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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: Uma perspectiva de contextualização para o ensino- aprendizagem de Literatura.
Autor Roseli Teresinha Kuka
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual “Maj. Vespasiano Carneiro de Mello” - Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal.
Rua D. Pedro II, 1360 – Centro.
Município da escola Castro – Paraná
Núcleo Regional de Educação Ponta Grossa
Professor Orientador Dr. Fábio Augusto Steyer.
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa
Resumo
Este Caderno Pedagógico contém propostas de atividades que visam contribuir para a prática pedagógica de Língua Portuguesa e Literatura a fim de tentar superar alguns problemas relacionados ao processo de ensino- aprendizagem no campo da Literatura. Sabe-se que a leitura de textos literários oferece um excelente meio de contato com a pluralidade de significações que a língua assume em seu efeito estético, dessa forma o aluno consegue, quando preparado, fazer inferências, estabelecer relações, porque um texto leva a outro e desperta a sua participação, o confronto com o próprio saber, ou com a experiência de vida, visto que há um amadurecimento maior, conhecimentos prévios que lhe permitem construir uma aprendizagem global e não apenas receber significados prontos e informações fragmentadas. É imprescindível reformular nossa metodologia, daí a razão de buscar através do diálogo entre os textos uma nova forma de trabalho. De que modo a contextualização entre textos produzidos em
esferas diversas e que abordam a mesma temática pode contribuir para a formação intelectual dos educandos? Caso haja resposta para esta indagação, surgirá motivação para que os estudantes construam o seu conhecimento, percebam sentido naquilo que é estudado e apresentem um melhor desempenho escolar.
Palavras-chave. Literatura; contextualização; ensino-aprendizagem; linguagens; textos literários;
Formato do Material Didático. Caderno Pedagógico
Público Alvo.
3º Ano – Curso Formação de Docentes.
Figura 1
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat. php?cid=14&letter=B&min=20&orderby=titleA&show=10 Acessado em:03/06/2012 15h25min.
TEMAS ABORDADOS NOS TEXTOS.
A PÁTRIA, A NATUREZA, A SAUDADE E A RELIGIOSIDADE
Professor (a):
É com grande satisfação que apresentamos este caderno pedagógico com
sugestões de trabalho em sala de aula para você, que gosta de inovar, aprender,
ousar e trocar ideias com seus colegas, ou com seus alunos dentro ou fora do
espaço escolar. Enfim, que emite opiniões porque conhece e lê sobre múltiplos
assuntos.
Sabe-se que é no espaço escolar e principalmente dentro da sala de aula que
o professor deve propiciar e oferecer atividades que permitam aos alunos exercitar a
sua capacidade de reflexão, o desenvolvimento e formação de uma atitude crítica
responsável, uma mudança de comportamento para desenvolver ideias sobre a
percepção; possibilitar mudanças no modo de pensar, sentir, fazer e agir.
A escola como um todo e, sobretudo nas aulas de Língua Portuguesa e
Literatura, sente a falta de uma metodologia diversificada, que ao mesmo tempo seja
agradável, prazerosa e ajude os alunos na apreciação do belo por meio do diálogo
entre os textos literários, auxiliando os estudantes em uma aprendizagem dos
conhecimentos de forma significativa e consistente.
Acredita-se que o uso da contextualização pode ajudar a ampliar o
conhecimento em literatura. O propósito maior nesta frente de trabalho é o de
efetivar a inscrição de literatura com temas, buscando uma ligação entre o que se
quer ensinar e aquilo que se vai conhecer; e desta forma explorar os diálogos
possíveis de um texto com outros, ou ainda, com outras formas de se expressar ou
representar.
O nosso compromisso é pensar em atividades com a literatura em sala de aula
que viabilizem experiências partilhadas, em um espaço que reúna e integre
conhecimentos temáticos já adquiridos no caminhar escolar, e a partir destes incluir
novos conteúdos pertinentes ao assunto que se quer trabalhar. Desta maneira, como
perceber que a cultura e a linguagem encontram-se expressadas nas realizações e
produções de autores com estilos e de épocas diferentes?
De que modo o uso da contextualização entre textos produzidos em esferas
diversas e que abordam a mesma temática pode contribuir para uma formação
intelectual dos educandos?
Para responder as indagações acima há um objetivo geral e alguns
específicos, e estes devem ser alcançados ao longo da implantação da proposta
didática. Para que isto se torne uma realidade os alunos precisam vivenciar o
fenômeno estético presente nas diferentes linguagens apresentadas de maneira a
contribuir para a formação da identidade dos sujeitos, bem como adquirir
conhecimentos básicos e acessíveis sobre Literatura de forma simples e prazerosa,
percebendo o diálogo que existe entre os textos, além de identificar a arte literária
como fato histórico contextualizado nas diversas formas de linguagem com os textos
literários; observar a presença da literatura com interesse e curiosidade, apreciando-
a de modo sensível, aguçando a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão sobre as produções artísticas; organizar informações
sobre a literatura com os documentos, autores, acervos escolares ( livros, revistas,
jornais...) e públicos (museus, bibliotecas, feiras, cinemas, videotecas...),
compreendendo a variedade de produtos artísticos e as concepções estéticas
presentes na história das diversas culturas em diferentes épocas e reconhecer a
contextualização nos textos literários propostos, apontando as semelhanças e as
desigualdades presentes nos mesmos. Assim é necessário promover atividades
diferenciadas, oportunizando aos alunos o entendimento do que seja o produto
literário.
Aqui propomos um trabalho com textos literários escritos em épocas
distintas, porém estes dialogando entre si, levando o estudante para a prática da
participação e do prazer, a fim de que ele perceba que nada é novidade e que o
produto literário parte de sua própria experiência de leitura, abrindo novos horizontes
para o conhecimento.
O propósito maior deste caderno é tornar o ensino de literatura mais
prazeroso e eficiente, colocando o professor como facilitador no processo de ensino-
aprendizagem.
Portanto, o importante é o texto literário, pois ele é o objeto central nas
aulas de literatura. O trabalho foi organizado em quatro unidades temáticas que são:
a pátria, a natureza, a saudade e a religiosidade, e a partir de cada tema apresentar
os textos literários, favorecendo sempre as relações dialógicas que existem entre
eles, a fim de fazer um estudo comparativo, observar as diferenças e semelhanças
quando produzidos, respeitando sempre a individualidade dos estudantes.
A sequência didática será o ponto de partida para estabelecer o diálogo com
os períodos da literatura e da cultura brasileira, ou melhor, partir das origens para
chegar à contemporaneidade, pois é através da literatura que os estudantes irão
percorrer caminhos e direções diferenciadas não só compartilhando suas fantasias
encantadoras, mas as experiências de vida, relacionar o texto ao contexto, abrindo
novos horizontes de conhecimento, ampliando análises das diferentes abordagens
de um mesmo tema entre os textos literários, resgatar a identidade nacional e
relações sociais, culturais, históricas..., concretizando, assim o processo da
aprendizagem permanente e eficaz.
Nesta perspectiva, o texto literário deverá ser transformado em algo
significativo para o adolescente, e este poderá compreender o mundo em que vive
com maior liberdade de expressão, porque “só é possível compreender o passado
olhando para o presente, e também só se compreende o presente olhando para o
passado”. (CEREJA, 2005, p.201.)
Figura 2
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/4soc
iologia/8bibliotecacidaz.jpg acessado em: 18/10/2012 13h04
Figura 3
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/portugues/babel.jpg acessado em: 4/6/2012 10h45min
Introdução
LITERATURA – A Carta de Pero Vaz de Caminha
Figura 4
htpp://wwwvivendoaliteraturablogspot.com.br/2010/10/literatura-de- informação.html acessado em: 4/6/2012 -11h14min
O interesse em trabalhar o diálogo entre os textos para o ensino de Literatura é
tornar o ensino-aprendizagem produtivo, capaz de transformar o estudante,
ajudando-o a superar suas dificuldades e limitações. Considera-se a leitura de textos
literários uma fonte de informação, de prazer e de conhecimento. Portanto, é papel
da escola rever e renovar suas metodologias a fim de que os estudantes possam
conhecer a grande produção feita pelos nossos escritores, a partir do primeiro
documento oficial que temos, ou seja, A Carta escrita por Pero Vaz de Caminha.
