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i

FICHA TÉCNICA

Nome Inês Catarina Gonçalves de Sá

Número 5007176

Estabelecimento de Ensino Escola Superior de Educação, Comunicação e

Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Licenciatura Comunicação Multimédia

Docente orientadora Maria de Fátima Bartolomeu da Cruz Gonçalves

Local de estágio Fundação Frei Pedro

Rua Soeiro Viegas nº 2

6300-758 Guarda

Supervisora na Instituição Drª. Elsa Margarida de Pina Ferreira Loureiro

Início do estágio 15 de julho 2013

Conclusão do estágio 15 de outubro 2013

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“O futuro dependerá daquilo que fizermos no presente.”

Mahatma Gandhi

(1869 a1948)

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iii

AGRADECIMENTOS

Agradeço, em primeiro lugar, ao Instituto Politécnico da Guarda e à sua Escola Superior

de Educação, Comunicação e Desporto, pela formação de qualidade que me

proporcionaram.

A todos os docentes do curso de Comunicação Multimédia, pelo seu empenho e

profissionalismo.

Um agradecimento especial à minha orientadora, a Prof.ª Fátima Gonçalves, pela

paciência, disponibilidade e enorme dedicação.

Seguidamente, à Fundação Frei Pedro, pela oportunidade de realizar um estágio tão

proveitoso.

Ao Dr. Virgílio Mendes Ardérius, por me ter recebido e acolhido no seio de uma equipa

de trabalho extraordinária.

Um agradecimento especial a minha coordenadora, a Dra. Elsa Loureiro, por toda a

orientação, todo o acompanhamento, todo o companheirismo e apoio.

À Dra. Cristina Gabriel e ao Diretor de Programas da Rádio F, Pedro Paula, pelas ideias

ao longo do estágio e pela integração na equipa.

Por fim, aos meus pais, pela persistência, pelo apoio nos momentos mais difíceis e

sobretudo pelo companheirismo, nesta etapa da minha vida.

A todos o meu muito bem-haja.

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RESUMO

O documento que agora se apresenta, sob a forma de relatório, reporta-se ao estágio

realizado na Fundação Frei Pedro, com sede na Guarda que decorreu ao longo de três

meses, mais concretamente, entre 15 de junho e 15 de outubro de 2013.

Este relatório tem por objetivo apresentar as várias tarefas/atividades realizadas durante

o estágio curricular na referida Fundação, na área da comunicação, centrando-se,

essencialmente, na conceção de suportes publicitários e na certificação da Fundação

Frei Pedro, enquanto entidade formadora e da formação nela ministrada.

O relatório está estruturado em dois capítulos: no primeiro é feito o enquadramento e a

caracterização da entidade acolhedora e no segundo, faz-se uma alusão às principais

tarefas e atividades desenvolvidas ao longo do estágio. Pretende-se evidenciar, de forma

elucidativa e de fácil compreensão, tarefas centradas na criatividade/inovação

/modernidade/organização/projeção, mostrando o contributo que um estágio

académico/curricular pode proporcionar a uma entidade, implementada há mais de 20

anos, numa cidade do interior do país. Por último, far-se-á, em forma de conclusão, uma

reflexão final sobre este percurso.

Palavras-chave: Estágio curricular, Fundação Frei Pedro, Suportes publicitários,

Certificação.

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ÍNDICE GERAL

Ficha Técnica ..................................................................................................................... i

Agradecimentos ............................................................................................................... iii

Resumo ............................................................................................................................ iv

Índice de Figuras ............................................................................................................ vii

Lista de Siglas .................................................................................................................. ix

Introdução ....................................................................................................................... 1

CAPÍTULO I - Enquadramento

1.1. Metodologia ............................................................................................................ 4

1.2. A Fundação Frei Pedro............................................................................................ 5

1.3. Localização ............................................................................................................. 6

1.4. Espaços e equipamentos .......................................................................................... 7

1.5. Objetivos ............................................................................................................... 11

1.6. Estrutura Orgânica ................................................................................................ 13

1.6.1. Recursos humanos ......................................................................................... 14

1.7. Missão, visão, valores e cultura ............................................................................ 15

1.8. Campos de ação da Fundação Frei Pedro ............................................................. 17

1.8.1. Rádio F ........................................................................................................... 17

1.8.2. Terras da Beira ............................................................................................... 19

1.8.3. Formação Profissional ................................................................................... 21

1.8.4. Parceiros Sociais ............................................................................................ 23

1.9. Análise SWOT ...................................................................................................... 23

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vi

CAPÍTULO II - Estágio Curricular

2.1. Objetivos ............................................................................................................. 299

2.2. Metodologia de projeto ......................................................................................... 30

2.3. Atividades ............................................................................................................. 31

2.3.1. Formações Modulares Certificadas - Cartaz e desdobrável ........................... 31

2.3.2. Semanário Terras da Beira e Rádio F - Tabela de preços .............................. 33

2.3.3. Semanário Terras da Beira - Diferenças ........................................................ 34

2.3.4. Semanário Terras da Beira - Anúncio Publicitário CliniGuarda ................... 35

2.3.5. Semanário Terras da Beira - Assinatura Mensal ............................................ 36

2.3.6. Semanário Terras da Beira - Rodapé de divulgação Matos e Gomes ............ 36

2.3.7. Semanário Terras da Beira - Rodapé de divulgação facebook....................... 37

2.3.8. Divulgação da Rádio F e Semanário Terras da Beira .................................... 37

2.3.9. Certificação da Fundação Frei Pedro ............................................................. 38

Reflexão Final ................................................................ Erro! Marcador não definido.44

Bibliografia .................................................................................................................... 45

Anexos ............................................................................................................................ 48

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ÍNDICE DE FIGURAS

Fig. n.º 1 - Localização abrangente da FFP. ................................................................................. 6

Fig. n.º 2 - Localização aproximada da FFP. ............................................................................... 6

Fig. n.º 3 - Hall de entrada da Fundação, com rampa de acesso a incapacitados. ........................ 7

Fig. n.º 4 - Elevador interior com acesso ao exterior. .................................................................. 7

Fig. n.º 5 - Sala de formação. ....................................................................................................... 8

Fig. n.º 6 - Sala de informática. .................................................................................................... 8

Fig. n.º 7 - Aspeto de uma das quatro salas de formação teórica. ................................................ 8

Fig. n.º 8 - Sala de formação teórica. ........................................................................................... 8

Fig. n.º 9 - Sala de reuniões. ......................................................................................................... 9

Fig. n.º 10 - Gabinete de Coordenação da formação. ................................................................... 9

Fig. n.º 11 - Biblioteca e Sala de aprendizagem. .......................................................................... 9

Fig. n.º 12 - Auditório para 60 lugares sentados. ......................................................................... 9

Fig. n.º 13 - Espaço de acolhimento e convívio. ........................................................................ 10

Fig. n.º 14 - Gabinete de atendimento ao público. ..................................................................... 10

Fig. n.º 15 - Oficina de serrelharia. ............................................................................................ 11

Fig. n.º 16 - Oficina de eletricidade. ........................................................................................... 11

Fig. n.º 17 - Pormenor de estúdio de emissão Rádio F. ............................................................. 11

Fig. n.º 18 - Exemplos de capas do Semanário Terras da Beira. ................................................ 11

Fig. n.º 19 - Organograma da Fundação Frei Pedro. .................................................................. 13

Fig. n.º 20 - Marca da Rádio F. .................................................................................................. 19

Fig. n.º 21 - Site Rádio F. ........................................................................................................... 19

Fig. n.º 22 - Logótipo Terras da Beira. ....................................................................................... 20

Fig. n.º 23 - Site Terras da Beira. ............................................................................................... 20

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Fig. n.º 24 - Cartaz Formações Modulares Certificadas 2013. ................................................... 32

Fig. n.º 25 - Desdobrável Formações Modulares Certificadas (exterior). .................................. 32

Fig. n.º 26 - Desdobrável Formações Modulares Certificadas (interior). ................................... 32

Fig. n.º 27 - Capa da tabela de preços. ....................................................................................... 33

Fig. n.º 28 - Historial do semanário Terras da Beira. ................................................................. 33

Fig. n.º 29 - Preços das inserções. .............................................................................................. 33

Fig. n.º 30 - Pacote de produtos.................................................................................................. 33

Fig. n.º 31 - Fotografia original. ................................................................................................. 34

Fig. n.º 32 - Fotografia alterada. ................................................................................................. 34

Fig. n.º 33 - Fotografia com identificação das diferenças. ......................................................... 34

Fig. n.º 34 - Anúncio Publicitário “CliniGuarda”. ..................................................................... 35

Fig. n.º 35 - Oferta de Assinatura. .............................................................................................. 36

Fig. n.º 36 - Rodapé de divulgação “Matos e Gomes”. .............................................................. 36

Fig. n.º 37 - Rodapé de divulgação de presença no facebook do Semanário Terras da Beira. ... 37

Fig. n.º 38 - Modelo do suporte publicitário para a viatura. ....................................................... 37

Fig. n.º 39 - Suporte publicitário, lado esquerdo. ....................................................................... 38

Fig. n.º 40 - Suporte publicitário, lado direito. ........................................................................... 38

Fig. n.º 41 - Análise dos resultados e melhoria contínua. .......................................................... 40

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LISTA DE SIGLAS

ACT Autoridade para as Condições do Trabalho

ANQEP Agência Nacional para a Qualidade e o Ensino Profissional

CFAD Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento

DGERT Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho Do Ministério do

Trabalho e da Solidariedade Social

DTP Dossier Técnico-pedagógico

ECDL Carta de condução Europeia em Informática

FFP Fundação Frei Pedro

FSE Fundo Social Europeu

IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional

IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social

IQF Instituto para a Qualidade na Formação

ISACE Instituto Superior de Administração, Comunicação e Empresa

PALOP’s Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PEI Plano Estratégico de Intervenção

PME’s Pequenas e Médias Empresas

POEFDS Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social

POPH Programa Operacional Potencial Humano

PRODEP Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal

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QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional

RF Rádio F

RSI Rendimento Social de Inserção

SNQ Sistema Nacional de Qualificações

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats

TB Terras da Beira

TOC Técnico Oficial de Contas

UFCD Unidade de Formação de curta duração

ULS Unidade Local de Saúde

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INTRODUÇÃO

O presente relatório surge no âmbito do estágio curricular, unidade integrante da

licenciatura em Comunicação Multimédia, ministrada na Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda, mais concretamente no

final do 3º semestre e último ano curricular, realizado no ano letivo 2012-2013.

