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    1) Quem tem direito a correo do saldo do FGTS?Resposta: Quem trabalhava na iniciativa privada (empresas) e tinha conta (ativa ou inativa)do FGTS em dezembro de 1988 e/ou abril de 1990.2) Qual a correo do saldo do FGTS de janeiro de 1989 determinada pelo SupremoTribunal Federal (STF)?

    Resposta: A correo de 16,65% sobre o saldo existente em dezembro de 1988. Essepercentual corresponde diferena entre o reajuste aplicado (22,35%) e o que deveria tersido pago (42,72%). Quem comeou a trabalhar aps janeiro de 1989 no tem direito aos16,65%.3) Qual a correo do saldo do FGTS de abril de 1990 determinada pelo SupremoTribunal Federal (STF)?Resposta: A correo de 44,80% sobre o saldo de abril de 1990.4) Pedi demisso e por isso no pude sacar o FGTS. Tenho direito correo?Resposta: Sim, sobre o saldo existente em dezembro de 1988 e em abril de 1990.5) Eu trabalhei com carteira assinada at julho de 1996. Nesse ms, me aposentei sacandotudo de minha conta. Tenho direito correo?Resposta: Sim, desde que voc tivesse algum saldo no FGTS nos meses de dezembro de1988 e/ou abril de 1990.6) Eu comecei a trabalhar em uma empresa em outubro de 1987, mas fui demitido de meuemprego em junho de 1989, tendo ento sacado todo o meu fundo. Tenho direito correo?Resposta: Sim, sobre o saldo existente em dezembro de 1988. J com relao ao expurgo deabril de 1990, isso vai depender se voc voltou a trabalhar e, em abril de 1990, tinha saldoem conta do FGTS.7) Eu saquei meu fundo para comprar minha casa prpria em fevereiro de 1988. Tenhodireito correo?Resposta: Sim, desde que voc possusse algum saldo em conta de FGTS em dezembro de1988 e/ou abril de 19908) O trabalhador com saldo positivo na conta do FGTS em 01.12.88 e/ou em 02.04.90,demitido sem justa causa, perdeu duas vezes. Uma primeira vez pelo(s)expurgo(s) na(s)conta(s). Uma segunda perda pelo fato de que o expurgo reduziu o valor da multa de 40%sobre o saldo da conta vinculada ao que ele tinha direito. Como fazer para reparar segunda perda?Resposta: O nus de pagar a multa no valor correto do empregador. A correo obtidapelo empregado apenas entrando na Justia. Conforme o advogado Otvio Bueno Magano,o trabalhador tem cinco anos de tempo para entrar com ao na justia contra o empregadorpor falta ou erro no recolhimento do FGTS. No caso do empregado que foi desligado daempresa, o prazo de apenas 02 anos (conforme matria no jornal Valor de 27.08.00).9) Como fao para receber?Resposta: Existem dois caminhos para receber a reposio dos expurgos das contasvinculadas do FGTS por ocasio dos Planos Vero e Collor 1:(a) a ao judicial contra a Caixa Econmica Federal; ou(b) o Termo de Adeso ao acordo proporcionado pela Lei Complementar n. 110, de 29 dejunho de 2001 e pelo Decreto n. 3.913, de 11 de setembro de 2001 (que dispe sobre aapurao e liquidao dos complementos de atualizao monetria de saldos de contasvinculadas do FGTS).

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    O Decreto diz que a Caixa Econmica Federal que calcular o complemento deatualizao monetria e, uma vez assinado o termo de adeso, o aderente renuncia aqualquer questio NAMEnto judicial quanto aos valores apurados da atualizao monetria.(Artigo 1 , 2 e 4 inciso III do Decreto n 3.913, de setembro de 2001). necessrio, portanto, estar ciente destas condies antes de assinar o Termo de Adeso

