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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título:Valores na Literatura

Autor Iraci Maria Sassi

Disciplina/Área (ingresso no PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, localizado na Rua Marfim, nº 1177, centro.

Município da escola Quedas do Iguaçu

Núcleo Regional de Educação

Laranjeiras do Sul

Professor Orientador Renata Adriana Souza

Instituição de Ensino Superior

Unicentro

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

-------------------------------------

Resumo Acredita-se que a leitura estimula o raciocínio lógico e crítico, levando o leitor a conhecer mundos diferentes, a sonhar, a imaginar, enfim, a leitura é uma das maneiras fundamentais para formar cidadãos livres. Assim, com base na leitura pretende-se abordar a importância da educação de valores, da valorização do senso crítico para formação do indivíduo, bem como sua importância para formação de cidadãos críticos e emancipados. Ao se observar a fragilidade emocional, as dificuldades em se conviver com o outro, bem como a baixa autoestima apresentada pelos alunos, em conviver com o outro e a baixa autoestima dos nossos alunos pensou-se em realizar um trabalho voltado para as leituras (fábulas, apólogos, contos, poesias, música e

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textos diversos), com o intuito de motivar e levar o aluno a realização de uma viagem interior. Além disso, pretende-se também levar o aluno à realização de leituras que contribuam para aumentar o senso crítico em relação à sociedade. Assim, o principal objetivo deste estudo é o de abordar determinados valores relacionados à ética humana através da Literatura, assim como contribuir para a formação de um leitor crítico no meio social.

Palavras-chave Leitura, Literatura, Valores, Interação.

Formato do Material Didático

Sequência Didática

Público Alvo Alunos do 7º Ano “B” do Ensino Fundamental

1 APRESENTAÇÃO

Acredita-se que a leitura estimula o raciocínio lógico e crítico, levando o leitor

a conhecer mundos diferentes, a sonhar, a imaginar, enfim, a leitura é uma das

maneiras fundamentais para formar cidadãos livres. Assim, com base na leitura

pretende-se abordar a importância da educação de valores, da valorização do senso

crítico para formação do indivíduo, bem como sua importância para formação de

cidadãos críticos e emancipados.

Como o livro é um dos bens culturais de que a criança deve se apossar desde

cedo para melhor conhecer a realidade em que vive e dela participar, cabe à escola,

instituição de ensino sistemático, a tarefa de conduzir o educando, à aprendizagem e

a prática da leitura.

Desse modo, as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (2005, p.23) ressaltam que:

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura (DCE’s, 2005, p.23).

Assim, a leitura é uma atividade de percepção e interpretação dos sinais

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gráficos que se sucedem de forma ordenada, guardando entre si relações de

sentido.

De acordo com Cosson (2007, p.39): “Ler é bem mais do que seguir uma

linha de letras e palavras. Também não se restringe a uma decodificação, nem

depende apenas do texto”;

Desse modo, ler não é apenas decifrar palavras, mas perceber sua

associação lógica, o encadeamento dos pensamentos, as relações entre eles e, o

que é mais importante, assimilar o pensamento e as intenções do autor, relacionar

as idéias apreendidas com os conhecimentos anteriores sobre o assunto,

posicionando-se diante delas com espírito critico, utilizar os conteúdos ideativos

adquiridos em novas situações.

Por isso, a leitura pode ser considerada como um dos meios eficazes para

conduzir o ser humano ao domínio da língua, paralelamente à formação de uma

personalidade consciente do “eu” em face da vida exterior e ao desenvolvimento de

uma mentalidade criativa.

[...] os leitores apropriam-se dos textos, lhes dão outro significado, mudam o sentido, interpretam à sua maneira, introduzindo seus desejos entre as linhas: é toda a alquimia da recepção. Não se pode jamais controlar o modo como um texto será lido, compreendido ou interpretado (PETIT, 2008, p.26).

A aprendizagem da leitura não diz respeito apenas às primeiras séries

escolares, mas é uma atividade continua e crescente que se estende por toda a

vida. É importante, portanto, que se formem, desde cedo, no indivíduo, hábitos

permanentes de leitura.

