federação da agricultura e pecuária do estado de minas ... país continue produzindo o melhor ......

Informativo Ano 7 - Número 80 - Junho de 2012

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais n Serviço Nacional de Aprendizagem Rural AR-MG

FAEMG SENAR

Assembleia

Código e InsegurançaAs modificações que ainda serão feitas no Código Flores-

tal e, depois, a sua implantação em Minas Gerais deixam osprodutores rurais preocupados. Outro problema é o au-mento dos furtos, roubos e até assassinatos na zona ruralpor falta de um sistema de policiamento eficaz.

Estes temas predominaram na Assembleia do Conselhode Representantes, promovida anualmente pela FAEMG, eque este ano contou, mais uma vez, com expressiva parti-cipação dos dirigentes de Sindicatos dos Produtores Rurais.pgs. 8 e 9

Cafeicultura

R$ 4,5 bi para o setorMecanismos de suporte à safra 2012/2013, políticas federais para o setor e Fecafé(Fundo Estadual de Café). Estes foram os principais temas discutidos em reunião, naFAEMG, de lideranças nacionais da cafeicultura. pg. 3

III Encontro deEntidadesCooperadasNos dez eventos promovidos,o SENAR reuniu 556 pessoaspara discutir o planejamento2013. pgs. 14 e 15

Presença no interiorSISTEMA FAEMG divulgaseu trabalho em exposiçõesagropecuárias. pg. 10

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02 INFORMATIVO FAEMG SENAR|Junho de 2012

Temos o costume de cobrar do governo a soluçãodos nossos problemas, mas às vezes a resposta de-pende de nós. Muitos deles não podem ser resolvidospor decreto, porém certas decisões governamentaiscertamente agravam as nossas dificuldades.

Um exemplo disso é a concentração do setor defrigoríficos, com o apoio seletivo do BNDES (BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social)a determinados grupos. Esse fenômeno se intensifi-cou nos últimos anos, principalmente no Centro-Oeste. Em Mato Grosso, por exemplo, um só gruporecebeu aportes de R$ 10 bilhões do BNDES, pas-sando a deter 48% de participação no mercado, se-gundo o Imea (Instituto Mato-Grossense deEconomia Agropecuária). Em 2009, a mesma em-presa detinha 14%.

Com a crise financeira mundial iniciada em setem-bro de 2008, o problema se agravou, desaguando naquebra de frigoríficos que não tiveram acesso aos cré-ditos oficiais nas mesmas proporções de outros. EmMinas Gerais não é diferente. Temos plantas fechadase regiões altamente especializadas na produção de

gado de corte, como o Norte de Minas, convivendocom a ausência de frigoríficos habilitados para expor-tar, e com intermediários se aproveitando da situação.

O fortalecimento da cadeia da carne bovina éuma tarefa de todos os setores envolvidos. Quanto àqualidade do produto, o Brasil melhorou muito nosúltimos anos, graças ao manejo do gado, cuidadoscom a sanidade e a genética dos rebanhos, conquis-tando, com isso, mercados mais exigentes, interna eexternamente. O setor precisa se organizar maispara garantir maior valorização do produto, comoocorre em alguns países vizinhos.

Recentemente, iniciou-se um movimento de pe-cuaristas do Centro-Oeste contra a excessiva con-centração do setor. Esperamos que esse movimentoganhe força com a efetiva participação de Minas eque o governo cumpra sua função de garantir a livreconcorrência e o equilíbrio do mercado. Temos quemostrar a força do estado no setor da carne, com seugado de qualidade e pecuaristas conscientes da im-portância do seu trabalho para o desenvolvimento deMinas e do Brasil.

EditorialNão à concentração de frigoríficos

Frases“A guerra que interessa é levar oBrasil à condição de nação rica ecom capacidade de garantirdesenvolvimento sustentável parasua população. Sem o crescimentodo agro essa guerra nunca serávencida.”

André Meloni NassarCoordenador da Rede Agro, n’o Estado de S. Paulo

“Nunca a agricultura atingirá o seuápice, porque sempre haverá umhorizonte mais distante a serconquistado.”Fernando Penteado Cardoso

Fundador da Manah, em entrevista ao Globo Rural

“Chega dessa discussão polarizada, eimbecil, que separa a agricultura domeio ambiente.”

Xico GrazianoEm artigo n’ O Estado de S. Paulo

“É fundamental que o novo CódigoFlorestal garanta segurança para queo país continue produzindo o melhore mais barato alimento do planeta. Éinaceitável que o Brasil abra mão dasua capacidade produtiva, deixandode contribuir plenamente para aredução da pobreza, já tendo a maiorárea de preservação do mundo.”

Senadora Kátia Abreu Presidente da CNA, em artigo no jornal Folha de São Paulo

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O cafeicultor brasileiro terá R$ 4,5bilhões para estocagem na safra2012/2013. O anúncio foi feito em reu-nião de lideranças nacionais do setor ca-feeiro na sede da FAEMG, pelo diretordo Departamento do Café do Ministérioda Agricultura, Edilson Alcântara. O ob-jetivo é ordenar o fluxo da safra brasi-leira 2012/2013, estimada pela Conab(Companhia Nacional de Abasteci-mento) em 50,450 milhões de sacas de60 quilos.

“Queremos evitar uma enxurrada decafé brasileiro no mercado, de forma aconter uma possível depreciação dospreços ao produtor”, afirma Edilson Al-cântara. Do montante de recursos, cercade R$ 2,5 bilhões virão do Funcafé(Fundo de Defesa da Economia Ca-feeira), a juros de 6,5% ao ano. O res-tante virá de bancos privados, a juros de6,75% ao ano. O dinheiro estará dispo-nível no início de junho, quando começaa colheita de arábica no país.

Preços firmesO presidente das Comissões de Café

da FAEMG e da CNA, Breno Pereira deMesquita, informa que os recursos paraestocagem são bem mais elevados doque os R$ 2 bilhões disponibilizados noano passado. “Com o anúncio naFAEMG, mostramos ao mundo que oBrasil tem uma efetiva política cafeeira,

que influencia todo o mercado mun-dial”, ressalta. O setor espera manter ascotações acima dos custos de produção,entre R$ 250 e R$ 400 por saca.

