fernando freitas lins - cetem.gov.br · a produção nacional de fertilizantes n p k teve baixo...
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SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
APRESENTAÇÃO dos RESULTADOS do GT-FERTILIZANTES [SGM-DNPM-CPRM]
{abril-setembro 2008} Fernando Freitas Lins
Diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral
Brasília6-fevereiro-2009
1ª Reunião do Comitê ExternoProjeto: Estudo prospectivo de Agrominerais
na produção de biocombustíveis líquidosCETEM/MCT
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Fernando A.F. Lins - SGM/MME [Coordenador]Roberto Ventura Santos - SGM/MME
Sandra Angelo - SGM/MME
Luiz Alberto Oliveira - DNPMVanessa R. Cardoso - DNPM
Reinaldo Santana C. de Brito - CPRMIvan S.C. Mello - CPRM
GTGT--FERTILIZANTESFERTILIZANTES[Abril [Abril –– Setembro / 2008]Setembro / 2008]
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
1ª Reunião de Governo (15-maio-2008; MME)
MME [SGM-DNPM-CPRM, SPG], MAPA, MCT, MDIC, Casa Civil, SAE
Pauta: Panorama do Mercado de Fertilizantes e seus Rebatimentos na Agricultura e na Produção de
Biocombustíveis
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
1º SEMINÁRIO DO GT-FERTILIZANTES (15/16-maio-2008; MME)
Panorama do Mercado de Fertilizantes e seus Rebatimentos na Agricultura e na Produção de Biocombustíveis
ØVisão dos Consumidores-CNAØVisão do Fornecedores de Fertilizantes-ANDA
Ø(In)eficiência Agronômica no Brasil- EMBRAPA Solos
FosfatoØPotencial geológico-CPRMØAlvarás e depósitos-DNPMØNovos projetos de fosfato [Galvani, Bunge, Fosfértil, Copebras]
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
2º SEMINÁRIO DO GT- FERTILIZANTES (5-junho-2008; MME)
Calcário Agrícola: ABRACAL
Rochagem: PETROBRAS // EMBRAPA Cerrado (Rede AgriRocha)
Enxofre/Ácido Sulfúrico: ANDA
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3º SEMINÁRIO DO GT- FERTILIZANTES (27-junho-2008; Aracaju-SE)
Potássio: DNPM // Vale // PETROBRAS
Nitrogenados: ANDA // PETROBRAS // FOSFERTIL
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2ª Reunião de Governo (19-setembro-2008; MME)
MME [SGM-DNPM-CPRM], MAPA, MCT, MDIC, Casa Civil, SAE, MJ, MDA, MMA
Apresentação dos Resultados do GT
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGENADOS7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
Causas do aumento dos preços dos Alimentosnos últimos anos
• aumento da renda per capita de países emergentes com enormes populações (como China e Índia);
• demanda maior nesses países por dieta mais rica em carnes e laticínios, o que requer maior emprego de grãos para rações animais;
• diminuição gradativa dos estoques mundiais de grãos nos últimos 5-6 anos, que atingiram o nível mais baixo em 30 anos;
• problemas climáticos em alguns países, com quebra de algumas safras importantes;
• aumento significativo no custo de transporte (marítimo, rodoviário) face à elevação do preço do petróleo e combustíveis;
• aumento no preço do frete marítimo devido à demanda causada por um incremento no fluxo internacional de commodities em geral (agrícolas, minérios, etc.);
• especulação com investimentos no mercado futuro de commodities agrícolas (assim como nas de commodities metálicas).
Causas do aumento do preços dos Fertilizantes
• Para aumentar a produção (e produtividade) de grãos, ocorreu uma maior procura por fertilizantes em todo o mundo. O que provocou, pela pressão da demanda, a elevação de seus preços (assim como dos preços de defensivos agrícolas e sementes);
• diminuição dos estoques internacionais de minerais fertilizantes e fertilizantes;
• elevação do preço do gás natural (em decorrência da alta do petróleo), o que, por sua vez, onerou o custo de fabricação da amônia e da uréia; e
• reposição de margens de lucro pela indústria de fertilizantes.
Os solos brasileiros são pobres em nutrientes, necessitando de quantidades significativas de fertilizantes N P K
A produção nacional de fertilizantes N P K teve baixo crescimento nos últimos anos, com importações crescentes para atender à demanda
O déficit comercial pela importação de minerais/fertilizantes em 2007 foi cerca de US$ 5,0 bilhões
(contra US$ 2,7 bilhões em 2006)
Dependência externa (2007): Nitrogênio / P2O5 / K2O71% / 45% / 91%
Questão 1] Há possibilidade de faltar fertilizantes no país,comprometendo a produtividade e a competitividade da agriculturabrasileira e o desenvolvimento do programa de biocombustíveis?