Por esta razão optou-se pela contextualização, visto que ela requer de nossos
alunos uma atitude crítica e reflexiva ao reconhecer ideias sobre o mesmo tema em
diferentes textos apresentados e escritos por autores de diversas épocas de nossa
Literatura.
O professor necessita aperfeiçoar sua prática pedagógica e valer-se dos textos
literários para propiciar aos seus alunos a constituição de um espaço dialógico, que
permita ao educando a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita. É
essencial definir o que é um texto, e ele pode ser entendido como uma manifestação
linguística das ideias de um autor, que serão analisadas pelo leitor de acordo com
seus conhecimentos linguísticos e culturais.
A contextualização está ligada ao “conhecimento de mundo” comum ao produtor
e receptor de textos. A leitura é fundamental para adquirir tal conhecimento.
Figura 5
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2011/portugues/abril/generostexuais.jpg acessado em: 20/10/201216h01 Dentro da intertextualidade há alguns gêneros que merecem e precisam ser
conhecidos para que realmente o aluno perceba a contextualização que existe entre
os textos apresentados. Eis alguns deles:
1. Carta – pertence ao gênero epistolar – é um tipo de texto que se caracteriza por
envolver um remetente e um destinatário, utiliza a primeira pessoa e visa um tipo de
leitor. Vale-se de uma linguagem adequada e polida ao tipo de receptor, bem como
uma forma de tratamento aceitável para o tipo de pessoa a quem o texto está sendo
escrito.
2. Epígrafe – (do grego epi = em posição superior + grafe = escrita). Logo sua
definição é uma escrita introdutória de outra.
3. Citação – é a transcrição de um texto alheio, vem sempre marcada por aspas.
4. Paráfrase – é a reprodução do texto de outra pessoa com as palavras de outro
autor.
5. Paródia – é uma forma de apropriação do texto com a intenção de ironizar ou
criticar.
Por intermédio destas considerações, surgiu a preocupação em trabalhar com a
contextualização, sendo ela um dos caminhos para que o aluno construa a
habilidade de identificar as condições de produção, recepção e circulação dos
textos, percebendo que nada é novidade em literatura, e assim podendo se apropriar
de um ensino-aprendizagem por meio da compreensão do presente sempre voltando
os seus olhos para o passado.
Fundamentação Teórica.
Iniciamos a unidade com considerações que devem apoiar o trabalho
pedagógico e servem de base para os questionamentos que são feitos em nosso
caminhar profissional.
Para Umberto Eco (p.33) em sua obra Seis Passeios pelos Bosques da Ficção,
escreve: Assim sendo, “o mundo da ficção” não pode ser equivocado com o “mundo
real”, apesar de o primeiro ser referência ao segundo, visto que “todo mundo
ficcional se apoia parasiticamente no mundo real, que toma por seu pano de fundo”
(1994, p.9)
Já para Jauss, é na interação entre esses “dois mundos” que se encontra a
possibilidade de manifestação social da literatura:
“A função social somente se manifesta na plenitude de suas possibilidades
quando a experiência literária do leitor adentra o horizonte de expectativa de
sua vida prática, pré-formando seu entendimento de mundo, e, assim,
retroagindo sobre seu comportamento social”. (1994, p.50)
Por conseguinte, a leitura de textos literários não deve ser somente uma prática
utilitarista de leitura didática, porque a literatura oferece um excelente meio de
contato com a pluralidade de significações que a língua assume em seu máximo
grau de efeito estético. Dessa forma o leitor consegue, quando bem preparado, fazer
inferências, estabelecer relações, assim um texto leva a outro, mas leva também ao
desejo, a uma política de singularização do leitor que, convocado pelo texto,
participa da elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber, ou
com a sua experiência de vida, visto que há um amadurecimento maior,
conhecimentos prévios que lhe permitem fazer previsões, fazendo com que ele
próprio construa sua aprendizagem global e não apenas receba significados prontos
e informações fragmentadas.
Como destaca Paulino,
“A formação de um leitor literário significa a formação de um leitor que saiba
escolher as suas leituras, que aprecie construções e significações verbais
de cunho artístico, que faça parte de seus afazeres e prazeres. Esse leitor
tem de saber usar estratégias de leitura adequadas aos textos literários,
aceitando o pacto ficcional proposto, com reconhecimento de marcas
linguísticas de subjetividade, intertextualidade, interdiscursividade,
recuperando a criação da linguagem realizada em aspectos fonológicos,
sintáticos, semânticos e situando adequadamente o texto em seu momento
histórico de produção”. (2004, p.56)
A literatura deve ser ensinada na escola como arte e com uma proposta
estética. Marisa Lajolo enfatiza a importância de ela estar presente no currículo
escolar.
”É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os
diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, comportamentos
através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus
impasses, seus desejos, suas utopias”. (2001, p.106).
Se a escola pretende ser transformadora da sociedade, há necessidade de
práticas pedagógicas inovadoras que ampliem a visão do coletivo sobre o individual,
promovendo situações favoráveis para o aprendizado e respeitando sempre as
diversidades que se apresentam em nosso dia a dia, além de permitir que o nosso
estudante exerça sua cidadania de maneira crítica e responsável dentro do contexto
social.
Figura 6
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/3portugues/9midia.jpg acessado em: 20/10/201215h06min
Material Didático
Texto Ilustrativo A Carta e o índio
Um fazendeiro incumbiu a um índio, ainda não de todo civilizado, que fosse
levar dez belas frutas a um amigo. Sobre elas colocou uma carta.
No caminho, o índio teve vontade de comer uma das frutas. E não se conteve:
comeu-a!
Ao receber o presente, o amigo do fazendeiro disse ao índio:
_ Você comeu uma das frutas?
_ Eu?
_Sim. Está faltando uma.
Figura 7
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/lingua_portuguesa/indios.jpg acessado em: 20/10/2012 14h31min
_ Como é que o senhor sabe?
_ Ora essa! Pela carta!
O índio não tinha a menor ideia de como a gente pode registrar as ideias pela
escrita e desse modo transmiti-las aos outros.
Por isso, olhou com admiração a folha de papel que o outro lhe exibia e disse:
_Ah! Isso conta o que a gente faz? ... Eu não sabia!
Uma semana depois, o índio foi de novo encarregado de levar um cesto de
frutas ao mesmo homem. Levava também uma carta.
No meio do caminho, pousou a cesta no chão e, pegando na carta disse:
_ Deixe estar, bicho mexeriqueiro, contador do que a gente faz! Agora você não
há de ver o que vou fazer para contar aos outros!
Dito isto, sentou-se sobre o envelope. Comeu três das frutas e atirou longe as
cascas e os caroços. Então, levantou-se, pôs a carta no lugar e continuou no
caminho.
Mas coitado! Mal chega à casa do amigo do fazendeiro, o mesmo lhe pergunta:
_ Então... estavam boas as frutas?
_ Não sei, não senhor!
_ Como, não sabe? ... Pois não comeu três delas?
Vendo-se apanhado em falta, o índio, muito sem jeito, confessou:
_ Comi, sim senhor. O senhor me desculpe... Mas... eu só queria saber como foi
que o senhor descobriu ...
_ É boa! Pela carta!
_ Não pode ser, não senhor! O senhor está brincando comigo, porque desta
vez eu me sentei em cima dela e ela não viu nada...
O homem sorriu daquela simplicidade, e o índio pôs-se a pensar no caso.