Maior produtor mundial de café, oBrasil também é o maior exportador eembarcou, no ano passado, 33 milhõesde sacas. O consumo interno anual éde 20 milhões de sacas. O presidenteexecutivo do CNC (Conselho Nacionaldo Café), Silas Brasileiro, observa quea produção nacional será cerca de 2,5milhões de sacas inferior à demanda eadverte: os estoques mundiais e nacio-

nais são suficientes para apenas doismeses e meio.

A valorização do café brasileiro tam-bém é o foco do trabalho da Frente Par-lamentar em Defesa da Cafeicultura,através da participação em eventos na-cionais e internacionais, como informao seu presidente, deputado federalDiego Andrade (PSD-MG). A Frentetambém está empenhada, junto com aCNA e a FAEMG, em negociações como governo federal para o equaciona-mento dos débitos de produtores inscri-tos na Dívida Ativa da União.

Café

Governo garante recursos para estocagem

Foco na competitividadeA Câmara Setorial do Café da Secre-

taria de Estado de Agricultura vematuando em várias frentes para aumen-tar a qualidade e a competitividade docafé mineiro. A coordenadora da Câ-mara, Denise Garcia, informa que umadas prioridades é a certificação, atravésdo fortalecimento do Certifica MinasCafé, com a inclusão de Certificação deOrigem (Matas de Minas, Chapadas deMinas, Cerrado e Sul de Minas) e Indi-cação de Procedência.

A Câmara Setorial também prevê o in-ventário qualitativo e quantitativo da ca-feicultura mineira. No campo doplanejamento, o foco é o estímulo à reno-vação do parque cafeeiro, a um percentual

anual da ordem de 5%. Na área de marke-ting, Denise Garcia informa que estásendo feito um trabalho para divulgaçãodos Cafés de Minas nos eventos esportivosque o Brasil sediará nos próximos anos,como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Outra ação está voltada para a atraçãode indústrias de café torrado, moído e so-lúvel para Minas Gerais, criando am-biente propício para a permanência dasplantas existentes. Para garantir recursospara estas e outras iniciativas, Denise Gar-cia, que também preside o Sindicato dosProdutores Rurais de Campo Belo, diz quea Câmara conta com a criação do Fecafé(Fundo Estadual de Café), cujo projeto delei tramita na Assembleia Legislativa.

Junho de 2012 | INFORMATIVO FAEMG SENAR 03

Em reunião na FAEMG, o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara; o presidente das Comissões de Café daFAEMG e da CNA, Breno Mesquita; e o deputado federal Diego Andrade (PSD-MG)

Encontros de Presidentes

Em Araçuaí, Paulo José Silva (SPR Itamarandiba), Breno Mesquita e Rodrigo Alvim (FAEMG),Santos Tinum (SPR Jequitinhonha), Dirceu Pereira Júnior (SENAR MINAS), Eduardo AraújoFilho (SPR Pedra Azul), Roberto Simões (SISTEMA FAEMG), José Otoni Campos e AderbalAntônio Murta (SPR Araçuaí), Hérua José Lauar (SPR Itinga), Gregory Ângelo Fortunato (SPR Medina) e Affonso Damasio (FAEMG)


Sindicatos

ITABIRITO | Produtores ruraisde Itabirito vão fornecer alimentospara a merenda escolar. Foi criada, peloSindicato dos Produtores Rurais,presidido por Roberto Cavalcante, aApafi (Associação dos Produtores daAgricultura Familiar de Itabirito), como objetivo de atender os requisitos daLei 11.947/09, que determina que osmunicípios devem adquirir daagricultura familiar pelo menos 30%dos alimentos oferecidos nas escolas.Participam da Associação cerca de 25produtores.

LAJINHA | Para atender pedidosdos produtores, que querem fazerplanejamento das propriedades paraaumentar a renda, foi ampliado oCafé+Forte em Lajinha, desenvolvidopelo Sindicato dos ProdutoresRurais em parceria com a Coocafé(Cooperativa dos Cafeicultores daRegião de Lajinha). Foram capacitados29 técnicos para atender os 50produtores da região que agoraparticipam do programa – antes eramcinco técnicos e nove cafeicultores. Opresidente do Sindicato, JeffersonFadlallah, disse que a expansão doprograma é resultado das melhoriasque a assistência técnica tem levadoà cafeicultura da região, comoprodução e renda.

MURIAÉ | O novo presidente doSindicato dos Produtores Rurais deMuriaé é Pascoal José Trota, secretáriode Agricultura do município: “Estouorgulhoso de ser o porta-voz destaclasse tão atuante. Junto com osprodutores e com o apoio do SISTEMAFAEMG quero buscar soluções e novosrumos para a região, aumentar aprestação de serviços e a atuação denosso Sindicato. Este é o meucompromisso.” Pascoal sucedeu o ex-presidente Manoel Teodoro Fonseca,afastado para se candidatar a vereadorpelo PMDB.

PARACATU | Cerca de 120 produtores rurais, contadores e advogados deParacatu esclareceram suas dúvidas sobre Contribuição Sindical Rural, questõestributárias e CCIR/ITR no FAEMG em Campo. O evento, promovido pelo Sindicatodos Produtores Rurais, teve palestras dos coordenadores do SAC (Sistema deArrecadação e Cadastro), Adriano Cunha; e da Assessoria Jurídica, Francisco Simões;e do assistente fundiário, Rogério Arantes. O objetivo, segundo o presidente doSindicato, Francisco Porto, foi levar informações aos produtores e mostrar aseriedade com que as questões rurais são tratadas: “É sempre muito importante apresença da FAEMG para reforçar a necessidade de estarmos mais unidos para lutarpor nossos objetivos e direitos”, disse o presidente Francisco Andrade Porto.

