(fÁbrica de software) · 2018. 11. 29. · o regime de fábrica de software implica no uso de...
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ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA
(FÁBRICA DE SOFTWARE)
1. INTRODUÇÃO
1.1. Considerações iniciais
O presente Termo de Referência pressupõe a realização de Análise de Viabilidade
da contratação, bem como a elaboração da sua respectiva estratégia (de contratação),
sendo identificáveis, nas passagens abaixo descritas, conforme a pertinência ao objeto
licitado, todos os requisitos constantes dos artigos 11, 12, 14, 15 e 16 da Instrução
Normativa-MPOG nº 04, de 12 de novembro de 2014.
Este documento tem por objetivo detalhar os serviços previstos no objeto do Edital,
referentes à prestação de serviços técnicos especializados na área de Tecnologia da
Informação contemplando desenvolvimento, manutenção e documentação de sistemas de
informação, a serem desenvolvidos sob a modalidade de fábrica de software, em ambiente
Web e Mobile, a serem executados de forma continuada e mediante ordens de serviço
dimensionadas pela técnica de contagem de Pontos por Função visando dar sustentação
aos processos de negócio do Conselho Federal de Medicina (CFM), que contemplam o
LOTE I e o serviço de auditoria de métrica de software para o LOTE II. Além disso, o termo
de referência caracteriza o objeto a ser contratado, estabelece método de planejamento
gerencial das atividades, estabelece nível de qualidade desejado para o serviço,
estabelece os critérios de medição para os serviços que serão desenvolvidos durante o
cumprimento do contrato e critérios de entrega, instalação, pagamento e demais
condições a serem observadas durante o cumprimento do contrato.
1.2. Constituem anexos a este Termo de Referência, dele fazendo parte integrante
como se transcritos estivessem:
a) Anexo 1 - Solicitação de Atendimento
b) Anexo 2 - Anteprojeto
c) Anexo 3 - Ordem de Serviço
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d) Anexo 4 - Termo de Recebimento de Serviço
e) Anexo 5 - Termo de Aceite do Serviço
2. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO
O Conselho Federal de Medicina como parte do seu processo de modernização
tecnológica e de acordo com seu planejamento estratégico, tem envidado esforços no
sentido de modernizar o sistema corporativo do Sistema Conselhos de Medicina em
âmbito nacional, o qual, além de consubstanciar a implantação de novos processos
organizacionais, também permitirá a adoção de recursos avançados de integração com
os Conselhos de Medicina.
Um dos grandes desafios da Coordenação de Tecnologia da Informação - COINF é
a inovação dos serviços prestados aos médicos e à sociedade em geral, pois a área de TI
é cada vez mais exigida para contribuir com soluções para que os serviços, programas e
atividades dos Conselhos de Medicina alcancem os resultados esperados pela classe
médica e sociedade. Deve-se considerar, também, a natural necessidade de acompanhar
a evolução tecnológica e, portanto, é indispensável a atualização de seu parque
tecnológico e de sua rede computacional, sob pena de não conseguir entregar produtos e
serviços de qualidade. Nesse sentido, dada a complexidade deste empreendimento,
torna-se necessário buscar apoio de fornecedores qualificados no mercado para acelerar
o ganho de maturidade da equipe no processo de desenvolvimento, assim como abordar
previamente diversos aspectos tecnológicos cuja proficiência é requerida para assegurar
o sucesso do projeto.
3. MOTIVAÇÃO
3.1. Dos resultados a serem alcançados:
a) Possibilitar a modernização dos sistemas legados do Sistema Conselhos de Medicina;
b) Aumentar a capacidade de produzir novos aplicativos atendendo às expectativas e
necessidades das áreas de negócio do CFM, dentro dos melhores padrões e conceitos
existentes, e com segurança adequada;
c) Atendimento das expectativas funcionais através de processo de desenvolvimento
baseado em metodologia apropriada;
d) Garantia de qualidade através de testes exaustivos para que cheguem ao cliente isento
de erros. Nossa metodologia está baseada em um processo onde os testes acompanham
todo o desenvolvimento;
e) Elevação da produtividade e interoperabilidade no fluxo processual interno e no acesso
às informações a serem disponibilizadas;
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f) Possibilitar a otimização contínua da operacionalidade dos processos de gestão do
conhecimento e da informação, permitindo um melhor nível de prestação de serviços aos
usuários do CFM e CRMs;
g) Redução de investimento de capacitação da equipe interna com as novas tecnologias
de desenvolvimento de software;
h) Possibilidade de atender o aumento de demandas de software em momentos de pico.
