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ANO I Nº 12 PRÓXIMOS ANIVERSARIANTES 31/01 - Renato Cunha Coutinho (62) 3541-3377 02/02 - Ricardo Coutinho Guedes (62) 8408-6988 09/02 - José Ailthon Guedes (62) 9228-6311 10/02 - Tânia Coutinho Paiva (11) 7622-6171 11/02 - Fernanda Coutinho Patrocínio (62) 8418-0803 26/02 - Juliana Coutinho Paiva (11) 9942-2719 26/02 - Romildo C Coutinho Júnior (62) 8418-0944 07/03 - José Roberto Lima (11) 8117-7197 PALAVRA RECEBENDO A PALAVRA DE DEUS Em um país em que quase 90% da população se declara cristã e apenas 7,4% diz que não acredita em um Deus, pode-se afirmar que o Evangelho de Jesus já foi anunciado a quase todas as pessoas desta nação. Mas por que será que num país onde existem tantos “filhos de Deus”, vemos tanta corrupção, violência e todo tipo de obras da carne? Todas as vezes que ouvimos ou falamos a respeito das coisas de Deus, sementes são lançadas em nossos corações e estas podem ou não dar frutos. Em uma parábola contada por Jesus, muito conhecida na Bíblia, Ele fala a respeito de quatro grupos diferentes de pessoas e de como estes recebem a Palavra de Deus em seus corações. A parábola do semeador 1 fala a respeito de uma pessoa que saiu a semear e enquanto lançava as sementes - que é a Pala- vra de Deus – estas caíam em quatro terrenos diferentes: à beira do caminho, em terreno pedregoso, em espinhos e em terra boa. Analisando na prática cada um desses “terre- nos”, que são os nossos corações, entendemos melhor o porquê de ainda existir tanta maldade em nosso país. Vemos como são comuns as sementes que são lançadas em terrenos que não dão frutos e como existem tantas coisas nesta vida para tirar o nosso foco das coisas de Deus. Segundo Jesus, as que caíram à beira do caminho são as pala- vras lançadas em pessoas que ouvem a mensagem do Reino e não a entendem, logo em seguida, vem o Maligno e lhe arranca o que foi semeado. Na prática, vemos que o “não entender” é causado principalmente pela incredulidade. A pessoa ouve, mas não dá muito crédito ao que lhe foi dito. Desta forma, a Palavra fica sem terra para frutificar e com argumentos racio- nais e doutrinas enganosas, o Inimigo vem e age livremente no coração, arrancando tudo o que lhe foi dito. A conseqüência é que muitos normalmente recorrem a outras religiões, ou criam doutrinas pessoais a respeito do universo, ou mesmo viram ateus. No segundo grupo, vemos as pessoas que têm as sementes plantadas em terreno pedregoso. Na interpretação dada a Seus discípulos, Jesus diz que essas são as pessoas que ouvem a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia, visto que não tem raiz, permanece pouco tempo e quando surge uma tribulação ou perseguição por causa da palavra, elas logo a abandonam. Olhando nos dias de hoje, pode-se dizer que essas são as pessoas que ouvem a palavra e crêem com alegria, vão sempre aos cultos ou missas e em alguns casos até começam a trabalhar na obra de Deus. Mas como sua vida cristã fica restrita a isso, sem os alicerces da oração diária, da leitura da Palavra e da comunhão com os irmãos, sua fé se torna superfi- cial e basta que venha uma tribulação, para que ela deixe de freqüentar os compromissos da Igreja - que era o alicerce da sua fé - e volte a sua velha vida. No terceiro caso, a palavra cai entre espinhos. Na interpretação bíblica, são aquelas pessoas que recebem a palavra em seus corações, mas as preocupações da vida, o engano das rique- zas e os anseios por outras coisas, sufocam esta palavra e a deixam infrutífera. Essas pessoas acreditam em Deus, em Jesus, no Evangelho, mas em meio a tantas atividades diárias, dia após dia, deixam de fazer as coisas de Deus e se preocu- pam apenas com os interesses próprios. Não buscam a face do Senhor como deveriam, não dão frutos a Deus e constante- mente esquecem da presença de Jesus. Este seja talvez o TESTEMUNHOS DA QUINZENA PAULO MUNIZ Sou muito grato pela oportunidade de expressar a respeito do que Deus tem feito na minha vida e na minha família. Se alguns se lembram, eu estive há aproximadamente 5 anos atrás desfrutando do Natal e do Ano Novo da família Coutinho. Ver a união que havia e há nessa família, se reunindo ano após ano, compartilhando em roda o que cada um tem recebido de Deus foi marcante e contagioso. Marcante, por ser raro ver famílias grandes se reunirem e contagioso porque despertou o desejo de ver minha família tão unida quanto aquela. Depois de visitá-los, passou-se um ano e meio aproximadamente e a minha caminhada com Deus foi de certa forma abalada. Tive decepções com a igreja e onde a igreja falhou, eu também falhei. Fiquei sem motivação para buscar a Deus. A minha única vontade era de ver o Seu poder em meu resgate. As minhas questões eram de ordens quase que existenciais como: Será que os dons do Espírito Santo ainda