino de

Taguatinga para propor, coordenar e analisar o processo de integração que

terá início após a aprovação do Conselho de Educação doDF.

A atuação deste grupo deu-se por meio de reuniões, planejamentos e

pesquisas aplicadas com os estudantes dos Centros de Ensino Fundamental

05 e 10, unidades sequenciais ao CEM 03 e, também, reuniões com os

pais/responsáveis e estudantes para apresentação, planejamento, proposiçãoe

adesão aoprojeto.

Em encontros com a presença dos profissionais da escola, foi

apresentado o resultado das pesquisas e seguiram-se reuniões com

representantes da área de arte e cultura, a fim de partilhar experiências.

Após essas estratégias, destacaram-se duas pesquisas aplicadas à

comunidade escolar, uma realizada pelo CEM 03 e outra pela Companhia de

Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN tendo como base o

questionamento “Quais cursos técnicos você gostaria que o EMI (Ensino Médio

Integrado) oferecesse a partir de 2018”? vide anexo cujo resultado referendoua

escolha do curso Técnico em Teatro no projeto Ensino MédioIntegrado.

A referida escolha deu-se em virtude do projeto realizado há alguns

anos no CEM 03 - Literatura em Cena - marca registrada de nossa escola e

que conta com o envolvimento de todas as turmas e dos demais funcionários

da escola, caracterizando-se como um amplo e significativo espaço de

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aprendizagens interdisciplinares. O projeto segue com detalhamento mais

adiante.

Além dessas estratégias foram realizadas discussões nas

coordenações coletivas com a equipe pedagógica da GRET (Gerência

Regional de Ensino) e respectiva Unidade de Educação Básica (UNIEB),

Coordenação de Políticas para a Juventude e Adultos (COEJA), representadas

pelas equipes das Gerências de Integração da Diretoria de Ensino Médio

(DIEM) e Diretoria da Educação Profissional (DIEP); Companhia de

Planejamento do DF (CODEPLAN) para estudos e esclarecimentos acerca da

proposta do Ensino Médio Integrado (EMI).

Diante dessas possibilidades, o CEM 03 de Taguatinga espera oferecer

duas modalidades de educação: a Escola em Tempo Integral (ETI) e o Ensino

Médio Integrado (EMI). Visto que atualmente o Ensino Médio Integral atende

apenas parte dos estudantes em 03 (três) dias da semana.

3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

A Escola em Tempo Integral (ETI) e o Ensino Médio Integrado (EMI)

exigem uma nova configuração de seus tempos e de espaços, como já descrito

anteriormente, em função da oferta de atividades planejadas e definidas pela

comunidade escolar no Projeto Político Pedagógico do CEM 03.

Em relação à estrutura física, temos a seguinte realidade:Nº ESPAÇO FÍSICO Nº ESPAÇO FÍSICO

01 Sala de Professores 01 Sala de Coordenação19 Salas de Aula 01 Pátio coberto

(lanchonete)01 Auditório 01 Sala de Multifunções01 Sala Lab. de Informática 01 Sala de Recursos01 Sala de Artes 01 SOE02 Banheiros Professores 02 Banheiros Alunos02 Salas de Vídeo /Multimídia 01 S. de Leitura (Biblioteca)01 Quadra Poliesportiva Coberta 02 Quadras de Esporte

As dependências da escola foram reformadas em 2008 com verbas do

Governo do Distrito Federal e do Programa de Descentralização Administrativa

e Financeira (PDAF). A Secretaria de Educação do Distrito Federal emparceria

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com o Governo Federal, atendendo a uma antiga necessidade da nossa

comunidade escolar, construiu uma quadra poliesportiva em nossa Escola. As

19 salas de aula foram pintadas e tiveram os forros substituídos. O piso das

salas de aula ainda é um problema, pois é muito antigo e está esburacado.

No ano de 2014, a área em frente à cantina foi coberta com estrutura

de policarbonato para maior comodidade dos estudantes. Essa área defronte à

cantina possui um pátio no qual serão dispostas mesas e cadeiras, a fim de

que os estudantes possam lanchar com maior comodidade. Em 2016, no mês

de abril, foi reformada a sala onde funciona a Vice Direção e a Supervisão

Pedagógica e seguimos no desafio da implantação de uma Sala de Recursos

em um espaço improvisado, que necessita de equipamentos para atender aos

estudantes. Nesse mesmo ano, os banheiros dos professores também foram

reformados.

Neste ano de 2018 em virtude da implantação da Escola em Tempo

Integral (ETI) e do Ensino Médio Integrado (EMI), foi reformado um bloco de

salas para o suporte e realização das atividades e permanência dos estudantes

no CEM 03 em tempo integral. Estão em processo de construção vestiários

com banheiros, sala para o Grêmio Escolar e sala de multifunções. Houve a

construção da cantina com refeitório, e a chegada de mobiliários/equipamentos

destinados ao refeitório.

Situação das instalações físicas do CEM 03

Qtd Instalações /ambientes Bom Regular

Ruim

19 Salas de Aula x02 Banheiros Estudantes x02 Banheiros Professores x02 Salas de Multimídias x x02 Quadras de esporte sem cobertura x01 Sala dos Professores x01 Sala de Coordenação Pedagógica x01 Sala de Multifunções x01 Sala de Artes x

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01 Sala de Recursos (espaço adaptado) X01 Sala SOE (Serviço de Orientação Escolar) x01 Sala de Leitura (Biblioteca) x01 Laboratório de Informática x01 Auditório x01 Quadra poliesportiva coberta x01 Refeitório (em execução/obras)

OBS: há necessidade do espaço para serviços de mecanografia, que ainda não existe.

4 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

A educação, como uma atividade eminentemente humana, política e

social, considera a existência de diferentes sujeitos sociais que constituem o

espaço de formação. Por esse motivo, deve investigar a influência recebida por

esses sujeitos e como tais influências interferem nos diferentes espaços

pedagógicos. Nesse contexto, a construção e afirmação da identidade da

escola é o resultado das intervenções desses atoressociais.

Nos últimos 05 (cinco) anos a escola apresentou os seguintes

resultados finais:

CRE TAGUATINGA.CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGA

ANO1º ANOS

Aprovados sem dependência

Aprovados c/ dependência Reprovados ABANDONOS TOTAL

(MatrículaFinal) TRANSFERENCIA

Alunos % Alunos % Alunos % Alunos % Alunos %

2017 307 65,6 52 11,1 97 20,7 12 2,6 468 100,0 532016 311 74,2 40 9,5 46 11,0 22 5,3 419 100,0 472015 343 83,1 32 7,7 19 4,6 19 4,6 413 100,0 492014 377 87,1 24 5,5 29 6,7 3 0,7 433 100,0 39

2013 316 67,4 96 20,5 53 11,3 4 0,9 469 100,0 53

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ANO

2º ANOSAprovados sem

dependênciaAprovados c/ dependência Reprovados ABANDONOS TOTAL

(MatrículaFinal) TRANSFERENCIA

Alunos % Alunos % Alunos % Alunos % Alunos %

2017 236 68,4 62 18,0 42 12,2 5 1,4 345 100,0 412016 267 64,6 97 23,5 40 9,7 9 2,2 413 100,0 332015 294 73,1 61 15,2 18 4,5 29 7,2 402 100,0 362014 370 80,4 50 10,9 37 8,0 3 0,7 460 100,0 332013 289 60,6 118 24,7 67 14,0 3 0,6 477 100,0 45

ANO

3º ANOSAprovados sem

dependência Reprovados ABANDONOS TOTAL (MatrículaFinal) TRANSFERENCIA

Alunos % Alunos % Alunos % Alunos %

2017 308 87,3 44 12,5 1 0,3 353 100,0 332016 308 85,3 48 13,3 5 1,4 361 100,0 362015 380 94,1 14 3,5 10 2,5 404 100,0 312014 378 99,2 3 0,8 0 0,0 381 100,0 372013 257 98,5 2 0,8 2 0,8 261 100,0 18

Esses números são objeto de estudo e discussão no ambiente escolar

e fazem com que a escola construa objetivos e metas visando ao alcance de

melhores resultados para a aprendizagem de todos os estudantes. São

aplicadas ações de recuperação contínua e processual, como prevê as

Diretrizes de Avaliação, além de Intervenções Pedagógicas e

acompanhamento por parte da equipe de professores. Nesse sentido, a

tecnologia tem se tornado grande aliada quando os docentes se utilizam da

plataforma Moodle para que os estudantes realizem tarefas e estudos dirigidos

mais atrativos e voltados para a realidade de mundo cada vez mais

informatizada.

A implantação da Semestralidade e do Ensino Integral também objetiva

o favorecimento da aprendizagem e da cultura de sucesso escolar. A

Semestralidade é uma forma de organização dos tempos e espaços escolares

para favorecer as aprendizagens significativas a partir da intensificação do

contato entre professor (a) e estudantes.

O CEM 03 compreende a escola como um espaço vivo de debate dos

desafios e das alternativas a serem enfrentados; dessa forma, suas ações

devem ser planejadas conscientemente para dar-lhe uma direção que venha

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atender às demandas que se afiguram. A educação não pode ser desenvolvida

sem uma meta, sem um caminho que a direcione para a formação humana e,

como processo, jamais pode ser desenvolvida isoladamente, fora do contexto

na qual está inserida. Neste sentido, o CEM 03 de Taguatinga aplicou

questionários aos segmentos da comunidade escolar visando conhecer a

situação presente para planejar ações voltadas à necessidade de nossa

comunidade.

Na investigação foram utilizadas as técnicas da análise documental e

da observação. Analisou-se a dinâmica do processo educativo no seu dia a dia,

com o objetivo de perceber como se dão as relações internas da escola. Nesse

sentido, utilizou-se análise documental, que constou do exame de documentos

norteadores da ação educativa, envolvendo a Lei de Diretrizes e Bases nº

9.394/96 Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito

Federal, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Regimento Escolar das

Instituições de Ensino da Rede Pública do DistritoFederal.

As observações livres do cotidiano da direção, dos professores, dos

alunos e do corpo técnico-pedagógico e administrativo no âmbito da escola

bem como o desempenho de professores e alunos no contexto da sala de aula

auxiliaram na análise cuidadosa das situações e interações reveladas no

contexto.

Os depoimentos dos professores, dos alunos e dos pais ou

responsáveis foram obtidos por meio de questionários de caráter individual,que

ajudaram a esclarecer alguns aspectos observados, dando assim respaldo à

pertinência de dados e informações acerca da situação daescola.

Analisando os dados dos questionários respondidos pelos alunos, pais

e professores, percebemos claramente o tipo de escola a que almejam: uma

escola dinâmica e organizada na qual os diversos segmentos convivam

respeitosamente, de acordo com as suas peculiaridades, buscando cada um,

dentro de suas possibilidades, fazer parte do processo pedagógico da escola,

assumindo suas responsabilidades dentro do processo formativo.

Segue a análise de alguns dados da pesquisa realizada.

SEGMENTO ESTUDANTES

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A maioria dos estudantes é do sexo feminino (59%), idade entre 14 a

17 anos, renda familiarde 01 a 02m salários mínimos. No horário contrário às

aulas 40,2% não exerce nenhuma atividade, 32,2% exerce cursos diversos.

A maioria dos estudantes tem um bom relacionamento com a Direção

da escola e sentem-se apoiados às vezes, pedagogicamente.

Declaram que tem um bom relacionamento com: professores,

coordenadores, professores que atuam na biblioteca, orientadores

educacionais, servidores (limpeza). Que precisam melhorar o relacionamento

com os Servidores da secretaria. A limpeza da escola é muito boa.

Os estudantes gostariam que os projetos desenvolvidos na escola

focassem mais no seu desenvolvimento profissional e acadêmico. A utilização

de recursos tecnológicos (data show, computador, etc,) é essencial para as

aulas.

Em geral, os estudantes estão satisfeitos com a escola, que seu baixo

rendimento é devido à falta de pré-requisito, que a escola realiza práticas

inclusivas, respeitando a diversidade, buscando a integração de todos os

estudantes.

O objetivo dos alunos ao concluir o ensino médio é prestar vestibular e

o foco de acesso para o Ensino Superior é o ENEM (Exame Nacional do

Ensino Médio). A maioria respondeu queos estudantes de sua turma são

comprometidos com os estudos, se dedicarem apenashora por dia (dever de

casa, exercícios, leituras, trabalhos). Utilizam a internet para acessar as redes

sociais. Que os pai/responsáveis acompanham seus estudosapenas quando

recebem o boletim bimestral.

SEGMENTO PAIS/ RESPONSÁVEIS

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Os dados nos revelam que os pais / responsáveis acham que a escola

estimula sua participação nas atividades escolares, que a escola tem

mecanismo regular e eficiente de comunicação com os pais e responsáveis.

Que a escola é transparente quanto aos critérios de avaliação.

Concordam que a Instituição orienta e cobra os pais sobre a

necessidade de acompanhamento da vida escolar de seus filhos. Acham que

sua participação na vida escolar de seu filho é ótima.

Estão satisfeitos em relação aos projetos desenvolvidos na escola.

Consideram eficientes os meios de comunicação utilizados pela direção para

informá-los sobre: reuniões, eventos, semana de provas etc. Consideram muito

importante participar das reuniões de pais e mestres para saber como se(ua)

filho(a) está na escola.

Os dados mostram que 48,9%concordam que a escola procura

conhecer regularmente o grau de satisfação dos alunos, quanto ao seu

funcionamento e 51,1% , não concordam.

A maioria respondeu que não conhece APAM (Associação de Pais e

Mestres),que conhece o que é o Conselho Escolar. Quando perguntados se

gostariam de fazer parte de algum deles, responderam quenão gostariam .

SEGMENTO PROFESSORES

A maioria dos professores está ciente de que o PPP é reformulado ou

validado anualmente com a participação da comunidade. Que é muito

comprometido com o PPP da escola.

Os dados revelam que o corpo docente avalia como ótima a estrutura

físicado banheiroe a limpeza das dependências da escola. Avaliam como boa a

estrutura física nos locais: sala de aula, auditório, multimídias, coordenação e

sala de leitura.

A maioria respondeu que a gestão da escola contempla suas

necessidades pedagógicas, administrativas e recursos materiais.

Os professores afirmam que as atividades pedagógicas exercidas pelos

profissionais que a atuam na biblioteca, sala de informática, SOE,

coordenação, sala de recursos, corredores, apoio administrativo, apoio de

direção (TI),contribuem no desenvolvimento de seu trabalho.

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A maioria respondeu que não utiliza sala de informática, bibliotecae

auditório. Utiliza a sala de multimídia poucas vezes. Consideram importante o

uso de recursos tecnológicos (data show, computador, etc), porém, a maioria

nunca utilizou a Plataforma Moodle como ferramenta pedagógica.

Quanto àssuas atividadesexercidas na escola, a maioria afirma que

utiliza a coordenação pedagógica pararealizar suas atividades pedagógicas e

concorda que a equipepedagógica deveria acompanhar seu trabalho. Afirmam

que cumprem as datas estabelecidas e informadas na coordenação

pedagógica.

Faz adaptação curricular / avaliação para os estudantes

ANEE’S.Realiza parcialmente atividades interventivas para os estudantes com

baixo rendimento / e ou transtornos funcionais específicos.

O corpo docente considera regular o desempenho dos estudantes em

sua disciplina,e falta de interessedos mesmos.

Avaliamcomomuito bom o relacionamentoda escola: professores e

Direção. Avaliam como bom o relacionamentoda escola: professores e pais.

5 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLAAs relações sociais exigem de nós um olhar sensível e reflexivo acerca

das transformações que se sucedem nas estruturas básicas da nossa

sociedade. Nesta trilha, as mudanças políticas, culturais, econômicas e

demográficas afetam a vida de todos em uma grande velocidade e provocam

uma necessidade de mudança em nosso modo de pensar, de sentir e de

perceber as diferentes realidades nas quais estamos inseridos.

Podemos nos perguntar, a partir destas reflexões, qual a relação entre

educação e transformação social? E o que essas transformações sociais têm a

ver com a escola? Que sujeitos estão na cena dessas mudanças? Como se

dão as suasintervenções?

Para responder a esses questionamentos faz-se necessário o

entendimento de que a escola, como espaço de educação e de formação, está

focada no estudante, que é a razão de sua existência e, por esse motivo, é

necessário compreendê-lo como sujeito portador de direitos e deveres, com

múltiplas representações identitárias.

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Um dos grandes desafios que se fazem presentes na cena pedagógica

é o estabelecimento de um espaço dialógico em que os sujeitos estudantes e

docentes se reconheçam em suas múltiplas interações e identidades, a fim de

favorecer o processo de formação integral.

O CEM 03 entende que a escola, como instituição formadora, deve

oferecer aos estudantes as mais variadas possibilidades de educação, a fim de

garantir ao sujeito o desenvolvimento de habilidades e competências para o

exercício de atividades requeridas pelo mundo do trabalho e para o convívio

social. A partir desse entendimento, não só a Educação em Tempo Integral se

faz presente, mas também o Ensino Médio Integrado.

