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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO P.05 VINHOS País rende-se aos encantos da Malhadinha Moura e Barrancos lideram produção Queijo Serpa jé teve dias melhores Feira é inaugurada amanhã debaixo de algum clima de descontenta- mento dos agricultores com a política do governo. Cavaco Silva inaugura Ovibeja O grande descontentamento dos agricultores com a política seguida pelo actual ministro da Agricultura, nomeadamente a falta de pagamento das ajudas às medidas agro-ambientais, marca inevitavelmente a edição deste ano da Ovibeja, que será inaugurada este sábado, às 15h00, pelo Presidente da República. No discurso que fará na cerimónia de abertura, o presidente da organização da Ovibeja, Manuel Castro e Brito, deverá manifestar o “profundo desagrado” dos agricultores face à decisão governamental de não pagar as ajudas agro-ambientais. P.2 A 9 | TEMA Beja Enoturismo com potencial de crescimento O nascimento no Baixo Alen- tejo de um destino turístico associado aos vinhos é um dos sonhos de alguns empresá- rios do sector. O nascimento de diversas adegas e unidades hoteleiras no concelho de Beja permitem pensar que a região pode conseguir reconhecimen- to internacional como região de vinhos e ganhe notoriedade no sector do enoturismo. P. 14| DINHEIRO&NEGÓCIOS P.07 AZEITE P.07 QUEIJO DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 6 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.04.28 Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de Portugal Mértola Câmara investe 41 milhões até 2009 O município alentejano de Mértola inaugurou quarta-feira novos sistemas de saneamento básico em quatro povoações, integrados num projecto mais vasto que pretende dotar qua- se todo o concelho com infra- -estruturas do género até 2009. No total a autarquia pretende investir 41 milhões de euros em 40 novos projectos de sistemas de saneamento básico e repavi- mentação de arruamentos. P. 12 | REGIÃO INOVAÇÃO AO SEU DISPOR Presidente estreia-se na Feira do Alentejo Aníbal Cavaco Silva é o mais ilustre visitante da Ovibeja 2006. O Presidente da República preside à cerimó- nia de abertura da feira do Alentejo, naquela que, em simultâneo, é também a pri- meira visita oficial de Cavaco depois da eleição como Chefe do Estado. pub. pub.

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Page 1: Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de ... · Os toiros de Varela Crujo. PORTO SEGURO EM BEJA A cidade de Porto Seguro traz à Ovibeja uma verdadeira em-baixada

JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO

P.05 VINHOS

País rende-se aos encantos da Malhadinha

Moura e Barrancos lideram produção

Queijo Serpajé teve dias melhores

Feira é inaugurada amanhã debaixo de algum clima de descontenta-mento dos agricultores com a política do governo.

Cavaco Silvainaugura OvibejaO grande descontentamento dos agricultores com a política seguida pelo actual ministro da Agricultura, nomeadamente a falta de pagamento das ajudas às medidas agro-ambientais, marca inevitavelmente a edição deste ano da Ovibeja, que será inaugurada este sábado, às 15h00, pelo Presidente da República. No discurso que fará na cerimónia de abertura, o presidente da organização da Ovibeja, Manuel Castro e Brito, deverá manifestar o “profundo desagrado” dos agricultores face à decisão governamental de não pagar as ajudas agro-ambientais. P.2 A 9 | TEMA

Beja

Enoturismocom potencialde crescimentoO nascimento no Baixo Alen-tejo de um destino turístico associado aos vinhos é um dos sonhos de alguns empresá-rios do sector. O nascimento de diversas adegas e unidades hoteleiras no concelho de Beja permitem pensar que a região pode conseguir reconhecimen-to internacional como região de vinhos e ganhe notoriedade no sector do enoturismo.P.14| DINHEIRO&NEGÓCIOS

P.07 AZEITE P.07 QUEIJO

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 6 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.04.28

Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de Portugal

Mértola

Câmara investe41 milhõesaté 2009

O município alentejano de Mértola inaugurou quarta-feira novos sistemas de saneamento básico em quatro povoações, integrados num projecto mais vasto que pretende dotar qua-se todo o concelho com infra--estruturas do género até 2009. No total a autarquia pretende investir 41 milhões de euros em 40 novos projectos de sistemas de saneamento básico e repavi-mentação de arruamentos.P.12 | REGIÃO

INOVAÇÃO AO SEU DISPOR

Presidente estreia-sena Feira do AlentejoAníbal Cavaco Silva é o mais ilustre visitante da Ovibeja 2006. O Presidente da República preside à cerimó-nia de abertura da feira do Alentejo, naquela que, em simultâneo, é também a pri-meira visita ofi cial de Cavaco

depois da eleição como Chefe

do Estado.

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Page 2: Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de ... · Os toiros de Varela Crujo. PORTO SEGURO EM BEJA A cidade de Porto Seguro traz à Ovibeja uma verdadeira em-baixada

ALJUSTREL • ALMODôVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

TRÉGUAS EM BEJA Moura e Bastinhas fazem as pazes em

Beja no domingo, 30, às 16h30, na Cor-rida de Toiros Ovibeja. Tito Semedo é testemunha. Os forcados são de Cascais e Vila Franca. Os toiros de Varela Crujo.

PORTO SEGURO EM BEJA A cidade de Porto Seguro traz

à Ovibeja uma verdadeira em-baixada. Pela primeira vez uma cidade brasileira é convidada ofi cial do certame.

Presidente da República, Cavaco Silva, preside no sábado à cerimónia de abertura da 23ª edição da Ovibeja, a partir das 15 horas .

Feira junta mais de 1.000 expositores e espera receber até ao dia 7 de Maio cerca de 300 mil visitantes.

O edifício do NERBE é a segunda porta de entra-da da Ovibeja. É por aqui que entram muitos mi-lhares de pessoas, incluindo os políticos convida-dos. Também neste espaço está o auditório onde decorre a cerimónia de abertura e os diversos colóquios da feira.

Este é o pavilhão que está na gé-nese da Ovibeja. Continua a ser um dos pontos centrais da expo-sição.

O pavilhão dos animais é um dos mais procurados, especialmente pe-las centenas de crianças que, durante toda a semana, visitam a Ovibeja em excursões organizadas nas várias es-colas da região. Além dos ovinos das mais expressivas raças produzidas na região [Merino Branco, Merino Preto, Merino Precoce e Campaniça], também podemos apreciar mag-nífi cos exemplares de bovinos [Mertolengo, Limousine, Cha-rolês], porcos alentejanos e caprinos.

Este pavilhão acolhe as exposições das autarquias locais e de várias entidades públicas. É também o local onde estão uma série de tasquinhas com bons petis-cos de presunto, queijo tradicional e bons vinhos da região alentejana. Destaque também para a chamada Praça dos Mu-nícipios, dinamizada pela Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, que diariamente apresenta um conjunto de espectáculos musicais divi-didos pelas diversas zonas da região. Dia 29 é o Dia da Margem Esquerda; Dia 30 será a vez do Campo Branco e Minas; Dia 1, Baco e Vila dos Gamas; Dia 2, Alentejo Litoral; Dia 3, Beja; Dia 4, Dia da Raia; Dia 5, Alentejo Serrano; Dia 6, Litoral - Mira e Sines; Dia 7, Terras do Regadio.

A banda Blasted Mechanism tem a responsabilidade de abrir o ciclo de concertos da Ovibeja 2006. Pelo meio há Cindy Cat, Mesa e Easyway. O fecho fi ca a cargo dos Da Weasel.

As provas equestres são um dos atractivos do programa da Feira do Alentejo. Este ano destacam- -se as provas de Horseball, uma gincana equestre, um concurso de garanhões e o Concurso Nacional de Saltos. As garraiadas também decorrem nos picadeiros.

É neste espaço que são comercializados os mais genuínos produtos da região: azeite, vinhos, queijos, mel, enchidos e doçaria.

Vários restau-rantes estão instalados neste pavilhão. Sabores do Minho ao Algarve, da Serra da Estrela a Trás-os-Montes, passando pelas carnes e saboro-sos petiscos do Alentejo inteiro. Vir à Ovibeja obriga a passar pelo espaço da gastronomia.

sexta-feira2006.04.28 02 TEMA OVIBEJA

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CRONOLOGIA

O grande descontentamento dos agricultores com a política seguida pelo actual ministro da Agricultura, nomeadamente a faltra de pagamento das ajudas às medidas agro-ambientais, marca inevitavelmente a edi-ção deste ano da Ovibeja, que será inaugurada este sábado, às três da tarde, pelo Presidente da República.

Amanhã, no discurso que fará na cerimónia de abertura, o presi-dente da organização da Ovibeja, Manuel Castro e Brito, deverá ma-nifestar o “profundo desagrado” dos agricultores face à decisão go-vernamental de não pagar as aju-das agro-ambientais.

Castro e Brito deverá aproveitar a presença do Presidente da Repú-blica, Cavaco Silva, para elencar as difi culdades que esta decisão do Governo está a criar à lavoura alen-tejana e, ao mesmo tempo, dirigir duras críticas ao titular da pasta, Jaime Silva, que até à hora de fecho desta edição não tinha presença confi rmada no certame.

A intervenção do líder da or-ganização da Ovibeja não deverá fugir muito daquilo que há cerca de um mês afi rmou em entrevista ao “Correio Alentejo”. Nessa altu-ra Manuel Castro e Brito vincou a “falta de competência no ministro da Agricultura para apreender a re-

alidade de quem vive e trabalha no interior e a realidade da agricultura de hoje”.

Por esta razão Jaime Silva não deverá marcar presença na Ovi-beja, sobretudo porque, repetida-mente, o próprio Castro e Brito, tem frisado que os agricultores “não perdoam ao ministro a falta de solidariedade que teve na pior seca de todos os tempos”, nem o facto de “se recusar a honrar os contratos que tem com os agricul-tores”, nomeadamente no que diz respeito às medidas agro-ambien-tais.

Festa e encontro. Apesar deste clima de insatisfação dos lavrado-res baixo-alentejanos, a Ovibeja deverá abrir as suas portas em am-biente de festa, com cerca de 1.000 expositores e à espera de 300 mil visitantes até ao dia 7 de Maio.

A pecuária da região, os pro-dutos tipicamente tradicionais, as provas gastronómicas, as compe-tições desportivas, os espectáculos musicais, colóquios, concursos e muitos petiscos, um pouco por toda a feira, deverão voltar a ser a imagem de marca da Ovibeja.

Durante os nove dias dias do certame a organização aguarda cerca de 300 mil visitantes de todos os pontos do país e da vizinha Es-panha.

Descontentamento marca Ovibeja 2006

Chefe de Estadoestreia-se em BejaO Presidente da República escolheu a cidade de Beja como primeiro destino das suas visitas ofi ciais dentro do país. É assim que, este sába-do, Cavaco Silva participará na cerimónia de abertura da 23ª edição da Ovibeja. Apesar do clima de festa, deverá vir preparado para ouvir as quei-xas dos agricultores, que não escondem o seu desencanto com a política do actual mi-nistro da Agricultura.Seja como for, Cavaco já é um visitante habitual da Ovibe-ja. Mesmo durante o período em que não exerceu qualquer cargo político, o actual Chefe de Estado esteve demorada-mente na feira. O mesmo já tinha acontecido quando foi primeiro-ministro. Nessa al-tura Cavaco foi várias vezes convidado da organização. A primeira vez aconteceu em 1991 quando, em plena feira, anunciou a cedência do anti-go pavilhão das lãs à ACOS. A partir desse momento a Ovi-beja ganhou uma estrutura autónoma e conquistou a di-mensão que a tornou a maior feira agrícola do país.

OVIBEJA. 23ª edição da Feira do Alentejo arranca amanhã na capital do Baixo Alentejo

1984. Começou por chamar-se Ex-posição de Ovinos e nasceu num cantinho da Feira da Primavera. A organização tinha apenas 17 associados. A chuva foi a grande inimiga desta edição de 1984.

1985. Durou cinco dias e serviu de palco para a estreia de duas inicia-tivas: as Jornadas de Ovinotecnia e o concurso regional das raças “Merino Branco” e “Campaniça”.

1986. A adesão à CEE e as proble-máticas levantados em torno deste tema constituíram motivo de debate na terceira edição do certame.

1988. Pela primeira e última vez a Ovibeja decorreu apenas num dia.

1989. Conquistou autonomia graças

à cedência do pavilhão das lãs an-tes pertencente ao IROMA. Passou a realizar-se, a partir de 1989, no mês de Março e durante seis dias consecutivos.

1990. Promoveu provas desportivas. Iniciou a programação cultural e recebeu as primeiras visitas ofi ciais.

1991. Inaugurada por Cavaco Silva, contou pela primeira vez com ex-positores de Espanha e Inglaterra.

1992. Promoveu reuniões do Comité das Organizações Profi ssionais Agrícolas e contou com 600 expositores. Foi encerrada pelo Presidente da República, Mário Soares

1993. Foi visitada por 90 mil pessoas

e realizou uma Feira Quinhentis-ta. Teve lugar a 1ª Grande Corrida de Toiros.

1995. Contou com a participação de 700 expositores e foi visitada por 130 mil pessoas. Pela primeira vez na sua história recebeu um grupo de teatro de rua, uma gincana hipíca, uma corrida de galgos, um campeonato nacional de Horse Ball e uma mostra de aves.

1996. Durou nove dias e lançou uma iniciativa pioneira: a edição de um jornal diário – o jornal da Ovi-beja. Primeiro-ministro António Guterres esteve presente e, pela primeira vez, realiza-se primeira feira da caça do Baixo Alentejo, a primeira taça de Portugal de cães

de parar e o primeiro passeio de Moto 4 .

1997. Foi inaugurada, à entrada do recinto, a estátua ao guardador de gados.

1999. Um passeio a cavalo, o pri-meiro Torneio Internacional de Futebol Juvenil e o primeiro Con-curso de Tosquia Ovibeja foram as novidades apresentadas relativa-mente às anteriores edições.

2001.Primeiro-ministro António Gu-terres inagura o novo Parque de Feiras e Exposições da cidade de Beja que passa a acolher a feira.

2002. Edição marcada pelos pri-meiros resultados de Alqueva, que teve direito a um pavilhão próprio.

2003. Inaugurada por Jorge Sampaio e marcada pelo pavilhão “Sabor Alentejo”.

2005. Volta a ser inaugurada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, e conta com visitas do primeiro-ministro e vários gover-nantes. Castro e Brito, presidente da ACOS recebe as insígnias de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola Comercial e Industrial – Classe do Mérito Agrícola

Cartaz da Ovibeja 2006 >

Ovibeja é sinónimo de lotação es-gotada para as principais unidades hoteleiras da cidade. A presença de inúmeros expositores representa uma importante quota de ocupa-ção, mas também há centenas de visitantes que optam por pernoitar em Beja.

No Hotel Melius, o mais antigo da cidade, a taxa de ocupação ron-da os 100 por cento na maior parte dos dias, existindo apenas vagas para os dias 30 de Abril e 1, 2 e 3

de Maio. Cenário idêntico pode ser en-

contrado no Hotel Francis. Dos 45 quartos disponíveis na unidade, são muito poucas as vagas, sen-do que a maioria das reservas são efectuadas de ano para ano por ex-positores que marcam presença na grande feira do Sul.

Estreante nestas andanças, o Bejaparque Hotel, inaugurado no início de Abril, apresenta também elevados níveis de ocupação para

a semana da 23ª Ovibeja, segundo revelou ao “CA” uma fonte da sua direcção. Durante a semana é es-perada uma taxa a rondar os 85 por cento, que aumenta para os 98 por cento no fi m-de-semana. Para não fugir à regra, também a Pousada de São Francisco, com 35 quartos disponíveis, tem bastantes reser-vas confi rmadas, sendo que no sábado, 29 de Abril, e depois nos dias 4, 5 e 6 a lotação está mesmo esgotada.

Hotéis esgotados na cidade de Beja

AGENDA DE CAVACO SILVA

15H00 O Presidente da República participa na cerimó-nia de inauguração da Ovibeja. É a primeira visita ofi cila que faz no país depois de ter tomado posse.

18H00 Depois de passear pela feira Cavaco Silva vai responder “a todas as perguntas” dos jornalistas. Falará dos protes-tos dos agricultores?

TEMA OVIBEJA 03 sexta-feira2006.04.28

O cante e o perisco são “emblemas” da Ovibeja

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sexta-feira2006.04.28 04 TEMA OVIBEJA

Inauguração. Cavaco Silva marca presença ao lado dos agricultores

A primeira visita do Presidente

Cavaco Silva é o mais ilustre vi-sitante da Ovibeja 2006. O Pre-sidente da República preside à cerimónia de abertura da feira do Alentejo, naquela que, em simultâ-neo, é também a primeira visita de Cavaco à região depois da eleição como Chefe do Estado.

É o regresso de um visitante as-síduo da Ovibeja. Desde os tempos em que exerceu o cargo de primei-ro-ministro e mesmo na última década, desprovido de qualquer cargo ofi cial, Cavaco Silva foi pre-sença regular na grande feira do sul.

Olhada sob este prisma, a visita de Cavaco pode ser encarada com normalidade. A verdade é que, numa altura de confl ito aberto en-tre os agricultores e o ministro da Agricultura, esta visita deixa mar-gem para outras interpretações. Tanto mais que entre os colabo-radores de Cavaco na Presidência está o antigo ministro da Agricul-tura, Sevinate Pinto, um amigo pessoal do presidente da ACOS e fi gura querida entre os agriculto-res da região.

Aliás, o próprio programa da visita pode indiciar isso mesmo. Depois da cerimónia de abertura o Presidente irá passear pela Ovibeja e por volta das 18 horas estará no espaço da Federação dos Agricul-tores do Baixo Alentejo, disponível para responder “a todas as pergun-tas dos jornalistas”, o que acontece pela primeira vez.

Segundo apurou o “Correio Alentejo” junto de fontes ligadas ao sector agrícola, este acto pode indiciar “um comprometimento” do Presidente com os agricultores.

O Presidente tem uma conferência de imprensa marcada para as seis da tarde e há quem admita que não vai fugir ao tema da falta de pagamento das ajudas agro-ambientais.

Ainda sem Sócrates. Como habi-tualmente a Associação de Criado-res de Ovinos do Sul, organizadora da Ovibeja, enviou convites aos principais órgãos de soberania, líderes partidários e membros do Governo.

O próprio ministro da Agricul-tura, Jaime Silva, foi convidado a estar presente na feira. No entan-to, dada a situação de total incom-patibilidade que se tem verifi cado nas últimas semanas entre minis-tro e agricultores, estes esperam que Jaime Silva decline o convite. De resto, na manifestação de agri-cultores em Castro Verde, o líder da ACOS, Castro e Brito, disse mesmo que o ministro era livre de visitar a Ovibeja, bastando para tal “com-prar o seu bilhete”.

Com este pequeno inciden-te resta saber qual a posição do primeiro-ministro. Sócrates tem apoiado incondicionalmente Jai-me Silva, reiterando-lhe confi ança política. A presença do primeiro--ministro poderia ser entendida como um sinal de algum distan-ciamento ou desconforto pela du-ração dos protestos. No entanto, até à hora do fecho desta edição não havia qualquer dado sobre a presença de José Sócrates na Ovi-beja.

Confi rmadas estão as presen-ças de Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, segunda fi gura do Estado, que visita a Ovi-beja na quinta-feira, 4 de Maio. Um dia antes, na quarta-feira, o líder do PSD, Marques Mendes, almoça na Ovibeja. Embora sem data confi rmada, os restantes líderes partidários – Jerónimo Sousa (PCP) e Ribeiro e Cas-tro (PP) – também vão marcar presença na feira. Cavaco Silva tem a sua primeira visita ofi cial na Ovibeja

PAULO NOBRE

A música portuguesa vai es-tar em destaque nas noites da 23ª edição da Ovibeja, que se inicia no sábado, 29, e termina a 7 de Maio. Caberá aos Blasted Mechanism animar a primeira das Ovinoites, que terminarão ao som do hip hop dos Da Weasel.

Karkov, Valdjiu, Ary, Zymon, Fred Stone e Winga serão en-tão os primeiros a pisar o palco montado na arena multiusos do Parque de Feiras e Exposições de Beja. Os Blasted Mechanism apresentam em Beja o seu mais

Sons muito modernos marcam este ano o “cardápio” de concertos da Ovibeja. São espera-dos milhares de jovens nos nove dias da feira.

Blasted a abrir, Da Weasel a fechar

recente trabalho de originais, “Avatara”, sendo de esperar uma noite de grande energia e muita bizarria.

No domingo, 30, o palco está re-servado para o metal dos bejenses Ho-Chi-Mihn e para o punk-rock dos lisboetas Easyway, que de-pois de uma digressão pelo Japão vão apresentar na Ovibeja o novo “Can you keept a secret”, com edi-ção prevista para terça-feira, 2 de Maio.

As tunas académicas vão preen-cher o cardápio musical da Ovibeja

na segunda-feira, 1 de Maio, sendo que no dia seguinte, terça-feira, actuam os Cindy Cat, um dos mais recentes projectos nacionais de música electrónica, que junta os ex-Sétima Legião Pedro Oliveira e Paulo Abelho a João Eleutério.

Quarta-feira, dia 3, será a vez do Rabo de Saia, quinteto femini-no que em palco mistura os ritmos quentes da música brasileira com um espectáculo de beleza e sen-sualidade. Em Beja, apresentarão o seu mais recente álbum, suges-tivamente intitulado “Dia dos na-morados”.

Funk, blues, soul e hip hop são as sonoridades escolhidas para a noite de quinta-feira, 4, com as actuações dos Inlavables e dos Ex-ponsive Soul. Estes últimos, uma

Concertos. Muita música portuguesa nas noites da 23ª Ovibeja

dupla natural de Leça da Palmeira, foram a grande revelação do hip hop nacional em 2005 e deverão apresentar no palco da Ovibeja, juntamente com a Jaguar Band, que os acompanha ao vivo, algu-mas novidades a incluir no suces-sor de “B.I.”, ainda sem data de edi-ção conhecida.

Na sexta-feira, 5, actuarão os Mesa, que trazem na manga a pop do elogiado “Vitamina”, editado no Verão de 2005. As Ovinoites encer-ram depois no sábado, com as so-noridades hip hop dos Da Weaseal. Pac Man, Virgul, Jay Jay e compa-nhia regressam a Beja, naquele que será, seguramente, o concerto mais aguardado entre todos os que marcam o programa da 23ª edição da Ovibeja.

