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Regra Mundial de Bocha 2012 Federação Gaúcha de Bocha Regulamento Ofícial

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Regra Mundial de Bocha

2012

Federação Gaúcha de Bocha

Regulamento Ofícial

APRESENTAÇÃO

Este livro traz a regra unifica do mundo oficiais da Bo-cha de vários continentes , traz regulamentos para as com-petições , as dimensões das canchas, tamanho e peso da bocha e bolin.

Na aurora do século XXI e do Terceiro Milênio, o es-porte da Bocha segue o sopro de ventos favoráveis ao surgimento da unificação de seu esporte, a exemplo do mundo globalizado. Esta espera milenar, desejada pelos bochófilos pensantes, fez com que, no curso dos anos sua trajetória fosse se consolidando , até ultrapassar as fron-teiras do estado e do Brasil ,construindo pontes que uni-ficam regras , condutas na busca da conquista da Bocha olímpica.

Orgulhosamente o território rio-grandense ostenta uma campo fértil de atletas , que ajudam a dar a bocha sua grandeza. Nós sabemos, na Bocha não há movimentos im-pensado, portanto cada jogada necessita de inteligência.

Os que não sonham ficam no tempo, e a verdade esta aí.

Este livro é também uma homenagem póstuma ao con-selheiro da FGB Antônio Zaupa

Davi OliveiraPresidente da Federação Gaúcha de Bocha

Nominata dos membros componentes da diretoria da FGB (2010 - 2014)

Presidente: Davi Lima de Oliveira 1º Vice-presidente: Raul Rizzi TeixeiraVice-presidente de Patrimônio e Finanças: Ricardo Luiz Zucatti Vice-presidente Técnico: Dirceu Menezes da RochaTesoureiro: Renato Magalhães SilveiraDiretor do Departamento de Comunicação: Laion EspíndulaDiretor do Departamente de Veteranos: Erni CampiolDiretor do Departamento de Estatítica: Roberto FialioDiretor do Departamento de Canchas Naturais: Wladimir Gilberto MedeirosDiretor do Departamento de Relações Públicas: Ari José Dal Mas e Clóvis Sciortino Diretor do Departamento Técnico: Adão PedrosoAssessor da Presidência: Sérgio Bartide Vice-presidentes regionais: Dilson Akringes (Sambinha), Sérgio, Itamar Vanzetta (Tuti), Gentil Garzella, Fátima Roseli Grando Brandt Realdo RoncadaConselho Fiscal: José Viana de Quadros Sobrinho Osvaldo Alves de Paula Dionísio Claudio Néri Balejo Galarça Hélio Placedino Sérgio Bastidi

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REGRA MUNDIAL DE BOCHA PONTO-RAFA-TIRO

Art. 1º - As canchasa) A Bocha deve ser praticada sobre terreno plano e nivelado

e limitado por tablados perimétricos de madeira ou outro material não metálico.

b) As canchas devem ter dimensões de 26,50m de compri-mento, 4m de largura e altura uniforme de 30cm. Com prévia au-torização da Comissão Técnica Arbitral Internacional - CTAI, da Confederação Pan-Americana de Bocha – CPB, da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão – CBBB e Federação Gaúcha de Bocha poderão ser utilizadas canchas com dimensões de 24m a 27m de comprimento.

c) As cabeceiras das canchas, até a altura dos 30cm, devem ser construídas com tábuas oscilantes. Recomenda-se que essas tábuas sejam cobertas com uma ou duas camadas de borracha sintética, de modo a não permitir o retorno de bochas.

d) Na parte superior das cabeceiras, acima dos 30cm, pode-se utilizar o mesmo material mencionado acima, podendo-se aplicar também material de composição sintética (eucatex), desde que per-mita o exercício regular do jogo. Os materiais utilizados na constru-ção das canchas não devem ser nocivos à saúde dos jogadores, dos árbitros e do público em geral.

e) Para os fins da regularidade do jogo, as pessoas, animais, or-namentos e objetos em geral (lâmpadas, molduras metálicas, artesa-natos e telas de proteção, entre outras) apoiadas ou localizadas sobre as tábuas periféricas são consideradas corpos estranhos.

f) O piso das canchas deve ser de carpete ou similar, de modo a permitir maior agilização e desenvolvimento normal das partidas.

Art. 2º - Os limites do jogo e a marcação das canchasFGB | 4 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 5 | Livro de Regras e Regulamento 2012

a) A marcação das canchas deve ser efetuada por meio de linhas transversais, com a utilização de material colorido (tinta, verniz, en-tre outros), de modo a permitir o fácil deslizamento das bochas.

b) As tábuas laterais devem ser marcadas com raias verticais de referência, correspondentes às medidas definidas na presente regra.

c) A marcação de uma cancha com dimensões de 26,50m de comprimento e 4 m de largura deve ser efetuada de acordo com a Figura 1.

Figura 1: Configurações de uma cancha de bocha com dimensões de 26,50m de comprimento e 4m de largura.

d) A marcação da cancha corresponde a:I) As linhas A e A’ coincidem com as cabeceiras e indicam

o limite mais atrasado permitido aos jogadores para o lança-mento das bochas;

II) As linhas B e B’ (4m) indicam o limite máximo permi-tido aos jogadores para o lançamento do bolim e das bochas a ponto e para a jogada de rafa;

III) As linhas C e C’ (7m) indicam o limite máximo que se permite aos jogadores para a jogada de tiro, podendo nela pisar com o pé de apoio e ultrapassar com o pé que estiver no

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ar (contrapasso) no momento do lançamento; IV) As linhas D e D’ (9m) indicam a distância mínima

para as bochas tocarem o terreno, representando também o limite máximo que o jogador deve atingir após o lançamento do bolim e de uma bocha a ponto;

V) A linha E (meio da cancha) indica a distância mínima para a colocação do bolim em jogo, representando também o limite máximo que pode ser atingido por um jogador após o lançamento de uma bocha de rafa ou de tiro.

e) Para igualar as canchas de bocha com dimensões de 24m de comprimento e 4m de largura, com às canchas de dimensões 26.50m de comprimento e 4 de largura, dentro do previsto na regra mundial, veja as configurações abaixo: (Fi-gura 2).

