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Revista Cultural do Conservatório de Tatuí - Outubro/2008 - Ano IV - nº 43- Distribuição Gratuita Festa do Teatro Festa do Teatro 21º Fetesp mobiliza cidade com oito dias de artes cênicas 21º Fetesp mobiliza cidade com oito dias de artes cênicas Biblioteca: reservas de casa Biblioteca: reservas de casa Sistema informatizado facilita consultas; obras podem ser ouvidas em novos terminais Sistema informatizado facilita consultas; obras podem ser ouvidas em novos terminais Alemão Felix Krieger estréia no Brasil Alemão Felix Krieger estréia no Brasil Maestro fará concertos em Tatuí e em São Paulo frente à Sinfônica Paulista Maestro fará concertos em Tatuí e em São Paulo frente à Sinfônica Paulista

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Page 1: Festa do Teatro Alemão Felix Krieger estréia no Brasil · Revista Cultural do Conservatório de Tatuí - Outubro/2008 - Ano IV - nº 43- Distribuição Gratuita Festa do Teatro

Revista Cultural do Conservatório de Tatuí - Outubro/2008 - A

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Festa do TeatroFesta do Teatro21º Fetesp mobiliza cidade comoito dias de artes cênicas

21º Fetesp mobiliza cidade comoito dias de artes cênicas

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Alemão Felix Kriegerestréia no BrasilAlemão Felix Kriegerestréia no BrasilMaestro fará concertos em Tatuí e emSão Paulo frente à Sinfônica PaulistaMaestro fará concertos em Tatuí e emSão Paulo frente à Sinfônica Paulista

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2 ENSAIO Magazine

EXPEDIENTE

O Ensaio Magazine é uma publicação do Conservatório Dramático eMusical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí, gerido pela Associação de Amigosdo Conservatório de Tatuí, qualificada como Organização Social da Áreade Cultura no Governo do Estado de São Paulo por ato do Senhor Go-vernador, de 12/12/2005, publicado no DOE de 13/12/2005 – Seção I.

Este informativo foi produzido para distribuição gratuita, financiadoexclusivamente por meio de apoio cultural de empresas e parceiros cujosanúncios estão publicados nas páginas seguintes.

Tiragem: 3.000 exemplares

Rua São Bento, 415 – Tatuí, SP – CEP 18270-820Informações: (15) 3251-4573

www.conservatoriodetatui.org.brFotos: Conservatório de Tatuí/Divulgação

Governo do Estado de São PauloJosé Serra

Secretaria de Estado da CulturaJoão Sayad

Unidade de Formação CulturalLuiz Nogueira

Diretor Executivo da AACTHenrique Autran Dourado

Diretor Artístico-Pedagógico da AACTAntonio Carlos Neves Campos

Diretor Administrativo-Financeiro da AACTDalmo Magno Defensor

Jornalista ResponsávelDeise Juliana de Oliveira - Mtb 30803([email protected])

Programador VisualPaulo Rogério Ribeiro

([email protected])

Assistente de MarketingGiovani de Arruda Campos

([email protected])

Índice

Foto da CapaCartasFelix Krieger

A capa da revista EnsaioMagazine deste mêstraz o jovem maestroalemão Felix Krieger. Oregente, um dos maistalentosos da Europana atualidade, estréiano Brasil frente àOrquestra SinfônicaPaulista em dois

concertos - um em Tatuí, outro em São Paulo.No programa, obras de Mozart e Brahms.

Professor João Baptista Del FiolQue torne-se para sempre, público enotório, que foi ele quem nos deu o

Conservatório. E se perguntarem hoje“por quem dobram os sinos?”,

certamente é por ele que os sinosdobram.

Reconhecimento, consideração e eternagratidão de todos que amam a música e

dela fizeram sua profissão.Obrigado, professor João!

Saudades,

Márcia Roarelli, violoncelista e ex-aluna

No período de 27 a 31 de outubro, durantea realização do 21º Fetesp (Festival Estudantilde Teatro do Estado de São Paulo), não haveráaulas e ensaios em geral.

Os professores, músicos e regentes serãocomunicados para reuniões artísticas epedagógicas durante os dias 27 a 31 de outubro.

As aulas também serão suspensas no dia 15de outubro - Dia do Professor.

ATENÇÃOALUNOS E PROFESSORES

O maestro Dario Sotelo foi o regente convidado daapresentação realizada pela Camerata Antiqua deCuritiba nos últimos dias 12 e 13 de setembro, naIgreja Bom Jesus e Capela Santa Maria. No programa, ogrupo apresentou obras de Henrique de Curitiba, ErnestWidmer, Ricardo Tacuchian, Ronaldo Miranda, PedroSarmiento e Edson Beltrami.

A obra de Edson Beltrami, flautista e professor doConservatório de Tatuí, teve sua primeira audiçãomundial. “Missa para Coro Misto, Cordas e Piano” tevecomo solistas Silvia Suss Marques, Mirta Schmitt e AdemirMaurício. A missa foi escrita especialmente à CamerataAntiqua de Curitiba, que segue a forma tradicionalcom cinco partes, sendo Benedictus e Agnus Deiconsiderados juntos. Segundo nota do programa: “aescrita de Beltrami sempre é muito rítmica e está muitoligada ao ritmo do texto, geralmente modal, seutilizando de cores sonoras muito diversas”.

Dario Sotelo regeCamerata Antiquade Curitiba

O trombonista Marcelo “Bambam” Silva, professordo Conservatório de Tatuí e músico da Orquestra deSopros Brasileira, integrou a turnê 2008 da OrquestraHSBC, regida por João Carlos Martins. Ao lado demúsicos da Osesp e do Theatro Municipal de SãoPaulo e na cadeira de primeiro trombone, MarceloBambam apresentou-se em Vitória (ES), Goiânia (GO),Campo Grande (MT), Joinville e Florianópolis (SC), eCaxias do Sul (RS).

A Orquestra HSBC nasceu com a intenção dedisseminar a música clássica para as platéias brasileiras,criando uma maior familiaridade do público com ogênero. Esta foi sua terceira turnê.

Marcelo ‘Bambam’integra Orquestra HSBC

100 anos de João Del Fiol 4Centenário de nascimento de João Del Fiol écelebra com monumento

Piano de Cuba 5Cubano Yanel Matos mostra porque érevelação do piano

Biblioteca: reservas de casa 7Sistema informatizado facilita consultas;obras podem ser ouvidas em novos terminais

Felix Krieger estréia no Brasil 9Maestro fará concertos em Tatuí e em SãoPaulo frente à Sinfônica Paulista

III Mostra de Vilões 11Atração deste mês é Chrystian Dozza

Festa do Teatro 1221º Fetesp mobiliza cidade com oito dias deartes cênicas

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3ENSAIO Magazine

Um show que foge à rotina do teatro “ProcópioFerreira”. Assim será a apresentação do guitarristaSandro Albert, no dia 2 de outubro, a partir das20h30, em Tatuí. Nascido em Porto Alegre, ele éum dos raros casos de músico bem sucedido nosEstados Unidos. E o “Bem Sucedido” de SandroAlbert escreve-se com letras maiúsculas. Oguitarrista já tocou com músicos como KennyGarrett, Peter Erskine, The Yellowjackets, Luis Conte,Robben Ford, Victor Bailey, Herb Alpert, Rod Stewart,Russel Ferrante, Milton Nascimento, Claudio Roditi,Airto Moreira, Flora Purim, Abraham Laboriel,Alfonso Johnson, Jimmy Haslip, Antonio Sanchez,Toninho Horta, entre outros. Por fazer músicabrasileira de altíssima qualidade, encantaamericanos e, na terra do “Tio Sam”, tem estilonomeado por eles de “latin jazz”.

Radicado em Los Angeles desde 1997 e ex-integrante da legendária banda americana de funk“War”, Sandro fará nova visita ao país de origempara mostrar música instrumental brasileira. Comnotável presença do samba e da bossa nova emsuas músicas, Sandro é professor na renomada CalState University e GIT - Musician’s Institute em LosAngeles há quatro anos no ensino de jazz e músicabrasileira.

No Brasil, ele trocará os habituais jazz clubesdos Estados Unidos, Europa e Japão pelo palco doConservatório de Tatuí. No teatro “ProcópioFerreira” ele mostrará músicas de seus doisprimeiros discos: “Soulful People” e “The Color ofThings” - o terceiro chama-se “A Beautiful CloudyDay” -, obras que tiveram contribuições de artistas

Sandro Albert e o ‘latin jazz’consagrado nos Estados Unidos

como Milton Nascimento. Ao apresentar suaspróprias composições, Sandro Albert mostrará,também, porque exerce fascinação em quem éapaixonado por música. Conhecido por pilotar uma“D’Angelico Big Manhattan” (guitarra com maisde 40 anos de tradição e que para os amantes dejazz é um desses fetiches inalcançáveis), Albertmistura no mesmo liquidificador elementos daharmonia e melodia mineiras do Toninho Horta, atécnica jazzística do Pat Metheny junto as suaspróprias influências. Atualmente, ele utilizainstrumentos feitos sob encomenda pela Yamaha- só largou as D´Angelico por guitarras feitas comas especificações exatamente iguais às anteriores.

Sandro, que recentemente fez show com ToninhoHorta em Nova Iorque e também apresenta-se emSão Paulo com Hélio Delmiro, será acompanhadoem Tatuí por banda formada por Marcos Romera(piano), Thiago Alves (baixo acústico), Marco daCosta (bateria) e Celso Veagnoli (saxofone e flauta)- este último, professor e músico do Conservatóriode Tatuí. Veagnoli, que já trabalhou por cinco anosao lado de Sandro Albert e Marco da Costa, destacatambém neste trabalho a influência da sonoridade“fusion” de Wayne Shorter. Quando perguntadosobre o pensava da apresentação em Tatuí, eleresumiu em uma frase: “vou reencontrar dois velhosamigos”.

E para aqueles que ainda não conhecem SandroAlbert, fica a apresentação de Jimmy Haslip, baixistado Yellowjacket: “Sandro Albert é um dos melhoresguitarristas da atualidade. E também umcompositor refinado.”

Alunos da professora Damares Matheus já sabem darotina: duas vezes por ano eles participam de recitaisabertos ao público. As apresentações reúnem alunosdos níveis iniciante, intermediário e avançado. Comraríssimas exceções, praticamente todos os alunos daprofessora têm a oportunidade de mostrar o resultadode seus estudos.

Em setembro (no último dia 10), foi realizado umdos recitais considerado para a professora “aoportunidade de melhorar a performance e consolidaro trabalho feito em sala de aula”. “A performancediante de uma platéia é diferente, por isso éimportantíssimo mostrar as potencialidades, técnicase boa desenvoltura, inclusive a afinação”, disse ela.

A apresentação contou com participação dovioloncelista Thiago e das violinistas Letizia Taboada Roae Cinthia Revoledo, tendo Benedicto Gurgel Junior comopianista e Leandro Cestari Gouveia ao trompete.

O grupo apresentou repertório contando commúsica popular brasileira e erudito. As obras foramapresentadas por Ângela Silva, Damaris Alexandre,Emanuela Fernandes, Ivanilda Rodrigues, Lydia Broyles,Luciana Nunes, Natalia Silva, Paula Psillakis, RegianeOliveira, Kezia de Moraes, Monalisa Artuni, AlexandreRodrigues, Bianco Marques, Julio Cesar Ferreira,Rodrigo Medeiros, Fabio de Paula, José Fernando deLa Cruz e Sandro Silva.

Canto lírico emdestaque

O projeto “Câmara em Ação”, coordenado pelaprofessora Regina Orsi, terá cinco apresentações nestemês de outubro. Criado para permitir que alunosmostrem seus trabalhos, em diferentes formações, oprojeto tem entrada franca no salão Villa-Lobos,sempre a partir das 19h. Neste mês, um dos destaquesserão a participação dos professores do Conservatóriode Tatuí que ganham destaque às vésperas do “Dia doProfessor”, que terá espaço diferenciado.

No dia 7, recital de oboé e piano com MarcosVinicius Vicensuto e Miriam Braga. No dia 14, às 20h30,“professores em ação”. No dia 21, às 19h, recital detuba dos alunos do professor Raimundo Ferraz. Já nodia 28, às 19h e no dia 29, às 15h, recital da área demúsica de câmara.

Câmara em Ação: espaçopara recitais de alunos

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Conservatóriosedia ‘Semana doRepertórioBrasileiro paraBanda Sinfônica’

ENSAIO Magazine 54

A emoção e o orgulho da história musical de Tatuímarcaram no último dia 12 a oficialização da instalaçãoda escultura do músico João Baptista Del Fiol naPraça da Matriz. A data serviu também para celebrar ocentenário de nascimento do instrumentista que foio idealizador e um dos principais responsáveis pelacriação do Conservatório Dramático e Musical “Dr.Carlos de Campos”, em Tatuí.

João Del Fiol foi músico auto-didata e tocavavioloncelo, violino e viola. Era respeitado pelo carismae pela alta sonoridade que conseguia extrair dosinstrumentos. Mesmo antes da criação da escola demúsica, ele mantinha um grupo ativo, formado porseus alunos. Foi esse grupo que apresentou-se numjantar ao deputado Narciso Pieroni que,impressionado, perguntou o que poderia fazer porTatuí. Foi de João Del Fiol a sugestão: “por que nãoum Conservatório?”. Com a frase, o trabalho já iniciadopor ele, Bimbo Azevedo e Nacif Farah, embasou acriação de um dos mais respeitados centros de músicada América Latina. No ano passado, em projetoconcebido pelo publicitário Giovani de ArrudaCampos e que vem instalando ícones musicais nacidade, João Del Fiol foi um dos primeiros nomes aser lembrado. A série de esculturas, que já instalou ummaestro e fez a homenagem a João Del Fiol, consisteainda em outros monumentos.

