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Ficha de Orientação Pedagógica Ficha de Orientação Pedagógica l a o ã t ç i N p e l a o s C s a o C B a h i a l a o ã t ç i N p e l a o s C s a o C B a h i a

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Page 1: Ficha de Orientação Pedagógica - Cortez Editora · Calendário Pedagógico: Todo o ano, destacadamente em datas comemorativas da história local e regional, como 2 de julho, 2

Ficha de OrientaçãoPedagógica

Ficha de OrientaçãoPedagógica

laoã tç i N pel aos Cs aoC

Bahialaoã tç i N pel aos Cs aoC

Bahia

Page 2: Ficha de Orientação Pedagógica - Cortez Editora · Calendário Pedagógico: Todo o ano, destacadamente em datas comemorativas da história local e regional, como 2 de julho, 2

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

A REGIÃO NORDESTE E SUAS CAPITAISA REGIÃO NORDESTE E SUAS CAPITAIS

É com grande alegria que a Cortez Editora apresenta a Coleção Nossa Capital, uma composição de vinte e sete livros que registram histórias e particularidades culturais das capitais de cada estado brasileiro e de Brasília.

Com uma linguagem leve e poética, ricamente traduzida em desenhos e fotos, as narrativas apresentam um olhar para a cidade, sempre construído por autores e ilustradores nascidos no local, com o compromisso de partilhar seus saberes com leitores de todas as idades, e encantá-los pela riqueza cultural e beleza das regiões.

Em todos os volumes, ao mergulhar na trajetória das cidades, é possível aprender um pouco mais sobre nosso país e seu território, cheio de regionalismos nascidos do encontro das referências indígenas, africanas, americanas, européias e asiáticas. Registrando ainda múltiplos conflitos e conquistas dos povos da nação, a coleção auxilia famílias e educadores, cultivando nas crianças o desejo por conhecer cada vez melhor sua própria identidade como brasileiros. Um verdadeiro presente para aqueles que acreditam na força e riqueza de nosso país!

A região, que traz em sua história os marcos de uma ocupação vivida intensamente desde a chegada das primeiras embarcações portuguesas ao Brasil, reúne em seu desenvolvimento fortes ciclos econômicos ligados à produção agrícola ou ao extrativismo, tendo sido povoada com forte presença indígena e africana. Reflexo desta miscigenação é intensamente percebida na riqueza e multiplicidade da produção cultural de seus estados, com a beleza das danças típicas, a multiplicidade das combinações rítmicas e poéticas das músicas, e a produção literária marcante e particular, a exemplo do cordel. Os caminhos que passam por Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Teresina e São Luis traduzem a força do povo brasileiro, seja pela capacidade de superar obstáculos naturais e históricos, seja pela beleza da criatividade para expressar ideias e construir uma cultura autêntica.

Salvador - a primeira capital do BrasilAutora: Ilustrações:

978-85-249-1276-4 24 Antonietta d’Aguiar Nunes - Mario Barata

ISBN: ; Nº de páginas: .

Este livro apresenta ao leitor todo o percurso histórico da cidade, narrado em primeira pessoa pela própria capital, o que auxilia na familiarização com a leitura e o conteúdo. Com uma linguagem leve e fluida, a obra comenta os principais marcos históricos locais, desde a chegada dos portugueses, e a estruturação gradual até a condição de capital do estado geral, os ciclos econômicos e os fluxos migratórios nos períodos do Brasil colonial, imperial e republicano. O século XX é também comentado, depois de identificados movimentos sociais marcantes, assim como personalidades que contribuíram para formar Salvador desde os primeiros anos, tendo nas ilustrações e fotos, referências importantes para a compreensão dos diferenciais e desafios que a cidade e sua população vivenciam até hoje.

Áreas Específicas/ Projetos Interdisciplinares: Língua Portuguesa / Ciências Naturais / Ciências Sociais / Educação Religiosa / Educação Artística.

Temas transversais: Ética / Temas Locais / Meio Ambiente / Saúde / Símbolos Nacionais.