Essa modalidade de educação tem seu arcabouço legal na

Resolução n° 1/2012 (CEDF), que preconiza em seu artigo 56: integrada

simultaneamente com o ensino médio, na mesma instituição educacional,

com matrícula e certificação únicas;

Para atender as demandas crescentes da população e também em

consonância com as discussões nacionais e as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Ensino Médio (BRASIL, 2012) que estabelecem a necessidade de

reformulação dessa etapa, a SEEDF propõe a Organização do Trabalho

Pedagógico das Escolas Públicas de Ensino Médio em Semestres

(Semestralidade). Com a implantação da semestralidade em 2018 o CEM 03

visa à formação integral dos estudantes, respeitando a sua condição subjetiva,

suas experiências e saberes.

6 PRINCÍPIOS NORTEADORES

Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito. (FREIRE, ano 2010, p 8.)

A epígrafe de Madalena Freire revela o desejo e a busca por princípios

que, além de substanciar o eu como sujeito, revela o compromisso social e

político da educação: a busca por igualdade e por uma sociedade mais justa,

livre e feliz. Mas livre de quê? Livre dos mecanismos de reprodução e

alienação que se consolidaram e se cristalizaram por meio de práticas punitivas

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e competitivas como referenciais de educação: autoritarismo, passividade,

castração dos sonhos, desrespeito às diferenças através da homogeneidade

que pasteuriza e mata as peculiaridades, colaborando para que o educador

seja um mero repassador de conhecimentos e o educando, o repetidor desses

conhecimentos e de “desejos alheios ao que seu coração e inteligência

sonham”.

A perspectiva de uma educação pública e de qualidade reconhece

aformação em seu caráter pluridimensional, com sujeitos possuidores de

história, desejos, necessidades, sonhos, aspirações, conflitos, frustrações,

belezas, diversidades, carências e único em sua essência, singularidade. Esse

é o nosso grande desafio na educação pública: a formação de sujeitos

diferentes em um espaço social que seja democrático; “não dando a todos o

mesmo, mas a cada um o que necessita”. A inclusão de diversos sujeitos na

escola não pode ser uma prática que convida ao ingresso, mas não o

possibilita a permanência. A “exclusão adiada” a que se refere Bordieu (1998)

demonstra claramente que o espaço escolar ainda se constitui como um

simulacro deinclusão.

Os nossos estudantes são muito diferentes dos de épocas anteriores e

o nosso tempo também. Com a era tecnológica (para nós, pois esta lógica já é

inerente a eles), temos acesso a informações com mais agilidade e facilidade,

ainda que estas, na maioria das vezes, não se constituam como conhecimento;

há uma necessidade de afirmação identitária que foge aos padrões e modelos

vivenciados pelos jovens, há também, uma maior liberdade de expressão e

oportunidades de participação social. Só que ainda pensamos o humano em

uma ética puramente focada no institucional na qual reside o nosso fracasso

enquanto instituição formadora. Há que se pensar o humano, além desta

dimensão ética, do estar institucional, contemplando, também, a dimensão

estética: a do ser, a do estar e a do pertencer em uma perspectiva que

congregue o cognitivo, o emocional e o político-social.

No CEM 03 esta tarefa é, sem dúvida, sustentada por princípios

definidos pelo grupo, pelos diferentes atores constituintes da dinâmica

educativa, compreendendo que a escola é uma das instâncias responsáveis

pelo exercício dos processos de formação, mas não detém a exclusividade

deste processo, visto que está inserida em uma dinâmica social mais ampla.

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Neste sentido, os princípios que dão identidade à escola e que têm

caráter permanente atuando como elementos orientadores de todo o trabalho

pedagógico são:

Diversidade: cada estudante é um ser subjetivo; respeito às diferenças.

A escola deve proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de

habilidades e competências a partir das demandas surgidasde seus

diversos sujeitos.

Identidade: ser reconhecido (a) e respeitado (a) nas mais diferentes

manifestaçõesidentitárias.

Autonomia: tomada de decisões a partir do posicionamento ético.

Formação ética com a perspectiva do respeito àcoletividade.

Combate ao preconceito.

Construção de argumentos próprios a partir das vivências pessoais e

sociais nos diferentescontextos.

Além destes, mais especificamente em relação à Educação Integral,

destacam-se os princípios preconizados pelo Currículo da Educação Básica

(2014):

Integralidade: é importante dizer que não se deve reduzir a Educação

Integral à mera ampliação de carga horária do estudante na escola. O conceito

de integralidade deve ser entendido a partir da atenção para todas as

dimensões humanas, com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos,

psicomotores e sociais.

Intersetorialização: para uma formação integral, deve-se considerar a

intersetorialização no âmbito do governo entre as políticas públicas de

diferentes campos como: cultura, artes, esporte, lazer, informática, entre

outras, em que os projetos sociais, econômicos, culturais e esportivos sejam

articulados, buscando potencializar a oferta de serviços públicos como forma

de contribuição para a melhoria da qualidade daeducação.

Transversalidade: a ampliação do tempo de permanência do aluno na

escola deverá garantir uma Educação Integral que pressupõe a aceitação de

muitas formas de ensinar, considerando os diversos conhecimentos que os

alunos trazem de fora da escola. A transversalidade só faz sentido dentro de

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uma concepção interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem

aos interesses e aos problemas reais dos alunos e dacomunidade.

Diálogo Escola e Comunidade: as escolas que avançaram na

qualidade da educação pública foram as que avançaram no diálogo com a

comunidade (BRASIL, 2008). Na Educação Integral é

necessáriaatransformação da escola num espaço comunitário, legitimando-se

os saberes comunitários como sendo do mundo e da vida. Assim, o projeto

pedagógico implica pensar na escola como um polo de indução de intensas

trocas culturais e de afirmação de identidades sociais dos diferentes grupos

presentes, com abertura para receber e incorporar saberes próprios da

comunidade, resgatando tradições e culturas populares.

Territorialidade: significa romper com os muros escolares, entendendo a

cidade como um rico laboratório de aprendizagem. Afinal, a educação não se

restringe ao ambiente escolar e pode ser realizada em espaços da

comunidade como igrejas, salões de festa, centros e quadras comunitárias,

estabelecimentos comerciais, associações, postos de saúde, clubes, entre

outros, envolvendo múltiplos lugares e atores. A educação se estrutura no

trabalho em rede, na gestão participativa e na corresponsabilização pelo

processo educativo. Torna-se necessário enfrentar o desafio primordial de

mapear os potenciais educativos do território em que a escola se encontra,

planejando trilhas de aprendizagem e buscando uma estreita parceria local

com a comunidade, sociedade civil organizada e poder local, com vistas à

criação de projetos socioculturais significativos e ao melhor aproveitamento

das possibilidadeseducativas.

Trabalho em Rede: todos devem trabalhar em conjunto, trocando

experiências e informações, com o objetivo de criar oportunidades de

aprendizagem para todas as crianças, adolescentes e jovens. O estudante

não é só do professor ou das escolas da rede, existindo uma

corresponsabilidade pela educação e pela formação do educando. Nessa

ambiência favorável ao diálogo, o professor não está sozinho, pois faz parte

da equipe da escola e da rede de ensino. Pensar e desenvolver um projeto

de educação integral pressupõe reconhecer as fragilidades de um modelo de

educação que tem dificultado o acesso ao conhecimento em todas suas

formas de manifestação e contribuído para aprofundar o fosso social entre

os estudantes da escola pública. Parafraseando Boaventura de Sousa

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Santos, este é o momento de despedida desse modelo com algumas

resistências e medos de lugares conceituais, teóricos e epistemológicos,

porém não mais convincentes e adequados ao tempo presente.

“[...] uma despedida em busca de uma vida melhor a caminho doutras paragens onde o otimismo seja mais fundado e a racionalidade mais plural e onde finalmente o conhecimento volte a ser uma aventura encantada” (SANTOS, 2003, p. 58)

7 OBJETIVOS

7.1 OBJETIVOGERAL

O Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga pretende resgatar o

prazer em aprender nos seus alunos, contribuindo com a formação integral e

compreendendo como princípios educativos e pedagógicos o trabalho, a

pesquisa, a educação em e para os direitos humanos e a sustentabilidade

ambiental e a autonomia intelectual, considerando-se a historicidade dos

conhecimentos e dos sujeitos no processo de formação cidadã e no resgate da

excelência da qualidade doensino.

7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Dimensão OBJETIVOS

Gestão Pedagógicao Garantir ao aluno o acesso e permanência na escola

priorizando o sucesso da aprendizagem, valorizando

todo e qualquer progresso do educando.

o Conhecer, desenvolver e estruturar conceitos éticos,

estéticos, musicais e artísticos.

o Propiciar ao aluno a construção de sua identidade,

estimulando o desenvolvimento do senso crítico, do

espírito intuitivo, da criatividade, a curiosidade pelo

inusitado e o despertar de suaspotencialidades.

o Possibilitar aos alunos um desenvolvimento harmônico

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de habilidades que os levem à construção de

competências necessárias para viver como cidadão e

comoprofissional.

o Desenvolver o respeito às diversidades culturais,

religiosas, sociais e ambientais, valorizando o ser

integral;

o Superar as desigualdades educacionais, com ênfase na

promoção da cidadania e na erradicação de todas as

formas dediscriminação.

o Registrar sistematicamente as ações pedagógicas

coletivas promovidas na escola.

Gestão das aprendizagens e dos resultados educacionais

o Proporcionar aos alunos condições para que possam

seguir seus estudos e sua vida profissional, por meio da

isonomia de tratamento, da contextualização, da

aprendizagem significativa e da interdisciplinaridade

norteadas pelo conhecimento.

o Desenvolver o processo ensino-aprendizagem

permanentemente, contextualizando os conteúdos da

base nacional comum e oferecendo disciplinas da parte

diversificada que atendam às necessidades dos

estudantes para o seu plenodesenvolvimento.

o Promover, com o apoio da União, a oferta de educação

básica pública em tempo integral por meio de atividades

de acompanhamento pedagógico e multidisciplinar,

inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo

de permanência dos alunos na escola ou sob a sua

responsabilidade passe a ser igual ou superior a 7 (sete)

horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação

progressiva da jornada de trabalho de professores em

uma únicaescola.

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o Realizar as devidas adequações curriculares e

pedagógicas para atender as necessidades dos ANEE e

dos alunos em situação de dificuldade de

aprendizagem.

Gestão Participativao Fortalecer os vínculos entre escola e comunidade,

visando o pleno desenvolvimento do aluno, colocando

em prática as diretrizes da gestão democrática.

o Promover um Conselho de Classe formativo e

participativo.

o Registrar sistematicamente o dia a dia da escola e as

ações promovidas dentro dela em documentos oficiais e

internos.

Gestão de Pessoas o Oportunizar, de forma dinâmica, a formação continuada

dos servidores desta Instituição de Ensino.

o Resgatar as relações interpessoais por meio do respeito

e da afetividade para com seus professores, colegas e

demais membros da comunidade escolar.

o Promover ações que garantam aos servidores a

harmonização e a democracia no ambiente de trabalho,

respeitando seus direitos e deveres assegurados por lei.

Gestão Financeirao Empregar corretamente os recursos financeiros,

priorizando a participação do conselho escolar

representado por todos os segmentos da comunidade

escolar;

Gestão Administrativao Promover ações que contribuam para a manutenção e a

conservação do ambiente escolar de forma sustentável.

o Promover Avaliação Institucional periódica.

Mais especificamente a política do projeto Ensino Médio Integrado

(EMI), visa expandir e democratizar a oferta de cursos de educação profissional

e tecnológica para a população do DF. O curso Técnico em Teatro tem por

objetivos:

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Preparar profissionais para atuar no campo Técnico em Teatro, com

perfil que atenda às necessidades do mundo do trabalho, contribuindo,

assim, com a consolidação dos valores voltados à cidadania e ao

compromisso com osocial.

Ampliar as oportunidades educacionais e formativas para os

trabalhadores qualificando-os para a geração do trabalho, emprego e

renda, formando sujeitos capacitados para o exercício da cidadania e da

profissão em atuação em espaços de cultura, arte eentretenimento.

Estimular a autonomia na aprendizagem enfatizando o desenvolvimento

da capacidade crítica e criativa dos estudantes de modo que possam

analisar comparar, estabelecer relações, opinar, decidir e se posicionar

crítica e reflexivamente frente às mais diversas questões. Compreender

a contribuição das artes por meio de seu caráter político e emancipador

na formação desujeito.

8 CONCEPÇÕES TEÓRICASAo se discutir e apresentar as concepções que vigoram neste

documento, expressas e definidas pelo coletivo do CEM 03, retoma-se o

Currículo em Movimento da Educação Básica que preconiza:

Do ponto de vista cultural, é preciso considerar a constituição híbrida das sociedades, o que destrói, entre outras teses, aquelas baseadas em antagonismos que opõem o popular e o erudito, o clássico e o moderno, por exemplo. No processo em que se considera a multiplicidade cultural, é fundamental a perspectiva de que as sociedades são híbridas e de que são híbridos também os textos que circulam nos contextos do cotidiano, da escola, da Academia, do entretenimento[...] Se uma das funções sociais da escola é entender o mundo para formar cidadãos que tambémo entendam, o critiquem,o transformem, é necessário, então, que o professor, em sua prática pedagógica, perceba e incorpore as mudanças ocorridas, a fim de que os conteúdos possam ser ressignificados em razão do que se constitui e se transforma incessantemente. (Currículo de Ed. Básica, 2014, p.20).

Na concepção desta citação reside a necessidade de uma auto

formação continuada do educador que é o mediador no processo de

construção do conhecimento.

Precisamos, como educadores, compreender que segundo Bedin

(2006, p.53): “todo dia nasce múltiplo, grávido de possibilidades, que podem vir

a manifestar-se ou não.” Nessa toada, assim como na história, na escola não

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há linearidade, nem tudo pode ser previsto ou controlado. O descontrole que

gera uma aparente desordem pode sinalizar possíveis formas de resistência e

a necessidade de rupturas com o já instaurado. Tal ideia está presente no

entendimento do Currículo em movimento e comomovimento.

Como pressupostos teóricos com os quais trabalhamos, destaca-se o

currículo por definir uma intencionalidade política e de formação, expressando

concepções pedagógicas e assumindo uma proposta de formação a partir de

uma intencionalidade. A Pedagogia Histórico-Crítica forneceu os pressupostos

nos quais se alicerçam a nossa proposta pedagógica. Tal teoria busca, a partir

da reflexão crítica das questões sociais, questionar a naturalização de algumas

práticas pedagógicas e de valores que levam à reprodução de

comportamentosalienantes com vistas à formação emancipatória, gerando

processos de transformação social.

No entendimento de que o currículo é um saber vivo, dinâmico e em

movimento, não pretendemos apresentar uma proposta ideal que padronize

comportamentos e visões, mas que ofereça espaço à reflexão de valores,

comportamentos, habilidades, costumes, práticas compartilhadas, relações de

poder em que se encontrem os diversos atores sociais no espaço educativo.

A fundamentação legal, no artigo 35 da Lei de Diretrizes e Base (LDB),

prevê como as bases para o oferta do Ensino Médio:

O prosseguimento deestudos;

A preparação básica para o trabalho e para acidadania;

A formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamentocrítico;

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando teoria e prática no ensino das disciplinas.

A fim de garantir a integração entre os diversos conhecimentos e

contemplar as bases legais, o Currículo em Movimento da Educação Básica

tem como eixo integrador: tecnologia, cultura, trabalho e ciência.O acesso às tecnologias digitais é fundamental para o domínio dos

diversos códigos na cibercultura, sustentada pela linguagem digital, queadensa

o conceito de sociedade da informação. Desse modo, as novas tecnologias

produzem um novo modo de pensar o mundo e de conceber novas relações

com o conhecimento e a escola não pode se isentar desse processo e da

reflexão crítica acerca dessas linguagens. Em relação à cultura faz-se

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imperioso o entendimento de que a sociedade contemporânea é multicultural e

a abordagem dos conteúdos deve guiar-se pela valorização da diversidade e

do respeito àsdiferenças.

O trabalho deriva como princípio da compreensão de todas as formas

de ação que os sujeitos desenvolvem para construir as condições que

assegurem a sua sobrevivência e de ampliação das relações sociais e dos

conhecimentos. Questionar as relações de expropriação do trabalho humano e

da sua materialidade histórica são tarefas prementes deste processo.

Tendo em vista os sujeitos de direitos em suas multiplicidades

históricas e sociais, faz-se urgente repensar a estrutura da escola desde a sua

concepção como espaço educativo e formador até a reorganização de seus

tempos e espaços, focados no jovem, reafirmando o direito ao acesso, à

permanência e à qualidade dos processosformativos.

A ciência é compreendida como atividade humana, e como tal,

produzida a partir de um projeto social, cultural e político; logo, ela não é

neutra. Reconhecer a prática científica e sua inserção na vida individual e

coletiva; a maneira pela qual ela é produzida pela sociedade e como repercute

sobre a mesma, é um exercício de reflexão filosófica eética.

O conhecimento nasce das experiências e das relações com o mundo.

