Cinema e antropologia: um esboço cartográfico em três movimentos

O texto procura esboçar uma cartografia em três movimentos das relações entre

cinema e antropologia. O olhar antropológico e o olhar cinematográfico, demonstrar

como a própria antropologia pode trabalhar com o cinema e também uma análise do

momento atual do cinema brasileiro.

O texto segue a lógica do documentário “Homem e a camera” passado em aula

que correlaciona a cidade a tecnologia, experimentação sonora da cidade, maquinas,

produção e o transporte da carga. Retrata também o retrato das famílias daquela época e

traz uma percepção sobre o casamento, do velório, da gravidez e o próprio parto era

explorado. Assim, apresentando duas famílias de classes diferentes, os seus modos e

comportamentos. O documentário mostra algumas dessas diferenças, tais como, as

mulheres pobres trabalham e as ricas cuida da sua imagem.

Como dinâmica cinematográfica com apoio antropológico da observação,

constatar o lazer das pessoas daquele tempo, modos e vestimentas na praia, circo,

atividade física. O esporte surgiu como atividade para os filhos da elite.

Portanto, podemos dizer que a parceria do cinema com a antropologia foi

bastante construtiva, logo que a filmagem foi uma visão distanciada da cidade, com o

olhar critico antropológico. Um olhar da câmera, com privilégio de vários ângulos e

assim construir um cotidiano a partir desse olhar.