Calendário Pedagógico: Todo o ano, destacadamente em datas comemorativas da história local e regional, como 2 de julho, 2 de fevereiro, entre outras.

Séries prioritariamente indicadas: a partir do 2º ano do Ensino Fundamental.

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Sugestões Pedagógicas para o Professor 1) Projeto Interdisciplinar: Minha Cidade, minha História!

Primeira Etapa: Leitura interativa da obra e criação da linha do tempo

Segunda Etapa: Pesquisa da genealogia familiar e composição das trilhas da identidade na cidade

Terceira Etapa: Pesquisa e criação do almanaque ilustrado de Salvador

Objetivo: Partindo da vivência do livro, criar situações experienciais de aprendizagem, tornando significativos e prazerosos conteúdos de análise, reflexão e criação em múltiplas áreas disciplinares e/ou em temas transversais.

Práticas Curriculares sugeridas: prática de leitura e produção de texto; identificação de padrões locais e regionais; vivência de expressão artística autônoma e criativa; reconhecimento de marcos temporais e contexto histórico cultural; vivência com noções de territorialidade e ferramentas cartográficas; uso de pesquisa com fontes primárias e secundárias.

Resultados específicos: criação da Linha do Tempo Interativa; identificação e Vivências das Trilhas da Identidade na cidade; criação do Almanaque Ilustrado de Salvador.

Avaliação: continuada, envolvendo critérios de participação, aquisição e aplicação dos conteúdos nas propostas das diferentes disciplinas e temas transversais.

Duração indicada: 4 a 8 meses.

Processo de trabalho: em três etapas coordenadas, envolvendo o trabalho dos docentes das áreas integradas: A) Leitura interativa da obra e criação da linha do tempo;b) Pesquisa da genealogia familiar e composição das trilhas da identidade na cidade;c) Pesquisa e criação do Almanaque Ilustrado de Salvador.

Apresentar a história da cidade e uma proposta de leitura ao mesmo tempo é um desafio e um convite ao professor e à turma! Aproveite um momento de roda de conversa para contar à turma que hoje conhecerão uma nova amiga muito especial, que sempre esteve perto, mas nunca parou para contar sobre sua história... E quem não gosta de conhecer mais sobre os amigos? Pois vamos ser apresentados à nossa própria cidade: Salvador! Respeitando a maturidade leitora do grupo, o professor poderá intercalar momentos de leitura apresentada ou autônoma, sempre buscando o que os alunos conhecem ou já ouviram dizer sobre os conteúdos presentes no livro – desta forma, o grupo amplia seu interesse e o professor identifica melhor os conhecimentos prévios e a aquisição de novos saberes durante o desenvolvimento do projeto – o que é muito importante no processo avaliativo.

Terminada a experiência de leitura, o grupo poderá debater sobre o volume de informações e o longo intervalo de tempo que o texto cumpre, e então, cabe fazer a proposta de um trabalho muito especial: criar a linha do tempo de Salvador! Cada grupo poderá ficar responsável por um período (como um século, por exemplo), fazendo, após a pesquisa, uma apresentação interativa para os colegas. Uma ideia interessante é pedir que todos os grupos tragam produtos típicos de cada fase, como um pouco de açúcar, objetos de ouro ou dourados, o cacau ou seus derivados, um produto vindo do petróleo... Além disso, pode-se fazer uma brincadeira de “Feira da Pechincha”, em que cada grupo procura trocar os objetos (podem ser desenhos de roupas ou casas retratando o padrão do período tratado, ou mesmo as “relíquias” que conseguirem levar). O professor poderá fotografar o processo, e depois montar a linha do tempo pedindo à turma que relacione objetos e fatos históricos, até que toda a história, desde 1501 até os dias atuais, esteja retratada com ludicidade e sentido para o grupo.