As cabeceiras e indicam o limite mais atrasado permitido aos jogadores para o lançamento das bochas;

I) As linhas A e A’ (1m) representam o limite máximo re-gulamentar para a colocação do bolim em jogo;

I) As linhas B e B” (4m) correspondem ao limite máximo permitido para o lançamento do bolim, para a jogada a ponto e para a jogada de rafa, podendo nela pisar com o pé de apoio e ultrapassar com o pé que estiver no ar no momento do lan-çamento (rafa);

III) As linhas C e C’ (7m) representam o limite máximo para o lançamento da bocha de tiro (bochada), podendo nela pisar com o pé de apoio e ultrapassar com o pé que estiver no ar(contrapasso) no momento do lançamento;

IV) As linhas D e D’ (9m) indicam a distância mínima do pique da bocha na jogada de rafa (não podendo atingi-la), o limite da zona de tiro e a distância máxima para cada jogador acompanhar o bolim e a bocha na jogada a ponto (somente

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a primeira, já que a segunda é livre). Na individual, o jogador somente poderá ultrapassar essa linha após jogar todas as suas bochas, salvo nas jogadas de rafa e de tiro ou, ainda, para ob-servar o jogo de perto (uma vez na jogada-mão), desde que devidamente autorizado pelo árbitro;

V) A linha E (meio da cancha 13,25m) corresponde ao limite mínimo de distância para colocar o bolim em jogo, sen-do também o limite máximo para cada jogador acompanhar a jogada de rafa e a de tiro (na primeira bola, já que a segunda é livre – dupla e trio). Na individual, o jogador somente poderá ultrapassar essa linha após jogar todas as suas bochas ou, ain-da, para observar o jogo de perto (uma vez na jogada-mão), desde que devidamente autorizado pelo árbitro;

VI) No início de cada partida o bolim deve ser colocado na posição “P”.

VII)O bolim pode ser rafado semente após a linha c (7m) oposta.

IX ) Uma bocha poderá ser rafada dentro da zona de tiro quando se encontrar em situação de “berçário”, ou seja, uma distancia menor ou igual e 13 do bolim. Na zona de tiro esta regra não pode, entretanto, ser aplicada para o caso de duas bochas.

Figura 2: Configurações de uma cancha de bocha com dimensões de 24m de comprimento e 4m de largura, igualada nas marcações às canchas de dimensões 26.50m de comprimento e 4 de largura, dentro do previsto na regra mundial.

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Art. 3º - O jogoO jogo de bochas consiste de: a) Jogada a ponto; b) Jogada de rafa ou de tiro, com prévia declaração do

objeto a ser atingido (bocha ou bolim);c) Em cada jogada (ponto, rafa ou tiro) as equipes bus-

cam a marcação do número máximo de pontos possíveis, ou seja, 4 pontos nas partidas de individual e de dupla e 6 nas de trio, até o final da partida (12 ou 15 pontos);

d) Os jogadores devem permanecer na cabeceira desde o início da jogada até o término do lançamento das bochas de cada jogador.

Art. 4º - Equipes e uniformes4.1. As equipes devem ser constituídas de: a) Individual – um contra um, com quatro bochas cada joga-

dor; b) Dupla – dois contra dois, com duas bochas cada jogador; c) Trio – três contra três, com duas bochas cada jogador;d) As equipes devem ser constituídas de, no mínimo, Cinco

(5) jogadores, não havendo limite máximo de inscrições em cada evento. As equipes com mais de Cinco jogadores inscritos podem inscrever até nove jogadores para as partidas contra outra equipe (individual, dupla e trio). Essa inscrição poderá ser diferente para as partidas subseqüentes contra outras equipes. Um jogador poderá ser repetido uma vez.

e) Cada equipe pode ter um Instrutor Técnico;f) Para a realização de qualquer evento os jogadores e os ár-

bitros deverão estar rigorosamente uniformizados. Os jogadores devem usar uniforme padrão da entidade que representam: tênis apropriado, camiseta (com o respectivo emblema da entidade), e

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meias. Fica proibida a utilização de emblemas políticos ou religiosos. O uso de bermuda no Rio Grande do Sul é permitido, desde que toda a equipe jogue de bermuda, para jogos nacionais e internacio-nais, depende de resolução da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão. A equipe que se apresentar fora desses padrões perderá os pontos da partida, não podendo haver acordo entre as equipes.

4.2. Deveres e direitos das equipes: a) As partidas de competição, duplas ou trios, poderão iniciar-

se somente se as equipes estiverem completas, sendo que as for-mações incompletas serão excluídas (WO) da rodada e, no caso de WO da equipe total, a mesma será excluída da competição;

b) Os jogadores devem participar com a quantidade de bochas que lhes corresponde por direito;

c) As formações de duplas ou trios devem ter um jogador capi-tão, o qual tem o direito de discorrer com o árbitro e comunicar-lhe a decisão de sua equipe;

d) O tempo máximo concedido a cada jogador para jogar cada bocha é de um minuto,sob pena de advertência. Na reincidência anula-se uma bocha;

e) O tempo máximo concedido ao Instrutor Técnico de cada equipe para solicitar a interrupção do jogo e consultar com os pró-prios jogadores é de dois minutos, podendo ser solicitado até três vezes por partida; podendo o mesmo entra na cancha.

f) O pedido de interrupção somente poderá ser solicitado quando a sua equipe for jogar. A quebra dessa norma acarretará advertência a toda equipe. Infrações subseqüentes implicarão na privação do uso de uma bocha ainda não jogada por cada infração cometida. O capitão da equipe indicará de qual dos jogadores será anulada a bocha;

g) Nos torneios e campeonatos poderá ser realizada a substitui-ção de 1 (um ) atleta na Dupla e 2 (dois) no trio.

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4.3. Deveres e direitos dos jogadores:Princípios gerais: a) Os jogadores estão sujeitos às normas dos princí-

pios gerais da Carta Olímpica, dos Regulamentos do Co-mitê Olímpico Internacional - COI, da Confederação Pan-Americana de Bocha, da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão e Federação Gaúcha de Bocha. Em particular, os jogadores devem ter respeito absoluto pelo árbitro e pelos adversários. Os jogadores devem atuar com o mais genuíno espírito esportivo, antes, durante e após cada partida.

b) De acordo com disposição do COI é proibido o uso de anabolizantes, de substâncias alcoólicas, de celular e de tabagismo durante a realização das partidas. Os jogadores que transgredirem as normas disciplinares corresponden-tes, dentro da quadra, serão punidos com a pena de expul-são da partida, exclusão da competição, além da perda da partida, ficando a equipe infratora com os pontos obtidos até o momento e anotando-se a pontuação máxima à equi-pe adversária.

