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FICHA CATALOGRÁFICA

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

1. Título: A leitura como libertadora da estagnação cultural e políticaa partir do gênero perfil

Autor Lucimara Guizellini

Escola de Atuação Escola Estadual “São Vicente Pallotti”- Ensino Fundamental

Município da escola Mandaguari

Núcleo Regional de Educação

Maringá

Orientador Marines Lonardoni

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica

Sequência Didática

Relação Interdisciplinar Arte

Público Alvo 8ª série do período noturno do Ensino Fundamental

1

Localização Rua: João Ernesto Ferreira, nº 300

e-mail: [email protected]

Apresentação: A sociedade passa por uma fase de transição. Isso requer mudanças tanto no sistema educacional como em todos os setores da atividade humana. De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), a escola tem um papel muito importante no desenvolvimento dessas ações. É sua função, como instituição social, possibilitar aos educandos o acesso aos bens culturais, científicos e tecnológicos existentes. Este é um dos desafios desse material didático, que o aluno encontre na escola espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em esferas públicas e privadas. Para tanto, serão realizadas as seguintes atividades: questionamento para verificar o nível de leitura de cada aluno; leituras diversificadas do gênero perfil de pessoas famosas do interesse da clientela informada no projeto; assistir ao filme “Homens de Honra”; construir no quadro o perfil da turma; trabalhar alguns itens para tentar formar o hábito da leitura nos alunos e, para finalizar, produção individual por parte do aluno criando o seu perfil. Esse material foi elaborado com o objetivo de conscientizar os educandos, a partir da leitura do Gênero Perfil, sobre a importância de se perceber a intencionalidade e os recursos linguísticos presentes em cada texto.

Palavras-chave Leitura; intencionalidade; gêneros textuais; perfil; autonomia

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO :

Professora PDE organizadora: Lucimara Guizellini

E-mail: [email protected]

Professora Orientadora: Marines Lonardoni

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Maringá

IES Vinculada: Universidade Estadual de Maringá

Objeto de estudo e intervenção: Estratégias de leitura

Gênero: Perfil

Escola de Implementação: Escola Estadual “São Vicente Pallotti”

Município: Mandaguari

Público objeto da intervenção: Alunos matriculados na 8ª série

do período noturno do Ensino Fundamental

2- TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE :

A leitura e a produção do gênero perfil como instrumento de percepção da

intencionalidade e dos recursos linguísticos presentes em cada texto, nas mais

diferentes circunstâncias de uso da língua.

3

3- TÍTULO :

A LEITURA COMO LIBERTADORA DA ESTAGNAÇÃO CULTURAL E

POLÍTICA A PARTIR DO GÊNERO PERFIL

4- JUSTIFICATIVA

A leitura é a prática cultural mais diretamente ligada à escolaridade, embora ela

também ocorra fora dela. Por mais que a escola brasileira tenha seus problemas, ela

representa um enorme diferencial para quem consegue permanecer nela por mais

tempo, tanto na capacidade de produzir variados gêneros textuais quanto na prática da

leitura. Segundo Solé (2008, p.32) “A aquisição da leitura é imprescindível para agir

com autonomia nas sociedades letradas, e ela provoca uma desvantagem profunda nas

pessoas que não conseguiram realizar essa aprendizagem.” Os educadores exercem

uma influência decisiva no que se refere às práticas leitoras dos seus educandos:

podem ouvir o que seus alunos pensam, conhecer suas histórias de vida e juízos de

valor, procurando garantir que todos eles, independentemente da classe social,

conheçam e experimentem as diferentes manifestações culturais (sites, revistas,

jornais, livros...).

Na escola, o jovem precisa fazer certas leituras obrigatórias, mas deve também

ser incentivado a fazer suas próprias escolhas, identificar seu gosto/suas preferências,

com base em sua vivência dentro e fora do ambiente escolar. Trata-se, portanto, de

desenvolver uma atitude responsiva diante dos textos que lê. Sob esse ponto de vista,

o professor precisa atuar como mediador, provocando os alunos a realizarem leituras

significativas, visando a um sujeito crítico e atuante nas práticas de letramento. A esse

respeito, Silva (1996) recomenda:

Para que haja mudanças significativas no ensino, é fundamental

que a escola constitua-se ‘no lugar estratégico de mudança do

sistema escolar’, na medida em que este é o local onde se

concretiza o que é planejado globalmente para o ensino-

aprendizagem (p.42-45).

