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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

I

Ficha Técnica

Título“Planeamento da Empresa Agrícola – Exercícios”

DestinatáriosFormandos (Técnicos e futuros Formadores)

Área profi ssionalGestão de Empresas, Agricultura

CursoFormação Global em Gestão Agrícola – Nível Técnicos e FormadoresMódulo de Planeamento da Empresa Agrícola

Entidades Responsáveis pelo ProjectoADISA, Associação para o Desenvolvimento do ISAAgroGes, Sociedade de Estudos e Projectos, LdaIDRHa, Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, do MADRP

AutoresFrancisco AvillezFrancisco Gomes da SilvaCarlos Pedro TrindadeFrederico AvillezJosé Pedro SalemaNuno Pereira

ColaboraçãoLeonor Lopes

Coordenação TécnicaFrancisco Gomes da Silva

Direcção EditorialFrancisco Avillez

ProduçãoFZ AGRO.GESTÃO - Consultoria em Meio Rural, Lda

Concepção Gráfi ca e MaquetizaçãoFilipa Pissarra

Fotografi aVasco Soeiro

ImpressãoNovagráfi ca do Cartaxo, Lda.

Tiragem750 exemplares

Depósito LegalNº 243 892/06

1ªEdição, Maio 2006

Produção apoiada pelo Programa AGRO – Medida 7 – Formação profi ssional, co-fi nanciado pelo Estado Português e pela União Europeia através do FSE

Copyright © 2006 - Todos os direitos reservados ao Gestor do Programa AGRO

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

1

Índice

Avaliação de Conhecimentos

Unidade 1 Conceitos Fundamentais

Unidade 2 Estrutura e Potencial da Empresa

Unidade 3 Tipologia de Resultados

Unidade 4 Orçamentos

Unidade 5 Planeamento de Curto Prazo com

Base em Orçamentos

Enunciados de Exercícios

Estudos de Caso

Resoluções

Informações Complementares

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1. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:1. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:As explorações agrícolas de tipo empresarial têm como objectivo prioritário

q a) assegurar a maximização da remuneração dos factores de produção próprios;

q b) minimizar os custos de produção;

q c) maximizar os volumes de produção;

q d) maximizar os resultados líquidos da empresa.

2. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:A Dimensão Económica (DE) das explorações

q a) não depende da dimensão física das actividades praticadas na exploração;

q b) calcula-se com base no valor da produção e dos custos de cada exploração em concreto;

q c) exprime-se em unidades de dimensão europeia;

q d) calcula-se a partir das Margens Bruta Padrão das actividades que nela se desenvolvem.

3. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende das actividades praticadas nessa exploração;

q b) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende da dimensão das actividades praticadas nessa exploração;

q c) a Margem Bruta Padrão (MBP) de uma exploração não depende dos custos efectivos dessa exploração;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

4. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase.A OTE (Orientação Técnico-Económica) de uma exploração determina-se

q a) com base nas Margens Bruta Padrão das actividades que nela se desenvolvem;

q b) apenas a partir do peso relativo das áreas das actividades que nela se desenvolvem;

q c) com base no perfi l técnico do agricultor (ou do gerente da exploração);

q d) com base no peso relativo do Valor Bruto de Produção das diversas actividades praticadas.

5. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas tem promovido uma efi ciente utilização de recursos na agricultura;

q b) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas provoca divergências entre resultados económicos da exploração e efi ciência económica;

q c) a grande dependência das decisões de produção face às políticas agrícolas é pouco relevante em termos de gestão das explorações;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

Conceitos FundamentaisUnidade 11Avaliação de Conhecimentos

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

3

FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

6. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o conceito de Despesa é um conceito estritamente associado a um fl uxo real (normalmente de matérias primas);

q b) o conceito de Despesa está associado a um período de tempo bem defi nido;

q c) o conceito de Despesa surge quando é criada a obrigação de efectuar um pagamento,

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

7. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a noção de Custo não está associada a um período de tempo;

q b) a noção de Custo corresponde à afectação de uma parte de uma despesa a um período de tempo;

q c) a noção de Custo de um período corresponde ao valor total dos pagamentos nele efectuados;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

8. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a categoria de “Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classifi cação de custos por centro de responsabilidade;

q b) a categoria de “Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classifi cação de custos por natureza;

q c) a categoria de “Custos com Fertilizantes e Correctivos corresponde a uma classifi cação de custos que toma em conta a sua relação com o volume de produção;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

9. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) os Custos Fixos são os que não variam em função do volume de produção;

q b) os Custos Fixos são os que não variam por unidade de produto, independentemente do volume de produção;

q c) os Custos Fixos de uma empresa não se alteram ao longo dos anos,

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

10. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o Custo Marginal é tanto maior quanto maior o nível dos custos variáveis da empresa;

q b) o Custo Marginal depende do nível dos Custos Fixos da empresa;

q c) o Custo Marginal corresponde ao acréscimo de custo gerado pelo aumento unitário do nível de produção;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

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1. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a UTA é uma medida do volume de trabalho agrícola realizado num determinado período de tempo;

q b) a UTA é uma medida da quantidade de trabalho de uma pessoa adulta ocupada com trabalhos agrícolas a tempo inteiro;

q c) a UTA corresponde a 2.200 horas de trabalho/ano;

q d) todas as anteriores estão correctas.

2. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:O factor de produção “capital de exploração”

q a) engloba um conjunto de bens de produção de natureza diversa, bem como o dinheiro necessário para o pagamento dos serviços indispensáveis ao normal funcionamento da empresa;

q b) engloba apenas o conjunto de bens de produção (máquinas, animais, adubos, etc.) necessários ao funcionamento da empresa;

q c) é um conceito cuja defi nição depende do valor do capital fundiário;

q d) engloba, entre outros, o valor das plantações e das construções existentes na exploração.

3. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola corresponde aos chamados factores de produção estruturais;

q b) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola é usualmente designado por “aparelho de produção”;

q c) o Capital de Exploração Fixo de uma empresa agrícola inclui, entre outros bens, o equipamento agrícola propriedade da empresa;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

4. Tendo em conta a ordem crescente da liquidez do Capital de Exploração Circulante, a ordenação correcta é

q a) C. Cativo, C. Aprovisionado, C.Maneio;

q b) C. Aprovisionado, C. Maneio, C. Cativo;

q c) C. Cativo, C. Maneio, C. Aprovisionado;

q d) C. Maneio, C. Aprovisionado, C. Cativo.

5. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) Juro é a denominação dada à remuneração de empresário;

q b) Juro é a denominação dada apenas à remuneração dos capitais próprios da empresa;

q c) Juro é a denominação dada à remuneração do empresário e do capital;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

Unidade 22 Estrutura e Potencial da Empresa

Avaliação de Conhecimentos

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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6. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através do salário;

q b) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através dos lucros distribuídos no fi nal do exercício, enquanto fornecedor de capitais próprios;

q c) o empresário agrícola é muitas vezes remunerado através dos juros, que remuneram as tarefas de gestão por si desempenhadas;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

7. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família designa-se por Juro;

q b) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família deve medir o respectivo Custo de Oportunidade;

q c) numa empresa familiar, a remuneração devida ao capital pertencente à família não corresponde a um encargo realmente pago,

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

8. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:Na seguinte fórmula de cálculo, JCC = [(CC/2) x (n/ 12)] x i

q a) a letra n corresponde ao número de actividades desenvolvidas na empresa;

q b) pressupõe-se uma utilização homogénea do Capital Circulante ao longo do tempo;

q c) permite calcular o juro sobre o Capital Cativo;

q d) a letra i corresponde à taxa de infl ação do período em causa.

9. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o conceito de Amortização tem pouco interesse para a gestão, uma vez que normalmente não corresponde a uma despesa do período em causa;

q b)o conceito de Amortização é fundamental na gestão do capital circulante da empresa;

q c) o conceito de Amortização corresponde sempre a um pagamento efectuado pela empresa a terceiros;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

10. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a remuneração do factor Terra é uma forma de Juro, uma vez que esta constitui um bem de capital;

q b) a remuneração do factor Terra está incluída no Lucro;

q c) a remuneração do factor Terra não deve ser tida em conta quando a terra for c) a remuneração do factor Terra não deve ser tida em conta quando a terra for própria,

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

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1. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:Um resultado económico de uma empresa

q a) é apurado sem referência a um período de tempo;

q b) é apurado com base no valor dos Proveitos e dos Custos de um período;

q c) é apurado com base no valor dos Recebimentos e Pagamentos de um período;

q d) apura-se sempre tendo por base o Plano Ofi cial de Contabilidade (POC).

2. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:Para o cálculo do valor do Produto Bruto (PB) de uma empresa

q a) é irrelevante o valor do Autoconsumo, uma vez que tal rubrica espelha um destino da produção e não uma receita;

q b) é necessário conhecer o valor do Autoconsumo, que deverá ser subtraído ao valor das Vendas;

q c) é irrelevante o valor do Autoconsumo, desde que se conheça o valor do Autoaprovisionamento;

q d) é tão importante conhecer o valor das Vendas como o valor do Autoconsumo.

3. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) calcula-se a partir do Rendimento Bruto de Exploração (RBE), subtraindo o valor dos Consumos Intermédios (CI);

q b) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) é o ponto de partida para calcular o RBE;

q c) o Valor Acrescentado Bruto (VAB) traduz o valor actualizado bruto da produção da empresa,

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

4. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:O Rendimento Liquido de Exploração (RLE)

q a) traduz a forma como a empresa está a remunerar o capital de exploração fi xo;

q b) é um resultado liquido de amortizações dos bens de capital de exploração fi xo, mas não das amortizações das benfeitorias;

q c) é um resultado liquido de amortizações dos bens de capital de exploração fi xo e benfeitorias;

q d) serve de base ao cálculo do valor do imposto sobre rendimentos a pagar pela empresa.

5. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) pode calcular-se subtraindo ao Rendimento Liquido de Exploração a totalidade dos encargos reais (efectivamente pagos) não deduzidos anteriormente;

q b) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) representa o valor que a família pode consumir sem diminuir a capacidade de produção da empresa;

q c) o Rendimento do Empresário e da Família (REF) traduz a remuneração dos factores de produção primários pertencentes ao empresário e à família;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

Unidade 33 Tipologia de Resultados

Avaliação de Conhecimentos

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6. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:O Rendimento Fundiário (RF)

q a) é um resultado que traduz a remuneração da terra própria;

q b) é um resultado que traduz a remuneração do capital fundiário próprio;

q c) é um resultado que traduz a remuneração da totalidade do capital fundiário utilizado pela empresa;

q d) é um resultado que traduz a remuneração do capital fundiário alheio.

7. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) o Rendimento do Trabalho (RT) espelha a capacidade da empresa para remunerar o trabalho assalariado;

q b) o Rendimento do Trabalho (RT) espelha a capacidade da empresa para remunerar o trabalho directivo executado;

q c) o Rendimento do Trabalho (RT) para ser calculado exige o conhecimento do valor dos salários pagos;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

8. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:A Margem Bruta de uma actividade

q a) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos específi cos;

q b) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos fi xos específi cos;

q c) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos variáveis;

q d) calcula-se subtraindo à receita total associada a essa actividade a totalidade dos respectivos encargos variáveis e encargos fi xos específi cos.

9. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) valor da Margem Bruta Total de uma empresa está muito dependente da estrutura dessa empresa;

q b) o valor da Margem Bruta Total de uma empresa depende apenas das actividades desenvolvidas na empresa;

q c) o valor da Margem Bruta Total de uma empresa é um resultado muito útil para a avaliação da gestão da empresa;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

10. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) numa empresa que não tenha encargos fi xos o valor da MBT é idêntico ao da MCT;

q b) numa empresa que não tenha encargos fi xos o valor da MBT é superior ao da MCT, por causa dos encargos variáveis não específi cos;

q c) numa empresa que não tenha encargos fi xos o valor da MBT é superior ao da MCT, por causa dos encargos variáveis específi cos;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

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Unidade 44

1. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento dos custos totais afectos a uma actividade;

q b) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento dos custos especifi cos de uma actividade;

q c) a elaboração de um orçamento visa sempre o apuramento de resultados de toda ou de uma parte da actividade de uma organização, relativos a um determinado período de tempo;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

2. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) os orçamentos anuais parciais de actividade permitem apurar os resultados de uma actividade;

q b) os orçamentos anuais parciais de actividade destinam-se a caracterizar em termos técnicos uma determinada actividade;

q c) os orçamentos anuais parciais de actividade refl ectem uma tecnologia, uma estrutura específi ca da empresa e uma conjuntura económica;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

3. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase: A estrutura de um orçamento parcial de actividade, deve ser

q a) bem determinada e rígida, por forma a permitir apurar os resultados que se pretendem;

q b) completamente independente do resultado que, através dele, se pretende apurar;

q c) variável, adaptando-se ao resultado que, a partir dele, se pretende apurar;

q d) bem determinada, uma vez que serve apenas para apurar a Margem Bruta.

4. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) um orçamento parcial de actividade que se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classifi car os custos segundo o tipo de factor de produção que lhes está associado;

q b) um orçamento parcial de actividade que se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classifi car os custos em fi xos e variáveis;

q c) um orçamento parcial de actividade que se destine a apurar a Margem de Contribuição deve classifi car os custos por natureza;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

5. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) um orçamento parcial de actividade tem que apurar sempre os custos por unidade de dimensão da actividade (por exemplo, o hectare);

q b) um orçamento parcial de actividade tem que apurar sempre os custos para a dimensão total da actividade;

q c) ambas as anteriores são verdadeiras;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

Orçamentos

Avaliação de Conhecimentos

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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6. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) um orçamento parcial de substituição permite medir o interesse económico da substituição entre duas actividades;

q b) um orçamento parcial de substituição permite medir a rentabilidade fi nanceira associada à substituição entre duas actividades;

q c) um orçamento parcial de substituição pode sempre ser usado como base única para decidir acerca da substituição entre duas quaisquer actividades;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

7. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil quando à questão de alterações globais na empresa;

q b) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil quando à escolha de uma tecnologia alternativa numa actividade existente;

q c) c) um orçamento parcial de substituição é uma ferramenta particularmente útil quando a conjuntura económica é incerta;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

8 Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade devem ser utilizados com prudência, sempre que exista a necessidade de investimento em alguma das situações em análise;

q b) b) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade caracterizam essencialmente as diferenças entre as duas situações em análise;

q c) os orçamentos parciais para cálculo do limiar de rentabilidade são particularmente úteis sempre que não esteja em causa uma alteração signifi cativa em termos de afectação da estrutura da empresa;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

9. Assinale qual das seguintes frases é verdadeira:

q a) a afectação de custos fi xos não específi cos às diversas actividades é um procedimento que se deve adoptar em relação a quaisquer custos comuns, independentemente da sua natureza;

q b) a afectação de custos fi xos não específi cos às diversas actividades é um procedimento que exige a defi nição de, pelo menos, uma base de imputação;

q c) a afectação de custos fi xos não específi cos às diversas actividades não é possível se existirem duas bases de imputação igualmente válidas;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

10. Assinale qual a opção que completa correctamente a seguinte frase:Designa-se por imputação de base múltipla o processo de imputação

q a) em que é possível utilizar alternativamente duas ou mais bases de imputação distintas;

q b) em que duas ou mais bases de imputação são usadas sequencialmente;

q c) em que duas ou mais bases de imputação conduzem ao mesmo resultado;

q d) em que, após ponderação, se utiliza um única base de imputação artifi cial.

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Unidade 55

1. O Orçamento Anual Global da empresa

q a) é um retrato quantitativo da actividade anual prevista;

q b) engloba informação técnica, económica e fi nanceira referente à actividade da empresa;

q c) é uma ferramenta muito utilizada no planeamento de curto prazo da empresa;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

2. A gestão orçamental

q a) utiliza os orçamentos como ferramenta central do planeamento;

q b) encara os orçamentos como planos de acção que fi xam, em quantidades, valores e prazos os meios a utilizar e os proveitos ou operações a realizar;

q c) engloba a comparação periódica dos objectivos defi nidos em orçamento com a respectiva execução;

q d) todas as anteriores são verdadeiras.

3. A malha temporal utilizada para orçamentação

q a) deve ser a mais estreita possível, registando toda a informação relativa ao menor intervalo de tempo (preferencialmente diária);

q b) deve estar dependente da capacidade da empresa para registar e utilizar a informação;

q c) não tem qualquer relação com a organização da informação na empresa;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

4. O ponto de partida para a elaboração do Orçamento Anual Global de uma empresa

q a) é a situação de tesouraria no fi nal do exercício anterior;

q b) é a conceptualização dos diversos mapas necessários;

q c) é a fi xação dos objectivos da empresa para o exercício em causa;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

5. No Programa de Produção

q a) não é necessário ter em atenção a política de stocks da empresa;

q b) não é relevante identifi car os momentos do tempo em que esta é originada, uma vez que tal depende do clima;

q c) constam informações importantes para os programas de secções auxiliares;

q d) todas as anteriores são verdadeira.

6. No Orçamento de Vendas

q a) devem ser registadas as quantidades físicas de produtos vendidos;

q b) devem ser registados os valores das vendas referenciados ao momento do recebimento;

q c) devem ser registadas todas as receitas previstas para o exercício;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

Planeamento de Curto Prazocom Base em Orçamentos

Avaliação de Conhecimentos

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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7. No Orçamento das Compras

q a) devem registar-se os valores das compras nos momentos em que os pagamentos vão ocorrer;

q b) devem registar-se os valores das compras nos momentos em que os materiais “entram” na empresa;

q c) devem registar-se sempre os valores das compras com IVA, uma vez que se trata de um orçamento de fl uxos fi nanceiros;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

8. O Orçamento de Tesouraria

q a) sintetiza a informação relativa a pagamentos e recebimentos bem como o valor das amortizações;

q b) sintetiza apenas a informação relativa a pagamentos e recebimentos prevista para o exercício;

q c) sintetiza a informação relativa a pagamentos e recebimentos, com excepção dos movimentos de IVA;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

9. O Orçamento Financeiro

q a) é uma designação alternativa para Orçamento de Tesouraria;

q b) permite prever, ao longo do exercício, as necessidades de fundos para além dos que são gerados “normalmente” ao longo do exercício;

q c) assume sempre que o saldo de tesouraria no fi nal de cada período não pode ser inferior a zero;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

10. O Balanço e a Demonstração de Resultados previsionais

q a) são mapas importantes, mas que não fazem parte do Orçamento da Empresa;

q b) apesar de fazerem parte do Orçamento da Empresa, não é costume a sua elaboração;

q c) são mapas que evidenciam quais os sectores da empresa que mais contribuem para o resultado que apuram;

q d) nenhuma das anteriores é verdadeira.

