feteira ciclismo

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Grupo Desportivo da Feteira - Café Silva VOLUME I, NÚMERO 1 FEVEREIRO 2013 Nesta edição: Curso de Treinador 2 História do Ciclismo 4 Estrada 7 BTT 8 Escalões de Formação 10 Ciclismo no Feminino 12 A equipa 14 17 20 Benefícios do ciclismo Freguesia da Feteira 22 Desporto na Freguesia da Feteira 24 Dicas 28 Reportagem Fotográfica Downhill 32

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Revista de apresentação da equipa de ciclismo do Grupo Desportivo da Feteira - Café Silva

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Page 1: Feteira Ciclismo

Grupo Desport ivo da Fete ira - Café S i lva

V O L U M E I , N Ú M E R O 1

F E V E R E I R O 2 0 1 3

Nesta edição:

Curso de Treinador 2

História do Ciclismo 4

Estrada 7

BTT 8

Escalões de Formação 10

Ciclismo no Feminino 12

A equipa 14

17

20 Benefícios do ciclismo

Freguesia da Feteira 22

Desporto na Freguesia da

Feteira

24

Dicas 28

Reportagem Fotográfica

Downhill

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Após o desafio lançado por três sócios para a criação de uma equipa de ciclismo na freguesia da Feteira, a direção do Grupo Desporti-vo da Feteira, desde logo se mostrou disponível para a parceria com o Café Silva, e consequente criação da equipa de ciclismo do Gru-po Desportivo da Feteira. No entanto, era necessário angariar ciclistas e apoios financeiros para concretizar o desejo de formar uma equipa de ciclismo. Com muito trabalho e empenho

principalmente dos 3 diri-gentes para a modalidade, Nilzo Fialho, Nuno Carvalho e Hélder Medeiros, foi pos-sível criar a primeira equipa de ciclismo do Grupo Des-portivo da Feteira com 30 ciclistas, 21 dos quais dos escalões de formação. Uma palavra de agradecimento a todas as empresas e entida-des que acreditaram no projecto e apoiaram a cria-ção desta nova modalidade na freguesia da Feteira. Os objectivos desportivos para a primeira época de

MENSAGEM DO PRESIDENTE

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Luís Paulo Jorge Presidente da Direção

CURSO DE TREINADOR DE CICL ISMO—GRAU 1

Decorreu na cidade de Pon-ta Delgada de 1 a 9 de Setembro de 2012, o Curso de Treinador de Ciclismo —Grau 1. O Grupo Desportivo da Feteira/Café Silva esteve presente com Nilzo Fialho de forma a ser auto-suficiente, contando assim com um treinador à dispo-

sição dentro da equipa. Este curso foi uma aposta que a Associação de Ciclis-mo dos Açores (ACA) fez na área do desenvolvimento do ciclismo nos escalões de formação. Além deste importante factor, o cres-cente número de clubes exigia um maior número de treinadores nos Açores.

Teste de determinação do limiar do Lactato

Ficha técnica Propriedade: Grupo Desportivo da Feteira—Rua das Canadinhas s/n 9900-362 Feteira HRT Telefone: 292 293 573 Email: [email protected] Director: Nilzo Fialho Editores: Nuno Carvalho, Hélder Medeiros, Luís Paulo Jorge. Colaboradores: Sandra Nunes, Lúcia Figueiredo, César Furtado

Edição online

Segundo a ACA, dadas as exigências agora definidas nos referenciais de forma-ção que o Instituto Portu-guês do Desporto e Juven-tude publicou, muito dificil-mente se realizará um cur-so desta natureza nos pró-ximos anos.

Entre diversos formadores da ilha de São Miguel, esti-veram presentes, Gabriel Mendes, seleccionador nacional de ciclismo de pista e Alexandre Almeida, seleccionador nacional de BMX .

Utilização da tecnologia vídeo para a adaptação da bicicleta ao ciclista

ciclismo na freguesia pren-dem-se fundamentalmente com a prática desportiva saudável, e a participação em todas as provas organi-zadas pela Delegação da Ilha do Faial da Associação de Ciclismo dos Açores, nas vertentes de BTT e de Estrada. Convido todos os sócios e simpatizantes a assistirem as diferentes provas, incen-tivando os ciclistas do nos-so Grupo Desportivo da Feteira.

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

Page 4: Feteira Ciclismo

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A EVOLUÇÃO DA BICICLETA 1690 - O dr. Eric Richard construiu, na Europa, um pequeno carro movido por alavancas manuais. 1693 - O matemático Jac-ques Ouzanon apresentou um veículo semelhante ao de Richard, mas com a dife-rença de que as alavancas eram movidas com os pés. 1693 - Surgiu a primeira estrutura do velocípede que haveria de se transfor-mar em bicicleta. 1790 - Continuava a ser uma máquina rudimentar, cuja construção era atribuí-da a Sivrae. Compunha-se de uma trave de madeira tendo em cada uma das extremidades uma roda de 65 ou 70 centímetros e sobre a trave, entre as duas rodas, existia um assento (selim) para o condutor que fazia avançar a máquina através de impulsos, alter-nados, dos pés no solo. Colocada na frente, servin-do de guiador, uma cabeça de leão ou de cavalo, em que o condutor apoiava as mãos. 1813 - O barão Charles Von Drais, barão de Sauerbron, de Karlsruhe (Alemanha), completou as experiências de Sivrac ao dotar o “celerífero” de um meca-nismo de direcção e guia-dor, através da montagem da roda dianteira num eixo móvel. A nova máquina recebeu por isso a designa-ção de “draisiana”. 1818 - Data de 12 de Janei-ro deste ano o registo da patente da “draisiana”, em Inglaterra, pedido pelo construtor de coches, Den-nis Johnson. 1855 - O francês Ernest

