porinuomhhioomemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00225.pdf · ficio. entrando s. m. o imperador...

4
Anno XVII Maránh8o.-~Quarta-feira 6 de Outubro dc í*r>&. N. 225. m Aaslgnatiirns. Para a capital, Por nnno lUaf.lOO por «amoialro 7£|.(U) Tor Irimoatro lèulHI I Afislfrimtur.ig, Para Iara. porinuoMHHIOO Por HiiniM.ro BfUl 0 Por .riniPMro 4r}f>lQ O Publicador-Maranliense, folha ollicial e diária, é propriedade de I. José Ferreira. - ',!"" li assignaturas são pagas adiantadas: abrem-se cm qualquer dia, e OnaüsSo em março, junho, setembro e dezembro. Subscreve-se ua soa typ., roa do Sol n. U " ME W.J&I llio de Janeiro. . SENADO. SESSÃO IMPERIAL DO ENCERRAMENTO DA ASSEMBLÉA GERAL, EM 12 DE SETEMBRO I)E 1858. Presidência do Sr. M. I Cavalcanti de Lacerda. Ao meio dia, reunidos os Srs deputados C senadores, sáo nomeados para a deputnção quo tom de receber S. M. o Imperador os Srs deputados Antônio Josõ Machado, Pinto do Cumpos, Sampaio Viam.a, monsenhor Folieis- si mo, Barreto de Artigão, -Francisco de Assis Athuyde, Silva Pinto, Murtinho Campos, Gon- calvos da Silva, Rodrigues Lopes, Tobias, Marcondes, Pereira Pinto, Pamplona, Pura- naguá, Dantas, Aragão e Mello, Madureira, Pedreira, Barbosa, Sérgio, Pacheco, Cairão e llego Burros; e o.s Srs, senadores visconde de Jequitinhonliu, Cândido Borges,Ferreira Pen- na, Dias de Carvalho, visconde de Itaborahy, marquez de Monte-Alegre, Souza Ramos, marque- de Caxias, Silveira da Motta, Fon- seca e Araújo Ribeiro; e para a deputação que tem de receber S. M. a Imperatriz os Srs. deputados Luiz Carlos, Viriato, barão de Por- to-Alegre e barão de Mauá, e os Srs. bkna- dores marquez de Abraii.tes e visconde de Abâeíê. A' 1 hora da tarde, annunciando~se a chegada de SS. MM. II., sahem as deputa ções a esperar as augustas pessoas a porta do edi- ficio. Entrando S. M. o Imperador na sala, C ahi recebido pelos Srs. presidente e secre- tarios, os quaes unindo-se á deputarão acom- punham o mesmo augusto senhor até o thro- no, no qual toma assento, e manda assenta- rem-se os Srs. deputados e senadores, e pro- nuucia a seguinte falia: •' Augustos e digníssimos senhores repre- eentantes da nação. •¦ Grande é a minha satisfação em certi- fPot ^aiifo ffeU. ficar-vos de que, com o soecorro divino, todas as províncias gozam dos benolieius da paz o da tranquillidude. '*• Subsistem no mesmo de amizade e boa intelligencia as relações entre o império e as outras potências. " Permaneço no firme empenho de pro- mover o adiantamento moral e intollectual do povo, assim como de dar todo o desenvol- vimento aos elementos de riqueza que possuo nossa pátria. *. Augustos o digníssimos'senhores repre- sentantes da nação—Agradeço-vos os meios com que habilitastes meu governo para satis- ft.zer us exigencins do serviço publico. •' Confio em que, reeolhendo-vos aos vos» sos lares, coutinuarois a si montar a concórdia entre todos os brasileiros. " Está encerrada a sessão. •'« D. PEDRO II, Impeiiidor Constituem- nal e Defensor Perpetuo do Brasil, " Terminado este acto, retiram-se SS. MM. II. com o mesmo oeremonial da recepção, o immediatamente os Srs. deputados e senado» res. t , ¦.,; SMilÉ. TERCEIRA PARTE. Vide Publicado"* «. 223. ffiis3__@__s_.j_© _s>__ i-W3B©_si-o I.