fe & ri

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Memórias de nosso cinquenta anos!

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NÃO É DA LUZ DO SOL QUE CARECEMOS. MILENARMENTE A GRANDE ESTRELA ILUMINOU A TERRA E, AFINAL, NÓS POUCO APRENDEMOS A VER. O MUNDO NECESSITA SER VISTO SOB OUTRA LUZ: A LUZ DO LUAR, ESSA CLARIDADE QUE CAI COM RESPEITO E DELICADEZA. SÓ O LUAR REVELA O LADO FEMININO DOS SERES. SÓ A LUA REVELA A INTIMIDADE DA NOSSA MORADA TERRESTRE.NECESSITAMOS NÃO DO NASCER DO SOL. CARECEMOS DO NASCER DA TERRA.

MIA COUTO

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nós quatro

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FEFA E RICAS,

Para comemorar os 50 anos de vida de vocês dois, decid-imos fazer um livro, contando história, estórias, causos e depoimentos sobre vocês dois! Claro que cada um tem sua história individual, mas já que mais da metade da vida de vocês foi em casal, achamos no mínimo justo fazer um só livro.

Foi um processo muito divertido montar tudo isso. Revi-ramos alguns álbuns em casa, ouvimos e lemos algumas pérolas que os amigos e familiares mandaram, assim como relembramos várias aventuras que já passamos juntos. Nesse período, até descobrimos um pouquinho mais quem são vocês.

Como podem imaginar, o principal tema tratado neste livro são as viagens, já que esta é uma característica tão forte em vocês dois, que orgul-hosamente herdamos. Essa química, resultante do equilíbrio entre a razão e a emoção só poderia ter criado esse belo par de viajantes: ex-ploradores incansáveis, fiéis amigos, loucos por conhecer e se conhecerem, interessantes e interessa-dos, organizados, animados, persistentes e apaixonados.

A beleza de tudo isso é que essa é justamente a forma como vocês encaram a vida — uma grande viagem. Não há mais nada que façam com tan-ta dedicação e prazer.

E a vida assim segue;

boa viagem!

RICARDO

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entre fofuras e chupetas

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FERNANDA

ERA UM BIQUINE DE BOLINHA AMARELINHO TAO PEQUENININHO

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MIL

NOVECENTOS

E BOLINHA

FERNANDA

são tantas marcas Que já fazem

parte Do que eu sou agora Mas ain

da se

i me

vira

r

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RICARDODON’T STOP ME NOW I’M HAVING SUCH A GOOD TIME I’M HAV-ING A BALL DON’T STOP ME NOW IF YOU WAN-NA HAVE A GOOD TIME JUST GIVE ME A CALL

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RICARDO

You can't always get what you want

But if you try sometimes, yeah

You just might find you get

what you need!

aqui e agora F

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You can't always get what you want

But if you try sometimes, yeah

You just might find you get

what you need!

FERNANDA

É MELHOR SER ALEGRE QUE SER TRISTE

M I A U

É ASSIM COMO A LUZ NO CORAÇÃO

Alegria é a melhor coisa que existe

F

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NOSSA HISTÓRIA

de quemNas Palavras

Nos Ama

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Luca

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luiza

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BR

UN

OTia Fê e Tio Ri,São poucas aquelas pessoas que fazem das suas atitudes exemplos de carinho e sabedoria! Parabéns por tudo que vocês criaram. Nós sobrinhos somos muito orgulhosos de ter tios como vocês em que podemos nos espelhar!

Beijos.

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FÁB

IO

Queria deixar um super parabéns pros dois, muitas felicidades e emoções parisienses!

Vcs são peças fundamentais para mim!Nunca vou esquecer de todas as partic-ipações primordiais que vocês tem na minha vida, desde almoços e conver-sas mais simples até viagens incríveis conhecendo novas coisas a cada mo-mento. Graças a esse casal maravilho-so eu já pude me sentir “like a boss” num quarto de hotel, haha.

Saibam que pode ser com 50, com 60, com 100 anos, eu sempre serei um fã de vcs! Parabéns e muito obrigado por me darem o prazer de chama-los de dindo e dinda.

Beijos, amo vcs!

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ra b t

ra b t

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TIO RICARDO E TIA FÊ,

Como pensar em vocês dois e não lembrar das inesquecíveis viagens que já fizemos juntos?

Tenho muito boas lembranças das vezes que fui para a casa de vocês na praia do Pulso. Aquela casa deliciosa que até escorregador do lado da escada tinha. Lá podíamos extravasar nossos desejos de criança, passando o dia comendo bolacha e sorvete, jogando video-game, correndo na praia e a noite saíamos para caçar sapos, sem contar os sapos que o Tio Ricardo já tinha acertado com o carro a caminho da casa.

Também me marcou muito o Reveillon de 2006 para 2007 que passei com vocês na recém inaugurada casa de Iporanga. Uma das melhores férias da minha vida que além de um bom descanso realizou uma grande mudança na minha vida.

Obrigado por tudo e pelo carinho. Beijão!Digo

Queria dizer que sou eternamente grato a v o c ê s d o i s p o r p e r m i t i r e m , incentivarem e darem base para que eu aprend e s s e e m e a p a i x o n a s s e p e l o esporte que hoje representa grande parte da minha f e l i c i d a d e e m i n h a v i d a , pois foi nessa viagem eu e o Luca pudemos nos d e d i c a r a a p r e n d e r a s u r f a r .

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Tia Fê, desde pequenininha eu sempre senti que você era a minha segunda mãe!

Não sei se é porque eu e a Lu éramos grudadas ou por algum outro motivo, mas o seu carinho por mim sempre foi o de uma mãe por uma filha! Todas as viagens pra praia eram aventuras incríveis!

Principalmente na casa lá em Ubatuba que se a gente fizesse a cama tínhamos direito a um sorvete lá na praia! Hahaha era o máximo! Enfim, a gente nao se vê mais tanto como a gente se via antes, mas saiba que você sempre terá uma outra filha aqui que vai te amar como se você fosse minha mãe! Parabéns!!

Te amoo!

Giu

-MÃETIA-

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Ano de 1964, nasciam na Cidade de Sao Paulo

Fernanda e Ricardo muitos anos depois se encontraram, conversaram, namor-aram , se apaixonaram e casaram.

Realizaram muitos sonhos juntos, e tiveram dois filhos, Luiza e Luca.

Hoje formam uma feliz familia, dentro dos principios cristaos.Eu tenho muito orgulho da Fernanda, do meu filho Ricardo e dos meus netos Luiza e Luca.

E como nos contos de fadas, viveram felizes para Sempre... Muitos beijos...

Enio

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SP 1964

LUIZA

RI

LUCA

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TIA, RELI UM EMAIL QUE TE MANDEI EM 2009 E VI QUE NÃO PODERIA ACRESCENTAR NADA, ALÉM DO FATO DE QUE TUDO QUE ESCREVI 5 ANOS ATRÁS, MANTÉM O MESMO! PARABÉNS PELOS 50 ANOS E PELA VIDA INCRÍVEL, SUA E DO TIO RICARDO!

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Tia,esse vai ser um e-mail estranho, mas sei lá, as pessoas deviam falar tudo o que sentem... acho importante.

Eu só queria dizer que é sempre muito bom pra mim estar com você, independentemente da situação. Tia, você é uma pessoa maravilhosa, sério (só lembrando que não sou uma criança e que, de fato, eu tenho consciência do que estou falando...). Queria agradecer de coração mesmo por tudo que você já fez e continua fazendo, muitas vezes sem nem mesmo perceber... me faz muito bem ir a sua casa e se deparar com alguém com um espírito leve, feliz, bom. Sabe, às vezes as pessoas só reclamam e chingam e falam mal de tudo quanto pode... falta no mundo pessoas diferentes. E, por mais que muitas vezes os mais velhos não acreditem que o mundo possa mudar, eu ainda sou uma criança nesse quesito e espero sempre ser... como eu acho que eu sou o “primo artista”, eu gosto de pensar que dá pra mudar, e por isso que eu fico muito bem quando eu te vejo. Até onde eu te conheço, não há nada para reclamar! Sabe, eu queria falar (não querendo colocar nenhuma responsabilidade em você, pelo amor de Deus!) que você é como uma mãe pra mim. Sempre que eu te vejo dá até vontade de contar todos os problemas, tudo que está acontecendo, como se fosse uma mãe mesmo. Reforçando que não é pra ter nenhuma responsabilidade... é apenas um mega elogio (lembrando novamente que eu tenho quase 20 anos e isso não é uma redação pra entregar para a professora... hahaha!).