Dessa forma, o saber é provisório e por isso gerar dúvidas, incertezas. Não

existe resposta segura que não deva ou não possa ser questionada e, nesse

caso, a ciência surge da dúvida, do questionamento. Muitas questões do senso

comum impulsionaram a curiosidade científica e contribuíram para a evolução

de um modo de pensamento empírico-racional, as quais deram origem a áreas

do conhecimento, como por exemplo, a Química (dos alquimistas). Os diálogos

em prol da sustentabilidade e do enfrentamento das questões contemporâneas

é tarefa de todas as áreas, e em especial, da ciência, tendo os estudantes

como coautores na construção desse conhecimento, a partir de questões

problematizadoras.

Além desses eixos integradores de conhecimentos concebidos em uma

perspectiva de educação integral, o currículo foi concebido a partir de outros

três eixos transversais: Educação para a Diversidade e para a Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

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Tanto a Educação em Tempo Integral como o Ensino Médio Integrado

estão no contexto da concepção filosófica apresentada. Somente a

organização curricular é que se apresenta como específica em cada uma das

modalidades em virtude de suas particularidades e serão descritas aseguir.

9 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

9.1 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL(ETI)

Em relação à organização dos tempos e espaços da escola, o CEM 03

segue a distribuição prevista na Matriz Curricular do Ensino Médio, organizada

de acordo com os dispositivos da Lei 9394/96, da Resolução 01/2005-CEDF,

do Parecer 62/99-CEDF, da resolução CD/FNDE/MEC 63/2011 (Ensino Médio

Inovador) e Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública

de Ensino do Distrito Federal.

Neste ano de 2018 a escola implantou a Semestralidade que é uma

proposta pedagógica de reorganização dos tempos historicamente organizados

em séries anuais. Tem como pressupostos básicos a formação integral dos

estudantes, o respeito à sua condição subjetiva, às suas experiências e aos

seus saberes. Para os estudantes, a reorganização semestral reduz à metade

o número de componentes curriculares, possibilitando-lhes maior tempo

dedicado às aprendizagens previstas para aquele período. Além disso, amplia-

se o contato semanal entre estudantes e professores, com vistas ao

fortalecimento da relação pedagógica. Para os professores, a divisão das

turmas em dois períodos modifica seu trabalho com os estudantes, uma vez

que é possível diversificar as estratégias de ensino-aprendizagem e de

avaliação.

No primeiro semestre do ano letivo, uma parcela das turmas estudará

os componentes alocados no bloco I e a outra, os do bloco II. No segundo

semestre, as turmas que cursaram o bloco I no primeiro período do ano,

cursarão o bloco II e vice-versa.

Dessa forma o estudante estará, durante todo o semestre, em contato

com todas as áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade entre os

componentes, sejam eles do mesmo bloco ou entre blocos distintos, enriquece

a prática do ensino na unidade escolar e o aproxima da realidade: nenhum

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componente curricular é independente e isolado dos demais. A distribuição dos

componentes, em cada bloco, deve ser da seguinte forma:

A Matriz Curricular, na sua parte diversificada, buscou atender às

necessidades da comunidade escolar, a partir da seguinteconfiguração:

Além das disciplinas da Base Nacional Comum que têm como objetivo

oportunizar a continuação de estudos, a nossa escola implantou em 2010 mais

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uma língua estrangeira, Espanhol, de acordo com as Diretrizes Curriculares

2009/2013.

Na Parte Diversificada foram definidos dois projetos interdisciplinares

prevendo o aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos e procurando a

melhoria nos índices dos programas de avaliação das instituições educacionais

federais (IDEB e ENEM).

Nesta estrutura, a organização curricular do Ensino Médio na escola

apresenta carga horária superior a 2.400h, o que permite uma organização

mais diversificada dos tempos escolares atendendo também às exigências

legais.

A fim de que as ações educativas ocorram com sucesso, dinamizamos

a Coordenação Pedagógica, que consiste no encontro de professores em turno

contrário à regência de classe, ocorrendo sob a responsabilidade de

coordenadores e da supervisão pedagógica. Tem como finalidade orientar,

acompanhar e avaliar as atividades pedagógicas, a fim de dar continuidade à

construção do projeto político com as discussões de ações que contribuam

para a efetivação do currículo escolar. A dinâmica utilizada para o

desenvolvimento dos encontros pedagógicos é aseguinte:

Encontros semanais: subsidiam os planejamentos de atividades

de sala de aula e o acompanhamento do trabalho pedagógico. Define ações

interdisciplinares, promove estudos de temáticas definidas pelo grupo,

implementa projetos pedagógicos e proporciona momentos de troca

deexperiências.

Reuniões bimestrais: envolve a participação de professores dos

dois turnos, visando à formação continuada do professor, o

acompanhamento, à avaliação de ações desenvolvidas no bimestre e durante

o ano letivo e à convivência entre osdocentes.

Participação dos docentes em cursos promovidos pela

EAPE/SEDF na própria escola, como atividade de formação continuada.

9.2 PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRADO (EMI)O currículo do curso Técnico em Teatro Integrado ao Ensino Médio

segue o regime anual organizado em séries, conforme as orientações

dispostas nas Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico: Ensino

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Médio e a legislação vigente sobre a Educação Profissional, prevendo um

processo de reorganização de tempo se espaços, de produção e seleção de

saberes, visões de mundo, habilidades, valores, símbolos, significados e

culturas.

Seguem os quadros com a carga-horária semanal do Ensino Médio anual

dos componentes curriculares da área propedêutica e técnica:

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Este curso se caracteriza pela definição de eixos integradores, que,

conforme SANTOMÉ (1998:125) permite uma organização curricular mais

integrada, focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que

normalmente são deixados à margem do processo educacional. A partir dessa

organização, os eixos e os seus respectivos Projetos Integradores (PI) que

sustentam as Práticas Pedagógicas Supervisionadas aqui previstas, foram

determinados a partir das discussões do G.T. O Eixo Transversal foi definido

como “Educação para a diversidade”. Além do eixo transversal, as dimensões

articuladoras: trabalho, cultura, ciência e tecnologia foram agrupadas para

atender a progressão horizontal e vertical da aprendizagem do educando.

Esses agrupamentos são articulados pelos eixos integradores:

Quadro 6-Eixo Transversal: EDUCAÇÃO PARA ADIVERSIDADEDimensões Articuladoras: trabalho, cultura, ciência etecnologia

Contexto de pesquisa e intervenção

ANO

EIXO INTEGRADOR PROJETO INTEGRADOR

“Eu e a escola” Escola e moradia

1º Eixo integrador: linguagem cênica na transformação do indivíduo

construindo identidade cultural na escola

“Eu e a comunidade” Ação comunitária

2º inclusão cultural comunitária

compartilhando atividade cultural com a comunidade

“Eu e a sociedade”

Projeto de vida e sociedade

3º cidadania e ética profissional

práxis profissional, construção e transformação social

O Curso Técnico em Teatro Integrado ao Ensino Médio será presencial

em tempo integral, com carga horária total de 4.000 (quatro mil) horas. Deste

total, 3.000 (três mil) horas correspondem à Base Nacional Curricular Comum e

Parte Diversificada e 1.000 (mil) horas à Educação Profissional, conforme

previsto no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação –

MEC. As Práticas Pedagógicas Supervisionadas serão realizadas no decorrer

do curso desde o primeiro bimestre, sendo atividades supervisionadas e

orientadas pelos professores e relatadas pelos estudantes. Das 1.000 (mil)

horas destinadas a Educação Profissional, 200 (duzentas) serão destinadas à

realização das Práticas Pedagógicas Supervisionadas.

Os componentes curriculares e os projetos serão realizados de

segunda à sexta-feira, em tempo integral, exceto nos turnos vespertinos das

quartas-feiras. As tardes de quarta-feira serão destinadas às coordenações

coletivasdaequipegestoracomosdocentesdaescolapara,entreoutrasações,

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realizar a avaliação, o acompanhamento e o planejamento oueplanejamento

das atividades pedagógicas.

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MATRIZ CURRICULAR

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9.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA/EQUIPEMULTIPROFISSIONAL

Diretor: Ricardo Costa Cardos (mat. 23.837-9)

Vice-Diretor: Antônio de Lelis Ferreira (mat. 37.351-6 )

Supervisão Pedagógica

Francisca Irismar de Lima Santos (mat.27.073-3) Fabiana Alves de Matos de Morais(mat.34.279-3)

Coordenação

Marcelo Lourenço Bittencourt (mat.33.439-1) Teresa Janaína Almeida Araújo (mat.43.964-9)

Orientação Educacional

Márcia Valéria Camargo (mat.200.983-3) Francisco Albuquerque da Silva(mat.31.147-2)

Nosso quadro é composto por servidores da Carreira Magistério,

Carreira Assistência em Educação e a Carreira de Especialista em Educação.

Contamos, também, com serviços de empresas terceirizadas que são

responsáveis pela limpeza e conservação do patrimônio escolar.

Quadro Funcional

FUNÇÕES QUANTIDADE

Diretor 01

Vice-Diretor 01

Supervisores 02

Secretário Escolar 01

Professores Regentes 44

Professores Readaptados

Professores Sala de Recursos

18

02

Coordenadores Pedagógicos 02

Orientador Educacional 02

Quant. de Apoio à Direção 11 (readaptados)

Quant. de Apoio Sala de Leitura

Quant. de Apoio Lab. de Informática

05 (readaptados)

02 (readaptados)

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Quant. de Apoio Copa

Quant. de Apoio Portaria

01 (readaptado)

00

Auxiliar de Conservação e Limpeza 12 (terceirizados)

Auxiliar de Merenda 02 (terceirizados)

Vigias 04 (terceirizados)

l A Direção – órgão máximo na estrutura da administrativa da escola, é

composta pelo Diretor, Vice-Diretor, Secretário Escolar e os Supervisores

e tem como finalidade administrar a unidade de ensino atuando na parte

pedagógica eadministrativa.

l A Secretaria Escolar – é o órgão que cuida da parte de escrituração de

documentos próprios para o controle da atividade escolar dos professores

e alunos. É composta por um Secretário Escolar e quatro funcionários.

l Supervisores de Direção – órgão da Direção que atua nas áreas

pedagógica eadministrativa.

l Serviço de Orientação Escolar – SOE “A orientação educacional é um

serviço especializado, desenvolvido pelo pedagogo (orientador

educacional) para o acompanhamento dos profissionais da educação, dos

estudantes, seus familiares e articulação da comunidade escolar e da

rede externa (rede social ou rede de apoio), quanto ao processo de ensino

e aprendizagem e das relações humanas que o cercam”. (Regimento da

SEDF de 2015,pp.51-52).

l Coordenação Pedagógica – atua como órgão de apoio à Direção da

escola, é responsável pela coordenação, organização, execução e

controle do trabalho pedagógico, auxiliando o corpo docente para o

desenvolvimento do projetoeducativo.

l Sala de Recursos – é um espaço físico onde se realiza o atendimento

Educacional Especializado - AEE. É dotada de mobiliários, materiais

didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos

específicos para o atendimento aos alunos em turno contrário ao que

frequentam a escolacomum.

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39

A educação especial é garantida aos estudantes da Educação Básica, devidamente

diagnosticados por meio de laudo/relatório expedido por profissional habilitado, sendo

obrigatória sua identificação no Sistema de Matrícula. O lançamento dessa informação no

sistema é de exclusiva responsabilidade da Secretaria Escolar.

A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, modalidade de ensino

ofertada nas Unidades Escolares, em articulação com os Centros de Ensino Especial,

conforme Lei nº 3.218, de 5 de novembro de 2003, e o Decreto nº 7.611, de novembro de

2011, é garantida aos estudantes com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), que

compreende; Autismo, Transtorno de Rett, Transtorno de Asperger, Transtorno

Desintegrativo da Infância e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra

especificação, com Altas Habilidades/Superdotação, Deficiência Física, Sensorial (visual,

auditiva e surdo cegueira), Intelectual emúltipla.

No ano de 2016 foi implantada no CEM 03, a Sala de Recursos (de forma

improvisada). Ainda não recebemos os materiais e mobiliários disponibilizados pelo

Ministério da Educação e alguns jogos didáticos foram comprados com recursos da própria

escola. Há carência de material e de mobiliário.

Na atualidade, há 16 alunos com Necessidades Educacionais Especiais nas salas

regulares. Destes são 05 (cinco) alunos com Deficiência Física, 07 (sete) com Deficiência

Intelectual, 01 (um) com Deficiência Múltipla e 03 (três) com Transtorno do Espectro Autista.

São atribuições dos profissionais que atuam em Salas de Recursos:

Atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a

definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante com

deficiência, TGD ou altas habilidades/superdotação ao currículo e a sua interação no grupo;

Promover as condições de inclusão desses estudantes em todas as

atividades da instituição educacional;

Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no

processo educacional;

Participar do processo de identificação e de avaliação pedagógica das

necessidades especiais e tomadas de decisões quanto ao apoio especializado necessário

para o estudante;

Realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais:

atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, dentre

outros;

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Ofertar suporte pedagógico aos estudantes, facilitando-lhes o acesso aos

conteúdos desenvolvidos em classe comum e turmas de integração inversa.

Ampliar o repertório comunicativo do estudante, por meio de atividades

curriculares e de vida diária.

l Sala de Apoio à Aprendizagem é o atendimento ofertado para a mediação

pedagógica, com o objetivo de desenvolver atividades sistematizadas que possibilitem ao

estudante o desenvolvimento de estratégias para a superação das dificuldades

apresentadas. (Portaria 445. Art. 64). Destina-se a estudantes do Ensino Fundamental,

Ensino Médio e EJA, mediante encaminhamento da EEAA e OE da escola de origem, por

meio de Relatório de Avaliação e Intervenção Educacional. É destinado aos estudantes da

escola pública, de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com formação

específica: pedagogo ou psicólogo, desenvolvido em polos de atendimento/sala de apoio

à aprendizagem, vinculados às Coordenações Regionais de Ensino do DF. Estudantes

com transtornos funcionais específicos são aqueles que apresentam um conjunto de

sinais e sintomas no sistema funcional, manifestadas por dificuldades significativas na

aquisição e uso da fala, da escrita, da leitura e habilidades matemáticas.(Art. 6º /I- IV-

Resolução nº 1/2017CEDF). Neste ano de 2018 o Cem 03 se tornou polo de atendimento

das seguintes Unidades Educacionais: CEF Vila Areal, CEF 05, CEF 10, CEMEIT além de

atender aos estudantes do próprio CEM 03 encaminhados pelas equipe pedagógica SOE.

 9.4 PLANOS DE AÇÃO 2018

9.4.1 Coordenação Pedagógica

I) APRESENTAÇÃO

O Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga Sul – CEM 03 atende um total de

1.201 alunos, na modalidade de Ensino Médio, sendo no turno matutino 719 (2º ano: 361 /

3º ano 358) e no turno vespertino 482 (1º ano). A maioria de seus alunos reside em

Taguatinga Sul, Areal, Samambaia e Riacho Fundo. Segundo pesquisa realizada para o

Projeto Político Pedagógico - PPP da escola, em abril de 2015, a renda familiar ficava entre

2 e 5 salários mínimos, sendo que cerca de 10% dos alunos estão fora da faixa etária do

ensino médio.

As características familiares demonstram que a maioria dos alunos são filhos de

pais separados e boa parte deles mora com avós, tios ou outros parentes. Um número

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considerável de alunos faz estágio remunerado no turno contrário. Os alunos advindos de

outros estados, geralmente, moram com um parente e apresentam falta de pré-requisitos.

A escola procura desenvolver atividades por meio de projetos que estimulem a

aprendizagem global dos alunos. A escola dispõe de boa estrutura física, contanto com três

salas de multimídia, biblioteca, auditório, quadra coberta e laboratório de informática, além

de outros espaços para atividades com os alunos para além do ambiente de sala de aula. A

Unidade Educacional conta com um Serviço de Orientação Educacional – SOE e uma Sala

de Recursos. A sala de Coordenação é equipada com 03 computadores, mesas para

reunião, ar-condicionado, um pequeno acervo bibliográfico e arquivos de aço. No ano de

2016, foi implantado na escola o aplicativo Acadêmico Total, o qual permitiu aos pais, por

meio de carteira digital, terem acesso ao horário de entrada e saída de seus filhos, bem

como notificações sobre o comportamento, atividades e notas dos mesmos.

II) JUSTIFICATIVA

No mundo atual, se faz necessário, cada vez mais, colocar em prática a ideia de

planejamento. As entidades, sejam elas públicas ou privadas, têm a necessidade de se

organizarem de forma harmônica e estratégica, no intuito de atingir a finalidade para a qual

foram criadas. Para tanto, é de importância fundamental desenvolver e traçar

procedimentos que permitirão, por meio de ações, concretizar seus objetivos.

Dessa forma, imperioso se faz a elaboração de um plano de trabalho, cujas ações

previstas sejam balizadas pelo trabalho coletivo, o qual dever ser eixo norteador das ações

propostas.

Por fim, cabe mencionar que as atividades/ações, previstas no presente Plano de

Ação, estão sujeitas a alterações, em virtude da flexibilidade do planejamento.