Público do FAEMG em Campo

Arquivo Sindicato

Reunião em Montes Claros teve presença recorde

Solon Queiroz


AÇUCENA | “Nesse mandato, vamos intensificar alguns projetos anteriorese implantar novos cursos em parceria com o SENAR MINAS, para capacitar osprodutores; distribuição de sementes e adubos, para incentivar a agriculturafamiliar; parcerias com empresas como, por exemplo, a Cenibra, para nos cedermáquinas agrícolas; e reuniões itinerantes, para buscar soluções para a violênciano campo”, disse a presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Açucena,Carmelita Andrade, que foi reeleita. Com essas ações, a diretoria do Sindicatoespera melhorar a qualidade de vida das famílias rurais e diminuir o êxodo rural,principalmente pela falta de segurança no campo.

CAXAMBU | Criar uma marca eum espaço para divulgar e comercializaros produtos agropecuários e artesanaisda região. Estes são os objetivos doSindicato dos Produtores Rurais deCaxambu que, em parceria com abióloga Cláudia Máximo, vaiimplantar o Programa Agroartes.Para o presidente do Sindicato,Eduardo José Kamp, a iniciativa, alémde gerar emprego e renda, vaifortalecer os elos da cadeia produtivade toda a região. “O espaço vaifuncionar como uma feira denegócios, cultura e lazer. Vamosoferecer produtos de qualidade e combom preço, sempre pensando nomeio ambiente. Nosso municípiotem grande potencial para isso.”

IGUATAMA | Produtores rurais de Iguatama estão interessados no plantiode mogno africano. Eles participaram de palestras dos estudantes de agronomiaCheine Aniel da Silva e André Luiz Souza, também zootecnista, promovidas peloSindicato dos Produtores Rurais. Entre os assuntos discutidos, o plantioconsorciado com outras culturas e pecuária, custo de produção, lucro por hectaree investimento de longo prazo. “A produção dessa madeira nobre, que já está bemadaptada no país, está despertando a atenção dos nossos associados pela altaprodutividade e lucratividade. As palestras foram muito importantes e osprodutores estão animados para iniciar os plantios”, disse o presidente do Sindicato,Ronald Guimarães.

SITESGuiricema: http://www.sindrugui.com.br/web/Uberaba: http://www.sru.com.br/ Uberlândia: http://www.camaru.org.br/

COQUEIRAL | Em comemoraçãoao Dia Nacional do Café, 24 de maio, oSindicato dos Produtores Rurais deCoqueiral promoveu uma festa para oscafeicultores da região. No evento, opresidente Eduardo de Figueiredocondecorou os produtores Aureliano deFigueiredo e Vicente da Silva com oMérito Rural, pelos seus trabalhos emdefesa da cafeicultura e do meioambiente.

Nova diretoria do Sindicato Rural

Eduardo de Figueiredo (SPR Coqueiral) e ocafeicultor Aureliano de Figueiredo

Arquivo Sindicato

Arquivo Sindicato

Arquivo Sindicato

Líderes e produtores rurais participam de palestras


Painel

Concurso O 9° Concurso de Qualidade de

Cafés de Minas Gerais, realizado emdezembro, deve ter um volume maiorde amostras este ano em relação a2011. Isso porque os produtores estãoestimulados a participar pelas melho-rias agregadas à atividade. Os interes-sados devem procurar as unidades daEmater-MG até 20 de setembro. Oconcurso é promovido pela Secretariade Agricultura, por meio da Emater-MG e do IMA, em parceria com aUfla, Epamig, Ocemg, FAEMG, Fe-taemg, Centro e Pólo de Excelência doCafé e Instituto Federal de Ensino eTecnologia de Machado.

SecaO clima este ano está muito irregular,

alternando períodos de excesso e de faltade chuvas, o que deve impactar a produ-ção agropecuária. Desde março, o estadoenfrenta seca, principalmente nas re-giões Central, Leste e Norte. Segundo ocoordenador da Assessoria Técnica daFAEMG, Pierre Vilela, as chuvas foramabaixo da média normal em quase todasas áreas e no Norte há registro de estia-gem de 50 dias. “As consequências nomeio rural ainda não são visíveis e nemforam quantificadas porque a maioriadas lavouras é irrigada, e outras, comode grãos, estão em fase final de colheita.No entanto, a estiagem prejudica osnovos plantios, como feijão e trigo; pe-cuária de corte e de leite, que dependede pastos; as culturas irrigadas, com aredução das reservas em rios e poços, eperenes, como café.”

SAFRA CAFEEIRA – Para o presidentedas Comissões de Café da FAEMG eCNA, Breno Mesquita, a seca pode in-fluenciar a safra brasileira 2012/2013,estimada pela Conab (Companhia Na-

cional de Abastecimento) em 50,450milhões de sacas. “A estiagem coincidiucom a época da granação dos frutos e,por isso, podemos ter produção menor.”

NORTE DE MINAS – Em Montes Cla-ros, no Encontro Regional da FAEMG,os presidentes de Sindicatos assinaramum documento, que será enviado aos de-putados e senadores mineiros, sobre a si-tuação da região em consequência daseca. Eles pedem apoio para minimizaros prejuízos.

HistóriaSerá restaurada a casa onde viveu o inconfidente José de Alvarenga Peixoto, em

Conselheiro Lafaiete. A Fazenda Paraopeba foi desapropriada e decretada bem deutilidade pública pela Prefeitura. A restauração será feita pela mineradora FerrousResources do Brasil, como parte da compensação pelo impacto ambiental que a em-presa causará com a mina Viga, de minério de ferro, também na região. Em ruínas,a fazenda, do século 17, será transformada em centro cultural e ponto de referênciada Estrada Real.

Pierre Vilela: clima irregular

Evandro Fiuza

Acervo do Setor de Patrimônio Histórico Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Conselheiro Lafaiete

PIBO PIB (Produto Interno Bruto) agrícola

teve o maior recuo em 15 anos. De acordocom o IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística), a queda foi de 8,5% noprimeiro trimestre, em relação a igual pe-ríodo de 2011. A quebra da safra de soja foia principal causa desta má performance dosetor. Apesar do aumento de 3,4% na áreaplantada, o IBGE prevê redução de 11,4%na safra da oleaginosa deste ano, o que in-dica queda na produtividade.

Já o PIB da agropecuária mineira de-verá se manter estável. Levantamentofeito pelo Cepea (Centro de EstudosAvançados em Economia Aplicada), sobencomenda da FAEMG, aponta ligeirorecuo de apenas 0,03%. O principal mo-tivo é o crescimento de 10% da produ-ção de grãos e de 17% da safra de café.Minas deverá colher 11,8 milhões de to-neladas de grãos – um recorde – e 25,2milhões de sacas de 60 quilos de café.