Para tanto, esta produção didático-pedagógica pode contribuir com a escola no

sentido de oportunizar a aquisição do conhecimento a ser construído pelo aluno, numa

perspectiva transformadora e inovadora, onde os fazeres e práticas não estejam

centradas nas questões individuais, mas sim nas questões coletivas, envolvendo todos

os profissionais da escola; pois, “saber interpretar o que ler”, é necessário em todas as

disciplinas. Nesse contexto, Kleiman (2004) diz que o papel do professor é criar

oportunidades para o desenvolvimento e controle dos processos cognitivos como

“passos certos no caminho que leva à formação de um leitor que percebe relações, e

que forma relações com um contexto maior, que descobre e infere informações e

significados mediante estratégias cada vez mais flexíveis e originais” (p.10). Por isso, o

principal objetivo deste material é formar novos e “permanentes” leitores que, além de

cidadãos críticos e conscientes, desenvolvam a capacidade de utilizar a leitura e a

escrita para se inserir com autonomia na sociedade, exercendo, assim, a sua plena

cidadania.

5- PROCEDIMENTOS/ PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Aula 1 - Aplicar, inicialmente sem explicação alguma, estes exercícios para

treinar o cérebro, como distração:

Exercícios para cérebros enferrujados

5

De aorcdo com uma peqsiusa

de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa

cmoo um tdoo.

Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia

corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R

CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO

COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4

L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO

QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R

MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O

D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Agora tente encontrar 2(duas) letras B abaixo.

RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRBRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRBRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

RRRRRRRRRRRRRRRRRRR RRRRRRRRRRRRR

Uma vez encontrado os B, 7

Encontre o 6

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999699999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

9999999999999999999 999999999999999

Conseguiu? Então, encontre o N. (É díficil!)

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMNMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

MMMMMMMMMMMMM

Uma vez o N encontrado...

Encontre o Q

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOQOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOO

9

Após cada aluno conseguir realizar, individualmente, este simples teste, dizer a

eles que a leitura é uma atividade que envolve algumas habilidades, entre as quais a

interpretação do texto e sua compreensão. Explicar que o processo inicia-se pelo

reconhecimento das palavras imprensas, o que pode ocorrer sílaba por sílaba, palavra

por palavra, conjuntos de palavras ou captação de frases inteiras. Ensiná-los que esse

processo recebe o nome de decodificação e que a partir desse reconhecimento, passa-

se à compreensão do pensamento das ideias propostas pelo autor para, a seguir,

interpretá-lo. O passo seguinte será a retenção das ideias do autor e, quando

necessário, a reprodução das ideias de modo pessoal, o que confirma a compreensão.

Essa teoria está fundamentada em Menegassi (1995).

Aula 2 - Questionamento oral para verificar o nível de leitura da turma a partir do

seguinte levantamento:

O que eles costumam ler;

Com que frequência realizam suas leituras;

Se gostam de ler;

Se seus pais/irmãos leem;

Em que lugar realizam suas leituras;

Se conseguem se concentrar e compreender...

Aula 3 - Atividades diversificadas de leitura do gênero perfil sobre pessoas

famosas do interesse da clientela informada no projeto. A revista “Atrevida” será uma

das fontes utilizadas para trabalhar com os alunos ‘perfis de pessoas famosas”

relacionados a faixa etária dos alunos em questão. Devido a ausência de direitos

autorais, será citado apenas alguns trechos dos perfilados. A entrevista completa está

disponível no site <revistaatrevida.blog.uol.com.br>

Sem saber o que fazer, Luan Santana (19 anos,1,75 metros de altura), levou uma

namorada para passar o dia 12 de junho em uma padaria. Ele revelou que paquera

durante os shows, de cima do palco, e que já ficou com fã e não foi só uma vez.

Após ler o perfil inteiro de Luan Santana, será trabalhado em sala de aula a letra

da música “Conquistando o Impossível, com o objetivo de elevar a auto estima dos

alunos, mostrando-lhes o VALOR que, de fato, cada um deles(as) tem.