Ao se observar a fragilidade emocional, as dificuldades em se conviver com o

outro, bem como a baixa autoestima apresentada pelos alunos, em conviver com o

outro e a baixa autoestima dos nossos alunos pensou-se em realizar um trabalho

voltado para as leituras (fábulas, apólogos, contos, poesias, música e textos

diversos), com o intuito de motivar e levar o aluno à realização de uma viagem

interior. Além disso, pretende-se também levar o aluno à realização de leituras que

contribuam para aumentar o senso crítico em relação à sociedade.

Pois, de acordo com Candido (1989, p.112): “a Literatura aparece claramente

como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo

e não há homem que possam viver sem ela”.

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Pretende-se, portanto, buscar como resposta uma reflexão de cunho

emocional, assim como, despertar o aluno para o crescimento pessoal e o bom

relacionamento com o outro, uma vez que a leitura acalma, ocupa o tempo de

maneira criativa e permite, sobretudo, sentir.

Desse modo, o principal objetivo deste estudo consiste em abordar

determinados valores relacionados à ética humana através da Literatura, assim

como contribuir para a formação de um leitor crítico no meio social.

Quem acredita nos direitos humanos procura transformar a possibilidade teórica em realidade, empenhando-se em fazer coincidir uma com a outra. Inversamente, um traço sinistro do nosso tempo é saber que é possível a solução de tantos problemas e no entanto não se empenhar nela. Mas de qualquer modo, no meio da situação atroz em que vivemos há perspectivas animadoras (CANDIDO, 1989, p.108).

Com isso, percebe-se na escola uma possibilidade de ensinar valores como:

direitos e deveres, cidadania, ética, ética na política e na vida pública, autonomia,

capacidade de convivência, diálogo, dignidade da pessoa humana, igualdade de

direitos, justiça, participação social, respeito mutuo, solidariedade, tolerância, entre

outros.

Como a escola é um lugar de aprendizagem, fica evidente que deve adotar

uma postura que além de garantir o conhecimento propriamente dito, garanta o

entendimento dos valores na formação do indivíduo que é o aluno, que a escola

deseja educar.

Assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente (CANDIDO, 1989, p.112 – 113).

Portanto, a educação de valores na escola objetiva principalmente uma

mudança nas metodologias e também na postura das pessoas que compõe a

escola, como: professores, supervisores e diretores, orientadores, psicólogos e

demais funcionários, para que então, possa-se mostrar aos alunos a sua importância

para a boa convivência com os outros seres.

Com este intuito este trabalho terá inicialmente um levantamento bibliográfico

a respeito do tema estudado, que contribuirá de forma significativa para o

desenvolvimento da pesquisa. Após isso, serão escolhidos os textos a serem

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trabalhados em sala de aula com os alunos. Finalmente, serão aplicadas as

atividades propostas nesta Sequência Didática.

Para Cosson (2007, p.51) a sequência didática “é constituída por quatro

passos: motivação, introdução, leitura e interpretação”. Assim, estes passos servirão

de base para a construção desta.

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Sequência 1

Esta sequência didática tem como objetivo trabalhar valores éticos por meio

de textos literários. Para isso, delimitamos, como principal objetivo de trabalho, o

livro “Uma Ideia toda Azul” de Marina Colasanti. Embora o foco maior recaia sobre

esta obra, selecionamos também outras, para um melhor desenvolvimento de nosso

objetivo.

Motivação

Em um primeiro momento será feita uma discussão a respeito da ética, uma

vez que através deste princípio é possível a formação de valores humanos. Os

alunos irão procurar no dicionário o significado da palavra ética. Alguns destes

significados serão anotados no quadro negro e então será iniciada uma discussão

acerca do tema “valores humanos”.

Introdução

Assistir vídeo “Moda Amarela” do Smilinguido com o intuito de que os alunos

percebam a importância dos valores para a vida social.

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Figura disponível em: filmesandreiacaetano.blogspot.com

Após a projeção do filme os alunos responderão ao questionário que segue,

oralmente:

1) Gostaram do filme? Gostariam de comentá-lo? O que ele nos mostra? Podemos

relacioná-lo com a realidade da sala de aula? Todos vocês são iguais?

2) Por que o Piriá queria se modificar?

3) O que entrou no coração de Piriá?

4) Todos nós temos responsabilidade no nosso dia-a-dia?

5) Por que Piriá se achou diferente e não gostou da cor de suas botas?

6) Por que o Talento e o Tolero são mais calmos?

7) Por que os colegas acharam que Piriá não deveria mudar a cor das botas?