Com o novo Código Florestal, os pro-dutores rurais terão uma legislação de-vidamente discutida pela sociedade eaprovada por seus representantes noCongresso Nacional, e não uma colchade retalhos de leis, normas e resoluções,que gerava grande insegurança jurídicapara o setor. Em linhas gerais, esta é avisão da FAEMG sobre a Medida Provi-sória 571/12 e a Lei 12.651/12, editadaspelo governo federal. A Federação pre-para uma análise sobre a nova legislação,para encaminhamento aos Sindicatosdos Produtores Rurais.

Foram 12 vetos e 32 modificações aotexto aprovado, em abril, pela Câmarados Deputados. Destes, 14 mudanças re-cuperam parte dos dispositivos da pro-posta aprovada pelo Senado no final de2011. Foram incluídos cinco novos itense 13 pontos foram alterados com ajustese adaptações de conteúdo. Um dos vetosmais significativos trata da recuperaçãodas APPs (Áreas de Preservação Perma-nente) nas margens de rios. Os índicesde reserva legal – que variam de 20% a80%, dependendo da região do país –estão mantidos.

“Num debate democrático, pontosde vista divergentes têm de ser levadosem consideração”, ressalta o presidentedo SISTEMA FAEMG, Roberto Simões.Ele observa que muitas matérias envol-verão os estados, que poderão adequarvários artigos do Código às suas peculia-ridades, através dos PRAs (Programasde Regularização Ambiental). “Caso ogoverno mineiro atue com bom senso ecompetência, ouvindo o setor antes deeditar normas específicas, poderá in-centivar investimentos no campo”, es-pera Roberto Simões.

Os produtores rurais mineiros recla-mam da demora da aprovação da NFA(Nota Fiscal Avulsa) solicitada pela in-ternet, via Siare. Muitas vezes se trata decarga viva ou de produto perecível quepode se perder. O diretor da SecretariaEstadual de Fazenda, Leonardo Ribeiro,explica a questão:

z Ações Cadastramos 107 novas situações emque o requerimento será deferido auto-maticamente. Orientamos nossas unida-des para maior agilidade na análise dospedidos de NFA, em especial os que en-volvem cargas vivas. Também solicita-mos atenção para o bloqueio da caixa deserviços dos servidores ausentes ou emférias.

z Finais de semana e feriados Proceder como antes da implantação daNFA via Siare. Os Sindicatos, cooperati-vas e associações rurais devem requereràs Administrações Fazendárias a autori-zação para emitir a nota.

z Sistema offline Deve ser liberado até o final deste ano.Somente serão emitidas as NFEs (NotasFiscais Eletrônicas) de circulação interna.

z Quitação do ICMS O pagamento do ICMS para a emissãode NFA deve ser feito utilizando o DAE,gerado após o deferimento do pedido.

z Mesmo destinatário e mercadoria

O sistema tem a opção “Deseja Recupe-rar Dados de uma NFA ou de um Proto-colo”, para recuperar todos os dados.

z Transporte “próprio”Só é considerado o veículo registrado emnome do remetente ou do destinatário.

z Erro na impressão A reimpressão só é possível na Adminis-tração Fazendária, mas já solicitamos al-teração do sistema.

z Verificação de NFA No site www.fazenda.mg.gov.br1- clicar em: Siare 2- clicar em:

Sistema Integrado de Administração da Receita

3- Certificar Documento e informar o código impresso no rodapé da nota fiscal.

Código Florestal

Legislação em análise

Nota Fiscal Eletrônica

FAEMG pede agilização

Diretor de Cadastros, Arrecadação e Cobrança da Secretaria de Estado de Fazenda, Leonardo Ribeiro

Arquivo Secretaria de Fazenda


Assembleia

Os problemas do campoAlém das modificações no Código Florestal e da violência

que está se alastrando pelo campo, os dirigentes sindicais apre-sentaram outras questões que têm prejudicado a atividaderural. Em resposta, o presidente do SISTEMA FAEMG, Ro-

berto Simões, disse que tem mantido contatos com autorida-des estaduais e federais para a solução dos problemas. Ele tam-bém fez comentários sobre as realizações de 2011, o registrosindical e o Código Florestal.

Relatório de Atividades“Este material é essencial para vocêsapresentarem aos associados tudo o quefizemos no ano passado. É a resposta bemdocumentada para a pergunta: o que faz oSISTEMA FAEMG? Como todos poderão ver,2011 foi repleto de atividades. É orgulhoproduzir um material como esse, que é damais alta qualidade.”

Registro Sindical“Estamos regulamentando os registrossindicais no Ministério do Trabalho. Por isso,pedimos que atendam a solicitação dedocumentos. Temos de ficar em dia com os

compromissos. Peço, portanto, quedediquem atenção a esse fato, pois éfundamental para o nosso Sistema.”

Código Florestal“Finalmente, depois de anos de luta, foiaprovado o Código Florestal, com algunspercalços. O fato é que temos um Código eisso é fundamental. Tínhamos um processode leis concorrentes (federal e estadual),nunca se conseguia ficar em dia com oprocesso e sempre ficávamos sujeitos amultas e à fiscalização, entre outrosproblemas. Estamos apenas no início. Aindavamos saber o que vai acontecer sobre ospontos que foram vetados. Mas só depois da

Rio+20 é que as atenções vão se voltar paraa votação da Medida Provisória 571/12, queé passível de modificações. Em linha geral, aopinião que mais conta é a do deputadofederal Paulo Piau (PMDB-MG), que foi orelator da matéria e procurou trabalhar noque fosse melhor para a produção. Faço essereconhecimento ao parlamentar mineiro,que fez trabalho exemplar. Segundo PauloPiau, a mudança efetuada pela presidente,se colocada em uma escala de zero a cem,teria nos prejudicado apenas 10%. Enfim, aessência não foi modificada. Mas isso nãovai parar por aí. Será um processo contínuode aperfeiçoamento e nós estaremos semprejuntos para levar nossas opiniões aosparlamentares e governantes.”