Disposições específicas: a) Os jogadores não participantes da jogada devem per-

manecer na área da cabeceira, até a linha dos 4m (linha B), não devendo interferir, sob qualquer hipótese, na jogada em ação.

b) Os jogadores que transgredirem as regras em cir-cunstâncias não compreendidas dentro das eventualidades citadas serão repreendidos pelo árbitro e, em caso de rein-cidência, será anulada uma bocha que seria utilizada pelo jogador.

c) O jogador que, após uma decisão arbitral ou após discussão com outros jogadores em cancha, abandonar a

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cancha será, a bem do público, excluído da partida, e a sua equipe será penalizada com a perda da partida.

d) Cada jogador poderá, com a permissão do árbitro e após ter jogado suas bochas, sair da quadra uma vez por partida durante três minutos. O tempo será computado a partir do momento de sua saída. Caso o jogador não retor-ne à cancha dentro do tempo estabelecido, será penalizado, a cada três minutos, com uma bocha na individual e com duas bochas na dupla e no trio. A partida não será reinicia-da com a equipe incompleta.

Art. 5º As partidas e os pontosa) A partida será vencida pela equipe que primeiro tota-

lizar o número de pontos estipulado para cada competição (12 ou 15 pontos). A Comissão Técnica Arbitral Interna-cional, a Confederação A Pan-mericana de Bocha e a Con-federação Brasileira de Bocha e Bolão são responsáveis pela definição dos limites de pontos de cada competição (12 ou 15 pontos).

b) A pontuação obedecerá a seguinte norma: um ponto para cada bocha da mesma equipe mais próxima do bolim, em comparação às bochas da equipe adversária.

Art. 6º As bochas e o bolimCaracterísticas gerais: a) As bochas devem ser de forma esférica e de material

sintético. O bolim deve ser de forma esférica e, preferen-cialmente, de aço.

b) O bolim deve ter 3,5 a 4 cm de diâmetro. c) As bochas devem ter 10,7 cm de diâmetro e peso de

900 a 950 gramas, tanto para os campeonatos mundiais, FGB | 12 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 13 | Livro de Regras e Regulamento 2012

continentais e intercontinentais quanto para as copas do mundo e competições com representação nacional, incluin-do os eventos regionais e locais.

d) O diâmetro e o peso das bochas devem ser iguais, enquanto que a cor deve ser diferente para cada equipe.

e) Não é permitido nas competições oficiais a utilização de bochas fora dos parâmetros acima estabelecidos.

Disposições específicas: a) Antes do início de cada partida o árbitro deve verifi-

car se as bochas estão dentro dos padrões regulamentares, bem como se as canchas de jogo e a iluminação oferecem as condições adequadas para o desenvolvimento normal da competição.

b) Durante a disputa da partida não será permitida a substituição de bochas ou bolim. A transgressão desta nor-ma implicará na perda da partida. Em caso da ruptura de bocha, o árbitro providenciará a sua substituição ao final da jogada, no caso do bolim, anular-se-á a jogada. A substitui-ção das bochas de uma equipe somente será permitida se, por razão de força maior, a partida for interrompida pelo árbitro, com a continuidade em outra cancha ou, na mesma cancha, mas em outra oportunidade.

c) A bocha pode, se necessário, ser umedecida, mas so-mente com água, caso contrário será desclassificada.

d) As decisões de interpretação do árbitro são inapelá-veis quando tomadas em jogadas de apreciação visual.

e) Qualquer irregularidade detectada pelo árbitro deve-rá ser registrada em súmula para posterior avaliação.

Art. 7º Sinalização das bochas e do bolima) As bochas devem ser marcadas pelo árbitro sobre a

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cancha de jogo de modo diferente para cada equipe (con-forme Figura 3).

Direção da jogada

Equipe BEquipe A

Figura 3: Exemplo de marcação das bochas na cancha.

b) b) A marcação do bolim na cancha deve ser efetu-ada de forma diferente daquela utilizada para as bochas, conforme a Figura 4.

Figura 4: Exemplo de marcação do bolim.

Art. 8º Regra da Vanagem a) A regra da vantagem consiste no fato de que toda bocha

jogada a ponto, rafa ou tiro, incluindo todas as suas irregulari-dades, podem ser consideradas válidas, ou não, de acordo com critério da equipe adversária, ou seja, dependendo da aplica-ção, ou não, da regra da vantagem.

b) Mesmo que o tiro ou a rafa sejam irregulares, deverá ser FGB | 14 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 15 | Livro de Regras e Regulamento 2012

observada a regra da vantagem, salvo se a bocha tocar a cabe-ceira sem fazer jogo em sua trajetória de ida, o que implicará na anulação da bocha, procedimento este que se aplicará também para a bocha jogada a ponto.

Art. 9º Início da partida e lançamento da bocha e do bolim

a) A partida é iniciada com a colocação do bolim no ponto “P”, no centro da zona válida da cancha. O ponto “P” deve estar sinalizado sobre o terreno de forma permanente.

b) Antes do início de cada jogada as bochas devem ser colocadas contra a cabeceira da saída, observando-se que as bochas de cada equipe devem permanecer em lados opostos.As bochas que não estiverem colocadas corretamente, serão desclassificadas nesta jogada (mão), devendo o capitão infor-mar o árbitro a qual atleta pertencem tais bochas, cada equipe é responsável pela organização de suas bochas;

c) O direito de jogar a primeira bocha, ou de indicar a ca-beceira a partir de onde se dará início à partida, será definido previamente por meio de sorteio entre as equipes. O sorteio dará a uma equipe o direito de lançar a primeira bocha, ficando para a outra equipe a escolha da cabeceira.

d) Em caso de anulação de bocha, seja no início da partida ou em qualquer outra jogada sucessiva, a equipe deverá jogar outra bocha e assim sucessivamente até efetuar jogo válido.

e) Em caso de anulação da jogada, a mesma deverá ser repetida da mesma cabeceira. O direito de jogar a primeira bo-cha permanece com a mesma equipe que efetuou a saída na jogada anterior.

f) Nas jogadas subseqüentes, o bolim deve ser lançado pela equipe que tenha marcado ponto na jogada anterior. Após um

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lançamento irregular, o bolim deve passar para a equipe adver-sária, com direito a um só lançamento e, em caso de nova irre-gularidade, o bolim será colocado pelo árbitro no ponto “P”. O direito de lançar a primeira bocha continua com a equipe que marcou ponto na jogada anterior. O lançamento do bolim deve ser sempre efetuado com o consentimento do árbitro.

g) O bolim estará em jogo quando ultrapassar por comple-to a linha E (meio da cancha, 13.25m).

h) O lançamento do bolim será anulado quando: I) Sua periferia atingir a linha A ou A’ ou não ultrapassar

por completo a linha E. (13.25m)II) Ficar apoiado nas tábuas laterais ou a uma distância

igual ou inferior a 13 cm. III) O jogador, após ter lançado o bolim, ultrapassar a li-

nha D ou D’.i)A jogada será anulada quando, por efeito de jogo válido,

o bolim: I) Regressar atingindo a linha E (meio da cancha; II) Quando sair da cancha e retornar após bater em cor-

pos estranhos. III) Bater contra objetos estranhos, árbitro ou em um dos

jogadores, mesmo sem intenção. Caso ocorra de forma inten-cional, a equipe será penalizada com a pontuação máxima da jogada.