    para recebimento do expurgo. Caso haja concordncia com os termos da CEF, os aderentesdevero receber correspondncia informando o saldo e as condies de pagamento daseventuais parcelas a que o trabalhador ter direito. Os valores sero creditados em contavinculada do trabalhador que tenha manifestado sua adeso.10) Existe diferena quanto ao recebimento no caso dos aposentados?Resposta: sim, desde que observado o seguinte: ter crdito de at R$ 2.000,00, seraposentado por doena profissional, invalidez em funo de acidente do trabalho ou, ainda,ser maior de 65 anos de idade, o crdito se dar at junho de 2002. (Artigo 5 do Decreto n3.913, de setembro de 2001).11) O valor do clculo mostrado na planilha elaborada pelo DIEESE j inclui jurosatualizados?Resposta: sim, conforme mencionado na planilha, o clculo inclui correo monetria ejuros de 3% ou 6%, dependendo do caso, at a data ali referenciada.12) Como fao para saber o saldo e extrato da conta?Resposta: at 1991 os depsitos do FGTS eram efetivados na rede bancria. A partir de1991 at 1993 (quando o processo foi concludo), os depsitos passaram a ser feitos naCaixa Econmica Federal, ou seja, a partir desse momento a CEF passou a ser o rgogestor dos recursos do FGTS.Assim sendo, o (s) saldo (s) das contas vinculadas do FGTS de dezembro de 1988 e abril de1990, devem ser solicitados junto aos bancos onde os depsitos eram feitos na poca. Casoo banco onde os depsitos foram realizados no exista mais porque foi vendido ouincorporado, o saldo deve ser solicitado junto a essa instituio financeira. Caso isso noseja possvel, recomenda-se procurar uma agncia da CEF.13) Na ocasio no entrei com ao. Posso entrar agora?Resposta: sim, direito de qualquer cidado que se julgue prejudicado, entrar com aopara reclamar seus direitos. Todavia, ao assinar o termo de adeso, o titular afirma tersatisfeito todos os direitos e renuncia de forma irretratvel (vide lei complementar n 110)os pleitos de quaisquer outros ajuste de atualizao monetria referente conta vinculada,relativamente ao perodo de junho de 1987 a fevereiro de 1991.14) Na ocorrncia de morte do titular, como proceder?Resposta: caso tenha havido bito do titular da conta vinculada, o termo de adeso deverser firmado por todos os seus dependentes, habilitados perante a Previdncia Social. Nafalta de dependentes, por todos os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvarjudicial, expedido a requerimento do interessado, independentemente de inventrio ouarrolamento (Artigo 4, inciso IV, pargrafo 4do Decreto n. 3.913, de 2001).15) possvel utilizar o valor do expurgo para amortizao ou quitao do financiamentoda casa prpria?Resposta: sim, aps o crdito do complemento de atualizao monetria na conta vinculada,ser permitida a sua utilizao para a amortizao ou quitao de saldo devedor definanciamento de moradia prpria no mbito do Sistema Financeiro de Habitao, inclusivena modalidade de Carta de Crdito do FGTS, mediante encontro de contas, atendidas as

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    condies do art.20 da Lei n 8.036, de 1990 (Artigo 8, pargrafo 2 do Decreto n 3.913,de 2001).16) Qual o prazo final para assinar o termo de adeso?Resposta: a data final para a assinatura 30 de dezembro de 2003.17) Como fazer o clculo do que tenho a receber?

    Resposta: consulte o stio www.dieese.org.br , existe um fator de correo para o PlanoVero (para quem tem saldo em dezembro de 1988) e outro fator de correo para o PlanoCollor I (para quem tem saldo em abril de 1990). Aps a aplicao do (s) fator (es) vocdeve somar os dois valores e o resultado encontrado ser o valor a receber. A planilhaoferece opo de clculo para optantes anteriores a 1971 (taxa de juros de 6%) e posterioresa 1971 (taxa de juros de 3%).Observao: a planilha oferece a opo de clculo relativo diferena do expurgo dosplanos. Entretanto, isso no quer dizer necessariamente, que seja o valor que o trabalhadorv receber caso opte pelo Termo de Adeso, uma vez que, ao assin-lo o aderente estarconcordando incondicionalmente com o clculo efetuado pela CEF, conforme previsto naLei Complementar n 110.OBS: o (s) fator (es) de correo muda (m) todo ms.18) Quais so os documentos necessrios para solicitar o saldo?Resposta: CTPS - Carteira de Trabalho e Previdncia Social - (com o registro do contratode trabalho), N do PIS e N do FGTS do estabelecimento (empregador).No encontrei a resposta que eu quero:08:38 31/8/2010

    Para a abertura desse processo so necessrios os seguintes documentos: 01 cpia simples do RG e CPF dos titulares das contas de fundo de garantia; 01 cpia simples da Carteira de Trabalho e do extrato do FGTS dos perodos de1989 e 1990; Procurao e pedido de benefcio de Justia Gratuita; Contrato de Prestao de Servios com o escritrio.

    3) Cobrana dos ndices de juros aplicveis aos depsitos do FGTS - Reviso dos juros.O escritrio est entrando com aes para reposio dos juros aplicados nos depsitos doFGTS, contra a Caixa Econmica Federal, abrangendo os titulares de contas fundirias quetiveram prejuzos como a aplicao de ndices menores a ttulo de juros. A ao pode serproposta mesmo na hiptese da conta j ter sido encerrada.Para a abertura desse processo so necessrios os seguintes documentos: 01 cpia simples do RG e CPF dos titulares das contas de fundo de garantia; 01 cpia simples da Carteira de Trabalho e do extrato do FGTS; Procurao e pedido de benefcio de Justia Gratuita; Contrato de Prestao de Servios com o escritrio.

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    Tribunal confirma reviso para FGTSAnay Curydo AgoraO trabalhador que escolheu ter direito aos depsitos do FGTS (Fundo de Garantia do

    Tempo de Servio) em vez da estabilidade no emprego antes de setembro de 1971 epermaneceu na mesma empresa at, pelo menos, setembro de 1979 pode pedir uma reviso.

    O entendimento de que o prazo de prescrio para fazer o pedido de 30 anos foiconfirmado pelo STJ (Superior Tribunal de Justia), que editou uma smula (deciso quecostuma ser seguida por outras instncias) sobre o tema, publicada ontem.

    Podem entrar na Justia os trabalhadores que tiveram uma correo menor que a devida dofundo, de apenas 3%. O certo era que a correo fosse de at 6%, de acordo com o tempoem que permaneceu na empresa.