Na segunda fase do projeto, chega a hora de relacionar a história da cidade com a própria história, retomando conteúdos do campo da identidade. Depois de debater sobre a diversidade étnica da história de Salvador, a sugestão é que os alunos entrevistem sua família, mapeando as origens e conectando-as com as raízes indígenas, africanas ou européias, como no caso de Portugal e Holanda. Instigue-os a identificar quando chegaram seus avós ou bisavós, se moram há muitas gerações naquela região ou vem de outra, como viviam, o que faziam, entre outros aspectos. Depois de organizadas as informações sobre a origem, é hora de fazer uma brincadeira com os monumentos e pontos históricos da cidade! Proponha a seus alunos que descubram homenagens feitas a seus antepassados, como aqueles que o próprio livro Salvador registra, e peça que façam pequenos textos justificando sua escolha, como se fossem guias turísticos: “Acho que o Forte é uma homenagem a minha família porque meus bisavós eram índios muito fortes e os portugueses queriam se proteger deles...”. Com os textos e imagens dos locais, componha com a turma um mapa da cidade sob o olhar da história individual, e, se possível faça com eles um passeio aos pontos mapeados.

Ainda estimulados pelas descobertas da pesquisa genealógica, e também pelo contato mais aprofundado com as manifestações étnicas e sua história, a turma poderá cumprir um desafio final no projeto: criar um Almanaque Ilustrado de Salvador! O professor poderá estabelecer como eixo as principais manifestações culturais, definindo previamente eixos como: curiosidades históricas; receitas típicas de cada etnia; orientações para confecção de brinquedos típicos; e ainda caça palavras de diversas origens; palavras cruzadas de personagens importantes da história da cidade; jogo dos sete erros com desenhos de locais marcantes ou reprodução de quadros que registrem eventos históricos; jogo de labirinto com percursos e monumentos da cidade, entre outros!Ao final, o Almanaque poderá ser reproduzido e levado por cada criança, que terá experimentado, além do conhecimento da cidade, um excelente exercício de cooperação e troca de saberes.

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2) Sugestões de Atividades Diversas a partir da obra

Além de possibilitar um projeto amplo, de caráter interdisciplinar, o livro pode também ser trabalhado pelo seu valor informativo, com intersecções pontuais em determinados conteúdos disciplinares. A seguir, registramos algumas sugestões nesse formato para os professores.

- Aventuras de um pirata baiano na história: Partindo da inspiração do relato em primeira pessoa da cidade, que tal propor aos alunos que desenvolvam textos neste mesmo formato narrativo? Aproveitando a referência feita aos piratas como personagens históricos, e o natural interesse que essas figuras despertam nas crianças, peça que cada um deles (ou duplas) assumam uma personalidade de pirata e criem textos sobre supostas aventuras vividas pelos mares de Salvador, citando ainda momentos históricos importantes nas aventuras criadas.

- Açúcar, cacau, ouro, petróleo e uma bela pitada de criatividade!: Trabalhando com os ciclos produtivos em distintos momentos da história baiana (e de Salvador), desafie os alunos a criarem objetos que reúnam produtos fundamentais na economia local para um festival de arte e cultura! A brincadeira pode gerar, por exemplo, um bombom (açúcar e cacau) embalado em um potinho de garrafa pet (plástico/petróleo) enfeitada com dourado (ouro)! Deixe fluir a criatividade e, se possível, envolva também as áreas de Artes e Música na proposta para tornar ainda mais significativa a experiência.

Para complementar a elaboração de seus planos de aula e projetos temáticos, solicite novas sugestões de atividades e temas, e envie suas dúvidas e experiências para o email [email protected].

Um ótimo trabalho para você!Equipe Pedagógica Cortez Editora

Av. José Maria de Faria, 470 - 2º andar - Lapa de Baixo05038-190 - São Paulo - SP

Telefax: (55 11) [email protected]

www.cortezeditora.com.br

A literatura de qualidade pode ser uma grande aliada do processo de ensino e de aprendizagem, por isso a Cortez Editora lança sistematicamente novos títulos que sejam parceiros para educação de nossas crianças! Conheça nosso catálogo e as várias sugestões de trabalho disponíveis em www.cortezeditora.com.br.