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FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2 2 2 2 2
TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO
FÁBIO DE SALLES MEIRELLESPresidente
AMAURI ELIAS XAVIERVice-Presidente
EDUARDO DE MESQUITAVice-Presidente
JOSÉ CANDÊOVice-Presidente
MAURÍCIO LIMA VERDE GUIMARÃESVice-Presidente
LENY PEREIRA SANT'ANNADiretor 1º Secretário
JOÃO ABRÃO FILHODiretor 2º Secretário
MANOEL ARTHUR B. DE MENDONÇADiretor 3º Secretário
LUIZ SUTTIDiretor 1º Tesoureiro
IRINEU DE ANDRADE MONTEIRODiretor 2º Tesoureiro
SIGEYUKI ISHIIDiretor 3º Tesoureiro
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
FÁBIO DE SALLES MEIRELLESPresidente
GERALDO GONTIJO RIBEIRORepresentante da Administração Central
BRAZ AGOSTINHO ALBERTINIPresidente da FETAESP
EDUARDO DE MESQUITARepresentante do Segmento das Classes Produtoras
AMAURI ELIAS XAVIERRepresentante do Segmento das Classes Produtoras
VICENTE JOSÉ ROCCOSuperintendente em exercício
SÉRGIO PERRONE RIBEIROCoordenador Geral Administrativo e Técnico
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TRABALHADOR NAAPLICAÇÃO DEAGROTÓXICOS
APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOSCOM PULVERIZADOR
DE BARRAS
TRABALHADOR NAAPLICAÇÃO DEAGROTÓXICOS
APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOSCOM PULVERIZADOR
DE BARRAS
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
SÃO PAULO - ABRIL DE 2005
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
IDEALIZAÇÃOFábio de Salles MeirellesPresidente da FAESP e do SENAR/SP
COORDENAÇÃOJair KaczinskiChefe da Divisão Técnica do SENAR/SP
AUTORESRonaldo da Silva CiatiTécnico em Agropecuária
Jarbas Mendes da SilvaTécnico em Agropecuária do SENAR/SP
Marco Antonio de OliveiraTécnico em Agropecuária do SENAR/SP
REVISÃO DO TEXTOAntonio Nazareno FavarinProfessor
DIAGRAMAÇÃOThais Junqueira FrancoDiagramadora do SENAR/SP
FOTOSSidnei AzolFotógrafo
Ficha Catalográfica elaborada porMaria Amélia L. de Campos Maravieski - Bibliotecária
CRB/8 nº 4898
Direitos Autorais: é proibida areprodução total ou parcial des-ta cartilha, e por qualquer pro-cesso, sem a expressa e préviaautorização do SENAR/SP.
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. AdministraçãoS514tb Regional do Estado de São Paulo. Trabalhador na aplicação de agrotóxicos: aplicação de agrotóxicos com pulverizador de barras / Elaboração de Ronaldo da Silva Ciati, Jarbas Mendes da Silva e Marco Antonio de Oliveira. São Paulo : SENAR, 2000. 42 p. : il.
Bibliografia.
1. Agrotóxicos - Prevenção de acidentes I. Ciati, Ronaldo daSilva II. Oliveira, Marco Antonio de III. Silva, Jarbas Mendes da IV.Título.
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APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
OSERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEMRURAL - SENAR, criado em 23 de dezembrode 1991, pela Lei n° 8.315 e, regulamentado em
10 de junho de 1992, como Entidade de personalidadejurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve aAdministração Regional do Estado de São Paulo criada em21 de maio de 1993.
Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura doEstado de São Paulo - FAESP, o SENAR/SP tem, comoobjetivo, organizar, administrar e executar, em todo oEstado de São Paulo, o ensino da Formação Profissional eda Promoção Social Rurais dos trabalhadores e pequenosprodutores rurais que atuam na produção primária de origemanimal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoioe na prestação de serviços rurais.
Atendendo a um de seus principais objetivos, que é o deelevar o nível técnico, social e econômico do Homem doCampo e, conseqüentemente, a melhoria das suas condiçõesde vida, o SENAR/SP elaborou esta cartilha com o objetivode proporcionar, aos trabalhadores e pequenos produtoresrurais, um aprendizado simples e objetivo das práticas agro-silvo-pastoris e o uso correto das tecnologias maisapropriadas para o aumento da sua produção e produtividade.