Atividades

1) Os alunos serão divididos em grupo de cinco componentes, irão relatar quais os

valores positivos que encontram nos personagens do filme.

2) Após a identificação desses valores os alunos farão cartazes sobre os mesmos,

expondo-os posteriormente na sala de aula.

3) Nesse momento, será feita a exposição do projeto aos alunos. Nesta, os alunos

serão informados do objetivo da aplicação do projeto, bem como de sua importância

para o crescimento profissional do educador e para eles, enquanto cidadãos. Neste

momento, será distribuído o livro de contos “Uma Ideia toda Azul” de Marina

Colasanti, para que os alunos façam a leitura em casa no prazo de duas a três

semanas.

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Divididos em grupos de cinco alunos irão pesquisar no laboratório de

informática a biografia de Machado de Assis e também suas obras mais relevantes.

Cada grupo fará as anotações referentes ao tópico mais significativos e depois

apresentará para a turma.

Leitura Extraclasse

No período em que os alunos fazem a leitura do livro de Marina Colasanti o

trabalho dará continuidade com atividades que exploram outros elementos para a

leitura e interpretação do texto literário.

Sequência de Atividades a serem desenvolvidas

Serão distribuídos dois novelos de linhas de cores diferentes. O primeiro

aluno a receber irá segurar a ponta da linha e passará o novelo para o próximo até

que todos recebam a linha. Quando os novelos de linha estiverem desenrolados, o

último aluno começará a enrolá-lo novamente até o que novelo volte a ser como no

inicio. Esta atividade tem como objetivo mostrar a importância da união e do trabalho

em equipe promovendo a interação entre os alunos.

Após esta atividade, será distribuído o texto de Machado de Assis “Um

Apólogo” para que seja realizada a leitura, em um primeiro momento silenciosa e

depois em voz alta.

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Um Apólogo

Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir

que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar

insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não

tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.

Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é

que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem

os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro,

dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por

você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo

adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é

que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se

disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de

si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha,

pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam

andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos

da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E

dizia a agulha:

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— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que

esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,

unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo

enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir

palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e

foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-

plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o

dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e

ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a

vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E

enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro,

arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da

agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa,

fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e

diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o

balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e

não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai

gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não

abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a

cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática

- São Paulo, 1984, pág. 59.

Após a leitura do texto, os alunos assistirão o vídeo a respeito do texto “Um

Apólogo de Machado de Assis disponível no site:

http://www.youtube.com/watch?v=V0FeAVXVjU8&feature=related.

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Neste momento será realizada uma discussão acerca dos operadores de

leitura da narrativa, baseando-se em Franco Júnior (2003), pois uma narrativa

possui geralmente: conflito ou intriga, personagens principal e secundária, autor e

narrador, narrador personagem, observador, situação inicial, complicação, clímax e

desfecho.

Os conceitos serão abordados através de slides na Tv pendrive, relacionados

ao texto Um Apólogo de Machado de Assis. Assim, de acordo com Franco Júnior

(2003) o ponto de partida para a narrativa é a identificação do conflito dramático e os

elementos que circulam a sua volta. Cabe destacar, segundo Franco Júnior, os

operadores da narrativa:

Fábula: é o conjunto de acontecimentos ligados entre si que são comunicados

no decorrer da obra.

Conflito: desenvolvido a partir da ação dos personagens, diz repeito ao

conflito de interesses.

Narrador: é aquele que conta os fatos. Narrador em primeira pessoa chamado

também de narrador-personagem, se situa nos acontecimentos da história.

Narrador em terceira pessoa chamado de narrador-observador, conta os

fatos.

Autor: é quem escreve o livro.

Os elementos da narrativa são as personagens principais, uma vez que são

eles que movimentam a narrativa através de suas ações. Eles podem ser

classificados em: principal e secundários. O personagem principal é aquele

que suas ações são fundamentai para a constituição e o desenvolvimento do

conflito. As personagens secundárias desempenham a função de

coadjuvantes (subalternos).

Antagonista: é um personagem ou grupo de personagem que se opõe as

personagens principais.

Protagonista: é o personagem que sustenta o eixo narrativo.

Para entender melhor a narrativa, há um modo de organização:

Situação inicial é a que dá origem ao conflito;

Clímax: é o momento que marca o conflito do eixo dramático é a expectativa.