Queria realmente agradecer tia... não somente pelas coisas que você faz que têm efeito em mim, mas por tudo que você faz para todos. Não consigo imaginar uma pessoa a sua volta que consiga se sentir mal. Você tem alguma coisa com você que impede os problemas de chegarem (eu sei que não é bem assim, mas a frase ficou bonita vai...). Gostaria eu de ter um terço do coração que você tem, metade desse espírito lindo.

Você deve estar se perguntando porque estou escrevendo esse e-mail. A resposta é porque eu senti que tinha que falar tudo isso... Me machuca muito ver no mundo um afastamento das pessoas porque não conseguem se expressar, não se falam, não se tocam. Esse individualismo é horrível. As pessoas precisavam aprender a abraçar, a amar umas as outras. E esse sentimento é que você passa pra mim. Toda vez que te vejo eu sinto essa vontade de abraçar todo mundo, de amar as pessoas, sem pensar em mais nada, porque isso parece uma prática já extinta, e é horrível. Não muda nada viu... de verdade. É ruim pra mim achar que estou sozinho nesse mundo de pessoas que reclamam, que brigam, que batem, que matam e que morrem, que chingam, que querem só dinheiro, que acham es-tranho o amor, que não querem lutar por nada nem ninguém. Você sempre me mostra que apesar do mundo às vezes ser um lixo, existem pessoas boas e que vale a pena lutar pro mundo inteiro aprender com elas como se deve viver...É isso tia... ignora o fato de ser estranho tudo isso e aceita os elogios... não faz mal a ninguém! Haha-ha! Só muito feliz mesmo de ser teu sobrinho. Do fundo do meu coração.

Um super beijo,Victor

ps. é completamente compreensível que você não entenda algumas partes porque muitas vez-es meu pensamento é muito mais rápido que minha escrita no teclado... só quero mesmo que você entenda o geral do texto...

iCloud MailInbox 1

1

4

VIP

Drafts

Sent

Archive

Trash

Junk

Folders +

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Tios queridos!

Parabéns pelos 100 Anos! Vcs são muito especiais. Exemplo de companheirismo, parceria e família. Obrigada por sempre cuidarem de mim e estarem preocupados com tudo ao redor de vcs. Parabéns pelos filhos carin-hosos e divertidos!

Que esse aniversário seja memorável e a cara de vcs! Tenho certeza que será um evento proporcional a alegria de vcs.

Bjos Da eterna boneca da tia Fê!

Ca

companheirismo parceria família

cem anos

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A minha oração é para que Deus os con-serve sempre com saúde e muita alegria de viver no coração .Voces são o esteio da nossa família e eu sou muito agradecida por tudo o que vocês tem feito por mim, não porque seja uma obrigação, mas pela bondade do coração de vocês .

HOJE, VOCÊS ESTÃO COMPLETANDO 50 ANOS DE VIDA

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Mamãe

A primeira lembrança que me vem à mente é quando estávamos no apartamento de Santos da vovó, Ricardo era um bebê de 9 meses.

Me lembro que estava na cozinha com a vovó e o Ri estava dormindo no quarto. De repente ele começou a chorar, eu fui até o quarto e...nada do Ri. Procurei pelo apartamento e nada, só ouvia ele chorar cada vez mais forte... Comecei a me desesperar, até que olhei em baixo da cama e ele estava lá, chorando muito. Depois rimos, mas na hora foi angustiante.

Como toda criança saudável ele teve vários pequenos acidentes: abriu o queixo, levou pontos e depois que os tirou caiu outra vez e, no mesmo dia, abriu o queixo no mesmo lugar e corremos novamente para o pronto socorro e novamente levou pontos. Também lembro quando, andando de bike, ele caiu sobre o pára-lama da mesma e abriu um corte enorme na perna. A cicatriz ficou para sempre.

Ricardo sempre teve muitos amigos e os conserva até hoje. Eles sempre faziam festas e o Ri era o DJ, levava as luzes estroboscópicas e o som.

Sempre amou som e, muito jovem, já tinha uma mesa de som da qual ele gostava muito.

Sempre foi muito estudioso e responsável e nunca repetiu ano na escola. A Fernanda foi sua primeira namorada e depois que se conheceram não se largaram mais, pois eles se completam.

Me lembro dos dois sempre juntos, graças a Deus até hoje e estarão sempre assim unidos pelo amor.

A primeira viagem internacional do Ri sozinho foi para Nova Iorque, através da DHL, empresa onde eu trabalhava.Naquela época ele já organizou tudo sozinho e foi sem medo. Ele foi como courier e o vôo saia do Rio, mas ele já foi de jatinho da DHL aqui de São Paulo para o Rio com as sacas de dox e não teve medo.

Fernanda se tornou uma nora/filha que eu amo tanto quanto o Ricardo.A chegada do Luca e depois da Luiza completou e enfeitou com carinho o amor deles.

Que o Senhor os abençoe sempre e muito, meus filhos Ricardo e Fernanda.

Mil beijos.

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ESSA FAMÍLIA MARAVILHOSA FOI UM PRESENTE DE DEUS NA MINHA VIDA, O QUAL SÓ TENHO QUE AGRADECER POR TUDO QUE ACONTECEU!

EU SÓ TENHO A DIZER QUE

ROSE

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Deixa eu dizer que te amo Deixa eu pensar em você Isso me acalma, me acolhe a alma Isso me ajuda a viver! Hoje contei pras paredes Coisas do meu coraçAo Passei no tempo, caminhei nas horas Mais do que passo a paixao, E O ESPELHO SEM RAZAO, QUER AMOR, FIQUE AQUI! AMOR I LOVE YOU

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Deixa eu dizer que te amo Deixa eu pensar em você Isso me acalma, me acolhe a alma Isso me ajuda a viver! Hoje contei pras paredes Coisas do meu coraçAo Passei no tempo, caminhei nas horas Mais do que passo a paixao, E O ESPELHO SEM RAZAO, QUER AMOR, FIQUE AQUI! AMOR I LOVE YOU

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Os viajantes empreendedores tiveram a ideia incrível de alugar um chalézão em Aspen e chamar uma galera para ir junto. Os grandes amigos compareceram e formamos uma turma animadíssima que fez uma bela farra entre o esqui, a comida e o vinho.

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CHA LÉ

EMASPEN

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2008- -2009

NOVA

ZELA

NDIA

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2008-2009Os quatro Jardim’s resolveram se aventurar na Oceania por 20 dias, com tudo planejado, exceto por uma noite. Porque tinhamos planejado (o papai tinha planejado) que iríamos a Waitomo Caves em um dia pela manhã, por isso seria bom dormirmos em alguma cidade perto a essa caverna, mas optamos por não reservar hotel nenhum para poder passear de carro e decidir onde dormir. Já era tarde quando termina-mos o jantar, mas queríamos dormir em outra cidade, então resolvemos pegar mais alguns quilómetros de estrada para dormir na próxima cidade.

Então chegamos a uma cidade que parecia ter várias opções de hotel. Passamos na frente de alguns que não nos atraíram tanto, então encontramos um posto de informações, que só facilitaria a nossa busca pelo hotel mais legal. Maaas, acontece que a Nova Zelândia não é famosa por sua vida noturna, justamente pelo fato de que lá não há vida noturna. Portanto o posto de informações estava fechado. Mas havia uma tela eletrônica, que nos sugeriu três ou quatro hotéis nas redondezas. E nós fomos. Um muito simpático, estava lotado. Não me lembro muito bem, mas acho que chegamos a acordar a dona de um outro hotel, que também não pode nos acomodar aquela noite. Entramos em um outro hotel, grande, escuro. Pedimos até para conhecer o quarto, me lembro de andar em um longo corredor com carpete no chão, quadros nas paredes, um silêncio assustador. Desistimos, ape-nas da disponibilidade do quarto, pois achamos que mais medo que aquilo não iriamos passar.

Prestes a seguir rumo a próxima cidade, decidimos dar uma chance a uma placa que já tinhamos passado na frente antes, que indicava o sentido de TOP 10 MOTELS. Entramos por uma estradinha de terra, sem iluminação nenhuma, e com um últi-mo pingo de esperança de achar um lugar para passar a noite.

Alguma coisa estava a nossa direita. Tentando acostumar nossa visão na escuridão, demorou para perceber que se tratava de návio. SIM, um návio. Tentando agir normalmente e acreditando na possibilidade que se tratava de uma arte, um enfeite para cidade, continuamos na estradinha de terra. E aí, algo se aprox-imava lá na frente. Escuro também, mas era de se esperar, já era tarde, todos deveriam estar dormindo.