operam hoje? Será que ainda existe o batismo do Espírito Santo hoje? Será que é possível uma pessoa ser dominada por um demônio hoje? Foi nesse estado de espírito que soube da conversão do Mário. Eu mesmo já havia falado de Deus a ele, pois era amigo do Netto e sabia da vida que ele levava e quanto custaria ele deixar isso em prol do serviço de Deus. Foi aí que ele me contou a sua conversão, como recebeu o Espírito Santo e o dom de falar em línguas. Eu vi a sua disposição diária em oração e jejum pela presença de Deus e fiquei muito feliz com o que Deus fez na vida dele! Naquela mesma época, uma série de fatos sobrenaturais começaram a ocorrer em minha vida e na daqueles que me cercavam. Foi dessa forma que Deus me fisgou de novo. Comecei a ir às reuniões na casa do Pastor Murilo junto com o Mário e lá Deus tem se mostrado ainda mais poderoso aos meus olhos. No final dessas reuniões é comum escrever num pedaço de papel um pedido de oração a Deus. Certo dia, fiz um pedido para juntar minha família a fim adorá-Lo, acrescentando ainda uma oferta de gratidão e fé, em dinheiro. Quem pode conhecer os caminhos de Deus? Na semana seguinte, a minha mãe sem saber de onde, contraiu uma doença conhecida como Síndrome de “Giulian Barret”. Ela ataca o sistema nervoso periférico, paralisando os braços e as pernas e toda parte motora. Os médicos disseram que a minha mãe, se saísse da UTI com vida, ficaria com seqüelas e que andaria se possível só depois de um ano, e isso com muita fisioterapia. Chamei o Pastor para fazer uma oração no nome de Jesus com imposição de mão e com óleo, como diz a Bíblia. Milagrosamente por meio do Espírito Santo, a minha mãe saiu da UTI em três dias, voltou a andar em menos de um mês e digo que hoje ela está 150% cheia de vida. Glórias a JESUS CRISTO! Deus começou a operar em minha família desde então e neste Natal todos os irmãos da minha mãe estavam reunidos, coisa que não acontecia há anos. Deus abriu os meus olhos e fortaleceu os meus joelhos cansados. Ele veio em meu resgate e viu a minha aflição. Hoje sei como é bom caminhar e servir ao Senhor Jesus Cristo! caso mais comum de todos e o mais difícil de discernir em relação àquele que caiu em terra boa. É o famoso joio no meio do trigo 2 . Porém, existe uma característica muito clara neles: são infrutíferos. Como dizia Jesus: “pelos seus frutos os reconhecereis” 3 e desta forma, facilita a distinção. No quarto e último caso, vemos aqueles no qual a semente caiu em terra boa e estes deram frutos a cem, sessenta e trinta por um. São pessoas que recebem a palavra e passam a buscar e a amar ao seu Deus de todo coração, de toda alma e de todo o entendimento 4 . Procuram conhecer a face do Senhor em oração, lendo a palavra, ouvindo sermões e se deixam ser moldados pelo Espírito 5 . Abandonam velhas práticas, que os afastavam de Deus, e distribuem com abundância aquilo que têm recebido do Senhor. Tornam-se verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo 6 e seus bons frutos são conhecidos por todos. Percebe-se que os dois primeiros “terrenos” abandonam a Palavra. Sendo que o segundo (em terreno pedregoso) creu, mas abandonou pouco tempo depois. Os dois últimos recebem a palavra e acreditam em Jesus, porém somente um faz a vontade genuína de Deus 7 . No livro de Apocalipse, encontramos uma passagem que fala a respeito de três tipos de vidas espirituais: a quente, a morna e a fria 8 . Cruzando as informações com a parábola do semeador, podemos adicio- nar um quarto tipo de pessoa: a morta espiritualmente 9 . Fazendo uma associação entre essas duas passagens, podemos dizer que a “em terra boa” é a quente, a “em espin- hos” é a morna, a “em terreno pedregoso” é a fria, pois aban- donou a palavra, e a “à beira do caminho” é a morta, pois não creu no Evangelho. Voltando a pergunta do início, sobre por que existe tanta violência, corrupção e todo tipo de obras da carne predomi- nando num país que se diz cristão, vemos aqui claramente que nem todo aquele que se declara assim, realmente é. O joio está no meio do trigo e isso não é novidade. Cabe a nós deixar Àquele que sonda mentes e corações 10 nos mostrar se estamos de fato vivendo de acordo com a vontade do Senhor. Se estivermos, que permaneçamos crescendo em fé e nos aperfeiçoando no amor de Cristo 11 , dando frutos para que Deus venha nos podar, e desta forma, darmos mais frutos ainda 12 . E se não estivermos, sejamos diligentes com as coisas de Deus e nos arrependamos dos nossos peca- dos, pois o Senhor está à porta e bate, quem ouvir a sua voz e abrir a porta, Ele entrará e irá cear com ele 13 . 26 DE JANEIRO DE 2007 (1) Mt 13:1-23 | (2) Mt 13:24-43 | (3) Mt 7:20 | (4) Mt 22:37-38 | (5) Gl 5:16-26 | (6) At 1:8 | (7) Jo 14:15 | (8) Ap 3:16 | (9) Ef 2:1 | (10) Ap 2:23 | (11) 1Jo 2:5 | (12) Jo 15:2 | (13) Ap 3:19-20

