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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Corporeidade e relação interpessoal: Um trabalho de vivências corporais com professores e funcionários.

Autor Magda Beatriz Leon Bordes Ferreira

Escola de Atuação Colégio Estadual Djalma Marinho

Município da escola Campo Largo

Núcleo Regional de Educação Região Metropolitana Sul

Orientador Profº Ms Carlos Eduardo da Costa Schneider

Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Disciplina/Área (entrada no PDE) Educação Física

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Professores e Funcionários

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Djalma Marinho – Ensino Fundamental

e Médio

Rua:Joaquim Celestino Ferreira- Jardim Esmeralda

CEP: 83604120 Campo Largo – PR

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

A proposta deste trabalho é apresentar alternativas para

a melhoria das relações interpessoais, através de

vivências corporais, visando motivação para o trabalho,

dentre as várias dimensões das relações aluno-

professor, professor-professor, professor-gestor, e

professor-funcionários.

Professores e funcionários serão convidados à

participarem de dinâmicas que envolvem o trabalho de

corporeidade e relação interpessoal, para que possamos

promover ações que interagem todos na prática,como

conversar mais, e assim melhorar a convivência e a

tomada de decisões conjuntas.

Viver a corporeidade é viver o físico, o mental, o

emocional, o energético, o social, o cultural, o espiritual.

Assim, se a forma de manifestação humana é corporal,

portanto a importância de proporcionarmos a

oportunidade de um momento para vivenciarmos a nossa

humanidade

Cabe lembrar, que embora esteja falando desta

disciplina em especial, a valorização e presença do

humano na escola se fará ainda mais efetiva, se

pudermos atingir toda a escola com este outro olhar. Não

só o profissional de educação física, mas todo corpo

pedagógico e administrativo do espaço escolar, assim

como os pais dos alunos e a comunidade local.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Educação Física; Corporeidade; Relação Interpessoal

INTRODUÇÃO

A unidade didática apresentada se refere à necessidade de professores e

funcionários de terem uma maior integração entre seus pares, que as atividades

corporais tivessem cunho lúdico e que as mesmas proporcionassem descontração

em conjunto com dinâmicas de relações interpessoais. Todo ser humano toma

atitudes no mundo através do seu corpo, mas, não percebe que o corpo nos permite

comunicarmos com o outro, que o corpo nos leva a sentir o mundo e ser sentido.

Através da corporeidade podemos proporcionar um desenvolvimento, uma vivência

de que um ser humano é racional, sensível e motor. Objetiva-se buscar a

compreensão da corporeidade com a intenção de refletirmos sobre o corpo, com

relação a nossa existência, sobre a vida, sobre nós seres humanos, nossas posturas

com relação as pessoas de nosso convívio de trabalho, nossos alunos, nossos

valores e até mesmo sobre nossa felicidade. Santin (1987, p. 26) acredita que o ser

é corporeidade, isto é, movimento, gesto, expressividade, presença.

Pensar com o corpo, afinal, todos que estão inseridos numa escola, seja o

corpo docente ou administrativo irão trabalhar com corpos e mentes, e não somente

mentes. Pensar o corpo não é somente falarmos sobre ele, como se ele não fizesse

parte de nós mesmos, mas, é entender que ao nos movimentarmos podemos nos

expressar, e com isso proporcionar sensações, como sentir e se sentir, de

expressar-se, de falar e ouvir com o corpo todo. Somente assim entenderão a

necessidade do movimento para si e para os alunos. Podemos observar que as

pessoas que trabalham dentro de uma escola tem a necessidade de investir no

emocional, em seus sonhos de realizações pessoais, que muitas vezes são

ignorados e que causa um grande desgaste emocional, pela sensação de frustração

perante o seu trabalho. Não conhecemos o corpo que somos por isso a importância

de proporcionar um conhecimento ao corpo docente e administrativo da Escola,

afinal devemos preparar o corpo para encontrar o outro, sejam os alunos ou colegas

de trabalho.

Para tirarmos a idéia de que o ser humano é somente racional dentro da

escola,seja aluno, professores e funcionários, pretende-se favorecer uma visão de

cada um como sujeito ativo e corporal, que se relaciona e se descobre a partir de

sua corporeidade, bem como de uma melhor compreensão do outro.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Sabemos que a capacidade se relacionar com o outro e com seu corpo,

mostra seu nível de competência e de eficiência. Quanto mais integrado ao grupo,

maior a sua disposição em trabalhar. Desta forma a grande necessidade de

trabalharmos por meio de dinâmicas corporais. Assim proporcionando fortalecimento

das relações interpessoais.