Mais do que o contacto real com o mundo do trabalho, o estágio curricular representa a

possibilidade de transferir saberes e competências, de forma autónoma, a fim de dar um

contributo para a instituição acolhedora neste caso, a Fundação Frei Pedro (FFP).

Com sede na Rua Soeiro Viegas, Nº 2, 6300-758 Guarda e dirigida pelo Dr. Virgílio

Mendes Ardérius, esta entidade, com uma história de vida que ronda os 25 anos,

engloba uma rádio regional - Rádio F (RF) e um jornal semanário - Terras da Beira

(TB), contando ainda com duas décadas de dedicação ao ensino (superior) e à formação

profissional e escolar. Foi neste setor de atividade - Formação - que se centrou o estágio

académico, mais especificamente no Gabinete Técnico-Pedagógico da Fundação,

responsável pela gestão de toda a oferta formativa, desde o diagnóstico de necessidades

de formação, à elaboração, execução e monitorização do plano anual de formação,

passando pela definição de objetivos pedagógicos e pela aplicação de mecanismos

reguladores.

Dado o modelo de matriz circular que carateriza a estrutura organizacional e o

funcionamento da entidade, as tarefas desempenhadas não se restringiram apenas ao

setor da formação, mas abarcaram outros setores de atividade, como havia sido definido

no plano de estágio (Anexo I).

Ao longo do texto procurar-se-á descrever as principais tarefas desempenhadas,

evidenciando o caráter de grande transversalidade que caracterizou o percurso de

estágio.

Assim, este documento será dividido em dois capítulos: no primeiro é feita a

apresentação da Fundação Frei Pedro, nomeadamente a sua localização, espaço físico,

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equipamentos, objetivos e estrutura orgânica; a sua missão, visão, valores e campos de

ação, onde se inserem: a Rádio F, o Terras da Beira, a Formação Profissional e

Parceiros Sociais e uma análise à situação da instituição.

O segundo capítulo será inteiramente dedicado à descrição das atividades desenvolvidas

ao longo do estágio nesta Fundação, de forma mais completa.

Por último, far-se-á, em forma de conclusão, uma reflexão final sobre este percurso.

Ao longo deste relatório são referidos anexos, que apresentam partes fundamentais do

trabalho desenvolvido, sendo a sua consulta imprescindível para uma adequada

compreensão do mesmo.

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Capítulo I

Enquadramento

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A primeira parte deste documento identifica e caracteriza a instituição de acolhimento, a

Fundação Frei Pedro e apresenta o enquadramento subjacente a todo o trabalho

desenvolvido.

1.1. Metodologia

No presente capítulo foi utilizado um método qualitativo, cuja base assenta na

abordagem interpretativa da realidade social, ou seja, “consiste na pesquisa que produz

resultados não provenientes de procedimentos estatísticos, referindo aos estudos sobre

a vida do indivíduo, experiências de vida, comportamentos e emoções” (Strauss &

Corbin, 1998: 66). A ausência de textos publicados e de documentos de apoio

disponíveis dificultou o registo e a sistematização de dados, fazendo com que a

caraterização da entidade e o acesso ao seu passado e presente fossem tarefas árduas e

condicionadas pela subjetividade inerente à perceção. Tal como é referido em Carmo &

Ferreira (2008: 73) “o investigador necessita de recolher o testemunho de todo um

trabalho anterior, introduzir-lhe algum valor acrescentado e passar esse testemunho à

comunidade científica a fim de que outros possam voltar a desempenhar o mesmo papel

no futuro”. A informação descrita, neste capítulo, baseia-se em fontes vivas e

presenciais e em relatos dos colaboradores que, ao longo de mais de 20 anos, têm

contribuído para a história da entidade “não são fontes originais, mas sim relatos por

alguém que presenciou um acontecimento” (229). Não obstante a transcrição e a citação

serem ferramentas facilitadoras da elaboração da informação, é de referir o fator de

enriquecimento e de valorização de relações humanas, proporcionado pela necessidade

de aceder a este tipo de informação. Presencialmente, é possível extrair sentimentos de

satisfação/insatisfação, juízos de valor, graus de motivação/ desmotivação e outras

formas de estar e de sentir dos colaboradores “não se deverá minimizar, de modo

nenhum, o papel que as fontes secundárias podem desempenhar” (230). Sempre que

possível, foram utilizadas fontes primárias (legislação, estatutos, ficheiros, publicações

oficiais, manuscritos).

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1.2. A Fundação Frei Pedro

A Fundação Frei Pedro foi criada em 1989, por um grupo de pessoas da região da

Guarda, ligados ao ensino e à formação de professores. É uma entidade privada, sem

fins lucrativos, com sede social na Guarda e reconhecida por Portaria da Secretária de

Estado da Administração Interna, publicada em Diário da República, II Série, n.º 117 de

22 de Maio de 1990.

Como objetivo primordial estava a criação do Instituto Superior de Administração,

Comunicação e Empresa (ISACE) que, após a sua instituição em 1990, propunha, na

continuação de estudos pós-secundários, cursos superiores na área das ciências

empresariais. O Manual de Qualidade da Atividade Formativa da Fundação Frei Pedro

(MQAF FFP, 2013: 5) refere que o ISACE esteve integrado na Rede de Ensino Superior

Particular e Cooperativo, no subsistema Politécnico e, durante mais de uma década,

formou, ao nível dos graus de Bacharelato e Licenciatura, centenas de alunos (Acervo

Administrativo do Arquivo Documental do ISACE) em áreas como as Relações

Públicas, Publicidade, Ciências Administrativas, Jornalismo, Gestão de Pequenas e

Médias Empresas (PME's), Marketing e, numa perspetiva inovadora, dirigiu também a

sua oferta formativa para a área da Engenharia de Energias Renováveis que, anos mais

tarde, se revelaria em forte expansão e desenvolvimento.

No Plano Estratégico de Intervenção da Fundação Frei Pedro (PEI FFP, 2013: 12) é

referido que Fundação Frei Pedro criou, posteriormente, de raiz, dois órgãos de

comunicação social (a Rádio F e o jornal Terras da Beira) que, além de cumprirem a sua

missão de informar e divulgar a cidade e a região, serviam também de autênticos

“laboratórios” aos alunos do ISACE, provenientes dos cursos da área de Comunicação

Social.

No início de séc. XXI, o ISACE direcionou a sua oferta formativa para a formação

avançada (PEI FFP, 2013: 3), acreditando-se como Entidade Formadora em Pós-

Graduações na área da Educação Especial e, em parceria com universidades

internacionais, ajudando no desenvolvimento de programas de Doutoramento, nas áreas

das Ciências da Educação e Psicopedagogia. A par desta opção estratégica, a Fundação

Frei Pedro viu reconhecida, pela primeira vez, em 2004, a sua acreditação como

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entidade formadora pelo Instituto para a Qualidade na Formação (IQF), tendo, desde

então, procurado afirmar- se, no contexto local, como entidade de referência, capaz de

dar resposta às necessidades de certificação de saberes e competências. Para isso, tem

centrado a sua atenção nas carências de formação da população adulta e tem-se

enquadrado no Sistema Nacional de Qualificações, insistindo em itinerários

tecnológicos da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

(ANQEP) .

1.3. Localização

Localizada estrategicamente no centro histórico da cidade (Fig. n.º 1 e Fig. n.º 2), a

Fundação Frei Pedro está sediada no Edifício ISACE, constituído por cinco pisos, onde

se encontram a presidência, o gabinete de atendimento, planeamento e gestão,

formação, as sala de reuniões, as salas de formação, estudo e convívio, as oficinas de

trabalho, as redações jornalísticas, o auditório, a biblioteca, espaço de reflexão e os

estúdios radiofónicos. Salienta-se ainda a cedência de espaço ao Centro de Formação,

Assistência e Desenvolvimento (CFAD), para o funcionamento do Lar Santa Clara,

propriedade desta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

Fig. n.º 1 - Localização abrangente da FFP.

Fonte: Google Maps.

Fig. n.º 2 - Localização aproximada da FFP.

Fonte: Google Maps.

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1.4. Espaços e equipamentos

O edifício é propriedade da Fundação Frei Pedro, sendo que todos os espaços afetos à

formação foram adaptados (posteriormente à sua construção) para fins pedagógicos,

garantindo o acesso a pessoas incapacitadas ou com dificuldades motoras, através de

rampa de acesso e elevador (Fig. n.º 3 e Fig. n.º 4).

Segundo o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, 2013) as acessibilidades

formam uma “condição essencial para o pleno exercício dos direitos das pessoas com

deficiência e de todas as outras pessoas que experimentam uma situação de limitação

funcional ao longo das suas vidas”. Para a mesma instituição, as acessibilidades

compreendem “um conjunto muito diverso de realidades que vão desde as ajudas

técnicas ao acesso aos edifícios”. Da mesma forma, o Conselho Económico Social

(CES, 2008: 17) refere a necessidade de “conceber, […], serviços, sistemas e ambientes

correntes que sejam acessíveis e utilizáveis por todos”.

Fig. n.º 3 - Hall de entrada da Fundação, com rampa de acesso a

incapacitados.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 4 - Elevador interior com acesso ao exterior.

Fonte : Arquivo Fundação Frei Pedro.

Relativamente à formação, o mesmo Conselho (CES, 2013: 17) refere que as práticas

educativas “devem assegurar a gestão da diversidade, da qual decorrem diferentes

tipos de estratégias, que permitam responder às necessidades educativas dos alunos”.

No edifício da Fundação Frei Pedro os espaços afetos à formação estão equipados com

rede de internet wireless, mesas e cadeiras individuais para o número de utilizadores,

quadro de cerâmica, flip-shart, telas de projeção, vídeo-projetores e computadores fixos

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e/ou portáteis, armários de arrumação e consumíveis pedagógicos como papel, lápis e

esferográficas, borrachas, pastas e dossiês, furadores, agrafadores, réguas e esquadros,

calculadoras, etc... (Fig. n.º 5 e Fig. n.º 6).

Fig. n.º 5 - Sala de formação.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 6 - Sala de informática.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Sempre que necessário, os formandos usufruem dos serviços, equipamentos e espaços

disponibilizados pela Fundação Frei Pedro como: vídeoprojetores, retroprojetores,

projetor de diapositivos, leitores de som, leitor de DVD's, TV LCD, câmara de imagem

digital e analógica, câmara fotográfica digital e analógica, computadores e impressoras,

digitalizadores, fotocopiadora, painéis, auditório, sala recreativa e oficinas de ateliê

(Fig. n.º 7 e Fig. n.º 8).