—A casa ile duas entradas. Era nessa eBtreita o velha rua do Chantre qoo manchava onti'ora as itumediações jlo palncio nal. Erão trea essas ruas estreitas que ião da rua dc S. Honorato á montanha do Louvrei a rua Piorrc^Lôs- cot, a rua da Bibliotheóa e a rua do Chantre; todas três oscurus, humialíiii, freqüentadas! por gente ordi- narin; todas tros indultando os esplendores desse Pa- ris central, que se admirava, de não poder curar essa lepra vergonhosa que lhe imprimia uma nodoa na face. De tempos a tempos, o sobretudo nos nossos (lias, oiivia-so dizer:—(Jommotteu-*-80 urn crime. ttlli, na profundidade dossas trevas, onde nem moícuoo sol penetra sonão nos bellos dias de verão. Ora era ún,a sacerdotisa de Vontia enlameada, insultada por alguns saltoadorea que eo quuriào di- vertir. Correspondência. Sr. líedaclor. Lendo agora ntesm%'o fr, 615 do Obser- vadoráe 1 do corrente, deparei nelle com um protesto do Sr. Raimundo Audio Salnzar, no qual, com o Hm de arredar da execução que lhe move a minha sociedade pelo juizo muni- ei pai e do commercio da villa do Codõ; ao Sr. Dr. Joaquim Jo.se Vianna, teve a animosidade de avançar que o nfes.no Sr. Dr. Vianna se nao quiz reconhecer suspeito nessa execução, por nós lhe havermos acenado com uma, carta de juiz dc direito, como ê publico e notório na- qaellu villa !! Os que conhecem o calumnifidor, e o ca- lnmniado, comprehendem perfeitamente que o Sr. Dr Vianna nilo pode descer a discutir com o Sr, Raimundo Audio Salazar, e por isso julgo do meo dever tpxotwliu'HolMimiemente» contra essa vil e íníaine cnluinnin tnm cênica e audaciosa, como ostravaganto em si mesma, A questão que a minha sociedade movo ao Sr. Salaznr corre pelo* juizo especial do commercio desta cidade, e sendo o Sr. Dr. Vi- anua simples juiz executor**'(lirsentença qn« aqui obtive.nos, não pôde ser averbado do suspeito Ord. L. 3? tit. 21 <5 28; mas o Sr. Salazar, para quem todas as leis, todos us re- gras do dever, da justiça e do decoro se trans- formaram pura e simplesmente em meios do arranjar dinheiro, tem a louca pretonção do querer aferir pela siuta condüotadaqiiellcs que tem mais elevada posição e uma mais nobre educação, A quem mio conhecer o caracter do Sr, Sahiz.ir, oflereço-lhe o documento abaixo transcripto, que bem deixa ver as indignida» dos, de que é süseeptjveí. Maranhflo 4 do outubro de 1SÕ8. José Antônio da Siloa Guimarães. i DOCUMENTO. Ora era algum pnbro provinciano, cujo cadaVer so achava, encostado a um velho muro. Isso causava horror o nojo. O cheiro ignóbil dessas tascas chagava atê abai- xo das janellas desse bello palácio, habitado pelos car- deaes, príncipes e rei*). Mas por vontura nesses tem- pos .encontrava-se o pudor mesmo no palácio ronl'. Nossos pais nào nos teem contado o quo se passava ahi nessas galerias de madeira e também nas de podia í Agnra o palncio real ô nm bello edifioio quadra» •do. As ga.lerias de madeira não existem. Asou- trás calerias fórmão o passeio mais aocegado que ha ein todo o mundo. A gente de Paris tlâo Vai lá, mafl è o logar oode se emlbntrâo todos os provincianos com bcus guarda- chu as. Mas tiáfl balsas dçfpnsfco a protjo fixo, rio qlie nbiin- dão oa andares superiores, os tios d.a Quinper ou de