2 de Maio

Televisões on-line em debateAs duas televisões on line de Beja, a TV Beja e a TV Alentejo, vão promover em conjunto na terça-feira, dia 2 de Maio, du-rante a 23ª edição da Ovibeja, o colóquio “Televisões on line – Que rumos para o futuro?”. A iniciativa, que pretende ser de cariz nacional, terá como principal objectivo debater di-versas matérias relacionadas com o tema, desde aspectos de carácter meramente técnico a questões que abordam o en-quadramento legal deste tipo de meio de comunicação social. As televisões on line são a mais recente tendência da impren-sa na Internet, existindo já seis projectos do género em todo o País, três dos quais em Beja.

4 de Maio.

Delegação de Macau visita feiraA Ovibeja vai receber a visita de uma delegação de empresários de Macau ligados ao sector tu-rístico. A visita da delegação macaense vai ocorrer durante o dia de quinta-feira, 4 de Maio, e será marcada por diversos encontros com empresários portugueses, no sentido de pre-parar a presença de represen-tantes daquele país na edição de 2007 da feira.Paralelamente, a 23ª Ovibeja vai também dedicar a segunda--feira, 1 de Maio, à agricultura holandesa, promovendo dois debates. Às 10h vão discutir-se “Grupos de estudo no âmbi-to agrícola”, enquanto que às 11h45 serão debatidos os “Sin-tomas de mudança climáticas e as possíveis consequências para a agricultura e horticultura em Portugal”.

Desporto

Provas equestres,corridas de patinse todo-o-terreno

São os alguns os atractivos des-portivos no programa da 23ª Ovi-beja. Entre estes, destacam-se, no sábado, 29, às 10h, a segunda edição da Corrida Internacional em Patins e a maratona, também em patins, que ligará a localida-de da Salvada a Beja. No domin-go, às 8h30, é a vez de sair para a estrada o IX Passeio de BTT “Não percas o castelo de vista”, organi-zado pela Caixa Social e Cultural do Pessoal da Câmara Munici-pal de Beja. Depois, no dia 6 de Maio, realiza-se uma corrida de galgos (9h30), um concurso de garanhões (10h) e um concurso nacional de saltos (14h). No úl-timo dia de Ovibeja, 7 de Maio, vão decorrer mais duas provas do concurso nacional de saltos.

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sexta-feira2006.04.2805

Sucesso. Herdade na freguesia de Albernoa produz vinhos “do outro mundo”

País rende-se aos encantosdos vinhos Malhadinha Nova

Em apenas três anos a Herdade da Malhadinha Nova entrou no di-cionário nacional dos produtores de vinho. O forte planeamento de todo o projecto, associado à boa imagem dos seus produtos, ao investimento em promoção e ao apoio dos consumidores e da im-prensa, parece estar a ser o segre-do do sucesso.

A história começou com a aqui-sição da herdade situada no limite das freguesias de Albernoa e Entra-das, mesmo junto ao IP2. Inicial-mente o projecto da família Soares apontou para a criação de um es-paço de bem-estar para a família, mas tudo já estava “pensado ao mais pequeno detalhe”.

Feita a obra no monte, seguiu-se a plantação da vinha, a construção da adega, a aquisição de uma vaca-da e de uma vara de porcos alente-janos. Os primeiros cachos de uvas foram colhidos no fi nal do Verão de 2003 e, no dia 27 de Setembro desse ano, a adega foi inaugurada. Passa-dos mais de dois anos e meio, João Soares não nega que a afi rmação do projecto “não podia correr melhor”.

“Está acima das nossas expecta-tivas, sobretudo em termos da qua-lidade do nosso vinho. As pessoas reconhecem os nossos produtos pela imagem muito atractiva e pela boa qualidade”, defende.

O empresário explica que todo o projecto Herdade da Malhadinha Nova foi delineado com antecedên-cia e com um grande planeamento por trás. A vinha foi plantada para fazer um vinho de qualidade e a adega construída para vinifi car a uva produzida na herdade.

“Foi uma estratégia programa-da até ao mínimo detalhe para o ‘target’ que queríamos”, revela João Soares, que neste período de três anos, canalizou para a Malhadinha Nova todas a verbas realizadas com a comercialização dos vinhos numa aposta de consolidação das marcas da adega.

“Estamos muito longe de ter as nossas marcas construídas. Estão apenas a começar a ser reconheci-das. Por isso estamos num processo de consolidação de um património fundamental de uma empresa des-te tipo, que é as marcas”, afi rma.

Os vinhos Monte da Peceguina e Malhadinha 2003 são os rótulos emblemáticos deste produtor, que entretanto também lançou o Pe-queno João e um Monocasta. Tudo assente num conceito de marketing inovador e distinto, que apresenta uma identidade muito própria.

“O nosso projecto foi construído a partir da família e da paixão com que fi zemos este empreendimen-to. Eu penso que os nossos vinhos transmitem isso, tanto pela ima-gem como pelo conteúdo”, entende João Soares.

Família Soares conseguiu em apenas três anos ver reconhecidos os méritos dos seus vinhos a partir de um trabalho com forte planeamento e imagem distinta.

Qualidade a volta da garrafa. O Monte da Peceguina é o mais visível de todos os vinhos desta herdade baixo-alentejana. Tem um segmen-to muito próprio e penetra forte-mente na restauração. O Pequeno João e o Monocasta são vinhos que estarão no mercado todos os anos pelo Natal, “mas em quantidades muito pequenas”. Já o Malhadinha 2003 é, na óptica do seu produtor, “uma afi rmação da qualidade do projecto”.

João Soares mostra-se satisfeito com o portefólio de marcas que disponibiliza no mercado, “porque são apreciadas e as pessoas perce-bem as diferenças entre elas”, mas prevê que a curto/médio prazo surja “uma marca acima do Ma-lhadinha em quantidade muito limitada”.

Com vários prémios arreca-dados a nível nacional e interna-cional, a Herdade da Malhadinha

Nova destaca-se neste momento como produtor de excelência. Sem querer ser “demasiado modesto” João Soares vê no reconhecimento os seus vinhos “uma recompensa para o trabalho feito”.

“Em concursos como este é preciso que as coisas corram muito bem, porque são provas muito selectivas. É preciso um pouco de sorte mas também é o reconhecimento da qua-lidade que temos”, observa o jovem empresário para quem o vinho “não pode ter quali-dade apenas dentro da gar-rafa”.

“Tem de ter qualidade à volta da garrafa. As pesso-as têm de ter sentimentos quando bebem o nosso vinho. O nosso marketing, o vinho, a imagem do pro-duto contribuem para isso”, resume.

1.500.000 é o valor total do investimento na construção da adega da herdade da Malhadinha Nova..

500.000 euros é o valor investido na criação de um efectivo pecuário que junta vacas e porcos de raça alentejana.

27. É o número de hectares de vinha já plantados na herdade onde são produzidos os emble-máticos Malhadinha e Monte da Peceguina.

NÚMEROS

João Soares admite que o sucesso dos vinhos da Malhadinha superou as expectativas iniciais

Sul de Beja

Nova regiãodemarcada“faz sentido”O sector do vinho cresceu mui-to no concelho de Beja nos úl-timos anos. Em muito pouco tempo surgiram sete novas ade-gas: Encosta do Guadiana, Casa de Santa Vitória, Herdade do Monte Novo e Figueirinha, Her-dade dos Grous, Malhadinha Nova, Monte dos Pelados e Her-dade da Mingorra. João Soares admite que há espaço para to-dos e vê no Baixo Alentejo “um potencial enorme”. “O facto de a Malhadinha Nova estar com mais visibilidade nes-te momento deve ser aproveita-do pelos restantes produtores, porque é um reconhecimento da região. Todas as adegas a agir em conjunto, trabalhando em prol de qualidade, só trará van-tagens”, advoga.Por causa desta nova realidade o produtor reconhece que faz sentido falar numa região de-marcada no território a sul de Beja e revela que o assunto “tem vindo a ser discutido” entre as adegas. “Se todos trabalharmos para a qualidade talvez se justifi que uma redefi nição das áreas, em-bora isso não dependa de nós. Penso que podemos lutar por esse objectivo porque se tra-ta de algo que começa a fazer sentido”, declara João Soares, que contudo diz ter “a certeza absoluta que a qualidade do vi-nho que está dentro da garrafa não depende da adega estar ou não inserida numa zona vitivi-nícola”.Quanto a preço demasiado alto de alguns vinhos, João Soares está convicto que mais tarde ou mais cedo o mercado dará a resposta e regulará o preçário estipulado nos supermercados e nos cardápios dos restauran-tes.“Quando o vinho sai da minha adega sei exactamente porque o vendo a determinado preço.

No entanto o mercado não funciona a cur-to prazo e não

regula os valo-res. Por causa

disso há vinhos a preços astronómi-cos. É preciso dar

tempo ao con-sumidor para atestar ou não o preço do vi-nho. Se estiver

acima do preço que merece o

consumidor não vai voltar a com-

prá-lo. É preciso dar tempo para

que essa selecção seja feita. Nos res-

taurantes acho que de uma maneira ge-

ral está a haver uma consciencialização

para não exagerarem no preço dos vinhos”,

afi rma.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

TEMA OVIBEJA

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sexta-feira2006.04.2807

Queijo. Moinho de Almocreva é a maior queijaria da região

“Negócio do Queijo Serpajá conheceu melhores dias”

Ainda que tenuemente, a crise che-gou também ao negócio dos quei-jos. Quem o afi rma é Luís Barão, um dos três sócios-gerentes da queijaria artesanal Moinho de Almocreva, a funcionar há já um quarto de século no Penedo Gordo (Beja), no segui-mento de uma tradição familiar. “Este negócio já conheceu melhores dias. Agora, nota-se um decrésci-mo nas vendas, como em qualquer ramo”, diz este responsável, apon-tando o dedo “à crise”.

Actualmente a funcionar numa unidade industrial construída em 1997, num investimento total a ron-dar o milhão de euros, a queijaria Moinho de Almocreva emprega 18 pessoas e é a maior produtora da região de Queijo Serpa, produzindo tanto quanto as restantes queijarias juntas.

Crise económica está na base do ligeiro decréscimo no volume de vendas da queijaria artesanal Moinho de Almocreva.

De há 25 anos a esta parte, são muitas as diferenças no mercado produtor de queijo. As principais são, na opinião de Luís Barão, as normas sa-nitárias impostas pela União Europeia há cerca de uma dé-cada, tão “necessárias” quanto “importantes”, como é o caso do sistema HACCP – Análise dos Perigos e Pontos Críticos

de Controlo.“Tentamos sempre andar um passo à frente dos outros”, su-blinha Luís Barão, explicando que a queijaria artesanal Moi-nho de Almocreva tem cum-prido com tudo o que lhe tem sido exigido e apontando o dedo às demais queijarias que não o fazem, acusando-as de “concorrência desleal”.

“Vendemos um quilo de queijo a 3,5 euros ao balcão, enquan-to 90 % das queijarias o vende a dois euros. Só conseguimos vender porque o nosso quei-jo faz diferença do outro”, diz Luís Barão, que defende um aperto na fi scalização, no sen-tido de que aqueles que não cumpram as normas sanitá-rias exigidas sejam punidos.

Normas sanitárias são “importantes”

que este é um sector “com potenciali-dades e pernas para andar”, não obs-tante a crise, que, assevera, têm de ser os governantes a “resolvê-la”. “Nós não podemos fazer nada”, acrescenta.

União era necessária. Sendo um sec-tor com potencialidades, mas com a crise à perna, Luís Barão defende a criação de associação ou cooperati-va entre os produtores de queijo da região, o que só ainda não aconteceu

devido a alguma diferença de opini-ões que redunda na desunião.

“Era útil [que se criasse uma as-sociação de produtores] e temos reunido dezenas de vezes para col-matar certas diferenças que há [en-tre nós], mas nunca se chega a um consenso. Pode chegar-se na altura, mas passado uma semana ou 15 dias, entra tudo em desacordo”, diz o sócio-gerente da Moinho de Almo-creva, que não consegue encontrar

uma explicação plausível para esse facto.”Talvez seja típico do alente-jano”, deixa escapar, garantindo que “o sector tem sido sempre assim”.

Na opinião deste produtor, a cria-ção de uma associação seria de todo “positiva, mormente ao nível de ven-das”. Advoga Luís Barão que uma en-tidade do género poderia dar azo ao nascimento de uma cooperativa que se responsabilizaria pela venda e es-coamento de todo o produto.

3.000 é o número de litros de leite de ovelha transfor-mados diariamente na queijaria artesanal Moinho de Almocreva

120. É o número de to-neladas de Queijo Serpa e requei-jão produzidas pela Moinho de Almocreva na última campanha

18. É o número de empre-gados da Moinho de Almocreva

NÚMEROS

“No ano passado produzimos perto de 120 toneladas de queijo, sen-do que 50 a 60 dessas toneladas eram de Queijo Serpa certifi cado”, revela Luís Barão, acrescentando que, em média, se transformam diariamente entre 2.800 e 3.000 litros de leite de ovelha. “Um terço é da nossa pro-dução [N.d.r.: mil ovelhas que pas-tam nos 60 hectares da Herdade dos Casqueiros, propriedade da queijaria junto a Pias], os outros dois terços é leite comparado a produtores a que já compramos desde que montámos aqui esta unidade”, adianta.

Estimando o volume de ven-das na ordem do milhão e meio de euros, Luís Barão explica que um quarto da produção é vendida nas grandes superfícies comerciais das cadeias Jumbo e Sonae. O restante é distribuído por outros pontos de venda, sobretudo na região.

“Esta empresa está bem implan-tada no mercado. A concorrência é muito forte, sobretudo a que vem de outros países, como a França ou Suí-ça. Conseguimos marcar a diferença com a qualidade”, garante.

Por tudo isto, Luís Barão considera

Rouparia do penedo Gordo transforma diariamente entre 2.800 e 3.000 litros de leite

1 de Maio

Debater a Europae a agriculturaO novo Fundo Europeu Agríco-la de Desenvolvimento Rural e o plano de desenvolvimento ru-ral para 1007-2013 vão estar em discussão na 23ª Ovibeja, du-rante a tarde de segunda-feira, 1 de Maio. Promovido pela ACOS, o debate, agendado para as 15h no auditório do Nerbe, vai ser moderado pelo consultor para as questões agrícolas do Gabi-nete do primeiro-ministro, Raul Jorge, e contará com as presen-ças do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, do presidente da ACOS, Manuel Castro e Brito, do deputado eu-ropeu Luís Capoulas Santos e de Rita Horta, do Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar.

2 de Maio.

Os caminhosda agriculturabiológica

A ACOS promove na tarde de terça-feira, dia 2 de Maio, uma mesa redonda subordinada ao tema “Agricultura biológica – Tendências e desafi os” mode-rada por Claudino Matos. A ini-ciativa vai decorrer a partir das 11h30 no auditório da Expobe-ja e contará com as presenças de Ana Soeiro, do Instituto de Desenvolvimento Rural e Hi-dráulica, de José Suarez Tejeiro, presidente da EcoHuelva, e de Fernando Cera Corzo, da Dele-gación Provincial de Agricultura Y Pesca de Huelva. Da parte da tarde, às 15h, é assinalado no auditório do Nerbe o 30º ani-versário da Associação dos Agri-cultores do Baixo Alentejo com o colóquio “Perspectivas para a Agricultura no século XXI”.

3 de Maio

Porco Alentejano,raça mertolengae aeroporto de Beja

O porco alentejano, a raça mer-tolenga e o aeroporto de Beja estão na base de três colóquios durante a quarta-feira, dia 3 de Maio, no âmbito da 23ª Ovibeja. No auditório do Nerbe iniciam- -se às 10h os “Diálogos sobre o porco de raça alentejana”, numa conversa que será moderada pelo presidente da Associação Nacional dos Criadores do Por-co Alentejano, José Cândido Nobre. No mesmo local, mas a partir das 14h30, iniciam-se as IV Jornadas da Raça Bovina Mer-tolenga, promovidas pela Asso-ciação de Criadores de Bovinos Mertolengos. A fechar o dia, às 17h, no auditório da Expobeja, vai falar-se do aeroporto de Beja como “factor de desenvolvimen-to”, num debate moderado pelo economista Artur Pais.

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

TEMA OVIBEJA

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sexta-feira2006.04.28 08 284 329 400 PUBLICIDADE

Ana Maria Isidro Monsanto Pereira, Presidente da Assembleia Municipal supra:

Faz público, nomeadamente tendo em atenção o preceituado no artigo 50.º da Lei n.º 169/99, de 18/9, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que no próximo dia 28 de Abril de 2006, se realizará no Salão Nobre da Câmara Municipal, a segunda sessão ordinária desta Assembleia, que versará a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1- Apreciação do Inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais;

Ponto 2 - Proposta n.º 13/P/06· Constituição de Comissão de Avaliação de Bens Móveis, Imóveis e Veículos;

Ponto 3 - Apreciação dos documentos de prestação de contas;

Ponto 4 - Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2006;

Ponto 5 - Informação do Sr. Presidente da Câmara sobre a actividade do Município.

Para constar se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares do estilo do Concelho.

Ourique, 21 de Abril de 2006

A Presidente da Mesa(Assinatura ilegível)

ASSEMBLEIA MUNICIPALDE OURIQUE

Sessão Pública no dia 28/04/2006 - pelas 21.00 horas

Correio Alentejo nº 06 de 28/04/2006 Única Publicação

Tiago Neto Raposo

18/04/2006

Esposa, fi lhos, noras e netos, vêm por este meio agradecer a to-das as pessoas que o acompanharam até à sua última morada.Será realizada missa dos 30 dias no dia 21-05-2006, na Igreja Ma-triz de Entradas.

JORGE PULIDO VALENTE, Presidente da Câmara Municipal de Mértola;

TORNA PÚBLICO, que se encontra aberto, durante 10 (dez) dias úteis a partir de 28 de Abril de 2006, inclusive, concurso público para concessão do direito de exploração do café-bar da praia fluvial da Mina de S. Domingos, sob as condições fixadas no respectivo programa de concurso e caderno de encargos, aprovados em reunião de Câmara de 15-03-2006 e deliberação da Assembleia Municipal de 24-04-2006;Durante o período do concurso, que vai ser divulgado mediante publicação de edita! nos locais de estilo e no jornal “Correio Alentejo”, todos os interessados podem levantar o referido programa de concurso e caderno de encargos, gratui-tamente no Serviço de Património, no edificio Paços do Concelho, á Praça Luís de Camões em Mértola.O acto público de abertura das propostas terá lugar dia 15 de Maio de 2006, pelas 10:30h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Para constar, se publica este e outros de igual teor aos quais vai ser dada a devida publicidade.

Paços do Concelho de Mértola, 26 de Abril de 2006

A Presidente da Câmara Municipal

(Assinatura ilegível)

Jorge Pulido Valente

CÂMARA MUNICIPALDE MÉRTOLA

EDITAL N.º 86/06

Correio Alentejo nº 06 de 28/04/2006 Única Publicação

ENTRADASagradecimento

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sexta-feira2006.04.2809

Azeite. Cooperativa de Moura e Barrancos é a maior produtora nacional

Azeite alentejano é sectorcom grandes potencialidades

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) transformou na campanha de 2005-2006 mais de 10 mil toneladas de azeitona. Um nú-mero que faz desta cooperativa da Margem Esquerda a maior produtora nacional de azeite do país, detendo igualmente o terceiro lugar no mer-cado dos azeites virgens extras e azei-tes virgens embalados, e o primeiro lugar nestes últimos.

Para o gerente da cooperativa, es-tes números não são mais que a pro-va irrefutável de que a Olivicultura é, actualmente, e tendo em conta as vicissitudes da agricultura no Baixo Alentejo, “o sector que mais poten-cialidades tem” de fazer a diferença.

“[O azeite] É um produto de futu-ro, porque cada vez há mais procura por este tipo de gordura, já que é hoje sabido, e comprovado por todas as entidades especializadas, que esta é a melhor gordura que se pode produ-zir”, defende Manuel Fialho.

Acrescenta este responsável que há “cada vez mais” agricultores e em-presários a despertar “para os méritos desta cultura”. “Os olivicultores estão tratando melhor os seus olivais. Mui-tos estão adensando olivais antigos, outros estão a substituí-los por olivais modernos e outros, fi nalmente, estão a plantar alguns milhares de hectares de novos olivais”, descreve.

Em 2005, a CAMB vendeu um milhão e 291 mil litros de azeite em-balados, de garrafas de 0,5 litros a garrafões de cinco litros, e para a ac-tual campanha as previsões são mais optimistas, uma vez que a última foi de “nítida contra-safra, ao contrário das duas anteriores”, que registaram produções recorde.

Nesse sentido, mas sublinhando que “só Deus sabe” como vai ser a campanha 2006-2007, Manuel Fialho revela que antevê alguma recupera-ção, embora não preveja “um ano de safra nítida e de grande produção”. “Esperamos nesta campanha aumen-tar alguma coisa, mas não contamos chegar de novo às 17 ou 18 mil tone-ladas [de azeitona]. Se fi carmos perto das 15 mil já somos muito felizes”, diz.

Actualmente, a produção de azei-te nos concelhos de Moura e Barran-cos envolve cerca de 1200 produtores e uma área total de 15 mil hectares de olival. A CAMB produz azeite com Denominação de Origem Protegi-da (DOP) – o conhecido e afamado “Azeite de Moura –, azeite biológico, virgem extra e virgem, tendo factu-rado em 2005 cerca de 8,8 milhões de euros, mais 15% do que havia plane-ado inicialmente.

Aposta no mercado nacional. Em-bora a Olivicultura seja uma cultura adequada às condições climatéricas do país, Portugal é, de momento, defi citário neste produto, tendo de importar metade da quantidade que

Na campanha 2005-2006, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos transformou mais de 10 mil toneladas de azeitona.

Uma das maiores dores de ca-beça dos olivicultores num pas-sado recente eram os lagares de prensas e a poluição que estes causavam devido à libertação das chamadas águas russas para alguns cursos de água. Um problema que está, contu-do, controlado e praticamente resolvido. “A legislação proibiu a emissão desses efl uentes e os

lagares tiveram de se adaptar. Os alemães conseguiram en-contrar compromissos tecno-lógicos que fazem com que as máquinas deixem de necessitar de adicionar muita água no pro-cesso de extracção, não produ-zindo portanto as águas russas”, explica o gerente da CAMB.Para Manuel Fialho, a tecnolo-gia desenvolvida pelos germâ-

nicos “revolucionou” a situação, permitindo que nos dias de hoje os lagares trabalhem quase sem produzirem águas russas e com recurso a apenas duas pessoas, como acontece em Moura. Na campanha 2005-2006 estavam reconhecidos pelo Instituto Na-cional de Intervenção e Garan-tia Agrícola 19 lagares no distri-to de Beja.

