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*FICHA PARA CATÁLOGO*

Título: JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR O BULLYING NO COLÉGIO ESTADUAL DE MARMELEIRO/PR

Autor Ieda Inês Reinehr

Escola de Atuação Colégio Estadual de Marmeleiro EFM

Município da escola Marmeleiro

Núcleo Regional de Educação

Francisco Beltrão

Orientador Prof. Ms. José Porfírio de Souza

Instituição de Ensino Superior

UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon

Disciplina/Área Educação Física

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Público Alvo 5ª série Ensino Fundamental

Localização Colégio Estadual de Marmeleiro, Rua Laurindo Crestani, 300

Apresentação: Esta Unidade Didática tem por objetivo mostrar a importância dos jogos cooperativos nas aulas de Educação Física, como estratégia para amenizar o Bullying, promovendo a socialização, e melhorando o relacionamento interpessoal. Os Jogos Cooperativos visam a participação de todos, buscando a interação, onde os participantes jogam juntos, sem dar ênfase para a vitória ou derrota. Já o bullying, é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento, levando-o (s) à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais. Pretende-se estimular a cooperação como forma de troca de experiências e construção coletiva de alternativas positivas, principalmente para a resolução de conflitos. A metodologia da pesquisa foi caracterizada como descritiva e a amostra será feita com 20 alunos, um pedagogo e um professor de cada disciplina, que farão parte da coleta de dados, cujo instrumento será um questionário que contribuirá de maneira direta para a realização do artigo final.

Palavras-chave (3 a 5 palavras)

Educação Física; Jogos Cooperativos; Jogos Competitivos; Bullying.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

IEDA INÊS REINEHR

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO

ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR O BULLYING NO COLÉGIO ESTADUAL DE

MARMELEIRO/PR

MARMELEIRO

2011

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

IEDA INÊS REINEHR

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

JOGOS COOPERATIVOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO

ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR O BULLYING NO COLÉGIO ESTADUAL DE

MARMELEIRO/PR

Produção Didático-Pedagógica apresentada como requisito parcial de avaliação de ação prevista no Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, no Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Orientador: Prof. Ms José Porfírio de Souza

MARMELEIRO

2011

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SUMÁRIO

1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO

PROFESSOR PDE/2010 ........................................................................................ 3

2 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO .................................................... 3

3 TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................ 3

4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 3

5 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 4

6 TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: ................................................ 4

7 PÚBLICO-ALVO ...................................................................................................... 4

8 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 5

9 IMPLEMENTAÇÃO/INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ............................................. 8

AÇÃO I – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO NA ESCOLA ... 8

AÇÃO II – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO PARA OS

ALUNOS ................................................................................................................. 9

AÇÃO III – APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS .................................... 10

AÇÃO IV – APRESENTAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO .......................................... 12

AÇÃO V – APRESENTAÇÃO E PESQUISA DE CONCEITOS SOBRE BULLYING 13

AÇÃO VI – APRESENTAÇÃO DE FILME: MEU NOME É TAYLOR ......................... 14

AÇÃO VII – APRESENTAÇÃO DE TEATRO - BULLYING ....................................... 16

AÇÃO VIII – CONSTRUÇÃO E RECRIAÇÃO DE JOGOS COOPERATIVOS .......... 16

AÇÃO IX – DEBATE SOBRE BULLYING ................................................................. 18

AÇÃO X – CONSTRUÇÃO DO MURAL ................................................................... 18

AÇÃO XI – AVALIAÇÃO - QUESTIONÁRIO ............................................................. 18

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19

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1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO

PROFESSOR PDE/2010

NOME DA PROFESSORA PDE: IEDA INÊS REINEHR

DISCIPLINA/ÁREA: Educação Física

IES: Unioeste – Campus de Marechal Cândido Rondon

ORIENTADOR: Ms. José Porfírio de Souza.

2 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

Jogos Cooperativos x Bullying

3 TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Jogos cooperativos na Educação Física escolar como estratégia para

amenizar o bullying no Colégio Estadual de Marmeleiro/PR.

