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25 DE MAIO – 31 DE MAIO 2020 Colégio Privado da Matola
12ª Classe
Fichas de Actividades
FA06/12
i
F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
Entregar até as 12h de 12 de Junho 2020
PROGRAMA : Semanal
DIRECTOR DE TURMA : ProfessorLacerda Mahumane
ENVIO PARA E-mail
Whats-App
: 843993301
HORÁRIO DE CONSULTA:
Português Matemática
História Biologia
Inglês Física
Geografia Empreededorismo
Educação Física
8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h
COLÉGIO PRIVADO DA MATOLA Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de
fotocópias, sem a permissão por escrito do colégio. Isento os alunos matriculados no colégio.
Boane • Rua da Mozal Nº6096 • Matola-Rio - Moçambique Telemóvel: +258 82 039 3525 • Telemóvel: +258 84 039 3525 • Telemóvel: +258 87 039 3525
Site: www.cpmatola.com • Email: [email protected]
Queridos alunos! Nosso maior desejo é que todos estejam bem. A prioridade, nesse momento, é com a saúde física e mental de nossa comunidade. Por isso nos reestruturamos a fim de contribuir de algum modo para que o isolamento a que estão submetidos não seja uma interrupção completa da vida académica.
Mobilizamos nosso arsenal tecnológico para contribuirmos com a superação do que vivenciamos com o coronavírus (COVID-19), naquilo que nos cabe como Colégio, garantindo continuidade dos estudos viáveis pela mediação tecnológica, desde que mantida a qualidade do ensino-aprendizagem”.
No dia 23 de Março de 2020 o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano enviou para todas as escolas uma circular Nº 03/GM/MINEDH/2020 com medidas adicionais para a prevenção do COVID-19, “o encerramento das escolas não deve significar a interrupção do processo de ensino-aprendizagem” e define algumas medidas para os pais e/ou encarregados de educação, devem:
• Assegurar que os seu filhos e/ou educandos permaneçam em casa e apliquem as medidas de prevenção anunciadas oficialmente;
• Reforçar as medidas de higiene individual dos seu filhos e/ou educandos, garantido o asseio de toda a família;
• Controlar e apoiar os seus filhos e/ou educandos na realização dos exercícios orientados pelos professores e formadores.
Estamos diante de uma situação inusitada, por isso é importante a compreensão e colaboração para ultrapassar as falhas que possam acontecer. Rogamos que a proteção faça parte de vossos lares e contem com o CPMatola!
Objectivos: O aluno deve ser capaz de:
• Desenvolver espirito de tolerância e respeito pelo próximo; • Ocupar os tempos livres de forma sadia; • Calcular, traçar, procurar, descobrir, inventar, imaginar frases e situações; • Escrever e desenhar correctamente, usando palavras e símbolos próprios. • Desenvolver capacidades e habilidades motoras; • Promover um estilo de vida saudável, através da prática habitual de actividades físicas; • Usar as potencialidades de Internet no processo de ensino aprendizagem.
G
ÍndiceLíngua Portuguesa ................................................................................... 4
Orações subordinadas relativa ........................................................ 4Orações subordinadas relativas com “cujo” e “onde” ...................... 5
Língua Inglesa .......................................................................................... 6Part-I: Condicionals – revision (exercises) ................................................. 6
Exercise ........................................................................................... 6PART-I: 'Ago' or 'For' .................................................................................. 6
Exercise ........................................................................................... 7Part-II: Modal Verbs – Should (review) ...................................................... 7
Exercise ........................................................................................... 7Part-III: Modal Vers - Must and Can't ......................................................... 8
Exercise ........................................................................................... 8Part-IV: Have to / Mustn't or Don't have to ................................................. 9
Exercise ........................................................................................... 9Biologia ................................................................................................... 10Função dos plastídeos ............................................................................. 10Fotossíntese ............................................................................................. 11 Exercícios de consolidação ........................................................... 13Geografia ................................................................................................. 14Factores de organização do espaço agrário ............................................ 14 Exercícios de consolidação ........................................................... 22Sistemas agrários e nível de desenvolvimento ........................................ 23Agricultura tradicional das regiões tropicais ............................................. 23Física ....................................................................................................... 26Níveis de Energia do Átomo de Hidrogénio ............................................. 26 Exercícios de consolidação ........................................................... 28Matemática .............................................................................................. 29Revisões de funções básicas ................................................................... 29Função Quadrática ................................................................................... 29Função Exponencial ................................................................................. 31Função Logarítmica .................................................................................. 32Resumo das funções exponencial e logarítmica ...................................... 33Funções Trigonométricas - Revisão ......................................................... 341. A função Seno ...................................................................................... 342. A função Cosseno ................................................................................ 353. A função Tangente ............................................................................... 36História .................................................................................................... 37Os Estados de Moçambique e a Penetração Mercantil Estrangeira ........ 37
Os prazos da coroa em moçambique ...................................................... 37 Exercícios de consolidação ........................................................... 40Noções de Empreendedorismo ............................................................ 41Introdução à gestão financeira ................................................................. 41 Exercícios de consolidação ........................................................... 47Educação Física ..................................................................................... 48Basquetebol ............................................................................................. 48 Exercícios de consolidação ........................................................... 49
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4 Previna-te do COVID-19
Língua Portuguesa Orações subordinadas relativa São orações iniciadas por um pronome relativo e que desempenham a função de
atributo, própria de um adjective.
As orações relativas podem ser explicativas ou restritivas.
a) Explicativas:
Podem ser retiradas da frase, sem alterarem o sentido da oração subordinante;
Funcionam como um parêntesis, uma informação adjacente relativamente ao
antecedente. São isoladas por vírgulas.
Exemplo:
Os alunos, que eram estudiosos, foram ao passeio.
Os alunos, que leram as fichas, perceberam as matérias
b) Restritivas:
Restringem o significado do antecedente;
A sua eliminação é prejudicial para a compreensão do sentido da oração
subordinante;
Não se separam por vírgulas.
Exemplo:
O menino que se dedica aos estudos obtém bons resultados.
Esse é o menino que estuda.
Este é o menino que ganhou as olimpíadas de Matemática e Física
Lição
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5 Previna-te do COVID-19
Orações subordinadas relativas com “cujo”
e “onde” Cujo Ė um pronome relativo, equivalente pelo sentido a do qual, de quem, de que. Emprega-se concorda com a coisa possuída.
Exemplo: O carro cujos vidros são escuros é veloz. A mulher cuja filha viajou ficou triste.
Onde Ė um adverbio que desempenha a função de adjunta adverbial (o lugar em que, no qual).
Exemplo: O lugar onde te vi é hoje um mercado. Não percebo onde quero chegar.
Outros casos As orações relativas podem também ter a função de substantivos – orações substantivas sem antecedente (expresso), isto é, podem ocorrer como: • SUJEITO (Ex. Quem cala consente.); • PREDICATIVO DO SUJEITO (Ex. Este não é quem se pinta); • COMPLEMENTO DIRECTO (Ex. Respeito quem trabalha); • COMPLEMENTO INDIRECTO (Ex. Agradece a quem te ajuda).
Lição
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6 Previna-te do COVID-19
Língua Inglesa
Part-I: Condicionals – revision (exercises) Exercise Complete the sentences with the right form of the verbs. 1. First Conditional:
a) If you (sand)__________________ this latter now, she (receive) ___________________it tomorrow.
b) If you (do) ___________________ this test, I (improve) ___________________ my English.
2. Second Conditional: a) If I___________________ (win) the lottery, I ___________________
(have) a chance to hit the jackpot. b) If I ___________________ (be) rich, my life ___________________
(change) completely. c) I ___________________ (buy) a desert island, if I
___________________ (marry) a rich man. 3. Third Conditional:
a) Our team___________________(be) in better shape if they ________________ (train) harder the week before.
b) The game ___________________ (be) better if the trainer __________________ (sand) a substitute in during the second half.
c) If our team ___________________ (win) the match, they __________________ (move) up in the league.
PART-I: 'Ago' or 'For' • For is used when you are using a specific period of time: one week, three
hours, five years, etc.
e. g.1Father has been sick for a week. e. g.2 She's been waiting for the bus for a long time. • Ago, on the other hand, just refers to a specific time in the past. We use ago
with the simple past tense. You can think of ago as before now.
