ficha pedagógica - bovino de leite - iii - instal, sanid. a - pr

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  • 7/25/2019 Ficha Pedaggica - Bovino de Leite - III - Instal, Sanid. a - Pr

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    1I INSTALAES

    1 INTRODUO

    As instalaes na explorao leiteiras, esto mais em funo do potencial individual decada propriedade do que em relao ao tamanho do rebanho. No Brasil poucas so aspropriedades que possuem instalaes completas destinadas ao rebanho leiteiro (somente asespecializadas nesta atividade), em sua maioria os produtores possuem as instalaesextremamente necessrias a esta atividade ou adaptam as j existentes, o que bastanteprtico.

    Nos dias de hoje tende, cada vez mais, por motivos de qualidade, maior higiene e outrosfatores, pensar seriamente em boas construes, para quem quer xito no setor leiteiro.

    Boas construes no significam altos investimentos, mas sim, Ter um local adequado eque principalmente seja funcional.

    Neste momento vale a pena consultar um tcnico que tenha conhecimento nesta rea,s assim evitar gastos desnecessrios nas construes.

    Existem algumas instalaes que no podem ser dispensadas, sem elas o produtor ter

    dificuldades em trabalhar com bons resultados. Sendo assim neste capitulo sobre construespara bovinos de leite vamos ver quais so estas.

    1- O QUE EU CONHEO SOBRE INSTALAES DE VACAS DE LEITE?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- O QUE NS CONHECEMOS SOBRE INSTALAES DE VACAS DE LEITE?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    1- VAMOS DESCREVER QUAIS OS BENEFCIOS QUE AS INSTALAES NOS TRAZEM?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________

    2- QUAIS AS INSTALAES NECESSRIAS?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2- LOCALIZAO DAS INSTALAESAs instalaes devem estar dispostas no sentido leste-oeste, em locais secos e

    preferencialmente com topografia plana, bem drenado, pois a umidade poder favorecer oaparecimento de doenas. Devem estar prximas a acessos de estradas, para facilitar orecolhimento do leite, observar tambm o local das pastagens, o qual no deve ficar longe dolocal de ordenha.

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    23- INSTALAES PARA BEZERROS

    Acredita-se que um dos principais fatores relacionados com a alta mortalidade de bezerrosjovens seja o uso de instalaes inadequadas para esse bezerro. Bezerros criados a pastodevem Ter um abrigo com cocho para concentrado e volumosos, esta rea deve ser bemdrenada para evitar a formao de lama, alm de evitar ventos frios e fortes. Deve tambm Terum bebedouro com gua fresca e limpa.

    Outra forma de se criar bezerros com uso de abrigos individuais ou gaiolas que podemestar localizados prximos ao estbulo ou no prprio piquete destinado aos bezerros. Quandocriados neste tipo de instalaes apresentam menos problemas sanitrios e menos mortalidadeque os criados em bezerreiros coletivos.

    Ao se manejar em abrigos individuais, deve-se levar em considerao os seguintes pontos: Eles podem ser de madeira com 1,00 x 3.00 m, sem piso. Ter cocho para concentrado na parte interna e bebedouro no solrio. A parte externa deve ser pintada de branco para evitar o excessivo aquecimento por raios

    solares. Nunca pintar a parte interna, para evitar que os bezerros possam comer osresduos de tinta.

    Devem estar dispostos de forma a permitir a entrada de sol da manh e a proteger os

    bezerros contra ventos dominantes. Devem Ter janela para ventilao, localizada na parte superior traseira, ficando fechada a

    noite e em dias de frios. E aberta durante dias quentes. Colocar os abrigos sobre terreno seco e bem drenado. Dentro do abrigo manter sempre uma camada de capim limpo e seco, retirando as fezes e

    substituindo o capim sempre que molhado. Desinfetar e mudar os abrigos de lugar antes de serem utilizados por outro bezerros. Os bezerros devem permanecer nas bezerreiras por 3 meses.

    MATERIAIS NECESSRIOS P/ UMA BEZERREIRATbuas de 20 cm de largura = 15.20 mTbuas de 30 cm de largura = 6 mMadeira quadrada 5 x 8 cm = 7 mRipas = 10 mFolhas de cimento amianto = 3 folhas1 pc prego 18 x 24 - 2 dobradias

    ( modelo utilizado no Centro de Treinamento p/ pecuaristas - Castro - PR)

    3.00 m1.70 m

    1.40 m1 m

    1 m

    1.30 m

    1 m

    porta

    3 Telhas de eternit

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    3Este modelo de bezerreira apresentou excelentes resultados, principalmente no

    inverno, por evitar com que as chuvas e ventos frios incidam diretamente nos bezerroscausando graves doenas, Alm de ser de fcil remoo de um lado para outro quando fornecessrio.

    Aps um perodo de 3 meses nas bezerreiras, estes animais devem ficar em piquetescoletivos, tendo no mximo 8 bezerras e com idades e tamanhos prximos uns dos outros.Cuidados estes, para evitar com que no momento de receber a alimentao ocorracompeties desleais.

    Nestes piquetes deve-se Ter uma boa grama e possuir gua de boa qualidade, tambmdeve ser fornecida rao, silagem, feno, etc.

    4 - PIQUETES:No se trabalha com gado de leite a posto se no for com piquetes. Desde as bezerras

    at vacas secas devem estar em sistema de piquetes e de acordo com a idade e perodoprodutivo.Num sistema de piquetes como o voisin os animais s voltam no mesmo local aps 30 dias, oque tambm ajuda no controle de endo e ectoparasitas.

    O VOISIN um sistema onde calcula-se a rea de piquete de acordo com n. de animaise peso de cada animal, tambm no caso de vacas em lactao deve-se observar a produode leite de cada animal.

    5 - CERCA ELTRICA PARA GADO LEITEIRO(CTP - CENTRO DE TREINAMENTO P/ PECUARISTAS - CASTRO -PR)

    OBJETIVOS

    1- Conhecer a importncia e as vantagens da cerca eltrica na criao de gado leiteiro.2- Conhecer e aprender a utilizar corretamente o equipamento de cerca eltrica.

    3- Conhecer o funcionamento e as caractersticas do aparelho eletrificador.4- Conhecer os perigos e evitar acidentes com cercas eltricas.

    CERCA ELTRICA PARA GADO LEITEIROINTRODUO:

    Cerca animais um velho problema de fazendeiros e agricultores.O pecuarista se obrigou a utilizar sistemas de pastoreio mais racionais.O sistema mais eficiente o "pastoreio rotativo".A cerca eltrica um dos mais eficientes, funcionais e seguros mtodos para diviso de

    pastagens.Destaca-se pela durabilidade e baixo custo.Emitem pulsos eltricos no fio da cerca.

    FINALIDADE DA CERCA ELTRICA:No foi inventada para substituir as outras cercas.Todos os tipos de cercas so eficientes, desde que haja alimentao.A finalidade da cerca eltrica a utilizao como:"CERCA TEMPORRIA "(Removvel).Para diviso de pastos e construes de piquetes temporrios.No deve ser utilizada como cerca permanente (fixa).

    VANTAGENS DA CERCA ELTRICA:BAIXO CUSTO:Custa aproximadamente 30% da cerca comum de arame.