4 JUSTIFICATIVA

Escolher o tema Jogos Cooperativos X Bullying consiste num desafio. Sendo

no cotidiano dos anos de trabalho que observei as dificuldades encontradas em

relação a este tema.

Como docente de Educação Física, desta Instituição de Ensino, Colégio

Estadual de Marmeleiro tenho conhecimento sobre a necessidade de debater,

discutir e aprofundar os conhecimentos sobre o tema, pois observa-se claramente o

aumento desta prática entre escolares, comprometendo a autoestima, levando ao

isolamento, a insegurança, ao medo, inclusive apresentando resultados negativos na

aprendizagem.

Na escola, as diferenças se evidenciam na sala de aula. Assim, faz-se

necessário aproveitar este espaço de conhecimento para perceber que há diferentes

sujeitos e diferentes formas de compreendê-los, principalmente que somos sujeitos

históricos, construídos e comprometidos nas relações sociais.

A vivência de jogos cooperativos nas aulas de Educação Física, proporciona

o conhecimento, promove a socialização, e realiza ações de relações educativas, a

fim de incentivar a melhoria da qualidade de convivência e contribuir para a

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ampliação das habilidades de relacionamento entre alunos, amenizando assim, o

bullying.

5 OBJETIVO GERAL

Pesquisar e implementar os jogos cooperativos com o intuito de contribuir nas

aulas de Educação Física e amenizar o bullying.

6 TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

( ) FOLHAS ( ) OAC ( X ) OUTROS (DESCREVER): Unidade Didática

7 PÚBLICO-ALVO

Alunos das 5ª Série “B” Manhã e Tarde, perfazendo um total de 45 alunos do

Ensino Fundamental do Colégio Estadual de Marmeleiro/PR.

Marmeleiro, 12/08/2011.

___________________________________________________

Professor PDE

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8 APRESENTAÇÃO

A escola consiste em um espaço de relações sociais e humanas. Sabe-se

claramente que essas relações podem gerar conflitos, os quais são inerentes a

todas as coisas e processos, tanto na natureza quanto na sociedade. Não podemos

confundir a rebeldia do jovem com agressividade, porque a rebeldia é saudável, é

sinal de inteligência e pode ser a manifestação de desejo de participar da construção

do novo.

Mas as relações que são brutalizadas, agressivas, tirânicas, como mostram o

bullying, precisam ser discutidas, refletidas e aprofundadas, pois é um fenômeno

crescente e assustador, com nefastas consequências para a aprendizagem. Os seus

efeitos, resultados, podem apresentar-se fisicamente, como psicológicos e éticos,

bem como, estender-se por toda uma vida, afetando o indivíduo, a família, a

comunidade e todo o ambiente social.

E essa é uma tarefa importante e urgente, pois não precisamos procurar

muito para nos darmos conta dos fatos chocantes que estão se registrando, pois,

cada dia mias ocorrem em nossas escolas: crimes, assassinatos, violências,

suicídios, palavras grosseiras, desrespeito.

Nesse trabalho, para uma melhor compreensão deste fenômeno será adotada

a definição que Fante (2005, p.14), utiliza:

Bullying é o conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros levando-os à exclusão, alem de danos físico, morais e materiais.

O bullying pode estar associado a falta de socialização e os jogos

cooperativos poderiam ser uma alternativa diante daqueles jogos que refletem os

valores individualistas e agressivos da sociedade em que vivemos.

Segundo Brotto (apud BRANDL NETO, 2009, p.80),

os jogos cooperativos nas aulas de Educação Física, são de grande valor no processo pedagógico, desenvolvendo aspectos como melhora da auto-estima, confiança, respeito mútuo, comunicação, criatividade, alegria, entusiasmo, senso crítico, entre outros.

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Desta maneira, verifica-se que o ensino de jogos cooperativos possui uma

diversidade de elementos a serem desenvolvidos dentro e fora da escola, integrando

os sujeitos tanto no processo coletivo, como no individual.

