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Fecomércio - 19/05/2020

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FECOMÉRCIO-RN Total de notícias: 32

Índice

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Tribuna do Norte | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Chance de vacina empolga BolsaGeral - 2020-05-19

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Aumento na inadimplência de empresas preocupa bancos e entra no radar do BCNoticias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Sesap confirma não ter planos para um lockdown no EstadoNoticias - 2020-05-08

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Alívio no mercado externo faz dólar cair para R$ 5,72Noticias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Chance de vacina empolga BolsaNoticias - 2020-05-19

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Mercado projeta queda de 5,1% para PIB no anoNoticias - 2020-05-19

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Juiz nega pedido de lockdown feito pelo Sindsaúde/RNNoticias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Juiz nega pedido de lockdown no Rio Grande do Norte feito pelo Sindsaúde/RNNoticias - 2020-05-19

FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S /

Toffoli restabelece redução de 50% nas alíquotas cobradas ao Sistema SNoticias - 2020-05-19

Nominuto.com | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

De olho em reabertura econômica, mercados internacionais têm manhã em altaNotícias - 2020-05-18

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FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Petrobras anuncia alta de 8% do diesel; reajuste vale a partir da terça-feiraNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA, SISTEMA S /

Confira pagamentos e tributos adiados ou suspensos durante pandemiaNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - COMÉRCIO, SISTEMA S /

Toffoli restabelece efeitos da MP que reduziu contribuição a instituições do Sistema SNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - MESA BRASIL, SESC RN /

Mesa Brasil/SESC leva cestas básicas para ex-atletas associados da AGAP/RNNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Justiça nega pedido do Sindsaúde para decretar 'lockdown' no EstadoNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Covid-19: Justiça nega pedido de 'lockdown' realizado pelo SindsaúdeNotícias - 2020-05-18

Portal N10 | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Prestação habitacional: Caixa amplia pausa de pagamento para até 120 diasNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Justiça decide que sindicato não tem legitimidade para pedir 'lockdown' no RNNotícias - 2020-05-19

Roberto Flávio | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Sebrae lança campanha para ajudar o MEI superar a crise do coronavírusNoticias - 2020-05-18

Versátil News | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Federações e Sebrae entram com pedido para serem assistentes do Governo e Prefeitura deNatal na ação do Sindsaúde RN sobre lockdown

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Notícias - 2020-05-16

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Caixa amplia pausa para pagamento de prestação habitacionalNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN, SENAC RN /

Senac RN é destaque na Microsoft pelo desenvolvimento da sala de aula virtualNotícias - 2020-05-18

Blog da Gláucia Lima | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - BARREIRA ROXA, FECOMÉRCIO RN, MARCELO QUEIROZ, SISTEMA S /

MP não tem prerrogativa para fiscalizar Fecomércio, diz QueirozNotícias - 2020-05-18

Blog da Juliska | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Pesquisa: trabalhadores sentem-se inseguros no cenário pós-pandemiaNoticias - 2020-05-19

Blog do BG | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Países podem controlar o coronavírus sem impor bloqueios, sugere novo estudo emJerusalémNotícias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S /

PANCADA: Toffoli confirma redução de 50% nas alíquotas cobradas ao Sistema SNotícias - 2020-05-19

Blog do Carlos Costa | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - SENAC RN /

Senac RN é destaque na Microsoft pelo desenvolvimento da sala de aula virtualNotícias - 2020-05-18

Blog do FM | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Mesmo com mandato, Rogério Marinho recebeu auxílio-mudança ao entrar no governoNoticias - 2020-05-18

FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

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Comissão do Coronavírus: Setor de Turismo do RN pede planejamento e novos produtospara se recuperarNoticias - 2020-05-18

Blog do PC | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Caixa amplia pausa para pagamento de prestação habitacionalNoticias - 2020-05-18

Blog do Robson Pires | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA /

Comissão do Coronavírus: Turismo pede planejamento e novos produtos para serecuperarNoticias - 2020-05-18

Blog Suébster Neri | Rio Grande do NorteFECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN /

Fiern, Sebrae e Fecomércio entram em disputa judicial contra lockdown no RNNoticias - 2020-05-16

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Chance de vacina empolga Bolsa

Clique aqui para abrir a imagem

Acompanhando sólido desempenho do exterior,

empolgado por novo sinal positivo sobre a

chance de desenvolvimento de vacina para

covid-19, o Ibovespa mais do que recuperou na

sessão desta segunda-feira, 18, as perdas da

semana passada e alcançou o maior nível de

fechamento desde 29 de abril, pela segunda vez

em maio acima da marca psicológica dos 80 mil

pontos no encerramento - e desta vez com

folga. O principal índice da B3 fechou nesta

segunda-feira em alta de 4,69%, aos 81.194,29

pontos, o maior ganho em porcentual desde 6

de abril (naquela ocasião em alta de 6,52%),

tendo oscilado hoje entre mínima de 77.571,39

e máxima de 81.420,37 pontos, renovada na

parte final da sessão.

Mais cedo, os principais mercados da Europa

haviam encerrado o dia com ganhos

expressivos, de 4,29% para Londres, de 5,16%

para Paris e de 5,67% para Frankfurt. Em Nova

York, os três índices de referência registraram

alta entre 2,44% (Nasdaq) e 3,85% (Dow

Jones), assim como na B3 acentuados no fim do

dia, mas cedendo um pouco ante as máximas,

nos minutos finais. O otimismo decorreu em

grande medida da indicação de que o

laboratório Moderna, dos EUA, obteve

resultados positivos para uma vacina contra o

novo coronavírus.

Agora, o Ibovespa passa a acumular leve ganho

de 0,86% em maio, com perda de 29,79% no

ano, tendo na primeira quinzena de maio, até a

última sexta, acumulado perda de 3,66% no

mês e de 3,37% na semana passada. O giro

financeiro desta sessão, reforçado pelo

vencimento de opções sobre ações, totalizou R$

34,2 bilhões

Além da novidade sobre possível vacina, outros

fatores que prevaleceram hoje ajudam a

entender o avanço do Ibovespa nesta primeira

sessão da semana: a relativa acomodação do

dólar, em baixa de 2,03% no fechamento de

hoje, a RS 5,7206; fortes ganhos no petróleo, de

7,10% para o Brent de julho, a US$ 34,81 por

barril no encerramento na ICE, o que ajudou as

ações da Petrobras (+9,72% na ON e +8,10%

na PN); recuperação de preços do minério de

ferro em curso na China, em meio à reabertura

da economia, estimulando a ação da Vale

(+6,68%) e as do setor siderúrgico (+8,24% para

Gerdau PN) na sessão; e o plano de 500 bilhões

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

de euros anunciado por Alemanha e França

para o combate aos efeitos da pandemia.

"Este fundo da Alemanha e França é muito

importante para manutenção da zona do euro,

especialmente depois de a Justiça alemã ter

proibido compra de ativos", observa Álvaro

Bandeira, economista-chefe do Modalmais. Ele

chama atenção, contudo, para o

distanciamento do investidor estrangeiro

mesmo com os descontos nominais e em dólar

nas ações brasileiras.

"O sumiço do estrangeiro é o que está pegando

um pouco, neste mês ainda não houve um dia

de ingresso líquido dos gringos na Bolsa. As

ações aqui ficaram muito mais baratas, e não

dá muito para entender por que não estão

voltando", observa Bandeira. Ele reconhece

que o "lado político, complicado" e

preocupações com o "problema fiscal" podem

estar mantendo os estrangeiros à distância dos

ativos brasileiros, neste momento em que a

aversão a risco permanece como pano de

fundo especialmente com relação aos

emergentes.

Dólar

Influenciado pelo mercado internacional, o

dólar fechou a segunda-feira, 18, com a maior

queda porcentual desde 29 de abril, recuando

2,03%, a R$ 5,7206. Notícias positivas sobre o

desenvolvimento de uma vacina para combater

o coronavírus e a reabertura de economias

contribuíram para renovar o apetite por risco.

As bolsas subiram forte em Nova York e na

Europa, o petróleo disparou e o índice DXY,

que mede o dólar ante uma cesta de divisas

fortes, caiu abaixo do nível de 100 pontos. O

real, que sempre vem tendo o pior

desempenho ante o dólar no mercado

internacional, hoje teve a melhor performance,

considerando uma lista de 34 moedas.

O dólar chegou a cair abaixo de R$ 5,70 no

começo da tarde, mas não se sustentou neste

nível. Como ressalta um diretor de tesouraria,

no atual cenário, a moeda americana abaixo

desse porcentual atrai compradores, na medida

em que a cautela com o cenário político

doméstico prossegue e bancos continuam

elevando suas projeções para o dólar.

Hoje foi a vez do Santander, que aumentou sua

estimativa para a moeda americana no final do

ano de R$ 4,90 para R$ 5,80, e também

revisou a do fim de 2021, de R$ 4,05 para R$

5,50. A economista-chefe do banco espanhol,

ex-secretária do Tesouro, Ana Paula Vesco-vi,

ressalta em relatório que não há indícios de

que fatores responsáveis pelo desempenho

ruim do real - turbulências políticas, dúvidas

acerca das diretrizes da política econômica do

governo e incertezas quanto à trajetória fiscal -

serão resolvidos no curto prazo.

Hoje, porém, predominou o otimismo externo.

O analista-sênior de mercados do Western

Union, banco especializado em transferências

internacionais, Joe Manimbo, ressalta que o

dólar operou em queda com as notícias da

farmacêutica americana Moderna, de testes

bem sucedidos de uma vacina contra o

coronavírus em oito pessoas, que acabaram

estimulando a busca por ativos de risco.

Os estrategistas do Citi observam que a

melhora do mercado internacional pode seguir

sendo positiva para moedas emergentes,

incluindo o real, mas o conturbado ambiente

político doméstico, responsável por boa parte

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

da piora da moeda brasileira, pode seguir

limitando uma maior valorização da divisa, na

medida em que levanta dúvidas sobre o ajuste

fiscal e a agenda de reformas Por isso,

projetam a moeda brasileira na casa dos R$

5,70 nos próximos três meses e, em um prazo

maior (6 a 12 meses), o Citi vê o real na casa

dos R$ 5,50.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Aumento na inadimplência deempresas preocupa bancos e entra no

radar do BC

Clique aqui para abrir a imagem

O aumento da inadimplência das empresas por

causa da crise do coronavírus já entrou no radar

do sistema financeiro, destaca o Estadão. Na

divulgação dos balanços do primeiro trimestre,

os quatro maiores bancos do País (Itaú

Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do

Brasil) destinaram R$ 28 bilhões para bancar

possíveis calotes de empréstimos concedidos

no passado - R$ 10 bilhões a mais que em igual

período de 2019. O valor foi mais que o dobro

do lucro líquido de R$ 13,7 bilhões apurado no

período, segundo a Economática.

Um teste de estresse feito pelo Banco Central

(BC) para avaliar a capacidade do sistema

financeiro diante da pandemia considera que,

para fazer frente a perdas de crédito em um

cenário mais "catastrófico", as provisões

poderiam chegar a quase R$ 400 bilhões. O

resultado faz parte de um relatório feito

periodicamente pelo BC e, desta vez, trouxe a

estimativa do aumento da inadimplência das

empresas por causa da covid-19.

O calote projetado viria de um conjunto de

empresas consideradas mais vulneráveis e que

respondem por 29% da dívida de pessoas

jurídicas - ou seja, juntas elas devem R$ 893

bilhões. Em nota, o BC reforçou que se trata de

uma projeção para um cenário severo e que o

pior resultado do sistema até hoje foi em 2016,

quando os bancos tiveram de fazer provisões de

R$ 81,4 bilhões. "O exercício é um choque que

simula a perda de todas as operações num

único momento. Na prática, isso ocorreria ao

longo do tempo", diz o BC, ressaltando que o

sistema financeiro tem capacidade para

enfrentar a crise, mas exigiria aporte de

recursos.

Procurados para falar sobre essas perspectivas,

os bancos não se pronunciaram. Na divulgação

dos balanços, no entanto, a maioria falou sobre

a necessidade de elevar as provisões. O

Bradesco destacou que, a partir da segunda

quinzena de março, o agravamento da crise da

covid-19 colocou pressão adicional sobre os

índices de inadimplência e entende que a

situação deverá se agravar nos trimestres

subsequentes. O Itaú afirmou que é

fundamental "manter um balanço forte e é com

este objetivo que incrementou o nível de

provisões".

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FECOMÉRCIO-RNTribuna do Norte/Rio Grande do Norte - Noticias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

No mercado, economistas destacam que os

números de inadimplência vão começar a

piorar a partir de agora. Até meados do mês

passado, os cartórios estavam fechados e,

portanto, sem protesto de títulos. Mesmo

assim, no primeiro trimestre do ano, ainda com

efeito limitado da crise, algumas linhas de

crédito já vinham registrando alta, segundo

dados do BC. Na modalidade de capital de giro,

com prazo de até um ano, a taxa de

inadimplência avançou 1,4 ponto porcentual;

cartão de crédito, 0,4 ponto; e desconto de

duplicata, 0,3 ponto.

Segundo Flávio Calife, economista da Boa

Vista, esse avanço no está associado à alta do

crédito em 2019, quando havia expectativa de

retomada de emprego e renda. O cenário

mudou bastante e os números vão piorar, já

que a atividade econômica está parada,

destaca ele.

Explosão de calote

O histórico das últimas crises dá uma noção do

que pode vir pela frente. Em 2008 e entre 2014

e 2016, a inadimplência subiu 50% a 60%. Na

primeira, provocada pelo subprime americano,

a alta foi rápida e alcançou o topo em um ano.

Já na retração econômica, que coincidiu com a

Operação Lava Jato, a escalada levou dois

anos, explica a Federação Brasileira de Bancos

(Febraban). Para a entidade, o mais provável é

que, na crise atual, o movimento siga um

padrão mais parecido com o de 2008.

Ou seja, haveria uma explosão de calote no

curto prazo, apesar da decisão dos bancos de

renegociarem crédito e darem carência de 60 a

180 dias para pagamento de algumas parcelas.

Segundo dados da Febraban, entre pessoas

físicas e jurídicas, os bancos prorrogaram o

pagamento de parcelas no valor de R$ 40

bilhões desde o início da pandemia. "Esse

montante, se não tivesse sido postergado, já

estaria compondo o índice de inadimplência",

afirma Luis Miguel Santacreu, analista de

bancos da Austin Rating.

Segundo VanDyck Silveira, presidente da

Trevisan, a eficácia da iniciativa está

relacionada ao prazo de fechamento da

economia. "Se perdurar muito, a carência

dada pelos bancos vai terminar, as empresas

vão continuar sem caixa e inadimplentes." Para

ele, neste momento todas as empresas estão

preservando caixa. "Já reduziram despesas,

jornada de trabalho e salários. Agora, vão

começar a parar de pagar fornecedores, o que

gera um efeito em cadeia."