Oaíptíntras rocordão-so ainda com prazer dos extra- vngantes costumes do palácio real do tempo do impe* roo abi restauração.. Cresço a água ha boca a essoi tio a. ômqtiattto quo as tímidas sobrinha.8 devorao u n Bümptuoso jau» tar de doüs froneos, Ungindo não ouvirem a tionVersai Presentemente, no logar mesmo tor onde corriào esses trea riachos impuros do Chantre, Pierro-Los-1 cote da Bibliotlioca. um iramenso hotel, convidando toda a Europa á sua mesa do mil talheres, ostenta as silas quatro fachadas sobre a pratja do paládio real, subro a rua de S. Honorato. que alinhárão,sobre a rua do Ooq, que alargarão, e sobro a rua.de Rivoli, que prolongarão. Dus janellas desso hotel vô.->se o novo Loavrej a ¦* —i.— Instrumento dado o passado em publica forma do oílicio de mim tabelliao com o theor quo abaixo se declina. Saibilo os que este instrumento de pu» bliía forma virem, que no nnno do nasciinen* to de Nosso Senhor Jesus Cliristode mil oilo- centos cincoenta e oito, aos dezenove dias do mez de agosto do dito urino, nesta villa d<3 Co* da comarca do Alto-Mearim, provincia do Maranhão, em meu cartório,por José Olmendo me foi nprezentado um requerimento de An- tonio Joaquim de Araújo Guimarães & Sobri» nhos em liquidação requerendo a citação ú". Raymundo Audio Salaaár para no praso quarenta o oito horas oprezentar em juizo on escravos a elle penhorados, cujo requerimen* to estava coinpetentemente selíudo e despii* chado, e nelle se achava um mandado com certidão do ollicial de justiça, e me pedio qnn tudo lhe desse em publica forma,e eu tnbelliít) interino,por dever e obrigação de meu pfBoiu, *f.*y,l""^'l'.'''L'iilLl'.li'!"J'**»1**JlLI!*l"l.L''.ll>'l!l'l'*J1^ filho legitimo e muito parecido com o velho íiõuviv. A luz o o ar percorrem todo os so espaço livrcment-j a lona foi parar nào sc*í onde, o as tascas desoppnrc-- côrà()| a o-liosa lopra, curada de repente, nem no mo- nos deixou oiòatrizos, Mas ondo morào agoi'a oo malfeitores e nuas so nhoras 1 No dcrclmn oitavo século essas três ruas ddqn^ acabamos do filla.r cotn tr.nto. despreso erão mini > feias» uiaS Dão erão muito mais estreitas nom muii-i mais sujas do que a grande rua de S. ílunorato, ena vizinha. IlaVia nas fluas péssimas Calçadas algumas p''l*. tas nobres; havia algumas casas nobres mistUradird com as mansurdas.& No angulo da tua do Chantre e da ma S, fíori". tato havia uma Cnsa dc modesta apparenoia, liôipínll» o quasi nova. A entrada era pela tua do Chahtre : uma pequena porta etn fôrma de arco pela qual sa entrava para tim poi.il de três degtâod» ííavla poúdos dias qoe essa cisa era hnbltaidii pnt* Oma mo<.a, Cuja vida despertava á curioti.lade dos vi» sinli*í» curioSos, Éra u* hotheitíj um motjo, pelo menor) açelro nv s- trava a juvenil bolléza de seu r.obto, o fogo dos senu olhos e os seus cabellos louros moldurtirnló uma tet*- ta alva e intelligentd. Chamava-so uieâtte Luiz, ú efa cinzelador de copod de ospndaSi Oom elle morava Uma moça bella è meiga como os anjos, cujo nome ninguém sobio. Iíavla quem os tivesse ouvido fallar om ao outro, Nâo se triitavàò por tu e hão vivião-como caaudos.i. .>!jp Tiuháo por oreaa.ua uuiu mulher Velha, qiio não 4 . '-'¦'. . '~, ."¦¦'¦-'!.-¦, ¦ .-;.- ,' Lj,••-£'•.'"',:'¦'¦'R ". .__