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. No livro de Apocalipse, encontramos uma passagem que fala a respeito de três tipos de vidas espirituais: a quente, a morna e a fria . Fazendo uma associação entre essas duas passagens, podemos dizer que a “em terra boa” é a quente, a “em espin- hos” é a morna, a “em terreno pedregoso” é a fria, pois aban- donou a palavra, e a “à beira do caminho” é a morta, pois não creu no Evangelho. A parábola do semeador e desta forma, facilita a distinção. . 10 12 13 11 2 3 4

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ANO I Nº 12

PRÓXIMOS ANIVERSARIANTES

31/01 - Renato Cunha Coutinho (62) 3541-3377

02/02 - Ricardo Coutinho Guedes (62) 8408-6988

09/02 - José Ailthon Guedes (62) 9228-6311

10/02 - Tânia Coutinho Paiva (11) 7622-6171

11/02 - Fernanda Coutinho Patrocínio (62) 8418-0803

26/02 - Juliana Coutinho Paiva (11) 9942-2719

26/02 - Romildo C Coutinho Júnior (62) 8418-0944

07/03 - José Roberto Lima (11) 8117-7197

P A L A V R A

R E C E B E N D O A P A L A V R A D E D E U SEm um país em que quase 90% da população se declara cristã e apenas 7,4% diz que não acredita em um Deus, pode-se afirmar que o Evangelho de Jesus já foi anunciado a quase todas as pessoas desta nação. Mas por que será que num país onde existem tantos “filhos de Deus”, vemos tanta corrupção, violência e todo tipo de obras da carne?

Todas as vezes que ouvimos ou falamos a respeito das coisas de Deus, sementes são lançadas em nossos corações e estas podem ou não dar frutos. Em uma parábola contada por Jesus, muito conhecida na Bíblia, Ele fala a respeito de quatro grupos diferentes de pessoas e de como estes recebem a Palavra de Deus em seus corações.

A parábola do semeador1 fala a respeito de uma pessoa que saiu a semear e enquanto lançava as sementes - que é a Pala-vra de Deus – estas caíam em quatro terrenos diferentes: à beira do caminho, em terreno pedregoso, em espinhos e em terra boa. Analisando na prática cada um desses “terre-nos”, que são os nossos corações, entendemos melhor o porquê de ainda existir tanta maldade em nosso país. Vemos como são comuns as sementes que são lançadas em terrenos que não dão frutos e como existem tantas coisas nesta vida para tirar o nosso foco das coisas de Deus.