Acreditamos que esta cartilha, além de ser um recurso defundamental importância para os trabalhadores e pequenosprodutores, será também, sem sombra de dúvida, umimportante instrumento para o sucesso da aprendizagem aque se propõe esta Instituição.
FÁBIO DE SALLES MEIRELLESPresidente do SENAR/SPPresidente da FAESP1º Vice-Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
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SUMÁRIOSUMÁRIOINTRODUÇÃO
ASPECTOS GERAIS
I - AGROTÓXICOS.................................................131. Definição de agrotóxicos .........................132. Definição de pragas e doenças ..............133. Métodos de controle ................................134. Características e classificação dos
agrotóxicos ...............................................145. Vias de intoxicação (ou contaminação).....156. Fatores que influenciam nas aplicações
de agrotóxicos ..........................................167. Aquisição do produto ..............................178. Segurança no transporte ........................189. Armazenamento .......................................19
II - E QUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(E.P.I.) .........................................................211. Segurança do aplicador .........................222. Revisão do E.P.I., antes e depois da
aplicação de agrotóxicos.........................22III - P ULVERIZADOR DE BARRAS.............................23
1. Classificação e utilização dos bicos e filtros,de acordo com o tipo do produto...............25
2. Revisão dos componentes do pulverizadorde barras..................................................25
3. Regulagem da vazão do pulverizador debarras.......................................................26
IV - APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS.........................311. Preparo da calda ....................................312. Aplicação do produto ..............................333. Higienização pessoal do aplicador...........344. Destino dos restos do produto .................365. Destino final das embalagens ................366. Limpeza e conservação do pulverizador
de barras .................................................377. Primeiros Socorros ..................................38
V - BIBLIOGRAFIA ................................................41
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOCom o aumento da população, veio a necessidade dese produzir mais alimentos. Para atender ao aumentoda produção agrícola, houve a exigência de sedesenvolver novas tecnologias, desde o preparo dosolo até a colheita e beneficiamento dos produtos.
Dentre essas tecnologias, está a aplicação deagrotóxicos, os quais podem variar de alta a baixatoxicidade; portanto, é de extrema importância que,para utilizarmos esses produtos, tenhamos oconhecimento quanto à sua escolha, mistura, aplicaçãoe carência.
O uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras vemcausando grandes prejuízos econômicos à saúdehumana e ao meio ambiente.
Esse fato mostra a necessidade de levarmos oconhecimento aos pequenos produtores etrabalhadores rurais quanto à maneira correta deaplicação dos agrotóxicos. Desta maneira, podemosdiminuir os danos à saúde do aplicador, à preservaçãoambiental, à qualidade dos produtos hortifrutigranjeirose aumentar a produtividade.
É de suma importância a capacitação de mão-de-obra,para que os trabalhadores rurais obtenham melhoresresultados em suas atividades profissionais, atuandocorretamente, de acordo com as técnicas indicadas.
A profissionalização, por sua vez, proporciona aotrabalhador rural o preparo para a atuação profissionale a competitividade no mercado de trabalho, estandoapto para desempenhar as tarefas referentes à suaocupação.
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
O SENAR/SP oferece cursos e treinamentos deFormação Profissional Rural, que possibilitam aprofissionalização ao trabalhador rural.
Com isto, poderemos oferecer melhor serviço e,conseqüentemente, bons resultados, tanto no aspectopessoal quanto financeiro, proporcionando benefíciosao Homem do Campo.
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ASPECTOS GERAISASPECTOS GERAISTrabalhador na Aplicação de Agrotóxicos é aocupação que efetua a aplicação de produtosagrotóxicos nas várias formas (líquida, pó, granuladosetc.), para proteger a lavoura de doenças, pragas, plantasdaninhas e evitar os prejuízos.
Essa aplicação é efetuada com equipamentosespecíficos, entre os quais o pulverizador de barras,quando a indicação técnica a recomenda nas áreasinfestadas ou sujeitas à infestação.
Para se fazer uma boa aplicação, é necessário conhecer:os materiais específicos, o produto e a forma de suautilização e de sua aquisição, o E.P.I. (Equipamentode Proteção Individual), os equipamentos de aplicação,o modo de preparar a calda e de fazer a desinfecção,o descarte das embalagens e os primeiros socorros.