AULA 1

Assunto : Introdução ao tema (Vídeo Sobre motivação)

Primeira parte

Apresentação do projeto aos professores e funcionários.

Segunda parte

Atividades individuais

1.1)Atividade de abertura

OBJETIVOS

-Integração entre os participantes

-Para aquecimento

-Percepção

-Comunicação verbal e não verbal

Material necessário

-Balões em número condizente com os participantes

-Papeizinhos recortados

Tempo estimado

Vinte minutos, em média 20 participantes

Desenvolvimento

Os participantes recebem um papelzinho e são convidados a escrever, sem

assinar, quais as expectativas com relação ao encontro, o que vieram buscar, o que

espera que aconteça. Se já se conhecem bem, o facilitador pede para que disfarcem

a letra para não serem reconhecidos. A seguir, recebem um balão, onde inserem o

bilhetinho dobrado e, após inflá-lo, amarrem. Os participantes são avisados que será

colocada uma música e, enquanto ela estiver sendo ouvida, eles irão brincar com os

balões, trocando entre si. Não deixar nenhum balão cair. Ao parar a música todos

pegam um balão, independente se for seu ou não, e o estoura. Pega o papelzinho

que está dentro dele e lê o conteúdo, procurando identificar quem foi que escreveu.

O facilitador terá inscrito, em um cartaz, a palavra “Expectativas”. Os bilhetinhos

lidos são afixados ao cartaz até o final das atividades.

1.2)JOGO COMUNITÁRIO

Objetivo : Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a memorizar o nome dos outros

participantes.

Material: uma flor.

Desenvolvimento : os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor

na mão. Diz para a pessoa que está à sua esquerda: senhor... (diz o nome da

pessoa), receba esta flor que o senhor...(diz o nome da pessoa da direita) lhe

enviou...

E entrega a flor. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou

esquecer algum nome, passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por

exemplo, gato. Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de

dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do bicho.

O animador deve ficar atento e não deixar os participantes entediados. Quanto mais

rápido se faz a entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.

Material necessário : Uma flor natural ou de plástico.

Tempo estimado : 20 minutos

1.3)- RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA

Participantes : 7 a 15 pessoas

Tempo Estimado : 30 minutos

Modalidade : Experiência de Vida.

Objetivo : Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada integrante.

Material : Perguntas preparadas pelo coordenador em número superior ao número

de integrantes.

Observação : Deve-se evitar perguntas que levem a recordações tristes.

Descrição : Cada integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta

para os demais, respondendo-a em seguida. As perguntas podem ser reutilizadas.

Proposta de perguntas:

- Como era seu melhor amigo (a)?

- Como seu pai gostaria que você fosse?

- O que você imaginava ser quando crescesse?

- Quais os seus sonhos de infância?

- Qual a melhor lembrança de seu padrinho?

- Qual a melhor lembrança de seu pai?

- Qual a melhor lembrança de sua infância?

- Qual a melhor lembrança de sua mãe?

- Qual a sua primeira grande alegria?

-Qual a recordação que mais te marcou?

Tempo estimado : 15 minutos.

1.4)- JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO

Objetivo : Criar comunicação fraterna e madura.

Desenvolvimento : distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um

desenho de um homem e uma mulher.

Anotar na figura:

Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o impressionaram.

Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo

da sua vida.

Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.

Diante do coração: 3 grandes amores.Diante das mãos: ações inesquecíveis que

realizou.

Diante dos pés: piores enroscadas em que se mete.

Material necessário : Papel sulfite e canetas.

Colocar em plenário

- Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por quê?

- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?

- Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por quê?

- Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si

mesmo? Por que?

Tempo estimado:20 minutos

Iluminação bíblica: Marcos 7, 32-37

1.5) - JOGOS DE BILHETES

Participantes : 7 a 20 pessoas

Tempo Estimado : 20 minutos

Modalidade :Comunicação.

Objetivo : Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.

Material : Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.

