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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA

Título: A Arte de brincar com a Percussão Corporal

Autor Viviane Cristina Rossatto Escola de Atuação Colégio Estadual Dr Marins Alves de Camargo

Município da escola Paranavaí Núcleo Regional de Educação

Paranavaí

Orientador Janira Siqueira Camargo Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área (entrada no PDE)

Educação Especial

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Sim (Educação Física, Arte)

Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos que frequentam Sala de Recursos

Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Dr Marins Alves de Camargo

Rua Bahia nº 955

Jardim Ouro Branco

Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

O objetivo desta Unidade didática é auxiliar na implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, junto com os alunos da sala de recurso, do Colégio Estadual Dr Marins Alves de Camargo, do município de Paranavaí – Paraná. O projeto “A Arte de brincar com a Percussão Corporal” vem colaborar para o desenvolvimento global do aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Os alunos serão beneficiados com propostas lúdicas, com musicalização, utilizando a percussão corporal (batida de palmas, pés e peito, estalos de dedos, etc.), buscar-se-á desenvolver habilidades perceptivas motoras, cognitivas (raciocínio, criatividade), e afetivo emocionais (espontaneidade, socialização).

Palavras-chave (3 a 5 palavras)

Motricidade, percussão corporal, musicalização.

Produção Didático-Pedagógica

1

Foto 2

Foto 3 Foto 1

Foto 4

Foto 7

Foto 6 Foto 5

Fonte: Matilde Pereira da Silva

A ARTE DE BRINCAR COM A PERCUSSÃO

CORPORAL

EDUCAÇÃO ESPECIAL

PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Professor PDE: Viviane Cristina Rossatto

Área PDE: Educação Especial

NRE: Paranavaí

Professor Orientador IES: Janira Siqueira Camargo

IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá – UEM

Escola de Implementação: Colégio Estadual Dr. Marins Alves de Camargo Público objeto da intervenção: Alunos de Sala de Recurso FORMATO: Unidade Didática TEMA: A arte de brincar com a Percussão Corporal

JUSTIFICATIVA:

A arte de brincar com a percussão corporal, como o nome sugere, faremos

desse trabalho algo prazeroso, vamos juntos brincar, descobrir sons, ritmos e muita

música!

A relação SOMCORPO é algo muito forte, quando ouvimos qualquer

música que tenha um ritmo mais percussivo, temos por instinto vontade de marcar

esse ritmo, isso porque desde o primeiro pulsar da vida (a batida do coração),

estamos em contato com o ritmo.

Para Schafer (1991), o movimento corporal pode funcionar como uma

ferramenta eficaz para se desenvolver uma boa percepção e coordenação motora. O

desenvolvimento motor ou psicomotor estabelece uma base para identificação do

movimento corporal humano, tendo uma relação racional/mental com a maioria das

habilidades motoras, que são essenciais para o trabalho da musicalização e da

percussão corporal.

A compreensão dos domínios das habilidades motoras é importante,

principalmente para os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE).

(DE MEUER, 1993). Uma das formas do professor auxiliar no desenvolvimento

psicomotor do aluno é por meio da musicalização, baseando-se em músicas

folclóricas como: brinquedos cantados e cantigas infantis. Estas atividades resgatam

a cultura popular tradicional e com as expressões espontâneas e lúdicas envolvem

ritmos.

O ritmo está presente em todas as manifestações da motricidade humana, é

universal e percebemos em todos os movimentos da vida. Tanto o ritmo quanto o

movimento se desenvolvem simultaneamente no tempo e no espaço (BRITO, 2003).

Os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) serão

beneficiados com propostas lúdicas, importantes e fundamentais para o seu

desenvolvimento global, favorecendo tanto na evolução social quanto cognitiva e

psicomotora. Busca- se desenvolver habilidades perceptivo motoras, cognitivas

(raciocínio, criatividade) e afetivo emocionais (espontaneidade, socialização).

Por isso, o objetivo principal desse trabalho é verificar as contribuições da

percussão corporal no desenvolvimento psicomotor de alunos com Necessidades

Educacionais Especiais (NEE) que frequentam Sala de Recurso.