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I - AGROTÓXICOSI - AGROTÓXICOSDEFINIÇÃO DE AGROTÓXICOS
A partir da promulgação da lei 7.802, de 11 de julhode 1989, e do decreto regulamentador n.º 98.816, de11/01/1990, os agrotóxicos passaram a ser definidoscomo: "produtos e agentes de processos físicos,químicos ou biológicos destinados ao uso nos setoresde produção, no armazenamento e beneficiamentode produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção deflorestas nativas ou implantadas, de ecossistemas etambém ambientes urbanos, hídricos e industriais, cujafinalidade seja alterar a composição da fauna e da flora,e de preservá-las da ação danosa de seres vivosconsiderados nocivos; substâncias e produtosempregados como desfolhantes, dessecantes,estimulantes e inibidores de crescimento."
DEFINIÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS
Qualquer população de organismos nocivos quecausem danos, lesões ou destruição das plantas, dosanimais e do homem.
MÉTODOS DE CONTROLE
Os principais métodos de controle de pragas, doençase plantas invasoras são:
a) controle químico - uso de agrotóxicos;
b) controle físico - feito por meio do controle datemperatura e umidade;
c) controle mecânico - uso de armadilhas e barreiras;
d) controle biológico - uso de inimigos naturais daspragas;
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
e) práticas agrícolas - consiste no preparo correto dosolo, na destruição de restos de cultura, na limpezade máquinas e implementos, na rotação de culturas,no plantio de variedades resistentes, nadiversificação de culturas etc.;
f) M.I.P. (Manejo Integrado de Pragas) - utilizaçãoem conjunto de todos os métodos aqui expostos.
CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃODOS AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos são apresentados em váriasformulações (características físicas de cada produto),que têm por objetivo facilitar ao aplicador efetuar asaplicações no campo. São elas:
a) formulações que já vêm prontas para seremutilizadas: pó-seco, granulados, UBV (ultrabaixovolume);
b) formulações que requerem diluição em água paraserem aplicadas como: pó-molhável, concentradosemulsionáveis e suspensões concentradas, comsolubilização na água.
Os agrotóxicos são agrupados de acordo com o tipode praga a ser controlada, como seguem abaixo:
a) inseticidas - para matar insetos que infestam alavoura;
b) herbicidas - para matar as plantas invasoras ou ervasdaninhas;
c) fungicidas - para matar os fungos encontrados nalavoura;
d) acaricidas - para matar os ácaros;
e) molusquicidas - para matar lesmas, caracóis ecaramujos.
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Todos os agrotóxicos apresentam, no rótulo, umafaixa que, de acordo com a cor, indica a classetoxicológica, ou seja, o grau de toxicidade que cadaproduto apresenta.
VIAS DE INTOXICAÇÃO (OU CONTAMINAÇÃO)
Como vimos, no item anterior, os agrotóxicosapresentam diferentes graus de toxicidade. Por isso,podem acarretar problemas à saúde do aplicador(trabalhador).
Existem três vias de entrada de agrotóxicos noorganismo humano. São elas:
a) via dérmica - é a penetração pela pele. É a maisfreqüente e ocorre não somente pelo contato diretocom os produtos, mas também pelo uso de roupascontaminadas ou pela exposição contínua à névoado produto, formada no momento da aplicação;
Nesses casos, nos dias mais quentes do ano, oscuidados precisarão ser redobrados, pois, devido àtranspiração do corpo, aumenta a absorção pela pele.
Podemos, também, incluir nessa via de penetração aentrada do produto pelos cortes (ferimentos no corpodo aplicador).
b) via digestiva - é a penetração do produto pela boca;
c) via respiratória - o produto penetra quandorespiramos sem a utilização de máscaras.
FIG. 1 - Cor das faixas dosprodutos de agrotóxicos
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AGROTÓXICOS
FIG. 2 - Os agrotóxicos e suasformulações
Classe Toxicológica Cor da Faixa
I - Extremamente Tóxico VERMELHA
II - Altamente Tóxico AMARELA
III - Mediamente Tóxico AZUL
IV - Pouco Tóxico VERDE
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FATORES QUE INFLUENCIAM NASAPLICAÇÕES DE AGROTÓXICOS
Para fazermos a aplicação de agrotóxicos na lavoura,é preciso ficarmos atentos aos seguintes fatores:
a) porte da cultura (estágio de crescimento) - de acordocom o tamanho da planta, o local a ser tratado serámaior ou menor. Conseqüentemente, implicará emum maior ou menor volume de calda gasta por área;
b) solo - de acordo com as condições do preparo dosolo, caso existam muitos torrões ou restos culturaisno momento da aplicação de herbicidas em pré-plantio incorporado (antes do plantio) ou pré-emergentes (após o plantio, porém, antes dagerminação), eles poderão afetar o desempenhodo produto;
c) temperatura - os produtos agrotóxicos deverão seraplicados nas horas mais frescas do dia, pois, comaltas temperaturas, poderão ocorrer efeitosfitotóxicos (intoxicação e queima superficial daplanta) e perda do produto por evaporação;
d) vento - evite a aplicação dos agrotóxicos quandohouver ventos fortes, pois acarretará a perda doproduto, que será desviado da planta. Sem osventos, não existirá nenhuma possibilidade de queo produto passe para outra direção, que não seja ado alvo (a planta);
e) umidade - evite aplicar os agrotóxicos quandohouver orvalho ou chuva, pois a umidade excessivaprejudica o desempenho do produto aplicado.