Jogos Cooperativos:

são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos (BROTTO, 2001, p.55).

Os Jogos Competitivos estão na escola na forma do desporto. É comum

acreditar que a disciplina de educação física deva centrar suas atividades nas

práticas esportivas. A competição tem muitos fatores positivos, desde o respeito às

regras até as experiências de relacionamento. Tem também, muitos fatores

negativos, como por exemplo, para alguém ou um grupo ser vencedor, outro,

obrigatoriamente, deverá ser perdedor.

Jogos Competitivos: Os jogos competitivos consistem em superar um

obstáculo: outra equipe ou outra pessoa. A única forma de ganhar é superando os

outros. Um jogo é competitivo quando existe um ganhador e um perdedor. Joga-se

contra alguém.

O jogo cooperativo e o jogo competitivo diferenciam-se pela relação social

que se estabelece entre os participantes.

Cooperação versus Competição: existem muitas definições para

cooperação e competição. Serão colocadas aqui as de Brotto (2001, p.27),

- Cooperação: é um processo onde os objetivos são comuns, as ações são compartilhadas e os resultados são benéficos para todos; - Competição: é um processo onde os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são individuais e somente alguns se beneficiam dos resultados.

As implicações da competição

A competição pode ser uma forma fácil de aumentar o entusiasmo, mas

também pode produzir sérias implicações. Na competição, apenas uma pessoa é a

vencedora, restando várias outras desapontadas ou frustradas.

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De acordo com Beaudoin (2006, p.31);

A competição também pode promover uma mentalidade que favorece as seguintes consequências:

Os alunos concentram-se em si mesmos e não na comunidade.

Os alunos sentem que o fim justifica os meios.

Compartilhar e cooperar com os outros são opções que se tornam menos atrativas.

Aumenta a probabilidade de conflitos e de comentários mordazes.

Cresce o desinteresse e o aborrecimento com as atividades menos intensas, não-competitivas.

Nos alunos, a percepção do eu é movida pela conquista do status ou pelo ganho material, pelas preferências, pelos valores e pela motivação/satisfação intrínsecas.

A crítica e a avaliação de si mesmos e dos outros infiltram-se em suas experiências.

A falta de vínculos distorce a interação com os outros, que são vistos como competidores.

A importância dos jogos cooperativos

A importância do jogo como elemento educacional é um fato reconhecido.

Torna-se necessário refletir sempre sobre que tipo de jogo necessitamos jogar

atualmente, levando em conta que tipo de educação e sociedade pretendemos.

Considerando a frase de Brotto, (2001, p.13): “Eu jogo do jeito que vivo e vivo do

jeito que jogo”, percebemos a importância do jogo no desenvolvimento humano em

todas as idades. Temos no jogo, uma oportunidade concreta de nos expressarmos,

integrando virtudes e defeitos, habilidades e dificuldades. Considerando o potencial

do jogo como um caminho para a transformação, Orlick (1989, p.121), afirma que:

Os jogos são elementos importantes do ambiente natural, tanto quanto o lar, a comunidade e a escola. [...] Eles têm o potencial de ajudar a diminuir a lacuna que existe entre as atitudes declaradas dos adultos e o seu comportamento efetivo, entre o que as crianças dizem querer e o que recebem agora. [...] Portanto, é viável introduzir comportamentos e valores por meio de brincadeiras e jogos, que com o tempo, poderão afetar a sociedade como um todo.

Então buscamos jogos para desenvolver valores humanos, os quais

incentivem relações sociais justas, que se fundamentem na solidariedade: valores

como inclusão e cooperação, em detrimento da competição e da exclusão. Valores

como a amizade, a sensibilidade, a diversidade humana, o respeito mútuo; que

estão sendo paulatinamente desqualificados pela ideologia dominante capitalista e a

forma como ela atua, tornando as pessoas objetos consumidores.