Quando chegamos mais perto, percebemos que se tratava de um vagão de trem. Olhamos para o outro lado, e nos deparamos com um avião!!!! Não havia mais dúvida. Estes eram os top ten mo-tels, sim, o trêm, o avião, o návio… o que mais será que nos esperava? E o medo? Estava tudo apagado, no meio de um mato…..

Sem ter a total clareza do que estava acontecendo, entramos em um consenso: não ficariamos ali nem mais um minuto! Demos meia volta em um barranco, e disparámos em di-reção a cidade, ou ao menos projeto de cidade.

Olhando no guia, que o Ricardo sempre faz questão de carre-gar para todas viagens, vimos que havia uma cidade grande por perto, Hamilton. A distância de mais uma hora e meia de carro pouco importava, pois lá tinhamos certeza que en-contraríamos lugar para ficar. Achamos um hotel de rede, aqueles que chamam

“... Inn”, e depois de toda essa emoção, o que mais quería-mos era uma noite de sono, que nos fez até abrir mão da Waitomo Caves. Fica para a próxima.

O mais legal dessa história toda é que, em 2012, quando es-tava em uma feira de agricultura perto de Napier, resolvi sentar em um showzinho de criança para descansar. E, ad-ivinhem: quem estava fazendo o showzinho não era ninguém mais, ninguém menos que o DONO DO TOP TEN MOTELS.

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YOU’RE MYbest friend

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BEST FRIENDwith benefits

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Tudo começou com os “belos” meninos! Mas poderia ter parado por ai... afinal alguns fios de cabelos sumiram das cabeças desses “moleques”...

Mas não! As belas meninas que se casaram com os galãs ajudaram para que os laços se tornassem cada vez mais fortes.

Foram e são tantos encontros, difícil reconhecer todos... aniversários da Pati, afinal, a organizada da turma, faz listas e fotos para tudo!

Casamento da Lili e do Heitor... despedida deles antes de irem passar um ano nos USA!

O fato é que os filhos também criaram laços... deve ser hereditário!

Amigos para sempre

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Em 1989 surgiu a ideia de fazer um amigo secreto dos amigos. Os primeiros casais a participarem foram os casados Fernan-da e Ricardo e Ana Silvia e Villas, os que namoravam como Lili e Heitor, Claudia e Christian e Patricia e Sergio, além dos amigos David e Zé Roberto (a cada ano uma namorada difer-ente rsrsrsrsrs)

O primeiro sorteio foi na casa da Patricia e a festa foi na casa da Fernanda e Ricardo em Alphaville, afinal, o primeiro casal da turma que se casou e já tinha a própria casa.Deu tão certo, que nos anos que se seguiram mantivemos a tradição sempre alternando as casas...

O Natal acompanhou o casamento daqueles que namoravam e agregou outros amigos à turma como Rosellini e Nelson.

Os filhos foram nascendo, as famílias crescendo e crescendo! Até que em 1997 fizemos um almoço em Alphaville para mel-hor acomodar o jardim de infância. Decidimos não fazer mais a troca de presentes (haja presentes) por conta do crescimento da turma, e partir para um encontro das famílias...

O tempo passou, filhos cresceram, casais se separaram, no-vos se formaram, amigos foram viver em outros lugares e a tradição mudou, porem sempre que possível quando chega esta época do ano, todos procuram se encontrar para festejar...Afinal de contas: é Natal!

É NATAL!

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RICARDO E FERNANDA,

Chegaram os 50!! Ainda me lembro da festa do Ricardo de 40. Apartamento no Casuarina lotado de amigos e parentes, convidados felizes e se divertindo com a comemoração. Eu e a Cris, tímidos (quem diria...), curtimos a festa no melhor local do apê: a antiga e charmosa varanda. A vista não era lá essas coisas, mas era aconchegante aquele canto à esquerda.

Lembro-me da primeira vez que encontrei a Fernanda. Foi numa reunião de condomínio, eu recém-chegado ao prédio, fiz a besteira de sugerir que fossem retiradas as traves de futebol e a cesta de basquete, para que a quadra do prédio fosse apenas de tênis, na minha visão ficaria mais charmosa...Mal sabia eu que acabara de avançar o território de uma mãe completamente amorosa com os filhos!!

Me lembro perfeitamente do recado dela: “Se vocês tirarem as traves eu me mudo daqui! Meu filho adora futebol e não quero pensar nesta possibilidade!” (Eita Guaxupé! Fica calado rapaz!!) Foi exatamente o que fiz, e mais, tudo que ela sugeria, eu concordava! Ela dizia: “Vamos pôr ovo em pé... Eu então: Claro! Ótima ideia...Vamos reformar o hall de entrada? Mas claro!! Quando começamos?... E assim..., seguindo a cartilha, me tornei um bom síndico! Claro que depois do aprendizado, era eu e o Ricardo nos alternando no comando do prédio. O Ri me dizia: “não podemos largar o osso, porque tá cheio de incompetente querendo atrapalhar”...

E lá se foram os anos... O tímido Ricardo, aos poucos ia se mostrando um amigo como poucos... A verdade, é que passei a usá-lo como irmão mais velho. Aquele que aconselha e orienta quando consultado, aquele que torce para que tudo dê certo, aquele que lhe diz a verdade não importando quão dura ela seja. Para mim, ele era O Jack Nicholson no filme “Melhor Impossível”, poucas palavras mas sensacional! Só não me comparem com o gay da história !!! A virtude do personagem no filme é exatamente ser bom para o próximo sem se dar conta da enorme ajuda que está sendo prestada. Assim é o meu amigo. Sempre fazendo uso da sua intuição para resolver problemas e ajudar o próximo. Perdi a conta de quantas vezes me aproveitei dos seus conselhos.

CRIS E PAULO

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Posso encher o peito de alegria e dizer: Sempre deu certo! Viagens, negócios, investimentos, família...Isso sem falar no monte de besteira que ponho pra fora e ele aguenta ouvir e ainda consegue rir!!

Agora, para não parecer que é só elogios, vou cutucar o “mano véio”: churrasco não é com ele! Ele só gosta de fraldinha !! Saudades dos tempos de bebê... E como é apressado, aí se algo dá errado... Já a Fê, é a elegância em pessoa!

Se for dia de arroz, feijão, carne moída e batata frita, servidos num almoço da Fê, imaginem os detalhes do ambiente, o cuidado com cada detalhe, o arroz ficaria selvagem, o feijão se tornaria “tutú”, a carne moída viraria “escondidinho” e a batata seria “souflê”, aquelas batatas inesquecíveis!!

E o Ri, me veria espantado perguntando: “caramba,que super almoço! Que trabalho demos para a Fê?! E soltaria a frase de sempre: “Relaxa...foi super tranquilo... Ai, Ai... Oh Ri, tô gostando de escrever! Acho que não vou parar tão cedo... Relaxa! É brincadeira! Estou(amos) ficando careca de saber que com nós dois “relaxar” é o grande desafio, qualidade à ser adquirida...

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Últimas semanas do ano de 1981, ano em que nos formaríamos no colegial, como praxe de encerramento do ano letiv tínhamos dois jogos de futebol de cam-po, um contra a turma da manhã e outro contra os professores. O desafio maiorescolher os onze que jogariam, pois todos queriam mas não havia espaço para todos.Ricardo Jardim, assim conhecido pois havia outros Ricardos, lutava bravamente para ocupar a posição de ponta-direit recuado ajudando o meio-campo. Nas au-las de educação física Ricardo lutava com George, que apesar do nome erajaponês que corria endiabradamente. Depois de muita discussão o time titular ficou: Gira, Paulo, Napão, Rosellini e Edua Heitor, Luis Otávio e Villas, George, Marinho e Marcelo. Ricardo era o décimo segundo jogador, e entraria para re-solverjogos. David, machucado, aparece na foto.Contra a turma da manhã começamos perdendo de 1x0 mas empatamos depois de boa cobrança de falta que Heito mandou para as redes no rebote. Ricardo entrou e conseguimos fazer 2x1 de penalti cobrado por Villas depois que ozagueiro tirou com a mão gol certo de Luis Otávio. Final de jogo, vitória incon-testável.Mas Ricardo não havia demonstrado ainda todo seu repertório e isso aconteceu no jogo contra os professores. O jogo e era muito difícil, professores de educação física nos davam um baile e para piorar jogamos mal e perdíamos de 3x0 quaRicardo em uma jogada sensacional, limpou o lance e colocou na forquilha fa-zendo 3x1, nosso gol de honra e calando boca dos críticos.