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

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Enunciados de Exercícios

Módulo I |Módulo I |Módulo I |Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

1º Exercício de Síntese (2ª Unidade)

(Resolver com recurso a folha de cálculo)

A empresa agrícola Casal da Eira, empresa pertencente ao senhor José Santinhos e sua família, desenvolveu a sua actividade no ano de 20xx em torno de três actividades: Milho para grão (20 hectares propriedade da empresa), Tomate para indústria (10 hectares arrendados) e Vinha (5 hectares propriedade da empresa).

Utilizou, para tal, os seguintes factores de produção directamente associados ao processo produtivo:

a) Mão de obra

Dois trabalhadores assalariados permanentes (Sr. António e Sr. Francisco), com salários brutos de 598 Euros/mês e 720 euros/mês, respectivamente, que permitiram satisfazer a totalidade das necessidades de mão de obra, com excepção da vindima da Vinha, para a qual foi necessário contratar pessoal eventual de acordo com os seguintes valores: 10 pessoas para satisfazerem as necessidades de 80 horas/ha a 6,5 Euros/hora (valor do salário).

Para além dos outros encargos previstos na lei (descontos para a segurança social: 11% do trabalhador, 23,75% da empresa, qualquer que seja o tipo de vínculo), existe uma apólice referente a Seguros de Acidentes de Trabalho, com um prémio anual de 2% sobre o capital seguro, capital esse que é equivalente ao valor dos salários estimados para o ano em curso.

Nota: Os trabalhadores permanentes recebem 14 salários/ano e subsídio de refeição (4 euros/dia), subsídio este que é também extensível aos trabalhadores eventuais.

b) Capital Fundiário

Para além de explorar os 25 hectares de terra própria de que dispõe, a empresa explorou em regime de arrendamento 10 hectares (contrato de 10 anos, de que o ano em causa foi o 3º), tendo pago o valor acordado de 300 Euros/ha.

A Vinha (instalada em 5 hectares próprios), tem 12 anos de idade, tendo a sua instalação correspondido a um investimento de 9.900 Euros/ha, sendo razoável estimar em 30 anos o seu período de vida útil.

c) Capital de Exploração Fixo

Em termos de parque de máquinas, a empresa dispõe apenas de 1 Tractor e algumas alfaias (charrua, grade,...) sobre as quais existe a seguinte informação:

EquipamentoValor inicial

(euros)

Valor residual

(euros)

Vida útil

(horas)

Utilização

(horas/ano)

Tractor (150 cv) 39.905 5.986 5.000 625

Alfaias 9.000 500 1.000 100

A manutenção deste equipamento é efectuada pelo tractorista (Sr. Francisco), tendo sido necessários consumíveis (óleos, massas, sobressalentes, etc) no valor de 750 Euros.

O tractor está no seguro (cobrindo danos em terceiros até ao limite de 22.446 Euros/ano), sendo o prémio anual de 3% sobre o capital seguro.

O consumo de combustíveis é calculado com base no consumo médio de 0,2litros/cv.hora, sendo que o preço médio do gasóleo agrícola foi de 0,43 Euros/litro.

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Possui ainda equipamento de rega, relativamente ao qual existe a seguinte informação disponível:

EquipamentoValor inicial

(euros)Valor residual

(euros)Vida útil(anos)

Gota-a-gota (10 ha) 12.500 875 7

Pivot (20 ha) 39.904 3.990 10

d) Capital de Exploração Circulante

Desde o início do exercício, e em diversas “formas” ao longo do ciclo produtivo, foram sendo imobilizados nas três actividades em causa os seguintes valores de capital circulante:

Milho:

Consumíveis: 450 Euros/ha

Serviços de terceiros (equipamento): 350 Euros/ha

Tomate:

Consumíveis: 1.600 Euros/ha

Serviços de terceiros (equipamento):1.990 Euros/ha

Vinha:

Consumíveis: 500 euros/ha

Serviços de terceiros (equipamento): 350 Euros/ha

De acordo ainda com a informação disponibilizada pelo empresário, o custo de oportunidade mais adequado para valorizar o capital imobilizado nestas actividades é de 3%/ano (taxa nominal).

A partir da informação disponível, proceda ao cálculo do valor dos Custos Fixos e dos Custos Variáveis (quer totais quer unitários) suportados pelo Casal da Eira no exercício em causa, evidenciando aqueles que, para além de um custo, constituem também pagamentos efectuados no exercício (encargos reais).

2º Exercício de Síntese (3ª Unidade)

(Resolver com recurso a folha de cálculo)

O senhor José Santinho pretende agora proceder ao apuramento de alguns resultados referentes à actividade da sua empresa Casal da Eira (a empresa foi introduzida no 1º Exercício de Síntese) a saber:

- Rendimento do Empresário e da Família

- Rendimento Fundiário

- Rendimento do Trabalho

- Rendimento do Trabalho Familiar.

Para além da informação já disponibilizada (1º Exercício de Síntese), e relativamente ao mesmo ano, foi ainda possível apurar a seguinte informação adicional:

Trabalho Directivo e Administrativo – desempenhado a tempo parcial pelo Sr. José Santinho (5 horas/dia)

Salário auferido no emprego fora da exploração – 600 Euros/mês

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Consumíveis diversos – 1.000 Euros/ano

Contribuição Autárquica – 350 Euros/ano

Juros relativos a Empréstimos de Médio Prazo – 2.600 Euros

Vendas de Milho – 30.800 Euros (220.530 kg)

Vendas de Uvas – 27.950 Euros (40.000 kg)

Vendas de Tomate – 35.100 Euros (980.000 kg)

Variação de Existências (Milho) – 1.000 Euros

Auto-aprovisionamento (Milho) – 800 kg

Ajuda compensatória e set-aside (Milho) – 7.480 Euros

Ajuda Tomate indústria (Tomate) – 43.990 Euros

3º Exercício de Síntese (4ª Unidade)

(Resolver com recurso a folha de cálculo)

Um agricultor em nome individual explora uma propriedade com 21 hectares em regime de arrendamento, com base num contrato de 10 anos celebrado à 3 anos, pela qual paga uma renda anual de 5.900 Euros (fi xa até ao fi nal do contrato. Na propriedade arrendada pratica uma rotação trienal (em folhas de 7 ha) de Milho, Tomate e Melão.

Em termos estruturais, estão afectos à exploração os seguintes bens de capital fi xo, sabendo-se que toda a manutenção anual destes equipamentos é efectuada por terceiros (peças e mão de obra):

Valor inicial Valor fi nal Vida útil Manutenção

Tractor 150 cv 47.885 4.788,50 7 957,70

Tractor 90 cv 25.937 2.593,70 7 518,74

Pulverizador 9.970 0 5 199,40

Charrua 2.240 0 8 44,80

Grade discos 1.538 0 8 30,76

Rototerra 12.475 0 5 249,50

Sachador 2.645 0 8 52,90

Encamalhoador de terra 2.993 0 8 59,86

Equipamento rega gota-a-gota (14 ha) 24.490 1.224,50 7 489,80

Equipamento de rega aspersão (7 ha) 19.205 960,25 7 384,10

Enunciados de Exercícios

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Os coefi cientes técnicos referentes aos consumos intermédios (materiais e serviços adquiridos a terceiros), bem como os respectivos preços no mercado são os seguintes:

Milho

Rúbrica Observações Descrição C.Tec. Unidades Preços

Lavoura Equip. próprio Tractor 150 cv + Charrua 1,80 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Adubação de fundo Aluguer Tractor + Distribuidor de Adubo 1,00 hectares 15,00

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Rototerra Equip. próprio Tractor 150 cv + Rototerra 1,50 h/ha -

Sementeira Aluguer Tractor + Semeador de Milho 1,00 hectares 25,00

Semente Milho 67,50 unidades/ha 2,00

Desinfectante de solo Milho 1,35 kg/ha 8,90

Herbicida pré-emer-gência

Equip. próprio Tractor 90 cv + Pulverizador 0,80 h/ha -

Herbicida pré-emergência milho 4,50 l/ha 8,30

Sacha Equip. próprio Tractor 90 cv + Sachador 1,00 h/ha -

Rega Equip. próprio Equipamento de rega por aspersão 1,00 ha -

Água 5.500,00 m3/ha 0

Energia 5,50 x 1000 m3/ha 13,50

Adubação cobertura Equip. próprio (rega) Adubo liquido Milho 400,00 kg/ha -

Aplicação de insec-ticida

Equip. próprio (rega) Insecticida Milho 0,25 l/ha -

Colheita Aluguer Ceifeira debulhadora Milho 1,00 hectares 85,00

Transporte AluguerServiço de transporte com semi-

reboquereboque12.000,00 kg/ha 0,01

Secagem Aluguer Serviço de secagem de Milho 12.000,00 kg/ha 0,01

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Enunciados de Exercícios

Tomate

Rúbrica Observações Descrição C.Tec. Unidades Preços

Lavoura Equip. próprio Tractor 150 cv + Charrua 1,80 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Adubação de fundo Aluguer Tractor + Distribuidor 1,00 hectares 15,00

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1,00 h/ha -

Armação do Terreno Equip. próprio Tractor 90 cv + Encamalhoador 1,50 h/ha -

Plantação Aluguer Tractor + Plantador 1,00 hectares 35,00

Plantas Tomate 40.000,00 plantas/ha 0,02

Mão de obra eventual tomate 4,00 h/ha 5,00

Herbicidas Equip. próprio Tractor 90 cv + Pulverizador 0,80 h/ha -

Herbicida 1 Tomate 0,60 l/ha 18,00

Sacha Equip. próprio Tractor 90 cv + Sachador 1,00 h/ha -

Rega Equip. próprio Equipamento rega gota-a-gota 1,00 ha -

Água 5.000,00 m3 0,00

Energia 5,00 x 1000 m3/ha 13,50

Fitas 13.000,00 m/ha 0,03

Adubação cobertura Equip. próprio (rega) Adubo liquido Tomate 400,00 kg/ha 0,17

Herbicidas + Insecti-cidas + Fungicidascidas + Fungicidas

Equip. próprio (rega) Tractor 90 cv + Pulverizador 6,00 h/ha -

Herbicida 2 Tomate 3,50 l/ha 6,60

Insecticida Tomate 2,50 l/ha 21,00

Fungicida 1 Tomate 5,00 l/ha 8,80

Fungicida 2 Tomate 3,00 kg/ha 1,70

Colheita Aluguer Colhedora Tomate 80,000.00 kg/ha 0,01

Mão de obra eventual tomate 10.00 h/ha 5,00

Transporte Aluguer Serviço de transporte com semi-reboque 80.000,00 kg/ha 0,01

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Melão

Rúbrica Observações Descrição C.Tec. Unidades Preços

Lavoura Equip. próprio Tractor 150 cv + Charrua 1.80 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1.00 h/ha -

Gradagem Equip. próprio Tractor 150 cv + Grade 1.00 h/ha -

Adubação de fundo Aluguer Tractor + Distribuidor 1.00 hectares 15.00

Rototerra Equip. próprio Tractor 150 cv + Rototerra 1.50 h/ha -

Desinfecção de solo Equip. próprio Tractor 90 cv + Pulverizador 1.00 h -

Desinfectante solo melão 2.50 l/ha 21.00

Sementeira e colocação de plástico

Aluguer Tractor + semeador de melão 1.00 ha 55.00

Semente melão 7.00 kg/ha 45.00

Plástico 160.00 kg/ha 1.40

Perfuração do plástico Manual Mão de obra eventual melão 16.00 h/ha 5.00

Retancha Manual Mão de obra eventual melão 16.00 h/ha 5.00

Abertura de regos Aluguer Tractor + derregador 1.00 ha 23.00

Sacha e Adubação de cober-tura

Equip. próprio Tractor 90 cv + Sachador 1.50 h/ha -

Adubo cobertura melão 200.00 kg/ha 0.25

Rega Equip. próprio Equipamento rega gota-a-gota 1.00 ha -

Água 3,500.00 m3/ha 0.00

Energia 3.50 x1000 m3/ha 13.50

Fita 13,000.00 m/ha 0.03

Tratamentos fi tosanitários Equip. próprio Tractor 90 cv + Pulverizador 5.00 h/ha -

Fito 1 melão 0.60 l/ha 18.30

Fito 2 melão 1.50 l/ha 21.00

Fito 3 melão 2.00 kg/ha 9.00

Fito 4 melão 7.00 kg/ha 1.60

Colheita Manual 12.00 h/ha 5.00

Transporte Aluguer Serviço de transporte com semi-reboque 32,000.00 kg/ha 0.07

Retirar plástico Manual Mão de obra eventual melão 48.00 h/ha 5.00

A exploração tem apenas um assalariado permanente (o próprio agricultor, que desempenha qualquer função), que permite satisfazer uma parte das necessidades de mão de obra, à excepção das relativas às operações anteriormente assinaladas. À mão de obra permanente está associado o seguinte esquema de remuneração:

Salário Nº meses Seg.Social Subs.Refeição Seguro

(Euros/mês) (%sobre salário) (Euros/dia)(% salário+enc.

soc.)

Agricultor 748.00 14 23.75% 4 2%

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Enunciados de Exercícios

Relativamente às actividades desenvolvidas foi ainda possível recolher a seguinte informação adicional:

Área (ha) Produtividade Preços Ajudas

Milho 7 12.000,00 0,135 75,00Euros/ha

(Agroambientais)

Tomate 7 80.000,00 0,045 0,035Euros/kg

(Fábrica)

Melão 7 32.000,00 0,350 0,00

A empresa recebe ainda uma Ajuda à exploração (ajuda única resultante do período de referência 2000/2002) no valor de 2.300 Euros/ano.

Tendo por base a informação fornecida:

- Proceda à elaboração dos orçamentos parciais de actividade das 3 actividades para cálculo das respectivas Margens Brutas.

- Calcule os preços limiares que garantem a rentabilidade de cada uma das actividades em causa.

4º Exercício de Síntese (5ª Unidade)

(Resolver com recurso a folha de cálculo)

Parte 1 – Mapas de Vendas, stocks, produção, outras receitas e recebimentos

A empresa Moinho da Eira, Sociedade Agropecuária, Lda pretende elaborar o Orçamento previsional de actividade para o próximo exercício, para o que solicita a colaboração de um técnico, Eng. José Ildefonso.

Para o efeito foi efectuado o levantamento de alguma informação relevante, a qual se reporta de seguida.

a) Unidade de tempo base a utilizar para orçamentação

Foi escolhido o mês como unidade base mais adequada ao processo de orçamentação, uma vez que, devido ao volume de receitas previsto, a empresa tem um regime de IVA mensal. Por outro lado, o responsável pela empresa (ele mesmo um dos sócios) pretende ter um controle da execução orçamental todos os meses, porque tal lhe é exigido pelos restantes sócios.

b) Actividades previstas (dimensão e produtividade esperada)

Actividade Dimensão (ha)Produção

(ton/ha)

Milho 10 12.5

Tomate 5 85

Vinha 5 8

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c) Previsão de vendas

Actividade Preço (Euros/ton) Momento da vendaPrazo Médio de Re-cebimento (dias)

Milho 134.7 Setembro –100% 30 dias

Tomate 54.9Agosto – 60%

Setembro – 40%30 dias

Vinha 598.6Setembro – 70%

Outubro – 30%60 dias

Nota: não existe qualquer produção em stock proveniente de campanhas passadas, nem se prevê que tal venha a acontecer no fi nal deste exercício

d) Outras receitas ligadas à actividade da empresa no exercício

Receita UnidadesValor unitário

(Euros/un.)Recebimento

Prémio único à exploração (direitos)

9 474 Dezembro – 100%

Ajuda ao Tomate (toneladas) 425 29.9Outubro - 60%

Novembro – 40%

Com base nesta informação pretende-se elaborar os seguintes mapas do Orçamento:

- Programa de vendas

- Programa de produção e stocks

- Orçamento de vendas

- Orçamento de outras receitas

- Orçamento de recebimentos

Parte 2 – Orçamentos de Custos de Produção e Funcionamento, Custos de Mão de Obra, e Programa de Consumo de Materiais e Serviços.