III)OBJETIVOS GERAIS

Promover a atuação conjunta dos profissionais da escola nos diferentes turnos.

Desenvolver ações coletivas no sentido de superação dos problemas.

Garantir uma educação de qualidade, como um direito inalienável do educando.

Promover o diálogo aberto escola-família.

Contribuir para uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da

escola.

Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem atuando junto ao corpo docente,

alunos e pais no sentido de analisar os resultados da aprendizagem, com vistas a sua

melhoria.

IV) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Área de Atendimento à Direção:

Colaborar com a direção na elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola.

Colaborar com o planejamento de atividades para 2017.

Atender as famílias e professores.

Área de Atendimento ao corpo docente:

Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual.

Promover encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da

observação e análise da realidade escolar.

Estimular o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na escola.

Apoiar e subsidiar a elaboração e implantação de projetos desenvolvidos pela

escola.

Analisar e refletir sobre o sistema de avaliação, promovendo ações de melhoria no

processo de ensino-aprendizagem.

Promover um conselho de classe que forneça dados e informações relevantes ao

processo de ensino-aprendizagem, bem como colher dados e informações significativas que

subsidiem o trabalho com o educando.

Área de Atendimento ao Corpo Discente (Alunos):

Proporcionar meios de interação com as tecnologias existentes na escola.

Apoiar os alunos no desenvolvimento de projetos e ações educativas.

Acompanhar o rendimento escolar com vistas à sua melhoria e registrar o

desempenho das turmas, bem como comportamentos inadequados, tendo como premissa

reverter os casos de baixo rendimento e, consequente, a evasão escolar.

Acompanhar e garantir o desenvolvimento do aluno na Sala de Recursos.

Área de Atendimento à comunidade escolar

Orientar a família sobre os procedimentos dos pais na melhoria do rendimento

escolar do aluno.

Informar sobre a frequência e o rendimento escolar do aluno.

Promover ações culturais que aproximem a família da escola.

Acolher e acompanhar os estagiários visando o incentivo desses futuros

profissionais na carreira magistério.

Apoiar o Programa de iniciação à docência (PIBID).

V) METODOLOGIA

O trabalho é dinâmico, democrático, cooperador e de acordo com as necessidades

apresentadas, colaborando com os professores no processo de ensino-aprendizagem e

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procurando obter a colaboração de todos, desenvolvendo, assim, um verdadeiro trabalho

coletivo.

VI) AÇÕES ESTRATÉGICAS

Reuniões pedagógicas previstas no calendário escolar.

Reunião semanal entre a equipe pedagógica.

Conselho de classe.

Parada pedagógica (para tratar de assuntos/temas emergenciais).

Reunião bimestral com pais de alunos com enforque na melhoria do rendimento escolar.

Palestra para alunos com temas voltados para o PAS e para o ENEM.

Atendimento com alunos e pais sempre que necessário.

Encontros periódicos com os professores das Salas de Recursos e apoio, bem como com

os orientadores do Serviço de Orientação Escolar para avaliação e consequente melhoria

das atividades.

VII) AVALIAÇÃO

A avaliação consiste em um trabalho contínuo e progressivo desenvolvido de forma

cooperativa entre direção, coordenação pedagógica, orientador educacional e corpo

docente, integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo de ensino-

aprendizagem para oferecer-lhe solução adequada. Dessa forma, necessário se faz

observações diretas e indiretas de todas as atividades desenvolvidas na escola, com o

objetivo de se obter diagnósticos que permitam verificar se os objetivos foram alcançados.

9.4.2 – Serviço de Orientação Escolar (SOE)

I) APRESENTAÇÃO

Quantitativo de alunos: 1.187 - no matutino 714 (2º ano regular: 321 / 3º ano regular: 277

e no 2º ano do integral: 76 / 3º ano do integral: 40) e no vespertino 473 (1º ano). Níveis de

ensino atendidos/ outros atendimentos: Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integral. Perfil

da clientela: os alunos do CEM 03 residem em Taguatinga Sul, Taguatinga Norte, Samambaia

Sul, Samambaia Norte, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Ceilândia Sul, Ceilândia Norte,

Santa Maria, Gama, Águas Clara, Areal, Arniqueiras, Recanto das Emas, Paranoá, Park Way,

São Sebastião, Vicente Pires e Incra 7. Segundo pesquisa realizada para o PPP da escola em

maio de 2018, a renda familiar fica entre 2 e 5 salários mínimos e por volta de 10% dos alunos

estão fora da faixa etária do ensino médio. As características familiares na sua maioria são de

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pais separados e uma boa parcela mora com avós, tios ou outros parentes. Um número

considerável de alunos faz estágio remunerado no turno contrário. Os alunos advindos de

outros estados, geralmente moram com um parente e apresentam falta de pré-requisitos.

II) JUSTIFICATIVA

A escola procura desenvolver atividades por meio de projetos que estimulem a aprendizagem

global dos alunos. A partir do ano letivo de 2018, a escola adotou a semestralidade e a o período

integral para uma pequena parcela de seus alunos. A escola dispõe de boa estrutura física,

contanto com duas salas de multimídia, biblioteca, auditório, quadra coberta e laboratório de

informática, além de outros espaços para atividades com os alunos para além do ambiente de sala

de aula. A sala do SOE é equipada com computador, mesa para reunião, ar condicionado, telefone,

uma pequena biblioteca e arquivo de aço. No ano de 2016 a escola passou a contar com a Sala de

Recursos e agora em 2018, temos atendimento na Sala de Apoio. Neste ano de 2018 foi

implantado o aplicativo Layse Education que por meio de carteira digital gratuita os pais tem

acesso ao horário de entrada, saída, notificações sobre o comportamento do filho, bem como

atividades e as notas dos mesmos. Também em 2018 a escola adotou a semestralidade como

modalidade de ensino. promover ações que demonstrem a importância da orientação educacional

ao aluno, família e educadores e ser um articulador da comunidade escolar nas atividades

pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar para melhoria da aprendizagem e na formação

global do aluno

III) Objetivo Geral

Fazer com que o ambiente escolar seja mais leve e que se preze a parceria entre os

profissionais da educação, tornando a convivência mais humana e familiar, integrando o SOE a

todos os componentes da escola, de forma coerente, ética e profissional, promovendo ações,

possibilitando prevenções e minimizando as ocorrências do dia a dia. Sendo necessário a

participação de todos para a construção desse elo.

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9.4.3 Laboratório de Informática

I) JUSTIFICATIVA

A informática, como linguagem da cultura contemporânea,

desempenha o papel de propiciar o acesso dos estudantes a essa tecnologia e

às suas linguagens e interfaces. É, principalmente, por meio da escola que

antigas e novas gerações têm oportunidade de participar, compreender, decidir

e de se sentirem autônomas em relação à tecnologia da informação, realizando

projetos antes apenas imaginados, estabelecendo relações com diversos

campos do conhecimento, ampliando a sua participação no universo

sociocultural, profissional epolítico.

Ressaltamos a necessidade de um profissional qualificado e

comprometido pedagogicamente com a proposta do CEM 03 para que o

Laboratório de Informática se caracterize como um espaço de aprendizagem,

de pesquisa e de desenvolvimento de habilidades.

O CEM 03 acredita que o acesso à tecnologia é um direito de todos,

pois, como recurso, é uma das formas de socialização da informação e permite

a ampliação do universo sociocultural a partir de diversas linguagens.

II) OBJETIVOS GERAIS

Compreender a tecnologia como um recurso a ser utilizado de forma

consciente eética.

Proporcionar aos estudantes conhecimentos básicos em informática que

permitam acesso a diversos campos doconhecimento.

III) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir conhecimentos tecnológicos, desenvolvimento de habilidades para

o domínio de novastecnologias.

Utilizar a informática como um recurso motivador do interesse na pesquisa e

na proposição de novosprojetos.

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Promover o Laboratório de Informática como um espaço de interação e de

pesquisa.

Utilizar a informática para melhorar o interesse e o aprendizado nas

disciplinascurriculares.

Oferecer cursos de capacitação na área da tecnologia para estudantes

eprofessores.

IV) METODOLOGIA

O Laboratório de Informática deverá atender aos estudantes dos 1º, 2º

e 3º anos do CEM 03 de Taguatinga com o objetivo de favorecer a inclusão

digital e possibilitar o desenvolvimento de habilidades relacionadas à

linguagem tecnológica.

O trabalho no Laboratório de Informática se caracteriza pela

flexibilidade no atendimento aos estudantes e professores na oferta de cursos

pontuais de informática nas aulas virtuais das diferentes disciplinas,

organizadas nas coordenações pedagógicas e no suporte aos projetos

desenvolvidos pela escola. Os professores desempenham um importante papel

nesse espaço: propor, orientar e mediar uma constante reflexão acerca dos

processos em andamento, estabelecendo desafios, sugerindo caminhos e,

sobretudo, acompanhando e auxiliando na construção e reorganização de

projetos individuais ecoletivos.

O professor atuante no Laboratório de Informática deve:

Estar envolvido com o planejamento da escola, sugerindo atividades

interdisciplinares nas quais a informática funcione como suporte e

linguagem.

Perceber as dificuldades dos estudantes e dos professores em

relação às questões de tecnologia, a fim deauxiliá-los.

Reconhecer a importância do Laboratório de Informática como

espaço de construção de conhecimento, a fim de que o professor

perceba que este deve ser a extensão de sua sala deaula.

V) AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

Atendimento aos estudantes e aos professores.

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Suporte aos projetos desenvolvidos pelaescola.

Oferta de cursos pontuais na área deinformática.

VI) AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á por meio do acompanhamento das atividades

desenvolvidas pelos diversos segmentos da escola, propondo, se necessária, a

intervenção e a reorientação das atividades.

9.4.4 - Sala De Recursos

I) CARACTERIZAÇÃO

A Sala de Recursos é o espaço físico onde se realiza o atendimento

Educacional Especializado – AEE e deve ter uma logística específica para o

atendimento aos alunos no contra turno.

No ano de 2016 foi implantada no CEM 03, pela primeira vez, a Sala de

Recursos e até o momento não recebemos os materiais e mobiliários

disponibilizados pelo Ministério da Educação; por esse motivo, estamos

desenvolvendo as nossas atividades em um espaço improvisado que necessita

de uma estrutura mais adequada.

A situação em 2017 é a seguinte: temos apenas uma sala, de

aproximadamente, 20 m2 de área na qual possui o seguinte material: 10(dez)

mesas e 10(dez) cadeiras; 01 (um) armário; 01 (um) quadro branco; 01 (um) ar-

condicionado; 02 (dois) computadores; 01 (uma) TV Smart e alguns jogos

didáticos comprados com recursos da própria escola.

A Educação Especial é garantida aos estudantes da Educação Básica,

devidamente diagnosticados por meio de laudo/relatório expedido por

profissional habilitado, sendo obrigatória sua identificação no Sistema de

Matrícula. O lançamento dessa informação no sistema é de exclusiva

responsabilidade da Secretaria Escolar.

A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva,

modalidade de ensino ofertada nas Unidades Escolares, em articulação com os

Centros de Ensino Especial conforme Lei nº 3.218, de 5 de novembro de 2003,

e o Decreto nº 7.611, de novembro de 2011, é garantida aos estudantes com

Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), que compreende; Autismo,

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Transtorno de Rett, Transtorno de Asperger, Transtorno Desintegrativo da

Infância e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação,

com Altas Habilidades/Superdotação, Deficiência Física, Sensorial (visual,

auditiva e surdo cegueira), Intelectual emúltipla.

É importante deixar claro que a sala de recursos não é um espaço de

reforço escolar, onde o aluno é atendido no intuito de realizar atividades de

casa ou estudar para provas e testes. Trata-se de um atendimento que

complementa o trabalho do professor regente, com o objetivo de garantir ao

aluno com necessidades educacionais especiais o acesso ao currículo, ou seja,

eliminar barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas

necessidades específicas.

As atividades realizadas na sala de recursos diferenciam-se das

realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. O

professor especialista dispõe de recursos que por vezes não é possível de

serem utilizados pelo professor regente, devido a várias questões como:

quantidade de alunos em sala, espaço físico, tempo dentre outras.

A organização funcional das salas de recursos da Secretaria de Estado

de Educação do Distrito Federal obedece a dois modelos básicos: salas de

recursos generalistas e específicas. Nas salas generalistas, são atendidos,

individualmente ou em grupos, estudantes com deficiência intelectual,

deficiência física, deficiência múltipla e transtorno global do desenvolvimento.

Os tipos de salas de recursos específicas são três: sala de recursos para

deficientes auditivos, sala de recursos para deficientes visuais e para

estudantes com altas habilidades/superdotação.

II) OBJETIVO GERALA sala de recursos faz parte de uma proposta voltada para a inclusão

escolar, buscando condições de acessibilidade aos estudantes para que

permaneçam no processo de ensino e aprendizagem.

Como espaço pedagógico, estimula a participação e interação nos

projetos da escola, tais como: Projeto Olhares, Jogos Interclasses, Literatura

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em Cena e demais atividades pedagógicas como visitas a universidades,

cinema, zoológico, centros culturais e outros.

III) ESTRATÉGIA DE ATENDIMENTO

Os alunos público-alvo da educação especial matriculados na escola

são atendidos no contra turno na sala de recursos, onde há dois professores

especializados, um professor com formação na área de conhecimento de

Exatas e uma professora com formação na área de conhecimento de

Humanas.

Temos 10 (dez) matrículas de alunos público-alvo da Educação

Especial nas salas regulares de ensino inclusivo. Destes, são 02 (dois) alunos

com deficiência física; 01 (um) aluno com surdez leve; 06 (seis) com deficiência

intelectual; e 01 (um) aluno com deficiência múltipla (DI/DF).

IV) ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O trabalho desenvolvido pela Sala de Recursos caracteriza-se como

um importante suporte do processo ensino-aprendizagem dos estudantes com

necessidades especiais. Os professores responsáveis pela Sala participam da

coordenação pedagógica, trocam informações e esclarecem questões relativas

ao processo de aprendizagem dos estudantes queatendem.

Esclarecemos que o Plano de ação dos professores readaptados se

encontra já descrito na área na qual desempenham suas funções, conforme

consta desse projeto.

9.4.1 Plano de Ação - BIBLIOTECA I –Justificativa

Embora a escola funcione em dois turnos, a frequência dos estudantes

nesse espaço é reduzida. Existe um público fiel, composto pelos alunos que já

conhecem o ambiente e os livros. Esses estudantes demonstram interesse e

até elogiam o acervo da biblioteca. Outros estudantes comparecem para a

realização de pesquisas, trabalhos escolares e estudo. Porém, uma parcela

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considerável, incluindo até mesmo o grupo de professores, desconhece o

acervo e não mantém nenhum contato com o espaço.

A biblioteca tem que ser um espaço dinâmico, onde as pessoas se

encontram, não apenas para ler ou estudar, mas também, para discutir ideias,

compartilhar experiências. Um lugar que desperta a curiosidade, que incentiva,

que seduz.

Dessa forma, é necessário criar estratégias para que o espaço deixe de

ser subutilizado e possa representar mais um instrumento para facilitar e

enriquecer o ensino ministrado nas salas de aula, assim como despertar o

interesse por outras áreas do conhecimento e apontar novos horizontes para

projetos futuros.

II – Objetivos Gerais

• Desenvolver habilidades de leitura eescrita;

• Despertar o interesse de frequentar abiblioteca;

• Incentivar o hábito de ler e buscar novosconhecimentos;

• Conhecer o acervo dabiblioteca;

• Conhecer e valorizar outrasculturas;

• Despertar o interesse pela leituraimpressa;

• Desenvolver hábitos de conservação doslivros;

• Desenvolver a visãocrítica;

• Incentivar a criatividade e o interesse pelaarte;

• Despertar asensibilidade;

III – ObjetivosEspecíficos

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• Identificar as novas aquisições da biblioteca e os processos de

aquisição;

• Identificar diversos gênerosliterários;

• Identificar escritores brasileiros eestrangeiros;

• Relacionar os gêneros literários aosautores;

• Participar das atividadespropostas;

• Interagir com os demais frequentadores e respeitar as diversas

formas depensar;

• Contribuir com novas ideias, defendê-las por meio de argumentos

e agir como um cidadão ativo econsciente;

• Apresentar atitudes detolerância;

• Ler e interpretar mapas, tabelas egráficos;

• Contextualizar obrasliterárias;

• Analisar as condições de conservação dos livros e identificar

formas de evitar adeterioração;

IV – Metodologia

O desenvolvimento do trabalho nesse espaço deve ser construído por

meio da cooperação entre os membros da comunidade escolar, observando-

se o interesse da coletividade, assim como expressão dos indivíduos. Dessa

forma, as demandas dos estudantes e suas aspirações tem grande

importância na definição das estratégias adotadas.