Foto 8 – Palma estrela Fonte: Matilde Pereira da Silva

OBJETIVO GERAL

–Verificar as contribuições da percussão corporal no desenvolvimento psicomotor de

alunos com necessidades especiais que frequentam sala de recursos.

PROCEDIMENTOS

A metodologia da Educação Especial não é restrita, ao contrário é muito

ampla já que atende alunos com múltiplas deficiências. O educador terá que

trabalhar com metodologias diversificadas com o objetivo de atender os alunos com

NEE de acordo com suas necessidades. Ao iniciar seu trabalho com os alunos, o

educador necessitará de conversas e discussões com a equipe pedagógica da

escola, colegas e outros profissionais que tratam da criança.

Como educadores temos consciência de que os alunos com NEE têm

personalidade e carregam uma história e muitas experiências que os tornam únicos.

Devemos tomar o devido cuidado para não reduzir o aluno à sua deficiência.

Através do trabalho realizado com a percussão corporal com alunos com NEE,

pretendemos desenvolver uma série de estímulos úteis ao desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem.

Segundo Vygotsky (apud PADILHA, 1997, p. 33), devemos olhar as

possibilidades da criança e não apenas suas dificuldades. “O que temos que buscar

são as forças positivas do defeito, dirigindo-nos para alcançar o que é socialmente

valorizado, construindo assim a autoestima perdida ou não estabelecida”.

Não se deve levar em conta apenas a questão intelectual do aluno, como

fator motivacional, pois estão presentes também, os componentes afetivos.

Geralmente os alunos com NEE, tendem, a atribuir os seus fracassos ou seus

êxitos a razões externas a eles mesmos. Neste caso o professor deverá reunir

algumas condições, de maneira que ajude os alunos a serem capazes de aprender

sem a necessidade de que, em todo momento outra pessoa realize por eles todos os

passos do processo ensino aprendizagem.

Caberá ao professor realizar um trabalho que envolve os dois, pois ambos

requerem o conhecimento e a sensibilidade para prever a forma e o momento para

intervir, sempre mediando o processo sem fazer para o aluno.

Abaixo as atividades que serão desenvolvidas:

Pesquisa e estudo de material referente à musicalização e a percussão

corporal, psicomotricidade e histórico da Educação Especial;

Aplicação do exame psicomotor nos alunos da sala de recursos para verificar

nível de habilidades psicomotoras;

Realização das atividades de musicalização com a percussão corporal;

Segunda aplicação do exame psicomotor a fim de verificar a eficácia das

atividades desenvolvidas;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar o desenvolvimento psicomotor dos alunos do grupo de pesquisa.

Possibilitar ao grupo participante de pesquisa a tomada de consciência do

próprio corpo.

Propiciar atividades de percussão corporal para melhoria da tomada de

consciência corporal.

Reavaliar o desenvolvimento psicomotor dos alunos do grupo de pesquisa.

Verificar contribuições da percussão corporal no desenvolvimento psicomotor.

PERCUSSÃO CORPORAL (RITMO É VIDA!)

Percutir, soar, vibrar, criar, deixar fluir, explorar o corpo como um instrumento

musical, descobrindo o universo de sons que ele pode produzir. Bater palmas, pés,

estalar os dedos, bater as mãos nas pernas, batidas no peito, estalos de língua.

Essas são algumas possibilidades de tirar som do corpo. Desde muito cedo

interagimos com ambientes sonoros, vivenciamos de diferentes maneiras os sons do

cotidiano e seus ritmos. A música faz parte desse universo sonoro, dessa construção

rítmica do ser, quer nas cantigas de ninar, quando a mãe embala o bebê; nos

brincos (brincadeiras rítmicas musicais com poucos sons) que envolvam o

movimento corporal e distraem os bebês; nas parlendas (brincadeiras rítmicas com

rima); nos brinquedos de roda, tão ricos em movimentos.

A percussão corporal é uma forma de musicalização e, portanto, de

desenvolvimento psicomotor, pois está relacionada a habilidades psicomotoras como

esquema corporal, noção espacial, tônus e lateralidade.

O homem antes de produzir instrumentos musicais, explorou em seu próprio

corpo as possibilidades de sons, portanto, a percussão corporal existe desde muito

tempo em todas as culturas.