I) Aumentar a eficiência operacional pela correção de medições majoradas (os erros
tendem a ser para maior), prevenção de novos erros pelo simples fato da consciência da
auditoria e potencialização da melhoria de processos pela identificação de desvios
sistemáticos.
4. CONEXÃO ENTRE A CONTRATAÇÃO E O PLANEJAMENTO EXISTENTE
Nos projetos estratégicos da Coordenação de Tecnologia da Informação do
Conselho Federal de Medicina, a modernização dos sistemas de atendimento ao negócio
foi definida como estratégica e prioritária. A busca pela maior eficiência e modernidade
dos sistemas de informação do core business dos Conselhos de Medicina estava no
centro dessa decisão.
5. ORÇAMENTO DETALHADO E MODO DE LICITAÇÃO
Projeto Orçamentário para o exercício 2018 – COINF 36.03.12 - Contratação de
Fábrica de Software.
6. DO OBJETO
LOTE I - Prestação de serviços técnicos especializados na Área de Tecnologia da
Informação contemplando desenvolvimento, manutenção, migração de dados e
documentação de Sistemas de Informação, a serem desenvolvidos sob a modalidade de
Fábrica de Software, sem garantia de consumo mínimo, sob o sistema de registro de
preços, conforme condições e especificações detalhadas neste Termo de Referência.
LOTE II - Prestação de serviços especializados de medição de sistemas em
desenvolvimento, sistemas em produção, manutenção de sistema em produção, coleta de
dados, geração e análise de indicadores e consultoria na aplicação de técnicas de
medição, para atendimento ao Setor de Tecnologia da Informação do Conselho Federal
de Medicina, sem garantia de consumo mínimo, sob o sistema de registro de preços,
conforme condições e especificações detalhadas neste Termo de Referência.
7. VOLUMETRIA
Para execução dos serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas em
regime de fábrica de software deverão ser utilizados os critérios definidos na metodologia
de Análise de Pontos de Função, conforme Item 14 deste documento.
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Para as atividades de consultoria e treinamentos deverá ser utilizada a medição por
Unidade de Serviço Técnico (UST), que é a unidade básica para mensuração destes
serviços contratados, sendo equivalente a 01 (um) homem/hora.
A volumetria estimada para o LOTE I durante a vigência do contrato, sem garantia
de consumo mínimo, é a seguinte:
Serviços mensurados em Ponto de Função:
Conselho de Medicina Ponto de Função (PF)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA 6.000
Serviços mensurados em UST:
Conselho de Medicina UST
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA 2.000
A volumetria estimada para o LOTE II durante a vigência do contrato, sem garantia
de consumo mínimo, é a seguinte:
Conselho de Medicina Ponto de Função(PF) auditado
CFM – Brasília 6.000
O prazo será de 12 (doze) meses, podendo ser renovado por iguais e sucessivos
períodos, até o limite previsto em lei.
8. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
a) Relação de trabalho e terceirização de atividades
i. Todos os profissionais alocados pela CONTRATADA para prestação dos serviços
descritos neste documento deverão ser empregados da própria CONTRATADA ou do
mesmo grupo econômico, mantendo vínculo empregatício mediante a Consolidação das
Leis do Trabalho, CLT. Essa comprovação será requisitada pela CONTRATANTE
durante o período inicial de contrato ou em outro momento de sua execução. A
CONTRATADA não poderá promover a cessão de partes do presente instrumento a
terceiros.
ii. Não poderão participar desta licitação empresas que possuam em seu quadro
societário dirigente ou empregado do Conselho Federal de Medicina e não serão
admitidas empresas reunidas participando sob regime de consórcio.