Uma pesquisa feita pela Corporate Consulting,

que trabalha com reestruturação de

companhias, mostra que, neste momento, há

um volume de R$ 93 bilhões de crédito que não

cabe na conta das empresas. Desse total, 60%

devem terminar em recuperação judicial. "O

resto vai virar calote ou vai passar por um

processo de alongamento do passivo", diz o

economista e presidente da consultoria, Luis

Alberto de Paiva.

Crédito público

A maioria das empresas está tendo dificuldade

para ter acesso à ajuda emergencial do

governo federal. Com queda no faturamento e

caixa no limite, as companhias relatam que não

conseguem ter acesso às linhas de crédito para

cumprir obrigações de curto prazo.

Uma pesquisa feita pela consultoria Quist

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FECOMÉRCIO-RNTribuna do Norte/Rio Grande do Norte - Noticias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Investimentos, especializada em reestruturação

de empresa e recuperação judicial, mostra que

78% das companhias não tiveram acesso a

nenhum tipo de crédito desde o anúncio da

equipe econômica. Foram ouvidas 100

empresas com receita entre R$ 30 milhões e

R$ 300 milhões.

Entre aquelas que tiveram acesso, 17,5%

declararam que a ajuda emergencial esbarrou

na falta de informações nos bancos e que os

profissionais dos bancos de repasse não

tinham orientações claras sobre as linhas.

Apenas 22% das empresas disseram ter tido

acesso a crédito. Mas, nesse caso, acabaram

pegando empréstimos pré-aprovados pelo

banco de relacionamento, e não a ajuda

emergencial do governo.

"O dinheiro está empoçado porque o banco

está com medo do que vai ocorrer. Há muito

incerteza", diz o presidente da Quist, Douglas

Duek. Segundo ele, os bancos só vão conceder

recursos para quem tem nota de crédito

melhor. Aqueles que representam mais risco

não terão acesso a dinheiro novo. "Nesse

cenário, quem estava mal vai entrar em

colapso. Quem estava bem vai ficar ruim." Para

Duek, apesar de os bancos serem só

repassadores do dinheiro, eles terão muito

trabalho se houver inadimplência porque teriam

de ir atrás dos devedores.

Retomada econômica

Uma das preocupações com o aumento da

inadimplência é o reflexo na retomada

econômica no pós-pandemia. Com as

empresas endividadas, sem dinheiro em caixa

e sem crédito, a recuperação será mais difícil.

A tendência é que, diante do aumento de

calotes, os bancos elevem ainda mais as

restrições para a concessão de novos

empréstimos e isso vai dificultar a volta dos

investimentos.

Relatório do Banco Central (BC), com o teste

de estresse da pandemia, traz esse alerta.

Com o aumento das provisões, a capacidade

das instituições financeiras para conceder

"novos créditos e sustentar o crescimento da

economia ficaria temporariamente

comprometida". Segundo a autoridade

monetária, considerando a rentabilidade em

períodos de crises anteriores, seriam

necessários três anos para o sistema recompor

sua atual capacidade.

"Sem perspectiva de melhora no mercado de

trabalho e com empresas com caixa debilitado,

a retomada econômica vai ser mais demorada",

afirma Rodolpho Tobler, economista da

FGV/Ibre. Segundo ele, hoje há uma população

grande com renda baixa ou sem rendimentos.

Isso vai criar uma bola de neve, elevar o calote

entre as pessoas físicas e bater nas empresas,

que também ficarão inadimplentes.

Para Tobler, ao contrário de outras crises, o

coronavírus pegou a economia ainda com

dificuldades para acelerar o crescimento e com

alto índice de desemprego. "O cenário que

antecedeu as crises de 2008 e 2014 era

melhor. Desta vez, os indicadores já estavam

ruins."

Na avaliação de economistas, a saída da crise

é uma incógnita. Ninguém sabe quanto tempo

vai demorar para voltar aos níveis pré-

pandemia. Em alguns setores, a dúvida é ainda

mais latente, como as áreas de entretenimento

e restaurantes, por causa do comportamento

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

da população ao fim do isolamento.

Nesse cenário, os investimentos vão desabar,

com capacidade ociosa alta e falta de crédito.

"Hoje não podemos contar com o investimento

externo. O impulso teria de vir do governo, de

obras públicas", diz o presidente da Corporate

Consulting, Luis Alberto de Paiva. Ele

reconhece, no entanto, as limitações do

governo de se autofinanciar. Antes de a

pandemia afetar o País, o governo vinha num

esforço para reduzir gastos. Isso teve de ser

abandonado para aliviar a perda de renda no

mercado.

Proposta

Um grupo formado pelos economistas José

Roberto Afonso, Geraldo Biasoto Jr. e Murilo

Ferreira Viana e pelo engenheiro Paulo Vales

propõe um programa de proteção econômica

para evitar uma depressão. Segundo Afonso, o

objetivo é evitar a desorganização de

produção, comércio e transportes. "Sem saber

ao certo até onde vai a quarentena, é preciso

dar oxigênio para empresas se manterem

nesse período. Isso significa pagarem o mínimo

essencial, que sejam salários e encargos, as

utilidades públicas e os impostos."

Na avaliação dele, a ideia é usar o mercado de

capitais e as empresas de maquininhas, no

lugar de bancos, para fazer com que o crédito

público chegue para as empresas. "As

microempresas usam esses meios de

pagamento para toda sua vida financeira e

seria o canal para receberem o crédito", afirma.

"Já as médias e grandes empresas poderiam

emitir títulos que seriam comprados por fundos

operados por gestores privados, mas que

pertenceriam ao Tesouro." Quando se liberar

aos poucos a economia, o governo também

poderia repassar tais fundos ou títulos para o

próprio setor privado, diz.

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sexta-feira, 8 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Sesap confirma não ter planos paraum lockdown no Estado

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Em um boletim divulgado no último dia 5, o

Comitê Científico do Consórcio Nordeste

recomendou que o isolamento social rígido, o

?lockdown?, seja decretado caso a taxa de

ocupação dos leitos que tratam pacientes de

Covid-19 chegue aos 80%. Até o momento, de

acordo com a Secretaria de Estado da Saúde

Pública (Sesap/RN), não há planos concretos

para implantar as medidas que impedem a livre

circulação de pessoas, e os esforços do

Governo estão centrados em garantir o

crescimento do índice de isolamento social, que

no Rio Grande do Norte chegou aos 40,7% na

quarta-feira, 6.

De acordo com as autoridades de saúde, o

mínimo para que a doença não se propague

numa velocidade muito rápida e capaz de fazer

o sistema de saúde entrar em colapso de forma

mais célere, é que o isolamento social esteja em

60%. Até a quarta-feira, de acordo com a

empresa In Loco, de geolocalização, o Rio

Grande do Norte tinha a segunda pior taxa de

isolamento social no Nordeste (40,7%), atrás

somente do Estado de ergipe, que tinha 40,5%.

O isolamento social subiu um pouco na quinta-

feira, 7, em comparação ao dia anterior. Ele

atingiu 42,3% da população do Rio Grande do

Norte, mas está quase 20% abaixo do

recomendado pelas autoridades de saúde. Em

Natal, 42% da população permanece isolada,

enquanto em Mossoró, outra cidade que

concentra um grande número de casos e óbitos

pela doença, o isolamento atinge apenas 37,6%

das pessoas. Parnamirim, município com

número expressivo de casos, é a que está em

situação melhor entre as três, com uma taxa de

47,5% de isolamento.

A incapacidade de atingir os índices desejados

de isolamento vem se repetindo ao longo dos

últimos 30 dias, de acordo com o levantamento,

e o RN não conseguiu atingir, em nenhum

momento, nem os níveis ?esperados?, e nem os

?ideais?.

Ainda não é possível estimar quando a

ocupação vai atingir os níveis considerados

preocupantes pelo Comitê Científico do

Consórcio Nordeste, órgão que está à frente das

recomendações feitas aos gestores estaduais.

De acordo com a Sesap/RN, há duas variáveis

que têm influência nas taxas de ocupação dos

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sexta-feira, 8 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI): o

surgimento de novos pacientes e a capacidade

de abertura de leitos no Estado. Entretanto, o

surgimento de novos casos está diretamente

relacionado à capacidade da população de

manter o isolamento social, que tem caído cada

vez mais no Estado.

Por enquanto, os gestores do Rio Grande do

Norte apelam para a sensibilização da

população quanto à necessidade de ficar em

casa para conter o avanço da curva de

contágio, e garantir que as medidas de

isolamento rígido não precisem ser implantadas

no RN - apesar do avanço no número de

casos.

O titular da Sesap/RN, Cipriano Maia, destacou

que a situação do RN não é a mais

desfavorável em relação aos demais Estados

do Nordeste, mas que já há óbitos em todas as

Regiões de Saúde locais, o que preocupa as

autoridades e o isolamento não pode ser

relaxado. ?Não é o pior dos panoramas em

termos de Nordeste. Estamos em uma posição

que nos coloca em um patamar tanto de

incidência como de mortalidade e letalidade na

6ª posição em comparação com os outros

Estados da região", disse o secretário. A

situação mais crítica, de acordo com ele, está

nos estados do Ceará, Pernambuco,

Maranhão, Paraíba e Alagoas. Os Estados em

situação mais favorável em relação ao RN são

o Piauí, a Bahia e Sergipe.

Critérios para isolamento rígido

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste

estabeleceu critérios que devem ser seguidos

pelas administrações locais para implantação

do isolamento rígido. O ?lockdown", termo

técnico utilizado para definir as medidas,

deverá ser decretado a partir do momento que

o número de leitos hospitalares destinados ao

tratamento de Covid-19 superem 80% de

ocupação. Essa é uma medida não-

farmacológica recomendada pela Organização

Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o avanço

da curva de contágio da doença, quando o

sistema de saúde começa a demonstrar

incapacidade de atender à população

infectada.

De acordo com as orientações do Comitê, o

planejamento dessas medidas vai possibilitar

que elas sejam aplicadas de maneira seletiva,

atingindo apenas algumas cidades, regiões e

estradas. Nesse modelo de isolamento, todas

as entradas do perímetro devem ser

bloqueadas por profissionais de segurança, e

ninguém terá permissão de entrar ou sair da

cidade sem justificativa plausível.

?Importante considerar, portanto, que a

decretação de lockdown deverá ser feita em

comum acordo com demais forças política e de

segurança, sendo necessário, para isso, o

envolvimento das forças armadas e polícias

estaduais", reforçou o Comitê no Boletim

assinado no dia 5 de maio.

De acordo com o documento, o Coronavírus

avança rapidamente pelos municípios do

Nordeste. No dia 4 de maio, 874 municípios da

região (49%) já tinham casos confirmados da

doença, o dobro em relação ao dia 24 de abril,

10 dias antes, quando 437 municípios tinham

casos confirmados.

Spinelli comentou sobre o risco de ?lockdown?

O secretário de Estado adjunto da Saúde

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sexta-feira, 8 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Pública, Petrônio Spinelli, afirmou na quarta-

feira, 6, que o Rio Grande do Norte está "mais

perto do lockdown do que da flexibilização" por

causa dos baixos índices de isolamento social.

Segundo Spinelli, o lockdown, que é o bloqueio

social máximo, poderia ser decretado se as

medidas de distanciamento social atuais não

surtissem efeito e o coronavírus continuasse

em avanço no Estado, ameaçando o colapso

da rede de saúde pública.

Com um confinamento social mais rígido,

adotado no Brasil em algumas cidades do

Maranhão, Ceará e Pará, os moradores saem

apenas em casos extremos e essenciais, como

ida ao mercado ou farmácia e apenas os

trabalhadores de serviços considerados

essenciais continuam trabalhando. O não

cumprimento pode causar multa e outras

punições. Os trabalhadores essenciais

precisam levar consigo uma declaração do

empregador atestando o tipo de serviço

desempenhado que justifique sua circulação

diária.

Entidades representativas

Entidades ligadas aos setores produtivos no

Rio Grande do Norte, como a Federação do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo

(Fecomércio RN) e Câmara dos Dirigentes

Lojistas de Natal (CDL Natal), por exemplo, não

foram consultadas ou comunicadas sobre o

risco de lockdown no Rio Grande do Norte. A

medida foi adotada em cidades do Maranhão e

do Ceará.

UnP treina médicos e enfermeiros para

enfrentar a pandemia

A Universidade Potiguar (UnP) iniciou nesta

semana uma parceria com a LIGA Contra o

Câncer para o treinamento de 147 profissionais

médicos e enfermeiros que estão na linha de

frente ao combate da Covid-19. A instituição de

ensino destaca que essa pandemia representa

um dano significativo para pacientes com

câncer, que apresentam alto risco de infecções

devido a vários fatores predisponentes. Além

disso, a maioria dos procedimentos de

tratamento em oncologia não podem ser

adiados.

?Em situações como essa, ter profissionais

bem capacitados é fundamental para garantir

sucesso no tratamento de casos de grande

complexidade, portanto, resolvemos unir forças

para juntos vencermos essa batalha e garantir

o atendimento à população do RN?, frisa a UnP

em nota.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Alívio no mercado externo faz dólarcair para R$ 5,72

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O alívio no mercado externo após o anúncio de

uma pesquisa com resultados promissores para

o novo coronavírus, causador da covid-19,

animou o mercado financeiro. O dólar caiu para

a menor cotação em 12 dias, e a bolsa de

valores fechou no nível mais alto em 20 dias.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira

(18) vendido a R$ 5,72, com recuo de R$ 0,119

(-2,03%). A moeda abriu próxima de R$ 5,80,

mas caiu ainda durante a manhã após a

divulgação da pesquisa sobre uma vacina para

o coronavírus. A cotação fechou no menor nível

desde 6 de maio (R$ 5,704).

O Banco Central (BC) interveio pouco no

mercado. A autoridade monetária ofertou até

US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos

de swap cambial - venda de dólares no

mercado futuro - que venceriam em julho. A

moeda norte-americana acumula alta de 42,55%

em 2020.

O euro comercial fechou o dia vendido a R$

6,258, com recuo de 1,95%. A libra comercial

caiu 1,54% e terminou a sessão vendida a R$

6,979. Essa foi a primeira vez, desde 5 de maio,

que a moeda britânica fechou abaixo de R$ 7.

Bolsa de valores

No mercado de ações, o dia foi marcado pela

euforia. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de

valores brasileira), fechou o dia aos 81.194

pontos, com alta de 4,69%. O indicador está no

nível mais alto desde 29 de abril.