Upload: others

Post on 20-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Anno XVII Maránh8o.-~Quarta-feira 6 de Outubro dc í*r>&. N. 225.m

    Aaslgnatiirns.

    Para a capital,Por nnno lUaf.lOOpor «amoialro 7£|.(U)Tor Irimoatro lèulHI

    I

    Afislfrimtur.ig,

    Para Iara.porinuo MHHIOOPor HiiniM.ro BfUl 0Por .riniPMro 4r}f>lQ

    O Publicador-Maranliense, folha ollicial e diária, é propriedade de I. José Ferreira. - ',!""

    li assignaturas são pagas adiantadas: abrem-se cm qualquer dia, e OnaüsSo em março, junho, setembro e dezembro. Subscreve-se ua soa typ., roa do Sol n. U

    " ME W.J&Illio de Janeiro.

    . SENADO.SESSÃO IMPERIAL DO ENCERRAMENTO

    DA ASSEMBLÉA GERAL, EM 12 DE SETEMBROI)E 1858.

    Presidência do Sr. M. I Cavalcanti de Lacerda.Ao meio dia, reunidos os Srs deputados

    C senadores, sáo nomeados para a deputnçãoquo tom de receber S. M. o Imperador os Srsdeputados Antônio Josõ Machado, Pinto doCumpos, Sampaio Viam.a, monsenhor Folieis-si mo, Barreto de Artigão, -Francisco de AssisAthuyde, Silva Pinto, Murtinho Campos, Gon-calvos da Silva, Rodrigues Lopes, Tobias,Marcondes, Pereira Pinto, Pamplona, Pura-naguá, Dantas, Aragão e Mello, Madureira,Pedreira, Barbosa, Sérgio, Pacheco, Cairão ellego Burros; e o.s Srs, senadores visconde deJequitinhonliu, Cândido Borges,Ferreira Pen-na, Dias de Carvalho, visconde de Itaborahy,marquez de Monte-Alegre, Souza Ramos,marque- de Caxias, Silveira da Motta, Fon-seca e Araújo Ribeiro; e para a deputaçãoque tem de receber S. M. a Imperatriz os Srs.deputados Luiz Carlos, Viriato, barão de Por-to-Alegre e barão de Mauá, e os Srs. bkna-dores marquez de Abraii.tes e visconde deAbâeíê.

    A' 1 hora da tarde, annunciando~se achegada de SS. MM. II., sahem as deputa çõesa esperar as augustas pessoas a porta do edi-ficio. Entrando S. M. o Imperador na sala,C ahi recebido pelos Srs. presidente e secre-tarios, os quaes unindo-se á deputarão acom-punham o mesmo augusto senhor até o thro-no, no qual toma assento, e manda assenta-rem-se os Srs. deputados e senadores, e pro-nuucia a seguinte falia:

    •' Augustos e digníssimos senhores repre-eentantes da nação.

    •¦ Grande é a minha satisfação em certi-

    fPot ^aiifo ffeU.

    ficar-vos de que, com o soecorro divino, todasas províncias gozam dos benolieius da paz oda tranquillidude.'*• Subsistem no mesmo pÔ de amizade eboa intelligencia as relações entre o impérioe as outras potências." Permaneço no firme empenho de pro-mover o adiantamento moral e intollectualdo povo, assim como de dar todo o desenvol-vimento aos elementos de riqueza que possuonossa pátria.*. Augustos o digníssimos'senhores repre-sentantes da nação—Agradeço-vos os meioscom que habilitastes meu governo para satis-ft.zer us exigencins do serviço publico.•' Confio em que, reeolhendo-vos aos vos»sos lares, coutinuarois a si montar a concórdiaentre todos os brasileiros.