Michaux adaptou à “draisiana” umas manivelas e pedais à roda dianteira, transformando-se assim em velocípede. O pai do jovem Michaud aproveitou a ideia para montar uma fábrica de velocípedes, substituindo a madeira pelo ferro. Assim nasceu a Bicicleta Michaux. 1868 - Coube a André Guil-met a honra de construir a primeira máquina na qual os raios de madeira foram substituídos por raios de ferro fixados aos cubos por tensão. Neste mesmo ano Meunier descobriu o siste-ma de rosa livre. 1869 - Realizaram-se, em França, as primeiras corri-das. Uma no trajecto Tou-lon-Caraman-Toulon, na distância de 34 Km, ganha pelo ciclista Letourd, com uma bicicleta que pesava cerca de 50 Kg, em 3h 9m, e outra, que reuniu 212 concorrentes, promovida por “Le Velocípede Illus-tré”, entre as cidades de Rouen e Paris, foi ganha pelo inglês J. Moore, que percorreu os 123 Km em 10 horas. Começou assim o ciclismo desportivo. Surinay inventou os rolamentos de esferas de aço. 1870 - Belvalette inventou os travões de mola aos aros. Meyer apresentou na Exposição de Paris um bici-clo com rodas protegidas com bandas de borracha maciça, e Vaucausson criou um mecanismo para multi-plicar as voltas da roda motora. 1875 - Truffault inventou o aro de roda metálico de perfil côncavo para adapta-ção e fixação de bandagens mais aperfeiçoadas. 1880 - O inglês Jas K. Star-

ley, construiu a primeira bicicleta na versão que evo-luiu para o modelo actual, com rodas iguais, roda tra-seira motora e transmissão por corrente horizontal. E por isso, Starley é apontado com o inventor da bicicleta, tendo-lhe sido erigido um monumento em Conventry. 1884 - Humbert inventou o quadro triangular. 1885 - Com esta evolução da bicicleta já foi possível, em 5 de Novembro, percor-rer 100 Km em 4h 40m. 1888 - Os pneumáticos descobertos pelo veteriná-rio escocês John Boyd Dun-lop, em 1886, só dois anos depois tiveram registada a patente. 1891 - Em França, os irmãos Michelin inventa-ram o pneu desmontável. 1897 - São adoptadas as rodas de dimensões iguais. 1898 - Guilmet e Mayer inventam a corrente de transmissão. 1900 - Palmer inventa os pneumáticos tubulares, também denominados por “boyaux”. 1927 - Foi definitivamente adoptado o sistema de mudanças de velocidade construído pela firma italia-na pertencente aos irmãos Neddu a que deram o nome de “Vitória”. 1946 - Um novo sistema de Roda Pedaleira Dupla veio melhorar a gama de des-multiplicações. 1950 - Aparece a roda livre ou pinhão de cinco crema-lheiras, o espigão de selim e as ligas leves à base do aço molibdénio. 1960 - É institucionalizado o pinhão de seis rodas den-tadas.

HISTÓRIA DO CICLISMO

1980 - Começaram a surgir os quadros feitos com tubos ovalados, os raios das rodas laminados e novas ligas leves como o Titânio, a Fibra de Carbo-no, o Kevlar, a Grafite, etc. Desenhos elaborados por computador dão nova for-ma às rodas pedaleiras, ao “design” dos quadros construídos por estampa-gem em peça única, dando origem às bicicletas bapti-zadas de Aerodinâmicas, de Contra-relógio 1990 - Com a criação, ain-da nos anos 70, da Bicicle-ta de Todo o Terreno, esta vertente do ciclismo clássi-co ganhou enorme expan-são de tal modo que obte-ve o estatuto de modalida-de olímpica incluída no programa dos Jogos de Atlanta 96. Esta bicicleta dispunha de suspensão hidráulica inte-gral ou parcial, travões de disco com ABS. Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo http://www.uvp-fpc.pt/pagina_file_ver.php?

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

OS PRIMÓRDIOS DO CICLIS-MO EM PORTUGAL As primeiras corridas reali-zadas em Portugal, de que há notícia, datam de 17 de Maio de 1885, integradas num programa de competi-ções de atletismo organiza-das pelo Ginásio Clube Por-tuguês no Hipódromo de Belém, nas quais triunfa-ram Domingos Basto, Jorge Norton, Carlos Bernes e Herbert Dagge, este último considerado, por vários historiadores do fenómeno desportivo, como o “pai do ciclismo em Portugal”. Nes-te mesmo ano José Bento Pessoa venceu os 12 Km do Campo Grande.

Nas corridas organizadas pelo Clube Velocipédico de Portugal, em 12 de Agosto de 1886, no Campo Gran-de, José Bento Pessoa ven-ceu as provas de 12 quiló-metros para seniores. Até 1891 foi intensa a activida-de do ciclismo promovida pelo Clube Velocipédico de Portugal, Ginásio Clube Português, Velo Clube do Porto e Ciclo Clube de Coimbra, ao mesmo tempo que se foi dando uma extraordinária evolução técnica no aperfeiçoamen-

to da bicicleta. Na corrida dos 12 km do Campo Gran-de voltou a triunfar José Bento Pessoa. Em 1892, Eduardo Miching obteve duas exclentes vitó-rias em Espanha, no Campeonato de Vigo e no Campeonato da Corunha. Em 24 de Junho de 1894 foi inaugurado, na cidade do Porto, o Velódromo D. Amélia, construído pelo Clube de Velocipedistas do Porto, registando-se vitó-rias de José ‘Orey, Eduardo Minchin e Manuel Ferreira nas provas ali realizadas naquele dia. No ano seguin-te (1895), a 3 de Maio, José Bento Pessoa venceu ali provas de velocidade (1000

metros) e de resistência (10.000 metros), na abertu-ra de uma época de diversi-ficada actividade em diver-sos pontos do país, nomea-damente em Oeiras, Cas-cais, Aveiro, Coimbra e Bar-celos. Por sua vez António Ferreira Leal triunfou no Porto-Vila do Conde e no Porto-Valênça. Em 21 de Junho de 1896, como réplica ao Velódromo D. Amélia, no Porto, foi inaugurado o Velódromo de D. Carlos, em Algés, recinto onde se registaram