O desfecho é a resolução do conflito central da história

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Após a discussão os alunos irão responder as atividades que seguem:

1) Pesquise na internet, a diferença entre: conto, fábula e apólogo e escreva em seu

caderno.

2) O conflito dramático pode ser definido de dois modos complementares. São eles:

( ) Insegurança X Solidariedade ou controle emocional

( ) Segurança X Solidariedade ou controle emocional

( ) Provocação X Autocontrole ou necessidade do outro.

3) Assinale os principais motivos ligados ao tema:

( ) a ambição ( ) a arrogância ( ) a felicidade

( ) a amizade ( ) o amor ( ) a esperteza

( ) a vingança ( ) a verdade ( ) a tolice

4) Quais são as personagens que protagonizam o conflito central?

5) O narrador vale-se da 3ª e da 1ª pessoas do discurso. Mas predomina a 3ª

pessoa, portanto o narrador é:

( ) observador ( ) participante

6) Durante o diálogo a agulha diz: “... Que a deixe? Que a deixe por quê? Porque lhe

digo que está com ar insuportável: Essa fala revela:

( ) A inveja da agulha em relação a linha.

( ) Que a linha era orgulhosa e soberba.

( ) Que a agulha queria iniciar um diálogo.

7) Na expressão da linha “... Cada qual tem o ar que Deus lhe deu”. A linha quis

dizer:

( ) Cada ser é um indivíduo com características próprias.

( ) Ninguém deve querer modificar o outro.

( ) Todo ser humano deve viver sozinho.

8) Quando a linha diz: “... Importe-se com sua vida e deixe a dois outros.”

( ) Ela demonstra ser orgulhosa.

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( ) Ela demonstra que não gosta de fofoca.

( ) Ela demonstra que sabe se comportar.

9) No texto aparece: “... a linha para mofar da agulha...” e, linguagem atual pode-se

entender.

( ) Para tirar “sarro” da agulha.

( ) Para engrandecer a agulha.

( ) Para fazer as pazes com a agulha.

10) Caracterize as personagens: linha e agulha, no aspecto comportamental e diga

em que elas se parecem com o ser humano?

11) Qual o clímax da história?

12) O que podemos tirar de reflexão dessa história em relação às questões éticas

abordadas?

SEQUÊNCIA 2

Motivação

Esta nova fase do trabalho será iniciada com uma nova dinâmica, onde, cada

aluno receberá um cartão com um dos valores (exemplos: responsabilidade,

compreensão, limites, colaboração, respeito, etc.). Os alunos irão falar o que a

palavra que receberam significa para cada um.

Introdução

Cada aluno irá fazer anotações a respeito da biografia de Marina Colasanti.

Esta pesquisa será realizada no laboratório de informática da escola. Após a

pesquisa será feita uma discussão sobre a biografia e as obras de Marina Colasanti.

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Interpretação

Após a atividade anterior, será feita uma discussão a respeito do livro “Uma

Ideia toda Azul”. Serão discutidos quais os contos que compõe o livro, as

personagens e os elementos da narrativa através de questões orais:

a) Gostaram dos contos?

b) Os contos têm alguma semelhança com o texto de Machado de Assis?

c) Os contos do Livro de Marina Colasanti podem ser relacionados com a vida em

sociedade? De que forma?

Segue abaixo um resumo de todos os contos do livro Uma Ideia Toda Azul de

Marina Colasanti.

O Último Rei

Trata-se da história de um rei, o último da dinastia Mogul. Ele jamais havia

saído de sua fortaleza e conhecia o mundo pelas experiências vividas pelo vento, ou

seja, as experiências que ele lhe contava. Certo dia, o vento conhece o mar e traz

para o rei a novidade do canto da sereia. Este, encantado com o que ouvia, resolve

ir em busca do oceano.

Além do Bastidor

Trata-se de uma narrativa com muitas descrições de como e o que a menina

bordava e logo após isso, entrava no bastidor, experienciando as cenas. Um dia a

irmã mais velha, encantada com a cena que via da menina agarrada com a garça

que ela acabara de bordar, resolve bordar o que faltava e corta a linha que ligava o

mundo real da menina com o mundo mágico do bastidor.A menina fica presa lá para

sempre.