Para que seja possível cumprir com os objectivos de produção e vendas defi nidos anteriormente, os recursos foram organizados nas seguintes “secções”:

Secções Principais Secções de Apoio

Milho Parque de máquinas

Tomate Secção Administrativa

Vinha --

Para além disso, e com o objectivo de elaborar os Orçamentos de Custos de Produção (secções principais) e de Custos de Funcionamento (secções auxiliares), bem como os Programas de Consumo de Materiais e de Serviços, foi recolhida informação diversa referente ao “funcionamento” de cada uma das secções:

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Enunciados de Exercícios

a) Secção Milho

Dimensão da actividade 10 Ha

C.Tec. Unidades Preço

Consumo de materiais (un/ha)

Adubo 1 Milho 700 Kg 0,27

Semente Milho 72 x103un. 1,84

Herbicida Milho 4,5 Litros 8,22

Insecticida de solo Milho 1,35 Kg 8,89

Adubo 2 Milho 400 Kg 0,17

Água 6.000 m3 0,015

Aquisição de serviços

Lavoura 1 Ha 40

Gradagem cruzada 1 Ha 35

Rototerra 1 Ha 50

Gradagem 1 Ha 20

Sacha 1 Ha 15

Colheita 1 Ha 100

Transporte 12.500 Kg 0,008

Secagem 12.500 Kg 0,013

Escalonamento do consumo de Materiais e Serviços na Secção Milho

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Materiais

Adubo 1 Milho 100%

Semente Milho 100%

Herbicida Milho 100%

Insecticida de solo Milho

100%

Adubo 2 Milho 33% 33% 33%

Água 5% 10% 25% 25% 25% 10%

Serviços

Lavoura 100%

Gradagem cru-zada

100%

Rototerra 100%

Gradagem 100%

Sacha 100%

Colheita 100%

Transporte 100%

Secagem 100%

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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b) Secção Tomate

Dimensão da actividade 5 ha

C.Tec. Unidade Preço

Consumo de materiais (un/ha)

Plantas Tomate 40000 plantas 0.019

Herbicida 1 Tomate 0.6 L 18.33

Adubo Tomate 400 Kg 0.17

Herbicida 2 Tomate 3.5 L 6.57

Insecticida Tomate 2.5 L 21.2

Fungicida 1 Tomate 5 L 8.8

Fungicida 2 Tomate 3 Kg 1.67

Água 5000 m3 0.015

Fitas para rega 13000 M 0.025

Aquisição de serviços

Distribuição de adubo 1 ha 17.5

Lavoura 1 ha 40

Gradagem cruzada 1 ha 35

Gradagem 1 ha 20

Sacha 1 ha 15

Colheita e Transporte 85000 kg 0.018

Mão de obra eventual

Plantação 20 h 5

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Enunciados de Exercícios

Escalonamento do consumo de Materiais, Serviços e Mão de Obra Directa na Secção Tomate

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Materiais

Plantas Tomate 30% 70%

Herbicida 1 Tomate 30% 70%

Adubo Tomate 20% 30% 30% 10% 10%

Herbicida 2 Tomate 50% 50%

Insecticida Tomate 20% 20% 20% 20% 20%

Fungicida 1 Tomate 25% 25% 25% 25%

Fungicida 2 Tomate 25% 25% 25% 25%

Água 10% 20% 25% 25% 20%

Fitas para rega 100%

Serviços

Distribuição de adubo 100%

Lavoura 100%

Gradagem cruzada 100%

Gradagem 100%

Sacha 100%

Colheita e Transporte 60% 40%

Mão de obra eventual

Plantação 30% 70%

c) Secção Vinha

Dimensão da actividade 5 ha

C.Tec. Unidades Preço

Consumo de materiais (un/ha)

Herbicida 1 Vinha 3.5 l 7

Herbicida 2 Vinha 2 l 6.25

Adubo 1 Vinha 300 kg 0.28

Adubo 2 Vinha 400 kg 0.31

Insecticida Vinha 1 l 31

Fungicida 1 Vinha 9 kg 1.8

Fungicida 2 Vinha 2.5 l 8.8

Fungicida 3 Vinha 1.75 l 4

Aquisição de serviços

Gradagem 2 ha 20

Sacha entre-linha 1 ha 27

Amontoa 1 ha 27

Distribuição adubo 2 ha 17.5

Mão de obra eventual

Poda 100 h 7

Vindima 80 h 5

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Escalonamento do consumo de Materiais, Serviços e Mão de Obra Directa na Secção Vinha

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Materiais

Herbicida 1 Vinha 100%

Herbicida 2 Vinha 100%

Adubo 1 Vinha 100%

Adubo 2 Vinha 100%

Insecticida Vinha 50% 50%

Fungicida 1 Vinha 33% 33% 33%

Fungicida 2 Vinha 50% 50%

Fungicida 3 Vinha 20% 20% 20% 20% 20%

Aquisição de serviços

Gradagem 100%

Sacha entre-linha 100%

Amontoa 100%

Distribuição adubo 50% 50%

Mão de obra eventual

Poda 100%

Vindima 70% 30%

d) Secção Parque de Máquinas

Utilização do Equipamento

EquipamentoUtilização uni-tária (h/ha)

Milho Tomate Vinha

Tractor vinhateiro (90 cv) 0 0 20

Tractor 90 cv 4 15 0

Equipamento de rega Tomate 0 83 0

Equipamento de rega Milho 83 0 0

Semeador Milho 1 0 0

Pulverizador A (Milho e Tomate) 3 6 0

Encamalhoador 0 4 0

Plantador de Tomate 0 5 0

Pulverizador B (Vinha) 0 0 7

Reboque 0 0 13

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Enunciados de Exercícios

Dados sobre o equipamento

Equipamento Vi Vf V.útil

Tractor vinhateiro (90 cv) 19,950.00 1,995.00 8

Tractor 90 cv 24,940.00 2,494.00 8

Equipamento de rega Tomate 6,235.00 623.50 7

Equipamento de rega Milho 14,964.00 1,496.40 7

Semeador Milho 5,000.00 500.00 10

Pulverizador A (Milho e Tomate) 8,980.00 898.00 10

Encamalhoador 3,990.00 399.00 10

Plantador de Tomate 10,000.00 1,000.00 10

Pulverizador B (Vinha) 9,980.00 998.00 10

Reboque 9,826.00 982.60 10

Hangar e ofi cinas: Totalmente afecto ao Parque de Máquinas; já amortizado

Materiais, Serviços e Mão-de-obra

Consumo de materiais Coefi ciente Unidade

Gasóleo agrícola 0.2 kg/cv.hora

Electricidade para rega 0.013 Euros/m3

Óleos 500 Euros

Aquisição de serviços Valor Unidade

Manutenção Tractor Vinhateiro 399.00 Euros/ano

Manutenção Tractor 90 cv 498.80 Euros/ano

Preço do gasóleo agrícola: 0,50 Euros/litro

Mão de Obra Salário mês E.Social Nºmeses

Tractorista 698.00 23.75% 14

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Escalonamento do consumo de Materiais, Serviços e Mão de Obra Directa na Secção Parque de Máquinas

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Materiais

Gasóleo agrícola (0,2 kg/cv.hora)

2.5% 10.0% 15.0% 15.0% 10.0% 15.0% 15.0% 5.0% 5.0% 2.5% 2.5% 2.5%

Electricidade para rega (Eu-ros/m3)

7% 12% 27% 27% 27%

Óleos e massas para máquinas 15% 15% 15% 15% 15% 15% 10%

Serviços

Manutenção Tractor Vinhateiro 50% 50%

Manutenção Tractor 90 cv 50% 50%

Mão de obra

Tractorista (salário) 7% 7% 7% 7% 7% 14% 7% 7% 7% 7% 14% 7%

e) Secção Administrativa

Edifícios Vi Vf V.Útil

Escritório 14964 0 20

Mão de obra permanente Salário Enc. sociais Nº meses

Agricultor 998 23.75% 14

Equipamento Vi Vf V. Útil

Viatura 15000 5000 6

Equipamento Escritório 2490 0 4

Consumo de materiais Valor Qtde

Material de escritório (comprado em Março) 150

Gasoleo da viatura 2340 3600

Aquisição de serviços Valor

Manutenção da viatura 500

Seguro da viatura 400

Escalonamento de consumo de Materiais, Serviços na Secção Parque de Máquinas

Consumo de materiais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Material de escritório (comprado em Março)

100%

Gasóleo da viatura 3.0% 2.0% 12.0% 12.2% 12.2% 12.2% 12.2% 12.2% 12.0% 5.0% 3.0% 2.0%

Aquisição de serviços Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Manutenção da via-tura

50% 50%

Seguro da viatura 100%

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Enunciados de Exercícios

Tendo em conta a informação fornecida, elabore os Programas e Orçamentos solicitados.

Parte 3 – Programa e Orçamento de Compras

Pretende-se agora proceder à elaboração do Programa de Compras e do respectivo Orçamento de Compras. Tais mapas baseiam-se fundamentalmente nos Programas de Consumo de Materiais e na política de stocks desses mesmos materiais.

Na empresa Moinho da Eira, e para minimizar as questões de armazenagem, adopta-se a seguinte política:

Gasóleo Agrícola – abastece numa estação de serviço junto à exploração, sendo portanto comprado no momento de consumo;

Gasóleo da viatura – o mesmo que para o Gasóleo Agrícola;

Água – a água para rega, fornecida pela Associação de Regantes, é comprada no momento do Consumo;

Restantes materiais – devem chegar à exploração com 1 mês de antecedência face ao mês previsto para o seu consumo.

Ainda para elaboração do Orçamento de Compras, a empresa conta com um Prazo Médio de Pagamento de 60 dias para todos os Materiais e Serviços, com excepção do Gasóleo que é pago no próprio mês (agrícola e não agrícola).

Em relação à aquisição de serviços, o seu pagamento deverá ocorrer no mês seguinte ao do seu consumo (PMP de 30 dias).

Parte 4 – Orçamentos de Investimentos e Desinvestimentos e Mapa de Amortizações

Em termos de Investimentos e Desinvestimentos, a empresa prevê o seguinte programa:

No mês de Janeiro está prevista a troca do Tractor de 120 cv por um novo de 90 cv, tendo-se já contado com esta operação em termos de elaboração dos orçamentos das secções; a troca deverá ser efectuado de acordo com os seguintes valores

Valor do tractor 120 cv – 7.370,00 Euros

Preço de aquisição do tractor de 90 cv – 24.940,00 Euros

Com base nesta informação, e naquela já disponibilizada sobre as características e valores referentes ao Capital de Exploração Fixo, é necessário elaborar quer o Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos, quer o mapa de amortizações.

Parte 5 – Orçamento de IVA

Proceda agora à elaboração do Orçamento de IVA, admitindo a seguinte informação complementar:

- sobre todos os Produtos escoados incide a taxa de IVA de 5%

- sobre todos os materiais e serviços adquiridos incide IVA à taxa de 19%

- apenas o IVA correspondente à compra de Gasóleo e de Electricidade não é reembolsável, razão pela qual, no valor das compras, este já está incluído;

- esta empresa tem um regime de IVA mensal (preenchimento e entrega da declaração dos valores de IVA pagos e cobrados em cada mês), podendo solicitar o reembolso do saldo favorável trimestralmente

- caso haja direito a pagamentos (em vez de reembolsos) estes ocorrerão também de forma trimestral;

- as compras e vendas do ano anterior originam um saldo credor de IVA no valor de 2.678,50 Euros, que será recebido em Fevereiro deste ano.

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Parte 6 – Orçamento de Tesouraria

Na posse de toda a informação relativa aos fl uxos fi nanceiros decorrentes das decisões operacionais, elabore agora o Orçamento de Tesouraria da empresa

Parte 7 – Orçamento Financeiro

Proceda à elaboração do Orçamento Financeiro, tomando para tal em linha de conta a seguinte informação referente à política de fi nanciamento que a empresa se propõe adoptar:

- o Saldo de Tesouraria transitado do ano anterior tem o valor de 12.500 euros;

- não existe serviço da dívida de anos anteriores;

- para fi nanciar a aquisição do Tractor de 90 cv, a empresa negociou uma linha de crédito de médio-prazo (4 anos), no valor de 20.000 Euros, com uma taxa de juro fi xa de 8%/ano, amortizável em 4 prestações de 25% do capital inicial; o montante é creditado em Janeiro e a primeira amortização ocorrerá em Janeiro do próximo ano.

- a empresa dispõe da possibilidade de recorrer a Crédito de Curto Prazo (Crédito de Campanha) nas seguintes condições:

Milho – até 1.000 Euros/ha, disponível em Março, pagável até Dezembro, taxa de juro de 6%/ano

Tomate – até 2.000 Euros/ha, disponível em Março, pagável até Dezembro, taxa de juro de 6%/ano

Vinha – até 1.500 Euros/ha, disponível em Março, pagável até Dezembro, taxa de juro de 6%/ano

- em caso de necessidades suplementares de tesouraria, o gerente negociou com o Banco a possibilidade de um “descoberto bancário” no valor de até 15.000 Euros, com pagamento de juros mensais à taxa de 1,5%/mês, não podendo o saldo ser negativo a 31 de Dezembro.

- para além disto, o gestor pretende assegurar no fi nal de cada mês uma saldo mínimo de tesouraria de 5.000 Euros.

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Estudo de Caso

Naquele baile de fi nalistas da Escola Superior Agrária, Joaquim e os seus amigos discutiam animadamente o seu futuro. Entre conversas e brindes de votos de sucesso profi ssional de professores e colegas, Joaquim nunca imaginaria aquilo que o futuro lhe reserva…

Joaquim Pereira era um jovem fi nalista com um enorme sonho de ser agricultor. Os obstáculos para a concretização desse sonho pareciam, no momento da conclusão do seu curso superior em Produção Agrícola, muito difíceis de superar.

Os pais de Joaquim trabalhavam no comércio e serviços de uma cidade na zona centro de Portugal. A sua ligação e paixão pelo campo foram sedimentadas ao longo da sua infância na quinta dos seus avós, onde passava quase todos os fi ns-de-semana e férias. Aqui aprendeu os trabalhos básicos da lavoura e decidiu, muito cedo, que um dia seria agricultor como o seu avô.

Joaquim tinha um enorme sentido prático e não queria interferir na exploração do seu avô. Ele sabia que a terra – factor de produção fundamental – não podia ser comprada. Para prosseguir o seu sonho decidiu que tentaria arrendar terra e tal parecia-lhe bastante plausível devido ao abandono de muitas terras da região.

Por outro lado, e porque nem ele nem os seus pais eram milionários, Joaquim sabia que o investimento inicial teria que se limitar ao essencial. Decidiu desta forma que para começar não iria adquirir equipamento algum e recorreria à aquisição de serviços de máquinas, ao seu trabalho e boa vontade dos amigos.

Joaquim estava consciente do risco que as actividades agrícolas acarretam e gostava de ponderar este factor nas suas decisões. Porém aquela altura, em que ainda vivia em casa dos pais e não tinha nenhumas despesas nem obrigações, parecia a ideal para se lançar em actividades com maior rendimento potencial.

Um projecto com um colega que nunca chegou a avançar durante o curso não tinha sido esquecido. A ideia envolvia arrendar algumas pastagens naturais e engordar novilhos. Na região era possível adquirir animais ao desmame de raças autóctones sendo a qualidade deste carne muito apreciada e valorizada.

Na região era também possível aproveitar várzeas para a produção de hortícolas frescos. Mas como tinha sido alertado num seminário de Marketing, o escoamento da produção pode ser muito complicado. Uma coisa é produzir um canteiro de cenouras ou cebolas na horta do avô e toda a produção ser escoada nas cozinhas da família, outra seria produzir camiões de vegetais… Na última feira nacional da agricultura Joaquim tinha fi cado a conhecer algumas formas de vender para as grande superfícies de distribuição. Estas empresas fazem acordos com produtores seleccionados e garantem a compra das quantidades acordadas.

O Tomate para a industria transformadora da zona parecia outro negócio interessante. Apesar de ouvir frequentemente que o negócio “tinha os dias contados” Joaquim sabia que uma seara que não tivesse acidentes maiores ainda era muito rentável.

Com estas ideias e o seu enorme espírito empreendedor a fervilhar Joaquim não via a hora de começar a sua aventura de jovem agricultor.

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Informação relevante

Bovinos de carne – Raça Autóctone

Animais ao desmame 425 euros/cabeça

Encabeçamento 1 novilho/ha

Renda da Terra 15 €/ha

Necessidades de ração 550 kg/cabeça/ano

Ração 0.27 €/kg

Necessidades de Feno 450 kg/animal/ano

Fardos de Feno 3 euros/fardo de 45 kg

Assistência veterinária 15 euros/animal

Mão de Obra 20 horas/animal/ano

Salário 5 euros/ hora

Taxa de mortalidade 2.5%

Duração da Engorda 12 meses

Peso ao abate 620 kg PV

Rendimento da carcaça 60%

Preço de venda 2.5 €/kg

Tomate – indústria (valores por ha)

Consumos Intermédios (euros/ha)

Plantas 753

Fertilizantes 3250

Fitofármacos 275

Água 127

Fitas para gota a gota 320

Combustíveis e Lubrifi cantes 75

Seguro de Colheitas 135

Horas deMáquina

Custo Médiopor hora

(com operador)(com operador)

Horas de Mãode Obra

Preparação do Solo 9 22

Plantação, Fertilização e

Tratamentos Fitossanitários12 27 18

Rega (motobomba gasóleo) 25 7 55

Colheita 4 45 20

Transporte 125 20

Mão de Obra eventual: 5 euros/hora

Renda da terra: 850 euros/ha

Produção: 90 ton/ha

Preço: 0.078 €/kg

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Cenoura

Consumos Intermédios (euros/ha)

Sementes 185

Fertilizantes 260

Fitofármacos 246

Água 125

Combustíveis e Lubrifi cantes 68

Seguro de Colheitas 105

Horas de Máquina

Custo Médiopor hora

(com operador)

Horas de Mão de Obra

Preparação do Solo 9 22

Plantação, Fertilização e

Tratamentos Fitossanitários10 27 15

Rega (motobomba eléctrica e aspersores) 24 18 30

Colheita 5 35 42

Transporte 3 20

Mão de Obra eventual: 5 euros/hora

Renda da terra: 650 euros/ha

Produção: 32 ton/ha

Preço: 0.12 €/kg

Cebola

Consumos Intermédios (euros/ha)

Plantas 120

Fertilizantes 235

Fitofármacos 266

Água 125

Combustíveis e Lubrifi cantes 68

Seguro de Colheitas 88

Horas de Máquina

Custo Médiopor hora

(com operador)

Horas de Mãode Obra

Preparação do Solo 8 22

Plantação, Fertilização e

Tratamentos Fitossanitários9 27 15

Rega (motobomba eléctrica) 24 18 30

Colheita 4 35 40

Transporte 3 20

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Mão de Obra eventual: 5 euros/hora

Renda da terra: 650 euros/ha

Produção: 35 ton/ha

Preço: 0.11 €/kg

Linhas orientadoras para o Estudo de Caso

Opção 1

O Joaquim tem alguns projectos, mas por enquanto não passam de ideias. Elabore um Planeamento que ajude o Joaquim a concretizar os seus projectos.