Conquistando o Impossível

Luan Santana

Composição : Beno César e Solange de César

Acredite é hora de vencerEssa força vemDe dentro de vocêVocê podeAté tocar o céu se crer...Acredite que nenhum de nósJá nasceu com jeitoPra super-heróiNossos sonhosA gente é quem constrói...É vencendo os limitesEscalando as fortalezasConquistando o impossívelPela fé...Campeão, vencedorDeus dá asas, faz teu vooCampeão, vencedorEssa fé que te torna imbatívelMostra o seu valor...Acredite que nenhum de nósJá nasceu com jeitoPra super-heróiNossos sonhosA gente é quem constrói..É vencendo os limitesEscalando as fortalezas

11

Conquistando o impossívelPela fé...Campeão, vencedorDeus dá asas, faz teu vooCampeão, vencedorEssa fé que te torna imbatívelMostra o seu valor...Tantos recordesVocê pode quebrarAs barreirasVocê pode ultrapassarE vencer...Campeão, vencedorDeus dá asas, faz teu vooCampeão, vencedorEssa fé que te torna imbatívelMostra o seu valor...(2x)

Depois de atingir 100 milhões de acessos, Justin Bieber (16 anos), conseguiu atingir

a marca histórica de ter quatro singles de um álbum de estreia posicionados no top 40

da Hot 100 da Billboard. Uma curiosidade: ele não gosta que as meninas usem

maquiagem.

Dono de um visual extravagante, com calças coloridas, um tênis de cada cor, relógios

amarelos ou vermelhos e camisetas com decote em V, Fiuk (19 anos), tem um estilo

próprio. [...] Ele namora há dois anos a produtora de moda Natália Frascino e disse que

amor é sua religião.

Robert Pattinson (24 anos), nunca faz pedidos exagerados e a única coisa que não

abre mão é de ter um motorista particular. Disse: “Nada de pesadelo ao sonhar com o

vampiro romântico do Crepúsculo, ninguém corre, muito pelo contrário, quem corre

sou eu de tanto assédio.”

Simpático e com um sorriso de tirar o fôlego,Taylor Lautner (18 anos, 1,79 m de

altura), já foi campeão mundial de caratê várias vezes. É fã de carne e, quando esteve

no Brasil para divulgar Lua Nova, em outubro de 2009, não perdeu a oportunidade de

comer em uma churrascaria.

Cantora e compositora, Paula Fernandes começou a cantar ainda criança, aos nove

anos e, aos 10, lançou o primeiro disco independente. Conquistou seu espaço não

apenas pela voz e talento incontestáveis. Aos 25 anos, a cantora encanta o público com

seus cabelos cacheados, sorriso perfeito e 50 Kg. bem distribuídos em 1,65m – uma

beleza, simplesmente impecável. Atributos que mexem com o imaginário masculino e

causam inveja em parte das mulheres. (faspaulafernandes - em 29/04/2011)

Enquanto os alunos leem os perfis levados para a sala de aula, será colocado um CD com as

músicas de Paula Fernandes. Aqui está a letra de apenas uma de suas músicas. As demais poderão

ser consultadas no site http://letras.terra.com.br/paulafernandes. E, para ver os vídeos ou escutar as

músicas online, acesse o Download Google Chrome – Google.com/Chrome.

Pra Você

Paula Fernandes

Composição : Paula Fernandes e Zezé Di Camargo

Eu quero ser pra vocêA alegria de uma chegadaClarão trazendo o diaIluminando a sacadaEu quero ser pra vocêA confiança, o que te fazTe faz sonhar todo diaSabendo que pode maisEu quero ser ao teu ladoEncontro inesperadoO arrepio de um beijo bomEu quero ser sua paz a melodia capazDe fazer você dançarEu quero ser pra vocêA lua iluminando o solQuero acordar todo diaPra te fazer todo o meu amorEu quero ser pra vocêBraços abertos a te envolver

13

E a cada novo sorriso teuSerei feliz por amar vocêSe eu vivo pra vocêSe eu canto pra vocêPra você

Ronaldo Luís Nazário de Lima, o fenômeno, jogador centroavante, 34 anos, com 1.83m,

foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de

2009. O Twitter da Claro - @ClaroBrasil muda de nome para @ClaroRonaldo e passa a

ser o Twitter oficial de Ronaldo até o mês de julho. O perfil @claronaldo já está no ar e

conta com mais de 40.000 seguidores – é preciso esclarecer que os tuites desse perfil já

existiam há meses. Cerca de mil seguidores por hora o adicionaram desde o primeiro

recado. (Wikipédia, a enciclopédia livre – em 13/06/2011)

Feita essas leituras, encontrar junto com a turma, as características comuns para

formar o perfil de uma pessoa: nome completo, idade, aniversário, signo, local de

nascimento, sexo, estado civil, escolaridade, profissão, hobby, descrição física, estilo,

paixão, humor, etnia, religião, preferências (música, esportes, livros, viagens, programa

de TV, política), animal de estimação e curiosidades.