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    4PRATICIDADE

    O equipamento deve ser adequado (leve e pouco volume).Montagem, desmontagem transporte devem ser rpidos.Um homem prtico deve construir 100 m de cerca eltrica em 5 minutos.Equipamentos inadequados tornam as operaes de montagem e desmontagem,

    demorados.

    TAMANHO DO PIQUETE:Pode-se construir piquetes maiores ou menores.Levar em conta "condies da forrageira", "nmero de animais", e "tempo de pastoreio".Piquetes fixos grandes, causam prejuzos devido ao pisoteio excessivo e pequenos,

    devido a falta de pasto para os animais.

    ELETRIFICADO PORTTIL:Devem ser alimentados com pilhas comuns.So seguros e podem ser usados onde no tem energia eltrica.Eletrificadores a energia eltrica, so inviveis para pastagens distantes.

    Redes improvisadas e aparelhos de m qualidade, em causado inmeros acidentesfatais.

    ECONOMIA:So econmicos. Um jogo de 4, 6 ou 8 pilhas grandes comuns, chegam a durar at mais

    de 2 meses, com uso controlado.

    EFICINCIA:A maior eficincia observada em animais bem tratados.Animais mal tratados so violentos e no respeitam as cercas.Choques violentos provocam "stress" e outras doenas nos animais.

    Animais estressados, deixam faixas de pastos prximo a cercaA eficincia da cerca eltrica no depende da intensidade do choque.

    OS RISCOS DA CERCA ELTRICA

    Eletrificadores a pilha so seguros e inofensivos.

    No causam leses e nem aborto nos animais.

    CARACTERSTICAS ELTRICAS

    CERCA ELTRICA REDE DE ENERGIA ELTRICA

    VOLTAGEM: Alta Tenso (AT)(Acima de 1.000 V)

    VOLTAGEM: Baixa Tenso (BT)110 ou 220 V

    AMPERAGEM: Baixa Intensidade(Mximo: 0,05 A)

    AMPERAGEM: Alta Intensidade(Depende da rede instalada)

    AO: Pulsante (interrompido)Aproximadamente1 pulso por segundo

    AO: Constante (sem Interrupo)

    CUIDADOS NO USO DE CERCAS ELTRICAS

    1 No use aparelhos de m qualidade ligados na rede de energia eltrica;2 No faa instalaes improvisadas para levar energia eltrica at as pastagens;

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    53 Animais mortos prximos de cercas eltricas, ligados em redes de energia eltrica,pode ser a indicao de falhas na cerca, principalmente do eletrificador. Desligue oequipamento antes de se aproximar;4 Desligue o eletrificador durante maus tempos, principalmente com tempestades;5 No faa armadilhas ou brincadeiras, utilizando a rede de energia eltrica;6 Lembre-se, eletrificadores alimentados por pilhas, tem sido a melhor opo para cercaseltricas, devido a sua segurana, praticidade e economia.

    6 - SETOR DE ORDENHAO local de ordenha deve ser muito bem pensado, pois depois de construdo que comeama aparecer os erros e problemas. neste sentido que devemos procurar nos informar bemantes de comear construir. Devemos de acordo com as condies de cada produtor,planejar um local que de certo e seja funcional.

    O setor de ordenha deve Ter:a) Curral de espera - local que deve ser cercado, respeitando 2.5 m por animal. Para

    facilitar no momento da ordenha os animais devem estar reunidos prximos ao estbulo,

    neste caso importante Ter um curral de espera.O curral pode ser coberto totalmente, isto aumentaria os custos, apenas coberto o localonde fica o cocho de sal e alimentao, pode ser com piso bruto riscado, para evitarescorreges, ou com cascalho. O piso ou cho dever Ter 4% de declividade para evitaracumulo de gua e urina.Tambm pode ser um curral simples sem cobertura, no havendo necessidade de cochode sal e alimentao.

    b) Estbulo ou sala de ordenha- este local deve ser construdo a fim de que o tirador deleite faa o servio o mais rpido possvel, mantendo os animais tranqilos e tendo omximo de higiene para retirar um produto de qualidade e sem contaminaes. Nestelocal deve-se Ter gua corrente.

    Ser de cores claras (pintura com cal), Ter claridade, fresco, limpo.c) Sala de leite- Este local onde o leite deve ser armazenado at o momento da recolhalaticnio. Na sala de leite deve Ter equipamentos como resfriadores, pia com guacorrente para a limpeza dos vasilhames, grades ou escorredores para colocar asvasilhames a fim de que elas sequem o mais rpido possvel, e outros equipamentosque o produtor achar necessrio para facilitar o trabalho de higienizao do local.Existem muitos modelos de estbulos para construo, alguns j no se enquadrammais, principalmente na parte de higiene. Sabendo que o setor leiteiro est evoluindo ebuscando uma uniformizao na qualidade deste produto, temos que, deste j, buscarum modelo de construo que venha dar certo com as exigncias da nova Lei quecertamente, se for executada a risca exigir muito dos produtores.

    d) Curral-ps ordenha- local importantssimo para a sanidade das vacas. O curral deveser arejado, sombreado, amplo e contar com uma fonte de gua limpa e fresca.Existem certos criadores que decidiram alimentar os animais aps a ordenha, isto fazcom que as vacas permanecem em p durante mais tempo, o que bom, assim oesfncter dos tetos iro se fechar, evitando assim mastites.

    Vamos dar uma idia de como podemos construir um local adequado para este setor,porm, com a ajuda dos monitores e tcnicos de nosso municpio podemos melhorar ouadaptar as construes de acordo com as condies de cada propriedade ou produtor.

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    - Planta baixa de umestbulo simples para6 vacas- Sala de leite com asmedidas mnimas parater um bom manejocom o leite- Curral de espera- Planta sem escala

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    Cangas de madeiraSo prprias para serem colocadas neste modelo acima e outros modelos de estbulos.

    Este modelo de cangas apresenta um baixo custo e extremamente importante parafacilitar o manejo com os animais.

    Os canzs devem ser colocados a um espaamento de 15 cm um do outro, de maneiraque o animal no consiga passar sua cabea, no canzil - trava, onde o animal deve passar acabea o espaamento de 19 cm.

    A viga de concreto dever Ter 10 cm de altura e 20 cm largura. A viga de madeiradever ser presa sobre a viga de concreto atravs de barras de ferro as Quais devem serconcretadas juntas.

    O p direito deve ser concretado juntamente com a viga.Obs.: O piso das instalaes deve ser de concreto, usando trao 3 x 1e pedra superficial espera. Todos os pisos, mesmo o da sala de leite, deve ser piso bruto para evitar escorreges.

    Modelo de cochoEste modelo de cocho pode ser feito na instalao acima mencionada, possui 50 cm de

    largura, 10 cm de profundidade. Observar para que o fundo do cocho fique 5 cm ou mais,

    acima da parte superior do piso onde ficam os animais.

    5- Faa um resumo sobre este capitulo:

    10x10cm

    8x10cm

    1.20 m 1.20 mViga de concreto

    Viga de madeira

    travas

    2.5x10cm

    Pdireito

    P

    direito

    20 cm

    pino pino

    1.6

    0m m

    eio

    50 cmcanga

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    10II SANIDADE

    1 INTRODUONo aspecto de sanidade, diversas doenas podem acometer bovinos podem causar

    prejuzos pecuria leiteira. Em geral, estas doenas podem ser prevenidas utilizando-semedidas eficientes de manejo como prticas adequadas de higiene e vacinao profilticaquando consideradas determinadas doenas.