Opção 2

O Joaquim tem em mente, dois projectos que podem ser alternativos. Elabore os mapas que considere necessários para ajudar o Joaquim a escolher qual a melhor alternativa.

Opção 3

Uma das ideias do Joaquim é fazer engorda de bovinos. Elabore um estudo que ajude a analisar esse projecto.

Opção 4

Uma das ideias do Joaquim é fazer hortícolas frescos. Elabore um estudo que ajude a analisar esse projecto.

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Soluções das fi chas de avaliação

1ª Unidade: d), d), c), a), b), d), b), b), a), c)

2ª Unidade: d), a), d), a), d), d), d), b), d), a)

3ª Unidade: b), d), b), c), b), c), d), c), a), a)

4ª Unidade: d), d), c), b), d), a), b), a), b), b)

5ª Unidade: d), b), b), c), c), b), b), b), b), a)

Resolução do 1º Exercício de Síntese

Pretende-se neste exercício, calcular o valor dos Custos Fixos e dos Custos Variáveis, da empresa Casal da Eira, identifi cando quais deles correspondem a Encargos Reais (isto é, aqueles a que estão associados pagamentos no mesmo período) e quais correspondem a Encargos Atribuídos (que não têm correspondência em Pagamentos nesse período).

(A) Dentro dos Custo com Mão de Obra,

(A.1.) começaremos por calcular os custos associados à mão-de-obra permanente, nas suas diversas componentes:

Salários anuais (pagos em 14 vezes) – 18.452,00 Euros

Segurança Social (23,75% sobre o valor dos salários) – 4.382,35 Euros

Subsídio de Refeição (22 dias por mês, 11 meses por ano) – 1.936,00 Euros

Chegamos, por soma destas três componentes, ao Custo Total com Mão de Obra Permanente, no valor de 24.770,35 Euros, que constitui um Custo Fixo e Real.

Estas informações constam do quadro que a seguir se apresenta:

Salário Seg.Social Subs.refeição

mensal taxa valor mensal Valor diário nºdias/mês valor mensal

António 598,00 0,2375 142,03 4 22 88,00

Francisco 720,00 0,2375 171,00 4 22 88,00

Total mensal 1.318,00 313,03 176,00

Nº meses c/ s.refeição

11 meses

Número de salá-rios/ano

14 salários

Salários anuais 18.452,00 Euros

Seg.Social Anual 4.382,35 Euros

Subs.Ref.Anual 1.936,00 Euros

Total anual 24.770,35 Euros (Custo Fixo, Encargo Real)

(A.2.) Passamos a efectuar os cálculos dos custos associados ao trabalho eventual, correspondente a 400 horas de trabalho (80 h/ha em 5has de vinha a vindimar):

Salários anuais (valor das 400 horas/ano) – 2.600,00 Euros

Segurança Social (23,75% sobre os salários) – 617,50 Euros

Para o cálculo do Subsídio de Refeição, é necessário determinar quantos dias trabalhou cada uma das 10 pessoas que fazem parte do rancho da vindíma. Partindo do princípio que um dia de trablaho corresponde a 8 horas, cada pessoa trabalhou 5 dias, correspondendo o Subsídio de Refeição ao valor de 200,00 Euros

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Apura-se assim o valor de 3.417,50 Euros como custo associado à Mão de Obra Eventual, valor que corresponde, na sua totalidade a um Custo Variável Real (ver quadro seguinte).

Total de mão de obra contratada:

80 horas/ha x 5 ha = 400 Horas

Salário: 6,50 Euros/h

Total anual salários = 2.600,00 Euros

Segurança Social: 617,50 Euros

Taxa da Segurança Social: 24%

Cálculo do nº de dias de trabalho para 10 pessoas:

1 dia = 8 Horas

Total dias = 50 Dias

Dias de trabalho = 5 dias de trabalho para 10 pessoas

Subs.Refeição = 200,00 Euros

Total anual: 3.417,50 Euros (Custo Variável, Encargo Real)

(A.3.) Para terminar o cálculo dos Custos associados à Mão de Obra, falta apenas proceder ao cálculo do Prémio do Seguro de Acidentes de Trabalho. O valor é apurado aplicando a taxa de 2% sobre a massa salarial (permanente e eventual), apurando-se o valor de 421,04 Euros, dos quais 396,04 Euros (2% dos salários dos trabalhadores permanentes) são Encargos Fixos Reais e 52,00 Euros (2% sobre a remuneração dos trabalhadores eventuais) são Encargos Variáveis Reais.

(B) Uma vez determinados os encargos com o factor Trabalho, passamos ao Capital Fundiário. Dentro deste, é necessário distinguir várias parcelas.

Em primeiro lugar a Renda efectivamente paga sobre a terra em que é cultivado o Tomate. Pelos dados do exercício, o valor estipulado em contrato é de 300,00 Euros/ha.ano, o que eleva o montante de Rendas Pagas a 3.000, 00 Euros (correspondente aos 10 ha da parcela). Este valor é, evidentemente um Custo Fixo Real.

Na ausência de melhor informação, e admitindo que as características da terra são idênticas às da parcela arrendada, o Valor da Renda Atribuída correspondente aos 25 has de terra própria é de 7.500,00 Euros, correspondente ao produto da área pelo valor unitário da renda (Encargo Fixo Atribuído)

No entanto, na parcela que está plantada com Vinha, o valor da renda é expectavelmente superior, uma vez que a plantação acresce valor à parcela. Este diferencial poderá ser calculado com base no Juro sobre o valor da plantação.

Admitindo que o Investimento efectuado para instalar a Vinha foi de 49.500,00 Euros (9.900 Euros/ha), e que o custo de oportunidade do capital investido é de 3%/ano, pode calcular-se o juro médio do capital investido segundo a fórmula Juro = [(V.Inicial + V.fi nal) / 2] x c.op.capital ], que origina o valor de 742,50 Euros/ano (Custo Fixo Atribuído).

(C). Passemos agora ao cálculo dos valor das Amortizações, bem como do Juro sobre o Capital de Exploração Fixo, dividindo este cálculo em três etapes.

(C.1.) Primeiro o cálculo da amortização referente à plantação da Vinha, que constitui um Encargo Fixo Atribuído. Admitindo uma vida útil de 30 anos e um valor residual nulo, a

Resoluções

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amortização calcula-se dividindo o valor do investimento (49.500,00 euros) pelo número de anos de vida útil (30). A amortização anual é de 1.650,00 Euros.

(C.2.) Em segundo lugar, o cálculo das amortizações dos bens de capitaL fi xo. Para este efeito, é necessário determinar, em primeiro lugar, qual a vida útil dos equipamento (em anos), o que se faz dividindo a vida útil (em horas) pela intensidade prevista de utilização anual (também em horas) – o tractor terá uma vida de 8 anos e as alfaias de 10 anos. Para os restantes equipamento (Pivot e Rega gota-a-gota), a vida útil vem já indicada em anos (ver quadro seguinte).

Determinação da vida útil

V.Útil (h) Util.Annual(h) V.Útil (anos)

Tractor 5.000,00 625,00 8

Alfaias 1.000,00 100,00 10

Com base neste dado, no valor inicial e no valor residual (ou fi nal), calculam-se as amortizações anuais de cada equipamento, cuja soma é 10.341,99 Euros/ano, e corresponde a um Custo Fixo atribuído (ver quadro seguinte).

Cálculo da Amortização Anual

V.inicial V.fi nal Vida útil Amortização

Tractor 39.905,00 5.986,00 8 4.239,88

Alfaias 9.000,00 500,00 10 850,00

Rega gota-gota 12.500,00 875,00 7 1.660,71

Pivot 39.904,00 3.990,00 10 3.591,40

Total anual 10.341,99 Euros/ano (Custo Fixo, Encargo Atribuído)

(C.3.) Para terminar o cálculo dos custos associados ao Capital de Exploração Fixo, falta determinar o juro referente à sua imobilização. Para o efeito, e continuando a assumir um custo de oportunidade de 3%/ano, calcula-se o juro médio:

[(V.inicial da totalidade dos bens + V.fi nal da totalidade dos bens) / 2] x c.op.cap.

o que origina o valor de 1.689,90 Euros/ano, que corresponde a um Encargo Fixo Atribuído.

(D.) Passemos agora ao cálculo dos custos de manutenção e funcionamento dos equipamentos. Em primeiro lugar o Prémio do Seguro dos equipamentos, de 2% sobre o valor do capital seguro, defi nido em 22.446,00 Euros, o que equivale a 673,38 Euros/ano (Custo Fixo Real).

Depois os custos de Manutenção, defi nidos em enunciado em 750,00 Euros/ano, que constitui um Custo Variável Real.

Em terceiro lugar, os Custos com Combustíveis, que passam por calcular a quantidade de gasóleo (com base no consumo unitário de 0,2 litros/cv.hora), multiplicando-se esta quantidade pelo preço médio estimado em 0.43 Euros/litro, apurando-se um valor de 8.062,50 Euros/ano, que constituem um Encargo Variável Real.

(E.) Por fi m, é necessáro apurar os custos operacionais directamente ligados às actividades desenvolvidas, todos eles proporcionais à sua dimensão. O custo associado a cada actividade calcula-se pois da seguinte forma:

Dimensão da actividade x Custo directo unitário = Custo da Actividade

Os seu valores apresentam-se no quadro seguinte, correspondendo a uma valor total de 56.150,00 Euros, classifi cando-se como Encargos Variáveis Reais.

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Resoluções

Capital Circulante

Area Consumíveis Serviços Total

Milho 20 450,00 350,00 16.000,00

Tomate 10 1.600,00 1.990,00 35.900,00

Vinha 5 500,00 350,00 4.250,00

Valor total 56.150,00 Euros/ano (Custo Variável, Encargo Real)

Associado a estes, é possível calcular o JCC de cada actividade, com um valor total de 493,00 Euros, correspondentes a um Custo Variável atribuído. Este valor é calculado através da fórmula seguinte:

JCC = CC/2 x n/12 x i

em que as letras têm o signifi cado já conhecido.

(F.) Em termos de síntese, apresenta-se o quadro seguinte, que permite responder à questão colocada no enunciado.

Enc.Real Enc.Atribuído Total

Custos Fixos 28.812,77 21.924,39 50.737,16

Custos Variáveis 68.432,00 493,00 68.925,00

Total 97.244,77 22.417,39 119.662,16

Resolução do 2º Exercício de Síntese (3ª Unidade)

Com base na informação disponibilizada no enunciado, e nos resultadops apurados no 1º Exercício de Síntese, iremos proceder à determinação dos resultados solicitados.

(1.) De acordo com a metodologia a seguir, o primeiro resultado que é necessário apurar é o Produto Bruto (PB), resultado apartir do qual todos os outros são calculados. No caso em análise, e de acordo com o enunciado, é necessário ter em conta não apenas o valor das Vendas dos diversos produrtos, corrigido do valor referente à variação de existencia do Milho (isto é, tendo aumentado as existências em armazém, signifi ca que uma parte do Milho produzido não foi escoado para o mercado), como também o valor do autoaprovisionamento de Milho (para ser usado como semente). O cálculo esta última parcela (isto é a valorização dos 800 kg autoaprovisionados), efectuou-se partindo do valor de mercado calculado para o Milho (valor das vendas a dividir pelo volume vendido).

O valor apurado para o PB foi de 188.811,73 Euros, de acordo com o quadro seguinte:

1. Cálculo do Produto Bruto

Vendas Milho 30.800,00

Vendas Tomate 35.100,00

Vendas Uva 27.950,00

Total Vendas 93.850,00

Var.Existências 1.000,00

Autoaprov. (Milho) 111,73

Produto Bruto 188.811,73

(2.) Do PB, partimos para o cálculo do Valor Acrescentado Bruto (VAB), por subtracção do valor dos Consumos Intermédios calculados no Exercício Síntese nº1, acrescidos dos Consumos Diversos que constam do enunciado. Com um total de CI de 65.962,50 Euros, apura-se um VAB de 122.849,23 Euros, como se evidencia no quadro seguinte:

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2. Cálculo do Valor Acrescentado Bruto

Consumos Intermédios

Cons. Diversos 1.000,00

Cons. Manutenção 750,00

Combustíveis 8.062,50

Actividades 56.150,00

Total 65.962,50

PB 188.811,73

CI 65.962,50

VAB 122.849,23

(3.) Para procedermos ao cálculo do Rendimento Bruto de Exploração (RBE), foram deduzidos ao VAB as Contribuições, Impostos e Seguros sobre bens não fundiários, no caso em estudo, correspondem ao prémio de seguro de Acidentes de Trabalho e do Equipamento (calculados no 1ºExercício de Síntese) com um valor total de 1.094,42 Euros, e adicionados os Subsídios à empresa, no valor de 51.470,00 euros. Apurou-se uma valor de RBE de 173.224,81 Euros.

(4.) O cálculo do Rendimento Liquído de Exploração (RLE) faz-se deduzindo ao RBE o valor das amortizações (neste caso relativas à plantação da Vinha – 1.650,00 Euros – e ao Capital Fixo – 10.341,99 Euros), num total de 11.991,99 euros, permitindo apurar um resultado de 161.232,82 Euros.

(5.) Procedeu-se seguidamente ao cálculo do primeiro resultado pretendido, o Rendimento do Empresário e da Família (REF), por dedução dos custos já calculados no 1ºExercício de Sintese ao RLE, tendo-se obtido o valor de 127.094,97 Euros (como se evidencia no quadro seguinte).

5. Cálculo do Rendimento do Empresário e da Família

CISf

Contr.Autárquica 350,00

Rendas pagas

Parcela tomate 3.000,00

Juros pagos

Crédito médio prazo 2.600,00

Salário pagos

Permanentes 24.770,35

Eventuais 3.417,50

RLE 161.232,82

CISf 350,00

Rp 3.000,00

Jp 2.600,00

Sp 28.187,85

REF 127.094,97

(6.) Para o cálculo do Rendimento Fundiário (outro dos resultados solicitados), tornamos a partir do RLE, deduzindo os custos associados a todos os factores de produção com execepção dos relativos ao Capital Fundiário. Para o efeito foi necessário calcular o valor do salário e encargos sociais atribuídos relativos ao trabalho desempenhado pelo Agricultor (o que foi feito com base na informação que consta no quadro seguinte), tendo-se apurado um valor atribuído de 6.496,88 Euros.

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Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

39

Resoluções

6. Cálculo do Rendimento Fundiário

Salários pagos

Permanentes 24.770,35 Euros/ano

Eventuais 3.417,50 Euros/ano

Salários atribuídos (RTD)

Salário de referência 600,00 Euros/mês (8 horas/dia, 22 dias/mês)

Tempo trabalho 5,00 horas/dia

Relação 0,63 UHT familiar

Salário atribuído 375,00 Euros/mês (5 horas/dia, 22 dias/mês)

Salário anual (14 meses) 5.250,00 Euros/ano

Seg.Social atribuída 1.246,88 Euros/ano

Total salários atribuídos 6.496,88 Euros/ano

Juros sobre capital de exploração

Juros sobre capital alheio 2.600,00 Euros

Juros sobre capital expl. fi xo 1.689,90 Euros

Juros sobre capital expl. circul. 493,00 Euros

Total juros C.Expl. 4.782,90 Euros

RLE 161.232,82 Euros

Sp 28.187,85 Euros

RTD 6.496,88 Euros

Jt 4.782,90 Euros

RF 121.765,20 Euros

RF/ha 3.479,01 Euros/UHTfam

No fi nal apurou-se um RF de 121.765,20 Euros, equivalente a 3.479,01 Euros/ha, valor muito superior ao da Renda que está a ser paga pela parcela de Tomate (com valor de 300,00 Euros/ha).

(7.) Com o objectivo de determinar os resultados associados à remuneração do factor Trabalho, tornamos a partir do RLE. Em primeiro lugar, e para calcular o Rendimento do Trabalho (RT), deduzimos ao RLE as diversos as remunerações (pagas e atrbuídas) associadas aos restantes factores de produção (Capital de Exploração e Capital Fundiário), apurando um RT = 144.857,42 Euros

7. Cálculo do Rendimento do Trabalho

CISf

Contr.Autarquica 350,00

Renda total

Terra alheia 3.000,00

Terra própria 7.500,00

Plantação 742,50

Total renda 11.242,50

Juros sobre Capital de Exploração

Juros sobre capital alheio 2.600,00

Juros sobre capital expl. fi xo 1.689,90

Juros sobre capital expl. circul. 493,00

Total Juros Capital Exploração 4.782,90

RLE 161.232,82

CISf 350,00

R 11.242,50

J 4.782,90

RT 144.857,42

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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Para se obter o indicador RT/UHT (indicador que permite avaliar o nível de remuneração unitária associada ao factor trabalho) foi necessário determinar o número de UHT totais envolvidas na empresa: 2 trabalhadores permanentes assalariados, 0,18 UHT eventuais assalariadas [equivalentes a 400 horas de trabalho por ano] e 0,63 UHT familiares (trabalho executado pelo Agricultor), num total de 2,81 UHT (1 UHT = 2.200 horas/ano).

O indicador RT/UHTtotal, com o valor de 51.609,12 Euros/ano, quando comparado com o valor dos salários pagos na empresa, evidencia a boa capacidade existente de empresa para remunerar o factor mão-de-obra.