Aula 4 - Realização oral de uma dinâmica em grupo, em que cada aluno terá a

oportunidade de contar um segredo seu para a classe. Será solicitado que os alunos

sentem em círculos, a fim de que todos possam não apenas ver o colega, mas também

analisar os gestos de cada um enquanto falam, ouvir o que não foi dito.

Aula 5 – Fazer uma relação, no quadro, de 10 qualidades e 10 defeitos comuns

a todos da turma, tentando mostrar o “perfil” da 8ª série do período noturno do

PALLOTTI.

Aula 6 - Assistir ao filme “Homens de Honra” e analisar o perfil do personagem

protagonista a começar pelo título do filme (questionar o significado da palavra “honra”).

Na sequência, perguntar quem já assistiu o filme e instruí-los a fazer uma reeleitura,

atentos a cada detalhe: o vocabulário utilizado pelo antagonista, o tom de voz, o

preconceito racial e o cenário de cada cena (porque é aquele e não outro cenário?).

Verificar, também, enquanto veem o filme, as cores que aparecem mais, se as imagens

são nítidas, as cenas de zoom (a expressão do rosto das pessoas focalizadas) e

perceber quando as câmeras se movimentam em direção a um ou outro objeto (Qual a

intenção? Quer chamar a atenção por qual motivo? O que será que irá acontecer na

sequência/próxima cena?...).

6- CONTEÚDOS DE ESTUDO

Leitura: finalidade do texto, tema, léxico, informação e aceitabilidade;

Interpretação e compreensão;

Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Pontuação;

Gêneros discursivos;

Elementos composicionais do gênero;

Características do gênero perfil;

Papel do locutor e interlocutor;

Marcas linguísticas (coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos);

Argumentação na oralidade e na escrita.

7- ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES

15

Aula 7 - Informar aos alunos o perfil do bom e do mal leitor mediante o seguinte

estudo:

O BOM E O MAU LEITOR

No processo de leitura, pode-se encontrar o bom e o mau leitor. Para

tanto, Martins (2003) assevera que:

Temos duas sínteses literárias do processo de aprendizagem

da leitura; uma altamente ficcional, outra autobiográfica. Ambas

evidenciam a curiosidade se transformando em necessidade

e esforço para alimentar o imaginário, desvendar os segredos

do mundo e dar a conhecer o leitor a si mesmo através do que lê

e como lê... Dá-nos a impressão de o mundo estar ao nosso

alcance; não só podemos compreendê-lo, conviver com ele, mas

até modificá-lo à medida que incorporamos experiências de

leitura (p.17).

O bom leitor lê atentamente e entende bem o que lê. Tem habilidades e hábitos

como: lê com objetivos determinados; lê unidades de pensamento; avalia o que lê;

possui bom vocabulário; adquire livros com freqüência e cuida de ter sua biblioteca

particular; tem habilidade para conhecer o valor do livro (sabe quando deve lê-lo até o

final, quando interromper a leitura definitivamente ou periodicamente); lê vários

assuntos e discute frequentemente com colegas. Enfim, o bom leitor é aquele que

consegue fazer relações do que lê com outras leituras e/ou com fatos da vida;

compreende e interpreta o que lê.

Por outro lado, o mau leitor lê vagarosamente e entende mau o que lê.

Menegassi (1995) deixa isso claro quando declara:

O simples reconhecimento de letras e sua ligação com

significados não implica em leitura. Muitas vezes a decodificação

não ultrapassa um nível primário de simples identificação visual.

[...] A decodificação para ser considerada como uma etapa no

processo de leitura, deve ser aliada à compreensão, iniciando o

processo de apreensão de significados. Decodificação mal feita

implica compreensão mal sucedida (p.87).

Considerando a afirmação de Menegassi, é possível apontar os seguintes

hábitos do mau leitor: lê palavra por palavra; só tem um ritmo; lê sem finalidade; possui

vocabulário limitado; acredita em tudo que lê; não sabe decidir se é conveniente ou não

interromper uma leitura; não possui nenhum critério técnico para conhecer o valor de

um livro; raramente discute com os colegas o que lê; está condicionado a ler sempre a

mesma espécie de assunto e não possui biblioteca particular.

Partindo desses pressupostos, pode-se dizer que a leitura significa uma

conquista de autonomia, bem como permite a ampliação dos horizontes, “não nos

deixando iludir pela aparente gratuidade das pequenas coisas da vida, porque elas, em

última instância, fazem a nossa história e fazem nossa a História” (Martins, 2003, p.20).