iii. Os serviços poderão ser executados tanto nas dependências da CONTRATANTE,
em Brasília - DF, quanto nas instalações da CONTRATADA, conforme decisão da
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CONTRATANTE. No caso dos serviços serem executados nas instalações da
CONTRATADA, toda a infraestrutura necessária, incluindo link de comunicação, deverá
ser providenciado por esta, sem ônus para a CONTRATANTE. Caso a CONTRATANTE
julgue necessário que os serviços sejam realizados em suas dependências, deverá
disponibilizar o local físico e instalações básicas, ficando sob a responsabilidade da
CONTRATADA o fornecimento dos equipamentos e softwares que deverão atender aos
padrões mínimos estabelecidos pelo serviço de suporte e infraestrutura do CFM.
iv. A CONTRATADA deverá estar apta para atender a CONTRATANTE na localidade
de Brasília - DF, sendo que todo o custo com viagens e deslocamentos, se necessário,
será de responsabilidade total da CONTRATADA.
v. Não será admitida a participação de uma mesma empresa (ou suas coligadas,
controladas ou subsidiárias) no pregão dos dois lotes (1 e 2). Tal restrição visa assegurar
a necessária segregação das funções de executor e fiscalizador dos serviços a serem
contratados.
vi. Não será admitida a participação de empresa que não possuir em seu Contrato
Social ou Estatuto finalidade ou objetivo compatível com o objeto deste Pregão
Eletrônico.
9. DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS
9.1 – Fábrica de Software
a) Características gerais
O regime de fábrica de software implica no uso de forma sistematizada de
desenvolvimento de software utilizando processo controlado, repetitivo e padronizado de
produção. O serviço a ser contratado abrange as fases de requisitos, implementação,
testes e implantação do processo de desenvolvimento de sistemas, e deve ser executado
de acordo com a MDS (Metodologia de Desenvolvimento de Software) e MGP
(Metodologia de Gerenciamento de Projetos) do CFM. Devem ser consideradas normas,
procedimentos e técnicas adotadas pelo Conselho Federal de Medicina e de acordo com
as melhores práticas contidas nos modelos CMMI (Capability Maturity Model Integrated),
MPS/BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro), PMBOK (Project Management
Body of Knowledge), ITIL v.3, COBIT 4.1, ISO/IEC 27002, ISO/IEC 27001, ISO/IEC 20000,
ISO/IEC 17799, ISO/IEC 15504, ISO/IEC 12207, ISO/IEC 9196.
Dado o crescente nível de inclusão digital e ampliação do acesso à internet no Brasil
e em todo o mundo, tal mudança vem adquirindo uma dimensão cada vez mais relevante.
Para além das plataformas de redes sociais e seus aplicativos, a interação com
dispositivos móveis vem acarretando aumento crescente da produção de aplicativos de
acompanhamento. Nesse contexto, em que o usuário pode se informar e interagir de onde
estiver, cresce a necessidade de sites que possam ser acessados e visualizados com
qualidade e elevado grau de usabilidade por meio de tais dispositivos, permitindo aos
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conselheiros, cidadãos e demais stakeholders o acesso a documentos, relatos e
informações relevantes sobre o Conselho em tempo real e sem restrições de espaço. A
utilização dos serviços de mobile também ampliam o potencial interativo e a rapidez de
propagação do conteúdo do site.
b) Serviços passíveis de contratação
Não há garantia de consumo mínimo para os serviços licitados. Poderão ser
contratados os serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas, sendo que a
contratação corresponderá ao todo de uma ou mais fases do ciclo de vida do projeto, de
acordo com a metodologia de desenvolvimento de sistemas utilizada pelo Conselho
Federal de Medicina.
i.Serviços de Desenvolvimento de Novos Sistemas de Informação - correspondem ao
desenvolvimento de novos sistemas de informação, a partir de especificações
estabelecidas ou validadas pelo Conselho Federal de Medicina e em conformidade com
sua metodologia de desenvolvimento de sistemas, aplicando os procedimentos
necessários à garantia da qualidade para desenvolvimento de sistemas.