FUTEBOL PORTO SEGURO

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O vestibular era o grande desafio, precisávamos descansar e decidimos ir ao Guarujá, Ricardo, Parasmo, Villas, David, Rosellini e Heitor. O destino era a Toca do Tuca, casa do Heitor na praia do Gaiúba. O veículo era o novíssimo Gol azul que o Rosellini tinha ganho do tio ao completar dezoito anos, ele era o único maior de idade do grupo.

Além de descansar fazíamos exercícios visando o vestibular, um de nós propunha uma pergunta de apostila e se não soubéssemos quem perguntou dava a resposta. Foi assim que memorizamos que o Chile era famoso pela extração de cobre na região de Cobreloa. Outro momento memorável foi a enigmática frase da caseira Hilda que disse: “como diz a piada, é na manteiga.” Até hoje não sabemos o que ela quis dizer.

DESCANSO NO GUARUJÁ

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como diz

a pia

da, é na manteiga

!

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O sucesso da temporada no Guarujá fez com que decidíssemos ir a Campos do Jordão na casa do Sergio Parasmo. Dessa vez já maiores de idade fomos com o Voyage azul do Parasmo, sonho de consumo de qualquer garoto bonito, sexy e perfumado como nós. Neste caso, o Christian se juntou ao grupo.Villas sempre com seus conceitos politicamente corretos sempre su-geria na hora das refeições que comêssemos algo que alimentasse, de-pois de repetir a proposta pela enésima vez, Parasmo sugeriu então que parássemos em uma farmácia e comprássemos duas bolsas de soro.

VIAGEM A CAMPOS

DO JORDÃO

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Vamos Viajar?

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Ao longo de mais de 25 anos, acompanhamos a paixão por viagens do casal Fernan-da e Ricardo, e em muitas tivemos o prazer de estarmos juntos. Muitas viagens para Campos do Jordão, Guarujá, Praia do Pulso e Iporanga outras como Boston, Vail, Montreal, Mont Tremblant, Snowmass, Disney, Itália, Portugal...Viagens deliciosas e inesqueciveis.

A Fernanda sempre topa-tudo, a qualquer hora e em qualquer lugar, em especial para as compras rsrsrsrsrs. O Ricardo, e sua incrível habilidade de organizar tudo e o tempo todo ( ligado 24 horas), mesmo antes da existência da internet e do iphone.Não podemos esquecer o dia fatidico em que a bruxa estava solta em Campos... mas vamos lembrar dos bons momentos... As pizzas feitas na hora, os cafés da manhãs a base de terapia de grupo! As caminhadas!Inumeras risadas em Snowmass. Casa lotada, crianças animadas, sensacional.Infindaveis conversas na sala de Iporanga ou na sala da Praia do Pulso...

Patricia e Sergio lembram de uma viagem em que foram de carro de Boston até Mont Tremblant esquiar. Muitas horas de risadas e conversas ao longo da estrada e momentos comicos como o do Sergio que havia morado em Boston e apesar disso nunca sabia onde estavamos muito menos para onde deveriamos ir... fomos salvos pelo Ricardo que mesmo sem conhecer a cidade tinha uma lista de restaurantes, shows e até mesmo os ingressos para assistirmos um jogo de basquete do Celtics!Em 1994 Heitor e Lili foram morar nos USA. Ricardo e Fernanda que foram fazer uma viagem, terminariam visitando o casal na 240 Willowbrook Drive, New Bruns-wick, NJ. Fernanda começa a sentir saudades de Luquinha, ainda muito bebê. De-cidem antecipar a viagem, chegam uma semana antes e aproveitam para comemo-rar conosco o aniversario do Heitor.Lembram também do encontro com os mais novos melhores amigos em Padova (Cisv).Em Portugal, Fernanda queria informações sobre o queijo: “– Quanto tempo dura o queijo? – Depende de da sua fome! “.Na Disney Ricardo perde a carteira e Fernanda toma banho no brinquedo...São tantas boas lembranças, bons momentos!

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Tínhamos 17 anos e o Ricardo tinha um fusca. Ele dirigia sem carta, então eu muitas vezes voltava das festas com ele, dormia na casa dele e ia para a minha casa no dia seguinte.

Uma vez fomos a uma festa na casa do Heitor, eu bebi MUITO, mas MUITO, MUITO, MUITO... tanto que fiquei a festa inteira vomitando no quarto de empregada... o sofrimento maior foi para ele depois... que teve que me levar para a casa dele todo vomitado e cheirando muito mal!!!!! Isso que é amizade, um outro teria me jogado dentro de um taxi !!! (porque eu estava muito vomitado, na camisa, calça, tênis, etc ....)

Quando éramos jovens dissemos aos nossos pais que queríamos ir ao EUA (tínhamos 15 anos), e naquela epoca nao era muito fácil, uma viagem custava bastante, entao nos sugeriram de ir estudar inglês, assim era uma viagem útil... achamos um curso de inglês no Hawaiian Loa College no Hawaii !! ;-) e depois fizemos um intercâmbio com famílias na Califórnia... como vocês podem ver uma viagem muito instrutiva.

Uma outra passagem interessante foi na escola. Estávamos caminhando, eu o Ricardo, e acho que o Parasmo ou o Villas (tínhamos 16 ou 17 anos), e estávamos falando dos professores de educação fisica, metendo o pau, até que o Ricardo fez o comentário que achava um deles “um canalha simpático” !! .... o interessante é que ele ESTAVA BEM ATRAS DE NÓS !!!!! A cara do teu pai quando viu ele eu nao esqueço até hoje! E eu e o (Parasmo ou Villas) rachamos de dar risada, caímos até no chão !!!!! Perguntem se ele se lembra quem ele chamou uma vez de “canalha simpático” !! :-)

David

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por você eu dançaria tango no teto eu limparia os trilhos do metrô eu iria a pé do rio a salvador! eu aceitaria a vida como ela é viajaria a prazo pro inferno eu tomaria banho gelado no inverno por você eu deixaria de beber por você eu ficaria rico num mês eu dormiria de meia pra virar burguês eu mudaria até o meu nome eu viveria em greve de fome desejaria todo o dia a mesma mulher

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umdois

trêsadriana

Eu me lembro de quando, ainda na época de colegiais, eu levava a Fê e a Paty pra estudar lá em casa... Não só estudar, claro. Na verdade, o que nós fazíamos era ficar no quarto do Neto, o meu irmão, sentadas na janela, fumando e bebendo aquelas batidinhas de coco que as duas levavam em garrafinhas de plástico descartáveis, dessas que a gente leva em bicicletas.

E quando, no terceiro colegial, nós decidimos que prestaríamos medicina... As duas! E pior não foi isso, mas sim as férias de julho daquele ano. Eu fui passar uns dias lá na casa da Fê em Campos (como de costume), e, encan-adas com a ideia de ser médicas, nós precisávamos estudar pro vestibular, e também pro colégio. Um dia, nós estudiosas saímos pra passear no cen-trinho, em Capivari, e depois fomos ver o sol nascer no pico do Itapeva (era tão bonito). E qual não foi a nossa surpresa quando, ao chegar em casa pé ante pé pra não acordar ninguém, encontramos a Maria Alice, uma super aluna, levantando cedíssimo pra estudar pro vestibular, que era tudo o que nós precisávamos...

Também na nossa época colegial, nós fazíamos o tal dia da bagunça em plena Hadock Lobo, lá perto do São Luís, e era sempre uma data espe-cialíssima porque todos íamos com roupas ridículas: uma calça jeans do-brada até o joelho (de onde saíam aquelas meias listradas enormes), cam-iseta comprida, boné ou viseira e óculos escuros. E ficávamos eu, Paty e Fê, as três emperiquitadas, abafando...

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Croque-Monsieur

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HOT-DOG

Queridos Ricardo e Fernanda,

Em primeiro lugar queremos agradecer muito a oportunidade de participar de um clube tão seleto para uma comemoração muito especial e com a nossa “cara”.

Temos certeza que a viagem será o máximo e esperamos despertar o ciclista que existe em cada um dos participantes.

Quando falamos de França a imagem da bici-cleta vem sempre junto, e afinal foi em Paris que passamos bons momentos juntos em 2012, onde agora vocês tem uma razão per-mamente para lembrar dessa temporada!

Agora um à parte do Grandão para o Ricardo: nesses 2 anos de Firma tivemos uma con-vivência muito mais intensa do que nos 20 anos de Griffo, e foi uma experiência muito agradável. Principalmente nos momentos que tirávamos para azucrinar o Pino, princi-palmente ouvindo nosso Rock Classico quan-do ele estava na mesa, sempre cronometran-do quantos segundos ele aguentaria daquela vez. Por falar nisso, nossa rádio italiana de Rock está me acompanhando aqui nos EUA, uma lembrança diária da minha temporada na Firma.