Lagares já não preocupam

consome anualmente, muito por cul-pa da dizimação de olivais em zonas como o Ribatejo durante as décadas de 50 e 60.

Uma situação para a qual Manuel Fialho não consegue explicação, em-bora confi e que o quadro está a mu-dar. Nos últimos anos tem-se vindo a verifi car um aumento considerável no número de hectares plantados com olivais e por isso mesmo o ge-rente da CAMB sublinha ser “natural que se vá verifi car a recuperação des-te sector dentro de alguma medida”.

Por tudo isto, a aposta da Coope-rativa de Moura e Barrancos, a maior produtora de azeite do país, passa pelo mercado nacional, introduzin-do em 2006 dois novos produtos, o galheteiro (com azeite DOP e azeite

biológico) e o garrafão de três litros, à gama que já disponibiliza aos consu-midores, nomeadamente nas gran-des superfícies comerciais.

“Sendo este um produto defi ci-tário, estamos a substituir importa-ções. Muitos estão convencidos que a exportação é a melhor solução. Sem dúvida que é sempre uma me-lhor solução, mas em produtos que não sejam tão defi citários como este. Porque quando vamos para a expor-tação vamos para mercados mais longínquos, mais difíceis e mais con-correnciais”, explica Manuel Fialho.

Ainda assim, a CAMB não descura o mercado externo, tendo exporta-do em 2005 23,5 mil litros de azeite, sobretudo para França, Inglaterra e Alemanha.

15.000 É o número de hectares plantados com olival nos concelhos de Moura e Barran-cos.

10.158. É o nú-mero de toneladas de azeitona entregues na CAMB na campanha 2005-2006

1.291,4. É o núme-ro de milhares de litros de azeite embalado vendido pela CAMB em 2005

NÚMEROS

Manuel Fialho confi rma facturação de 8,8 milhões na Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos

4 de Maio.

Tecnologia e turismono Dia da CooperaçãoTransfronteiriça

Um debate sobre “desenvolvi-mento tecnológico e inovação” e outro sobre “turismo susten-tável nas margens do Guadia-na” marcarão o Dia da Coope-ração Transfronteiriça, que terá lugar na próxima quinta-feira, 4 de Maio, na edição deste ano da Ovibeja. Uma data que con-tará também com a presença do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.A presidente da CCDR do Alen-tejo, Maria Leal Monteiro, e o coordenador da Estratégia de Lisboa, Carlos Zorrinho, estarão presentes no primeiro debate sobre “desenvolvimento tecno-lógico e inovação”. A iniciativa decorrerá como habitualmen-te no auditório do NERBE, e contará também com a parti-cipação de Francisco Quinta-na Gragera, que desempenha funções de director-geral de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação na Ex-tremadura espanhola.Ao longo da manhã, além des-tes três intervenientes, estão programadas declarações de Rosa Onofre e Lina Jan, ambas da CCDR do Alentejo, e de Lino Gomes Fernandes, presidente da Agência de Inovação.Entretanto, ainda durante a manhã deste sétimo dia da feira, será apresentado, no auditório da Expobeja, o pro-jecto transfronteiriço Tursos - Turismo Sustentável nas Mar-gens do Guadiana. A sessão de apresentação está prevista para as 11h00 e deverá contar com a preseça de responsáveis da Região de Turismo Planície Dourada, Junta da Andaluzia, Mancomunidad Betúria e As-sociação Odiana, as quatro en-tidades envolvidas na promo-ção deste projecto.Durante a tarde deste Dia da Cooperação Transfronteiriça, às 14h30, no auditório do Nerbe, está ainda agendado um outro debate, desta vez sobre a ex-periência do Programa Leader. À mesma hora, no espaço da Expobeja, o Centro de Estudos e Desenvolvimento Vasco da Gama, do Instituto Politécnico de Beja, organiza uma sessão para discutir a cooperação, em-preededorismo e inovação nas pequenas e médias empresas. Refi ra-se, ainda, que este 4 de Maio será uma data particular-mente preenchida na Ovibe-ja, estando também prevista a abertura da exposição fotográ-fi ca sobre “O Centro Histórico de Macau - Património Mun-dial da Unesco”. A mostra estará patente ao pú-blico na Pousada de S. Francis-co e é organizada pela Delega-ção Económica e Comercial de Macau e pelo Centro de Promo-ção e Informação Turística de Macau em Portugal.Também neste dia está prevista a visita à Feira do Alentejo do presidente da Assembleia da República, o socialista Jaime Gama.

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

TEMA OVIBEJA

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sexta-feira2006.04.28 10 284 329 400 PUBLICIDADE

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sexta-feira2006.04.2811

Enchidos. Salsicharia Cravinho aposta na qualidade num sector de grande potencial

Porco pode ser “alternativa”à agricultura alentejana

A criação de porcos de raça alente-jana e a posterior comercialização de enchidos (presuntos, linguiças, chouriços, paios) à base da carne dos mesmos pode constituir-se como uma “alternativa” válida à agricultura no Baixo Alentejo. Esta é a opinião de José Luís Cravinho, proprietário da Salsicharia Cravi-nho, criada há uma década na pe-quena localidade de Vale de Açor de Baixo, concelho de Mértola.

“Hoje, com a divulgação que há, com o espaço que o porco vai ten-do nos campos do Alentejo e a ape-tência das pessoas por este tipo de produtos, o porco pode ser, de fac-to, um bom complemento à gestão agrícola das terras pobres”, sublinha o empresário, que apenas comer-cializa produtos à base de porco de raça alentejana certifi cada. “Tudo o que entra cá em casa é carne de por-co alentejano. Porcos pretos há no mundo inteiro”.

Sustentando que não se pode “queixar” do negócio, já que vende tudo aquilo que produz, José Luís Cravinho não deixa, contudo, de re-ferir que também no sector da char-cutaria se faz notar a crise econó-mica, uma vez que, na sua opinião, a salsicharia “deveria ter tido uma evolução no negócio” e o que se nota é, isso sim, a falta de “pessoas para comprar” os produtos.

Ainda assim, o empresário não abdica da qualidade dos seus enchi-

José Luís Cravinho defende o negócio dos enchidos como “complemento à gestão agrícola de terrenos pobres” e aposta na qualidade em detrimento da quantidade.

Foram muitos os factores que fi zeram José Luís Cravinho avançar, há uma década, para o negócio dos enchidos. À tra-dição familiar de lidar com a carne e ao gosto pela agricul-tura, juntou-se a vontade em trabalhar por conta própria e a necessidade de criar os fi lhos. Assim nasceu a Salsicharia Cravinho, onde José Luís Cra-vinho trabalha com a esposa e

dá emprego, durante seis me-ses, a uma outra pessoa.A verba dispendida na criação do negócio rondou os 90 mil euros, 22 500 dos quais apoia-do pelo Programa Leader +. “Foi um investimento que me deixou descalço”, sublinha o empresário, vincando de se-guida a ideia de não estar de modo algum arrependido de o ter feito.

Actualmente, a Salsicharia Cravinho produz enchidos a partir da carne de porco de raça alentejana certifi cada, transformando em média quase uma centena de porcos por ano. Todos os animais, sal-vo raras excepções, são prove-nientes da exploração própria de José Luís Cravinho, onde se encontra uma vara com 300 porcos.

Tradição familiar

dos em detrimento da quantidade, o que o leva a manter preços de há cinco anos a esta parte. “O que faço é criar incentivos para que as pesso-as venham à minha casa, à procura destes produtos, sabendo de certeza que quando estão a comer estão a comer algo que não é muito comum encontrar-se no mercado”, explica.

Fornecendo maioritariamente o “mercado local”, José Luís Cravinho transforma por ano cerca de 80 a 90 porcos – quase todos provenientes da sua exploração, onde mantém quase três centenas de porcos –, nú-mero que não pretende aumentar a curto prazo.

“Para ir mais além, teria de indus-trializar o sistema e crescer muito. Hoje vêem-se as empresas que cres-ceram muito e estão agora a sentir problemas”, adianta, garantindo que não passa pelos seus planos ser

fornecedor de supermercados ou grandes superfícies. “Prefi ro andar devagar”.

Matanças complicadas. Sendo a sua uma casa comercial de pequenas dimensões, José Luís Cravinho não deixa de apontar o dedo a alguns dos escolhos com que tem de se de-bater, sobretudo quando se trata das matanças dos porcos. Actualmente, o empresário leva os seus porcos para o matadouro em Beja, onde mata, em média, cinco animais por semana, o que lhe fi ca “terrivelmen-te dispendioso”. Por isso mesmo, Cravinho chegou a ponderar no iní-cio desta campanha a possibilidade de “ir matar porcos para Espanha”, ideia que acabou por abandonar.

“Se for matar os porcos a Espa-nha, não posso ir matar só cinco porcos, mas sim 50. O que aconte-

ce é que os porcos vêm de lá des-manchados, a carne vem pronta e se calhar até pago mais barato que cá, onde apenas os matam. Só que a carne chega-me numa semana e eu nessa semana tenho de trabalhá-la toda. Depois, não conseguimos ter o tal cuidado que é preciso ter”, refere.

Explica ainda o empresário que ao matar em Portugal pode fazer “um aproveitamento quase integral de todos os produtos”, desde os tor-resmos à cachola frita. E é precisa-mente esse aproveitamento que lhe permite, no fi nal do ano, apresentar algum volume de vendas. “Se não aproveitarmos essas coisinhas to-das, é impossível sobreviver”, garan-te, explicando que o seu “mealheiro está nos presuntos”, pois tudo o resto que vende serve, quase exclu-sivamente, “para pagar despesas e manutenção”.

José Luís Cravinho considera os preços de abate no matadouro de Beja muito elevados e até já pensou mudar-se para Espanha

Debate

Vidigueira querser destino turístico

No âmbito da Ovibeja, a Câ-mara da Vidigueira promove no próximo dia 5 de Maio o debate “Vidigueira – Um des-tino turístico diferente”. A ini-ciativa, a realizar a partir das 15h no auditório da Expobeja, contará com a presença do presidente da autarquia, Ma-nuel Luís Narra, na sessão de abertura, seguindo-se depois as intervenções do presidente da Região de Turismo Planície Dourada, Vítor Silva, do vice-presidente da Adega Coopera-tiva de Vidigueira, Cuba e Al-vito, Pedro Luís de Castro, do administrador da Gestalque-va, Manuel Bento Rosado, e do administrador da Herdade do Meio, João Pires Pombo. No final do debate, serão dados a provar alguns dos produtos de excelência do concelho.

Música

Coral da Cabeça Gorda lança disco

O Grupo Coral da Freguesia da Cabeça Gorda acaba de lançar o seu primeiro registo disco-gráfico, intitulado “O cante da nossa terra”. O trabalho foi apresentado por ocasião do 75º aniversário desta fregue-sia do concelho de Beja e é a estreia de um grupo funda-do a 14 de Abril de 1996 que reúne hoje 21 homens sob orientação de Francisco Hor-ta. Dinamizar e promover o bom-nome da Cabeça Gorda, assim como contribuir para a criação do hábito e gosto pelo cante, são os objectivos deste grupo coral.

Encontro

Grupos Coraiscantam em Ferreira

O recinto multiusos do Parque de Desportos de Ferreira do Alentejo recebe sábado, 29, a partir das 15h, a 12ª edição do Encontro de Grupos Corais, promovido pelo Grupo Coral os Trabalhadores de Ferrei-ra do Alentejo em conjunto com a Câmara Municipal. Vão também participar na inicia-tiva, além do grupo anfitrião, o Grupo Coral Rosas de Mar-ço de Ferreira do Alentejo, o Grupo Coral Os Rurais de Fi-gueira dos Cavaleiros, o Grupo Coral Os Amigos do Barreiro, o Grupo Coral da Salvada, o Grupo Coral de Almodôvar, o Rancho Folclórico de Paderne (Melgaço), o Rancho Folclóri-co de Moreira da Maia (Porto), a banda de música da Socie-dade Filarmónica Recreativa e a Associação Desportiva de Carenque (Amadora).

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

TEMA OVIBEJA

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Projectos. Quatro novos sistemas de saneamento básico inaugurados

Mértola investe 41 milhões até 2009

Até 2009 a Câmara Municipal quer dotar as povoações com mais de 40 habitantes de siste-mas de saneamento básico e redes de água

A GNR deteve na madrugada de quar-ta-feira, na Vidigueira, um casal, de 28 e 20 anos, suspeito da co-autoria de um homicídio ocorrido meia hora antes naquela vila alentejana.A vítima, um homem de 33 anos, também resi-dente na Vidigueira, foi atingida por disparos de caçadeira, supostamente, efectuados pelo detido, segundo um comunicado da GNR enviado à agên-cia Lusa.

O homicídio ocorreu pouco mais de duas horas depois da GNR ter sido chamada, cerca da 01h15, para repor a ordem no interior de um café da vila, onde um homem, a vítima

dos disparos, apresentava comporta-mento agressivo e causava distúrbios. De acordo com o relato da GNR, o sangue que escorria pela cabeça do homem evidenciava ferimentos, que terão sido originados por uma queda, motivo pelo qual os bombeiros locais foram chamados para transportar o ferido ao Hospital de Beja.

Depois acompanhar o transporte do ferido ao hospital, uma vez que o seu comportamento “não era colabo-rante e chegou mesmo a tentar saltar da ambulância”, a patrulha da GNR deixou depois o homem, no regresso à Vidigueira, cerca das 03h15, “então já

mais calmo”, junto à sua residência.Quinze minutos mais tarde, um

telefonema para o posto da GNR in-formava que o mesmo homem se encontrava prostrado à porta da sua residência, supostamente baleado por arma de fogo. Segundo a GNR, a vítima foi transportada ainda com vida para o Hospital de Beja, onde veio a morrer cerca das 06h15. A GNR ga-rante que, antes de ser evacuado para o hospital, o homem denunciou aos militares a autoria dos dois disparos que o atingiram nas costas.

Os suspeitos, o homem, pela auto-ria material do homicídio, e a mulher,

por co-autoria, foram detidos pela GNR cerca das 04h00. A detenção foi efectuada depois dos esforços da GNR para que saíssem de casa e entregas-sem a suposta arma do crime, uma espingarda caçadeira de 12 mm.

De acordo com a GNR, na origem do crime pode estar uma pedra ar-remessada pela vítima, durante os desacatos provocados no café, e que “quase terá atingido um dos dois fi l-hos do casal suspeito, de três anos e quatro meses”. A GNR adianta ainda que tanto o suspeito do homicídio, como a vítima “têm antecedentes de violência”.

Vidigueira. GNR já deteve alegados responsáveis pelo homícidio

Tiros de caçadeira matam homem de 33 anos

sexta-feira2006.04.28

BAIRRO 25 DE ABRIL EM SINES A Câmara de Sines atribuiu o nome

de Bairro 25 de Abril ao Contrato de Desenvolvimento de Habitação da Quinta dos Passarinhos. O novo bairro conta com 172 fogos.

“O vinho não pode ter quali-dade apenas dentro da garra-fa”.

João Soares

gestor da Herdade da Mlahadinha Nova

OBRAS NA ESTRADAS DE VIÚVAS A Câmara de Almodôvar vai alargar

o Caminho Municipal 1170 entre Semblana e Viúvas. A obra custa 358 mil euros e vai demorar cerca de 270 dias a fi car pronta.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Omunicípio alentejano de Mértola inaugurou quar-ta-feira novos sistemas de

saneamento básico em quatro po-voações, integrados num projec-to mais vasto que pretende dotar quase todo o concelho com infra-estruturas do género até 2009.

Os quatro novos sistemas, já a funcionar, benefi ciam as povo-ações isoladas de Alcaria Ruiva, Corte da Velha, Corte Gafo de Cima e Corte Gafo de Baixo, num total de 471 habitantes, que dispõem agora de abastecimento de água através da rede pública e de drenagem e tratamento de esgotos.

As inaugurações dos sistemas de Alcaria Ruiva e Corte da Velha con-taram com a presença do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Re-gional, Francisco Nunes Correia.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Mértola, Jorge Pulido Va-lente, explicou ao “CA” que se trata de “infra-estruturas de extrema importância para as quatro povoa-ções, onde, até agora, não existiam sistemas de saneamento básico”.

“O abastecimento público de água às povoações era assegurado através de furos e o tratamento de esgotos era feito através de fossas sépticas individuais”, explicou.

Os quatro sistemas a inaugu-rar integram um vasto projecto da autarquia, iniciado em 2001, que pretende “resolver os problemas

Várias dezenas de agricultores manifestaram-se no passado dia 20 de Abril em Castro Verde con-tra as políticas defendidas pelo ministro da Agricultura e, no-meadamente, a decisão de não pagar as ajudas às medidas agro-ambientais.Munidos de tractores, alfaias agrícolas e viaturas 4x4 os agri-cultores criaram naquela vila uma marcha lenta e, mais tarde, o IP2 foi temporariamente cor-tado nos dois sentidos durante cerca de 25 minutos (entre as 16h55 e as 17h20), depois de os agricultores terem inicialmen-te interrompido a circulação no sentido Sul-Norte, em direcção à cidade de Beja.O corte do trânsito foi levantado depois da intervenção de diri-gentes de organizações locais dos agricultores, tendo a marcha lenta de máquinas agrícolas reto-mado o caminho em direcção ao Parque de Feiras de Castro Verde.Durante a manifestação o pre-sidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) prometeu mais protestos contra o ministro da tutela, com vigílias diárias à porta do Ministério até à “grande manifestação” de Lisboa no fi nal de Maio.“O ministro da Agricultura vai ter que se lembrar de nós todos os dias até à grande manifestação nacional em Lisboa, no fi nal de Maio”, advertiu o presidente da CAP, sem especifi car a data da marcha lenta que os agricultores prometem realizar na capital.O mesmo dirigente adiantou que já solicitou uma reunião com o presidente da Comissão Euro-peia, Durão Barroso, lembrando que foi no governo PSD/CDS-PP que as medidas agro-ambientais foram aprovadas.Castro e Brito, presidente da Fe-deração das Associações de Agri-cultores do Baixo Alentejo, apro-veitou também para retomar a polémica à volta do convite feito e entretanto retirado através da comunicação social a Jaime Sil-va para visitar a Ovibeja, o maior certame agrícola do Sul do país, a realizar 29 de Abril e 07 de Maio.Sob uma vaia de assobios e apu-pos dos agricultores presentes no protesto, Castro e Brito explicou que os agricultores alentejanos não querem a visita de Jaime Sil-va porque como ministro “não presta”.“Se o ministro insistir em visitar a Ovibeja, porque até pode com-prar um bilhete, os agricultores alentejanos vão estar preparados para lhe dar a recepção que me-rece”, avisou.

Manifestação

Agricultores protestaram em Castro Verde

12 REGIÃO BAIXO ALENTEJO

de tratamento de águas residuais e de abastecimento público de água às populações do concelho”.

“Até 2009, pretendemos dotar as povoações com mais de 40 habitan-tes de sistemas de saneamento bási-co, que englobam o armazenamento e distribuição de água e a drenagem e tratamento de águas residuais”, precisou Jorge Pulido Valente.

No âmbito do projecto, além dos quatro sistemas inaugurados quarta-feira, já estão em funciona-mento outros quatro, nas povoa-ções de Mértola (Além-Rio), Mina de São Domingos, Corvos e Morea-nes, benefi ciando um total de 1001 habitantes.

Quarenta novos projectos. Numa sessão pública também realizada quarta-feira no Cine Teatro Mar-ques Duque, foram apresentados pela autarquia 40 novos projectos de sistemas de saneamento básico e repavimentação de arruamentos em povoações do concelho.

Destes 40 sistemas, cinco es-tão em fase fi nal de construção e, quando estiverem a funcionar, irão benefi ciar 780 habitantes nas povo-ações de São João dos Caldeireiros, São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Sólis, Penedos e Corte Sines.

Os restantes sistemas de sanea-mento básico, que irão benefi ciar 35 povoações num total de 2.447 habitantes, irão ser construídos paulatinamente até 2009.

Ainda no capítulo do tratamen-to de esgotos, segundo o autarca, actualmente a autarquia está a re-alizar estudos para avaliar as solu-ções mais adequadas para os cerca de 40 aglomerados com menos de 40 habitantes.

“Depois de 2009, pretendemos dotar estes pequenos aglomerados,

actualmente servidos por fossas sépticas individuais, com sistemas colectivos de tratamento de águas residuais”.

Com um investimento total a rondar os 41.4 milhões de euros, todo este vasto projecto é fi nancia-do pela autarquia com o apoio de fundos da União Europeia.

Pulido Valente anunciou 40 novos projectos no concelho

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2006.04.28

A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo inaugurou no pas-sado dia 20 o seu novo espaço para uso exclusivo de cursos ou acções de formação. Por forma assinalar a data, foi dado, tam-bém nesse dia, início ao curso de Auxiliar de Acção Educativa, numa cerimónia que contou com as presenças do presidente da Câmara de Ferreira do Alen-tejo, Aníbal Reis Costa, dos di-rectores do Centro de Emprego e de Formação de Beja, Noel Fa-rinho e Antónia Luísa da Silva, respectivamente. As novas ins-talações fi cam situadas junto à rotunda do IP8, na entrada da vila, e são compostas por duas salas para formação, além de uma outra sala de informática para apoio aos cursos.

Ferreira do Alentejo

Novo espaço para formação

A Rota do Fresco promove du-rante o Verão, nos meses de Junho, Julho e Setembro, a terceira edição do campo de conservação e restauro, uma iniciativa onde é proporciona-da a possibilidade a todos os interessados de, durante uma semana, tomarem contacto e aprenderem as regras básicas da ancestral técnica da pintura a fresco. O curso, a realizar na Capela de São Brás, Portel, será conduzido pelo conservador-restaurador Joaquim Inácio Ca-etano.Paralelamente, os participan-tes no campo de conservação e restauro poderão também des-frutar de experiências culturais e etnológicas associadas à Rota do Fresco, desde a actuação ex-clusiva de um grupo de cante a um refrescante passeio de bar-co por Alqueva ou um piqueni-que debaixo de um chaparro.

Rota do Fresco

Conservação e restauro no Verão

Miguel Nuno, director do jor-nal “A Planície”, de Moura, fale-ceu no passada semana depois de várias complicações de saú-de. Prestigiado jornalista, era um homem muito estimado e admirado. À família enlutada e aos companheiros de “A Pla-nície” apresentamos sentidas condolências.