ii.Serviços eventuais de Manutenção de Sistemas de Informação - são modificações em
sistemas já existentes, em produção, com o objetivo de prevenção, correção de falhas,
implementação de melhorias ou adaptações, classificadas conforme abaixo:
1. Manutenção corretiva - Consiste na correção de defeitos em sistemas em
produção. Abrange comportamentos inadequados que causem problemas de uso ou
funcionamento do sistema e quaisquer desvios em relação aos requisitos aprovados pelo
gestor. Os custos de manutenção corretiva são de responsabilidade da CONTRATADA,
durante o período de garantia do sistema.
2. Manutenção adaptativa - Adequação de aplicações às mudanças de ambiente
operacional, compreendendo hardware e software básico, mudanças de versão,
linguagem, SGBD e frameworks, que não impliquem em inserção, alteração ou exclusão
de funcionalidades.
3. Manutenção evolutiva - Corresponde a inclusão, alteração e exclusão de
características e/ou funcionalidades em aplicações em produção, decorrentes de
alterações de regras de negócio e/ou demandas legais.
iii.Treinamento presencial, em sala de aula e laboratórios cedidos pelo CONTRATANTE,
para os usuários dos sistemas de informação, por meio de Unidades de Serviço Técnico
(UST).
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1. A CONTRATADA deverá elaborar e fornecer todo o material didático, bem como
todo o esforço para instalação e replicação dos sistemas para as aulas práticas, além de
designar toda a equipe necessária (instrutores e monitores) para a realização do mesmo.
2. O CFM fará solicitação formal à CONTRATADA, indicando a quantidade de alunos,
o endereço (São Paulo ou Brasília) e a infraestrutura disponível para realização do(s)
treinamento(s).
3. Após recebimento da solicitação, a CONTRATADA terá o prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis para apresentação de um plano de treinamento contendo cronograma,
atividades, prazos, quantidade de UST envolvidas e responsabilidades definidas para sua
realização.
4. Acordadas as definições do plano, o CFM será responsável pela elaboração dos
atos convocatórios dos usuários. Ao início de cada sessão de treinamento deverá ser
solicitado pela CONTRATADA o registro de comprovação de participação do usuário
convocado, através de assinatura de lista de presença previamente elaborada pelo CFM.
iv.Consultoria em tecnologia da informação para a equipe técnica do CFM, por meio de
Unidades de Serviço Técnico (UST).
A elaboração de documentação referente aos serviços de desenvolvimento ou
manutenção realizados pela CONTRATADA é obrigatória e sem custo adicional ao
Conselho Federal de Medicina e devem estar em conformidade com o estabelecido pela
metodologia de desenvolvimento de sistemas do Conselho Federal de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de substituir ou alterar a
estrutura de qualquer um dos documentos de sua MDS, devendo a CONTRATADA adotar
o novo padrão estabelecido.
Para os documentos já entregues, irá prevalecer o padrão em vigor quando da
contratação, e para os documentos ainda não entregues o padrão a ser adotado será
aquele indicado pelo Conselho Federal de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de incluir novos documentos,
sempre que julgar necessário os ajustes em sua metodologia de desenvolvimento.
9.2 – Fábrica de Métrica
a) Características gerais
O regime de fábrica de métrica implica no uso de uma forma sistematizada de
mensuração de software, em conformidade ao padrão do Manual de Práticas de
Contagem do IFPUG, versão 4.3 ou superior e de acordo ao roteiro de métricas de
software do SISP versão 2.0 ou superior, disponível em www.sisp.gov.br.
Poderão ser contratados os serviços abaixo, sempre em conformidade com a
metodologia de desenvolvimento de sistemas utilizada pelo Conselho Federal de
Medicina.