O Ibovespa seguiu o mercado externo. O índice

Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o

dia com alta de 3,85%. Além dos avanços nas

pesquisas da vacina contra o coronavírus, o

mercado financeiro global refletiu o relaxamento

das restrições sociais em diversos países da

Europa, como a Itália, que reabriu o comércio

hoje (18), e a aprovação de um novo pacote de

estímulos pelos deputados norte-americanos.

O alívio no mercado externo compensou dados

negativos na economia brasileira. De acordo

com o boletim Focus, pesquisa semanal com

instituições financeiras divulgada pelo Banco

Central, os analistas preveem queda de 5,12%

na economia brasileira neste ano.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Petróleo

A cotação do petróleo, que esteve em crise nos

últimos meses, também reagiu ao alívio no

mercado externo. O barril do tipo Brent, que

serve de referência para o mercado

internacional e para a Petrobras, era vendido a

US$ 35,65 por volta das 18h, com alta de

9,69%. Nos últimos dias, a cotação estava em

torno de US$ 30.

O desempenho do barril de petróleo refletiu-se

nas ações da Petrobras, as mais negociadas

na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a

voto em assembleia de acionistas) fechou a

segunda-feira com alta de 9,72%. Os papéis

preferenciais (com proridade na distribuição de

dividendos) encerraram o dia com valorização

de 8,1%.

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Chance de vacina empolga Bolsa

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Acompanhando sólido desempenho do exterior,

empolgado por novo sinal positivo sobre a

chance de desenvolvimento de vacina para

covid-19, o Ibovespa mais do que recuperou na

sessão desta segunda-feira, 18, as perdas da

semana passada e alcançou o maior nível de

fechamento desde 29 de abril, pela segunda vez

em maio acima da marca psicológica dos 80 mil

pontos no encerramento - e desta vez com

folga. O principal índice da B3 fechou nesta

segunda-feira em alta de 4,69%, aos 81.194,29

pontos, o maior ganho em porcentual desde 6

de abril (naquela ocasião em alta de 6,52%),

tendo oscilado hoje entre mínima de 77.571,39

e máxima de 81.420,37 pontos, renovada na

parte final da sessão.

Mais cedo, os principais mercados da Europa

haviam encerrado o dia com ganhos

expressivos, de 4,29% para Londres, de 5,16%

para Paris e de 5,67% para Frankfurt. Em Nova

York, os três índices de referência registraram

alta entre 2,44% (Nasdaq) e 3,85% (Dow

Jones), assim como na B3 acentuados no fim do

dia, mas cedendo um pouco ante as máximas,

nos minutos finais. O otimismo decorreu em

grande medida da indicação de que o

laboratório Moderna, dos EUA, obteve

resultados positivos para uma vacina contra o

novo coronavírus.

Agora, o Ibovespa passa a acumular leve ganho

de 0,86% em maio, com perda de 29,79% no

ano, tendo na primeira quinzena de maio, até a

última sexta, acumulado perda de 3,66% no

mês e de 3,37% na semana passada. O giro

financeiro desta sessão, reforçado pelo

vencimento de opções sobre ações, totalizou R$

34,2 bilhões.

Além da novidade sobre possível vacina, outros

fatores que prevaleceram hoje ajudam a

entender o avanço do Ibovespa nesta primeira

sessão da semana: a relativa acomodação do

dólar, em baixa de 2,03% no fechamento de

hoje, a R$ 5,7206; fortes ganhos no petróleo, de

7,10% para o Brent de julho, a US$ 34,81 por

barril no encerramento na ICE, o que ajudou as

ações da Petrobras (+9,72% na ON e +8,10%

na PN); recuperação de preços do minério de

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

ferro em curso na China, em meio à reabertura

da economia, estimulando a ação da Vale

(+6,68%) e as do setor siderúrgico (+8,24%

para Gerdau PN) na sessão; e o plano de 500

bilhões de euros anunciado por Alemanha e

França para o combate aos efeitos da

pandemia.

"Este fundo da Alemanha e França é muito

importante para manutenção da zona do euro,

especialmente depois de a Justiça alemã ter

proibido compra de ativos", observa Alvaro

Bandeira, economista-chefe do Modalmais. Ele

chama atenção, contudo, para o

distanciamento do investidor estrangeiro

mesmo com os descontos nominais e em dólar

nas ações brasileiras.

"O sumiço do estrangeiro é o que está pegando

um pouco, neste mês ainda não houve um dia

de ingresso líquido dos gringos na Bolsa. As

ações aqui ficaram muito mais baratas, e não

dá muito para entender por que não estão

voltando", observa Bandeira. Ele reconhece

que o "lado político, complicado" e

preocupações com o "problema fiscal" podem

estar mantendo os estrangeiros à distância dos

ativos brasileiros, neste momento em que a

aversão a risco permanece como pano de

fundo especialmente com relação aos

emergentes.

Dólar

Influenciado pelo mercado internacional, o

dólar fechou a segunda-feira, 18, com a maior

queda porcentual desde 29 de abril, recuando

2,03%, a R$ 5,7206. Notícias positivas sobre o

desenvolvimento de uma vacina para combater

o coronavírus e a reabertura de economias

contribuíram para renovar o apetite por risco.

As bolsas subiram forte em Nova York e na

Europa, o petróleo disparou e o índice DXY,

que mede o dólar ante uma cesta de divisas

fortes, caiu abaixo do nível de 100 pontos. O

real, que sempre vem tendo o pior

desempenho ante o dólar no mercado

internacional, hoje teve a melhor performance,

considerando uma lista de 34 moedas.

O dólar chegou a cair abaixo de R$ 5,70 no

começo da tarde, mas não se sustentou neste

nível. Como ressalta um diretor de tesouraria,

no atual cenário, a moeda americana abaixo

desse porcentual atrai compradores, na medida

em que a cautela com o cenário político

doméstico prossegue e bancos continuam

elevando suas projeções para o dólar.

Hoje foi a vez do Santander, que aumentou sua

estimativa para a moeda americana no final do

ano de R$ 4,90 para R$ 5,80, e também

revisou a do fim de 2021, de R$ 4,05 para R$

5,50. A economista-chefe do banco espanhol,

ex-secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi,

ressalta em relatório que não há indícios de

que fatores responsáveis pelo desempenho

ruim do real - turbulências políticas, dúvidas

acerca das diretrizes da política econômica do

governo e incertezas quanto à trajetória fiscal -

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

serão resolvidos no curto prazo.

Hoje, porém, predominou o otimismo externo.

O analista-sênior de mercados do Western

Union, banco especializado em transferências

internacionais, Joe Manimbo, ressalta que o

dólar operou em queda com as notícias da

farmacêutica americana Moderna, de testes

bem sucedidos de uma vacina contra o

coronavírus em oito pessoas, que acabaram

estimulando a busca por ativos de risco.

Os estrategistas do Citi observam que a

melhora do mercado internacional pode seguir

sendo positiva para moedas emergentes,

incluindo o real, mas o conturbado ambiente

político doméstico, responsável por boa parte

da piora da moeda brasileira, pode seguir

limitando uma maior valorização da divisa, na

medida em que levanta dúvidas sobre o ajuste

fiscal e a agenda de reformas Por isso,

projetam a moeda brasileira na casa dos R$

5,70 nos próximos três meses e, em um prazo

maior (6 a 12 meses), o Citi vê o real na casa

dos R$ 5,50.

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Mercado projeta queda de 5,1% paraPIB no ano

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Brasília - Com o avanço da pandemia do novo

coronavírus e a perspectiva de retração global,

economistas do mercado financeiro ouvidos

pelo Banco Central reduziram mais uma vez a

projeção para o PIB neste ano e também

revisaram suas estimativas para a inflação.

A expectativa para o nível de atividade da

economia brasileira em 2020 recuou de uma

queda de 4,11% para queda de 5,12%,

conforme o Relatório de Mercado Focus

divulgado ontem pelo BC. Há quatro semanas, a

estimativa era de queda de 2,96%. Para 2021, o

mercado financeiro manteve a projeção de uma

alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 3,20%,

apostando em recuperação da economia uma

vez encerrada a quarentena determinada por

governadores para tentar evitar a disseminação

do coronavírus.

Na última quarta-feira a equipe econômica do

governo federal também já havia revisado sua

projeção para o desempenho da economia

neste ano - de uma alta de 0,02% para uma

queda de 4,7%

Apesar dessa revisão, a previsão oficial para a

contração do PIB brasileiro em 2020 ainda está

abaixo da divulgada pelo Banco Mundial, que

estima um tombo de 5%, e pelo Fundo

Monetário Internacional (FMI), que prevê queda

de 5,3%.

s analistas do mercado também passaram a

prever uma Selic menor no fim do ano. A

projeção para a taxa básica de juros passou de

2,50% para 2,25% ao ano. No início do mês, o

Comitê de Política Monetária (Copom) do BC

cortou os juros em 0,75 ponto porcentual, para

3% ao ano.

Inflação

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Para o IPCA, o índice oficial de preços, a

mediana das projeções passou de alta de

1,76% para 1,59% no fim do ano. Há um mês,

estava 2,23%. Já a projeção para o índice

inflacionário em 2021 passou de 3,25% para

3,20%.

Em abril, o IPCA registrou queda de 0,31%, a

segunda maior deflação desde o início do

Plano Real, como reflexo da retração da

demanda.

A projeção dos economistas para a inflação

está abaixo do centro da meta de 2020, de 4%,

sendo que a margem de tolerância é de 1,5

ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%).

No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com

margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

O Focus também trouxe a projeção para a

produção industrial em 2020, que passou de

queda de 3% para queda de 3,68%. Há um

mês, estava em retração de 2,25%.

Após as sucessivas altas da cotação do dólar

nos últimos dias, o relatório também trouxe

alteração no cenário para a moeda norte-

americana neste ano.

A mediana das expectativas para o câmbio até

dezembro passou de R$ 5,00 para R$ 5,28 de

uma semana para a outra, ante a previsão de

R$ 4,80 feita há um mês atrás.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Juiz nega pedido de lockdown feitopelo Sindsaúde/RN

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O juiz Luiz Alberto Dantas Filho, titular da 5ª

Vara da Fazenda Pública de Natal, acolheu o

argumento, sustentado pelo Estado do Rio

Grande do Norte, de que o Sindicato dos

Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde)

não tem legitimidade legal para promover a

Ação Civil Pública por meio da qual pedia a

implementação, em âmbito estadual e

municipal, da quarentena total, também

conhecida nos últimos dias como 'lockdown',

como medida de distanciamento social e

método não farmacológico contra a

disseminação do novo coronavírus, causador da

Covid-19. A intenção da entidade era de que o

isolamento mais rígido tivesse o prazo de 15

dias e compreenderia o bloqueio total da capital

potiguar e demais municípios da área

metropolitana.

Ao acolher o argumento de ilegitimidade, o juiz

declarou a extinção do processo, sem resolução

de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI,

do Código de Processo Civil, ordenando o

arquivamento dos autos após o trânsito em

julgado da sentença - quando não há mais

possibilidade de recursos.

Segundo a sentença, finalizada às 20h26 desta

segunda-feira, 18, a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal e, igualmente, de Tribunais de

Justiça Estaduais, converge para o

posicionamento de que o Sindicato não tem

legitimidade para intentar Ação Civil Pública que

não seja exclusivamente para defesa dos

interesses da categoria profissional à qual estão

vinculados os seus associados.

'Pela leitura da peça inicial apresentada pelo

Sindsaúde, constata-se com clarividência que

sua pretensão é de caráter absolutamente

heterogêneo, porquanto na hipótese de ser

concedida a tutela judicial pretendida,

notadamente a decretação do isolamento social

completo (lockdown), a medida restritiva total

alcançará toda população dos 15 Municípios

que integram a Região Metropolitana da Capital,

a saber: Natal, Parnamirim, Macaíba, São

Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará-Mirim,

São José de Mipibu, Nísia Floresta, Monte

Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape, Ielmo

Marinho, Arês, Goianinha e Bom Jesus', avaliou

o magistrado Luiz Alberto Dantas.

De acordo com o julgamento, feito após o

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

recebimento das apreciações do Estado do Rio

Grande do Norte e do Município de Natal sobre

os pedidos do Sindsaúde, outro aspecto que foi

levado em consideração para reconhecer a

ausência de requisito que conferisse

legitimidade ao Sindicato, na defesa de

supostos interesses difusos e coletivos na ação

(artigo 129, inciso III, da Constituição Federal),

se reforça com o fato de 16 pessoas jurídicas,

entidades representativas das mais variadas

atividades no Estado, argumentarem e

requererem suas habilitações para participarem

da ação na condição de 'Amicus Curiae'

(Código de Processo Civil, artigo 138 do

Código de Processo Civil).

Das entidades, 15 delas - Aspirn, FCDL/RN,

ACRN, CDL Natal, Facern, AEBA, Sinmed/RN,

Sincodiv/RN, Anorc, Sinduscon/RN, Fiern,

Fetronor, Fecomércio/RN, Faern e Sebrae/RN -

já antecipadamente expuseram os seus pontos

de vista, em discordância com a pretensão

autoral e apenas o Sindicato dos Empregados

em Estabelecimentos Bancário do Rio Grande

do Norte se aliou à defesa do pleito do

Sindsaúde/RN, enquanto duas pessoas físicas

(dois advogados) também se uniram ao

pensamento das quinze instituições.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - FECOMÉRCIO RN

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Juiz nega pedido de lockdown no RioGrande do Norte feito pelo

Sindsaúde/RN

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Luiz Henrique Gomes

Repórter

Ricardo Araújo

Editor

Em decisão assinada eletronicamente às 20h26

desta segunda-feira, 18, o juiz Luiz Alberto

Dantas Filho, do Tribunal de Justiça do Rio

Grande do Norte (TJRN), decidiu pelo

arquivamento do processo movido pelo

Sindicato dos Trabalhadores em Saúde

(Sindsaúde/RN) contra o Governo do Estado e

Prefeitura do Natal e favor da decretação do

lockdown no Rio Grande do Norte. O magistrado

decidiu pela 'ilegitimidade ativa do

Sindsaúde/RN para promover a presente ação

civil pública' e declarou 'a extinção do feito sem

resolução de mérito'.

Créditos: Magnus Nascimento No Alecrim, nesta

segunda-feira, 18, a movimentação de

populares de todas as idades era intensa

'Pela leitura da peça inicial apresentada pelo

Sindsaúde, constata-se com clarividência que

sua pretensão é de caráter absolutamente

heterogêneo, porquanto na hipótese de ser

concedida a tutela judicial pretendida,

notadamente a decretação do isolamento social

completo (lockdown), a medida restritiva total

alcançará toda população dos 15 Municípios

que integram a Região Metropolitana da Capital,

a saber: Natal, Parnamirim, Macaíba, São

Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará-Mirim,

São José de Mipibu, Nísia Floresta, Monte

Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape, Ielmo

Marinho, Arês, Goianinha e Bom Jesus', avaliou

o magistrado Luiz Alberto Dantas.

