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Febre amarela 23 de agosto de 2018

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Febre amarela

23 de agosto de 2018

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Conteúdo

Febre amarela

•Epidemiologia e etiologia •Definição de caso•Manifestação clínica•Diagnóstico diferencial•Exames laboratoriais específicos•Diagnóstico laboratorial específicos•Tratamento•Prevenção

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Etiologia e EpidemiologiaAgente etiológico: Vírus amarílico, arbovírus do gênero Flavivírus e família Flaviviridae (RNA vírus)

Reservatório da febre amarela silvestre no Brasil: mosquitos Haemagogus janthinomys, Haemagogus leucocelaenus; Sabethes chloropterus e Sabethes albiprivus

Hospedeiro natural da febre amarela silvestre: primatas não humanos. Homem é um hospedeiro acidental

Reservatório da febre amarela urbana no Brasil: mosquito Aedes aegypti

CVE-SP (17/08/2018): Letalidade 35,4% dos casos autóctones

Sabethes

Haemagogus

https://www.cdc.gov/yellowfever/http://www.who.int/ith/updates/20180116/en/http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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CICLOS

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/informacoes-tecnicas-febreamarela

Epidemiologia: Ciclos silvestre e urbano da Febre Amarela

Até o momento não foi confirmado casos no Brasil por

ciclo urbano, último foi em 1942

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Epidemiologia: Febre amarela em humanos (autóctones): 17/08/2018

http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Epidemiologia: Febre amarela em primatas não humanos (PNH) 17/08/2018

http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Redução dos casos e óbitos de Febre Amarela (Estado de São Paulo: 2017 / 2018)

http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Distritos administrativos para vacinaçãoda febre amarela e área de risco no

município de São Paulo

A partir de 19/03/18, a Campanha de Vacinação contra Febre Amarela, utilizando a dose fracionada, foi ampliada para todo Município de São Paulo

Em 20/03/2018, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina contra febre amarelaserá distribuída em todo o território nacional

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Definição de caso

• CASO SUSPEITO:

• Indivíduo com quadro febril aguda (até 7 dias), de início súbito

• Acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas

• Residente ou procedente de área de risco para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootias em primatas não humanos ou isolamento de vírus em

vetores, nos últimos 15 dias

• Não vacinados contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.

http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Manifestação clínica

• Forma leve (corresponde de 20 a 30% dos pacientes infectados)

• Início súbito de febre alta, cefaleia principalmente supraorbital e mialgia

• Náuseas e vômitos, hiperemia conjuntival

• Sinal de Faget (bradicardia acompanhando febre alta) – Pode ou não estar presente

• A resolução espontânea do quadro geralmente ocorre em 2 a 4 dias .

• Forma grave e malígna (acomete de 15 a 60% dos pacientes)

• Sintomas iniciais mais intensos acompanhados de oligúria e manifestações hemorrágicas

• A forma grave e maligna apresenta-se em duas fases com uma fase de remissão dos sintomas de 6 a 48h entre o 3° e 5° dias

• Segunda fase: piora da icterícia , insuficiência renal e manifestações hemorrágicas graves principalmente de trato gastrointestinal(hematêmese e melena)

• A apresentação é considerada maligna quando evolui para Coagulação intravascular disseminada.

Período de incubação médio 3 a 6 dias (mas pode ser de até 10 a 15 dias).

O período de transmissibilidade (viremia): 24 a 48 horas antes dos sintomas até 3 a 5 dias após o início dos sintomas.

https://www.cdc.gov/yellowfever/http://www.who.int/ith/updates/20180116/en/http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Manifestação clínica: sinais de alarme

• Hipotensão arterial / Choque

• Icterícia

• Plaquetopenia (< 100.000/mm3)

• AP < 60% / RNI > 1,5 x o valor normal

• TGO e TGP > 3000 U/L

• Alteração do nível de consciência

• Oligúria / anúria

• Hemorragias

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Critérios de Internação

Item Domicilio* Apartamento UTI

TGO / TGP < 2 vezes < 10 vezes

Bilirrubinas < 1,5 vez < 5 vezes

Proteinúria negativo positivo

Coagulograma normal normal

Sinais de alerta Não Não Sim

* Reavaliar com exames em no máximo 48 horas

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Suspeita de Febre Amarela

Coletar imediatamente: Transaminases, INR, Hemograma, Ureia e

Creatinina – (incluir CPK na suspeita de leptospirose)