    Geralmente as doenas so causadas por vrus, bactrias, fungos, protozorios, algas,alm de doenas advindo de m nutrio, etc.

    Como qualquer outra criao, a sade dos animais de fundamental importncia parase Ter sucesso na produo de leite e aumento do plantel.

    2 - SINTOMASQuando suspeitamos que algum animal apresenta problemas, devemos coloc-lo sobobservao, pois muitas mortes podero ser evitadas quando os animais apresentam osprimeiros sintomas de alguma doena.

    1- ALGUNS SINTOMAS DE ANIMAIS DOENTESa) Mugido__________________________________________________________________________________________________________________________________________________b) Narinas__________________________________________________________________________________________________________________________________________________c) Olhos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________d)Saliva

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________e) Cabea

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________f) Respirao

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    g) Abdmem_________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    h) rgos Genitais__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    i) Glndulas Mamrias__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    LEMBRETE:Existem ainda muitos outros sintomas, como: pele seca, plos arrepiados.Quando o animal anda em circulo, cambaleante, se isola dos outros, sonolncia, esterca moleou muito duro e temperatura do corpo elevada.

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    112- QUAIS DOENAS QUE APARECEM EM SUA PROPRIEDADE?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- COMO FEITO O TRATAMENTO E CONTROLE DESTAS DOENAS? ?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4- Como so feitos a preveno e tratamento da mastite em sua propriedade?__________________________________________________________________________________________________________________________________

    3- DOENAS COMUNS NOS BOVINOS DE LEITE

    3.1- LEPTOSPIROSE uma doena transmitida por uma bactria que ataca os homens e os animais, com tipo

    de filamento muito fino, capaz de atravessa at as velas do filtro de gua. Essas bactriasvivem muito bem em locais midos, no resistem a ambientes secos e calor de 50C. animaisselvagens e domsticos, em especial o rato e o co so os portadores sadios dessa doena. mais comum ocorrer leptospirose durante os meses quentes.

    O animal apresenta convulses, diarria, febre alta, urina de colorao carregada, svezes vermelha ou escura. Muitas vezes o primeiro sinal da doena a cor sanguinolenta da

    urina, podem abortar e morte. Os animais podem ser vacinados, devendo receber reforo aps30 dias, e depois anualmente. Prevenir tambm atravs do manejo da reproduo, controle doshospedeiros e, principalmente, vacinao das fmeas.

    3.2 FEBRE DO LEITE OU HIPOCALCEMIA mais freqente em vacas de alta produo, comumente ocorre 72 horas aps o parto,

    em alguns casos pode acontecer antes. A hipocalcemia ocorre quando rpida ocorrncia da

    produo leiteira resulta na depresso do clcio. Os animais apresentam depresso, falta deapetite, focinho seco e extremidades frias, pupilas dilatadas, cabeas voltada para o flanco,perda da conscincia e coma. O tratamento a aplicao do sal gluconato de clcio viaendovenosa. E a preveno feita atravs de raes corretamente balanceadas.

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    123.3 BRUCELOSE uma doena que ataca tanto os bovinos como o homem. Afeta aproximadamente 2

    milhes de bovinos no Brasil e causa um prejuzo de mais de 100 milhes de dlares.Caracteriza-se principalmente por abortos no tero final da gestao, inflamao dos testculos,esterilidade dos machos, reteno da placenta e diminuio do nmero de nascimento pelarepetio de cio. transmitida pela saliva e atravs da monta. Pode-se fazer o diagnstico norebanho atravs de exames com coletas de sangue 2 vezes ao ano em todos os animais. Edeve-se vacinar as fmeas com idade entre 3 a 8 meses e confere imunidade por toda a vidatil do animal.

    Sintomas nos Humanos:- Dores de cabea, Febre intermitente, dores nas articulaes, inflamao dos testculos,

    esterilidade e aborto.

    3.4 - TUBERCULOSEConstitui uma doena de grande importncia econmica para a pecuria leiteira. O

    bacilo da tuberculose penetra no organismo principalmente por via aergena e ento semultiplica nos pulmes. A infeco, em casos avanados pode progredir para outros rgos,

    como rins, fgado, bao, dentre outros. Esta doena apresenta na maioria das vezes umaevoluo crnica.Para o diagnstico da tuberculose utiliza-se a prova de tuberculina.Tanto a tuberculose como a brucelose so doenas graves que causam grandes

    prejuzos, todos os produtores de leite devem fazer os exames de ambas as doenas,geralmente o laticnio onde o produtor entrega seu produto encarregado de coletar asamostras e fazer os exames.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3.4 CARBNCULO SINTOMTICO, MANQUEIRA OU GANGRENA GASOSAOs animais apresentam tumores nas massas musculares (nas paletas, garupa, lombo e peito),falta de apetite, ataca geralmente os animais mais gordos do rebanho. Para evitar deve-sefazer vacinaes a partir dos 4 meses a 2 anos de idade, uma vez ao ano.

    3.5 CARBNCULO HEMTICOAtaca todos os animais domsticos. O vrus se instala no sangue e nele se multiplica. O animalapresenta tremores, olhos fixos, pupilas dilatadas, imobilidade, temperatura entre 41 e 42,urina com sangue, hemorragia pelas narinas, nus, boca e ouvido. Aparecem bolhas desangue na lngua que ficam azuladas, tumores quentes e dolorosos, que na garganta matam oanimal por asfixia. Para evitar, vacina-se os animais de acordo com o Calendrio da Secretaria

    da Agricultura.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3.6 RAIVAAtaca todos os animais herbvoros e carnvoros e tambm ao homem. Nos ruminantes, osanimais apresentam sintomas como: rangem os dentes, andam casados e cambaleantes,tristes e no se alimentam, e acabam morrendo. Para evitar a raiva devemos combater osmorcegos hematfagos e vacinar o rebanho de acordo com o Calendrio da Secretaria de

    Agricultura.

    SAIBA RECONHECER O MORCEGO HEMATFAGO

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    13HEMATFAGO NO HEMATFAGO

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    3.7 - O que BVD?Tambm conhecida como Diarria Viral Bovina, esta doena viral pode causar problemas

    reprodutivos (defeitos congnitos, abortos precoces, repetio de cio,...), sndromehemorrgica e nascimento de bezerros fracosQue material pode ser colhido para diagnstico laboratorial?rgos de fetos abortados (crebro, bao, rim e pulmo)