Enfim, estamos contando os dias para o nos-so “promenade en velo” e esperamos que as lembranças da viagem engrandeçam a comemoração dos 50/50. Que seja a primeira de muitas experiências de cicloturismo juntos e que mantenhamos contato mesmo com a distância física que vai nos separar!

Abraços e beijos

Grandão e Helena

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GU

I tri

ndad

e

Eu estava em Paris por dois meses estudando francês e na mesma épo-ca a Fernanda e o Ricardo cuidavam da reforma de seu apartamento na cidade das luzes. Depois de uma con-turbada correspondência por e-mail (eu já estava lá havia mais de um mês mas não tinha me dado ao trabalho de comprar um número de celular francês) conseguimos marcar um jan-tar. Peguei um táxi na rua e, por sorte, com bastante antecedência: disse para o motorista o endereço errado e não conseguíamos chegar, até que me dei conta do erro e voltamos boa parte do caminho. Depois, para completar, me dei conta de que não sabia nem o número do prédio e muito menos o apartamento. Por sorte um ano antes eu tinha ido com os meus pais até lá para ver o prédio onde eles haviam comprado o apartamento (o mesmo do apartamento alugado onde eles es-tavam) e, depois de umas duas voltas na praça, tive, não certeza, mas um grau razoável de esperança de que o prédio fosse mesmo aquele na minha frente. Agora faltava só descobrir o andar e providenciar uma forma de avisar que eu estava ali.

Fiquei uns minutos olhando a fachada atrás de alguma pista deles, mas nada. Nenhuma bandeira do Brasil hastea-da para fora da janela, nem fitinhas do bom-fim amarradas no parapeito, nem ninguém falando alto português, nada que pudesse me ajudar.

Finalmente chega um francês e abre a porta, eu vou até ele e pergunto: vous savez quel est l’appartement des brésiliens? Nem ele tinha certeza, mas chutou que fosse um no segundo an-dar, arrisquei, toquei a campainha e, ufa!, eram eles... Mas mal sabia eu que a aventura estava apenas por começar.

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“Quem acha que Paris é puro luxo, é porque nunca olhou pra debaixo do sofá!”

O Ricardo estava confirmando a res-erva do restaurante enquanto eu e a Fernanda conversávamos na sala. Sempre anfitriões impecáveis, em cima da mesa havia diversas varie-dades de queijo e a taça cheia de vin-ho. Papo vai, papo vem, de repente um mini-vulto cinza passa correndo mais rápido do que os nossos olhos foram capazes de acompanhar. Confesso que aquilo era tão absurdo e inesperado, e o pequenininho passou tão rápido, que demoramos algus segundos para re-agir. Um rato?! Gritou a Fernanda in-crédula, pulando pra cima do sofá.

Acho que sim, respondi muito mais calmamente do que deveria. Eu não tinha muita opção: o Ricardo estava na outra e a Fernanda, com toda razão e todo direito, em cima do sofá, deses-perada. Logo, era eu quem tinha que manter a calma e pensar no que fazer. Claro que quando ele aparecesse eu também ia pular pra cima do sofá, gri-tar e deixar pra ele resolver, mas não naquele momento.

Começa a caça ao “souri”, nome simpáti-co para um bicho tão simpático!

Depois entendi que realmente só numa língua que chama esse animal tão temido por um nome tão carinhoso poderia ter saído esse sucesso de bil-heteria que é o rato chef de cozinha, o Ratatouille. Mas antes de ter tempo para essas reflexões, tínhamos uma situação ali para resolver, relembran-do: a Fernanda em cima do sofá e o ramister de estimação dos esgotos pa-risienses em baixo dele.

Evidentemente a essa altura o Ricardo já tinha aparecido, intrigado com a gri-taria e eu, contrariando o meu instinto, continuava com os pés firmes no chão.

A primeira pista que tivemos dele era falsa: um fio que escapava do tecido cinza do sofá lembrava muito o rabinho do “souri”, mas, chegando perto, vimos que não. Ele estava bem escondido e só deu as caras para piorar ainda mais a situação: saiu correndo de repente e passou por cima dos queijos que estavam na mesa de centro, aqueles mesmos que cinco minutos antes apre-ciávamos com tanto gosto. Quem ler esse relato e disser que conhece uma boa técnica para caçar ratos que atire a primeira pedra... Porque eu e o Ricar-do, o Ricardo e eu, olhávamos um para outro sem a menor idéia do que fazer, até que surgiu uma idéia, a melhor, ex-celente, a única boa idéia possível: pegar uma vassoura e acertá-lo em cheio? Jogar um cobertor em cima e tentar prendê-lo? Abrir a janela e torcer para ele correr na direção certa? Não, nada disso... Eu disse que era uma BOA idéia. Quem não tem cão caça com gato: liga-mos para o empreiteiro português que morava há duas quadras dali.

E assim seguiu a epopéia por mais pelo menos meia hora, sem resultados.

O português, a única coisa que tinha a mais do que eu e o Ricardo era cora-gem, porque a técnica igualmente lhe faltava. Quando o rato, numa das suas tantas corridas de um esconderijo a outro, entrava num espaço minúsculo, o único pelo qual ele poderia sair, o em-preiteiro metia ali o olho para ver se o via, coisa que, de fato, eu e o Ricardo nunca faríamos. Agora, a eficácia disso, fora o risco de ganhar um beijo do “petit souri”, até hoje segue incomprovada.

E já que a história que contei é a do ratinho, personagem de fábu-las como as da raposa, do sapo e do coelho, terminemos com uma moral:

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Ri Ana Claudia Fê Ri Ana Claudia Fê Ri Ana Claudia Fê R

i Ana

Claud

ia Fê Ri Ana Claudia

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Quando eu nasci vocês iam fazer 21 anos, sim Fernanda, você está a mais tempo do que eu na família, por isso te respeito.. haha

Acho que eu era como uma boneca para vocês, né? Revendo fotos, vídeos e sempre ouvindo as histórias dos meus pais, sei que sempre estava com eles, para cima e para baixo, brincavam comigo em casa e corriam atrás de mim nos lugares.

Quando eu tinha 2 anos e pouquinho, fui convidada para ser daminha de honra, junto com a Carla e Luís, eu era a mais velha, que responsabi-lidade. Ao contrario do que todos achavam deu tudo certo, ufa! Entramos e fomos fofos como deveríamos. De lá fui para a festa, o único nenê a dançar a noite toda.. rs Queria dançar com a princesa, foi assim que descrevi você Fê, e para mim tudo parecia um conto de fadas, mas de repente virou pesadelo... Vocês foram embora, passar a lua de mel na Europa e eu não ia poder mais ver meu irmão. Quando questionava os meus pais eles diziam: “Eles estão na Europa” e eu, como o mundo é fácil para alguém de 2 anos, “Pede para a Europa trazer o meu irmão de volta”.

Acho que essa foi uma história que me marcou, que me remete ao tempo que eu morava em SP e sempre estava com vocês nos finais de semana. Me lembra do dia mais feliz de todos eu ia ser tia com 5 anos e ganhar um boneco real só para mim.. foi legal até todos fala-rem que eu tinha ficado para titia, aí entrei em depressão e chorei, até a Fernanda falar que eu era prima e que o Luca não ia me chamar de prima.. rs

Fê, você sempre será como uma irmã para mim, sempre me olhou, cuidou de mim e sempre me deu muito amor e carinho.Ri, você sempre será como um segundo pai, me protegendo, dando segurança, cuidando do meu futuro.Amo muito vocês dois. Parabéns!!!

Ana Cláudia

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GERMAN

SEMPRE COMENTAMOS SOBRE OS VÁRIOS LAÇOS QUE TEMOS

COM RICARDO E FERNANDA. POR UM LADO, A MINHA MÃE É

MUITO AMIGA DA MÃE DA FÊ HÁ MUITOS ANOS. DO OUTRO, A MITI

CONHECE A FÊ DE MUI TOS ANOS. NÃO APENAS ISSO, MAS A CAMI

ACABOU ESTUDANDO COM O LUCA E O RAFAEL, NAMORADO DELA,

QUE É AMIGO DOS FRONTINI! O CARINHO IMENSO QUE TEMOS POR

VOCÊS VEIO DE VÁRIAS FONTES E FORMAS, E ISSO É REALMENTE

ÚNICO! GRANDE ABRAÇO, GERMAN

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Page 74: Fe & Ri

O

VALOR

NÃO ESTÁ TEMPO QUE ELAS DURAM,

DAS COISAS

NO

POR ISSO EXISTEM

MOMENTOS INESQUECÍVEIS,

COISAS INEXPLICÁVEIS

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INTENSIDADECOM QUE ACONTECEM.