Lição
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7 Previna-te do COVID-19
e. g.1I worked on my homework four days ago. e. g.2John came home from college a moth ago. Exercise Write sentences using 'ago' and 'for'.
1. __________________________________________________________. 2. __________________________________________________________. 3. __________________________________________________________. 4. __________________________________________________________. 5. __________________________________________________________. 6. __________________________________________________________.
Part-II: Modal Verbs – Should (review) • We often use should to talk about obligation. It is less strong than must.
e. g. Peopleshoulddrive more carefully.
• In questions should is used to ask for advice or instructions.
e. g.Whatshouldwe do.
• We can use should to say that something is probable (because it is logical).
e. g.Paulshouldbe here soon, he left home at six.
• We use should and shouldn’t to give advice or to talk about what we think is
right or wrong.
e. g.You look tired. I think youshouldtake a few days off. Exercise Read the sentences and say which meaning 'should' has in each one of them:
advice, obligation or probability.
a) Aline works to much. She should talk to her boss.__________________.
b) I don’t think you should go out so much._________________________.
c) You shouldn’t get angry.______________________________________.
d) It shouldn’t take long to drive there._____________________________.
e) He shouldn’t smoke. And he should stop drinking,
too._______________________________________________________.
f) You should be wearing your seatbelt.____________________________.
g) Are you ready? The train should be here soon._____________________.
!
&
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8 Previna-te do COVID-19
Part-III: Modal Vers - Must and Can't Must and Can't are used to express obligation and prohibition.
e. g.1Youmust pay attention in classes. e. g.2 Youcan't be distracted.
Exercise Complete the sentences with "must" or "can't".
a) The library is a place to study. You ____________________speak loud
hare.
b) Stop taking with your colleague. You __________ pay attention to your
teacher.
c) My son has got the flu. He ____________________ go to school.
d) While driving you ____________________ use the mobile phone.
e) Your test is tomorrow. You ____________________ study.
f) You ____________________ miss classes today. You have already been
absent the past three days.
g) You ____________________ behave yourself. You're not a child
anymore.
& !
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9 Previna-te do COVID-19
Part-IV: Have to / Mustn't or Don't have to
1. We use have to for daily routines and responsibilities.
e. g.1He has to get up early even day. e. g.2 Do theyhave to travel often? 2. Mustn't vs Don't have to
Remember that mustn't expresses prohibition. Don't have to expresses something that is not required. e. g.1Childrenmustn't play with medicines. e. g.2 Idon’t have to go to work on Fridays. Exercise Choose one theses expressions to complete each sentence bellow.
a) All man ____________________ do military service in my country. It is
obligation.
b) He ________________________ pay his fees.
c) Policeman ________________________ wear a uniform.
d) Does Susan ________________________ work that much?
e) I ________________________ get up early on Sundays. I can stay in
bed.
f) You ________________________ do it if you don’t want to.
&
! have to has to don’t have to
doesn’t have to
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10 Previna-te do COVID-19
Biologia Função dos plastídeos Os plastos (ou plastídeos) são organelos citoplasmáticos característicos de
células vegetais. Sua forma e tamanho variam conforme o tipo do organismo.
Em algas, por exemplo, cada célula possui apenas um ou poucos plastos de
grande tamanho.
Os plastos podem ser incolores (leucoplastos) ou possuir pigmentos
(cromoplastos). Os leucoplastos são frequentemente relacionados com a
reserva de alimentos. Um leucoplasto muito comum, o amiloplasto, armazena
amido e encontra-se em tecidos de reserva das plantas.
Ocromoplasto mais frequente nas plantas é o cloroplasto, cujo principal
pigmento é a clorofila, de cor verde. Há também plastos vermelhos, os
eritroplastos, que desenvolvem, por exemplo, em frutos maduros de tomate.
Estrutura e funções dos cloroplastos Nos eucariontes vegetais, a fotossíntese ocorre em organelos celulares
designados cloroplastos. Nos vegetais superiores, os cloroplastos localizam-se
nas células das folhas. Esses organelos celulares são delimitados por duas
membranas (externa e interna) e preenchidos por um fluido gelatinoso chamado
estroma. Como já foi referido na unidade de citologia, as clorofilas e outros
pigmentos fotossintéticos encontram-se localizados numsistema de membranas
(tilacóides e lamelas) que atravessa o estroma. Os tilacoides, como uma estrutura
discoide que delimita um espaço interior, constituem no seu conjunto osgrana
(plural de granum). Cadagranum comunica com outro através de extensões das
membranas dos tilacóides que atravessam o estroma do cloroplasto, constituindo
as lamelas do estroma.
Lição
25-26
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11 Previna-te do COVID-19
Fotossíntese Além da respiração, existe um outro processo fundamental para os seres vivos- a
fotossíntese. A fotossíntese e a respiração surgem como dois processos bio-
energéticos complementares que garantem a produção e a mobilização de
energia no mundo vivo.
Ao realizarem a fotossíntese, os seres autotróficos permitem que tanto o
carbono como a energia se tronem úteis à vida dos seres vivos, ao mesmo tempo
que libertam para a atmosfera o oxigénio (vital a todas as formas de vida
aeróbica).
Assim, enquanto na respiração os seres vivos utilizam o O2 para degradar os
compostos orgânicos a fim de obterem energia, na fotossíntese as cadeias de
carbono são reconstruídas a partir de CO2 e H2O, utilizando a energia luminosa.
Grande parte do CO2usado pelos seres fotossintéticos como matéria – prima no
fabrico dos compostos orgânicos provém da respiração; dai considerar-se a
fotossíntese e a respiração com duas funções complementares na natureza.
O processo fotossintético, para além de converter a energia luminosa m energia
química, ainda fixa o dióxido de carbono em compostos orgânicos e liberta para
a atmosfera o oxigénio.
Nas plantas superiores encontram-se dois tipos fundamentais de pigmentos
fotossintéticos: clorofilas e carotenoides.
Aclorofila a e a clorofila b são verdes, mas absorvem luzes de comprimentode
onda um pouco diferentes. Assim, a clorofila a é de cor verde-clara, enquanto a
clorofila b apresenta uma cor verde-azulada.
Embora sejam as clorofilas que dão o verde característico da maior das plantas,
aparecem algumas células outros pigmentos, vulgarmente designados por
pigmentos acessórios, que podem ser amarelos ou alaranjados. O mais
importante é o batacaroteno. Os carotenoides predominam nas folhas quando as
suas células deixam de sintetizar clorofila (evidente na folhagem de algumas
árvores durante a passagem do verão para o inverno) e em certos tecidos como
os do tomate maduro e os da raiz da cenoura.
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12 Previna-te do COVID-19
O papel dos pigmentos fotossintéticos éabsorver a energia luminosa e
converte-la em energia química. Como funciona esse processo?
Constata-se que as clorofilas a e b absorvem principalmente as radiações de
comprimentos de onda correspondentes à zona violeta, azul, alaranjada e
vermelha do espetro, não absorvendo a luz da zona verde; esta é refletida para os
nossos olhos, pelo que vemos estes pigmentos com uma cor verde. No entanto,
os pigmentos acessórios preenchem a faixa de absorção não coberta pelas
clorofilas. Experiências mostram que a fotossíntese é mais eficiente nos
comprimentos de onda em que a absorção de luz é maior, pois havia um maior
desenvolvimento e crescimento das plantas.
Com esta experiência notou-se a similaridade entre o espetro de absorção
(absorção da luz) e o espetro de ação (taxa da fotossíntese).
No cloroplasto, as clorofilas e outros pigmentos fotossintéticos encontram-se
agrupados em unidades fotossintéticas designadas por fotossistemas.
Observações feitas com o microscópio eletrónico permitiram evidenciar a
presença de dois tipos de fotossistemas nas membranas dos tilacoides:
fotossistema I e fotossistema II.
Cada fotossistema contém cerca de 200 a 300 moléculas de clorofila e outros
pigmentos fotossintéticos, que atuam como uma coletora de energia luminosa, e
um ‘’centro de reação’’ que consiste numamolécula de clorofila a especializada,
com capacidade de ceder eletrões a uma molécula orgânica recetora,
desencadeando o processo fotossintético.
Tal facto acontece porque o nível energético da molécula de clorofila do centro
de reaçãoé inferior ao do das outras moléculas que constituem o sistema de
antena, o que lhe permite captar a energia dessas moléculas. A molécula de
clorofila do centro de reação, ao ficar excitada, cede eletrões a uma molécula
recetora. Assim, a clorofila do centro dereação funciona como um dador de
eletrões e é no centro de reação que a energia luminosaéconvertida em
energia química.