Em seu discurso, o publicitário Arruda Camposafirmou que sonhava em transformar Tatuí, de fato,na Capital da Música. “Mas consegui mais que isso.Hoje me sinto mais tatuiano, mais orgulhoso. Conhecera história de sua cidade é conhecer mais de si mesmo.Mais que adornos, essas esculturas nos fazem lembrarde quem somos e o quanto é importante nossa terra”,disse ele.

Além dele, discursaram o diretor de turismo Jorge

Emoção marca celebração decentenário de João Del FiolEvento oficializou instalação da escultura na Praça da Matriz

Rizek, o maestro Adriano Machado – que foi alunode João Del Fiol – e o sobrinho do violoncelista,Raul Del Fiol (coincidentemente o primeiro homemformado em piano pelo Conservatório de Tatuí). “Otio João dedicou toda sua vida à música. Ele eraasmático, tinha uma úlcera crônica e muitos nãoacreditavam que ele viveria mais de 94 anos. Ele foisalvo pela música. Foi a música que lhe deu forçaspara enfrentar obstáculos”, iniciou Raul. “Ele foi omestre e inspirador de centenas de jovens alunos e,além da linda sonoridade que extraía dosinstrumentos, cultivava flores e frutos pelo gostode vê-los crescer e com eles presentear as pessoas”,afirmou ele.

A cerimônia contou ainda com homenagem à ZeliDel Fiol e apresentação da orquestra de cordas doConservatório de Tatuí “João Del Fiol”, criada emhomenagem ao músico e regida por RaymundoFrançani Júnior.

Compareceram à cerimônia familiares de João DelFiol, o diretor executivo do Conservatório de TatuíHenrique Autran Dourado, o publicitário Giovani deArruda Campos e o artista plástico Cláudio Camargo,que assina o monumento de João Del Fiol. Tambémprestigiaram o evento a primeira-dama do municípioMaria José Vieira de Camargo, os secretários daEducação Marisa Fiusa Kodaira, e da Saúde Júlio InácioVila Nova, a presidente do Fundo Social deSolidariedade de Tatuí Vera Lúcia Pio Bolzan, osdiretores de turismo Jorge Rizek e de cultura AntônioCarlos Neves Campos (também diretor artístico-pedagógico do Conservatório de Tatuí).

O evento foi encerrado com o descerramento daplaca, já instalada no monumento que estáestrategicamente instalado em frente ao hotel DelFiol, na Praça da Matriz.

Serão duas grandes atividades. A primeira delas é oCurso de Orquestração para Banda Sinfônica e asegunda será o Dia da Composição Brasileira paraBanda Sinfônica - o dia da composição será somenteno dia 24 de outubro, sexta-feira, durante todo o diae com um concerto às 20h30 no Teatro ProcópioFerreira de Tatuí. Para o Dia da Composição Brasileirapara Banda Sinfônica o Conservatório de Tatuíreceberá obras originais para banda sinfônica decompositores brasileiros de todos os níveis para quesejam consideradas para: serem executadas em umensaio aberto com o comentário dos próprioscompositores e depois serem tocadas em concerto nomesmo dia 24, às 20h30. O ensaio será realizado noTeatro Procópio Ferreira de Tatuí, das 9h às 12h, com20 minutos de intervalo. O concerto será às 20h30aberto ao público em geral.

No período da tarde, das 14h às 18h, será realizadoum painel com compositores e regentes com todos osparticipantes incluindo aqueles que não tiveram suasobras selecionadas para o ensaio e o concerto, quandotodos poderão apresentar e receber as informaçõesgerais sobre a formação de banda sinfônica e suasgrandes possibilidades para o compositor.

O curso de Orquestração para Banda Sinfônica serárealizado no Conservatório de Tatuí no período de 20a 25 de outubro de 2008, com aulas ministradas porDario Sotelo, Hudson Nogueira e Pablo Del’Oca Salla.O curso contará com análise de obras referenciais dorepertório original para sopros, sob o ponto de vistada orquestração, incluindo as diversas linguagensorquestrais de diversos compositores; a orquestraçãodos elementos musicais brasileiros, diversos ritmos esuas características para os instrumentos de sopros; easpectos técnicos como orquestração harmônica,acordes fechados e abertos, uníssonos e oitavas; naipesespeciais da banda sinfônica, clarinetes, saxofones epercussão e suas relações com os outros naipes;utilização das cores sonoras do instrumento, do naipee do conjunto orquestral; e orquestração como meiode expressão musical.

A carga horária será de oito horas de aula por dia,totalizando 40 horas. Todas as aulas serão teóricas epráticas, incluindo duas horas de demonstrações coma Orquestra de Sopros Brasileira. Os participantes terãodireito ao certificado do curso somente comparticipação de 75% ou superior.

Interessados em participar do curso devem efetuarpagamento de taxa no valor de R$ 10. Inscriçõespodem ser efetuadas no sitewww.conservatoriodetatui.org.br.

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O pianista cubanoYaniel Matos faz em Tatuíno dia 10 de outubroapresentação especial noteatro “Procópio Ferreira”.O jovem talento do pianoapresenta, a partir das20h30, com ingressosvendidos a R$ 5 (R$ 2,50idosos, estudantes eaposentados). Esta é aprimeira apresentação deYaniel na “Capital daMúsica”.

Radicado no Brasil, aos oito anos de idadeYaniel já estudava violoncelo mas, na escola, opiano era obrigatório. Formado em violoncelo,Yanel graduou-se também em composição noInstituto Superior de Arte em Havana. Aos 18, erao primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica de

Yaniel Matos: direto de Cuba para show exclusivoPianista apresenta repertório de seu primeiro CD ‘En Movimiento’

Santiago e, aos 24, deveria assumir a regência.Desistiu da carreira de maestro em Cuba quandoveio à São Paulo para um show, há oito anos. EmCuba, já era de um grupo de cinco ou seis pianistasque reinventaram a forma de tocar.

Mesmo em São Paulo, Yanel viajou diversas

vezes para outroslugares do país e tevecontato com adiversidade rítmicabrasileira, muito alémdo samba e da bossanova que conhecia delonge. Tudo isso mais ainfluência do jazz e dopop mundialresultaram no CD “EnMovimiento”, primeirotrabalho-solo domúsico. Com

convidados, ele faz show interpretando os temascheios de suingue do CD.

No show em Tatuí, Yaniel Matos apresentaráobras como “Danza de Orichas”, “Soldado”, “EnMovimiento”, “Caranha”, Como te vi llegar”, “OjosVerdes”, “Txai”, “Alegria”, “Carnaval” e “Vacaciones”.

SamJazz recebeMiles Osland

A Big Band SamJazz, sob regência de Sérgio Oliveira, recebe um convidadoespecial no próximo dia 18, a partir das 20h30, no teatro “Procópio Ferreira”. Osaxofonista americano Miles Osland volta a se apresentar à frente da big bandmais versátil da atualidade. O show promete música de qualidade e um repertórioespecialmente escolhido por Miles Osland e Sérgio Oliveira, regente do grupo.

Miles Osland é compositor, arranjador, instrumentista e um super artistaperformático.

Professor da Universidade do Kentucky, apresenta-se pelo mundo todo comosaxofonista (e também como regente). Com dezenas de títulos publicados (entrelivros e artigos), também tem lançados CDs próprios.

A apresentação terá ingressos vendidos a R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes eaposentados).

No próximo dia 21, o saxofonista e maestro Roberto Sion faz em Tatuíseu show “Bossa Nova e Samba Jazz”. O show acontece no teatro “ProcópioFerreira”, do Conservatório de Tatuí, com participação especial de MilesOsland.

O maestro Roberto Sion e Miles Osland se conheceram no próprioConservatório de Tatuí, onde participaram da primeira edição do EncontroInternacional de Saxofonistas. Neste ano, o americano Miles Osland visita opaís a convite de Sion. A visita será estendida à “Capital da Música”, comdireito a show especial.

Roberto Sion, além de saxofonista é também flautista e clarinetista, semfalar nas atividades que desempenha como compositor, arranjador, maestroe professor. Sion foi vanguardista quando utilizou elementos do jazz namúsica brasileira, sendo ela bossa nova ou samba, fazendo deste estilo suamarca registrada. Começou tocando piano aos cinco anos e quando tinhaoito passou a estudar saxofone, clarineta, solfejo, harmonia e canto coralno Conservatório Lavignac-Santos. Terminou a faculdade de Psicologia emCampinas aos 25 anos e se decidiu de corpo e alma pela música. Em seguidafoi para a Berklee School of Music em Boston, onde aprofundou seusconhecimentos de arranjo e improvisação e estudou saxofone com JosephViola, Ryo Noda, Lee Konitz e Joe Allard. Desde 1981, quando lançou seuprimeiro disco solo, pelo selo Som da Gente, Roberto Sion tem desenvolvidomuitos trabalhos na área da música instrumental. Com o quinteto PauBrasil, Sion participou de 3 álbuns na década de 80: Pau-Brasil, Pindorama,Cenas Brasileiras. Após estes, gravou seu segundo solo, “Happy Hour”, comótima vendagem em São Paulo e mais dois em parceria: Terra Natal (comArismar do E. Santo, Silvia Góes e João Parahyba) e “Oferenda” com ToninhoFerragutti, gravado no Japão e lançado aqui pelo selo Eldorado. O cd “Sion& Companhia” é o mais recente trabalho de Roberto Sion.

Roberto Sion, Bossa Novae Samba Jazz

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ENSAIO Magazine6

NotasConservatório de Tatuí no ‘II Enflama’

Alunas e professorado curso de flauta docedo Conservatório deTatuí participaram do IIEnflama (Encontro deFlauta Doce), realizadona Universidade Federal

de Uberlândia, em Minas Gerais, entre os dias 3 e 7de setembro de 2008.

A professora Selma Marino conta que aprogramação do encontro foi diversificada eincluiu concertos, cursos, mesas redondas epalestras que abordaram vários temas importantesdesde a arte da construção de flautas doce, cursode danças barrocas até discussões relativas aoensino de flauta doce nas universidades. “Oencontro envolveu profissionais de alto nível,proporcionando grande aprendizado e troca deexperiências. Após o sucesso do primeiro encontrona Unesp em 2007, este evento marca o início daconscientização, união, organização e fortificaçãode uma categoria, contribuindo muito para acriação da Associação Brasileira de Flauta Doce”,disse a professora Selma.

A terceira edição do Enflama está programadapara 2009 e acontecerá no Rio Grande do Sul.

Além da professora Selma, participaram doevento as alunas Rochely Mariano, Karla Cremonez,Natalia Tuesta e Cíntia Ramirez. Na foto, as alunasaparecem com a professora Selma Marino e RaquelAranha (professora que ministrou o curso de dançasbarrocas).

‘Café com Pimenta’ na FBAO coral “Café com Pimenta”, regido pela

maestrina Cibele Sabioni, faz apresentaçãoespecial no próximo dia 20, às 9h, na FBA (FundiçãoBrasiléia de Alumínio). O grupo, formado por 40cantores com idades entre 8 e 14 anos, apresenta-se na abertura da Sipat (Semana Interna dePrevenção a Acidentes). O “Café com Pimenta” éresultado da prática de coral, disciplina obrigatóriaaos estudantes do Conservatório de Tatuí. Dessaforma, todos os coralistas são, também,instrumentistas. Juntos, eles apresentarão o HinoNacional Brasileiro e repertório popular formadopor obras como “O Caderno” (Toquinho), “Cirandas”(folclore), “The Little Birch Tree” (folclore russo),“Leãozinho” (Caetano Veloso) e “Trem das Onze”(Adoniran Barbosa).

Trio Curupira é indicado ao Grammy LatinoO Trio Curupira, formado

por André Marques, CleberAlmeida e Fábio Gouvêa –todos professores do curso deMPB & Jazz doConservatório de Tatuí – foiindicado ao Grammy Latino,

a premiação máxima da música. O anúncio foifeito pela Academia Latina das Artes e Ciências daGravação. O álbum “Pés no Brasil, Cabeça noMundo”, que ainda nem chegou ao mercado, foiindicado na categoria de melhor álbum de músicacontemporânea regional ou de raízes. Pela mesmacategoria concorrem gêneros absolutamentedistintos: “Harmonia do Samba” (com “Esse somvai te levar”), Elba Ramalho (com “Qual o assuntoque mais lhe interessa?”), Trio Virgulino (com “26anos de Estrada”) e Victor e Léo (com “Ao Vivo emUberlândia”). O Trio Curupira foi fundado em 1996,valorizando ritmos como maracatu, reisado, xote,baião, samba, ciranda, frevo e guarânia. A 9ª ediçãodo Grammy Latino acontece dia 13 de novembroem Houston, nos Estados Unidos. Djavan, Gilberto

Gil, Diogo Nogueira, Roberta Sá e Caetano Velososão alguns dos brasileiros indicados para disputaros prêmios do Grammy Latino.

‘Collegium Musicum’A Orquestra Collegium Musicum, dirigida pelo

cravista Pedro Persone, apresentou-se no últimodia 22 na inauguração da agência da ReceitaFederal em Tatuí. Dois dias antes, o grupo havia seapresentado no condomínio residencial Colina dasEstrelas. A orquestra dedica-se à performance deobras dos períodos barroco e clássico.