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AQUISIÇÃO DO PRODUTO
Como vimos no capítulo I, temos uma lei específicasobre o uso de agrotóxicos, que determina e atribuiresponsabilidade a todos aqueles que fabricam,comercializam e aplicam estes produtos.
Portanto, a aquisição do produto precisa ser feita soborientação de um profissional habilitado que, após asua visita à propriedade, emitirá um receituárioagronômico com a recomendação do produto e oE.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) a seremusados. Cabe ao usuário seguir as orientações dessereceituário e as instruções contidas no rótulo doproduto.
Verificar, no momento da compra, se o produtocorresponde ao receituário agronômico, bem como asua validade, o estado de conservação da embalageme as condições do rótulo.
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FIG. 5a - Receituário agronômico (frente) FIG. 5b - Receituário agronômico (verso)
AGROTÓXICOS
FIG. 3 - Produtor na casaagropecuária
FIG. 4 - Atendimento deum funcionário
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SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Ao transportar os agrotóxicos, algumas regras básicasdevem ser seguidas, a fim de evitar acidentes:
a) os agrotóxicos precisam ser transportadosisoladamente, ou seja, longe de pessoas, alimentos,rações, sementes e animais, para que estes não sejamcontaminados;
b) verifique se o local de armazenamento é seguro;caso tenha pregos, parafusos ou lascas de madeiraetc., elimine-os, evitando danificar as embalagens;
c) no carregamento, fazer o empilhamento dasembalagens de agrotóxicos conforme arecomendação do fabricante, evitando-se, assim,peso excessivo sobre elas;
d) tenha sempre o E.P.I. (Equipamento de ProteçãoIndividual) no veículo, para utilizá-lo em caso deacidentes;
e) não se deve fumar ou comer durante a manipulaçãodas embalagens, a fim de evitar uma possívelintoxicação ou contaminação.
Alerta ecológico:
Em caso de acidentes, verifique as instruções norótulo e notifique, imediatamente, as autoridadescompetentes.
FIG. 9 - Produtos arrumadosno veículo
FIG. 7 - Funcionárioentregando a compra
FIG. 6 - Recomendação(receituário agronômico)
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FIG. 8 - A embalagem doagrotóxico e seu rótulo
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99 ARMAZENAMENTO
O local de armazenamento deverá ficar distante denascentes de água, rios, lagos, açudes e moradias,evitando-se, assim, possíveis acidentes contra o meioambiente, o homem e os animais.
Precaução:
É importante frisar que o depósito, paraarmazenar os agrotóxicos, deverá ser somenteutilizado para esse fim.
Este local deverá:
a) ter uma boa cobertura;
b) ser bem ventilado;
c) ter boa iluminação;
d) ser identificado por meio de placas, indicando nãose aproxime (Perigo);
e) ser cercado, evitando-se a aproximação de pessoasestranhas e animais.
Devemos seguir algumas regras de armazenamento,com a finalidade de facilitar a identificação e a retiradados agrotóxicos para sua utilização, tais como:
a) colocar os produtos em prateleiras, mantendo-osem suas embalagens originais e separando-os, deacordo com o tipo de praga que controlam.Ex.: herbicidas com herbicidas/fungicidas comfungicidas /inseticidas com inseticidas;
b) colocar as embalagens, com os rótulos voltadospara a frente, e verificar se elas estão lacradas oubem fechadas, caso tenha sido utilizada parte doconteúdo.FIG. 10 - Armazenamento
dos produtos
AGROTÓXICOS
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II - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL (E.P.I.)
II - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL (E.P.I.)