Exames normais

Tratamento e orientações conforme necessidade clínica; investigação de outras causas a critério

médico

Notificação e coleta de sorologia/PCR para Febre

Amarela

ÓbitosEncaminhar

ao SVO

Exames alterados, porém: TGO/TGP < 500 U/L e

plaqueta > 100.000 mm 3 sem disfunção renal

Reavaliação clínica e laboratorial obrigatória a

cada 12h, até 96 h –internação em unidade de

internação

TGO/TGP: 500 – 3000 U/L ou INR: 1,3 – 1,5 ou

plaquetas 90.000-100.000 mm3 ou disfunção renal

Internação em semi intensiva

TGO/TGP > 3000 U/L e/ou INR > 1,5 e/ou Plaquetas < 90.000

mm3 e /ou disfunção renal e/ou fenômeno hemorrágico e/ou

encefalopatia e/ou instabilidade clínica

Internação em Unidade de Terapia Intensiva

Atentar para diagnósticos diferenciais

Classificação do paciente por sinais de gravidade e alocação hospitalar

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Indivíduo com febre (relatada ou aferida) de início súbito, com duração de até 07 dias acompanhada de dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas: cefaleia (principalmente de localização supra-orbital), mialgia, lombalgia, mal estar, calafrios, náuseas, tontura, dor abdominal,

icterícia e/ou manifestações hemorrágicas e/ou elevação de transaminases superior a cinco vezes o valor de referência+

Sendo residente ou procedente de municípios de área de risco (com casos confirmados e/ou com epizootias de primatas não-humanos confirmadas) nos últimos 15 dias

+Paciente não vacinado ou com estado vacinal desconhecido

Notificação compulsória e imediata: ver formulário na intranet Considerar contato com SCIH-HIAE: ramais 72616, 72646, 72647 ou 72680.

• Sinais de insuficiência hepática - Aminotransferases 10 vezes acima do normal- INR 1.5 vezes acima do normal- TP/TTPa 1.5 vezes acima do normal- Atividade de protrombina < 60%- Tempo de coagulação >20 min

• Sinais de insuficiência renal aguda

SIM

NAO

EXAMES COMPLEMENTARES INICIAIS

• Hemograma completo, perfil hepático, RNI, ureia, creatinina, glicemia, eletrólitos, CPK, urina 1.

• Armazenamento temporário de amostras: RT-PCR (até 5º dia de início dos sintomas), sorologia (a partir do 6° dia de início dos sintomas), teste rápido para dengue.

• Avaliar necessidade de coleta de HMC, URC, USG abdome total e RX de tórax para diagnostico diferencial

AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL

• Sinais vitais• Hidratação• Presença de icterícia e/ou colúria• Nível de consciência• Sinais de sangramento.• Características da diurese (volume e cor)• Presença e frequência de vômitos

• Sinais de insuficiência hepática• Sinais de insuficiência renal aguda (oligo-anúria, diurese < 0,5 ml/kg/hora)• Hipotensão arterial• Sinais de choque (pulso rápido e fino, enchimento capilar lentificado, pressão arterial

convergente)• Hemorragia sistêmica• Alteração do nível de consciência e/ou convulsão• Dor abdominal intensa

PRESENCA DE SINAIS DE GRAVIDADE?

E/OU

PRESENCA DE SINAIS DE ALARME?

Sinais clínicos de alarme: Paciente em regular ou mau estado geral, icterícia leve/moderada, vômito, diarreia, dor abdominal, sangramento leve (epistaxe, gengivorragia, petéquias), colúria, congestão conjuntival e facial.

E/OU

Alterações laboratoriais de alarme: TGO > 5-10 vezes, plaquetas < 90.000, proteinúria.