Professores do Conservatório no Painel Funartede Bandas de Música

Professores doConservatório de Tatuíparticiparão, pelosegundo anoconsecutivo, dos PainéisFunarte de Bandas deMúsica organizados em

cinco Estados brasileiros e envolvendo aulastécnicas de percepção musical, reparo e manutençãode instrumentos, bombardino/tuba, clarineta,saxofone, trombone, trompete e regência. As aulasiniciam em 8 de outubro e seguem até 30 denovembro nas cidades de Marechal Deodoro (AL),Santo Amaro (BA), Palmas (TO), Macapá (AP) eGoiânia (GO).

Os profissionais que atuarão como professoresnos Painéis Funarte vêm, na maioria, do Estado deSão Paulo. Dentre os paulistas, praticamente todosos professores são do Conservatório de Tatuí. Vãotrabalhar no Painéis Funarte 2008 os professoresVagner Santos (bombardino/tuba), Marcelo Afonso,Luciano Pereira e Max Ferreira (clarineta), EdmilsonBaía e Marcelo “Bambam” (trombone), PauloBaptista, Leopoldo Artuzo e Valter “Carioca” Leite(trompete), Luciano Vaz (tuba) e Erik Heimann Pais(saxofone).

Ex-aluno em PernambucoO clarinetista José Handemberg da Silva, ex-

aluno do Conservatório de Tatuí e ex-integranteda Banda Sinfônica Jovem, foi convidado paralecionar clarineta e teoria musical na Escola AgroTécnica de Barreiros (Pernambuco). Lá, ele daráprosseguimento também a seus estudos. Andembergtambém se apresenta junto a grupos de frevo doRecife. Antes de deixar o Conservatório de Tatuí, noúltimo mês, ele foi homenageado pelos integrantesda Banda Sinfônica Jovem.

Quinteto Cincado & Hamilton de HolandaO Quinteto Cincado, formado por músicos que

se conheceram no Conservatório de Tatuí (entreeles dois professores da escola de música), seapresentará neste mês de outubro com obandolinista Hamilton de Holanda. O show especialserá na cidade no próximo dia 4. O Cincado écomposto por Guilherme Fanti (guitarra, violão,cavaco e percussão), João Paulo Barbosa (sax, flautae percussão), Felipe “Cicinho” (baixo e percussão),Paulo Leme (piano, sanfona e percussão) e RodrigoMarinônio “Banha” (bateria e percussão). O showacontecerá no Teatro Municipal, no Parque BoaVista, às 21 horas, com ingressos vendidos a R$ 15.

O show faz parte de um projeto da MdAInternacional, coordenado por Marco de Almeida.Ele prevê unir, no mesmo palco, grandes músicosbrasileiros e artistas da região para apresentaçõesúnicas. Denominado “Encontros Musicais”, oprojeto teve estréia de Wagner Tiso. Além doCincado e Hamilton de Holanda, o projeto uniráToninho Horta e o grupo Mente Clara, e o

compositor Francis Hime com a banda Miló.

Da Boca Pra Fora: 25 anosO Coral Da Boca Pra Fora celebra seus 25 anos

de fundação com apresentação especial no próximodia 10, em Jaú. O grupo regido por Cadmo Faustoapresentará obras como “Bom Dia” (Gilberto Gil eNana Caymmi), “Encontros e Despedidas” (MiltonNascimento e Fernando B.), “Trilhos Urbanos”(Caetano Veloso), “Trem do Pantanal” (Iso Fisher),“Jingle Coral” (colagem de vários comerciais), “AMissa e o Papagaio” (Osvaldo Lacerda), “Romaria”(Osvaldo Lacerda), “Kyshia Pó Po” (folclore japonês),“Aquarela do Brasil” (Ary Barroso), entre outras.

O Da Boca Pra Fora é formado por Ana Malta,Ivanilda Maria, Luciane Barros, Nilcéia Récio, SuelyFreitas, Karin Vercellino, Marcos Baldini, Maria InêsSaldanha, Mirtes Lomba, Ângelo Varella, MarcosNascimento, Cleber Miranda, Rodrigo Medeiros,Claudio Manoel, José Jessé, Ricardo Pereira, SandroPires, e tem Fanny de Souza como pianista.

Baldasseirine em LondresAntes de desembarcar

para palestra exclusiva no21º Fetesp, em Tatuí, o atorJoão Baldasseirine (ex-alunodo Conservatório de Tatuí)estará em Londres. Nopróximo dia 15 ele e Viníciusde Oliveira apresentam o

filme “Linha de Passe” no Festival de Cinema, emLondres.

Música e pinturaA aluna de oboé Rita Cássia Pedroso teve seu

talento para as artes plásticas descoberto nainternet. Isso porque após expor seus quadros emum site, ela foi convidada para expor no CentroCultural Suassuna, no Rio de Janeiro. A exposição,e trata de pintura e poesia, abre no dia 8 deste mês.A obra da aluna do Conservatório de Tatuí queserá exposta no Rio de Janeiro é “O Canto das Sereia".

Festival Paulista de CircoAlunos e professores do setor de artes cênicas

acompanharam mais de uma dezena de espetáculosapresentados durante o 1º Festival Paulista de Circo,em Limeira, no dia 20 de setembro. De Tatuí,seguiram para Limeira os professores AdrianaAfonso e Hugo Muneratto, e os alunos Anelise,Kaline, Carolina Camara, Raphael, Luis Ricardo,Luciana, Leila, Rafaele Breves, Gleber, OdilonLamego, Cezinha Arruda, Karine, Bianco Marques,Pia, Larissa, Renata Ramos e Claudia Dejanira.

Participação no VIII Festival Internacional deFlautistas

Alunos e professores do Conservatório de Tatuíparticiparam, entre os dias 9 e 14 de setembro, doVIII Festival Internacional de Flautistas, organizadona Universidade de Maringá (PR) pela Abraf(Associação Brasileira de Flautistas). Pelo menos20 alunos do Conservatório de Tatuí participaramdo evento. A professora Miriam Braga atuou comopianista acompanhadora e o professor Juliano deArruda Campos teve participação especial. Alémde reger a Orquestra de Flautas Brasileira, criadano Conservatório de Tatuí, o flautista e maestroJuliano foi o regente da Orquestra do Festival, commais de cem flautistas. A grande orquestra fez oconcerto de encerramento do evento.

Juliano participou pela segunda vez consecutivado evento que, em 2009, completa dez anos. Ofestival reuniu participantes de todo o país, alémde alunos da Argentina, Peru, Paraguai e Chile.

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A informatização dabiblioteca e o início dadigitalização dos atuais 15 militens que integram o acervobibliotecário do Conservatóriode Tatuí já trazem vantagens aseus usuários. Entre os váriosbenefícios oferecidos aosusuários cadastrados, estão ode poder acessar a relação dasobras disponíveis via internete, do conforto de casa, efetuarreservas de títulos e obras. Paraos que preferem a utilização naprópria biblioteca, esses serãorecebidos por novos emodernos terminais quefacilitam a consulta, pesquisae, ainda, possibilitam que obras(em partes ou na íntegra) possam ser ouvidas,auxiliando nas pesquisas dos estudantes.

Desde que foi criada no Conservatório de Tatuí, abiblioteca já foi administrada por diferentesprofissionais. A primeira bibliotecária foi ModestaReali Boneder, mas os livros também foramorganizados e catalogados por Arlene Scalise, Catarinade Oliveira Genari, Katia Sabion, Maria do Socorro,Maria Helena e Suely de Moraes. O trabalho deorganização da biblioteca sempre contou comcolaboração de alunos, entre eles destaca-se Mariado Carmo Orsi – que, hoje, é formada embiblioteconomia.

Até o ano de 2006, a biblioteca do Conservatórioutilizava sistema não informatizado. Mesmo após aascensão da informática ela permaneceu no sistemaobsoleto. “Havia a necessidade urgente de ser elainformatizada. Coloquei-me à disposição para ajudarnesse processo e, em 2006, foi implantado um sistemachamado PHL (Personal Home Library), criado pelo

analista de sistema e bibliotecário Elysio Mirra”, afirmouEdson Lopes. “Claro que todo programa requer dousuário um entendimento na sua utilização. Apesardisso, a sua utilização básica é muito simples: basta ousuário digitar o material desejado para que o programaapresente uma série de materiais relacionados ao queestá sendo procurado”, destacou ele.

Alunos do Conservatório de Tatuí podem efetuar ocadastro gratuito no sistema da biblioteca. Uma vezcadastrados, os usuários terão acesso – em qualquercomputador conectado à internet - a uma área restritado programa. Com isso, será possível reservar materiaise sugerir compras de novos títulos. Ao deixar reservadoum material que está disponível, o usuário terá atédois dias de prazo para retirar esse material. Já assugestões de compras são importantes para oenriquecimento e crescimento da biblioteca.

Para estudantes e pesquisadores que freqüentam abiblioteca, as novidades estão nos terminais quepermitem que o usuário ouça várias obras no próprio

computador. Cerca de 400 CDsjá estão disponíveis e devemagilizar a pesquisa e, ao mesmotempo, conservar o acervo daescola. “Os encartes tambémestão digitalizados edisponibilizados no próprioterminal. Enquanto o usuárioouve, pode ler o encarte. Os LPstambém estão sendodigitalizados e alguns já seencontram disponíveis”, afirmouEdson Lopes, que pretendetambém escanear a primeirapágina de cada partitura paraque o usuário visualize ecertifique se realmente é aquelaobra que deseja.

Outra novidade que já podeser conferida na biblioteca é o entre áudio e partitura.“Com isso o usuário poderá ouvir e ao mesmo tempoacompanhar a obra sem precisar retirar a partiturado acervo. Isso são facilidades que a tecnologia atualpermite”, disse Lopes.

No processo de digitalização, compositoresconhecidos e suas obras mais significantes já estãodisponíveis para serem ouvidas, entre eles osconcertos brandemburgueses de Bach, as Bachianasde Villa-Lobos, todas as sonatas para cravo deScarlatti, as sonatas e os concertos de Mozart, assinfonias de Beethoven, os estudos de Chopin, entreoutros.

Com tantas mudanças, a biblioteca tornou-se umlocal convidativo ao estudo e pesquisa. “Hoje, comum visual mais moderno, com os terminais decomputador, ar condicionado e num local silenciosoa biblioteca tornou-se um espaço muito agradávelpara os alunos realizarem suas pesquisas e seusestudos”, convida Edson Lopes.

No site da biblioteca - http://cdmcc.phlnet.com.br – é possível visualizar as obrase efetuar buscas no acervo do Conservatório de

obras criadas para esse mesmo instrumento tocarsozinho. Daí o termo ‘solo’”, explica.

Outro exemplo: se o usuário deseja visualizartodo o material existente para violino e piano,ele deve pensar no campo ‘instrumento’ emviolino. Agora, se ele deseja visualizar obras paraviolino sem acompanhamento (como é o casodas Suítes e Partituras de Bach), ele deveselecionar a palavra “violino solo” no campo‘instrumento’. Isso torna a pesquisa maisespecífica e não são apresentados vários itensque não têm interesse ao usuário.

Dúvidas também podem ser esclarecidas naprópria biblioteca com as atendentes Sandra eMarisa.

Tatuí. A utilização é simples e lembra o super utilizado“Google”. Se o usuário digitar “sonata” e o nome docompositor “bach”, todas as sonatas de JohannSebastian Bach registradas serão exibidas. Existetambém o recurso de se procurar de uma maneiramais específica. Por exemplo: em ‘busca avançada’existe uma opção onde o usuário pode especificarqual instrumento ele deseja.

“Digamos que ele deseja ver uma Sonata de Bachpara violino. Basta ele digitar ‘Sonata Bach’ no campo‘busca” e no campo ‘instrumento’ selecionar a palavra‘violino solo’”, inicia Lopes. “E por que ‘violino solo’?Foi feito uma separação. Existem obras para duo,trio, orquestra... onde um determinado instrumentoparticipa juntamente com outros. Também existem

Compreenda a busca

Biblioteca: faça reservas da sua casaSistema informatizado facilita consultas e reservas; obras podem ser vistas e ouvidas em novos terminais

Entre os dias 19 e 23 deste mês, a Amart (Associaçãodos Artistas Plásticos de Tatuí e Região) promoveatividades especiais em sua sede, à rua FranciscoPereira de Almeida, 303.

A 9ª edição do projeto denominado “Arte na Amart”estréia com o projeto “Sextas Visuais”, que temcuradoria de Raquel Fayad, no domingo, 19, às 20h.A mostra trará obras dos alunos da curadora, queirão expor suas expressões artísticas na abertura daexposição “A História da Tinta”, comemorando dezanos de atividades do ateliê Raquel Fayad - a mostraficará em cartaz até o dia 8 de novembro. Os trabalhosartísticos são de alunos dos cursos de desenho,pintura em tela, baixo-esmalte e arte para crianças,das professoras Raquel Fayad e Neiva Telles. As aulas

ESPAÇO CULTURA

‘Arte na Amart’ com espetáculos infantisdo ateliê Raquel Fayad acontecem no ateliê/sede, naColina das Estrelas, na Amart e no projeto Lar EspaçoFeliz. São trabalhos realizados por alunos a partir detrês anos de idade. Na abertura, atores do NúcleoExperimental Cênico “Falsa Modéstia” farãoapresentação musical e cênica.