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Vivemos em um contexto no qual o neoliberalismo concebe a educação como uma mercadoria, reduzindo nossas identidades às de meros consumidores, desprezando o espaço público e a dimensão humanista da educação. A escola fica vulnerável a essas práticas, expondo educandos e educadores à situações de competição, opressão, dor, angústia, medo. Frente a isso, a educação deverá se aproximar dos aspectos éticos, coletivos, comunicativos, comportamentais e emocionais, todos eles necessários para que ela possa contribuir na construção desse tão sonhado outro mundo possível. (GADOTTI apud GUARESCHI; SILVA, 2008, p.9).

A escola como agente formadora, tem obrigações de repassar conhecimentos

voltados para a formação da identidade individual e coletiva, pois vivemos em uma

sociedade competitiva, em que valores como a solidariedade, cooperação e união

precisam ser cada vez mais transmitidas e compartilhadas entre as pessoas. E

através dos Jogos Cooperativos vê-se a possibilidade de levar para a escola, para

as aulas de Educação Física, atividades que proporcionem aos alunos o prazer de

jogar juntos, de cooperar uns com os outros, de participar, criar sem a pressão de

competir e de ter que vencer sempre.

9 IMPLEMENTAÇÃO/INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

AÇÃO I – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO NA ESCOLA

Objetivos:

Apresentar o Projeto de Implementação Pedagógica à Direção,

Pedagogos, Professores e Funcionários do Colégio Estadual de

Marmeleiro.

Atividade 1

1. Apresentação de slides contendo a proposta.

2. Abrir espaço para questionamentos sobre o Projeto e a

implementação/Intervenção Pedagógica.

Duração: 02 aulas

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AÇÃO II – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO PARA OS

ALUNOS

Objetivos:

Apresentar o projeto aos alunos da 5ª série B (manhã e tarde);

Apresentar conceitos sobre Jogos Cooperativos e Jogos Competitivos, e

promover discussão sobre o tema.

Atividade 2

Procedimentos Metodológicos:

1. Apresentação do Projeto para os alunos envolvidos;

2. Escrever no quadro as palavras JOGOS COOPERATIVOS E JOGOS

COMPETITIVOS:

3. Levar os alunos a refletirem; o que pensam sobre o tema durante 10/15

minutos.

4. Escrever no quadro alguns tópicos relevantes ao tema, dito pelos alunos:

5. Distribuir uma cópia do texto para cada aluno, e proceder a leitura dos

conceitos.

JOGOS COOPERATIVOS

O jogo cooperativo consiste em jogos e atividades onde os participantes

jogam juntos, ao invés de contra os outros, apenas pela diversão. Através deste tipo

de jogo, nós aprendemos a trabalhar em grupo, confiança e coesão grupal. A ênfase

está na participação total, espontaneidade, partilha, prazer em jogar, aceitação de

todos os jogadores, dar o melhor, mudar regras e limites que restringem os

jogadores, e o reconhecimento que todo jogador é importante. Nós não comparamos

nossas diferentes habilidades nem desempenhos anteriores, nós não enfatizamos a

vitória e a derrota, resultados ou marcas (SOBEL apud BROTTO, 2001)

JOGOS COMPETITIVOS

Os jogos competitivos consistem em superar um obstáculo: outra equipe ou

outra pessoa. A única forma de ganhar é superando os outros. Um jogo é

competitivo quando existe um ganhador e um perdedor. Joga-se contra alguém.

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6. Passar o vídeo “Cooperar, sós nada podemos fazer! Unidos, assim

podemos vencer!”. Disponível em:

<http://www.youtube.com/wath?v=SyXXt5SmRo>.

7. Como atividade, solicitar aos alunos que escrevam um pequeno texto.

Duração: 03 aulas

AÇÃO III – APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

Objetivos:

Identificar a diferença entre Jogos Cooperativos e Jogos Competitivos.

Atividade 3

Apresentar na prática (com a participação de todos os alunos desta série) o

jogo de combate (perseguição) “nunca três” e o jogo “Queimada” (caçador comum).