actuações vitoriosas de José Bento Pessoa, José D’Orey, Eduardo Minchin e Sousa Junior, entre outros, que se evidenciaram tam-bém noutras corridas realizadas por todo o país. Foi ainda neste ano que José Bento Pessoa venceu o Campeonato de Espanha. Em 1901 realizou-se o 1º Caldas-Lisboa, que teve a participação de 14 concorrentes e como ven-cedor José Maria Dionísio e entre 1904 e 1905 foram construídos diversos veló-dromos ao longo do país, desde Viana do Castelo, Braga (S. João da Ponte), Lisboa (Palhavã), Lagos e Sines. No Velódromo de Palhavã, em 1905, com a presença do rei D. Carlos, do príncipe D. Luiz Filipe e do infante D. Manuel, dispu-tou-se o Campeonato de Portugal que foi ganho por José Bento Pessoa. 1927 - A PRIMEIRA VOLTA A PORTUGAL Em 1927 disputou-se a pri-meira edição da Volta a Portugal, com 1965 Kms, divididos por 18 etapas, que ficou marcada pelas mais impressionantes peri-pécias, mas, do ponto de vista desportivo, o facto que maior relevo alcançou foi o emocionante despique travado, ao longo de todo o percurso, entre António Augusto de Carvalho (Carcavelos), que veio a ser o vencedores. Defendendo as cores do Atlético de Campo de Ourique, Quirino foi o primeiro ciclista a envergar a camisola amare-

HISTÓRIA DO CICLISMO

la, conservando-a durante a maior parte do percurso, mas, contrariando todas as previsões que o davam como o melhor dos 'Fortes' (os corredores estavam divididos em for-tes, fracos e militares), foi, no entanto, o seu rival Augusto de Carvalho, do Carcavelos, quem veio a conquistar a vitória final, em resultado dos contra-tempos sofridos pelo seu opositor. O imponderável, que é um dos aliciantes do ciclismo, fez sérios estra-gos na classificação de Quirino, primeiro devido a uma queda a caminho de Moncorvo, onde perdeu o comando da classificação, e depois voltando a atrasar-se na etapa de Braga para o Por-to. Nesse dia Augusto de Carvalho chegou à meta montado numa 'pasteleira' cedida por um popular, que o ajudou, assim, a solucionar uma avaria cuja reparação poderia acarre-tar-lhe a perda de muito tempo e comprometer seriamente a possibilidade real de uma vitória.

António Augusto de Carvalho

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

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ciclista britânico James Moore. Visando promover o ciclis-mo e demonstrar que a bicicleta era viável como meio de transporte para cobrir grandes distâncias, em 1869 aconteceu a pri-meira prova entre duas cidades percorrendo a dis-tância de 123 km entre Paris e Ruão. O vencedor foi novamente James Moo-re, que levou 10 horas e 25 minutos para completar os 123 km do percurso.

O B J E C T I V O O objectivo da competição é bastante simples: chegar em primeiro lugar na linha de chegada. Diversas tácti-cas são empregues para alcançar esta meta. Nor-malmente, um grupo de

corredores tenta escapar do pelotão atacando e fugindo, de maneira a redu-zir o número de concorren-tes aptos a competir pela vitória. Se grupo principal chega unido até a recta final, costuma ocorrer uma disputa no último km ou nos últimos metros conhe-cida como sprint, nestes casos, o vencedor costuma ser um atleta cuja principal qualidade é a habilidade para desenvolver, de maneira explosiva, um grande arranque por um curto período de tempo. Normalmente, as equipes dos bons sprinters tentam evitar as escapadas, de modo que sempre haja um sprint ao final da competi-ção.

CICLI SMO DE ESTRADA

Ciclismo de Estrada é um tipo de competição despor-tiva derivada do ciclismo, disputada em estradas utili-zando bicicletas especificas para esse fim. O ciclismo de estrada é um desporto muito popular no mundo inteiro, mas princi-palmente na Europa. Os países com maior núme-ro de competidores e de adeptos são a Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, e Suíça.

H I S T Ó R I A Os primeiros registros de corridas de ciclismo de estrada datam do século XI, mais especificamente em 31 de Maio de 1868, tendo a prova acontecido no Parc de Saint-Cloud, em Paris. Tendo sido vencida pelo

Foto: Luís Paulo Oliveira (2012) Pelotão da Taça Ilha Azul 2012 a passarem a recta, junto ao Porto da Feteira

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

T I P O S D E P R O V A S O ciclismo de estrada é regulado pela União Ciclista Internacional (UCI) e possui diferentes modalidades, sendo as principais listadas abaixo:

- Provas de um dia

- Provas individuais em contra -relógio

- Provas contra-relógio por equipes

-Provas por etapas

- Ultra maratona

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A Bicicleta de Montanha ou Mountain Bike, é um tipo de bicicleta usado no Mountain Biking, uma modalidade de ciclismo na qual o objectivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstácu-los. Na maioria dos países lusófonos é chamado de Bicicleta todo terreno ou BTT. O BTT é praticado em estra-das de terra, trilhos, trilhos em montanhas e dentro de parques e até na Cidade. O BTT é um desporto que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum na prática de despor-tos em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclis-ta consiga realizar pequenas reparações em sua bicicleta.

E Q U I P A M E N T O As bicicletas de montanha diferem das bicicletas de estrada em diversos aspec-tos: - Usam pneus mais largos e cardados (com cravos e geralmente acima da largu-

ra 1.5"), que absorvem impactos de forma mais eficiente, são robustos, possuem maior aderência em terrenos enlameados e oferecem maior controlo e tracção da bicicleta em terrenos acidentados, na areia e na lama. Em contra-partida, oferecem baixo desempenho em asfalto. - Usam amortecedores, na frente e/ou atrás, quando utilizam um na frente e outro atrás, são conhecidas como bicicletas Full Suspen-sion, projectadas para ofe-recerem maior conforto e, consequentemente, reduzir os impactos sentidos pelo ciclista e permitir maior controlo da bicicleta. É importante ressalvar que não é necessário possuir o amortecedor traseiro, moti-vo pelo qual diversos ciclis-tas de diversas categorias do BTT preferem bicicletas Hardtail. Os ciclistas podem ter diversos sistemas de amortecimento: amorteci-mento pneumático, entre outros sistemas combina-dos (mola com elastómero, mola com ar, mola com