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

De acordo com o julgamento, feito após o

recebimento das apreciações do Estado do Rio

Grande do Norte e do Município de Natal sobre

os pedidos do Sindsaúde, outro aspecto que foi

levado em consideração para reconhecer a

ausência de requisito que conferisse

legitimidade ao Sindicato, na defesa de

supostos interesses difusos e coletivos na ação

(artigo 129, inciso III, da Constituição Federal),

se reforça com o fato de 16 pessoas jurídicas,

entidades representativas das mais variadas

atividades no Estado, argumentarem e

requererem suas habilitações para participarem

da ação na condição de 'Amicus Curiae'

(Código de Processo Civil, artigo 138 do

Código de Processo Civil).

Das entidades, 15 delas - Aspirn, FCDL/RN,

ACRN, CDL Natal, Facern, AEBA, Sinmed/RN,

Sincodiv/RN, Anorc, Sinduscon/RN, Fiern,

Fetronor, Fecomércio/RN, Faern e Sebrae/RN -

já antecipadamente expuseram os seus pontos

de vista, em discordância com a pretensão

autoral e apenas o Sindicato dos Empregados

em Estabelecimentos Bancário do Rio Grande

do Norte se aliou à defesa do pleito do

Sindsaúde/RN, enquanto duas pessoas físicas

(dois advogados) também se uniram ao

pensamento das quinze instituições.

Defesa do lockdown

O aumento no número de pessoas mortas em

decorrência da Covid-19 e a ocupação dos

leitos gerais públicos de Unidades de Terapia

Intensiva (UTIs) perto do limite em duas

regiões do Rio Grande do Norte, aumentam a

pressão sobre o Governo do Estado pelo

isolamento social total, o chamado 'lockdown'.

Com o entendimento até a última semana de

que a maior rigidez não seria adequada, o

comitê de técnicos e especialistas da

Secretaria de Estado da Saúde Pública

(Sesap/RN) voltou a discutir o assunto nesta

segunda-feira, 18, depois de 12 mortes

confirmadas em menos de 24 horas, entre as

noites do dia 16 e 17. Ao todo, o Rio Grande do

Norte tem 148 mortes por Covid-19

confirmadas e outras 58 suspeitas em

investigação.

Em entrevista exclusiva à TRIBUNA DO

NORTE, a médica infectologista Marise Reis,

integrante do comitê de técnicos e

especialistas, o número de mortes registradas

nesta última semana foi superior à projeção

interna dos pesquisadores, feita sempre às

terças-feiras para prever os próximos sete dias,

e causou preocupação. 'Esse (o lockdown) não

é um assunto que está definido ainda porque

tivemos um número de mortes maior do que

imaginávamos e estamos com uma ocupação

muito alta em alguns hospitais', afirmou Marise

Reis.

O parecer por medidas mais rígidas de

distanciamento social deve ser entregue à

governadora Fátima Bezerra nesta terça-feira,

19. Os especialistas discutiram as medidas

para desacelerar o contágio do novo

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

coronavírus durante toda segunda-feira e

entregam, além do parecer, as recomendações

de distanciamento para embasar o próximo

decreto estadual. O atual, se vence nesta

quarta-feira, 20, e pode ser atualizado no

mesmo dia. O Governo do Estado não revelou,

até agora, as diretrizes do novo documento.

Ocupação de leitos

A ocupação de leitos gerais de UTI exclusivos

para pacientes da Covid-19 na rede pública de

saúde preocupa nas regiões Metropolitana e

Oeste do Estado. A situação voltou a ficar mais

preocupante nesta segunda-feira, depois de

uma folga na sexta-feira, 15, causada pela

abertura de novos leitos de UTI Adulto, de

situação mais crítica. Na região metropolitana

de Natal, 41 de 45 leitos de UTI Adulto estão

ocupados (91%); na região Oeste, apenas 1

dos 35 leitos está desocupado (97% de

ocupação).

Em ambas regiões, os leitos de UTI destinados

a outras especificidades, como grávidas,

crianças, pessoas com doenças vasculares ou

problemas ortopédicos, estão praticamente

vazios. Apenas os leitos obstétricos do Hospital

Santa Catarina e pediátricos do Hospital Infantil

Maria Alice Fernandes, ambos responsáveis

pela região metropolitana de Natal, estão com

alguma ocupação. O primeiro tem dois dos

cinco leitos de UTI ocupados; o segundo, dois

de sete leitos.

O governo tem sido pressionado sobre o

lockdown desde que a medida começou a ser

adotada em outros Estados do Nordeste, como

Ceará, Pernambuco e Maranhão, e o Rio

Grande do Norte começou a ter fila de espera

por leitos de UTI. Na semana passada, o

secretário-adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli,

chegou a anunciar que todos os leitos

intensivos da região metropolitana de Natal

estavam lotados e apenas um leito estava vago

no Oeste. A declaração causou preocupação.

O neurocientista Miguel Nicolelis, do Comitê

Científico do Consórcio Nordeste, afirmou à TN

que o lockdown deveria ser decretado em

cidades com ocupação de leitos acima de 80%.

Abaixo do ideal

O índice de adesão às medidas de isolamento

social alcançou 49,8% no RN neste domingo,

17. É o segundo pior índice do Nordeste e o

sétimo pior do país, segundo a empresa de

tecnologia InLoco. O índice pressiona ainda

mais o Estado por um decreto de medidas mais

rígidas, mas é um indício para as autoridades

de saúde de que o 'lockdown' poderia se tornar

'decreto vazio'.

Para o comitê de cientistas da Sesap, o decreto

em vigor pode alcançar 60% de isolamento se

for cumprido e teria uma adesão mínima de

50% da população, mas os registros do InLoco

mostram que desde março o percentual não é

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

alcançado em um dia de semana, que possui

mais fluxo de pessoas nas ruas. A avaliação é

de que as medidas em vigor precisam primeiro

ser cumpridas antes de um lockdown.

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S

Toffoli restabelece redução de 50%nas alíquotas cobradas ao Sistema S

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O presidente do Supremo Tribunal Federal

(STF), ministro Dias Toffoli, restabeleceu a

validade da redução de 50% nas alíquotas do

Sistema S, medida implementada pelo governo

como forma de aliviar o caixa das empresas

durante a pandemia do novo coronavírus.

A decisão atende a um pedido da União e

suspende os efeitos de uma tutela provisória

conferida pelo Tribunal Regional Federal (TRF)

da 1ª Região em uma ação protocolada pelas

entidades do Sistema S, que buscavam manter

integralmente sua fonte de receitas.

O governo editou em março uma Medida

Provisória, com vigência imediata, para reduzir à

metade as alíquotas cobradas das empresas

para o Sistema S durante um período de três

meses. A ação daria um alívio de R$ 2,2 bilhões

às empresas, segundo o Ministério da

Economia.

Desde a edição da MP, entidades ligadas ao

Sistema S tentam reverter o corte nas alíquotas

para evitar perda na arrecadação.

Em sua decisão, Toffoli argumentou que

restabelecer a cobrança integral das alíquotas

sobre o faturamento das empresas "poderá

acarretar grave lesão à ordem público-

administrativa e econômica nacional".

"Exatamente em função da gravidade da

situação, exige-se a tomada de medidas

coordenadas e voltadas ao bem comum, não se

podendo privilegiar determinado segmento da

atividade econômica em detrimento de outro, ou

mesmo do próprio Estado, a quem incumbe,

precipuamente, combater os nefastos efeitos

decorrentes dessa pandemia", disse o

presidente do STF.

Toffoli diz ainda que não cabe ao Poder

Judiciário dizer quem deve ou não pagar

impostos, ou quais políticas devem ser

adotadas. Para ele, não é "admissível" que uma

decisão judicial "venha a substituir o critério de

conveniência e oportunidade que rege a edição

dos atos da Administração Pública".

O presidente da Corte disse ainda que a

"subversão" da ordem administrativa e

econômica não pode ser feita de forma isolada,

sem análise de suas consequências para o

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S

Orçamento justamente num momento em que o

Estado precisa bancar despesas imprevistas no

combate à pandemia.

No pedido de suspensão da decisão do TRF-1,

a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou

que a edição da MP teve por objetivo

desonerar parcial e temporariamente as

empresas num cenário de desaceleração da

economia. Segundo a AGU, a manutenção das

alíquotas integrais do Sistema S poderia

acarretar grave dano à ordem econômica, com

potencial de abalar o conjunto dos esforços

para enfrentar os impactos causados pelo novo

coronavírus na economia, em especial em

relação à preservação dos empregos.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - SISTEMA S

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

De olho em reabertura econômica,mercados internacionais têm manhã

em alta

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Com investidores acompanhando esforços de

epicentros do coronavírus, incluindo Itália,

Espanha e Nova York, de reabrir suas

economias após longos períodos de bloqueio,

os mercados internacionais têm manhã de alta

nesta segunda-feira (18).

As Bolsas europeias abriram o pregão desta em

alta. Às 4h04, no horário de Brasília, a Bolsa de

Londres subia 2,16%, a de Frankfurt avançava

2,06% e a de Paris se valorizava 1,98%. Já em

Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de

0,67%, 1,32% e 1,72%, respectivamente.

Na Ásia, os mercados financeiros fecharam

majoritariamente em alta, além da parte da

reabertura, digerindo comentários do presidente

do Federal Reserve (Fed, o banco central dos

EUA), Jerome Powell, de que a crise provocada

pela pandemia do novo coronavírus poderá

fazer a economia dos Estados Unidos encolher

"facilmente" entre 20% e 30% neste trimestre.

O índice japonês Nikkei subiu 0,48% em Tóquio,

a 20.133,73 pontos, com forte impulso de ações

do setor imobiliário, enquanto o chinês Xangai

Composto avançou 0,24%, a 2.875,42 pontos, o

sul-coreano Kospi se valorizou 0,51% em Seul,

a 1.937,11 pontos, e o Hang Seng teve ganho

de 0,58% em Hong Kong, a 23.934,77 pontos.

Vários países seguem adiante com iniciativas

para gradualmente reverter medidas de bloqueio

adotadas na tentativa de conter a disseminação

do coronavírus, fator que ajuda a manter algum

apetite por risco na região asiática, apesar de

recentes tensões comerciais entre Estados

Unidos e China.

Em entrevista transmitida no domingo (17), à

noite, pela CBS, o presidente do Fed, Jerome

Powell, disse acreditar que a economia dos

EUA vai se recuperar de forma constante ao

longo do segundo semestre do ano, contanto

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

que não haja uma segunda onda de infecções

por coronavírus no país.

Nesta segunda, o Japão divulgou números

econômicos menos trágicos do que se

esperava. Com os efeitos da covid-19 - doença

causada pelo coronavírus -, o Produto Interno

Bruto (PIB) japonês se contraiu em ritmo

anualizado de 3,4% entre janeiro e março.

Analistas, contudo, previam queda mais

acentuada, de 4,8%.

Exceções na Ásia nesta segunda, o menos

abrangente índice chinês Shenzhen Composto

caiu 0,43%, a 1.800,84 pontos, e o Taiex

recuou 0,69% em Taiwan, a 10.740,55 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana acompanhou o

tom predominante na Ásia e ficou no azul,

graças principalmente a ações de mineradoras

e petrolíferas. O S&P/ASX 200 avançou 1,03%

em Sydney, a 5.460,50 pontos.

Futuros de NY

Os índices futuros das bolsas de Nova York se

valorizam na madrugada desta segunda-feira e

os juros dos Treasuries operam sem direção

única, com investidores monitorando esforços

de epicentros do coronavírus, incluindo Nova

York, Itália e Espanha, para reabrir suas

economias após longos períodos de bloqueio e

digerindo comentários do presidente do Federal

Reserve (Fed, o banco central dos EUA),

Jerome Powell. Em entrevista transmitida

ontem à noite, Powell disse acreditar que a

economia americana irá se recuperar

totalmente da pandemia. Às 4h37 (de Brasília),

no mercado futuro, Dow Jones subia 1,34%,

S&P 500 avançava 1,31% e Nasdaq tinha alta

de 1,22%. Entre os Treasuries, o rendimento

da T-note de 2 anos caía a 0,137% e o da T-

note de 10 anos se mantinha estável em

0,639%, enquanto o do T-bond de 30 anos

aumentava a 1,335%.

Petróleo

Os contratos futuros de petróleo operam em

alta significativa na madrugada desta segunda-

feira, com o WTI chegando a se valorizar mais

de 5%, em meio a esperanças de que a

demanda pela commodity aumente à medida

que epicentros do coronavírus, incluindo Itália,

Espanha e Nova York, se esforcem para reabrir

suas economias após longos períodos de

bloqueio. Às 4h16 (de Brasília), o barril do

petróleo WTI para julho subia 5,52% na Nymex,

a US$ 31,15, enquanto o do Brent para o

mesmo mês avançava 4,37% na ICE, a US$

33,92.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Petrobras anuncia alta de 8% dodiesel; reajuste vale a partir da terça-

feira

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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (18),

que vai elevar o preço do diesel nas refinarias

em 8% a partir da terça-feira, 19), ou mais R$

0,1039 por litro. O reajuste vem menos de uma

semana após elevar o preço da gasolina em

12%.

O diesel marítimo será elevado em 8,4%, e para

as térmicas o aumento será de 8,2% (diesel

S500) e 8,6% (diesel S10, menos poluente).

Antes desse aumento o diesel acumulava no

ano queda de 44,1%, contra redução de 41,3%

da gasolina, que já embute os dois aumentos de

maio, impulsionados pela alta do petróleo no

mercado internacional.

Por volta das 11 horas (de Brasília), o petróleo

tipo Brent, usado com referência pela Petrobras,

subia 7,51%, cotado a US$ 34,77 o barril,

depois de ter chegado a menos de US$ 20 o

barril no mês passado.

A commodity reage ao otimismo do mercado

norte-americano com o início da abertura da

economia, fechada parcialmente pela pandemia

do novo coronavírus (covid-19), com a

reabertura de grandes montadoras como GM,

Fiat e Ford.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Confira pagamentos e tributos adiadosou suspensos durante pandemia

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Terminar o mês escolhendo quais boletos

pagar. Essa virou a rotina de milhões de

brasileiros que passaram a ganhar menos ou

perderam a fonte de renda por causa da

pandemia do novo coronavírus. Para reduzir o

prejuízo, o governo adiou e até suspendeu

diversos pagamentos esse período. Tributos e

obrigações, como o recolhimento das

contribuições para o Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS), ficarão para depois.