V – AçõesEstratégicas

Processo de organização e distribuição do livro didático(PNLD);

Confecção de carteirinhas para acesso àBiblioteca;

Cadastro deacervo;

Controle deusuários;

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Organização de atividade de apresentação das novas aquisições da

Biblioteca;

Confecção de murais com a finalidade de tornar o ambiente mais

agradável eacolhedor;

Incentivo à formação de grupos de leitores na biblioteca para troca de

experiências;

Promoção de pequenas apresentações (instrumentos musicais, canto,

declamação de poesia, monólogos, lançamentos de livros, exposição de

trabalhos artísticos, dramatizações, pantomimas, dança, etc) na

biblioteca, nos momentos de intervalo, para maior participação dos

usuários;

Utilização do espaço da biblioteca para apresentação de vídeos de

adaptações de obras literárias brasileiras e estrangeiras e posterior

debate.

VI –Avaliação

A avaliação será feita por meio da observação da participação nas

atividades propostas, atitudes e também dos depoimentos registrados no livro e

na caixa de sugestões/reclamações. Outro indicativo do alcance dos objetivos

será o aumento da frequência à biblioteca e do número de carteirinhas

confeccionadas e empréstimos realizados.

VII – Conclusão

O desenvolvimento desse plano de ação envolverá o esforço de toda a

equipe atuante na biblioteca, assim como dos demais segmentos da

comunidade escolar. Sua eficácia será pautada pela prática da ação/reflexão,

por isso, as estratégias e atividades propostas podem ser alteradas sempre

que o processo avaliativo demonstrar sua ineficácia no alcance dos objetivos

ou o interesse da comunidade escolar o exigir. Devemos enfatizar que o

interesse coletivo à prática pedagógica deve orientar a ação desse espaço.

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9.4.5-Professores readaptados

NOME MAT FUNÇÃO1.

Marli de Fátima C. e Alencar 48.297-8 Lab. de Informática Carreira Magistério

2.

Rosane C. e Silva L. Guimarães

48.841-0 Lab. de Informática Carreira Magistério

3.

Cinara Gonçalves Aguiar 39.182-4 Apoio à Direção Carreira Magistério

4.

Frederico A. Q. de Oliveira 49.387-2 Sala de Leitura Carreira Magistério

5.

Rui Vieira da Costa 209.856-3 Sala de Leitura Carreira Magistério

6.

Tânia Lemos Costa 24.524-0 Sala de Leitura Carreira Magistério

7.

Luzenaide Lopes Carneiro 201.668-0 Sala de Leitura Carreira Magistério

8.

Ana Patrícia Silva Cavalcante 203.436-0 Sala de Leitura Carreira Magistério

9.

Diana Maria Alves 26.153-X Apoio à Direção Carreira Magistério

10.

Lylian Perdigão Fragoso 201.765-2 Apoio à Direção Carreira Magistério

11.

Lígia Perdigão Fragoso 300.864-9 Apoio à Direção Carreira Magistério

12.

Maria do Socorro A. de Paula 66.681-5 Apoio à Direção Carreira Magistério

13.

Cláudia Elena de O. Quermes 67.757-4 Apoio à Direção Carreira Magistério

14.

Cláudia O. Catunda de Resende

200.398-8 Apoio à Direção Carreira Magistério

15.

Cláudia Lúcia de M. Fontes 38.302-3 Apoio à Direção Carreira Magistério

16.

José A. Holanda Bonfim 54.402-7 Apoio à Direção Carreira Magistério

17.

Marta Regina Costa França 25.377-4 Apoio à Direção Carreira Assistência

18.

Josecília Xavier da Silva Costa 209.004-X

Apoio à Direção Carreira Assistência

19.

Iracema Araújo 47.558-0 Atua na Copa Carreira Assistência

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9.5 COLEGIADOS

O Artigo 14, Inciso II da LDB 9.394/96 assegura a “participação das

comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.

Compreendendo que a participação garantida em lei precisa ser construída por

meio de colegiados escolares diversos, oportunizando a organização

democrática de todos os segmentos para decidir os aspectos pedagógicos,

administrativos e financeiros da gestão visando à construção da autonomia, o

CEM 03 de Taguatinga apresenta os seguintes colegiados:

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INSTITUIÇÕES ESCOLARES ATUANTES ConselhoEscolar;

Associação de Pais, Alunos e Mestres(APAM);

Conselho deClasse;

CaixaEscolar;

GrêmioEstudantil;

CONSELHO ESCOLAR – Lei n º 3.086, de 5/12/2002 Conselho Escolar – Lei n º 3.086, de 5/12/2002 regulamentado pelo Decreto n º 23.440, de 10/12/2002,

é formado por 15 membros escolhidos entre alunos, professores, servidores,

pais e/ou responsáveis eleitos para o período de dois anos. O mesmo se reúne

uma vez por bimestre ou quando surge algum fato relevante que necessita do

aval ou aprovação do conselho.

Composição do Conselho Escolar na Carreira Magistério

1. Elaine da SilvaCosta

2. Lígia Perdigão Fragoso(Presidente)

3. Lylian Perdigão Fragoso(Suplente)

4. Cláudia Elena de Oliveira Quermes(Secretária)

Composição do Conselho Escolar no Segmento Estudantes

1. Amanda de GuimarãesSilva

2. Gabriel de BritoViana

3. Gabriel EvangelistaRodrigues

4. Adenilton Silva(Suplente)

5. Davi Andrade Sousa(Suplente)

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Composição do Conselho Escolar no Segmento Pais, Mães ou Responsáveis

1. Eliene Brandão deCastro

2. Jandira da SilvaDutra

Composição do Conselho Escolar no Segmento Direção

1. Ricardo Costa Cardoso (Diretor do CEM03)

2. Antônio de Lelis (Vice-diretor do CEM03)

Obs: estamos em processo de eleição para o Conselho Escolar, o que alterará a composição do atual Conselho.

A ASSOCIAÇÃO DE PAIS, ALUNOS E MESTRES – APAM Entidade civil, sem caráter lucrativo, composta por professores, por pais e/ou

responsáveis e alunos, com a finalidade de auxiliar a escola em várias

atividades pedagógicas. Um dos seus objetivos é arrecadação de recursos

financeiros, através da contribuição mensal dos seus participantes.

CONSELHO DE CLASSE – se reúne a cada bimestre ou quando necessário

sua convocação. É formado por membros da Direção, Professores, Pais e/ou

Responsáveis e os alunos, trata do rendimento escolar e da formação geral

dos estudantes, caracterizando-se também como um dos momentos nos quais

se realiza a avaliação do ProjetoEducativo.

CAIXA ESCOLAR – Sociedade civil, dotada de personalidade jurídica de

direito privado, sem fins lucrativos. Tem como finalidade: prestar assistência

aos alunos carentes; contribuir para o funcionamento efetivo e criativo da

Unidade Escolar; promover ações que contribuam para a melhoria qualitativa

do ensino e colaborar com a Administração da Instituição deEnsino.

GRÊMIO ESTUDANTIL – Instituição autônoma composta exclusivamente

por estudantes eleitos por seus pares. O objetivo do grêmio é

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representar e defender os direitos dos estudantes. Em nossa escola encontra-

se em fase de reestruturação, pois 90% de sua composição era de estudantes

do terceiro ano. O trabalho do Grêmio tem por finalidade desenvolver o

protagonismo juvenil, colaborar com a formação política e com as ações

educativas, buscando a integração da comunidade escolar. Reivindicam um

espaço adequado e equipado para poderem realizar um trabalho significativo.

9.6 RELAÇÃO ESCOLA –COMUNIDADE

Em relação aos pais/comunidade é realizada uma primeira reunião no

início do ano, a fim de apresentar a equipe da escola e o planejamento que

ocorrerá durante o ano: a estrutura de avaliação eacompanhamento, presentes

nos projetos interdisciplinares e nas atividades referentes à composição das

notas bimestrais; normas disciplinares e questões referentes ao

RegimentoEscolar.

Os pais e/ ou responsáveis são sensibilizados à participação nos

projetos desenvolvidos, embora precisemos avançar em relação a esse

aspecto, pois a participação dos pais ainda não é efetiva e em alguns casos,

até pouco representativa. Há, também, a reunião bimestral para tratar de

assuntos referentes aos estudantes e atendimentos individualizados, de acordo

com as necessidades apresentadas pelos alunos e a participação no Conselho

de Classe e ConselhoEscolar.

As reuniões são documentadas em atas específicas e se encontram à

disposição para eventuais consultas.

No ano de 2016 o CEM 03 realizou reuniões e assembleias a fim de

discutir as necessidades pedagógicas da escola. Nesses encontros foram

apresentados e discutidos dentre outros temas a possibilidade de implantação

da ETI (Escola em Tempo Integral) e Ensino Médio Integrado (EMI), seus

pressupostos teóricos e os desafios a serem enfrentados no processo de

implantação em virtude da necessidade de adequação da logística da escola

para oferecer essas modalidades.

Os pais e/ou responsáveis apoiaram o projeto de implantação para o

Ensino Médio que aguarda a aprovação do Conselho de Educação do DF.

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O Currículo em Movimento da Educação Básica, em seus

pressupostos teóricos, ressalta a participação coletiva e preconizaque:

Para darmos conta de concretizar a Educação Integral alicerçada sobre a ampliação de três eixos estruturantes: tempo, espaço e oportunidade são necessários à união de esforços, experiências e saberes, ou seja, é vital a constituição de uma comunidade de aprendizagem formada por diversos atores sociais. São eles: diretores (as), professores (as), coordenadores (as) pedagógicos (as), estudantes, pais e agentes comunitários, enfim, todos juntos para a promoção de uma educação de qualidade. (2014,p.28)

A relação Escola/Comunidade se fortalece, também, por meio de

parcerias com o colégio Alub, com as faculdades Estácio e IESB e com as

universidades UnB (Pibid) e UCB (Pibid). São oferecidas oficinas, visitações,

participações em feiras de profissões, palestras e aulões.

10 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSOENSINO-APRENDIZAGEM

É de nosso interesse a construção de um projeto educacional que

contribua com a democratização dos saberes, garantindo o direito à

aprendizagem e à formação cidadã. Para tanto, faz-se necessária “a luta contra

[...] a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas

populares [...] garantir aos trabalhadores um ensino da melhor qualidade

possível nas condições atuais [...] “(SAVIANI, 2008, p.25-26)”.

A partir deste entendimento, a escola caracteriza-se como o contexto

marcado por contradições que toma a prática social dos estudantes como

elemento para a problematização diária, na busca pela resolução de problemas

por meio do protagonismo desses sujeitos.

E se a função primeira da escola é garantir a todos os estudantes que

participem e se apropriem do processo de construção do conhecimento, não

pode haver invisibilidade dos diferentes sujeitos, tendo como princípio o

reconhecimento da prática social e da diversidade dos estudantes da Rede

Pública de Ensino.

Neste contexto, surge o seguinte questionamento: Por que e como avaliar?Quem são os sujeitos desse processo? Com o intuito de refletir acerca de tais

indagações, faz-se necessário a compreensão que anterior à avaliação do

educando, deve existir a compreensão de que todos os segmentos da escola

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estão inseridos nesse processo que oferece oportunidades de “aprender sobre si

enquanto aprendem” (CURRÍCULO EM MOVIMENTO, 2014). E a expectativa da

aprendizagem se amplia a partir do caráter formativo da avaliação, muito diferente

da concepção tradicional que traduz-se como angústia. Daí decorre mais um

questionamento: Quais as nossas angústias acerca da avaliação como

educadores? Arriscamo-nos a numerar pelo menos três: a angústia da relação de

empoderamento, a angústia do que vivenciamos como estudantes e a angústia

que reproduzimos como professores. Para que a avaliação abandone o estatuto

de angústia e passe a constituir-se como um processo de acompanhamento, deve

ser entendida não como um fim em si mesma, mas como um importante recurso

de (re) orientação da prática pedagógica com a função de diagnóstico e

deformação.

E se o desafio da educação é socializar os códigos de cultura, não se

pode segregar excluir ou negligenciar os estudantes que não dominam os

diferentes códigos, tendo como parâmetros, exclusivamente, critérios de

mensuração.

As diretrizes de avaliação do Currículo em movimento afirmam que:A Educação Integral provoca uma ruptura estrutural na lógica do poder punitivo comumente percebido nos processos avaliativos e fortalece a responsabilização com a Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos [...] Nesse sentido, avaliar não se resume à aplicação de testes ou exames. Também não se confunde com medida (VILLAS BOAS,2013).

Destacamos que a proposta pedagógica do CEM 03 é a avaliação

como processo (diagnóstica e a auto avaliação) e não como um recurso ou

metodologia de coerção ou punição. Em outras palavras, é a avaliação

formativa que se centra sobre o olhar do processo de aprendizagem e promove

intervenções na prática do estudante e do educador. Caracteriza-se como uma

avaliação voltada para as aprendizagens em constante diálogo com as

diferentes áreas do conhecimento e pelas diversas habilidades, diferentemente

da avaliação das aprendizagens, de caráter somatório, classificatório, que faz

um balanço das aprendizagens ocorridas após um determinado período de

tempo, podendo ou não ter como objetivo a realização deintervenções.

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Compreende-se a partir destes pressupostos que a essência da

avaliação é a intervenção no processo e na prática dos sujeitos, a fim de

orientar o percurso das diversas aprendizagens e de suas habilidades. Decorre

dessa concepção o entendimento de que “o processo avaliativo é de

responsabilidade da escola e não de cada professor individualmente”

(DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO, 2014, P.31).

Voltando às questões apresentadas no início desse tópico: Por que

avaliar? Arriscamo-nos a responder que seja para garantir a qualidade do

processo educativo. Quem avalia e quem é avaliado? Todos os envolvidos no

processo por meio do diálogo, da auto avaliação e do retorno (feedback),

constituintes da avaliação formativa.

A auto avaliação possibilita a formulação de julgamento do mérito do

trabalho pelo estudante e não somente pelo professor, pois possibilita novas

aprendizagens, o exercício do protagonismo e do amadurecimento pessoal e

intelectual tendo como mediação a figura do docente que, por sua vez, é

“avaliador e pesquisador de sua própria prática”.

A avaliação da aprendizagem, com função formativa, utiliza-se de

diversos procedimentos e instrumentos já utilizados no cotidiano escolar, mas

que são ressignificados à luz da possibilidade de revisões, orientações e

formulações acerca do que se sabia, do que se sabe e do que ainda se

necessita aprender: debates, produção de filmes, de painéis, de textos,

exposições orais, júris simulados, visitas orientadas, pesquisas, entrevistas,

listas de exercícios, apreciação da produção dos estudantes entre os seus

pares e outros. O que se deve ficar claro é o sentido das tarefas, os critérios

para executá-las e como serão avaliadas. Essas premissas se referem ao

segundo questionamento realizado anteriormente: Como avaliar?

Prognosticar: buscar saber se os estudantes apresentam os

conhecimentos necessários para a realização de tarefas ou

desenvolvimento dosconteúdos.

** Que conhecimentos são trazidos pelos estudantes?

Diagnosticar: conhecer o desempenho dos estudantes nos

conteúdos ou tarefasdesenvolvidas.

** O que os estudantes apresentaram?

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Comparar: analisar o desempenho dos estudantes a partir de

parâmetros.

Essas etapas fundamentarão um movimento mais responsável e

consciente, como potenciais da ação educativa. O retorno do docente para os

estudantes (feedback), além de demonstrar zelo, cuidado com o processo de

formação, garante a sua reflexão acerca de suas próprias limitações e

avanços. Dessa forma, a avaliação passa a coexistir como uma intervenção

dialética e participativa nas práticas pedagógicas daescola.

No CEM 03 esse processo vai se construindo e se constituindo a partir

da formação e da auto formação dos mediadores (docentes), pois a revisãodas

práticas avaliativas implica a revisão de posturas e a concepção de rupturas

com os modelos autoritários de poder e de controle - ainda há muito a se

avançar quanto a essaquestão.

Nossa perspectiva avaliativa é “para as aprendizagens”, contínua,

formativa, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos

e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provasfinais.

Segundo o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede

Pública do Distrito Federal em seu Capítulo XIII Seção II Artigo 143 §3º que“Os

instrumentos e procedimentos da avaliação formativa de modo

interrelacionado, pesquisas, relatórios, questionários, testes ou provas

interdisciplinares compreendem, e contextualizadas, entrevistas,

dramatizações, dentre outros”. Seguindo esta filosofia adotamos nesta

instituição educacional alguns tipos de avaliações utilizadas por todas as

disciplinas.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem das disciplinas da Base

Nacional Comum e da Parte Diversificada do currículo é realizada seguindo o

que determinam as Diretrizes para Avaliação, da Secretaria de Educação do

Distrito Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

A recuperação constitui exigência legal, segundo o art. 167 da seção VI

do capítulo XIII do Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede

Pública do Distrito Federal é de responsabilidade direta do professor, sob o

acompanhamento da Direção da instituição educacional e da Diretoria Regional

de Ensino, com o apoio da família e destina-se ao aluno com aproveitamento

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insuficiente, considerando o sistema de avaliação adotado no Regimento

Escolar.

Também se constitui como uma forma de intervenção no processo

ensino-aprendizagem, o recurso da avaliação diagnóstica, que é ofertada ao

aluno sob várias formas: contínua, quando paralela ao desenvolvimento do

conteúdo, assim que forem identificados problemas de aprendizagem e final

quando realizada após o término do ano letivo para os alunos que não

obtiveram aproveitamento suficiente em até 3 componentes curriculares.