óleo, aro óleo e mola, ou até mesmo eléctricos . - Possuem quadros reforça-dos e mais resistentes, especialmente nas modali-dades que incluem saltos e quedas de grandes alturas. - O guiador pode possuir diversos formatos, cada um com suas vantagens e des-vantagens. Podem ser rec-tos ou curvos, com diversas angulações. - Possuem aros de 26" e, lançado há poucos anos, bicicletas com rodas de 29", conhecidas por 29er. Os aros costumam ser de pare-de dupla, mais reforçados e pesados que os de ciclismo de estrada, de modo a evi-tar deformação nas ultra-passagens de obstáculos. - As relações das desmulti-plicações, eram inicialmen-te maiores e mais leves que nas bicicletas de estrada, mas possuem a mesma precisão. Hoje em dia a quantidade de desmultipli-cações varia de 21 as 30.

para andar na terra - em 1953. Utilizou um quadro para passeio Schwinn, pneus largos, conhecidos como balão, guiador recto, travões cantilever e desvia-dores traseiros e dianteiros. Tom Ritchey e Gary Fisher foram pioneiros na prática do desporto e no desenvol-vimento de componentes em série, como futuramen-te de bicicletas próprias para o novo estilo. Tendo sido os fundadores das

O BTT nasceu na Califórnia na década de 1950 através de brincadeiras de alguns ciclistas e de alguns surfis-tas que procuraram desa-fios diferentes das competi-ções de estrada tradicionais e actividades para dias sem ondas. Os primeiros nomes que apareceram foram: James F i n l e y S c o t t : "provavelmente" a primeira pessoa a modificar uma bicicleta exclusivamente

empresas Gary Fisher e Ritchey. Joe Breeze, construiu a primeira bicicleta para a pratica do BTT, a Breezer # 1 em Outubro de 1977. As bicicletas de montanha têm vindo a sofrer uma grande evolução, tendo sido equipadas com dife-rentes tipos, de suspen-sões, equipamentos e materiais, e de adaptações para as diferentes verten-tes do BTT.

BICICLETA DE MONTANHA—BTT

HISTÓRIA DAS BICICLETAS DE MONTANHA

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Foto:DR Joe Breeze na Breezer # 1

Cross-country ou XC: É a prova disputada em estradas de terra, que pos-suem um alto nível de des-cidas e subidas técnicas com pedras e raízes. As provas de XC têm uma duração aproximada de 2 horas. Portugal teve a sua estreia no Jogos Olímpicos, na vertente do Cross-country Olímpico, XCO, nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), com o ciclista David Rosa .

Page 9: Feteira Ciclismo

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

- JOSÉ ANTÓNIO GOULART

Agente Principal

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Nenhum desporto tem futuro sem a existência de jovens nos escalões de for-mação. Nos Açores nas diferentes modalidades desportivas, 75% dos fede-rados são atletas dos esca-lões de formação. No ciclis-mo essa realidade é de ape-nas 50%, uma realidade que terá de se aproximar dos 75% para garantir o futuro do ciclismo dos Aço-res. Com a criação da equipa de ciclismo do Grupo Desporti-vo da Feteira—Café Silva, foi desde o inicio uma necessidade e um desejo, a criação dos diferentes esca-lões de formação. Desde o inicio, o objectivo almejado foi de ter 20 crianças nos diferentes escalão de for-mação. O que atendendo à realidade do ciclismo do Faial, e a pouca tradição ciclística na freguesia da Feteira era um objectivo arrojado. No entanto, depois de vários meses de trabalho o Grupo Desporti-vo da Feteira conta com 21 ciclistas do escalões de for-

mação. Atendendo a equi-pa do Grupo Desportivo da Feteira ter federados 30 ciclistas, faz que na Feteira 70% dos ciclistas federados são dos escalões de forma-ção, ou seja, estamos muito próximo da realidade aço-riana nos restantes despor-tos.

A equipa do Grupo Despor-tivo da Feteira - Café Silva apresenta ciclistas em cin-do dos escalões de forma-ção. Três ciclistas nos Ben-jamins (7-8 anos) , dez ciclistas nos Iniciados (9-10 anos), três ciclistas no Infantis (11-12 anos), três nos Juvenis (13-14 anos),

ESCALÕES DE FORMAÇÃO

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Foto: Luís Paulo Oliveira (2012) Miguel Carvalho na Prova da Taça TermoFaial XC, na freguesia da Ribeirinha

sendo duas femininas e finalmente dois ciclistas no escalão de Cadetes (15-16 anos). Venha assistir às provas e apoiar os jovens ciclistas do Grupo Desportivo da Fetei-ra - Café Silva.

CALENDÁRIO DAS PROVAS - FORMAÇÃO

FEVEREIRO BTT Dia 3—Parque do Capelo 16:30—Escalões de Formação Dia 17—Parque do Cabouco 16:30—Escalões de Formação MARÇO 2013

Dia 10 – Ribeirinha

Inicio da Prova – 16:30

Dia 30 – Feteira campo das Canadinhas

Semana Desportiva e Cultural

Inicio da Prova - 16:00

ABRIL 2013

Dia 14 – Quinta de S. Lourenço

Inicio da Prova – 17:00

MAIO 2013

Dia 26 – Parque da Alagoa

Inicio da Prova – 17:00

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

Page 12: Feteira Ciclismo

Um dos objectivos com a criação da equipa de ciclis-mo do Grupo Desportivo da Feteira/Café Silva foi inte-grar nos escalões de forma-ção e na equipa de compe-tição ciclistas do sexo femi-nino. Tal facto prende-se pelo reduzido número de mulheres no ciclismo a nível regional, mas também do reduzido número de mulheres federados nos diferentes desportos nos Açores. Julgamos que o ciclismo é

um desporto, que poderá ser muito atractivo para as mulheres faialenses, que com treino e dedicação poderão atingir excelentes resultados a nível regional. Para este primeiro ano de competição, apresentamos federadas três ciclistas, duas nos escalões de for-mação, as ciclistas Joana Duarte e Sara Garcia, no escalão de Juvenis e uma nos escalões de competi-ção, a ciclista Sónia Men-des.

aspectos físicos, técnicos e tácticos, do BTT. Esta pista de treino, com-prova a grande aposta do Grupo Desportivo da Fetei-ra nos escalões de forma-ção, dotando a freguesia de um circuito de treino para BTT. A mesma pista estará à disponibilidade da comuni-dade, de forma, a incenti-var os feteirenses, de todas as idades, à pratica do ciclismo.