Segundo Jesus, as que caíram à beira do caminho são as pala-vras lançadas em pessoas que ouvem a mensagem do Reino e não a entendem, logo em seguida, vem o Maligno e lhe arranca o que foi semeado. Na prática, vemos que o “não entender” é causado principalmente pela incredulidade. A pessoa ouve, mas não dá muito crédito ao que lhe foi dito. Desta forma, a Palavra fica sem terra para frutificar e com argumentos racio-nais e doutrinas enganosas, o Inimigo vem e age livremente no coração, arrancando tudo o que lhe foi dito. A conseqüência é que muitos normalmente recorrem a outras religiões, ou criam doutrinas pessoais a respeito do universo, ou mesmo viram ateus.

No segundo grupo, vemos as pessoas que têm as sementes plantadas em terreno pedregoso. Na interpretação dada a Seus discípulos, Jesus diz que essas são as pessoas que ouvem a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia, visto que não tem raiz, permanece pouco tempo e quando surge uma tribulação ou perseguição por causa da palavra, elas logo a abandonam. Olhando nos dias de hoje, pode-se dizer que essas são as pessoas que ouvem a palavra e crêem com alegria, vão sempre aos cultos ou missas e em alguns casos até começam a trabalhar na obra de Deus. Mas como sua vida cristã fica restrita a isso, sem os alicerces da oração diária, da leitura da Palavra e da comunhão com os irmãos, sua fé se torna superfi-cial e basta que venha uma tribulação, para que ela deixe de freqüentar os compromissos da Igreja - que era o alicerce da sua fé - e volte a sua velha vida.

No terceiro caso, a palavra cai entre espinhos. Na interpretação bíblica, são aquelas pessoas que recebem a palavra em seus corações, mas as preocupações da vida, o engano das rique-zas e os anseios por outras coisas, sufocam esta palavra e a deixam infrutífera. Essas pessoas acreditam em Deus, em Jesus, no Evangelho, mas em meio a tantas atividades diárias, dia após dia, deixam de fazer as coisas de Deus e se preocu-pam apenas com os interesses próprios. Não buscam a face do Senhor como deveriam, não dão frutos a Deus e constante-mente esquecem da presença de Jesus. Este seja talvez o

T E S T E M U N H O S D A Q U I N Z E N A

P A U L O M U N I ZSou muito grato pela oportunidade de expressar a respeito do que Deus tem feito na minha vida e na minha família. Se alguns se lembram, eu estive há aproximadamente 5 anos atrás desfrutando do Natal e do Ano Novo da família Coutinho. Ver a união que havia e há nessa família, se reunindo ano após ano, compartilhando em roda o que cada um tem recebido de Deus foi marcante e contagioso. Marcante, por ser raro ver famílias grandes se reunirem e contagioso porque despertou o desejo de ver minha família tão unida quanto aquela.

Depois de visitá-los, passou-se um ano e meio aproximadamente e a minha caminhada com Deus foi de certa forma abalada. Tive decepções com a igreja e onde a igreja falhou, eu também falhei. Fiquei sem motivação para buscar a Deus. A minha única vontade era de ver o Seu poder em meu resgate. As minhas questões eram de ordens quase que existenciais como: Será que os dons do Espírito Santo ainda operam hoje? Será que ainda existe o batismo do Espírito Santo hoje? Será que é possível uma pessoa ser dominada por um demônio hoje?

Foi nesse estado de espírito que soube da conversão do Mário. Eu mesmo já havia falado de Deus a ele, pois era amigo do Netto e sabia da vida que ele levava e quanto custaria ele deixar isso em prol do serviço de Deus. Foi aí que ele me contou a sua conversão, como recebeu o Espírito Santo e o dom de falar em línguas. Eu vi a sua disposição diária em oração e jejum pela presença de Deus e fiquei muito feliz com o que Deus fez na vida dele! Naquela mesma época, uma série de fatos sobrenaturais começaram a ocorrer em minha vida e na daqueles que me cercavam. Foi dessa forma que Deus me fisgou de novo. Comecei a ir às reuniões na casa do Pastor Murilo junto com o Mário e lá Deus tem se mostrado ainda mais poderoso aos meus olhos. No final dessas reuniões é comum escrever num pedaço de papel um pedido de oração a Deus. Certo dia, fiz um pedido para juntar minha família a fim adorá-Lo, acrescentando ainda uma oferta de gratidão e fé, em dinheiro.