III) Ficar debaixo das tábuas perimétricas, já que o bolim deve ficar sempre livre em toda a sua circunferência.

j) Quando, por efeito de jogo válido, permanecer somente o bolim em quadra, a equipe que causou a saída das bochas deverá jogar outra bocha válida para permitir a continuação da jogada

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Art. 10. Lançamento das bochas: ponto, rafa e tiroa) A bocha pode ser jogada a ponto, rafa ou tiro. b) O lançamento da bocha de rafa e o de tiro (bochada)

será válido se o jogador declarar ao árbitro o tipo de lança-mento que se propõe a efetuar e qual o objeto que pretende atingir. Se o jogador decidir mudar o tipo de lançamento ou o objeto a ser atingido, deverá retificar sua decisão ao árbitro, caso contrário a jogada será declarada irregular, aplicando-se a regra da vantagem.

c) Durante o lançamento da bocha o jogador não pode apoiar o pé nem a mão sobre as tábuas, salvo casos especiais decididos em congressos técnicos. Não sendo o caso, o lan-çamento será irregular, podendo a equipe adversária aplicar a regra da vantagem.

d) Durante o lançamento não se permite aos jogadores ultrapassarem a linha de lançamento com o pé de apoio e em contato com o terreno, sob pena da equipe adversária aplicar a regra da vantagem.

e) O jogador em ação que tiver outras bochas para jogar não deve ultrapassar:

I)A linha D ou D’ após um lançamento a ponto; II)A linha E ou E’ após um lançamento de rafa ou de tiro

(bochada). Se uma destas linhas forem ultrapassada , o jogador será

penalizado com a desclassificação de uma bocha não jogada.f) As bochas jogadas que atingirem diretamente as tábuas

laterais antes de efetuarem jogo, são consideradas irregulares, cabendo ao adversário aplicar a regra da vantagem.

g) A trajetória da bocha jogada não pode ser interrompida ou desviada de forma intencional pelos jogadores, sob pena de conceder à equipe adversária a pontuação máxima da jogada.

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h) Caso um jogador faça uso de bocha do adversário, esta deverá ser devolvida à saída, desclassificando-se uma bocha da equipe infratora.

i) As bochas que vierem a ser desclassificadas no decorrer de cada jogada devem ser colocadas pelo árbitro na cabeceira oposta à saída, em local apropriado.

j) Caso um jogador faça uso de uma terceira bocha de sua equipe, esta deve ser desclassificada, Se a jogada não for per-cebida pelo árbitro e o jogo der prosseguimento, a jogada ser considerada válida, também será desclassificada a bocha lança-da, enquanto outra estiver em movimento.

k) Sendo constatado equivoco do arbitro na definição do ponto, as bochas jogadas após este equivoco deverão retornar a cabeceira de origem e serão jogadas novamente.

L)Toda bocha que retornar a linha (9m) oposta será des-classificada.

M)Toda bocha que for atingida por efeito de uma jogada de rafa e tiro, assim como as bochas deslocadas e a bocha lan-çada que tocarem a cabeceira e retornarem, deslocando ou não bochas ou bolim, marcam-se onde pararem, valendo todos os seus efeitos, salvo se atingir a linha C de origem, no caso de bocha ou a linha E, no caso do bolim.

Art. 11. Normas comuns para as bochas e para o bo-lim

a) A bocha pode ser jogada a ponto, rafa ou tiro. b) O lançamento da bocha de rafa e o de tiro (bochada)

será válido se o jogador declarar ao árbitro o tipo de lança-mento que se propõe a efetuar e qual o objeto que pretende atingir. Se o jogador decidir mudar o tipo de lançamento ou o objeto a ser atingido, deverá retificar sua decisão ao árbitro,

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caso contrário a jogada será declarada irregular, aplicando-se a regra da vantagem.

c) Durante o lançamento da bocha o jogador não pode apoiar o pé nem a mão sobre as tábuas, salvo casos especiais decididos em congressos técnicos. Não sendo o caso, o lan-çamento será irregular, podendo a equipe adversária aplicar a regra da vantagem.

d) Durante o lançamento não se permite aos jogadores ultrapassarem a linha de lançamento com o pé de apoio e em contato com o terreno, sob pena da equipe adversária aplicar a regra da vantagem.

e) O jogador em ação que tiver outras bochas para jogar não deve ultrapassar:

I)A linha D ou D’ após um lançamento a ponto; II)A linha E ou E’ após um lançamento de rafa ou de tiro

(bochada). Se uma destas linhas forem ultrapassada , o jogador será

penalizado com a desclassificação de uma bocha não jogada.f) As bochas jogadas que atingirem diretamente as tábuas

laterais antes de efetuarem jogo, são consideradas irregulares, cabendo ao adversário aplicar a regra da vantagem.

g) A trajetória da bocha jogada não pode ser interrompida ou desviada de forma intencional pelos jogadores, sob pena de conceder à equipe adversária a pontuação máxima da jogada.

h) Caso um jogador faça uso de bocha do adversário, esta deverá ser devolvida à saída, desclassificando-se uma bocha da equipe infratora.

i) As bochas que vierem a ser desclassificadas no decorrer de cada jogada devem ser colocadas pelo árbitro na cabeceira oposta à saída, em local apropriado.

j) Caso um jogador faça uso de uma terceira bocha de sua FGB | 18 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 19 | Livro de Regras e Regulamento 2012

equipe, esta deve ser desclassificada, Se a jogada não for per-cebida pelo árbitro e o jogo der prosseguimento, a jogada ser considerada válida, também será desclassificada a bocha lança-da, enquanto outra estiver em movimento.

k) Sendo constatado equivoco do arbitro na definição do ponto, as bochas jogadas após este equivoco deverão retornar a cabeceira de origem e serão jogadas novamente.

L)Toda bocha que retornar a linha (7m) oposta será des-classificada.