NUNCA TRÊS – Jogo Cooperativo

Organização: Crianças dispostas em forma de círculo, aos pares de mãos

dadas. Deixa-se um espaço entre os pares para a circulação do pegador e do

fugitivo. Escolhe-se entre eles dois alunos que farão estes papeis. Ao sinal do

professor, o pegador perseguirá o fugitivo, que percorrerá os espaços entre os

pares. Para não ser pego, deverá aproximar-se de um par e pegando na mão de um

deles, formar um novo par. O outro, que sobrou, dará sequência no jogo, tornando-

se o novo fugitivo. Neste jogo, o fugitivo encontra a salvação nos colegas, que

poderão abrir os braços para ajudar a salvá-lo.

O objetivo é não deixar o colega ser pego. Para que todos joguem, poderão

ser combinadas normas, como:

não dar mais de uma volta ao redor do círculo;

observar quem brincou e dar oportunidade para todos;

mudar a regra, em vez de ser fugitivo, o aluno passará a ser perseguidor e

vice-versa (BROWN, 1994)

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QUEIMADA (CAÇADOR) – Jogo Competitivo

Organização: Duas equipes distribuídas num campo dividido ao meio, uma

equipe em cada meio campo (quadra). Um jogador de cada equipe ficará na base

(reserva) e terá o direito de entrar no campo quando conveniente, assim que um

jogador de seu time for queimado. Os demais começarão o jogo dentro de seu

respectivo campo.

O objetivo do jogo é lançar a bola sobre o campo adversário tentando queimar

um jogador. O participante que for queimado irá para a base com a bola e

recomeçará o jogo. Ganhará o jogo, a equipe que tiver mais jogadores em campo.

Atividade 4

Formar um círculo no meio da quadra, sentar e fazer uma reflexão sobre os

dois jogos. Solicitar aos alunos que identifiquem a diferença entre ambos; como se

sentiram durante o desenvolvimento da atividade.

Atividade 5

Apresentar uma variação do jogo “nunca três” – Ruas e Avenidas.

RUAS E AVENIDAS

Dispor os alunos em colunas de mãos dadas. Escolher dois alunos para

serem o fugitivo e o pegador. Dizer aos alunos que eles estão formando as Ruas da

cidade. O pegador perseguirá o fugitivo entre as Ruas e, ao comando do professor,

os alunos formarão Avenidas, soltando as mãos dos colegas de cada lado e virando-

se darão as mãos para o colega da frente e de trás.

O objetivo é proteger o fugitivo. Toda vez que ele corre perigo o

professor/coordenador troca o comando para protegê-lo.

É importante trocar os papeis para que todos possam vivenciá-los.

QUEIMADA INVERTIDA (caçador)

Obs.: Usar o mesmo jogo tem por objetivo, mostrar que este pode se tornar

cooperativo, dependendo das adaptações ou variações.

Organização: Duas equipes distribuídas como no caçador normal.

Execução: Inicia-se como no caçador normal, porém o participante que for

queimado irá para a base (reserva) da equipe que o queimou, levando a bola. Um

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dessa base (reserva) entrará no lugar dele. Caso tenha contagem, procura-se

verificar o lado que ganhou, ao invés da equipe. (BROTTO, 2001).

Sentar na quadra, em círculo, ver se alguém já conhecia alguma variação do

jogo “Queimada” (caçador comum), de forma cooperativa, se eles gostaram as

diferenças e semelhanças.

Duração: 03 aulas

AÇÃO IV – APRESENTAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO

Objetivo: Enaltecer e promover valores que surgem numa situação de

cooperação; como a amizade, ajuda mútua, sensibilidade, o orgulho em pertencer

ao grupo (características das crianças).

Atividade 6

Passar o vídeo Educação Física e virtudes morais” Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=nxoDSAwvEpE>.

Comentário sobre o vídeo;

Pedir aos alunos que em duplas respondam as perguntas, que estão

listadas, abaixo:

Passar o vídeo novamente;

Conferir oralmente as atividades, analisando diferentes pontos de vista.