Moura

Faleceu directordo jornal “Planície”

Cultura. Feira do Livro durou nove dias com resultados satisfatórios

Feira do Livro de Mouraquer ser semana cultural

Fortaleza Digital, o novo livro de Dan Brown, foi rei e senhor no top de vendas da 26ª edição da Feira do Livro de Moura, que terminou no passado dia 25 de Abril com “um balanço muito satisfatório”, segundo revelou ao “Correio Alen-tejo” a bibliotecária Zélia Parreira, responsável pela organização do evento.

Durante nove dias o “coração” da cidade rendeu-se aos livros e às inúmeras iniciativas associadas à feira organizada pela Câmara Municipal de Moura e coordenada pela Biblioteca Municipal. No total a autarquia investiu cerca de 40 mil euros para organizar o certame.

Apresentação de livros, teatro infantil e para adultos, um espaço para animação de crianças, cari-caturas ao vivo, recitais de poesia, acções de formação para leitura em voz alta, um colóquio sobre indisciplina na escola e outro so-bre os 30 anos do Poder Local, um curioso desfi le de poesia ao som de hip hop, e até uma exposição de arte, foram momentos marcantes durante da feira.

Zélia Parreira sentiu “muita adesão das pessoas”, especialmen-te nas peças de teatro. Aliás, esta foi uma das facetas mais fortes da iniciativa, uma vez que foram apresentadas três peças de gran-de qualidade: “O Vagabundo Mar”, pelo Teatro Ao Largo; “O Palhaço de Mim Mesmo”, com João e Ruy de Carvalho; e a “Gargalhada de Yorick”, que trouxe a Moura os ac-tores André Gago e Joaquim Nico-lau.

Esta diversidade de aconteci-mentos culturais leva Zélia Parreira a frisar que a população mourense “já encara a feira do livro como uma espécie de semana cultural”. Nesse sentido a bibliotecária admite que “é preciso dar esse passo”.

Organização sente que a feira precisa de assumir-se como sema-na cultural

Parte da receita das vendas de 2.654 livros será canalizada para os Bombeiros de Moura

26ª Feira do Livro de Moura atraiu centenas de visitantes durante os nove dias em que decorreu

13

“Trata-se de um momento mui-to esperado e temos cada vez mais um público bastante exigente que aproveita esta oportunidade para aceder a diversas formas de cultu-ra. É preciso dar um novo passo e a feira tornar-se verdadeiramente na

40.000 mil euros foi quanto a Câmara Municipal de Moura investiu na organização da 26ª Feira do Livro.

2.694 livros foram vendidos na Feira do Livro. Um número signifi cativo com forte contribuição da literatura infantil.

2.100 euros deverá ser a verba a arrecadar pelos Bom-beiros de Moura fruto dos 5% das vendas que a organização lhe atribuiu.

600. metros quadrados foi a área ocupada pela grande tenda onde decorreu a feira, localizada no centro da cidade.

NÚMEROS nossa semana cultural”, defende a responsável, que vê no executivo da Câmara Municipal “acolhimen-to total, como sempre, para con-cretizar esta ideia”.

Dan Brown e Noddy lideraram vendas. Num espaço com cerca de 600 metros quadrados foi possível recriar uma grande loja de livros, em plena Praça Sacadura Cabral, junto ao edifício da Câmara Mu-nicipal. Segundo dados da organi-zação, até às 19 horas do dia 25 de Abril foram vendidos 2.654 livros. O novo trabalho de Dan Brown, Fortaleza Digital, foi o mais pro-curado de todos, mas o pequeno Noddy, tão do agrado dos mais pe-quenos, também teve uma quota importante para os resultados das vendas.

Normalmente a editora que for-nece os livros para a feira oferece uma comissão de 20 por cento so-bre as vendas. Desses 20 por cento a biblioteca aplicou um desconto directo de 15 por cento no preço dos livros e vai canalizar os restan-tes cinco para os Bombeiros Vo-luntários de Moura. Segundo Zélia Parreira, tendo em conta o volume de vendas, a corporação deverá ar-recadar cerca de 2.100 euros.

O novo sucessodo americanoDan Brown

Fortaleza Digital é o novo livro do escritor Dan Brown e já está a colher os frutos do sucesso. Em Moura o livro foi muito procurado e vendido, pelo que parece estar na senda de Código Da Vinci e A Conspiração.

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POSITIVO A queijaria Moinho de

Almocreva, do Penedo Gordo, factura 1,5 milhões de euros e põe o Queijo Serpa no Jumbo, Modelo e Continente.

NEGATIVO Há produtores que se quei-

xam dos preços praticados no Matadouro de Beja. E admi-tem mudar-se para Espanha, onde o abate é mais barato.

NÚMERO

10 o número de quartos que terá

a nova unidade de turismo rural que está a nascer no Monte da Peceguina.

sexta-feira2006.04.28 DINHEIRO & NEGÓCIOS14

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

MEDIDA A Frente Comum de Sindicatos da Administração

Pública marcou uma manifestação nacional para 19 de Maio em protesto contra o Plano de Rees-truturação da Administração Central do Estado (PRACE) lançado pelo Governo em Março.

O nascimento no Baixo Alente-jo de um destino turístico as-sociado aos vinhos é um dos

sonhos de de alguns empresários do sector, entre eles João Soares, o ad-ministrador da Herdade da Malha-dinha Nova. Mais do que criar uma zona demarcada, este empresário gostaria que a região obtivesse re-conhecimento internacional como uma região de vinhos e ganhasse no-toriedade no sector do enoturismo.

A associação da produção de vinhos ao turismo é um segmento emergente, tanto a nível nacional como internacional, com experiên-cias ricas na Austrália, Estados Uni-dos, Chile, Espanha e França. Mas em Portugal há ainda muito para fazer.

Neste enquadramento o próximo grande desafi o da Herdade da Malha-dinha Nova assenta na reconstrução do Monte da Peceguina, localizado a menos de dois quilómetros da adega. As obras seguem em bom ritmo e, no

Crescimento em qualidade do número de adegas no concelho de Beja pode potenciar o enoturismo.

Unidade de turismo tural na Herdade da Malhadinha Nova estará pronta até fi nal do ano.

Potencial. Enoturismo pode tornar-se um sector forte da economia baixo-alentejana

Beja pode ser destinoturístico ligado ao vinho

Beja

PCP debate comércioO organismo do PCP da cidade de Beja realiza esta sexta-feira, 28, um debate aberto a toda a população subordinado ao tema “Papel do comércio no desenvolvimento do concelho de Beja”. A iniciativa terá início às 21h no Centro de Trabalho de Beja do PCP e tem por objectivo “abordar questões relacionadas com os diferentes tipos e níveis de actividade comercial, suas vantagens competitivas, suas capacidades de expansão e ac-tores/ elementos externos que contribuem para o seu cada vez maior/ menor crescimento”. Durante o debate vai também ser abordada “a crise económi-co-fi nanceira” do país e quais “os papéis das diferentes insti-tuições do concelho na promo-ção e protecção do chamado comércio tradicional”.

Comércio

Preços variam muitoBeja está entre os distritos do país onde se verifi cam as maio-res variações de preços de um mesmo produto entre dois dife-rentes espaços comerciais. A conclusão é revelada na edição de Maio da revista “Proteste”, que comparou cerca de 65 mil preços em 111 localidades por-tuguesas. Além de Beja, Lisboa e Faro são os outros distritos onde se verifi cam as maiores variações de preços. As regiões que apresentam os preços mais caros de Portugal são Bragança, Guarda e Vila Real.Tendo por base a comparação de cerca de 65 mil preços de 546 supermercados de 111 locali-dades de todo o país, o estudo da “Proteste” conclui também que as cadeias Mini Preço, Pin-go Doce, Plus e Lidl são aquelas que apresentam os preços mais baixos do mercado.

Agricultura

Electricidade Verde

A taxa de irregularidades nos apoios à electricidade verde é de 45% e os benefi ciários que não cumpriram as regras vão ter de devolver as ajudas. A garan-tia foi deixada pelo ministro da Agricultura no plenário da As-sembleia da República na pas-sada quarta-feira, 26. Jaime Silva explicou que, com base numa denúncia, foi feito um inquérito a uma amostra do total dos 28 mil benefi ciários da ajuda ao pagamento da electricidade verde.

próximo mês de Outubro, o monte estará transformado numa unidade de Turismo Rural com 10 quartos.

Mesmo sem esse alojamento, actualmente já são feitas visitas à adega, com degustação dos vinhos e passeios pela propriedade. O ob-jectivo no futuro é proporcionar às pessoas a possibilidade de fi carem a dormir na herdade.

“Quando tivermos os quartos

vamos arranjar muitas formas de as pessoas se divertirem. Não quere-mos os visitantes apenas a provar o vinho. Vamos proporcionar-lhes um fi m-de-semana onde podem provar o vinho, perceber como ele se produz e terem formação nas áreas da prova e da produção”, explica.

O projecto em curso na Malhadi-nha Nova reforça a convicção de João Soares quanto ao potencial do eno-

turismo, assente também nas unida-des hoteleiras Vila Galé e Grous ou na beleza de construção de algumas adegas da região.

“Com tudo isto podemos obter reconhecimento internacional como uma região de vinhos e criar um des-tino turístico associado ao vinho. Isso para mim é mais fundamental do que criar uma zona demarcada”, sintetiza.

Herdade da Malhadinha vai ter unidade de turismo rural no Monte da Peceguina até fi nal do ano

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PUBLI REPORTAGEM 15 sexta-feira2006.04.28

Depois de 13 anos consecutivos a trabalhar na hotelaria em Lisboa, Napoleão Mira sentiu o apelo do Sul e assentou arraiais no Algarve. Estávamos em 1983 e o turismo atravessava um período de grande dinamismo com o sur-gimento em toda a linha de negócios associa-dos ao sector. No Barlavento, a pequena aldeia piscatória de Carvoeiro era o exemplo máximo dessa grande pujança com a abertura de novos restaurantes, clubes de férias e hotéis.

Atraído por esta vaga de oportunidades, Na-poleão Mira experimentou trabalhar em várias áreas. Desde gerente de discoteca, a relações públicas, passando pelo trabalho em restau-rantes, fez de tudo um pouco.

Passado um ano, um convite da empresa norte-americana Global Marketing leva-o para as Ilhas Canárias onde inicia a sua actividade relacionada com o marketing turístico. Essen-cialmente, o ainda jovem alentejano de 27 anos de idade divulgava e comercializava produtos de lazer associados a clubes de férias.

“Foi a época em que des-cobri uma aptidão e que me transformou na pessoa que sou hoje em termos profi ssionais. Nesse período, formei-me num sector para o qual percebi que me sentia verdadei-ramente vocacionado”, lembra.

As coisas correram bem a Napoleão. Os ne-gócios tiveram resultados e a empresa convi-da-o para trabalhar na sua sede perto de Cam-bridge, no Reino Unido. Durante cerca de um ano o futuro proprietário da NM – Marketing e Promoções Turísticas recebe formação neste domínio e dirige o departamento de pós-venda da empresa.

“Tomar contacto com a cultura inglesa per-mitiu-me perceber a palavra competitividade e absorver todo o género de ensinamentos que me enriqueceram humana e profi ssionalmen-te. Foi uma época excelente e de grande apren-dizagem”, reconhece.

Já em 1986 Napoleão Mira tem outra passa-gem por Tenerife, mas as saudades apertaram. Daí ao regresso à Praia do Carvoeiro foi um pe-queno passo. Chegado à terra de adopção assu-miu funções na direcção do departamento de marketing do Carvoeiro Clube. Os desafi os per-manentes que a profi ssão encerra levaram-no, um ano depois, a concretizar um velho sonho: criar um restaurante que estabelecesse uma simbiose entre uma galeria de arte, um clube de vinhos e a gastronomia.

Foi assim que nasceu o “La Romance”, mui-to perto da cidade algarvia de Lagoa. Poucos meses depois a ideia vingava de tal modo que o restaurante passou a constar do prestigiado Guia Michelin.

Absorvido entre os cardápios e “mise en

correio comercial

Descobrir Portugal com Multihotel

DATA DE CRIAÇÃO: 1992 SEDE:Estrada do Farol Edífi cio 2M, Loja 9Praia do Carvoeiro8400-505 LAGOA

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Napoleão Mira introduziu em Portugal o sistema Multiho-tel em 1998. Um produto turís-tico que permite poupar até 70 por cento nos gastos com esta-dias em mais de 160 hotéis em Portugal.

BI DA EMPRESA O alentejano Napoleão Mira criou em 1992 a NM - Marketig e Promoções Turísticas, uma empresa que opera no Algarve e que comercializa anualmente 100 mil estadias em Portugal e Espanha

Como descobrirPortugal?Imagine que neste fi m-de--semana prolongado que está à porta lhe apetece sair de casa. Passear, ver monu-mentos, conhecer uma nova cidade ou simplesmente ir até perto do mar. Se não utili-zar o sistema Multihotel terá de desembolsar o custo do alojamento e pagar todas as refeições que consumir com a sua família. Se, em sentido contrário, usar um talonário Multihotel, pode poupar até 70 por cento do valor que gastaria em condições nor-mais.Como? É só fazer contas. Num hotel de quatro estrelas um casal paga normalmente, como custo de alojamento, nesta altura do ano, cerca de 90 a 100 euros. Se a este valor somarmos as refeições que terá de consumir, a factura fi nal nunca fi cará por menos de 180 a 200 euros.Com o Multihotel os gastos baixam signifi cativamente.Se quiser instalar-se por uma noite num quatro estrelas do Grupo Pestana ou Tivoli, pagará apenas 35 euros por pessoa, sendo que esse valor poderá ser gasto no consumo de refeições dentro do pró-prio hotel.As vantagens são simples de compreender. Basta adquirir um talonário de sete noites para duas pessoas por 50 eu-ros, fazer as malas e… “partir à descoberta de Portugal”.

places”, Napoleão Mira é de novo confrontado com um irrecusável convite para regressar à gestão do marketing turístico. Afi nal, a sua pai-xão de sempre!

Atraído pelo Golden Club, aceitou respon-sabilidades a nível ibérico para a condução das operações de marketing desta empresa. Dois anos de intenso trabalho chegaram para tirar uma conclusão: queria construir o seu próprio negócio no sector do marketing turístico.

Um conceito inovador chamado Multiho-tel. Em 1992 é criada a NM - Marketing e Promoções Turísticas. Napoleão Mira recorda que sentiu necessida-de de trilhar o seu próprio cami-nho e inicialmente a empresa virou-se para a divulgação no mercado português de clubes de férias e resorts de Espanha e das Ilhas Canárias.

“A experiência acumulada, o facto de me sentir com capaci-dades e o

conjunto de conhecimentos estabelecidos nas diferentes em-presas onde tra-balhei, deram-me a confi ança necessária para avançar para um projecto pes-soal”, afi rma.

Só seis anos depois aca-baria por nascer o produ-to mais emblemático da empresa. O siste-ma Multihotel é um conceito inovador que permite às pessoas usufruírem de estadias em unidades hoteleiras de qualidade por um preço quase simbólico. Fundamentalmen-te, o sistema assenta na utilização de aloja-mentos que os hotéis não comercializam. Um quarto não ocupado representa a não realização de qualquer receita. Ora, isso não implica que as unidades tenham por essa razão menores custos de produção. Com o Multihotel o cliente não paga o alojamento, mas em contrapartida assume consumos mínimos obrigatórios dentro do hotel, ge-ralmente pequeno-almoço e outra refeição, que representam facturação para a unidade hoteleira. Em síntese, o hotel ganha porque tem receitas que de outro modo não teria. E o

cliente acaba por sair beneficiado, uma vez que não tem de pagar o alojamento. Sendo que, se não beneficiar do sistema Multiho-

tel, tem de custear alojamento e custos com a alimentação.

Actualmente o sistema Multihotel pode ser utilizado em mais de 160 hotéis em Portugal, desde o Minho à Ilha da Madeira. Uma adesão signifi cativa que prova as vantagens da sua uti-lização.

“Inicialmente tive difi culdade em conven-cer os hoteleiros das vantagens do sistema. Mas depois de ‘partir muita pedra’ foi possível assegurar um número de unidades que per-mitiu o arranque e o sucesso do Multihotel. Hoje é um produto consolidado no mercado e conta com mais de 6.000 clientes individuais e inúmeros clientes patrocinadores”, revela Na-poleão Mira, ao mesmo tempo que adianta a comercialização anual de 100 mil estadias em Portugal e Espanha, o que proporciona aos ho-téis uma facturação anual na ordem dos três milhões de euros.

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RETRATO 7 DIAS

1500. Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.

1640. Nascimento de Mariana Alco-forado.

1821. A Inquisição é abolida em Portugal.

1870. Nascimento de Vladimir Ilich Ulianov (Lenine) na Rússia.

1616. Morre William Shakespeare.

1936. O governo de Salazar cria a Colónia Penal do Tarrafal na ilha de Santiago, no arquipéla-go de Cabo Verde.

1974. Otelo Saraiva de Carvalho entrega as instruções para as acções a desencadear na noite de 24 para 25.

1521. O explorador Fernão de Ma-galhães é morto por nativos das Filipinas na ilha Mactan.

1791. Nascimento de Samuel Morse, norte-americano, inventor do Código Morse e do telégrafo.

1974. O Programa do Movimen-to das Forças Armadas é apresentado.

121. Nascimento de Marco Aurélio, Imperador Romano.

1937. Aviões alemães, a Legião Con-dor, bombardeiam a cidade espanhola de Guernica, no País Basco.

1946. É criado o MUD Juvenil.

1986. Acidente na Central Nuclear ucraniana de Chernobyl.

1974. A canção “Grândola Vila Morena” passa no programa “Limite” da Rádio Renascença às 00h20, confi rmando as operações militares. O regime ditatorial instituído em 1933 é derrubado.

1976. Primeiras eleições para a Assembleia da República. O PS vence obtendo 107 dos 263 deputados eleitos.

1701. Filipe V de Bourbon, rei de Es-panha, de acordo com o testa-mento de Carlos II, o último rei Habsburgo espanhol, faz a sua entrada em Madrid.

1974. O sinal para a preparação de saída dos quartéis, a canção “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho, passa nos Emis-sores Associadas de Lisboa às 22h55.

q_26 MINISTRO DO AMBIENTE

EM MÉRTOLA. O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, inaugurou os sistemas de abastecimento domiciliário de água e dre-nagem de esgotos de Alcaria Ruiva, Corte da Velha, Corte Gafo de Cima e Corte Gafo de Baixo, localidades do concelho de Mértola.

Fomos capazes de concretizar o sonho de um Por-tugal livre e mais próspero, mas estamos longe de poder realizar a aspiração de maior justiça social.

Cavaco Silva| Presidente da República, durante o discurso comemorativo do 25 de Abril“

CORREIO AZUL

Carlos Pinto*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Notas breves

Duas breves notas sobre a semana, entre aquilo que passou e o que há-de vir.1. Circunspecto, Cavaco Silva apresen-tou-se na Assembleia da República sem

cravo na lapela e com um discurso centrado num dos grandes problemas do país, que nem a ma-drugada de Abril fez desaparecer: as desigualdades sociais. Palavras que surpreenderam tudo e todos, da direita à esquerda, mas que fazem cada vez mais sentido num tempo em que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

2. Há um ano, a sua presença na Ovibeja era mais que aguardada, na expectativa de na manga surgirem mais apoios para fazer face à seca. Hoje, nem por sombras os agricultores o querem nas imediações da grande feira do Sul, muito por cul-pa do cancelamento das candidaturas aos apoios agro-ambientais. Em pouco mais de um ano, a re-lação entre os homens da terra e o ministro Jaime Silva atingiu um tamanho ponto de deterioração que a reconciliação parece de todo impossível. E logo numa altura em que a Agricultura tanto ne-cessita da união entre todos os seus agentes…

JERÓNIMO CRITICA PS. O secre-tário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, voltou a criticar a “po-lítica de direita” do governo, considerando que o PS actual “não é o mesmo” que festejou com os comunistas o 25 de Abril de 1974. A opinião do líder comunista foi manifestada num almoço comemorativo do 25 de Abril realizado em Odemira.

d_23 DOMINGO s_24 SEGUNDA

BUSCAS DE PESCADOR DE-SAPARECIDO RETOMADAS. As autoridades marítimas e os bombeiros de Ode-mira retomaram as buscas para encontrar o pescador desportivo desaparecido desde sábado na zona de São Teotónio. O pescador despor-tivo, de 56 anos, desapareceu na zona de Atalaia.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

Governo e o PS fi caram “surpreendidos e irritados” com a “mudança de tom” do Banco de Portugal (BP), revela o “Expresso”.

Tudo porque no Boletim da Primavera, o BP critica a execução orçamental no ano passado e duvida do cumprimento das metas fi xadas no Orçamento do Estado para 2006.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

O FC Porto fez a festa de campeão na-cional, depois de no sábado ter ganho por uma bola a zero em Penafi el, com

um golo do brasileiro Adria-no na marcação de uma grande penalidade. A vitória tangencial foi sufi ciente para os dragões fazerem a festa do 21º título do seu historial.

“PÚBLICO”

Relatório do Gabinete das Nações Uni-das Contra a Droga e o Crime revela que Portugal é um país de médio risco

para o tráfi co de seres humanos. Segundo o do-cumento da ONU, na Eu-ropa os países de destino considerados de alto risco são a Bélgica, Alemanha, Grécia e Holanda.

NO MESMO DIA...

s_22 SÁBADO t_25 TERÇA

“PÚBLICO”

Segundo um relatório orçamental publicado pelo Eurostat, Portugal é o país da zona Euro em que se registou o

maior crescimento do valor da despesa pública em per-centagem do Produto Interno Bruto durante o período de 2002 a 2005.

“CORREIO DA MANHÔ

O Serviço de Informações de Segurança conside-ra que os movimentos nacionalistas em Portugal representam

um risco para a segurança interna do país. O SIS teme também confl itos entre mi-litantes de extrema-direita e minorias étnicas em bairros problemáticos de Lisboa e Porto.

FRASE DA SEMANA

q_27PREÇOS VARIÁVEIS EM BEJA. Segundo um estu-do da DECO e da revista “Proteste”, Beja está entre os distritos do país em que os preços mais variam. A conclusão tem por base um estudo em que foram comparados mais de 60 mil preços em 111 localidades de Portugal.

QUARTA

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

O ministro do Petróleo ira-niano, Kazem Vaziri-Hama-neh, alertou para a even-tualidade de um novo aumento do

preço do petróleo caso o Conselho de Segurança das Nações Unidas venha a impor sanções contra o país devido à crise nuclear.