No fotossistema I a molécula do centro de reação é uma forma de clorofila, a
chamada P700 (P de pigmento) pois o seu máximo de absorção se destina a
comprimentos de onda de 700nm; o fotossistema II distingue-se do
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13 Previna-te do COVID-19
fotossistema I pelo facto de a clorofila do centro de reação ter o seu máximo de
absorção para comprimentos de onda de 680 nm, sendo por isso designado por P
680.
Nota:
Para mais auxilio consulte o livro do aluno.
Exercícios de consolidação
1. Em certas épocas do ano, é possível observar pequenas gotas nas bordas das folhas de algumas plantas. O nome desse fenómeno e as estruturas pelas quais ocorre são, respetivamente: A. Gutação e estomas B. Gutação e epiderme C. Condensação e estomas D. Transpiração e estomas E. Evaporação e estomas F. Transpiração e epiderme
2. Nas grandes árvores a seiva bruta sobe pelos vasos lenhosos (xilema),
desde as raízes até às folhas: A. Bombeada por contrações rítmicas das paredes dos vasos B. Apenas por capilaridade C. Impulsionada pela pressão da raiz D. Por diferença de pressão osmótica entre as células da raiz e as do caule E. Sugada pelas folhas que perdem água por transpiração.
3. A capilaridade e a transpiração, segundo a teoria da coesão- tensão são
dois fenómenos responsáveis pelo: A. Transporte da seiva elaborada apenas B. Entrada de água e sais minerais C. Transporte da seiva bruta apenas D. Processo de gutação E. Transporte da seiva bruta e elaborada
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14 Previna-te do COVID-19
Geografia
Factores de organização do espaço agrário A organização de espaços agrários é influenciada por vários factores, vamos
agrupar em dois grandes conjuntos, factores físicos- Naturais e factores socio-
económicos.
Factores físicos naturais
Os processos naturais têm um papel significativo nodesenvolvimento e na
distribuição geográfica da produçãoagropecuária. Assim nesta Actividade, os
elementos naturais que mais influência exercem são:
• Condições climáticas
• Os solos
• Os recursos da água
• As condições topográficas
1. Condições climáticas
O clima constitui o factor natural mais importante na produção agrícola,
condicionando a distribuição geográfica das espécies e variedades cultivadas.
Entre as condições climáticas, a radiação a solar, a humidade as precipitações e
os ventos são os que maior influência exerce.
Quanto a Radiação Solar
A radiação solar exerce a sua influência de duas formas através da
luminosidade e da temperatura, que actua de forma combinada influenciado
os processos fisiológicos e consequentemente o crescimento das plantas.
Lição
30-31
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15 Previna-te do COVID-19
Considerando que a quantidade de luz recebida pelas diferentes regiões da
terra é diferente e que cadacultura tem exigência de luminosidade diversa,
costuma se distinguir as culturas em plantas de luz e de sombra de plantas de
sombra. As primeiras são asa que necessitam ao longo da sua vida de uma
grande exposição solar, enquanto as segundas as que necessitam de uma
quantidade de luz reduzida durante a fotossíntese.
Luminosidade
A luminosidadevaria consideravelmente segundo a latitude e a época do ano,
mas em todos os lugares a luz é suficiente para o desenvolvimento das plantas
pelo menos durante um estacão
Para além da quantidade anual de luz, é determinada pela duração dos dias e
de noites e sua variação ao longo do ano, uma consideração importante a ter
em conta é a relação a duração do dia solar e foto periodismo (a capacidade
do organismo em responder a determinado fotoperíodo, isto é, a períodos de
exposição à iluminação). Assim, as culturas podem ser diferenciadas em
plantas de dias longos , plantas de dias curtos e plantas indiferentes.
As primeiras são aquelas em que em geral se desenvolvem e florescem
rapidamente quando os dias tem uma duração superior a12 horas (milho,
alfafa, cevada, beterraba e linho ).
As plantas de dias curtos- são aqueles cujos desenvolvimentos optimo esta
associado a dias com menos 12 horas sorgo, hortícolas tomate e pepino,
algodão, tabaco…).
As plantas indiferentes-são as que sob a permanência da luz não sofrem
efeitos significativos (tubérculos, plantações de arvores de fruto das regiões
temperadas).
Temperatura
Quanto a temperatura, devem destacadas duas situações de necessidades de
calor durante a totalidade do ciclo vegetativo, e as necessidades de calor em
cada uma das fases desses mesmos ciclos. Essas necessidades são
estabelecidas pelos níveis de resistências entrevalores máximos e mínimos.
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16 Previna-te do COVID-19
Deve ter-se em atenção, no entanto, que esses valores são influenciados pela
humidade do ar e do solo. Assim entre o desenvolvimento e o crescimento
das culturas e o regime térmico estabelecem se as seguintes relações:
• Necessidades totais de temperatura no decurso do ciclo vegetativo
• Temperaturas inicias de crescimento e germinação
• Temperaturas criticas que as culturas podem suportar.
Esses valores térmicos diferem de acordo com as características dasculturas,
em função da duração do seu período vegetativos do estacão da sementeira e
da influência que tem no seu desenvolvimento as condições da humidade
ecológicas.
Alfafa é um legume de folhagem perene que normalmente vive quatro a oito
anos, mas podem viver mais de 20 anos, dependendo da variedade e clima.
O sorgo conhecido em Moçambique como mapira é o quinto cereal mais
produzido no mundo.
Precipitações
A água é o elemento maisimportante para a vida dasplantas, sendo o principal
fertilizador do solo. Comoé evidente, a maior ou a menor disponibidade
deágua depende sobretudo, direta e indiretamente, das precipitações, que
constituem, por isso, um factor que condiciona a produção agrícola.
Tal como aconteceu coma luz e temperatura, as exigências de água variam
com as espécies dentro destas, com as variedades. Alem disso asnecessidades
sãodiferentes conforme as fases do seu ciclo vegetativo, interessando então
nãoprecisamente ototal anual da precipitação, mas o modo como esta se
reparte ao longo do ano. Isto significa que asplantas podemnecessitar deágua
numa determinada fase do ciclo vegetativo e amesma ser – lheprejudicial ou
mesmo fatal na outra fase
O algodoeiro, poe exemplo, requer grande quantidade de água no período de
crescimento, mais ela é- lhe prejudicial n a época dafloração, já o milho e o
arroz exigem muita água durante o desenvolvimento masrequererem durante
a maturação, um período seco longo. O trigo pouco exigente em água,
necessitando dela sobretudo na germinação.
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17 Previna-te do COVID-19
Durante o seu crescimento as plantas necessitam dequantidade razoável de
água, embora haja plantas que crescem melhor se o tempo estiver seco. No
entanto, muito poucas plantas crescem se as chuvas anuais forem inferiores a
250mm,e em alguns lugares já há problemas com pluviosidade inferior a
500mm.
Em lugares secos é possível o desenvolvimento de certas plantas, se elas
forem irrigadas artificialmente. Dentro de cada domínio climático, as
possibilidades desenvolvimento das plantas cultivadas,cujas exigências
térmicas e essa necessidade de água são satisfeitas,dependem da natureza do
substrato capaz de lhes servir de base e nutrir.
2. Os Solos
Solo é a base essencial da produção agrícola, constituídopara as plantas um
suporte e uma reserva de água e nutrientes.
Denominação solo é aplicada muitas vezes de forma inadequada atodo material
móvel em que as raízes podem penetrar e encontrar substâncias, minerais
necessárias ao crescimento da planta. Com efeito, é possível praticar certas
culturas em substratos estritamente minerais, argila ou areias. Mas o termo solo
deve ser reservada para uma combinação complexa entre material mineral.
Subjacente e material orgânico acumulada por gerações sucessivas de vegetação
com vida bacteriana.
O solo, porquevivo, éum elemento dinâmico e instável da superfície terrestre.
Por isso, não encontramos nas regiões desérticas, já estão desprovida de vida
vegetal e animal.
Como as espécies tem diferentes exigências quanto a humidade e aos elementos
nutritivos da terra, facilmente se pode concluir que a distribuição geográfica das
culturas depende, em grande mediada, das características dos solos. Estes podem
ser mais ou menos profundo, mais ou menos permeáveis, de natureza calcária,
arenosa, etc...