Quem pode conhecer os caminhos de Deus? Na semana seguinte, a minha mãe sem saber de onde, contraiu uma doença conhecida como Síndrome de “Giulian Barret”. Ela ataca o sistema nervoso periférico, paralisando os braços e as pernas e toda parte motora. Os médicos disseram que a minha mãe, se saísse da UTI com vida, ficaria com seqüelas e que andaria se possível só depois de um ano, e isso com muita fisioterapia. Chamei o Pastor para fazer uma oração no nome de Jesus com imposição de mão e com óleo, como diz a Bíblia. Milagrosamente por meio do Espírito Santo, a minha mãe saiu da UTI em três dias, voltou a andar em menos de um mês e digo que hoje ela está 150% cheia de vida. Glórias a JESUS CRISTO!

Deus começou a operar em minha família desde então e neste Natal todos os irmãos da minha mãe estavam reunidos, coisa que não acontecia há anos. Deus abriu os meus olhos e fortaleceu os meus joelhos cansados. Ele veio em meu resgate e viu a minha aflição. Hoje sei como é bom caminhar e servir ao Senhor Jesus Cristo!

caso mais comum de todos e o mais difícil de discernir em relação àquele que caiu em terra boa. É o famoso joio no meio do trigo2. Porém, existe uma característica muito clara neles: são infrutíferos. Como dizia Jesus: “pelos seus frutos os reconhecereis”3 e desta forma, facilita a distinção.

No quarto e último caso, vemos aqueles no qual a semente caiu em terra boa e estes deram frutos a cem, sessenta e trinta por um. São pessoas que recebem a palavra e passam a buscar e a amar ao seu Deus de todo coração, de toda alma e de todo o entendimento4. Procuram conhecer a face do Senhor em oração, lendo a palavra, ouvindo sermões e se deixam ser moldados pelo Espírito5. Abandonam velhas práticas, que os afastavam de Deus, e distribuem com abundância aquilo que têm recebido do Senhor. Tornam-se verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo6 e seus bons frutos são conhecidos por todos.

Percebe-se que os dois primeiros “terrenos” abandonam a Palavra. Sendo que o segundo (em terreno pedregoso) creu, mas abandonou pouco tempo depois. Os dois últimos recebem a palavra e acreditam em Jesus, porém somente um faz a vontade genuína de Deus7. No livro de Apocalipse, encontramos uma passagem que fala a respeito de três tipos de vidas espirituais: a quente, a morna e a fria8. Cruzando as informações com a parábola do semeador, podemos adicio-nar um quarto tipo de pessoa: a morta espiritualmente9. Fazendo uma associação entre essas duas passagens, podemos dizer que a “em terra boa” é a quente, a “em espin-hos” é a morna, a “em terreno pedregoso” é a fria, pois aban-donou a palavra, e a “à beira do caminho” é a morta, pois não creu no Evangelho.

Voltando a pergunta do início, sobre por que existe tanta violência, corrupção e todo tipo de obras da carne predomi-nando num país que se diz cristão, vemos aqui claramente que nem todo aquele que se declara assim, realmente é. O joio está no meio do trigo e isso não é novidade. Cabe a nós deixar Àquele que sonda mentes e corações10 nos mostrar se estamos de fato vivendo de acordo com a vontade do Senhor. Se estivermos, que permaneçamos crescendo em fé e nos aperfeiçoando no amor de Cristo11, dando frutos para que Deus venha nos podar, e desta forma, darmos mais frutos ainda12. E se não estivermos, sejamos diligentes com as coisas de Deus e nos arrependamos dos nossos peca-dos, pois o Senhor está à porta e bate, quem ouvir a sua voz e abrir a porta, Ele entrará e irá cear com ele13.

26 DE JANEIRO DE 2007

(1) Mt 13:1-23 | (2) Mt 13:24-43 | (3) Mt 7:20 | (4) Mt 22:37-38 | (5) Gl 5:16-26 | (6) At 1:8 | (7) Jo 14:15 | (8) Ap 3:16 | (9) Ef 2:1 | (10) Ap 2:23 | (11) 1Jo 2:5 | (12) Jo 15:2 | (13) Ap 3:19-20