Atividades para o vídeo Educação Física e Virtudes Morais:

a) Você gostou do vídeo? Por quê?

b) O que mais chamou sua atenção? Por quê?

c) O que você entende por virtudes morais? E valores? Explique.

d) Os valores (virtudes) que o vídeo mostra, são bons ou ruins?

Para refletir:

Tudo o que a gente faz, no fundo, é por um motivo de valor. Então o valor é

aquilo que dá o impulso fundamental à nossas ações. Só que a gente não pára para

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pensar: qual é a razão daquilo que estamos fazendo? A gente nunca se pergunta do

porquê de grande parte daquilo que fazemos. Quando paramos para pensar, muitas

vezes descobrimos que esses valores, essas razões, não tem sentido.

O que estou fazendo é bom para mim? E para os outros?

Com que valores quero construir a minha história?

Até onde deve-se defender ou abrir mão de um valor?

Obs.: Este vídeo remete a cooperação.

Duração: 03 aulas

AÇÃO V – APRESENTAÇÃO E PESQUISA DE CONCEITOS SOBRE BULLYING

Objetivo:

Apresentar e pesquisar o conceito de bullying;

Identificar causas e consequências associadas ao tema “bullying”.

Atividade 7

Distribuir o texto abaixo, o qual apresenta conceitos e características gerais

sobre o bullying.

BULLYING

Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno. (SILVA, 2006, p.2).

O bullying sempre existiu, mas vem ganhando proporções assustadoras, a

ponto de se tornar objeto de estudo no mundo inteiro. Mesmo sendo um fenômeno

antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não ter

coragem suficiente para uma possível denúncia.

Esse problema, na verdade, está se agravando e tomando novas formas,

principalmente através do emprego de meios eletrônicos: celulares e internet

(ciberbullyin – a serviço do desrespeito).

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Bullying é o conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que

ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s),

causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis,

gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que

hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros os levando à exclusão, alem

de danos físico, morais e materiais. (FANTE, 2005 )

De acordo com Martins (2011), a palavra “Bully” significa “valentão”, o autor

das agressões. Os alvos – são os alunos que só sofrem bullying; os alvos/autores –

são os alunos que ora sofrem, ora praticam bullying; os autores – são os alunos que

só praticam bullying; as testemunhas – são os alunos que não sofrem nem praticam

bullying, mas convivem em um ambiente onde estas situações ocorrem.

Podem ocorrer diferentes implicações psicológicas, nas vítimas do bullying,

como a queda do desempenho escolar; diminuição da auto-estima e a capacidade

de travar relacionamentos saudáveis, levando ao isolamento; a convivência com a

agressividade gera medo, ansiedade, insegurança, repercutindo no seu nível de

aprendizado. Não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha. Pode querer abandonar

os estudos ou simular mal-estar para não ir à escola.

Ler o texto:

Formar grupos para pesquisa;

Pesquisar sobre o tema Bullying, diretamente no laboratório de

informática, agendado previamente.

Os alunos irão realizar uma pesquisa buscando na internet, textos, vídeos

e/ou outros, informações sobre o tema.

Duração: 03 aulas

AÇÃO VI – APRESENTAÇÃO DE FILME: MEU NOME É TAYLOR

Objetivo:

Reconhecer a prática do bullying, distinguindo os diferentes papeis: autores,

alvos e espectadores.

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Atividade 8

Assistir ao filme “Meu nome é Taylor”, Drillbit Taylor

Site: http://www.adorocinema.com/filmes/meu-nome-e-taylor/ (Domínio público).

Título original: (Drillbit Taylor)

Lançamento: 2008 (EUA)

Direção: Steven Brill

Atores: Owen Wilson, Nate Hartley, Troy Gentile, Ian Roberts.