Em geral os solos mais férteis são as das zonas temperadas (solos castanhos
florestais e solos de tipo chernozem), enquanto as das regiões tropicais são
geralmente pobres (solos vermelhos ferralíticos e solos ferruginosos).
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18 Previna-te do COVID-19
A textura (Composição granulométrica) e a composição química são as a
melhores c definem a fertilidade de um solo. A primeira porque desempenha um
papel importante no controlo da disponibilidade de água: o solo com textura
mais fina retém mais água que os solos de textura grosseira. Já as características
químicas dependem acima de tudo da natureza da rocha – mãe e do húmus,
exprimindo – se pela maior ou menor percentagem de substâncias que o solo
contem e pela maior ou menor acidez.
3. Os Recursos de água
Todos os organismos vivos do planeta dependem da água para sua
sobrevivência. Ora, o nosso planeta tem água nos três estados (liquido, sólido e
gasoso), cujas mudanças de estado são importantespara os ecossistemas
terrestres e aquáticos.
A existência de água doce de boa quantidade é essencial para o
desenvolvimento económico, para a qualidade de vida das populações humanas
e para sustentabilidade dos ciclos do planeta. A água alimenta as florestas
mantem as produções agrícolas e biodiversidade nos sistemas terrestres
eaquáticos. OS recursos hídricos, superfícies e subterrâneos, são fundamentais
para todos os seres vivos do planeta e animais.
A água é um recurso renovável, mediante o ciclo hidrológico, opera-se sob
determinadas condições a transferência da água dos oceanos (cerca de 97 % da
reserva de agua do planeta) para os continentes. Ora noscontinentes a água
distribui –se de forma desigual, existindo regiões com carências de agua forte,
como acontece por exemplo com países com carência de Água. Como acontece
por exemplo com os países do médio oriente, ilhas de arquipélago de Cabo
Verde, entre outras.
A maior ou menor presença de água nos continentes (rios, lagos, águas
subterrâneas) tem influencia importante nas características dos solos e,
consequentemente, nos processos de produção agrícola. Assim, países com
carência de água tem que recorrer a enormes investimentos para garantir a
existência de água.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
19 Previna-te do COVID-19
4. As Condições topográficas
As condições topográficas têm uma influência de Actividades agropecuária.
Essa influência faz se sentir de forma indirecta: influencia nas condições
climáticas, nas condições pedológicas, mesmos nas hidrográficas.
Por exemplo, a temperatura do ar decresce a medida a altitude aumenta em cerca
de 1°C por cada 100 metros. Este facto conduz a um escalonamento das culturas
em altitude. Este escalonamento depende ainda da exposição das vertentes ao
sol. Como é evidente, é nas regiões temperadas que os contrastes são maiores.
No hemisfério Norte, as vertentes soalheiras, isto é, expostas ao sol, constituem
superfícies privilegiadas para a prática de agricultura.
A inclinação das vertentes dificulta também a prática da agricultura, a medida
que o pendor aumenta. Em função do maior ou menor pendor das vertentes e do
grau de cobertura vegetal, a acção combinada da gravidade das águas selvagem e
do vento provoca o arrastamento das partículas soltas do solo, com maior ou
menor violência. Para estes casos, a solução tem sido muitas vezes a criação de
solos agrícolas com o sistema de socalcos, com cultivo em terraços. Este tipo n
de paisagem pode ser encontrada na região de mediterrânea, nos vales andinos e
no sudeste asiático.
Factores sócio-económicos
O espaço agrário foi ocupado e ordenado pelo ser humano em diferentes épocas
e com técnicas de utilização de solo diferentes que foram evoluindo, por isso as
paisagens agrárias são diferentes, resultam da combinação diversa e por vezes
complexas de vários factores. As técnicas, o direito de uso e de propriedade
sobre a terra, a densidade da população que explora os espaços e o
condicionamento dos mercados impuseram e ditaram, os esforços de
organização do sector. Assim, a forma de aproveitamento de recursos naturais
por parte da actividade agropecuária, o local desta actividade e o modo como ela
se realiza definem:
• As diferencias espaciais do desenvolvimento das forças produtivas do
sector – desenvolvimento que se reflete nas características da exploração;
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
20 Previna-te do COVID-19
• O grau e o caracter das relações entre a actividade agropecuária e outros
sectores económicos;
• Asrelações agrárias, que não se traduzem como também determinam o
desenvolvimento e a distribuição territorial das forcas produtivas no
sector agrário e da produção agropecuária.
Entre as premissas socioeconómicasda distribuição da actividade agropecuária,
que também podem ser designadas como estruturas, destacam se as relações
agrarias e o desenvolvimento das forcas produtivos.
Nas relações agrarias destacam se as relações de propriedade, que são aquelas
que determinam os regimes de propriedade sobre a terra e sobre os meios de
produção a propriedade de social ou privada, bem como as formas de posse de
terra que surgem em cada uma delas. É a partir das relações de propriedade que
se caracteriza a produção agropecuária a no que concerne a sua organização
produtiva e divisão territorial do trabalho.
O desenvolvimento das forças produtivas em geral e do sector em particular, de
acordo com carácter das relações agrárias, influencia, por sua vez as
característicasreferidas, são as seguintes:
• O nível de especialização produtiva, diferenciado as monoculturas das
policulturas;
• A orientação da produção;
• Os tipos e regimes de utilização dos instrumentos e meios de trabalho;
• A intensidade de incorporação da força do trabalho
O desenvolvimento técnico e tecnológico apresenta –se como responsável pela
progressiva artificialização do meio natural e a criação simultânea de novos
problemas
No domínio da agricultura, podem ser referidos os seguintes progressos técnicos:
• O afolhamento conduz a um consumo racional das reservas do solo e
cada resposta a uma procura de diversificação dos mercados;
• A mecanização, que contribui para reduzir a dependência para a mão-de-
obra, libertando-a, possibilita o aumento dos níveis de produção e
produtividade;
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
21 Previna-te do COVID-19
• Adubação e fertilização permitem a melhoria das capacidades produtivas
dos solos;
• A drenagem facilita o escoamento e a libertação dos excessos de água
nos solos;
• A irrigação assegura a existência de água sempre que necessária;
• A seleção de sementes e o cruzamento de espécie permitem o
desenvolvimento de espécies melhores, mais resistentes e mais
produtivas;
• A criação de micro-climas permite a produção durante todo o ano.
No que diz a factores sociológicos, os aspectos maias importantes a considerar
são:
• O grau de coesão social de um grupo: sociedades com laços socias fracos
ou inexistentes, cuja organização social tem por base afamília,
geralmente rejeitam todo tipo de laços que assegurem a coesão do grupo
com a comunidade. Estes grupos tende a dispersar pela paisagem,
insistindo na sua capacidade deatuação sobre os meios naturais. As
paisagens agrarias resultantes são irregulares e pouco ordenados, o invés,
sociedades comunitárias com laços fortes apresentam povoamentos
agrupados, revelando uma forte capacidade deorganização do espaço
agrícola, dai resultando paisagens agrarias com especto mais regular,
monótono e geométrico.
Por outro lado, as sociedades em que há uma apropriação privada da terra, os
riscos de desigualdade são agravados. Nestes casos opõem se duas classes: a
detentora de terras e de meios de produção e a que trabalha mais não possui
terras. Essas sociedades são em geral geradoras de conflitos de sociais que
podem dar origem a reformas agrarias, provocando alterações mais ou menos
profundas nas estruturas agrárias.
Factores demográficos
O Numero de habitantes e, em particular o número de indivíduosque exploram a
terra tem igualmente importância e influencia nas estruturas agrárias.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
22 Previna-te do COVID-19
Quanto maior for a pressão demográfica, maior é a transformação sobre a
paisagem natural, pois pode implicar:
• O alargamento das áreas cultivadas, em prejuízo dos espaços flores tais;
• Afragmentarão da exploração, que devido a sucessivas transmissões de
herança que por necessidade de dar a todos um pouco de terra para
subsistência (parcelamento e aparecimento de minifúndio);
• A modificação de sistema de cultura, com a intensificação da produção
que possibilita o aumento do rendimento por unidade desuperfíciee
supressão de pousios (cultura intensiva);
• E a degradação dos solos.