(8.) Finalmente foi calculado o valor do Rendimento do Trabalho Familiar, resultado que se pode apurar a partir do RT por subtracção do valor dos salários e encargos sociais pagos, obtendo-se o valor de 116.669,57 Euros (quadro seguinte).

8. Cálculo do Rendimento do Trabalho Familiar

Salários pagos

Permanentes 24.770,35

Eventuais 3.417,50

RT 144.857,42

Sp 28.187,85

RTF 116.669,57

RTF/UHT fam 186.671,31

Mais uma vez o indicador RTF/UHTfam apresenta um valor muitíssimo interessante.

Resolução do 3º Exercício de Síntese (4ª Unidade )

Para resolver este exercício, começamos por transpor para uma única folha de cálculo, toda a informação de base disponibilizada em enunciado.

1. Seguidamente, para dar resposta à primeira das duas questões colocadas, iremos elaborar os orçamentos de cada uma das três actividades, registando os respectivos proveitos e os Custos Variáveis Directos.

Para qualquer uma das actividades, com a estrutura adoptada para o orçamento, que classifi ca os custos apenas por natureza (e não por operação), registamos numa coluna as quantidades totais de cada factor (que resultam dos consumos unitários - coefi cientes técnicos - multiplicados pela dimensão da actividade), e noutra o respectivo preço unitário.

Por uma questão de organização, separamos os custos com materiais do custo com os serviços.

A estas duas componentes juntamos o valor dos Juros sobre o Capital Circulante, calculados de acordo com a fórmula:

JCC = CC/2 x n/12 x i

Reproduzimos de seguida os orçamentos elaborados:

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Resoluções

Orçamento Anual Parcial da Actividade Milho

Designação da actividade (A) Milho Híbrido Pivot 1

Unidade de dimensão (B) Hectare

Produtividade 12,000.00 Kg/ha

Dimensão (C) 7 hectares

Período de permanencia no solo 8 Meses

C.Oportunidade do capital 3% /ano

Unidades (F) Qtde.(G)(Euros/

unidade)unidade)unidade)unidade)Euros

Proveitos 11,865.00

Vendas kg 84,000 0.135 11,340.00

Subsídios á actividade ha 7 75.00 525.00

Custos Variáveis Directos 6,973.60

Compras de materiais 4,349.56

Adubo fundo kg 4,900 0.28 1,372.00

Semente Milho x103un. 473 2.00 945.00

Herbicida (pré-sementeira) litros 32 8.30 261.45

Insecticida de solo kg 9 8.90 84.11

Solução Azotada (Adubo cobertura) kg 2,800 0.17 476.00

Água m3 38,500 0.017 654.50

Electricidade (Rega) x 1000 m3 39 13.50 519.75

Insecticida litros 2 21.00 36.75

Aquisição de serviços (2.2) 2,555.00

Adubação de fundo (aluguer de equipa-mento) ha 7 15.00 105.00

Sementeira (aluguer de equipamento) ha 7 25.00 175.00

Colheita ha 7 85.00 595.00

Transporte kg 84,000 0.01 840.00

Secagem kg 84,000 0.01 840.00

Juros sobre capital circulante 69.05

Margem Bruta Total 4,891.40

Margem Bruta Unitária 698.77

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Orçamento Anual Parcial da Actividade Tomate

Designação da actividade (A) Tomate gota-a-gota

Unidade de dimensão (B) Hectare

Produtividade 80,000.00 kg/ha

Dimensão (C) 7 hectares

Período de permanencia no solo 7 meses

C.Oportunidade do capital 3% /ano

Rubrica Coef.Técnico (E) Preço (H) Valor (I)

Unidades (F) Qtde.(G)(Euros/

unidade)Euros

Proveitos 44,800.00

Vendas kg 560,000 0.045 25,200.00

Subsídios à actividade kg 560,000 0.04 19,600.00

Custos Variáveis Directos 23,062.04

Compras de materiais 10,822.00

Plantas de tomate un. 280,000 0.02 5,600.00

Herbicida 1 do tomate l 4 18.00 75.60

Herbicida 2 do tomate l 25 6.60 161.70

Insecticida l 18 21.00 367.50

Fungicida 1 do tomate l 35 8.80 308.00

Fungicida 2 do tomate kg 21 1.70 35.70

Adubo kg 2,800 0.17 476.00

Energia 10^3 m3 35 13.50 472.50

Água m3 35,000 0.02 595.00

Fitas de rega mt 91,000 0.03 2,730.00

Aquisição de serviços 12,040.00

Adubação de fundo ha 7 15.00 105.00

Plantação (aluguer de equipamento) ha 7 35.00 245.00

Plantação (Mão-de -obra eventual) h 28 5.00 140.00

Colheita (aluguer de equipamento) kg 560,000 0.01 5,600.00

Colheita (Mão-de-obra eventual) h 70 5.00 350.00

Transporte kg 560,000 0.010 5,600.00

Juros sobre capital circulante (2.3) 200.04

Margem Bruta Total (3 = 1 - 2) 21,737.96

Margem Bruta Unitária (4 = 3 / C) 3,105.42

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Resoluções

Orçamento Anual Parcial da Actividade Melão

Designação da actividade (A) Melão

Unidade de dimensão (B) Hectare

Produtividade 32,000.00 kg/ha

Dimensão (C) 7 hectares

Período de permanencia no solo 5 meses

C.Oportunidade do capital 3% /ano

Rubrica Coef.Técnico (E) Preço (H) Valor (I)

Unidades (F) Qtde.(G)(Euros/

unidade)Euros

Proveitos 78,400.00

Vendas kg 224,000 0.350 78,400.00

Custos Variáveis 28,210.43

Compras de materiais 8,484.21

Semente Melão kg 49 45.00 2,205.00

Desinfectante de solo l 18 21.00 367.50

Plástico kg 1,120 1.40 1,568.00

Adubo de cobertura kg 1,400 0.25 350.00

Energia 10^3 m3 25 13.50 330.75

Água m3 24,500 0.02 416.50

Fita m 91,000 0.03 2,730.00

Fitofármaco melão 1 l 4 18.30 76.86

Fitofármaco melão 2 l 11 21.00 220.50

Fitofármaco melão 3 kg 14 9.00 126.00

Fitofármaco melão 4 kg 49 1.60 78.40

Aquisição de serviços (2.2) 19,551.00

Adubação de fundo ha 7 15.00 105.00

Sementeira e colocação de plástico ha 7 55.00 385.00

Retancha h 112 5.00 560.00

Perfuração do plástico h 112 5.00 560.00

Abertura de regos h 7 23.000 161.00

Colheita h 84 5.000 420.00

Transporte kg 224,000 0.070 15,680.00

Retirar o plástico h 336 5.000 1,680.00

Juros sobre capital circulante (2.3) 175.22

Margem Bruta Total (3 = 1 - 2) 50,189.57

Margem Bruta Unitária (4 = 3 / C) 7,169.94

2. De seguida procedemos ao cálculo dos valores de break-even inerentes a cada uma das actividades. Chamamos a atenção para o facto de cada caso ter uma especifi cidade própria que resulta das ajudas existentes:

Milho – tem uma ajuda por ha

Tomate – tem uma ajuda por kilograma

Melão – não tem ajuda

Vejamos cada uma das situações.

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44

Para o milho, quer para o preço quer para a produtividade limiar, ao valor dos custos foi deduzido o valor da ajuda por ha, sendo essa diferença o valor que deverá ser coberto pela receita das vendas. No quadro seguinte constam os valores obtidos:

Área (ha) 7

Produtividade (kg/ha) 12,000.00

Preço (E/kg) 0.135

Ajuda (E/ha) 75.00

Custos Variáveis Directos (E/ha) 996.2287

Preço limiar (E/kg) 0.076769

Produtividade limiar (kg/ha) 6823.916

Para o Tomate, e no o cálculo do preço limiar, ao valor unitário que se obtem da divisão dos Custos Directos pela Produtividade, é deduzido o valor da Ajuda/kg, obtendo-se assim o valor a cobrir com a venda (logo, através do preço).

Para o cálculo da produtividade limiar, o valor dos custos é dividido pela receita associada a cada kilograma de tomate, ou seja, preço mais subsídio, uma vez que o subsídio é pago por kilograma de tomate. Apresentam-se os valores apurados:

Área (ha) 7

Produtividade (kg/ha) 80,000.00

Preço (E/kg) 0.045

Ajuda (E/kg) 0.04

Custos Variáveis Directos (E/ha) 3294.578

Preço limiar (E/kg) 0.006182

Produtividade limiar (Kg/ha) 41182.22

No caso do Melão, em que não existe nenhuma ajuda, o cálculo é directo, apurando-se os valores que constam do seguinte quadro:

Área (ha) 7

Produtividade (kg/ha) 32,000.00

Preço (E/kg) 0.35

Custos Variáveis Directos (E/ha) 4030.061

Preço limiar (E/kg) 0.125939

Produtividade limiar (Kg/ha) 11514.46

Resolução do 4º Exercício de Síntese (5ª Unidade )

Parte 1 – Mapas de Vendas, stocks, produção, outras receitas e recebimentos

(1.) O Programa de Vendas regista os momentos e as quantidaes de cada um dos produtos que expectavelmente serão transaccionados ao longo do exercício, calculando-se igualmente as quantidades acumuladas no fi nal do exercício. Chamamos a atenção para o facto de os momentos das vendas poderem não ter qualquer relação com o fl uxo fi nanceiro do recebimento do seu valor. Correspondem sim, aos momentos previstos para a saída física dos produtos da exploração (momento da facturação doa venda).

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Resoluções

1. Programa de vendas

Produtos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Milho (ton) 0 0 0 0 0 0 0 0 125 0 0 0 125

Tomate (ton) 0 0 0 0 0 0 0 255 170 0 0 0 425

Uva (ton) 0 0 0 0 0 0 0 0 28 12 0 0 40

(2.) No Orçamento de Vendas, pretende-se registar os valores monetários correspondentes às vendas e os momentos em que esses valores são efectivamente recebidos na empresa. Daí que, para além do conhecimento do preço médio pelo qual se prevê escoar cada um dos produtos, necessitamos conhecer o Prazo Médio de Recebimento, que mede o intervalo de tempo entre a venda e o recebimento do respectivo valor. Como se pode observar, o recebimento do valor das vendas aparece registado, para o Milho e para o Tomate, de 1 mês (30 dias), enquanto que para a Uva, esse desfazamento é de 2 meses (60 dias). De acordo com o orçamento, as vendas acumuladas ao longo do ano representam um valor de 64.114,00 Euros. Como é característico da actividade agrícola, verifi ca-se uma concentração da totalidade das receitas da vendas em apenas 4 meses, o que provoca problemas de liquidez fi nanceira frequentes, que devem ser bem analisados no Orçamento Financeiro.

2. Orçamento de vendas

Produtos PMR Preço Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

(dias) (Euro/ton)

Milho (ton) 30 134,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.837,50 0,00 0,00 16.837,50

Tomate (ton)

30 54,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.999,50 9.333,00 0,00 0,00 23.332,50

Uva (ton) 60 598,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.760,80 7.183,20 23.944,00

Total - - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.999,50 26.170,50 16.760,80 7.183,20 64.114,00

(3.) Para além das vendas, existem outras receitas na empresa em questão, que são registadas no Orçamento de Outras Receitas. De acordo com o enunciado, estas estão associadas à cultura do Tomate (ajuda directa, ligada à produção) e ao recebimento do Prémio Único originado pela reforma da PAC. Os valores em causa devem ser registados nos momentos em que se prevê que venham a ser efectivamente recebidos (dado de enunciado). Para além da importância do escalonamento no tempo dessas receitas, chama-se a atenção para o valor acumulado anual de 16.973,50 Euros, representando cerca de 21% da totalidade das receitas previstas.

3. Orçamento de outras receitas

Receita V.Unitário Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Prémio único à exploraexploraçãção 474,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.266,00 4.266,00

Ajuda ao Tomate 425,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.624,50 5.083,00 0,00 12.707,50

Total - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.624,50 5.083,00 4.266,00 16.973,50

(4.) No Orçamento de Recebimentos sintetiza-se o escalonamento ao longo do ano dos recebimentos previstos originados directamente da operação da empresa. É, neste caso, um orçamento que resulta da soma dos dois anteriores, do qual se destaca uma previsão de Receitas Totais de 81.087,50, com início em Setembro (17%) e fi nal em Dezembro (14%). Signifi ca que em dois meses (Outubro e Novembro) ocorrem cerca de 69% das receitas.

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4. Orçamento de recebimentos

Actividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Milho

Vendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.837,50 0,00 0,00 16.837,50

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0,00

Tomate

Vendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.999,50 9.333,00 0,00 0,00 23.332,50

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.624,50 5.083,00 0,00 12.707,50

Vinha

Vendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.760,80 7.183,20 23.944,00

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Exploração

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.266,00 4.266,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.999,50 33.795,00 21.843,80 11.449,20 81.087,50

(5.) Finalmente procede-se à elaboração do Programa de Produção e Stocks de Produtos. Em muitas actividades industriais (e cada vez mais em alguns produtos agrícolas, fundamentalmente o mercado de fresco), o Programa de Produção resulta da decisão tomada acerca das Quantidades que se pretende Vender (Programa de Vendas) e da Política de Stocks da empresa – que defi ne se queremos produzir mais do que aquilo que iremos escoar no exercício, ou se pretendemos fazer saír produtos que estão em stock, por exemplo. No entanto, na generalidade das actividades agrícolas em Portugal, as quantidades a produzir é que acabam por defi nir as quantidades que se pretende vender, e não o inverso.

De acordo com os dados (não há stocks iniciais e não se pretende que existam stocks fi nais), apresenta-se neste Orçamento as quantidades que será necessário produzir para permitir as vendas previstas no Programa de Vendas anteriormente elaborado:

- preenchemos primeiro a linha das Existências Finais de cada mês (por defi nição são 0);

- as existência iniciais de cada mês são iguais às existências fi nais do mês anterior (portanto também 0);

- as Vendas são “importadas” do Programa de Vendas;

- a Produção é calculada da seguinte forma P = (Ex-Finais – Ex.Iniciais) + Vendas.

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Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

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Resoluções

5. Programa de produção e stocks de produtos

Produtos Unidades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Milho ton

Ex.Iniciais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

+ Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 125 0 0 0 125

- Vendas 0 0 0 0 0 0 0 0 125 0 0 0 125

= Ex.Finais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tomate ton

Ex.Iniciais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

+ Produção 0 0 0 0 0 0 0 255 170 0 0 0 425

- Vendas 0 0 0 0 0 0 0 255 170 0 0 0 425

= Ex.Finais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Uva ton

Ex.Iniciais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

+ Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 28 12 0 0 40

- Vendas 0 0 0 0 0 0 0 0 28 12 0 0 40

= Ex.Finais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Parte 2 – Orçamentos de Custos de Produção e Funcionamento, Custos de Mão de Obra, e Programa de Consumo de Materiais e Serviços

A. Imputação de Custos P.Máquinas

Embora não seja necessário nesta fase (uma vez que optámos por elaborar os Orçamentos de Custos de Produção das Secções Principais apenas com base nos Custos Directos), vamos iniciar a resolução desta parte do exercício com os cálculos necessários para poder efectuar uma posterior imputação dos Custos desta Secção (auxiliar) às Secções Principais.

Começaremos por determinar o valor das Amortizações do Equipamento afecto a esta secção, com base nos respectivos Valores iniciaias, fi nais e vida útil.

Equipamento Vi Vf V.útil Amortização Horas/ano Custo a imputar

Tractor vinhatei-ro (90 cv) 19.950,00 1.995,00 8 2.244,38 100 22,44

Tractor 90 cv 24.940,00 2.494,00 8 2.805,75 115 24,40

Equipamento de rega Tomaterega Tomate 6.235,00 623,50 7 801,64 415 1,93

Equipamento de rega Milhorega Milho 14.964,00 1.496,40 7 1.923,94 830 2,32

Semeador Milho 5.000,00 500,00 10 450,00 10 45,00

Pulverizador A (Milho e Tomate) 8.980,00 898,00 10 808,20 60 13,47

Encamalhoador 3.990,00 399,00 10 359,10 20 17,96

Plantador de Tomate 10.000,00 1.000,00 10 900,00 25 36,00

Pulverizador B (Vinha) 9.980,00 998,00 10 898,20 35 25,66

Reboque 9.826,00 982,60 10 884,34 65 13,61

A partir desses valores, e com base na utilização do equipamento (medido em horas/ano) que calculamos, é possível determinar uma primeira componente do Custo da Hora de Máquina.

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Equipamento

Utilização unitária (h/ha)

Utilização Total por secção (h) Total

Milho Tomate Vinha Milho Tomate Vinha

Tractor vinhateiro (90 cv)

0 0 20 0 0 100 100

Tractor 90 cv 4 15 0 40 75 0 115

Equipamento de rega Tomate

0 83 0 0 415 0 415

Equipamento de rega Milho

83 0 0 830 0 0 830

Semeador Milho 1 0 0 10 0 0 10

Pulverizador A (Milho e Tomate)

3 6 0 30 30 0 60

Encamalhoador 0 4 0 0 20 0 20

Plantador de Tomate 0 5 0 0 25 0 25

Pulverizador B (Vinha) 0 0 7 0 0 35 35

Reboque 0 0 13 0 0 65 65

O Hangar e Ofi cinas, totalmente afecto a esta Secção, está já completamente amortizado enão estão previstos custos de manutenção e conservação durante o exercício em causa. Daqui resulta não existir qualquer parcela de custo a imputar às Horas de Máquina por esta via.