    Se um trabalhador aderiu ao FGTS em 1971, por exemplo, trabalhou at 1986 na mesmaempresa e teve a correo de apenas 3%, poder pedir a reviso dos valores de 1979 (30anos para trs) at 1986, ano em que saiu da sua empresa.

    Antes de entrar na Justia, o trabalhador dever reunir os extratos do FGTS da poca e verse a correo no foi feita corretamente. possvel entrar com uma ao contra a CaixaEconmica Federal, em um Juizado Especial Federal. Tambm possvel pedir a revisodos planos Vero e Collor (para os trabalhadores com conta inativa no FGTS).

    A Caixa disse que, sobre essa deciso, no cabe mais recurso e que h, na Justia, 65 milaes.

    FGTS

    Envie a sua pergunta preenchendo o formulrio ao lado e em breve um advogado lheresponder.

    O FGTS um Fundo de Garantia pelo Tempo de Servio, hoje regido pela Lei 8.036/90,que constitudo principalmente por uma reserva financeira depositada pelo empregador,em contas bancrias especiais denominadas de contas vinculadas, em nome do trabalhadorceletista, mediante depsitos mensais em valores iguais a 8% (oito por cento) do salriopercebido pelo trabalhador.

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    Estes depsitos so atualizados monetariamente e percebem juros de 3% a 6% (trs a seispor cento) ao ano e so administrados pela Caixa Econmica Federal.

    Quando o trabalhador demitido imotivadamente a empresa lhe pagar ainda uma multa,denominada de multa fundiria, no importe de 40% (quarenta por cento) sobre o valor do

    saldo da sua conta vinculada.Esta multa incide tambm sobre os valores eventualmente levantados ou utilizados pelotrabalhador durante a vigncia do contrato de trabalho, ou seja, ainda que o saldo j noexista na conta o clculo da multa fundiria considerar todos os depsitos efetuados, eainda os acrscimos da atualizao monetria e juros do perodo, como se estes recursosainda estivessem depositados.

    Entende-se por expurgo inflacionrio o ndices de inflao de um determinado perodo queno tenha sido considerado, ou que tenha sido considerado a menor do que o que realmentefora apurado, reduzindo o seu poder de compra, enfim, reduzindo o seu valor real.

    No caso do FGTS o expurgo ocorreu em vrios perodos, conforme matria j decidida emtodas as instncias judiciais, inclusive o Superior Tribunal de Justia e Supremo TribunalFederal.

    que a Caixa Econmica Federal, como gestora do Fundo, em razo de alteraes dendices, ou de adoo de Planos Econmicos, ou ainda de simples troca de indexadores queincidiram sobre os valores das contas vinculadas do FGTS, deixou de atualizarcorretamente os saldos das destas contas em janeiro de 1989 e em abril de 1990.

    EXPURGO DE JANEIRO DE 1989 - ( Plano Vero) -

    O governo adotou novas regras para correo das Contas Vinculadas do FGTS, aplicandoo rendimento acumulado da LFT verificado no ms de janeiro de 1989 (art. 17 da lei7.730/89 combinado com o artigo 6 da lei 7738/89). Entretanto o ndice divulgado do IPC,em fevereiro de 1989, que deveria corrigir os saldos de janeiro de 1989, foi da ordem de42,72% enquanto a variao da LTF do perodo sofreu variao de apenas 22,35%,resultando em perda de 16,06% no patrimnio dos Autores. A aplicao da MedidaProvisria 32/89, convertida na Lei 7.730/89, deveria ter ocorrido somente a partir defevereiro/89.

    EXPURGO DE ABRIL DE 1990 - (Plano Collor) - No ms de abril de 1990 as contasvinculadas do FGTS foram atualizadas em zero por cento, ou melhor no foramatualizadas, embora em abril tivesse sido apurada e publicada a inflao de 44,8%,conforme IPC do perodo. A Caixa Econmica, gestora do FGTS, deixou de aplicar ondice correspondente ao BTN do perodo (a Lei 7.777/89, artigo 5, 2 dispe que ovalor do BTN ser atualizado mensalmente pelo IPC), para adotar a Portaria 191- A, doMinistrio da Economia, que determinou a atualizao em zero por cento. Assim osTrabalhadores tiveram efetiva perda patrimonial equivalente a 44,8% do valor do saldo desuas contas.

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    Estes ndices, acumulados e incidentes um sobre o outro, resultam em perda efetiva deaproximadamente 68,9% sobre os valores depositados naquele perodo.

    Quem tem direito?

    Todos os trabalhadores que em janeiro de 1989 e abril de 1990 mantinham saldo em suascontas vinculadas do FGTS tm direito a postular judicialmente o recebimento dasdiferenas de valores correspondentes aos expurgos inflacionrios destes perodos.

    No importa se o trabalhador estava trabalhando ou no neste perodo, porque o fator quelhe d direito a buscar a recuperao destes direitos decorre do lanamento incorreto dacorreo monetria no seu saldo de FGTS e no o fato de estar empregado ou no.