No dia 12, terça-feira, às 20h30, acontece o “Terçaem Movimento”, evento organizado por Ana CristinaMachado e que contará com várias expressões damúsica e participação do Balleteatro Fred Astaire,Trupe Sarasvatti de Dança do Ventre, Studio de DançaSilmara Verzinhassi, Grupo de Capoeira Paulista, alémde apresentar um pouco da cultura da Dança de Ruacom coreografias de Thiago Magosso.

Na quarta, 22, às 20h30, o projeto “Quartas

Musicais”, coordenado por Sidnéya Agunzi e MingoJacob, contará com apresentação da escola MusicCenter Cortez, sob supervisão de Elidamaris Cortez.

No dia 23, no “Teatro de Quinta”, a partir das20h30, o grupo Falsa Modéstia contará comapresentação do grupo de teatro “Athos Positivo”,do Colégio Positivo, dirigido por Edna Dalva dosSantos Oliveira. O grupo apresenta o clássico dadramaturgia infantil “Pluft, o Fantasminha”. Noelenco estão Gustavo Viana, Jéssica Lissa Okada,Jéssica Priscila Peixoto, Kawai Cassiano Cortez,Marcos Filletaz Gardenal Fiúza, Rafael Augusto NevesCamargo, Raíssa Persiani de Campos. A direção é deRaíssa Persiani de Campos e Raphael MaéstriGnipper.

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8 ENSAIO Magazine

Pela primeira vez desde sua fundação, oConservatório de Tatuí regulamentou o sistemade concessão de bolsas de estudos. Em agosto,232 estudantes de carência e talentocomprovados assinaram o termo de concessãode bolsas. Para ter direito ao incentivo, os alunos,além de comprovarem carência, passaram portestes acirrados. Na prática, o desembolso daAssociação de Amigos do Conservatório de Tatuísaltou de R$ 63.000 mensais para R$ 116.970 –um aumento de cerca de 85%.

As mudanças afetaram não somente o valordas bolsas concedidas que, em alguns casos,aumentaram em 134%. Elas regulamentaramtambém a forma de concessão e buscaramcorrigir a percepção do incentivo concedidopela AACT através da Secretaria de Estado daCultura e Governo de São Paulo.

“Percebemos que o antigo regimento de bolsasnão atendia a todas as necessidades artístico-pedagógicas do Conservatório. Além disso, ouso e percepção dos alunos sobre a bolsa eramdistorcidos. Em vez de encararem como uminvestimento no estudo, muitos viam a bolsacomo complementação de renda ou rendaprincipal”, citou o assessor pedagógico AntonioRibeiro.

As bolsas, que antigamente eram de umaúnica categoria e pagavam R$ 300 mensais aosestudantes, passaram a ter três diferentescategorias: bolsa-auxílio, bolsa ofício correlatose bolsa performance. A primeira prevê umincentivo mensal de R$ 415 a aluno talentoso ede baixa renda. A idéia é que ele tenha recursospara custear despesas básicas com o estudo damúsica e artes cênicas. A segunda categoria“bolsa-ofício” prevê incentivo de R$ 470 aosestudantes que freqüentam os cursos regularesde música e teatro e exerçam atividades juntoa profissionais e sob orientação dos mesmospor seis horas semanais, a fim de facilitar suainserção no mercado de trabalho.

A última categoria, bolsa-performance,incentiva em R$ 470 os estudantes que exerçamseis horas de atividades performáticas junto agrupos do Conservatório de Tatuí e em R$ 700aqueles que exercem nove horas de atividades.Para o assessor pedagógico, o sistema é umaprévia do mercado de trabalho. “Os alunos sãoorientados por profissionais e passam por umapreparação para o mercado real”, disse Ribeiro.

O novo sistema de bolsas foi preparado aolongo de t rês meses e d i scut ido comcoordenadores, professores e com o DiretórioCentral dos Estudantes. “A repercussão foipositiva tanto que, no período de testes, o níveldos alunos subiu. De acordo com os professores,os alunos se empenharam nos estudos noperíodo de testes e, isso, refletiu nas aulas”,disse ele.

Outro ponto positivo do novo sistema é aintegração dos bolsistas aos grupos artístico-pedagógicos do Conservatório de Tatuí. AOrquestra Sinfônica Paulista, a Orquestra deSopros Brasileira, a Big Band SamJazz, o Grupode Choro Quebrando Galho, o Coral Da BocaPra Fora, a Cambanda Jazz Combo, a CamerataOctopus, o Grupo Percussionista de Câmara,além de um grupo de teatro e música antigaterão estudantes incorporados aos outrosintegrantes que são, na maioria, professores emúsicos profissionais.

Outra preocupação do novo sistema foivalorizar a inclusão social. Assim, o primeiroponto de triagem foi o nível de carência dosestudantes. “Estabelecemos pontuações para arenda familiar que variavam de acordo com arenda, despesas comprovadas e, também,conforme a moradia. Por exemplo, a pontuaçãoera diferente para alunos cuja família tinhacasa própria ou alugada”, exemplificou oassessor pedagógico sobre o sistema adotadoem outras instituições educacionais.

Além do critério de carência, os alunosaprovados na pré-triagem passaram por testes,sob avaliação dos professores do Conservatóriode Tatuí.

CrescimentoDesde que as sumiu o comando do

Conservatório de Tatuí a partir de abril desteano , a nova D i re tor ia vem atuandopr inc ipa lmente na regu la r i zação dainstituição. Além dos bolsistas, músicos queatuam profissionalmente nos grupos daescola também terão suas remuneraçõesequiparadas. “Também será realizado umprocesso de seleção entre os professores paraque todos sejam contratados com carteiraass inada e tenham suas remuneraçõesequiparadas, bem como a possibilidade deplano de carreira”, destacou Henrique AutranDourado, Diretor Executivo.

Conservatório aumentainvestimentos em bolsas de estudosConservatório aumentainvestimentos em bolsas de estudosMudanças administrativas beneficiam 232 alunos carentes e talentososMudanças administrativas beneficiam 232 alunos carentes e talentosos

Quarteto sul-matogrossense diz que aulasno Conservatório ‘trazem sofisticação’

Naturais de Três Lagoas,no Mato Grosso do Sul, oquarteto formado porCássio Ander, Alessandro“Bira”, Rafael Abdalla eAlba Alessandra encontrouno Conservatório de Tatuí a base para a sofisticação doquarteto Olho D´Água. Os músicos, todos alunos doConservatório de Tatuí, têm como base o repertórioregional sul-matogrossense e adicionam a ele músicapopular brasileira. Tudo com uma sofisticação adquiridanas aulas do curso de MPB & Jazz do Conservatório deTatuí.

O “Olho d´Água” é formado Cássio Ander (aluno debateria e percussão sinfônica, tendo como professoresCleber Almeida e Luis Marcos Caldana), Alessandro “Bira”(aluno de guitarra do professor Fabio Gouvêa), RafaelAbdalla (formado em baixo elétrico e aluno de baixoacústico do professor Marcos Paiva) e Alba Alessandra(aluna de canto de Andrea dos Guimarães). Juntos, osjovens músicos já conquistaram prêmios importantes,como o obtido no Festival Viva MS - Canções da MinhaTerra, que celebrou os 30 anos do Estado de MatoGrosso do Sul. Com a música “Um Canto de Aboio” (deSandro Livak e Alessandro “Bira”), o quarteto ganhou aparticipação num DVD. No lançamento do trabalho, ogrupo foi um dos dois únicos selecionados paraapresentar-se no show. Após o show, receberam umconvite importantíssimo. “Fomos selecionados dentreos inscritos em nove pólos, o que já foi uma grandevitória. O show de lançamento, foi outra. Aí, após oshow, fomos convidados para abrir o show da cantoraFafá de Belém, que será em Campo Grande, no dia 9 denovembro”, comemoram eles.

Antes de tornarem-se alunos do Conservatório deTatuí, os jovens aprendiam música de forma auto-didatae em aulas particulares. Juntos, já se apresentavam embailes e festivais. Mas, no Conservatório de Tatuí, ahistória do “Olho d´Água” passou a se consolidar.

“A partir das aulas do Conservatório, tudo mudou.Desde interpretações até como se deve ouvir as músicas,cada detalhe é importante para interpretar também”,disse a cantora Alba. “Aqui no Conservatório pudemoster contato com a diversidade musical do Brasil, sãolinguagens diferentes que afetam a forma de se executartambém, tudo é mais refinado”, disse Cássio.

Já Alessandro, o “Bira”, diz que as aulas noConservatório de Tatuí foram essenciais para o quartetoe seu enfoque. “O nosso curso de MPB e Jazz é voltadopara a cultura brasileira, nos ensina a olhar com maisatenção, dar mais valor à forma de compor, tocar... Ofato de termos de estudar um instrumentocomplementar obrigatoriamente também nos ajuda aver diferenças. Tudo isso nos dá uma riqueza musical”,contou ele. “Fazemos nossas composições e músicasregionais do Mato Grosso do Sul unindo com o queaprendemos de mais sofisticado em Tatuí.”

Nos show, o “Olho d´Água também traz composiçõespróprias e interpretações de Elis Regina, Joyce, Djavan,Lenine, João Bosco, Leila Pinheiro, Almir Satter. Comtodos residindo em Tatuí, a contratação para shows éfácil: (15) 3305-5622.

Nova Safra‘Olho d´Água’ uneregionalismo e MPB

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Felix Krieger estréia no Brasil frente àtatuiana Orquestra Sinfônica Paulista

Um dos mais talentosos regentesda Europa na atualidade fará suaestréia no Brasil frente à OrquestraSinfônica Paulista, do Conservatóriode Tatuí. O alemão Felix Krieger visitao país pela primeira vez e cumpreconcertos em Tatuí e em São Paulo.No programa, obras de Mozart(Sinfonia 35 em Ré Maior – “Haffner”)e Brahms (Sinfonia nº 1).

A apresentação no teatro “ProcópioFerreira”, no Conservatório de Tatuí,será no dia 16 de outubro às 20h30 –ingressos vendidos a R$ 5 (R$ 2,50idosos, estudantes e aposentados). Umsegundo concerto será agendado nacidade de São Paulo, em local aindanão confirmado.

Este é o terceiro maestro convidado que aOrquestra Sinfônica Paulista recebe neste ano. E aexpectativa do grupo, que é formado porprofessores e alunos do Conservatório de Tatuí, sãoas melhores possíveis. Elas se justificam pelo

currículo do jovem regente. Aos 35 anos de idade,Felix Krieger iniciou na música estudando viola epiano na Musikhochschule Freiburg, antes de seguirpara Hamburgo onde estudou regência comKlauspeter Seibel. Ainda como aluno regeu váriasproduções de ópera no Forum Junges Muiktheater

Hamburg. Completou seus estudos deregência com Carlo Maria Giulini, naScuola di Musica di Fiesole, entre os anosde 1999 e 2001. Foi assistente eorientador de festivais como Salzburg eAix-en-Provence e assistente de CláudioAbbado de 1996 a 1998.

De 2000 a 2003 foi regente convidadoda Ópera de Bielefeld. De 2003 a 2006,Krieger foi regente convidado da ÓperaEstatal de Berlim, tendo atuado comoconvidado em Atenas, BBC de Londres,Sinfônicas de Bucareste, GermanSymphony, Hamburg Symphony, SWR,Shangai, Baden-Baden, FundaçãoGulbenkian de Lisboa e outras.

Foi indicado em 2006/2007 nacategoria melhor regente e melhor concerto porsua performance no concerto de “Idomeneo”, noCadogan Hall, em Londres.

No Festival de Bayreuth, em 2008, Felix Kriegeratuou como regente assistente na produção deParsifal com Daniele Gatti.

O já consagrado e premiadíssimo QuintetoAcadêmico Brasileiro foi selecionado – entrecentenas de inscritos – para integrar o CaixaCultural, circuito cultural da Caixa EconômicaFederal. Nos dias 3, 4 e 5 deste mês o grupo formadopor professores e músicos do Conservatório de Tatuíapresenta-se no Caixa Cultural, à Praça da Sé, 111,em São Paulo, com entrada franca a partir das15h.

O Quinteto Acadêmico Brasileiro é formado porAnselmo Pereira (flauta), Valquíria Porciúncula(oboé), Lindemberg Cavalcante (clarinete), IvanFerreira do Nascimento (fagote) e Adriana ScaglioniLima (trompa). Para as apresentações do espetáculo“O Real e o Imaginário”, o quinteto conta comparticipação do ator e diretor André Camargo.

O espetáculo “O Real e o Imaginário” é destaquedo Caixa Cultural no mês da criança. O recitalinterativo traz informações ao público sobre música(composição, origem, inspiração) e promete

Quinteto Acadêmico Brasileiro no ‘Caixa Cultural’despertar nos pequenos o prazer de ouvir e apreciaresta expressão artística. O repertório do recitalenfatiza canções infantis do folclore brasileiro que,ao serem apresentadas com enfoque técnico-musical, proporcionam ao público a apreciaçãomais crítico-participativa. É uma experiência quedeve encantar adultos e crianças, filhos, professores,arte-educadores e apreciadores de música em geralque terão uma oportunidade de conhecerinstrumentos, composições e instrumentistas.

A apresentação é dividida em duas partes. Em“O Real” serão apresentadas informações básicassobre música e os instrumentos da formação deum quinteto de sopros – flauta, oboé, clarinete,fagote e trompa. Essas informações sãointercaladas com músicas do folclore brasileiro. Oimaginário convida o público, com a apresentaçãoda obra “Pedro e o Lobo” a uma estória musicadaque tem narração e interpretação do ator AndréCamargo para os vários personagens do conto.