A partir da informação de base, é possivel agora calcular os Custos em Consumo de Materiais:

- o valor do consumo de óleos é dado, no enunciado, directamente em Euros, e admite-se que são consumidos homogeneamente por cada hora de tracção (215 horas) originando um custo horário de 2,33 Euros;

- quanto ao gasóleo, é calculado o volume que se estima venha a ser consumido, a partir do consumo unitário, da potência dos tractores e da sua intensidade de utilização; multiplicado pelo preço e dividido pelo número de horas de utilização, obtem-se um custo horário em gasóleo de 9,00 Euros;

- o valor de consumo de electricidade obtem-se multiplicando o custo energético de cada m3 pelo volume de água consumido nas actividades produtivas, dividindo esse valor pelo número de horas de rega estimadas; obtendo-se um valor de 2,33 Euros/hora.

O valor dos Serviços de Manutenção dos Tractores por hora de tracção são calculados dividindo o valor orçamentado pelo número de horas de funcionamento estimadas.

Aquisição de serviços Valor Horas/ano Custos a imputar

Manutenção Tractor Vinhateiro 399,00 100 3,99

Manutenção Tractor 90 cv 498,80 115 4,34

A última componente é o custo de mão-de-obra do Tractorista. Independentemente do número de horas de permanência do tractorista na empresa, é possível determinar o número de horas efectivas que passa a operar com o tractor que, na prática, são as mesmas que os tractores funcionam. Dividindo o custo anual do tractorista por esse número de horas iremos obter o valor de tractorista que deverá ser imputado a cada hora de tracção: 56,25 euros/h.

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Resoluções

Mão de obra permanente Salário mês E.Social Nºmeses Valor Horas Custo a imputar

Tractorista 698,00 23,75% 14 12.092,85 215 56,25

Finalmente, após soma apropriada das diversas parcelas anteriormente calculadas, determinou-se o Preço de Transferência para cada “tipo de hora de tracção”.

Resumo preços de transferência

1 hora de tracção Tractor Vinhateiro 94,01

1 hora de tracção Tractor 90cv 96,31

1 hora equipamento de rega Milho 3,21

1 hora equipamento de rega Tomate 2,82

1 hora Semeador Milho 45,00

1 hora Pulverizador A (Milho e Tomate) 13,47

1 hora Encamalhoador 17,96

1 hora Plantador de Tomate 36,00

1 hora Pulverizador B (Vinha) 25,66

1 hora Reboque 13,61

B. Orçamentos de Custos de Produção

Iremos elaborar tantos orçamentos de custos de produção quantas as secções principais defi nidas: Milho, Tomate e Vinha.

(1.) Começaremos pelo da Secção Milho, sub-dividindo os custos variáveis directos em Consumo de Materiais e Aquisição de Serviços. As quantidades consuidas directamente nesta secção, foram importadas directamente dos Dados de Base, bem como os respectivos preços. Com base nestes elementos, procedeu-se ao cálculo dos custos respectivos, o que nos permitiu apurar um Custo em Materiais de 5.284,72 Euros e um custo em Aquisição de Serviços de 5.225,00 Euros, atingindo os Custo Variáveis Directos o montante sw 10.509,72 Euros para os 10 hectares de cultura (o que corresponde a 1.050,97 Euros/ha).

1. Orçamento de Custos de Produção da Secção Milho

DESCRIÇÃO Unidade Cons.Unitário Cons.Total Preço Custo Total

Consumo de materiais

Adubo 1 Milho kg 700 7.000 0,27 1.890,00

Semente Milho x103un. 72 720 1,84 1.324,80

Herbicida Milho litros 5 45 8,22 369,90

Insecticida de solo Milho kg 1 14 8,89 120,02

Adubo 2 Milho kg 400 4.000 0,17 680,00

Água m3 6.000 60.000 0,02 900,00

Sub-total 5.284,72

Aquisição de seviços

Lavoura ha 1 10 40,00 400,00

Gradagem cruzada ha 1 10 35,00 350,00

Rototerra ha 1 10 50,00 500,00

Gradagem ha 1 10 20,00 200,00

Sacha ha 1 10 15,00 150,00

Colheita ha 1 10 100,00 1.000,00

Transporte kg 12.500 125.000 0,01 1.000,00

Secagem kg 12.500 125.000 0,01 1.625,00

Sub-total 5.225,00

Total de Custos Variáveis Directos

10.509,72

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(2.) Para a Secção Tomate procedemos aos mesmos cálculos, acrescentando-se o valor referente à Mão-de-obre eventual que está directamente associada a esta secção, tendo-se obtido os seguintes valores:

- Materiais – 6.820,02 Euros

- Serviços – 8.287,50 Euros

- Mão de obra eventual – 500,00 euros

- Total de Custos Variáveis Directos – 15.607,52 Euros

2. Orçamento de Custos de Produção da Secção Tomate

DESCRIÇÃO Unidade Cons.Unitário Cons.Total Preço Custo Total

Consumo de materiais

Plantas Tomate plantas 40.000 200.000 0,02 3.800,00

Herbicida 1 Tomate l 1 3 18,33 54,99

Adubo Tomate kg 400 2.000 0,17 340,00

Herbicida 2 Tomate l 4 18 6,57 114,98

Insecticida Tomate l 3 13 21,20 265,00

Fungicida 1 Tomate l 5 25 8,80 220,00

Fungicida 2 Tomate kg 3 15 1,67 25,05

Água m3 5.000 25.000 0,02 375,00

Fitas para rega m 13.000 65.000 0,03 1.625,00

Sub-total 6.820,02

Aquisição de seviços

Distribuição de adubo ha 1 5 17,50 87,50

Lavoura ha 1 5 40,00 200,00

Gradagem cruzada ha 1 5 35,00 175,00

Gradagem ha 1 5 20,00 100,00

Sacha ha 1 5 15,00 75,00

Colheita e Transporte kg 85.000 425.000 0,02 7.650,00

Sub-total 8.287,50

Mão de obra eventual

Plantação h 20 100 5,00 500,00

Sub-total 500,00

Total de Custos Variáveis

Directos15.607,52

(3.) Relativamente à Secção Vinha, o Total de Custos Variáveis Directos atingiu o montante de 7.751,00 Euros, sendo que 1.606,00 correspondem a Materiais, 645,00 Euros correspondem a Serviços e 5.500,00 Euros correspondem à contratação de Mão de Obra eventual.

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Resoluções

3. Orçamento de Custos de Produção da Secção Vinha

DESCRIÇÃO Unidade Cons.Unitário Cons.Total Preço Custo Total

Consumo de materiais

Herbicida 1 Vinha l 4 18 7,00 122,50

Herbicida 2 Vinha l 2 10 6,25 62,50

Adubo 1 Vinha kg 300 1.500 0,28 420,00

Adubo 2 Vinha kg 400 2.000 0,31 620,00

Insecticida Vinha l 1 5 31,00 155,00

Fungicida 1 Vinha kg 9 45 1,80 81,00

Fungicida 2 Vinha l 3 13 8,80 110,00

Fungicida 3 Vinha l 2 9 4,00 35,00

Sub-total 1.606,00

Aquisição de seviços

Gradagem ha 2 10 20,00 200,00

Sacha entre-linha ha 1 5 27,00 135,00

Amontoa ha 1 5 27,00 135,00

Distribuição adubo ha 2 10 17,50 175,00

Sub-total 645,00

Mão de obra eventual

Poda h 100 500 7,00 3.500,00

Vindima h 80 400 5,00 2.000,00

Sub-total 5.500,00

Total Custos Variáveis Directos 7.751,00

C. Orçamento de Custos de Funcionamento

Para as duas secções auxiliares ou de apoio (Parque de Máquinas e Administrativa), procedeu-se aos respectivos Orçamentos de Custos de Funcionamento, tendo-se registado, para cada uma delas, os valores de Custos Fixos e Variáveis Directos. Tal como para os casos anteriores, a informação necessária consta dos Dados de base, e permitiu o apuramento dos seguintes valores:

Secção Parque Má

çãá

çãquinas

Secção Administrativa

Custos Variáveis Directos 4.437,80 3.390,00

Materiais 3.540,00 2.490,00

Serviços 897,80 900,00

Custos Fixos Directos 24.168,40 20.327,72

Mão de Obra Permanente 12.092,85 17.290,35

Amortizações 12.075,55 3.037,37

Custo Totais 28.606,20 23.717,72

O quadro anterior sintetiza a informação proveniente dos dois orçamentos que a seguir se apresentam:

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1. Orçamento dos Custos de Funcionamento da Secção Parque de Máquinas

DESCRIÇÃO Unidade Cons.Total Custo Unitário Custo Total

1.Custos Variáveis Directos

1.1. Materiais

Gasóleo agrícola (0,2 kg/cv.hora) l 3,870 0.50 1,935.00

Electricidade para rega (Euros/m3) m3 85,000 0.013 1,105.00

Óleos e massas para máquinas - - - 500.00

Sub-total 3,540.00

1.2.Aquisição de serviços

Manutenção Tractor Vinhateiro - - - 399.00

Manutenção Tractor 90 cv - - - 498.80

Sub-total 897.80

Total Custos Variáveis Directos 4,437.80

2. Custos Fixos Directos

2.1.Mão de obra permanente

Tractorista - - - 12,092.85

Sub-total 12,092.85

2.2.Amortizações

Tractor vinhateiro (90 cv) - - - 2,244.38

Tractor 90 cv - - - 2,805.75

Equipamento de rega Tomate - - - 801.64

Equipamento de rega Milho - - - 1,923.94

Semeador Milho - - - 450.00

Pulverizador A (Milho e Tomate) - - - 808.20

Encamalhoador - - - 359.10

Plantador de Tomate - - - 900.00

Pulverizador B (Vinha) - - - 898.20

Reboque - - - 884.34

Hangar e ofi cinas - - - 0.00

Sub-total 12,075.55

Total Custos Fixos Directos 24,168.40

3. Total custos directos 28,606.20

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Resoluções

2. Orçamento de Custos de Funcionamento da Secção Administrativa

DESCRIÇÃO Unidade Cons.Total Custo Unitário Custo Total

1.Custos Variáveis Directos

1.1. Materiais

Material de escritório (comprado em Março) 150.00

Gasoleo da viatura 3,600 0.650 2,340.00

Sub-total 2,490.00

1.2.Aquisição de serviços

Manutenção da viatura 500.00

Seguro da viatura 400.00

Sub-total 900.00

Total Custos Variáveis Directos 3,390.00

2. Custos Fixos Directos

2.1.Mão de obra permanente

Agricultor - - - 17,290.35

Sub-total 17,290.35

2.2.Amortizações

Escritório - - - 748.20

Viatura - - - 1,666.67

Equipamento Escritório - - - 622.50

Sub-total 3,037.37

Total Custos Fixos Directos 20,327.72

3. Total custos directos 23,717.72

D. Orçamento Mão de Obra

Não sendo absolutamente necessária a sua elaboração, tanto mais que a informação em causa está já registada nos Orçamentos de Custos de Produção e de Funcionamento das diversas secções, elaboramos agora o Orçamento de Mão de Obra, uma vez que o seu escalonamento ao longo do anos torna-se necessário para efeitos de posterior elaboração de Orçamento de Tesouraria. Os valores calculados neste orçamento associam a cada mês do exercício um determinado volume de Mão de Obra valorizado aos valores que constam dos Dados de base. Chamamos a atenção para o facto de o valor da mão de obra permanente das duas secções auxiliares corresponder ao valore dos salários e respectivos encargos sociais, sendo que em 2 meses (Junho e Novembro) o seu valor aparece duplicado devido ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal.

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Orçamento de Mão de Obra

Secção/Tipo Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

1. Secção Milho

MO permanente 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

MO Eventual 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

2. Secção Tomate

MO permanente 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

MO Eventual 0.00 0.00 0.00 150.00 350.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 500.00

Total 0.00 0.00 0.00 150.00 350.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 500.00

3. Secção Vinha

MO permanente 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

MO Eventual 3,500.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,400.00 600.00 0.00 0.00 5,500.00

Total 3,500.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,400.00 600.00 0.00 0.00 5,500.00

4. Secção Parque de Máquinas

MO permanente 863.78 863.78 863.78 863.78 863.78 1,727.55 863.78 863.78 863.78 863.78 1,727.55 863.78 12,092.85

MO Eventual 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total 863.78 863.78 863.78 863.78 863.78 1,727.55 863.78 863.78 863.78 863.78 1,727.55 863.78 12,092.85

5. Secção Administrativa

MO permanente 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 2,470.05 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 2,470.05 1,235.03 17,290.35

MO Eventual 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 2,470.05 1,235.03 1,235.03 1,235.03 1,235.03 2,470.05 1,235.03 17,290.35

Total MO Eventual 3,500.00 0.00 0.00 150.00 350.00 0.00 0.00 0.00 1,400.00 600.00 0.00 0.00 6,000.00

Total MO Permanente 2,098.80 2,098.80 2,098.80 2,098.80 2,098.80 4,197.60 2,098.80 2,098.80 2,098.80 2,098.80 4,197.60 2,098.80 29,383.20

Total MO 5,598.80 2,098.80 2,098.80 2,248.80 2,448.80 4,197.60 2,098.80 2,098.80 3,498.80 2,698.80 4,197.60 2,098.80 35,383.20

E. Programas de Consumo

A elaboração dos Orçamentos de Custos de Produção e de Funcionamento, com a informação acessória relativa aos momentos de consumo dos materiais e serviços em cada uma das secções, permite elaborar os Programas de Consumo de Materiais e de Aquisição de Serviços. São Programas fundamentais pois permitem em primeiro lugar o planeamento físico das compras – o quê, quando, para quê e em que quantidades – , em segundo lugar, uma base para gestão dos armazéns de materiais e, em terceiro, uma base para a elaboração de uma parte signifi cativa do Orçamento de Tesouraria.

Na prática elaboram-se fazendo corresponder a cada mês as quantidades de factores e/ou serviços que se prevê venham a ser consumidos. A informação de base que utiliza diz respeito às quantidades físicas consumidas de cada item e respectiva afectação aos diversos meses do ano (Dados de base).

Apresentam-se de seguida os Programas elaborados.

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Resoluções

Programa de Consumo de Materiais

Total Unidades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Secção Milho

Adubo 1 Milho 7,000.00 kg 0 0 7,000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Semente Milho 720.00 x103un. 0 0 720 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Herbicida Milho 45.00 litros 0 0 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Insecticida de solo Milho

13.50 kg 0 0 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adubo 2 Milho 4,000.00 kg 0 0 0 0 0 1,333 1,333 1,333 0 0 0 0

Água 60,000.00 m3 0 0 0 3,000 6,000 15,000 15,000 15,000 6,000 0 0 0

Secção Tomate

Plantas Tomate 200,000.00 plantas 0 0 0 60,000 140,000 0 0 0 0 0 0 0

Herbicida 1 Tomate 3.00 l 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0

Adubo Tomate 2,000.00 kg 0 0 0 400 600 600 200 200 0 0 0 0

Herbicida 2 Tomate 17.50 l 0 0 0 0 0 9 9 0 0 0 0 0

Insecticida Tomate 12.50 l 0 0 0 3 3 3 3 3 0 0 0 0

Fungicida 1 Tomate 25.00 l 0 0 0 0 6 6 6 6 0 0 0 0

Fungicida 2 Tomate 15.00 kg 0 0 0 0 4 4 4 4 0 0 0 0

Água 25,000.00 m3 0 0 0 2,500 5,000 6,250 6,250 5,000 0 0 0 0

Fitas para rega 65,000.00 m 0 0 0 65,000 0 0 0 0 0 0 0 0

Secção Vinha

Herbicida 1 Vinha 17.50 l 0 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Herbicida 2 Vinha 10.00 l 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adubo 1 Vinha 1,500.00 kg 0 0 1,500 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Adubo 2 Vinha 2,000.00 kg 0 0 0 0 0 2,000 0 0 0 0 0 0

Insecticida Vinha 5.00 l 0 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0

Fungicida 1 Vinha 45.00 kg 0 0 0 0 15 0 15 0 15 0 0 0

Fungicida 2 Vinha 12.50 l 0 0 0 0 0 6 0 6 0 0 0 0

Fungicida 3 Vinha 8.75 l 0 0 0 0 2 2 2 2 2 0 0 0

Secção Parque de Máquinas

Gasóleo agrícola 3,870.00 l 97 387 581 581 387 581 581 194 194 97 97 97

Secção Administra-tiva

Gasoleo da viatura 3,600.00 l 108 72 432 439 439 439 439 439 432 180 108 72

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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Programa de Consumo de Serviços

Total Unid. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Secção Milho

Lavoura 10.00 ha 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gradagem cru-zada 10.00 ha 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Rototerra 10.00 ha 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gradagem 10.00 ha 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sacha 10.00 ha 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0

Colheita 10.00 ha 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0

Transporte 125,000.00 kg 0 0 0 0 0 0 0 0 125,000 0 0 0

Secagem 125,000.00 kg 0 0 0 0 0 0 0 0 125,000 0 0 0

Secção Tomate

Distribuição de adubo 5.00 ha 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Lavoura 5.00 ha 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Gradagem cru-zada 5.00 ha 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Gradagem 5.00 ha 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Sacha 5.00 ha 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0

Colheita e TransporteTransporte 425,000.00 kg 0 0 0 0 0 0 0 255,000 170,000 0 0 0

Secção Vinha

Gradagem 10.00 ha 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Sacha entre-linha 5.00 ha 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Amontoa 5.00 ha 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Distribuição adubo 10.00 ha 0 0 5 0 0 5 0 0 0 0 0 0

Parte 3 – Programa e Orçamento de Compras

A. Programa e Orçamento de Compras de Materiais

(1.) O Programa de Compras de Materiais resulta da combinação do Programa de Consumo de Materiais com a política de stocks da empresa que, no que diz respeito aos materiais, vem defi nida no enunciado: com execepção do Gasóleo e da Água, todos os materiais deverão estar na exploração (em armazém) no mês anterior ao do seu consumo. Por esse motivo nele se registam as quantidades previstas no Programa de Consumo, mas no mês anterior. Apenas para os materiais referidos (água e gasóleo) a compra é efectuada no próprio mês do consumo.