M) Toda bocha que for atingida por efeito de uma jogada de rafa e tiro, assim como as bochas deslocadas e a bocha lan-çada que tocarem a cabeceira e retornarem, deslocando ou não bochas ou bolim, marcam-se onde pararem, valendo todos os seus efeitos, salvo se atingir a linha C de origem, no caso de bocha ou a linha E, no caso do bolim.

Art. 12. Treino de reconhecimento e passeioa) As equipes terão direito ao reconhecimento das canchas

durante cinco minutos antes da partida e separadamente. b) Antes do início de cada partida as equipes terão direito

ao passeio, que deverá constar de uma jogada de ida e volta. I) O passeio deverá ocorrer com ambas as equipes na can-

cha treinando juntas. II)Esse mesmo direito será garantido às equipes se, por

razão de força maior, a partida vier a ser interrompida, com continuação em cancha distinta.

III)A equipe que estiver ausente no momento do reconhe-cimento das canchas perderá o direito ao passeio.

c) A equipe ausente no momento do reconhecimento das canchas terá uma tolerância de cinco minutos para entrar em cancha. Confirmada a ausência, a equipe perderá a partida por

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WO, creditando-se à equipe adversária a pontuação máxima

Art. 13. Jogada a pontoa) A jogada a ponto consiste em lançar a bocha em direção

a um ponto de referência na cancha de jogo. . b) Se uma equipe esgotar as suas bochas sem ter efetua-

do jogo válido, serão creditados à equipe adversária os pontos referentes às bochas válidas, acrescido do número de bochas ainda não jogadas.

c) Se duas bochas adversárias estiverem eqüidistantes do bolim, a equipe que tiver provocado o empate deverá jogar novamente até obter o ponto ou esgotar as suas bochas. Se ao final da jogada persistir o empate, a jogada será anulada e uma nova jogada deverá ser reiniciada da mesma cabeceira.

d) Qualquer bocha jogada a ponto que tocar as tábuas late-rais antes de ter efetuado jogo válido será considerada irregu-lar, ficando sujeita à aplicação da regra da vantagem.

e) Toda bocha jogada a ponto que tocar diretamente a ca-beceira (fundo da cancha) será anulada, não sendo aplicada, neste caso, a regra da vantagem.

Art. 14. Desvio da bocha na jogada a pontoEm caso de ocorrer o desvio de bochas, as distâncias

percorridas por estas devem ser medidas com os dispositivos apropriados para esse fim. O árbitro poderá, a seu critério, re-correr ao metro, à fita métrica e à ajuda de assistentes. A me-dição deverá ser efetuada sempre após a marcação das bochas sobre o terreno.

14.1. Choque Direto: a) A bocha jogada a ponto que se chocar contra qualquer

outra ou contra o bolim, conforme a Figura 5, desviando FGB | 20 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 21 | Livro de Regras e Regulamento 2012

qualquer um dos dois em uma extensão superior a 70cm, será anulada e a bocha deslocada será recolocada no seu lugar de origem, salvo no caso da aplicação da regra da vantagem.

b) No caso da jogada ser aceita pela equipe adversária, marcam-se as bochas onde pararam.

c) Se a jogada não for aceita pela equipe adversária, a bocha infratora será anulada e as deslocadas voltarão às suas marcas.

a) A bocha jogada a ponto que se chocar contra qualquer outra ou contra o bolim, conforme a Figura 5, desviando qualquer um dos dois em uma extensão superior a 70cm, será anulada e a bocha deslocada será recolocada no seu lugar de origem, salvo no caso da aplicação da regra da vantagem.

b) No caso da jogada ser aceita pela equipe adversária, marcam-se as bochas onde pararam.

c) Se a jogada não for aceita pela equipe adversária, a bocha infratora será anulada e as deslocadas voltarão às suas marcas.

Bocha atingida

+ 70 cm

+ 70 cm

Bocha atingida

Bocha jogada

Bolim

Figura 5. Exemplo de jogada a ponto que provoca o arrasto de bocha e bolim a uma distância superior a 70cm.

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14.3. Desvio sem conseqüência: A bocha jogada que venha a deslocar uma ou mais bo-

chas, sem implicar em arrasto, ou seja, distância inferior a 70cm, conforme a Figura 8, é considerada válida, ficando todas as bochas nos lugares onde se detiverem.

14.2. Choque em Cadeia: A bocha jogada que se chocar a outra e provocar o ar-

rasto de uma terceira bocha ou do bolim’’ a uma extensão superior a 70cm, conforme a Figura 7, será anulada e as bochas deslocadas serão recolocadas no lugar de origem, salvo no caso da aplicação da lei da vantagem, quando as bochas, o bolim ou ambos serão marcados onde pararam.

Figura 6. Caracterização de jogadas em cadeia.

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2ª Bocha atingida

1ª Bocha atingida

Bocha jogada

Bocha jogada

1ª Bocha atingida

+ 70 cm

+ 70 cm

14.4 Regra do oposto: Quando uma bocha jogada a ponto deslocar uma ou

mais bochas, ou o bolim, à uma distância inferior a 70cm, mas a bocha jogada percorrer uma distância superior a 70cm, conforme a Figura 9, o adversário tem o direito de pedir o oposto. Nesse caso, todas as bochas deslocadas, in-clusive o bolim, devem voltar às suas marcas de origem e a bocha jogada deve permanecer no lugar onde parou, sal-vo se ficou no lugar de uma bocha deslocada. A deslocada voltará para a marca e a lançada no lugar mais próximo perdendo ponto.

Bocha jogada

Bolim

Bolim

Bocha atingida

Bocha atingida

Bocha jogada Trajetória da bocha + 70 cm

+ 70 cm

+ 70 cm

Figura 8. Exemplo de jogada em que a bocha lançada, após tocar em ou-tras bochas, percorre uma distância superior a 70cm, sem, entretanto, causar arrasto.