Um Espinho de Marfim

Narra a história de amor entre uma princesa e o unicórnio. Durante muito

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tempo, o unicórnio observou a princesa, todas as manhãs, ele olhava a janela do

quarto por onde vinha cumprimentar o dia, quando o pezinho da princesa pisava no

degrau da escadaria, ele fugia para a floresta escura. A complicação se dá quando o

pai da princesa avista o animal, e o quer, como não consegue, se entristece

profundamente. A princesa promete ao pai que trará, mas, para isso deverá aguardar

três luas. A princesa consegue capturá-lo com a rede de fios de seu cabelo. Ele

amava a princesa, não ofereceu resistência. Passado três luas, a princesa cumpria a

palavra que havia dado ao pai.

Entre as folhas verdes

Inicia com da inscrição de uma canção popular da Idade Média. O príncipe

saiu para caçar quando vê uma figura metade mulher e metade corça. A mulher ele

queria para amar a corça queria para matar. Para se casar chamou o melhor

feiticeiro do reino, a fim de torná-la mulher. Ela também o amava e chamou a Rainha

das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo, mas, não falavam a

mesma língua e não se entendiam. Ela chorou, e, nesse dia, ele pensou que ela

queria ser mulher. O príncipe chamou o feiticeiro e, quando a ,corça mulher acordou,

não era mais corça e tinha pernas, só não tinha palavras. Aprendeu a andar e fugiu

do castelo.

Fio após fio

Conta a história de duas fadas bordadeiras Nemésia e Gloxínia. A primeira

bordava tranquila, ao passo que a segunda, bordava de dia e de noite desfazia o

que havia feito, insatisfeita com trabalho. Nemésia se tornou aranha e passou a

tecer para Gloxínia. E esta se encantou com o trabalho da irmã, trabalhava noite e

dia e assim, a corte a esquecia.

A primeira só

Conta a história de uma princesa que vivia na solidão e angústia por se sentir

só e perdida em seu próprio mundo, deixando transparecer a busca de viver com

outro, a necessidade de ter amigos e ser feliz, por mais que seu pai fizesse, nada

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substituía o valor de ter alguém para conversar, trocar ideias e ser feliz.A atitude do

rei era proteger sua filha dos perigos do mundo, mandou fazer o espelho para

encontrar a felicidade da filha e por um momento se satisfaz, mas, vendo que é

ilusão se angustia novamente.

Por duas asas de veludo

Narra a história de uma princesa que princesa que persegue e coleciona

borboletas que não se contentava das que tinha nas caixinhas queria mais e vivia a

caçar no palácio, andava pelo bosque a procurar borboletas e nada. Numa noite

escura uma imensa borboleta negra voando lenta no azul que se apagava ,correu

querendo apanhá-la, tropeçou numa pedra e caiu e nada ouviu só o silêncio da

noite.Sonha com borboletas, viaja com elas nos sonhos. No outro dia, voltava a

caçar as borboletas e passava dia e noite sem nada acontecer. Certa noite, o vento

soprou e no vento da noite veio a borboleta preta. A borboleta é um cisne e eis que

ela também se torna um e juntos deslizam lado a lado no lago.

Uma Ideia Toda Azul

Narra a história de um rei que tinha uma ideia e não queria contá-la aos

ministros, passeou com ela pelos jardins, correu com ela por todos os cantos,brincou

com ela entre os pensamentos encontrando-a com igual alegria,linda ideia azul. O

tempo correu anos, ideias o rei não teve mais, nem sentia falta, pois vivia muito

ocupado em governar. Envelhecia diante dos educados espelhos reais que mentiam

a verdade, apenas se sentia triste e só. Na cama de marfim a ideia dorme azul como

antigamente quando jovem. O rei já não é mais o mesmo dorme na sala do sono e

fecha para sempre a porta: deixando a ideia adormecida.

As notícias e o mel

Narra a história de um rei que ficara surdo.Só ouvia tudo do lado esquerdo e

nada no direito. Só atendia aos ministros que sentavam do lado esquerdo os outros

nem respondiam. Manda chamar o gnomo da floresta, obediente, veio voando para a

corte, logo que chegou foi se entendendo com o rei, ficaria morando no ouvido

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direito e repetiria para dentro, bem alto tudo que ouvisse lá fora. O trato funcionou

muito bem, até que o gnomo ficou íntimo do rei e começou a mentir para não o

entristecer, quando ouvia uma notícia ruim, passava uma boa notícia e assim fez por

muito tempo, até que o rei provou o mel e a doçura, entregou o trono ao primeiro

Ministro e deu uma ordem ao gnomo e o mesmo aproveitou o parentesco tapou para

sempre o ouvido do rei com cera.