Factores económicos
Os factores económicos são as que mais peso tem na transformação das
paisagens agrárias, nos sistemas de cultura e nas estruturas agrárias. Determinam
toda a organização do espaço. O desenvolvimento e a organização deste
dependem dos investimentos de capitais.
Do ponto de vista económico, podemos distinguir três tipos de agricultura de
subsistência, de mercado, misto nem que coexistem a subsistência e o mercado.
Na agricultura de subsistência, os investimentos são reduzidos, verificando se
uma forte dependência para com as condições naturais contrariamente a
agricultura de mercado cujo objetivo primeiro é a produção para o mercado,
sendo sujeita por isso de fortes investimentos.
Exercícios de consolidação
1. Explica a importância da luz solar no desenvolvimento e na distribuição das
espécies vegetais.
2. Explica a influência da temperatura no desenvolvimento e na distribuição
das espécies vegetais.
3. Que elementos te permitem dizer que se está perante uma paisagem agraria
de um país em desenvolvimento?
!
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
23 Previna-te do COVID-19
Sistemas agrários e nível de desenvolvimento O estudo da actividade agrária, tal como acontece com qualquer outro assunto,
pode ser alvo de diversos tipos de abordagem.
No nosso caso, optámos por uma abordagem sistemática. Esta abordagem
baseia se na noção do sistema, englobando não apenas todos os elementos do
sistema em estudo, mais também as inter-relações einterdependências.
O sistema éum conjunto de componentes que interagem entre si e que estão
organizados para determinado objetivo. Encontra se delimitado pelo ambiente
circundante, contexto, uma fronteira, pelo que pode se considerar como entidade
de autónoma
Quando falamos de sistema de culturas referimo-nos ao conjunto de formado
por uma cultura e as práticasculturais, cujas fronteiras coincidem com os limites
da parcelacultivada. As decisões sobre técnicasculturais a adoptar para cada
cultura depende das características de cada parcela ou folha dentro da exploração
agrícola, nomeadamente o tipo de solo e topografia. É a este nível que se
estudam os processos produtivos da cultura e as suas relações com o meio
ambiente. É ao nível de parcela que se estuda o efeito da utilizaçãoagrícola no
estado do solo e na produtividade da cultura. As contas de cultura e asrespetivas
necessidades de trabalho, são também analisadas ao nível da parcela. O sistema
de cultura é objecto de estudo da Agronomia.
Agricultura tradicional das regiões tropicais
Este tipo de agricultura, também designada por agricultura arcaica, rudimentar
ou de subsistência, embora possa estar presente noutros quadrantes do planeta, é
sobretudo representativa das regiões da faixa intertropical. Tratam-se de regiões
Lição
32 &
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
24 Previna-te do COVID-19
cujos climas dominantes são o equatorial e os tropicais nas diferentes nas suas
diferentes manifestações.
Origem e localização
A origem da agricultura tradicional está ligada à própria origem desta
actividade, ou seja, com a chamada Revolução Agrícola, no neolítico, que marca
a passagem da recoleção à agricultura, do nomadismo ao sedentarismo.
A passagem da actividade da recoleção para actividade agrícola não se deu de
maneira brusca. Deu-se através de um longo processo que incluem a percepção
dos fenómenos naturais e, em certa medida, alguma dose de casualidade. A base
de transformação talvez esteja na observação. Pelos recolectores, de que os graus
caídos na terra germinavam. Não há dúvida de que essa transformação terá sido
lenta com efeito, entre o saber que os vegetais quando plantados crescem e
aorganização racional de uma plantação, a distancia é grande, implicando
mudanças drásticas nos padrões do comportamento.
Características Gerais
No sentido absoluto do termo, uma agricultura de subsistência é uma agricultura
de economia a natural que não comporta troca de produtos. Nesses termos, ela so
existe hoje em muito poucas regiões atrasadas do planeta: Nova Guine, floresta
amazónica, e em alguns pontos isolados de Africa, por isso costuma se atribuir
esta designação de agricultura de subsistência às economias que se dedicam de
2/3 dos seus solos e do seu trabalho as produções para o seu próprio consumo.
Ora nesses termos, já abrange uma boa parte do continente Africano, da India da
Indonésia e do sudoeste Asiático, as Filipinas e os arquipélagos da Oceânia.
Este tipo de Agricultura é uma agricultura de economia natural cujos objetivos
são muitos restritos e precisos: produzir para assegurar as necessidades
elementares do grupo, que pode ser uma família uma tribo, uma aldeia ou uma
comunidade.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
25 Previna-te do COVID-19
Trata-se de um sistema de uma economia fechada, pois as relações com o
mercado são praticamente inexistentes:
• é uma agricultura que usa técnicas rudimentares, ou seja, pouco evoluído,
e por isso com grande recurso ao trabalho manual ou com apoio de tração
animal
• é pouco mecanizada, isto é, as máquinas agrícolas são raras ou mesmos
inexistentes, utilizando-se eventualmente instrumentos simples como
arado, a charrua, agrade, etc…
• não usa fertilizantes químicos, adubos ou pesticidas, recorrendo aos
fertilizantes naturais;
• não a seleção de sementes;
• trata-se, enfim, de uma agricultura em larga medida depende das
condições naturais.
Objectivo Assegurar a subsistência do agregado familiar ou da população
local.
Ocupação
do espaço Descontinua; pequenos espaços próximos dos locais de residência
Sistema de
cultura Policultura, escolha das culturas consoante a época do ano
Técnicas
agrícolas
Rudimentares, resultando dai níveis de produção e produtividade
baixos
Factores
de
Produção
Fraca incorporação de factores de produção, recorrendo por isso a
muita mão-de-obra e a instrumentos de trabalho simples;
fortemente dependente das condições naturais.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
26 Previna-te do COVID-19
Física Níveis de Energia do Átomo de Hidrogénio
Ao concluir esta unidade você será capaz de:
• Interpretar níveis de energia no átomo de hidrogénio na resolução de exercícios concretos.
Segundo o Modelo de Bohr, os electrões ocupam certas camadas no átomo. A
cada camada é lhe atribuída uma determinada energia, que se designa nível de
energia do átomo.
Os níveis de energia apresentam, geralmente a seguinte estrutura, veja a figura.
• São usualmente representados por uma série de linhas horizontais.
• A energia cresce de baixo para cima assumindo valores negativos.
• O nível de energia mais baixo do electrão é chamado – Estado Fundamental.
• Para o hidrogénio a energia do estado fundamental é de –13,6 eV.
• A energia de todos os estados de energia do átomo de hidrogénio pode ser
calculada pela relação:
onde, “En “ é a energia da orbital ou camada “n” o número da orbital (no
quântico principal)
• Os estados acima do estado fundamental, até infinito “∞”, são chamados
estados excitados.
• Durante a sua subida de nível, o electrão absorve energia e durante a descida
liberta energia. Em ambos casos a energia é absorvida ou libertada na forma
de quantas de energia (fotões).
• Quanto mais baixo for o nível energético ocupado pelo electrão, maior será a
ligação deste com o núcleo.
Lição
25
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
27 Previna-te do COVID-19
• Quanto mais alto for o nível de energético ocupado pelo electrão, menor será
a ligação deste com o núcleo.
• As transições que ocorrem para o nível K (n = 1), pertencem a uma série
chamada série de Lyman. Nestas transições, os electrões emitem radiação
dentro da banda da radiação Ultravioleta.
• As transições que ocorrem para o nível L (n = 2), pertencem a uma série
chamada série de Balmer. Nestas transições, os electrões emitem radiação
dentro da banda da radiaçao visível.
• As transições que ocorrem para o M (n = 3), pertencem a uma série chamada
série de Pashen. Nestas transições, os electrões emitem radiação dentro da
banda da radiação Infravermelha.
• Para distinção das diferentes linhas dentro da mesma série (K,L ou M),
usam-se os índices α, β, γ, δ etc., para a 1a , 2a , 3a , 4a , etc., transições,
respectivamente.
• A frequência ou o comprimento de onda da radiação emitida ou absorvida
durante qualquer transição pode ser determinada pelas expressões:
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
28 Previna-te do COVID-19
Exercícios de consolidação
a. Calcule, em nm, o comprimento de onda da transição A.
b. Qual é a energia de ionização do átomo de hidrogénio?
c. Entre as transições A e B, qual é a de maior energia?
d. Entre as transições A e B, qual é a de menor comprimento de onda?
!