Figura 7. Exemplo de jogada com cho-que, sem, entretanto, configurar arrasto

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Art. 15. Jogada de Rafa a) A jogada consiste em atingir, com ou sem o au-xílio do terreno, uma determinada bocha ou o bolim. b) A bocha jogada será válida se o jogador declarar ao árbitro o objeto que pretende atingir (bocha ou bolim) e lançar a bocha de forma regular. c) Após o lançamento da bocha o jogador em ação poderá ultrapassar a linha B ou B’. Se o jogador ultrapassar a linha B ou B’ antes de ter efetuado o lançamento a bocha jo-gada será irregular, podendo-se aplicar a regra da vantagem. d) Entre as linhas C e C’ (zona de tiro), todos as bo-chas situados a 13cm ou menos do bolim (< =) constituem o que se denomina de “berçário”. O árbitro deve indicar, antes de autorizar o lançamento, quais os objetos que se encon-tram nessa situação. A bocha lançada dentro dos limites das linhas B e B’ deverá picar além da linha D ou D’. A bocha que atingir esta linha ou picar antes da mesma, será conside-rada irregular, podendo-se aplicar a regra da vantagem. e) À bocha lançada que não atingir o objeto decla-rado, ou atingi-lo de forma irregular, será aplicada a regra da vantagem. f) É permitido rafar qualquer bocha situada após a linha C e C’ (oposta), bem como quando situada na zona de tiro, em condições de berçário. g) O bolim, por sua vez, pode ser rafado somente após as linhas E ou E’ (oposta), h) Toda jogada de rafa que não atingir qualquer ob-jeto (bochas ou bolim) e tocar diretamente a cabeceira (fun-do) será anulada, não se aplicando a regra da vantagem.Art. 16. Jogada de tiro (bochada)

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a) A jogada de tiro consiste em atingir diretamente, ou com o auxílio de uma porção delimitada do terreno, uma bocha adversária ou própria ou o bolim, declarada previa-mente ao árbitro. b) Para que a jogada seja válida, o jogador deve de-clarar ao árbitro o objeto que se propõe a atingir (bocha ou bolim). c) É proibido atirar (bochada) em sua própria bo-cha antes da linha E (13.25 m. meio da cancha), salvo quando esta estiver dentro do limite de distância de 13cm da bocha do adversário. Já a bocha do adversário, pode ser atirada em qualquer lugar da cancha. d) Antes de efetuar a jogada de tiro o jogador deve aguardar até o árbitro traçar um arco de 40 cm da bocha declarada e de todas que estiverem a 13cm ou menos da bo-cha declarada, devendo ainda aguardar a autorização para o lançamento da bocha, de outro modo, a jogada será declara-da irregular e as bochas desviadas serão recolocadas no seu lugar de origem, salvo no caso da aplicação da regra da van-tagem. e) Após o lançamento da bocha, o jogador em ação pode ultrapassar as linhas C ou C’. Se o jogador ultrapas-sar estas linhas antes do lançamento da bocha, a jogada será declarada irregular e as bochas deslocadas voltarão às suas marcas de origem, salvo no caso da aplicação da regra da vantagem. f) Na jogada de tiro (bochada) pode-se atingir os objetos que estiverem a uma distância menor ou igual a 13cm (< =) do objeto declarado, sempre que o pique da bocha estiver dentro da distância de 40cm, não podendo atingir a linha do arco, conforme figura 9.

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g) As bochas situadas antes das linhas C ou C’ (oposta) devem ser atingidas somente por meio de jogada de tiro, salvo na condição de berçário, quando a rafa é permitida (ver também artigos 15, alíneas “f ” e “g”. h) Toda bocha que for atingida por efeito de uma jogada de tiro, assim como as bochas deslocadas e a bocha lançada que tocarem a cabeceira e voltarem, deslocando ou não, bochas ou bolim, marcam-se onde pararem, valendo todos os seus efeitos, salvo se ultrapassarem a linha D de origem, no caso de bocha ou a linha E, no caso do bolim. i) Toda bocha atirada (bochada) que não atingir qualquer objeto (bochas ou bolim) e tocar diretamente a cabeceira (fundo) será anulada, não se aplicando a regra da vantagem.

Art. 17. Suspensão de competições e partidasa) Cabe ao árbitro a decisão da interrupção de uma par-

tida devido a situações adversas (falta de luz, chuva etc.). As partidas interrompidas serão reiniciadas com os mesmos pontos adquiridos na jogada anterior à interrupção. Não se-rão, portanto, contabilizados os pontos de uma jogada não concluída.

b) Corresponde ao árbitro o direito de decidir sobre a suspensão, ou não, de uma jogada em curso.

c) Se uma das equipes abandonar a cancha sem autoriza-ção do árbitro, considera-se que perdeu a partida, ficando a equipe com os pontos obtidos até aquele momento, atribuin-do-se pontuação máxima à equipe adversáriaArt. 18. Bom senso

a) Para o bom andamento e desenvolvimento do espor-FGB | 26 | Livro de Regras e Regulamento 2012 FGB | 27 | Livro de Regras e Regulamento 2012

te e dos jogadores em geral, recomenda-se o uso do “bom senso” durante a prática desportiva, bem como durante suas atividades diárias.

b) A presente regra não terá interpretação diferente do que nela está escrito.Art. 18. Disposições finais

a) A marcação das canchas na Regra Ponto – Rafa – Tiro deverá ser providenciada de forma imediata.

b) A retirada ou permanência dos cavalinhos nas canchas é opcional.

c) Os eventos oficiais da FGB e CBBB somente serão realizados em canchas com piso de carpete ou similar (Art. 1º, letra “f ”).

d) Os casos omissos a esta Regra serão solucionados pela Diretoria da Federação Gaúcha de Bocha e se necessário a Direção da CBBB.

e) Esta Regra da Regra Ponto – Rafa – Tiro foi apro-vada em São Ludgero, SC, em 17 de setembro de 2008, em reunião geral realizada durante o Campeonato Brasileiro de Seleções Adulto Masculino, pela Confederação Brasileira de Bocha e Bolão. Da data de sua aprovação até a presente data, sofreu pequenas modificações, na marcação das canchas e hoje esta de acordo com a Regra Oficial Mundial da Bocha PONTO-RAFA-TIRO.

f) A presente Regra entrará em vigor a partir de 15 de fevereiro de 2012.