Sete anos e mais sete

Narra a história de um rei que tinha uma única filha e gostava demais dela, e

a filha também o amava muito. Até que um dia conheceu um príncipe e gostou dele

mais do que qualquer outro. Quando o pai percebeu que o príncipe tomava seu

lugar, tratou logo de achar que ele não servia para sua filha. Solicitou à fada,

madrinha da menina, que colocasse sua filha para dormir. Assim, ela se esquecia do

príncipe. Quando o jovem soube disso, também quis dormir. Nem um se esqueceu

do outro. Eles sonhavam que estavam juntos, que se casavam, que tiveram muitos

filhos e eram felizes para o resto da vida.

Neste momento os alunos irão identificar os elementos da narrativa nos

contos lidos anteriormente:

a) Conflito:

b) Narrador:

c) Personagens principal e secundários:

d) Situação inicial:

e) Clímax:

f) Desfecho:

1) Após a discussão os alunos responderão as atividades que seguem sobre o

Conto A Ideia toda Azul:

a) O Rei trancou a ideia toda azul na Sala do Sono, prendeu a chave no pescoço em

uma grossa corrente e nunca mais mexeu nela. Os anos se passaram e quando o

Rei bem velhinho lembrou-se da ideia... Conte com suas palavras o que aconteceu.

b) Você acha que o que aconteceu com o Rei em relação à sua ideia, acontece só

nas histórias ou pode acontecer na vida real? Justifique seu ponto de vista.

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c) Você já teve alguma ideia assim, como a ideia azul do Rei? O que fez com ela?

d) Se a ideia fosse toda amarela ou toda vermelha, a história seria a mesma? Por

quê?

e) Se alguém sorrateiramente, tivesse seguido o rei até a Sala do sono, teria a ideia

permanecido lá por tanto tempo?

f) Se, ao invés de rei, fosse uma rainha seria diferente sua ideia? Por quê?

g) O funcionário do castelo tivesse a cópia da chave o que aconteceria?

h) Depois da leitura desse Conto você acha que o dinheiro, o poder, e os cargos

ocupados pelos pais podem substituir a amizade, a compreensão, a solidariedade?

Por quê?

2) Com base no livro A Ideia toda Azul de Marina Colasanti, a partir do conto A

Primeira Só, responda:

a) Por que o rei mandou colocar um espelho no quarto da filha?

3) Produza um texto ou uma poesia com as palavras que seguem: amizade,

compreensão, amor, tolerância, respeito, responsabilidade, humildade, ressaltando a

importância desses valores para a boa convivência em sociedade.

4) Em relação aos contos A primeira só e Sete anos e mais sete do livro Uma ideia

toda azul, responda:

a) O conto “Sete anos e mais sete” conta a história da princesa que se apaixona

pelo príncipe pobre. O que o pai dela faz para que esse amor não continue?

b) Tanto o conto A primeira só e Sete anos e mais sete a personagem principal é a

princesa. Quais são as semelhanças encontradas da personagem nos dois contos?

c) O conto Sete anos e mais sete é semelhante a um outro conto bem conhecido,

seria ele:

( ) A bela e a fera ( ) A bela adormecida ( ) A borboleta azul

d) Do conto Sete anos e mais sete com quem o príncipe sonhava, quando sua

amada sumiu?

e) No contexto atual seria possível viver solitário e ainda, o pai, teria direito sobre

nossas escolhas de amizade de relacionamento? Por quê ?

5) Em relação ao conto Fio após fio, do livro Uma ideia toda azul de Marina

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Colasanti, responda:

a) Por que Nemésia tinha mais habilidades ao bordar, enquanto Gloxínia

desmanchava?

b) Qual sentimento despertou no coração de Gloxínia, quando não conseguia ir

adiante com seu bordado e por quê foi transformada em aranha?

c) Quando você não consegue fazer algo desiste logo ou é persistente, tem objetivo

no que faz?

d) Por que Nemésia foi esquecida pela irmã na corte?

e) Quais as características que diferenciavam uma da outra como irmãs?