Foi construída na área cir-cundante ao Campo das Canadinhas, recinto do Gru-po Desportivo da Feteira, uma pista de BTT, para trei-nos e provas dos escalões de formação. A pista tem um circuito com 480 metros, num per-curso variado, que permiti-rá aos jovens ciclistas dos escalões de formação, do Grupo Desportivo da Fetei-ra/Café Silva, aprimorarem durante os treinos, os

CICLI SMO NO FEMININO

PISTA DE TREINO DE BTT NO CAMPO DAS CANADINHAS

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Criação da parte técnica

Ciclistas Joana Duarte, Sara Garcia e Sónia Mendes

Miguel Carvalho a testar o percurso

Page 13: Feteira Ciclismo

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Page 14: Feteira Ciclismo

Conheça aqui os ciclistas que irão defender as cores do Grupo Desportivo da Feteira - Café Silva, nos seus diferentes escalões e vertentes do ciclismo.

A EQUIPA - GRUPO DESPORTIVO DA FETEIRA / CAFÉ S ILVA

ESCALÕES DE FORMAÇÃO

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Luciano Correia Benjamim

BTT/Destreza

Tiago Santos Iniciado

BTT/Destreza

João Pedro Amaro Benjamim

BTT/Destreza

Rodrigo Garcia Iniciado

BTT/Destreza

Ricardo Henriques Iniciado

BTT/Destreza

Guilherme Goulart Benjamim

BTT/Destreza

Page 15: Feteira Ciclismo

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

António Ramos Iniciado

BTT/Destreza

Diogo Rodrigues Infantil

BTT/Destreza

Hilário Garcia Iniciado

BTT/Destreza

Nuno Silva Iniciado

BTT/Destreza

Miguel Carvalho Iniciado

BTT/Destreza

Leonel Nunes Iniciado

BTT/Destreza

Rui Brum Iniciado

BTT/Destreza

Miguel Duarte Iniciado

BTT/Destreza

Rodrigo Melo Infantil

BTT/Destreza

Page 16: Feteira Ciclismo

COMPETIÇÃO

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João Paulo Rosa Juvenil

BTT/Destreza

Sara Garcia Iniciado

BTT/Destreza

Joana Duarte Juvenil

BTT/Destreza

Luís Fialho Elite

BTT/Estrada

Paulo Cabral Elite

BTT/Estrada

João Meirinho Cadete

BTT

Luís Oliveira Cadete

BTT

Alexandre Silva Infantil

BTT/Destreza

Sandro Garcia Sub 23

BTT/Estrada

Page 17: Feteira Ciclismo

Hélder Medeiros Director Desportivo

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

EQUIPA TÉCNICA

Nilzo Fialho Treinador

Nuno Carvalho Director

Lúcia Figueiredo Motorista

Sandra Nunes Motorista

António Garcia Motorista

Nuno Carvalho Master A

BTT/Estrada

César Furtado Master B

BTT/Estrada

Hélder Medeiros Master B

BTT/Estrada

Sónia Mendes Master

BTT

José Leal Master C

BTT/Estrada

Nilzo Fialho Master A

BTT/Estrada

Page 18: Feteira Ciclismo

EQUIPAMENTO DA EQUIPA DE CICLI SMO DO G .D. FETEIRA/CAFÉ SILVA

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Page 19: Feteira Ciclismo

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VOLUME 1, EDIÇÃO 1

Page 20: Feteira Ciclismo

BENEFÍCIOS DO CICLISMO

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A prática do ciclismo dá ao coração uma grande reser-va extra de potência, e por isso é considerado o des-porto mais eficaz, reduzin-do assim riscos de enfarto e outras doenças cardíacas. Além desse benefício, pes-quisas médicas constata-ram que o uso regular da bicicleta proporciona numerosas vantagens à saúde. A bicicleta funciona como agente libertador, amplian-do o universo dos que utili-zam. Despendendo a mes-ma energia e praticamente no mesmo tempo, o ciclista pode atingir distâncias até dez vezes maiores do que se estivesse caminhando. Como agente estimulador, o ciclismo tem demonstra-do um sensível aumento na produção de hormonas, como a do crescimento, imprescindível para os jovens. Andar de bicicleta estimula a "Glândula Hipó-fise", localizada na base do cérebro, fazendo-a aumen-tar de cinco a sete vezes o volume de secreção da hor-mona do crescimento em relação à outros métodos. Muito importante também é a contribuição do ciclismo como agente preventivo. O uso diário da bicicleta é

uma das armas contra a obesidade, pelo simples aumento dos gastos calóri-cos. Da mesma forma, pre-vine contra os vícios de postura porque, além da activação dos membros inferiores, fortalece a mus-culatura como um todo, incluindo membros supe-riores, tronco e pescoço. A acção preventiva do ciclismo ajuda, ainda a evi-tar ou controlar doenças do tipo metabólico, como o excesso de açúcar no san-gue:, problemas cardíacos, por fortalecer a musculatu-ra do coração e a Osteopo-rose é um processo gradati-vo de redução da quantida-

de de cálcio e fósforo do sistema ósseo, que ocorre em um apreciável número de pessoas, especialmente após os 45 anos de idade, tornando-se rarefeito e menos resistente. Por simples prazer ou por conscientização desses benefícios que a bicicleta proporciona, é comum ver locais aprazíveis e seguros cada vez mais repletos de ciclistas, nos fins de semana ou mesmo em dias úteis. Veja mais algumas vanta-gens que seu corpo irá agradecer: Pressão - Pedalar irriga sangue para os músculos dos membros inferiores

reduzindo a pressão em órgãos como cérebro, fíga-do e rins. Ossos - Aumenta o fluxo sanguíneo ao redor dos ossos diminuindo a proba-bilidade de osteoporose. Cérebro - Desenvolve mais capilares, o que auxilia na oxigenação. Pesquisas pro-vam que quem pedala sem-pre tem uma memória mais lúcida e rápida. Sistema cardiovascular - Pedalar aumenta a circula-ção e diminui as hipóteses de entupimento de veias. Diabetes - Qualquer exercí-cio físico ajuda na diminui-ção do índice de glicose no sangue. Stress - Pedalar, além de ser divertido, leva-te a conhecer novos lugares e coloca-te em contato com novas pessoas. Além de ajudar a eliminar substân-cias que levam o indivíduo ao stress. Barriga - Ajuda você a per-dê-la. Pedalar é excelente exercício para queimar gor-durinhas.