Em alguns casos, também é possível

renegociar. Graças a resoluções do Conselho

Monetário Nacional (CMN), os principais bancos

estão negociando a prorrogação de dívidas. Os

agricultores e pecuaristas também poderão

pedir o adiamento de parcelas do crédito rural. A

Agência Nacional de Saúde (ANS) fechou um

acordo para que os planos não interrompam o

atendimento a pacientes inadimplentes até o fim

de junho.

Além do governo federal, diversos estados

estão tomando ações para adiar o pagamento

de tributos locais e proibir o corte de água, luz

e gás de consumidores inadimplentes. No

entanto, consumidores de baixa renda ficarão

isentos de contas de luz por 90 dias em todo o

país. Em alguns casos, a Justiça tentou agir. No

início de abril, liminares da 12ª Vara Cível

Federal em São Paulo proibiram o corte de

serviços de telefonia de clientes com contas em

atraso, mas a decisão foi revertida dias depois.

Os adiamentos não valem apenas para os

consumidores. O Congresso aprovou uma lei

que suspende o pagamento da dívida dos

estados com a União de março a dezembro e

autoriza os governos locais a renegociarem

débitos com bancos públicos e organismos

internacionais.

Confira as principais medidas temporárias para

aliviar o bolso em tempos de crise:

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

? Adiamento do pagamento da contribuição

patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social

(INSS), da Contribuição para o Financiamento

da Seguridade Social (Cofins) e dos Programas

de Integração Social (PIS) e de Formação do

Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os

pagamentos de abril serão quitados em agosto.

Os pagamentos de maio, em outubro. A

medida antecipará R$ 80 bilhões para o fluxo

de caixa das empresas.

? Adiamento da Declaração de Débitos e

Créditos Tributários Federais (DCTF) do 15º

dia útil de abril, maio e junho para o 15º dia útil

de julho.

? Redução em 50% da contribuição das

empresas para o Sistema S por três meses, de

abril a junho.

? Adiamento, por seis meses, da parte federal

do Simples Nacional. Os pagamentos de abril,

maio e junho passaram para outubro,

novembro e dezembro.

? Adiamento, por três meses, da parte estadual

e municipal do Simples Nacional. Os

pagamentos do Imposto sobre a Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS, pertencente

aos estados) do Imposto sobre Serviços (ISS,

dos municípios) de abril, maio e junho

passaram para julho, agosto e setembro.

? Adiamento dos parcelamentos das micro e

pequenas empresas devedoras do Simples

Nacional. As parcelas de maio passaram para

agosto, as de junho para outubro, e as de julho

para dezembro.

? Adiamento das parcelas por seis meses. Os

pagamentos de abril, maio e junho passaram

para outubro, novembro e dezembro. A medida

vale tanto para a parte federal como para parte

estadual e municipal (ICMS e ISS) do

programa.

? Adiamento dos parcelamentos das micro e

pequenas empresas devedoras do Simples

Nacional. As parcelas de maio passaram para

agosto, as de junho para outubro, e as de julho

para dezembro.

? Adiamento, por dois meses, do prazo de

entrega da declaração do Imposto de Renda

Pessoa Física e do pagamento da primeira cota

ou cota única. A data passou de 30 de abril

para 30 de junho.

? O cronograma de restituições, de maio a

setembro, está mantido.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

? Suspensão, por 90 dias, do Imposto sobre

Operações Financeiras (IOF) para

empréstimos. Imposto deixará de ser cobrado

de abril a junho, injetando R$ 7 bilhões na

economia.

? Suspensão das contribuições para o Fundo

de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por

três meses, inclusive para empregadores

domésticos. Valores de abril a junho serão

pagos de julho a dezembro, em seis parcelas,

sem multas ou encargos.

? Redução a zero das alíquotas de importação

para produtos de uso médico-hospitalar

? Desoneração temporária de Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI) para bens

necessários ao combate ao Covid-19

? As suspensões ou proibição de cortes de

consumidores inadimplentes cabe a cada

estado. No entanto, consumidores de baixa

renda, que gastam até 220 quilowatts-hora

(kWh) por mês, estarão isentos de pagarem a

conta de energia. O valor que as distribuidoras

deixarão de receber será coberto com R$ 900

milhões de subsídio da Conta de

Desenvolvimento Energético (CDE).

? Apesar de liminar da Justiça Federal em São

Paulo ter proibido o corte de serviço de clientes

com contas em atraso, Agência Nacional de

Telecomunicações (Anatel) recorreu e

conseguiu reverter a decisão. Os clientes de

telefonia continuarão a ter a linha cortada caso

deixem de pagar as contas. Segundo o

presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª

Região, desembargador Mairan Maia, as

operadoras precisam de recursos para

manterem a infraestrutura e financiarem a

crescente demanda por serviços de

telecomunicação durante a pandemia', afirmou,

no texto.

? Autorizados por uma resolução do Conselho

Monetário Nacional (CMN), os cinco principais

bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco,

Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e

Santander - abriram renegociações para

prorrogarem vencimentos de dívidas por até 60

dias.

? Renegociação não vale para cheque especial

e cartão de crédito.

? Clientes precisam estar atentos para juros e

multas. Segundo o Instituto Brasileiro de

Defesa do Consumidor (Idec), é preciso

verificar se o banco está propondo uma pausa

no contrato, sem cobrança de juros durante a

suspensão, ter cuidado com o acúmulo de

parcelas vencidas e a vencer e perguntar se

haverá impacto na pontuação de crédito do

cliente.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

? Caixa Econômica Federal ampliou, de 90

para 120 dias, a pausa nos contratos de

financiamento habitacional para clientes

adimplentes ou com até duas parcelas em

atraso, incluindo os contratos em obra. Quem

tinha pedido três meses de prorrogação terá a

medida ampliada automaticamente para quatro

meses.

? Clientes que usam o FGTS para pagar parte

das parcelas do financiamento poderão pedir a

suspensão do pagamento da parte da

prestação não coberta pelo fundo por 120 dias.

? Clientes adimplentes ou com até duas

prestações em atraso podem pedir a redução

do valor da parcela por 120 dias.

? Carência de 180 dias para contratos de

financiamento de imóveis novos.

? CMN autorizou a renegociação e a

prorrogação de pagamento de crédito rural

para produtores afetados por secas e pela

pandemia de coronavírus. Bancos podem

adiar, para 15 de agosto, o vencimento das

parcelas de crédito rural, de custeio e

investimento, vencidas desde 1º de janeiro ou a

vencer.

? Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

manteve, por 90 dias, o parcelamento de

contribuintes que renegociaram a dívida e

estão inadimplentes desde fevereiro.

? Prorrogação por 90 dias da validade das

Certidões Negativas de Débitos (CND) e das

Certidões Positivas com Efeitos de Negativa

(CPEND) válidas em 23 de março.

? Congresso aprovou suspensão dos débitos

dos estados com o governo federal e com

bancos públicos de março a dezembro. A

medida injetará R$ 35 bilhões nos cofres

estaduais para enfrentarem a pandemia.

? A nova lei também autoriza a renegociação

de débitos dos estados e dos municípios com

bancos públicos e organismos internacionais,

deixando de pagar R$ 24 bilhões.

? Enquanto lei não é sancionada, 17 estados

conseguiram liminares no Supremo Tribunal

Federal (STF) para suspenderem as parcelas

de dívidas com a União.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA, SISTEMA S

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - COMÉRCIO

Toffoli restabelece efeitos da MP quereduziu contribuição a instituições do

Sistema S

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O presidente do Supremo Tribunal Federal

(STF), ministro Dias Toffoli, acolheu pedido da

União contra decisão do Tribunal Regional

Federal da 1ª Região (TRF1) de suspender os

efeitos da Medida Provisória (MP) 932/2020. A

MP , editada em 31/3, , que reduziu em 50% as

alíquotas das contribuições para os serviços

sociais autônomos (o chamado Sistema S) e

duplicou (de 3,5 para 7%) o valor cobrado pela

Secretaria da Receita Federal do Brasil a título

de pagamento pelo serviço de arrecadação

dessas contribuições.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou

que, na origem, o Serviço Social Comércio

(Sesc/DF) e o Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial (Senac/DF) no Distrito

Federal haviam ajuizado ação pleiteando a

suspensão dos efeitos da MP. O pedido da

cautelar foi indeferido, bem como o agravo que

se seguiu. Porém, as autoras da ação

impetraram mandado de segurança para obter a

concessão da liminar pelo TRF1, alegando

grave risco de dano à economia, à ordem

administrativa e à ordem jurídica.

Desoneração

No pedido de Suspensão de Segurança (SS)

5381, a AGU argumentou que a edição da MP

teve por objetivo desonerar parcial e

temporariamente as empresas, como forma de

fazer frente à súbita desaceleração da atividade

econômica, decorrente da pandemia da Covid-

19. Segundo o órgão, a concessão dos pedidos

podem acarretar grave dano à ordem

econômica, com potencial de abalar o conjunto

dos esforços para enfrentar os impactos

causados pelo coronavírus na economia, em

especial em relação à preservação dos

empregos.

Competência do STF

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - COMÉRCIO

Ao deferir o pedido, o presidente do STF

assinalou que, na prática, a decisão do TRF1

suspendeu a vigência de normas constantes de

Medida Provisória cuja constitucionalidade já

foi submetida ao crivo do Supremo, que detém

competência constitucional para aferi-la.

Segundo ele, o ministro Ricardo Lewandowski,

relator das duas Ações Diretas de

Inconstitucionalidade (ADIs 6373 e 6378) sobre

a matéria, determinou a apreciação do pleito

pelo Plenário, após ter solicitado a prestação

das informações e as manifestações da AGU e

da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Toffoli destacou que a subversão da ordem

administrativa e econômica decorrente dessa

alteração legislativa, em matéria de

contribuições para os serviços sociais

autônomos, não pode ser feita de forma

isolada, sem análise de suas consequências

para o orçamento estatal, 'que está sendo

chamado a fazer frente a despesas imprevistas

e que certamente têm demandado esforço

criativo, para a manutenção das despesas

correntes básicas do Estado'.

Leia a íntegra da decisão.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - COMÉRCIO, SISTEMA S

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - MESA BRASIL

Mesa Brasil/SESC leva cestas básicaspara ex-atletas associados da

AGAP/RN

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Parceria Mesa Brasil/Sesc e AGAP RN vai

distribuir cestas básicas para ex-atletas carentes

nesta terça-feira, a partir das 9h. Serão doadas

28 cestas aos atletas associados à AGAP-

Associação de de Garantia ao Atleta e ex-Atleta

profissional de futebol.

Na oportunidade, ao lado de Mirabeau Rocha,

associado e diretor educacional, Edmilson Lima,

presidente da entidade, fez questão de

agradecer ao Sesc/RN, representado pela

assistente social, Jacqueline, a inestimável

ajuda.

Edmilson destacou a gravidade do momento em

que vivemos, sem jogos, sem trabalho, de

muitas incertezas, ao mesmo tempo que

agradeceu a bela iniciativa.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - MESA BRASIL, SESC RN

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Justiça nega pedido do Sindsaúdepara decretar 'lockdown' no Estado

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O juiz Luiz Alberto Dantas Filho, titular da 5ª

Vara da Fazenda Pública de Natal, acolheu o

argumento, sustentado pelo Estado do Rio

Grande do Norte, de que o Sindicato dos

Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde)

não tem legitimidade legal para promover a

Ação Civil Pública por meio da qual pedia a

implementação, em âmbito estadual e

municipal, da quarentena total, também

conhecida nos últimos dias como 'lockdown',

como medida de distanciamento social e

método não farmacológico contra a

disseminação do novo coronavírus, causador da

Covid-19. A intenção da entidade era de que o

isolamento mais rígido tivesse o prazo de 15

dias e compreenderia o bloqueio total da capital

potiguar e demais municípios da área

metropolitana.

Veja AQUI a sentença completa.

Ao acolher o argumento de ilegitimidade, o juiz

declarou a extinção do processo, sem resolução

de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI,

do Código de Processo Civil, ordenando o

arquivamento dos autos após o trânsito em

julgado da sentença - quando não há mais

possibilidade de recursos.

Segundo a sentença, finalizada às 20h26 desta

segunda-feira (18), a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal e, igualmente, de Tribunais de

Justiça Estaduais, converge para o

posicionamento de que o Sindicato não tem

legitimidade para intentar Ação Civil Pública que

não seja exclusivamente para defesa dos

interesses da categoria profissional à qual estão

vinculados os seus associados.

'Pela leitura da peça inicial apresentada pelo

SINDSAÚDE, constata-se com clarividência que

sua pretensão é de caráter absolutamente

heterogêneo, porquanto na hipótese de ser

concedida a tutela judicial pretendida,

notadamente a decretação do isolamento social

completo (lockdown), a medida restritiva total

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

alcançará toda população dos 15 Municípios

que integram a Região Metropolitana da

Capital, a saber: Natal, Parnamirim, Macaíba,

São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará-

Mirim, São José de Mipibu, Nísia Floresta,

Monte Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape, Ielmo

Marinho, Arês, Goianinha e Bom Jesus', avalia

o magistrado Luiz Alberto Dantas.

De acordo com o julgamento, feito após o

recebimento das apreciações do Estado do Rio

Grande do Norte e do Município de Natal sobre

os pedidos do Sindsaúde, outro aspecto que foi

levado em consideração para reconhecer a

ausência de requisito que conferisse

legitimidade ao Sindicato, na defesa de

supostos interesses difusos e coletivos na ação

(artigo 129, inciso III, da Constituição Federal),

se reforça com o fato de 16 pessoas jurídicas,

entidades representativas das mais variadas

atividades no Estado, argumentarem e

requererem suas habilitações para participarem

da ação na condição de 'Amicus Curiae'

(Código de Processo Civil, artigo 138 do

Código de Processo Civil).

Das entidades, 15 delas - ASPIRN, FCDL/RN,

ACRN, CDL NATAL, FACERN, AEBA,

SINMED, SINCODIVRN, ANORC,

SINDUSCON/RN, FIERN, FETRONOR,

FECOMÉRCIO/RN, FAERN e SEBRAE/RN - já

antecipadamente expuseram os seus pontos

de vista, em discordância com a pretensão

autoral e apenas o Sindicato dos Empregados

em Estabelecimentos Bancário do Rio Grande

do Norte se aliou à defesa do pleito do

SINDSAÚDE, enquanto duas pessoas físicas

(dois advogados) também se uniram ao

pensamento das quinze instituições.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - FECOMÉRCIO RN

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Covid-19: Justiça nega pedido de'lockdown' realizado pelo Sindsaúde

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O juiz Luiz Alberto Dantas Filho, titular da 5ª

Vara da Fazenda Pública de Natal, acolheu o

argumento, sustentado pelo Estado do Rio

Grande do Norte, de que o Sindicato dos

Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde)

não tem legitimidade legal para promover a

Ação Civil Pública por meio da qual pedia a

implementação, em âmbito estadual e

municipal, da quarentena total, também

conhecida nos últimos dias como 'lockdown',

como medida de distanciamento social e

método não farmacológico contra a

disseminação do novo coronavírus, causador da

Covid-19. A intenção da entidade era de que o

isolamento mais rígido tivesse o prazo de 15

dias e compreenderia o bloqueio total da capital

potiguar e demais municípios da área

metropolitana.