Questão 1] Há possibilidade de faltar fertilizantes no país,comprometendo a produtividade e a competitividade da agriculturabrasileira e o desenvolvimento do programa de biocombustíveis?
.Não se vislumbra possibilidade de um “apagão” de fertilizantes [pela falta de acesso a importações].Por motivos estratégicos [agricultura e agroenergia] , o Governodeve induzir esforços públicos e privados para aumentar aprodução
EUA China Índia Brasil Rússia
Amônia (N) 30 [+20] 38 71 [+1.000]
Rocha (P2O5) [+140] 0 80 45 [+775]
Potássio (K2O) 74 89 90 91 [+2.100]
Dependência Externa (%)
Questão 2] O aumento da produção interna de minerais e fertilizantes implicará em preços significativamente mais baixos que àqueles
praticados no mercado internacional?
Questão 2] O aumento da produção interna de minerais e fertilizantes implicará em preços significativamente mais baixos que àqueles
praticados no mercado internacional?
Improvável. O aumento da produção interna de fertilizantes não deverá descolar os preços internos (FOB) destes insumos daqueles praticados internacionalmente, que são formados por grandes grupos internacionais e sujeitos a uma economia de mercado global
(no país há uma grande concentração na produção de N P K)
Mineração de Agrominerais > Indústria de Fertilizantes > fertilizantes > Agricultura > produtos agro-vegetais
Mineração de Ferro > Indústria Siderúrgica > aço > Setores Consumidores de Aço > produtos
Pesquisa (exploração) Mineral de Fosfato e Potássio:
Os dados disponíveis evidenciam baixos investimentos nos últimos anos pelas empresas detentoras de títulos
minerários, investimentos que são necessários à ampliação de reservas.
Necessidade de uma melhor instrumentalização legal do órgão responsável (DNPM), para uma melhor gestão dos recursos minerais, combate à especulação com títulos minerários e
maior agilidade na liberação de áreas para pesquisa mineral efetiva, inibindo-se a existência de “latifúndios minerais”
improdutivos.
Necessidade de aumentar o conhecimento geológico no país sobre áreas potenciais para fosfato de origem ígnea e de origem sedimentar, bem como sobre os
fosforitos marinhos da plataforma continental brasileira [CPRM]
Idem sobre áreas potenciais para potássio
(O conhecimento geológico do território brasileiro, na escala 1: 100 mil, ainda é inferior a 15%)
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGENADOS7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
Large inefficiencies in the use of fertilizers
y = -0.9308x + 1892.1
R2 = 0.8502
0
25
50
75
100
125
150
175
200
1980 1985 1990 1995 2000 2005
Fert
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kg/h
a)
20
25
30
35
40
45
50
55
60
PFP
N(k
g gr
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kg N
)
CHINA-Eficiência
Fonte: Michel Prud’homme and Patrick Heffer; IFA, in: Bunge Fertilizantes, Celebração dos 70 anos; 26-Maio-2008; São Paulo
Improving Natural Resource Use Efficiency is Vital
Calculated using IFA and FAO data under the assumption that two-thirds of fertilizer N is applied to cereals
India
PF
PN(k
g g
rain
/kg
N)
20
25
30
35
40
1987 1992 1997 2002 2007
ÍNDIA- Eficência
Fonte: Michel Prud’homme and Patrick Heffer; IFA, in: Bunge Fertilizantes, Celebração dos 70 anos; 26-Maio-2008; São Paulo
BRASIL- Produtividade Agrícola
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
87-89 90-92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
Ano
Pro
du
tivi
dad
e (k
g /
ha)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Fer
tiliz
ante
s (M
t)
Fonte: Anuários ANDA; produção agro-vegetal (16 culturas)
BRASIL- Eficiência do Uso de Fertilizantes
EUF = Produtividade / Fertilizante
0,10
0,12
0,14
0,16
0,18
0,20
0,22
0,24
0,26
0,28
0,30
87-89 90-92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
Ano
EU
F (k
gav
/ h
a / k
gf)
Fonte: Anuários ANDA; produção agro-vegetal (16 culturas)
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SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGENADOS7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
-Único produtor é a Vale, em Sergipe, na sub-bacia Taquari-Vassouras, minério de silvinita (silvita-KCl e halita-NaCl) >>> 0,7 Mt de KCl em 2007, lavra subterrânea, ~ 500 m de profundidade.