Embora não compreendendo tudo perfeitamente, começou a perceber que os sinais
escritos deviam servir para transmitir um recado. (p.92 e 93).
Francisco Viana, em Literatura teatralizada, editora Clássico- Científica, São Paulo (adaptação de Altino Martinez).
Em: Português Dinâmico – Comunicação & Expressão. Antônio de Siqueira Silva; Rafael Bertoli. São Paulo: Ibep, 1985/1986, p.92 - 93 (5ª série).
1º Momento:
“o homem é um ser que se criou ao criar uma
linguagem.” (octavio paz)
- Leitura do texto ilustrativo por parte do professor.
- Distribuição do texto aos alunos.
Figura 8
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/lingua_portuguesa/cartaperovaz.jpg acessado em: 4/6/2012 9h39min
Sugestões de atividades
- Apresentação do vídeo “Carta de Pero Vaz de Caminha” – Propaganda dos correios – 500 anos do Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=RcVN9HrjfLs
_Gêneros textuais:
http://www.youtube.com/watch?v=KrJQHNy18Pg&feature=fvwrel
_ Intertextualidade:
http://www.youtube.com/watch?v=QKU26c5IJ38 Parte I
.http://www.youtube.com/watch?v=vtGtTtnoj6A&feature=relmfu Parte II
_ Apresentação em Power Point explicativo - partes de uma Carta.
_ Filme – Descobrimento do Brasil – Humberto Mauro – 1936
http://www.youtube.com/watch?v=sa54raaVEMs Contextualização
_ Apresentação de slides explicativos.
2º MOMENTO
“Aprendi com meu filho de dez Anos que a poesia é a
descoberta das coisas que eu nunca vi.” (oswald de
Andrade).
Vamos ler os textos
A Carta
Pero Vaz de Caminha
Trecho da Carta
1º Texto
Senhor,
posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a
Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta
navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza,
assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior
que todos fazer!
Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia
que, para aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e
me pareceu.
[…]
E assim seguimos nosso caminho, por este mar de longo, até que terça-feira das
Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra,
estando da dita Ilha -- segundo os pilotos diziam, obra de 660 ou 670 léguas -- os
quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam
botelho, e assim mesmo outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira
seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam furabuchos.
Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber,
primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais
baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o
capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!
[...]
Vamos contextualizar
2º Texto
METAMORFOSE
Cassiano Ricardo
Meu avô foi buscar prata
mas a prata virou índio.
[ ...]
E o Brasil tomou a forma de harpa.
Em: Martim Cererê. Cassino Ricardo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011, 27ª edição, p.174
Figura 9
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/geografia/2coloniza.jpg acessado em: 21/10/2012 15h42min.
Vamos compreender o texto
Já lemos o texto. Então, vamos responder às questões propostas:
1.Usando apenas um substantivo, responda como o português é chamado no texto
“METAMORFOSE”?
2. Após ler o texto e sem usar o dicionário, você seria capaz de explicar o título?
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3. Pelo poema, percebemos que um elemento era substituído pelo outro.
Cite a importância que podemos atribuir a este fato.
Análise linguística
4. A linguagem que temos é simples, uma poesia de fácil entendimento. As orações
estão ligadas pela palavra ----------------------- chamada de conjunção coordenada
adversativa. Vale a pena saber que ela exerce a função de um elemento de coesão.
Vamos produzir e avaliar
Agora, crie um desenho que represente a poesia, use sua imaginação. Vamos fazer
isto no material que será distribuído para expor no mural.
Sugestão:
Filme – O poeta de Sete Faces.
(Brasil/2002), de Paulo Thiago. Documentário sobre a vida e a obra de Carlos Drummond de Andrade.
Vamos contextualizar
3º Texto
HINO NACIONAL Carlos Drummond de Andrade
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
Precisamos colonizar o Brasil!
[...]
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nosso terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?
Em: Brejo das almas. Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: Record, 2001.p.39 - 40
Vamos interpretar
1. Cite o verbo da poesia de Carlos Drummond de Andrade que corresponde à
palavra “achamento” na carta de Pero Vaz de Caminha.
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2. O poeta utiliza nas estrofes o pronome pessoal da primeira pessoal do plural
“nós”.
Diga qual é o pronome mais individualista que temos na língua portuguesa?
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3. Copie a estrofe da poesia de Carlos Drummond de Andrade que faz oposição ao
seguinte trecho da Carta “[... minha ignorância por boa vontade...]”
----------------------------------------------------------------------------------------------
Para se divertir.
I.“_ Veja mãe, uma cobra verde!”
_ Saia de perto! “Pode ser mais perigosa do que uma madura...”
Interprete.
II. Um fazendeiro tinha dezessete vacas todas elas exceto nove morreram.
Quantas sobreviveram? Resposta --------------------------------
Treinando a oralidade.
4. Vamos discutir em grupos a história da cobra verde e relacioná-la com o poema
de Carlos Drummond de Andrade apresentando as ideias principais à turma.
Figura 10
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/portugues/drummond.jpg acessado em: 9/10/2012 4h36min
Vamos contextualizar
4º Texto
LADAINHA
Cassiano Ricardo.
Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de Ilha de Vera Cruz.
Ilha cheia de graça
Ilha cheia de pássaros
Ilha cheia de luz.
[...]
Brasil cheio de graça
Brasil cheio de pássaros
Brasil cheio de luz.
Em: Martim Cererê. Cassiano Ricardo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011, 27ª
edição, p. 201- 202.
Sugestões de atividades
http://www.youtube.com/watch?v=pDM2FYFGeLA&feature=related_ acessado em: 12/8/2012 09h36min.
_ Documentário de Cassiano Ricardo parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=nPDlJjfo5kw acessado em: 12/8/2012 09h45min.
_Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=LWzrdTWfh28&feature=relmfu acessado em: 12/8/2012 09h46min.
Figura 11
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2geografia/5faunaflo.jpg acessado em:21/10/2012 15h52
Vamos compreender o texto
1.Encontre no texto “Ladainha” as palavras que correspondem aos seguintes
significados:
a) Espírito maléfico------------------------------------------------------------------
b) Manchas ou pintas escuras----------------------------------------------------
c) Dança religiosa com que os tupis celebravam os principais
acontecimentos de sua comunidade-----------------------------------------------------
d) Bastante---------------------------------------------------------------------------------
2. De acordo com o texto há os três nomes que Brasil recebeu ao longo de sua
história.
Cite-os .------------------------------------------------------------------------------------------------------
Figura 12 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.academia.org.br/abl/media/cassiano_ricardo.gif&imgrefurl=http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/
start.htm?sid%3D295&h=200&w=160&sz=9&tbnid=JHTY80hhU17muM:&tbnh=90&tbnw=72&prev=/search%3Fq%3Dcassiano%2Bricardo%26tbm%3Disch%26tbo
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qi=2&ved=0CCUQ9QEwAQ&dur=489 – acessado em: 16/9/2012 15h37min.
3. Vamos escrever o tema que é tratado no:
2º texto - “Metamorfose”---------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3º texto. – “Hino Nacional” -----------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4º texto – “Ladainha” ------------------------------------------------------------------------------------
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Vamos produzir e avaliar
Crie uma PARÓDIA com a poesia LADAINHA, mas utilizando a sua cidade natal, em
nosso caso, CASTRO PR.
O material será fornecido para fazer a versão final. Quem quiser pode ilustrar a
composição.
Vamos explorar a oralidade
Dar condições para que os alunos leiam as produções feitas e na sequência elas
farão parte de um mural.
É bom conhecer a biografia de:
Cassiano Ricardo
Nasceu em: São Paulo 1895; faleceu em: São Paulo 1974.
Destacou-se escrevendo poesia. Sua obra mais importante foi “Martim Cererê ou
O Brasil dos meninos, dos poetas e dos heróis” - obra que recria poeticamente o
descobrimento e a conquista do Brasil (as entradas e bandeiras), até a
modernização de São Paulo sob a influência do cultivo do café e a chegada do
imigrante.