Todas as salas de formação e gabinetes da Fundação Frei Pedro possuem iluminação

natural e janelas de correr que permitem uma rápida e eficaz circulação do ar

Fig. n.º 7 - Aspeto de uma das quatro salas de formação

teórica.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 8 - Sala de formação teórica.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

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(arejamento) e todo o edifício (salas, corredores, etc.) tem aquecimento central de

parede (Fig. n.º 9 e Fig. n.º 10), de forma a ir ao encontro do conceito de ergonomia,

ou seja “o estudo do trabalho e da sua relação com o ambiente no qual é

desempenhado (o local de trabalho) e com aqueles que o desempenham

(trabalhadores). É utilizada com o objectivo de determinar a forma como o local de

trabalho pode ser concebido ou adaptado ao trabalhador, de modo a prevenir diversos

problemas de saúde, aumentando a sua eficácia” (BIT, 2009: 1).

Fig. n.º 9 - Sala de reuniões.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 10 - Gabinete de Coordenação da formação.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Existem ainda: uma biblioteca, entretanto revitalizada, de forma a “transformar a

biblioteca escolar em órgão vivo de acção pedagógica” (Pimenta, Aires & Ribeiro,

1998: 1), com acervo bibliográfico adequado aos vários percursos de formação que

funciona, em simultâneo, como sala de estudo, atendendo à sua grande dimensão e um

auditório com capacidade para 60 pessoas, que permite a realização de eventos e

atividades pedagógicas e de promoção (Fig. n.º 11 e Fig. n.º 12).

Fig. n.º 11 - Biblioteca e Sala de aprendizagem.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 12 - Auditório para 60 lugares sentados.

Fonte: Arquivo fundação Frei Pedro.

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A Fundação Frei Pedro dispõe de outros espaços, tais como: um gabinete de

atendimento (Fig. n.º 14), que funciona entre as 9:00 e as 18:00 horas (com interrupção

entre as 12:30 e as 14:00 horas), áreas sociais propícias ao convívio e ao acolhimento,

localizadas no piso 1 e 2 do edifício e um acesso ao bar, que dispõe de uma máquina de

vending, utilizada quando este se encontra fechado (Fig. n.º 13).

Fig. n.º 13 - Espaço de acolhimento e convívio.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 14 - Gabinete de atendimento ao público.

Fonte: Arquivo fundação Frei Pedro.

Na Fundação Frei Pedro existem duas oficinas, anexas ao edifício central, devidamente

equipadas com materiais e equipamentos de eletricidade, serralharia, carpintaria e

climatização, que servem de suporte à formação tecnológica de cursos como

Refrigeração, Climatização e Ar Condicionado e Instalação de Sistemas Solares

Fotovoltaicos. Todos os formandos dispõem de equipamentos de proteção individual,

adequados aos itinerários de qualificação em causa como botas de biqueira de aço,

óculos de proteção, batas e fatos de macaco, auriculares, luvas, etc… (Fig. n.º 15 e Fig.

n.º 16).

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Fig. n.º 15 - Oficina de serrelharia.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 16 - Oficina de eletricidade.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Com o objetivo de dar espaço à informação e aos problemas de ordem política, social e

cultural da região e, em particular, do concelho da Guarda, a Fundação Frei Pedro

difunde na frequência 105.8, a sua emissão radiofónica através da Rádio F (Fig. n.º 17)

e publica, semanalmente, informação escrita, através no Jornal Terras da Beira (Fig. n.º

18).

Fig. n.º 17 - Pormenor de estúdio de emissão Rádio F.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 18 - Exemplos de capas do Semanário Terras da

Beira.

Fonte: Arquivo Fundação Frei Pedro.

1.5. Objetivos

A Fundação Frei Pedro tem nos seus estatutos uma evidência de interesse social,

referindo-se ao facto de ter sido criada a pensar no progresso cultural, social e

económico da região, tornando-a num Pólo de desenvolvimento transfronteiriço. Na

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prossecução dos seus objetivos e da sua vocação para o ensino e formação, esta entidade

procura demonstrar a sua preocupação com a situação do concelho, do distrito e do país

e está consciente de que o abandono escolar (INE, 2013) é um grave problema do atual

sistema de ensino, que afeta a sociedade portuguesa, na medida em que prejudica a

produtividade do país, leva à desertificação das zonas rurais e representa, sobretudo, um

desperdício lamentável de muitas vidas jovens (que numa sociedade com problemas

sociais e económicos se veem “empurrados” para a vida ativa, como tentativa de

melhorar as suas condições de vida, terminando a sua carreira escolar mesmo antes de

concluírem a escolaridade mínima obrigatória). Por essa razão, a Fundação Frei Pedro

tem vindo a promover projetos de formação pessoal e profissional, como forma de

travar e combater as elevadas taxas de abandono escolar, criando estruturas e bases que

motivem as pessoas a concluir o percurso escolar pré-definido e adquirir competências

escolares, técnicas, sociais e relacionais que lhes permitam fixar-se nas empresas locais.

Apesar de transfronteiriço, o distrito da Guarda tem registado, nos últimos anos, uma

grande ausência de empresas (e encerramento das existentes), contribuindo para uma

elevada taxa de desemprego na zona (INE, 2013). Um dos fatores dessa ausência pode

ser, o estímulo económico da região (ou a falta dele), associado à escassez de meios

humanos e/ou ao baixo nível de qualificações que estes apresentam. Neste sentido, é

urgente ajustar estes recursos humanos a uma evolução progressiva, facultando-lhe

metodologias de aprendizagem e de investigação em diferentes áreas de intervenção.

Procurando estar atenta às principais demandas do mercado desta região e às

necessidades de formação dos que se pretendem fixar nas empresas locais, a Fundação

acredita que uma oferta formativa ajustada terá reflexos diretos nas estruturas das

entidades, qualquer que seja a sua complexidade, dimensão ou área de atuação. O

objetivo da Fundação Frei Pedro tem sido, e continua a ser, contribuir para o

enriquecimento das competências pessoais e profissionais das pessoas, integrando-os na

envolvente empresarial local, de modo a adaptarem-se às (cada vez maiores) exigências

do mundo laboral, incentivando aqueles que se encontram em situação de desemprego a

criarem a sua própria empresa (PEI FFP, 2013: 8).

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1.6. Estrutura Orgânica

A estrutura organizacional de uma instituição pode ser definida “genericamente como

os padrões de trabalho e disposições hierárquicas que servem para controlar ou

distinguir as partes” (Bowditch, 1992: 167). A estrutura essencial da Fundação Frei

Pedro está definida nos Estatutos nomeadamente a sua natureza, composição,

funcionamento e competências.

Para Schermerhorn (1998 : 183) a estrutura orgânica deve “destacar a comunicação na

organização e focaliza os clientes e/ou a tecnologia. Embora não seja tão eficiente

quando a estrutura mecanista, a orgânica é melhor para resolver problemas e atender

às necessidades individuais dos clientes” e esse destaque é visível no modelo

organizacional de base circular que a Fundação adotou, dado que visa promover a

interação entre as diversas áreas de intervenção - gestão, formação, comunicação - tendo

em vista a concretização da sua missão e objetivos, assegurando a eficiência na

utilização dos seus meios e recursos

Tendo em conta que a estrutura orgânica é um elemento essencial na delineação dos

processos de uma empresa, caraterizou-se a estrutura hierárquica da instituição (Fig. n.º

19).

Fig. n.º 19 - Organograma da Fundação Frei Pedro .

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A estrutura organizacional da instituição apresenta uma diferenciação vertical “onde o

trabalho é dividido por níveis de hierarquia organizacional” (Bowditch, 1992: 167)

com uma diferenciação baixa (com poucos níveis de hierarquia, neste caso quatro).

1.6.1. Recursos humanos

A entidade conta com dez pessoas no seu quadro de pessoal, às quais se adicionam três

membros do Conselho de Administração. O Plano Estratégico de Intervenção da

Fundação Frei Pedro (PEI FFP, 2013: 9) refere que a afetação de recursos humanos é

adaptável ao volume de formação, projetado para cada ano. Para garantir a eficiência

dos projetos formativos frequentemente contratam-se colaboradores, quer em regime de

trabalho dependente quer em regime de prestação de serviços. Como afirma Marques

(1994:36) “pode dizer-se que não há organização sem pessoas, […], as pessoas são

meios, recursos para a organização alcançar os objectivos. […], os únicos recursos

vivos capazes de processar os outros recursos inermes e inertes. Além do mais,

constituem os recursos mais complexos de que uma organização dispõe. Assim, todos

os demais recursos exigem a presença de recursos humanos para o seu processamento.

Isto significa que os executivos da Administração de Produção; Administração

Financeira, Administração Mercadológicas mesmo de Administração de Recursos

Humanos, necessitam de pessoas para poder processar seus recursos básicos”.

O Plano Estratégico de Intervenção da Fundação Frei Pedro (PEI FFP, 2013: 9)

descreve que os recursos humanos da Fundação estão distribuídos por diferentes

atividades, existindo uma estrutura comum a todos os serviços, designadamente o

Presidente do Conselho de Administração e os serviços administrativos, auxiliares e de

apoio. Enquanto elemento interno à Fundação, o Presidente de Administração tem à sua

responsabilidade a elaboração de estratégias e linhas de orientação, a gestão dos

recursos humanos, físicos e financeiros e a ligação entre os vários setores que

constituem a estrutura da entidade.

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1.7. Missão, visão, valores e cultura

O espírito de missão está na génese da criação da Fundação Frei Pedro. Segundo

Monteiro & Braga (2003: 44) a missão esclarece o género de “negócio da instituição,

sua razão de ser e seu papel na sociedade, delimitando seu ambiente de atuação. Ela

define uma causa pela qual todos na instituição deverão estar dispostos a lutar.” Nos

estatutos da Fundação Frei Pedro é clara a missão de “desenvolvimento de actividades

de solidariedade social” e de projetos de respostas sociais de apoio à população

limitada e/ou carenciada, para a qual procura identificar situações de precariedade

social, familiar, económica e cultural e criar oportunidades para se descobrirem

riquezas, potencialidades ou, dito de outra forma, as competências que estão em cada

um, permitindo que as pessoas cresçam na sua dimensão psicossocial, adquirindo uma

autoestima que não têm e, simultaneamente, facultar-lhes uma panóplia de ferramentas,

para que elas próprias aprendam a enfrentar com otimismo e saber, os seus próprios

problemas.