FIG. 11 - Os equipamentos de proteção individual
LIXO
Existem roupas e equipamentos específicos para oaplicador de agrotóxicos, que têm por finalidade evitaro contato direto com o produto durante a aplicação.
Cada equipamento de proteção temuma função específica, como:
a)proteção da pele - usar luvas, chapéude abas largas e avental impermeáveis,camisa com mangas longas e calça;
b)proteção dos pés - botas impermeáveis;
c)proteção dos olhos e face - óculosde segurança e protetor facial;
d) proteção quanto à inalação doproduto - máscaras com filtrosespecíficos, para a aplicação deagrotóxicos.
Precaução:
Utilize o E.P.I. em todas as operações: transporte,armazenamento, manuseio e aplicação dosagrotóxicos.
Atenção!
O aplicador deve estar barbeado antes de utilizara máscara, para que ela tenha maior encaixesobre o rosto, vedando completamente apassagem do produto agrotóxico.
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SEGURANÇA DO APLICADOR
A segurança do aplicador está relacionada diretamenteà sua exposição ao produto e ao risco de intoxicação.Desta forma, sua segurança dependerá da escolha eda utilização correta do Equipamento de ProteçãoIndividual.
A higiene pessoal é de grande importância antes,durante e após as aplicações de agrotóxicos; portanto,deve-se evitar comer, beber ou fumar e não tocar orosto ou qualquer parte do corpo com as luvas sujas.Ao terminar a aplicação, é necessário tomar um banho,com água e sabão, e, depois, vestir roupas limpas.
REVISÃO DO E.P.I., ANTES E DEPOIS DAAPLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
Antes de iniciar a aplicação de agrotóxicos, é necessáriofazer uma revisão no E.P.I. (Equipamento de ProteçãoIndividual); ele deverá estar sem furos ou rasgos e emboas condições de uso.
Após a utilização, verifique, novamente, o seu estadode conservação.
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FIG. 12 - Equipamentosde proteção individual
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III - PULVERIZADOR DE BARRASIII - PULVERIZADOR DE BARRASÉ um equipamento de aplicação de agrotóxicos quepode ser utilizado em pequenas ou grandes áreas, como auxilio de um trator agrícola.
Tipos de Pulverizador de Barras:
1. Montados sobre os três pontos de engate dosistema hidráulico no trator.
2. Montados sobre carretas tracionados pelo trator.
(Gentileza: Máquinas Agrícolas JACTO S.A.)
(Gentileza: Máquinas Agrícolas JACTO S.A.)
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FIG. 14 - Pulverizador de BarrasFIG. 13 - Regulador de Pressão,manômetro e registros
manômetroregulador de pressão
registro
3. Automotrizes.
Componentes de um Pulverizador de Barras:
(Gentileza: Máquinas Agrícolas JACTO S.A.)
1.Tanque 6.Tubulação de Retorno
2.Regulador de Pressão 7.Bomba
3.Agitador 8.Barra de Pulverização
4.Manômetro 9.Filtro de Linha
5.Filtro 10.Bicos
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FIG. 16 - Bicos do tipoleque e cone
PULVERIZADOR DE BARRAS
CLASSIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOSBICOS E FILTROS, DE ACORDO COM OTIPO DO PRODUTO
Os bicos de pulverização devem ser utilizados deacordo com os tipos de produto a serem aplicados.O filtro do bico deve ser utilizado, por sua vez, deacordo com a vazão desse bico.
Os principais tipos de bico utilizados em pulverizadoresde barra são:
a) Bico de jato plano - conhecido como bico tipoleque, é mais utilizado na aplicação de herbicidas. Nesseconjunto de barras, os bicos do tipo leque devem sermontados de forma que as ranhuras dos bicos fiquemposicionadas formando um ângulo de 6 graus emrelação à barra, evitando, assim, o contato entre osjatos dos bicos.
b) Bico de jato cônico - conhecido como bico tipocone, geralmente é usado na aplicação de inseticidase fungicidas. Esse tipo de bico poderá ser: cone vazioou cheio, de acordo com o difusor interno. Essedispositivo é fundamental para certas aplicações, como objetivo de atingir maior grau de cobertura de gotassobre o alvo (plantas).
REVISÃO DOS COMPONENTES DOPULVERIZADOR DE BARRAS
Antes de iniciar a aplicação, devemos verificar se todosos componentes do pulverizador de barras encontram-se em boas condições de uso. Durante esseprocedimento, devemos verificar o funcionamentodos componentes; para isso, neste momentoutilizamos somente água no tanque do pulverizador.
