ficha de leitura - "a lua de joana"

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Ficha de leitura 10.ºano Título da obra: “A Lua de Joana” Autora: Maria Teresa Maia Gonzales Ilustração de: Cristina Malaquis Editora: Editorial Verbo ; ano / local de edição: 1994/Lisboa ; edição Classificação: Narrativa dramática Resumo: A Lua de Joana é um livro que se assemelha a um diário, embora não o seja. A personagem principal, Joana, escreve cartas onde conta todos os acontecimentos do seu quotidiano à sua melhor amiga Marta que morrera de overdose. Devido à saudade da sua melhor amiga, Marta, Joana começa a redigir cartas para a mesma. Nestas cartas Joana conta-lhe todo o seu quotidiano, como se sente só, os acontecimentos familiares, etc... Certo dia Joana decidiu pintar o seu quarto de branco e pediu à mãe que mandasse fazer um baloiço que tinha desenhado, e conforme a sua disposição, Joana alterava a posição do baloiço. Quando se encontrava triste mudava a posição da lua para quarto minguante e quanto queria pensar, o que iria escrever a Marta, mudava-a novamente para quarto crescente. Joana era uma rapariga exemplar, tanto na escola como em casa, mas tudo mudou quando a pessoa com que se sentia confortável, a sua avó Ju, morre. Joana apoiava-se sempre na sua avó para pedir conselhos ou contar-lhe os seus problemas uma vez que os pais de Joana eram muito ausentes e raramente falava com o seu irmão Jorge, ao qual Joana chamava “Pré-histórico” (devido às suas roupas e decoração do seu quarto), que passava os dias fechado no quarto a ouvir música. Joana sentiu a sua vida a demoronar-se

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Disciplina de Português, 10ºano, Escola Secundária de Fafe.Ficha de leitura do livro "A Lua de Joana".

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Page 1: Ficha de Leitura - "A Lua de Joana"

Ficha de leitura 10.ºano

Título da obra: “A Lua de Joana”

Autora: Maria Teresa Maia Gonzales

Ilustração de: Cristina Malaquis

Editora: Editorial Verbo ; ano / local de edição: 1994/Lisboa ; 1ª edição

Classificação: Narrativa dramática

Resumo: A Lua de Joana é um livro que se assemelha a um diário, embora não o seja. A personagem principal, Joana, escreve cartas onde conta todos os acontecimentos do seu quotidiano à sua melhor amiga Marta que morrera de overdose.Devido à saudade da sua melhor amiga, Marta, Joana começa a redigir cartas para a mesma. Nestas cartas Joana conta-lhe todo o seu quotidiano, como se sente só, os acontecimentos familiares, etc... Certo dia Joana decidiu pintar o seu quarto de branco e pediu à mãe que mandasse fazer um baloiço que tinha desenhado, e conforme a sua disposição, Joana alterava a posição do baloiço. Quando se encontrava triste mudava a posição da lua para quarto minguante e quanto queria pensar, o que iria escrever a Marta, mudava-a novamente para quarto crescente.Joana era uma rapariga exemplar, tanto na escola como em casa, mas tudo mudou quando a pessoa com que se sentia confortável, a sua avó Ju, morre. Joana apoiava-se sempre na sua avó para pedir conselhos ou contar-lhe os seus problemas uma vez que os pais de Joana eram muito ausentes e raramente falava com o seu irmão Jorge, ao qual Joana chamava “Pré-histórico” (devido às suas roupas e decoração do seu quarto), que passava os dias fechado no quarto a ouvir música. Joana sentiu a sua vida a demoronar-se e sentia-se cada vez mais só.Joana decidiu conhecer uma amiga de Marta, a Rita e o irmão Diogo, que entrara nas drogas devido à morte da irmã.

Sentindo-se sozinha, Joana, apoia-se nestes. Um dia quando vê Diogo a drogar-se decide experimentar e aí entra no mundo das drogas. Começou por vender tudo o que tinha para comprar droga, como os relógios que o pai lhe oferecia todos os anos, os CD’s que tanto adorava e a pulseira de ouro que a sua querida avó lhe dera quando nasceu. Joana apercebe-se de que o que está a fazer está errado, mas já é tarde e morre. Antes de morrer, Joana pedoa Marta uma vez que seguiu o mesmo caminho que ela. A história acaba com o pai de Joana a ler as cartas e sente-se frustrado por não ter ajudado a filha e por não ter estado presente na sua vida.

Page 2: Ficha de Leitura - "A Lua de Joana"

Impressões de leitura

Razão da escolha: Decidi ler este livro porque é uma das sugestões de leitura para o ensino secundário.

Reação à leitura das primeiras páginas: No começo da leitura deste livro cheguei mesmo a ponderar desistir do livro mas, à medida que o fui esfolheando, o enredo começou a ficar cada vez mais interessante.

Aspetos a destacar:

Este livro posui uma linguagem muito acessível. Relativamente ao tema, toxicodependência na adolescência, achei muito pertinente, dado que é um problema bastante comum e me encontro nessa idade. Algumas das citações mais pertinentes deste livro: “...já vendi (a Joana) o meu blusão de penas e todos os meus relógios menos o último, que o meu pai me trouxe da Suíça e que não é propriamente de plástico...”, “ ... desvairada (a Joana), passei-me da cabeça e pedi-lhe (ao Diogo) para experimentar um bocado (droga), só para ver que efeito aquilo tinha.” “...É sempre a Rita (nova amiga de Joana) que nos arranja um comprador... “ 

Apreciação crítica:

Eu adorei ler este livro porque é um livro que relata um pouco a realidade do presente, o vício em drogas, os problemas na família. É um livro muito interessante, pois trata a vida de uma adolescente, da minha idade, que ao perder a melhor amiga e a avó, começou a seguir “maus caminhos”.

É salientado também neste livro a importância do diálogo entre os filhos e os pais, pois a falta de diálogo, é muitas vezes, na nossa realidade,a razão que leva os filhos a procurarem outros caminhos, que neste caso é a droga. Para mim a leitura deste livro foi importante, porque é um livro que nos “desperta” para a realidade, do que realmente se passa com alguns adolescentes. É uma história infeliz, mas muito bonita. Achei também que é um livro diferente, positivamente, uma vez que não é um diário, nem outro tipo de texto parecido, são cartas, escritas a uma pessoa que já morreu.

Leitura realizada entre 20/01/2015 e 18/02/2015

Leitor: Hugo Daniel Silva Carvalho