Segundo Peter Senge (1990:134) a visão é um “destino específico, uma imagem de um

futuro desejado”, sendo no caso da Fundação Frei Pedro o posicionamento pretendido

num futuro a curto e longo prazo ser “reconhecida como veículo de conhecimento,

cultura e progresso cujo retorno é a consciência de um «dever cumprido», pelo

contributo dinâmico ao constante processo de desenvolvimento” (PEI FFP, 2013: 3).

Para Rokeach (cit in Almeida, 2012: 10) os valores e o sistema de valores de uma

organização são definidos da seguinte forma: “um valor é uma crença duradoura de

que um modo de conduta específico ou estado final de existência é pessoal ou

socialmente preferível a um modo diverso ou oposto de conduta ou estado final de

existência. Um sistema de valores é uma organização duradoura de crenças referentes

a modos preferenciais de conduta ou estados finais de existência ao longo de um

continuam de relativa importância” que, no entender dos responsáveis pela Fundação

Frei Pedro, têm pautado a sua conduta ao longo de mais de 20 anos, procurando

transmiti-los a todos os que com eles se cruzam, numa ótica de continuidade de ação.

Relativamente à cultura de igualdade de género e de oportunidades, a Fundação Frei

Pedro persegue fins filantrópicos, procurando defender a dignidade humana,

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incentivando a cidadania ativa e promovendo atitudes e comportamentos positivos na

área de igualdade de atividades (PEI FFP, 2013: 4). A assinatura de protocolos com

entidades parceiras locais e estruturas de acompanhamento da população desfavorecida,

mostram que a Fundação está determinada a criar e implementar programas de

intervenção (na área da formação e da comunicação) que acelerem a mudança de

mentalidades.

Sempre respeitando a liberdade de expressão, a Fundação Frei Pedro tem adotado

medidas de combate à sexualidade dos conteúdos mediáticos e à estereotipação dos

conceitos do papel dos homens e das mulheres na sociedade (PEI FFP, 2013: 4),

encorajando homens e mulheres em posição de liderança (política, económica, religiosa,

musical, artística, desportiva, comunitária ou tradicional) a personificarem modelos em

igualdade de género.

Desta forma, a Fundação Frei Pedro procura difundir uma cultura de igualdade através

da integração da perspetiva de género nas estratégias de educação e formação, na

igualdade de oportunidades no acesso e na participação no mercado de trabalho, na

conciliação entre a vida profissional e familiar, na prevenção da violência de género e

na promoção da eficiência dos instrumentos de política pública, na promoção da

igualdade de género e de capacitação dos atores relevantes para a sua prossecução (PEI

FFP, 2013: 4).

Por exemplo, quando existem áreas de formação que, preconceituosamente, são

atribuídas a determinado género, a Fundação Frei Pedro empenha-se a desconstruir

ideias antecipadas e a estimular a frequência da formação em igualdade de acesso.

Procura assim, que a oferta formativa publicitada seja anunciada, sendo claro que os

destinatários das intervenções sejam, em igualdade de circunstâncias, “homens e

mulheres” (PEI FFP, 2013: 4).

Por outro lado, no Regulamento Interno da Fundação Frei Pedro (RIE, 2013: 1) está

expressa uma alusão à “proibição da discriminação direta ou indireta com base na

origem racial, étnica, religiosa, idade, deficiência física, convicções ou orientação

sexual” sendo este ponto cumprido na angariação de formandos(as), dado que existem

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nos cursos promovidos por esta entidade, formandos(as) diagnosticados

esquizofrénicos, ex-reclusos(as), toxicodependentes, afrodescendentes, beneficiários(as)

do Rendimento Social de Inserção (RSI), de etnia cigana, refugiados(as) políticos(as) e

imigrantes.

1.8. Campos de ação da Fundação Frei Pedro

A Fundação Frei Pedro criou a Rádio F e o semanário Terras da Beira com o objetivo de

dar espaço à informação e aos problemas de ordem cultural da região e, em particular,

do concelho da Guarda. A Rádio F difunde na frequência 105.8 FM a sua emissão

radiofónica, desde o dia 23 de Junho de 1990 e publica semanalmente informação

escrita, desde o dia 30 de Dezembro de 1992 (RF, 2013; TB, 2013; RA FFP, 2012).

No exercício da sua atividade comunicacional, é referido no Relatório de Atividades da

Fundação Frei Pedro (RA FFP, 2012: 6) que a Fundação Frei Pedro tem tentado

afirmar-se no panorama informativo local, fazendo com que, tanto a Rádio F como o

jornal Terras da Beira, sejam referências no contexto da comunicação regional,

divulgando a oferta formativa da Fundação e promovendo a informação, de forma

rigorosa e imparcial, sobre os acontecimentos do concelho, da região e do país.

O mesmo relatório (RA FFP, 2012: 6) aponta que a aposta destes órgãos de

comunicação social na diversidade de temas da sociedade, em espaços de opinião com

intervenção dos seus colunistas e colaboradores, na divulgação de iniciativas culturais,

religiosas e desportivas e na publicidade a espaços comerciais e de interesse local,

contribui de forma direta para a valorização cultural da população, fomentando o

confronto de diversas correntes de opinião e estimulando a criação e livre expressão do

pensamento.

1.8.1. Rádio F

A Rádio F (RF, 2013) está particularmente dedicada à informação local e regional de

âmbito social, político e empresarial, fazendo o acompanhamento (mensal) das

Assembleias Municipais da Autarquia Local e (quinzenal) das reuniões do Executivo da

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Câmara Municipal da Guarda, cobrindo inaugurações de infraestruturas e equipamentos

público-privados, acompanhando as visitas de membros do Governo ou de entidades de

relevância nacional, que se desloquem a esta região do interior do país, noticiando

iniciativas de caráter religioso, promovidas por entidades eclesiásticas da diocese da

Guarda e destacando os programas dos eventos mais relevantes, relacionados com as

festividades locais. De referir a aposta na Música em geral, com vastíssimos programas

a ela dedicados - destacando-se a música portuguesa e a música atual - e no Desporto,

através da cobertura dos principais acontecimentos desportivos da região, de diferentes

modalidades e de amplitude local e/ou nacional, que interajam com o concelho da

Guarda. Exemplo disso são a transmissão e o acompanhamento dos principais jogos dos

Campeonatos Distritais e Taças da Associação de Futebol da Guarda, bem como da

equipa de Futebol do distrito da Guarda nos Campeonatos Nacionais. Da grelha de

programação da Rádio F destaca-se ainda o apoio que esta Rádio tem dado a causas

sociais, colaborando na divulgação de diferentes iniciativas: é o caso do Projeto

Pró@gura Interculturalidade da responsabilidade da Cáritas Diocesana da Guarda,

através do qual, bimensalmente, se procura facilitar a integração dos membros de

minorias étnicas e culturas existentes no concelho da Guarda, desde a indiana, passando

pela comunidade de leste, américa-latina, américa do sul, etc., promovendo, renovando

e operacionalizando os mecanismos necessários a essa mesma integração intercultural.

A colaboração periódica que presta à Associação de Dadores de Sangue da Guarda na

divulgação das ações de recolha locais e na sensibilização da população, em geral, para

a adesão a esta (nobre) causa. O entretenimento (com passatempos que proporcionam a

intervenção, em direto, dos ouvintes) e a política (debates com candidatos políticos e

dois programas semanais com quatro comentadores residentes, representativos dos

partidos com maior expressão na região) são outras das áreas em que a Rádio F aposta,

procurando dar voz aos diferentes intervenientes (Fig. n.º 20 e Fig. n.º 21).

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Fig. n.º 20 - Marca da Rádio F.

Fonte : Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 21 - Site Rádio F.

Fonte : Arquivo Fundação Frei Pedro.

De referir também o destaque dado à vertente empreendedora das “pessoas da terra”

através da rubrica “Made in Guarda”, em que se procura dar a conhecer as iniciativas, as

ideias e as oportunidades de negócio que vão surgindo, numa região empobrecida como

a da Guarda. O Relatório de Atividades da Fundação Frei Pedro (RA FFP, 2012: 8)

refere que a instituição se encontra atenta aos movimentos que dinamizam a região e as

suas gentes, e que a Rádio F altera a sua grelha de programação no Verão (julho e

agosto), focando as temáticas relacionadas com esta época temporal, como as Férias

Desportivas de Verão, as Festas e Romarias, os Espaços Verdes, Piscinas e Praias

Fluviais, o Ensino Superior e Profissional, tudo acompanhado pela “melhor música”

num Top Músicas de Verão. Em www.radiof.com (RF, 2013) a informação é atualizada

diariamente (e partilhada nas redes sociais), sendo possível aceder a todos os conteúdos

programáticos em formato podcast.

1.8.2. Terras da Beira

No Relatório de Atividades da Fundação Frei Pedro (RA FFP, 2012: 9) é referido que o

Jornal Terras da Beira aposta igualmente na diversidade de temas da sociedade, de

índole regional e local, em espaços de opinião, com intervenção dos seus colunistas e

colaboradores, na divulgação de eventos e iniciativas culturais, religiosos e desportivos

e na publicidade a espaços comerciais e de interesse local. Marcam a atualidade

noticiosa do TB, temas ligados: à saúde, nomeadamente as obras de requalificação do

Hospital Sousa Martins, a sucessão na Presidência da Unidade Local de Saúde da

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Guarda (ULS), a avaliação (com nota máxima) atribuída ao seu Serviço de Ginecologia

pelo Sistema Nacional de Saúde, a falta de interesse por parte dos clínicos em trabalhar

na ULS local, a diminuição do número de partos na Maternidades da Guarda, entre

outros; à educação, com destaque para o Instituto Politécnico da Guarda e a recusa do

Estado em atribuir bolsas de estudo a alunos cujos progenitores tenham dívidas ao fisco,

a falta de interesse dos recém-formados em aceitar estágios e outros programas de

incentivo ao emprego; à política com notícias sobre a candidatura à Presidência da

Câmara Municipal da Guarda, sobre a aprovação do plano de ajustamento financeiro da

Autarquia, a responsabilização desta na demora das obras da cidade, as dívidas das

autarquias aos fornecedores, etc. Apresenta ainda diversos temas transversais ao distrito

como: a discussão em torno da reorganização administrativa das freguesias, o

encerramento de tribunais no distrito e suas implicações para as populações locais, o

aumento dos índices de desemprego no distrito, a perda de habitantes e as manifestações

de protesto contra a austeridade e as dificuldades sentidas pelos bombeiros do distrito

no combate aos fogos e na falta de verbas e meios com que se deparam algumas

corporações distritais. A estes e outros temas os leitores poderão ter acesso em suporte

físico de papel ou subscrevendo uma assinatura digital e acedendo a

www.terrasdabeira.com (Fig. n.º 22 e Fig. n.º 23).