O ato de ler incentiva tanto a fantasia como a consciência da realidade do leitor;

proporciona uma postura crítica para inteirar-se do mundo e dar sentido a ele.

Aula 8 - Trabalhar, em sala de aula, com este “manual de leitura”, conforme

pesquisa realizada no projeto:

FORMANDO O HÁBITO DA LEITURA

Não se aprende a ler do nada, sem disciplina e uma certa orientação. De acordo

com SOLÉ (2008),

Aprender a ler significa aprender a encontrar sentido e interesse

na leitura. Significa aprender a se considerar competente para a

17

realização de tarefas de leitura e a sentir a experiência emocional

gratificante da aprendizagem. Aprender a ler também significa

aprender a ser ativo ante a leitura, ter objetivos para ela, se auto-

interrogar sobre a própria compreensão (p.172).

A partir dessa citação, pode-se acrescentar que a formação de hábitos requer

disposição, determinação e disciplina pessoais. E, não há muita diferença entre estudar

e andar de bicicleta ou nadar, porque qualquer atividade requer repetição e disciplina,

até incorporar-se ao comportamento do sujeito. Assim como andar de bicicleta ou nadar

não se aprende teoricamente, mas andando ou nadando, da mesma forma ler se

aprende lendo, ou seja, formando hábito de leitura.

Para que esses hábitos sejam incorporados pelo sujeito-leitor, são necessários:

a) Tempo:

O primeiro elemento a ser considerado na formação do hábito é o tempo. Para

quem julga não ter tempo para ler, “tempo é questão de preferência”. Para namorar, ver

um filme, passear, assistir televisão, sempre se acha tempo. Do mesmo modo, quem

quer ler encontrará tempo. De que maneira? Cronometrando o tempo gasto nas

diversas ocupações de rotina diária. Aberto o espaço, trata-se de aproveitá-lo com o

máximo de concentração e atenção. No clássico manual de Morgan e Deese (1982,

p.17) está escrito que “bons hábitos de estudo possibilitam fazer-se mais em menos

tempo. O tempo que você poupa pode ser dedicado às coisas de que mais gosta de

fazer.” Como se trata de formação de hábito, recomenda-se que os horários sejam, de

preferência, sempre os mesmos. Ao fazer isso, percebe-se facilmente quanto tempo

era desperdiçado. Na sequência, pedir para os alunos responderem a este

questionário.

Distribuição de tempo e relações sociais durante a leitura:

1) As horas parecem curtas para concentrar-me ou sentir-me com vontade de ler?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

2) Meu tempo não está bem distribuído ? Dedico muito tempo para algumas coisas

e pouco para outras ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

3) Minhas horas de leitura são interrompidas por telefonemas, visitas e barulhos que

me distraem ?

( ) Sim ( ) Não ( )Às vezes

4) Tenho dificuldades em concluir a leitura de um livro no prazo certo, por isso fica

por terminar ou mal feito ou em atraso ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

5) Não consigo compreender sozinha, preciso da ajuda de alguém?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

6) ) Antes de perguntar aos outros, procuro entender o que li?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

7 ) Gosto muito de “ficar sem fazer nada”?

( ) Sim ( ) Não ( )Às vezes

19

8) Ocupo muito do meu tempo vendo TV , no computador, ou dormindo ?

( ) Sim ( ) Não ( )Às vezes

9) Minha vida social é muito intensa : festas, passeios e encontros ?

( ) Sim ( )Não ( ) Às vezes

Respondidas essas questões, pedir que o aluno reflita sobre seus hábitos e

procure mudá-los, adequando-os à sua forma de ser estudante.

b) Local ou ambiente:

É de suma importância que o estudante tenha um local específico e

apropriado para leitura. O local deverá satisfazer a algumas condições: iluminação,

silêncio, ordem e ser arejado. Estes itens devem ser observados por questões

fisiológicas e psicológicas, visto que a memória tem seu centro primitivo no olfato

(arejamento); a memória é mais auditiva que visual (silêncio); ambientes mal iluminados

tornam a leitura mais cansativa e, como é obvio, danificam a visão; ambiente

desordenado é causa de dispersão da atenção (ordem). Além disso, “se você lê ou

estuda numa posição reclinada, é muito mais provável que se entregue a devaneios ou

adormeça. Sentar-se reto proporciona o grau do tônus muscular necessário para

mantê-lo desperto” (Morgan e Deese, 1982, p.25).