PALAVRA DO PRESIDENTE

Presidentes e representantes de Sindicatos na Assembleia

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José Carlos de Lima (Resplendor): pediu à FAEMG que interceda junto àSecretaria de Defesa Social para que as renovações de registro de armasde fogo sejam feitas no município, dispensando o produtor rural de dis-pendiosas viagens a BH.

José Davi Ervilha (Guiricema): queixou-se da falta de delegado no mu-nicípio, o que obriga os associados do Sindicato e toda a população a sedeslocarem aos municípios vizinhos para obtenção da carteira de identi-dade. Solicitou interferência da FAEMG para solução do problema.

Olyntho Paulino da Costa (Monte Santo de Minas): manifestou indig-nação por Minas Gerais não ter um programa semelhante ao de SãoPaulo em conceder financiamento ao produtor rural a juros zero para acompra de máquinas agrícolas.

Domingos Inácio Salgado (Cássia): parabenizou a atuação da FAEMGpelo empenho na aprovação do Código Florestal, “pois agora os produ-tores terão um parâmetro a seguir”.

José Alfredo Quintão Furtado (Rio Pomba): elogiou o artigo O leite é nosso,assinado pelo presidente da FAEMG no jornal Estado de Minas, por refletir arealidade e apontar o que precisa ser feito para o fortalecimento do setor. Einformou sobre os problemas do programa de emissão de GTAs (Guias deTrânsito Animal) eletrônicas do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária).

Rivaldo Machado Borges Júnior (Uberaba): comemorou a aprovaçãodo Código Florestal, “uma grande vitória dos produtores”, destacandoo poder de mobilização do sindicalismo rural mineiro. E reclamou dafalta de policiamento no campo, afirmando que os crimes estão cadavez mais violentos.

Jefferson Salomão Fadlallah (Lajinha): também manifestou preocupa-ção com a crescente onda de criminalidade no meio rural e a falta de umpoliciamento efetivo.

Manoel Joaquim da Costa (Boa Esperança): criticou as exigências doCrea com relação à ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) paraprojetos em crédito rural e de agrônomo na atividade rural.

José Izabel de Araújo (Cláudio): falou sobre o empenho das autoridadesmunicipais no combate ao crime no campo, um exemplo para as demaisregiões do estado. Também defendeu que o estado deve considerar queo produtor que alcançar saldo positivo na balança ambiental tenha di-reito a crédito pela sua eficiência.

Carolino Ferreira da Silva (Carmo do Paranaíba): lamentou que, porfalta de policiamento, os produtores estejam tão inseguros. Disse queantes os roubos eram noturnos, agora estão ocorrendo também du-rante o dia.

José Otoni Alves Campos (Araçuaí): agradeceu a escolha da cidade parasediar, pela primeira vez, o Encontro Regional de Presidentes de Sindica-tos. “Os presidentes puderam comprovar a qualidade e eficiência do SIS-TEMA FAEMG, que saiu de sua sede para encontrar os produtores.”Também agradeceu pela realização do GQS (Programa de Gestão comQualidade no Sindicato), afirmando que todos os Sindicatos devem par-ticipar do curso.

José Mauro Stabile (Indianópolis): pediu à FAEMG para interceder juntoao governo federal sobre os contratos de securitização e do Pesa, pelosaltos juros.

Gilvan Mendonça Mesquita (Três Pontas): também reclamou das exi-gências do Crea quanto à ART, dizendo que produtores estão sendo mul-tados até em financiamentos de tratores. E parabenizou o trabalho daFAEMG pelo alongamento dos contratos de securitização e do Pesa.

Cássio Assis Ribeiro (Oliveira): afirmou que os produtores de café da re-gião estão sendo tratados com falta de respeito em ações fiscais.

PALAVRA DOS DIRIGENTES SINDICAIS

z Leia no site da FAEMG a análise jurídica sobre o Código Florestal, elaborada pelo diretor Marcos de Abreu e Silva.


Com a participação de cerca de mil animais, a 45ª Exposi-ção Agropecuária de Barbacena, promovida pela Prefeitura,com o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais, superou asúltimas edições. Os destaques foram o 6º Torneio Leiteiro Re-gional, com 54 vacas, e o 1° Torneio Leiteiro de Cabras, comdez cabras. O presidente do Sindicato, Renato Laguardia,disse que o evento foi um sucesso: “Tivemos gado Holandêse Jersey, cavalo Campolina, ovinos e caprinos (foto ao lado),e a participação deste último setor é um grande incentivopara nossa região, pois podem ser alternativas de produção eagregar valor às propriedades rurais.” Dentro da programaçãohouve o 1° Seminário Regional de Associativismo e Coopera-tivismo no Agronegócio, com palestra do presidente das Co-missões de Pecuária de Leite da FAEMG e CNA, RodrigoAlvim, sobre O Papel do Sistema Sindical Rural na Representa-tividade Política dos Produtores Rurais.

Exposições Agropecuárias

O SISTEMA FAEMG marcou presença na 69ª Expo Cur-velo, realizada no período de 14 a 20 de maio. O estande teveprogramação intensa, com reuniões do Núcleo de Criadoresde Gado de Leite, Núcleo de Criadores Gir e entrega da pre-miação do Expoleite 2012. Produtores puderam participartambém de palestras sobre o Balde Cheio, com o coordena-dor do Programa em Minas, Walter Ribeiro, e sobre ControleCCS, ministrada por técnicos da Nestlé. O presidente doSISTEMA FAEMG, Roberto Simões, participou da aberturado evento.

Mais de 30 mil pessoas estiveram presentes na ExpôPará de Minas 2012, evento promovido pelo Sindicato dosProdutores Rurais, em parceria com o empresário JoãoWellington. Para o presidente do Sindicato, EugênioDiniz, os destaques da festa foram a estrutura, o leilão e orodeio: “O rodeio deste ano trouxe etapas classificatórias,das quais o campeão terá o direito de participar do rodeiode Barretos, uma das festas mais importantes do Brasil.”

BARBACENA

CURVELO

E ainda

PARÁ DE MINAS

O SISTEMA FAEMG também marcou presença nas exposições de Janaúba, de 1º a 10 de junho; em Ponte Nova, de 4 a 7 de junho; e em Pitangui, de 6 a 10 de junho.