NA

E

PESSOAS INCOMPARÁVEIS.

MAS

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TRINDADE

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FERNANDA, RICARDO, LUCA E LUIZA,

Quanto tempo juntos, quantas viagens jun-tos. Os filhos crescendo, eram pequeninin-hos quando nos conhecemos.

A Luiza e o Luca pediram alguma história, passagens, lembranças. Pode-ria falar do Ricardo perdendo a cartei-ra na Disney, nossa saída no limite do Egito, das trufas em Alba, muitas cois-as marcantes. Em vez disso, pensei numa viagem porque acho que isso é o que mais representa vocês. Bem vin-dos ao Colorado para esquiar.

A Fernanda e o Ricardo tiveram a ideia de convidar umas 20 pessoas para es-quiar no Colorado. Todos toparam. Fui preparado para uma viagem de esqui normal, com imprevistos, coisas a pro-gramar na hora, procurar instrutor ou restaurante, enfim essas coisas.

Chegando lá, tudo programado, previsto no maior estilo. Cada grupo com seu in-strutor (o meu grupo era só eu, o único snowboarder), os almoços e jantares programados com uma família encarre-gada a cada dia, todo o esquema montado em tudo, perfeito. Imprevistos surgiram, esses o Ricardo acordava 02 horas an-tes (que disposição) e quando acordáva-mos ficávamos sabendo que estava tudo resolvido. A Fernanda por sua vez tinha a solução para o resto dos problemas, remédios, pastilhas e conselhos.

Foi fantástico, nunca esquecerei.Vocês são realmente especiais.

Martha, Fábio, Rafael, Guilherme e Pedro Trindade

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ISAQUERIDA FERNANDA,

UM PRIVILÉGIO COMEMORAR SEUS 50 JUNTAS.

AGRADEÇO A DEUS DIARIAMENTE POR ME CONDUZIR E MOSTRAR

OS CAMINHOS A SEGUIR. E TENHO CERTEZA QUE NAQUELE DIA

QUE AGUARDAVA A COORDENADORA MARINEZ, DO COLÉGIO

SANTA CRUZ, TINHA A MÃO DE DEUS AO ME DEPARAR COM

VOCÊ. OS DESIGNOS DE NOSSOS FILHOS NOS UNIU E CRIOU UMA

AMIZADE TÃO SINCERA COMO A NOSSA. APRENDEMOS UMA COM

A OUTRA E CAMINHAMOS COM OS MESMOS PRINCÍPIOS ÉTICOS.

OBRIGADA PELA AMIZADE E POR SER TÃO ESPECIAL NAS NOSSAS

VIDAS. VOCÊ TEM UMA FAMÍLIA LINDA!

UM BEIJO ENORMEEE,

ISA

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FERNANDA E RICARDO,

NORMALMENTE OS PAIS APRESENTAM SEUS FILHOS E ESPERAM

QUE SE TORNEM AMIGOS. NO NOSSO CASO ACONTECEU

EXATAMENTE O OPOSTO. VÁRIOS ANOS ATRÁS, POR CONTA

DE NOSSOS FILHOS, ACABAMOS NOS CONHECENDO. DESSE

CONHECIMENTO NASCEU GRANDE AMIZADE, BASEADA NA

COMUNHÃO DE VALORES E IDEAIS. ESTAMOS MUITO FELIZES DE

PODER ACOMPANHÁ-LOS NA EVOLUÇÃO DA FAMÍLIA E NAS DATAS

COMEMORATIVAS DO CASAL, ESPECIALMENTE AGORA, QUANDO

COMEMORAM OS ANIVERSÁRIOS DE 50 ANOS. NÃO PODEMOS

TAMBÉM ESQUECER A COINCIDÊNCIA DOS ANIVERSÁRIOS DIA

23 DE SETEMBRO. ESPERAMOS QUE SEJAM MUITO FELIZES

E POSSAM APROVEITAR COM SAÚDE E MUITAS VIAGENS, OS

PRÓXIMOS SÉCULOS.

BEIJOS,ISA E FLAVIOFLAVIO

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RO& ri

RO& ri

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O Ri é sempre tão correto, bom exemplo, justo e ajudando um monte de gente. Tudo bem que ele é (era?) bravo de vez em quando. E a Fê sempre tão preocupada em deixar todos à vontade e con-fortáveis, que dá medo de comentar sobre algo que ela possa pensar que precisa ser melhorado, se levante e vá resolver. Além de ser a fada da Rafa. Ou seja, eles são demais, junto com vocês formaram uma linda família, que faz conquistas magníficas.

Rodrigo

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OLIVEIRAS

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Fê,

Eu queria deixar uma mensagem bem divertida pra você, mas contar piadas ou falar coisas divertidas não é muito a minha especialidade...você sabe...vou deixar esta tarefa para alguém mais inspirado... hahahaha.

Desde que nossos filhos começaram a estudar no Colégio Santa Cruz, nossas vidas começaram a se cruzar e as afin-idades foram aparecendo. Os filhos mais velhos começaram a participar da mesma roda de amizades e, por coincidência, as filhas mais novas também.

É lógico que isto poderia ter ficado apenas na coincidência, mas não ficou! As amizades por todos os lados começaram a se estreitar e uma admiração mútua também.

Lembro muito das conversas que tínhamos quando eles ainda eram pequenos: as“traquinagens” do Luca no colégio, os namoricos da meninada da turma da Isabella, as fofocas do grupo de amigas das LuiZSas...quantas saudades, né?

Acho que foi nesta identificação de valores que nos aproximamos e cresceu uma amizade que espero poder cultivar por muitos anos ainda. A roda de amigos foi aumentando e os encontros foram ficando cada vez mais divertidos. Hoje em dia, parece que fazemos parte de uma mesma família!!

Não é nada, não é nada, mas já se passaram pelo menos uns 15 anos de convivência.

Conheci você bem mais “novinha” e agora você vai se tornar uma “cinquentona”. Não precisa se assustar, viu? Eu também já me tornei uma...dois anos antes que você...e posso garantir: não dói, não arde, não deixa marcas, só melhora o que tem por dentro. No seu caso vai ser mais fácil ainda, pois você está ficando cada vez mais bonita...em todos os sentidos.

FELIZ ANIVERSÁRIO!Que você possa aproveitar muito todos os momentos que estão reservados para você neste ano e que seus sonhos continuem se realizando!!!

Obrigada pela amizade e carinho que recebo de você!!!

Patricia Oliveira

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MOR

ELLO

S Queridos Fê e Ricardo,quando a Lu e o Luca nos pediram para contar alguma história ou “causo” para colaborarmos com a excelente ideia deles deste livro, confesso que fiquei apavorada!! Não sou muito boa nisso, Guga menos ainda. A data final se aprox-imando e o nervoso aumentando (e o Luca pressionando “levemente”).Até que, para nosso alívio, o Luca nos liberou para uma men-sagem livre, o que deixou tudo mais fácil, rsrs.O que falar pra vocês, grandes e excelentes amigos de longa data (Ricardo, você entra nesta também)?Para começar, que foi, e será sempre, maravilhoso eu e a Fê termos resgatado nossa amizade de adolescência, a gente ter formado duas famílias lindas (modéstia à parte, hahaha), com filhos que se dão tão bem, que são tão amigos...Ganhamos mais novos amigos trazidos por vocês, que tam-bém gostamos muito e com os quais nos demos super bem...Pelo nosso reencontro, Fê, pudemos nos dedicar a um tra-balho voluntário que, enquanto durou, foi muito gratificante, tanto para nós, como para as crianças (mas ainda vou conse-guir outro pra nós!!).Viagens, férias, feriados, festas, curso preparatório para via-gem (Fê e suas ideias perfeitas e adequadas!!!), comemo-ração no final de cada ano (aproveitando, “feliz ano novo,” Fê), almoços, jantares, enfim muitas e muitas ocasiões de convivência diária, que foram inesquecíveis, marcantes e maravilhosas.Ah, não posso (aí apenas eu, Ia/Inês) deixar de mencionar nesta mensagem a imensa alegria que tenho por ter rece-bido, nesta linda amizade com o casal, a “parceria” de você, Ricardo, meu infalível e fiel companheiro na grande paixão, sofrimento, loucura e dedicação pelo futebol, em especial pelo nosso time do coração, o Palmeiras. A nossa cumpli-cidade nesse tema é muito gostosa (pelo menos eu acho!) e espero que a gente não desista nunca disso.