Page 21: Feteira Ciclismo

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O ciclismo de competição é apenas uma pequena amostra do que se passa no ciclismo na ilha do Faial. O ciclismo é acima de tudo diversão, e prova disso são os domingos de manhã destinados aos passeios do BTT pelos diversos trilhos da ilha azul. Neste passeios, todos são bem vindos. Os pontos de encontro mais habituais, são o campo de futebol do Capelo, junto ao parque florestal e o Império do Facho, junto à araucária da Espalamaca. A hora habi-tual de partida para estes passeio é as 9:30h, para uma duração de passeio de certa de 2 a 3 horas. Como saber onde será o próximo passeio? Visite o blog www.bike-faial.blogspot.pt ou adira no facebook ao grupo Ami-gos das Bikes. O que é necessário levar para participar nos passeio de BTT ao domingo? Acima de tudo, boa disposi-ção e água para hidratação, mas como regra geral os percursos são feitos por diversos trilhos degrada-dos, é aconselhável levar uma câmara de ar suplente e uma bomba de ar ou bomba de CO2, podendo sempre ser equacionado impermeável. Para além dos passeio aos domingos, por vezes são marcados passeios noutros dias , como por exemplo um passeio de BTT noctur-no, uma experiência dife-rente de ciclismo. O passeio só fica devida-mente finalizado após a devida hidratação, regra geral com cerveja preta. Venha fazer pedalar con-nosco!

O CICLI SMO NO FAIAL É DIVERSÃO

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FREGUESIA DA FETEIRA

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Feteira é uma freguesia do município da Horta, na Ilha do Faial, Açores. Ocupa uma superfície total de 14,62 Km²

A sede de freguesia fica na costa sul da Ilha do Faial, junto ao mar, a cerca de 5 Km a oeste da cidade da Horta. Seu topónimo tem origem nos seus terrenos estarem repletos de fetos à época do povoamento. Na orla costeira, merece destaque as formações rochosas da Lajinha e Ponta Furada. Atravessam a freguesia diversas ribeiras (da Granja, de São Pedro, da Feteira) fundamentais ao longo dos séculos para a sobrevivên-

cia das populações locais, e em especial, para a prática da agricultura. A Igreja do Divino Espírito Santo da Feteira é uma das

mais antigas da ilha. Desco-nhece o ano de sua cons-trução, mas a sua existência é referida pela primeira vez em 30 de Junho de 1568. A igreja tinha "três naves, com cinco colunas, sobre as quais está a armação de madeira e teto de duas capelas aos lados direito e esquerdo. É templo de boas proporções, tem 35 m de comprimento, corpo princi-pal dividido em três naves. A talha que reveste os alta-res é bastante singela e, portanto, de diminuto valor artístico. Anteriormente

existia, no local, uma capela que vinha do século XV. Tem uma só torre sinei-ra." (Gaspar Frutuoso, Sau-dades da Terra, vol. 6 cap. ) Em Setembro de 1597, a igreja foi saqueada e incen-diada pelos corsários ingle-ses. A Ermida de S. Pedro situada no lugar do mesmo nome, perto da Igreja Paro-quial. Devido a incúria de quem devia mandar, foi deixada desaparecer. Era local de forte devoção popular e de romaria muito concorrida em dias de fes-ta. Em 1643, a freguesia paroquial do Espírito Santo da Feteira tinha 721 habi-tantes distribuídos por 171 fogos. (Diogo das Chagas, Espelho Cristalino, pág. 478). O litoral da Feteira foi vigia-do por vários fortins devido a ameaça de corsários e da pirataria. As dificuldades económicas e sociais sentidas na ilha, mas também a insatisfação política, estiveram na base de uma sublevação dos feiteirenses em 1862. Tudo se resolveu a contento e não houve derramamento de sangue. O pagamento de novos impostos esteve

na origem de tamanha con-testação. A freguesia da Feteira é essencialmente rural. Docu-mentos de 1886, dão à povoação uma produção anual de batata-doce na ordem dos 200 mil kg. Mais tarde, a produção de laran-jas e de limões tiveram também grande importân-cia, chegando a ser expor-tados para o estrangeiro. O milho e o trigo foram igual-mente produzidos em gran-des quantidades. Produz hortifruticultura. Mais recentemente, a plantação de bananeiras já faz parte da mais recente tradição local. A actividade piscatória tam-bém desempenhou um papel primordial na sua economia. A produção animal é essen-cialmente gado bovino, com a produção de leite e carne. É composta por uma meia dúzia de produtores com algum relevo, sendo os restantes explorações de pequenas dimensões. Actualmente, vêm ganhan-do crescente importância a pecuária e a indústria de carnes.

Foto: Francisco Gonçalves

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DESPORTO NA FREGUESIA DA FETEIRA

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O desporto organizado na freguesia da Feteira, come-ça a ser reportado no ano de 1959, com a fundação do primeiro clube da fre-guesia o Centro de Recreio Popular do Farrobim, que envergava uma camisola encarnada e calção branco e disputava as provas orga-nizadas pela Fundação Nacional para Alegria no Trabalho(F.N.A.T.), primeira designa-ção da INATEL. Para além do futebol, cujos jogos eram disputados no campo de futebol do Farro-bim, o Centro Recreio Popular do Farrobim com-petia também nas provas de atletismo. Mais tarde, após a criação da Casa do Povo da Feteira por alvará a 12 de Julho de 1973, o desporto na fregue-sia da Feteira, passou a ser integrado no Centro de Cultura e Desporto da Casa do Povo da Feteira, que participava nas provas organizadas pelo Instituto Nacional para o Aproveita-mento dos Tempos Livres (INATEL), mas modalidades de futebol masculino e feminino. A 20 de Abril de 1990 é fundado o Grupo Desporti-vo da Feteira, com o objec-tivo de ingressar nas provas organizados pela Associa-ção de Futebol da Horta. Teve como sócios fundado-res: Isauro Manuel Faria, Luís Paulo Silveira Jorge, João Luís Rosa Morais, José Manuel Morais Salvador, Domingos Ferreira Cruz, Mário Alberto Costa Estre-la, José Adelino Soares Rodrigues, José Silveira Faria, José Humberto Fortu-na Peixoto, João Silveira