SIMNAO

FORMA GRAVE

INTERNAÇÃO EM LEITO DE TERAPIA INTENSIVA• Transferência PA-PA imediata.• Exames adicionais: VHS, PCR, amônia, lactato, fibrinogênio, hemocultura (2 amostras),

USG de abdome total, RX de tórax.• Manter Hb > 7g/dL e Hct > 21%• Hidratação vigorosa (vide forma moderada) e/ou droga vasoativa• Considerar dialise se diurese ≤ 0,5 ml/kg/hora e/ou aumento da creatinina plasmática

em 2-3x.• Analgesia e antitérmicos: não usar ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não

esteroides; evitar paracetamol; medidas de resfriamento físico.• Reavaliação clínica: a cada 4 horas.• Revisão laboratorial: pelo menos a cada 12h/12h.• Considerar acionar retaguarda de infectologia

FORMA MODERADA

INTERNAÇÃO EM LEITO DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA• Analgesia e antitérmicos: não usar ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não

esteroides; evitar paracetamol; medidas de resfriamento físico.• Exames adicionais: lactato, hemocultura (2 amostras), albumina, Rx de tórax, USG de

abdome total.• Avaliar sinais de desidratação (diurese, turgor, perfusão capilar, mucosas). Se

necessário, hidratação venosa (30 ml/kg/dia de cloreto de sódio 0,9% e/ou volume necessário para manter diurese ≥ 0,5ml/kg/hora) e manter hidratação oral.

• Reavaliação clínica: a cada 4 horas.• Revisão laboratorial: pelo menos a cada 12h/12h.• Reclassificar a cada reavaliação.• Considerar acionar retaguarda de infectologia

SUSPEITA DE FEBRE AMARELA SUSPEITA DE EVENTO ADVERSO GRAVE

FORMA LEVE

INTERNAÇÃO HOSPITALAR EM APARTAMENTO• Analgesia e antitérmicos: não usar ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não

esteroides; evitar paracetamol; medidas de resfriamento físico.• Avaliar sinais de desidratação (diurese, turgor, perfusão capilar, mucosas). Manter

hidratação oral e, em caso de intolerância oral, via venosa.• Reavaliação clínica: a cada 24 horas • Revisão laboratorial: diária.• Reclassificar a cada reavaliação.• Considerar acionar retaguarda de infectologia

DIAGNOSTICOS DIFERENCIAISOutras Arboviroses (Chikungunya, dengue, West

Nile vírus)Influenza

Hepatites A e EBacteremia/Sepse

Febre tifoideMalária

LeptospiroseInfecção meningocócica

Meningite assépticaMeningite bacteriana

Sd. mono-like e infecções pelo vírus Epstein-BarrRickettsioses

Intoxicação por tetracloreto de carbono

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA DE FEBRE AMARELASUSPEITA DE FEBRE AMARELA OU REACAO À VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

INDIVIDUO VACINADO COM VACINA CONTRA FEBRE AMARELA NOS ÚLTIMOS 30 DIAS?

POSSIBILIDADE DE DOENCA VISCEROTRÓPICA

Febre, cefaleia leve, mialgia ou febre sem sinais localizatórios (lactentes) iniciado até 15 dias após vacinação

SIMNAO

POSSIBILIDADE DE DOENCA NEUROTRÓPICA Cefaleia de forte intensidade, alteração do nível de consciência, convulsão e/ou déficit focal iniciado até 30 dias após a vacinação

NAO

Dor/hiperemia no local da aplicação

Manifestações alérgicas (até 2h após vacina)

REAÇÕES LOCAIS GRAVES Abcesso ou necrose, até o

2º dia após vacina

SIM

SUSPEITA DE EVENTO ADVERSO NÃO GRAVE

Notificação de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): ver formulário na intranetColeta obrigatória de RT-PCR (até 5º dia de sintomas), sorologia (≥6° dia de sintomas) em sangue e LCR

• Compressa gelada para eventos localizados• Analgesia e antitérmicos: não usar ácido

acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteroides; evitar paracetamol; medidas de resfriamento físico.

• Retornar se sinais de alarme

INTERNAÇÃO EM LEITO DE TERAPIA INTENSIVA

• RT-PCR e IgM no LCR• Acionar retaguardas de

infectologia e neurologia

• Considerar internação para tratamento

• Acionar retaguarda de infectologia

Avaliação clinica sugestiva de encefalite e/ou meningite ou reações inflamatórias e

desmielinizantes do SNC (Sd. de Guillain-Barré, ADEM, acometimento periférico)

• Seguimento ambulatorial• Considerar diagnósticos

diferenciais• Considerar acionar retaguarda

de neurologia

Notificação de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): ver formulário na intranet

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Diagnóstico diferencial

• Dengue

• Hepatites virais

• Leptospirose

• Febre tifóide

• Malária

• Sepse

• Meningococemia

• Febre Maculosa

• Hantavirose

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Exames laboratoriais gerais

• Hemograma

• Função renal

• Eletrólitos

• Perfil hepático (AST, ALT, γ-GT, FA, BTF)