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
29 Previna-te do COVID-19
Matemática Revisões de funções básicas
Função Quadrática Dada uma função quadrática qualquer, é executada uma série de passos para o seu estudo completo como se ilustra no exemplo que se segue:
322 --= xxy Passo 1: Domínio da função – aqui são indicados os valores de x que podem ser usados na representação da função. Sendo válido qualquer número real Df: x ϵ IR ou x ϵ ] [+¥¥- ; Passo 2: Zeros da função – são os valores que anulam a função ou seja, os pontos do eixo das abcissas pelos quais o gráfico vai interceptar ou cortar aquele. Para o efeito, determinemos x1 e x2 transformando a função em equação. Passo 3: Ordenada na origem – Ponto do eixo das ordenadas(y) pelo qual o gráfico intercepta o mesmo que corresponde ao coeficiente c da função. No caso c = -3
0322 =-- xx sendo a=1; b=-2 e c=-3, através da fórmula
resolvente aacbbx
242
2,1-±-
=resolvemos fazendo as devidas substituições
( ) ( ) ( )242
2162
21242
1.23.1.422 2
2,1±
=±
=+±
=---±--
=x
donde resulta que, 122
22
242
1 -=-=-
=-
=x e 326
242
2 ==+
=x
Passo 4:Coordenadas do vértice V(xv ; yv) sendo:
abxx
xv 2221 -=
+= e
Também chamada equação do eixo de simetria que, pela sua natureza, divide o gráfico em duas partes
( )a
xfy vv 4D
-==
Lição
33/34
&
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
30 Previna-te do COVID-19
que podem ser sobrepostas.
Sendo assim, 221
22
231 -
-===+-
=vx e
( )416
1.416432131.211 2 -=-=-=--=--== fyv
Enquanto isso, o Yv é o extremo da função (no caso vertente o ponto mais baixo). Portanto V(xv ; yv)=V(1 ; -4) são as coordenadas do vértice. Passo 5: Com os dados dos passos 2 e 3, já é possível fazer-se um esboço do gráfico desta função como se segue:
Uma parábola que, sendo o a positivo, tem concavidade virada para cima. Passo 6: Variação do sinal da Função – é a análise das zonas da parábola que se situam abaixo ou acima do eixo das abcissas. As zonas abaixo têm sinal menos( - ) enquanto as zonas acima têm sinal ( + ).
Deste modo, a função é positiva quando ] [ ] [+¥È-¥-Î ;31;x e negativa
quando ] [3;1-Îx Passo 7: Variação da Função ou Monotonia – corresponde ao comportamento da função em termos de subir ou descer ou seja, crescer ou decrescer. No nosso caso, a função é decrescente quando x percorre o domínio a partir do menos infinito até ao xv(eixo de simetria) sendo a partir daqui crescente até ao mais infinito. Simbolicamente será:
quando ] [1;¥-Îx quando ] [+¥Î ;1x Passo 8: Contradomínio da Função – aqui são indicados os valores de y encontrados na representação da função. Sendo uma parábola virada para cima, o Yv é o ponto mínimo, o mais baixo CDf: y ϵ IR ou y ϵ ] [+¥- ;4
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
31 Previna-te do COVID-19
Função Exponencial É denominada função exponencial toda aquela que tem a incógnita no expoente
e, na sua forma geral se apresenta da seguinte forma
( ) IRxasendoayouaxf xx ÎÙ== 0......... ! Esta função tem como características notáveis no seu comportamento:
1. Domínio: IRxÎ
2. Zeros: não tem zeros pois a figura resultante como gráfico não chega a tocar
sequer no eixo das abcissas
3. Ordenada na origem: y=1 ou seja, o gráfico intercepta o eixo das ordenadas
no ponto de ordenada 1.
4. Assímptota Horizontal: eixo xx’ ou seja, eixo das abcissas que é para o qual
a Hipérbole se aproxima.
5. Monotonia: Sempre Crescente se a > 1 e será Decrescente no caso em que 0
< a < 1.
6. Gráficos: em ambos os casos temos Hipérbole distintas em crescente ou
decrescente.
7. Contradomínio: +Î IRy
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
32 Previna-te do COVID-19
Função Logarítmica É a função inversa da função exponencial.
Esta função tem como características notáveis no seu comportamento:
1. Domínio: +Î IRx
2. Zeros: tem apenas zero pois a figura resultante como gráfico intercepta o eixo
das abcissas no ponto x=1
3. Ordenada na origem: não tem ou seja, o gráfico não intercepta o eixo das
ordenadas no seu percurso.
4. Assímptota Vertical: eixo yy’ ou seja, eixo das ordenadas que é para o qual a
Hipérbole se aproxima.
5. Monotonia: Crescente se a > 1 e será Decrescente no caso em que 0 < a < 1.
6. Gráficos: em ambos os casos temos Hipérbole distintas em crescente ou
decrescente.
7. Contradomínio: IRyÎ
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
33 Previna-te do COVID-19
Resumo das funções exponencial e logarítmica
Pelo facto de as duas serem inversas uma da outra, ficam patentes aspectos fundamentais facilmente visíveis mesmo pela representação gráfica em um único SCO.
Como a figura ilustra, as duas hipérboles são simétricas em relação à bissectriz dos 1º e 3º quadrantes que é precisamente a recta y=x.
De forma análoga, nos gráficos das funções decrescentes, a bissectriz dos 1º e 3º quadrantes é o eixo que estabelece a simetria entre eles.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
34 Previna-te do COVID-19
Funções Trigonométricas - Revisão
1. A função Seno O gráfico da função seno é chamado de senóide e continua à direita de e à esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:
Considerações:
O domínio da função é o conjunto dos números reais, isto é, .
A imagem da função é o intervalo , isto é, .
A partir de a função repetirá os seus valores pois é uma função periódica.
Note que função seno é Ímpar pois .
A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:
Domínio: Imagem:
Período:
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
35 Previna-te do COVID-19
2. A função Cosseno O gráfico função cosseno é chamado de cossenóide e continua à direita de 2π e a esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:
Considerações:
O domínio da função é o conjunto dos números reais, isto é, .
A imagem da função é o intervalo [-1, 1], isto é, .
A partir de a função repetirá os seus valores pois é uma função periódica.
Note que função seno é par pois .
A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:
Domínio: Imagem:
Período:
Resumindo as duas funções no mesmo SCO:
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
36 Previna-te do COVID-19
3. A função Tangente O gráfico função da tangente é chamado de tangentóide e continua à direita de
e à esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:
Considerações:
O domínio da função é o conjunto com .
A imagem da função é o intervalo isto é, o próprio conjunto
A partir de a função repetirá os seus valores (como observamos na figura) pois é uma função periódica.
Note que função tangente é ímpar pois .
A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:
Domínio:
Imagem:
Período:
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
37 Previna-te do COVID-19
História Os Estados de Moçambique e a Penetração Mercantil Estrangeira
Os prazos da coroa em moçambique O que eram os prazos?
Os prazos foram uma unidade política criada pelos Portugueses em território
moçambicano.
Eram terras arrendadas por mercadores à Coroa portuguesa, com o intuito de as
explorarem economicamente.
O termo prazo aparece no século XVII, quando os portugueses começaram a
receber do vice-rei da Índia (em nome do rei de Portugal), por um prazo de
tempo (1, 2 ou mais vidas ou gerações). Aos recebedores de um prazo chama-se
prazeiros.
Os prazos da Coroa surgem como propriedades estatais, sujeitas a uma renda
anual em ouro e constituíam uma verdadeira estrutura militar do capital
mercantil. Estas unidades políticas caracterizavam-se cultural e politicamente
por assentarem na base de raízes da tradição cultural africana, adaptadas aos
interesses administrativos comerciais da época.
Formação
Os prazos remontam ao século XVI e terminaram na década 30 do século XX.
Sendo que, o seu surgimento é associado ao período da penetração portuguesa
no vale do Zambeze, entre Quelimane e Zumbo (uma zona da actual província
Lição
36-37
&
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
38 Previna-te do COVID-19
de Tete). Todavia, só depois de 1618, com a regulamentação da lei sobre a
concessão de terras, é que a Coroa portuguesa iniciou o processo de
reconhecimento dos privilégios e direitos dos primeiros ocupantes portugueses,
passando a designá-los de Prazos da Coroa.