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Trinta anos de profissão, quinze de cenografiano Conservatório de Tatuí, dezenas de prêmios e oartista plástico Jaime Pinheiro não pára de sesuperar. Seu mais recente trabalho, “Chamas daPenugem”, estreou com retumbante sucesso emjunho e, até novembro, será visto em Florianópolise na Universidade de São Paulo (USP).

“Chamas da Penugem” é uma produção do cursode teatro e arte educação da Uniso (Universidadede Sorocaba). A peça foi inspirada nas gravuras de“Os Sete Vícios Capitais”, do artista flamengo PeterBrüeghel, o Velho (1525-1569). O espetáculo explorao universo alegórico presente nessa obra, queretrata a natureza humana, regida por seusinstintos. Brüeghel também inspirou outras duaspeças produzidas pelo curso: “Nós ainda brincamoscomo vocês brincavam?”, de 2006, e “Peixes grandescomem peixes pequenos”, de 2007. Ambascontaram com intenso trabalho de Jaime Pinheiro,que assinou cenografia, figurinos e dezenas debonecos.

Os espetáculos são fruto das pesquisasdesenvolvidas pela professora Ingrid Koudela e sãobaseados no modelo teatral por ela conceituado,denominado “Teatro de Figuras Alegóricas”. Esse

Espetáculo de Ingrid Koudela será apresentado na USP; professor do

Conservatório assina cenografia, figurinos e bonecos que dão vida à montagem

Jaime Pinheiro e o visual de‘Chamas da Penugem’

modelo se diferencia das formas convencionais,entre outros aspectos, pela presença de alegorias,no lugar de caracteres psicologicamentediferenciados. O resultado desse trabalho seráeditado num livro.

Neste mês de outubro o espetáculo seráapresentado na Universidade Federal de SantaCatarina, em Florianópolis (dia 14, às 20h) e naAssociação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduaçãoem Artes Cênicas, em Belo Horizonte (de 28 a 31).No dia 11 de novembro, às 11h, “Chamas daPenugem” pode ser visto na ECA/USP (Escola deComunicação e Artes da Universidade de São Paulo).

Jaime Pinheiro, um dos mais respeitadoscenógrafos da atualidade, afirma que a propostaune o trabalho do ator e a cenografia. “Foi umtrabalho de confecção de adereços, na verdadeboneco de animação, que é a minha área deinteresse, cenograficamente é muito material dopalco e material de ator, ferramenta do ator.Mas eu acho que é uma proposta legal detrabalho porque uni essas duas artes, a cenografianormalmente é só um complemento doespetáculo e nesse caso ela é fundamental”, disseele.

Isaura Melo nassemifinais do‘Prelúdio’

A flautista Isaura Melo, 18, aluna do professorEdson Beltrami, está nas semifinais do programa“Prelúdio”, exibido pela TV Cultura aos domingos, às19h30. A aluna do Conservatório de Tatuí foi aprimeira aprovada para as semifinais, logo na estréiada quarta edição do programa no último dia 28 desetembro.

O “Prelúdio” tem apresentação de Estela Ribeiro,direção de Julio Medaglia e visa revelar jovenstalentos da música erudita no país. Na estréia doprograma, Isaura Melo venceu a cantora NatáliaÁurea e a violinista Priscila Rato. Isaura conquistouvaga na semifinal apresentando o “Concerto paraFlauta”, de Carl Reinecke.

Dividido em oito eliminatórias, duas semifinais ea final (que acontece ao vivo, na Sala São Paulo), oprograma conta com três concorrentes em cadafase. Os finalistas desta edição serão acompanhadospor uma orquestra de cerca de 40 músicos eavaliados por importantes nomes do cenário musicalbrasileiro. O vencedor ganhará uma bolsa de estudosna Alemanha, patrocinada pelo Instituto Goethe, ea participação como solista de um concerto especial.O programa vai ao ar todos os domingos, às 19h30.As semifinais serão nos dias 23 e 30 de novembro ea grande final, dia 7 de dezembro. A partir desteano, a Rádio Cultura FM também transmite oprograma, simultaneamente à TV Cultura.

Desde que foi criado, há quatro anos, o programa“Prelúdio” sempre recebe alunos ou ex-alunos doConservatório de Tatuí. A primeira edição doprograma foi vencida pelo ex-aluno Thiago Nagel(clarinete). Neste ano, além de Isaura Melo, estáparticipando o aluno Lucca Zambonini Soares,trompista que disputará a sétima eliminatória doprograma. Também disputa o programa osaxofonista Rafael Felix Migliani (integrante daOrquestra de Sopros Brasileira). Os ex-alunos MauroAnastácio (piano) e Djalma Albuquerque (clarinete)também participam do programa. Ambos sãoformados pelo Conservatório de Tatuí.

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A Orquestra de Sopros Brasileira realiza nosdias 13 e 17 de outubro, às 10h30 e às 15h,concertos exclusivamente voltados a estudantescom idades a partir dos sete anos. As apresentaçõesterão como tema os 200 anos da chegada daFamília Real Portuguesa ao Brasil e contarão comparticipação especial de atores e atrizes do setorde artes cênicas. A direção do projeto e regênciadas apresentações será do maestro Dario Sotelo.

Antes das apresentações, os professores dosestudantes que acompanharão os concertosparticiparão de palestras e receberão materiais.“A idéia é que os professores possam preparar osalunos para as apresentações que envolverãohistória do Brasil e principalmente as muitasmudanças ocorridas na música a partir dachegada da família real”, afirmou o maestro DarioSotelo.

A chegada da família real mudou bastante adinâmica do cenário musical brasileiro. Houveuma valorização dos músicos e as obrastornaram-se mais diversificadas. No Brasil, noséculo 16 e 17, a música estava estritamente ligadaà igreja e eram executadas especialmente porinstrumentos indígenas. Além disso, os músicosantes concentrados na Bahia e Olinda eramfuncionários como outros quaisquer. O gosto pelamúsica fez com que D. João VI instituísse por aquiuma grande valorização musical.

O concerto a ser apresentado no teatro“Procópio Ferreira”, contará com obras escritasespecialmente para os eventos, como o Tema de

Orquestra de Sopros Brasileirarealiza novos concertos didáticos‘200 anos da chegada da Família Real Portuguesa’ são tema de

apresentação que unirá músicos e atores

Abertura de João Victo Bota e outras de RicardoSilva e José Gustavo Julião. Haverá ainda obrasde Handel, Camargo Guarnieri (importantecompositor nascido na cidade de Tietê) e EdmundoVillani-Côrtes. Atores representarão CarlotaJoaquina, Dom João VI e outros importantespersonagens da história.

A chegada da Família Real Portuguesatransformou o país, subitamente, de colônia asede da corte. Com isso, sofreu profundastransformações sociais, políticas, econômicas eculturais. São diversas as mudanças que advieramda chegada de D. Maria I, D. João VI e um séqüitode nobres que dispuseram de pouco mais de duassemanas para fugir de Lisboa, prestes a serinvadida pelas tropas de Napoleão, e adaptar-seà sua nova morada nos trópicos.

O Rio de Janeiro ganhou ares de nova capitaldo reino com a criação do Jardim Botânico, Casada Moeda, Capela Real, teatros e reurbanizaçãoda região portuária, próxima ao Paço. Poucodepois veio o fim do monopólio comercial dePortugal com a abertura dos portos brasileiros atodas as nações e a elevação do Brasil à categoriade Reino Unido. Estava, assim, preparado ocaminho que levaria à independência política,quatorze anos após o desembarque.

A apresentação terá entrada franca aestudantes da rede municipal de ensino. Este é osegundo ano consecutivo que a Orquestra deSopros Brasileira realiza concertos didáticostemáticos.

A atração deste mês da III Mostra de Violõesé o jovem Chrystian Dozza. Ele se apresenta nodia 7, a partir das 21h, na Cooperativa deMúsica (Praça Martinho Guedes, 12), comentrada franca. No dia seguinte, a partir das10h, ele participa de bate-papo com alunos doConservatório de Tatuí. A III Mostra de Violõesé coordenada por Jul iana Ol iveira e éreconhecida por unir alunos a músicos decarreira já reconhecida.

Chrystian iniciou seus estudos em 1998 como professor Marcos Sarques na EscolaMachadense de Música (MG). No ano de 2002,ingressou na Faculdade Santa Marcelina paracursar o Bacharelado em Violão Erudito,estudando com a Profa. Paola Picherky e o prof.Paulo Porto Alegre. Em 2004 foi segundocolocado do XV Concurso de Violão Souza Lima,recebendo também o prêmio de candidatodestaque.

Foi solista convidado da orquestra de cordasMusicordas, fazendo diversas apresentações aolado desta. Lançou em 2005 o seu primeiro cd,intitulado “Songs from the Land”, onde buscaum registro de suas variadas influencias. O CDé distribuído pelo selo Sonhos e Sons. Foiganhador do 1º Concurso Novos Talentos daMúsica Erudita promovido pelo Centro deCultura Judaica e 1º colocado do ConcursoNacional de violões Musicalis 2007.

Em Tatuí, ele apresentará obras como“Fantasias Mineiras” (Milton Nascimento) eobras como “Impressões de um Tema Caipira”,Sonata do Agreste, Minimal Rock, CommingHome, Butterfly Variations, Sir William Walacehis Hornpipe e From the Labirinth, de autoriaprópria.

Mostra de Violões:atração deste mês éChrystian Dozza

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Tudo pronto para a 21ª edição do Fetesp (FestivalEstudantil de Teatro do Estado de São Paulo). O festival,o mais longevo do Estado de São Paulo, reuniráespetáculos em uma mostra competitiva, uma mostraparalela, além de promover oficinas e encontros deteatro e educação. As atrações acontecem de 25 deoutubro a 1º de novembro no Conservatório de Tatuí.

O Fetesp é um dos mais importantes festivais deteatro do Estado de São Paulo. Sua primeira ediçãofoi realizada no ano de 1977, sob coordenação deMoises Miastkwosky. Ao longo de quase 32 anos, ofestival incentivou e revelou dezenas de jovensestudantes, dos mais diferentes municípios.

Em 2008, os espetáculos selecionados vêm de seiscidades diferentes do Estado de São Paulo. De SãoPaulo, dois espetáculos foram selecionados: “O QueEu Vi, o Que Nós Veremos”, de Valéria de Oliveira,representando a escola estadual “Professora MariaAugusta de Ávila”; e “Píramo e Tisbe”, de VladimirCapella, representando o Colégio João XXIII. Da cidadede São Caetano do Sul foi selecionado o espetáculo“Fora do Ar - Crônicas de uma Caixa de Sonhos”, deCelso Correia Lopes, da Escola de Artes e Ofícios deSão Caetano do Sul - Fundação das Artes. De SantoAndré, o representante selecionado é “K”, espetáculode criação coletiva do Colégio Singular, baseado naobra “O Processo”, de Franz Kafka. Outro espetáculoselecionado foi “A Ver Estrelas”, de João Falcão,representando a escola estadual “Professora Irene deAssis Sales”, de Santa Bárbara d´Oeste. Também foramselecionados “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque deHollanda (representando o Colégio Claretiano de RioClaro) e “Tistu”, de Maurice Druon, representando aescola estadual “Dr. Afonso Vergueiro”, da cidade de

Salto de Pirapora.Nesta edição de 2008, o festival conta com algumas

novidades. Uma delas é o sistema de premiação. “Cadaespetáculo selecionado receberá uma ajuda de custoe a premiação será simbólica. Isso está na base dafilosofia do festival no sentido de deixarmos emsegundo plano o aspecto de competição. Mais doque indicar o melhor espetáculo, o festival visa umexercício crítico”, afirmou Carlos Ribeiro,coordenador do festival.

Pelo novo sistema, um corpo de jurados formadopor um representante de cada espetáculo participanteserá presidido pelo ator e diretor Abílio Tavares. “Osrepresentantes votarão em todos os espetáculos comexceção, evidentemente, do seu próprio espetáculo.Esse é um sistema já adotado por grandes festivais nopaís”, disse o coordenador do evento.

A premiação será concedida aos melhores espetáculos,além de prêmios especiais a diferentes categorias comomelhores atriz, ator, cenário, figurino, entre outros itens.Um júri popular, formado por 30 pessoas sorteadasentre interessados previamente cadastrados, tambémconcederá prêmio de melhor espetáculo.

Outra novidade do 21º Festival de Teatro é que,neste ano, em parceria com a Prefeitura de Tatuí, serárealizada a Mostra Paralela. Diariamente, de 26 deoutubro a 01 de novembro, espetáculos serãoapresentados numa tenda especialmente montada naPraça Paulo Setúbal, às 14h, 16h e 18h. “Em algunsdias também teremos sessões à meia-noite”, informouCarlos Ribeiro.

O ponto alto da Mostra Paralela será seuencerramento, no dia 1º de novembro, às 18h, com ogrupo Pia Fraus e o espetáculo “Bichos do Brasil”. São

21º Fetesp mobiliza cidade com oito dias de teaNovidade deste ano é Mostra Paralela, que acontece na Praça do Barão

bonecos infláveis gigantes integrados a um espetáculoúnico. “Queremos tirar um pouco do interior do teatroe levar atrações abertas à toda cidade”, comentouRibeiro.

O 21º Fetesp é realizado pelo Governo do Estadode São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura, atravésdo Conservatório Dramático Musical “Dr. Carlos deCampos” e Associação de Amigos do Conservatóriode Tatuí, oficializado pelo decreto nº 18434, de 15 defevereiro de 1982.