O hambone é uma técnica de percussão corporal criada no século XIX pelos

escravos norte-americanos, eles eram proibidos de usar instrumentos musicais,

então se comunicavam com essa técnica (Pedro Consorte, 2011).

A percussão corporal está presente também nas culturas tradicionais, com

palmas, estalos, sapateados e efeitos vocais. No Brasil com a catira, o coco, o

fandango, e também na música árabe, na dança flamenca, tuva e portuguesa.

A partir do século XVIII, a valorização do corpo na atividade musical teve certo

destaque. O filósofo, escritor e compositor francês Jean Jacques Rousseau

(1712/1778) considera a Música como uma linguagem dos sentidos, a música

expressa sentimentos, ou melhor, ela imita a expressão de sentimentos.

Rousseau foi o primeiro pensador da educação a apresentar um esquema

pedagógico especialmente voltado para a educação musical. (FONTERRADA, 2005,

p.51).

A partir destas reflexões educadores musicais Émile Jaques Dalcroze (1865-

1950), Edgar Willens (1890-1978), Carl Orff (1895-1982) e Murray Schafer (1933...),

desenvolveram metodologias musicais diferentes utilizando o corpo para ensinar

conceitos básicos de música, fazendo o aluno “sentir” o que lhe era proposto,

agregando a emoção ao movimento corporal (FONTERRADA, 2005).

Foto 9 – Mão no peito Fonte: Matilde Pereira da Silva

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=cnrlzc39edM

CONTRIBUIÇÕES DA PERCUSSÃO CORPORAL PARA O DESENVOLVIMENTO

PSICOMOTOR

“O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da

personalidade da criança. É a representação relativamente global, cientifica e

diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo.” (FURTADO apud WALLON H.)

Quando a criança tem consciência desse esquema corporal, desenvolve

habilidades de ação, de expressão, de organização e de localização. Toma

consciência também das relações entre afetividade e o gesto, das possibilidades de

como agir e interagir com o mundo.

No desenvolvimento psicomotor temos três elementos fundamentais: o corpo,

o espaço e o tempo, que trabalhados de forma lúdica e prazerosa faz com que a

criança desenvolva e tome consciência de seu próprio corpo.

No trabalho com a Percussão Corporal temos que auxiliar a criança a

expressar seu ritmo de forma espontânea, e gradativamente leva-la a acompanhar

um ritmo proposto, batendo pés, mãos, estalar dedos, assoviar, etc.

A percussão corporal contribui para o desenvolvimento da coordenação

motora, da criatividade, do raciocínio, da concentração, do olhar, do reflexo e do

andar.

Sendo o corpo usado como instrumento musical desenvolve também o

improvisação, a memória musical e a consciência rítmica.

Foto 10 - Palma percussão dois dedos

Fonte: Matilde Pereira da Silva

DESENVOLVIMENTO CORPORAL

A iniciação do trabalho rítmico deve se dar de forma natural e consistente, não

devemos apresentar conceitos teóricos, o mais importante é que o aluno sinta o

ritmo, de maneira espontânea e intuitiva. É comum ouvirmos uma música e

marcarmos seu ritmo, sentirmos a pulsação, aproveitamos ai para explorar os

movimentos corporais naturais, como o andar, saltitar, correr, movimentos das mãos,

braços, enfim com o corpo todo.

Mover-se ao tocar é inevitável, até porque o corpo é o único instrumento do

qual não podemos prescindir para fazer música. Qualquer produção sonora que

venha de um ser humano passa necessariamente por algum movimento corporal

seu. (Ciavatta, 1996).

Lucas Ciavatta no método criado por ele, O Passo, trabalha o equilíbrio,

possibilitando o aprendizado da pulsação, o autor coloca: “ a percepção dessa

pulsação diretamente associada ao movimento corporal permite que algo

essencialmente abstrato como o tempo possa ser “mapeado”. Cada tempo ou

divisão é percebido por todo o corpo”

É interessante aliarmos ao trabalho corporal, o trabalho vocal, fazendo a

criança cantar uma melodia que conheça, e pedir para que crie ritmos com o corpo.