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FIG.15 - Filtro dabomba
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Algumas recomendações ao verificar o funcionamentodos equipamentos:
a) tanque de abastecimento e filtros - verificaçãoquanto à limpeza;
b) mangueiras - verificação se há furos ou dobras;
c) regulador de pressão e manômetro - verificar oseu funcionamento;
d) bomba - verificar se há vazamento na partemecânica ou hidráulica;
e) bicos - verificar se todos são do mesmo tipo;
Atenção!Caso exista alguma irregularidade em algumcomponente, faça a sua manutenção ou a suasubstituição.
REGULAGEM DA VAZÃO DOPULVERIZADOR DE BARRAS
Esse procedimento serve para determinar o volumede calda a ser aplicado numa determinada área, deacordo com as informações do fabricante.
Atenção!O volume necessário de calda é fornecido pelofabricante do produto químico.
Antes de proceder a regulagem propriamente dita, énecessário escolher a marcha de trabalho (do trator),e a rotação do motor deverá ficar em função darotação exigida para o bom funcionamento dopulverizador.
Atenção!Leia o manual do fabricante do seu pulverizador,também, o manual do trator que possibilitaráobter informações com a relação a Tomada dePotência (TDP).
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Após ter escolhido a marcha de trabalho (do trator)de acordo com a rotação requerida na Tomada dePotência, faça a regulagem. Essa regulagem poderáser feita por dois métodos distintos:
3.1. Método do copo medidor (vaso calibrador)
Este método baseia-se na utilização de um recipientegraduado (tipo copo, com medidas em ml) que, como auxílio de algumas tabelas de conversão de litrospor hectare e litros por alqueire (essa medida encontra-se impressa no copo medidor) e, também, de acordocom o espaçamento dos bicos de pulverizaçãoacoplado na barra, indicará quanto vai se gastar devolume de calda na área (hectare/alqueire).
Procedimentos para a calibragem do pulverizador debarras, utilizando-se este método:
a) fazer a regulagem no mesmo local da aplicação;
b) marcar, com estacas, uma distância de 50 metros;
FIG. 17 - Vaso calibrador
FIG. 18 - Local de aplicação
FIG. 19 - Marcação de 50m
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FIG. 20 - Abastecendo o tanquedo pulverizador
c) abastecer totalmente o tanque do pulverizador comágua;
d) escolher a marcha de trabalho e a rotação do motornecessárias para a Tomada de Potência (TDP), parase obter um bom funcionamento do pulverizador;
e) ligar o trator e, em seguida, iniciar o percurso 5metros antes da primeira estaca;
f) iniciar a marcação do tempo em relação à distânciapercorrida, com o auxílio de um cronômetro ourelógio, assim que o trator ultrapassar a primeiraestaca. Finalizar a marcação quando este passarpela segunda estaca;
FIG. 24 - Finalizar amarcaçào do tempo
FIG. 22 - Iniciar o movimento do trator 5m antes da 1ª estaca
Atenção!
Ligar a TDP no momentoda calibração, pois faz parteda transmissão do trator.
FIG. 23 - iniciar a marcaçãodo tempo
FIG. 21 - Tomada de potência
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g) repetir essa operação por, no mínimo, três vezes,obtendo-se uma média de tempo em relação àdistância percorrida;
h) com o trator parado, na rotação utilizada parapercorrer os 50 metros, abrir o registro dos bicos eregular a pressão, de acordo com a vazão necessária;
Atenção!
Ao fazer essa operação, siga a orientação da tabelade bicos de acordo com o fabricante ou por umprofissional da área.
i) coletar o volume de água de um bico, com o auxíliodo copo calibrador, durante o tempo gasto parapercorrer os 50 metros;
j) efetuar a leitura (tabelas de conversão de litros porhectare e litros por alqueire) na colunacorrespondente ao espaçamento do bico na barrado pulverizador e anotar;
k) repetir essa operação no mínimo em três bicos;
l) caso a vazão não seja a desejada, aumentar oudiminuir a pressão, a fim de obter a vazão ideal.