Descrição : Os integrantes devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados

para o lado de dentro do mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada

integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os

integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem

dizer o que está escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível

de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada

integrante deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então cada

integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou

a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo

com dicas. O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta

dinâmica se reproduz no cotidiano? Sugestões de bilhetes:

- Em quem votou para presidente?

- Como se faz arroz?

- Sugira um nome para meu bebê?

- Sugira um filme para eu ver?

- Briguei com a sogra, o que fazer?

- Cante uma música para mim?

- Gosto quando me aplaudem.

- Sou muito carente. Me dê um apoio.

- Tenho piolhos. Me ajude!

- Estou com fome. Me console!

- Dance comigo.

- Estou com falta de ar. Me leve à janela.

- Me descreva um jacaré.

- Me ensine a pular.

- Tem uma barata em minhas costas!

- Dobre a minha manga.- Leia a minha sorte.

- Quanto eu peso?

- Estou dormindo, me acorde!

- Me cumprimente.

- Meu sapato está apertado. Me ajude.

- Quantos anos você me dá?

- Quero um telefone. Que faço?

- Me elogie.

- O que faz o síndico de um prédio?

- Sou sósia de quem?

AULA 2

ATIVIDADES EM GRUPOS

2.1) Atividade inicial

Apoio

Participantes : Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Descrição: O coordenador deve pedir a todos os participantes que se apoiem em

um pé só, onde deveram dar um pulo para frente sem colocar o outro pé no chão,

um pulo para a direita outro para esquerda dar uma rodadinha, uma abaixada e etc.

Mensagem: Não podemos viver com o nosso individualismo porque podemos cair e

não ter força para levantar. Porque ficarmos sozinhos e temos um ombro amigo do

nosso lado?

2.2) Bom- dia, colega!

Objetivos:

- Integração entre os participantes, em início de eventos;

-Para “aquecimento”, em início das atividades;

-Desinibição;

-Comunicação verbal e corporal;

-Análise e avaliação do nível de companheirismo existente entre o grupo de

trabalho;

-Empatia.

Material necessário : Não há.

Tempo estimado :10 á 15 minutos.

Desenvolvimento : Todos os participantes são convidados a permanecer em pé,

formando um grande círculo. O facilitador solicita que, um por vez, cada participante

entre no centro do círculo e cumprimente os demais colegas, colocando um desejo

para o dia. Por exemplo: “Bom dia, colegas, é um prazer estar aqui com vocês hoje!

Que tudo corra bem!” Cada participante deverá criar sua forma inédita, única de se

apresentar.

Comentários: - O que sentiram com a vivência?

- O que acharam da criatividade que se desenvolveu?

-Como estão as iniciativas em nosso dia-a-dia?

-Identifiquem situações/ações/tarefas que necessitam ser aprimoradas em nossas

atividades.

2.3) Bonequinha

Objetivos:

- Integração entre os participantes

- Empatia

- Avaliar riscos

- Análise de situações ambientais

- Biossegurança

- Colocar limites

Material necessário:

- Uma boneca de pano, colorida, com mãos e pernas bem longas (pode ser feita

com as próprias cordas andragógicas/pedagógicas)

Tempo estimado:

Trinta minutos para um grupo de, em média, 15 pessoas.

Desenvolvimento:

O facilitador solicita que os participantes fiquem em pé e formem um círculo.

Apresenta uma boneca de pano e anuncia que, a partir daquele momento, cada um

terá oportunidade de pegar a bonequinha e fazer com ela o que lhe vier à mente.

Um a um, em sentido horário as pessoas pegam a boneca entram em contato com

ela e passam a diante. Após terminada a rodada, os participantes são convidados a,

um por vez repetir o que fizeram na bonequinha com o seu colega da esquerda.

Comentários : É uma atividade que lida com conceitos e preconceitos, com limites,

respeito mútuo, segurança e integridade do outro. Em geral é uma vivência que

aproxima as pessoas. O constrangimento passa a ser uma variável pequena, já que

todos demonstram estar com a mesma sensação de desafio. Há risos e

brincadeiras.

Alguns questionamentos que podem ser levantados:

-Respeito nas relações;

-O que ocasionam atos impensados.

2.4) EXERCÍCIO DA QUALIDADE

Objetivos : conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades

nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por

elas mesmas.

Tamanho : 30 pessoas

Tempo : 45 minutos

Material : lápis e papel

Descrição : o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as

qualidades mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a

oportunidade de realçar uma qualidade do colega.