c) Sono x concentração:

Mesmo organizando bem o tempo e encontrando um lugar ideal para a leitura, há

muitos fatores que facilitam a concentração. A boa saúde é um deles. As refeições,

além de saudáveis, devem ser feitas em horários regulares. Também é necessário

dormir o suficiente para não sentir sono durante o dia e, consequentemente, não ser

prejudicado no rendimento individual de toda e qualquer atividade que for

desempenhada. Referente a este assunto, Miranda-Neto (2001) diz o seguinte:

A privação de sono tem efeitos drásticos. Uma pessoa privada de sono tende a se tornar irritável, tensa, ansiosa ou apática. Seus processos de pensamento podem se alterar. Pode também ter dificuldades relacionadas a memória e muitas vezes não responder adequadamente aos estímulos. Pequenas dificuldades podem se tornar grandes problemas, podem também surgir delírios ou até alucinações (p. 7).

Nesse sentido, é essencial considerar a importância do sono para a

aprendizagem , uma vez que sem ele fica muito difícil de utilizar a atenção, seja para o

que for, além de gerar falta de vontade e alterações da afetividade. Ainda a esse

respeito, o autor afirma que: “Se estamos cansados e privados de sono, nosso

pensamento se torna lento e confuso. [...] Temos a impressão de que o mundo ao

nosso redor está solicitando mais do que podemos oferecer” (p. 8).

No entanto, mesmo quando se dorme regularmente oito horas por noite, às

vezes, é preciso lutar contra o sono. Um meio de conseguir isso é movimentar-se

(andando pela casa ou dando um passeio curto e rápido). Outra sugestão seria ler em

voz alta e evitar a leitura após o almoço (horário em que geralmente se sente mais

sono). Além de todos esses recursos, também é recomendável fazer um intervalo de

cinco a vinte minutos, durante o qual o leitor pode descansar ou até cochilar. De acordo

com Morgan e Deese (1982, p.26) “quase todo mundo fica alerta de novo, depois de

um breve descanso.”

Considerando todas as colocações aqui apresentadas, é possível concluir que:

dormir adequadamente (de acordo com a necessidade de cada organismo) e ter uma

alimentação regular e sadia, sem excesso, são fundamentais para a apreensão de

tudo o que se lê.

21

Na sequência, pedir que cada aluno faça este teste a fim de averiguar seus

hábitos de concentração:

1 . Tenho que reler um texto várias vezes para estendê-lo ? ( ) Sim ( )Não ( )Às vezes

2 . É difícil perceber os pontos mais importantes ? ( ) Sim ( )Não ( )Às vezes

3 . Procuro no dicionário as palavras que desconheço ? ( ) Sim ( )Não ( )Às vezes

4 . Reviso minhas leituras com frequência? ( ) Sim ( )Não ( )Às vezes

5 . Quando anoto o que o professor diz, perco algo que ele está dizendo ? ( ) Sim ( )Não ( )Às vezes

6. E difícil concentrar-me no que estou lendo? Depois que termino não sei o que li ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

7 .Tenho a tendência de ‘sonhar’ enquanto leio?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

8 . Demoro muito para acordar de meus devaneios e estar pronto novamente para a leitura?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

9 . Tenho que estar inspirado para poder começar a ler e com isso perco muito tempo ?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

10 . Assisto TV antes de começar minhas leituras?( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

d) Planejamento Semanal:

A cada início de semana, o leitor deve planejar seu horário dia-a-dia. Pensar

sempre em seus objetivos e na estratégia global do aprendizado, determinando as

coordenadas e como poderia melhorá-lo. É preciso incluir períodos de descanso

durante a semana: lazeres, atividades familiares, corporais e religiosas (os finais de

semana devem constar nesses planos). Para o equilíbrio físico e psíquico, esses

períodos de descanso são tão imperativos quanto os períodos de leitura. No início da

semana, consultar a programação da televisão. Assinalar para assistir só aquilo que for

interessante, considerando a disponibilidade de tempo; não se organizar segundo a

programação da TV. Ao proceder dessa maneira, o telespectador não precisará ficar

preso a ela. A televisão deve estar a serviço do telespectador, e não vice-versa.

e) Planejamento diário:

Pela manhã, é recomendável visualizar o que vai fazer durante o dia. Refletir

novamente sobre a maneira de efetuar as tarefas em ordem e reservar os melhores

momentos para os trabalhos mais difíceis. Faz-se necessário diferenciar bem o que é

importante ou até essencial do que é assessório (secundário). Agindo dessa forma, o

leitor passará a ler em função de suas curiosidades e necessidades, e não em função

de seu humor ou de hábitos antigos.