Veja AQUI a sentença completa.

Ao acolher o argumento de ilegitimidade, o juiz

declarou a extinção do processo, sem resolução

de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI,

do Código de Processo Civil, ordenando o

arquivamento dos autos após o trânsito em

julgado da sentença - quando não há mais

possibilidade de recursos.

Segundo a sentença, finalizada às 20h26 desta

segunda-feira (18), a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal e, igualmente, de Tribunais de

Justiça Estaduais, converge para o

posicionamento de que o Sindicato não tem

legitimidade para intentar Ação Civil Pública que

não seja exclusivamente para defesa dos

interesses da categoria profissional à qual estão

vinculados os seus associados.

'Pela leitura da peça inicial apresentada pelo

SINDSAÚDE, constata-se com clarividência que

sua pretensão é de caráter absolutamente

heterogêneo, porquanto na hipótese de ser

concedida a tutela judicial pretendida,

notadamente a decretação do isolamento social

completo (lockdown), a medida restritiva total

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

alcançará toda população dos 15 Municípios

que integram a Região Metropolitana da

Capital, a saber: Natal, Parnamirim, Macaíba,

São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará-

Mirim, São José de Mipibu, Nísia Floresta,

Monte Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape, Ielmo

Marinho, Arês, Goianinha e Bom Jesus', avalia

o magistrado Luiz Alberto Dantas.

De acordo com o julgamento, feito após o

recebimento das apreciações do Estado do Rio

Grande do Norte e do Município de Natal sobre

os pedidos do Sindsaúde, outro aspecto que foi

levado em consideração para reconhecer a

ausência de requisito que conferisse

legitimidade ao Sindicato, na defesa de

supostos interesses difusos e coletivos na ação

(artigo 129, inciso III, da Constituição Federal),

se reforça com o fato de 16 pessoas jurídicas,

entidades representativas das mais variadas

atividades no Estado, argumentarem e

requererem suas habilitações para participarem

da ação na condição de 'Amicus Curiae'

(Código de Processo Civil, artigo 138 do

Código de Processo Civil).

Das entidades, 15 delas - ASPIRN, FCDL/RN,

ACRN, CDL NATAL, FACERN, AEBA,

SINMED, SINCODIVRN, ANORC,

SINDUSCON/RN, FIERN, FETRONOR,

FECOMÉRCIO/RN, FAERN e SEBRAE/RN - já

antecipadamente expuseram os seus pontos

de vista, em discordância com a pretensão

autoral e apenas o Sindicato dos Empregados

em Estabelecimentos Bancário do Rio Grande

do Norte se aliou à defesa do pleito do

SINDSAÚDE, enquanto duas pessoas físicas

(dois advogados) também se uniram ao

pensamento das quinze instituições.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Prestação habitacional: Caixa ampliapausa de pagamento para até 120

dias

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A Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira

(dia 18 de maio), a ampliação da pausa do

pagamento de financiamentos habitacionais por

um período de até 120 dias para os clientes que

já haviam solicitado o benefício de suspensão

temporária. Anteriormente, o período máximo

era de 90 dias. Quem decidir solicitar a

suspensão temporária das prestações a partir

de agora já terá os 120 de pausa garantidos.

A ampliação do prazo vale para pessoas físicas

e jurídicas, no caso de financiamentos à

produção de empreendimentos e para os

financiamentos de aquisição e construção de

imóveis comerciais - individual.

'Ao estender a pausa na prestação do contrato

habitacional para quatro meses, o banco

oferece às pessoas e empresas a oportunidade

de reprogramar seu orçamento diante das

dificuldades que vêm enfrentando nesse

período', comentou o presidente da Caixa,

Pedro Duarte Guimarães.

Segundo o banco, a medida faz parte das ações

para enfrentar os efeitos causados à economia

pela pandemia de Covid-19. Até o momento,

mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram

a pausa na prestação habitacional.

Quem solicitar a pausa no contrato terá que

pagar juros, seguros e taxas, que serão

acrescidos ao saldo devedor do contrato. De

acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo

contratados originalmente não sofrem alteração.

Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles

com pagamentos em atraso por, no máximo, 18

meses, podem solicitar a carência. Clientes que

utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço (FGTS) para abater uma parte da

prestação também podem solicitar o serviço. No

caso de pessoas jurídicas, a possibilidade de

pausa nas prestações é permitida para quem

está sem pagar no prazo no máximo duas

parcelas (atraso de 60 dias).

Para solicitar a pausa, basta acessar o

aplicativo Habitação CAIXA ou registrar o

pedido pelos telefones 3004-1105 (para

capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades),

ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068,

opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos

sábados de 10h às 16h (exceto feriados).

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Justiça decide que sindicato não temlegitimidade para pedir 'lockdown' no

RN

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O juiz Luiz Alberto Dantas Filho, titular da 5ª

Vara da Fazenda Pública de Natal, acolheu o

argumento, sustentado pelo Estado do Rio

Grande do Norte, de que o Sindicato dos

Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde)

não tem legitimidade legal para promover a

Ação Civil Pública por meio da qual pedia a

implementação, em âmbito estadual e

municipal, da quarentena total, também

conhecida nos últimos dias como 'lockdown',

como medida de distanciamento social e

método não farmacológico contra a

disseminação do novo coronavírus, causador da

Covid-19.

A intenção da entidade era de que o isolamento

mais rígido tivesse o prazo de 15 dias e

compreenderia o bloqueio total da capital

potiguar e demais municípios da área

metropolitana.

Ao acolher o argumento de ilegitimidade, o juiz

declarou a extinção do processo, sem resolução

de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI,

do Código de Processo Civil, ordenando o

arquivamento dos autos após o trânsito em

julgado da sentença - quando não há mais

possibilidade de recursos.

Segundo a sentença, finalizada às 20h26 desta

segunda-feira (18), a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal e, igualmente, de Tribunais de

Justiça Estaduais, converge para o

posicionamento de que o Sindicato não tem

legitimidade para intentar Ação Civil Pública que

não seja exclusivamente para defesa dos

interesses da categoria profissional à qual estão

vinculados os seus associados.

'Pela leitura da peça inicial apresentada pelo

SINDSAÚDE, constata-se com clarividência que

sua pretensão é de caráter absolutamente

heterogêneo, porquanto na hipótese de ser

concedida a tutela judicial pretendida,

notadamente a decretação do isolamento social

completo (lockdown), a medida restritiva total

alcançará toda população dos 15 Municípios

que integram a Região Metropolitana da Capital,

a saber: Natal, Parnamirim, Macaíba, São

Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará-Mirim,

São José de Mipibu, Nísia Floresta, Monte

Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape, Ielmo

Marinho, Arês, Goianinha e Bom Jesus', avalia o

magistrado Luiz Alberto Dantas.

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terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

De acordo com o julgamento, feito após o

recebimento das apreciações do Estado do Rio

Grande do Norte e do Município de Natal sobre

os pedidos do Sindsaúde, outro aspecto que foi

levado em consideração para reconhecer a

ausência de requisito que conferisse

legitimidade ao Sindicato, na defesa de

supostos interesses difusos e coletivos na ação

(artigo 129, inciso III, da Constituição Federal),

se reforça com o fato de 16 pessoas jurídicas,

entidades representativas das mais variadas

atividades no Estado, argumentarem e

requererem suas habilitações para participarem

da ação na condição de 'Amicus Curiae'

(Código de Processo Civil, artigo 138 do

Código de Processo Civil).

Das entidades, 15 delas - ASPIRN, FCDL/RN,

ACRN, CDL NATAL, FACERN, AEBA,

SINMED, SINCODIVRN, ANORC,

SINDUSCON/RN, FIERN, FETRONOR,

FECOMÉRCIO/RN, FAERN e SEBRAE/RN - já

antecipadamente expuseram os seus pontos

de vista, em discordância com a pretensão

autoral e apenas o Sindicato dos Empregados

em Estabelecimentos Bancário do Rio Grande

do Norte se aliou à defesa do pleito do

SINDSAÚDE, enquanto duas pessoas físicas

(dois advogados) também se uniram ao

pensamento das quinze instituições.

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sábado, 16 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Federações eSebrae entram compedido para serem

assistentes doGoverno e

Prefeitura de Natalna ação do

Sindsaúde RNsobre lockdown

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Autor: Comunicação

Fecomércio RN

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do RN, em conjunto com as

Federações das Indústrias, das Empresas de

Transportes, da Agricultura, e o Sebrae,

protocolaram, na 5ª Vara da Fazenda Pública do

RN, um pedido para serem habilitados como

assistentes simples na ação proposta pelo

Sindicato do Trabalhadores em Saúde do Rio

Grande do Norte (Sindsaúde RN) contra o

Estado do Rio Grande do Norte e o Município de

Natal.

A ação do Sindsaúde RN pede que o Estado e o

Município sejam obrigados a decretar, de forma

imediata, por no mínimo 15 dias, o lockdown

como medida de distanciamento social, em

Natal e em toda a região metropolitana.

Sendo o pedido de habilitação aceito, as

entidades poderão atuar como assistentes do

Governo e a Prefeitura de Natal para que não

seja decretado o lockdown, podendo inclusive,

recorrer, impugnar e contestar durante o

processo. Para validarem a participação como

assistentes, as entidades alegam que, além de

representarem quase que a totalidade da classe

produtiva do Estado, ainda fomentam a

atividade econômica, gerando emprego e renda.

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FECOMÉRCIO-RNVersátil News/Rio Grande do Norte - Notícias

sábado, 16 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Desta forma, o bloqueio total trará graves

prejuízos para toda a sociedade, em especial

às micro e pequenas empresas e aos

microempreendedores individuais que estas

entidades representam. Somente é aceito

como assistente o terceiro que demonstrar

estar sujeito a ser afetado juridicamente pela

decisão a ser proferida em processo do qual

não participa.

O lockdown, que é a forma mais rígida do

distanciamento social, é uma imposição que

significa bloqueio total. É recomendado pela

Organização Mundial de Saúde quando há o

aumento da curva de contágio e existem

evidências de que o sistema de saúde não irá

conseguir atender à demanda.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - FECOMÉRCIO RN

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FECOMÉRCIO-RNVersátil News/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Caixa amplia pausa para pagamentode prestação habitacional

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Autor: Comunicação

A Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira

(18), a ampliação da pausa do pagamento de

financiamentos habitacionais por um período de

120 dias para os clientes que já haviam

solicitado o benefício de suspensão temporária.

Anteriormente, o período máximo era de 90

dias. Quem decidir solicitar a suspensão

temporária das prestações a partir de agora já

terá os 120 de pausa garantidos.

A ampliação do prazo vale para pessoas físicas

e jurídicas, no caso de financiamentos à

produção de empreendimentos e para os

financiamentos de aquisição e construção de

imóveis comerciais - individual.

'Ao estender a pausa na prestação do contrato

habitacional para quatro meses, o banco

oferece às pessoas e empresas a oportunidade

de reprogramar seu orçamento diante das

dificuldades que vêm enfrentando nesse

período', comentou o presidente da Caixa,

Pedro Duarte Guimarães.

Segundo o banco, a medida faz parte das ações

para enfrentar os efeitos causados à economia

pela pandemia de covid-19. Até o momento,

mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram

a pausa na prestação habitacional.

Quem solicitar a pausa no contrato terá que

pagar juros, seguros e taxas, que serão

acrescidos ao saldo devedor do contrato. De

acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo

contratados originalmente não sofrem alteração.

Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles

com pagamentos em atraso por, no máximo, 18

meses, podem solicitar a carência. Clientes que

utilizaram o FGTS (Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço) para abater uma parte da

prestação também podem solicitar o serviço. No

caso de pessoas jurídicas, a possibilidade de

pausa nas prestações é permitida para quem

está sem pagar no prazo no máximo duas

parcelas (atraso de 60 dias).

Para solicitar a pausa, basta acessar o

aplicativo Habitação CAIXA ou registrar o

pedido pelos telefones 3004-1105 (para

capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades),

ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068,

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FECOMÉRCIO-RNVersátil News/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos

sábados de 10h às 16h (exceto feriados).

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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FECOMÉRCIO-RNVersátil News/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Senac RN é destaque na Microsoftpelo desenvolvimento da sala de aula

virtual

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Autor: Comunicação

Fecomércio RN

Nesta sexta-feira, 15, o Senac RN foi destaque

nos perfis das redes sociais da Microsoft devido

o lançamento da Sala de Aula Virtual, que

aconteceu no início de abril, para cerca de 6 mil

alunos da instituição.

A ferramenta de extensão das aulas presenciais

acontece através da ferramenta Microsoft

Teams, uma plataforma que oferece um espaço

virtual didático com recursos tecnológicos

interativos e modernos para todos os perfis.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - FECOMÉRCIO RN, SENAC RN

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FECOMÉRCIO-RNBlog da Gláucia Lima/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - BARREIRA ROXA

MP não tem prerrogativa parafiscalizar Fecomércio, diz Queiroz

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Autor: glaucialima

O presidente da Federação do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do

Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz,

negou que a entidade tenha se recusado a

prestar informações para o Ministério Público

Estadual sobre a obra de reforma e ampliação

do Hotel-Escola Barreira Roxa, que é

administrado pelo Senac, um dos braços da

federação.

De acordo com Queiroz, que se disse surpreso

com a investigação aberta na semana pelo

Ministério Público sobre o assunto, o que a

instituição deixou de fazer foi encaminhar

'documentos internos' solicitados pelo órgão, por

entender que o MP não tem 'competência' para

fazer a fiscalização.

'Nós nunca negamos informações ou

esclarecimentos ao Ministério Público do RN.

Desde maio do ano passado, quando eles nos

procuraram, nos colocamos à disposição para

esclarecer quaisquer dúvidas. Apenas dissemos

que, em virtude do entendimento dos nossos

departamentos jurídicos, Regional e Nacional, o

MP estadual não tem a prerrogativa de nos

fiscalizar. Por isso, e apenas por isso, nós não

iríamos enviar documentos internos', afirmou

Queiroz, em manifestação enviada ao Agora

RN.

Na semana passada, por decisão do promotor

Afonso de Ligório Bezerra Júnior, o Ministério

Público abriu um inquérito para investigar

possíveis irregularidades na obra do Barreira

Roxa. O local, que é voltado para a formação de

profissionais do turismo, foi reaberto há pouco

mais de um ano em Natal após um investimento

de R$ 36,2 milhões da Fecomércio RN.