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Serviços relativos à medição de novos sistemas
Consideram-se como serviços relativos à medição de novos sistemas:
a) Identificação das funcionalidades previstas para atendimento da necessidade do
usuário no sistema aplicativo que será desenvolvido;
b) Definição do método de contagem a ser utilizado, baseado no grau de informações
recebido;
c) Análise das funcionalidades, identificando as funções de dados e transacionais,
prevista pela técnica de Análise de Pontos de Função;
d) Atribuição do grau de complexidade para cada função de dados, ou transacional,
identificada;
e) Atribuição da quantidade de Pontos de Função prevista na técnica;
f) Conclusão da contagem de Pontos de Função, com atualização da base histórica
de contagens e emissão de documento contendo o resultado do serviço prestado.
Serviços relativos à medição de manutenção de sistemas em produção.
Consideram-se como serviços relativos à medição de manutenção de sistemas em
produção:
a) Identificação das funcionalidades modificadas;
b) Definição do método de contagem a ser utilizado, baseado no grau de informações
recebido;
c) Identificação e análise das funcionalidades modificadas, funções de dados e
funções transacionais, previstas na técnica de Análise de Pontos de Função;
d) Atribuição do grau de complexidade para cada função de dados ou transacional
identificada;
e) Atribuição da quantidade de Pontos de Função prevista, conforme a técnica de
Análise de Pontos de Função;
f) Conclusão da contagem de Pontos de Função, com a atualização da base histórica
de contagens e emissão de documento contendo o resultado do serviço prestado.
Serviços relativos à coleta de dados, geração e análise de indicadores.
Consideram-se como serviços relativos à coleta de dados, geração e análise de
indicadores:
a) Coleta de dados sobre projetos, sistemas e serviços medidos;
b) Avaliação dos dados coletados, adotando as melhores práticas existentes no
mercado;
c) Geração de indicadores que auxiliem o Conselho Federal de Medicina na melhoria
da gestão dos projetos e serviços;
d) Análise dos indicadores gerados visando auxiliar o Conselho Federal de Medicina
na definição de ações que possibilitem melhorar a produtividade e qualidade do seu
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processo de desenvolvimento de sistemas.
Serviços relativos ao suporte à aplicação de técnicas de medição.
Consideram-se como serviços relativos à consultoria na aplicação de técnicas de
medição:
a) Esclarecimento de dúvidas e orientação na aplicação das técnicas de medição
utilizadas pelo Conselho Federal de Medicina;
b) Refinamento do processo de métricas adotado pelo Conselho Federal de
Medicina;
c) Esclarecimento de dúvidas e orientação do processo de geração e utilização de
indicadores, inclusive quanto à criação de base de dados para esta finalidade;
d) Propor melhorias no processo de avaliação/revisão das estimativas de esforço
para projetos e serviços do Conselho Federal de Medicina, sempre utilizando melhores
práticas de mercado.
Serviço de criação e manutenção de base de dados históricos.
Consideram-se como serviços relativos à criação e manutenção de base de dados
históricos a criação e manutenção de base de dados histórica que possibilite a geração
de indicadores solicitados pelo Conselho Federal de Medicina e o armazenamento de
todos os resultados dos serviços prestados, com versionamentos de contagens
realizadas.
Não há garantia de consumo mínimo para os serviços licitados.
10. MÉTODOS E PROCESSOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas, solicitados pelo
Conselho Federal de Medicina à CONTRATADA estarão, obrigatoriamente, sob a
liderança técnica da CONTRATADA, seguindo as orientações do PMBOK (Project
Management Body of Knowledge) do PMI (Project Management Institute), para
gerenciamento de projetos.
a) Classificação do serviço como projeto
Serão classificados como projeto todo serviço de desenvolvimento de novos
sistemas, independente do seu tamanho em pontos de função, e todos os serviços de
manutenção de sistemas que apresentarem em sua medição um tamanho igual ou maior
que 105 (cento e cinco) pontos de função ou esforço superior a 2 (dois) meses.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de alterar os valores limites para
classificação do serviço de manutenção como projeto a qualquer tempo.
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b) Realização de testes automatizados
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução de testes automatizados sobre
o produto de software construído pela empresa contratada, baseado no Plano de Testes
a ser elaborado pela CONTRATADA.