Duração: 102 min

Gênero: Comédia

Sinopse: Meu nome é Taylor é uma comédia para toda a família que traz à

tona o problema que tem atormentado vários jovens não só nos Estados Unidos,

mas no mundo inteiro, o Bullying. Ryan, Wade e Emmit (três meninos nerds) estão

iniciando o ensino médio. Mas, logo no seu primeiro dia de aula eles começam a ser

perseguidos por Filkins e Ronnie (dois valentões), fazendo todo o tipo de

brincadeiras de mau gosto, humilhações e agressões. Sem saber como se defender

contrataram, sem o conhecimento de seus pais, Drillbit Taylor como seu guarda-

costas. Só que eles não esperavam que Taylor fosse uma grande fraude, os fazendo

passarem por treinamentos esquisitos.

Taylor não é segurança. Na verdade é um mendigo com o sonho de ir para o

Canadá. Enrolar os meninos, roubar suas casas, aproveitar ao máximo as

mordomias e depois deixá-los. Esse era o seu plano.

Porém no decorrer do filme, Taylor percebe que esses três nerds o admiram,

o respeitam e o adoram como um verdadeiro amigo. Como deixá-los desamparados

sem suas asas protetoras a mercê desses valentões?

Atividade 9

Organizar os alunos em grupos.

a) Os alunos utilizarão cenas do filme que tenham a intolerância, o

preconceito e a falta de afetividade como tema, e deverão ensaiar uma

vivência teatral, com os papeis bem definidos (mocinhos e vilões). Dar um

tempo para os ensaios e coordená-los.

Duração: 04 aulas

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AÇÃO VII – APRESENTAÇÃO DE TEATRO – BULLYING

Objetivo: Compreender, através da dramatização (interpretação teatral), os

sentimentos das pessoas envolvidas na prática do bullying.

Atividade 10

Apresentação de peças teatrais.

Atividade 11

Usar a técnica do vídeo feedback, consiste em utilizar a gravação da atuação

dos alunos nas cenas realizadas (no teatro), para uma observação minuciosa das

reações, das expressões faciais, da postura e do desempenho de cada um em

determinado papel. A grande vantagem é o fato que os adolescentes podem assistir

a si mesmos, no vídeo (tomar cuidado para não causar constrangimentos aos seus

participantes).

Sugestão: Após a apresentação, solicitar à turma que apresente a mesma

cena, na qual os personagens devem ser trocados: os mocinhos passam a ser vilões

e “vice-versa”. (Esse exercício obriga, instintivamente ou de forma intuitiva, que cada

colega se coloque no lugar do outro, o que abre espaço para a vivência individual e

coletiva de respeito, tolerância, empatia e solidariedade).

Duração: 03 aulas

AÇÃO VIII – CONSTRUÇÃO E RECRIAÇÃO DE JOGOS COOPERATIVOS

Objetivos: Oportunizar ao aluno a construção e recriação prática de jogos

cooperativos, num processo reflexivo e contextualizado.

Atividade 11: Apresentar jogos cooperativos.

PEGA-PEGA

Versão tradicional: Começa com uma pessoa, o “pegador”, perseguindo as

outras. Quando o “pegador” toca qualquer pessoa, essa passa a ser o “pegador” e

inicia a perseguição às demais.

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Versão cooperativa: Começa-se com duas pessoas, os “pegadores”, que

perseguem as demais de mãos dadas. Cada pessoa tocada é incorporada a essa

“corrente”, que vai crescendo e perseguindo os demais. O processo segue até

integrar todos.

Convém estabelecer, no começo, alguns limites de espaço dentro do qual se

brincará.

O grupo pode aproveitar a “força numérica” e, agindo como um corpo unido

conseguirá incorporar todos. (BROWN, 1994 ).

FILA

Jogando (sem cair)

O grupo posiciona-se em fila, um atrás do outro, a mão esquerda sobre o

ombro esquerdo do companheiro à frente e a mão direita agarrando o pé direito do

companheiro à frente.

Quando todos estão nessa posição, a pessoa que encabeça a fila deve

agarrar o companheiro que está no final.

Difícil? É necessário que todos os participantes colaborem para que dê certo.

Todos têm que saltar num só pé e no mesmo ritmo. A ideia é formar um círculo,

todos agarrados ao ombro esquerdo e ao pé direito.