Obras:
POESIA:
Dentro da Noite / A Flauta de Pã / Jardim das Hespérides / A Mentirosa de Olhos
Verdes / Borrões de Verde e Amarelo / Vamos Caçar Papagaios / Canções da Minha
Ternura / Deixa Estar, Jacaré / O Sangue das Horas / Um Dia Depois do Outro / A
Face Perdida / Poemas Murais / 25 Sonetos / O Arranha- céu de Vidro / João Torto e
a Fábula / Poesias Completas / Montanha Russa / A Difícil Manhã / Jeremias Sem –
Chorar / Poemas Escolhidos / Os Sobreviventes / Rioquatrocentão / Martim Cererê.
Escreveu muitas obras em prosa.
3º MOMENTO
“no arcadismo, o índio é “apenas um acessório,
ornamental; em Gonçalves Dias, é a substância
mesma dos poemas.” (Afrânio Coutinho)
VAMOS LER OS TEXTOS Trecho da Carta 1º Texto
[...]
O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma
alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço.
E Sancho de Tovar, e Simão de Miranda, e Nicolau Coelho, e Aires Corrêa, e nós
outros que aqui na nau com ele íamos, sentados no chão, nessa alcatifa.
Acenderam-se tochas. E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de
falar ao Capitão; nem a alguém. Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e
começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como
se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de
prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá
também houvesse prata!
[...]
Figura 13
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/geografia/2etnia.jpg acessado em:20/10/2012 2h44
Vamos contextualizar
2º texto
EXORTAÇÃO
Cassiano Ricardo.
Ó louro imigrante,
Que trazes a enxada ao ombro
E, nos remendos da roupa,
O mapa de todas as pátrias.
Sobe comigo a este píncaro
e olha a manhã brasileira,
[...]
Ó irmão louro,
toma agora a tua enxada
e planta a semente de ouro
na terra de esmeralda.
E terás, no chão em flor,
a nova emoção
do descobridor.
Em: Martim Cererê. Cassiano Ricardo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011, 27ª edição. p. 201 – 202
Vamos compreender o texto
1. Depois de ler o texto, encontre as palavras desconhecidas e ache o seu
significado de acordo com o texto.
2. Explique o significado da linha 4 “... o mapa de todas as pátrias! ”
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Vamos interpretar o texto
1. A quem o poeta se dirige no texto?
---------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Qual é o instrumento de trabalho que o texto faz referência?
---------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Na quarta estrofe quem seriam “os profetas da liberdade”?
a) os brasileiros b) os indígenas c) os negros d) os estrangeiros
4. Por que estes profetas da liberdade antecipam o sonho do poeta? Escolha a
alternativa verdadeira
( ) como eles, o poeta deseja também que todos sejam livres e irmãos na mesma
Pátria.
( ) o poeta seria, mais tarde, um abolicionista defensor do fim do trabalho escravo
5. Os verbos sonhar e sofrer refere-se respectivamente a:
------------------------------------------------------ e -----------------------------------------
6. Em que estrofe o poeta numa postura ufanista (nacionalismo otimista), refere-se genericamente às riquezas do país?
7. Cite o verso que fala de um futuro ideal já antevisto pelos portugueses.
“
--------------------------------------------------------------------------------------------------“
8. Exortação no texto significa.
( ) glorificação, enaltecimento.
( ) repreensão, advertência.
( ) chamamento, conselho.
9. Coloque V se for verdadeiro e F se for falso.
( ) O Amazonas é chamado pelo poeta de “rio encantado”, logo “a linda
mulher de cabelos verdes” é Iara.
( ) Iracema, personagem da obra de José de Alencar é cearense.
( ) A luta do povo cearense contra a seca, o calor e ausência da chuva
por um longo período está referenciado nos versos 27, 28 e 29.
( ) A quinta estrofe refere-se às Entradas e Bandeiras no sertão bravio de nosso
país.
( ) Imigrante e emigrante são palavras parecidas na escrita e na pronúncia por
esta razão são chamadas de palavras Parônimas.
10. Qual é o tema?
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Análise linguística.
Use sua criatividade.
Mostre que aprendeu formando uma frase com:
Emigrante-------------------------------------------------------------------------------------
Imigrante -------------------------------------------------------------------------------------
1ª - DIVERSÃO
I. A metade da palavra casa.
II. A filha do filho.
A palavra é ----------------------------------------------------------
2ª – DIVERSÃO
I.Quarta nota musical.
II. Não é aqui, então é.
III. Mais a letra R.
A palavra é -------------------------------------------------------
Vamos Contextualizar 3º Texto
IRACEMA
José de Alencar.
I
Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da
carnaúba;
Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente,
perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco
aventureiro manso resvale à flor das águas.
[...]
Deus te leve a salvo, brioso e altivo barco, por entre as vagas revoltas, e te poje
nalguma enseada amiga. Soprem para ti as brandas auras; e para ti jaspeie a
bonança mares de leite!
Enquanto vogas assim à discrição do vento, airoso barco, volva às brancas areias a
saudade, que te acompanha, mas não se parte da terra onde revoa.
II
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque
como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do
Ipu?"onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara, o pé grácil e nu,
mal roçando alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras
águas.
[...]
Em: Iracema. José de Alencar. São Paulo: Ática, 1976, Série Bom Livro/ Edição Didática (Bom Livro). 6ª edição, p.11 – 14.
.
Figura 14
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/portugues/iracema.jpg acessado em:12/10/201211h00
Sugestão de atividade. Ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=u0nkCQJTnJU Manuel Bandeira 2 min. vídeo. Com declamação de poemas.
Vamos Contextualizar
4º Texto
VERDES MARES
Manuel Bandeira.
Clama uma voz amiga _ “Aí tem o Ceará”
E eu, que nas ondas punha a vista deslumbrada,
[...]
Que ressalta e reluz: _ “verdes mares bravios...”
Cita um sujeito que jamais leu Alencar.
Em: Estrela da Vida Inteira. Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987,14ª edição, p.51.
Vamos conhecer a biografia de:
Manuel Bandeira.
Nasceu em Recife 1886; faleceu no Rio de Janeiro 1968.
Em suas obras explora todos os temas do dia a dia, anúncios de jornal, notícias e
recordações. Descobriu aos dezoito anos que sofria de tuberculose, morreu aos
oitenta e dois anos. Mostra-se insatisfeito com a realidade, evadindo-se para um
universo de sonhos e desejos dos homens onde não há limites e não são
reprimidos.
Ex. “Vou-me embora pra Pasárgada”.
Em 1930 assume a condição de maior poeta com “POÉTICA” – que é uma antítese
de “PROFISSÃO DE FÉ” – escrita por Olavo Bilac no Parnasianismo.
1º Verso de POÉTICA “Estou farto de lirismo comedido” – rompendo com a técnica
do Parnasianismo.
Obras:
Poesia:
Cinza das Horas – livro de estreia.
Carnaval – assuntos variados.
Ritmo Dissoluto – maturidade espiritual.
Libertinagem – libertação absoluta.
Estrela da Manhã – 1936
Lira dos Cinquent’ Anos – solidão.
Belo Belo – serenidade
Mafuá do Malungo.
Estrela da Tarde
Estrela da Vida Inteira – volta ao passado.
Opus 10 – libertação para a morte.
Prosa:
Itinerário de Pasárgada – autobiografia.
Frauta de Papel
De Poetas e de Poesia
Andorinha, Andorinha.
COMPOSIÇÕES ESPECIAIS.
Irene no céu / Pneumotórax / Vou-me embora pra Pasárgada.