De acordo com o promotor, existe a suspeita de

que a obra custou mais do que deveria. Na

portaria que instalou o inquérito, o representante

do MPRN diz que, levando-se em conta os

valores normais de referência para a construção

civil, o valor estimado para a obra seria de

pouco mais de R$ 11,7 milhões.

Ainda segundo o representante do MP, o

inquérito só foi aberto porque a Fecomércio RN

se recusou a enviar a documentação solicitada

para dirimir dúvidas sobre a execução da obra.

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FECOMÉRCIO-RNBlog da Gláucia Lima/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - BARREIRA ROXA

Segundo Afonso de Ligório, 'toda e qualquer

entidade que aufere recursos públicos, mesmo

sob a forma de benefícios ou incentivos fiscais

(caso das entidades ligadas ao Sistema S),

está obrigado a prestar contas de suas

atividades aos órgãos de controle, inclusive ao

Ministério Público'.

Em nota, o Senac negou irregularidades na

execução dos serviços e afirmou que o valor

corresponde à obra em si, mas também à

aquisição de equipamentos para o

funcionamento do hotel-escola. Além disso, a

entidade ligada à Fecomércio explica que a

obra também contemplou a construção de um

novo centro de educação profissional, 'criando

um polo de excelência para a formação de mão

de obra destinada ao segmento do turismo e

hospitalidade'.

Marcelo Queiroz declarou que as planilhas

solicitadas pelo Ministério Público foram objeto

de prestação de contas da Fecomércio RN

junto aos 'órgãos de controle competentes',

como a Controladoria-Geral da União e o

Tribunal de Contas da União. 'E não temos, até

hoje, nenhuma prestação de contas nossa

julgada irregular pelo Tribunal. Já houve,

inclusive, fiscalização in loco do TCU na obra,

não sendo identificada nenhuma

inconformidade na sua execução', afirmou

Queiroz.

O presidente da Fecomércio acrescentou que a

transparência da entidade é 'indiscutível' e que

a federação agiu conforme o que determinam a

legislação e o regimento interno. 'Isto é uma

obrigação nossa, não é um direito. É um dever.

Nossa transparência é indiscutível, inclusive

atestada por todos os órgãos e colegiados aos

quais prestamos contas sistematicamente',

complementou.

Queiroz finaliza afirmando que, quando a

entidade for oficialmente notificada sobre o

inquérito, vai avaliar os pedidos feitos pelo MP

e adotar as 'providências consideradas

pertinentes'.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - BARREIRA ROXA, FECOMÉRCIO RN,

MARCELO QUEIROZ, SISTEMA S

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FECOMÉRCIO-RNBlog da Juliska/Rio Grande do Norte - Noticias

terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Pesquisa: trabalhadores sentem-seinseguros no cenário pós-pandemia

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Além de avivar temores relativos à saúde, a

pandemia da covid-19 aumentou a insegurança

quanto à esfera profissional. De acordo com

sondagem produzida pela consultoria de

recrutamento Talenses Group, em parceria com

a Fundação Dom Cabral, quase metade (47,6%)

das pessoas sente medo do cenário pós-

pandemia, em relação ao mercado de trabalho.

O levantamento considerou as avaliações de

1.294 trabalhadores, ouvidos em abril. Em

novembro de 2019, quando a abrangência era

de 778 entrevistados e a covid-19 ainda não

afetava todo o globo, a proporção daqueles que

manifestaram apreensão quanto ao futuro

profissional era de 19,4%. Apesar do receio do

porvir, 83,2% dos entrevistados da pesquisa

mais recente julgam estar preparados para

enfrentar os desafios que poderão surgir pelo

caminho.

No ano passado, a taxa era de 74,6%. A

pesquisa quis saber se os profissionais têm se

capacitado para incorporar novos modelos de

trabalho. Em novembro, a parcela que

respondeu que sim chegou a 81,7% em 2019 e

a 80,7% neste ano. Outro aspecto revelado diz

respeito à compreensão que os profissionais

têm, especificamente quanto ao ramo em que

estão empregados.

Em ambos os levantamentos, a maioria acredita

que seu setor será "altamente impactado" por

reestruturações em curto ou médio prazo. Em

novembro de 2019, a porcentagem era de 79%

e, em abril deste ano, de 73%. Em ambas as

sondagens, predomina o entendimento de que

as transformações no âmbito profissional

chegarão rapidamente, em curto ou médio

prazo. Nessa questão, o índice subiu de 82,2%

para 95,4%.

Tendo em vista que a condição de pandemia foi

declarada pela Organização Mundial da Saúde

(OMS) somente em 11 de março deste ano,

uma série de perguntas consta apenas do

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FECOMÉRCIO-RNBlog da Juliska/Rio Grande do Norte - Noticias

terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

levantamento mais recente. Na primeira delas,

aborda-se a percepção quanto ao uso de

recursos tecnológicos para se acelerar a

retomada da economia. Quase a totalidade

(92,8%) dos entrevistados respondeu

afirmativamente.

Fonte: Agência Brasil

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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FECOMÉRCIO-RNBlog do BG/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Países podem controlar o coronavírussem impor bloqueios, sugere novo

estudo em Jerusalém

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Autor: rodrigomatoso

Foto: Montagem/ Prof. David Gershon, Prof.

Alexander Lipton e Prof. Hagai Levine da

Universidade Hebraica de Jerusalém (HU)

Uma equipe de especialistas em negócios e

doenças infecciosas da Universidade Hebraica

de Jerusalém (HU) divulgou um novo

estudo(íntegra aqui), concluindo que Israel e

outros países poderiam ter controlado a

epidemia de coronavírus sem impor bloqueios.

O Prof. David Gershon e o Prof. Alexander

Lipton, da Escola de Negócios de Jerusalém da

Universidade Hebraica, e o Prof. Hagai Levine,

da Escola de Saúde Pública da Universidade

Hebraica, um dos principais epidemiologistas de

doenças infecciosas e médico de saúde pública,

desenvolveram um modelo baseado em

evidências reais e dados da vida útil da

pandemia do coronavírus para determinar se os

países realmente precisam dos bloqueios.

'Analisamos uma abordagem para gerenciar a

pandemia de covid-19 sem 'desligar' a

economia e permanecer dentro da capacidade

do sistema de saúde. Baseamos nossa análise

em um modelo epidemiológico heterogêneo

detalhado, que leva em consideração diferentes

grupos populacionais e fases da doença,

incluindo incubação, período de infecção,

hospitalização e tratamento na unidade de

terapia intensiva (UTI). Modelamos a

capacidade de assistência médica como o

número total de leitos hospitalares e de UTI para

todo o país', dizem os pesquisadores no estudo.

Com base em seu modelo, eles determinaram

que, se um país tomar medidas precocemente

como de higiene, distanciamento social, período

de quarentena de 14 dias e testes para qualquer

pessoa com sintomas, poderia evitar bloqueios

durante toda a pandemia, desde que o número

de leitos de UTIs por milhão esteja acima do

limite de cerca de 100. Quanto mais leitos

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FECOMÉRCIO-RNBlog do BG/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

hospitalares tiver na UTI de um país, menor a

probabilidade de seu sistema de saúde ficar

sobrecarregado e exigir um bloqueio.

Nos caso de países em que o número total de

leitos de UTIs é inferior a limiar, os resultados

dos cenários de quarentena total e parcial são

quase idênticos, tornando desnecessário

'desligar' toda a economia. Basta um período

limitado de quarentena para grupos específicos

de alto risco da população, enquanto o restante

da economia pode permanecer operacional,

segundo o estudo.

Os pesquisadores explicam no estudo que as

pandemias atacam apenas uma porção muito

específica de uma certa população. Os

governos devem se concentrar em proteger

aqueles de alto risco, enquanto os de baixo

risco podem continuar trabalhando e manter a

economia funcionando.

Em teoria, as autoridades podem deter uma

epidemia colocando em quarentena toda a

população por um período prolongado, desde

que essa quarentena seja tecnicamente viável.

No entanto, o preço econômico e social dessa

quarentena é alto demais, sem mencionar sua

natureza decisivamente medieval, dizem os

pesquisadores.

Quando eles testaram o modelo em Israel,

descobriram que, mesmo no pior cenário, o

número de leitos de UTIs necessários para

todo o país não excederia os 600. Antes do

início do surto, havia pelo menos 2.000 leitos.

Portanto, a política de bloqueio era

desnecessária e poderia ter sido substituída

por boas práticas de higiene, distanciamento

social de membros de alto risco da população e

testes, e quarentena daqueles que apresentam

sintomas, afirma a equipe do estudo.

Além disso, com base na taxa de infecção que

Israel tinha antes do bloqueio, Israel nunca

teria chegado a uma situação em que há um

sobrecarga do sistema de saúde, de acordo

com o estudo.

Segundo os pesquisadores, a taxa de infecção

em Israel é muito baixa para sobrecarregar os

hospitais do país, porque o nível de

preocupação com a doença é alto e a reação

natural da população é de cuidadosa a super-

cuidadosa quando se trata de pessoas que

estão no grupo de alto risco.

Os pesquisadores apontam no estudo para

países como Suécia, Cingapura, Taiwan e

Coreia do Sul, que nunca tiveram lockdowns.

Em vez disso, eles implementaram políticas de

higiene precoce para garantir que os mais

vulneráveis fossem protegidos. Os sistemas de

saúde desses países nunca estiveram

sobrecarregados, embora o número de leitos

de UTI por população fosse menor que o de

Israel.

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FECOMÉRCIO-RNBlog do BG/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Os países que impõem um bloqueio pagam um

alto custo financeiro e social, de acordo com os

pesquisadores. Israel, por exemplo,

implementou um bloqueio rigoroso no país, e a

taxa de desemprego passou de 4% para mais

de 26% em questão de semanas, provocando

protestos dos empresários.

O governo israelense está agora lentamente

começando a diminuir as restrições, depois que

o Ministério das Finanças alertou que a

economia não se recuperaria do impacto

econômico que o bloqueio está causando no

país.

Em vez de bloqueios, os pesquisadores

acreditam que os governos deveriam solicitar à

população que se comporte de maneira

responsável e mantenha todas as medidas de

higiene.

Segundo os pesquisadores Gershon, Lipton e

Levine, os bloqueios têm consequências

mortais e as pessoas podem morrer por causa

da ruína financeira e econômica que são

desencadeadas.

Por causa dos bloqueios, serão vistas em

muitas áreas não previstas as consequências,

como por exemplo, um aumento na violência

doméstica, abuso de drogas, crimes e

suicídios.

Em abril, a mídia israelense informou que um

comerciante de tradição no famoso mercado

Mahane Yehuda de Jerusalém cometeu

suicídio devido às dificuldades financeiras

causadas pelas medidas de bloqueio.

A equipe de pesquisadores da HU planeja levar

seus estudos mais longe e analisar quantas

vítimas o bloqueio deixará.

O estudo publicado não pode mudar o

passado, mas é um aviso para o futuro, caso

uma segunda onda de coronavírus aconteça

novamente.

Com acréscimo de informações via Conexão

Política

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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FECOMÉRCIO-RNBlog do BG/Rio Grande do Norte - Notícias

terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S

PANCADA: Toffoli confirma reduçãode 50% nas alíquotas cobradas ao

Sistema S

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: bruno

O presidente do Supremo Tribunal Federal

(STF), ministro Dias Toffoli, restabeleceu a

validade da redução de 50% nas alíquotas do

Sistema S, medida implementada pelo governo

como forma de aliviar o caixa das empresas

durante a pandemia do novo coronavírus.

A decisão atende a um pedido da União e

suspende os efeitos de uma tutela provisória

conferida pelo Tribunal Regional Federal (TRF)

da 1ª Região em uma ação protocolada pelas

entidades do Sistema S, que buscavam manter

integralmente sua fonte de receitas.

O governo editou em março uma Medida

Provisória, com vigência imediata, para reduzir à

metade as alíquotas cobradas das empresas

para o Sistema S durante um período de três

meses. A ação daria um alívio de R$ 2,2 bilhões

às empresas, segundo o Ministério da

Economia.

Desde a edição da MP, entidades ligadas ao

Sistema S tentam reverter o corte nas alíquotas

para evitar perda na arrecadação.

Em sua decisão, Toffoli argumentou que

restabelecer a cobrança integral das alíquotas

sobre o faturamento das empresas 'poderá

acarretar grave lesão à ordem público-

administrativa e econômica nacional'.

'Exatamente em função da gravidade da

situação, exige-se a tomada de medidas

coordenadas e voltadas ao bem comum, não se

podendo privilegiar determinado segmento da

atividade econômica em detrimento de outro, ou

mesmo do próprio Estado, a quem incumbe,

precipuamente, combater os nefastos efeitos

decorrentes dessa pandemia', disse o

presidente do STF.

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FECOMÉRCIO-RNBlog do BG/Rio Grande do Norte - Notícias

terça-feira, 19 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - SISTEMA S

Toffoli diz ainda que não cabe ao Poder

Judiciário dizer quem deve ou não pagar

impostos, ou quais políticas devem ser

adotadas. Para ele, não é 'admissível' que uma

decisão judicial 'venha a substituir o critério de

conveniência e oportunidade que rege a edição

dos atos da Administração Pública'.

O presidente da Corte disse ainda que a

'subversão' da ordem administrativa e

econômica não pode ser feita de forma isolada,

sem análise de suas consequências para o

Orçamento justamente num momento em que o

Estado precisa bancar despesas imprevistas no

combate à pandemia.

No pedido de suspensão da decisão do TRF-1,

a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou

que a edição da MP teve por objetivo

desonerar parcial e temporariamente as

empresas num cenário de desaceleração da

economia. Segundo a AGU, a manutenção das

alíquotas integrais do Sistema S poderia

acarretar grave dano à ordem econômica, com

potencial de abalar o conjunto dos esforços

para enfrentar os impactos causados pelo novo

coronavírus na economia, em especial em

relação à preservação dos empregos.

ESTADÃO CONTEÚDO

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - SISTEMA S

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FECOMÉRCIO-RNBlog do Carlos Costa/Rio Grande do Norte - Notícias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - SENAC RN

Senac RN é destaque na Microsoftpelo desenvolvimento da sala de aula

virtual

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: Unknown

Nesta sexta-feira, 15, o Senac RN foi destaque

nos perfis das redes sociais da Microsoft devido

o lançamento da Sala de Aula Virtual, que

aconteceu no início de abril, para cerca de 6 mil

alunos da instituição.