QUINTA

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA

CASTRENSE DESCE DE DIVISÃO. O FC Castrense viu evaporadas todas as espe-ranças que ainda depositiva numa possível manutenção na 3ª Divisão Nacional ao perder em casa com o Beira Mar Monte Gordo por duas bolas a zero. Um ano depois da festa da subida, os de Castro Verde estão de regresso às competções distritais.

HOMÍCIDIOS NA VIDIGUEIRA. A GNR deteve de madrugada um casal, de 28 e 20 anos, suspeito da co-autoria de um homicídio ocorrido naquela vila. A vítima, um homem de 33 anos, também residente na Vidigueira, foi atingida por disparos de caçadeira efectuados pelo detido.

20sexta-feira2006.04.28

RESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

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RETRATO 7 DIAS

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

PROVÉRBIOS TEMPO...

NÚMEROAI AA FIGURAVAI A

NEGATIVO TEMPO...

AINDA VAI A TEMPO...

“CA” SELECCIONA

a empresa//Alimentos do GuadianaQuinta de Santo António

Tel: 285 252 639 - 7860-353 MOURA

Criada por Francisco Mendes no início da década de 80, esta empresa baixo alentejana é actualmente “apenas” a maior produtora nacional de molhos, embalando produtos como ketchup, mostarda, maionese, pickles, molho de piri-piri ou tremoços.

o blog// A Taberna dos Incorfomados

Endereço: tabernainconformados.blogspot.com

“Aqui a opinião bebe-se de um trago”, encostados solenemente ao balcão e empunhando uma bebida servida pela escrita contundente de uma dúzia de taberneiros, que não perdem a oportunidade para debi-tarem sobre que julgam e sentem nestes lados da planície.

o sítio//EDIA

Endereço: www.edia.pt

Um site que faz justiça ao empreendimento de Alqueva. Nele podemos encontrar o mais variado tipo de informação sobre o grande lago do Alentejo, além de disponibilizar links de acesso ao Museu da Luz e ao Parque Natural de Noudar. Água, Agricul-tura, Ambiente, Energia, Inovação e Turismo são outras matérias que não passam ao lado deste site, onde podemos igualmente con-sultar alguns mapas interactivos e respectivos dados cartográfi cos.

Manuel Castro e BritoPresidente da ACOS

Ao longo dos anos, a Ovibeja soube cimentar a sua posição e afi rmar-se como o mais importante evento agrícola (e não só) realizado a Sul do Tejo. Com a 23ª edição à porta, há que dar mérito ao espírito visionário e empreendedor de Castro e Brito, o principal rosto da Ovibeja.

300

FC Castrense

Um ano apenas depois, o Castrense está de regresso às competições dis-tritais, não conseguindo evitar um destinado que fi cou traçado logo no primeiro terço de campeonato. Longe vão os anos de glória na 3ª Divisão Nacional.

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos é, pelo seu volume de vendas, a maior produtora nacional de azeite. Um facto que não é mais que a prova de que com uma gestão criteriosa e responsável, também o Baixo Alentejo pode ter líderes de mercado.

Mil é o número de visitantes aguardado ao longo dos nove dias de Ovibeja. A 23ª edição da grande feira do Sul promete, mais uma vez, fazer de Beja a capital do Alentejo entre os dias 29 de Abril e 7 de Maio.

FOTO DA SEMANA

Bailias e folias, mercadores e mesteirais, comeres e beberes, cavaleiros e peões, mouros e plebeus, damas e donzelas, jograis e encantadores de serpentes. De tudo houve ao longo do último fi m-de-sema-na em Almodôvar. A época medieval voltou a assentar arraiais na Praça da República daquela vila e foram muitos os que não quiseram perder a oportunidade de observar a perícia de intrépidos cavalei-ros durante um torneio de armas, apreciar a destreza dos atiradores com arco, vibrar com o juízo eclesiásti-co de malfeitorias e heresias ou, simplesmente, provar as iguarias de uma época que continua a fazer as delícias e a preencher o imaginário de miúdos… E graúdos!

HOJE SEXTA.ABRIL.2006

28 Dia Mundial da Segurança e da Saúde

no Trabalho

ODEMIRA Dia Medieval

Odemira é hoje, sexta-feira, transportada para os tempos medievais. A iniciativa insere-se no programa das comemorações “Abril em Odemira” e pretende assinalar o 750º aniversário da entrega do foral à vila de Odemira. Durante o dia será recriada uma feira típica da época, com torneios a cavalo, mostra de armas e iguarias medievais.

MÉRTOLA VIII Feira do Mel, Queijo e Pão

Mértola recebe a partir de hoje, sexta-feira, a oitava edição da Feira do Mel, Queijo e Pão, três produtos típicos daque-le concelho. Paralelamente, vai também decorrer a segunda mostra de produtos de agricultura biológica, que pretende relembrar a importância do consumo deste tipo de produtos.

POSITIVO

118º dia do ano no calendário gregoriano (119º em anos bissextos) .

Faltam 247 para acabar o ano.

alentejanos da história

João Branco Núncio

O mestre do toureio

O Campo Pequeno aprendeu a venerá-lo. Admirou as suas montadas. Vi-brou com as “investidas” destemidas. Rendeu-se à sofi sticação e elegân-cia na colocação dos ferros. João Branco Núncio é o mestre dos mestres, fi gura ímpar no panorama da tauromaquia nacional, percursor na arte do toureio equestre ainda hoje presente na memória da afi ción.Nascido em São Romão (Alcácer do Sal) em 1901, Núncio formou-se em Comércio na Escola Académica. Depois disso, começou a desenvolver ac-tividade na área da lavoura, mantendo em regime de exploração diversas propriedades, o que lhe valeu na altura a curiosa alcunha, por parte dos locais, de “Califa de Alcácer”.Paralelamente, iniciou-se na arte de tourear, apresentando-se pela pri-meira vez ao público em 1914, numa novilhada em Évora. Recebeu alter-nativa em pleno Campo Pequeno no ano de 1923, actuando até 1973. Três anos depois de abandonar as arenas (1976), morreu. Contava na altura 75 anos.

POPULAR“Em Abril queima a velha o carro e o carril.”

AGRÍCOLA/TEMPO“Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira”

Almodôvar regressou à Idade Média

CARLOS PINTO

21 sexta-feira2006.04.28

Coop. de Moura e Barrancos

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ANÁLISES & OPINIÃO

bebé e que disponham das condições necessárias de evacuação para centros mais diferenciados em caso de necessidade. Os profi ssionais da área têm que se deparar com um número de situações/ano que lhes permita a manutenção do treino necessário para que se mantenha a qualidade do desempenho. É impos-sível manter essa capacidade profi ssional numa ma-ternidade em que se desenrolem 200 ou 300 partos /ano.

Uma criança com defi ciência coloca dramas enormes. A ela própria, se tem consciência das suas limitações. À família, que vê todo o resto da sua vida condicionado pelas limitações desse seu elemento. À qualidade de vida de todos. Muitos tipos de defi ci-ência são hoje evitáveis, através do seguimento das gravidezes e de técnicas mais ou menos sofi sticadas de diagnóstico precoce. Outras não: têm a ver, exac-tamente, com a capacidade de intervenção no perí-odo perinatal.

Tudo isto parece evidente. E é, se o debatermos com pessoas intelectualmente honestas. A questão do encerramento da maternidade do Hospital de Santa Luzia, de Elvas, deu-nos a prova e a medida da desonestidade intelectual e/ou da grosseira igno-rância técnica: do Dr. Mendes ao Sr. Sousa, passan-do pelo Deputado Alegre (que terá perdido uma das grandes oportunidades da sua vida para fi car calado), é preferível correr mais riscos em Elvas do que nas-cer em Badajoz. Badajoz só para encher o depósito e comprar caramelos, que, assim, não se lesa a pátria, mesmo que lesemos os nossos fi lhos.

RECORTES FRASES FEITAS

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca FunchalenseDistribuição: VASP e Notícias Direct

Aí está mais uma Ovi-beja. Outra vez em contraciclo com o actual estado da re-

gião. Na verdade, sempre foi assim. Durante nove dias a fei-ra mostra uma terra pujante, dinâmica, com ideias, capaz de traduzir projectos e promo-ver-se. Uma terra alegre, que se encontra e tira partido da festa.

Mas sejamos claros, não é este o clima que se vive hoje no Alentejo. A região atravesa um período penoso e difícil. saiu de uma seca dura, enfrenta li-mitações no campo agrícola, as empresas estão sem poder de investimento, o desemprego continua com números muito altos, os jovens fogem para o litoral porque não encontram aqui saídas profi ssionais.

É um quadro muito compli-cado que precisa de ser com-batido.

Para isso, continuamos a achar que faz falta um pouco mais de “espírito Ovibeja” durante o ano inteiro. Precisamos de trabalhar mais, ter novas e melhores ideias, criar uma dinâmica própria que não esteja presa aos tacticismos partidários.

Dirão alguns, ao ler isto, que este discurso já cansa. Que não passamos da cepa torta e que o po-der central de Lisboa não nos liga nenhuma, por-que não temos votos e seremos sempre uma região esquecida e ostracizada.

Talvez tenham razão. Mas não é fundados nesse desalento que podemos inverter o problema. Viver-mos incrédulos, neste clima de pessimismo, não pode ser uma fatalidade.

E é neste tempo de alguma alegria e festa, que pegamos neste exemplo à nossa porta: Se a Ovibe-ja, guiada por alentejanose no Alentejo, é uma feira forte, competitiva e invejada, porque não poderá toda a região seguir-lhe o exemplo e aproveitar com inteligência o seu enorme potencial para assumir-se como terra de futuro?

Assim haja coragem e vontade de todos os alen-tejanos para atingir essa meta há tanto adiada. Com trabalho e esperança chegaremos lá.

Precisamos de traba-lhar mais, ter novas e melhores ideias, criar uma dinâmica própria que não esteja presa aos tacticismos partidá-rios.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

ponto cardealmédico*

Uma Campanha Alegre

Há cerca de 25 anos Portugal apresentava uma taxa de mortalidade infantil (crianças falecidas até aos 364 dias de vida) digna de um país à beira do terceiro mundo. No iní-

cio da década de oitenta do século passado faleciam, no primeiro ano de vida, cerca de 30 a 35 crianças de cada mil que nasciam. A determinação e a coragem política de alguns (será justo destacar o dr. Albino Aroso) e a enorme competência técnica de outros (são muitas as saudades do prof. Torrado da Silva, já desaparecido) funcionaram como catalizadores da acção de muitos profi ssionais, levando a que, na linha de trabalho defi nida pela Comissão Nacional de Saúde Infantil, primeiro, e da Comissão Nacional de Saúde da Mãe e da Criança, posteriormente, fosse possível baixar rapidamente os números de mortes infantis, colocando Portugal na vanguarda dos indi-cadores europeus e mundiais da área. Para que tal acontecesse, e entre muitas outras medidas, foi, na altura, decidido o encerramento de muitas das pe-quenas maternidades que polulavam pelo país, a maior parte delas sem profi ssionais diferenciados na área obstétrica. O encerramento destas mater-nidades conduziu, de imediato, a uma signifi cativa diminuição dos problemas perinatais e neonatais, responsáveis pela parte de leão da mortalidade no primeiro ano de vida. Quem acompanhou os primei-ros anos de actividade do Centro de Paralisia Cere-bral de Beja lembrar-se-à, certamente, do peso das paralisias cerebrais no número de crianças com de-fi ciência então seguidas na instituição. Recordo que, em determinada altura, cerca de 12% destas situa-ções tinham tido a sua origem em partos realizados na maternidade de Moura, uma das então encerra-das na nossa região, em conjunto com a do Hospital de Serpa. Houve algum barulho, na altura, mas hoje ninguém, em seu perfeito juízo, põe em causa a jus-teza e a importância das medidas então tomadas.

O Ministério da Saúde decidiu, agora, encerrar um conjunto de maternidades, todas com um total de partos anual muito inferior aos 1500/ano considera-dos internacionalmente como o padrão necessário para a manutenção da qualidade dos profi ssionais e dos serviços. A decisão está insofi smavelmente fun-damentada em razões técnicas, perfi lhadas por pro-fi ssionais de saúde e associações científi cas. Hoje em dia faz sentido dar à luz em locais que disponham de condições na área da Neonatologia que permi-tam garantir a imediata prestação de cuidados ao

“Às vezes penso que, ou eu estou a fi car senil, ou o mundo está de pernas para o ar: exaltam-se as virtudes hipócritas e per-seguem-se os vícios ho-nestos. Deixem lá o cigar-ro na boca do Malraux! E do Bogart e, já agora, do Corto Maltese!”

Miguel Sousa Tavaresin “Expresso”22.04.2006

“Inconsequente, é como poderemos classifi car, em minha opinião, a atitude contestatária destrutiva permanente do deputa-do do PCP José Soeiro ao estar sistematicamente contra todas as medidas do Governo, agitar permanen-temente os problemas em vez de procurar ajudar a resolvê-los.”

Jorge Pulido Valentein “Diário do Alentejo” 21.04.2006

“Como alentejano, creio que [o general Manuel Monge] tudo tenta-rá fazer em favor dos alentejanos com base nos princípios da dignidade, honestidade e humanis-mo, ultrapassando sem problemas de consciência aspectos de natureza partidária.”

gen. Brissos de Carvalhoin “Diário do Alentejo” 21.04.2006

EDITORIAL

Copiar a Ovibeja

sexta-feira2006.04.28 22

A questão do encerramento da maternidade de Elvas, deu-nos a prova e a medida da desonestidade intelectual e/ou da grosseira igno-rância técnica: do Dr. Mendes ao Sr. Sousa, passando pelo Deputado Alegre (...)

RUI SOUSA SANTOS*

EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

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ANÁLISES & OPINIÃO

1. O Verão há-de chegar e com ele os doces prazeres de uma refrescante esplanada quando o sol fere o dia. O Verão vai che-

gar e com ele os estrelados prazeres de uma esplanada quando as noites caem amenas e solícitas. Tenho, teremos muitos, a nos-talgia das esplanadas do centro histórico de Beja e escrevo sem saber o que a CMB pensa sobre isso fazer. Caso pense fazer na direcção que sugiro, ainda bem, caso pense fazer outra coisa ou pense não fazer nada, que pondere.

Para mim, as esplanadas no centro his-tórico da cidade (museu, praça da repúbli-ca, largo de S. João, jardim público, jardim do bacalhau, entre outros locais possíveis), especialmente em época estival, são um factor decisivo de revitalização turística local e de “humanização” do centro histó-rico e constituem um verdadeiro “serviço público” para todos os bejenses e visitan-tes, sobretudo para que os persistem em usufruir dos espaços de lazer da cidade e para os que, por circunstâncias várias, não dispõem de condições pessoais e/ou fi nan-ceiras para gozarem os seus tempos livres e as suas férias extramuros.

Como tal, é imperioso que a CMB defi na as modalidades da concessão das esplana-das, promovendo a sua criação, acaute-lando os requisitos exigíveis, mas também oferecendo um conjunto de “incentivos selectivos” com vista à animação artística (musical, teatral, literária, performativa, vi-deográfi ca) das esplanadas e assim garantir que estas sejam simultaneamente um pólo de lazer, de cultura e de entretenimento. Música ao vivo, karaoque, recitais de po-esia, tertúlias, projecção de curtas-metra-gens, sketches e stand up, animação de rua e artes circenses, seriam propostas de um cardápio diversifi cado e eclético, mas que implicará a concepção de um programa específi co e atractivo para os agentes eco-nómicos e culturais interessados. O quanto antes.

2. É inadmissível que os bares e discote-cas da cidade de Beja tenham de fechar as suas portas às quatro da manhã. Para quem tem fé em que este horário serve melhor a tranquilidade e a segurança, desengane-se. É exactamente o contrário. Este horário anacrónico favorece a frustração e a revolta de centenas de pessoas, especialmente nas noites de 5ª-feira e Sábado, e isso tem sido bem visível nos bares e discotecas onde os noctívagos são privados de música e de ani-mação assim que o relógio marca as quatro horas. E os estabelecimentos que arriscam prolongar um pouco mais a “noite”, não conseguindo “despejar” imediatamen-te a vasta clientela, sujeitam-se a multas pesadas e às simpáticas visitas de zelosos polícias. Depois, é claro, a insatisfação faz-se sentir e ouvir pelas ruas da cidade. Pelo que li, a vontade do executivo da CMB é a de que se prolongue o horário. Por isso, dis-cotecas abertas até às seis horas, já!

3. Em “carta aberta” publicada no “CA” de 2006.04.14, vem o “contador de his-tórias” da Biblioteca Municipal de Beja, Jorge Serafi m, lavrar putativa indignação pelo principal facto (visto que faz suas ou-tras críticas minhas) de eu entender que as actividades da BMB são “escassas e cir-cunscritas”. Esta é e continua a ser a minha opinião (e que está muito longe de pôr em causa o brio profi ssional e a dedicação de grande parte dos funcionários da BMB). A

opinião

O QREN e as autarquiasPortugal, desde a sua entrada na Comunidade Europeia, já foi benefi ciado por três quadros co-munitários de apoio: QCA I (1989-1993), QCA II (1994/1999), encontrando-se ainda em vigor o QCA III, que termina em Dezembro de 2006. Em Janeiro de 2007 entrará em vigor o novo Quadro de Referência Estratégico Nacional, que termina-rá em 2013. QREN é mais uma sigla a juntar ao imenso rol já existente, mas o resultado fi nal é praticamente o mesmo.Estes quadros foram criados com o objectivo de diminuir a existência de diferenças importantes nas condições de vida dos vários países e regiões europeias e ao mesmo tempo reduzir o desem-prego na maioria dos seus estados membros.A aplicação dos fundos comunitários nas autar-quias locais veio, de facto, transformar os nossos concelhos pela positiva. Em especial na constru-ção de novas infra-estruturas que considerámos básicas e fundamentais para o desenvolvimento económico, social, cultural e desportivo das nos-sas comunidades, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida das populações! Muito se fez… mas muito ainda há por fazer! Diversos colegas autarcas estão preocupados sobre a forma como irá ser feita a gestão dos di-nheiros comunitários, se pelas NUTS ou pelas as-sociações de municípios, se por outra forma ino-vadora ainda por defi nir. O que me preocupa é como vamos utilizar os fundos comunitários dis-poníveis no QREN. Se os critérios adoptados para os concelhos do interior forem idênticos aos de grandes concelhos do litoral, como Lisboa, Porto, Coimbra e outros com realidades semelhantes, mais uma vez cairemos num erro tremendo! Particularmente porque, como sabemos, as prio-ridades vão para projectos supra municipais, o que torna ainda mais complicada a aplicação desses mesmos fundos comunitários. É certo e sabido que a maioria dos concelhos do interior do país quase não produzem receitas próprias correntes, derivado à ausência de empresas, tu-rismo, etc., e que uma grande percentagem des-ses concelhos já utilizaram quase toda a capa-cidade de endividamento. Aliás, tinham mesmo que o fazer para aproveitarem o melhor possível os fundos comunitários disponíveis nos quadros anteriores.Todos os concelhos que utilizaram a sua capaci-dade de endividamento vão ver as suas preten-sões de investimento bloqueadas, legitimamen-te, pelo Tribunal de Contas. Então que soluções lhes restarão, pergunto. Se o país funciona a duas velocidades entre o li-toral e o interior, o mesmo acontece com as au-tarquias.O país carece de um Plano de Desenvolvimento Regional e é urgente fazer um diagnóstico exaus-tivo e um levantamento pormenorizado de cada concelho, isto é, caso a caso, pois, cada concelho é uma realidade. É necessário identifi car as ca-rências e as debilidades com que esses concelhos se debatem e, se alguma coisa não for feita, as assimetrias vão aumentar porque as verbas dis-poníveis no QREN não vão ser devidamente uti-lizadas. Vão fi car cada vez mais desenvolvidos os concelhos do litoral, caindo ainda mais no ma-rasmo os concelhos situados no interior. Não é, de certo, isso que o governo pretende!?!? Há que rever esta situação e, no meu entendi-mento, as percentagens a receber pelos conce-lhos do interior, com mais difi culdades, deviam ser bastante superiores, mesmo na ordem dos 90% ou, porque não, mais! Considero ainda que, em situações excepcionais, essa percentagem deveria ir aos 100%. Se nada for alterado, muito do dinheiro vai ter que ser devolvido à Comunidade Europeia. Normalmen-te a corda parte sempre pelo lado mais fraco. Lá vamos nós de novo continuar “a caçar na fl oresta sem cão”.

crónica da cidade

ANTÓNIO MANUEL REVEZ*

professor*

Esplanadas, discotecas e imoralidades

É inadmissível que os bares e discotecas da ci-dade de Beja tenham de fechar as suas portas às quatro da manhã. “

23 sexta-feira2006.04.28

FRANCISCO ORELHA*

*presidente da Câmara de Cuba

dele é a de que essas actividades são mui-tas, boas e regulares. Há aqui uma diferen-ça de exigência e de avaliação. E podia ter fi cado por este “opinanço” o melhor conta-dor de histórias da melhor e mais dinâmica biblioteca do mundo, o que seria legítimo e razoável. Mas não. Tomou esta discor-dância como pretexto para uma invectiva disparatada e afectada, denunciando ne-bulosas motivações…

Entre outras alucinadas atordoadas, vem o contador de histórias aventurar-se no mo-vediço terreno da moralidade. Não devia.

Eu, para o que interessa, sou profunda-mente imoral, com abastado e público cur-rículo de heresias, vitupérios e aliciamen-tos e tudo o mais. Mas o imoral assumido não perde, nem deveres de cidadania, nem o direito de convocar ao texto outros imo-rais, tidos como virtuosos.

Por isso (e certamente não será nin-guém da BMB), imorais são também os que entraram “prá câmara” ao sinal de piscar de olhos do partido, e que criticam despudoradamente o seu “chefe” quando ele lhes pisa os calos, e lhe passam indi-rectamente lustro ao coiro quando dele necessitam para as contingências da “vi-dinha”, entregando-se a “servicinhos” que parecem encomendados.

Imorais são também outros que, “diri-gindo” instituições públicas (e certamente não será a BMB), ostentam impunemente incompetência e prepotência, praticam ar-bitrariedades sob protecção política, per-seguem funcionários e se servem de equi-pamentos e serviços para fi ns pessoais.