1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual

deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da

direita;

2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para

isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;

3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida,

embaralhada e redistribuída;

4. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em

voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo

a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá

escolher uma pessoa entre os participantes.

5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer por que tal qualidade a caracteriza;

6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez

como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a

qualidade que escreveu para a pessoa da direita;

7. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o

mesmo.

2.5)EXPOSIÇÃO DE ARTES

1. Materiais : chapéus, bijuterias, chaves, acessórios em geral.

2. Instruções:

a. dispor os objetos sobre uma parte da sala, como uma exposição;

b. o grupo fica em circulo;

c. o Diretor convida todos a visitar uma “exposição de arte” e cada um deve escolher

um objeto com o qual se identifique, que tem a ver consigo mesmo;

d. feitas as escolhas, retornam aos seus lugares (com o objeto) e comentam o

significado da escolha;

e. comentários.

3-Tempo estimado : 20 minutos

AULA 3

Jogos corporais e vivências de integração com o gru po.

Dança em grupos

3.1) Atividades com música

• Espelho: em duplas, um de frente para o outro, um é o dançarino e o outro o

seu reflexo. O reflexo deve imitar os movimentos do dançarino;

• Irmãos siameses: em duplas, idem atividade acima, só que um fica ao lado

do outro;

• Sombra: em duplas, idem atividade acima, só que um fica atrás do outro;

• Estátua: dançando pelo espaço livremente, quando a música parar, também

parar de dançar permanecendo numa posição qualquer até que a música volte a

tocar. Variação da atividade: fazer estátuas com diferentes sentimentos: triste, feliz,

zangada, chorando, com medo, etc;

• Formar grupos: quando a música parar, forma grupos de acordo com o

comando de número da professora. O comando pode ser visual ou sonoro;

3.2) ABC Aeróbico

Objetivos:

- Percepção visual

- Concentração

- Sincronia

- Descontração

- Energização

Material necessário:

Uma folha previamente preenchida com o alfabeto, como a seguir:

A B C D E F

d e j j e d

G H I J K L

e j d d e j

M N O P Q R

e j e d e j

S T U V W X

e e j d j j

Y Z

e d

Tempo estimado:

Trinta minutos para um grupo de, em média, 20 pessoas.

Desenvolvimento:

O flipchart com a folha contendo as inscrições é colocado frente aos

participantes, que se colocam em filas como em uma aula de aeróbica. O facilitador

ensina a coreografia, enfatizando que os passos estão descritos na folha, bastando

acompanhar. As pessoas vão recitando/gritando o som das letras enquanto

executam os gestos. Após a primeira dança, um voluntário dirige a segunda rodada

e assim sucessivamente, enquanto quiserem dirigir.

Comentários:

Alguns já conhecem o processo; pede-se que não o tragam de imediato,

deixando um pequeno período para ver se os demais se dão conta de onde fica a

chave para a ‘’coreografia correta’’. Caso ninguém descubra o facilitador mostra e

torna a oferecer oportunidade para que o grupo todo tente outra vez. A indicação da

coreografia está nas letras menores, abaixo da sequência do alfabeto. Assim:

A coreografia está nas letras menores, abaixo da sequência do alfabeto

A (d)- braço direito estendido

B(e)- braço esquerdo estendido

C(j)- os dois braços juntos para frente, e assim sucessivamente

AULA 4

4.1) Eu sou a dança!

Objetivos:

- Desinibição;

- Participação em equipe;

- Criatividade;

- Descontração

- Avaliar limites e paradigmas;

- Liderança situacional.

Material necessário:

- Música alegre

Desenvolvimento:

O facilitador anuncia que irão vivenciar um movimento de descontração e

desinibição. Solicita um voluntario, anuncia que ira colocar uma musica, e que o

colega irá dançar para todos, com coreografia própria. A dança continuará e ele

poderá um outro colega, que irá colocar na frente dele, como um trenzinho, e o novo

colega, é que a passará a reger os movimentos, a coreografia, e assim

sucessivamente até que todos estejam incluídos no trenzinho. Sempre quem está à

frente, (e que é o ultimo a entrar) é quem cria a coreografia nova, sendo seguido por

todos os demais.