A ferramenta de extensão das aulas presenciais

acontece através da ferramenta Microsoft

Teams, uma plataforma que oferece um espaço

virtual didático com recursos tecnológicos

interativos e modernos para todos os perfis.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - SENAC RN

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FECOMÉRCIO-RNBlog do FM/Rio Grande do Norte - Noticias

segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Mesmo com mandato, RogérioMarinho recebeu auxílio-mudança ao

entrar no governo

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Embora já fosse deputado federal e trabalhasse,

portanto, em Brasília, o agora ministro do

Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho

(PSDB), recebeu auxílio-mudança no valor de

R$ 51,98 mil para se mudar de Natal (RN) para

a capital federal, no início do ano passado.

Alçado, em fevereiro deste ano, à posição de

ministro, ele assumiu, à época, o cargo de

secretário especial de Previdência do Ministério

da Economia.

No portal de Transparência, a quantia, paga em

março de 2019, consta como 'ajuda de custo'.

Ele foi empossado em 4 de janeiro de 2019,

quando seu mandato sequer havia terminado -

deputados só tomam posse em fevereiro.

Eleito para a Câmara pela primeira vez em

2006, ele exerceu a função parlamentar durante

quase todos os anos desde então. A exceção foi

em 2010 que, mesmo sem ter sido reeleito, ele

assumiu como suplente naquela legislatura em

2011 e 2012. Em 2014, saiu vitorioso das urnas

e ganhou um mandato com duração até

fevereiro de 2019 - quando termina a legislatura.

Antes disso, porém, juntou-se ao governo de

Jair Bolsonaro.

Na condição de ministro, Marinho viu seu

salário saltar dos R$ 17,3 mil, que recebia

como secretário, para R$ 30,9 mil.

Ao longo desse último mandato, Marinho

ocupava um apartamento funcional da Câmara

dos Deputados. Segundo a assessoria do

Ministério do Desenvolvimento Regional,

entretanto, isso não quer dizer que ele morava

efetivamente em Brasília. O argumento, em

resposta à reportagem, foi que ele 'permanecia

em Brasília apenas nos dias de sessão e para

compromissos inerentes ao mandato,

retornando ao Rio Grande do Norte, local de sua

residência fixa, no restante da semana'.

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

'A ajuda de custo foi solicitada para arcar com

as despesas de mudança e transferência sua e

da família para a capital federal', informou a

nota.

Segundo o Governo Federal, a ajuda de custo

é autorizada pela Lei 8.112/1990, que

regulamenta o regime jurídico dos servidores

da União, e pelo Decreto 4.004/2001, que trata

especificamente do auxílio. O ministro é casado

e tem três filhos e, por isso, o cálculo do auxílio

corresponde a três remunerações do cargo

para que foi nomeado, ou seja, de secretário.

O portal do governo não detalha as despesas

ou registra no que efetivamente foi gasto,

apenas informa o valor global. Legalmente,

contudo, a ajuda de custo garante, além dos

gastos de instalação e transporte de mobiliário,

a cobertura de 'passagem, bagagem e bens

pessoais do servidor e de sua família'.

Metropoles

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Comissão do Coronavírus: Setor deTurismo do RN pede planejamento e

novos produtos para se recuperar

Clique aqui para abrir a imagem

O setor do turismo está entre os mais afetados

da economia brasileira com a crise causada

pela pandemia da Covid-19. E, sendo esta uma

das principais atividades econômicas do Rio

Grande do Norte, o setor ganhou destaque na

reunião desta segunda-feira (18) da Comissão

de Enfrentamento ao Coronavírus da

Assembleia Legislativa. Em mais um encontro

por webconferência, os deputados estaduais

integrantes do colegiado debateram o tema com

o empresário George Gosson.

Em sua apresentação, George relatou a

importância das medidas que foram tomadas na

tentativa de conceder crédito aos

empreendedores, citou a importância do

Governo do Estado ter uma política mais

agressiva para a manutenção dos eventos já

conquistados para o Centro de Convenções

quando a pandemia passara, e cobrou

planejamento para a retomada e a busca por

novos produtos turísticos como forma de atrair a

volta dos visitantes que já conheceram o RN.

'Não existe solução simples, é complexo, são

medidas complementares que vão ajudar a

amenizar. São várias coisas que precisam ser

feitas. O que penso como mais eficaz no curto

prazo é a promoção turística no primeiro

momento nos mercados regionais, PE, PB e CE.

Atingir o consumidor que ficou trancado em

casa. Viajar de avião no primeiro momento será

mais complicado, mas viagens de carro vão

acontecer', disse George.

O empresário diz que, no segundo momento,

será preciso investir na divulgação em cidades

polos nacionais de São Paulo, Rio de Janeiro e

Paraná, por exemplo. Somente na terceira etapa

que deve se começar a pensar no mercado

internacional. Além disso, continuou, é preciso

'renovar os produtos turísticos dos principais

destinos do Estado'. 'Falta novidade, temos

série de projetos que precisam ser concluídos.

O Museu da Rampa deveria ter ficado pronto

em 2014. A revitalização das praças de Natal se

iniciou para a Copa e até hoje não foi concluído.

As empresas de receptivo não conseguem levar

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

turistas para city tour porque as praças estão

em obras. Isso precisa ser concluído', relatou.

George lamentou ainda que Natal esteja

pecando no que considerou o mais básico. 'A

Fortaleza dos Reis Magos está fechada.

Porque não termina? É nossa joia do turismo

cultural. Não dá para fazer turismo religioso

sem resgatar a cultura. Você sai da Fortaleza,

poderia ir em direção ao Museu da Rampa,

mas também não foi concluído. Isso tem que

ter um fim. O acervo da Fundação Rampa foi

para Parnamirim. Na Ribeira e Cidade Alta para

estacionar um ônibus é muito difícil. São

pequenas questões, mas que precisam de

menos recurso e mais dedicação da gestão

pública para resolver', disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de

Natal explorar mais o turismo religioso, George

Gosson relembrou que nesta segunda-feira

(18) o Papa João Paulo II, declarado Santo

pela Igreja Católica, completaria 100 anos. E

não há nenhuma referência sobre ele no

Estado, mesmo este tendo passado por Natal

quando ocupou o principal posto do

catolicismo.

Para o presidente da Comissão, deputado

Kelps Lima (SDD), 'Natal é um polo turístico

nacional, mas não vê a criação de novos

produtos, nem de políticas públicas para novos

produtos. Vivemos do sol e mar, praias, e

turistas se hospedando em Natal e indo para

praias em outras cidades durante o dia'. O

parlamentar citou o exemplo do município de

Santa Cruz, 'que virou polo turístico por política

pública municipal. Não era referência de

turismo. Criou um produto fruto de política

pública e transformou a cidade'.

O deputado Hermano Morais (PSB)

demonstrou preocupação com o futuro do

turismo no RN, por ser 'a principal indústria' do

Estado. O parlamentar classificou o atual

momento vivido pelo setor como uma 'tragédia'.

O deputado Tomba (PSDB), também destacou

a importância de se investir no turismo religioso

e cobrou a abertura de linhas de crédito para a

recuperação do setor.

Francisco do PT disse que, além do turismo

religioso, o RN ainda pode oferecer o turismo

de aventura e ecológico, por causa da

geografia de determinadas áreas do Estado. O

parlamentar enfatizou ainda a criação de um

geoparque no Seridó, justamente para explorar

esta atividade. O deputado Getúlio Rêgo (DEM)

também participou da reunião da comissão.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Caixa amplia pausa para pagamentode prestação habitacional

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: Unknown

A Caixa vai permitir, a partir desta segunda-feira

(18), a ampliação da pausa do pagamento de

financiamentos habitacionais por um período de

120 dias para os clientes que já haviam

solicitado o benefício de suspensão temporária.

Anteriormente, o período máximo era de 90

dias. Quem decidir solicitar a suspensão

temporária das prestações a partir de agora já

terá os 120 de pausa garantidos.

A ampliação do prazo vale para pessoas físicas

e jurídicas, no caso de financiamentos à

produção de empreendimentos e para os

financiamentos de aquisição e construção de

imóveis comerciais - individual.

'Ao estender a pausa na prestação do contrato

habitacional para quatro meses, o banco

oferece às pessoas e empresas a oportunidade

de reprogramar seu orçamento diante das

dificuldades que vêm enfrentando nesse

período', comentou o presidente da Caixa,

Pedro Duarte Guimarães.

Segundo o banco, a medida faz parte das ações

para enfrentar os efeitos causados à economia

pela pandemia de covid-19. Até o momento,

mais de 2,3 milhões de mutuários já solicitaram

a pausa na prestação habitacional.

Quem solicitar a pausa no contrato terá que

pagar juros, seguros e taxas, que serão

acrescidos ao saldo devedor do contrato. De

acordo com o banco, a taxa de juros e o prazo

contratados originalmente não sofrem alteração.

Os clientes com pagamentos em dia ou aqueles

com pagamentos em atraso por, no máximo, 18

meses, podem solicitar a carência. Clientes que

utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço (FGTS) para abater uma parte da

prestação também podem solicitar o serviço. No

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

caso de pessoas jurídicas, a possibilidade de

pausa nas prestações é permitida para quem

está sem pagar no prazo no máximo duas

parcelas (atraso de 60 dias).

Para solicitar a pausa, basta acessar o

aplicativo Habitação CAIXA ou registrar o

pedido pelos telefones 3004-1105 (para

capitais) e 0800 726 0505 (demais localidades),

ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068,

opções 2-4-2, de segunda a sexta-feira, e aos

sábados de 10h às 16h (exceto feriados).

*Com informações da Caixa Econômica

Federal e Agência Brasil

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - ECONOMIA

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segunda-feira, 18 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - ECONOMIA

Comissão do Coronavírus: Turismopede planejamento e novos produtos

para se recuperar

Clique aqui para abrir a imagem

Autor: Robson Pires

O setor do turismo está entre os mais afetados

da economia brasileira com a crise causada

pela pandemia da Covid-19. E, sendo esta uma

das principais atividades econômicas do Rio

Grande do Norte, o setor ganhou destaque na

reunião desta segunda-feira (18) da Comissão

de Enfrentamento ao Coronavírus da

Assembleia Legislativa. Em mais um encontro

por webconferência, os deputados estaduais

integrantes do colegiado debateram o tema com

o empresário George Gosson.

Em sua apresentação, George relatou a

importância das medidas que foram tomadas na

tentativa de conceder crédito aos

empreendedores, citou a importância do

Governo do Estado ter uma política mais

agressiva para a manutenção dos eventos já

conquistados para o Centro de Convenções

quando a pandemia passara, e cobrou

planejamento para a retomada e a busca por

novos produtos turísticos como forma de atrair a

volta dos visitantes que já conheceram o RN.

'Não existe solução simples, é complexo, são

medidas complementares que vão ajudar a

amenizar. São várias coisas que precisam ser

feitas. O que penso como mais eficaz no curto

prazo é a promoção turística no primeiro

momento nos mercados regionais, PE, PB e CE.

Atingir o consumidor que ficou trancado em

casa. Viajar de avião no primeiro momento será

mais complicado, mas viagens de carro vão

acontecer', disse George.

O empresário diz que, no segundo momento,

será preciso investir na divulgação em cidades

polos nacionais de São Paulo, Rio de Janeiro e

Paraná, por exemplo. Somente na terceira etapa

que deve se começar a pensar no mercado

internacional. Além disso, continuou, é preciso

'renovar os produtos turísticos dos principais

destinos do Estado'. 'Falta novidade, temos

série de projetos que precisam ser concluídos.

O Museu da Rampa deveria ter ficado pronto

em 2014. A revitalização das praças de Natal se

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iniciou para a Copa e até hoje não foi

concluído. As empresas de receptivo não

conseguem levar turistas para city tour porque

as praças estão em obras. Isso precisa ser

concluído', relatou.

George lamentou ainda que Natal esteja

pecando no que considerou o mais básico. 'A

Fortaleza dos Reis Magos está fechada.

Porque não termina? É nossa joia do turismo

cultural. Não dá para fazer turismo religioso

sem resgatar a cultura. Você sai da Fortaleza,

poderia ir em direção ao Museu da Rampa,

mas também não foi concluído. Isso tem que

ter um fim. O acervo da Fundação Rampa foi

para Parnamirim. Na Ribeira e Cidade Alta para

estacionar um ônibus é muito difícil. São

pequenas questões, mas que precisam de

menos recurso e mais dedicação da gestão

pública para resolver', disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de

Natal explorar mais o turismo religioso, George

Gosson relembrou que nesta segunda-feira

(18) o Papa João Paulo II, declarado Santo

pela Igreja Católica, completaria 100 anos. E

não há nenhuma referência sobre ele no

Estado, mesmo este tendo passado por Natal

quando ocupou o principal posto do

catolicismo.

Para o presidente da Comissão, deputado

Kelps Lima (SDD), 'Natal é um polo turístico

nacional, mas não vê a criação de novos

produtos, nem de políticas públicas para novos

produtos. Vivemos do sol e mar, praias, e

turistas se hospedando em Natal e indo para

praias em outras cidades durante o dia'. O

parlamentar citou o exemplo do município de

Santa Cruz, 'que virou polo turístico por política

pública municipal. Não era referência de

turismo. Criou um produto fruto de política

pública e transformou a cidade'.

O deputado Hermano Morais (PSB)

demonstrou preocupação com o futuro do

turismo no RN, por ser 'a principal indústria' do

Estado. O parlamentar classificou o atual

momento vivido pelo setor como uma 'tragédia'.

O deputado Tomba (PSDB), também destacou

a importância de se investir no turismo religioso

e cobrou a abertura de linhas de crédito para a

recuperação do setor.

Francisco do PT disse que, além do turismo

religioso, o RN ainda pode oferecer o turismo

de aventura e ecológico, por causa da

geografia de determinadas áreas do Estado. O

parlamentar enfatizou ainda a criação de um

geoparque no Seridó, justamente para explorar

esta atividade. O deputado Getúlio Rêgo (DEM)

também participou da reunião da comissão.

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pede planejamento e novos produtos para se

recuperar apareceu primeiro em Blog do

Robson Pires.

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FECOMÉRCIO-RNBlog Suébster Neri/Rio Grande do Norte - Noticias

sábado, 16 de maio de 2020FECOMÉRCIO-RN - FECOMÉRCIO RN

Fiern, Sebrae e Fecomércio entramem disputa judicial contra lockdown no

RN

Clique aqui para abrir a imagem

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do RN (Fecomércio), em conjunto com

as Federações das Indústrias (Fiern), das

Empresas de Transportes, da Agricultura, e o

Sebrae, protocolaram, na 5ª Vara da Fazenda

Pública do RN, um pedido para serem

habilitados como assistentes simples na ação

proposta pelo Sindicato do Trabalhadores em

Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde RN)

contra o Estado do Rio Grande do Norte e o

Município de Natal.

Assuntos e Palavras-Chave: FECOMÉRCIO-

RN - FECOMÉRCIO RN

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