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Bom, algumas peculiaridades do casal (para nós, família Morello):

Organizadérrima, excessivamente capricho-sa e detalhista em tudo o que faz; super bom gosto; sorriso constante no rosto; doçura; mais emoção, menos razão; paciência-rsrs (- “...Ri, outro voo às 6h15 da manhã?”... - “...ai, que legal, Ri, vamos assistir Bologna

x Livorno pelo campeonato italiano lá em Bologna?”...,- “...final da Champions hoje em Londres, Fórmula 1 amanhã em Mônaco? Que fácil, vamos lá!!”...), enfim, super companheira, dedicada, super mãe (Lu e Luca confirmem por favor, rsrs).

RIMais razão, menos emoção; o melhor com-panheiro de viagem que já conhecemos e tivemos, organizadíssimo; líder; um cara de garra; extremamente focado na busca de seus objetivos; não “tão” paciente quanto a Fê (- “...se puderem conversar andando, eu agradeço...”, - “...se a gente tivesse chega-

do mais cedo teria dado tempo...”, - “... eu tô aqui desde o horário combinado...”, -”...a quadrilha do Brunoro e do Paulo Nobre...”, -”...calma, deixa eu terminar de falar?...”, ), enfim, também um pai excelente e apaixonado pelos filhos.

Ah, pra encerrar, uma pequena reclamação: por que nos chamaram tão poucas vezes para ir à praia? #chateada (hahaha) Queridos amigos MARAVILHAS: fica aqui a nossa pequena e singela mensagem.Pra encerrar, agradecemos muito a amizade que temos, cer-tamente estaremos velhinhos, mas sempre juntos. Que Deus conserve nossa convivência por mais 50 anos!!Beijo grande, com muito carinho,dos Morellos (Ia, Guga, Ca e Pe)

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Parasmos

2014

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A amizade entre o Sergio e o Ricardo vem do Porto Seguro, ainda meninos e com cabelos! Estamos falando de 1979...são 35 anos!!! Ricardo conheceu a Fernanda, namoraram e no ano do seu casamen-to em 1988, conheceram a Patricia com quem o Sergio começava a namorar... Es-tamos falando de 26 anos atras. Noooss-saaaa! O tempo realmente voa...

Ao longo deste período, muitas coisas aconteceram nas nossas vidas. Muitos momentos felizes bem aproveitados, al-guns momentos tristes e difíceis onde a amizade fez toda a diferença. A amizade verdadeira esta em todos os momentos e é incondicional! Felizmente, temos a sorte de ter compartilhado ate hoje mui-to mais momentos felizes. Alegrias, fes-tas, filhos, viagens, conversas, risadas...

O mais legal disso tudo, é que o tempo passou e a amizade e o carinho per-maneceram e isso não é para qualquer um...nem todo mundo tem esse privilé-gio. Espero que a vida nos permita pelo menos mais 26 anos de amizade e mui-tas e muitas risadas e boas histórias para contar! Vamos fazer um festão de bodas de ouro de amizade? ... Ou será que vamos estar em condições de sair pedalando por aí? Qual será o próximo destino? Rsrsrsrsrs.

Um grande beijo dos seus amigos,

Patricia e Sergio Parasmo

1979

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Fê e RiMuitas lembranças...Quais conseguiríamos transcrever para o papel neste momento... Tudo começou em nossas aulas do Allumni lembram?!

-“Bonitinho este nosso colega, né?”

Bom, daí passei a estudar em horário diferente e passava “cola” das provas que vocês teriam em seguida... e chegou as férias de julho, e conversa vai conversa vem...

Fê: “Vou para Campos... você quer ir?”Ri: “Quero sim!!!”E tudo começou... Quem diria, hein?!

Fê, estávamos lembrando de vc pequenina... era muito fofa e passamos por muitas coisas juntas, nós duas sempre “as meno-res” e assim vivemos. Quem sabe por isso temos uma ligação tão gostosa, pois passamos muito pelas mesmas coisas.Estávamos lembrando das viagens, colégio, vish é muita coisa!!!!

Junto com a Rê lembramos de vc e a Lelé na Europa, lembra? Vocês fizeram bonecos na cama para enganar as mães, as duas caindo de rir no elevador! Esquiando...

E em Campos, as brincadeiras que fazíamos...

Quando você fez intercâmbio, quantas cartas que escrevíamos, e as suas eram verdadeiros relatórios de tudo que você passava, nossa dava até para “ver” o que você estava contando!

Assunção, São Luis, faculdade, e quando começou a guiar? Aiaiai meu carrinho!... paradinho e lá se foi o parachoque!kk-kkkkE quem estava em casa para te ajudar... sólamente eu! Que mico vc passou né?!?!?! kkkkk

Ri e Fê, lembram também de nossas aulas de francês à noite? Eu já grávida da Carla...Queridos, vocês são muito especiais para nós, tantas coisas, tantos momentos que teríamos para falar...

Vocês nos deram um dos nossos maiores presentes que poderíamos ter ganhado, a Luiza de afilhada!

Vocês sempre presente em nossas vidas!

Obrigado por tanto carinho, amor, companheirismo, amizade...Que estes “100” anos sejam ultra especiais!!!!

Tê e Mario

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têmário

Page 90: Fe & Ri

RE-

-VI -DA-

-DE-

Page 91: Fe & Ri

-LA

-TININHA, DAVID, TOM, TADEO e GABRIELLA

TI-QUERIDOS RI E FÊ,

Ainda antes de completar 50 anos, Ein-stein já havia descoberto que tudo é rel-ativo!

Então, aproveitem bem esta 2a comemoração de 25 anos!!! Façam tudo que não tinham coragem ou tem-po aos 25, e que delícia que vai ser, agora que vocês tem a sabedoria e a liberdade dos 50!!!

O importante mesmo, é continuarem saudáveis e crescendo juntos. E que possamos compartilhar muito mais momentos, seja lá em que continente a vida nos leve.

Por enquanto, até o próximo encontro, ficam aqui fortes abraços e beijos de toda a gangue.

E que vocês possam ter muitos, mui-tos, muitos dias de profunda felicidade e realização nesta nova etapa de vida.

Com profundo carinho e admiração.

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Fê, além de companhia maravilhosa, você elevou minha auto estima: conheci alguem quase tão desligada quanto eu.

Luiza Porto

BIG

APPL

E

AMIGAS

VESTIDO

DIAS EM NY

EXPOSIÇÕES

RESTAURANTES

PEÇAS DE TEATRO

BOLSA (DE GRIFE) NO LIXO

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Nossa mensagem pra esse casal tão especial e que tem rod-inhas nos pés só poderia ser sobre viagens!A primeira em que nos encontramos foi só um dia e uma noite em Turim! Passeamos o dia todo, mas ganha um doce quem ad-ivinhar qual o programa da noite escolhido pelo Ricardo... isso mesmo: fomos ver Inter de Milão e Torino. Foi ótimo, eu e a Fer-nanda conversamos tanto que não vimos nem os gols!Em novembro eu, Luiza e Fê fomos pra NY a convite da Luiza. Nos divertimos muito! Eu e Fê dormindo no mesmo quarto foi muito divertido... Eu ficava com tanta vontade de acordar cedinho e já começar a conversar que na hora que a Fê fazia um barulhinho eu já falava:— Oiiiiiiiii.A Fê queria dormir de novo. No primeiro dia ela conversou, mas nos outros, perdeu a cerimônia e dizia: — PSIU, fica quiet-inha... você parece nenê que fica quietinha esperando os adultos acordarem.Teve de tudo: bolsa LV quase indo pro lixo, cartão de crédito per-dido... e a Fê encontrou meu tão procurado vestido!Momentos ótimos que precisamos repetir. Imaginem 40 amigos na Normandie?!Beijos com carinho, Sania e Ary.

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Gostaria aqui de escrever algo sobre o Ricardo e pensei muito em como contar algo ENGRAÇADO, mas talvez o mais apropriado para o que vou relatar seria algo VERÍDICO :-)

Conheci o Ricardo em 1996 quando fui trabalhar na Hedging Griffo e embora tra-balhando em áreas distintas tínhamos uma CERTA admiração reciproca pelo tra-balho um do outro. Com o passar do tempo passamos a ser amigos mas dentro da empresa no dia a dia para o Ricardo não tinha muito disso então faço questão de lembrar alguns momentos de nosso relacionamento:

i

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iCASE 2Não foram poucas as vezes que na época de bônus tínhamos que tentar nego-ciar a relação dos valores entre as áreas e normalmente nestas ocasiões os hu-mores costumavam ficar alterados. Lembro-me muito bem de momentos em que eu começava a falar mal de pessoas da área dele e ele tirava umas pastas que guardava na gaveta com todos os “deslizes” que eu ou alguém da minha área tinha cometido na vida e dizia: quer mesmo levar este assunto que você trouxe adiante ou dado estes fatos que estou te mostrando aqui na pasta prefere arquivar ????