f) Movimentos oculares:

Durante a leitura, os olhos percorrem as linhas não em movimento contínuo, mas

aos pulos; não se lê durante o movimento dos olhos, mas nas suas rápidas paradas,

23

que podem ser observadas com aparelhos adequados. Os olhos podem fixar-se em

uma sílaba, em uma palavra, ou em grupo de palavras, nessas paradas de

reconhecimento dos estímulos gráficos. Quanto mais amplo for este campo de parada

ou de reconhecimento, mais veloz será a leitura e, como essas paradas incidem em

palavras principais, mais compreensível torna-se o texto.

O mero passar de olhos pela linha não é leitura, pois leitura

implica uma atividade de procura por parte do leitor, no seu passado,

de lembranças e conhecimentos, daqueles que são relevantes para a

compreensão de um texto que fornece pistas e sugere caminhos, mas

que certamente não explicita tudo o que seria possível explicitar

(KLEIMAN, 2004, p. 27).

Alguns lêem tão devagar que, ao final de um parágrafo, já tiveram tempo para

esquecer seu início, e voltam para revê-lo. Estes retornos representam nova forma de

perda de tempo que se soma à lentidão da leitura, com enorme prejuízo.

Já a leitura veloz, normalmente, não prejudica a eficiência ou a compreensão.

Não existe uma velocidade-padrão de leitura; a maior ou a menor velocidade depende

do gênero do próprio texto, bem como das peculiaridades do leitor. Cada um deve

atingir sua velocidade ideal, mas é certo que sempre é possível aumentar a velocidade

sem prejuízo da compreensão.

Quando o leitor não lê palavra por palavra, muito menos sílaba por sílaba, sua

vista incide sobre grupos de palavras e a pausa de reconhecimento deste grupo de

palavras é curta. Porém, esta habilidade é fruto de exercícios e da prática de

constantes leituras, porque ainda que seja para fazer reeleitura dos mesmos textos,

Orlandi (1996, p.41) afirma que toda leitura tem sua história: “Para um mesmo texto,

leituras possíveis em certas épocas não o foram em outras, e leituras que não são

possíveis hoje serão no futuro.” Isso ocorre porque se lê diferentemente um mesmo

texto em condições também diferentes. Assim, quem lê bem e depressa encontra

tempo para ler e faz seu tempo render.

g) Comodidade e higiene:

Para Morgan e Deese (1982), o ambiente material de leitura deve reunir

condições que a favoreçam. É preferível ler em ambiente amplo, arejado, bem

iluminado e silencioso. É melhor ler sentado a ler em pé ou deitado.

A postura correta para ler é com os pés no chão, a coluna dorsal reta, com os

músculos dos braços, das pernas e do troncos relaxados. Não se deve mexer a cabeça

durante a leitura. Apenas os olhos devem se mover.

O material a ser lido deve estar suficientemente iluminado, mas não em excesso.

A iluminação em demasia é tão prejudicial quanto a falta de iluminação.

A luz indireta é a mais indicada. Uma luz direta sobre o papel pode ofuscar a

visão, prejudicando o aproveitamento da leitura.

Quando se lê à luz do dia, deve-se evitar os raios de sol diretos.

O ideal é que, para os canhotos, a luz venha por trás e um pouco por cima do

ombro direito. Para os demais, é desejável que a luz venha por trás e um pouco por

cima do ombro esquerdo.

Para um maior rendimento da leitura, é conveniente uma pausa a cada meia

hora. Nestas pausas, deve-se fechar os olhos por um ou dois minutos, aproveitando

para descanso da mente e do corpo.

h) Vocabulário e leitura eficiente:

Um dos fatores que mais contribuem para que os leitores leiam mal é a ausência

de um bom vocabulário. Quando dominam um grande número de palavras, eles são

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capazes de ler com maior rapidez e compreensão. O rendimento da leitura é

proporcional ao vocabulário e à cultura geral. Do ponto de vista de Kleiman (2004):

Não é apenas a falta de conceituação que pode provocar

incompreensão na língua materna; às vezes, não conhecer o nome

de objetos concretos, ou de conceitos simples pode também trazer

problemas de ordem linguística à compreensão de um texto (p.14).