    3.8 IBR (RINOTRAQUEITE INFECCIOSA BOVINA)Doena que pode ser transmitida atravs da monta. Deve-se vacinar todos os animais dorebanho, fazendo-se reforos anualmente (as vacinas com vrus modificando podemapresentar reaes em fmeas gestantes). Cuidados especiais devem ser dados com animaisvindos de outros rebanhos, principalmente vacas vindas de outros pases.____________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3.9 FEBRE AFTOSADoenas que o Estado do Paran faz campanhas para irradicar, visando abrir novos mercadospara o comrcio de carne e leite. Ataca os animais com casco bipartidos, caracteriza-se porelevao de temperatura corporal, surgimento de aftas (feridas) na boca e nos cascos, osanimais no se alimentam devido as feridas na mucosa da boca e lngua, e acabam morrendo.As vacas devem ser feitas de acordo com o Calendrio da Secretaria de Sade, que obrigatria.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3.10 MASTITEA mastite um problema mundial, certamente podemos dizer que a doena que mais

    onera a produo de leite. Ataca bovinos de leite, quer seja de pases desenvolvidos como empases subdesenvolvidos. A inflamao das glndulas mamarias quase sempre infecciosa,uma doena bastante complexa provinda de diferentes causas e graus de intensidade, comvariao na durao e seus efeitos. Pode ser classificada como:

    Subclnica ou Contagiosa - a mastite mais grave que ocorre pois o produtor no nota

    alteraes no bere e nem no leite. transmitida de vaca para vaca na hora da ordenha. Ohabitat primrio das bactrias causadas da mastite contagiosa o bere e as leses de teto.Essas bactrias tem pouca sobrevivncia no meio ambiente quando no esto na pele ou naglndula mamria. Normalmente uma mastite do tipo crnica ou subclnica.

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    14Clnica ou Ambiental - mais fcil de ser identificada, apresenta inchao no bere,

    o leite apresenta grumos, sangue, etc. Basicamente transmitida entre as ordenhas. Osmicroorganismo causadores desse tipo de mastite esto disseminados pelo ambiente no solo,cama, gua, fezes, alimentos, etc. (as bactrias, portanto, esto no ambiente).

    PREJUZOS CAUSADOS PELA MASTITEA mastite subclnica representa 72% dos prejuzos com mastite, a clnica representa apenas18% do prejuzo total.A mastite representa uma das principais causas de prejuzos no setor leiteiro do mundo inteiro.As infeces podem ser trazidas para um rebanho de quatro maneiras diferentes:- Novas infeces durante a lactao,- Novas infeces durante o perodo seco,- Novilhas infectadas entrando no rebanho,- Compra de vacas infectadas.

    3.11 CAUSAS DO APARECIMENTO DA MASTITE

    a) bere: muito importante a conformao do bere do animal, sabe-se que vacas com

    beres bem formados, adquirem menos mastite.b) Tetos: A consistncia do esfncter do teto, animais com esfncter frouxos, que apresentamgotejamento de leite, adquirem mais mastite.

    c) Herana: Vacas filhas de mes que tiveram mastite, aparecem com mais freqncia adoena.

    d) Idade: Vacas mais velhas apresentam mais a doena.e) Instalaes: Animais confinados, tendem apresentar a doena.f) poca do ano: Ocorre mais mastite no vero e outono.g) Estgio da lactao: Os animais mais sujeitos a doena so os que se encontram no pico

    da lactao.h) Traumatismo: Traumas no bere e tetos so fatores mais importantes no aparecimento da

    mastite.i) Higiene: Pode-se dizer que o aspecto mais importante no aparecimento da mastite. Ahigiene deve predominar dentro da propriedade de leite, pois a incidncia da doena umfator bastante importante para reduzir a disseminao da doena. No deve se utilizar omesmo pano ou esponja para lavar ou secar um grupo de vacas, nem mesmo se masoluo germicida estiver sendo usada.

    j) Ordenhadeira: Devem ser utilizadas adequadamente, pois podem ser uma das maiorescausadoras de mastite no rebanho.

    k) Ordenhadores: O treinamento adequado destes trabalhadores e se os mesmos no tiveremconscincia daquilo que esto fazendo,

    3.12 DIAGNOSTICO (COMO SABER SE A VACA ESTA COM MASTITE)a) Teste da Caneca de Fundo Preto ou Telado: o leite dos primeiros jatos ordenhadosdestinam-se a caneca, onde poder se observar se o leite apresenta grumos de ps.

    b) Testes com Reagentes: CMT, Prova de Whiteside Modificado, so produtoscomprados nas Casas Agropecurias, usando-se os primeiros jatos de leite e essesprodutos, o leite coagula ou muda de cor.

    c) Contagem de Clulas Somticas (CCS): so testes feitos em laboratriosespecializados, principalmente para se saber se as vacas apresentam mastitesubclnica.

    3.13 PRINCPIOS PARA O TRATAMENTO

    Mastite clnica -a) O animal deve ser ordenhado por ltimo e em separado.b) A escolha do antibitico a ser feita, deve-se de preferncia ser aps o resultado a

    sensibilidade das bactrias aos antibiticos (antibiograma).

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    15c) Amostras de leite para exames microbiolgicos devem ser colhidas antes

    de iniciar o tratamento.d) Amastite subclnicano deve ser tratada durante a lactao, pois a taxa de cura baixa e

    a relao custo/benefcio no compensa. O mais adequado se fazer o tratamento noperodo seco onde h eficincia no caso de mastite contagiosa (maioria das mastitessubclnicas)

    e) A taxa de cura das infeces no momento do parto varia de 70 a 98%: j a taxa de novasinfeces pode ser reduzida em 50 a 75 %..

    VACINAO PARA MASTITE(Professor de Doenas Infecciosas - UNIFRAN/Franca -SP e doutorado em Medicina Veterinria Preventiva pela FCAV/UNESP CmpusJaboticabal)Quando utilizadas como recomendado, h uma queda na mastite clnica por coliformes (mastiteambiental) de aproximadamente 70%, assim como uma diminuio na severidade dos sinaisclnicos.A relao custo benefcio alta em rebanhos com problemas.

    3.14 CONTROLE E PREVENO

    A preveno o fator chave para preveno da mastite, atravs do: ordenhar primeiroas vacas sem mastites, Tratamento das vacas para o perodo seca aplicao de preventivospara o perodo seco, determinao dos quartos infectados, imerso dos tetos comdesinfetantes(ps-dipping), higiene durante a ordenha, evitar terrenos midos, excesso debarro, manejo nutricional e outros.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3.15 - O que e como tratar a verruga de cascoA Verruga de casco uma leso contagiosa, caracterizada por uma ferida superficial daepiderme, comumente observada prximo coroa do casco e espao interdigital. Trata-se deuma afeco que causa muito desconforto para o animal acometido. tambm conhecidacomo Dermatite Digital Papilomatosa (PDD), Papiloma Interdigital e Dermatite Digital.

    Categoria animal afetadaTodas as faixas etrias podem ser afetadas, desde bezerros em aleitamento, vacas e at otouro, se houver. As novilhas pr e ps parto so o grupo de maior risco. A leso apresenta

    diferentes graus de seriedade que variam de acordo com o ambiente, imunidade e idade doanimal acometido.

    Fatores predisponentes:- nvel de higiene das instalaes- ocorrncia de barro- poltica de reposio de novilhas- freqncia de compra de animais- densidade animal por lote- distncia mdia para a ordenha X nmero de ordenhas/dia- nvel de cuidados com o casco

    - condies de manejo do pedilvio

    TratamentoO tratamento da Verruga de casco realizado no local da leso, no havendo necessidade de

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    16tratamento parenteral. Os antibiticos prescritos para o tratamento local da Verrugade Casco so a Oxitetraciclina, a Tetraciclina e a Lincomicina.