Enfim, poderia relatar dezenas de situações como estas mas o que mais vale aqui como memórias e que nossos momentos de tensão sempre tiveram desfechos positivos e que ter trabalhado com ele sempre mostrou novos pontos de vista para mim de como problemas podem ser resolvidos e/ou como quase tudo tem mais do que uma versão.

Abs,Pino

nCASE 1Certo dia em meados de 2000 decidi organizar uma viagem de trabalho com o Luis Stuhlberger para fazer um road show de uma semana nos EUA com 8 reuniões por dia. Na véspera da viagem o Ricardo me chama na sala dele e decide me comuni-car que ele foi verificar os custos e que mudou minha passagem de executiva para econômica pois isso era mais apropriado com a política da empresa. Importante lembrar que até aquele dia ninguém tinha feito um trabalho igual aquele que está-vamos fazendo e que a política de custos quem fazia era o Ricardo. Depois de um puta quebra pau eu fui de executiva e o desfecho da viagem foi quando eu cheguei depois de uma semana pilhado, cansado e ele pergunta: Como foram as férias?! Puta espírito de porco do cacete!!!

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Fê&GlóriaIp

orang

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QUERIDOS FÊ E RICARDO

Tudo tem um início e eu estava pensando como foi que con-hecemos vocês.Fê, a primeira vez que fui à sua casa em 1976, você não es-tava. Era um domingo e de você me mostraram uma foto de uma menininha linda, abraçada a um Mickey quase do ta-manho dela. Mais querida impossível! Até por não ter irmã, só irmão, te adotei na hora, sem que você soubesse...

Do Rico, ouvi a história do seu “ombro-alvo” de flechada em Campos do Jordão e das inúmeras cirurgias em suas bonecas. Grande irmã parceira... Mas de sua infância, “guardei na memória”, a foto de todos vocês saindo pelo teto do fusquinha. E isso sem eu ter estado lá... Bom, a menininha cresceu, foi aprender inglês no Alumni e con-heceu seu parceiro de vida. E no dia do meu casamento com Rico, nós o conhecemos. Estamos em 1983...

Ricardo, com cara de meninão, cabeludo e de terno! Bela entrada na família! Fervia Disco e Frank Sinatra no velho Gallery...Em 1988, vocês se casam. Dudu, nosso primogênito, com 4 meses na época, usa seu 1o terno e você, Fernanda, toda linda e feliz, faz uma foto com ele no seu colo. Treino para receber tão amorosamente, Luca e Luiza que mais tarde chegariam.Entre as coisas que me voltam forte na mente, vejo vocês dois, no início de vida, no flat Flamboyant em Alphaville, sonhando e construindo a casa nova.

Depois, a casa pronta, charmosa, acolhedora, onde vocês tão bem receberam todos que passaram por suas vidas.E a Praia do Pulso? Vejo com clareza, Rodrigo, Luca e Dudu tocando “guitarra” na sala, Luiza na rede e vocês sempre de braços abertos, trocando boas energias, celebrando com amigos e parentes!

Daí, Iporanga, novo apê em São Paulo, deixando saudades em Alphaville e agora esta viagem maravilhosa, agitando corpo e alma de um monte de cinquentões, graças a Deus.... Tudo, uma continuidade do que vocês cultivam ao longo da travessia da vida.

Vivo e prego um tempo de delicadeza, como caminho para harmonizar cada um de nós e o nosso entorno.Vocês dois representam para mim, uma vivência de delica-deza, de aconchego, de se importar com o outro.Vida longa, com muita saúde e que o exemplo de vocês, seja seguido por seus filhos e amigos: celebrar a vida a cada dia!

Beijão nossoRicardo, Glória, Eduardo e Rodrigo

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ma come!?!?

FIGURATI!

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Allora, a 2009, siamo andato a Spoleto per il matrimonio dei cugini della famiglia.Estávamos nós quatro, vovó Luisa, vovô Luigi e Tia Renata. Para que a gente pudesse ficar sempre juntos, Richard decidiu alugar uma van. Desse modo, cabia todo mundo e a gente conversava enquanto viajávamos. Passamos por Assisi e alguma outras cidades de Peru-gia. Ainda me lembro, era já fim de tarde e decidimos passar por uma cidade minúscula que ficava em cima de um morro. Fomos bravamente explorando suas tortuosas ruazicas, ziguezagueando com a nossa querida van. Quando me dei conta, estávamos no coração da pequena vila e seguíamos descendo uma ladeira. Ao fim dela, vimos que não havia outra alternativa se não passar por um pequeno corredor entre o muro de duas casas. Era bem improvável que conseguíssemos passar, mas àquela altura, não havia nenhuma outra opção. Dar ré seria mais difícil ainda, já que a rua era de mão única e bastante inclinada. Decidimos seguir em frente. Ricas, no comando, foi avançando cautelosamente, tentando centralizar a van da melhor forma possível para que não raspasse em nenhum lado. Nós, dentro da van, encolhíamos nossas barrigas de forma estúpida, como se a van emagrecesse conosco, ou ao menos numa pegada de enviar energias postivas a uma operação tão complicada. Vovó Luisa rapidamente buscou seu terço e começou a rezar; já o vovô Luiz, ficou intrigado com os italianos que estavam assistindo ao drama nas ruas. Algumas pessoas saíram de suas casas e restaurantes para entender o que estava acontecendo. Um senhor italiano olhava para nós balançando sua cabeça de um lado para outro (avisando não conseguiríamos pas-sar). No entanto, somos brasileiros e não desistimos nunca. Metade do carro já havia pas-sado sem nenhum risquinho. Nesse momento, sentimos prender em uma das paredes! E não havia mais nenhum espaço do outro lado também. Papai sem pensar duas vezes, enfiou o pé no acelerador. A van foi raspando inteira da metade para trás. Os italianos, em cho-que, olhavam para nós como se fôssemos completamente malucos. Tia Rê não se controlou e caiu na gargalhada. Luiza e Fefas estavam sem saber o que fazer. Em poucos segundos estávamos fora já da zona de perigo. Destruímos a van parcialmente. Após alguns minutos de recuperação mental para todos, dentre tantas risadas, gritos de nervoso e pânico, tia Rê com seu bom humor resgata o bem-estar de todos com um breve comentário: “Pelo menos agora não ficaremos mais presos em nenhum lugar!”

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“HAPPINESS IS ONLY REAL WHEN SHARED.”

A última loucura que essa dupla resolveu fazer foi chamar uma turminha de 42 pessoas para viajar pedalando por 4 dias no norte da França. A princípio, parecia que ninguém daria conta, mas a viagem foi sensacional! E não poderia ter sido diferente, afinal, gente boa atrai gente boa!

Entre cidras e calvados, todos tiveram performances incríveis. A Fê quase se machucou no primeiro dia, mas foi apenas um susto!

Os “sentadores” de todos nunca mais foram os mesmos após essa viagem! Só com muito vinho para poder esquecer toda aquela dor. Outra parte do corpo que não parou de doer foi a barriga, de tanta risada que demos. Especialmente com os shows de piada fornecidos por alguns integrantes da turma! Também rolou show de música e show de bola (o Ricardo conseguiu driblar o Luca de um jeito que nunca mais vai conseguir)!

Além de terem organizado uma viagem inesquecível, Ri e Fê conseguiram transformar a vida de todos os envolvidos, fazendo com que as pessoas mais importantes da vida deles se tornassem bons amigos! Mais uma vez só podemos dizer: Merci!

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VILLE

LUMIÈRE

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O

DO MUNDO

FOI UM

MelhorNunca

lugarlugar

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NESSA HISTÓRIA, O AMOR TEM NOME, ALIÁS, MUITOS DELES>

LUCA LUIZA DIGO CARLA BRUNO FÁBIO GIU ROSE VICTOR ENIO CÉLIA ANA LUISA & LUIGI LUIZA & RUI PORTO SANIA & ARY LILI&HEITOR SERGIO & PATY RUY & PATRICIA GUGA & IA DRI & ADO PAULO & CRIS CARLOS & MARLENE RÊ & RONY ANA CLAUDIA RO & RAFA GLÓRIA & RICARDO ISA & FLAVIO GRANDÃO & HELENA PINO & ADRIANA DAVID & STEFANIE GUI FABIO & MARTHA GERMAN & IVANI TÊ & MARIO