Quando se conhece bem uma palavra, a falta de letras ou erros de impressão

não é impedimento para compreender o significado da frase. Se entretanto, não se

conhece o significado de muitas palavras, é comum parar toda hora para consultar o

dicionário ou, o que é pior, “passar por cima” de algumas palavras e deixar de entender

o texto com perfeição.

O melhor recurso para aumentar o próprio vocabulário é, sem dúvida, a leitura;

pois além de enriquecer o vocabulário, ela facilita a comunicação. Nessa esfera, vale

lembrar que a linguagem não é completa e nem é uma coisa só. Há uma multiplicidade

de sentidos possíveis. Isto pode ser entendido a partir da seguinte colocação de

Orlandi (1996, p.22 e 11): “A linguagem não é precisa, nem inteira, nem clara, nem

distinta. [...] Saber ler é saber o que o texto diz e o que ele não diz, mas o constitui

significativamente.”

Fica claro, então, que a leitura amplia a visão de mundo e integra os

conhecimentos, abrindo cada vez mais os horizontes do saber.

Quem lê constrói sua própria ciência.

Quem lê é liberto da estagnação cultural e política.

É preciso ler, ler muito, ler bem.

8- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

Aula 9 - Produção individual por parte do aluno criando o seu perfil através do

preenchimento do seguinte formulário:

Gênero textual: PERFIL

- Nome e sobrenome:- Estado civil:- Escolaridade:- Profissão:- Idade: - Signo: - Data de Nascimento: - Cidade:- Estado: - País:- Endereço atual: - Interessa em (ex. amigo, namoro, estudo):- Medo:- Tem filhos?: - Etnia:- Idiomas que fala: - Religião:- Visão política:- Humor (ex. extrovertido, introvertido, simpático, inteligente, sagas, misterioso, pateta, palhaço, rude, seco, sarcástico - características psicológicas):- Estilo:- Animais de estimação:- Paixão:- Esportes:- Livros:- Música: - Programa de TV:- Filmes:- Cozinha (comida):- Do que mais gosto em você:- O que mais chama atenção em você para os outros (altura, cor dos olhos, cor do cabelo, tipo físico):- O que o(a) atrai (convicção. inteligência, dançar, estudar.):- O que não suporta:- Cinco coisas sem as quais não consegue viver:

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- Responda a seguinte pergunta: “Quem sou eu???...” (Esta é a sua chance de mostrar às pessoas o quanto você é especial).

Mensagens (recados por escrito)1º - Troque a folha com algum colega2º - Escreva mensagens nas folhas (mínimo três) de colegas que acabou de conhecer ou que já é amigo.Obs: ( Mensagens construtivas, de ânimo, de perspectivas para este período letivo).

De acordo com o Observatório da Imprensa (2011), o perfil é um tipo de texto biográfico sobre uma pessoa, uma única pessoa, famosa ou não, mas viva, de preferência. Texto biográfico não significa exatamente biografia, que é outro gênero. O biógrafo faz uma composição super detalhada de vários textos biográficos, enquanto o autor de um perfil se concentra em apenas alguns aspectos da personagem central. Caracterizado, então, como uma “sequência descritiva”, o perfil aponta para traços, características e aspectos predominantes da personalidade da pessoa em foco.

9- INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9ª ed. Campinas, SP: Pontes, 2004.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura –19ª Ed. São Paulo, Brasiliense, 2003.

MENEGASSI, Renilson José. Compreensão e interpretação no processo de leitura: noções básicas ao professor. Revista UNIMAR 17(1): 85-94, 1995.

MIRANDA-NETO, M.H. Reflexões sobre a importância do sono e dos sonhos para a aprendizagem. Arq. Apadec., 5 (2): 7-11, 2001.

MORGAN, Thomas C. e DEESE, James. Como Estudar. 10ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1982.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura - Campinas, SP, Cortez, 1996.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa, Curitiba, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.

SILVA, Jair Militão da. A Autonomia da Escola Pública: A Rehumanização da Escola. Campinas, SP: Papirus, 1996.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SITES CONSULTADOS:

<Google.com/Chrome>

<http://faspaulafernandes.blogspot.com> - em 29/04/2011.

<http://letras.terra.com.br/luan-santana> - em 06/06/2011.

http://letras.terra.com.br/paula-fernandes”- em 14/06/2011.

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. Perfil – Um gênero em extinção? - fevereiro/2011 – disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br.

REVISTA “Atrevida Especial”. Gatos do Ano - Editora Escala, número 06 – disponível em < www.atrevida.com.br>

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre – disponível em<http://pt.Wikipédia.org/wiki/Ronaldo>

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