    ControlePedilvios com formol so efetivos no controle da disseminao da Verruga de casco.Principalmente nestes casos, a limpeza do pedilvio extremamente importante; casocontrrio, o pedilvio sujo pode ser uma fonte de contaminao para os animais sadios.(Pesquisadora CNPGL EMBRAPA - Renata de Oliveira Souza Dias)

    4-CUIDADOS SANITRIOS E PRINCIPAIS DOENAS DE BEZERROS

    1- COLOSTROFazer o bezerro ingerir ou mamar o colostro imediatemente aps o nasciment, isto porque obezerro nasce sem proteo contra as infeces e o colostro possui substncias (anticorpos)que vo proteg-lo. Quanto maior a quantidade de colostro consumido, maior a proteo emenor a taxa de mortalidade.

    2- UMBIGOFazer o corte e a cura do umbigo, durante trs ou quatro dias, mergulhando-o em um vidropequeno, porm de boca larga, com soluo de lcool iodado a 6%.

    3- DIARRIASPara evitar diarrias nos bezerros, importante que eles permaneam em ambientesadequados, secos, com gua e comida de boa qualidade. As diarrias mais comuns aparecemna forma de curso branco, negro, diarria de sangue, etc., provocando nos bezerrosdesidratao, podendo at leva-lo morte.Tratamento: Devem receber soro, de preferncia o soro caseiro, principalmente no inicio dadoena. Se a diarria agravar, usar soro fisiolgico ou soro glicosado a 5%, gota a gota, na

    veia. Em alguns casos, os animais devem ser tratados com antibiticos, para melhorrecuperao.Bezerros com diarrias devem ser isolados dos outros, pois ficam mais fracos e noconseguem competir pela gua e comida.

    4 - CURSO BRANCO (COLIBACILOSE)A colibacilose dos bezerros recm-nascidos caracterizada por uma infeco intestinal,

    que causa diarria com fezes esbranquiadas. O controle desta doena dependeessencialmente de boas condies de higiene, e principalmente de possibilitar que o bezerromame o colostro.____________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5 PARATIFO (SALMONELOSE)Ocorre principalmente a partir da 2 e 3 semana de vida. A melhor maneira de se

    prevenir atravs da vacinao das vacas no 8 ms de gestao, e vacinao dos bezerrosno 15 dia de vida. O principal sintoma o aparecimento de diarria com muco.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6 PNEUMONIAEsta doena tambm responsvel pela perda de bezerros recm-nascidos. O seu

    controle esta relacionado a boas condies de manejo, evitando excesso de umidade nos

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    17bezerros e boa proteo contra correntes de ar. O tratamento deve ser imediato, usando-sepreferencialmente, medicamentos base de penicilina.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    7 COCCIDIOSE (CURSO DE SANGUE)Doena bastante grave, que acomete bezerros principalmente nas primeiras semanas

    de vida. O controle depende de boas instalaes, sendo que os animais adultos so fontes decontaminao constante. Os bezerros devem estar em lugares bem drenados e ensolaradosque contribuem na profilaxia da doena.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8 - VERMINOSESConstitui-se tambm em fator limitante do bom desempenho dos rebanhos bovinos,

    principalmente leiteiros, onde as condies de manejo so mais propcias ao desenvolvimentoda doena. Assim a maneira mais eficaz de preveno a prtica de vermifugao intensivas(bimestral ou trimestralmente) de animais dos 3 aos 18 meses constitui-se num eficientemtodo de controle e tambm pode-se fazer exames de fezes.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    9 PARASITASParasitas so indivduos que para sobreviverem precisam de um outro se para sobreviver.Temos basicamente dois tipos de parasitas:

    Ectoparasitas:vivem fora do organismo dos animais (externos).Endoparasitas: vivem dentro do organismo do animal (internos).

    CITE OS PARASITAS EXTERNOS QUE VOC CONHECE E O QUE ELES CAUSAM:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    CITE OS PARASITAS INTERNOS QUE VOC CONHECE E O QUE ELES CAUSAM:

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    10 PARASITAS EXTERNOS10.1.1BERNESSo um dos principais parasitas que atacam o rebanho bovino, a larva da mosca penetra napele dos animais para alimentar-se de sangue. Causam danos a sade dos animais pela perdade sangue, como anemias e prejuzos no couro. O controle se faz com o uso de bernicidas e a

    preveno da manuteno de pastagens limpas.___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    10.1.2 BICHEIRASSo larvas de moscas que so atradas pelo sangue dos animais, quando estes se machucam,que alimentam-se do sangue e tecidos dos bovinos, causam incmodo e dor aos animais. Otratamento deve ser feito com produtos especficos, com muita higiene e verificando se noficou nenhuma larva no local do ferimento. A preveno se faz com a manuteno depastagens limpas e evitar que os animais se machuquem.

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    10.1.3 - CARRAPATOSAs fmeas do carrapato se alimentam de sangue, sendo que cada uma suga de 2 a 3 ml desangue em toda sua vida. Os machos tambm se alimentam de sangue. Quando o carrapatose fixa no bovino e suga lquidos linfticos ou sangue, transmite agentes de doenas conhecidacomo Tristeza Parasitria Bovina (Piroplasmose, Anaplasmose e Babesiose), que causamdanos maiores que o carrapato. O controle se faz com o uso de carrapaticidas.

    CONTROLE ESTRATGICO DO CARRAPATOUtiliza-se uma srie de cinco banhos carrapaticdas, em intervalos de 21/21 dias, ou trstratamentos com produto "pour on" em intervalos de 30/30 dias. Caso p produtor note que aelevao do nmero de carrapatos seja pequena a partir de um certo ponto no maisnecessrio continuar as aplicaes, haja visto que um certo nmero de carrapatos no causaproblemas, mas sim, ajuda o a desenvolver em seu organismo proteo contra doenas queso transmitida pelo carrapato.O sucesso desse sistema de controle depende diretamente do banho ou tratamento bem feitoe, principalmente, da eficincia do produto utilizado. Para que isso acontea o produtor deveseguir exatamente as recomendaes do produto contidas na bula.O equipamento de pulverizao deve estar em boas condies de uso, para que possa daruma presso suficiente a fim de que as microgotculas penetrem e cheguem at o couro doanimal. De preferencia devemos usar bicos do tipo leque que proporciona uma boapulverizao.O controle estratgico do carrapato tem o propsito de eliminar os carrapatos de uma maneiraeficaz. Com vrias aplicaes a cada 21 dias, sua populao nas pastagens e nos animais noaumentar, uma vez que os carrapatos que subirem nos animais sero eliminados na prximaaplicao ou tratamento.__________________________________________________________________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________

    10.1.4PARASITAS INTERNOSOs mais conhecidos so os vermes, e causam grandes prejuzos ao produtor. Aparecem nointestino, pulmes, estmago e fgado. Os animais ficam com plo arrepiado, emagrecem,com aparncia triste e com a barriga inchada. Se o ataque for muito grande o animalpoder morrer. So transmitidos principalmente pelas fezes, que contaminam aspastagens. O controle se faz com uso de vermfugos, e com exames de fezes.