Para que essa produção corporal /vocal fique de qualidade, devemos preparar

o corpo para tal, trabalhando quatro momentos:

Alongamento (relaxamento) – Respiração – Ressonância – Articulação

Foto 11 – Percussão Boca Fonte: Matilde Pereira da Silva

Acesse o site: http://www.opasso.com.br

ATIVIDADES

ALONGAMENTO (relaxamento)

Com o alongamento o corpo fica mais flexível, mais relaxado, ativa a

circulação, melhora a consciência que temos do próprio corpo , e prepara para

qualquer atividade física. Exemplos:

• Espreguiçar, alongando o corpo todo

• Rotação das mãos, braços, ombros, quadris, joelhos, pés

• Grande SIM

• Grande NÃO

• Grande TALVEZ

• Andar com a ponta dos pés

• Andar com o calcanhar

RESPIRAÇÃO

A respiração é um processo fisiológico, um ato muscular coordenado, e pode

ser Oral (boca) e Nasal oral (nariz e boca). Quando respiramos de forma correta

nosso corpo elimina toxinas, e a respiração que é a mais adequada é a Nasal, pois o

ar entra purificado, aquecido e umidecido. Exemplos:

• Expirar, inspirar, prender, soprar leve

• Imitar um cachorrinho cansado

• Com sopros curtos, precisos e fortes, imagine uma vela e tente apagá-la

• Expirar, inspirar, prender, e soltar em:

• SSSSSSS

• CHHHHHH

• FFFFFFFF

• VVVVVVVV

• ZZZZZZZZ

• JJJJJJJJJJ

RESSONÂNCIA

O ar entra e vibra nas cavidades de ressonância, ou seja nas cavidades que

temos na cabeça, dai acontece um aumento das vibrações aéreas (sons).

O som produzido pelas cordas vocais se amplia dentro dessas cavidades que

temos na cabeça, o som ressoa com mais amplitude.

Exemplos:

• Mastigar o som e sentir a vibração em vários lugares da cabeça

• Usar fonemas com a letra M

• MI MI MI MI MI

• mu mu mu mu

• Nu nu nu ni ni ni

• Lom lom lom

• Mon mon mon

• Nom nom nom

ARTICULAÇÃO

A articulação nada mais é que pronuncia das palavras de forma exagerada

forçando o movimento de todo o aparelho bucal, ou seja, falar cada fonema de forma

bem articulada. Quando articulamos, as palavras são ouvidas com mais nitidez, dai

compreendemos melhor o texto que é proposto, e aprendemos dosar o ar. O trava-

língua é um recurso rico, obriga um grande esforço na articulação das palavras.

Exemplos:

• Fazer beijinhos e caretas

• Fazer bochechos no ar

• Bico e sorriso alternados

• Abrir a boca com firmeza e rapidez dizendo PAPAPAPA

• Fazer leitura com os dentes cerrados exagerando a circulação labial

• Usar e abusar da trava-língua

SUGESTÕES DE ATIVIDADES RÍTMICAS

Olha o sapo dentro do saco

O saco com o sapo dentro.

O sapo batendo papo

E o papo soltando vento

Marcar o tempo, batendo com um objeto no chão, manter a pulsação, e pedir

para que os alunos andem no ritmo proposto. Faça variações dessa pulsação, ora

mais lenta ora mais rápida. Pedir para os alunos andarem na ponta dos pés, com os

calcanhares, imitando bichos, use a imaginação.

Marcar um ritmo, pedir que os alunos repitam o mesmo ritmo, explorando os

sons diferenciados do corpo.

Fazer a leitura de uma pequena peça musical, use músicas folclóricas, (ex:

Samba Lelê), fale no ritmo da música , depois trabalhe o ritmo no corpo, batendo

palmas, pés, etc.

Brincar de pergunta e resposta: o professor bate um ritmo – a pergunta -, e a

criança responde ritmicamente. Adotar um critério de tamanho, ou seja, se a

pergunta for de quatro pulsos, a resposta também será de quatro pulsos. Variar o

máximo possível, dificultando progressivamente.

Ficar em silêncio e pedir para que a turma perceba os ritmos que nos cercam,

identificar qual ritmo é lento, rápido, muito rápido e tentar marcar esses ritmos com o

corpo.