Vamos compreender
1. Numere
a). Estrela da Vida Inteira ( ) solidão
b). Libertinagem ( ) 1936
c). Cinza das Horas ( ) libertação para a morte
d). Ritmo Dissoluto ( ) libertação absoluta
e). Carnaval ( ) serenidade
f). Opus 10 ( ) livro de estreia
g). Estrela da Manhã ( ) volta ao passado
h). Belo Belo ( ) maturidade espiritual
i). Lira dos Cinquenta Anos ( ) assuntos variados.
2. Encontre as palavras escritas em negrito (biografia) relacionadas às obras de Manuel Bandeira.
Professora: Roseli Teresinha Kuka1
1 As atividades são de própria autoria.
Figura 15
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portuguesels.jpacessado em: 16/9/2012 12:06
Vamos interpretar 1. Transcreva a(s) expressão (ões) comum (ns) nos textos de José de Alencar e Manuel Bandeira.
2. Classifique o romance Iracema. ( ) histórico ( ) urbano ( ) sertanejo ( ) indianista. 3. Marque os personagens centrais da obra Iracema de José de Alencar. ( ) Iracema, Martim e Moacir.
( ) Iracema, Aurélia e Seixas
( ) Iracema, José de Alencar e Inocência. ( ) Iracema, Peri e Cecília
4. Cite o discurso direto no texto de Manuel Bandeira. “------------------------------------------------------------------------------------------------“ 5. Você aprendeu o que é contextualização. Logo, “nada se cria tudo se ----------------------------------------------------.” 6. Qual é o tema que encontramos nos dois textos ”Iracema” de José de Alencar e “Verdes Mares” de Manuel Bandeira?
Vamos produzir e avaliar É importante ler a obra “Iracema” de José de Alencar e resumir o livro colocando as ideias principais. Vamos pesquisar a poesia “Profissão de Fé“ escrita por Olavo Bilac e “Poética” escrita por Manuel Bandeira e transcrevê-las no caderno.
4º MOMENTO
“antes dos portugueses descobrirem o brasil, o
brasil tinha descoberto a felicidade”. (oswald de
Andrade)
VAMOS LER OS TEXTOS
TRECHO da Carta.
1º texto
[...]
Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na
mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali.
Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele.
Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a
mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados.
Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel, figos passados.
Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo a
lançavam fora.
[...]
Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos
muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão
cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se
envergonhavam.
[...]
Sugestão de atividades;
Oswald de Andrade Grupo de teatro de lá pra Cá TV Brasil vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=WbYMSyoso-g
Vamos contextualizar
2º Texto
A Descoberta
Oswald de Andrade
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
[...]
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
Em: Poesias Reunidas. Oswald de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1971, p.80
Figura 16
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugu
es/marioandrade.jpg acessado em: 20/10/2012 14h53
Vamos compreender
1. Encontre no texto “A Descoberta” o significado de:
a) Costas---------------------------------------------------------------------
b) Oito em numeral cardinal------------------------------------------------
c) Local de embarque ou desembarque de pessoas.----------------------------
2. O que você entende por “Páscoa”?
Vamos interpretar
1. Copiar da Carta de Pero Vaz de Caminha o que pode ser considerado a mesma
ideia que Oswald de Andrade colocou em sua poesia “A Descoberta”.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Qual é o tema do texto?
---------------------------------------------------------------------------------------------------
Análise linguística
1. A palavra LHES refere-se a quem quando usada por Oswald de Andrade?
----------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Caracterize (coloque os adjetivos) dos seguintes substantivos de acordo com
texto “A Descoberta”:
a) moças-----------------------------------------------------------------------------------------
b) cabelos----------------------------------------------------------------------------------------
c) vergonhas------------------------------------------------------------------------------------
3. Observe o texto escrito por Oswald de Andrade com atenção, o que não existe
nele, sendo esta uma das características encontradas nas produções feitas pelos
escritores do Modernismo. Escreva então o que você descobriu.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
.
Figura 17
http://br.noticias.yahoo.com/fotos/os-destinos-brasileiros-mais-procurados-1317317231slideshow/portosegurophoto1317316497.html;_ylt=Ao7FGlO5kJ06zzhAEdFG8BoHs8B_;_ylu=X3oDMTNwcGc2dmtyBG1pdANTbGlkZXNob3cgT3ZlcmxheQRwa2cDMzkwMzkxMmYtYzMwNi0zOWM5LWFlMzEtOTZlNGQxOWM2NWM2BHBvcwMxMARzZWMDZW5kX3NzBHZlcgM4ZWIxM2M2Ni1lYWJlLTExZTAtODJhZi03OGU3ZDE2MmMwYTQ;_ylg=X3oDMTFnMGVzdGQ2BGludGwDYnIEbGFuZwNwdC1icgRwc3RhaWQDBHBzdGNhdAMEcHQDc3MtZ2FsbGVyeQ--;_ylv=3 acessado em: 3/10/2012 10h40min.
Vamos produzir e avaliar
Vamos escrever as semelhanças que há entre a foto, o texto “A Descoberta” e o
trecho da Carta escrita por Pero Vaz de Caminha?
Conhecendo a biografia de:
Oswald de Andrade.
Nasceu em São Paulo 1890; faleceu em São Paulo 1954.
Características: nacionalista, retratou o cotidiano, analisou e criticou a sociedade
burguesa e capitalista, usou o apelo visual em suas poesias, valorizou o falar
coloquial. Escreveu uma paródia da “Canção do Exílio” - chamada de “Canção de
regresso à Pátria”.
Inicia com “O Pirralho” - jornal de crítica e humor. Em sua obra “Memórias
Sentimentais de João Miramar” – ironizou a situação do café em 1929, quando
houve a queda da Bolsa de Nova Iorque compondo a poesia chamada – Verbo
Crackar.
Vamos contextualizar
4º TEXTO
146. “VERBO CRACKAR”
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
[...]
Sê piratas
Sede trouxas
[...]
Oxalá que eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
Em: Português em outras palavras. Maria Sílvia Gonçalves; Rosana Rios, São
Paulo: Scipione, 1998. (8ª Série). 2ª edição. p.65 – 66.
Vamos recordar alguns conhecimentos já adquiridos
em nossa caminhada escolar e responder às
questões propostas.
1. Você conhece as palavras em negrito dos seis primeiros versos.
Então vamos citá-las e dar a classe gramatical.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Classe gramatical: ------------------------------------------------------------------------------
2. Todos os verbos da primeira estrofe estão conjugados no:
TEMPO--------------------------------------------------------------------------------------
MODO-----------------------------------------------------------------------------------------
3. O vocábulo “crackar” é criado por crac + kar imitando algo que cai e quebra,
portanto, aí existe uma figura de linguagem chamada-----------------------------------
4. Na segunda estrofe da poesia temos o verbo SER conjugado no modo
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. As desinências - ndo e ado pertencem ao ---------------------------------------e ao--------
---------------------------------------------------------------respectivamente.
6. A palavra OXALÁ indica o modo-----------------------------------------------e tivesse
sabido está conjugado no pretérito mais – que - perfeito composto do modo
subjuntivo.
Obras:
TEATRO
A Morta – O Homem e o Cavalo – O Rei da Vela – O Rei Floquinhos (infantil).
POESIA
Pau – Brasil / Primeiro Caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade / Poesias
Reunidas.
PROSA
I Os Condenados II Estrela do Absinto III A Escada Vermelha (Trilogia do Exílio)
/ Memórias Sentimentais de João Miramar / Serafim Ponte Grande / Marco Zero I (a
revolução melancólica) / Marco II - chão.
Trecho da Carta
1º Texto
[...]
À noite seguinte ventou tanto sueste com chuvaceiros que fez caçar as naus. E
especialmente a Capitania. E sexta pela manhã, às oito horas, pouco mais ou
menos, por conselho dos pilotos, mandou o capitão, levar âncoras e fazer vela.
[...]
Vamos contextualizar
2º Texto
Erro de português
Oswald de Andrade
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
[...]
O português.
Em: Poesias Reunidas. Oswald de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1971. p.177.