Porto Alegre, RS, 15 de Fevereiro de 2012

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REGULAMENTO DA FGB EM 2012

I – Dos campeonatos estaduais e seus finsArt. 1º - Tem por finalidade o congraçamento estadual das entidades filiadas à Federação Gaúcha de bocha (FGB), afe-rindo tecnicamente a bocha como esporte de competição no Rio Grande do Sul. Os campeonatos visam a despertar o interesse por esta prática desportiva, através da divulga-ção do esporte. Estes espaços servem ainda para compo-sição das equipes representativas da FGB nas competições em que se tenha de representar o selecionado do estado.II – Da regra e da subordinaçãoArt. 2ª – O presente regulamento deverá ser observado em todos os campeonatos estaduais de bocha, estendendo-se a todas as categorias e modalidades § 1º - Por categorias se entendem os tipos de equi-pes que, atualmente, participam dos eventos programados e dirigidos pela FGB: Praiano, Torneio dos Presidentes, Individual (Masculino, Feminino, Veterano), Duplas (Mas-culino, Feminino, Veterano, Mistas), Trios (Masculino, Fe-minino, Veterano), Regionais (Metropolitano e Vale dos Sinos, Produção, Fronteira e Centro, Serra), Taça Ouro (Masculino Feminino, Veterano), Taça Prata (Masculino e Veterano), Taça Campeões Estaduais e Pais e Filhos. § 2º - Por modalidade entende-se os diversos tipos praticados por cada equipe: individual (simples), dupla, trio e misto.Art. 3ª – Os campeonatos estaduais de bocha obedecerão, rigorosamente, aos ditames da REGRA MUNDIAL DO DESPORTO, em versão final adotada pela FGB em 2012 e

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demais regulamentos da FGB aplicáveis.Art. 4º - As datas para a realização das competições esta-duais de bocha serão marcadas pela FGB, publicadas em Calendário Anual. § 1º - A data limite para confirmar presença nas competições oficiais da FGB é 18h da quarta-feira que an-tecede o evento. § 2º - A partir das 15h do dia seguinte, a lista dos inscritos estará disponível no site da FGB: www.portalda-bocha.com.br/frgbIII Do congresso técnico e dos atos cívicosArt. 5º - Cada campeonato de bocha deverá ser precedido por um Congresso Técnico, o qual participarão diretores da FGB, presidentes ou representantes de Ligas, presidentes ou representantes dos clubes participantes do evento.IV – Da organização Art. 6º - Os campeonatos estaduais serão organizados e dirigidos pela FGB, podendo esta entidade reservar ou não o patrocínio dos eventos às suas filiadas, a seu inteiro cri-tério.V – Da direção técnicaArt.7º - Os campeonatos estaduais serão organizados tec-nicamente pelo Departamento Técnico da FGB e dirigidos pela Diretoria da Federação, Coordenadores e Vice-Presi-dentes RegionaisVI – Do Tribunal EspecialArt.8º - O Tribunal Especial (TE) é o órgão da Justiça e Disciplina dos campeonatos, tendo por finalidade julgar de acordo com o Código de Justiça e Disciplina Desportiva as infrações havidas, sejam elas por parte das associações

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filiadas e seus atletas, dos árbitros e seus auxiliares diretos, ou por parte de pessoas físicas ou jurídicas direta ou indire-tamente vinculadas a FGB ou a serviço de qualquer de suas entidades filiadas. § 1º Nas fases classificatórias os protestos serão aceitos até 72 horas após o evento que deu origem, devida-mente protocolado na FGB. § 2º Nas competições de fim de semana os pro-testos serão aceitos no final da partida que deu origem, em documento escrito devidamente protocolado junto a FGB que levará ao Tribunal Especial. § 3º Qualquer tipo de recurso da decisão do TE ou do TJDD só será aceito até 71 horas após conhecimen-to da decisão, devidamente protocolado na FGB.VII – Da inscrição e participação das entidadesArt. 9º - Os atletas individuais, as duplas, os trios e as equi-pes que não comparecerem, após terem solicitado inscrição para qualquer um dos seus jogos, serão desclassificados do evento, tornando nulos os seus compromissos anteriores da fase que originou o W.O.Art. 10º - A FGB notificará todas as entidades filiadas so-bre as datas de abertura e encerramento das inscrições. De acordo com o artigo 4º deste regulamento.Art. 11º - Os clubes em débito com a FGB não poderão participar dos campeonatos.Art. 12º - Nenhum campeonato será realizado sem que te-nha, no mínimo, 4 (quatro) clubes inscritos. Caso não haja um número suficiente de equipes caberá a FGB a decisão sobre a fórmula do campeonato. § 1º As equipes serão compostas de no mínimo 5

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(cinco) atletas e sem limite máximo de inscrição. Poderá ser realizada a substituição de 1 (um) atleta na dupla e 2 (dois) no trio. § 2º O atleta que entrou, não poderá ser substitu-ído.Será permitida a repetição de 1 (um) atleta no jogo contra a mesma equipe.Art. 13º - O estado de saúde e aptidão física dos atletas são de inteira responsabilidade das equipes inscritas.Art. 14º - Cada entidade poderá inscrever apenas UMA equipe por competição, exceto as competições de indivi-dual feminino e individual regional masculino e veterano, quando poderão ser indicadas duas equipes ou mais, de-pendendo da liberação da diretoria da FGB.Art. 15º - A idade mínima para participação de atleta na modalidade veterano é de 50 anos, completos.Art. 16º - São condições imprescindíveis para que sejam aceitos os pedidos de participação nos campeonatos esta-duais: - Estar a entidade filiada, até a data de encerra-mento das inscrições, livre e desembaraçada de quaisquer ônus com a FGB. - Não estar a entidade filiadas ou seus atletas cumprindo penas disciplinares impostas pelos Tribunais da FGB. - Que os atletas das entidades filiadas estejam pre-enchendo as condições de amadores e devidamente cadas-trados na FGB.Art. 17º – Para todos os seus jogos os atletas deverão apre-sentar a Carteira de Atleta expedida pela FGB e o clube

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deverá apresentar a Relação de Atletas feita e autorizada pela FGB. § Único – O atleta só poderá ser dispensado da apresentação da Carteira de Atleta através de autorização de membro da diretoria da FGB, devidamente identificado, em casos excepcionais..VI II – Das competições por equipeArt. 18º - Em 2012, as competições serão realizadas so-mente em canchas com piso de carpete. Uma partida por equipes compreende: - Um jogo de individuais; - Um jogo de duplas; - Um jogo de trios.Art. 19º - O sistema de disputa será o de divisão em grupos. O número de fases do campeonato será decidido em con-gresso técnico com os clubes participantes. § 1º A Taça Ouro será disputada pelos campe-ões e vice-campeões dos campeonatos Taça Ouro (antigo campeonato Série A), pelo campeão e vice-campeão dos campeonatos municipais em 2012 ( o município que tiver mais de seis clubes disputando o municipal terá direito a vaga para o terceiro lugar) e pelo campeão e vice-campeão da Taça Prata 2011. § 2º Todos os clubes filiados a Federação Gaúcha de Bocha poderão disputar a Taça Prata. Que dará vaga ao campeão e vice-campeão para Taça Ouro 2013. Art. 20º - Para efeitos de desempate, na classificação final de qualquer fase, serão adotados os seguintes critérios abai-xo, obedecendo a esta ordem: - Entre duas equipes:

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1º Confronto direto; 2º Saldo de bochas; 3º Saldo de bochas de todas as partidas da fase que originou o empate. Entre três ou mais equipes:1º - Maior número de vitórias2º - Saldo de bochas das partidas realizadas entre si;3º - saldo de bochas de todas as partidas da fase que origi-nou o empate.Art. 21º - Todas as partidas oficiais da FGB serão disputa-das em 12 ou 15 pontos. Anotando-se um ponto por bo-cha. § Único – As bochas terão peso entre 900 e 950 gramas.Art. 22º - haverá uma tolerância de 15 (quinze) minutos para o primeiro jogo de cada período, não havendo tal para os demais. Quando houver motivo justificável todo o jogo poderá ser antecipado. Um jogo não poderá ser transferido sem a autorização da organização. § Único – Após registrado a W.O. na súmula, em hipótese nenhuma o jogo poderá ser realizado.Art. 23º As equipes, para todos os seus jogos, deverão se apresentar devidamente uniformizadas. Caso não estejam, o árbitro dará um prazo de 15 minutos para que se uni-formizem. Ultrapassado este prazo, será registrado W.O na súmula.IX - Das transferências e baixas de atletasArt. 24º O prazo para inscrever atletas do estado ou de outros estados será:

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a) No 1º semestre até às 18h do dia 31 de maio do ano em curso. b) No 2º semestre do dia 15 de agosto até às 18h do dia 31 de agosto do ano em curso. c) As baixas dos atletas deverão ser realizadas a partir do encerramento da última competição do ano até 28 de fevereiro do ano seguinte. d) O atleta que tiver dado baixa na ficha, só pode-rá ingressar em outra agremiação, após 60 dias do pedido. e) O que atleta que iniciou a competição por uma agremiação não poderá jogar a mesma competição por ou-tro clube.Art. 25º - É obrigatória a presença das equipes na soleni-dade de juramento do atleta. As quatro equipes finalistas dos campeonatos são obrigadas a permanecer até o final da competição. Caso não permanecer a equipe não terá direito à premiação salvo se a equipe da casa e a FGB concorda-rem.X – Da competições de simples, dupla e trioArt. 26º – O sistema de disputa será determinado pelo Departamento Técnico da FGB, de acordo com o número de inscritos, canchas e espaço de tempo disponível para a realização do campeonato, ressalvo decisão do Congresso Técnico.XI – Da convocação dos atletas para as seleções do Rio Grande do SulArt. 27º - Com vistas à formação das seleções do Rio Gran-de do Sul, o técnico será indicado pela FGB, que juntamen-te com uma comissão nomeada pelo Presidente da FGB indicará os atletas que reunirem condições de bem repre-

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sentar o estado do Rio Grande do Sul. Tais indicações de-verão levar em conta os seguintes e importantes atributos individuais na data da convocação: - Capacidade Técnica; - Preparo Físico; - Preparo Psicológico; - Disciplina.Art. 28º - Poderão ser realizadas provas de caráter seletivo com a finalidade dirimir quaisquer dúvidas sobre a con-vocação dos atletas, desde que o técnico ou a diretoria da FGB julguem necessário.Art. 29º - Não é condição obrigatória a participação dos atletas em campeonatos estaduais para que os mesmos se-jam convocados para integrar seleções. Os atletas deverão ter inscrição na FGB.XIII – Da disciplina geralArt. 30º - O comportamento dos atletas e dirigentes deverá concorrer permanentemente, mesmo em condições adver-sas, para o brilho das competições e a manutenção da quali-dade daqueles que praticam e convivem com a bocha.XIV – Da outorga de prêmiosArt. 31º - A premiação dos atletas, técnicos e entidades lau-readas será o fecho das competições que compõe os eventos estaduais. As entidades ficarão diretamente responsáveis pela presença dos seus atletas premiados, uniformizados, podendo a FGB, durante a outorga de prêmios, reservar o direito de omitir os nomes daqueles que não atendem a tal exigência.Art. 32º - Os prêmios concedidos aos atletas e às entida-des serão de inteira responsabilidade das Ligas ou entidades

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sede do evento.Art.33º - O destino de todos os prêmios, cuja posse é defi-nitiva, deverá obedecer à seguinte disposição: Campeão e vice: medalhas para os atletas Troféu do 1º ao 4 lugar para os demais clubes.XV – Das disposições finais e transitóriasArt. 34º - Todos os campeonatos serão disputados em can-chas oficiais com carpete. Exceto quando a competição for organizada em canchas naturais pela FGB.Art. 35º - Quando houver dois ou mais atletas, duplas, trios ou equipes de um mesmo clube no mesmo grupo, estes deverão confrontar-se primeiramente.Art. 36º - Quando for necessário realizar partidas extras para disputa de vaga na Taça Brasil de Clubes, estas deverão ser realizadas num período não superior a 90 dias contados do término do campeonato estadual. § Único – Todas as despesas decorrentes com a disputa da Taça Brasil de Clubes serão de inteira responsa-bilidade da entidade que for disputar o evento.Art. 37º - A filiada que conquistar a vaga para a disputa na Taça Brasil de Clubes deverá comunicar a FGB, com antecedência máxima de 60 dias antes da competição, se irá disputar o evento.Art. 38º - O árbitro das competições será apresentado pela liga ou clubes responsáveis. Cabe à coordenação das com-petições a indicação das partidas que deverão atuar. Art. 39º As entidades responsáveis pelas sedes dos eventos deverão prestar a máxima assistência à direção dos campe-onatos.Art. 40º No ano de 2012, a cidade sede do evento deverá

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garantir: - Arbitragem; - Hospedagem para 2 (dois) dirigentes da FGB, bem como almoço e jantar. - Premiação e árbitros; - Número de canchas solicitadas pela FGB em condições de uso e abertas durante o horário previsto da competição; - Organização do Cerimonial de Abertura, caso necessário; § Único – Quando houver mais de uma cidade in-teressada, caberá a diretoria da Federação Gaúcha de Bocha a definição do local do evento.Art. 42º - O uniforme dos juízes será uma camiseta e abri-go, sendo autorizado no presente regulamento o uso de bermuda para os atletas nas disputas de jogos estaduais, não podendo ser utilizada a bermuda em jogos nacionais e internacionais, salvo se houver autorização da CBBB.Art. 43º - As entidades filiadas a FGB deverão tomar co-nhecimento do presente Regulamento Geral, respeitá-lo, bem como às decisões dos poderes da FGB.Art. 44º - O presente Regulamento Geral de Competições foi elaborado pela FGB e aprovado em reunião de direto-ria.

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2012

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