Entendem-se como testes automatizados aqueles realizados de forma integrada e
gerenciados visando mais qualidade, menos tempo e menos custo. Os testes
automatizados deverão contemplar testes funcionais e testes não funcionais.
A CONTRATADA deve entregar junto com os artefatos construídos toda a
documentação contendo as evidências de teste, que servirão de subsídio para as
atividades de auditoria do trabalho de teste realizado pela CONTRATADA. Essa auditoria
será realizada pelo Conselho Federal de Medicina ou por empresa por ela designada.
O Conselho Federal de Medicina exigirá a especificação dos casos de testes pela
empresa contratada de acordo com a especificação dos requisitos encaminhados pela
CONTRATANTE, baseado no plano de testes a ser elaborado pela CONTRATADA.
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução dos testes funcionais e testes
não funcionais.
Entendem-se como testes funcionais aqueles que encaram o sistema a ser testado
como uma função que mapeia um conjunto de valores de entrada em um conjunto de
valores de saída sem se preocupar com a forma como esse mapeamento foi
implementado.
Entendem-se como testes não funcionais os testes de desempenho e testes de
carga.
Entendem-se como testes de desempenho aqueles com o intuito de testar o
software a fim de encontrar o seu limite de processamento de dados no seu melhor
desempenho.
Entendem-se como testes de carga aqueles usados para validar e avaliar a
aceitabilidade dos limites operacionais de um sistema de acordo com cargas de trabalho
variáveis, ao passo que o sistema em teste permanece constante.
c) Realização de testes não automatizados
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução de Teste de Unidade, Teste
de Integração e Testes de Sistema.
Entende-se como Teste de Unidade aquele realizado nas assinaturas de entradas
e saídas de um sistema, validando dados válidos e inválidos via I/O (entrada/saída).
Entende-se como Teste de Integração aquele realizado por meio da navegação de
forma progressiva e ordenada pelas telas ou estruturas internas do software onde seus
elementos são combinados e testados para avaliação das suas interações.
Entende-se como Testes de Sistema aqueles que investigam o software a fim de
fornecer informações sobre sua qualidade em relação ao contexto em que ele deve operar.
Isso inclui o processo de utilizar o produto para encontrar seus defeitos.
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A CONTRATADA deve entregar junto com os artefatos construídos toda a
documentação contendo o mapeamento da navegação interna realizada e demais
evidências do teste integrado, que servirão de subsídio para as atividades de auditoria do
trabalho de teste realizado pela CONTRATADA. Essa auditoria será realizada pelo
Conselho Federal de Medicina ou por empresa por ele designada.
O Conselho Federal de Medicina poderá realizar auditoria sobre o código-fonte
entregue pela CONTRATADA, a ser executada pelo próprio Conselho Federal de
Medicina ou por empresa por ele designada. Para isso, utilizará como insumos: o código-
fonte, a especificação de programas, o modelo de arquitetura de solução e os padrões de
codificação definidos.
d) Metodologia de desenvolvimento de sistemas
A metodologia de desenvolvimento de sistemas – MDS utilizada pelo Conselho
Federal de Medicina, baseada no RUP, é aderente ao paradigma de desenvolvimento de
software de mercado.
A MDS do Conselho Federal de Medicina prevê a entrega de artefatos obrigatórios
e opcionais, considerados partes integrante dos serviços executados pela CONTRATADA,
relacionados no item 11.
O modelo de desenvolvimento da CONTRATADA deverá suportar, para a
prestação de serviços objeto deste CONTRATO, o ciclo de desenvolvimento de sistemas
e a metodologia definida pelo Conselho Federal de Medicina com a produção e entrega
de todos os artefatos estabelecidos.
A metodologia adotada pelo Conselho Federal de Medicina, bem como os modelos
de artefatos, será entregue, em definitivo, quando da assinatura do CONTRATO e poderá
ser alterada a qualquer momento, a critério do Conselho Federal de Medicina.
Durante o período de realização do certame tais documentos estarão à disposição
das licitantes para conhecimento prévio e avaliação em ambiente específico no Conselho
Federal de Medicina, como forma de subsidiar a formação e elaboração das propostas.