Caso, após todas as etapas do processo avaliativo, os alunos de 1ª e

2ª séries do Ensino Médio não obtenham aproveitamento em até dois

componentes curriculares poderão cursar, no ano subsequente, o regime de

dependência. O CEM 03 de Taguatinga oferece o regime de dependência

conforme Regimento Escolar art. 138 da Resolução nº 01/2012 - CEDF, que

determina a realização da dependência mediante aulas regulares, estudos

orientados, cursos paralelos na própria instituição educacional ou em outras

instituições credenciadas, na forma da legislaçãoespecífica.

Como critérios gerais para todos os docentes, a nota final dos alunos

terá a seguinte composição nas modalidades ETI e EMI.

1. Avaliação Formativa: 70%

Os instrumentos e procedimentos da avaliação formativa incluem a avaliação

por pares. Sãoeles:

I. Provas;

II. Portfólio ou webfólio;

III. Registrosreflexivos;

IV. Seminários;

V. Pesquisas;

VI. Trabalhos emgrupo;

VII. Avaliação;

VIII. Outros.

No caso de serem adotados testes/provas como instrumentos de

avaliação, o valor a eles atribuído não poderá ultrapassar 50% da nota final de

cada componente curricular, por bimestre.

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2. 30% da nota

20% Ação coletiva (Projetointerdisciplinar)

10% ParteDiversificada

Conforme o artigo 215 e 219 da Portaria nº 15, de 11 de fevereiro de

2015, a recuperação de estudos processual, formativa e participativa deve ser

ofertada de forma:

Contínua: inserida no processo ensino-aprendizagem, no

decorrer do período letivo, assim que identificadas as possíveis dificuldades

dosestudantes.

Final: realizada após o término do semestre/ ano letivo, para o

estudante que não obteve aproveitamento suficiente em até 03 (três)

componentescurriculares.

O estudante é promovido quando, após a recuperação final, obtiver

em cada componente curricular nota igual ou superior a 5,0(cinco).

A avaliação do estudante será contínua e cumulativa, considerando os

aspectos qualitativos e quantitativos. Tem como objetivo acompanhar o seu

aproveitamento e fornecer subsídios para o aperfeiçoamento do processo

ensino-aprendizagem, cuja estrutura baseia-se em notas de 0,0 (zero) a 10,0

(dez), em que somente a média final e a nota de recuperação final devem ser

arredondadas, satisfazendo aos intervalos de 0,5, nesses critérios, conforme o

Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal:

Intervalos de 0,01 a 0,24 e de 0,51 a 0,74 o arredondamento é

para menos.

Intervalos de 0,25 a 0,49 e de 0,75 a 0,99 o arredondamento é

para mais;

Serão observados e avaliados, através de múltiplos instrumentos,

aspectos da compreensão do significado das ciências, da comunicação, do

conhecimento científico tecnológico do processo produtivo, relacionando teoria

e prática, atitudes e valores e o exercício da cidadania.

Será considerado aprovado, após a realização da avaliação de

recuperação anual, o estudante que obtiver média final igual ou superior a 5,0

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(cinco). Salvo disposições em contrário que venham a fazer parte da legislação

vigente na rede pública de ensino do Distrito Federal.

10.1 DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

Aos estudantes com dificuldades de rendimento, a escola

proporcionará estudos de recuperação contínua durante o ano letivo. O

professor deverá fazer constar em seus planos de aula a forma pela qual

desenvolverá a recuperação contínua com os estudantes que não atingirem os

objetivospropostos.

Fica a critério de o professor estabelecer os instrumentos que serão

utilizados na realização da recuperação contínua, de forma a atender às

peculiaridades da disciplina. Estes instrumentos poderão ser na forma de

exercícios, seminários, trabalhos, auto avaliação, entre outros.

Esta avaliação deve ocorrer simultaneamente no decorrer do mesmo

ano/semestre, pois, depois de finalizado o ano/semestre, o professor não terá

autonomia para modificar a nota.

Conforme o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito

Federal, a recuperação contínua não pressupõe a realização de provas

especificas com a finalidade de alterar notas já obtidas.

10.2 DA RECUPERAÇÃOFINAL

A recuperação final não se aplica ao estudante retido em razão de

frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas

anuais.

O estudante com rendimento inferior a 5,0, em no máximo de três

componentes curriculares, terá direito à recuperação final, conforme o

Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. No entanto,

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de acordo com os mesmos, artigos 218 e 219, o estudante com aproveitamento

insuficiente em mais de três componentes curriculares poderá ser

encaminhado à recuperação final a critério do Conselho de Classe, mediante

análise circunstanciada de cada caso, devidamente registrada emata.

O estudante é promovido quando, após a recuperação final, obtiverem

cada componente curricular nota igual ou superior a 5,0 (cinco). A nota da

recuperação final substitui o resultado anterior, expresso pela média final, se

maior.

É de responsabilidade direta do professor, sob o acompanhamento da

Direção, definir os conteúdos e os objetivos a serem avaliados na recuperação,

seja na forma contínua, seja na final.

A data de revisão de conteúdo e avaliação será prevista no Calendário

Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.

10.3 DA PROGRESSÃO PARCIAL COMDEPENDÊNCIA

É adotado o regime de dependência que assegura ao estudante

prosseguir os estudos na série imediatamente subsequente, quando o seu

aproveitamento na série anterior for insatisfatório em até dois componentes

curriculares.

A progressão parcial com dependência não se aplica ao estudante

retido em uma série em razão de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por

cento) do total de horas letivas.

Será considerado concluinte do curso ou classificado para o ano

seguinte o estudante que tenha obtido aproveitamento suficiente para

promoção e a frequência mínima estabelecida pela legislação de75%.

A emissão de Menção Final e demais decisões acerca da promoção ou

retenção do estudante refletirão a análise do seu desempenho feita pelos

docentes nos Conselhos de Classe e/ou nas Comissões Especiais, avaliando a

aquisição de competências previstas para os anos correspondentes.

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Evidencia-se que a avaliação tem como função priorizar a qualidade e

o processo de aprendizagem, isto é, o desempenho do estudante ao longo do

período letivo, quer seja bimestral, semestral, modular, entre outros; não se

restringindo apenas a uma prova ou trabalho, conforme orientam as Diretrizes

de Avaliação Educacional, sobretudo, considerandoque:

“Ao valorizar o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, a Educação Integral provoca ruptura estrutural na lógica do poder punitivo comumente percebido nos processos avaliativos e fortalece o comprometimento com a Educação para a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade.” Diretrizes de avaliação Educacional, 2014-2016. P.10.

Nessa perspectiva, é de suma importância que o professor utilize

instrumentos de avaliação diversificados os quais lhe possibilite observar e

registrar o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas e tomar

decisões participativas. Por exemplo, refletir com o estudante sobre os

aspectos que necessitam ser melhorados, reorientando-o no processo diante

das dificuldades de aprendizagem apresentadas e reconhecendo as formas

diferenciadas de aprendizagem, em seus diferentes processos, ritmos e

lógicas.

Dessa maneira, o professor exerce o seu papel de orientador e

mediador que reflete na ação e que age sobre a realidade. O uso de todos os

instrumentos deve ter como fim contribuir para que todos os estudantes

alcancem os objetivos de aprendizagem propostos em cada período letivo, ou

seja, trata-se de avaliação para as aprendizagens e não simplesmente da

avaliação das aprendizagens.

A avaliação pode, ainda, favorecer ao docente a identificação dos

elementos indispensáveis à análise dos diferentes aspectos da aprendizagem

do estudante no seu desenvolvimento intelectual, afetivo, social e do

planejamento da proposta pedagógica efetivamente realizada. A concepção de

avaliação, defendida neste curso, exige que aconteça de forma contínua e

sistemática, mediante análises qualitativas dos conhecimentos produzidos e

reorganizados pelos estudantes.

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Entende-se que avaliar é reconhecer criticamente a razão da situação

em que se encontra o estudante e os obstáculos que o impedem de ser mais. É

necessário vencer a “prescrição”, a imposição de uma consciência a outra,

desocultando dos procedimentos avaliativos, o que Freire (1996) denomina de

“consciência hospedeira” da consciência opressora.

Para uma formação humana, é fundamental que o sujeito reconheça o

limite da situação de opressão vivida, do temor de ser mais, para querer ousar,

ser mais, para que encontre os caminhos de seu progresso, de sua libertação.

A percepção da realidade a partir de atos de avaliação acolhedores,

processuais e formadores pode contribuir para que os objetivos da ação

educativa produzam resultadosdiferentes.

Na Educação Profissional de nível médio realizada de forma integrada

com o Ensino Médio, o estudante matricular-se-á em todos os componentes

curriculares correspondentes ao ano em curso. No entanto, aquele estudante

que, após passar por todas as etapas de aprendizagem e avaliação do período

letivo e, por decisão do Conselho de Classe, não estiver aprovado e apto para

o ano seguinte, estará sujeito às seguintescondições:

Quadro 8 - SITUAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Estudante reprovado em até dois componentes

curriculares da Base Nacional Comum.

Tem direito à aprovação com dependência, nos termos do art.

138 (caput) da Resolução n.º

1/2012 – CEDF e dos art. 224 a

232 do Regimento Escolar da

Rede Pública de Ensino do

Distrito Federal.

Estudante reprovado em mais de dois

componentes curriculares da Base Nacional Comum.

Sem direito à dependência nos

termos do art. 138 (caput) da

Resolução n.º 1/2012 – CEDF e

nos termos do art. 224 do

Regimento Escolar da Rede

Pública de Ensino do Distrito

Federal.

Portanto, reprovado.

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10.4 DA APROVAÇÃO

Será considerado aprovado, o estudante que obtiver, ao final do ano

letivo, o cumprimento dos seguintes requisitos:

Frequência mínima de 75% de horasletivas.

Nota final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos em todas as

disciplinas.

10.5. PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO CONTROLE E AVALIAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo oferecer

oportunidades para o desenvolvimento dos princípios da autonomia, da

solidariedade, da cidadania e da sustentabilidade, ampliando o acesso e a

permanência de estudantes à Educação em Tempo Integral (ETI) e ao Ensino

Médio Integrado à Educação Profissional. (EMI).

Desse modo, a avaliação e o acompanhamento dos alunos devem ser

realizados em um ambiente democrático, que priorize o crescimento e as

potencialidades de cada estudante, bem como a auto avaliação/avaliação dos

profissionais envolvidos. Para isso, o Centro de Ensino Médio 03 de

Taguatinga, de acordo com a Lei de Gestão Democrática do Sistema de Ensino

Público do DF 4.751/2012, instituirá o Conselho de Classe Participativo como

instrumento de acompanhamento, controle e avaliação do processo de ensino

e aprendizagem.

Ao final de cada bimestre e ao final do ano deverá ocorrer o Conselho

de Classe participativo, com a presença do diretor, supervisor pedagógico,

coordenador, dos docentes e um representante dos segmentos pais, estudante

e carreira assistência a fim de acompanhar e avaliar o processo pedagógico

das turmas, verificando suas potencialidades e dificuldades de aprendizagem,

encaminhando ações pedagógicas interventivas. Além disso, o instrumento

visa, também, apontar o desenvolvimento do processo de aprendizagem do

estudante, como dificuldades pedagógicas e disciplinares e a necessidade de

acompanhamento pelos serviços de apoio (orientação educacional e os

professores da sala de apoio).

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10.6 CONSELHO DE CLASSE E SEU CARÁTER FORMATIVO

Na perspectiva da avaliação formativa, o Conselho de Classe é a

instância de planejamento, organização, avaliação e retomada do Projeto

Político Pedagógico da escola. Retomando as Diretrizes do Currículo em

Movimento: “[...] o conselho de classe se insere como um colegiado

potencializador da gestão pedagógica [...] (DALBEN, 2004) e congrega os três

níveis da avaliação: das aprendizagens, institucional e de redes ao se refletir

sobre os índices de desempenho, sobre o espaço formativo da coordenação

pedagógica, sobre os projetos e atores da instituição e suas representações

sociais. É desenvolvido no sentido de “identificar, analisar e propor elementos e

ações” para serem articuladas na e pela escola. No Distrito Federal, a Lei nº

4.751/2012, em seu artigo 35, reserva ao Conselho de Classe o status de

colegiado que comporá com outros órgãos o mecanismo de garantia da

participação democrática na escola.

No CEM 03 caminhamos na implementação de um Conselho

participativo, com a presença de estudantes, suas famílias e demais

profissionais da escola, a fim de que se construa um espaço dialógico de

reflexão e de busca de soluções para os enfrentamentos e desafios que se

apresentam. Temos a clareza de que o Conselho de Classe não pode e não

deve constituir-se como um espaço de queixas ou acusações, prevalecendo a

utilização e o reforço de punições, rótulos ou exclusões; antes de tudo é um

espaço de aprendizagens, de possibilidades. Reveste-se, nesse contexto de

mais uma instância de avaliação formativa na qual se exercitam os princípios

de auto formação e de feedback. Destaca-se, também, a sua importância como

órgão colegiado degestão.

Nessa perspectiva, faz-se necessário que a participação dos pais seja

efetiva e não figure apenas em reuniões pontuais, que seja firmada pelo

Projeto da escola, reconhecendo-os como sujeitos e atores sociais, garantindo

a sua presença no planejamento, execução e avaliação do Projeto Político

Pedagógico. Ainda, segundo as diretrizes do Currículo emMovimento:

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Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios einstrumentos adotados para avaliar as aprendizagens dos alunos tende a potencializar as formas de atuação de mães, pais/responsáveis junto aos profissionais de educação (professores, orientadores, sala de recursos e equipe especializada) em benefício do sucesso escolar almejado por todos, inclusive pelos próprios pais, mães/responsáveis e estudantes (2004, p.19).

Um outro aspecto que deve ser observado com muito zelo pela escola

é o aprimoramento dos canais de comunicação entre família e instituição de

ensino para que se sintam inseridas nesse processo, a fim de que

compreendam o que significam as diferentes concepções de aprendizagem,

avaliação e ensino, bem como a política de formação construída pela escola.

O Conselho acontecerá ao final de cada bimestre, período ou quando

aescola julgar necessário, com o objetivo de analisar de forma ética aspectos

atinentes à aprendizagem dos estudantes: necessidades individuais, avanços

alcançados, projetos interventivos e ações pedagógicas que visem

àcontinuidade ou ao aprimoramento do processo ensino- aprendizagem.Os

registros do Conselho de Classe devem ser detalhados e disponibilizados

pelaescola ao corpo pedagógico, a fim do acompanhamento do processo

formativo.

Cabe ressaltar, também, que os (as) estudantes que não obtiverem a

nota mínima para aprovação terão sua situação analisada pelo Conselho de

Classe, que decidirá sobre sua aprovação ou reprovação levando em conta a

avaliação contínua e processual de seu desempenho com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais (BRASIL,LDB 9.394/96, Art.24, V,

a).

10.7 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL

A avaliação institucional caracteriza-se pela análise do

desenvolvimento de seu projeto político - pedagógico, identificando recuos,

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avanços, possibilidades, redefinição de estratégias, metas e responsabilidades

de seus atores sociais, a fim de garantir a qualidade do trabalhoescolar.

A reflexão deve ser coletiva e não centralizada em pessoas, com vistas

à punição, mas sim, em processos afirmadores ou reorientadores da prática

pedagógica tendo como referência o PPP.

Os momentos de avaliação não devem ser estanques, cumprindo

calendários ou metas puramente burocráticas, mas realizada na escola, pela

escola e para a escola em função dela mesma e de seus sujeitos.

Essa avaliação não é isolada, pois a transparência dos seus objetivos e procedimentos precisa deixar claro o caráter formativo que ela precisa assumir. Não pode pressupor hierarquias demarcadas e solidificadas, pois todos avaliam e são avaliados (LIMA, 2012).

Cabe ressaltar que atribuir à avaliação o sucesso ou o insucesso do

processo formativo é uma concepção bastante ingênua, pois como qualquer

área do conhecimento possui pressupostos filosóficos que variam de acordo

com a dinâmica social, tem caráter de provisoriedade. O que importa é que ela

não se configure como “bode expiatório” de recuos e atropelos do caminho,

mas que seja compreendida e se efetive como uma possibilidade de formação,

auto formação e reorientação da práxispedagógica.

11 ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR

Como já exposto anteriormente, os conhecimentos que compõem a

base curricular do Ensino Médio devem ser integrados a partir dos eixos:

ciência, tecnologia, cultura e mundo do trabalho, expressando como um dos

princípios do cotidiano escolar a pesquisa e o diálogo entre os diversos

saberes e áreas doconhecimento.

Desse entendimento decorre o conceito freiriano de professor como

educador e da atuação pedagógica como objeto de investigação: a pesquisa –

ação. O espaço escola torna-se um “laboratório” vivo, favorecendo o

intercâmbio entre os diferentes segmentos e a ampliação na forma de “olhar”

os acontecimentos à sua volta e o entendimento de relações sociais mais

saudáveis e tolerantes, exercitando a capacidade de opinar, criticar, contribuir,

construir e usufruir dos múltiplos códigos decultura.