    " Está encerrada a sessão.•'« D. PEDRO II, Impeiiidor Constituem-

    nal e Defensor Perpetuo do Brasil, "Terminado este acto, retiram-se SS. MM.

    II. com o mesmo oeremonial da recepção, oimmediatamente os Srs. deputados e senado»res.

    t , ¦., ;

    SMilÉ.

    TERCEIRA PARTE.

    Vide Publicado"* «. 223.

    ffiis3__@__s_.j_© _s>__ i-W3B©_si-oI.—A casa ile duas entradas.

    Era nessa eBtreita o velha rua do Chantre qoomanchava onti'ora as itumediações jlo palncio nal.Erão trea essas ruas estreitas que ião da rua dc S.Honorato á montanha do Louvrei a rua Piorrc^Lôs-cot, a rua da Bibliotheóa e a rua do Chantre; todastrês oscurus, humialíiii, freqüentadas! por gente ordi-narin; todas tros indultando os esplendores desse Pa-ris central, que se admirava, de não poder curar essalepra vergonhosa que lhe imprimia uma nodoa na face.

    De tempos a tempos, o sobretudo nos nossos(lias, oiivia-so dizer:—(Jommotteu-*-80 urn crime. ttlli,na profundidade dossas trevas, onde nem moícuoo solpenetra sonão nos bellos dias de verão.

    •Ora era ún,a sacerdotisa de Vontia enlameada,

    insultada por alguns saltoadorea que eo quuriào di-vertir.

    Correspondência.Sr. líedaclor.

    Lendo agora ntesm%'o fr, 615 do Obser-vadoráe 1 do corrente, deparei nelle com umprotesto do Sr. Raimundo Audio Salnzar, noqual, com o Hm de arredar da execução quelhe move a minha sociedade pelo juizo muni-ei pai e do commercio da villa do Codõ; ao Sr.Dr. Joaquim Jo.se Vianna, teve a animosidadede avançar que o nfes.no Sr. Dr. Vianna senao quiz reconhecer suspeito nessa execução,por nós lhe havermos acenado com uma, cartade juiz dc direito, como ê publico e notório na-qaellu villa !!

    Os que conhecem o calumnifidor, e o ca-lnmniado, comprehendem perfeitamente queo Sr. Dr Vianna nilo pode descer a discutir

    com o Sr, Raimundo Audio Salazar, e por issojulgo do meo dever tpxotwliu'HolMimiemente»contra essa vil e íníaine cnluinnin tnm cênicae audaciosa, como ostravaganto em si mesma,

    A questão que a minha sociedade movoao Sr. Salaznr corre pelo* juizo especial docommercio desta cidade, e sendo o Sr. Dr. Vi-anua simples juiz executor**'(lirsentença qn«aqui obtive.nos, não pôde ser averbado dosuspeito Ord. L. 3? tit. 21

  • * TOBL1CAXJ0R MAU AMHBNSB.

    *lhe dei e passei, os quaes sfio do theor seguin-»tto— PIvTIÇÀO-— Dizem Antônio Joaquim de '•.Araujo i.E'quc coto (.aiti-.lo—, cançalò pclSpjddV, mas já e -moquo habituado á ellç,' o que vè em seu seio «estadistas«.ie pulso, receia ptir amor de si c..tf" systeina «le trai.-f-icção que pode erguer o. lmlo q«ic lhe foi cmtravio opor seu turno fazcl-o dominar. Não o Cünsuvanv.sp-or-isto: dideis csí poleslas'] c a completa abnegaçãonohomem é mais que virtude— é herúisino !

    O Exm. Sr. Dr G. de Souza pojrem, que nãotempacto álgum-com os antigos .lados políticos, e que lon-ge das paixões--procura -ver tudo pelo prisma da ver-dade, entende que o ministério vai preenchendo a suamissão e -como um lidador qu; não se ucobarda — pres-ta de preferencia o se«i valioso iiu.xiiio ao conselheiroSouza Franco, a cujo lado a refrega é maiá sustentada,o combate mais renhido.