• Coagulograma

• Dosagem de albumina

• Culturas (hemoculturas, urocultura)

• Rx de tórax / USG de abdome total

• Urina 1

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Diagnóstico laboratorial específico

Exames Tipo de Amostra Período de coleta Tempo de

disponibilidad

e do Resultado

Preço

Sorologia

(Imunofluorescência

indireta)

Sangue Total: Obtenção da

amostra por punção venosa

-1ª Amostra: Após o 5º dias de início

dos sintomas;

-2ª Amostra: 14-21 dias após a coleta

da 1ª amostra.

Ou

-Amostra única: Após o 5º dias de

início dos sintomas

4 dias úteis 148,15*

Biologia Molecular

(RT-PCR em tempo real)

-Sangue Total: Obtenção da

amostra por punção venosa .

- Líquor

Até o 5º dia após

Início dos sintomas.

4 dias úteis 738,00*

* Valor do exame particularAs amostras também são encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz para confirmação(sem prazo definido para resultado)

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Lembre-se:esta é uma doença de notificação compulsória

1º) Preencher a ficha de

notificação na suspeita ou

caso confirmado

(disponível na intranet)

2º) Comunicar o SCIH HIAE:

por e-mail nos casos

identificados no HIAE -

[email protected] ou grupo

90; em horário comercial:

ramais 72616, 72646, 72647

e 72680; fora do horário

comercial no celular: (11)

97283-3587

3º) Comunicar SCIH do

HMVSC nos casos

identificados no HMVSC:

ramal 72164. Fora do

horário comercial, acionar

diretamente o SCIH do

HMVSC por meio do celular

96843-2857

Como notificar?

Intranet:Doenças

Epidêmicas (fichas de

notificação compulsória)

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Tratamento e Prevenção• Tratamento:

• Não existe tratamento antiviral específico

• Tratamento de suporte clínico: reposição de eletrólitos, manutençãohemodinâmica com ressuscitação volêmica ou drogas vaso-ativas, transfusãosanguínea

• Hepatite fulminante: considerar transplante hepático

• Prevenção:

• Vacina contra febre amarela (fracionada ou não)

• Evitar a exposição ao mosquito, como por exemplo, uso de repelentes, evitar aviagem para áreas conhecidas com circulação do vírus da febre amarela

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Tratamento: Hidratação

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Tratamento: analgésicos e doses recomendadas para arboviroses

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Prevenção• Vacinação

– Sobre emissão do certificado internacional de vacinação, acessar o site: http://portal.anvisa.gov.br/certificado-internacional-de-vacinacao-ou-profilaxia

– Vacinação febre amarela impede doação de sangue no período de 4 semanas após a vacina

• Outras medidas contra o mosquito:

– Uso de cobertura de áreas expostas com roupa– Eliminação dos criadouros dos mosquitos– Evitar locais com presença do mosquito– Uso de telas / mosqueteiro de cama– Uso de repelentes:

• < 6 meses: sem indicação• 6 meses a 2 anos: IR3535 (Repelente Merck) – reaplicação em 8 horas• 2 anos a 12 anos: DEET 10% (no máximo, aplicar 4x/dia) ou Icaridina

(Exposis®) – reaplicação a cada 10 horas;• > 12 anos ou gestantes: DEET > 10% ou Icaridina

– Repelentes usados em aparelhos elétricos ou espirais devem ficar a 2 metros de distância das pessoas, além de não serem usados em ambientes com pouco ventilação e na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias

– Uso de inseticidas http://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/wr/mm6502e1.htm

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Vacinação da Febre Amarela

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Recomendações vacina febre amarela em pacientes imunossuprimidos

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Vacinação da Febre Amarela e Doação de Órgãos e Tecidos

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Contraindicações a vacina febre amarela

• Crianças menores de seis meses

• Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida

• Neoplasia maligna.

