ficha de leitura

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Ficha de Leitura Psicologia e Educação Multimédia: Inovação e Conhecimento na Formação e Aprendizagem com os Recursos Tecnológicos Curso: Educação e Comunicação Multimédia Pós-laboral Disciplina: Psicologia da Comunicação Docente: Sónia Galinha Discente: Paulo Alexandre Roxo Fernandes Aluno nº 110236010 Data: 8 de Abril de 2013 1

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Psicologia e Educação Multimédia: Inovação e Conhecimento na Formação e Aprendizagem com os Recursos Tecnológicos

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Page 1: Ficha de Leitura

Ficha de Leitura

Psicologia e Educação Multimédia: Inovação e Conhecimento na Formação e Aprendizagem com os Recursos Tecnológicos

Curso: Educação e Comunicação Multimédia Pós-laboral

Disciplina: Psicologia da Comunicação

Docente: Sónia Galinha

Discente: Paulo Alexandre Roxo Fernandes

Aluno nº 110236010

Data: 8 de Abril de 2013

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Page 2: Ficha de Leitura

Referência

Galinha, S. A. & Canez, C. N. (2010). Psicologia Educação Multimédia: Inovação

e Conhecimento na Formação e Aprendizagem com os Recursos Tecnológicos.

Publicado em www.psicologia.com.pt

Resumo

A presente ficha de leitura tem como objetivo sintetizar as principais ideias presentes no artigo acima referenciado, o qual visa “(…) contribuir para uma

reflexão sobre a centralidade da Psicologia e da educação Multimédia nos novos

conceitos de aprendizagem, no desenvolvimento das novas literacias e na

infoalfabetização”. (Galinha & Canez, 2010)

Síntese do Artigo

A imigração e a emigração, em busca de condições mais favoráveis, levaram à

desertificação de muitos pequenos centros populacionais com o consequente

encerramento de muitas escolas. (Canez, 2000 cit in Galinha & Canez, 2010)

Esta deslocação foi facilitada pela melhoria e diversidade cada vez maior das redes de comunicação. Assim, surgiram novas Sociedades heterogenias nos

mais variados aspetos (ex.: cultura, religião). Isto, em conjunto com os enormes

progressos científicos e tecnológicos, permitiu o surgimento da Globalização.

Hoje podemos trabalhar em qualquer parte do Mundo a partir, por exemplo, da

nossa residência.

Atualmente, a Comunicação passa muitas vezes pelas Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC), que são atualmente, a forma mais utilizada

para troca de ideias e conhecimento a nível Global. Assim, tanto a info-fobia

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Page 3: Ficha de Leitura

(recusa em utilizar as TIC) como a infoexclusão (falta de acesso às TIC) são

consideradas novas formas de exclusão social.

Atualmente, nas sociedades ocidentais, além das competências técnicas, são

também exigidas uma maior autonomia, flexibilidade, iniciativa, poder de

comunicação e empatia.

As novas formas de alfabetização passam pelo desenvolvimento de

competências tecnológicas (CNE, 1998 cit in Galinha & Canez, 2010). Estas

competências encontram-se legalmente enquadradas em Portugal, onde as TIC

estão definidas como ferramentas básicas no ensino e aprendizagem.

Nos últimos trinta anos foram implementados no nosso país diversos projetos

(ex: MINERVA, NONIO Século XXI, Projeto Internet nas Escolas, CBTIC@EB1),

em que a Escola se assume como parceiro da frente no processo de

infoalfabetização exigido pelas TIC.

“ Aquilo que ensinamos, nem é o que fazemos aprender (…) ”. (Galinha & Canez,

2010)

Diversos autores debruçaram-se sobre a produção do conhecimento. Neste

artigo são referidas a teoria de Piaget, a teoria do conflito sociocognitivo, a teoria

de Vygotski, a de Wertsch e a de Papert.

“ A principal contribuição das tecnologias para o desenvolvimento da inteligência

humana, sobre as formas de pensar e agir, deu origem a uma importante área

do conhecimento, a inteligência artificial (…) ”. (Galinha & Canez, 2010)

A inteligência artificial permite a existência de uma inteligência coletiva baseada

em novas e mais profundas formas de conhecimento, para fazer face à

aceleração dos processos de transformação social e de desenvolvimento

tecnológico.

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Page 4: Ficha de Leitura

A Escola deve privilegiar uma aprendizagem que tenha por objetivo o

desenvolvimento da pessoa humana, que responda às suas necessidades

individuais e que permita que este desenvolva progressivos níveis de autonomia.

Os materiais utilizados na aprendizagem devem ter uma grande flexibilidade, de

forma a permitir ao individuo formular os problemas e tentar soluciona-los sem

que esses materiais o condicionem quanto à forma de o fazer. Um exemplo é a

linguagem LOGO, desenvolvida por Papert. Se forem dadas ao aluno algumas

instruções sobre o funcionamento do programa este, devido ao seu desejo de

aprender, conseguirá desenvolver o seu projeto. Então, o papel da Escola será

apenas orientador.

A Educação Multimédia estimula o trabalho em grupo e torna o ambiente

culturalmente mais rico, pois é um instrumento de mudança nos processos de

aprendizagem, pensamento e ação, atuando quer como um facilitador da

construção e aplicação do conhecimento, quer como elemento socializador.

As TIC devem ser introduzidas em todas as disciplinas, com vista à otimização

das estratégias de aprendizagem. Elas permitem um grande leque de opções e

estratégias de ensino e aprendizagem além de que, neste momento, se

encontram disponíveis em todas as escolas.

Estes recursos são também muito úteis ao permitirem complementar o ensino

presencial, por exemplo através do eLearning, o que permite que a

aprendizagem seja feita de uma forma mais refletida e com maior respeito pelos

ritmos individuais.

O eLearning apoia-se nas tecnologias de comunicação da internet, fornecendo

aos seus utilizadores meios para desenvolverem novas competências de uma

forma bastante autónoma e interativa. É mais uma ferramenta das TIC que veio

facilitar a “ aprendizagem ao longo da vida” uma vez que atualmente a formação

inicial necessita sempre de ser complementada e atualizada ao longo do tempo.

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Page 5: Ficha de Leitura

Reflexão Final

O uso das TIC revela-se essencial à formação, ao desenvolvimento de

competências e à interação social.

Deve ser feito um esforço para explorar todas as suas potencialidades e para

minimizar as dificuldades que possam surgir na sua utilização, de modo a

acompanhar cada vez mais o exigente processo de globalização, que implica

maiores desafios e um Conhecimento cada vez mais vasto.

Parte deste trabalho pode ser feito nas escolas, onde o formador/professor pode

apresentar as ferramentas que irão permitir ao formando/aluno formular e

solucionar problemas futuros.

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