Imorais são também, no caso da BMB, os que “indiferenciam” quem trabalha bem e quem trabalha mal na BMB, ou

quem passa a vida em “férias”, e se limitam à enumeração “seleccionada” de eventos, esquecendo-se de referir (esquecimento a resvalar para a sem-vergonhice) a percen-tagem do orçamento da CMB para a cultu-ra que a BMB sorveu nestes 13 anos (pois, é aqui que entra a exigência e que o “muito” se relativiza…), mesmo que agora tenham diminuído as verbas, assim como quanto custava aos contribuintes a edição de revis-tas como a “Rodapé” (também parece que o contador de histórias se esqueceu desta “pérola”), a qual, entre penosas vaidades umbilicais, acolhia (visto que hibernou…) na fi cha técnica vários colaboradores com o mesmo apelido…

E já agora, e para arrumarmos as refe-rências a essa instituição perene e intocá-vel que é a BMB, uma surpresa. Dias após a minha primeira crónica no “CA” houve mexidas “cosméticas” no site da CMB e a introdução de alguns conteúdos. É um começo. Contudo, se clicarmos em “Bi-blioteca Municipal” deparamo-nos com uma “curiosa” alteração: não descobrimos conteúdos novos, mas o pequeno texto que existia na “versão anterior” e que dis-criminava as competências da equipa da BMB, onde fi cámos a saber que ao direc-tor cumpre também “a gestão dos recur-sos humanos e a gestão fi nanceira”, foi, simplesmente,… eliminado. Vá-se lá saber porquê… mas uma coisa é certa: em prol da transparência…

Destas e de tantas outras cardiais virtu-des há-de o contador de histórias prestar a devida homenagem, talvez da forma que melhor sabe… fazendo-nos rir.

E ponto. Ah, e adiós.

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VIDA ACTUAL POLÍTICA24

Este é o caso de um jovem alentejano que acaba de trocar o jornalismo pela po-lítica. Aos 32 anos Leandro

Gonçalves admite que um dia pode voltar a escrever e editar notícias mas, neste momento, é ele próprio a cara da notícia.

Escolhido há um ano pelo go-vernador civil de Beja para de-sempenhar funções de assessor de imprensa, há menos de um mês foi eleito presidente da concelhia de Castro Verde do Partido Socialista. O gosto pessoal pela política, “fer-mentado pela vivência jornalísti-ca”, parece justifi car a opção, mas Leandro não esconde que “alguma irreverência da juventude e infl u-ências de amigos pessoais” tam-bém ajudaram a tomar a decisão.

Para trás fi cam mais de 10 anos em estúdios e redacções. Primei-ro na Rádio Pax, onde se iniciou a fazer relatos de futebol ao lado do pai e que, por isso, não escon-de ser o período mais marcante da curta carreira. Deixar a Pax foi doloroso, mas seguiu-se a Voz da Planície, onde gostou de estar por ter conseguido “estabelecer outros contactos e conhecer outras reali-dades”. De Beja mudou-se para Castro Verde, onde acumulou fun-ções na Rádio Castrense e no jor-nal “O Campo”. Foi neste último que experimentou o jornalismo escrito, que reconhece também tê-lo marcado. Seguiu-se uma ex-periência nos Açores e, há cerca de um ano, o convite do general Ma-nuel Monge.

Desiludido com o jornalismo? Nem por isso. O que desgosta Le-andro Gonçalves são “as práticas de alguns órgãos de comunicação” e o facto de as direcções editoriais “não estarem entregues aos jorna-listas mas a pessoas que não têm rigorosamente nada a ver com o jornalismo”.

Talvez por isso, mas sobretu-do porque o bichinho da política fala agora mais alto, o jovem líder

Leandro Gonçalves deixou o jornalismo e, além de assessor do go-vernador civil de Beja, acaba de ser eleito líder do PS em Castro Verde.

Mudança. Leandro Gonçalves foi eleito presidente da concelhia do PS de Castro Verde

Um jornalista que se fez político

PS DE CASTRO PEDE RAZOABILIDADE O PS de Castro Verde expressou em comuni-

cado o seu “apreço pelo espírito cívico” que marcou a manifestação de agricultores que se realizou naquela vila. E pede que o diferendo seja resolvido com “razoabilidade”.

MÁRIO TOMÉ CELEBRA ABRIL O major Mário Tomé cumpriu a tradição de

celebrar o 25 de Abri, desta vez em terras alentejanas. O “capitão de Abril” almoçou em Selmes e presidiu à sessão comemorativa realizada em Pedrógão.

SOEIRO E O BLOCO 12 José Soeiro questionou o Gover-

no sobre a situação e os custos da construção do bloco de rega 12. A resposta deixou o deputado preocu-pado com a situação.

PSD. Distrital de Beja

Cerca de 660 militantes do PSD com as quotas em dia decidem este sábado, 29, quem será o próximo presidente da Comis-são Política Distrital de Beja, num acto eleitoral a que con-correm o economista Amílcar Mourão, que se recandidata ao cargo, e o empresário bejense João Paulo Ramôa, antigo go-vernador civil de Beja.O actual presidente, Amílcar Mourão, explicou a sua recandi-datura com o facto de pretender terminar o processo de reorga-nização do partido e das conce-lhias. E sublinhou os “pedidos insistentes” de vários militantes para voltar a ser candidato. Ao lado de Mourão, como candida-tos a vice-presidentes, estão o engenheiro agrónomo António Amaro Figueira, de Odemira, e Margarida Sampaio, que exer-ceu funções de vereadora da Câmara Municipal de Ourique.João Paulo Ramôa diz que quer abrir o partido à sociedade civil e classifi ca a sua candidatura como “um acto de cidadania política”. O antigo governador civil critica o facto de o PSD ter “mais de metade das estruturas concelhias sem estruturas or-ganizadas”. Como candidatos a vice-presidentes conta com os nomes do antigo presidente da Câmara de Ourique, António Afonso, e com o professor Rui Santana, actual chefe de gabi-nete do presidente da Câmara de Almodôvar.Segundo apurou o “Correio Alentejo”, neste momento o PSD tem 660 militantes no dis-trito em condições de exercer o seu voto. A concelhia de Ouri-que, muita próxima de Amílcar Mourão, é a maior da região, com 266 militantes. Segue-se Beja, com 163, onde Ramôa tem forte apoio.No conjunto destas duas sec-ções pode estar o segredo do resultado eleitoral. Embora pareça existir algum equílibro o forte pesso dos militantes de Ourique pode determinar o vencedor. Dados recolhidos pelo “CA” per-mitem ainda adiantar que as concelhias de Alvito, Barrancos, Castro Verde, Ourique e Serpa se apresentam alinhadas com a candidatura de Amílcar Mou-rão. Sabe-se ainda que entre as que apoiam a candidatura de João Paulo Ramôa estão Beja, Almodôvar e Moura.

Mourãoe Ramôadisputamliderança

Leandro Gonçalves trocou as redacções pelos gabinetes da política

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

POLÍTICA > estado | parlamento | justiça | câmaras municipais | juntas de freguesias • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

sexta-feira2006.04.28

socialista do concelho de Castro Verde admite que “há 90% de pos-sibilidade de não voltar ao jornalis-mo”.

O desafi o do PS em Castro Ver-de. Estamos, portanto, perante um novo político. Para já com uma ár-dua tarefa pela frente. Em Castro Verde o PS ganha eleições legislati-vas mas nunca foi poder na Câma-ra Municipal. Leandro Gonçalves tem a noção do desafi o e considera que “faz falta uma mudança e uma nova dinâmica” no PS daquele mu-nicípio.

Nesse sentido propõe que se reconquistem os militantes. Com 170 inscritos, apenas 70 pagam as quotas e o presidente da conce-lhia quer inverter o quadro. Para isso projecta “um trabalho tran-quilo de reorganização interna” que permita combater a “enorme desmotivação” que encontrou na concelhia.

“É um quadro difícil mas há a aqui um grande espaço de cresci-mento para o PS. Tem existido uma incapacidade de o PS se assumir a nível autárquico e isso tem várias explicações. Acho que acima de tudo existe um problema de traba-lho em equipa. Isso nunca aconte-ceu aqui”, explica.

Será a essa a explicação par, nas últimas autárquicas, o PS ter perdi-do eleitos na Câmara e Assembleia municipais? Leandro Gonçalves admite que sim. Sobretudo por-que houve “falta de entendimento, convergência, participação e em-penho dentro da própria família socialista”.

Para evitar situações semelhan-tes no futuro, o antigo jornalista quer “cortar com as práticas do passado” e imprimir “maior inte-ractividade com os militantes”.

“Não haverá corte com as pes-soas mas um corte com algumas práticas do passado recente, como por exemplo essa de a concelhia não se relacionar na totalidade com os militantes. Temos de per-ceber a razão do afastamento e a falta de vontade dos militantes em participarem”, afi rma.

Nas últimas eleições autárqui-cas no concelho de Castro Verde o PS foi a segunda força mais votada mas acabou por perder represen-tatividade política, uma vez que passou a ter apenas um vereador na Câmara Municipal, o que já não acontecia desde o mandato 1989/1993.

Como se esperava Luís Pita Ameixa foi reeleito líder da Federação Regional do Baixo Alentejo do PS, obtendo 93,7 por cento dos votos. Segundo os resultados anunciados pela federação socialista de Beja, registaram-se ainda 5,6% de votos brancos e 0,5% de votos nulos.Nas eleições que decorreram no último sábado, 22 de Abril, Ameixa foi o único concorren-te e apresentou aos militantes socialistas a moção “A nossa terra primeiro - convergência e união”.Ao mesmo tempo que elege-ram o presidente da federa-ção para os próximos dois anos, os cerca de 1.500 mi-

litantes do PS escolheram também os 105 delegados que participarão no Congres-so Federativo, que se realiza no dia 7 de Maio, na Casa da Cultura de Beja. São esses 105 delegados, e mais 35 que têm direito a estar presentes por inerência, que irão eleger os novos dirigentes da comissão política do partido. Segundo uma fonte do PS, o Congresso deverá arran-car por volta das 10 horas da manhã e contará ainda com algumas dezenas de convi-dados sem direito a voto. Na sessão de encerramento está prevista a presença de um di-rigente nacional do Partido Socialista.

Pita Ameixa reeleito líder

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Reunião. ANMP reuniu em Beja com líderes camarários da região

25 sexta-feira2006.04.28

Irão

Sanções fazemsubir petróleo

O ministro do Petróleo iraniano, Vaziri-Hamaneh, alertou para um novo aumento do preço do petró-leo caso o Conselho de Segurança da ONU venha a impor sanções contra o país devido à crise nu-clear. O ministro afi rmou que a imposição de sanções impediria o Irão de proceder a investimen-tos necessários para aumentar a produção nacional do petróleo, numa altura em que as jazidas existentes estão a diminuir for-temente. O alerta do ministro do petróleo surge dois dias antes de expirar (sexta-feira) um ultimato da ONU para que Teerão suspen-da o enriquecimento de urânio.

lá foracá dentroFátima

Santuário tem novo estatuto

A Conferência Episcopal Portu-guesa (CEP) anunciou a apro-vação de novos estatutos para o Santuário de Fátima, que confe-rem a este espaço de oração um novo enquadramento jurídico, tornando-o santuário de di-mensão nacional. Os novos es-tatutos, que substituem os que estavam em vigor desde 1958, foram aprovados no decorrer dos trabalhos da Assembleia Plenária da CEP, a decorrer em Fátima até quinta-feira. Segun-do D.Carlos Azevedo, secretário da CEP, o novo documento defi -ne “a natureza jurídica nacional” do Santuário, sendo “valioso” para o templo mariano, signifi -cando um “momento histórico”.

Cascais

Amarante

Moçambique

Angola

Praça de Tourosserá demolida

A praça de touros de Cascais pode ser demolida a partir de Maio, independentemente do proprietário chegar a acordo com os comerciantes que ain-da ali têm lojas abertas, revelou o presidente da Câmara local. “Em Maio, com a passagem da feira [que se realiza em torno da praça de touros] para o recinto da Adroana, temos as condições necessárias para avançar com a ordem de demolição”, disse An-tónio Capucho (PSD) aos jorna-listas, à margem de uma reunião pública do executivo municipal.A Câmara de Cascais aprovou a minuta do protocolo a celebrar entre a autarquia, a construtora Teixeira Duarte, actual proprie-tária da praça, e a Santa Casa da Misericórdia, antiga dona do imóvel, para a elaboração do plano de pormenor da área.

Três mil na ruadefendem hospitalAlguns milhares de pessoas saí-ram terça-feira à rua em Amaran-te para se manifestarem contra a intenção do Ministério da Saúde de encerrar a urgência médi-co-cirúrgica e a maternidade do hospital local. Entoando palavras de ordem da Revolução de Abril como “O povo unido jamais será vencido”, a multidão concentrou-se na praça em frente ao hospital e percorreu depois diversas ruas da cidade até chegar à Alameda Teixeira de Pascoaes, onde se lo-caliza a câmara municipal. No varandim do edifício autárquico, perante cerca de três milhares de pessoas, os representantes de todos os partidos agradeceram a participação da população.

Removidas 1.754minas em 2005

As operações de desminagem rea-lizadas no ano passado na provín-cia angolana do Bié, no centro do país, permitiram remover 11.369 engenhos explosivos, revela um relatório da Comissão Nacional Intersectorial de Desminagem e Assistência Humanitária. O docu-mento refere que foram removi-das 1.754 minas anti-pessoal e 68 minas anti-tanque, além de 7.316 engenhos explosivos não deto-nados e 2.231 munições de pe-quenas dimensões. As operações de desminagem decorreram nos municípios do Cuito, Cunhinga, Andulo, Catabola, Chitembo, Camacupa, Chinguar, Cuemba e Nharea, abrangendo ainda as principais estradas de acesso às sedes municipais daquela provín-cia do planalto central angolano.

11 mil trabalhadoresforam despedidos

Onze mil trabalhadores mo-çambicanos perderam emprego nos últimos três anos, no âmbi-to dos reajustamentos estrutu-rais nas empresas que operam no país, anunciou o presidente da Organização dos Trabalha-dores de Moçambique-Central Sindical (OTM-CS), Amós Mat-sinhe. Falando no lançamento da semana comemorativa do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, Amós Matsinhe disse que alguns trabalhadores foram despedidos “sem justa causa”, criticando, os empre-gadores, incluindo o governo, por assumirem uma política de despedimentos, que “concorre” para a precariedade do nível de vida dos trabalhadores moçam-bicanos. “Os despedimentos de trabalhadores não são a solu-ção para a economia”, disse.

Municípios querem combater desertifi cação

VIDA ACTUAL SOCIEDADE

A Associação Nacional de Municí-pios Portugueses (ANMP) conside-rou “essencial” o apoio do Governo no combate à desertifi cação hu-mana que afecta o interior do país e reclamou “medidas concretas de descentralização”.

“Não basta anunciar políticas de descentralização e simplifi cação. É urgente implementar medidas que as concretizem”, defendeu Fernan-do Ruas, presidente da ANMP.

O responsável falava aos jor-nalistas em Beja, no fi nal de uma reunião ordinária do conselho directivo da ANMP, realizada no Bejaparque Hotel, onde a deserti-fi cação humana do interior de Por-tugal foi um dos temas debatidos.

No encontro, que contou com a participação do economista e ex-ministro da Economia Augusto Ma-teus, estiveram presentes todos os autarcas do distrito de Beja, um dos mais afectados pela desertifi cação.

Ao constatar que “há 124 mu-nicípios do interior do país eco-nomicamente deprimidos, com problemas de envelhecimento e desertifi cação”, Fernando Ruas de-fendeu a “rápida concretização da descentralização”, salientando que a ANMP “não quer dois países na mesma nação”.

Os desígnios do Programa do Governo, como o acesso a infra-estruturas d o século XXI, a pre-sença de redes transeuropeias de mobilidade e a gestão concertada de redes ecológicas de desenvolvi-mento, “devem ser pensadas para todo o território nacional”, disse.

“A defi nição de uma política

Câmaras Municipais queixam-se da falta de instrumentos para travar combate à de-sertifi cação humana.

Presidente da ANMP defende que a corrente humana para o litoral também não é boa para aquela zona do país.

para o interior não pode ser pen-sada isoladamente (...) O desen-volvimento sustentável deve ser pensado de forma específi ca e transversal e não assente num mo-delo urbano dominante transposto para a escala local”, acrescentou. Fernando Ruas disse que o con-tributo do poder local para a cor-recção das assimetrias regionais “está dado na medida do possível” e considerou que “é indispensável a conjugação de políticas e o con-tributo de recursos fi nanceiros na-cionais e comunitários de incidên-cia regional” para inverter aquela tendência. O Quadro de Referência Estratégica Nacional, para o perí-odo 2007-2013, é “a última grande oportunidade”, afi rmou.

“Só através da conveniente apli-cação destes fundos de coesão será possível a todas as regiões atingi-rem as metas de desenvolvimento traçadas para a União Europeia e que todos os cidadãos disponham de idênticas oportunidades, inde-pendentemente do local onde se

encontram”, salientou.Fernando Ruas adiantou que a

ANMP vai apresentar brevemente ao Governos medidas concretas de descentralização, considerando necessário “rever” toda a política de ordenamento do território, atra-vés da aprovação do Programa Na-cional da Política de Ordenamento do Território e dos diversos progra-mas regionais.

As posições assumidas pela ANMP coincidiram com algumas das ideias apre sentadas por Au-gusto Mateus no encontro, que de-fendeu nomeadamente a “rápida revisão dos planos directores mu-nicipais”.

O economista defendeu tam-bém a “associação dos vários mu-nicípios na criação de dinâmicas conjuntas de desenvolvimento sustentável”.

Augusto Mateus realçou ainda a “importância do país fazer crescer a economia”, lembrando que Por-tugal “perdeu a capacidade de criar riqueza”.

Na reunião de Beja a ANMP defendeu a redução do valor das portagens nas auto-es-tradas sempre que não se-jam utilizáveis em condições normais, nomeadamente em caso de obras ou alteração das condições de segurança.“Os valores das portagens devem ser reduzidos sempre que não seja possível utili-zar estas vias em condições

normais”, defendeu o pre-sidente da ANMP, Fernando Ruas, em declarações aos jornalistas.De acordo com o responsá-vel, às situações já previs-tas nos projectos-lei apre-sentados na Assembleia da República (AR) “deverá ser acrescentada a alteração das condições de segurança na circulação rodoviária”.

Os projectos-lei apresenta-dos na AR, actualmente em análise, contemplam a sus-pensão ou a alteração do va-lor das portagens quando se verifiquem obras, redução do limite máximo de veloci-dade, redução do número de vias em serviço, desvio da fai-xa de rodagem, ou supressão de bermas nas auto-estradas, entre outras situações.

Portagens devem baixar em caso de obras

Fernando Ruas presidiu à reunião realizada em Beja

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Formação. Jorge Cadete abre em Maio pólo da sua academia de futebol em Beja

DRAGÕES FAZEM FESTA DO TÍTULO Garantido o título, o FC Porto quer fazer

a festa em casa, junto dos seus adeptos. Contudo, o Vitória Guimarães não pro-mete facilidades, até porque está com a corda no pecoço. Domingo, às 18h30.

LEÕES EM VILA DO CONDE Depois do deslize caseiro com a Naval,

o Sporting tem uma difícil deslocação a Vila do Conde, onde medirá forças com o afl ito Rio Ave. A partida está agendada para as 18h30 de domingo.

BENFICA RECEBE VITÓRIA SETÚBAL De regresso a casa, os encarnados recebem

o tranquilo Vitória Setúbal numa partida em que só a vitória interessa ao conjunto de Koeman, ainda a sonhar com o 2º lugar da Liga. Jogo às 18h30 de domingo.

sexta-feira2006.04.28 CORREIO DESPORTIVO26

Geração Benfi ca apresentada

Projecto de Jorge Cadete visa descobrir novos valores e conta com o apoio do Núcleo Sportinguista de Beja.

Jorge Cadete Aca-demia de Futebol desti-na-se a crianças até aos 14 anos, que pagarão 70 euros de inscrição.

À descoberta de novos valores

Beja

A Escola de Futebol do Sport Lis-boa e Benfi ca em Beja é ofi cial-mente apresentada no sábado, dia 29. A iniciativa vai decorrer na Casa do Benfi ca de Beja, a partir das 11h, e contará com a presença de António Carraça, gestor profi s-sional para a área da formação no clube encarnado.No dia seguinte, domingo, 30, os jovens jogadores da Escola de Futebol do Sport Lisboa e Benfi ca de Beja, que conta com a coordenação desportiva de Acácio Santos, vão deslocar-se a Lisboa, a fi m de participarem em várias iniciativas previstas para antes e durante a partida da equipa sénior do emblema da águia, que defronta no Está-dio da Luz o Vitória Setúbal, em jogo a contar para a 33ª jornada da Liga Betandwin.com.

Ofutebolista Jorge Cadete vai abrir na cidade de Beja, no próximo mês de Maio, um

pólo da sua academia de futebol, a Jorge Cadete Academia de Fu-tebol (JCAF). Cadete surge aliado ao também futebolista Fernando Mendes – depois de terem jogado juntos no Sporting, alinham agora com a camisola do FC São Marcos, na 1ª Divisão Distrital – e ao Nú-cleo Sportinguista de Beja neste projecto, em que a grande meta de momento passa por chegar o mais rapidamente possível às 20 ou 30 inscrições, no sentido de se inicia-rem os treinos.

Na base da ideia está a intenção de Cadete em fazer chegar a aca-demia a locais “fora dos grandes centros”, possibilitando aos jovens uma melhor aprendizagem fute-bolística através da sua experiên-

Jorge Cadete aposta numa diferente fi losofi a de formação

pub.

cia “como jogador”. Por outro lado, o futebolista quer igualmente “des-cobrir novos talentos”.

Cada inscrição custará 70 eu-ros, montante que prevê a entrega aos jovens jogadores de um kit que inclui dois equipamentos, um par de botas, um par de caneleiras, um boné e um saco. Depois, todos os inscritos pagarão uma mensalida-de de 35 euros.

Vocacionada para crianças entre os quatro e os 14 anos, a JCAF con-ta também com o apoio da Câmara Municipal de Beja, que disponi-bilizará duas vezes por semana o campo sintético do Complexo Des-portivo Fernando Mamede para a realização dos treinos. Como con-trapartida, os responsáveis pela academia comprometem-se a ofe-recer, por cada 15 inscrições pagas, duas gratuitas a crianças carencia-das da cidade, mas com aproveita-mento escolar.

Aposta na formação. Desde há um ano a esta parte que Jorge Ca-dete está a trabalhar no sentido de alargar o projecto da sua Acade-mia de Futebol ao outros pontos do país. Inicialmente, o futebolista tinha pensado em abrir um pólo em Santarém, mas as alterações introduzidas ao executivo cama-rário após as eleições autárquicas de 2005 acabaram por deixar essa hipótese em “stand by”.