O presidente do SISTEMA FAEMG, Roberto Simões; o secretário deEstado de Agricultura, Elmiro Nascimento; e o presidente do Núcleo deCriadores de Gado de Leite, Levy Elmo Pinheiro, na Expo Curvelo

Jornalista Márcio Cleber

Agência Hipermídia

Eugênio Diniz (SPR Pará de Minas), Luiz Carlos Costa, Marcos de Abreue Silva (FAEMG), Everaldo Diniz (sec. de Obras), Inácio Diniz (sec. deMeio Ambiente), Ricardo Pinheiro, Silmar dos Santos (Banco do Brasil)e Carlos Alberto Oliveira


Poupança Jovem

SENAR MINAS inicia cursos em Juiz de ForaO Sindicato dos Produtores Rurais

de Juiz de Fora e o SENAR MINAS fir-maram parceria com o DepartamentoJovem da Secretaria de AssistênciaSocial para a promoção de uma sériede cursos, que visam capacitar alunosde 20 escolas estaduais atendidas peloPoupança Jovem. Até o final do ano, a

expectativa é capacitar 450 pessoas.A ideia é oferecer cursos que possam

fomentar e valorizar as aptidões pes-soais e sociais, numa perspectiva de me-lhorar a qualidade de vida dos jovens,despertando-os para a participação nacomunidade. Segundo a coordenadoralocal do Poupança Jovem, Daniela Assis,

cada jovem deverá ser um multiplicadorde informações. Os cursos trabalharãoem quatro vertentes: formação cidadã,profissional e cultural e participação co-munitária.

Daniele Gruppi,

de Juiz de Fora

Estão abertas as inscrições para oCiclo de Palestras sobre Cafeicultura,promovido pela Cooparaiso (Coopera-tiva Regional de Cafeicultores de São Se-bastião do Paraíso), em parceria com oSENAR MINAS e a Associação Comer-cial e Industrial de São Sebastião do Pa-raíso. Os temas são: “Utilização deMáquinas Portáteis de Derriça e Roça naCafeicultura”, “Manutenção e Operaçãode Colhedora de Café para a Safra”, “Pla-neje seu Cardápio com Economia eGanhe Qualidade de Vida” e “Caracterís-ticas de Bebidas e Defeitos que Afetama Comercialização do Café”.

As inscrições são gratuitas e podemser feitas no Departamento de EducaçãoCooperativista da Cooparaiso ou pelo te-lefone (35) 3411-7052, de segunda àsexta-feira, no horário das 7:35 às 17:45.O público alvo são os cooperados daCooparaiso, produtores e trabalhadoresrurais da região. As palestras serão mi-nistradas por instrutores do SENARMINAS.

Keuly Vianney, de Passos

Café

Ciclo depalestras

Recolocação

Cortadores de cana buscamnovas profissões

Com a redução da queima noscanaviais (em Minas, o protocolo deintenções foi assinado para que essaprática seja eliminada em 2014), asempresas têm utilizado cada vezmais a colheita mecanizada. Os cor-tadores de cana têm sido orientadosa participarem de capacitações pararedirecionarem a profissão para ou-tras ocupações. E essa tem sido umadas preocupações do Sindicato dosProdutores Rurais de Uberaba, quevê na parceria com o SENARMINAS a oportunidade de capacitaresses profissionais.

Os cursos mais procurados são dePlantio de Cana, Operação e Manu-tenção de Tratores, Aplicação de

Agrotóxicos e Operadores de Co-lheitadeiras. De acordo com o mobi-lizador, Adílio Junior, trabalhadoresdo Grupo Carlos Lyra participaramde cursos no ano passado e já estãoaptos a trabalharem como operado-res de máquinas agrícolas nas em-presas da região.

Gladiston Pires, de Uberaba

Aplicação de agrotóxico está entreas novas ocupações procuradas

Evan

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Fiuz

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Relatos de superação e depoimentosque servem como exemplo daquelesque enfrentaram situações adversas emesmo assim souberam dar a volta porcima. Foi com esse clima de descontra-ção que ocorreu o encerramento doGQC (Programa de Gestão com Quali-dade em Campo), realizado em Itabiri-nha, região do Rio Doce, com aparticipação de 19 produtores rurais.

MudançasIvair Caetano do Nascimento, vice-

presidente do Sindicato dos ProdutoresRurais de Itabirinha, foi um dos partici-pantes do GQC. Ele confessou que logono primeiro dia chegou a pensar em de-sistir, mas reconheceu que teria perdidouma grande oportunidade. “Esse cursomudou a minha vida e a maneira de vera minha propriedade. Aprendi a ter con-trole empresarial. Agora entendo a im-portância de nos reunir com osfuncionários, discutir os assuntos liga-dos à propriedade e principalmente tra-balhar em equipe. Foi um aprendizadomuito grande”.

Empresa RuralCleto Maciel Viana, proprietário do

Sítio Shalon Adonai, onde produz leitee cria gado de corte e aves, disse que oPrograma foi fundamental para mudara cabeça dos produtores rurais que ne-cessitavam de uma orientação sobrecomo gerir suas propriedades. “Antes doGQC, a gente administrava sem qual-quer tipo de organização e sem planeja-mento. Agora mudou, temos totalcontrole do que produzimos, conhece-mos os números, sabemos onde precisa-mos melhorar e atuamos com maisprofissionalismo.”

RecomeçoA oportunidade de repensar a forma

de gerir os negócios na propriedadeempolgou Argemiro Maurício de Oli-veira. Dono do Sítio Bela Vista, onde

produz leite, café, ovinos, caprinos epeixes, ele aposta muito nessa novachance que encontrou através das in-formações obtidas no GQC. “Um novocomeço. É assim que eu vejo a propostado GQC, uma oportunidade de reco-meçar realizando uma administraçãomelhor do que fazíamos”.