-Novos 3 projetos são também da Vale:1.Projeto Carnalita (KCl.MgCl2.6H2O) >>> sub-bacia Taquari-Vassouras,
lavra por dissolução, 1.100 m de profundidade, US$ 800 milhões, start upem 2012; 1,2 Mt de KCl.
2.Projeto Santa Rosa de Lima (silvinita) >>> sub-bacia Santa Rosa de Lima [Sergipe], lavra por dissolução de fluxo direcional, US$ 500 milhões, start up em 2013; 0,5 Mt de KCl
3.Projeto Neuquen [Argentina] >>> US$ 800 milhões, start up em 2014; 1,0 Mt de KCl
[Obs: semana passada a Vale adquiriu 2 áreas: Argentina e Canadá]
A dependência estrangeira deverá se reduzir de 91% a 65%, em 2015[0,7 Mt em 2007 >>> 3,5 Mt de KCl]elevando-se depois a 73% em 2020
POTÁSSIO
Não se considerou ainda o possível aproveitamento das reservas de potássio do Amazonas, projeto revestido de grandes desafios técnicos e ambientais
BRASIL- Previsão de Produção e Consumo de Potássio
65%
91%
73%
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
2006
2007
2008
2009
2010
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2012
2013
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2015
2016
2017
2018
2019
2020
Ano
Po
táss
io (
mil
t d
e K 2
O)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Dep
end
ênci
a (
% )
Produção Interna Consumo Dependência (%)
Fonte: ANDA, para previsão de consumo em fertilizante (92% do total)
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
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1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
Expansões e Novos Projetos até 2015 (rocha fosfática)
.Bunge: 1,5 >>> 2,2 Mt
.Fosfértil: 3,2 >>> 5,5 Mt
.Copebras: 1,1 >>> 3,1 Mt
.Galvani: 0,3 >>> 1,6 Mt
A dependência externa deve cair de 45% a 24%, em 2015[ 6,3 Mt de rocha fosfática em 2007 >>> 12,5 Mt ]
crescendo progressivamente até 40% em 2020
FOSFATO
Catalão/Ouvidor -GOEmpresas: Copebrás/Anglo e Ultrafértil
Anitápolis -SCEmpresa: Bunge
Patrocínio-MG:Empresas: Fosfértil e Galvani
Patos de Minas/Lagamar -MG:Empresas: Fosfértil e Galvani
Santa Quitéria-CEEmpresa: Galvani
Irecê-BAEmpresa: Galvani
Angico dos Dias -BAEmpresa: Galvani
Maicurú-PAEmpresa: Vale
Arraias-TO
Empresa: Itafós
AraxáMG
Empresa: Bunge
Estados de Pernambuco e Paraíba : Empresas: Norfértil e CPRM
Cajati-SPEmpresa: Bunge
Iperó-SPEmpresa: Bunge
Tapira-MGEmpresa: Fosfértil
PRINCIPAIS DEPÓSITOS MINERAIS DE FOSFATO
Fonte: David Siqueira Fonseca, DNPM/ Sede, 2008
BRASIL- Previsão de Produção e Consumo de Fosfato
45%
40%24%
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
2006
2007
2008
2009
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2015
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2017
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2019
2020
Ano
Fo
sfat
o (
mil
t d
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2O5
)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Dep
end
ênci
a (
% )
Produção Interna Consumo Dependência (%)
Fonte: ANDA, para previsão de consumo em fertilizante (90% do total)
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SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
.Há 3 plantas em operação: uma da Fosfértil e duas da Petrobras
.Não se teve conhecimento ainda de um novo projeto
.Assim, a dependência atual de 71% alcançará 82% em 2020
PETROBRAS estuda viabilidade de uma nova fábrica de amônia _ NH3 / URÉIA
[depende primeiramente da disponibilidade de gás natural]
NITROGÊNIO
BRASIL- Previsão de Produção e Consumo de Nitrogênio
71%78%
82%
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Ano
Nit
rogê
nio
(mil
t)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Dep
end
ênci
a (
% )
Produção Interna Consumo Dependência (%)
Fonte: ANDA, para previsão de consumo em fertilizante (80% do total)
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SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
Evolução do Consumo de Calcário Agrícola e Fertilizantes
Daher, 2008
Evolução da Relação C/F e da Eficiência de Uso de Fertilizantes
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
87-89 90-92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
Ano
C /
F
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
EU
F (
kgA
V /
ha
/ kg
F)
C/F EUF
RECOMENDAÇÃO: C/F = 3
Fontes: Anuários ANDA e ABRACAL
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
Materiais Fertilizantes Alternativos• Vários materiais alternativos têm sido objeto de
experimentação.