Fig. n.º 22 - Logótipo Terras da Beira.

Fonte : Arquivo Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 23 - Site Terras da Beira.

Fonte : Arquivo Fundação Frei Pedro.

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1.8.3. Formação Profissional

Enquanto instituidora do ISACE (que manteve a atividade letiva em funcionamento até

2007), a Fundação Frei Pedro deu os primeiros passos na formação profissional há

quase uma década, tendo o ISACE recebido em 2006, o certificado de Registo de

Entidade Formadora por parte do Conselho Científico-Pedagógico da Formação

Contínua, ao abrigo do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (RA

FFP, 2013: 6).

Mas já em 2004, a Fundação Frei Pedro tinha sido reconhecida como entidade

formadora e certificada pelo Instituto para a Qualidade na Formação (IQF), para os

domínios de Organização e Promoção, Desenvolvimento e Execução de Intervenções ou

Atividades Formativas, encontrando-se acreditada, através do processo nº 924 pela

Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e da

Solidariedade Social (DGERT) em diversas áreas de educação e formação (RA FFP,

2013: 6).

Através do certificado n.º EDF 2509/2006, a Fundação Frei Pedro encontra-se

certificada por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para a

realização de Cursos de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, que conferem

Certificação de Competências Pedagógicas aos formandos que concluem estes cursos

com aproveitamento (RA FFP, 2013: 6).

No ano de 2008, esta entidade recebeu a homologação por parte da Autoridade para as

Condições do Trabalho (ACT), processo nº 200906014, de Cursos de Técnico Superior

de Segurança e Higiene do Trabalho (nível VI), destinado a bacharéis e licenciados que

procuram certificar competências na área de Segurança e Higiene no Trabalho (RA

FFP, 2013: 6).

Sempre com a “inquietação” institucional de proporcionar o acesso gratuito e

generalizado às novas tecnologias da informação e comunicação, a Fundação Frei Pedro

utiliza e fomenta o uso de tecnologias atualizadas no domínio da informática e seus

componentes, no domínio da impressão e digitalização de documentos, ao nível do

arquivo e conceção de bases de dados e ao nível da comunicação (RA FFP, 2013: 6).

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O Plano Estratégico de Intervenção da Fundação Frei Pedro (PEI FFP, 2013: 17) refere

que, nesta esfera de atuação, a Fundação é associada do Projeto Guarda Digital, cujos

objetivos passam pela promoção da utilização crescente das Tecnologias de Informação

e Comunicação por parte do tecido empresarial, apoiando as empresas na sua

modernização, enquanto condição indispensável à sua competitividade internacional e à

coesão territorial, assim como assegurar o desenvolvimento de novas empresas de base

tecnológica, nomeadamente de software, bem como estimular o desenvolvimento

científico e tecnológico, promovendo atividades de Investigação e desenvolvimento em

colaboração internacional.

Em 2007, a instituição aderiu ao Programa Operacional Sociedade do Conhecimento

(POSC) através do qual se implementaram ações de incentivo ao uso das novas

tecnologias de informação e comunicação e novos conceitos de ensino-aprendizagem

como o e-learning, e o b-learning (PEI FFP, 2013: 17).

Durante anos consecutivos, a Fundação foi um centro de certificação da Carta de

Condução Europeia em Informática (ECDL) em Portugal, permitindo a contínua

formação e validação de competências informáticas a nível europeu, através da sua

aquisição; teve em funcionamento um Centro de Teletrabalho, atento à evolução do

mundo empresarial e à dinâmica das novas tecnologias; e a Delegação Regional do

Centro para a Conservação da Energia, espaço de apoio à Licenciatura em Engenharia

de Energias Renováveis do ISACE (PEI FFP, 2013: 17).

Nesse mesmo Plano Estratégico de Intervenção (PEI FFP, 2013: 17) é referido o

histórico e vasto leque de oferta formativa (incluindo formação autofinanciada), que a

Fundação tem proporcionado às pessoas que procuram uma constante atualização e um

contínuo aperfeiçoamento das suas competências, destacam-se os cursos financiados

pelo Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal (PRODEP), pelo Programa

Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) e pelo

Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) do Fundo Social Europeu (FSE),

sobretudo destinados aos que procuram a sua valorização e qualificação pessoal e

profissional (Anexo II).

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1.8.4. Parceiros Sociais

O Relatório de Atividades da Fundação Frei Pedro (RA FFP, 2012: 6) refere que a

Fundação é uma instituição implementada na cidade da Guarda há mais de duas

décadas, com um envolvimento institucional no tecido económico, social e cultural da

região. Durante este longo percurso, e atendendo à sua génese, possui um compromisso

e entrosamento naturais no tecido empresarial, aos níveis local, regional e nacional, a

confirmar pelos acordos de colaboração estabelecidos com entidades de diversas áreas

de abrangência. Atenta às demandas de formação da sua área circundante e de outras

localidades dentro e fora do seu concelho, a Fundação (RA FFP, 2012: 6) tem

estabelecido parcerias e acordos de cooperação com entidades representativas dos mais

variados setores (associativo, poder local, empresarial, académico, social, etc),

procurando desenvolver ações conjuntas de promoção e progressão dos níveis de

qualificação da população, não apenas em território nacional, mas também nos Países

Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), como é o caso de Cabo Verde.

Sem esquecer a sua matriz social, a Fundação Frei Pedro (RA FFP, 2012: 6) desenvolve

a sua atividade formativa numa postura de abertura à comunidade, acompanhando de

perto todo o processo formativo, com especial enfoque para a formação em contexto de

trabalho, tendo em vista a empregabilidade dos seus formandos (Anexo III).

1.9. Análise SWOT

O Instituto Internacional de Negócios (IIB, 2011: 222) refere que uma “ferramenta

valiosa para analisar rapidamente os vários aspectos do estado actual dos processos de

negócio […] SWOT é um acronico em inglês para Forças, Fraquezas, Oportunidades e

Ameaças, […], é um framework para um planeamento estratégico, para análise de

oportunidades, para análise competitiva e para o desenvolvimento de produtos de

negócio”. Assim, de forma a posicionar e/ou verificar a posição estratégica da Fundação

Frei Pedro foi feita uma análise SWOT (Daychouw, 2007: 7). Esta ferramenta é um

instrumento essencial para qualquer entidade, permitindo fazer uma análise precisa da

sua situação, possibilitando definir as decisões estratégicas a serem tomadas no presente

e no futuro (Daychouw, 2007: 9).

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A análise SWOT é dividida em duas partes: o ambiente interno (pontos fortes e pontos

fracos); esta divisão é necessária para a organização poder agir de formas diferentes,

num ou noutro caso e o ambiente externo (oportunidades e ameaças)

(Daychouw,s2007:a9). A análise interna é o resultado das estratégias de atuação

definidas pela instituição, que deve ressaltar os pontos fortes e controlar os pontos

fracos de forma a minimizar os seus efeitos (Daychouw, 2007: 9). Apresenta-se de

seguida a análise interna da Fundação Frei Pedro:

Análise Interna

Pontos Fortes

Localização geográfica (em pleno centro urbano).

Polivalência dos recursos humanos.

Administração presente e permanente.

Existência de uma cultura institucional.

Número reduzido de recursos humanos.

A existência de Técnico Oficial de Contas (TOC)/Gestor financeira.

Proximidade e sinergia com o CFAD (IPSS).

Diversidade de oferta formativa.

Equipamentos, infraestruturas e know-how adequados.

Espírito de voluntarismo dos colaboradores.

Bom acolhimento aos clientes.

Pontos fracos

Ausência de objetivos/metas qualificáveis e quantificáveis.

Ausência de definição de papéis/funções/competências.

Ausência de instrumentos de auditoria e gestão.

Falta de instrumentos de comunicação (ascendente e descendente).

Ausência de processo de avaliação de desempenho aos colaboradores.

Défice reduzido de recursos humanos.

Administração permanente (continuidade).

Divulgação de serviços ao exterior.

Falta de recursos financeiros/fontes de receita.

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25

A análise externa encontra-se fora do controlo da instituição, sendo importante

monitorizá-la de forma a aproveitar as oportunidades mais eficientemente e evitar as

ameaças sempre que possível (Daychouw, 2007: 9). Apresenta-se de seguida a análise

externa da Fundação Frei Pedro:

Análise externa

Oportunidades

Política social favorável (apoios comunitários para a formação).

Elevados índices de desempregabilidade da população local.

Baixas qualificações da população local.

Certificação enquanto entidade formadora.

Concorrência.

Parcerias e acordos de cooperação.

O aumento de número e áreas de oferta formativa.

Ameaças

Subsidiodependência.

Concorrência.

As políticas nacionais e internacionais de financiamento às instituições.

Contexto crise.

As exigências dos clientes.

Fraco tecido empresarial da região.

Ausência de política de marketing.

Pelo que se pode constatar, não só através da observação direta (participante ou não

participante), como também através dos contactos estabelecidos com os diferentes

colaboradores, a Fundação Frei Pedro possui uma missão clara e tem definidas

estratégias de ação que são partilhadas no seu site, nos documentos de apresentação da

entidade e na divulgação das suas atividades, mas não apresenta uma política de

marketing que lhe permita ambicionar um outro posicionamento no mercado, a médio

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ou longo prazo e independente das contrariedades do contexto local; por outro lado, a

entidade está claramente orientada para o cliente procurando prestar-lhe um

atendimento de qualidade (cultura institucional), mas carece de indicadores

qualificáveis/quantificáveis de objetivos e/ou metas, que facilitem a elaboração de

planos estratégicos de atuação, a partir de balanços e análises de dados (instrumentos de

auditoria e gestão).