A HISTÓRIA DA VOVÓ COORDENAÇÃO DE MOVIMENTOS, IMITAÇÃO,

OBSERVAÇÃO, MEMÓRIA VISUAL.

Os alunos sentam-se em círculo, um deles é escolhido para começar.

Dirigindo-se ao vizinho da direita, diz: “Minha avó foi à loja e comprou (por exemplo)

uma “agulha”. Imitar o gesto de costurar com agulha ao dizer a palavra. O seguinte

repete a mesma frase e imita o gesto correspondente, até que todos os participantes

da roda tenham feito o mesmo. Então o mesmo aluno que iniciou prossegue, “Minha

avó foi a loja, comprou uma agulha e um martelo (por exemplo)”. Enquanto uma das

mãos finge costurar, a outra deve fingir que bate com um martelo.

O aluno continua a brincadeira, pode ser uma cadeira de balanço (movimento

do corpo para frente e para trás), uma bola (chutar a bola). Todos os alunos devem

acrescentar as palavras e os gestos. Quando não houver mais possibilidades de

movimentação do corpo, o aluno que lidera fala: “Vovó não comprou mais nada”.

REPERTÓRIO MUSICAL

MÚSICA 1

As crianças em circulo, ou em linha reta, cantam a canção, e no momento de realizar

as batidas, cada criança cria seu próprio gesto explorando sons do corpo (palmas,

batidas com os pés, beijos, som de bochecha, etc.).

PS: A canção deverá ser repetida de acordo com o número de crianças existente no

grupo.

• Ao invés de X X, pode-se utilizar a célula XX X, ou ainda X. X X

QUEM SABE? ! ...

Autora: Elvira Drummond

QUEM SABE FAZER COMIGO ASSIM (PALMAS 2X)

QUEM SABE FAZER COMIGO ASSIM (PALMAS 2X)

ASSIM (PALMAS 2X)

ASSIM (PALMAS 2X)

QUEM QUISER APRENDER OLHE PRA MIM (PALMAS 2X)

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=rSQPLEJfCFo

MÚSICA 2

1º vez: estalar os dedos

2º vez: alternar – batidas na coxa e palmas

3º vez: palmas

4º vez: bater o pé no chão – convém alternar – direita/esquerda.

MÚSICA 3

DUBA (CÂNONE EM SWING)

DUBA DUBI DUWA BADABA DAB DAB DAB DAB DU

DJABADA DABA DUBI DUBI DU WA

SHUBIDABADU BIDABA DU

BADABA DU BA DU BA DU

SHUBIDABADU BIDABADU

De acordo com o ritmo da música, os dedos das mãos devem ser estalados,

LÉ COM LÉ (FOLCLORE)

LÉ COM LÉ

CRÉ COM CRÉ

UM SAPATO EM CADA PÉ

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=8UUDInhjg6g

para criar um acompanhamento.

ACESSE O SITE:

http://www.youtube.com/watch?v=4AuLDqBdIKI

MÚSICA 4

DIGEDAM (NORGE DINAMARCA)

DIGEDIGE - DIGEDIGE - DIGEDIGE - DAM – DAM, DIGEDI-DI-DIDIGE-DAM

DIGEDIGE - DIGEDIGE - DIGEDIGE - DAM – DAM, DIGEDI-DI-DIDIGE-DAM

AI AI AI AI AI AI DIGEDI – DI – DIDIGE – DAM

AI AI AI AI AI AI DIGEDI – DI – DIDIGE – DAM

Foto 12 – Estalo de dedos Fonte: Matilde Pereira da Silva

-Circulo com as pessoas voltadas para o centro

-Na primeira linha, começar a cantar dando passos para a direita

-Na segunda linha dar passos para a esquerda

-Na terceira linha , dar passos em direção ao centro do circulo

-Na quarta linha, dar passos para trás

Pode-se também fazer a coreografia da música em linha reta, como mostra o vídeo

no link a seguir.