    CALENDRIO DE VACINAES, EXAMES, VERMIFUGAES E TRATAMENTOSCARRAPATICIDAS PARA REBANHOS BOVINOS DE LEITE (INTERVALOS MENSAIS)

    VACINAS NOVILHAS VACAS BEZERRASAftosa De acordo Com a

    campanhaOficial

    Carbnculo 6 6 - 6 6

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    19sintomticoLeptospirose 6 6 6 6 -Raiva 12 12 12 12 12 12Brucelose - - 3 ao 8 msVERMIFUGAES A partir de um ano

    3- 3 meses6 - 6 1 , 2 ,3 ms, aps

    cada 60 dias

    CARRAPATICIDAS Quando tiverem certas infestaes de carrapatos.Em perodos quentes fazer 5 banhos com intervalos de 21 dias cadaEXAMESBrucelose 6 6Tuberculose 12 12

    5 - Funes dos Minerais

    Os minerais so componentes essenciais nas dietas de todos os animais e tem grandeinfluncia no desenvolvimento e na produtividade dos bovinos.So encontrados 36 minerais no organismo, 15 so nutricionalmente importantes.

    Funes dos Minerais:Funo estrutural - Tecido sseo e muscular (Ca, P, Mg)Funo fisico-quimica - Manter presso osmtica e o equilbrio cido/bsico (NaK)

    - Permeabilidade celular (Ca, Mg)- Contrao muscular (NaK, CaMg)

    Funo energtica - Transferncia de energia no metabolismocelular (P)Funo Plasmtica - forma pelos, cascos emucosas (Zn)Entra na formao de: Enzimas, Vitaminas, Hormnios e secreo.Importante Para: Crescimento, Produo, Reproduo.

    CARNCIAS MINERAIS EM RUMINANTES

    Sintomas/ocorrncias

    Ca P Mg K Na S Cu Zn Co Mn Fe I Se Cl

    Cara Inchada x x xRepr.Prejudicada(cria nascemorta, ciosirregulares)

    x x x x x x

    Raquitismo eOsteomalcea

    (ossos fracos,deformidades)

    x x x

    Claudicao(mancar) erigidez

    x x x x x x x

    Crescimentolento ou perdade peso

    x x x x x x x x x x x x x x

    Menorproduo deleite

    x x x x x x x x x x x x x x

    Leses dapelagem

    (plos sperose secos)

    x x x x x x

    Apetitedepravado(roer ossos e x x x

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    20outros corposestranhosPerda deapetite

    x x x

    Anemia x x xBcio xDiarria preta x

    (Informaes sobre os minerais fornecidas pela empresa PRADO)

    6 - MEDICAMENTOS E VIAS DE APLICAO

    Os medicamentos podem ser aplicados de vrias formas:

    a)Via oral

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) Via intradrmica________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    c) Via subcutnea________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    d) Via intramuscular________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Melhor local

    de aplicaosubcutnea

    Local

    aplicaointradrmica

    Melhor local

    viaintramuscular

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    21e) Via endovenosa________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    f) Intra-Ruminal________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    POSIO CORRETA PARA AS APLICAES

    VIA SUBCUTNEA VIA INTRAMUSCULAR

    Via endovenosa

    Via intra-ruminal

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    III CONTROLE LEITEIRO

    1

    INTRODUOComo em qualquer outra criao ou plantao muito importante levar anotadas as

    despesas, receitas, produes investimentos e lucros. Para sabermos se estamos tendo lucroou prejuzo com atividade leiteira. atravs de uma boa administrao, contabilidade econtrole do rebanho que poderemos encontrar problemas e soluciona-los. E tambm atravsdo controle de todas as atividades da propriedade poderemos identificar qual das atividadesest nos dando maior lucro e qual est nos dando prejuzos.O controle leiteiro uma aferio da capacidade de produo de leite de uma vaca. Somentepor meio dele que se pode Ter uma estimativa segura da produtividade.

    Finalidades do Controle LeiteiroO controle leiteiro tem vrias finalidades, mas dentre elas destacam-se: O fornecimento de alimentos, principalmente o concentrado, de acordo com a produo

    de leite. A vaca que d mais leite deve comer mais. Conhecendo-se portanto o potencialde produo de uma vaca, no estaremos dando comida alm do necessrio paraalgumas e aqum para outras. Isso resultar em maiores produes e custos reduzidos.Este fornecimento de concentrado pode ser feito individualmente no cocho, ou parafacilitar o manejo, em grupos de animais do mesmo nvel de produo. O volumosotambm pode ser diferenciado, tanto em qualidade como em quantidade, de acordo como potencial de produo dos animais.

    O provimento de informaes que auxiliem no melhoramento gentico animal. Estemelhoramento decorrente do acasalamento dos melhores indivduos, e, para se saberquem so os melhores, necessrio avali-los pela sua produo. O controle leiteiro,periodicamente, permite calcular a produo de uma vaca durante toda a lactao,sendo esta produo utilizada para se estimar o valor gentico dessa vaca, de seus paise mesmo de seus irmos, usando-se modelos estatsticos especficos. Conhecendo-se aproduo dos animais e seu valor gentico, pode-se ento selecionar os melhores eus-los intensivamente nos acasalamentos ou ento descartar aqueles que no so deinteresse.

    Outra finalidade o uso das informaes do controle leiteiro para propaganda dorebanho, e esta utilizao comercial certamente induzir a uma maior disseminao dosgentipos superiores, principalmente atravs da venda de tourinhos ou de smen detouros provados.

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    23Como Executar o Controle Leiteiro:

    1. leite de cada vaca deve ser pesado mensalmente, com o uso de balanas precisas,admitindo-se um intervalo entre os controles, de 15 a 45 dias;

    2. controle leiteiro deve ser feito em duas ou trs ordenhas dirias, conforme o sistemaadotado na propriedade, e em quaisquer dos casos recomenda-se fazer a esgota totalna tarde anterior ao dia do controle leiteiro;

    3. controle deve ser feito em todas as vacas em lactao do rebanho, e por controladorescredenciados pelas organizaes responsveis pelo Servio de Controle Leiteiro, paraserem oficializados, ou pelo prprio criador, para uso prprio ou em pesquisa;

    4. Ao iniciar o controle leiteiro em um rebanho, recomenda-se controlar inicialmente apenasas vacas recm-paridas, isto , com mais de cinco e menos de 45 dias ps-parto, quesero controladas at o fim desta lactao. Mensalmente, novas vacas recm-paridasentraro em controle e, ao final de aproximadamente um ano, todas as vacas j estarosob controle leiteiro;

    5. Todos os animais devem ser bem identificados, fazendo-se uso de tatuagens, de brincona orelha, ou marcao a ferro etc., para que as anotaes sejam precisas;

    6. Como a produo medida em 24 horas, recomenda-se, dentro do possvel, um

    intervalo prximo a 12 horas entre as duas ordenhas e oito horas entre as trs ordenhas,para melhor padronizao dos dados;7. Recomenda-se como ideal que, tanto na ordenha de esgota como nas ordenhas do

    controle leiteiro, as vacas sejam ordenhadas aleatoriamente, isto , sem nenhumapreferncia para determinadas vacas serem ordenhadas no incio ou fim da ordenha;

    8. As ordenhas devem ser completas, ou seja, retirar todo o leite possvel, no deixandonada para o bezerro no caso de ordenhas com bezerros ao p. Trabalhos experimentaiscomprovam que o jejum de um dia por ms no prejudica, nem interfere na criao debezerros;

    9. As produes de leite em cada ordenha (em kg, com um decimal), assim como osistema de alimentao e ocorrncias diversas observadas no intervalo de um controle

    com o anterior (assim como parto, secagem, venda, doena, aborto, etc.) devem seranotadas individualmente, em formulrio ou livro prprio;10. Sempre que possvel, coletar amostra individual de leite para determinao de gordura,

    protena ou outro tipo de anlise, como por exemplo a contagem de clulas somticas.Deve-se utilizar frascos apropriados, limpos, previamente marcados com as proporesde leite a serem coletadas em cada ordenha (2/3 pela manh e 1/3 tarde), edevidamente etiquetados para identificao dos animais, e enviados para anlise nolaboratrio, cooperativa mais prxima, ou na prpria fazenda.