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Torna-se, também, urgente o entendimento do que é ser jovem no

atual contexto de uma escola pública, no centro do Brasil, em uma sociedade

multicultural em um país com uma das mais perversas distribuições de renda,

no qual as desigualdades sociais se dão tanto pelo aumento dos pobres como

pela manutenção ou ampliação dos privilégios dos ricos. Segundo estudiosos

de políticas públicas, grande parte dos programas com dotação orçamentária

não necessariamente beneficiam os mais pobres. Pensar mudanças a partir de

um contexto tão desafiador exige além de intervenções educacionais, a

efetivação de políticas públicas que favoreçam aos jovens desenvolver o seu

protagonismo. Seria ingênuo atribuir toda essa responsabilidade à escola, ela

atua como formadora social a fim de que os sujeitos de direito lutem por

transformações.

Tal perspectiva contempla o princípio da integralidade: pensar o sujeito

em uma dimensão mais ampla e cidadã.

Além dos princípios apresentados, no CEM03 procuramos trabalhar a

partir do respeito à diversidade que deve ser compreendida como “a percepção

evidente da variedade humana, social, física e ambiental presente na

sociedade”. Segundo Hall (2003), a diversidade é a luta contra os modelos,

contra a hegemonia construída pelo Estado liberal que falsamente é idealizada

como igualdade. A própria estrutura da escola pública demonstra que seu

atendimento nunca atendeu às diversidades regionais, étnicas, econômicas, de

gênero e culturais ao seguir uma imposição curricular eurocêntrica, liberal e

focada na competitividade e no individualismo. Tal política ocasionou a

exclusão de grupos particulares, como por exemplo, os indígenas e osnegros.

O CEM 03 busca na reestruturação de seu currículo, entendido em seu

sentido mais amplo, como prática social, a compreensão de que práticas como

a homofobia, a violência e os preconceitos em suas diversas manifestações,

devem ser combatidas no questionamento de suas causas e no enfrentamento

de suas consequências como práticas naturalizadas.

Dessa concepção decorre também o trabalho com a Educação para a

Cidadania e em Direitos Humanos, na luta pelo “reconhecimento, realização e

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universalização da dignidade humana” (Currículo em Movimento, 54). E não há

como se conceber a Educação em e para os Direitos Humanos sem a base

ética, a formação política e a sustentabilidade.

As atividades pedagógicas decorrentes das concepções apresentadas

são idealizadas a partir da seleção de conteúdos pelos professores,

planejadas, elaboradas, executadas e avaliadas conjuntamente com os

estudantes. Ocorrem com o objetivo de congregar os saberes populares e

científicos, explorando possibilidades de exercício dos Multiletramentos,

especialmente nas áreas de leitura, escrita, aprimorando o caráter

investigativo, a fim de que o processo de aprendizagem contribua com a sua

percepçãocrítica.

A opção metodológica do CEM 03 é o trabalho com projetos que

possibilitam uma visão interdisciplinar e concreta de diferentes temas e que

promovem a geração de novos conhecimentos, o fortalecimento de valores,

ações e atitudes positivas.

A correlação entre teoria e prática, fundamental para a aprendizagem,

intensifica-se na pedagogia de projetos e requer a adoção de estratégias

diferenciadas, tais como manifestações artístico-culturais de natureza diversas,

pesquisas, seminários, atividades extraclasse como visitas e excursões,

utilização dos laboratórios de ciências em atividades que busquem o

conhecimento e estimulem o interesse e a pesquisa científica, entreoutras.

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82

12 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP

Reduzir o índice de

reprovação e aprovação

com dependência nas

primeiras e segundas

séries do ensino médio.

Aumentar em 5% a taxa

de aprovados sem

dependência na 1ª e 2ª

séries do ensinomédio;

Diminuir em 5% os

índices da repetência.

Promover

iniciativas culturais

(Projetos

interdisciplinares);

Oferecer

acompanhamento

aos estudantes

por meio

de aulas

de reforço

e sala

de

leitura.

Realizada

por todos

os

segmentos

da escola.

Docentes,

coordenador

es, Direção e

estudantes.

Durante

todo o

ano letivo.

Propiciar ao aluno a

construção de sua

identidade, estimulando o

desenvolvimento do

senso crítico, do espírito

intuitivo, da criatividade,

Resgatar o prazer

em aprender;

Ampliar o índice

de satisfação

com aescola;

Fomentar

atividades artístico-

esportivas e

culturais, como

feiras das

Realizada

por todos

os

segmentos

da escola.

Docentes,

coordenador

es, Direção e

estudantes.

Durante o

anoletivo.

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83

da curiosidade pelo

inusitadoe

do despertar de suas

Caracterizar a

escola como

um

espaço

profissões,

apresentações

teatrais,

coral,

envolvimento

com

projetos, Feirade

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potencialidades;

Resgatar as relações

interpessoais de forma

ética, por meio do

respeito para com os

colegas, professores e

demais membros

dacomunidade

escolar.

acolhedor e

de

possibilidades;

Incentivar a participação

dos estudantes nas

diversas atividades e

eventos da escola.

Ciências,

pesquisas, saídas

pedagógicas,

participação nos

colegiados:

Grêmio, Conselho

Escolar e outros.

Promover o protagonismo

juvenil por meio das

vivências que estimulem

a participação política.

Atuação mais efetiva dos

estudantes no Grêmio

Escolar e no Conselho

Escolar.

Projeto SOE: Juventude

e Cidadania em ação

Conscientização a

partir de reuniões,

debates e diálogo

em sala da

necessidade e

importância da

existência

desses

colegiados

como

exercício

Realizado

pela

Direção,

professores,

orientadoras,

coordenador

es parceiros

externos

(UCB) e

colegiados.

Docentes,

coordenador

es, Direção e

estudantes.

Durante o

anoletivo.

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de intervenção

político- social.

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Melhorar os índices de

desempenho

das instituições

educacionais: IDEB e

ENEM.

Incentivar o estudante à

participação nas

referidas avaliações.

Aumentar em 5% a

média no ENEM.

Realizar debates,

apresentação e a

realização de

provas e simulados

a fim de que o

estudante conheça

as diferentes

exigências nas

formas de

avaliaçãoexternas;

Estimular e renovar

as

parcerias

existentes: ALUB,

IESB, UnB,UCB,

Estácio com o

objetivo de

incentivar a

participação dos

Realizada

pela Direção e

corpo

pedagógico

da escola.

Direção e

corpo

pedagógico

da escola.

Durante o

anoletivo.

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estudantes

no ENEM;

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Realizar oficinas

que abordem as

técnicas deestudo

para a

formaçãoacadêmica.

Garantir a alocação de

profissionais para atuação

nos

projetos

interdisciplinares.

Efetivação dos projetos

como

proposta interdisciplinar.

Direção

da

escola e

GRET.

Direç

ão

escol

a

GRE

T.

d Durante o

bimestre.

Garantir

atendimento

educacional especializado

aos estudantes, a fim de

que prossigam nos

estudos com direito

ao

desenvolvimento desuas

habilidades.

Atendimento

aos

estudantes

com

necessidadesespeciais.

Melhoria da Sala de

Recursos.

Realizada

pela Direção

e pelo corpo

pedagógico

da escola.

Direç

ão

GRE

T.

e Durante o

anoletivo.

Promover o acesso às

tecnologias como domínio

Revitalizar o Laboratório

de Informática,

Promover cursos e

oficinas a fim de

Realizada

pela Direção

Direção,

professor e

Durante o

anoletivo.

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dos diversos códigos de

cultura,preparação parao

trabalho e para acidadania.

imprimindo caráter mais

pedagógico a

esseespaço;

proporcionar a

utilização

dediversas

ferramentas

e pelo corpo

pedagógico

da

escola.

es

estudante

s.

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educacionais

como

suportepedagógico;

Equipar o

Laboratório de

Informática

com máquinas

e mobiliário

adequados.

Aquisição

de profissional

qualificado;

Garantir e estimular maior Garantia de efetivação do Realização

de

Realizada pela

Direção, Durante o

participação da comunidade PPP. reuniões,

debates,

Direção

e

professores,

ano letivo.

escolar na elaboração, no fóruns

para

demais colegiados e

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acompanhamento ena

elaboração, segmentos da

estudantes.

avaliação do PPP,como acompanhamento

e

escola.

instrumento degestão

avaliação do PPP;

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democrática.

Incentivar a

participação dos

diversos

segmentos

escolares,inclusive

dos colegiados.Compreender a Educação

Física com a educação

para asaúde;

Identificar o corpo como

modo e meio de

integração do sujeito na

realidade, sendo

carregado de significados.

Melhorar as condições

físicas no espaço da

prática de atividades

esportivas e lúdicas na

escola;

Estabelecimento de uma

cultura corporal mais

ética e saudável que

respeite as diferenças

entre os sujeitos,

questionando e

desconstruindo os

padrões estabelecidos

pela mídia.

Aquisição

de materiais

esportivos,

construção

de

arquibancadas na

quadra

coberta, reparo de

tabelas esportivas

e

alambrados;

Realizada

pela Direção e

corpo

pedagógico

da escola.

Direção e

GRET.

Durante o

anoletivo.

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Criação de grupos

e oficinas de

dança, teatro e que

desenvolvam

atividades

de

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valorização

da cultura corporal

com vistas à

saúde;

Promoção

de

debates, fóruns e

materiais

que

discutam esse

tema: vídeos,

filmes,

projetos, etc.

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Proporcionar a formação

continuada por meio da

capacitação e do

aperfeiçoamento para os

docentes e para os

demais servidores.

A excelência na

qualificação e na

atuação dos

profissionais da

educação.

Promover

momentos de

estudo na própria

escola

como

formaçãocontinuad

a;

Promover a troca

de experiências

acerca dos

trabalhos

desenvolvidas

no

espaço escolar;

Realizada

pela Direção e

corpo

pedagógico

da escola.

Direção,

professores e

órgãos

de formação

(EAPE, UnBe

outros).

Durante o

anoletivo.

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Incentivar a

participação

dos

profissionais

da educação nos

cursos oferecidos

pela EAPE, UnB

edemais

instituições.Estimular a atividade

docente em dedicação

integral à escola, com

tempo efetivo para as

atividades de

planejamento individual

ecoletivo.

Qualificação

da coordenação

pedagógica como

espaço de auto-

formação e garantia do

trabalhodocente;

Garantia da organização

de tempos e espaços

Propor ações que

valorizem a troca

de experiências, o

estudo e a

participação

nas

discussões

da escola;

Realizada

pela Direção

e pelo corpo

pedagógico

da escola.

Direção,

professores e

órgãos

de

formação

( EAPE, UnB

e

outros).

Durante o

anoletivo.

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mais reflexivos na

formação e na

atuaçãodocente.

Garantir o espaço

para a discussão,

elaboração e para

o

acompanhamento

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dos

projetos

interdisciplinares.Disponibilizar ao docente

ferramentas pedagógicas

como suporte do

processo ensino-

aprendizagem e como

forma de utilização de

diversas linguagens.

Maior adesão e

utilização da plataforma

Moodlepelosdocentes;

Utilização de recursos

audiovisuais como data

show.

Capacitação

dos

docentes

na

utilização

da

plataformaMoodle;

Incentivar os que já

conhecem a

plataforma a utilizá-

la;

Realizada

pela Direção

e pelo corpo

pedagógico

da escola.

Direção

corpo

pedagógic

o.

e Durante

todo o

ano letivo.

Propor aos

docentes a

utilização de

ferramentas

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pelos

estudantes, como

produção de

vídeos,

documentários e

pesquisas

combase

em diversos portais

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científicos e outros.

Ampliar a oferta e a

utilização de materiais

pedagógicos aos

docentes eestudantes.

Melhoria na qualidade do

processo

pedagógico,

utilizando

suportes diversos.

Aquisição de

datashow,

scanner,

impressoras,

notebooks,

câmeras, máquinas

de xerox, softwares

educacionais,

microfones,

caixas

acústica e

leitora para

correção

de provas;

Realizada

pela

Direção,

pelo corpo

pedagógico

da escola e

pelos

estudantes.

Direção. Durante

ano

letivo.

o

Promover

manutenção

constante

nos

equipamentos para

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o bom

desempenho

das atividades.

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13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O acompanhamento e a avaliação do PPP acontecerão, dentre outras

etapas, durante todo o ano letivo nos espaços de coordenação pedagógicas,

nas reuniões de colegiados, de pais, mães ou responsáveis e do envolvimento

dos atores do espaço educacional: alunos, professores, equipes pedagógicas

(coordenação, supervisão e outras). Dar-se-á por meio da avaliação

institucional que se destina a analisar o desenvolvimento das propostas

construídas, identificando suas fragilidades, reorientando o percurso já iniciado,

a fim de que se garanta a qualidade do trabalhoescolar.

Nesse contexto, a avaliação coletiva é imprescindível, a fim de se

promover as aprendizagens dos estudantes e dos profissionais que atuam no

espaço pedagógico.

Segundo as Diretrizes Curriculares 2014: “a avaliação institucional

procura instruir e melhorar as concepções e práticas que se materializam:

analisa, retoma, reorganiza os processos utilizados na avaliação para as

aprendizagens.”

A avaliação da “escola pela escola” é interna e permanente e se

qualifica pela responsabilidade com o diálogo ético no envolvimento de todos

os segmentos, no compromisso de uma escola mais justa, solidária e de

qualidade.

92

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93

14 PROJETOSMACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico e Produção e Fruição das Artes

14.1 - SUBPROJETO: LITERATURA EMCENAJUSTIFICATIVA: A releitura das obras literárias, em seu caráter cênico, possibilita a reconstrução de significados nas diversas formas de

expressão e de linguagem. Ressalta-se a importância da utilização da metodologia intertextual, do contato com as artes, que favorecem a

formação estética e política da identidade juvenil e fecunda no estudante a consciência de uma sociedade multicultural.

Problematização Ações Responsáveis

Cronograma Metodologia

Abrangência

A massificação da cultura pela mídia Analisar as obras literárias de diversos gêneros: comédias, tragédias, farsa, musical, romances, em seus aspectos formais.

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens das artes, analisando, refletindo e compreendendo

os diferentes

processos produtivos.

Adequar aSala

Multifuncional, como espaço permanente de atuação e de desenvolvimento

deatividades artístico- culturais.

Todos

osdocentes, coordenadoras, supervisora – pedagógica Direção eestudantes.

Durante todo o ano

comorientação

nas diversas disciplinas envolvidas

noprojeto e

a culminância ocorrerá no

4º bimestre.

Estudo

das obras literárias e adaptação à linguagem cênica

compesquisas

de iluminação, cenário, figurino e

direção; compreendendo as

diferentes manifestações dacultura.

Todas as turmas da escola (12turmas de 1° ano, 13 de 2º ano e 07 de 3ºano).

gerou um empobrecimentodo

universo cultural dos estudantes e

restringiu o contato comdiversas

manifestações artístico-culturais. Um

número expressivo de jovens não têmpossibilidade de vivenciar e

deapreciar manifestações

culturais,notando-se um certo descaso com a

compreensão das artescomo

conhecimento humano, sensível e

cognitivo, voltado à reflexão sobre

sua história e seucontexto

sociocultural.

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Recursos: cd, figurinos, resma de papel, serviços para montagem de iluminação e cenários, serviço de marcenaria, serviço de eletricista, aparelho de som, caixas de som, microfones, reforma sala multifuncional: serviço de pedreiro, cerâmica, tinta, espelhos; professores, estudantes e direção.

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MACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico e Produção e Fruição das Artes

14.2 - SUBPROJETO:OLHARES JUSTIFICATIVA: A releitura de temas do cotidiano, a partir de um olhar cuidadoso, atento e reflexivo, confere ao projeto OLHARES a

utilização do recurso intertextual, proporcionado pelo contato com as artes, que favorecem a formação da identidade juvenil e fomentam

no estudante a consciência de uma sociedademulticultural.

Problematização Ações Responsáveis

Cronograma Metodologia Abrangência

Os estudantes, muitas

vezes, evidenciam

dificuldades

na

análise crítica detemas

Definição de temas a serem

trabalhados juntamente com

os

estudantes.

Os

professores dasdiversas

áreas; coordenação, supervisão pedagógica e direção.

Preparação no 1º bimestre e apresentaçãono 2º bimestre.

O projeto valerá de 0 a 4 pontos ( 2,0 para cada

bimestre) compondo a nota do bimestre em todas as disciplinas.Os

professores orientadores acompanharão o planejamento que, no 1º bimestre

, culminarácoma produçãode um

roteiro.No 2º bimestre avaliarão os curtas produzidos de acordo com a proposta detalhada

Todas asturmas da escola: 1º, 2º e 3º anos.

contemporâneos em virtude Montagem de um roteiro que

da superficialidadede

culminará com a produção de

conhecimento e dediscussão um curta metragemou

dos temas. A arte,como

documentário .

veículo de criação ede

crítica, permite um mergulho

em diferentespossibilidades

de construção ede

desconstrução da realidade edos

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conhecimentos.nosroteiros.

socialmente construídos , a

partir do universo juvenil.