Figura 18
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/arte/4deb
ona.jpg21/10/201211:28
Vamos compreender
1. Copie o trecho da carta de Pero Vaz de Caminha que corresponde a “bruta
chuva”.
2. Explique o significado de: “vestiu o índio” e “tinha despido” empregados no texto
”Erro de Português”.
Vamos interpretar
1. Em que verso o poeta lamenta que a história tenha sido diferente?
“----------------------------------------------------------------------------------------------------------“
2. Qual é a temática encontrada em “Erro de Português”?
3. O título corresponde ao conteúdo? Explique.
Vamos produzir e avaliar.
Escreva suas impressões observando a foto (relações entre os colonizadores e os
habitantes da Terra). Você acha amigável o relacionamento entre eles, por quê?
O material para a versão definitiva será fornecido.
Figura19
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5
portugues/oswalds.jpg Acessado em: acessado em:16/9/2012 14h48min.
5º MOMENTO
“ia, levando a longa história
Do navio que ia e vinha
Pela estrada azul do atlântico”. (cassiano
Ricardo).
Vamos ler os textos
Trecho da Carta
1º Texto
[...]
Nesse dia, enquanto ali andavam, dançaram e bailaram sempre com os nossos, ao
som de um tamboril nosso, como se fossem mais amigos nossos do que nós seus.
Se lhes a gente acenava, se queriam vir às naus, aprontavam-se logo para isso, de
modo tal, que se os convidáramos a todos, todos vieram. Porém não levamos esta
noite às naus senão quatro ou cinco; a saber, o Capitão-mor, dois; e Simão de
Miranda, um que já trazia por pagem; e Aires Gomes a outro, pagem também. Os
que o Capitão trazia, era um deles um dos seus hóspedes que lhe haviam trazido a
primeira vez quando aqui chegamos -- o qual veio hoje aqui vestido na sua camisa,
e com ele um seu irmão; e foram esta noite mui bem agasalhados tanto de comida
como de cama, de colchões e lençóis, para os mais amansar.
[...]
Sugestão de atividades
Vídeo - Menotti Del Picchia.
http://www.youtube.com/watch?v=qrq_Nq37Ln4
2º Texto
A Inauguração
Menotti Del Picchia
A convite da História Universal
Que havia marcado a festa para 21 de abril,
O Almirante Pedro Álvares Cabral
Veio com uma frota de luzidas caravelas,
Num séqüito naval de mastros e de velas,
De estandartes e de cruzes,
Figura 20
Fonte: Menotti Del Picchia Menotti Del Picchia fotografado por Gregori Warchavchi. Acessado em: 03/10/2012 11h06min.
[...]
E, de noite, o estelário queimou fogos de artifício no céu do Equador,
E os marinheiros trouxeram de bordo as guitarras para que dessem à luz
A primeira saudade brasileira.
Em: Escrevivendo: comunicação e expressão. Janice Janet Persuhn - 1º Grau. São
Paulo: Editora do Brasil S/A. 1982. 8ª Série p.133.
Vamos compreender o texto
1. Ache os pares no quadro abaixo e você terá o sinônimo das palavras:
M
Relativo a estrelas _ _ _ E _ _ _ _ _
Tocar _ _ N _ _ _
Trombeta _ O _ _
Bandeira _ _ T _ _ _ _ _ _ _
Lamentosos _ _ _ _ _ T _ _
Canal entre duas ilhas I _ _ _ _ _ _ _
Armas antigas _ _ _ _ _ _ D _ _
Cortejo _ E _ _ _ _
Pomposas L _ _ _ _ _ _
Embarcação comprida P _ _ _ _ _ _
Corneta _ _ _ _ I _
Arma de fogo _ _ C _ _ _ _
Armaduras para o peito _ _ _ _ _ C _ _
Costado do navio _ _ _ _ H _ _
Padres _ _ _ _ I _ _ _
Prêmio para boas novas _ _ _ _ _ _ A _ _ _
luzidas – séquito - estandarte - sotainas - alabardas - couraças – arcabuz - dolentes - pirogas - quilhas - inúbia - igarapé - tanger - boré - alvíssaras - estelário.
2. Coloque as palavras do retângulo (acima) em ordem alfabética.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Vamos interpretar.
1. Sabe-se que segundo o texto o Descobrimento do Brasil é visto pelo autor como
uma -------------------------------------------------------------------------------------------
2. Do que fala o poema?--------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Há alguns frequentadores no local e estes portam algo consigo. Coloque as letras
corretamente e descobrirá o que trazem:
a). Generais carijós ( ) com escudos
b) Bororós ( ) com tangas e miçangas
c) Coronéis Botocudos ( ) com inúbias
d) Tocantins ( ) com tacapes
4. Quem é o almirante português que o texto faz citação?
Figura 21
http://www.instituto-camoes.pt/revista/descbrconstr.htm http//WWW.multurio.rj.gov.br/modulo01/historia/imagens/imagem2-01.jpg Acessado em: 16/9/2012 16h57min.
Vamos produzir e avaliar
Agora você já possui uma série de informações sobre o Descobrimento do Brasil.
Imagine que faz parte da frota de Pedro Álvares Cabral e está desembarcando em
terras brasileiras. Que tal escrever uma carta para a Presidente do Brasil
Excelentíssima Presidente Dilma Rousself, relatando as primeiras impressões que
teve sobre os habitantes e a terra que aqui encontrou.
Lembre-se das partes de uma carta.
Será fornecido o material para a versão definitiva.
6º MOMENTO
“não, não é fácil escrever. é duro quebrar rochas.
Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados”.
(Clarice Lispector)
Trecho da Carta
1º Texto
[…]
Ali disse missa o padre frei Henrique, a qual foi cantada e oficiada por esses já ditos.
Ali estiveram conosco, a ela, perto de cinqüenta ou sessenta deles, assentados
todos de joelho assim como nós. E quando se veio ao Evangelho, que nos
erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco, e
alçaram as mãos, estando assim até se chegar ao fim; e então tornaram-se, como
nós E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram
assim como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados
que certifico a Vossa Alteza que nos fez muita devoção.
[...]
Figura 22
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/arte/2qua
dro2.jpg acessado em: 21/10/201211h26
Vamos produzir e avaliar
Elabore um texto relacionando a Carta de Pero Vaz de Caminha com a (figura 22) -
“Primeira Missa” citando qual é o tema tratado? Os pontos comuns entre a
linguagem verbal e não- verbal (visual).
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7º Momento
“as décadas situadas em torno da transição dos
séculos XIX e XX assinalaram mudanças drásticas
em todos os setores da vida brasileira. Mudanças
que foram registradas pela literatura, mas,
sobretudo mudanças que se transformaram em
literatura”. (nicolau sevcenko).
Vamos ler os textos
Trecho da Carta
1º Texto
[...]
Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra
ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha
que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar
em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra
de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda
praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos -- terra
que nos parecia muito extensa.
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou
ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e
temperados como os de Entre- Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim
os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa
que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!
[...]
Sugestão de filme: Policarpo Quaresma, Herói do Brasil- 1hora e 20 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=mSSTpFHl3J0
Vídeo – Ler devia ser proibido. 1 minuto e 21segundos.
http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w
Vamos contextualizar
2º Texto
Triste fim de Policarpo Quaresma conta a história de um nacionalista ingênuo,
Policarpo Quaresma, que acredita em um Brasil forte, rico e soberano, e quer salvá-
lo dos políticos corruptos. Entretanto, esse exaltado patriotismo só provoca risos e
acaba por custar-lhe o internamento em um hospício. Tendo apoiado o marechal
Floriano, volta-se contra o seu governo por considerá-lo incompetente e desumano.
Ao presenciar a escolha de antiflorianistas para o fuzilamento, escreve, indignado,
uma carta ao presidente. No dia seguinte é preso e fuzilado.
TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA Lima Barreto
[...]
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de
estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem...
Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil?
[...]
E, bem pensando, mesmo na sua pureza, o que vinha a ser Pátria? Não teria
levado toda a sua vida norteado por uma ilusão, por uma ideia a menos, sem base,
sem apoio, por um Deus ou um Deusa cujo império se esvaía?
[...]
Em: Triste fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto. Santa Catarina: Gráfica e Editora Avenida Ltda, 2009. 10ª edição. p.199 – 200.
Figura 23
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=14&letter
=L&min=30&orderby=titleA&show=10 acessado em: 12/7/2012 15h05min.
Vamos compreender
1. Após a leitura, encontre no texto a palavra correspondente à:
a) Fértil ----------------------------------------------------------
b) Orientar ------------------------------------------------------
c) Desaparecer -----------------------------------------------
d) Zombaria ---------------------------------------------------
2. Use a sua criatividade e forme uma frase com a palavra “FOLCLORE”.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. De acordo com o texto que provérbio explicaria o comportamento do povo
brasileiro?
( ) “Quem semeia vento, colhe tempestade”.
( ) “Quem vê cara, não vê coração”.
( ) “Santo de casa não faz milagres”.
( ) “Tal pai, tal filho”.
( ) “Ninguém é profeta em sua terra”.
4.Observe a escrita de folklore e Itamarati. Explique a grafia da primeira e o
substantivo próprio na segunda.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Vamos interpretar
1. De que trata o texto?
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-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------.--------------------
2. Segundo Pero Vaz de Caminha “(A terra) em tal maneira é graciosa que,
querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo...” Policarpo Quaresma concorda com
esta afirmação?
( ) Sim ( ) Não
Confirme com o texto a questão anterior.
“----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------“
3. Como é negado pelo autor que o povo brasileiro é pacífico, generoso e cordial?
“----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------“
Vamos produzir e avaliar
Aproveite para explicar com suas palavras o entendimento da seguinte máxima:
“Uma chave de ouro abre todas as portas”.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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8º MOMENTO
“os poemas são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam
No livro que lês”. (mario quintana)
Vamos ler os textos
Trecho da Carta
1º Texto
[...]
Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta
gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E
que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa
navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e
fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé!
E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi. E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe. Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.
E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer
coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a
Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge
de Osório, meu genro – o que d'Ela receberei em muita mercê.
Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
Pero Vaz de Caminha.
NUPILL - Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística
Vamos contextualizar
2º Texto
Brasil
Oswald de Andrade.
O Zé Pereira chegou de Caravela.
[...]
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval
Em: Poesias Reunidas. Oswald de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
S/A, 1978, 5ª edição. p.169 – 170.
Figura 24
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/ling
ua_portuguesa/mapa_brasil_.jpg 20/10/2012 15h18min
Vamos compreender
1. Cite a figura de linguagem chamada “onomatopeia” que aparece no texto.
2. O texto é marcado pelo discurso direto. Prove com o texto.
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3. O texto utiliza a linguagem coloquial aquela usada no dia a dia. Como se percebe
isto pelo texto?
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4. Você notou que os textos dos escritores modernistas, não há sinais de pontuação,
sendo esta uma das características.
Vamos então colocar nas frases abaixo para que exista um entendimento da
mensagem.
Atenção
O fazendeiro tinha um bezerro e a mãe do fazendeiro era também
o pai do bezerro
Quando Maria toma banho quente sua mãe diz ela joga água fria
Vamos interpretar
1. Qual é a temática encontrada nos três textos?
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2. Quem é o Zé o Pereira segundo o texto?
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3. O verso “Sou bravo, sou forte sou filho da...” você já conhece. De que poesia ele
foi retirado? Que tal citar também o seu autor?
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4. O texto fala de uma festa muito popular no Brasil. Cite-a.
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5. O poema cita as primeiras raças que colonizaram o país. Quais são?
Exemplifique cada uma delas com o texto.
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Vamos produzir e avaliar
Vamos pesquisar sobre o Carnaval - esta festa popular brasileira. Conhecer a
primeira marcha carnavalesca e sua autora além de outras curiosidades
interessantes.
Figura 25
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/3ciencias
/4ceu.jpg acessado em: 18/10/201212h05 min.
Vamos contextualizar
3º Texto
Olhai os Lírios do Campo
Erico Veríssimo
(trecho da carta que Olívia deixou para Eugênio, antes de morrer)
[...]
“Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do
dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão de
nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida
lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir
aranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? Quero que abras os
olhos, Eugênio, que acordes enquanto é tempo. Peço-te que pegues ...
[...]
E quando falo em aceitar a vida não me refiro à aceitação resignada e passiva de
todas as desigualdades e malvadezas, absurdos e misérias do mundo. “Refiro-me,
sim, à aceitação da luta necessária, do sofrimento que essa luta nos trará, das horas
amargas a que ela forçosamente nos há de levar”.
[...]
Em: Olhai os lírios do campo. Erico Veríssimo. São Paulo: Cia das Letras, 2005, 4ª
edição. p 153 - 154.
Direitos reservados à Editora Schwarcz Ltda.
Figura 26
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/5portugu
es/ericos.jpg acessado em:18/9/2012 10h13min
Vamos Compreender
1. Procure no texto do escritor Erico Veríssimo e complete:
E _ _ _ _ _ _ _ _ ( produzir)
_ R _ _ _ _ _ _ ( cidade natal do autor do texto)
_ _ _ _ _ I _ ( destinatário)
C _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ( meditação)
O _ _ _ _ _ ( remetente da carta)
2. Identifique:
a) O emissor...............................................
b) O destinatário.........................................
c) A mensagem............................................
Vamos interpretar
1. Qual é o tema?
2. Segundo o texto, o que devemos fazer quando o amor ao dinheiro estiver nos
deixando cegos?
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3. Quem são os personagens centrais do texto?
Análise linguística
1. O texto está escrito em primeira pessoa. Prove com o texto.
“
----------------------------------------------------------------------------------------------------------“
2. O emissor dirige-se ao receptor em segunda pessoa. Confirme com o texto.
“----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------“
Vamos produzir e avaliar
Crie uma tira que represente a ideia central do texto.
O material será fornecido para a versão final.
Vamos conhecer a biografia de:
Erico Veríssimo.
Nasceu em Cruz Alta - RS 1905; faleceu Porto Alegre – RS 1975
Intensifica o romance psicológico e social retratando a sociedade gaúcha (classe
média de Porto Alegre). Lecionou Literatura Brasileira nos Estados Unidos. Foi
diretor do Departamento de Cultura da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Obras:
Romances:
Clarissa / Uma Música ao Longe / Um Lugar ao Sol / Olhai os Lírios do Campo / O
Senhor Embaixador / O Prisioneiro / O Solo de Clarineta / O Resto é Silêncio /
Incidente em Antares / O Tempo e o Vento – incluindo: O Continente, O Retrato e o
Arquipélago / Saga / Caminhos Cruzados.
Contos:
Fantoche /As mãos de meu filho / O Ataque .
Novela:
A Noite.
Literatura Infanto- Juvenil
A vida de Joana d’Arc / As aventuras do avião vermelho / Os três porquinhos pobres
/ Rosa Maria no castelo encantado / Meu ABC /As aventuras de Tibicuera / O urso
com música na barriga / A vida do elefante Basílio / Outra vez os três porquinhos /
Viagem à aurora do mundo / Aventuras no mundo da higiene /Gente e bichos
Narrativas de Viagens:
Gato Preto em Campo de Neve / A Volta do Gato Preto / México / Israel em Abril.
Autobiografias:
O Escritor diante do Espelho / Solo de Clarineta - Memórias 1º volume / Solo de
Clarineta – Memórias ( Ed. Póstuma, organizada por Flávio L. Chaves).
Ensaios:
Brazilian Literature – na Outline / Rio Grande do Sul / Breve História da Literatura
Brasileira (tradução de Maria da Glória Bordini).