Foto 13 – Palma percussão dois dedos Fonte: Matilde Pereira da Silva

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=1ntYUhQXutQ

MÚSICA 5

EPO I TAI TAI E

EPO I TAI TAI E

EPO I ITA TAI E

EPO I TAI TAI

EPO I TOUKI – TOUKI

EPO I TOUKI – TOUKI E

EPO: BATIDAS NA COXA

• TAI: CRUZAR AS MAOS NO PEITO

• E: BATER 3 OU 2 DEDOS NA PALMA ESQUERDA

• TOUKI – TOUKI (TUKI – TUKI): DEDOS INDICADORES NA FRONTE

ACESSO O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=Zv_ENA--t18

MÚSICA 6

TUM PA TI PA TÁ TÁ

Autora: Cristal A. Veloso

TUM PA TI PA TÁ TÁ

TUM PA TI PA TUM

TUM PA TI PA TÁ TÁ

TUM TUM TUM

TUM PA TI PA TÁ TÁ

TUM PA TI PA TUM

NÃ NÃ NÃ NÃ NÃ NÃ NÃ NÃ NÃ HEY

TUM: PÉ DIREITO/PÉ ESQUERDO

PA TI PA: BATIDA ALTERNADA DAS MAOS NAS PERNAS

TÁ TÁ: PALMAS

NÃ: ESTALAR DOS DEDOS

HEY: BATIDA NO PEITO

Y - ESTALAR DOS DEDOS

SAMBA LELÊ - FOLCLORE BRASILEIRO

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=HG7pUQggqPk

Foto 14 – Palma estalada Fonte: Matilde Pereira da Silva

MÚSICA 7

TU-E TU-E – Folclore Africano

TU-E TU-E, BARIMA TU-E TU-E

TU-E TU-E BARIMA TU-E TU-E

ABOFRABA AMADAVA DAVA TU-E TU-E

ABOFRABA AMADAVA DAVA TU-E TU-E

BARIMA TU-E TU-E HEI

BARIMA TU-E TU-E, TU-E

Procedimentos:

1 - Bater as mãos nas coxas

2 - Bater palmas lateralizadas com os dois vizinhos simultaneamente

3 - Marcar o ritmo com os pés

4 - Criar células rítmicas diferentes

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=TxMpMoBnJ-

o&feature=related

MÚSICA 8

HANI KOUNI

HANI, KOUNI HAHOUHA NI

HANI, KOUNI HAHOUHA NI

HAWA HAH BIKANA SA HE HÁ

HAWA HAH BIKANA SA HE HÁ

HAHOU NI BITINI

Em circulo ou fila, fazer a marcação rítmica batendo as mãos nas coxas, ora

para direita, ora para a esquerda.

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=V7RYk4rR8fs

Foto 15 – Percussão dedo no peito Fonte: Matilde Pereira da Silva

MÚSICA 9

CARIMBÓ - Baião

Adaptação: mario valério záccaro

dona maria que dança é essa

que a gente dança só?

Dona maria que dança é essa

é carimbó é carimbó

um passo pra frente, um passo pra

trás

agora eu já sei como é que é

só falta bater as mãos x x

batendo também os pés x x

dona maria que dança é essa

que a gente dança só?

Dona maria que dança é essa

é carimbó é carimbó

braço pra cima, braço pra baixo

agora eu já sei como é que é

só falta bater as mãos x x

batendo também os pés x x

ACESSE O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=UOVF9bcGOyc

Recursos

Discussões, exame psicomotor, livros didáticos, Portal Dia-a-Dia Educação,

materiais alternativos para desenvolvimento rítmico ( coco, clavas, pandeiro, etc),

material multimídia ( som, tv-pendrive).

Avaliação

A avaliação dos alunos será realizada em dois momentos, aplicação do

Exame Psicomotor antes da Intervenção Pedagógica na escola, e depois da

Intervenção, ou seja, quando iremos verificar se realmente a Percussão Corporal

contribuiu para o desenvolvimento psicomotor dos alunos de Sala de Recurso.

Segue o Exame Psicomotor:

A) EQUILÍBRIO ESTÁTICO

1 – Apoio retilíneo. De pé. Apoio plantar com a ponta de um pé (direito) encostado no

calcanhar. Olhos abertos.10”

2 – Apoio retilíneo. De pé. Apoio plantar com a ponta de um pé (esquerdo)

encostado no calcanhar. Olhos abertos.10”

3 – Parado na ponta dos pés. Braços caídos ao longo do corpo. Pés juntos. Olhos

abertos. 30”

4 – Parado. Apoio plantar sobre um pé. Braços caídos ao longo do corpo. Olhos

abertos. 30”

ERRO: balançar, abaixar aperna, tocar o solo com o pé levantado, execução

imperfeita.