FUTEBOL

ATLET ISMO

Jorge, José Bulcão de Cas-tro, Aníbal Henriques de Oliveira, Carlos Manuel da Silva, Miguel da Rosa Zefe-rino, Manuel Vieira, Alfredo Silveira dos Santos, José Carlos Silva Fortuna, José Alberto Fialho, Manuel Urbano da Silva, Carlos Manuel da Silva, António Manuel Fernandes Luna, Carlos Alberto Pinheiro da Silva, Manuel Alberto Pei-xoto, Manuel da Silva Abreu, José Joaquim Andra-de, José Eduardo Pires, José Francisco Vargas Garcia . A 15 de Novembro de 1992 , nos terrenos cedidos pela Câmara Municipal da Horta e com as obras da responsabilidade da Junta de Freguesia da Feteira, nasce no local das Canadi-nhas o campo de jogos do Grupo Desportivo da Fetei-ra, conhecido como o Campo das Canadinhas.

Nos anos de existência do Grupo Desportivo da Fetei-ra largas dezenas de jovens feteirenses integram as suas fileiras, nomeadamen-te nos escalões de forma-ção de futebol. O Grupo Desportivo da Feteira ten-tou uma incursão pelo Bas-quetebol, que apenas durou uma época devido parcos recursos que dispo-nha. Mais recentemente tem apresentado equipas a disputar as modalidades de futebol, futsal masculino e de futsal feminino.

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Distribuidor para as ilhas do Faial e do Pico

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1– Direita à bruta Os automobilistas por vezes não se apercebem da velo-cidade do ciclista, e viram para a direita num cruza-mento quando o ciclista está ao seu lado e pretende seguir em frente.

MANOBRAS PERIGOSAS PARA OS CICLISTAS

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2– “Voo rasante” Os automobilistas julgam saber os limites do seu car-ro, sendo capazes de passar junto de pessoas e objecto sem lhes tocar, por vezes as medidas são mal tiradas e os resultados são aterrado-res. Existem automobilistas que deliberadamente tentam assustar os ciclistas, pas-sando-lhe as escassos cm. Os carros deviam manter uma distancia mínima de de 1,5 m.

3 - Esquerda à maluca Virar num cruzamento sem respeitar o ciclista que vem em sentido contrário. Resulta muitas vezes também da incapacidade de aperceber-se da velocidade em que o ciclista circula. Esta manobra põe em perigo o ciclista que pode ser atrope-lado pelo carro ou por ir embater no carro que está a atra-vessar a estrada à sua frente.

4—”Levar com a porta” A abertura de uma porta de um carro sem verificar se está algum ciclista a passar é extremamente perigoso, pois o ciclista magoar-se no embate com a porta ou instintivamente desviar-se da porta a ser aberta e ser atropelado por outro carro que venha a passar. Antes de abrir a porta do seu carro, verifique sempre pelo retrovisor que nin-guém vem a passar.

5 - Cedência de passagem Num cruzamento, muitos automobilistas gostam de ceder passagem aos ciclis-tas. Como os ciclistas têm de cumprir as regras de trânsito, têm de cumprir a regra da prioridade nos cruzamentos. Por vezes e perante as hesitações entre o automobilista que quer ceder passagem e o ciclista que está a aguardar a sua vez, acabam os dois por avançarem ao mesmo tem-po, acontecendo o embate.

6 - “Ponto cego” O automobilista que che-gue a um entroncamento e que não se aperceba da existência do ciclista, por este estar no ponto cego dos espelhos, muitas vezes tem tendência em acelerar para entrar rapidamente na nova via, não verificando para além dos espelhos da existência de ciclistas. Com a atitude de acelerar para entrar mais rapidamente, muitas vezes provoca um atropelamento mais violen-to do ciclista.

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MANOBRAS PERIGOSAS PARA OS CICLISTAS

7– “Bloqueio” O estacionamento indevido é muitas vezes um grave problema para os ciclistas. Não conseguem progredir devido ao carro mal esta-cionado, nem alterar o tra-jecto pois muito automobi-listas não lhes cedem a passagem. Mas não é apenas de carros mal parados que os ciclistas são obrigados a se desviar, buracos na estrada, vidros partidos, obras na via publi-ca ou nos passeios.

9 - Ultrapassar às cegas Os automobilistas por vezes tentam ultrapassar os ciclistas em estradas sem visibilidade. Esta atitude poderá trazer graves consequências, especial-mente em estradas apertadas. O automobilista ao ultrapas-sar o ciclista irá sair da sua faixa de rodagem , podendo atin-gir um carro que venha em sentido contrário. Poderá ver uma carro em sentido contrário e instintivamente se desviar para a direita e atropelar o ciclista. Como poderá embater no carro que vinha em sentido contrário e ainda atropelar o ciclista.

8– “Os cheira rabos” Muitos automobilistas têm um prazer especial, por se colarem na traseira da bici-cleta. O desrespeito da distância de segurança é sempre perigoso para quem o faz. Mas neste caso és especial-mente perigoso para o ciclista, que poderá ser abalroado a qualquer momento. O ciclista duran-te o seu percurso altera muitas vezes de velocidade e ritmo devido ao tipo de terreno, inclinação da via etc. O automobilista ao estar tão em cima do ciclis-ta ao não aperceber-se da mudança de velocidade vai acabar por o atropelar.

10 - Apitadelas Muitos automobilistas jul-gam necessário assinalar a sua passagem, através da buzina, algo que é total-mente desnecessário, o ciclista na grande maioria das vezes ouve o carro a chegar. A buzinadela ao chegar por detrás do ciclista a única coisa que provoca é o susto ao mesmo, que poderá olhar para trás para ver o que se passa e assim se desviar o trajecto que esta-va a tomar, poderá com o susto perder o controlo da bicicleta , podendo levar mesmo à queda do ciclista.