Colocou-se então a possibilida-de de a JCAF começar a funcionar em Beja, uma ideia que, garante Jorge Cadete, foi “muito bem rece-

bida” por todas as entidades, Câ-mara Municipal inclusive.

A academia vai funcionar no campo sintético do Complexo Desportivo Fernando Mamede e, segundo revela Cadete, a aposta passa por “uma fi losofi a diferente do que é a formação de jogadores”. Nesse sentido, explica o futebo-lista, vai ser dedicada particular atenção às metodologias de treino aplicadas, além de não ir ser des-curado “o palavreado” utilizado ou o comportamento escolar dos jovens.

Embora sejam ambos deten-tores do curso de treinadores de nível II da UEFA, Jorge Cadete e Fernando Mendes vão contar com a colaboração de pessoal espe-cializado. Contudo, o mentor da academia vinque não ser defen-sor “de numa escola ou clube de futebol haver a preocupação de ter alguém formado em Educa-ção Física”, até porque confi a na sua experiência e na Fernando Mendes, depois de durante duas décadas terem trabalhado “com os melhores preparadores físicos

da Europa e do Mundo”. “Claro que iremos ter pessoas a trabalhar em Beja connosco, mas essencial-mente o futebol não é atletismo”, acrescenta.

O objectivo da JCAF passa pela formação e também pela desco-berta de novos valores. Os seus responsáveis não vão também ne-gligenciar a vertente competitiva, que será assegurada com a partici-pação dos jovens da academia no campeonato distrital de escolas e infantis com a camisola do Núcleo Sportinguista de Beja.

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

2003 É o ano em que nasceu a Jorge Cadete Academia de Futebol. Dois anos depois, em 2005, foi fundado o clube Cadete Sport Academia.

70 Euros é o valor da in-scrição na academia de futebol de Jorge Cadete.

3 É o número de pólos da Jorge Cadete Academia de Futebol. Em Beja fi ca localizado o mais recente, depois de Santo António (Barreiro) e Jardia (Montijo).

NÚMEROS

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CORREIO DESPORTIVO

série F III DIVISAO

JORNADA | 30

Monte Trigo - Desportivo Beja ........................1-2 FC Castrense - Beira Mar MG .........................0-2 Oeiras - Messinense .......................................2-3 Amora - Sesimbra ..........................................1-0 Lagoa - Vasco Gama ......................................6-0 Lusitano VRSA - Aljustrelense .........................2-0 FC Ferreiras - Lusitano Évora...........................1-3 Almansilense - Estrela VN ...............................1-2 Descansou: Juventude Évora

J V E D M-S P 1 Estrela VN 28 16 8 4 40-20 56 2 Messinense 28 14 10 4 40-20 52 3 Lusitano Évora 28 15 7 6 42-25 52 4 Oeiras 29 14 8 7 54-30 50 5 Lusitano VRSA 28 11 12 5 43-33 45 6 Juventude Évora 28 13 5 10 33-22 44 7 Almansilense 28 11 9 8 32-26 42 8 Beira Mar MG 28 10 8 10 29-28 38 9 Amora 29 10 7 12 35-36 37 10 Lagoa 28 9 10 9 34-33 37 11 Desportivo Beja 28 10 7 11 32-31 37 12 FC Ferreiras 28 9 8 11 37-41 35 13 Vasco Gama 28 8 9 11 23-35 33 14 Sesimbra 28 9 6 13 25-36 33 15 Aljustrelense 28 8 6 14 26-35 30 16 FC Castrense 29 6 7 16 25-42 25 17 Monte Trigo 29 2 3 24 15-72 9 18 Farense 0 0 0 0 0-0 0

Próxima Jornada | 30.04.2006 Estrela VN-Juventude Évora; Desportivo Beja-FC

Castrense; Beira Mar MG-Oeiras; Messinense-Amora; Sesimbra-Lagoa; Vasco Gama-Lusitano VRSA; Aljus-trelense-FC Ferreiras; Lusitano Évora-Almansilense Descansa: Monte Trigo

Estamos preparados, pois se ganharmos o jogo conseguimos manter o Desportivo na 3ª Divisão. José Veríssimo | treinador do Desportivo Beja

A minha equipa vai dar tudo por tudo para vencer. Não favorecemos ninguém. José Piteira | treinador do FC Castrense

suplentes: Peraltinha, Vargas, Macarrão, Gonçalo, João Nabor, Miguel e Filipe Costa

treinador: José Veríssimo

Nuno Lima

Paulo Pardal

Carlos PiteiraMário

Gorjão

Filipe Cabeleira

Sérginho

Marcinho

Nelson Teixeira

Paulo Maurício

Bafode

Pinóia

CarlosNeves

Alan

Ricardo Oliveira

Dário

Jorginho

Márcio CandeiasRui

Moreno

José Luís

Sadjó

27

Complexo DesportivoBeja31ª jornada 3ª Divisão Nacional | Série F

jogo do fi m-de-semana. DESPORTIVO BEJA – FC CASTRENSE

Sábado, 16 horas

suplentes: George, Luís Ferreira, Daniel, Maniche, Carvalho, Nimês e João Pacheco

treinador: José PiteiraEstebaínha

Alex

sexta-feira2006.04.28

Sérgio Vieira triunfou em Beja

Sérgio Vieira, do CN Rio Maior, foi o grande vencedor da nona edição do Grande Prémio Internacional de Marcha Atlética “Cidade de Beja”, que se realizou no passado sábado, 22, na pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede.Depois de dois anos de paragem devido a lesão, Sérgio Vieira re-gressou aos triunfos em Beja, percorrendo os 20 quilómetros de prova em 1h 27m 12s, marca que lhe permite marcar presença na Taça do Mundo de marcha, a dis-putar nos próximos dias 14 e 15 de Maio na Corunha (Espanha).No sector feminino, a grande ven-cedora foi a lituana Sonata Mi-lusauskaite, do CO Pechão, que concluiu a sua prova de 10 quiló-metros em 44m 44s.Colectivamente, venceu o CN Rio Maior, seguido do Lourocoope e do CO Pechão.

Marcha Atlética

AGENDA

1ª DIVISÃO AF BEJA

JORNADA | 22

Piense - Vasco Gama ......................................4-1 Guadiana - Cabeça Gorda ..............................3-1 Entradense - Sporting Cuba ...........................1-0 Odemirense - Ferreirense ................................1-2 Almodôvar - FC São Marcos ...........................3-2 FC Serpa - Aldenovense .................................0-0 Moura - Barrancos .........................................0-2

J V E D M-S P 1 FC Serpa 22 14 4 4 47-17 46 2 Piense 22 13 3 6 45-17 42 3 Moura 22 11 6 5 47-29 39 4 Barrancos 22 11 5 6 36-24 38 5 Odemirense 22 10 4 8 34-35 34 6 Almodôvar 22 9 7 6 28-28 34 7 Vasco Gama 22 10 2 10 32-31 32 8 Entradense 22 7 5 10 28-35 26 9 Ferreirense 22 6 7 9 31-35 25 10 Aldenovense 22 5 9 8 28-37 24 11 FC São Marcos 22 7 2 13 28-38 23 12 Cabeça Gorda 22 6 5 11 27-53 23 13 Guadiana 22 5 6 11 21-39 21 14 Guadiana 22 5 5 12 34-50 20

próxima jornada | 30.04.2006 Barrancos-Piense; Vasco Gama-Guadiana; Cabeça

Gorda-Entradense; Sporting Cuba-Odemirense; Ferreirense-Almodôvar; FC São Marcos-FC Serpa e Aldenovense-Moura

2ª DIVISÃO - fase fi nal AF BEJA

JORNADA | 05

Vale de Vargo - Milfontes ...............................2-4 Salvadense - Panóias ......................................2-0

J V E D M-S P 1 Salvadense 5 4 0 1 6-2 12 2 Milfontes 5 2 2 1 8-6 8 3 Panóias 5 2 1 2 5-6 7 4 Vale de Vargo 5 0 1 4 5-10 1

próxima jornada | 29.04.2006: Milfontes-Panóias e Salvadense-Vale de Vargo

FUTEBOL | 10

Sábado 3ª Div. Nacional | Série F > jornada 31

Desportivo Beja - FC Castrense [16h]

1ª Divisão > jornada 22 Aldenovense - Moura [16h]

2ª Divisão | Fase Final > jornada 6 Milfontes - Panóias [16h] Salvadense - Vale de Vargo [16h] Escolas | 2ª Fase > jornada 7

Figueirense - Odemirense [11h] Almodôvar - Despertar B [11h] Despertar A - Moura [11h15]

Escolas | Taça Joaquim Branco Série A > jornada 6 Alvito - Sporting Cuba [11h] Beringelense - Aldenovense [11h15]

Escolas | Taça Joaquim Branco Série B > jornada 6 FC Castrense - Renascente [10h] Operário - São Luís [11h]

Infantis | 2ª Fase > jornada 7 Bairro Conceição - Sporting Cuba [11h] Moura - Despertar A [11h] FC Castrense - Negrilhos [11h15]

Infantis | Taça Dr. Covas Lima Despertar B - Renascente [10h] Beringelense - Guadiana [10h]

Domingo 3ª Div. Nacional | Série F > jornada 31

Aljustrelense - FC Ferreiras [16h]

1ª Divisão > jornada 22 Barrancos - Piense [16h] Vasco Gama - Guadiana [16h] Cabeça Gorda - Entradense [16h] Sporting Cuba - Odemirense [16h] Ferreirense - CD Almodôvar [16h] FC São Marcos - FC Serpa [16h] MODALIDADES | 4

Sábado Andebol | Divisão de Elite

Grupo B > jornada 3 Vasco Gama - AC Fafe [18h]

Hóquei em Patins | 3ª Divisão Nacional Zona Sul > jornada 25 FC Castrense - Algés [18h] U. Micaelense - Galpenergia [18h] Boliqueime - Grandolense [19h]

Columbofi lia | Velocidade > soltas Zona Sul [Castelo Branco - 250 Km] Zona Centro-Leste [Sabugal - 260 Km]

Atletismo Torneio Olímpico Jovem do Alentejo Complexo Desportivo Fernando Mamede

Desportivo quer garantir manutenção no dérbi com Castrense

Pressão apenas num ladoEste não vai ser, seguramente, o dérbi esperado. Aliás, será pouca a emoção a rodear o confronto de sábado, dia 29, entre Desportivo Beja e FC Castrense, a contar para a 31ª jornada da Série F da 3ª Divisão Nacional. É que a existir pressão, só mesmo para o lado dos bejenses, que perante o seu público e dian-te de uma equipa com o destino já traçado, vão procurar a vitória e três pontos que permitam garantir de

vez a manutenção.Consciente desse facto, o técnico

José Veríssimo não esconde ser mui-ta a confi ança no seio do seu grupo de trabalho, apesar das imensas di-fi culdades com que este se debate. “Estamos preparados, pois se ga-nharmos o jogo, mais ponto menos ponto, conseguimos manter o Des-portivo na 3ª Divisão”, refere o téc-nico, admitindo que a pressão está, claramente, do lado dos bejenses. “O

pub.

Castrense já não tem nada a perder, mas vamos trabalhar no sentido de aliviar essa pressão”, acrescenta.

De facto, do outro lado vai apre-sentar-se uma equipa que já nada aspira nesta temporada, confi rma-da que está a sua despromoção aos distritais. Por isso mesmo, em Beja, os jogadores do Castrense vão, aci-ma de tudo, tentar dignifi car a cami-sola que envergam. “O Desportivo precisa mais dos pontos que nós,

mas a minha equipa vai dar tudo por tudo para vencer. Não favorecemos ninguém pois também nunca nos favoreceram”, garante Piteira, reco-nhecendo que o facto de jogar “sem pressão” pode benefi ciar a turma de Castro Verde.

Na primeira volta, à 14ª jornada, o Castrense venceu por uma bola a zero, num jogo que marcou a estreia de José Piteira no banco dos de Cas-tro Verde.

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sexta-feira2006.04.28 28 284 329 400 PUBLICIDADE

1 – O jornal “Correio Alentejo”, propriedade da empresa Jota CBS – Comunicação e Imagem, Lda., em conjunto com a Agência de Viagens Olé Tours, levam a efeito de 1 de Abril a 30 de Se-tembro de 2006 um concurso denominado “Assi-ne o «Correio Alentejo» e viaje para o México”

2 – Para concorrer, os interessados terão de ad-quirir uma assinatura do jornal “Correio Alente-jo” pelo período de um ano com um custo de 25 euros.

3 – No acto da contratação da assinatura será en-tregue ao seu titular um cupão numerado entre 0001 e 1499, de acordo com a ordem de entrada da respectiva assinatura e seu pagamento nos serviços administrativos do “Correio Alentejo”.

4 – O total de prémios a atribuir durante o con-curso é uma viagem de turismo para duas pes-soas à região de Riviera Maia, no México, com bilhetes de avião e estadia num resort de luxo totalmente pagos e a realizar durante o mês de Novembro.

5 – O sorteio será realizado com a introdução de

senhas numeradas entre 0001 e 1499 numa urna, sendo retirada uma única senha que indicará o número vencedor.

6 – O sorteio será realizado no dia 2 de Outubro de 2006, às 17 horas, na redacção do “Correio Alentejo”, com a presença do director do jornal, um representante da Olé Tours e todos os inte-ressados que ao acto pretendam assistir. 7 – O concurso será publicitado em local de desta-que e com regularidade nas edições do “Correio Alentejo”, publicadas todas as sextas-feiras.

9 – O premiado será informado por carta regis-tada com aviso de recepção e o seu nome será divulgado na edição do “Correio Alentejo” a pu-blicar no dia 6 de Outubro de 2006.

10 – O prémio terá de ser reclamado até ao dia 22 de Outubro.

11 – Não serão admitidos ao concurso os admi-nistradores e trabalhadores da Jota CBS – Comu-nicação e Imagem, Lda. e da Agência de Viagens Olé Tours.

Regulamento do Concurso

Assine o “Correio Alentejo” e viaje para o México

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CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

GUI’ ARTE

Apartir de hoje e até ao pró-ximo domingo, Mértola dá destaque aos seus produtos

mais emblemáticos: o pão, o quei-jo, o mel e tudo o que resulte da agricultura biológica. Trata-se da VIII edição da Feira do Mel, Queijo e Pão e a II Mostra de Produtos de Agricultura Biológica, uma organi-zação da Câmara Municipal e da Associação de Defesa do Patrimó-nio de Mértola (ADPM).

Segundo a autarquia, o objec-tivo do certame é “dar a conhecer e promover o que de melhor se produz” naquele concelho. Por isso, nas diversas bancas da feira não faltará bom queijo, requeijão, almece, manteiga de ovelha, pão tradicional, mel, água-mel, doces e enchidos.

O certame contará com a presença de diversos produtores locais, de muita animação musical e de um colóquio subordinado ao tema “Produtos Naturais – saúde que vem da terra”, que tem lugar

Feira. Concelho mostra produtos genuínos e promove animação

Sabores da terra três dias em Mértola

Além dos sabores a Vila Museu é sempre um excelente destino

OVNIS EM CASTRO VERDE A Associação de Pesquisa

Ovni promove uma conversa sobre o tema, muito delicado e atraente. Será no domingo, 30, às 22 horas, na Fábrica Prazeres.

NÃO PERCAS O CASTELO DE VISTA O tradicional passeio de BTT, que

já vai na IX edição, realiza-se no domingo, 30, a partir das 8h30. Boa oportunidade para apreciar a linda paisagem da região de Beja.

CÃES MILITARES NA OVIBEJA O recinto da Ovibeja rece uma

Demonstração de Cães Militares este sábado, às 17h. A mostra é organiza-da pela Secção Cinotécnica da Base Aérea nº 11, de Beja.

Cultura. Feira arranca este sábado, 29, com um programa muito recheado

Festas de Maio em Amoreiras-GareArranca no sábado, dia 29, a ter-ceira edição das Festas de Maio – Feira do Interior do Concelho de Odemira, que até segunda-feira, 1 de Maio, vão animar a pequena localidade de Amoreiras-Gare. Música e poesia popular, cante ao baldão e exposições são alguns dos atractivos desta iniciativa, organi-zada pela Associação para o Desen-volvimento de Amoreiras-Gare, em parceria com a Associação de Cria-dores de Porco Alentejano, Inatel e Taipa – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | rádio | vídeo] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

do Concelho de Odemira.As festas são inauguradas pelas

10h30 de sábado, numa sessão que servirá também para a Associação de Desenvolvimento Local Inte-grado do Concelho de Odemira apresentar o Guia do Concelho de Odemira. À tarde, a partir das 15h, realiza-se o primeiro Festi-val de Cantares ao Desafi o, com a presença dos cantadores da Asso-ciação de Tocadores e Cantadores ao Desafi o de Vila Nova de Famal-icão, do Grupo de Charoleiros Flor de Liz, do Grupo de Cantadores da

EXPOSIÇÕES | 6

ALMODÔVAR Posto de Turismo

Até dia 30 de Abril “41 Olhares sobre a igualdade”

ALVITO Centro Cultural

Até dia 01 de Maio “O concelho de Alvito e a arqueologia, espaços

de memórias e memórias do espaço”

CASTRO VERDE Basílica Real

Caminho de uma trajectória Pintura de Carlos António

FERREIRA DO ALENTEJO Capela de Santo António

Até dia 20 de Maio Pintura e escultura de Jaime Ventura

ODEMIRA Cine-Teatro Camacho Costa

Até dia 30 de Abril“750 anos de Odemira”.

VILA DE FRADES Casa do Arco

Até dia 30 de Junho“Mensagens - Escultura Romana

do Museu de Évora”

GUIA CULTURAL

CINEMA | 5

ALJUSTREL Cine Oriental

Pecado Capital 6ªfeira e Domingo | dias 28 e 30 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-Teatro Municipal

Underworld Evolution 6ªfeira e Sábado | dias 28 e 29 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

Underworld Evolution 6ª feira e Sábado | dias 28 e 29 | 21h30

MÉRTOLA Cine-Teatro Marques Duque

Munique Sexta-feira | dia 28 | 21h30

SERPA Cine-Teatro Municipal

O Segredo de Brokeback Mountain Sexta e Domingo | dias 28 e 30 | 21h30

MÚSICA | 7

BEJA Arena Multiusos - Ovibeja

Blasted Mechanism Sábado | dia 29 | 22h30 Ho-Chi-Minh e Easy Way Domingo | dia 30 | 22h30

Tunas Académicas 2ª feira | dia 1 | 22h30

Cindy Cat 3ª feira| dia 2 | 22h30

CASTRO VERDE Antiga Fábrica Prazeres

Eroscópio - música e poesia 4ª feira | dia 3 | 21h30 FIGUEIRA DE CAVALEIROS Salão de Festas

Grupo “Terras do Regadio” 6ª feira | dia 28 | 21h30 JUNGEIROS Centro Comunitário

Banda Filarmónica de Aljustrel Domingo | dia 30 | 11h00

Produtos como o pão, queijo, mel, almece e manteiga de ovelha podem ser adquiridos em Mértola durante o fi m-de-semana

29 sexta-feira2006.04.28

hoje, 28 de Abril, às 9h30 na sede da ADPM.

A feira abre as portas ao público às 17 horas desta sexta-feira com o grupo de animação de rua Com-panhia Marimbondo. Às 18 horas terá lugar a inauguração ofi cial e a tradicional visita da comitiva a todos os produtores. A música re-gressa às 19 horas com o Grupo de Cantares de Mértola e às 21 horas com o grupo de música popular Os Malteses.

No sábado, dia 29 de Abril, o certame abre às 10 horas e terá ao longo do dia animação musical com os grupos Trigo Roxo (12h00), Violas Campaniças (18h00), Roda-Pé (21h00). Durante a tarde terá lugar uma demonstração de Rá-dio-Modelismo 1/8TT. Do pro-grama do último dia do certame constam as presenças musicais de As Camponesas de Castro Verde, o Grupo Coral Guadiana de Mértola e o Grupo de Música Tradicional Palhas e Moínhos.

pub.

Ilha Terceira e do Grupo de Can-tares da Serra.

Às 16h, entram em campo, para um jogo de futebol, os veteranos do Amoreiras-Gare e do Sport Lisboa e Saudade. Depois, às 18h, actuam o Grupo Musical Amoreirense e o Grupo Coral e Instrumental Terras do Regadio, enquanto que à noite haverá baile com a Banda Sudoeste e Rosete, ex-participante no pro-grama televisivo Operação Triunfo.

Domingo, pela manhã, há po-esia popular e uma demonstração canina, estando a tarde reser-

vada para o cante com a actuação dos grupos Vozes Femininas de Amoreiras-Gare, Os Alentejanos da Damaia e Cantares de Évora. À noite, a partir das 22h, há baile com o duo José e Vítor Guerreiro e com o artista José Malhoa.

As Festas de Maio terminam na segunda-feira, dia 1 de Maio, com a actuação individual de tocadores de viola campaniça e um encontro de cante ao baldão. À noite, a partir das 20h30, actua o Grupo Coral e Instrumental Serões do Alentejo, de Vila Verde de Ficalho.

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30

Polícia de Segurança Pública 112 Emergência Social

114 Protecção à fl oresta

117 Emergência Social

144

FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 28

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Fonseca. T. 284 324 413 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

SÁBADO | 29

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

DOMINGO | 30

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Silveira Suc. T. 284 311 620 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SEGUNDA | 01

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Central. T. 284 322 899 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

TERÇA | 02

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Santos. T. 284 329 331 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUARTA | 03

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > J.A.Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUINTA | 04

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 662 251 Beja > Fonseca. T. 284 324 413 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

OUTROS Centro de Saúde de Beja > Rua António

Sardinha // tel: 284 329 706 Centro Regional de Segurança Social

> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700 Táxis > tel: 284 322474 Instituto Politécnico de Beja > Rua de

Santo António, n.º 1 - A // tel: 284 314 400 Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-

cisco de Sousa, n.º 25 // Tel:284 320 281 Polícia de Segurança Pública (PSP) >

Largo D. Nuno Álvares Pereira. // tel: 284 322022 Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares

Pereira. // tel. 284 320 340

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660 GNR - BT

t. 284 324 428

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6 TLA - Telefonia Local de Aljustrel

95.2Rádio Mértola

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Rádio Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

sexta-feira2006.04.28 GUI’ ARTE

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreira do Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácer do Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu limpo

Céunublado

Céunublado

25

12

tem

pera

tura

méd

ia p

r evi

sta

para

hoj

e

SOL LUAnascente05h41ocaso19h18

nascente05h49ocaso20h40

nova27 Maio

crescente05 Maio

cheia13 Maio

minguante20 Maio

16º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Abril, ora chora ora ri.”