ÊXITO: executar a prova no mínimo em duas tentativas.

B) EQUILÍBRIO DINÂMICO

1 – Andar colocando o calcanhar de um pé encostado na ponta do outro entre a

distância de 02 metros.

ERRO: balançar, sair da linha reta. Número de tentativas permitidas: 03.

2 – Deslocar-se 05 metros pulando sobre um pé só, com o pé não dominante.

ERRO: Sair da linha reta por mais de 5cm, tocar o solo com a perna flexionada,

balançar os braços.

3 – Andar para trás, colocando o calcanhar de um dos pés encostado no outro na

distância de 02 metros.

ERRO: balançar, sair da linha reta. Número de tentativas permitidas: 03.

4 –Pular o mais alto que puder, bater palmas duas vezes enquanto estiver com os

pés fora do contato com o solo.

ERRO: não conseguir realizar a tarefa.

C) ORIENTAÇÃO ESPACIAL

1 – Direita – esquerda: reconhecimento de si mesmo.

1. Mostrar a mão direita.

2. Mostar a mão esquerda.

3. Mostrar a mão direita.

Acerto: 3/3

2 – Execução de movimentos sob ordem oral.

a) 1. Mão direita (D) – orelha esquerda (E)

2. Mão E – olho D

3. Mão D – olho E

4. Mão E – orelha E

b) Posição relativa de dois objetos.

5. A bola vermelha está à direita ou a esquerda?

6. A bola azul está à direita ou à esquerda?

Acerto: 5/6

3 – Reconhecimento das noções fundamentais.

1. Alto – baixo

2. Pequeno – grande

3. Em cima – em baixo à frente – atrás

4. Horizontal ___

5. Inclinado /

6. Vertical I

4 – Estrutura espacial.

Mostra-se uma estrutura de fósforos, solicitando à criança que faça uma

representação mental. Em seguida, cobre-se a estrutura e a criança executa.

D) ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO – TEMPO

1 – Reprodução por batidas ( repetição de estruturas temporais):

Ensaio: 00 0 0

1. 000

2. 00 00

3. 0 000

4. 0 0 0

5. 0000

6. 000 0

7. 00 0 0

8. 00 00 00

9. 00 000

10. 0 0 0 0

11. 0 0000

12. 00000

13. 00 0 00

14. 0000 00

15. 0 0 0 00

16. 0 0000 00

17. 00 0 0 00

18. 000 0 00 0

19. 0 00 000 00

Parar após 03 estruturas erradas sucessivamente.

Deve-se atribuir um ponto para cada estrutura bem sucedida.

2 – Simbolização de estruturas temporais:

Ensaio: 00 0 0

1. 000

2. 00 00

3. 00 0

4. 0 0 0

5. 00 00 00

Mostra-se à criança cartões com os desenhos de círculos ( seguir os exemplos

acima). Em seguida, solicita-se à mesma que represente os desenhos através de

batidas. Os cartões devem ser deixados diante da criança.

ERRO: Duas estruturas erradas sucessivamente.

3 – transcrição de estruturas temporais ( ditado).

1. 0 00

2. 000 0

3. 00 000

4. 0 0 00

5. 00 0 0

A criança deverá desenhar as batidas que serão dadas pelo examinador.

4 – Adaptação a três velocidades diferentes.

1. Com palmas: lento – médio – rápido

2. Em marcha: lento – médio – rápido

A criança deve bater palmas acompanhando o ritmo dado.

O mesmo deve ser feito em relação à marcha.

Observar: impulsividade e reações incontroladas.

E) LATERALIDADE

Solicitar à criança para que faça mímica.

a) Mãos

1. Lançar a bola

2. Dar corda ao despertador

3. Pregar um prego

4. Escovar os dentes

5. Pentear os cabelos

6. Virar a maçaneta da porta

7. Assoar o nariz

8. Utilizar a tesoura

9. Cortar com uma faca

10. Escrever

b) Pés

1. Desprender a bola

2. Conduzir a bola

3. Chutar a bola

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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