Na cerimônia de encerramento, osparticipantes, acompanhados de esposase filhos, contaram um pouco das suashistórias. Solange Damasceno Prudên-

cio, esposa do produtor de leite, Sebas-tião Prudêncio Júnior, estava radiantecom todas as mudanças realizadas napropriedade. “Mexeu com a história danossa vida, nos aproximou mais comocasal. Não valorizávamos o trabalho decada um na propriedade e agora issomudou. Até o tratamento com os fun-cionários é diferente”, contou.

Diego Souza,

de Governador Valadares

GQC

Transformando vidas

Familiares prestigiaram o encerramento do GQC em Itabirinha

O instrutor Jair Monte afirmaque o produtor que participa doGQC consegue organizar melhor astarefas na propriedade. “Por isso, éimportante captar as idéias e rever-ter as situações adversas e a maioriadessa turma conseguiu”, afirmou.

De acordo com o vice-presidentedo Conselho Administrativo do Si-coob Crediriodoce, Cantídio CarlosFrança Ferreira, a realização doGQC foi boa para todos. Ele desta-

cou que a parceria entre SENAR e aCooperativa já dura mais de seteanos. “Nosso objetivo é capacitar oassociado para que ele possa gerirmelhor seus negócios”, enfatizou.

O GQC foi realizado pelo Sindi-cato dos Produtores Rurais de Itabi-rinha, em parceria com o SENARMINAS e o Sistema Sicoob/Credi-minas, através da Crediriodoce(Cooperativa de Poupança e Cré-dito do Vale do Rio Doce).

Todos ganham



Sudoeste

Novos cooperados

O SENAR MINAS retomou o atendi-mento de cursos ao público rural em qua-tro cidades do Sudoeste Mineiro. Foramrenovados convênios com os Sindicatosdos Produtores Rurais de Alpinópolis e deFortaleza de Minas para atender aos mu-nicípios de Alpinópolis, São José da Barra,

Fortaleza de Minas e Itaú de Minas. Todasas cidades serão atendidas pelo mobiliza-dor, Kilder Péricles Silva, que recebeu ca-pacitação do SENAR para realizar otrabalho direcionado a cada localidade.

“Percebemos que há grande demandapelos cursos do SENAR nessas cidades, já

que estavam há um bom tempo sem par-ceria. Visitamos as associações rurais paralevantar as demandas, que são principal-mente nas áreas de equideocultura, docese artesanato”, disse o mobilizador.

Keuly Vianney, de Passos

A Suinocultura do Alto Paranaíbaserá beneficiada com a implantação,em Patrocínio, do PNDS – Projeto Na-cional de Desenvolvimento da Suino-cultura. O objetivo é aprimorar aqualidade da produção e aumentar oconsumo de carne suína. A divulgaçãodo Projeto junto às entidades e insti-tuições parceiras foi realizada pelaanalista da Coordenadoria de Forma-ção Profissional Rural, Ciane Apare-cida Pereira, e pelo gerente regional doSENAR em Patos de Minas, Sérgio deCarvalho Coelho.

Para o presidente do Sindicato dosProdutores Rurais de Patrocínio, Sebas-tião Nunes, a implantação do Projetopromoverá um salto de desenvolvi-mento no município, que tem a econo-

mia voltada para o agronegócio. O su-perintendente do Sindicato, João Fi-gueiredo, observou que a suinoculturaganha espaço a cada dia, porque re-quer menor área e mantém excelenteintegração com o café na destinaçãodos resíduos.

O Projeto é desenvolvido pela CNA,FAEMG e SENAR e tem a parceriacom a ABCS (Associação Brasileirados Criadores de Suínos), ASEMG(Associação de Suinocultores deMinas Gerais), ASTAP (Associaçãodos Suinocultores do Triângulo e AltoParanaíba), Suinco (Cooperativa deSuinocultores) e Sebrae.

Mariângela Nogueira,

de Patos de Minas

O SENAR vai reunir em São Paulo, nosdias 30 e 31 de agosto, especialistas brasi-leiros e estrangeiros no Fórum Internacio-nal SENAR – Inovação para o Campo,para debater os desafios no desenvolvi-mento de recursos humanos para vencero apagão da mão de obra no campo.

Durante dois dias, os especialistas, li-deranças e representantes de entidadesdo agronegócio, do governo, de universi-dades, institutos de pesquisa e tecnologia,de sindicatos, trabalhadores e produtoresrurais vão refletir sobre soluções adotadasno setor rural do Brasil e de outros paísespara promover o desenvolvimento de re-cursos humanos e estabelecer parceriastecnológicas para o crescimento da agro-pecuária com sustentabilidade.

Suinocultura

PNDS em Patrocínio

A equideocultura é uma das áreas demandadas na região

Evandro Fiuza

Fórum Internacional

Inovação para o Campo

III Encontro de Entidades Cooperadas

Aprendizado constante

Participação expressiva:

Nos dez Encontros, o SENAR reuniu 556 pessoas

Com balanço positivo, Viçosa encerrouo calendário do III Encontro Técnico deEntidades Cooperadas, realizado nas dezregionais do SENAR MINAS entre osmeses de fevereiro e maio. “Impressio-nou-me a evolução dos encontros. O ob-jetivo de estreitar o relacionamento, a fimde estabelecer parcerias efetivas entre asinstituições e facilitar a comunicação, estásendo alcançado. Cada encontro comple-menta o trabalho do ano anterior”, desta-cou o superintendente do SENARMINAS, Antônio do Carmo Neves.

De acordo com a percepção de váriosparticipantes, as reuniões regionaliza-das permitiram maior participação detodos – presidentes, mobilizadores eequipe do SENAR – que aproveitaram omomento para informar, tirar dúvidas,fazer sugestões e também para estreitaro relacionamento entre eles, através datroca de experiências.

O objetivo dos encontros foi subsi-diar o processo de planejamento doSENAR MINAS para 2013, identifi-cando as demandas para os eventos de

Formação Profissional e Promoção So-cial. Além disso, estiveram na pauta dediscussões o Sistema de Gestão da Qua-lidade, o planejamento estratégico parao triênio 2012/2014 e os eventos de-mandados, substituídos e canceladosem 2011 em cada regional.