Chamamos aqui a atenção para o facto de não constarem do Programa de Compras os items Electricidade para Rega (Secção Parque de Máquinas), Óleos (Secção Parque de Máquinas) e Material de Escritório (Secção Administrativa), uma vez que a respectiva Orçamentação não foi baseada em Quantidades, mas sim directamente em Valor. Devem, no entanto, ser incluídos no Orçamento de Compras.

Apresentamos de seguida o quadro que traduz o Programa de Compras de Materiais.

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Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

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Resoluções

1. Programa de Compras de Materiais

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Adubo 1 Milho 0 7,000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7,000

Semente Milho 0 720 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 720

Herbicida Milho 0 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45

Insecticida de solo Milho

0 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14

Adubo 2 Milho 0 0 0 0 1,333 1,333 1,333 0 0 0 0 0 4,000

Água 0 0 0 5,500 11,000 21,250 21,250 20,000 6,000 0 0 0 85,000

Plantas Tomate 0 0 60,000 140,000 0 0 0 0 0 0 0 0 200,000

Herbicida 1 Tomate 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Adubo Tomate 0 0 400 600 600 200 200 0 0 0 0 0 2,000

Herbicida 2 Tomate 0 0 0 0 9 9 0 0 0 0 0 0 18

Insecticida Tomate 0 0 3 3 3 3 3 0 0 0 0 0 13

Fungicida 1 Tomate 0 0 0 6 6 6 6 0 0 0 0 0 25

Fungicida 2 Tomate 0 0 0 4 4 4 4 0 0 0 0 0 15

Fitas para rega 0 0 65,000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 65,000

Herbicida 1 Vinha 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18

Herbicida 2 Vinha 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10

Adubo 1 Vinha 0 1,500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,500

Adubo 2 Vinha 0 0 0 0 2,000 0 0 0 0 0 0 0 2,000

Insecticida Vinha 0 0 0 3 0 3 0 0 0 0 0 0 5

Fungicida 1 Vinha 0 0 0 15 0 15 0 15 0 0 0 0 45

Fungicida 2 Vinha 0 0 0 0 6 0 6 0 0 0 0 0 13

Fungicida 3 Vinha 0 0 0 2 2 2 2 2 0 0 0 0 9

Gasóleo agrícola 97 387 581 581 387 581 581 194 194 97 97 97 3,870

Gasóleo da viatura 108 72 432 439 439 439 439 439 432 180 108 72 3,600

(2.) O Orçamento de Compras de Materiais resulta do produto do respectivo Programa de Compras pelo Preço de compra, desfazando o valor em causa com base no Prazo Médio de Pagamento. Por exemplo, os 7.000 Kg de Adubo 1 Milho previsto para entrar no armazém em Fevereiro, serão pagos a 0,27 Euros/kg 2 meses (PMP=60 dias) depois, aparecendo o seu valor (1.890 euros) registado no mês de Abril.

No fi nal do ano, a empresa terá dispendido 19.740,73 Euros em aquisições de materiais.

Apresenta-se no fi nal deste Orçamento uma linha de Total sem Gasóleo e sem electricidade, que será necessária para o Orçamento de IVA, pois respectivo IVA não é dedutível.

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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2. Orçamento de Compras de Materiais (Pagamentos)

Materiais PMP Preço Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Adubo 1 Milho 60.00 0.27 0.00 0.00 0.00 1,890.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,890.00

Semente Milho 60.00 1.84 0.00 0.00 0.00 1,324.80 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,324.80

Herbicida Milho 60.00 8.22 0.00 0.00 0.00 369.90 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 369.90

Insecticida de solo Milho 60.00 8.89 0.00 0.00 0.00 120.02 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 120.02

Adubo 2 Milho 60.00 0.17 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 226.67 226.67 226.67 0.00 0.00 0.00 680.00

Água 0.00 0.02 0.00 0.00 0.00 82.50 165.00 318.75 318.75 300.00 90.00 0.00 0.00 0.00 1,275.00

Plantas Tomate 60.00 0.02 0.00 0.00 0.00 0.00 1,140.00 2,660.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3,800.00

Herbicida 1 Tomate 60.00 18.33 0.00 0.00 0.00 0.00 16.50 38.49 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 54.99

Adubo Tomate 60.00 0.17 0.00 0.00 0.00 0.00 68.00 102.00 102.00 34.00 34.00 0.00 0.00 0.00 340.00

Herbicida 2 Tomate 60.00 6.57 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 57.49 57.49 0.00 0.00 0.00 0.00 114.98

Insecticida Tomate 60.00 21.20 0.00 0.00 0.00 0.00 53.00 53.00 53.00 53.00 53.00 0.00 0.00 0.00 265.00

Fungicida 1 Tomate 60.00 8.80 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 55.00 55.00 55.00 55.00 0.00 0.00 0.00 220.00

Fungicida 2 Tomate 60.00 1.67 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 6.26 6.26 6.26 6.26 0.00 0.00 0.00 25.05

Fitas para rega 60.00 0.03 0.00 0.00 0.00 0.00 1,625.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,625.00

Herbicida 1 Vinha 60.00 7.00 0.00 0.00 122.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 122.50

Herbicida 2 Vinha 60.00 6.25 0.00 0.00 62.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 62.50

Adubo 1 Vinha 60.00 0.28 0.00 0.00 0.00 420.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 420.00

Adubo 2 Vinha 60.00 0.31 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 620.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 620.00

Insecticida Vinha 60.00 31.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 77.50 0.00 77.50 0.00 0.00 0.00 0.00 155.00

Fungicida 1 Vinha 60.00 1.80 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 27.00 0.00 27.00 0.00 27.00 0.00 0.00 81.00

Fungicida 2 Vinha 60.00 8.80 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 55.00 0.00 55.00 0.00 0.00 0.00 110.00

Fungicida 3 Vinha 60.00 4.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.00 7.00 7.00 7.00 7.00 0.00 0.00 35.00

Gasóleo agrícola 0.00 0.50 48.38 193.50 290.25 290.25 193.50 290.25 290.25 96.75 96.75 48.38 48.38 48.38 1,935.00

Gasoleo da viatura 0.00 0.65 70.20 46.80 280.80 285.48 285.48 285.48 285.48 285.48 280.80 117.00 70.20 46.80 2,340.00

Electricidade para rega 0.00 - 0.00 0.00 0.00 77.35 132.60 298.35 298.35 298.35 0.00 0.00 0.00 0.00 1,105.00

Óleos 60.00 - 0.00 0.00 0.00 0.00 75.00 75.00 75.00 75.00 75.00 75.00 50.00 0.00 500.00

Material de escrittório 60.00 - 0.00 0.00 0.00 0.00 150.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 150.00

TOTAL COMPRAS MATE-RIAIS 118.58 240.30 756.05 4,860.30 3,904.08 4,294.09 2,450.25 1,599.50 979.48 274.38 168.58 95.18 19,740.73

Compras (Sem Gasóleo e Electricidade) 0.00 0.00 185.00 4,207.22 3,292.50 3,420.01 1,576.17 918.92 601.93 109.00 50.00 0.00

B. Programa e Orçamento de Compras de Serviços

Cálculos idênticos são efectuados para os Serviços Adquiridos.

(1.) O Programa de Compra de Serviços coincide com o respectivo Programa de Consumo (uma vez que não são “armazenáveis”), pelo que nos dispensamos de o voltar a elaborar. Chamamos no entanto a atenção para o facto de, no Programa de Consumo, não aparecerem registados os serviços de Manutenção (Tractores e Viatura) e Seguros, uma vez que a sua orçamentação não foi efectuada com base em quantidades, mas directamente em valor, pelo que aparecerão apenas registadas no Orçamento de Compras de Serviços.

Em relação ao Orçamento de Aquisição de Serviços, uma vez que o Prazo Médio de Pagamento de qualquer um dos serviços previstos é de 1 mês (30 dias), o valor respectivo occorre no mês seguinte ao do “consumo” do serviço. De acordo com o Orçamento em causa, o valor global da aquisição de serviços é de 14.157,50 Euros.

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Resoluções

2. Orçamento de Compras de Serviços

PMP Preço Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Lavoura 30.00 40.00 0.00 0.00 400.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 400.00

Gradagem cruzada 30.00 35.00 0.00 0.00 350.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 350.00

Rototerra 30.00 50.00 0.00 0.00 0.00 500.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 500.00

Gradagem 30.00 20.00 0.00 0.00 0.00 200.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 200.00

Sacha 30.00 15.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 150.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 150.00

Colheita 30.00 100.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,000.00 0.00 0.00 1,000.00

Transporte 30.00 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,000.00 0.00 0.00 1,000.00

Secagem 30.00 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1,625.00 0.00 0.00 1,625.00

Distribuição de adubo 30.00 17.50 0.00 0.00 0.00 0.00 87.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 87.50

Lavoura 30.00 40.00 0.00 0.00 0.00 200.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 200.00

Gradagem cruzada 30.00 35.00 0.00 0.00 0.00 0.00 175.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 175.00

Gradagem 30.00 20.00 0.00 0.00 0.00 0.00 100.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 100.00

Sacha 30.00 15.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 75.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 75.00

Colheita e Transporte 30.00 0.02 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4,590.00 3,060.00 0.00 0.00 7,650.00

Gradagem 30.00 20.00 0.00 0.00 200.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 200.00

Sacha entre-linha 30.00 27.00 0.00 135.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 135.00

Amontoa 30.00 27.00 0.00 0.00 0.00 0.00 135.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 135.00

Distribuição adubo 30.00 17.50 0.00 0.00 0.00 87.50 0.00 0.00 87.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 175.00

Total Compras 0.00 135.00 950.00 987.50 497.50 150.00 162.50 0.00 4,590.00 6,685.00 0.00 0.00 14,157.50

Parte 4 – Orçamentos de Investimentos e Desinvestimentos e Mapa de Amortizações

Estabelecidos que foram os principais fl uxos fi nanceiros associados à operação da empresa (Orçamento de Recebimentos – com base nos O. Vendas e no O. Outras Receitas - e Orçamentos de Compras), torna-se agora necessário registar de forma organizada, as previsões quanto ao imobilizado:

- por um lado os fl uxos fi nanceiros que lhes possam estar associados, e que correspondem a novos Investimentos e/ou a Desinvestimentos;

- por outro lado, aquilo que diz respeito a custos sem correspondência directa ao nível fi nanceiro, ou seja, o conjunto das amortizações (previamente calculadas para elaboração dos Orçamentos de Custos de Produção e de Funcionamento).

(1.) No Orçamento de Investimentose Desinvestimentos registam-se, com referência ao mês de previsível ocorrência, os fl uxos fi nanceiros relacionados com estas operações. Neste caso existirão dois fl uxos previstos, ambos para o mês de Janeiro, que originam um saldo de 17.570,00 Euros negativos nesse mês.

1. Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos

Rubrica Investimento Desinvestimento

Tractor de 90 cv 24,940.00

Tractor de 120 cv 7,370.00

Total 24,940.00 7370

Saldo -17,570.00

(2.) De seguida elabora-se o Mapa de Amortizações, constituído, neste caso, por Equipamentos e Edifícios que não estejam ainda completamente amortizados. Como foi explicado na altura própria, o valor da Amortização anual é calculado da seguinte forma:

Am = (V. inicial – V. fi nal) / V. útil

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Toda esta informação consta do enunciado da Parte 2 deste Exercício, pelo que nos dispensamos de a reproduzir novamente. No total, e com excepção do Hangar e Ofi cinas (já completamente amortizado), o valor anual de amortizações é de 15.112,92 Euros, mais uma vez referimos que as amortizações constituem “apenas” um custo, não tendo impacto fi nanceiro directo na tesouraria.

2.Mapa de Amortizações

Equipamento/Construção Amortização

Tractor vinhateiro (90 cv) 2,244.38

Tractor 90 cv 2,805.75

Equipamento de rega Tomate 801.64

Equipamento de rega Milho 1,923.94

Semeador Milho 450.00

Pulverizador A (Milho e Tomate) 808.20

Encamalhoador 359.10

Plantador de Tomate 900.00

Pulverizador B (Vinha) 898.20

Reboque 884.34

Hangar e ofi cinas 0.00

Escritório 748.20

Viatura 1,666.67

Equipamento Escritório 622.50

Total Amortizações 15,112.92

Parte 5 – Orçamento de IVA

Para elaboração do Orçamento de IVA procedemos do seguinte modo:

Receitas

São provenientes do IVA cobrado aos clientes que compram os produtos; baseia-se no Orçamento de Vendas, fazendo corresponder a Valor de vendas de cada mês um montante de 5% de IVA cobrado. Para além disso, no mês de Janeiro, em que é vendido o Tracto de 120cv, existe uma receita de IVA (neste cado de 19%, pois não se trata de um produto agrícola).

Despesas

As despesas de IVA são calculadas sobre o valor das Compras, à taxa de 19%, registando-se o movimento no mês em que ocorre a Compra (estão, portanto, baseadas no Orçamento de Compras).

Saldo Mensal

Mensalmente é efectuada a Declaração do IVA, em que se apura o valor do saldo [Receitas-Despesas] do período. Quando este saldo é negativo, signifi ca que a empresa é credora de IVA, signifi cando o inverso quando o saldo é positivo.

Saldo Acumulado Trimestral

De 3 em 3 meses é apurado o Saldo Acumulado do trimestre.

Reembolsos/Pagamento

De acordo com a observação dos valores previstos para os saldos trimestrais (sempre favoráveis, à excepção do último trimestre, em que a empresa é devedora de IVA), considera-se que a empresa irá proceder do seguinte modo:

- solicita o reembolso de Março (que receberá em Maio), no valor de 3.579,60 Euros

- em Dezembro solicita o resultado dos saldos acumulados de Junho, Setembro e Dezembro, com um valor Líquido de 1.971,46 Euros, que apenas receberá em Fevereiro do ano seguinte, uma vez que o valor do saldo dos 2º e 3º trimestres, sendo negativo, permite fazer face ao saldo positivo do 4º trimestre;

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Resoluções

- receberá em Fevereiro o saldo do IVA do ano anterior, no valor de 2.678,50 Euros

Orçamento de IVA

Rubrica Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Receitas IVA (Vendas)

Milho (5%) 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 841.88 0.00 0.00

Tomate (5%) 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 699.98 466.65 0.00 0.00

Uva (5%) 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 838.04 359.16

Tractor 120 cv (velho) (19%) 1,400.30 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total Receitas 1,400.30 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 699.98 1,308.53 838.04 359.16

Despesas IVA (Compras)

Tractor 90 cv (novo) (19%) 4,738.60 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Compras de Materiais (19%) 0.00 0.00 35.15 799.37 625.57 649.80 299.47 174.59 114.37 20.71 9.50 0.00

Compras de Serviços (19%) 0.00 25.65 180.50 187.63 94.53 28.50 30.88 0.00 872.10 1,270.15 0.00 0.00

Total Despesas 4,738.60 25.65 215.65 987.00 720.10 678.30 330.35 174.59 986.47 1,290.86 9.50 0.00

Saldo Mensal (Receitas-Despesas) -3,338.30 -25.65 -215.65 -987.00 -720.10 -678.30 -330.35 -174.59 -286.49 17.67 828.54 359.16

Saldo Acumulado Trimes-tral -3,579.60 -2,385.40 -791.43 1,205.37

Reembolsos (+) /Paga-mentos (-) do ano 3,579.60

Reembolsos (+) /Paga-mentos (-) do ano anterior 2678.5

Parte 6 – Orçamento de Tesouraria

O Orçamento de Tesouraria procura sintetizar o conjunto de fl uxos fi nanceiros que foram calculados em orçamentos anteriores:

- do lado dos Recebimentos vai buscar informação ao Orçamento de Recebimentos, ao Orçamento de Desinvestimentos e ao Orçamento de IVA.

- do lado dos Pagamentos, regista informação proveniente do Orçamento de Compras (de Materiais e Serviços), do Orçamento de Investimentos, do Orçamento de Mão de Obra e do Orçamento de IVA.

A sua elaboração é relativamente simples, registando-se em cada mês o conjunto de fl uxos anteriormente identifi cados. Em cada um dos meses é apurado o saldo do período (que quando tem sinal negativo signifi ca insufi ciência de fundos para cobrir os pagamentos).

De igual forma, vai-se procedendo ao registo do saldo acumulado ao longo dos meses.

Como se pode observar, o Saldo de Tesouraria é desfavorável durante o ano todo, fundamentalmente devido à aquisição do Tractor de 90 cv logo no mês de Janeiro. No fi nal do ano, o saldo acumulado é de –5.056,89 Euros. Chamamos a atenção para o facto de o Orçamento de Tesouraria não registar ainda o eventual Saldo Transitado do ano anterior, nem eventuais Créditos Bancários. Tal situação deverá será registada no Orçamento fi nanceiro que deverá ser elaborado de seguida.