    Eventualmente o trabalhador poderia no estar trabalhando mas, tendo desligado-se de seuemprego por livre e espontnea vontade, no sacou o seu FGTS e, neste caso, possuasaldo na conta vinculada, portanto, fazia jus ao atualizao monetria de seus crditoscorretamente. Entretanto, outro trabalhador que estivesse trabalhando poca no teriadireito a reclamar contra a administradora do FGTS se, por qualquer motivo, o seuempregador no efetivava os depsitos em sua conta vinculada, pois no haveria saldo poca para ser corrigido. Neste caso, s haveria direito a reclamar contra o empregador, oque outra situao e depende de observar os prazos de decadncia, na hiptese de j terse desligado do emprego.

    Assim, os trabalhadores demitidos e aposentados, claro, tambm podem buscar os seusdireitos, mesmo aqueles que j tenham desligado dos seus empregos h vrios anos, pois, oque conta a existncia de saldo na conta vinculada do FGTS nas pocas, ( janeiro de 1989e abril de 1990), e o valor a receber est subordinado ao valor do saldo existente naquelapoca.

    Tambm a mulher, companheira e os herdeiros de trabalhador falecido podem ingressar emjuzo para buscar os valores relativos aos expurgos inflacionrios que este possua, apenasos demais documentos exigidos sero acrescidos com a certido do bito e da certido dedependncia fornecida pelo INSS, ou ainda outro documento legal que comprove situaode herdeiro, cnjuge ou companheiro do falecido.

    Cynthiaoi menina, prepare o computador que l vai buxa para canho:Voc pode inserir at 10 autores em cada ao, no mais.Por seus advogados constitudos na forma das procuraes apensas, sediados na Rua daAurora, 295/403, Boa Vista, Recife, onde recebero as intimaes de praxe, propem apresente AO ORDINRIA PARA REVISO DE CLCULO DE CORREO DO

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    FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO, cumulada com AOORDINRIA DE PAGAMENTO DE DIFERENAS ATRASADAS, contra aOS DEMANDADOSCAIXA ECONMICA FEDERAL, na pessoa do seu SUPERINTENDENTE, estabelecidona Av. Agamenon Magalhes, 2794, Santo Amaro, Recife, a UNIO FEDERAL, por quem

    a represente legalmente em Pernambuco, e o BANCO CENTRAL - BACEN, situado RuaSiqueira Campos n 368, Recife, tambm na pessoa do seu representante legal, parafigurarem na lide, na qualidade de LITISCONSORTES PASSIVOS NECESSRIOS, tudode acordo com os arts. 282 e seguintes do CPC; a Constituio da Primavera, art. 5o,XXXVI; art. 1.062 do Cdigo Civil Brasileiro; Lei 5.107/66, alterada pela Lei n 8.036/90;e demais legislao em vigor pertinente matria, pelos motivos de fato e de direito quepassa a expor e requerer:As relaes empregatcias dos Demandantes eram regidas pelas regras da legislaoconsolidada - CLT, uma vez que todos eles eram optantes pelo regime do FUNDO DEGARANTIA POR TEMPO DE SERVIO, conforme se verifica pelos documentos que voem apenso, catalogados com cuidado.Alguns dos Autores foram demitidos de seus empregos, sem justa causa, outros demitiram-se sponte sua, outros afastaram-se da empresa por aposentadoria e outros ainda mantm oliame empregatcio. Todos, no entanto, tiveram seus depsitos fundirios feitosregularmente, como se v dos documentos junto, e todos sofreram com a draconianaadministrao cometida pela CEF. Todos eles tm direito s correes pretendidas ds que poca das atualizaes pleiteadas o saldo de suas contas foram corrigidos erradamente,ferido-se, cerimoniosamente, o princpio sagrado do direito j adquirido (art. 5, XXXVICONSTITUIO FEDERAL).A LEGITIMIDADE DAS PARTES sabido e ressabido que a Caixa Econmica Federal tem tentado escafeder-se de suaresponsabilidade, em todas a aes de mesmo lastro que esto sendo propostas no mbitoda justia federal, alegando ser parte ilegtima para responder em juzo pelas atos e fatosque lhe so imputados. Entretanto, encontra-se decidido, em todos os julgados precedentes,que a legitimidade latente e ela deve figurar obrigatoriamente no polo passivo das aesque perseguem o mesmo objetivo, tal como esta. Basta que se relembre o voto do Exmo.Dr. Jos Luiz Delgado, em felicssima manifestao, na apelao cvel N 94.0503702-1:"Entendo ser legtima a impetrao da presente ao contra a CEF, posto que, como gestorado referido Fundo de Garantia por Tempo de Servio - FGTS, inadmissvel sua excluso dalide em apreo. Ningum com direito mais ldimo, legal e juridicamente so para integrar apresente demanda que a referida instituio, em face de a mesma possuir todas asinformaes atinentes aos impetrados, como, por exemplo: total das contas do fundo, totaldas quantias depositadas e respectivos valores atualizados, nome de cada um dos titularesdas contas, nmeros das contas individualizadas, etc.. Assim, por ser a CEF agenteoperador do discutido FGTS, em face do disposto no art. 4o, da Lei N 8.036/90,competindo a ela a liberao do fundo, tem legitimidade para integrar a lide comoautoridade coatora. O Colendo STJ tem decidido nesse sentido. Entre inmeras decisesregistro as seguintes:"............................................................................................................E mais:"1 - incabvel a preliminar de ilegitimidade passiva da CEF e substituio pela UnioFederal, em razo do disposto no Art. 7, da Lei n 8.036, de 11/05/90.