Recursos: textos, câmeras

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MACROCAMPO: Cultura Corporal

14.3 - SUBPROJETO: TORNEIOINTERCLASSE

JUSTIFICATIVA: Realização de jogos estudantis em diversas modalidades desenvolvido pelos professores de Educação Física, com

colaboração de todos os profissionais da escola.

Problematização Ações Responsáveis

Cronograma Metodologia Abrangência

A participação inexpressiva

das equipes nos jogos da

DRET.

Oportunizar a prática

de atividades

físicassaudáveis.

Professoresde

Educação

Física, coordenadoras, supervisora pedagógica, direção eestudantes.

Durante o terceiro bimestre.

Formação

deequipes para participação em torneios.

Todas as turmas da escola: 1º, 2º e 3º anos.

Envolver todos ossegmentos

A necessidade de promover a

da escola napreparação,

integração entreos

execução e avaliaçãodo

estudantes por meioda

torneio.

prática do esporte.

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Recursos: bolas de vôlei, bolas de basquete, bolas de futebol, mesas de ping-pong, bebedouro, arquibancada móvel.

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15 REFERÊNCIAS

ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente.Petrópolis: Vozes, 2004.

BEDIN, Sílvio Antônio. Escola: da magia da criação às éticas que sustentam a escola pública. Passo Fundo: Universidade Passo Fundo, 2006.

CANDIDO, Alberto Gomes (org.). A Nova LDB: uma lei de esperança.Brasília: Universa – UCB, 1998.

DELORES, Jaques et al. Educação um tesouro a descobrir. Lisboa: Asa,

1996.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Educação. Regimento Escolar das

Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 2009.

___________. Secretaria de Estado de Educação / Subsecretaria de Educação Básica. Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação – 2009/2013. Brasília, 2008

___________. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica. Brasília, SEEDF, 2014

___________. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade: Ensino Médio. Brasília, SEEDF, 2014

___________. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala. Brasília, SEEDF, 2014

___________. Secretaria de Estado de Educação. Orientação Pedagógica Projeto Político-Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas. Brasília, SEEDF, 2014

___________. Secretaria de Estado de Educação. Portaria Nº 01 de 27 de Novembro de 2009. Estabelece as diretrizes que serão norteadoras para a implementação de política de educação integral no Distrito Federal. Disponível em:http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/subeb/ed_integral_diretrizes.pdf

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100

___________. PDE-DF Lei Nº 5.499, De 14/7/2015 (Dodf Nº 135, De 15/7/2015) Plano Distrital de Educação 2015-2024. Disponível em: http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/pde_15_24.pdf

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós- modernidade. [trad. Tomaz

Tadeu da Silva],Rio de Janeiro : DP&A, 2005.

HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de Ensino e práticas pedagógicas.Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. Educação escolar: políticas, estrutura e

organização. São Paulo: Cortez, 2003.

LÜCK, Heloísa. A Escola Participativa: O trabalho do gestor escolar.Petrópolis: Vozes, 2005.

MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como?7ª. Ed. Porto Alegre: Artes

Médicas [trad. Vanise Pereira Dresch], 1998.

SILVA, Tomaz Tadeu da.Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes,

1984.

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ANEXOS

Projeto Cidadania em Ação“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”

Abordagem:Favorecimento do protagonismo estudantil na escola.Justificativa:

A cidadania se efetiva num processo de conhecimento dos direitos e deveres humanos. Um cidadão deve desenvolver uma percepção e compreensão mais crítica da realidade. O presente projeto será realizado devido à importância da construção de uma consciência cidadã e do desenvolvimento da percepção da responsabilidade de ações de cidadania nos diversos meios: sociais e ambientais. O projeto visa possibilitar o exercício da cidadania pelos alunos, partindo de ações propostas por eles.Objetivo Geral: Possibilitar a promoção do diálogo acerca da cidadania e de reflexões que resultem em ações.Objetivos Específicos:

Educar e desenvolver no âmbito escolar e social o conhecimento e prática da cidadania;

Incentivar o exercício da cidadania no âmbito escolar; Promover um ambiente para a consolidação das ações propostas pelos

alunos no exercício da cidadania no espaço escolar, podendo transpor os limites da unidade escolar.

Contribuir para modificar os hábitos relacionais com outros indivíduos e as formas de agir na escola;

Favorecer o desenvolvimento de novas competências e habilidades sociais.

Oferecer um espaço capaz de gerar referências significativas para a vida do educando.

Ações propostas:

Significação da palavra cidadania- Tempestade de ideias (brainstorming)- Texto motivador- Conversa informal- Oficina de Registros: - Proposição de Ações- Metodologia para o trabalho escrito- Desenvolvimento de trabalho escrito- Seminários, Confecção de cartazes- Ações no âmbito escolar pelos grupos de alunos- Avaliação

Desenvolvimento:

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“Escola, em seu privilegiado espaço de promoção do Estado de Democrático de Direito, não pode exercer uma prática negativa em relação ao que defende e, assim, colocar em xeque seu papel transformador da realidade, pois conforme vem sendo amplamente discutido em inúmeras convenções nacionais e internacionais, a educação é um direito fundamental importância de termos a Educação em e para os Direitos Humanos como eixo transversal do Currículo da Educação Básica da rede pública do Distrito Federal.” (Currículo em Movimento da Educação Básica)

Em sala de aula com os professores responsáveis pela Parte Diversificada (PD), de forma colaborativa, envolverão equipes cujos membros conjugarãoesforços na consecução das ações cidadãs, integrando e envolvendo professores, alunos e, se possível, funcionários e membros da comunidade externa, como os pais dos alunos.

Delimitado por uma visão multidisciplinar, o projeto visatambémenvolver pessoas cuja formação, atividade profissional, e interesses abranjam as ações pertinentes para melhoria das relações pessoais e do ambiente escolar, dando apoio aos projetos já existentes na instituição, como o Projeto Escola Verde (foco na horta e jardinagem) e o Projeto de Captação de Água.

Tempo estimado:1 semestre

Socialização do Projeto:

Apresentação de todos os trabalhos escritos e ações para a comunidade escolar e pais, com a intervenção do professor da parte diversificada, coordenação e supervisão pedagógica.

Avaliação:Apreciação da participação e desenvolvimento de habilidades em sala e a avaliação

da execução das ações propostas no âmbito escolar, bem como do trabalho escrito desenvolvido pelos grupos.

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESPORTE E LAZER

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGASERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM – SEAA

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – SAA

PLANO DE AÇÃO 2018SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

I. APRESENTAÇÃOAtravés da Portaria 39 de 09 de março de 2012, publicada no Diário Oficial

do DF em 12 de março de 2012, foi instituído e normatizado a organização e

funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) com atendimento

destinado aos alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal.

O atendimento nas Salas de Apoio à Aprendizagem destina-se a

estudantes do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), Ensino Médio e

Educação de Jovens e Adultos, mediante Relatório de Avaliação e Intervenção

Educacional elaborado pela Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem

(EEAA). (Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 83)

A Sala de Apoio à Aprendizagem é composta por unidades Polo de

Atendimento e 01 itinerante, contemplando alunos com Transtorno Funcional

Específico (TFE), de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com

formação específica. Como previsto na Estratégia de Matrícula.

Entende-se por Transtornos Funcionais Específicos as dificuldades de

aprendizagem e/ou de comportamento em decorrência do Transtorno de Déficit

de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Disgrafia, Dislalia, Discalculia,

Disortografia, Transtorno de Conduta (TC) e Distúrbio do Processamento

Auditivo Central (DPAC).(Portaria 39 de 09 de março de 2012, artigo 02)

II. PEDAGOGOS SAA - POR POLONeste ano de 2018, Taguatinga conta com 11 polos SAA de atendimento.

Sendo eles:

CAIC Prof. Walter José de Moura

Responsável: Raquel de Oliveira

QS 07 Área especial 02 Lotes 04/08 – Águas

Claras

Telefones: 3901 8243/8244

Centro Educacional 07

Responsável: Adonai Melo

EQNM 36/38 Área especial – M Norte/

Taguatinga Norte

Telefone: 3901 8206

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Centro de Ensino Fundamental 12

Responsável: Magda Cambraia

QNG 39 Área especial 03 – Taguatinga Norte

Telefone: 3901 6736

Escola Classe 41

Responsável: Dalva Machado

EQNL 13/15 Área especial – Taguatinga

Norte

Telefone: 3901 6691

Escola Classe 08

Responsável: Rosane de Castro

QNG 12 Área especial 08 – Taguatinga Norte

Telefone: 3901 6735

Escola Classe 19

Responsável: Adriana Luna

QNA 39 Área especial – Taguatinga Norte

Telefone: 3901 7573

Escola Classe 54

Responsável: Caroline de Castro

QSD 32 Área Especial 01/02 - Taguatinga

Sul

Telefone: 3901 6778/6779

Centro de Ensino Fundamental 11

Responsável:

CND 5 A.E S/Nº, Taguatinga Norte

Telefone: (61) 3901-6689

Centro de Ensino Médio de Taguatinga

Norte

Responsável: Mariana F. E. de Oliveira

QNC AE1/3 -Taguatinga Norte

Telefone: 3901 6618/6671

Centro de Ensino Médio Ave Branca

Responsável: Suze Sabino

QSA 03/5 AE 01 – Taguatinga Sul (Acesso

pelo portão do Centro de aten. às AH)

Telefone: Não tem

Centro de Ensino Médio 03

Responsável: Tatiana Silva B. Ferreira

QSE 05 - AE 14 – Taguatinga Sul

Telefone: 3901 6777/7662

III. ESCOLAS ATENDIDAS POR POLO

Polo SAA Escolas atendidas Polo SAA Escolas atendidas

CAIC Prof. Walter José de

Moura

CAIC - EC ArniqueiraEC 13 - EC 11

Escola Classe 08 EC 08-EC02VP - EC 16 EC 12 - ECCAVP - EBT

Centro Educacional 07

CED 07 - EC 45 - EC 52 EC 42 - CED 05 - CEF 17

Centro de Ensino Fundamental 11

O PROFISSIONAL ESTÁ DE LTS E O POLO

FECHADO.

Centro de Ensino Fundamental 12

CEF 12 - CEF 04 - CEF16-CEF21 - CED 04

Escola Classe 19 EC 19 - EC 06 - EC 15 - EC 18 - EC 27 - EC 39

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Escola Classe 41 EC 41 - EC 29 - EC 46 - EC 50 - EC 53

Escola Classe 54 EC 54 - EC 01 - EC 10 - EC 17

Centro de Ensino Médio de

Taguatinga Norte

CEMTN - CEF 11 –CEF 08 - CEF 14 - CEF 19

Centro de Ensino Médio 03

CEM 03 - CEF 10 –CEF VA - CEF 05

Centro de Ensino Médio Ave

Branca

CEF 03 CEF 09 CEF 15 CED 06 CEMAB

IV. CRONOGRAMA DE ATENDIMENTOA atuação do professor em Serviço Especializado de Apoio à

Aprendizagem (Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem e Sala de Apoio

à Aprendizagem: SEAA= EEAA+SAA) acontece no regime de vinte mais vinte

horas sendo 04 horas em regência de classe/atendimento*, por turno, em 03

dias da semana e 04 horas em coordenação pedagógica, por turno, em 02 dias

da semana, totalizando 12 horas em regência de classe/atendimento e 08 horas

em coordenação pedagógica. (Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 04, alínea II e

artigo 25)

As 08 horas semanais, por turno, referentes à coordenação pedagógica

são definidas em 01 dia da semana para coordenação pedagógica individual ou

coletiva na UE ou formação continuada e 01 dia da semana destinado a

coordenação pedagógica individual que poderá ser desenvolvida fora do

ambiente escolar. O professor será dispensado no horário de coordenação para

participar de formação continuada em cursos oferecidos pela EAPE. (Portaria 445

de 16 de dezembro de 2016, artigo 33 e 34)

O atendimentonos polos da Sala de Apoio à Aprendizagem é semestral¹,

podendo ser prorrogado para mais um semestre, e se dá em 04 grupos, por

turno, de até 05 alunos(conforme a Estratégia de Matrícula), totalizando o máximo de 40

alunos, e acontece no turno contrário ao da aula, em 02 encontros semanais

com 01 hora de duração cada ou em 01 encontro com 02 horas de duração.

(Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 83, § 3º)

*define-se atendimento como a atuação nos três níveis: escola/família/aluno

¹conforme orientações da OP do SEAA, página 104.

V. OBJETIVOS

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Usar de estratégias pedagógicas globalizadas de intervenção nas

fragilidades cognitivas e comportamentais dos alunos TFE.

Atuar como atendimento aos estudantes com TFE, direcionada para o

acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem em uma

perspectiva institucional e interventiva.

Realizar mecanismos voltados para a realização de atividades capazes

de sanar as dificuldades de aprendizagem de cada aluno minimizando o

fracasso escolar

Fazer com que o aluno possa sanar as dificuldades apresentadas, tendo

assim sucesso para acompanhar a turma. Melhorar a autoestima das crianças com dificuldades por meio de

atividades lúdicas, construídas a partir da realidade do aluno.

Desenvolver a autonomia, a expressão criativa, a atenção/concentração,

a socialização, a memória, a percepção visual e auditiva.

Estimular nos alunos o exercício do raciocínio lógico, por meio da

utilização de objetos de aprendizagem, priorizando o gosto de aprender a

partir do lúdico;

Estimular a leitura, a oralidade, a consciência fonológica e a interpretação

por meio de atividades diversas (textos, imagens, músicas etc.).

VI. METAS SAAO atendimento é direcionado por meio de atividades que desenvolvam:

Funções Executivas (atenção, figura-fundo, memória, organização,

planejamento, persistência ao alvo, resposta inibitória, iniciação de

tarefas, concentração, organização e planejamento);

Processo Fonológico, (oralidade, leitura e escrita);

Ginástica Cerebral (exercícios para estimular os dois lados do cérebro);

Dificuldades Específicas (conceitos psicomotores, discriminação e

percepção);

Autoestima.

VII. AÇÕES Desenvolver atividades através de jogos, brincadeiras, textos que

envolvam a localização espaço-temporal, autoestima, ginástica cerebral,

percepção motora, lateralidade e orientação espacial, percepção auditiva,

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funções executivas, flash de leitura dinâmica, processamento fonológico e

dificuldades específicas;

Realizar, no início do ano, a apresentação da Sala de Apoio

demonstrando o que será desenvolvido durante todo o ano letivo;

Promover momentos de orientação aos pais e professores acerca do

desenvolvimento dos alunos TFE;

Promover na escola, durante as coordenações coletivas de quarta-feira,

oficinas para esclarecimento de cada transtorno funcional atendido pela

SAA visando à melhoria do trabalho em sala de aula;

Receber da coordenação intermediária e pedagogos os

encaminhamentos e os relatórios dos estudantes que serão atendidos na

SAA;

Dialogar com pais dos estudantes com Transtorno Funcional Específico e

realizar o preenchimento das fichas de autorização e termo de

compromisso;

Planejar intervenções para cada grupo atendido, observando a

necessidade de cada estudante;

Realizar intervenções nos grupos de alunos com Transtornos Funcionais

Específicos;

Participar de reuniões e grupos de formação organizados pela

Coordenação Intermediária (UNIEB) às sextas-feiras pela manhã;

Elaborar o plano interventivo de cada estudante atendido na sala de

apoio;

Informar as escolas atendidas sobre a situação dos estudantes na SAA

através de parecer/relatório sobre o acompanhamento do estudante na

SAA;

Participar de formação continuada sobre os Transtornos Funcionais

Específicos em Cursos ofertados pela EAPE e instituições particulares;

Incentivar a participação dos pais na vida escolar dos alunos com TFE.

VIII. ESTRUTURA DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEMPara um bom desenvolvimento do trabalho, a Sala de Apoio à

Aprendizagem necessita de uma estrutura que possua:

Sala ampla e arejada (muitas atividades são realizadas no chão);

Computador com internet;

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Lousa digital;

Retroprojetor;

Quadro branco;

Mesa redonda;

Aparelho de som;

Plastificadora;

Grande variedade de jogos pedagógicos: estratégia, memória, raciocínio,

atenção, concentração, comparação, etc.;

Itens de papelaria (argila, tinta, pincel, giz, lápis de cor/escrever, papel...);

Faz-se necessário também a participação do profissional, atuante na SAA,

em cursos, palestras e seminários ressaltando que muitos destes não são

oferecidos pela EAPE.

Em função da falta de verba destinada à Sala de Apoio à Aprendizagem,

os polos atuantes hoje em Taguatinga não possuem a estrutura ideal para o

atendimento.

IX. AVALIAÇÃO

Reunião semestral com os pedagogos da EEAA e/ou OE das escolas

atendidas pelo polo com a presença de um representante da

coordenação intermediária para recebimento de novos estudantes.

Avaliação do desenvolvimento dos alunos que estão sendo atendidos

com possíveis liberações dos estudantes que alcançaram os objetivos

propostos.

Salienta-se que a Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga ainda

não tem itinerante para acompanhar e auxiliar o trabalho da SAA.