Biografia:
Um Certo Henrique Bertaso.
Fonte: http://www.releituras.com/everissimo_bio.asp
Vamos contextualizar
4º Texto
Sermão da Montanha
Bíblia Sagrada
Mateus Cap.5 - Santo Evangelho página 1064.
“E Jesus vendo a multidão subiu num monte, e sentando-se, aproximaram-se dele
os discípulos.
E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
[...]
Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso prêmio nos céus, pois assim também
perseguiram os profetas que viveram antes de vós.
Mateus 5, 1-12
Figura 27
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/Image/dezembro2011/arte_imagen
s/natureza.jpg acessado em:21/10/2012 11h25min.
Vamos compreender
1. Complete a atividade proposta com palavras do texto “Olhai os Lírios do Campo”
de Erico Veríssimo.
a) Autora da carta _ _ _ V _ _
b) Honesto _ E _ _ _ _ _
c) Contatos R _ _ _ _ _ _ _
d) Merecedor _ I _ _ _
e) Parado _ _ _ S _ _ _
f) Aceitação _ _ _ S _ _ _ _ _
g) Obrigatório _ _ _ I _ _ _ _ _ _ _ _ _
h) Desgraça _ _ _ M _
i) Ajuda _ _ O _ _ _ _ _ _ _
Vamos produzir e avaliar
Após conhecer os textos, qual é a mensagem tirada para sua vida?
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Treinando a oralidade
Preparar em equipe um jogral com o SERMÃO DA MONTANHA e apresentar para a
classe.
Curiosidades:
Você sabia que:
A principal obra de Menotti Del Picchia é “Juca Mulato”
Policarpo Quaresma é considerado dom Quixote brasileiro.
Cassiano Ricardo recriou em suas obras as entradas e bandeira até a
modernização de São Paulo com a produção do café e a influência do imigrante
Oswald de Andrade escreveu no jornal “O Pirralho” crítica e humor.
José de Alencar nasceu no Ceará e escreveu romances históricos, sertanejos,
urbanos e indianistas.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira – Minas Gerais e foi
convidado a deixar a escola por “insubordinação mental”
Manuel Bandeira descobriu que estava com tuberculose aos dezoito anos e
morreu com oitenta e dois anos.
Erico Veríssimo nasceu em Cruz Alta – Rio Grande do Sul. Seus dois filhos
são Clarissa e Luis Fernando Veríssimo. Este também escritor muito conhecido
pelas suas crônicas e textos de humor.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS.
O material criado é de fácil utilização pelos professores, embora a Literatura
Brasileira seja formada por inúmeros textos literários, tornando-se difícil a escolha de
alguns para que fizessem parte desta produção didática. No entanto ao gosto de
todos buscou-se a contextualização a partir de nosso primeiro documento com
outros textos verbais e não - verbais produzidos por alguns de nossos escritores,
contemplando desta forma os eixos da disciplina que são a leitura, a oralidade e a
escrita.
Dicas e sugestões.
Serão proporcionados aos alunos passeios culturais, filmes, utilização do
laboratório de informática e uso da biblioteca para pesquisa como uma forma de
complementação dos estudos literários.
Há sugestões de atividades nos oito momentos, porém cabe ao professor
escolher outras ao seu gosto.
É necessário incentivar os alunos a lerem algumas obras para que a
compreensão torne-se mais fácil e prazerosa, ampliando desta forma o horizonte do
leitor.
Os alunos terão a oportunidade para visitar museus, bibliotecas e exposições de
artistas nos espaços culturais da cidade.
Ao final da aplicação do projeto será feita uma exposição das produções escritas
feita pelos estudantes aberta à comunidade.
“Fale menos
Escute mais
Leia bons livros
Imite as boas ações
Cultive o otimismo
Ilumine a escuridão
Deseje o bem a todos
Alegre-se com o êxito dos outros
Dê o melhor de si
Evite os excessos”.
(Dinamor)
REFERÊNCIAS
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ática, 1976, 91 p.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio de Janeiro: Record, 2001,
107 p.
ANDRADE, Oswald. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A,
1978, 5ª edição, 203 p.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. Rio de Janeiro: José Olympio,
1987,14ª edição, 449 p.
Bíblia Sagrada. São Paulo: Edições Paulinas. 1980, 8ª edição, 1409 p.
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Nacional, 1967, v.3, 2ª
edição, 220 p.
CEREJA, William Roberto. Ensino de Literatura: uma proposta dialógica para o
trabalho com literatura. São Paulo: Saraiva, 2005, 208 p.
DUARTE, Marcelo. O Guia dos Curiosos. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda, 2011,
424 p.
ECO, Umberto. Seis Passeios pelos Bosques da Ficção. Obra aberta. São Paulo:
Perspectiva, 2000, 8ª edição, Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, 2ª edição, 1838 p.
GONÇALVES, Maria Sílvia; RIOS, Rosana. Português em outras palavras. (8ª
Série). São Paulo: Scipione, 1998, 2ª edição, 270 p.
JAUSS, H. R. A História da Literatura como Provocação à Teoria Literária. São
Paulo: Ática, 1994.
LAJOLO, Marisa. O que é Literatura. São Paulo: Nova Cultura/ Brasiliense, 1986,
99 p. (Coleção – Primeiros Passos)
LIMA BARRETO. Triste fim de Policarpo Quaresma. Santa Catarina: Gráfica e
Editora Avenida Ltda, 2009, 10ª edição. 224 p.
MALARD, Letícia. Ensino de Literatura no 2º Grau: problemas e perspectivas.
Porto Alegre: Mercado Aberto Ltda, 1985, 112 p.
PERSUHN, Janice Janet. Escrevivendo Comunicação e Expressão. (8ª série)
Guarulhos - São Paulo: Editora do Brasil S/A, 1982, 208 p.
RICARDO, Cassiano. Martim Cererê. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011, 27ª
edição,.253 p.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: Jam 3. Comunicação, 2008, 101 p.
PAULINO, Graça e PINHEIRO; PASSOS, Marta. Ler e entender: entre a
Alfabetização e o Letramento. Revista Estudos, v. 2, nº 2. Belo Horizonte: Uni - BH,
2004.
PAULINO, Graça; & WALTY, Ivete (ORG). Teoria da Literatura na Escola:
atualização para professores de I e II graus. Belo Horizonte MG: Lê, 1994, 115 p.
SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLI, Rafael. Português Dinâmico – Comunicação
& Expressão. (5ª série). São Paulo: Ibep, 1985/1986. 200 p.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 2011, 10ª
edição, 88 p. (Princípios).
VERÍSSIMO Erico. Olhai os Lírios do Campo. São Paulo: Cia das Letras, 2005, 4ª
edição, 186 p. Direitos reservados: Editora Schwarcz Ltda 8ª reimpressão, 2008.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. Literatura e Pedagogia: ponto
& contraponto. São Paulo: Global, 2008, 2ª edição, 72 p.
SITES
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/index.php
Imagens / Vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=RcVN9HrjfLs
http://www.youtube.com/watch?v=KrJQHNy18Pg&feature=fvwrel
http://www.youtube.com/watch?v=QKU26c5IJ38
http://www.youtube.com/watch?v=vtGtTtnoj6A&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=pDM2FYFGeLA&feature=related_
http://www.youtube.com/watch?v=nPDlJjfo5kw
http://www.youtube.com/watch?v=LWzrdTWfh28&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=u0nkCQJTnJU
http://www.youtube.com/watch?v=WbYMSyoso-g
http://www.youtube.com/watch?v=qrq_Nq37Ln4
http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w
Carta de Pero Vaz de Caminha
http://www.bibvirt.futuro.usp.br
Erico Veríssimo
http://www.releituras.com/everissimo_bio.asp
Filmes
http://www.youtube.com/watch?v=sa54raaVEMs
http://www.youtube.com/watch?v=mSSTpFHl3J0