4.2) - Dança Soux

Objetivos

- Integração

- Autoconhecimento

- Sentimento de equipe

- Sinergia

- Recepção aos colegas novos

- Análise do processo produtivo

- Atividades de rotina, previsibilidade

- Regras fixas

- Ajuda mútua

- Participação

- Motivação

Material necessário

Música somente tocada.

Tempo estimado

Meia hora para um grupo de, em média, 20 participantes.

Desenvolvimento

Os componentes, em pé e em circulo, são convidados a participar de uma

dança indígena que concede a noção exata do que é trabalhar em equipe e exercitar

a ajuda mútua. “Alguém conhece?”. O Facilitador anuncia que o primeiro movimento

de disponibilidade para aceitar e dar ajuda mutua se estabelece com as mãos.

“Temos duas. Uma, à esquerda, para receber (mostra a mão com a palma para

cima); a outra, à direita, para dar (mostra a mão com a palma para baixo)”. Convida

os participantes para dar-se as mãos. A música inicia. “Como esta num ritmo mais

lento, nos propicia aprender a coreografia, que e fácil, antes de iniciar no ritmo

normal, que e o seguinte: Pé direito para frente, encosta no outro. Pé direito para

trás, encosta o outro. Pé direito para a direita, encosta”. O facilitador vai repetindo

ate que todos consigam acertar o ritmo. Logo inicia a cadência certa e talvez seja

um novo momento de repetir as regras “frente, trás, lado!”. Caso alguém não

consiga, não se deve dar ênfase ao fato, mas seguir em frente. Mais tarde anuncia:

“Quando se sentirem competentes, procurem manter o silencio e os olhos fechados”.

Caso sinta que é produtivo, o facilitador pode introduzir na sequência: “quando

quiserem, podem abrir os olhos e cumprimentar os colegas apenas com o olhar!

AULA 5

5.1) Como me vejo Como Sinto que me Vêem? O que Esp ero de mim?

Objetivos:

-Autoconhecimento;

-Percepção;

-Trocas interpessoais;

-Crescimento pessoal;

-Dar e receber.

Material necessário:

Papel oficio e canetas.

Tempo estimado :

Duas horas para um grupo de, em média 20 pessoas.

Desenvolvimento:

O facilitador coloca as cadeiras em “U”, deixando uma cadeira específica em

evidência, na ponta. Entrega as folhas de ofício e, demarcando os espaços na folha,

solicita que os participantes escrevam as três perguntas:

Como me vejo?

Como sinto que me vêem/percebem?

O que eu espero de mim? Em uma semana, em um mês? Em um ano?

Após todos terem terminado, o facilitador anuncia que, um por vez, cada

participante ocupará a cadeira, onde irá ler, inicialmente, as duas primeiras

perguntas. Após a leitura, o facilitador questiona o grupo se, na sua percepção, os

demais colegas concordam com o que está sendo dito. O gestor receberá do

facilitador uma pergunta formal ao final: “Fulano, gostaria de colocar algo em

especial para ele? Ou fulano, o que gostaria de solicitar em especial dele? ou “O que

espera dele, em especial, para o próximo ano (ou outro período)?”

Segue-se a leitura da última questão, podendo haver nova intervenção do gestor. Os

demais aplaudem e outro colega ocupa a cadeira.

Comentários:

Mesmo sendo uma vivência bastante forte, ela torna-se muito produtiva, sob

vários ângulos, pois as pessoas se desinibem. Muitas se manifestam ao ocupar a

cadeira. Todas dizem que é uma boa experiência. O facilitador deve conduzir as

observações para que o trabalho seja eficaz e não uma oportunidade para

acusações e ofensas.

5.2) Amigo secreto

Dinâmica divertida para Amigo Oculto - Fotos de Beb ês

Desenvolvimento:

Peça para todos os participantes da brincadeira trazerem fotografias

que quando eram bebês. Na hora da revelação entregue um envelope para

cada um, peça que coloquem suas fotos dentro dos envelopes e na aba que

fecha o envelope, na parte de dentro, a pessoa deve escrever o nome do seu

amigo secreto.

Depois recolha os envelopes e os disponha numa mesa todos com os

nomes aparecendo. Instrua que cada um pegue o envelope com seu nome e

veja a foto, tentando adivinhar quem lhe tirou.

Pode-se estabelecer um número de chances para errar e depois disso

a pessoa poderia pagar algum mico.