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    2 - omissis"(AP. CVEL N 91.01.01704-7, REL: EXMO JUIZ LEITE SOARES).No entanto, os Promoventes requerem a citao do BACEN e da Unio Federal para queintegrem o polo passivo desta lide, porque, pelo menos um julgado decidiu por essa linha(AO ORDINRIA N 2 VARA 96.7220-5), motivo pelo qual a lgica, o bom senso e o

    interesse pela economia processual assim o recomenda.Intil, portanto, discutir-se mais longamente o assunto.O QUE VOSSA EXCELNCIA J SABECriado pela Lei n 5.107/66, paulatinamente modificada por leis posteriores, tais como aLei 7.839/89 e 8.036/90, o FGTS foi regulamentado pelo D. 59.820/66 e teve comofinalidade perspcua liquidar a estabilidade do empregado. Constituiu-se de um depsitolanado em conta vinculada do trabalhador e passou a ser administrado pela CAIXAECONMICA FEDERAL, sucednea legtima do malfadado BNH, segundo as regrasditadas pelo Poder Executivo. De acordo com os arts. 3o e seguintes daquela Lei 5.107/66,deveria ter os mesmos rendimentos, os mesmos juros e sofrer a mesma atualizaomonetria da Caderneta de Poupana. Sendo regra constitucional - ex vi do art. art. 7, III,da Constituio da Primavera -, a primeira Demandada no poderia alterar suas disposiese aplicar normas a seu talante. Entretanto, foi o que fez, como um troca-tinhas qualquer,manipulando desvairadamente o patrimnio alheio, posto sob a sua guarda. Alis, durantesua longa e atribulada caminhada, o fundo de garantia sofreu constantes e duros reveses porcausa de sua pssima administrao, como si acontecer com todos os interesses dotrabalhador, sempre o primeiro a ser penalizado pelos planos governamentais e sempre oltimo a ser lembrado por eles. Tanto assim que no interregno entre os anos de 1989 e 1993o Fundo teve uma espantosa perda de 425,30%. E essa diferena que os Autoresperseguem.Os depsitos fundirios perderam para todo mundo: para os CDBs, para todos os ttulospblicos, para o glamoroso dlar e para quem mais viesse por a. Enquanto todos elesatingiam a casa dos quinhentos e tantos mil por cento o Fundo afogava-se em mseros 230mil por cento. Um espanto!S a ttulo de ilustrao, para acimentar mais fortemente suas alegaes, os Demandantesressalvam que desde o ano de 1966 a correo dos depsitos fundirios venceram odesalmado jogo contra a inflao apenas nos anos de :ANO F G T S INFLAO1971 21,311% 19,50%1986 71,580% 65,04%1992 1.215,110% 1.157,95%Em nenhuma outra ocasio mais.A medida provisria N 32/89 aprovada pela Lei n 7.750/89 que congelou preos e salriosdeterminou a forma da correo a ser aplicada. Nada disso aconteceu.Com o advento da Lei 7.730/89 - o malfadado Plano Vero -- houve o expurgo da inflaono ms de fevereiro/89 de 70,28 que acaapou os saldos FGTS de forma ilegal em vista dasdisposies da Lei 5107/66.A cada plano governamental o poupador e o trabalhador (dentre eles estivadores, pedreiros,mdicos, advogados, juzes e desembargadores) perderam dinheiro em vista das virulentasleis que vieram na esteira dos desmandos governamentais.O DIREITO

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    O sistema do Fundo de Garantia institudo pela Lei n 5.107/6 e sofreu modificaes pelasLeis 7.730/89 e 7.829/89. Lei n 7.839/90, em vigor at a presente data deu a face.Depois disso as Leis operaram algumas modificaes e os saldos dos Fundos passaram aser atualizados ms a ms com base na variao do IPC do ms anterior.De 16.02.90 a 15.03.90 foram fixadas as taxas do IPC em 84,32% pela resoluo MEFP/F