Oficinas e EncontroAlém das apresentações, o 21º Fetesp contará com

uma série de palestras e oficinas.As três oficinas serão realizadas de 26 a 31 de

outubro, das 9h às 12h, no Conservatório de Tatuí.Estão programadas as oficinas “Teatro Musical na Rua”(com Ana Roxo e Cristiano Meirelles), “A Diversidadede Linguagens no Teatro Contemporâneo” (comOsvaldo Gabrieli) e “Onde Está o Clown?!” (com AlbertoGaus e Vanderli Santos). As inscrições para as oficinassão gratuitas e podem ser feitas pelo sitewww.conservatoriodetatui.org.br, entre os dias 13 e17 de outubro. A seleção será por meio de análise decurrículo e os selecionados serão divulgados no dia22 de outubro.

O Encontro de Teatro e Educação contará compalestras do dia 26 ao 31 de outubro, das 14h, às17h, com entrada franca a qualquer interessado. Aspalestras serão ministradas por Roberto Gill Camargo(Uniso), Ivam Cabral (Satyros), João Carlos Baldasseirine(do filme “Linha de Passe”), Edgar Castro (Escola Livrede Teatro Santo André), Adriana Machado (EscolaMagia do Cinema do Pólo Cinematográfico dePaulínia) e Ligia Cortez (Célia Helena Teatro Escola).

"K."

Píramo e Tisbe A Ver Estrelas

TistuFora do Ar - crônicas deuma caixa de sonhos Os SaltimbancosOs Saltimbancos

O Que Eu Vi O Que Nós VeremosO Que Eu Vi O Que Nós Veremos

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etesp mobiliza cidade com oito dias de teatro25.10 - 18h00 e 20h30 - “K.”

Autor: Teatro Singular (Baseado em “O Processo”, de Franz Kafka)Direção: Marcelo Gianini

Colégio Singular - Santo André - SPEspetáculo Adulto - Recomendação: 14 anos

(Apresentação restrita a 90 espectadores por sessão devido a características do espetáculo)

26.10 - 20h30 - OS SALTIMBANCOSAutor: Sérgio Bardotti e Luis Henrique Bacalov

Adaptação e Tradução: Chico Buarque de HollandaDireção: Rodrigo Zovico

Colégio Claretiano de Rio Claro - Rio Claro - SPEspetáculo Infantil - Recomendação livre

27.10 - 20h30 - A VER ESTRELASAutor: João Falcão

Direção: Kelvis GermanoEE “Professora Irene de Assis Sales” - Santa Bárbara D´Oeste - SP

Espetáculo Infantil - Recomendação: 10 anos

28.10 - 20h30 - FORA DO AR - CRÔNICAS DE UMA CAIXA DE SONHOSAutor: Celso Correia LopesDireção: Pedro Alcântara

Escola de Artes e Ofícios de São Caetano do Sul - Fundação das ArtesSão Caetano do Sul - SP

Espetáculo Adulto - Recomendação: 10 anos

OFICINAS26 a 31 de outubro

9h às 12h - Conservatório de Tatuí

Oficina de Teatro Musical na Rua(O Bêbado, o Cachorro e o Transeunte)

Por: Ana Roxo e Cristiano Meirelles

Oficina A Diversidade de Linguagens no TeatroContemporâneo

Por: Osvaldo Gabrieli

Oficina Onde Está o Clown?Por: Alberto Gaus e Vanderli Santos

Dia 31 de outubro - 18h00Resultado Público das Oficinas

Local: Circo Paralelo - Praça Paulo Setúbal

PROGRAMAÇÃO OFICIAL29.10 - 20h30 - O QUE EU VI, O QUE NÓS VEREMOS

Autor: Valéria de Oliveira (inspirado nos livros “O Que eu Vi, o Que NósVeremos”, de Alberto Santos Dumont, e “Santô”, de Spacca)

Direção: Valéria de OliveiraEE “Professora Maria Augusta de Ávila” - São Paulo - SP

Espetáculo Infanto-Juvenil - Recomendação livre

30.10 - 20h30 - TISTUAutor: Maurice Druon

Adaptação: Jane KastorskyDireção: Jane Kastorsky

EE Dr. Afonso Vergueiro - Salto de Pirapora - SPEspetáculo Infantil - Recomendação livre

31.10 - 20h30 - PÍRAMO E TISBEAutor: Vladimir CapellaDireção: Eduardo Hajjar

Colégio João XXIII - São Paulo - SPEspetáculo Infanto-Juvenil - Recomendação livre

01.11 - 20h30 - ENCERRAMENTOEspetáculo Convidado “O Poeta da Vila e Seus Amores”

Autor: Plínio MarcosDireção: Carlos Ribeiro

Grupo de Teatro do Conservatório de TatuíRecomendação: 12 anos

Encerramento e PremiaçãoIngressos trocados por 1kg de alimento não-perecível

ENCONTRO DE TEATRO E EDUCAÇÃO26 a 31 de outubro

14h às 17h - Conservatório de TatuíEntrada franca

26.10 - A Formação do DocenteRoberto Gill Camargo (Uniso)

27.10 - Uma Escola na Praça RooseveltIvam Cabral (Satyros)

28.10 - Contra Plano: Da Discência à ProfissãoJoão Baldasseirine (“Linha de Passe”)

29.10 - Uma Escola PúblicaEdgar Castro (Escola Livre de Teatro Santos André)

30.10 - Escola Magia do CinemaAdriana Machado (Escola Magia do Cinema do

Pólo Cinematográfico de Paulínia)

31.10 - A Formação do ProfissionalLígia Cortez (Célia Helena Teatro Escola)

MOSTRA PARALELA25 de outubro a 01 de novembro

Praça Paulo SetúbalÀs 14h, 16h, 18h e meia-noite

Dia 1º de novembro de 2008 - 18h00Encerramento da Mostra Paralela

Pia Fraus apresenta “Bichos do Brasil”

OFICINAS E PROGRAMAÇÃO PARALELA

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ENSAIO Magazine 514

O presente artigo é um recorte da Dissertação deMestrado em Música defendida em 2006 no Institutode Artes da Unesp sob orientação da Prof. DoutoraDorotéa Kerr.

A proposta desse trabalho é estudar a integraçãoda música popular urbana brasileira à música deconcerto durante o final do século XIX e início doséculo XX, bem como o papel desempenhado pelospianeiros nesse processo. Esse termo, apesar de seapresentar muitas vezes com sentido pejorativo, foiutilizado por autores como Mário de Andrade(1963), Aloysio de Alencar Pinto (1963), BatistaSiqueira (1967), José Ramos Tinhorão (1976), entreoutros, para designar o pianista surgido na segundametade do século XIX que, com a experiênciaadquirida como profissional da música deentretenimento unida a seus conhecimentos musicais,desenvolveu uma adaptação dos gêneros musicaispopulares difundidos pelas bandas, conjuntos dechoro e seresta (violões, cavaquinhos, flautas) aopiano, instrumento conceituado na música eruditae considerado símbolo de nobreza e status na época.

Segundo Tinhorão (1976), os primeiros pianeirosque ligaram seus nomes à história da músicabrasileira como compositores foram ChiquinhaGonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934) que podem ser enquadrados nessa categoriapor terem atuado como profissionais do instrumentoem bailes particulares, festas, teatro de revista, casasde música, salas de espera de cinema. Na realidade,esses compositores se destacaram de maneirasignificativa em relação à camada da qual seriamseus protótipos, pois ambos tiveram formaçãomusical e eram dotados de alta técnica pianística,traduzindo uma certa elevação e bom acabamentodenunciador de suas pretensões eruditas. Entretanto,a partir dos últimos anos do século XIX, o pianopassou a fazer parte da vida musical de famíliasmais modestas, clubes e sociedades de bairros queestavam se desenvolvendo paralelamente às camadasmais abastadas. Assim, devido a um aumentosignificativo da freqüência às casas de música quecomercializavam os instrumentos e partituras,surgiram também os pianeiros autodidatas,desligados de técnica e conhecimentos teórico-musicais.

É importante ressaltar o fato de que a formaçãode uma expressão autêntica da música brasileira éresultado de um processo cultural complexo, quefoi, aos poucos, se organizando por meio daintegração de uma multiplicidade de vozes culturaisque se integraram, de início, pertencentes àscamadas colonizadoras e posteriormente, geradaspelos resultados dessas interpenetrações. Dessaforma, ao abordar a relação existente entre a músicapopular urbana e a música de concerto na épocados pianeiros, acabei entrando em contato comdiversas questões relevantes à área de Música quetêm como pano de fundo a dicotomia culturapopular/cultura de elite, sem deixar de mencionaras discussões acerca de sua validade ou não. Érelevante ressaltar que tais questionamentos sãoinovadores na historiografia e pertencem a umarecente abordagem da área de História dasMentalidades e das Culturas, defendida, entre outrosautores, por Roger Chartier (1988).

A dualidade herdada dos historiadores românticospelo estudo das Mentalidades apresenta-se de formacada vez mais questionável, pois apesar de ser um

Pianeiros: Polifonia e Dialogismo no final doséculo XIX e início do século XX

Espaço Leitura

esquema simplista e rígido, sua presença se faznecessária como ponto de partida para oentendimento de todas as questões que se referemao estudo das culturas. A maioria dos esquemas deanálise são limitados e insuficientes e acabam, muitasvezes, generalizando e mascarando os fatos, nãopermitindo a avaliação dos fenômenos nas suascaracterísticas essenciais. Nesse sentido, a dicotomiaesquemática proposta pelos historiadoresromânticos não se encaixa nesse novo conceitoproposto, assim também como qualquer sistemarígido de oposição. Para Chartier (1988), ohistoriador interpreta os objetos de análise em umcampo onde se cruzam duas linhas: uma vertical oudiacrônica, pela qual o historiador estabelece arelação de um texto ou de um sistema de pensamentocom manifestações anteriores no mesmo ramo deatividade cultural, e outra horizontal e sincrônica,que determina a relação do objeto cultural com oque vai surgindo em outros. Assim, “ler um texto oudecifrar um sistema de pensamento consiste, na suaarticulação, o que pode ser considerado como objetoda história intelectual” (CHARTIER, 1988, p.65).

Nesse momento, identifica-se que o problemacultura popular/cultura de elite não deve mais sercolocado em oposição, mas sim, em termos deligação, em um esquema de circularidade que seconstitui no movimento de ir e vir como espaçodinâmico instaurador no sentido histórico,implicando no fato de que não existe umainterpretação fixa e definitiva do discurso porque oser humano, mesmo sendo finito, possui um desejoinfinito de saber. Assim, Rohden afirma: “Nessacircularidade, o sentido acontece e é explicitado,não extraído simplesmente, interessando, nessaprocura, mais a busca do saber que o encontro finalde algo, mas a pergunta que abre as possibilidadesde conhecer e pensar a resposta” (ROHDEN, 2000,p.161).

Da totalidade de sentido de nosso mundo,previamente aberta, precede o nosso modo de olhar,determinando, em última instância, a maneira comoo conteúdo individual se apresenta e se manifestaem seu sentido, levantando aqui, a verdade doconhecimento. Relativamente a isso, Coreth afirmou:

Assim a verdade do conhecimento não estásurpresa de modo algum, pois todo conhecimento,ainda que verdadeiro, no sentido de aprender seuobjetivo como ele é, será sempre, como conhecimentohumano, limitado e fragmentário. Abrange sempreconteúdos e aspectos parciais da realidade. Logo, omesmo objeto pode ser visto e compreendido sobaspectos variados: estes, por mais opostos quepareçam, serão obstante verdadeiros, enquanto nãose contradizem, mas se integram em uma unidademais completa. (CORETH apud TESTA, 2004, p.98).

Esse trabalho é resultado de uma inquietação deanos, pois atuando como pianista tanto no âmbitomusical erudito quanto popular, sempre senti anecessidade de identificar um esclarecimento maiscontundente em termos teórico-conceitual a respeitodessa ligação entre a música popular urbana e amúsica de concerto representada, principalmentepor Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Aloysiode Alencar Pinto, em artigo para a Revista Brasileirade Música de 1963, afirmou:

(...) Observa-se então um curioso fenômeno dedivergência entre a orientação dos compositores deescola, com obras cantadas ou executadas nos salões

da boa sociedade, e a desses compositores popularesautores de sucessos da moda, cuja musa velada tinhaa irresistível atração por coisas proibidas. São elesque aprofundam o caráter brasileiro da música queproduzem, entregando-se intuitivamente ouconscientemente, à pesquisa de modalidades rítmico-melódicas ainda não empregadas pelos antecessores,modalidades que eram simplesmente a transposiçãopara o domínio da música alfabetizada, que se escrevee se imprime, das peculiaridades e jeitos de cantar,tocar ou bater o ritmo, usuais entre a gente dopovo, especialmente entre os negros. (PINTO,1963, p.25).

O termo pianeiro também nunca foiretratado com maiores esclarecimentos,aparecendo sempre em citações ouem partes decapítulos de livrose algumaspesquisas maisrecentes, o queparcialmentejustifica essee s t u d o .

Entretanto, ao iniciar a revisão bibliográfica, algunsentraves foram logo detectados. De certo modo, oque ocorre é que a bibliografia da música brasileira,embora ofereça contribuições relevantes no que serefere à documentação, está, em sua maioria,fundamentada em biografias de compositores comdiscursos superficiais e laudatórios, dotados decomentários exacerbados com juízos de valor. Porém,em trabalhos mais recentes e geralmente acadêmicosé possível identificar elementos mais substanciaispara esclarecer a questão. Esses trabalhos são, emsua maioria, provenientes de outras áreas, nãoligadas diretamente à Música como a Antropologia,a Sociologia, a História Social, a Educação, aComunicação e a Semiótica.