1,5-2 m

16º1 m

HOJE Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral fraco. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Descida da temperatura.

SÁBADOCéu pouco nublado ou limpo, apre-sentando-se temporariamente muito nublado.Vento fraco a moderado.

DOMINGOCéu pouco nublado ou limpo.Vento fraco a moderado.Pequena subida da temperatura máxima.

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

06:15 Yu-Gi-Oh 07:00 Programa da Manhã 10:00 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Laços de Família 15:15 Contacto 16:40 O Jogo 17:10 Chocolate com Pimenta 17:40 Malhação 18:10 New Wave 19:00 Sinhá Moça 20:00 Jornal da Noite 21:15 Maré Alta 22:00 Floribella 23:00 Belíssima 00:00 CSI: Nova Iorque 01:05 Cinema - “Terrorismo a

Alta Velocidade” 03:25 A Lua Disse-me 04:20 Ganância

07:00 Diário da Manhã 10:00 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 Circo das Celebridades 15:00 Anjo Selvagem 16:00 Quem Quer Ganha 17:00 Quem Quer Ganha 18:00 Morangos Com Açúcar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões 21:30 Circo das Celebridades 22:15 Dei-te Quase Tudo 23:15 Fala-me de Amor 00:15 Circo das Celebridades 00:45 Fiel ou Infi el? 03:15 Dawson’s Creek II 04:15 TVI Negócios 04:30 A Lei da Rua

06:30 Bom dia Portugal 10:00 Praça da Alegria 12:00 A escrava Isaura 13:00 Jornal da Tarde 14:10 Essas mulheres 14:30 A escrava Isaura 15:00 Portugal no Coração 18:00 Portugal em directo 18:45 Em família 19:30 Direito de antena 20:00 Telejornal 21:15 Gato Fedorento 21:45 A Herança 22:45 Contra-informação 23:00 Quando os Lobos Uivam 00:00 Sessão Europa “Rainha Margot” 02:30 Sem Rasto 03:15 Sessão da Meia Noite “O gotejar da luz” 05:00 Só Visto! 05:50 Televendas

07:00 Brinca comigo 08:45 Lion man

09:30 Ecoman 10:00 Triângulo Jota 11:00 Diário de Sofi a 11:30 O mundo aqui 12:00 A minha sogra é uma bruxa 12:30 Contra-informação

13:00 Jornal da Tarde 14:10 Top + 15:15 A canção do ano 15:45 Exclusivo Mundial 16:30 Na terra dos ricos 17:15 Prova de amor 19:15 Em família 20:00 Telejornal 21:15 Dança comigo 23:00 A escrava isaura 01:30 Sem rasto 02:15 Última Sessão “Outland - Atmosfera zero” 04:30 A hora da sorte 04:45 Televendas 06:05 Boletim das pescas

07:00 Brinca comigo 08:15 Lion man 09:00 Pavilhão do Conhecimento 10:00 Eucaristia Dominical 11:00 Equipados para matar 12:00 A minha sogra é uma bruxa 12:30 Camilo, O pendura 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Só visto! 15:15 Perdidos 16:00 Na terra dos ricos 16:45 Prova de amor 18:30 Dança comigo 20:00 Telejornal 21:15 As escolhas de Marcelo

Rebelo de Sousa 21:45 Príncipes do Nada 22:15 Lotação Esgotada “Chocolate” 00:15 Sem rasto 01:00 Última Sessão “Os noivos sangrentos” 04:00 Televendas 06:05 Nós

07:00 Euronews 07:15 Zig zag 14:00 Sociedade civil 15:30 O mundo aqui 16:00 Entre nós 16:30 Euronews 17:00 National Geographic 17:30 Hora Discovery(r/) 18:30 A Fé dos homens 19:00 Balanço & Contas 19:30 Negócios à parte 19:45 Zig Zag 20:30 Diário de Sofi a 20:45 Friends 21:15 Hora Discovery 22:00 Jornal 2: 22:30 Ângulo morto

23:30 Vidas 00:30 Noites da 2: “Meu herói” 01:00 Bastidores(r/) 01:30 A alma e a gente(r/) 02:00 Balanço & Contas(r/) 02:30 Negócios à parte(r/)

07:00 Euronews 07:30 África 7 dias 08:00 Notícias de Portugal 09:00 Universidade Aberta 12:00 Haja saúde 13:00 Vida por vida 13:30 Bombordo 14:00 Desporto 2: 19:00 Mundos 19:50 National Geographic 20:15 Samurai 7 20:45 Gente da cidade 2006 21:15 Sabores 21:45 A hora da sorte 22:00 Jornal 2: 22:30 Calma, Larry 23:00 Sala 2: “Fúria de viver” 00:45 Músicas “Camané no S. Luís” 01:45 A revolta dos pastéis de nata 02:45 Euronews 03:00 Desporto 2:(r/)

07:00 Euronews 07:30 Músicas de áfrica 08:30 Áfric@global 09:00 Caminhos 09:30 70X7 10:00 Nós 11:00 Da terra ao mar 11:30 Consigo 12:00 Olhar o mundo 12:30 Vida íntima de uma obra prima 13:45 A revolta dos pastéis de nata 15:00 Desporto 2: 19:00 Diário de sofi a 19:30 26ª Moda lisboa 20:30 Os Simpsons 21:00 Bombordo 21:30 A alma e a gente 22:00 Jornal 2: 22:30 Diga lá excelência 23:15 Britcom 23:45 Onda-curta 00:30 Palco 01:45 Top + 02:45 Euronews

06:30 The Tofus Hamtaro + Toonsilvania Digimon New Woody Woodpecker Sonic X 08:40 Disney Kids 10:15 Pokemon Cronicles 10:40 P. Rang. Dinothunder 11:00 Uma Aventura 12:00 O Nosso Mundo 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Êxtase 15:00 CSI 16:00 Cinema - A Defi nir 18:00 Cinema - A Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:15 Desprevenidos 22:00 Pegar ou Largar 00:45 Cinema “Águas Mortíferas” 03:00 Cinema “Pronto para Correr”

06:30 The Tofus Tama and Friends Digimon New Woody Woodpecker Sonic X 09:00 Disney Kids 10:10 Pokemon Chronicles 10:40 Super Robot 11:00 Uma Aventura 11:55 BBC Vida Selvagem 13:00 Primeiro Jornal 14:00 SIC a Caminho do Mundial 14:45 A Vingadora 15:45 Cinema - Filme a Defi nir 18:00 Cinema - Filme a Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:15 Camilo em Sarilhos 22:00 Sete Vidas 23:00 Herman SIC 00:45 Cinema - “Pollock” 03:00 Os Maias

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 B-Daman 09:00 Powerpuff Girls 09:30 Trollz 10:00 Um Cãozinho Chamado Eddie 10:30 O Clube das Chaves 11:30 deLUXe 12:15 Superliga - Antevisão 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 15:45 Filme a Designar 17:45 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 23:15 Os Serranos 00:15 Circo das Celebridades 01:15 Filme a Designar 03:30 Monk 04:30 A Lei da Rua

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 B-Daman 09:00 Powerpuff Girls 09:30 Trollz 10:00 O Clube das Chaves 11:00 Missa Eucaristia Dominical 12:30 Oitavo Dia 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 16:00 Filme a Designar 18:30 Superliga Benfi ca x Vit. Setúbal 18:15 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Inspector Max II 22:15 Circo das Celebridades 01:00 Superliga - a jornada, os

casos, o fórum 04:45 Frasier VIII

SPORT TV: 12:30 Futebol

Chelsea x Man. United 15:00 Futebol

Liverpool x Aston Villa 19:00 Futebol

Boavista x Nacional LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 O Aviador

LUSOMUNDO ACTION 23:00 The Good War

LUSOMUNDO HAPPY 14:30 Um Verão Para Amar

LUSOMUNDO GALLERY 18:45 2046

SPORT TV: 16:00 Voleibol SP. Espinho x Guimarães

18:30 Futebol FC Porto x Guimarães Rio Ave x Sporting

LUSOMUNDO PREMIUM 20:15 Uma Casa no Fim do

Mundo

LUSOMUNDO ACTION 23:25 Abrigo da Morte

LUSOMUNDO HAPPY 13:50 Astérix e Obélix Contra César

LUSOMUNDO GALLERY 15:30 Juventude Urbana

SPORT TV: 01:00 Basquetebol - NBA Washington v.s Cleveland Play-Off LUSOMUNDO PREMIUM 19:50 Punisher - O Vingador

LUSOMUNDO ACTION 21:30 O Regresso do Estripador

LUSOMUNDO HAPPY 16:10 Onde Está o Dinheiro

LUSOMUNDO GALLERY 10:45 A Patrulha Perdida

Page 31: Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de ... · Os toiros de Varela Crujo. PORTO SEGURO EM BEJA A cidade de Porto Seguro traz à Ovibeja uma verdadeira em-baixada

31 sexta-feira2006.04.28GUI’ ARTE

fi m de semana | sentado no sofá

escapadelasrotas do “CA” [viagem a Madrid]

prazeres //Livro // bebida

TELEVISÃO

DVD OUVIR

CINEMA

público & notório

G r u p o A n í b a lAv. Miguel Fernandes, 45 | 7800 BEJAT. 284 323 272 | Fax 284 323 [email protected]

Este Alentejo que eu amo...Ao bater de asas das primeiras andorinhas, o Alentejo desperta do profundo sono de Inver-no e desabrocha num festival de cores e chei-ros chamado Primavera. Chega então tempo de deixar as brasas do lume e colocar de lado as mantas de retalhos. É tempo de sair para o campo, observar o verde sereno das searas e beber cálices de fruição com a paleta de cores que cobre uma planície a ronronar como um gato mimoso sob o Sol de Abril. À beleza do Alentejo ninguém consegue fi car indiferente e o nosso camarada José Tomé Máximo fez o enorme favor de aqui deixá-la eternizada para a posteridade com esta magnífi ca fotografi a !Ai Alentejo Alentejo, como todos te amamos...

// CD

pub.

Embaixada

O Manel veio à bola!Aos poucos, o boato começou a circular de boca em boca... Naquela tarde cinzenta de sábado, Almodôvar e FC São Marcos defron-tavam-se para o campeonato e entre os muitos adeptos presentes no Campo das Eiras eis que nos deparamos com um bem especial: nem mais nem menos que Manuel Fernandes, a antiga glória do Sporting que a convite de amigos se deslocou ao Baixo Alentejo e não quis perder oportunidade de assistir a uma bela jogatana entre dois emblemas cá do burgo. Além do mais, em campo, com a camisola do FC São Marcos, estavam os também conhecidos Jorge Cadete, Fernando Mendes e

Pitico. Uma verdadeira parada de estrelas!!!

O primeiro álbum a solo do pianista Mário La-

ginha, «Canções & Fugas», apresenta 12 temas inéditos

de sua autoria, alguns inspi-rados no compositor alemão

do século XVIII Johann Sebastian Bach.

Autor: Mário Laginha Título: Canções & Fugas

Enquanto Salazar Dormia. Uma história de amor em tempo de Guerra. Lisboa, 1941. Memórias de um espião numa cidade cheia de luz e sombras. Numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mun-dial, os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários, actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância.

Autor: Domingos Freitas do Amaral Título: “Enquanto Salazar dormia...”

Editora: Casa das Letras

Proveniente da Herdade da Malhadinha Nova em Albernoa, este Peceguina 2003 apresenta uma cor retinta bastante carregada. Na análise nasal denota um aroma quente, tal como a região de onde provém, bem como, uma intensidade aromática fora do comum. Possui ainda nuances fl orais, a fruta está bem presen-te, sobressaindo o perfume do mirtilho. Na boca sente-se o seu grande volume, estrutura e fi nal bastante presistente.

MONTE DA PECEGUINA TINTO 2003

Produtor: Herdade da

Malhadinha Nova Nota: 16/20

PVP: 12,25 euros

HOJELUSOMUNDO ACTION [21h30] . O Regresso do Estripador. Quando tinha 16 anos, Molly (A.J. Cook) tinha já vivido o sufi ciente para poder contar uma sangrenta história: ela tinha sido a única sobrevi-vente de um violento assassino que matou todas as suas amigas.

SÁBADOAXN [00h49] Um Lance no Escuro. O detective Harry Moseby investiga o desaparecimento da enteada de uma velha actriz de Hollywood.

grande ecrã | fi lme***** > dom. 21h30 | Serpa

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAINUm espantoso fi lme sobre o poder do amor que tem como pano de fundo as deslumbrantes paisagens do Wyoming e do Texas na década de 60. É lá que dois vaqueiros se conhecem e iniciam uma relação proibida. De Ang Lee com Heath Ledger e Jake Gylenhaal nos principais papéis.

***** OLIVER TWIST Roman Polanski regressa com uma

adaptação do clássico de Charles Dickens - ‘Oliver Twist’ - num fi lme pleno de aven-tura e emoção. Órfão desde muito novo, Oliver Twist (Barney Clark) vive num asilo dominado pelo terrível Sr. Bumble, onde é explorado, mal tratado e miseravelmente alimentado.

BLASTED MECHANISM > sáb. 22h | 23ª OVIBEJA

Karkov, Valdjiu, Ary, Zymon, Fred Stone e Winga serão então os primeiros a pisar o palco montado na arena multiusos do Parque de Feiras e Exposições de Beja. Os Blasted Mechanism apresentam na Ovibeja o seu mais recente trabalho de originais, “Avatara”.

HOJE 2: | 22h30 Ângulo Morto, A Secretária de HitlerA vida de Traudl Junge, secretária de Hitler, num fascinante documentário.

SÁBADORTP1 | 15h15 A Canção do AnoEntre as canções mais vendidas e mais passadas nas rádios, serão apresentadas 100 canções que farão parte da primeira votação. Participe e vote também na canção que acha que merece ganhar o galardão “Canção do Ano”.

pequeno ecrã | fi lme*****| > dom.22h15 | RTP1

CHOCOLATEGraças às confecções mágicas de Vianne, os gulosos habitantes da pacata aldeia francesa estão a fi car mais felizes, saudáveis, e bastante mais enérgicos

Consulte todas as opções e porme-nores numa agência Olé Tours. Em Beja a loja está localizada na Avenida Miguel Fernandes nº45, em frente ao parque de estaciona-mento subterrâneo.

Tanto para veraqui tão perto

MONUMENTOS

AS PUERTAS DEL SOL E O MUSEU DO PRADO. Desde a deslumbrante Plaza de la Villa até à concorrida Puerta del Sol, é possível apreciar na cidade de Madrid um grande espólio de atracções que passam dos testemunhos históricos até diferen-tes locais de interesse - Museu del Prado, Museo Thyssen-Bornemisza e o Centro de Arte Rainha Sofi a. A Puerta del Sol é a praça mais po-pular e animada de Madrid, sendo considerada o coração da cidade. Entre os monumentos, mercados, espaços de lazer e pólos de interesse artístico-cultural a difi culdade estará certamente em escolher. Não deixe de visitar o Museu do Prado, onde estão expostas obras como “Maja Desnuda”, de Goya, “As Meninas”, de Velásquez, e obras de El Greco e Bosch, entre muitos outros.

COMO IR

GASTRONOMIA

Comer bem, a horas tardias de acordo com o costume local, é outra “arte” para desfrutar na capital espanhola que tem uma gastronomia tradicional muito rica. É obrigatório passar pelo mais antigo restaurante da Terra: o famoso Botín, inaugurado em 1725.

Muito perto de Portugal, a mag-nífi ca capital espanhola é decidia-damente um bom refúgio para um fi m-de-semana prolongado. Madrid é uma das maiores e mais belas ci-dades de toda a Europa, e propor-ciona momentos de grande diversi-dade, especialmente nesta época de Primavera que atravessamos. Desde os importantes monumentos, pas-sando pelos diferentes espaços cul-turais até às noites muito “calientes”.

FUTEBOL

A paixão dos madrilenos pelo futebol é avassaladora e indisfar-çável. Visitar o mítico estádio San-tiago Barnabéu, junto ao Paseio de La Castellana, é indispensável para perceber a importância que a bola tem na capital de Espanha. Mesmo com o Real Madrid em tempo de vacas magras....

Page 32: Festa. Beja espera 300 mil visitantes na maior feira agrícola de ... · Os toiros de Varela Crujo. PORTO SEGURO EM BEJA A cidade de Porto Seguro traz à Ovibeja uma verdadeira em-baixada

SUGERE...

SEXTA

SÁBADO [11H00] GERAÇÃO BENFICA A Escola de Futebol do Ben-

fi ca em Beja é ofi cialmente apresentada na casa do clu-be, nas Portas de Mértola.

SEGUNDA. [15H00] FESTEJOS DO 1º DE MAIO O Desportivo de Odivelas as-

sinala o Dia do Trabalhador com uma série de iniciativas na barragem de Odivelas.

Incêndios. Ministro apresenta dispositivo distrital

LUÍS BARÂO - PRODUTOR DE QUEIJO SERPA NA EMPRESA MOINHO DE ALMOCREVA [PÁG. 7]

António Costa em BejaOs meios humanos e viaturas afec-tados este ano ao combate aos in-cêndios fl orestais vão ser apresen-tados em todo o país pelo ministro da Administração Interna, que fará assim uma visita a todos os dispo-sitivos distritais.Em Beja o ministro estará no pró-ximo domingo, dia 30. António Costa vai deslocar-se à capital do Baixo Alentejo no sentido de par-ticipar nas cerimónias de apresen-tação do dispositivo distrital de combate aos incêndios fl orestais em 2006. A cerimónia vai decorrer

28.04.2006 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo.

Vento em geral fraco. Neblina ou nevoeiro matinal no litoral. Descida da temperatura. pág. 22

p.02 TEMA > Ovibeja • p.12 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.14 DINHEIRO & NEGÓCIOS • p.20 RETRATO 7 DIAS • p.22 ANÁLISES & OPINIÃO • p.24 VIDA ACTUAL > Política | Sociedade • p.26 CORREIO DESPORTIVO • p.29 GUI’ARTE

25 12

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Era útil [que se criasse uma associação de produtores] e temos re-unido dezenas de vezes para colmatar certas diferenças que há, mas nunca se chega a um consenso. “

Morte. Homem de 56 anos era natural e residia em S. Teotónio (Odemira)

Pescador resgatadosem vida na Atalaia

Os Sulitários

Paulo Barriga e João Vilhenalançam livro

O corpo do pescador desportivo que caiu sábado, dia 22, ao mar na zona da Atalaia, freguesia de S.Teotónio, Odemira, foi detectado e resgatado por um mergulhador local na última quarta-feira, revelou a Polícia Maríti-

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Pescador despor-tivo de S.Teotónio desapareceu no sába-do, dia 22. Só quarta-feira, 26, o corpo foi resgatado na zona da Atalaia, naquela freguesia.

António Mega Ferreira apre-senta no próximo dia 7 de Maio, pelas 16 horas, na sede da Fundação Alentejo-Terra Mãe, em Évora, o livro Os Sulitários, criação colectiva de Paulo Bar-riga (poema) e João Francisco Vilhena (fotografi as), “em torno de um Alentejo menos conven-cional”. Segundo explica Paulo Barriga, o livro “fala da terra e fala de todas as coisas”. “Fala do homem do Sul e fala do Sol. Fala do Tempo e do Espaço. Fala da Fertilidade e da morte. Fala da revolta e da cisma”. Os Sulitários é a primeira edi-ção da Fundação Alentejo-Terra Mãe, instituição que se dedica à investigação, preservação e divulgação da história, das tradições, dos costumes e dos falares do Alentejo.

sudokugrau de difi culdade > FÁCIL

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

JOÃO DE DEUS PINHEIRO NA BIBLIOTECA DE BEJA. O eurode-putado João de Deus Pinheiro apresenta esta sexta-feira, 29, às 21h, os livros que mais o marcaram ao longo da sua vida. A apresen-tação vai decorrer no auditório da Biblioteca Municipal José Sarama-go, em Beja, e surge no âmbito da iniciativa “Os livros da minha vida”.

FESTA DO LIVRO EM ALMO-DÔVAR. A Biblioteca Municipal de Almodôvar promove entre esta sexta-feira, 28, e o dia 9 de Maio a “Festa do Livro e da Leitura”. A iniciativa insere-se no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro.

OURIQUE VAI RECUPERAR REDE DE ESCOLAS. A Câmara Municipal de Ourique decidiu promover diversas candidaturas ao próximo Quadro Comunitário de Apoio, entre 2007 e 2013, no âmbito do reordenamento da rede escolar. O projecto, estimado em dois mi-lhões 325 mil euros, abrange todas as escolas do concelho.

E AINDA...

“acessórios de moda fashion acessories”

Castro Verde Almodôvarbrevemente Ferreira do Alentejo

ANUNCIE NO “CA”284 329 400

ma de Sines.Em declarações à agência Lusa, o co-mandante da Polícia Marítima (PM) e capitão do Porto de Sines, Guil-herme Marques Ferreira, adiantou que o cadáver foi encontrado, preso às rochas, junto ao local onde tinha desaparecido, perto da praia do To-nel.“O corpo do pescador, de 56 anos, foi detectado, às 10h25, por um mergul-hador desportivo que se encontrava nesse local e, às 11h10, a Polícia Marítima autorizou o seu resgate”, explicou Marques Ferreira.O mergulhador libertou o homem das rochas a que se encontrava preso, junto à costa escarpada, e o cadáver foi transportado para o Porto das

Barcas, em Vila Nova de Milfontes, por uma embarcação de pesca.O corpo foi depois transportado para o centro de Saúde de Sines, para ser reconhecido pela família tendo sido posteriormente autopsiado na morgue do Hospital do Litoral Alen-tejano, em Santiago do Cacém.O pescador desportivo, residente em S.Teotónio, saiu de casa no sábado de manhã, perto das 07h30, tendo a sua ausência prolongada sido notada pela família ao início da noite, seguindo-se o alerta às autoridades.As operações de busca envolveram dois helicópteros da Força Aérea Por-tuguesa e meios da Polícia Marítima, Instituto de Socorros a Náufragos, bombeiros e GNR.

na Avenida do Brasil, junto às Pisci-nas Municipais descobertas, a par-tir das 15h30.António Costa inicia sexta-feira uma ronda por todos os distritos do país, onde irá participar nas cerimónias de apresentação dos dispositivos distrita is de combataos fogo.No último dia da visita, que termina em Lisboa a 07 de Maio, o ministro irá apresentar a “Directiva Opera-cional Nacional para o Combate aos Incêndios Florestais 2006”, a cargo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).