Qual era o objectivo das autoridades portuguesas de Lisboa ao instituírem o
sistema de prazos? Pretendiam implantar a dominação colonial em
Moçambique com o incremento do povoamento branco, numa tentativa de
ocupar efectivamente os territórios coloniais.
Cabia ao vice-rei da Índia a atribuição dos prazos e, posteriormente, os
contractos eram confirmados em Lisboa. Podiam ser prazeiros tanto portugueses
como indianos.
Quais eram os deveres dos prazeiros para com a Coroa Portuguesa?
• Reger-se pelas leis régias, assim como na administração do seu território.
O capitão-mor dependente do vice-rei da Índia) era quem zelava por essa
aplicação;
• Expandir a civilização portuguesa e a fé cristã;
• Proteger os habitantes africanos residentes nos prazos;
• Pagar o imposto anual (foro), equivalente a 1/10 do rendimento do prazo;
Na prática, a formação dos prazos funcionou apenas em benefício dos prazeiros
contra as pretensões da Coroa portuguesa.
Localização
O sistema de prazos desenvolveu-se ao longo do vale do Zambeze, entre
Quelimane e Zumbo, de modo a controlar as principais rotas comerciais. Cada
prazo tinha uma área de cerca de cinco léguas quadradas. Os prazos do vale do
Zambeze mais conhecidos foram: Massangano, Massingire, Gorongosa,
Makololo, Maganja, Carazimamba, Kanyemba, Makanga e Matakenya.
Base económica
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
39 Previna-te do COVID-19
A base económica deste domínio era o comércio mercantil. Isto é, os prazos
serviam de bolsas de escoamento de mercadorias (ouro e marfim, numa
primeira fase, e escravos, depois) aproveitando as condições naturais do rio
Zambeze para escoar os produtos até à costa litoral do Índico.
A cobrança de impostos também fazia parte da componente económica dos
prazos. 1/10 do resultado da cobrança era pago à Coroa. O mussoco era o
imposto mais conhecido e consistia num pagamento em cereais. A pilhagem era
também uma actividade económica. O resultado das pilhagens feitas em
incursões militares era propriedade do prazeiro.
Os prazeiros localizavam-se ao longo do rio Zambeze e tinham grandes poderes
sobre as populações que viviam nos seus domínios. Os prazeiros lideravam
exércitos privados, cujos soldados eram recrutados entre os escravos domésticos
e demais elementos da população a-chicunda.
Estrutura social e o aparato ideológico
Em termos de organização social, os prazos eram encabeçados pelos senhores
dos prazos ou prazeiros. Havia ainda colonos livres que viviam nestes
domínios. Os trabalhadores dos prazos eram os escravos (bens do senhor dos
prazos) e os A-chicundas (exército dos senhores dos prazos), que organizavam-
se em pequenas companhias, chefiadas por um sachicunda. A outra classe de
escravos, eram os mussambazes, que controlavam as actividades comerciais dos
prazos.
Do ponto de vista administrativo, o prazo continha várias aringas
(fortificações). E para apoiar o senhor dos prazos havia vários cargos
administrativos:
Fumos, chuangas, muanamambos, mucazambos e mussambazes.
Do ponto de vista ideológico, os senhores dos prazos usavam quase na totalidade
as formas nativas de invocação dos cultos. A utilização do muávi, o culto aos
espíritos, as cerimónias de invocação das chuvas e outras manifestações
constituíam os mecanismos que garantiam a reprodução das relações produtivas
então existentes.
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
40 Previna-te do COVID-19
Exercícios de consolidação
1. O que entendes por prazos?
2. Quem nomeava e atribuía os prazos?
3. Quais as origens dos prazos?
4. Quais eram os deveres dos prazeiros para com a Coroa?
5. Os prazos localizavam-se perto das rotas comerciais, obviamente.
Concordas com esta afirmação? Justifica.
6. Qual era a base económica dos prazos?
7. Devia o prazeiro encaminhar os impostos para a Coroa?
8. Porquê se diz que os prazos eram somente bases de escoamento de
mercadorias?
Nota:
Caro estudante, pela ordem do programa, alguns conteúdos estão repetidos para uma melhor revisão e abordagem aprofundada.
!
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
41 Previna-te do COVID-19
Noções de Empreendedorismo Introdução à gestão financeira
Objectivos:
Até o fim desta lição, o aluno deve ser capaz de:
• Descrever os diferentes tipos de livros de registo;
• Efectuar registos de custos e vendas e movimentos de caixa e stocks;
• Identificar os principais documentos contabilísticos;
• Determinar os lucros de pequenas empresas
• Identificar os indicadores de viabilidade de projectos de investimentos.
1. Livros de Registos
Escrituração é uma técnica da contabilidade que consiste no registo, em livros
próprios (Diário, Razão, Caixa e Contas Correntes), de todos os actos e factos
administrativos, resultantes da gestão do património da entidade.
Para além dos quatro livros principais, utilizados em contabilidade, há outros
livros auxiliares que variam em quantidade e espécie, de acordo com a natureza
e as necessidades de cada empresa, que também podem ser usados. Os livros de
escrituração devem-se revestir de certas formalidades denominadas:
a) Formalidades extrínsecas: os livros devem ser encadernados, ter as
suas folhas numeradas, estarem autenticados na Junta Comercial (ou
mesmo na Conservatória do Registo Comercial), conter os termos de
abertura e de enceramento.
b) Formalidades Intrínsecas: os lançamentos devem ser feitos (à mão,
mecânica ou electronicamente) a tinta azul ou preta, sem emendas, sem
rasuras, raspaduras ou burrões, linhas em branco, em ordem cronológica,
mantendo um método de contabilidade uniforme, em moeda e idioma
nacional.
Lição
34-35
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
42 Previna-te do COVID-19
i) Actos Administrativos são os acontecimentos que ocorrem na empresa e que
não provocam alterações no património na empresa, por exemplo: admissão
de empregados, assinaturas de contractos, aval de títulos, fianças em favor de
terceiros.
ii) Factos Administrativos são acontecimentos que provocam variações nos
valores patrimoniais, podendo ou não alterar o património líquido. Por
modificarem o património, devem ser contabilizados através das contas
patrimoniais e do resultado.
Diversas são as maneiras de escriturar os factos contábeis. Porém, todos os
métodos de escrituração existentes são as variantes de dois métodos
fundamentais: o método de paridas simples e o método de partidas dobradas.
• O Método de Partidas Simples consiste no registo das operações
específicas envolvendo o controlo de um só elemento patrimonial. É um
método deficiente e incompleto, não permitindo o controlo total do
património da empresa. Visa apenas o controlo do dinheiro. Não tem a
preocupação de controlar outros elementos patrimoniais.
• O Método das Partidas Dobradas é utilizado universalmente nos
registos contabilístico. Sua utilização permite o controlo de todos os
elementos patrimonial, bem como as variações do património líquido
através da apuração do resultado económico.
É através das contas que se a contabilidade consegue desempenhar o seu papel.
Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, são registados em livros
próprios através dessas contas.
Os Livros Contabilísticos de Escrituração são aqueles que registam as
operações de compra, venda, pagamento, etc., realizadas pela empresa. Os mais
comuns são os seguintes:
1.1 Diário
O livro-diário constitui-se no principal livro de escrituração contabilístico, é o
mais importante dentre todos os livros de escrituração. É obrigatório, e regista
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43 Previna-te do COVID-19
todas as operações e transacções realizadas pela empresa. Os lançamentos neste
livro obedecem à cronologia de dia, mês e ano.
O livro-diário pode ser desdobrado em vários livros auxiliares, todos revestidos
de mesmas formalidades, cada um para o registo de factos de determinada
natureza. Assim, podemos ter o diário auxiliar de clientes, o diário auxiliar de
fornecedores e outros. No livro-diário geral far-se-á o registo resumo de todos os
lançamentos contidos nos livros auxiliares.
Os lançamentos no livro-diário devem ser feitos de por ordem cronológica;
respeitadas as formalidades intrínsecas. Os erros cometidos na escrituração do
livro-diário são corrigidos através de estornos ou de lançamentos
complementares. Não se admite raspar (apagar) um erro cometido na
escrituração do diário. Nem tão-pouco o uso de verniz correctivo.
Os lançamentos no diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e compõem-
se de cinco partes importantes e dissociáveis:
• A Data em que se realizou a operação;
• A conta devedora;
• A conta credora;
• O histórico; e
• O valor.