    .Abi com «. calma o reflexão do lioinern deost.ulo—as suas-expressões sào uma cadeia dc raciocínios; o orepresentante da nação no passo que defende o niinis»tro, que convence aos seus collegas, vai destruindo ura

    baixa com a cozinha á direita dando para o -pateo, oquarto da moça- com uiiiajatiella para

    -arua S. Hono- >rato; na cozinha dous quartinhos, um para a -velha cIWriohon e outro para João Maria Berrichon, seunoto.

    G pavimento baixo só tinha uma sahida: a.portaprincipal.

    Mas no fundo da - adia baixa, perto da cozinha, havia uma escada dc caracol, quo conduzia ao andar su- ;perior.

    G andar superior compunha-se do 'dons quurtoa: ;o de mestre Luiz, quo tinha ama porta para a eacnda. -e outro, que não tinha «sabida e que ninguém subia \para qne servia.¦ Esto segundo quarto estava constantemente fochailoa cbavo. Nem a velha Francisca, nem'llerrlcboii, nem mesmo a onçantadòra moça, tinhão «'amais :obtido licença para-entrar ahi.

    Mestre Ljíz, o uiais «locll detnilosos homens, '<oraai-^te respeito de u-uadtifloxivél rigor. j

    Entretanto, a bidla menina bem desejaria sabor |o que havia dentro dos.a porta fechada; FianoiscaBerrichon ardia em curiosidade, apezar de ser uma 'mulher discreta-e prudente.

    Quanto oo pequeno João Marin, esse daria douadedos da sua mão só para poder chegar o olho no bu-ruoo da fechadura. Mas a fechadura estava tapada '

    por dentro. •Só uma oreatnra humana, partilhava a respeito

    desse quarto o segredo tão bem.guardado por mestreLuiz; era o corcunda.

    : Houve quom visse o corcunda «entrar no quarto esubir.'Mas,, >como se tudo o quo dizia respeito a osso

    mysterio dovesse ser inexplicável e singular, oada vcaquo o corcut.da entrava no quarto vin-ee ibihi o poucosahir mestre Luiz. Da mesma mifteira, dcp

  • 1, PUBLICADOR MARAIOTEÍWSH. »

    por mn todos o» orros econômicos das mais iiiípov*tantu.s questões o quo a orcdulidado popular tem da*do vulto.

    Resumir o sou discurso —eis o melhor A fazer; fa-çamo-lo pás: S. E.xc, ilopois «lo plenamente justificara auotori.açâo do ministro «lu fazondafl cana Muua pn-r;i liizer saques, passa íi desenvolver a importuute thoria dos bancos.

    Não ha niingiiem que desconheça o perigo dosprovilcgiiis; in»-. esse porigo çi^soo do ponto quandoso refere ás íiistitniçnes bancarias que teem a sua ra-kío «lo exiiitenciii fundada toda no credito; c pois nno ódiífictl ti escolha entro us duas tlicoritis quo os e-conomistus suscitam no terreno du di.s.-iissão. ora se tfhn rendido, um Coiisequei,cia de ler chcgtt*doisratt.de porção de muito Oou üualidade.

    ¦¦ ¦-

    _.:

  • t ,*•

    FüBZiXCABOH MACANHfiNSfl

    Banco do Marniiliào.A directoria do banco do MnranhAo, em confor-unidade do art, 5 dos estatutos, convida aos Srs, accio*•nistns a fazerem no pra-u de .6 dias; conladoade .0«Io OQlubro-ou diante, a onlrada dn quarta nreilucAodu 20 por como sobre o valor de ?r »» —»ioti-

    CflS e de coZ l,H({,".mo8 =Gri„aldas bran*

    g^g|5 tle setembro de 1858.

    .J...,)r.8..nco:..«" Preto,- nesta lyp. se diz onde lie.