Surgidos nos últimos anos e oriundosprincipalmente da Antropologia e História Social,esses trabalhos têm trazido contribuiçõessignificativas ao tentar considerar a cultura popularcomo pluralidade, isto é, o fato de se falar em culturaspopulares que, ao mesmo tempo, se transformamou permanecem em espaços de tempo definidos, enão em uma cultura popular pura e sacralizada. Decerto modo, essas culturas populares relacionam-sede diversas maneiras entre elas mesmas e com asculturas formais ou de elite, interagindo, resistindo,influenciando e submetendo-se. Assim, essas formasde relação não se restringem, como tradicionalmentese interpretava, somente no sentido da cultura deelite se impondo à cultura popular, que resistia ounão. Elas se manifestam como experiência históricade modo mais amplo e difuso. De acordo com essas

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perspectivas, as produções e formas de difusãocultural transitariam em vários sentidos, construindoincessantes interações, determinadas por realidadeshistóricas específicas. Desta maneira, as culturaspopulares deixariam de ser, de acordo com os modelossociológicos (como o marxista), manifestações de

baixa cultura, ou a essência mais pura de umpovo, ou ainda as formas deresistência popular contra as

culturas dominantes, paraconstituírem-se a partir da intensa

relação dialética de trocacontínua e

permanente entre diversas formas culturais presentesem um momento histórico (MORAES, 2002).

Nesse sentido, após percorrer uma longa e árduatrajetória em busca de fundamentação para oproblema desse estudo, encontrou-se no pensamentode Mikhail Bakhtin (1895-1975), lingüista russo doséculo XX, elementos básicos para elucidar a questão.Seu sistema teórico apoiado no dialogismo (processode interação entre textos onde este não é vistoisoladamente, mas sim correlacionando com outrosdiscursos) permite olhar o mundo de um ponto devista para melhor captar o movimento dos fenômenosem sua pluralidade e diversidade. O dialogismo é opermanente diálogo entre diversos discursos queconfiguram uma sociedade, uma comunidade, umacultura, pois para Bakhtin, a vida é dialógica pornatureza. Na abordagem de Bakhtin (1986), não háprodução cultural fora da linguagem e o dialogismoopera dentro de qualquer produção cultural, sejaletrada ou analfabeta, verbal ou não verbal, elitistaou popular. Nessa perspectiva, as concepções deBakhtin são pertinentes também no que diz respeitoà dialética cultural, pois se a noção de dialogismopressupõe uma cultura fundamentalmente nãounitária, esta passa a ser vista sob um ângulodiferente no qual operam diferentes vozes em relaçõesconstantes de trocas e oposição. Esse fenômenocultural é retratado pelo autor ao analisar a culturapopular na Idade Média e Renascimento por meioda obra de François Rabelais (1494-1553), escritorfrancês do Renascimento que rompeu barreiras naliteratura de sua época devido à sua proximidadecom a cultura popular. Nesse aspecto, a utilizaçãodos elementos dialógicos e a definição de carnavale carnavalesco em oposição à cultura oficial, destacaa importância da transgressão e quase redefine opopular a partir da categoria de rebeldiaelaborando a hipótese de uma influência recíprocaentre a cultura de camadas subalternas e a culturadominante.

Para que esse processo de circularidade oureciprocidade entre as culturas ocorra há, sem dúvida,a necessidade de uma intervenção que permita essaligação entre os dois mundos que a princípio, seriamtão diferentes, mas que estão interligados. Osintermediários culturais serviram de elo entre os doismeios, propondo unir os elementos inicialmenteseparados pelo esquema cultura popular/cultura deelite. Diante desse fato, torna-se extremamenteimportante o pensamento de Michel Vovelle (2004)que, em Ideologias e Mentalidades, faz referênciaao estudo dos intermediários culturais. Vovelle, queé professor de Historia da Revolução Francesa daUniversidade de Paris e diretor do Instituto de Históriada Revolução, é considerado um dos principaishistoriadores da atualidade.

Nesse estudo, predizendo desde já o processo deinvestigação, recorre-se, portanto, àinterdisciplinaridade para buscar subsídios para seudesenvolvimento. Sendo assim, os pianeiros passama ser observados sob uma nova ótica, não apenasem uma visão particular e pontual, mas abordadosem função de um esquema dialético-cultural quenão deve ser ignorado.

O trabalho compõe-se de três partes:I - A Dialética Cultural sob a ótica de Bakhtin e o

conceito de Intermediário Cultural, que traz a tonaquestões fundamentais para a compreensão dopensamento de Bakhtin. A noção de dialogismo,polifonia e intertextualidade em sua obra -Marxismo e Filosofia da Linguagem (1986) - e suaadaptação no estudo das culturas pelo processo decircularidade cultural são retratadas em CulturaPopular na Idade Média e no Renascimento – OContexto de François Rabelais.

Também são consideravelmente importantes ascontribuições de Ginzburg que, em O Queijo e osVermes (2005), ao analisar a posição de Menochio,um moleiro da Idade Média, que se situava em umaposição intermediária entre a camada dominante ea camada subalterna, oferece subsídios para oentendimento da ligação. Essa questão dointermediário cultural propriamente dita, é vista soba ótica de Michel Vovelle (2004), que, com dadosobjetivos, fornece quase que um modelo deintermediário cultural. Vovelle propõe que o papelde intermediário cultural pode ser vivido de diversasmaneiras, dependendo da origem e formação deseus representantes. A princípio, duas diferençasbásicas se fazem notar: os intermediários formadosjunto à tradição popular e por isso mais próximosdela e os vindos do exterior, fora desta realidade,mas que propõem sua inserção nesse meio. O autoridentifica, assim, as diferentes feições assumidas pelointermediário que, situando-se entre o universo dosdominantes e o dos dominados, atua ora como cãode guarda das ideologias dominantes, ora comoporta voz das camadas populares.

Talvez o leitor se espante com a extensão e aênfase dada a esses conceitos nessa primeira parte,porém ao verificar sua aplicabilidade no discursomusical, pode perceber que o trabalho estátotalmente apoiado nessa concepção.

II - Música Popular Urbana do século XIX: acircularidade na fixação dos gêneros nacionais. Essaparte do trabalho é dedicada ao processo de ligaçãoentre as culturas que foi responsável pelodesenvolvimento dos gêneros populares do Brasil naépoca. A complexidade da música brasileira éobservada no processo de adaptação dos gênerosde danças de salão européias às canções e dançasbrasileiras enraizadas, principalmente, na cultura

africana. Retratado sob a ótica da circularidade, areciprocidade entre as culturas é notada diante dainteração de uma multiplicidade de vozes culturaisque geram um discurso dialógico e polifônico.

Grande parte da bibliografia trabalha os gênerosmusicais separadamente - em seus aspectosparticulares e independentes – tornando a linguagemtécnica e muitas vezes superficial, sem expor aintensidade da ligação entre eles. Assim, esse trabalhoadota uma nova visão, realizando uma resumidaanálise contextual (baseada no dialogismo) desde amodinha e o lundu – considerados as matrizes dosgêneros musicais subseqüentes – até o maxixe e ochoro considerados genuinamente nacionais.

III - Intermediações Culturais e o piano brasileiro:O papel dos Pianeiros. A terceira parte do trabalhoexpõe a atuação do pianeiro na história da músicabrasileira. Esse personagem, surgido em uma épocade grande desenvolvimento dos centros urbanos eda crescente necessidade de entretenimento, adquiriuuma posição importante como elo entre as culturaspopulares e de elite da época. Além de criar a funçãode pianista profissional atuando em bailes, festas,casas de música, reuniões públicas ou particulares,reuniram os gêneros de dança de salão europeus,gêneros populares dos chorões e seresteiros e dasbandas de música da época e os adaptaram aopiano, que até então era considerado instrumentoda elite e restrito à música de concerto.

A etimologia do termo pianeiro, que muitas vezesé utilizado no sentido pejorativo, não se apresentacomo relevante neste momento, mas sim acontribuição desse tipo de pianista do século XIXque, além de criar uma nova figura no cenáriomusical, proporcionou a incorporação de uminstrumento, inicialmente restrito a uma camadaelitizada, às aspirações das camadas mais populares.O pianeiro passa a assumir, portanto, essa posiçãode intermediário cultural, pois, por meio do piano,estabelece-se um vínculo entre as diferentes camadassociais e suas respectivas culturas. Assim, nessesentido, são analisadas as principais característicasque se adaptam ao conceito de Vovelle, atribuindo,a esse tipo de pianista, as diferentes feições e funçõesassumidas como intermediário

BLOES, CRISTIANE. Pianeiros: Polifonia eDialogosmo no final do Século XIX e início do SéculoXX. Dissertação de Mestrado em Música. 2006. Unesp,São Paulo.

Bibiliografia Básica –BAKHTIN, Mikhail . Marxismo e Filosofia da

Linguagem. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1986BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade

Média e no Renascimento – O Contexto de FrançoisRabelais. São Paulo: Hucitec, 1987

BRAGA, Luiz A. C. A Invenção da Música PopularBrasileira – de 1930 ao final do Estado Novo. 2002.Tese (Doutorado em Historia Social). UFRJ/ IFCS/PPGHIS, Rio de Janeiro

MORAES, Jose G. V de. História e Música: cançãopopular e conhecimento histórico. Revista Brasileirade História. São Paulo, vol. 20, n. 39, p.203. Maio2003.

NAVES, Santuza de C. O Violão Azul: modernismoe música popular. Rio de Janeiro: Fundação GetulioVargas, 1998.

SIQUEIRA, Batista. Ernesto Nazareth na MúsicaBrasileira. Rio de Janeiro: Copyrigit/BibliotecaNacional, 1966.

VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. 2 ed.São Paulo: Brasiliense, 2004.

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BRAVO!1. Adalto, Fran, Maurinho, Guilherme Saad e Gui Nalesso; 2.André, Regina e Madalena; 3. Alex Machado e Alan; 4. MarceloBambam e Rosa Garbim; 5. Carol e Natália; 6. Caio, Andrea eSarah; 7. Carlos Henrique e Fátima; 8. Renata e Fábio; 9. PaolaCuadros e Álvaro; 10. Antonio e Elidia; 11. Elaine, Vanessa eVivian; 12. Emerson Viana, Denise Soares, Silvia Helena eJurandir Barbosa; 13. Carla, James, Alfredo Rocha e Jaqueline;14. Odair e Junior; 15. Adriana Afonso e Paul; 16. AntonioCarlos e Bernadete; 17. Karen e Débora; 18. Cristiane, Nataliae Diego; 19. Katia e Thereza Beatriz; 20. Daniela e Renata; 21.Lauro e Caio; 22. Lucia, Marilene, Camila e Anthony; 23.Monique e Marcelo; 24. Marcelo Bambam e Guga;

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BRAVO!25. Lion e Silvia Levy; 26. Giovani de Arruda Campos, EdsonTambelli e Henrique Autran Dourado; 27. Fernanda, Tamires,Karen e Marcela; 28. Renata, Reginaldo, Luiza e Fabio Falotico;29. Fernanda e Adriano (Araçoiaba da Serra); 30. Guilherme eSuelem; 31. Simone e Relisson Vasconcelos (Sabesp); 32. Gabriel,Luiz Carlos, Renato, Ricardo, Junior e Fabinho; 33. Janaina eAny; 34. Roberto Hass, Carlos Ricci, Alex Machado, Alan eLuciana Saroba; 35. Isis; 36. Fernanda e Sol; 37. Jorginho eNanda; 38. João Augusto, Lia e Ricardo; 39. João Bastos eDébora Guimarães; 40. Marcelo Salmaso e Renata Xavier; 41.Luis, Lucas, Rodrigo (Laranja Paulista); 42. Thiago, Caio, Neto,João e Micael; 43. Walter, Raymundo, Celia, Mariah e HelôRiquetti; 44. Wilson, Pedro e Jeremias; 45. Thiago e Micael; 46.Rosa e "Gato" Camargo Barros

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Figura 4 - Capa doCD Bixiga, segundo CDda Banda Mantiqueira

Espaço Leitura

Uma breve trajetória do arranjadorNailor Azevedo Proveta e da Banda Mantiqueira

Erica Masson, autoraProf. Dr. Rafael dos Santos, co-autor

8 Programação do II Encontro de MPB Brasil Instrumental, 2002.9 Programação do III Encontro de MPB Brasil Instrumental, 2003.10 Nelson Ayres, SP, agosto, 1996. Encarte do primeiro CD daBanda Mantiqueira, Aldeia.11 Nelson Ayres, SP, 2004. Encarte co CD da Orquestra Sinfônicado Estado de São Paulo, Luciana Souza e Banda Mantiqueira,com regência de Roberto Minczuk.

2.2 A BANDA MANTIQUEIRA“Uma alegre reunião de talento e competência8”Em 1983 Nailor Azevedo morava com outros

músicos numa “república” no baixo do Bixiga, emSão Paulo. Nas conversas com Walmir Gil, um dosseus amigos mais próximos e trompetista da BandaMantiqueira comentavam que a Big Band é a melhorescola para o aperfeiçoamento do instrumentistapela necessária disciplina que essa formação impõe9.

“Um bando de músicos que se juntaram paraformar o melhor som instrumental que São Paulocriou nos últimos anos10.”