FIG. 25 - Trator parado comTDP (tomada de potência)
ligada, e o conjunto pulverizando
FIG. 26 - Coletando a vazão deum bico
FIG. 27 - Anotando aleitura do copo calibrador
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FIG. 28 - Jarra graduada
3.2. Método com o uso de proveta ou jarra graduada
Para efetuar a calibragem utilizando-se esse método:
a) meça o tempo que o trator gasta para percorrer 50metros;
b) colete, em seguida, o volume de água de um bicodurante este mesmo tempo;
c) multiplique o volume coletado em um bico pelonúmero de bicos existentes na barra;
d) esse volume total deverá ser multiplicado por10.000 (dez mil);
e) divida pela área teste, que é igual ao resultado damultiplicação da distância percorrida (50 metros)pela faixa de tratamento (comprimento) da barra.
O resultado será dado em litros por hectare. Se desejarsaber o volume em litros por alqueire, basta multiplicaro resultado final dessa operação pelo fator deconversão 2.42.
Exemplo da calibragem com o uso de proveta ou jarragraduada:
Distância percorrida = 50 metros
Comprimento da barra (faixa de tratamento) = 10metros
Volume coletado em um bico = 600 mililitros (ml)
Número de bicos = 19
Área teste = distância percorrida x comprimento dabarra = 50 metros x 10 metros = 500 m2
Vazão total = 19 bicos x 600 ml = 11.400 ml
Volume (litros/hectare) = (10.000 x vazão total)/áreateste = (10.000 x 11.400)/500 = 228.000 ml ou 228 litros/hectare
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IV - APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOSIV - APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
FIG. 31 - Calda pronta
FIG. 29 - Colocandoágua no balde
PREPARO DA CALDA
O preparo da calda consiste em diluir o produto naproporção correta de água.
Procedimentos para preparar a calda:
a) colocar, aproximadamente, 3 litros de água em umbalde;
b) adicionar o produto no balde, de acordo com aquantidade indicada no receituário agronômico;
c) misturar bem;
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FIG. 30 - Preparo da calda
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
FIG. 32 - Completando obalde com água
d) completar o balde com água;
e) despejar a mistura no tanque do pulverizador, comcuidado;
f) lavar o balde e colocar os resíduos novamente notanque do pulverizador;
FIG. 33 - Colocando a caldano tanque do pulverizador de
barras
FIG. 36 - Lavagem do balde
FIG. 35 - Tanque com 50% dacapacidade
FIG. 34 - Completando otanque com água
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APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
Precauções:
A calda deverá ser preparada próximo ao localde aplicação.
A dosagem do produto deverá ser a mesmaindicada no receituário agronômico.
Somente preparar o volume de calda necessário,evitando assim sobras de calda no tanque dopulverizador.
O aplicador deverá, nesse momento, estarutilizando o E.P.I. (Equipamento de ProteçãoIndividual) completo, pois o produto encontra-se em alta concentração.
Não manusear os agrotóxicos em ambientesfechados ou próximo a crianças, animais,moradias ou nascentes de água.
Alerta ecológico:
A calda deve ser preparada longe de córregos,nascentes e outras fontes de água.
APLICAÇÃO DO PRODUTO
Deve-se evitar aplicar o produto com ventos fortes,pois poderão ocasionar o arrastamento (deriva) dacalda para outros locais.
As conseqüências seriam: um mau resultado nocontrole esperado, além de ser perigoso, caso o desvioda calda dirija-se ao aplicador, à água, aos animais, àsplantações vizinhas ou às habitações.
Com a calda pronta e com o trator e o pulverizadornas mesmas condições, ou seja, com a Tomada dePotência (TDP) mantida na mesma rotação do motore de acordo com a marcha de trabalho, iniciamos aaplicação do produto (calda). Antes de a iniciarmos,porém, devemos seguir algumas orientações:
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
HIGIENIZAÇÃO PESSOAL DO APLICADOR
Após a pulverização e a limpeza do pulverizador, oaplicador deverá seguir os seguintes procedimentos:
a) lavar as mãos, ainda com as luvas, em água corrente,utilizando bastante sabão. A luva deverá ser a últimapeça a ser retirada;
b) retirar o chapéu ou boné;
c) retirar a viseira ou óculos;
d) retirar a máscara;
e) retirar o blusão;
f) retirar as botas;
g) retirar a calça;
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a) o registro de vazão dos bicos localizados na barrasó deverá ser aberto no momento em que opulverizador entrar na área de tratamento (campo);
b) toda manobra só deve ser feita com o registrofechado;
c) caso haja paradas durante a pulverização, porqualquer que seja o motivo, o registro deverá ser,imediatamente, fechado;
d) não esquecer das observações quanto àtemperatura adequada e quanto à velocidade dovento.