Os processos/artefatos definidos na metodologia do Conselho Federal de Medicina
poderão sofrer atualizações a critério do Conselho Federal de Medicina, no sentido de
prover melhorias no processo de desenvolvimento de sistemas de informação.
No caso de alteração da metodologia vigente, incluindo-se a distribuição de esforço,
a CONTRATADA se obriga a adaptar-se, no prazo máximo de 30 dias corridos, a partir da
comunicação formal pelo Conselho Federal de Medicina, adotando-a em todos os novos
projetos e/ou serviços contratados a partir de então, segundo a conveniência do Conselho
Federal de Medicina.
No ato da comunicação formal, o Conselho Federal de Medicina disponibilizará a
nova versão da metodologia em conjunto com os modelos de artefatos.
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11. ARTEFATOS RESULTANTES DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
(CONTRATADA)
Para cada serviço ou projeto contratado poderá ser definido, entre o Conselho
Federal de Medicina e a empresa CONTRATADA, o nível de documentação exigido para
sua execução.
LOTE I – Fábrica de Software
a) Serviços de desenvolvimento de sistemas de informação referente à
documentação do projeto:
i. Anteprojeto: Documento que delimita o escopo do projeto em questão. Este
documento identifica as informações que servirão de base para desenvolver um
entendimento comum do escopo entre as partes envolvidas. Identificam os
gestores do sistema, o público-alvo, a descrição macro dos problemas e objetivos
do negócio, e em linhas gerais os requisitos funcionais e não funcionais do
projeto. Contém a relação de produtos e subprodutos que serão entregues e seus
respectivos prazos de entrega. Além disso, apresenta uma estimativa inicial de
tamanho e custo do projeto por meio da Análise por Pontos de Função.
ii. Plano do Projeto: Define uma visão de todo o processo de atividades de
desenvolvimento do sistema de informação e infraestrutura no que diz respeito
às fases e iterações necessárias para a implementação e implantação do
software.
iii. Plano de Riscos: Documento descritivo que contém a matriz de probabilidade e
magnitude dos riscos que envolvem o projeto e as contingências necessárias
para mitigar as ameaças que podem comprometer os objetivos do projeto.
iv. Cronograma do Projeto (WBS): Este artefato apresenta o cronograma do projeto,
bem como as funcionalidades que deverão ser consideradas no mesmo.
v. Planilha APF: Apresenta planilha contendo o resultado da estimativa ou da
contagem detalhada da Análise de Ponto de Função.
vi. Termo de Recebimento de Serviço: Apresenta termo de entregas parciais
referentes ao serviço.
b) Serviços de desenvolvimento de sistemas de informação referente à
documentação do sistema de informação:
i.Documento de Visão do Software (DVS): fornece uma base de alto nível para os requisitos
técnicos mais detalhados, definindo a visão que os envolvidos têm do produto a ser
desenvolvido, em termos das necessidades e características mais importantes. Ele
fornece também informações úteis para o processo de aprovação do projeto, sendo um
documento importante para a tomada de decisões.
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ii.Especificação de Requisitos de Software (ERS): apresenta o detalhamento de todos os
requisitos funcionais e não funcionais do sistema.
iii.Especificação de Caso de Uso (EUC): descreve os objetivos e passos que serão
desenvolvidos no caso de uso.
iv.Documento de Arquitetura do Software (DAS): fornece uma visão geral dos elementos
arquiteturais do sistema, usando diversas visões de arquitetura para descrever diferentes
aspectos do sistema.
v.Projeto de Banco de Dados: representa todos os quesitos relativos ao banco de dados
(modelos lógicos, físicos e scripts).
vi.Componentes / Códigos-Fontes: componentes e programas do software (códigos-fonte,
sub-rotinas, componentes e scripts de carga).
vii.Plano de Teste: documento que identifica todos os cenários ou casos de uso que serão
testados e quais testes serão realizados. Para cada tipo de teste, são listadas as técnicas
utilizadas e a estimativa de esforço.