Se, por um lado, o número reduzido de recursos humanos pode ser positivo pelo

fortalecimento do trabalho de equipa e pela polivalência do seu desempenho (sendo

visível um considerável grau de satisfação dos colaboradores e um forte espírito de

voluntarismo), o mesmo défice pode levar à sobrecarga de tarefas e à indefinição de

papéis, funções e competências, desresponsabilizando os elementos e dificultando a

implementação de um processo de avaliação de desempenho aos colaboradores.

O facto da Fundação Frei Pedro possuir um Conselho de Administração presente na

instituição e permanente, ao longo da sua história é duplamente encarado como um

porte forte, dado que os seus responsáveis estão comprometidos com o caminho a

percorrer e com a gestão dos recursos e reforçam a credibilidade e o prestígio da

instituição e um ponto fraco, na medida em que há uma aposta na continuidade e na

tradição, dificultando a inovação, a criatividade e a mudança.

De salientar ainda que a instituição goza de uma conjuntura favorável ao nível das

condições sociais, escolares e de (des)empregabilidade da população, permitindo-lhe

diversificar a oferta formativa, beneficiar dos apoios comunitários do atual Quadro de

Referência Estratégico Nacional (QREN), para a qualificação de adultos (para a qual

terá que estar certificada como entidade formadora por força das exigências legais) e

apostar em equipamentos e infraestruturas de suporte à sua atividade. No entanto, e

apesar da existência de um plano de sustentabilidade financeira com visão a médio e

longo prazo, a Fundação tem falta de fontes de receita próprias, empurrando-a para uma

posição de subsidiodependência que, no contexto atual, poderá ameaçar o seu futuro

imediato.

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Estrategicamente, a Fundação tem optado por estabelecer parcerias e formas de

cooperação com entidades dos mais variados setores (das quais se destaca o forte

entrosamento e proximidade com o CFAD), beneficiando das consequências naturais

resultantes da sinergia com a concorrência (podendo em simultâneo constituir uma

ameaça) e com as empresas da região (inseridas num tecido fraco e fragilizado).

Feita a apresentação e linhas de atuação da Fundação Frei Pedro e análise SWOT à

mesma, segue-se a descrição das atividades realizadas durante o estágio, no capítulo

seguinte.

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Capítulo II

Estágio Curricular

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Neste capítulo será descrita a forma como se desenvolveu o estágio curricular, mais

especificamente as atividades desenvolvidas na instituição, assim como as dificuldades

encontradas e os conhecimentos adquiridos durante a realização do mesmo.

2.1. Objetivos

Não é tarefa fácil registar em papel todas as atividades desenvolvidas e/ou nelas

participadas, atividades que por si só, constituíram fonte de aprendizagem, de

motivação, de dinamismo e de perceção da realidade de uma instituição, porventura, em

muito semelhante a outras. Todavia, de forma sucinta, relatar-se-ão neste capítulo as

vivências, as aquisições, as partilhas e as experiências alcançadas ao longo do estágio

curricular

Salienta-se que as atividades realizadas não se restringiram apenas à componente

técnica e específica de um estagiário de Comunicação Multimédia, mas ultrapassaram

esse domínio e estenderam-se à dimensão humana, social, relacional e profissional.

De referir também que esta (maior) abrangência de atuação foi solicitada pela própria

entidade acolhedora e foi ao encontro dos principais objetivos delineados no Plano de

Estágio (Anexo I), nomeadamente, o de “conhecer, promover e partilhar os princípios

de orientação de gestão da entidade, como a ética, a responsabilidade e o progresso”.

Analisando os três meses de percurso, podemos dividi-lo em duas fases distintas:

a primeira, que se centrou na realização das atividades propostas no Plano de

Estágio (Anexo I), nomeadamente, na “criação de linhas gráficas publicitárias

direcionadas para a oferta formativa da entidade”; na “conceção de produtos

multimédia ajustados às diferentes marcas - Rádio F e Semanário Terras da

Beira; na “conceção da caraterização a aplicar a uma viatura da Fundação”, ao

serviços dos dois órgãos de comunicação e na “criação de produtos publicitários,

de acordo com as solicitações dos clientes” da Fundação;

uma segunda fase, focada essencialmente na elaboração do processo de

certificação da Fundação enquanto entidade formadora, pela DGERT, dado que

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a calendarização deste processo coincidiu com o período de estágio, permitindo

lidar com a sistematização de dados, com a organização de documentação

administrativa, com a conceção de instrumentos de monitorização pedagógica e

com o registo de materiais em aplicações informáticas.

2.2. Metodologia de projeto

Ao longo do estágio curricular foram desenvolvidas várias atividades no âmbito da

comunicação. Relativamente à metodologia utilizada, esta pode ser entendida “como

uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos

disponíveis […] visando ao encaminhamento e à resolução de problemas” (Prodanov &

Freitas, 2013). Neste seguimento, fez-se um levantamento de dados, para compreensão

de cada cenário projetual (atividade) proposto pela instituição e clientes. No desenrolar

de cada atividade, embora não tendo sido tão linear, foram utilizadas a maioria das fases

de desenvolvimento de um projeto (Ribeiro, 2012: 283):

análise e planeamento - brainstorming, classificação de ideias e tópicos,

pesquisa e tratamento de informação, calendarização de atividades, planeamento

de recursos, estimativas de custos;

design - consiste na conceção pormenorizada dos detalhes, concebendo-se um

protótipo ou exemplo;

produção - consiste na execução, aquisição e montagem dos conteúdos,

produzindo-se uma versão não finalizada;

validação - utilização de processos de teste em grupos pré-definidos, criando-se

a versão final;

distribuição e manutenção - distribuição numa rede de informação ou mercado

(conforme suportes escolhidos).

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31

Em todas as atividades procurou-se alcançar o produto desejado, elaborado de forma

simples e objetiva, objeto de pesquisa e planificação inicial, procurando ir ao encontro

da satisfação de todos os clientes.

2.3. Atividades

Como foi referido anteriormente, o estágio decorreu entre 15 de julho e 15 de outubro

de 2013. Para facilitar e acompanhamento e o controlo das atividades foi elaborado um

cronograma (Kunsch, 2003: 225) com todas as tarefas. Nos pontos subsequentes

apresentam-se as atividades desenvolvidas, cujo cronograma pode ser consultado no

Anexo IV.

2.3.1. Formações Modulares Certificadas - Cartaz e desdobrável

No âmbito das Formações Modulares que decorrerem na Fundação Frei Pedro foi

solicitado que elaborasse vários suportes impressos, para divulgação da oferta formativa

da Fundação Frei Pedro, na região. Como Scott M. Davis refere “a imagem e a

percepção ajudam a criar valor; sem imagem, não existe perc epção” (cit in Wheeler,

2012: 10). A sua divulgação é necessária para informar a sociedade, como defende o

Design Council UK “o investimento constante em design é recompensado com

competitividade duradoura” (cit in Wheeler, 2012: 20).

O primeiro suporte elaborado, um cartaz de divulgação (Fig. n.º 24) foi desenhado com

intuito de, logo no primeiro contacto, sugerir algo ligado à educação, ao ensino e

aprendizagem. Por isso a escolha do desenho de um lápis, com diversas cores. As cores

usadas e que denominam o suporte são da escolha da instituição, por já terem sido

utilizadas em trabalhos anteriores. Foi colocada a identidade gráfica corporativa da

instituição, ou seja a “integração do logótipo e do símbolo visual” (González, 2010:

78), para uma melhor identificação do local onde decorrem as formações e a respetiva

morada. No rodapé, e como item obrigatório para obter financiamento, foram colocadas

as entidades que acreditam as formações. Estes cartazes foram divulgados em tamanhos

A3 e A4 e dispersos pela área de incidência (Anexo V).

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Partindo da mesma base, foi ainda produzido um tríptico (Fig. n.º 25 e Fig. n.º 26)

onde se apresentam os objetivos de cada formação divulgada. Este desdobrável teve por

base o cartaz, ao qual foi adicionada a descrição de cada área (os conteúdos textuais

foram fornecidos). De forma a divulgar os campos de ação da Fundação Frei Pedro,

foram colocados as três identidades gráficas das entidades: Fundação Frei Pedro, Rádio

F e Semanário Terras da Beira (Anexo VI).

Fig. n.º 25 - Desdobrável Formações Modulares

Certificadas (exterior). Fig. n.º 26 - Desdobrável Formações Modulares

Certificadas (interior).

Fig. n.º 24 - Cartaz Formações Modulares Certificadas 2013.

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33

2.3.2. Semanário Terras da Beira e Rádio F - Tabela de preços

Para maior rapidez na resposta às solicitações dos clientes, quanto aos preços de

publicidade na Rádio F e no Semanário Terras da Beira, foi-me solicitada a elaboração

de uma tabela de preços, para ser disponibilizada a todos os interessados.

Uma tabela de preços (Fig. n.º 27, Fig. n.º 28, Fig. n.º 29 e Fig. n.º 30) deve comportar

toda a informação relacionada com o tamanho, cores e respetiva localização (González,

2010: 174). O documento produzido apresenta a informação para inserção de

publicidade no Semanário Terras da Beira, assim como, os preço para os spots

publicitários e serviços disponibilizados pela Rádio F (Anexo VII). As cores utilizadas

nessa tabela foram escolhidas atendendo às identidades gráficas destes dois meios de

comunicação da Fundação Frei Pedro.

Fig. n.º 27 - Capa da tabela de preços. Fig. n.º 28 - Historial do semanário Terras da

Beira.

Fig. n.º 29 - Preços das inserções. Fig. n.º 30 - Pacote de produtos.

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34

A tabela é composta por uma capa onde se pode ler o título “Tabela de Publicidades

2013”, as identidades gráficas das entidades que a compõem e uma capa do semanário

Terras da Beira, com uma imagem de abrangência da Rádio F. A segunda página é

composta por um pequeno texto, que descreve a história do semanário e as suas

caraterísticas técnicas. Na terceira página encontra-se informação relativa às medidas de

cada inserção e respetivos preços e, na quarta página, informação relacionada com o

pacotes de produtos. A quinta página contém um pequeno texto sobre o historial da

Rádio F e a sua abrangência. A sexta página é composta por informação referente ao

valor dos respetivos spots e, na sétima página, é divulgada informação relativa ao

pacote de produtos disponibilizados. Na oitava e última página constam a morada, os

contactos de telefone e emails e identidades gráficas das entidades e respetivo slogan

“Comunicamos juntos”.