    IBGE n 06/90 (DOU 03.04.90), calculadas e divulgadas pelo IBGE.No entanto, a promulgao da MP 168/90 transformada posteriormente na Lei 8.024/90veio obstaculizar a correo monetria dos Fundos. Era o soi dissant Plano Collor de 1990que veio mais uma vez aniquilar o sonho brasileiro. Feriu, na cara, o direito adquirido detodos os trabalhadores do pas uma vez que esse percentual j havia sido incorporado aosseus patrimnios. Dentre as modificaes ali institudas ficou certo que os depsitos dascardenetas de poupana, j existentes na data de sua publicao, teriam novo sistema deatualizao o que eliminava o IPC de 84,32% em relao ao perodo findo em maro/90para fins de correo monetria. A inflao desse ms foi descaradamente consideradanihil. Assim, uma vez que a atualizao dos depsitos do FGTS era igual a das cadernetas,houve o debacle do IPC referente a esse ms, nos Fundos. Enfumaou-se os 84,32% dos"trabalhadores do Brasil" com quem o saudoso presidente Vargas tanto se identificava.Seria puramente pleonstico referir-se, agora, impossibilidade de a lei retroagir paraprejudicar. O direito dos donos das contas fundirias estava j alicerado com cimento forte(CC, 5o, XXXVI). Impossvel alcan-lo.O art. 11 da Lei 7.839/89 c/c o art. 17, III da Lei 7.839/89 e os itens I e V da resoluo den 189, da Caixa, determinam que o direito atualizao monetria dos depsitos fundiriosera devido no dia 1 de cada ms, com base na variao do IPC do perodo compreendidoentre o dia 16 de um ms ao dia 15 do ms subsequente, imediatamente anterior a estareferida data.Dessa forma, no prefalado ms no existia simplesmente a expectativa de direito em que aCaixa firmou-se para tentar justificar a imposio de sua vontade inconstitucional. No.Esse direito j havia se materializado em 16.03.90, quando foi publicada a MP 168 com acorreo monetria de oitenta e quatro por cento, restando, certo, a sua exigibilidade queseria no dia 1 de abril de 1990 (Lei de Introduo ao Cdigo Civil Brasileiro, art.6, 2o eDL 4.657/42).As manifestaes do prprio STJ, em idnticas aes, no tm dado margens a dvidas oudiferentes questionamentos. Alm disso, os tribunais regionais federais do pas tm optadopor essa tica, concedendo o direito aplicao da correo monetria correta, tanto quanto correo monetria de 84,32% referente ao IPC do ms de maro/90, como dizem, emunssono, os seguintes julgados que se traz baila:"DIREITO ECONMICO. PROGRAMA DE ESTABILIZAO ECONMICA.CADERNETA DE POUPANA. RENDIMENTOS. MEDIDA PROVISRIA N 168, DE16 DE MARO DE 1990, ART. 6, PARGRAFO 2. COMUNICAO N 2067, DE 30DE MARO DE 1990, DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. CIRCULAR N 1606, DE19 DE MARO DE 1990, DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.1. Os depsitos em Caderneta de Poupana so contratos que se renovam a cada trinta dias,nada impedindo que antes do novo termo inicial o clculo dos respectivos rendimentos sejaalterado. Hiptese em que o ciclo de trinta dias iniciou-se depois da alterao do indexadorda correo monetria, pouco importando que os depsitos estivessem indisponveis porfora de Lei Constitucional, na medida em que se lhes assegurou rendimentos iguais aosdas quantias livremente aplicadas na mesma data em cadernetas de poupana.

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    2. Depsitos vista. Rendimentos. Medida provisria 168, de 16 de maro de 1990, arts. 5e 6. Enquanto permaneceram indisponveis, os depsitos em cruzados novos foramcorrigidos monetariamente ".(Dirio da Justia da Unio, 20.07.94, pg. 38521, TRF 4 Regio, 1 Turma, ApelaoCvel, Proc. n 04318774/93 - PR).

    apelao cvel N 94.04.15166-1-PR, (DJU de 14.09.1994, Pg. 51022); apelao civil N94.04.13969-6-RS, Relator Exmo. Juiz ARI PARGENDLER, (DJU de 14.09.1994, pg.51.022); apelao cvel N 94.01.05348-0-MG, Relator Exmo. Juza ELIANA CALMOM(DJU de 07.04.1994, pg. 14.406); apelao cvel N 48.325-PB, Relator Exmo. JuizFRANCISCO FALCO, (DJU de 12.09.1994 - pg. 50.239), PEDRO ROTTA, (DJU de28.06.1994, pg. 34.599); apelao cvel N 89.03.23257-7-SP, Relator Exmo. Juiz PEDROROTTA, (DJU de 28.06.1994 - pg. 34.599); apelao cvel N 94.04.14186-0-PR,RELATOR EXMO. JUIZ ARI PARGENDLER, (DJU de 14.09.1994. pg. 51.022).AGORA, OS JUROSO art. 1.062, do CC determina que os juros anuais que podem ser cobrados no pas, a nvelde mercado, de 6%, ao ano. Mas, o prprio Governo Federal ousava aplicar o percentualde 3% sobre as contas fundirias.Na forma da lei, o FGTS substitui a indenizao trabalhista do empregado. Em todas asesferas de nossos tribunais federais, as decises tm sido unssonas determinando aincluso dos juros progressivos dos saldos do FGTS e a inflao integral. Seno, vejamosum deles proferido pelo JUIZ HELMINTO DOURADO, PRESIDENTE DO TRIBUNALREGIONAL FEDERAL DA 1 REGIO, no AC 91.01.01704-7:"Despacho: Vistos, etc.O recurso especial da Caixa econmica Federal - CEF impugna acrdo de Turma desteTribunal, que considerou legtima a aplicao do regime de capitalizao dos jurosprevistos na Lei n 5.107/66 aos empregados optantes pelo Fundo de garantia por Tempo deServio - FGTS, na conformidade da Lei n 5.958/73.No Merece trnsito a splica. A orientao jurisprudncial do Egrgio Superior Tribunalde Justia firmou-se em sentido contrrio tese de recorrente ( Resp. n 24.099-DF, Rel.Min. MILTON PEREIRA, In D.J. de 04.10.93, Seo I, pg. 20.510; Resp. n 12.333-CE,Rel. Min. GOMES DE BARROS, In D.J. de 23.03.93, Seo I, pg. 3.431; Resp. n19.910-PE, Rel. Min. GARCIA VIEIRA, In D.J. de 01.06.92, Seo I, pg. 8.030; Resp. n13.939-MG, Rel. Min. DEMCRITO REINALDO, In D.J. de 28.09.92, Seo I, pg.16.370; Resp. n 20.743-SP, Rel. Min. DEMCRITO REINALDO, In D.J. de 28.09.92,Seo I, pg. 16.370; Resp. n 20.743-SP, Rel. Min. AMRICO LUZ, In D. J. de 28.06.93,Seo I, pg. 12.874, inter plures).Bem sinttica, a jurisprudncia, prevalece na Corte ad quem o acrdo proferido no AG n28.789 (AgRg)-AL, Relator Ministro JOS DE JESUS FILHO (In D.J. de 01.02.93, SeoI, pg. 459), assim ementadoFGTS. JUROS PROGRESSIVOS- Aplica-se o regime de capitalizao dos juros previstos na Lei n 5.107/66 aosempregados que fizeram opo retroativa pelo regime do FGTS, de acordo com a Lei n5.958/73.- Precedentes.- Recurso Desprovido."Por outro lado, no tem consistncia jurdica a argida prescrio dos juros, com base noart. 178, pargrafo 10, III, do Cdigo Civil. A hiptese de regime de capitalizao deles,