Traduzido e adaptado de Ten Terrifying and Dangerous Things Cars do to Threaten Cyclists’ Safety De Sebastian Wren http://www.sebastianwren.com/SafetyPamphlet.pdf

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DICA - APRENDER A ANDAR DE BICICLETA

Aprender a andar de bici-cleta é um dos grandes momentos na vida de um individuo, a súbita desco-berta de que se sabe andar de bicicleta e a sensação de triunfo de ser capaz de impulsionar-se, amplia esta experiência. Quando se anda de bicicle-ta é, principalmente, o

equilíbrio lateral ou para os lados que é necessário. O equilíbrio numa bicicleta deverá ser descoberto e não ensinado ou explicado. Um erro comum, quando se ensina um principiante, é adicionar um conjunto de

estabilizadores ou segurar a bicicleta por baixo do selim. Infelizmente, isto apenas irá reforçar a má técnica. Para permitir ao corredor desenvolver a sua confian-ça e descobrir a sensação de equilíbrio, é recomenda-do o seguinte método (método cavalinho de baloiço):

1. Remova os pedais dos cranques para que a bicicle-ta se transforme num cava-linho de baloiço. 2. Baixe a altura do selim para que o corredor possa confortavelmente tocar com os pés no chão. 3. Assegure-se que o corre-

dor consegue chegar e utili-zar facilmente os travões. 4. Escolha uma área ade-quada, ou seja, plana, aber-ta e com relva. 5. Explique como utilizar os travões e encoraje o corre-dor, sentado na bicicleta, a empurra-la para a frente usando alternadamente os pés. 6. Quando a bicicleta esti-ver em movimento, o cor-redor deverá usar os tra-vões para abrandar ou

parar. 7. Quando o corredor se sentir confortável com o método acima descrito deverá impulsionar-se com ambos os pés ao mesmo tempo; isto permite-lhe experimentar a sensação de roda livre. Este método de não ter contacto (dos pés) com o chão por períodos de tempo cada vez mais lon-gos encoraja e ensina o equilí-brio. 8. À

medida que vai progredin-do, o corredor toma consciência do peso do seu corpo e da sua posição na bicicleta (centro de gravida-de) e pode começar a corri-gi-la automaticamente para manter o equilíbrio. Este método permite corrigir o seu equilíbrio na bicicleta de forma rápida e fácil colo-cando os dois pés no chão, se não for capaz de o fazer mudando o seu peso corpo-ral. Pode ser utilizado um

ligeiro declive para desen-volver ainda mais esta sen-sação – os pés podem estar apoiados nos cranques. 9. Quando o corredor se sentir confiante com esta posição, os pedais podem ser colocados e quando ele

conseguir andar de bicicleta, a altura do selim

deverá ir aumen-tando pouco a pou-

co até a altura ideal.

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A geometria e as medidas da bicicleta são determi-nantes para a optimização do desempenho desportivo e competitivo do ciclista. A escolha da bicicleta óptima para o ciclista é feita tendo consciência de que é a máquina que se deve ajus-tar ao homem, e não o con-trário. A ALTURA DO SELIM, medi-da ao longo do tubo do selim, entre o centro do eixo do movimento peda-

leiro e a parte superior do selim, é determinante na optimização da aplicação da máxima força do ciclista, com um desgaste físico mínimo, durante o gesto técnico de pedalar. Para determinar a altura adequada deverá subir a altura do selim para uma altura superior à que ache que irá ser ajustada para si. Pedale com os calcanhares apoiados no pedal. Vá bai-xando a altura do selim até

os movimentos da pedala-da se tornarem fluídos e sem que haja movimentos de inclinação lateral da bacia. Faça a medição da altura do selim (do centro do pedaleiro ao topo do selim), utilize esta medida em todas as bicicletas que utilize. No caso dos jovens devem testar periodicamente a altura do selim.

DICA - AJUSTAR A BICICLETA AO CICLI STA

2º. Uma inclinação superior poderá fazer com que o ciclista esteja permanente-mente com tendência para escorregar para a frente, obrigando-o a um esforço suplementar tanto dos mem-bros inferiores como dos superiores, para manter o corpo devidamente posicio-nado sobre a bicicleta .

Na bicicleta de estrada é recomendável ajustar o selim na horizontal, tarefa que pode ser executada com o auxílio de um nível de bolha de ar (Foto). Na bicicleta de BTT - cross-country, no entanto, o nariz do selim deve estar a descair ligeira-mente para a frente, ou seja, formando um ângulo de 1 a

DICA - INCLINAÇÃO DO SEL IM

DICA—ESCOLHER O TAMANHO DA BIC ICLETA

A forma mais correcta de escolher o tamanho do quadro da bicicleta, quer de BTT, quer de estrada, será através da definição da altura entre-pernas. A medida mais importante do ciclista é a ALTURA DE ENTRE -PERN AS( in s eam length ou crotch to floor distance). Para a determi-nar, o ciclista deve estar encostado a uma parede, com calções (lycra) e sapa-tos de ciclismo (ou BTT - cross-country), e os pés afastados 15 a 17,5 cm (Foto). Encostar um esqua-dro ou um livro às virilhas

do ciclista e à parede. Per-mitir que saia da posição de medição, mas sem deslocar o esquadro ou o livro da parede. Medir, na vertical, a distância (em centíme-tros) entre o topo do livro (ou do esquadro) e o chão.

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A Junta de Freguesia da Feteira apoia o

Desporto, Cultura, Educação e Juventude

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No dia 4 de Agosto, incor-porado na Semana do Mar realizou-se na cidade da horta uma demonstração de Downhill Urbano onde participaram 16 atletas com a para o espanhol Jordi Bago, seguindo-se de Fran-cisco Bettencourt e a fechar o pódio o atleta local Pedro Correia.

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DO DOWNHILL URBANO - 04 DE AGOSTO DE 2012

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No dia 5 de Agosto realizou-se na Freguesia da Ribeirinha, a 4º Prova da I Taça Regional de Downhill Cartão InterJovem.

Vitória para o espanhol Jordi Bago, seguido do faialense Pedro Correia e em terceiro Francisco Bettencourt.

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REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DO DOWNHILL - 05 DE AGOSTO DE 2012

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