2.3.3. Semanário Terras da Beira - Diferenças

Foi também produzido um jogo, intitulado “Sete Diferenças”, integrado na seção “TV -

JOGOS”, do Semanário Terras da Beira (Fig. n.º 31, Fig. n.º 32 e Fig. n.º 33). O jogo foi

publicado na página 22, edição n.º 1054, de 19 de setembro de 2013 (Anexo VIII); as

imagens foram cedidas pelo chefe de redação.

Fig. n.º 31 - Fotografia original.

Fonte: Arquivo Fundação Frei

Pedro.

Fig. n.º 32 - Fotografia

alterada.

Fig. n.º 33 - Fotografia com

identificação das diferenças.

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35

A fotografia original (Fig. n.º 31) foi alterada de forma a conter sete diferenças (Fig. n.º

32). A solução foi publicada na edição seguinte (Fig. n.º 33).

2.3.4. Semanário Terras da Beira - Anúncio Publicitário CliniGuarda

Ainda para o semanário Terras da Beira, foi atualizado um anúncio publicitário para

uma clínica médica, a CliniGuarda (Fig. n.º 34). Esta empresa já possuía um anúncio

base mas, dado o alargamento dos serviços que presta, pretendia um novo. Neste

sentido, ao anúncio existente, foi aplicada a nova identidade gráfica e foi feita uma

atualização da informação (novos exames, tratamentos e especialidades médicas que a

empresa atualmente disponibiliza), assim como a alteração do espaço publicitário

pretendido. Este anúncio foi publicado depois do término do estágio, a 28 de novembro

de 2013, na edição n.º 1064 (Anexo IX).

Fig. n.º 34 - Anúncio Publicitário “CliniGuarda”.

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36

2.3.5. Semanário Terras da Beira - Assinatura Mensal

Para promover e incentivar a aquisição do semanário através de assinatura mensal, foi

produzido um anúncio publicitário que oferecia a assinatura online, por um período de

seis meses (Fig. n.º 35). Para a elaboração deste anúncio foram utilizadas várias capas

do Semanário Terras da Beira, conjugando elementos gráficos que lhe dessem algum

relevo e o conteúdo textual, cedido pelo redator. O anúncio foi publicado na página 7,

da edição n.º 1047, de 1 de agosto de 2013 (Anexo X).

Fig. n.º 35 - Oferta de Assinatura.

2.3.6. Semanário Terras da Beira - Rodapé de divulgação Matos e Gomes

Para o Semanário Terras da Beira foi criado um rodapé de divulgação para a empresa

Matos e Gomes. A empresa pretendia divulgar as novas instalações através de uma

mensagem em rodapé (Fig. n.º 36). As imagens utilizadas constam do site da empresa.

Este anúncio foi publicado na página 1, edição nº 1058, de 28 de novembro de 2013

(AnexosXI).

Fig. n.º 36 - Rodapé de divulgação “Matos e Gomes”.

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37

2.3.7. Semanário Terras da Beira - Rodapé de Divulgação facebook

Para divulgação da presença do semanário Terras da Beira na rede social facebook, foi

elaborado um rodapé para a sua divulgação (Fig. n.º 37). Aproveitando a comemoração

dos 20 anos deste jornal, para elaboração do rodapé foi utilizada a identidade gráfica do

Facebook, o logótipo alusivo a essa comemoração assim como o do próprio semanário,

cedidos pelo editor. O anúncio não foi ainda publicado (Anexo XII).

Fig. n.º 37 - Rodapé de divulgação de presença no facebook do Semanário Terras da Beira.

2.3.8. Divulgação da Rádio F e Semanário Terras da Beira

Para promover e divulgar a instituição foi planeado um suporte publicitário numa

viatura. A caraterização publicitária de um veículo é um meio simples e eficaz de

comunicar os seus serviços, imagem corporativa e produtos, a um baixo custo,

chegando a mensagem a um elevado número de potenciais clientes, diariamente

(González, 2010: 98). O veículo, propriedade da Fundação Frei Pedro, um Opel Corsa,

de cor vermelha, foi trabalhado (Fig. n.º 38) para que se conseguisse, de modo

harmonioso, demonstrar a união dos seus campos de ação (Rádio F e Semanário Terras

da Beira).

Fig. n.º 38 - Modelo do suporte publicitário para a viatura.

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38

Sendo a cor original da viatura o vermelho, e de forma a não tornar o orçamento

demasiado oneroso e obter o máximo de contraste, foi utilizada somente uma cor, o

branco, para inserir as identidades gráficas das duas entidades. Estas foram utilizadas

nas portas laterais e no vidro traseiro da viatura, de forma a serem facilmente

reconhecidas.

Fig. n.º 39 - Suporte publicitário, lado esquerdo. Fig. n.º 40 - Suporte publicitário, lado direito.

Como se pode verificar na Fig. n.º 39 e Fig. n.º 40, os nomes das entidades encontram-

se por extenso nas portas e nas laterais encontram-se as identidades gráficas, com uma

leve inclinação. No lado esquerdo do veículo, na porta do condutor, encontra-se toda a

identidade gráfica visual da Rádio F, e na parte traseira o logótipo correspondente ao

Semanário Terras da Beira; no outro lado, na porta do passageiro, encontra-se o inverso.

No vidro traseiro foram colocados as duas identidades gráficas com o slogan

“Comunicamos Juntos” (Anexo XIII).

2.3.9. Certificação da Fundação Frei Pedro

A segunda fase do estágio, durante o mês de setembro, foi essencialmente dirigida à

realização de tarefas de análise e validação de documentos, com vista à certificação da

Fundação Frei Pedro, enquanto entidade formadora, por parte da entidade competente

para o efeito: a DGERT. De referir que a Fundação Frei Pedro se encontra acreditada

para a formação, desde 2004, tendo renovado sucessivamente essa mesma acreditação,

ao abrigo dos requisitos para o exercício dessa atividade.

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As candidaturas que, ao longo da sua história, enquanto entidade formadora, tem

realizado às diferentes tipologias de intervenção vão no sentido de preparar técnicos

qualificados, combater o desemprego e promover melhores condições de trabalho,

adequando a formação escolar e profissional das pessoas, às exigências específicas do

mercado de trabalho da região.

Assim, adequando-se às novas exigências legais e por força do prazo definido pela

tutela (setembro de 2013), a Fundação Frei Pedro propôs-se certificar a sua atividade

formativa nas áreas de Comércio (cód. 341), Marketing e Publicidade (cód. 342),

Eletricidade e Energia (cód. 522), Construção Civil e Engenharia civil (cód. 582),

Formação de Professores e Formadores de Áreas Tecnológicas (cód. 146), Segurança e

Higiene no Trabalho (cód. 862) e Ciências Informáticas (cód. 481). Esta pretensão em

obter certificação nestas áreas surge na sequência de know-how adquirido na última

década (em itinerários de qualificação semelhantes) e das infraestruturas e recursos

humanos que possui para ministrar ações de formação do Sistemas Nacional de

Qualificações (SNQ), sem esquecer temáticas transversais a todos os percursos

formativos relacionadas com uma cultura de igualdade, cidadania e o desenvolvimento

integral do ser humano.

Em estreita relação com outros atores do concelho, a Fundação procura privilegiar uma

oferta formativa diversificada e flexível, que vá de encontro às demandas dos

formandos, que apresentam lacunas de conhecimentos no decurso de uma atividade

profissional. No início de cada ano civil, a Fundação Frei Pedro elabora um Plano

Estratégico de Intervenção (PEI) onde propõe objetivos quantitativos e qualitativos na

área da formação. No final de cada ano faz-se o apuramento da realidade, confrontando

os resultados obtidos (com os pretendidos). Situação idêntica se passa no plano

financeiro, uma vez que todos os recursos são geridos numa lógica de rigor e

razoabilidade; por exemplo, um incremento eventual no volume de formação, implica

ajustes necessários ao nível dos recursos materiais e humanos. Os custos dos projetos

são planeados, organizados e controlados. Como ferramenta de apoio à gestão, a

contabilidade é organizada por centro de custos, em que se imputam individualmente os

gastos a cada “centro de resultados”. Todos estes dados são registados num Balanço

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Anual, em que se analisam as causas dos desvios, o rácio custo/benefício e os custos de

oportunidade da não realização, evidenciando-se ainda critérios de qualidade, sugeridos

por todos os intervenientes no processo formativo.

Com o objetivo de promover melhorias, de satisfazer as exigências legais e para que a

instituição tenha confiança em si própria e nos seus colaboradores, podendo transmiti-la

a terceiros, adota-se um processo de auditoria sistemático, independente e documentado

(Fig. n.º 41).

Fig. n.º 41 - Análise dos resultados e melhoria contínua. Fonte: Fundação Frei Pedro

No âmbito do exercício da atividade formativa, há uma série de normas e processos

definidos e implementados (sequencialmente), aos quais estão associados documentos

de suporte, havendo (neste período de certificação) a necessidade de verificar a sua

(correta) elaboração, aplicação aos processos em causa e sua adequação às várias etapas

do processo formativo, Quadro 1.

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Quadro 1 - Identificação e caraterização de processos no desenvolvimento da formação.

ÍNDICE DE PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA

Levantamento / Diagnóstico de Necessidades P1

Planificação e Gestão da Atividade Formativa P2

Conceção e Desenvolvimento da Oferta Formativa P3

Seleção e Afetação dos Recursos Humanos à Atividade Formativa P4

Regras de Funcionamento P5

Organização dos Dossier Técnico-Pedagógicos P6

Acompanhamento e Avaliação da Formação P7

Análise de Resultados e Melhoria Contínua P8

ÍNDICE DE SUB-PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA

Seleção e afetação dos colaboradores da Fundação SP1/P4

Seleção e afetação dos formadores SP2/P4

Seleção e afetação dos formandos SP3/P4

Tratamento de Reclamações SP4/P7

Fonte: Fundação Frei Pedro.

A estruturação desses procedimentos, que regulam a atividade da formação, encontra-se

no Dossier Técnico-Pedagógico (DTP) de cada curso/ação, facilitando o acesso,

utilização e consulta a todos intervenientes no processo formativo. Apesar de estar

dependente das caraterísticas de cada intervenção formativa, a constituição de um DTP

é normalmente, a constante do Quadro 2.