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Orçamento de Tesouraria

Rubricas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

1.Recebimentos

1.1.Ano ante-rior

Reembolsos de IVA 0.00 2,678.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2,678.50

Total 1.1. 0.00 2,678.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2,678.50

1.2.Do ano

Vendas e Ou-tras Receitas 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 13,999.50 33,795.00 21,843.80 11,449.20 81,087.50

Desinvesti-mento 7,370.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7,370.00

IVA mensal 1,400.30 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 699.98 1,308.53 838.04 359.16 4,606.00

Reembolsos de IVA 0.00 0.00 0.00 0.00 3,579.60 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3,579.60

Total 1.2. 8,770.30 0.00 0.00 0.00 3,579.60 0.00 0.00 0.00 14,699.48 35,103.53 22,681.84 11,808.36 96,643.10

Total Recebi-mentos 8,770.30 2,678.50 0.00 0.00 3,579.60 0.00 0.00 0.00 14,699.48 35,103.53 22,681.84 11,808.36 99,321.60

2.Pagamentos

2.1.Ano an-terior

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total 2.1. 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

2.2.Do ano

ComprasMate-riais 118.58 240.30 756.05 4,860.30 3,904.08 4,294.09 2,450.25 1,599.50 979.48 274.38 168.58 95.18 19,740.73

Compras Ser-viços 0.00 135.00 950.00 987.50 497.50 150.00 162.50 0.00 4,590.00 6,685.00 0.00 0.00 14,157.50

Investimento 24,940.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 24,940.00

Mão de Obra 5,598.80 2,098.80 2,098.80 2,248.80 2,448.80 4,197.60 2,098.80 2,098.80 3,498.80 2,698.80 4,197.60 2,098.80 35,383.20

IVA mensal 4,738.60 25.65 215.65 987.00 720.10 678.30 330.35 174.59 986.47 1,290.86 9.50 0.00 10,157.06

Pagamentos IVA 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Total 2.2. 35,395.98 2,499.75 4,020.50 9,083.59 7,570.48 9,319.99 5,041.89 3,872.89 10,054.75 10,949.04 4,375.68 2,193.98 104,378.49

Total Pagamen-tos 35,395.98 2,499.75 4,020.50 9,083.59 7,570.48 9,319.99 5,041.89 3,872.89 10,054.75 10,949.04 4,375.68 2,193.98 104,378.49

Saldo Mensal (1-2) -26,625.68 178.75 -4,020.50 -9,083.59 -3,990.88 -9,319.99 -5,041.89 -3,872.89 4,644.73 24,154.49 18,306.17 9,614.39 -5,056.89

Saldo acumu-lado -26,625.68 -26,446.93 -30,467.43 -39,551.02 -43,541.89 -52,861.88 -57,903.77 -61,776.66 -57,131.93 -32,977.44 -14,671.28 -5,056.89

Parte 7 – Orçamento Financeiro

O objectivo deste Orçamento é o de prever quais os fundos necessários para fi nanciar a actividade prevista para o exercício. A sua elaboração, parecendo um pouco mais complexa do que nos casos anteriores, segue contudo um raciocínio bastante simples que transcrevemos para cada um dos meses em análise:

Mês de Janeiro

- as Disponibilidades Iniciais (12.500 Euros) não são sufi cientes para cobrir o Saldo Negativo de Janeiro e a exigência de um saldo residual positivo no fi nal do mês de 5.000 euros.

- desta forma em Janeiro, tornam-se necessários Fundos para cobrir estas exigências

Fundos Necessários em Janeiro =

= (Disp.Finais + Saldo Negativo Tesouraria) - Disp. Iniciais =

= (5.000 + 26.625,68) - 12.500 = 19.125,68 Euros

- como já foi referido, a situação de Janeiro está muito ligada ao Investimento na compra do Tractor novo. Desta forma, a empresa vai aproveitar a linha de Crédito de Médio Prazo (limite de 20.000 euros) para resolver esta situação; a contratação deste empréstimo irá gerar um serviço de dívida apenas no ano seguinte, motivo pelo qual a última linha do mapa apresenta o valor em dívida até ao fi nal do ano.

Mês de Fevereiro

- as disponibilidades iniciais de Fevereiro correspondem às disponibilidades fi nais do mês anterior (Janeiro - 5.000 Euros)

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Resoluções

- neste mês, o Saldo de Tesouraria positivo (178,75 Euros), e as disponibilidades iniciais de 5.000 euros, são sufi cientes para garantir as Disponibilidades Finais exigidas de 5.000 Euros, fi cando disponíveis 178,75 Euros

- este valor de 178,75 Euros transita para o Saldo Inicial do mês seguinte

Mês de Março

- neste mês torna-se necessário recorrer a Crédito de Curto Prazo (uma vez que as Disponibilidades Iniciais não são sufi cientes para garantir as Disponibilidades Finais e cobrir o Saldo de Tesouraria Negativo)

- de acordo com a informação recolhida, a empresa pode recorrer ao seguinte montante, a partir de Março:

Milho 10,000,00

Tomate 10.000,00

Vinha 7.500,00

Total 27.500,00

- os montantes eventualmente solicitados são reembolsáveis até Dezembro;

- taxa de juro a aplicar 6%/ano (0.5%/mês, aproximadamente);

- o reembolso e respectivos juros poderão ocorrer até Dezembro;

- assim sendo, a empresa irá utilizar em Março 3.841,75 Euros das linhas de Curto Prazo.

Mês de Abril

- seguindo raciocínio idêntico, verifi ca-se ser necessário o recurso a mais 9.083,59 Euros de Crédito de Curto Prazo, o que eleva para 12.925,34 Euros o montante em dívida nesta linha de Crédito;

Mês de Maio

- seguindo raciocínio idêntico, verifi ca-se ser necessário o recurso a mais 3.990,88 Euros de Crédito de Curto Prazo, o que eleva para 16.916,22 Euros o montante em dívida nesta linha de Crédito

Mês de Junho

- seguindo raciocínio idêntico, verifi ca-se ser necessário o recurso a mais 9.319,99 Euros de Crédito de Curto Prazo, o que eleva para 26.236,20 Euros o montante em dívida nesta linha de Crédito

- chamamos a atenção para o facto de o montante disponível na linha de Curto Prazo estar praticamente esgotado, pelo que o recurso ao “descoberto bancário” terá que ser encarado em meses seguintes

Mês de Julho

- os fundos necessários para garantir o equilibrio fi nanceiro do mês de Julho (5.041,89 Euros) terão que ser garantidos com recurso ao “descoberto bancário”, com pagamento de Juros no mês seguinte;

- uma vez que o mês seguinte (Agosto) é ainda um mês com saldo de tesouraria negativo, a opção é a de pagamento dos juros sobre o descoberto no mês de Agosto (obrigatório), mas não reembolsar o descoberto criado.

- cálculo dos Juros a pagar em Agosto

Valor do descoberto 5,041.89 Euros

Taxa de juro 1.5% /mês

Juro 75.63 Euros

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Mês de Agosto

- os fundos necessários para garantir o equilibrio fi nanceiro do mês de Agosto (3.948,52Euros) terão que ser garantidos com recurso ao “descoberto bancário”, com pagamento de Juros no mês seguinte;

- uma vez que o mês seguinte (Setembro) é já um mês com saldo de tesouraria positivo, a opção é a de pagamento dos juros sobre o valor do descoberto no mês de Setembro (obrigatório) e , no dia 1 de Outubro, reembolso parcial desse descoberto.

- cálculo dos Juros a pagar em Setembro

Valor do descoberto 8,990.41 Euros

Taxa de Juro 1.5%/mês

Juro 134.86Euros

- cálculo do montante do “descoberto” a reembolsar no dia 1 de Outubro

Reembolso parcial do descoberto 4,509.87 Euros

Mês de Setembro

- efectua-se o pagamento dos 134,86 Euros de juros sobre o descoberto

- são gerados “fundos disponíveis” no valor de 4.509,87 Euros, que servirão para efectuar o reembolso parcial do descoberto bancário

Mês de Outubro

- entre as Disponibilidades Iniciais e o Saldo Positivo de Tesouraria, existem disponíveis 33.664,36 Euros ao longo do mês de Outubro

- serão aplicados da seguinte forma

Disp.Finais 5,000.00

Reembolso do descoberto a 1 de Outubro 4,509.87

Reembolso do restante descoberto (31 Out) 4,480.54

Juros sobre restante descoberto 67.21

Fundos disponíveis 19,606.74

- no fi nal deste mês de Outubro, as dívidas de Curto Prazo resumem-se ao Crédito de Campanha, no valor de 26.236,20 Euros e respectivos juros

- os fundos disponíveis transitam para o saldo inicial do mês seguinte

Mês de Novembro

- os Fundos disponíveis em Novembro são de 42.912,91 Euros

- serão utilizados para, além de garantir o saldo fi nal de tesouraria (5.000 Euros), liquidar o Crédito de Curto Prazo e respectivos juros da seguinte forma:

Montante Meses Juros Reembolso

Empréstimo contraído em Março 8 3,841.75 156.386286

Empréstimo contraído em Abril 7 9,083.59 322.734505

Empréstimo contraído em Maio 6 3,990.88 121.2328862

Empréstimo contraído em Junho 5 9,319.99 235.3413394

Total 26,236.20 835.6950166

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Resoluções

- após pagamento dos empréstimos de curto prazo, fi cam disponíveis no fi nal do mês de Novembro 10.841,01 Euros, que transitam para Dezembro.

Mês de Dezembro

- regista-se uma disponibilidade de fundos, no fi nal do ano, de 20.455,40 Euros;

- regista-se uma dívida de Médio Prazo no valor de 19.125,68 Euros, com Serviço de Dívida a partir de Janeiro seguinte.

Orçamento Financeiro

Rubricas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1.Origem de Fundos

Disponibilidades iniciais

12,500.00 5,000.00 5,178.75 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 9,509.87 24,606.74 15,841.01

Saldos positivos de tesouraria

0.00 178.75 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4,644.73 24,154.49 18,306.17 9,614.39

Fundos necessários 19,125.68 0.00 3,841.75 9,083.59 3,990.88 9,319.99 5,041.89 3,948.52 0.00 0.00 0.00 0.00

TOTAL (1) 31,625.68 5,178.75 9,020.50 14,083.59 8,990.88 14,319.99 10,041.89 8,948.52 9,644.73 33,664.36 42,912.91 25,455.40

2.Aplicação de Fundos

Disponibilidades fi nais

5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00 5,000.00

Saldos negativos de tesouraria

26,625.68 0.00 4,020.50 9,083.59 3,990.88 9,319.99 5,041.89 3,872.89 0.00 0.00 0.00 0.00

Reembolsos deempréstimos

Curto prazo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8,990.41 26,236.20 0.00

Médio-longo prazo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Juros de empréstimos

Curto prazo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 75.63 134.86 67.21 835.70 0.00

Médio-longo prazo 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Fundos disponíveis 0.00 178.75 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4,509.87 19,606.74 10,841.01 20,455.40

TOTAL (2) 31,625.68 5,178.75 9,020.50 14,083.59 8,990.88 14,319.99 10,041.89 8,948.52 9,644.73 33,664.36 42,912.91 25,455.40

3.Fundos (+/-) -19,125.68 178.75 -3,841.75 -9,083.59 -3,990.88 -9,319.99 -5,041.89 -3,948.52 4,509.87 19,606.74 10,841.01 20,455.40

4.Empréstimos no fi m do mês

Curto prazo 3,841.75 12,925.34 16,916.22 26,236.20 31,278.10 35,226.62 35,226.62 26,236.20 0.00 0.00

Médio-longo prazo 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68 19,125.68

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

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Informações Complementares

Lista de auxiliares didácticos complementares• Manual técnico - Planeamento da Empresa Agrícola

• Software de e-learning - Planeamento da Empresa Agrícola

Lista de contactos úteis• Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Instituto de Desenvolvimento Rural e HidráulicaDirecção de Serviços para a Qualifi cação e AssociativismoAv. Afonso Costa, nº 3 1949-002 LISBOA, PORTUGALTel: 218 442 200 Fax: 218 442 202URL: www.idrha.min-agricultura.pt

• Departamento de Economia Agrária e Sociologia RuralInstituto Superior de Agronomia1349-017 Lisboa, PORTUGALTelf: (+351) 21 365 34 72 / 21 365 31 00 Fax: (+351) 21 362 07 43URL: www.isa.utl.pt/deasr Email: [email protected]

• AGRO.GES - Sociedade de Estudos e ProjectosAv. República 412 2750-475 CASCAIS, PORTUGALTel: (+351) 21 484 74 40 Fax: (+351) 21 484 74 41URL: www.agroges.pt E-mail Geral: [email protected]

Informação genérica útil às empresas agrícola

• Agro Portal (www.agroportal.pt)

• Ministério da Agricultura (www.min-agricultura.pt)

• APDTICA - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação na Agricultura (www.agriculturadigital.org)

• APEPA - Associação Portuguesa de Escolas Profi ssionais Agrícolas (http://www.apepa.pt/)

Ensino Profi ssional

• APEPA - Associação Portuguesa de Escolas Profi ssionais Agrícolas(http://www.apepa.pt/)

• EPAAD - Escola Profi ssional Agrícola Afonso Duarte(http://epaad.no.sapo.pt/)

• Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada(http://www.ep-viticultura-enologia-bairrada.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola Afonso Duarte(http://www.ep-agricola-a-duarte.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola Conde São Bento(http://www.esec-conde-s-bento.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola da Quinta da Lageosa(http://www.ep-agricola-qta-lageosa.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola de Alter do Chão(http://www.ep-agricola-alter-chao.rcts.pt/)

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FORMAÇÃO GLOBAL EM GESTÃO AGRÍCOLA

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• Escola Profi ssional Agrícola de Carvalhais(http://www.ep-agricultura-carvalhais.rcts.pt/main.htm)

• Escola Profi ssional Agrícola de D. Dinis - Paiã(http://www.ep-agricola-d-dinis-paia.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola de Fermil de Basto(http://www.ep-agricola-fermil-basto.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola de Grândola(http://www.ep-agricola-grandola.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola de Ponte de Lima(http://www.ep-agricola-ponte-lima.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola do Rodo(http://www.ep-agricola-rodo.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional Agrícola Fernando Barros Leal(http://www.ep-agricola-torres-vedras.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura de Abrantes(http://www.ep-agricola-abrantes-abr.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura de Carvalhais (EPAC)(http://www.ep-agricultura-carvalhais.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura de Vagos(http://www.ep-agricultura-vagos.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura do Algarve(http://www.ep-agricultura-algarve.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura de Cister - Alcobaça(http://www.ep-agricultura-cister.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Grândola - EPADRG

(http://www.ep-agricola-grandola.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses - EPAMAC (http://www.ep-agricola-m-canaveses.rcts.pt/)

• Escola Profi ssional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão(http://www.cavalonet.com/epdrac/)

• Europea - Association of European Agricultural Colleges(http://www.europea.org/)

Outros contactos para formação profi ssional

• Árvore de Problemas - Metodologia de Gestão de Projectos(http://www.arvoredeproblemas.com/)

• agroLine Course System ON-LINE(http://agroline.usc.es/teleformacion2/)

• CaF - Centro de Formação ... Porque FORMAÇÃO É A SOLUÇÃO(http://www.caf.pt/)

• College of Europe(http://www.coleurop.be/)

• Cursos a distancia organizados por FAO-Fodepal(http://www.rlc.fao.org/proyecto/fodepal/cursosnvo.htm)

• Evolui.com, o seu site de formação via Internet (http://www.evolui.com/)

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Módulo I | Planeamento da Empresa Agrícola

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• FEF - Fundação Europeia para a Formação(http://europa.eu.int/agencies/etf/index_pt.htm)

• Formação Profi ssional no IDRHa(http://www.idrha.min-agricultura.pt/formacao/index.htm)

• Herdade dos Gagos(http://www.cap-gagos.rcts.pt/)

• IFE Portugal(http://www.ife-po.com/)

• INOFOR - Instituto para a inovação na Formação(http://www.inofor.pt/)

• Instituto Europeu de Formação de Empresários e Gestores(http://www.instituto-europeu.com/)

• MBA Agrosoft - Gestão da Informação no Agronegócio(http://www.agrosoft.com.br/mba/)

• Programa AGRO - MEDIDA 7 - Formação Profi ssional(http://www.programa-agro.net/agro_medida.asp?id_medida=7)

• Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS)(http://www.poefds.pt/)

• Sistema Nacional de Certifi cação Profi ssional - SNCP(http://www.iefp.pt/certifi cacao/Ficheiros/principio.htm)

Textos seleccionados para aprofundamento e exploração do temaBarnard,C.S.; Nix,J.S.; “Farm Planning and Control” 2nd Edition, Cambridge University Press, 1981

Jordan,H. et alli; “O controlo de gestão” 5ª Edição, Áreas Editora, 2003

Pereira, C.C.; Franco, V.S.; “Contabilidade analítica” 6ª Edição, Rei dos Livros, 1994

Buckett,M; “An introduction to Farm Organisation and Management”; Pergamon Press, Oxford, 1981

Sebastian, R.A., Bermejo, A.S.;“Economia de la Empresa Agroalimentaria”; Ediciones Mundi-Prensa, Madrid, 2004

Jordan,H.; Neves, J.C., Rodrigues, J.A.; “O controlo de gestão”; Áreas Editora; Lisboa, 2003

Sousa, A.; “Introdução à Gestão”; Ed.Verbo; Lisboa, 1990

Avillez, F.; Estácio, F.; Neves, M.; “Análise de projectos agrícolas de investimento no contexto da Política Agrícola Comum; BPSM, Lisboa, 1987

Soares, J.O., Fernandes, A.V., Março, A.A., Marques, J.P.; “Avaliação de Projectos de Investimento na Óptica Empresarial”; Ed.Sílabo, Lisboa, 1999

Martinet,A.C; “Estratégia”, Ed.Sílabo, Lisboa, 1989

Lindon,D. et alli; “Mercator 2000”; Publicações D.Quixote; 9ªedição, Lisboa 2000

Downey,W.D.; Erickson,S.P; “Agribusiness Management”; McGraw-Hill, 2nd Edition; New York, 1987

Stutley,R.; The defi nitive business plan”; Prentice Hall; London, 1999

Brown, M.L.; “Farm budgets – From farm income analysis to agricultural project analysis”; The Johns Hopkins University Press, London, 1979

Pereira,C.C., Franco,V.S.; “Contabilidade Analítica”, Rei dos Livros, 7ª edição, Lisboa, 1994

Barros,C., Barros,A.; “Análise e Gestão Financeira de Curto Prazo”; Editora Vulgata; Lisboa, 1998

Warren,M.F.; “Finacial management for farmers”; Hutchinson 2nd edition, Essex, 1987

Lochard,J., Rodrigues, J.A., Ferreira,M.; “Compreender a gestão”; Ediprisma, Lisboa, 1989

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