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    pelo que no incide a invocada regra jurdica. Esse o magistrio da doutrina e dejurisprudncia, qual anota J.M. DE CARVALHO SANTOS (In Cdigo Civil BrasileiroInterpretado", livraria FREITAS BASTOS S.A., 13 ed., vol. III, pg. 501):"Sobre os juros capitalizados, nem se precisava dizer que eles no podem estar includonesta prescrio de cinco anos, porque, pelo contrrio, eles vo formar capital, para render

    juros, o que eqivale a dizer que no h, ou melhor, que repele a exigncia de serem elespagos anualmente, ou em perodo mais curto. Por vontade expressa das partes, os jurosvencidos e no pagos transformam-se em capital, desaparecendo, por completo, o seucaracterstico de juros.(Rev. dos Tribunais, vol. 78, pg. 487: vol. 78, pg. 552). O Tribunal de Minas, seguindo ajurisprudncia j firmada por todos os Tribunais, decidiu que no prescrevem em cincoanos os juros capitalizados (Acrdo de 26 de setembro de 1931, em Anais de Direito, vol.1, pg. 90)".Ademais, o recurso padece de manifesta Intempestividade. O v. acrdo recorrido foipublicado no "Dirio da Justia" de 27.05.91. Transcorrido apenas um dia, foram opostosembargos de declarao, em 29.05.91, cuja deciso foi publicada em 17.06.91. A petiorecursal somente dai protocolizada na Secretaria desta Corte em 01.08.91 (16 dia).Tal o contexto, inadimito o recurso o especial interposto pela Caixa Econmica Federal -CEF.Publique-seBraslia, 17 de fevereiro de 1994.JUIZ HELMINTO DOURADO - Presidente."Ainda, o Ministro ATHOS CARNEIRO, do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, 4TURMA, Relator do Resp. 0033637/RS, DOU 02/08/1993, 14256, proferiu despacho,citado no AC N 91.04.02287/4/RS, nos seguintes arrestos:CADERNETA DE POUPANA. RENDIMENTO DE JANEIRO DE 1989.Medida provisria n 32, de 15 de janeiro de 1989. Lei 7730.Ao de cobrana de diferena de remunerao. Legitimidade passiva do estabelecimentobancrio. O banco a parte passiva legtima para a causa, pois o pedido vincula-se aocontrato de depsito que mantm com o depositante, autor da demanda. inaplicvel o art.17, I, da Lei 7730, relativamente s contas em cadernetas de poupana cujo perodoaquisitivo mensal se tenha iniciado antes da edio da Medida Provisria n 32. Lei deIntroduo do Cdigo Civil, art. 6, pargrafo 2. aplicvel, pois, com relao aosperodos iniciados aps a edio da aludida medida provisria. Recurso Especial conhecidopela alnea "a", e em parte provido. (STJ, 4 Turma, Res. 0033637/RS, rel. Min. AthosCarneiro, DEU 02/08/93 p. 14256)."CADERNETA DE POUPANA. CORREO MONETRIA.A relao jurdica decorrente do contrato de depsito em caderneta de poupana estabelece-se entre o poupador e o agente financeiro, sendo a ela estranhos entes federais encarregadosda normatizao do setor. Legitimidade de parte passiva ad causam, por conseguinte, dainstituio financeira.s cadernetas de poupana iniciadas ou renovadas no perodo compreendido entre 1 e 15de janeiro de 1989 no se aplica o disposto no art., 17, inciso I, da Lei n 7730, de 31/01/89.Precedentes do STJ.Recurso Especial no conhecido.(STJ, 4 Turma, Res. 0024095/CE, rel. Min. Barros Monteiro, DOU 30/08/93, p.17297).