O objetivo da Fundação Frei Pedro tem sido, e continua a ser, contribuir para o

enriquecimento das competências pessoais e profissionais dos adultos, integrando-os na

envolvente empresarial local, de modo a adaptarem-se às (cada vez maiores) exigências

do mundo laboral e incentivando aqueles que se encontram em situação de desemprego

a criarem a sua própria empresa. O seu propósito de atuação passa por qualificar as

pessoas e dotá-las de competências (não apenas escolares e técnicas, associadas a um

nível de escolaridade e/ou a uma qualificação profissional) sociais, relacionais e

pessoais, que lhes permitam assumir uma “atitude” proactiva e empreendedora de forma

autónoma e concordante com as orientações recebidas.

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Quadro 2 - Estruturação dos procedimentos no desenvolvimento da formação.

ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Separador 1

Mod.2012.F.16

Relatório Final da Ação

Separador 2 Mod.2012.F.9 Identificação da Ação

Referencial da UFCD

Separador 3

Mod.2012.F.6

Processo individual do/a formador/a

Mod.2012.F.11

Critérios de seleção dos formadores

Mod.2012.F.21

Contrato Formador com deslocações

Mod.2012.F.22

Contrato Formador sem deslocações

Documentos pessoais do/a formador/a

Separador 4

Mod.2012.F.7 Conteúdos programáticos

Manual da Formação

Materiais pedagógicos de suporte

Separador 5

Mod.2012.F.8

Ata Pedagógica Inicial

Mod.2012.F.12

Planos de sessão

Mod.2012.F.14

Ata Pedagógica Final

Separador 6

Mod.2012.F.17

Registo de ocorrência / incidência / reclamação

Mod.2012.F.4

Cronograma

Separador 7

Mod.2012.F.5

Ficha de inscrição

Mod.2012.F.10

Critérios de seleção dos formandos

Mod.2012.F.13

Nota explicativa de seleção dos formandos

Mod.2012.F.23

Contrato Formando

Documentos pessoais do/a formando/a

Separador 8

Mod.2012.F.3

Folha de Sumário / Presenças

Separador 9

Mod.2012.F.1

Registo de avaliação dos formandos

Teste diagnóstico inicial

Teste diagnóstico final

Separador 10

Mod.2012.F.2

Avaliação do formador / Ação

Separador 11

Registo da Ação na Plataforma SIGO

Separador 12 Mod.2012.F.15

Registo de entrega de certificados

Cópias dos certificados de formação

Fonte: Fundação Frei Pedro.

Encarando a formação como uma atividade que contribui para a melhoria da

qualificação e evolução das populações locais, a Fundação parte deste cenário para

conceber e apresentar ofertas complementares (à construção progressiva da

aprendizagem), que podem ser utilizadas em processos de reciclagem e reconversão

profissional, num esforço contínuo, em busca de uma aproximação entre as empresas e

a própria Fundação.

Neste processo de candidatura à DGERT para acreditação da formação, colaborou-se

na organização de documentos relacionados com monitorização pedagógica (Anexo

XIII), ou seja: planos de sessão, atas, notas explicativas de seleção de formadores e

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formandos, processos individuais de formadores e na verificação do estado de

conformidade dos manuais e restantes documentos pedagógicos. Participou-se ainda

na seleção das Unidades de Formação de curta duração (UFCD), no âmbito das áreas a

certificar. A candidatura foi entregue a 30 de setembro de 2013, e a Fundação Frei

Pedro aguarda ainda decisão.

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REFLEXÃO FINAL

O estágio curricular realizado na Fundação Frei Pedro contribuiu, em muito, para o

enriquecimento da minha vida profissional. Este foi o meu primeiro contacto com o

mundo do trabalho, no âmbito da formação que fui adquirindo ao longo dos três anos

curriculares que constituem o Curso de Comunicação Multimédia. Nesta Fundação

alcancei método de trabalho, aprendi a organizar-me, procurando cumprir todos os

requisitos feitos, tanto pela entidade acolhedora, como pelos clientes.

Nem sempre foi fácil conseguir responder às solicitações exigidas, principalmente com

a rapidez necessária, mas com a ajuda e colaboração das diversas pessoas, que me

acolheram, esse aspeto, menos positivo, foi ultrapassado.

Naturalmente, os trabalhos elaborados não serão perfeitos, devido à minha inexperiência

na área, mas tenho a consciência que em todos eles coloquei o meu empenho e

dedicação; todos eles foram elaborados de forma a atingir os objetivos de quem os

solicitou e o facto de terem sido aceites e divulgados, revela que o meu contributo foi

positivo.

Mas se a Fundação engrandeceu a minha vida profissional, ajudou muito mais na minha

vida pessoal. Nesta instituição aprendi que uma empresa, não é apenas um local onde se

trabalha para atingir objetivos, mas também um lugar de excelência para as relações

humanas, onde podemos dar mais de nós e tornamo-nos melhores pessoas, no nosso dia

a dia. Aqui partilham-se experiências, formas de vida e de estar.

Do estágio na Fundação Frei Pedro brotaram novas oportunidades a nível profissional

(na área da certificação/qualidade), tendo-se cumprido o objetivo de fazer a ponte entre

o que é apreendido no curso e o que é a realidade prática. A realização do estágio

curricular permitiu a evolução enquanto estudante de Comunicação Multimédia e a

preparação a nível profissional para o futuro na prática nesta área.

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ANEXOS

Anexo I Plano de Estágio

Anexo II Oferta formativa

Anexo III Protocolos

Anexo IV Cronograma

Anexo V Cartaz de Formações Modulares

Anexo VI Tríptico das Formações Modulares

Anexo VII Tabela de Preços para Semanário Terras da Beira e Rádio F

Anexo VIII Jogo das sete diferenças

Anexo IX Anúncio Publicitário CliniGuarda

Anexo X Assinatura Mensal para Semanário Terras da Beira

Anexo XI Rodapé de divulgação para Matos e Gomes

Anexo XII Rodapé de divulgação para Semanário Terras da Beira

Anexo XIII Suporte publicitário numa viatura

Anexo XIV Certificação

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Lista de anexos

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Anexo I

Plano de Estágio

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Anexo II

Oferta Formativa: Destinatários

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Destinatários Oferta formativa

Ativos qualificados, empregados ou em risco de

desemprego, que precisem de aperfeiçoamento e

especialização para fazer face à inovação

organizacional.

Pós-Graduações em Gestão Organizacional das

Autarquias Locais e Reabilitação Patrimonial

Ações Breves de Auditoria Administrativa e Financeira

Jovens recém-formados e carenciados em

formação qualificante que pretendam adquirir

competências técnicas necessárias ao processo de

profissionalização.

Cursos de Técnico Superior de Segurança e

Higiene no Trabalho (nível VI)

Jovens e adultos carenciados em formação

qualificante que pretendam adquirir competências

técnicas e escolares necessárias ao processo de

profissionalização e certificação, potenciando a

transição para a vida ativa.

Formações Modulares Certificadas em áreas

como: Comércio, Hotelaria e Restauração, Ciências

Informáticas e Segurança e Higiene no Trabalho

Formação de Base para adultos encaminhados

pelos CNO (ao abrigo do Dec. Lei 357/2007)

Grupos com dificuldade no acesso ao mercado de

trabalho, com dificuldade de integração social,

resultantes essencialmente de situações de

pobreza, discriminação ou marginalidade social.

Cursos de Educação e Formação de Adultos

(EFA) e Educação e Formação de Jovens (CEF) com

formandos toxicodependentes, de etnia cigana e

ex-reclusos

Desempregados de longa duração

Cursos de Educação e Formação de Adultos

(EFA) de variados itinerários de qualificação como:

Eletromecânico de Refrigeração e Climatização;

Práticas Comerciais; Instalação e Operação de

Sistemas Informáticos, Operação de Sistemas

Ambientais, Instalação de Sistemas Solares

Fotovoltaicos e, mais recentemente, Segurança e

Higiene no Trabalho.

Profissionais das Políticas de Educação e Formação Ações de Formação Pedagógica Inicial de

Formadores,

Ações de Atualização Pedagógica de

Formadores, Dinâmica de Grupo, Gestão de

Conflitos, Gestão da Formação, Liderança, etc..

Pós-Graduação em Educação Especial: domínio

cognitivo-motor

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Anexo III

Protocolos

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Agrupamento de Escolas da Sequeira – Guarda

Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova

Associação Cultural, Recreativa e Desportiva dos Funcionários do Estabelecimento

Prisional Regional da Guarda

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Soito

Associação Recreativa, Cultural e Desportiva Reigadense

Associação Social, Desportiva, Recreativa e Cultural do Minhocal

Big Solar – Energias Renováveis, Lda.

Câmara Municipal da Ribeira Brava – Cabo Verde

Câmara Municipal da Ribeira Grande – Ilha de Santiago – Cabo Verde

Câmara Municipal de São Domingos – Ilha de Santiago – Cabo Verde

Câmara Municipal do Tarrafal – Ilha de S. Nicolau – Cabo Verde

Centro de Apoio Profissional e Línguas, Lda.

Centro de Dia de Orjais

Centro de Formação Agrícola da Guarda

Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento

Centro Para a Qualificação e Ensino Profissional

Codinfor, Consultoria & Formação Lda

ENAT - Energias Naturais, Comércio e Instalação de Energias Naturais Lda.

Energie Estrela – Energias Renováveis, Lda.

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos / Secundária de Mêda

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Manteigas

Escola Secundária Afonso de Albuquerque

Gesto Apreciativo – Consultoria e Formação Profissional

Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas

HiSósegur – Higiene e Segurança no Trabalho e Alimentar

Instituto de Tecnologia Avançada para a Formação Lda.,

Instituto Politécnico da Guarda

Junta de Freguesia de Belmonte

Junta de Freguesia de Pinhel

Junta de Freguesia da Reigada

Pousamed, Higiene e Segurança – Unipessoal. Lda.

UDIPSS Guarda – União Distrital das Instituições Particulares Solidariedade Social

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Anexo IV

Cronograma

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Anexo V

Folheto de Formação Modulares

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Anexo VI

Tríptico das Formações Modulares

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Anexo VII

Tabela de Preços

para

Semanário Terras da Beira

e

Rádio F

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Anexo VIII

Jogo das diferenças

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Anexo IX

Anúncio Publicitário CliniGuarda

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Anexo X

Assinatura Mensal

para

Semanário Terras da Beira

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Anexo XI

Rodapé de divulgação Matos e Gomes

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Anexo XII

Rodapé de divulgação

para

Semanário Terras da Beira

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Anexo XIII

Suporte publicitário numa viatura

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Suporte publicitário, lado esquerdo. Suporte publicitário, lado direito.

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Anexo XIV

Certificação

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