Para continuar...

Planejar uma forma de deslocar o grupo de um lugar para outro.

Inicialmente, o facilitador pode experimentar o jogo com um grupo menor, de

oito a dez alunos, para que todos vejam como funciona. Logo se pode tentar com

um número maior de participantes. (BROWN, 1994).

Reflexão.

Conversar com os alunos sobre seus sentimentos, suas dificuldades ;

Dividir os alunos em três grupos;

Cada grupo deverá construir ou recriar e apresentar uma variação de

jogos cooperativos.

Duração: 03 aulas

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AÇÃO IX – DEBATE SOBRE BULLYING

Objetivo: explorar o interesse dos alunos e promover discussão sobre o

tema.

Atividade 12

Promover um debate, onde os grupos apresentarão suas pesquisas.

a) Esta etapa, quando então acontecerá o debate entre os grupos mediado

pelo professor, onde os alunos se posicionarão quanto ao seu

entendimento em relação ao tema proposto.

b) O professor deverá interagir sempre que surgir dúvidas, deixando claro

que é a sua opinião, mas que outros autores, citar os mesmos, tem

posicionamentos diferentes ou semelhantes.

Duração: 03 aulas

AÇÃO X – CONSTRUÇÃO DO MURAL

Objetivo: montar um mural informativo sobre jogos cooperativos,

competitivos e bullying.

Atividade 13

a) Subdividir os alunos em grupos de três.

b) Elaborar material para exposição podendo ser: textos ilustrativos, frases,

desenhos, figuras, poemas, paródias e outros.

Duração: 03 aulas

AÇÃO XI – AVALIAÇÃO - QUESTIONÁRIO

Objetivo: avaliar o conhecimento dos alunos a respeito das atividades

propostas na intervenção.

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Atividade 14

Aplicação do questionário:

a) O que você entende por bullying?

b) Você consegue se imaginar no papel de testemunha (espectador) na

prática do bullying?

c) Como você acha que ele pode proceder para diminuir a incidência dessa

prática?

d) O que são jogos cooperativos?

e) O que são jogos competitivos?

f) Como você se sente após vivenciar jogos cooperativos?

g) Como você gostaria que fosse a sua convivência e a de seus colegas na

escola?

h) Você consegue imaginar uma solução para os conflitos que acontecem

com freqüência na sua escola? Em caso afirmativo, anote-as.

Duração: 02 aulas

REFERÊNCIAS

BEAUDOIN, M.-N.; TAYLOR, M. Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola. Tradução Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006. BRANDL NETO, I. Jogos cooperativos nas aulas de educação física de Marechal Cândido Rondon-PR. Caderno de Educação Física: estudos e reflexões, Marechal Cândido Rondon, v.8, n. 15, p. 77-84, 2 sem. 2009 BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício d e convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2001. _____. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1995. _____. Se o importante é competir, o fundamental é cooperar. Santos: Projeto Cooperação, 1997. BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1994. DIAS, K. P. Educação Física X Violência. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

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FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus, 2005. GUARESCHI, P. A.: SILVA, M. R. da. Bullying: mais sério do que se imagina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. LARA, P. H. de. Agressividade e Bullying: um estudo de caso em escolares da 8ª série e uma Escola Estadual de Marechal Cândido Rondon. 2007. Monografia (Especialização) – UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, 2007. MARTINS, M. das G. T. Agressividade e indisciplina na escola. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/46586165/Implicaces-Psicologicas-Do-Bullying-Graca-Martins>. Acesso em: 25 abr. 2011. ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1978. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DCE’S – Diretrizes Curriculares da Educação Básica-Educação Física. Curitiba, 2008. SILVA, G.J. Bullying: quando a escola não é um paraíso. Jornal Mundo Jovem, Porto Alegre, v.44,n.364, p.2-3, mar. 2006. TEIXEIRA, M. Entendendo os jogos. Jogos Cooperativos, ano 1, n. 11/12, 2001.