• Pacientes infectados pelo vírus HIV com alteração imunológica (CD4 < 350)

• Pacientes em terapêutica imunodepressora: quimioterapia, radioterapia, corticóide em doseselevadas (equivalente a prednisona na dose de 2mg/kg/dia ou mais para crianças, ou 20mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas)

• Medicações antimetabólicas (por exemplo a azatioprina e ciclofosfamida)

• Medicamentos modificadores do curso da doença, os biológicos: (Infliximabe, Etanercepte,Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe,Ustequinumabe, Canaquinumabe,Tocilizumabe, Rituximabe)

• Pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma)

• Pessoas com história de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas após doseanterior da vacina ou após ingestão de ovo

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Contraindicações a vacina febre amarela

• Gestantes (em qualquer período gestacional) e mulheres amamentando sódeverão ser vacinadas se residirem em local próximo onde ocorreu a

confirmação de circulação do vírus (epizootias, casos humanos e vetores

na área afetada).

• Com relação às mulheres amamentando, ao serem vacinadas, deve-se

suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação. Atentar

que foi alterado o período de suspensão da amamentação, de 28 para 10

dias. Deve-se orientar a lactante a procurar um serviço de saúde para

orientação e acompanhamento a fim de manter a produção do leite

materno e garantir o retorno à lactação.

• A vacinação não é contraindicada em lactantes com filhos com mais de 6meses, não havendo necessidade de suspender a amamentação após avacina.

Nota Informativa No94, de 2017/CGPNI/DEVIT/SVS/MSTSociedade Brasileira de Pediatria / AMB

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A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o v ínculo aponta para o arquivo e o local corretos.

Recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Evento adverso após imunização

Pode iniciar antesdas 72 horas após

vacinaçãoNotificar

Notificar

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Evento adverso após imunização

• 1) Doença neurotrópica: suspeita de meningite e/ou encefalite, solicitar, para confirmação diagnóstica, no líquor, RT-PCR e IgM para vírus da febre amarela.

• 2) Doença Neurológica Auto-Imune (afecção dismielinizante):

a) acometimento central, pode apresentar os seguintes sintomas: convulsões, alterações da consciência, hemiplegia, ataxia;

b) acometimento periférico, pode cursar com os sintomas: fraqueza nos membros inferiores com arreflexia, alterações nos nervos cranianos, disautonomias (hipotensão postural, arritmias, sudorese anormal, alterações na motilidade gástrica), dormência ou parestesias das extremidades, paralisia flácida, simétrica e ascendente, entre outros.

Exames necessários para a confirmação diagnóstica:

-RM/TM com alterações de neuroimagem compatíveis com doença desmielizante disseminada ou multi-focal

- Eletromiografia compatível com Síndrome de Guillain Barré.

• 3) Doença viscerotrópica: apresenta desde sintomas leves até quadros graves, com falência de múltiplos órgãos e óbito. Há evidência de disfunção hepática. Para confirmação diagnóstica, solicitar no sangue RT-PCR para vírus da febre amarela

https://www.cdc.gov/yellowfever/http://www.who.int/ith/updates/20180116/en/http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/homepage/destaques/febre-amarela-boletim-epidemiologico

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Atendimento da reação vacinal para febre amarela

1) Manifestações alérgicas nas primeiras 24 horas após imunização: tratamento de acordo com a gravidade da reação (anti-histamínicos, corticóide, etc)

2) Manifestações locais no sítio da aplicação: cuidados locais, descartar abscesso e avaliar necessidade de antibioticoterapia

3) Febre, cefaleia, mialgia e demais sintomas: colher exames gerais – Hemograma, Função renal, Eletrólitos, Perfil hepático (AST, ALT, γ-GT, FA, BTF), Coagulograma

• TGO ou TGP > 2 x o valor normal ou BT > 2,0mg/dl ou coagulogramaalterado ou plaquetopenia (<100.000) – USG abdome + PCR para febre amarela + avaliar os critérios de internação

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Lembre-se:Evento adverso após imunização é uma de notificação compulsória

1º) Preencher a ficha de

notificação na suspeita ou

caso confirmado

(disponível na intranet)

2º) Comunicar o SCIH HIAE:

por e-mail nos casos

identificados no HIAE -

[email protected] ou grupo 90;

em horário comercial: ramais

72616, 72646, 72647 e 72680;

fora do horário comercial no

celular: (11) 97283-3587

3º) Comunicar SCIH do

HMVSC nos casos

identificados no HMVSC:

ramal 72164. Fora do horário

comercial, acionar diretamente

o SCIH do HMVSC por meio do

celular 96843-2857

Qualquer evento deve ser investigado. Como notifica r?

Intranet:Doenças

Epidêmicas (fichas de

notificação compulsória)