Variação: Pode-se também pedir para as pessoas colocarem algo

pessoal que estiverem usando na festa dentro do envelope.

É importante que ao escrever o nome no envelope tentem fazer com

uma letra não muito óbvia ou então que peçam a alguém para escrever,

evitando que a pessoa reconheça quem o tirou através da letra.

Material necessário: Fotos e envelopes.

Tempo estimado: Uma hora

Objetivos:

-Crescimento pessoal;

-Interação com o grupo;

-Conhecimento do outro.

Dinâmica para o encerramento dos encontros

5.3) O presente

Esta dinâmica funciona muito bem no lugar de um amigo oculto em festas

de fim de ano, para um grupo onde os membros já se conheçam bem. É um trabalho

muito interessante para ressaltar as qualidades de cada um desse grupo, dando

oportunidade de reconhecimento de certos sentimentos e causa um impacto muito

interessante entre os participantes

Experimente!

Como desenvolver a dinâmica: Estabelece-se o número de participantes e

seleciona-se o mesmo número de qualidades para serem abordadas durante a

dinâmica. Poderão ser introduzidas algumas que achar relevante dentro da situação

em que vive. A pretensão é que todos escolham uns aos outros durante a mesma,

podendo acontecer de algum participante não ser escolhido.

O Presente : O organizador pode escolher como presente alguma guloseima como

uma caixa de bombom com o mesmo número de participantes, ou outro que possa

ser distribuído uniformemente no final da dinâmica. Este presente deve ser leve e de

fácil manejo pois irá passar de mão em mão. Tente embrulhá-lo bem atrativo com

um papel bonito e brilhante para aumentar o interesse dos participantes em ganhá-

lo.

Disposição e local : os participantes devem estar em roda ou descontraidamente

próximos.

Início: O organizador com o presente nas mãos diz (exemplo): Caros amigos, eu

gostaria momento para satisfazer um desejo que há muito venho querendo fazer. Eu

queria presentear uma pessoa muito especial que durante o ano foi uma grande

amiga e companheira e quem eu amo muito. Abraça a pessoa e entrega o presente.

Em seguida pede um pouquinho de silêncio e lê o parágrafo 1:

1. PARABÉNS!

*Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Somente o amor e

não o ódio é capaz de curar o mundo. Observe os amigos em torno e passe o

presente que recebeu para quem você acha mais ALEGRE.

Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o parágrafo 2 e

assim por diante:

2. ALEGRIA! ALEGRIA !

Hoje é festa, pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns,

com sua alegria passe o presente a quem acha mais INTELIGENTE.

3. A inteligência nos foi dada por Deus . Parabéns por ter encontrado espaço para

demonstrar este talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com

seus bloqueios de desigualdade, impede que eles desenvolvam sua própria

inteligência. Mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ.

4. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamen te transmite esta tão

grande riqueza.

Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo, responsáveis

por tantos conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o presente a quem

você considera AMIGO.

5. Diz uma música de Milton Nascimento , que "amigo é coisa para se guardar do

lado esquerdo do peito, dentro do coração". Parabéns por ser amigo, mas o

presente. . . ainda não é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO.

6. Dinamismo é fortaleza , coragem, compromisso e irradia energia. Seja sempre

agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio. Parabéns! Mas

passe o presente a quem acha mais SOLIDÁRIO.

7. Parabéns ! Você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO.

Solidariedade é de grande valor. Olhe para os amigos e passe o presente a quem

você considera

ELEGANTE (bonito, etc...).

8. Parabéns! Elegância (beleza, etc...) completa a criação humana e sua presença

torna-se

marcante, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha mais

SEXY.

9. Parabéns! A sensualidade torna a presença ainda mais marcante e atraente. Mas

o presente não será seu. Passe-o a quem você acha mais OTIMISTA.

10. Otimista é aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria, esperando

o melhor da vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores. Parabéns por

você ser uma pessoa otimista! É bom conviver com você, mas o presente ainda não

será seu. Passe-o a quem você acha COMPETENTE.

11. Competentes são pessoas capazes de fazer bem todas as atividades a elas

confiadas e em todos os empreendimentos são bem sucedidas, porque foram bem

preparadas para a vida. Essas são pessoas competentes como você. Mas o

presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera CARIDOSO.