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    AGA 18.835/92/RS, rel. Min. Nilson Cludio Santos, DJ 09.11.92, p. 20375; Resp.10.475/RS, rel. Min. Svio de Figueiredo, DJ 30/11/92, p. 22618.EMBARGOS INFRIGENTES em AC -23.692/RJ-Relator Desembargador FederalD'Andra FerreiraAssim posto, verifica-se que a violao do direito adquirido dos trabalhadores em relao

    correo monetria dos depsitos de sua contas vinculadas do FGTS e dos juros deve serrechaada com vigor e corrigida atravs da presente ao.A APRESENTAO DOS EXTRATOSOs Promoventes requerem a V. Exa. determinar Caixa Econmica que apresente osextratos analticos de suas contas, querendo (uma vez que a prova se inverte e seu o nusprobandi), a fim de que possa fazer a prova definitiva da efetivao dos depsitos corretos.A sabichona CEF tem apresentado sistematicamente, em cada ao desse mesmo teor, oedital N 04/90, como prova do depsito, o que no tem sido aceito pelos nossosmagistrados, claro, como se v do entendimento jurisprudencial uno, aqui representados poralguns desses acrdos: APELAO CVEL N 96.03.070050-9, APELANTE: VITOTONET E OUTROS, APELADO: CEF, RELATOR: JUIZ PEDRO ROTTA - QUINTATURMA e outros:E M E N T AFGTS. SALDO DE CONTAS VINCULADAS. CORREO MONETRIA.EXPURGOS INFLACIONRIOS. APRESENTAO DE EXTRATOS. NOOBRIGATORIEDADE.I- Os extratos das contas de FGTS no so elementos indispensveis para a propositura daao em que se pleiteia a atualizao dos saldos das respectivas contas.II- Em referidas demandas, mister se faz a aplicao do princpio da economia processual,em face das dificuldades enfrentadas para obter informaes acerca dos valores emdepsito vinculado ao Fundo.III- Injusto remeter os recorrentes a outras vias, administrativas ou judiciais, visando aobteno de um documento que se encontra em poder da recorrida e poder ser carreadoaos autos, aps ofcio do juiz requisitando sua juntada." (grifei)"EMBARGOS DE DECLARAO NA AC-N 90.968-PE, RELATOR EXMO JUIZPETRCIO FERREIRA.EMENTA:EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INOCORRNCIA. NDICE. 84,32% -MARO/90. 1. O Edital n 04, de 19/04/90, que autoriza o pagamento da correo de84,32% - Maro/90, no prova de que o crdito se efetivou. necessrio a comprovaodos fatos. 2. Embargos improvido."Como se v, a teor da presente exposio, os governos de nosso pas, - todos eles -cuidaram de mascarar a inflao, mesmo a custo do suor e do sangue dos trabalhadoresbrasileiros, lesionando seus direitos, apequinando seus sonhos, assaltando suas bolsas,como reles mascarados. Hoje, na onda que se formou de assalto na busca de socorro aopoder judicirio, a comunidade dos trabalhadores vislumbra a luz que no deixar estiolar oseu direito. Por issoFINALMENTE, O PEDIDOPelo exposto, os Promoventes requerem a V. Exa. mandar citar os Rus para contestar, sobpena de revelia, e, ao final, conden-los na

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    1 - Reviso dos saldos das contas fundirias dos Suplicantes, ms a ms, desde a data decada opo, aplicando-se para a atualizao dos saldos desses depsitos os mesmos ndicesapurados para a inflao, na forma contida na Lei n 5107/66;Esse so os percentuais apurados pelo IBGE:PLANO BRESSER JUNHO/1987 9,36%

    PLANO VERO JANEIRO/1989 42,72%PLANO COLLOR I MARO/1990 84,32%ABRIL/1990 44,80%MAIO/1990 7,87%JUNHO/1990 9,55%JULHO/1990 12,92%PLANO COLLOR II FEVEREIRO/1991 2,32%MARO/1991 21,87%2 - A aplicao, no ms de fevereiro/89, do ndice de atualizao monetria de 70,28%,expurgado ilegalmente da atualizao do FGTS, que se devia ao trabalhador brasileiro;3 - A aplicao do ndice de 84,32%, no perodo de 16.02 a 15.03.1990, relativo variaodo IPC, que tambm foi expurgado da correo do Fundo;4 - Pagamento de juros de 6% ao ano, de acordo com a determinao do art. 1062 doCdigo Civil Brasileiro;5 - A condenao dos Demandados no pagamento das despesas processuais, custas e verbahonorria de 20% sobre o valor da condenao que dever ser devidamente corrigida;Protestam provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, tais como,juntada de novos documentos que possam ser coligidos e percia. Dispensam a sua provadeponencial, eis que se trata de matria de direito, motivo pelo que requerem o julgamentoantecipado da lide, ao crivo do art. 330, I, CPC.Do causa o valor de R$ 1.000,00Pedem Deferimento.Recife, 23 de Fevereiro de 1998Affonso RiqueOAB/PE 4.309