    Data e Causa de Secagem dos AnimaisAssim como a data do parto, quando se inicia a lactao, importante anotar a data e causa

    da secagem, o que define a durao e a normalidade ou no daquela lactao. Entre asprincipais causas de secagem, podemos citar:

    secagem, por estar prxima ao parto (60 dias para o prximo parto); secagem, por baixa produo (produzindo pouco, de acordo com a raa ou critrios do

    produtor; secou sozinha; secou normal; secou naturalmente; vaca no deu leite etc.); aborto aps o nono ms de lactao ou stimo ms de gestao, com incio de nova

    lactao; morte ou separao do bezerro; doena, morte ou venda da vaca; parto subseqente, sem perodo seco;

    peitos perdidos, por mamite etc.Consideraes Finais

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    24No Brasil, poucas so as fazendas que realizam o controle leiteiro, enquanto nospases desenvolvidos a maioria delas o faz rotineiramente. necessrio que o controle sejaimplementado no maior nmero possvel de fazendas, independentemente da raa ou grau desangue do animal, devido a sua grande importncia para o melhoramento animal e gernciadas fazendas.Resultados de pesquisa nos Estados Unidos indicam que os rebanhos participantes do controleleiteiro oficial tm maior produtividade por vaca do que aqueles que no o executam,certamente devido ao retorno em informaes que lhes possibilitam aplicar as vantagens docontrole leiteiro. (Texto retirado, pasta do produtor CNPGL - EMBRAPA)

    1 NA BOVINOCULTURA DE LEITE O QUE DEVEMOS OBSERVAR PARA FAZERMOS ASPRIMEIRAS ANOTAES?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    CONTROLE LEITEIRO COLETIVODATA / / DATA / /

    NOME DO ANIMAL/N.: MANH TARDE TOTAL MANH TARDE TOTAL RAOKG/DIA

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    2 MODELO DE FICHAS E FORMULRIOS PARA O CONTROLE

    FICHA INDIVIDUAL

    NOME: Parto: ( ) normal ( ) distcico

    N. DO ANIMAL: Sexo:Grau de sangue: Pelagem:Data nascimento: / / Peso ao nascer:Pai: ( ) Touro ( )inseminaoMe: N. cria:Comprada de:Descarte: / /Motivo descarte:

    OBSERVAES:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    REGISTRO DE PRODUO INDIVIDUALLACTAO: LACTAO: LACTAO: LACTAO: LACTAO:

    MS PROD.LEITE %GORD. MS PROD.LEITE %GORD. MS PROD.LEITE %GORD. MS PROD.LEITE %GORD. MS PROD.LEITE %GORD.

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    27CONTROLE REPRODUTIVO

    NOME: N. ANIMAL:

    Inseminao/cobertura Diagnstico gestao Secar Pario Retorno ao cio

    Data Ident. Touro N. touro Data Resultado Data Data Sexo Peso do Bezerro Identificao Data

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    28CONTROLE DI RIO DE LEITE

    M S: PRODU O DE LEITE EM LT/KG

    LEITE VENDIDO LEITEBEZERRAS

    LEITE CONS.FAMLIA

    PRODU OTOTAL

    N.VACA

    M DIAPRODUO

    DIA MANH TARDE TOTAL MANH TARDE TOTAL TOTAL

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    CONTROLE MENSAL DOS ANIMAIS DA PROPRIEDADEBOVINOS DELEITE

    JANEIRO FEVEREIRO MARO ABRIL

    BezerrosmamandoBezerrosdesmamados

    Bezerros at 12mesesMachos de 1 a 3anosNovilhas de 1 a 3anosVacas prenhasVacas secas

    Vacas emlactaoTouros acima de3 anosTotal

    CONTROLE DE BEZERROS PERDIDOSNOME N. DATA MORTE SEXO CAUSA

    MORTE

    CONTROLE DE NASCIMENTODATA N. COR SEXO NOME PAI ME INSEMINAO

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    COMO CALCULAR O CUSTO DE PRODUO DE LEITELuiz Carlos Takao Yamaguchi

    Embrapa Gado de LeiteO custo de produo de leite pode ser calculado de uma forma bastante simples com aplicaoda metodologia de Custo Operacional Efetivo sugerida pelo Instituto de Economia Agrcola eadaptada para uso na Embrapa Gado de Leite. Sua estrutura, descrio das despesas emcada item de custo e alguns cuidados na sua identificao so apresentados a seguir.

    Tabela 1. Estrutura do Custo Operacional Efetivo

    Itens do Custo Operacional Efetivo Valor (R$)

    1. Produo e compra de alimentos 254,002. Mo-de-obra 110,403. Sanidade e inseminao artificial 75,254. Energia, combustveis e lubrificantes 24,32

    5. Transporte do leite 58,006. Impostos, taxas e juros 95,467. Aluguel de pastagens 120,008. Manuteno de pastagens e capineiras 60,259. Conservao de benfeitorias e mquinas 62,3210. Outras despesas 40,00

    Total do Custo Operacional Efetivo 900,00

    No exemplo da Tabela 1, o valor do custo operacional efetivo apurado, no ms em

    questo, foi de R$ 900,00. Admitindo-se uma produo total mensal de 6.000 l, o CustoOperacional Efetivo por Litro de Leite Produzido ser de R$ 0,15 (R$ 900,00/6.000 l). Aofinal de cada semestre pode-se calcular tambm a mdia do semestre, somando-se msa ms os valores de cada item e dividindo-se por 6 (seis).

    1. Produo e compra de alimentos: despesas com mo-de-obra, aluguel de mquinas,calcrio, adubo, esterco, sementes, defensivos agrcolas etc., utilizadas na produo desilagem, feno, forrageiras de inverno etc. So tambm contabilizadas as despesas com comprade silagem, feno e forrageiras para ensilagem, fenao, ou fornecimento de verde. Socontabilizadas, ainda, as despesas com compra de rao comercial, farelo de trigo, farelo dealgodo, farelo de soja, milho em gro, fub, melao, uria, farinha de ossos, sal mineral etc.

    2. Mo-de-obra:despesas com a contratao de mo-de-obra para execuo de servios deadministrao, ordenha, auxiliar de ordenha, manejo geral do rebanho e serviosespecializados (veterinrio, agrnomo, tcnico-agrcola etc.). Quando todos ou parte dessesservios so prestados pelos membros da famlia, estes so contabilizados, neste item, sehouver pagamento em dinheiro.