1.2 Livro razão
O livro Razão é um livro sistemático e apesar de facultativo, é de grande e
importância na contabilidade. Destina uma folha para cada conta, seleccionando
operações relativas a cada elemento específico do património.
Cada lançamento no Diário implica, necessariamente, a sua transcrição para o
livro Razão. A conta debitada no Diário será, também, debitada no Razão; e
vice-versa, a conta creditada no Diário, será também, necessariamente, creditada
no Razão.
1.3 Livro caixa
O caixa é livro onde são registadas todas as operações que envolvam bens
numéricos. Ė, por tanto um livro de ordem sistemática, muito embora as
operações financeiras venham a ser registadas em ordem cronológica. O livro-
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
44 Previna-te do COVID-19
caixa é um livro facultativo, apesar da sua grande utilidade nas empresas, sendo
mesmo considerado mesmo indispensável nos grandes empreendimentos. A
escrituração do livro em análise divide-se em duas partes:
• Uma para o débito – onde são lancadas todas entradas de dinheiro.
• Uma para o crédito – onde se registam todas as saídas de bens
numéricos.
O saldo apresentado pelo livro-caixa deve coincidir com o saldo da conta
‹‹Caixa››, apresentado pela contabilidade, e com os valores existentes em cofre.
1.4 Livro contas – correntes
Ė o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam
Direitos e Obrigações para a empresa. Geralmente, as empresas possuem
contasum ou mais bancos e movimentam-se por meio de grande quantidade de
operações. Sendo assim, a empresa pode-se servir de livros específicos os Livros
Contas- Correntes – para o controlo do saldo de cada uma delas.
2. Principais documentos contabilísticos
Os documentos contabilísticos devem ser arquivados por ordem cronológica de
data, em alguns casos, por ondem cronológica de lançamentos nos livros fiscais,
separados e arquivados por mês, por trimestre ou por ano, em conformidade com
o volume de documentos de cada empresa.
O arquivo de documentos visa assegurar que os documentos sejam conservados,
numa sequência lógica, para servir de suporte aos relatórios financeiros, ajudar a
estabelecer condições claras para a auditoria e assegurar a fiabilidade dos
relatórios financeiros. Os principais documentos contabilísticos são:
• Notas de compra /serviços;
• Notas de vendas/serviços;
• Extractos bancários;
• Duplicatas pagas;
• Comprovantes de despesas/ custos;
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45 Previna-te do COVID-19
• Cópias de cheques;
• Comprovantes de débito/créditos bancários;
• Outros documentos contabilizados.
2.1 Distinção entre os documentos de movimento interno e documentos de
movimento externo:
• Documento de movimento interna: são elaborados no seio da instituição
e para o uso interno (requisitos de fundos, notas ou conferências de
pagamentos, verbetes de lançamentos, etc.).
• Documentos de movimento externo: provem ou destinam-se ao exterior
(facturas, recibos, notas de débito ou crédito, etc.).
2.2 Determinação dos lucros de pequenas empresas
A formação do preço de vendas é o cálculo que tem por base a abrangência e
cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. Isto é, a
partir da venda de qualquer produto se está a tirar os custos ligados à empresa,
sejam eles; custo fixo, custo variável ou não operacional e, assim, obtendo
determinado lucro. Aqui não se deve perder de vista o mercado. Esta influência
no preço final dos produtos devido à concorrência. Lucro é o retorno positivo de
um investimento feito por uma pessoa (nos negócios). Veja o seguinte exemplo
na tabela a seguir a determinação do lucro:
ITENS VALOR %
1. Preço de venda (Meticais) 20,00 100
2. Impostos sem vendas 2,00 10
3. Custo de mercadorias vendidas 9,00 45
4. Despesas variáveis 3,00 15
5. Margem de contribuição = (1) - (2+3+4) 6,00 30
6. Despesas fixas 4,00 20
7. Lucro = (5) - (6) 2,00 10
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
46 Previna-te do COVID-19
3. Indicadores de viabilidade
Os principais indicadores de viabilidade económico-financeira são:
• Valor Presente Liquido (VPL);
• Taxa Interna de Retorno (TIR); e o
• Payback Descontado.
O Valor Presente Líquido (VPL) é uma utilizada na análise da viabilidade de
um projecto de investimento. Ele é definido como o somatório dos valores
presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma taxa
dada e de seu período de duração. Os fluxos estimados podem ser positivos ou
negativos, de acordo com as entradas ou saídas de caixa. A taxa fornecida à
função representa o rendimento esperado do projecto.
Caso o VPL encontrado no cálculo seja negativo, o retorno do projecto será
menor que o investimento inicial, o que sugere reprovado. Caso ele seja positivo,
o valor obtido no projecto pagará o investimento inicial, o que o torna viável.O
cálculo do VPL toma em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as
entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um
investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projecto em
análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um método utilizado na análise de
projectos de investimento. A TIR é definida como a taxa de desconto de um
investimento que torna o seu valor presente liquido nulo, ou seja, que faz com
que o projecto pague o investimento inicial quando considerado o valor do
dinheiro no tempo. A TIR é a taxa ‹‹i›› que se iguala às entradas de caixa ao
valor a ser investido num projecto. Por outras palavras, é a taxa que iguala o
VPL de um projecto a zero.
Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o
investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja,
considerando-se o valor do dinheiro no tempo.
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47 Previna-te do COVID-19
As análises de viabilidade são necessárias para apoiar na tomada de decisões por
parte dos gestores (as suas conclusões podem determinar a realização ou não de
um determinado investimento, por exemplo), mas também podem ser requeridas
pelos diferentes financiadores da empresa e do projecto tais como accionistas,
bancos, instituições gestoras de programas de apoio, entre outras.
Exercícios de consolidação
1. Descreva, resumidamente, os principais tipos de livros de registo.
2. Quais são os principais documentos contabilísticos?
3. O que entende por escrituração?
4. Qual é a importância da demostração do fluxo de caixa?
5. Os livros de escrituração devem-se revestir de certas formalidades
denominadas formalidades intrínsecas e formalidades extrínsecas.
Diferencia-as.
6. Todos os métodos de escrituração existentes são as variantes de dois
métodos fundamentais: o método de partidas simples e o método de partidas
dobradas. Diferencie-os.
7. Os lançamentos no Diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e
compõem-se de cinco partes importantes e indissociáveis. Identifique-as.
!
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
48 Previna-te do COVID-19
Educação Física Basquetebol
História de Basquetebol O Basquetebol é um jogo desportivo colectivo praticada por duas
equipas, cada uma delas composta por doze jogadores, cinco efectivos e 7
suplentes, o objectivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária e
simultaneamente evitar que a bola seja introduzida no cesto da equipa
adversária, respeitando as regras do jogo. Vence o jogo a equipa que obtiver
maior número de pontos no tempo regulamentar e não há empates.
O Basquetebol foi criado, em 1891, pelo Canadiano James Niasmith,
Professor de Educação Física na Associação Cristã da Juventude de Springfield
(Massachusetts), nos Estados Unidos da América, como resultado de uma tarefa
que lhe deram de criar um desporto que os alunos pudessem praticar num lugar
fechado, pois o inverno era muito rigoroso.
James Naismith escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um
cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada. Os cestos de pêssegos
foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de
metal com encosto. Uma outra alteração foi logo feita, de forma que a bola
passasse pelo cesto, a nível internacional o basquetebol é dirigido pela FIBA
(Federação internacional de basquetebol). As suas determinações valem para
todos os países onde se joga basquetebol excepto para a liga profissional dos
estados unidos da América (NBA), que tem regras próprias, um pouco diferentes
das regras internacionais.
Alberto Samo Paruque e Agostinho Cossa
Lição
34 &
1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S
49 Previna-te do COVID-19
Exercícios de consolidação
1. Em que ano foi criado o basquetebol?
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2. Qual era a profissão do criador do basquetebol?
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3. O que significa FIBA?
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4. Quem escreveu as 13 regras básicas?
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5. Qual é a liga que tem regras próprias um pouco diferentes das regras
internacionais?
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6. Quantos jogadores compõem uma equipe de basquetebol?
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7. Quem foi o criador de basquetebol?
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50 Previna-te do COVID-19
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a) Porque razão ele criou esse desporto?
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8. Diga duas jogadoras do basquetebol que jogam fora de Moçambique?
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