Assim, em 1991, Nailor Azevedo, uminstrumentista já consagrado e com um ouvidoprivilegiado, não se contentou e através de muitoestudo investiu na carreira de arranjador. A BandaMantiqueira tornou-se então um veículo para queele pudesse mostrar toda sua capacidade comoarranjador e colocar em prática um som que tinhaem sua mente.

Iniciou apresentando-se no Sanja Jazz Bar poruma curta temporada. Em seguida nas noites desegunda-feira, um bar de São Paulo chamado VouVivendo, tornou-se o ponto de encontro de umgrupo de doze músicos que também ansiavam poruma linguagem que expressasse a brasilidade naforma de interpretar a música. Essa formação lotouo bar por quatro anos e depois toda terça-feira fezuma temporada de imenso sucesso no SupremoMusical, outro bar de São Paulo, também comlotação esgotada. A presença de importantesmúsicos como: Paquito D´Rivera, César CamargoMariano, Jane Duboc, Rosa Passos, Guinga, NelsonAyres, Laércio de Freitas, Gil Jardim, Maestro Branco,Dori Caymmi, Arismar do Espírito Santo, Toquinho,Hermeto Pascoal, Teco Cardoso, Sizão Machado,entre outros, nos shows do Supremo Musical, foide grande valia para o sucesso e a consolidação da

banda como afirma o Maestro Nelson Ayres: “Deseu começo despretensioso, a Banda Mantiqueirase tornou em pouco tempo uma instituição, umpatrimônio paulista que há muito extrapolou asfronteiras de São Paulo e do Brasil11.”

Individualmente, os integrantes da BandaMantiqueira exercem intensa atividade nos estúdiosde gravação e figuram as fichas técnicas dos maisimportantes discos gravados por uma gama variadade artistas.

Formada pelos seguintes músicos: Nailor AzevedoProveta, sax alto e clarinete; Cacá Malaquias, saxtenor e flauta; Vitor Alcântara, sax tenor, saxsoprano e flauta; Maurício de Souza, sax barítono,flauta píccolo; François de Lima, trombone deválvula; Valdir Ferreira, trombone; Nahor Gomes,trompete e flugel; Walmir Gil, trompete e flugel;Odésio Jericó, trompete e flugel; Jarbas Barbosa,guitarra e violão; Edson José Alves, baixo elétrico;Lelo Yzar, bateria e Fred Prince, percussão, a BandaMantiqueira grava seu primeiro CD, “Aldeia”, em1996 pela “Pau Brasil”. Liderada pelo saxofonista earranjador Nailor Proveta, renova com seus arranjose interpretações a sonoridade das Big Bandsbrasileiras. O universo de Pixinguinha, João Bosco,Tom Jobim e outros grandes autores da músicabrasileira, é revisitado e revigorado em arranjos,como “Carinhoso”, “Linha de passe”, “Insensatez”. Orepertório também traz composições originais, como“Cubango”, do contrabaixista e arranjador EdsonJosé Alves, e duas composições de Proveta - “Aldeia”e “À procura”. A faixa “Aldeia” foi apontada pelacrítica nacional e internacional como um dosmelhores trabalhos instrumentais, tendo rendidoao grupo a indicação ao Grammy – a mais altacondecoração da indústria fonográfica mundial –na categoria de Melhor Performance de Jazz Latino,em 1998.

Com sua consolidação, a Banda Mantiqueira, foiconvidada a representar o Brasil em Portugal naExpo 98 e em seguida participou do Free Jazz Festivalno Rio de Janeiro e em São Paulo.

O segundo CD, “Bixiga”, homenagem ao bairropaulistano onde moram grande parte dos músicosda banda, foi gravado em Agosto de 1999, tambémpela “Pau Brasil”, e lançado em outubro de 2000na Sala São Paulo do qual se destacou a faixa-título, composição do líder, Proveta, além de músicascomo “Prêt-à-porter de tafetá”, de João Bosco e

Figura 3 - Capa do CDAldeia, primeiro CD daBanda Mantiqueira

Figura 2 - Banda Mantiqueira e seus integrantes, daesquerda para a direita: Vinicius Dorin, Maurício de Souza, LeloIzar, Guelo, Walmir Gil, Fred Prince, Vitor Alcântara, NailorAzevedo Proveta, Edson José Alves, Odésio Jericó, ValdirFerreira, Nahor Gomes, François de Lima e Jarbas Barbosa.

Aldir Blanc, “Cata Vento e Girassol”, de Guinga eAldir Blanc, “Urubu malandro” de Louro e João deBarro, entre outras. O CD foi produzido por RodolfoStroeter e a única diferença na sua formação foi asubstituição de Maurício de Souza por UbaldoVersolatto no sax barítono, flauta e píccolo.

Em dezembro de 2000, a Banda Mantiqueirajuntamente com a Orquestra Sinfônica do Estadode São Paulo, OSESP, fez quatro concertos de músicapopular brasileira, na Sala São Paulo, sob a regênciado Maestro John Neschling. Em 2002 realiza suaprimeira tournê nos Estados Unidos juntamentecom a OSESP.

O terceiro e último CD da Banda Mantiqueira,intitulado Terra Amantiquira, palavra que em tupi-guarani deu origem a palavra Mantiqueira, comprovável significado de “local de precipitaçõesabundantes” ou “local em que se originam as águas”,dirigido por Nailor Azevedo, foi gravado pelaMaritaca Produções Artísticas ao vivo na salaComep, em São Paulo, em Maio de 2004. Nestaprodução destacam-se as músicas “Vovô Manuel”,composição de Nailor Proveta e a música a seranalisada nesta pesquisa, Feminina, composta porJoyce e arranjada por Proveta. Neste novo trabalho,Vinicius Dorin, sax alto, se integra a Bandasubstituindo Cacá Malaquias e Guello, percussão,se junta a Fred Prince e a “cozinha” da Banda.

Em 2006, a Banda Mantiqueira foi vencedora doPrêmio Tim de Música, melhor grupo instrumentale o disco “Terra Amantiquira” concorre ao GrammyLatino 2006 melhor disco instrumental.

Figura 5 - Capa do CD daOrquestra Sinfônica doEstado de São Paulo eBanda Mantiqueira

Figura 6 - Capa do CDTerra Amantiquira,terceiro CD da BandaMantiqueira

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02.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Sandro Albert e Banda - Participação de Celso Veagnoli, saxofone.Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

03.10 – 16h00 – Teatro Procópio Ferreira - Projeto Guri – Aula Espetáculo - Show com Coração Quiáltera.Entrada restrita a convidados.

04.10 – 16h00 – Teatro Procópio Ferreira - Projeto Guri – Aula Espetáculo - Show com Coração Quiáltera.Entrada franca - 100 ingressos disponível ao público.

05.10 - 19h00- Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição - Tatuí-SP - Coral Da Boca Pra Fora. Cadmo Fausto, regente.Entrada franca.

06.10 - 15h00 - Lar Donato Flores - Projeto “Pensando na Criança” - Espetáculo “Gangs de Gatos - Tem Guerra no Telhado”,de Thadeu Santos. Dalila Ribeiro, direção. Entrada franca.

07.10 – 14h30 – Sala São Paulo - Orquestra Sinfônica Paulista. Adriano Machado, regente.07.10 - 15h00 - Escola “Professor José Tomás Borges” (Santa Cruz) - Projeto “Pensando na Criança”.

Espetáculo “Gangs de Gatos - Tem Guerra no Telhado”, de Thadeu Santos. Dalila Ribeiro, direção. Entrada franca.07.10 – 19h00 – Salão Villa-Lobos - Câmara em Ação - Recital de Oboé e Piano. Marcos Vinicius Vicenssuto, oboé; Miriam Braga, piano;

Maria Regina Orsi Paias, coordenadora. Entrada franca.07.10 – 21h00 – Cooperativa de Música - III Mostra de Violões - Recital com Chrystian Dozza e Renan Felix.

Entrada franca.08.10 – 10h00 – Anexo 4 - III Mostra de Violões. Bate-Papo com Chrystian Dozza.

Entrada franca.08.10 - 15h00 - Escola “Lígia Vieira Del Fiol” (vila Angélica) - Projeto “Pensando na Criança” -

Espetáculo “Gangs de Gatos - Tem Guerra no Telhado”, de Thadeu Santos. Dalila Ribeiro, direção. Entrada franca.08.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Audição da Área de Música de Câmara – Coordenadora: Professora Helena Scheffel.

Entrada franca.09.10 - 15h00 - Escola “Professor Ary de Almeida Sinisgalli” (Vila Esperança) - Projeto “Pensando na Criança”

Espetáculo “Gangs de Gatos - Tem Guerra no Telhado”, de Thadeu Santos. Dalila Ribeiro, direção. Entrada franca.10.10 - 15h00 - Escola “Professor José Celso de Melo” (Comunidade CDHU) - Projeto “Pensando na Criança”

Espetáculo “Gangs de Gatos - Tem Guerra no Telhado”, de Thadeu Santos. Dalila Ribeiro, direção. Entrada franca.10.10 – 16h00 – Teatro Municipal de Jaú-SP - Coral Da Boca Pra Fora. Cadmo Fausto, regente.

Entrada franca.10.10 - 20h30 - Teatro Procópio Ferreira - Show Yaniel Matos (Cuba), piano.

Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).11.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Grupo de Choro Quebrando Galho. Coordenação: Alexandre Bauab Jr.

Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).12.10 – 20h30 – Praça da Matriz – Salto-SP. Coral Da Boca Pra Fora. Cadmo Fausto, regente. Apresentação especial da turnê premiada

“Mapa Cultural Paulista”. Entrada franca.12.10 – 09h00 – Teatro Procópio Ferreira - Comunidade Pró Família – “Festa dos Tabernáculos”.

Evento restrito a convidados.13.10 – 10h30 e 14h00 - Teatro "Procópio Ferreira" - Orquestra de Sopros Brasileira – Concerto Didático “A Vinda da Família Real ao Brasil”

Dario Sotelo, regente. Entrada Franca14.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Audição da Área de Música de Câmara "Professores em Ação"

Professora Regina Orsi, coordenadora. Entrada franca.15.10 – 20h30 – Teatro João Caetano - São Paulo- Orquestra Sinfônica Paulista. Félix Krieger (ALE), regente convidado.16.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Orquestra Sinfônica Paulista. Félix Krieger (ALE), regente convidado.

Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).17.10 – 10h30 e 14h00 - Teatro "Procópio Ferreira" - Orquestra de Sopros Brasileira – Concerto Didático “A Vinda da Família Real ao Brasil”

Dario Sotelo, regente. Entrada franca.17.10 – 11h00 – Unesp – Ribeirão Preto-SP. Grupo de Choro Quebrando Galho. Alexandre Bauab Jr., coordenação.

Entrada franca.17.10 - 20h00 - Teatro Procópio Ferreira - “Ao Mestre com Carinho” - Homenagem ao Dia dos Professores. Parte I - Homenagem a José dos Santos,

Leila Sallum e Zumma Visciglia. Parte II - Apresentação do Coral do Nebam (Núcleo de Educação Básica Ayrton Senna da Silva).Entrada franca a convidados.

18.10 – 20h00 – Sala Acrísio de Camargo – Indaiatuba-SP. Coral Da Boca Pra Fora. Cadmo Fausto, regente.Apresentação especial da turnê premiada “Mapa Cultural Paulista”. Entrada franca.

18.10 – 20h30 - Teatro Procópio Ferreira - Big Band SamJazz recebe Miles Osland (EUA), saxofone. Sérgio Oliveira, regente.Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

19.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Rocha Eterna – Cantata “Experiência com Deus”.Entrada franca.

20.10 – 09h00 - FBA (Fundição Brasileira de Alumínio) - Tatuí-SP. Coral Café com Pimenta. Cibele Sabioni, regente.Evento restrito a funcionários da empresa.

21.10 – 19h00 – Salão Villa-Lobos - Câmara em Ação - Recital de Alunos de Tuba. Alunos do professor Raimundo S. Ferraz.Regina Orsi Paias, coordenadora. Entrada franca.

21.10 - 20h30 - Teatro Procópio Ferreira - Show Bossa Nova e Samba Jazz - com Roberto Sion (saxofone).Participação especial: Miles Osland (EUA), saxofone. Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

22.10 - 20h30 - Teatro Procópio Ferreira - Orquestra de Sopros Brasileira - Concerto “A Vinda da Família Real ao Brasil”.Dario Sotelo, regente. Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

23.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Orquestra Sinfônica Paulista. Adriano Machado, regente.Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

24.10 – 20h30 – Teatro Procópio Ferreira - Orquestra de Sopros Brasileira – Dia da Composição para Banda Sinfônica.Dario Sotelo, regente. Ingressos: R$ 5 (R$ 2,50 idosos, estudantes e aposentados).

25, 26, 27, 28, 29, 30, 31 de outubro e 01 de novembro – 20h30 – 21º Festival Estudantil de Teatro.Ingressos: 1kg de alimento não-perecível

26.10 – 20h00 - Catedral Evangélica de São Paulo - Coral Da Boca Pra Fora. Festival de Música Sacra. Cadmo Fausto, regente.Entrada franca.

28.10 – 19h00 – Salão Villa-Lobos - Câmara em Ação. Recital de Alunos da Área de Música de Câmara. Regina Orsi Paias, coordenadora.Entrada franca.

29.10 – 15h00 – Salão Villa-Lobos - Câmara em Ação. Regina Orsi Paias, coordenadora.Entrada franca.PR

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Programação confirmada até o dia 02 de outubro. Mais informações no site www.conservatoriodetatui.org.br