• A rochagem (também denominada remineralização, e em inglês, rock for crops) é uma técnica de fertilização alternativa ou complementar, indicada para as pequenas propriedades agrícolas, especialmente a agricultura familiar ou orgânica.
• A rochagem visa a recompor o perfil de nutrientes necessário a uma agricultura produtiva, utilizando rochas diversas, moídas, incluindo as silicatadas, contendo K, P e outros nutrientes.
• Podem ser também rejeitos de atividades minerais.
• Outros resíduos industriais, como escórias de aciaria, estão em estudo como materiais fertilizantes.
Materiais Fertilizantes Alternativos• O MCT, por meio de seus fundos setoriais (CT-Mineral e CT-Agro),
tem financiado redes de pesquisa atuantes na fertilização de solos, tais como:
RedeAgrominerais: liderada pela Embrapa (com participação UnB, CETEM etc.)
RIDESA: para o segmento sucroalcooleiro);RBTB: para o biodiesel).
• Projeto Xisto Agrícola, no Paraná, envolvendo Embrapa, IAPAR e Petrobras-Six.
• Editais para apoio a pesquisas na temática foram lançados recentemente.
• O acompanhamento e monitoramento dessas pesquisas, de seus resultados positivos, deve ser objeto de difusão sistemática aos potenciais usuários.
• O incentivo à utilização da rochagem deve ser analisado e implementado.
I Congresso Brasileiro de Rochagem
Brasília, junho/2009Organização:
SGM/MME - Petrobras – Embrapa - MCT
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SUMÁRIO
1. GT-FERTILIZANTES [SGM/MME - DNPM - CPRM]
2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
3. PRODUTIVIDADE versus EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
4. POTÁSSIO
5. FOSFATO
6. NITROGÊNIO7. CALCÁRIO AGRÍCOLA
8. MATERIAIS FERTILIZANTES ALTERNATIVOS
9. AÇÕES / RECOMENDAÇÕES
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
AÇÕES no ÂMBITO da SGM/MME
Ações DNPM [em curso]
• Constituição de um Grupo de Trabalho Permanente;
• Diagnóstico da situação do setor de fertilizantes;
• Criação de forças-tarefas nos Distritos para agilizar a tramitação dos processos prioritariamente nas fases de requerimento de lavra e relatório final de pesquisa;
•• Avaliar atuação com vistas às tramitações de pedidos de Avaliar atuação com vistas às tramitações de pedidos de licenças ambientais e impedimentos em áreas especiais licenças ambientais e impedimentos em áreas especiais (UC’s e outras).(UC’s e outras).
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Ações DNPM [cont.]
• Intensificar e aumentar o rigor nas vistorias e reavaliação dos Planos de Pesquisa, Planos de Aproveitamento Econômico e Relatórios Anuais de Lavra de áreas com outorga de títulos minerários para fosfato e potássio;
•• Levantamento inicial das Reservas e Produção de fosfato e Levantamento inicial das Reservas e Produção de fosfato e potássio. Em decorrência, as reservas brasileiras de fosfato potássio. Em decorrência, as reservas brasileiras de fosfato aumentaram de 320 Mt para 350 Mt de P2O5, podendo dobrar aumentaram de 320 Mt para 350 Mt de P2O5, podendo dobrar em função de análises em andamento; em função de análises em andamento;
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Ações do DNPM [cont.]Convocação de empresas para explanação dos projetos em Convocação de empresas para explanação dos projetos em
curso ou futuros (em andamento);curso ou futuros (em andamento);•• Levantamento das concessões de lavra cujas jazidas Levantamento das concessões de lavra cujas jazidas
encontramencontram--se paralisadas: se paralisadas: 1212 concessões de lavras foram concessões de lavras foram reavaliadas e estão aguardando a validação e encaminhamento reavaliadas e estão aguardando a validação e encaminhamento das análises técnicas;das análises técnicas;
•• Levantamento das potencialidades de rochagem e outras Levantamento das potencialidades de rochagem e outras alternativas de fertilizantes: alternativas de fertilizantes: Calcáreos coralíneos, serpentinito e Calcáreos coralíneos, serpentinito e micaxisto, Biotititos e flogopitos (resíduos da mineração de esmeralda micaxisto, Biotititos e flogopitos (resíduos da mineração de esmeralda de Campos Verdes/GO, Itabirito/Nova Era (MG) e Campo Formoso de Campos Verdes/GO, Itabirito/Nova Era (MG) e Campo Formoso (BA). Glaucomita em Catalão(GO) e Verdete do Abaeté (MG). Rochas (BA). Glaucomita em Catalão(GO) e Verdete do Abaeté (MG). Rochas potássicas da Mineração Curimbaba (SP/MG), Vinhoto da cana de potássicas da Mineração Curimbaba (SP/MG), Vinhoto da cana de açúcar. Basaltos da formação Serra Geral e Escarnitos (RN). >>>>>>açúcar. Basaltos da formação Serra Geral e Escarnitos (RN). >>>>>>
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Ações da CPRM [em curso]
I-Projeto Fosfato [ampliar o escopo]
O projeto Fosfato Brasil vai trabalhar em todas as áreas, distritos mineiros (brown fields) e áreas potenciais (green fields).