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APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
h) e, por fim, as luvas;
i) tomar, imediatamente, um banho completo, combastante água e sabão.
Precaução:Lavar bem as unhas e o cabelo.
Atenção!
O equipamento deverá ser lavado separado dasdemais roupas da casa. Deve-se, também, emseguida, descartar a água da lavagem em localapropriado.
FIG. 37 - Retirando o E.P.I.
FIG. 38 - Higienização dasbotas
FIG. 39 - Aplicador lavandoE.P.I. com a utilização de luvas
FIG. 40 - Higienização das luvas
FIG. 41 - E.P.I. secando à sombra
FIG. 42 - Higienização do aplicador
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
DESTINO DOS RESTOS DO PRODUTO
No caso de sobras de produtos, elas deverão serarmazenadas em suas embalagens originais que, porsua vez, deverão ser guardadas em locais específicos.
Havendo sobras de calda, siga as orientações doprofissional responsável e/ou do fabricante.
DESTINO FINAL DAS EMBALAGENS
As embalagens trazem riscos ao homem e à natureza;portanto, descarte-as em local apropriado, distante decasas, fontes de água, caminhos e locais que tenhamalgum tipo de cultivo.
As embalagens poderão ser guardadas,temporariamente, em local seguro (fechado eidentificado), como, por exemplo, o próprio depósitode agrotóxicos, sendo posteriormente levadas paralocais próprios de reciclagem.
Alerta ecológico:
As embalagens não podem ficar expostas nocampo. Não deverão, também, ser descartadasem locais impróprios (leitos dos rios etc.).
Atenção!
Procure informar-se com um profissional da área,a fim de verificar a existência de algum programade reciclagem de embalagens de agrotóxicos emsua região.
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APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
66 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOPULVERIZADOR DE BARRAS
a) coloque água limpa no tanque do pulverizador;
b) retire todos os bicos e filtros da barra depulverização;
c) acione o pulverizador, para limpeza do circuitohidráulico;
d) proceda a limpeza dos filtros da bomba;
e) lubrifique a bomba do pulverizador;
f) limpe os bicos e filtros, com auxílio de uma escovamacia (escova de dentes em desuso);
g) guarde o equipamento em local coberto e ventilado,atentando para as regras de segurança já vistasanteriormente.
Precaução:
Utilize-se sempre o E.P.I. nos procedimentosacima.
Alerta ecológico:
Não devemos lavar o pulverizador próximo afontes de água, residências, estábulos ouqualquer local que venha comprometer a saúdede pessoas, animais e o meio ambiente.
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
PRIMEIROS SOCORROS
São as primeiras providências a serem tomadas nocaso de uma pessoa ter sido intoxicada por agrotóxicos.A prestação dos primeiros socorros pode ser decisivapara salvá-la.
Como já foi dito, a contaminação pode ocorrer porcontato (via dérmica) e por ingestão (via oral).
O contato com a pele é a forma mais freqüente deintoxicação com agrotóxicos e se dá por meio docontato direto com o produto ou por causa do usode roupas contaminadas.
Em caso de intoxicação por contato:
a) retire o paciente do local de trabalho;
b) tire o E.P.I. do paciente e lave as partescontaminadas com água e sabão;
c) lave os olhos em água corrente por 15 minutos,caso forem atingidos.
A contaminação por ingestão é muito perigosa, maspode ser evitada e reduzida com procedimentos queo aplicador deve tomar: não fume, não coma etc.,sem ter lavado bem as mãos ao término da aplicação.
Não reutilize as embalagens para o uso diário, como:guarda-líquidos ou alimentos.
No caso de intoxicação por ingestão, siga as instruçõesabaixo:
a) retire o paciente do local de trabalho;
b) provoque o vômito quando recomendado norótulo da embalagem (atitudes de primeirossocorros);
c) faça com que o paciente tome muita água, com afinalidade de diluir o agrotóxicos.
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APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
Precauções:
Em ambos os casos supracitados, quando for tiraro E.P.I. da pessoa contaminada, utilizeEquipamento de Proteção.
Os pacientes intoxicados com agrotóxicos nãodevem tomar leite nem produtos alcoólicos.
Atenção!
Em ambos os casos, procure o médicoimediatamente, levando o rótulo da embalagemdo agrotóxico.
Nunca provoque vômito em pacientes inconscientes.
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V - BIBLIOGRAFIAV - BIBLIOGRAFIA
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ABEAS, 1989.
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São Paulo - Manual nº 29, 1991.
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TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
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