12. A caridade é como diz São Paulo aos Coríntios: "ainda que eu falasse a língua

dos anjos, se não tiver caridade sou como o bronze, que soa mesmo que

conhecesse todos os mistérios, toda a ciência, mesmo que tomasse a fé para

transportar montanhas, se não tiver caridade de nada valeria. A caridade é paciente,

não busca seus próprios interesses e está sempre pronta a ajudar, a socorrer. Tudo

desculpa, tudo crê, tudo suporta, tudo perdoa".

Você que é assim tão perfeito na caridade, merece o presente. Mas mesmo assim,

passe o presente a quem você acha PRESTATIVO.

13. Prestativo é aquele que serve a todos com boa vontade e está sempre pronto a

qualquer sacrifício para servir. São pessoas agradáveis e todos se sentem bem em

conviver.

Você bem merece o presente. Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem você acha

que é um ARTISTA.

14. Você que tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza, luz, vida,

harmonia a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz. Admiramos

você que é realmente um artista, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem

você acha que tem FÉ.

15. Fé é o dom que vem de Deus. Feliz de você que tem fé, pois com ela você

suporta tudo, espera e confia porque sabe que Deus virá em socorro nas horas

difíceis e poderá ser feliz. Diz o salmo 26 " O Senhor é a minha luz e minha

salvação, de quem terei medo?" Se você acredita e espera tanto de Deus, sabe

também esperar e ter fé nos homens e na vida e assim será feliz. Mas o presente

não é seu, pois você não precisa dele. Passe-o a quem você acha que tem o espírito

de LIDERANÇA.

16. Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou grupos,

com capacidade,

dinamismo e segurança. Junto de você que é líder sentimos seguros e confiamos

em tudo o que você diz e resolve fazer. Confiamos muito em você, que é líder, mas

o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO.

17. Justiça! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado.

Mas não desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade.

Mas já que você é muito justo, não vai querer o presente só para você. Abra e

distribua com todos, desejando-lhes FELICIDADES!

E assim o presente é distribuído entre todos!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O exercício de professores e funcionários dentro de uma escola vai além de

formações acadêmicas. Hoje em dia precisamos ter muitas qualidades pessoais,

interpessoais e corporais. Enfrentamos muitas vezes situações as quais professores

e funcionários não estão preparados, e assim, assumindo inúmeras

responsabilidades, provocando o esgotamento e, consequentemente, a

desmotivação.

Este trabalho tem o objetivo de contribuir para a valorização de um conjunto

de qualidades pessoais, e não passar receitas ou métodos infalíveis para o combate

da desmotivação docente e de funcionários.

De acordo com Jesus (2004, p.44):

a prevenção de muitas situações passa pela formação de professores, no sentido desta contribuir para que a prática profissional seja experienciada com satisfação e autoconfiança, encorajando a construção de um percurso profissional caracterizado pela motivação e pelo desenvolvimento pessoal e interpessoal, enquanto critérios fundamentais do bem estar docente.

A sugestão de trabalho não tem a pretensão de ser inovadora ou apontar

soluções, mas provocar questionamentos, levar a reflexão e como troca de

experiência entre os professores da disciplina.

Vários aspectos devem ser considerados nessa sugestão de trabalho.

- Se a turma não está habituada ao trabalho em equipe, em atividades que

requerem cooperação, sugere-se que se faça um trabalho anterior visando a

cooperação;

- A aula 2, 3, 4 e 5, dependendo de cada turma, poderão requerer mais de uma

aula para a realização das atividades;

- Ter um ‘plano B’ em caso de problemas com o laboratório de informática,

como levar o material impresso e livros para a aula.

Pretende-se assim que ao oportunizar que organizem a feira escolar da

atividade física, tratando das práticas corporais da escola e de seus cotidianos,

estimule a participação efetiva dos alunos favorecendo a formação de um sujeito

que não apenas pertença a uma sociedade mas também participe, questione, atue,

interaja, saiba conviver democrática e humanamente em seu meio social.

5. BIBLIOGRAFIA

GONÇALVES,M.A.S. Sentir,pensar e agir: corporeidade e educação . 9 ed. Campinas, SP: Papirus, 1994 MEDINA,J.P.S. A educação física cuida do corpo...“mente”. Campinas,SP:Papirus,1948 JALOWITZKI,Marise. Manual Comentado de Jogos e Técnicas Vivenciais . Vol. 1 Ed. Sulina, RS 1998.