Este projeto terá um orçamento de ~ R$ 4 milhões para 2009 com mais de 20 géologos trabalhando exclusivamente no assunto.
Áreas: Magmática, Sedimentar e Plataforma Marinha (fosforitos marinhos)
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Ações da CPRM (cont.)
II-Projeto Especial Potássio
Em fase de formatação para ser iniciado em 2009, com o objetivo de aumentar do conhecimento das
potencialidades e indicação de novas áreas para exploração mineral em território brasileiro.
Orçamento preliminar da ordem de R$ 15 milhões
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MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Ações da CPRM (cont.)
III-Projeto Calcário Agrícola
Sistematização e ampliação de projetos para calcário agrícola, já executados ou em execução em alguns estados.
Já esta sendo elaborado um banco de dados nacional sobre o assunto, inclusive será implementado um projeto nacional,
com avaliação dessas rochas no âmbito dos outros estados da União.
[Colaboração entre SGM/MME e MAPA no tema]
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
Recomendações no âmbito do MME
PETROBRAS:Estudo da viabilidade do projeto de potássio do Amazonas,
considerando também o aspecto estratégico dessa iniciativa.
PETROBRASEstudo da viabilidade de expansão/novas unidades produtivas
de amônia/uréia, considerando o aspecto estratégico.
Recomendações no âmbito de outros Ministérios (sugestões) [1/3]
MAPA e MME (colaboração): Plano Agrícola de 5 anos (em vez de anual), segundo intenção do
MAPA, deve incluir os insumos minerais
MAPA: analisar a conveniência de apoiar/incentivar a ampliação do papel desempenhado pelas cooperativas na comercialização de fertilizantes aos produtores cooperados, visando ao barateamento dos preços dos insumos.
MDIC: analisar as razões de subutilização da capacidade instalada de transformação química, ou a não expansão, e eventuais medidas para incentivar a agregação de valor às rochas fosfáticas importadas no país
Recomendações no âmbito de outros Ministérios (sugestões) [2/3]
MAPA, MDA e MME: analisar e implementar as ações necessárias à maior utilização de calcário agrícola
[até 30% a menos de N P K, com a mesma produtividade]
MAPA, MDA, MCT e MME: analisar e implementar as ações necessárias à utilização de materiais alternativos/complementares aos fertilizantes químicos convencionais, como o uso de pó de rochas contendo P e K, entre outros materiais
Recomendações no âmbito de outros Ministérios (sugestões) [3/3]
MAPA (Embrapa) e MCT: avaliar a eficiência agronômica brasileira e a possível racionalização do uso de fertilizantes N P K, bem como apoiar o desenvolvimento de novos produtos fertilizantes mais eficientes
[até 20% menos de N P K]
MCT-CETEM e MME: em parceria com as empresas produtoras, formatar e implementar programa de tecnologia mineral de longo prazo, em redes, para superar os desafios tecnológicos de aproveitamento dos minérios brasileiros de fosfato e potássio
Temas não analisados mas suscitados freqüentemente• Infra-estrutura e logística e portos são consensualmente
citadas como deficiências a serem superadas;
• Questões tributárias (especialmente ICMS);
• Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante-AFRMM;
• Outros: alíquota de importação, taxa antidumping, custos portuários nacionais, subsídios;
• Aparentemente, há necessidade de construção de consenso entre as partes interessadas (governo federal, governos estaduais, segmentos produtivos e de comercialização, misturadores e os produtores agrícolas);
• Os MDIC, MF e MAPA podem analisar em profundidade esses temas e fazer os encaminhamentos pertinentes.
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃOE TRANSFORMAÇÃO MINERAL
MINISTÉRIO DEMINAS E ENERGIA
AGRADEÇO A ATENÇÃ[email protected]