Daniele Gruppi, de Juiz de Fora;

Diego Souza, de Governador valadares;

Nathalie Guimarães, de Viçosa; e

Rodrigo Abreu, de Sete Lagoas

Entidades Cooperadas na data dos encontros: 362Entidades Cooperadas participantes: 320 (88,4%)Total de participantes (presidentes/representantes e mobilizadores): 556 Os gerentes mostraram os eventos demandados, substituídos e cancelados



A coordenadora de Administração eFinanças, Ana Lúcia Campos, apresen-tou o Sistema de Gestão de Qualidadedo SENAR MINAS (SGQ), citando osdiferentes processos, a responsabilidadede cada entidade e a importância da par-ticipação de todos os envolvidos para oalcance dos resultados desejados. “Seelas não cumprirem o seu papel, oSENAR não alcança a qualidade. A pro-gramação do encontro atendeu às neces-sidades comuns de orientação einformação. Percebemos o entrosa-mento e a compreensão do SGQ.”

Gestão da Qualidade

Ana Lúcia Campos mostrou o processopara a realização de eventos no SENAR

Planejamento Responsável pela parte prática dos encontros, o assessor de Planejamento,

Celso Furtado Júnior, disse que os encontros estão ajudando a dinamizar oprocesso de planejamento do SENAR MINAS em conjunto com as EntidadesCooperadas. Para ele, o desafio é identificar a real demanda do mercado detrabalho rural e as necessidades das comunidades rurais. “Temos que nosaproximar mais das bases para construção de um planejamento comparti-lhado e participativo. A cada ano, avançamos nos relacionamentos, estimu-lando a reflexão das tendências do setor rural e aprimorando a caracterizaçãoda agropecuária dos municípios.”

Celso Furtado Júnior tirou dúvidas dos participantes

Repercussão

“Percebo mais envolvimento dospresidentes dos sindicatos noplanejamento e acompanhamentodos cursos. Alguns estão apoiandomais os mobilizadores e assumindomais os trabalhos, outros,entendendo melhor o processo. Oestreitamento no relacionamentoajuda na comunicação, o que ésalutar para uma gestãoparticipativa.”

Antônio do Carmo Neves,

superintendente do SENAR MINAS

“As reuniões fortalecem o Sistema. Odebate tem que acontecer. Muda-seo comportamento da ponta com acentral. Essa aproximação dá maistranquilidade para se trabalhar.”

Francisco Eugênio Ribeiro,

presidente do Sindicato dosProdutores Rurais de Baependi

“O encontro permite um contato mais próximo com os profissionais doSENAR e a troca de ideias com oscolegas. Assim podemos observar asdificuldades em comum.”

Neide Maria da Silva,

mobilizadora e diretora executiva daAgência de DesenvolvimentoEconômico e Social de Santa Bárbara(ADESB)

“O contato pessoal é muito melhor do que o eletrônico. As informaçõesvindas dessa aproximação sãoproveitosas.”

Iracema Costa Fisch,

mobilizadora do Sindicato dosProdutores Rurais de Barbacena

“Foi um momento de rever a nossaatuação, as finalidades do nossotrabalho e traçar planos para ofuturo, a médio e longo prazo. Tudoque traz conhecimento agrega valor.Foi importante entendermos amaneira como devemos tratar onosso cliente.”Virgilino Barroso,

presidente do Sindicato dosProdutores Rurais de Ataléia


FAEMG SENARInformativo

Avenida Carandaí, 1.115 – 3º/7º andares – CEP: 30.130-915

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Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural AR-MG

FAEMG PRESIDENTE Roberto Simões VICE-PRESIDENTES Afonso Luiz Bretas, Alberto Adhemar do Valle Júnior, Antônio Pitanguide Salvo, Délio Prado Lopes, Domingos Frederico Netto, Jerônimo Giacchetta, José Éder Leite, Lino da Costa e Silva, LucianoRamos Lauar de Castro, Renato José Laguardia de Oliveira, Ricardo Quadros Laughton, Rivaldo Machado Borges Júnior,Salviano Junqueira Ferraz Júnior, Sebastião Tardioli, Thiago Soares Fonseca DIRETORES SECRETÁRIOS Marcos de Abreu eSilva, Rodrigo Sant’Anna Alvim DIRETORES TESOUREIROS João Roberto Puliti, Breno Pereira de Mesquita CONSELHO FISCALGeraldo Ferreira Porto, Jadir Maurício Lanza Rabelo, João Vicente Diniz

SENAR MINAS PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Roberto Simões. SUPERINTENDENTE: Antônio do Carmo Neves.

INFORMATIVO FAEMG SENAR Editado pela Assessoria de Comunicação ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO Lauro Diniz. JORNALISTASCarla Medeiros, Lucila Alves Guimarães, Silvana Matos.

Os artigos assinados e declarações são de inteira responsabilidade dos autores.

MUDOU-SEENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O Nº INDICADOFALECIDODESCONHECIDORECUSADOAUSENTENÃO PROCURADOOUTROS:

INFORMAÇÃO PRESTADA PELOPORTEIRO OU SINDICOREINTEGRADO AO SERVIÇO POSTALEM / / .

DATA: RUBRICA:

9912224135/2008-DR/MG SENAR MINAS

Prêmio SustentarO presidente do SISTEMA FAEMG e do Conselho Deliberativo Nacional

do Sebrae, Roberto Simões, recebeu o Prêmio Construção de Nação Susten-tável. O prêmio é concedido pelos institutos Sustentar e Orior, organizaçõesnão governamentais de promoção do desenvolvimento sustentável.

Secretaria em Três Pontas

O conselheiro fiscal da FAEMG, JoãoVicente Diniz, de Três Pontas, é o novosecretário de Agricultura do município.Ele agradece a escolha da prefeita Lu-ciana Mendonça e se compromete alutar pelos interesses do homem docampo. João Vicente é produtor de café.

João Roberto Puliti (FAEMG) e João Vicente Diniz (sec. de Agricultura)

Roberto Simões e o deputado estadual Célio Moreira (PSDB)

Paulo Valle

Novas LiderançasO Programa de Formação de Novas Lideranças Rurais do SISTEMA

FAEMG capacita 30 pessoas em Sete Lagoas (foto). O curso também estásendo realizado em Araxá.

federação da agricultura e pecuária do estado de minas ... país continue produzindo o melhor ......

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