    3. Sanidade e inseminao artificial: despesas com compra de vacinas, vermfugos,carrapaticidas, medicamentos em geral, material de desinfeco e limpeza etc. So tambmcontabilizadas as despesas com compra de smen, nitrognio lquido, pipetas, luvas etc.

    4.Energia, combustveis e lubrificantes:despesas realizadas com consumo de energia eltrica,combustveis e lubrificantes.

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    315. Transporte do leite: despesas realizadas com transporte do leite em veculo deterceiros, cujo valor extrado diretamente da nota fiscal emitida pela fonte pagadora.

    6.Impostos, taxas e juros:despesas com recolhimento de encargos sociais (terceiros, FGTS),ITR, IPVA, juros sobre emprstimos pecurios, cota de integralizao de capital, sindicatos.So tambm contabilizadas neste item as despesas com recolhimento de INSS que incidemsobre o valor bruto das vendas.

    7.Aluguel de pastagens: despesas com arrendamento de pastagens ou outra rea de terradestinada atividade leiteira.

    8. Manuteno de pastagens e capineiras: despesas com limpeza e conservao depastagens, adubao de cobertura, fertilizantes, defensivos agrcolas etc.

    9.Conservao de benfeitorias e mquinas:despesas com mo-de-obra e materiais utilizadosno reparo de benfeitorias, instalaes, mquinas, motores e equipamentos.

    10.Outras despesas:despesas com aquisio de ferramentas e utenslios diversos cuja vidatil inferior a trs anos. Incluem-se as arreatas para carroa, arreios para montaria, enxadas,enxades, foices, baldes, vassouras etc. So tambm contabilizadas as despesas comaquisio de material de escritrio, material de limpeza e outros materiais no includos nositens descritos anteriormente.

    COMENTRIOS:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    VAMOS NS FAZER UM CALCULO DOS CUSTOS QUE TEMOS EM NOSSAPROPRIEDADE E DEPOIS FAZER UM COMPARATIVO ENTRE AS PROPRIEDADES.

    Custo Operacional Efetivo

    tens Valor (R$)1. Produo e compra de alimentos2. Mo-de-obra3. Sanidade e inseminao artificial4. Energia, combustveis e lubrificantes5. Transporte do leite6. Impostos, taxas e juros7. Aluguel de pastagens8. Manuteno de pastagens e capineiras9. Conservao de benfeitorias e mquinas

    10. Outras despesas

    Total do Custo Operacional Efetivo

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    QUAL AS CONCLUSES OBTIDAS COM OS RESULTADOS?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    POR QUE O LEITE DEVE SER TRANSPORTADO FRIO?A legislao brasileira probe o transporte de leite a granel sem o resfriamento (Portaria SIF/MGn. 120 de 10/06/1998). O resfriamento (a 4 OC, conforme legislaes) a melhor alternativapara garantir a manuteno da qualidade do leite no intervalo entre a entrega na fazenda e arecepo na plataforma da indstria. Na Tabela 1, demonstra-se a eficincia do efeito do frio eda higiene sobre a quantidade de unidades formadoras de colnias de bactrias, logo aps aordenha e decorridas 24 e 48 horas. Portanto, a produo higinica do leite contribuir paraobteno de carga bacteriana baixa no leite, tornando-o menos susceptvel s alteraes.

    Estas recomendaes devem ser fortemente enfatizadas quando o resfriamento forcomunitrio.

    Tabela 1. Multiplicao de unidades formadoras de colnias em diferentes condies demanejo.

    Higiene daordenha

    Temperatura deNmero de unidades formadores de colniaspor ml de leite

    armazenamentoOrdenha 24 h aps 48 h aps

    Vaca eutenslioslimpos

    4,4 oC 4.138 4.295 5.000

    15,0 oC 4.138 1.587.333 33.011.111Vaca eutensliossujos

    4,4 oC 4.138 281.646 538.775

    15,0 oC 4.138 24.673.571 643.884.615

    Fonte: KRUG et al. (1992).

    RESFRIADORESAntes de ser transportado, o leite dever estar frio e armazenado em resfriador de imerso ouem tanque isotrmico fabricado em ao inoxidvel ou outro material aprovado pelo Servio deInspeo Federal. No fundo do tanque ocorre a expanso do gs para resfriamento, evitando-se o congelamento do leite nas laterais. Devem ser adquiridos de acordo com a estratgia decoleta, tomando-se o cuidado de comportar a capacidade de trs ordenhas, quando otransporte for dirio, ou de cinco ordenhas, para transporte a cada dois dias. importante quea refrigerao do leite ocorra no mximo em duas horas aps a ordenha.

    COMO EST SENDO REALIZADO O TRANSPORTE DO LEITE DE NOSSA PROPRIEDADETRANSPORTE? FAAM UM COMENTRIO?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    O motorista a pea fundamental, devendo trabalhar uniformizado, estar apto a realizar asanlises de rotina e possuir hbitos higinicos. Suas principais funes so:

    1. Analisar o leite pelo teste do alizarol, homogeneizar com agitador prprio, anotar atemperatura e o volume do leite, aceito ou no, em formulrios apropriados e deixar oleite recusado na propriedade para providncias do produtor.

    2. Coletar amostras de leite no mnimo uma vez por semana, por propriedade rural, paraleite tipo "C" e a cada coleta para o leite tipo "B". Deve acondicion-las em caixaisotrmica abaixo de 4 C, por meio de gelo reciclvel ou de outro dispositivo apropriado.Essas amostras serviro para anlises laboratoriais complementares.

    3. Lavar externamente, com gua de boa qualidade, o engate da mangueira, sada do

    tanque de expanso ou da ponteira coletora antes de cada coleta, e internamente apso uso entre as coletas.4. Ter disposio reagentes, solues detergentes e sanitizantes necessrios.5. Realizar a transferncia do leite do tanque de expanso para o veculo coletor em

    circuito fechado. As rguas de medio, ponteiras de suco e mangueiras utilizadas notransporte do leite do tanque de expanso ao veculo devero ser acondicionadas, paraproteo, em tubo de ao inoxidvel com declive suficiente para escoamento do leiteresidual, devendo ser de material atxico, de superfcie interna lisa. No caso de coletamista, leite "B" e "C", os produtores de leite tipo "B" devero ter mangueiras de usoexclusivo.

    OBSERVAO: A temperatura mxima de chegada do leite na recepo de 10 C. A

    conexo que entrar em contato direto com o leite no lato dever ser de ao inoxidvel etransportada em recipiente tambm do mesmo material.

    TEMOS OBSERVADO COMO ESTO OS EQUIPAMENTOS QUE UTILIZAMOS NA HORA DAORDENHA?Como procedemos?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    REGRAS PARA HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS1. Todo o equipamento utilizado deve ser rigorosamente limpo, com gua de boa

    qualidade, preferencialmente morna. Para limpeza diria do tanque de resfriamento,usar escovas apropriadas e detergente alcalino. O enxge final dever ser realizadocom gua em abundncia.

    2. Aps a higienizao, o tanque dever ser mantido aberto, at o momento de novocarregamento ou de acordo com as instrues do fabricante.

    3. As instalaes devero ser limpas diariamente, com uso de detergente. As vassouras

    utilizadas na higienizao do piso devero ser exclusivas para este fim.

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    RESUMO:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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