6) Dentre as outras nove histórias, criadas por Marina Colasanti, mais duas têm

como personagens a figura do Rei: O último rei e As notícias e o mel.

a) Leia-as com a intenção de descobrir o conflito vivido pelos dois reis e escreva-as

com suas palavras.

b) Que tipo de sentimentos lhe desperta a história do rei Kublai-Khan, do conto O

último rei? Justifique sua resposta.

c) Em relação ao conto As notícias e o mel por que você acha que o gnomo tapou

para sempre o ouvido esquerdo do rei?

d) Qual das duas histórias lidas até aqui você mais gostou? Qual tem mais a ver

com você?

e) Escolha dois dos reis das três histórias e elabore um diálogo entre eles com a

intenção de que comentem sobre o conflito vivido por eles.

7) Responda:

a) Normalmente, os contos de fadas, as histórias sobre reis, rainhas, príncipes e

princesas têm final feliz. Dentre as dez criadas deste livro Uma Ideia toda Azul

criadas por Marina Colasanti quais têm final feliz? Conte com suas palavras o final

de todas elas.

b) Escreva outro final para as histórias.

c) De qual história você menos gostou? Quais os motivos que o levaram a gostar

menos dessa história?

d) Selecione de cada história os valores positivos e também os negativos de cada

personagem e crie um glossário ilustrado ou um caça- palavras.

e) Escolha outra história para dar título ao livro. Justifique sua escolha

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8) Será feita uma palestra sobre cidadania e ética. A palestrante convidada será uma

psicóloga. Os alunos poderão fazer perguntas e expressar sua opinião a respeito do

tema durante e no final da palestra.

9) Os alunos farão uma avaliação escrita destacando os aspectos positivos e os

aspectos negativos durante a aplicação do projeto.

10) Os alunos farão uma produção escrita sobre o que mais gostaram no estudo do

texto de Machado de Assis e no livro de Marina Colasanti.

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METODOLOGIA

As atividades desta pesquisa serão desenvolvidas no 7º ano B do Ensino

Fundamental do Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino Fundamental, Médio

e Profissional, município de Quedas do Iguaçu –Pr. Como material didático serão

utilizados textos literários.

As atividades da sequência didática terão em primeiro momento uma

explanação oral da professora, pesquisas, cartazes, filmes, atividades escritas,

atividades em grupo, atividades individuais e palestra, ressaltando sempre os

valores éticos e morais para se tornar um cidadão crítico, emancipados e com

capacidade de respeitar os limites e os direitos do próximo. Para garantir uma maior

compreensão dos gêneros foram selecionados somente dois gêneros narrativos:

contos e apólogo. Considerar a natureza social da linguagem e reconhecer os

aspectos estruturais de cada um, esclarecendo a ideologia que está subentendida

em cada um em relação ao trabalho e a vida em sociedade.

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REFERÊNCIAS

ASSIS, Machado de. Um Apólogo. Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59. Disponível em: http://www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp. Acesso em 23 de Outubro de 2012.

CANDIDO, Antonio. Direitos Humanos e literatura. Comissão de Justiça e Paz. São Paulo: Brasiliense, 1989.

COLASANTI, Marina. Uma Ideia Toda Azul. 10ªed. Coleção para Ler com Prazer. Rio de Janeiro: Nórdica, 1979.

COSSON, Rildo. Letramento Literário: Teoria e Prática. 1ª Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2007.

FRANCO JÚNIOR, Arnaldo. Operadores de Leitura. In: BONNICI, T; ZOLIN, L. O. (Org.) Teoria Literária – Abordagens Históricas e Tendências Contemporâneas. Maringá / Pr: Eduem, 2003, p.33-56.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2005.

PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. Tradução Celina Olga de Souza. São Paulo: Editora 34, 2008.

Sugestão de alguns sites como fontes de pesquisa:

http://www.usinadeletrsas.com.br

http://www.tvbrasil.com.br/SALTO?boletins2002

www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp

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www.releituras.com/mcolasanti_menu.asp

www.machadodeassis.org.brapologo.asp

http://proflauralopespaiva.pbworks.com/w/page/9552779/Ap%C3%B3logo.

http://siteglobaleditora.com.br/.../31.%20PROJETO%20DE%20LEITURA%20.

http://www.youtube.com/watch?v=V0FeAVXVjU8&feature=related.