viii.Caso de teste: documento com um conjunto específico de inputs de teste, condições de
execução e resultados esperados, identificados com a finalidade de avaliar um ou mais
requisitos de software.
ix.Planilha de teste: apresenta os resultados dos testes do sistema.
x.Plano de Implantação: documenta como e quando o produto será disponibilizado. Os
principais elementos que devem estar descritos neste documento são o detalhamento dos
eventos, responsáveis, cronograma e dependências a serem observadas e atendidas para
a realização da implantação do sistema. Descreve o conjunto de atividades necessárias
para a instalação a fim de que seja disponibilizado ao CFM.
xi.Manual do Usuário: descreve usualmente todo o processo de execução do sistema
(Material para treinamento de clientes/usuários).
xii.Resultado APF: apresenta a planilha contendo o resultado da Análise de Ponto de Função,
artefato a ser entregue referente aos serviços de medição de software que deve seguir as
especificações da metodologia de desenvolvimento de software do Conselho Federal de
Medicina.
c) Na manutenção corretiva de sistemas de informação
i. Componentes/ Códigos-Fontes: descreve os componentes e programas do
software (códigos-fonte, sub-rotinas, componentes e scripts de carga).
ii. Demais documentações atualizadas: demais documentações do sistema de
informação, caso existam.
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LOTE II – Fábrica de Métrica de Software
Resultado APF, que apresenta a planilha contendo o resultado da Análise de
Ponto de Função, é o artefato a ser entregue referente aos serviços de medição de
software que deve seguir as especificações da metodologia de desenvolvimento de
software do Conselho Federal de Medicina.
12. ARTEFATOS A SEREM ENTREGUES PELO CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
a) Serviços de desenvolvimento de sistemas de informação referente à
documentação do sistema de informação.
i. Modelo de arquitetura de sistema ou solução: Apresenta a arquitetura proposta
para o sistema ou solução (deve ser considerada a arquitetura padrão dos
sistemas do Conselho Federal de Medicina).
ii. Padrão de Modelagem de banco de dados: Apresenta todos os padrões acerca de
banco de dados que devem ser considerados nas entregas da CONTRATADA.
iii. Especificação das Regras de Negócio: descreve as regras de negócio dos casos
de uso.
13. FLUXO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
a) LOTE I - Fluxo básico – Fábrica de Software
i.Para a contratação dos serviços, o Conselho Federal de Medicina encaminhará para a
CONTRATADA, devidamente preenchido, o ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento e
demais documentos de apoio que julgar necessário.
ii.A CONTRATADA deverá encaminhar ao Setor de Tecnologia da Informação, no prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis do recebimento do ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento,
um Anteprojeto – ANEXO 2 - para cada serviço.
iii.No caso do ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento referir-se à manutenção corretiva, o
prazo para encaminhar o Anteprojeto – ANEXO 2 - deverá estar contemplado no prazo
máximo de atendimento estabelecido na tabela de prazos de atendimentos constante do
Item 14 – Prazo de Atendimento, deste documento para esta categoria de serviço.
iv.A execução do serviço somente poderá ser realizada, após a aprovação do anteprojeto
pelo Conselho Federal de Medicina.
v.A solicitação para início da execução dos serviços ocorrerá por meio do ANEXO 3 - Ordem
de Serviço (OS), assinada por profissional do Conselho Federal de Medicina, formalmente
designado para isso.
vi.O ANEXO 3 - Ordem de Serviço (OS) descreve o serviço a ser executado, visando
autorizar seu início, delimitar o prazo de entrega do serviço, identificar os artefatos a serem
entregues e seus respectivos desembolsos.
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vii.Para cálculo do prazo de entrega do serviço, as datas de previsão de entrega deverão ser
mensuradas conforme Item 14 – Prazo de Atendimento - deste documento.
viii.O método de trabalho e os produtos gerados pela CONTRATADA devem obedecer aos
critérios definidos na metodologia vigente no Conselho Federal de Medicina e demais
documentos de padrões, de acordo com as adaptações acordadas para melhor atender
às necessidades.
ix.Para projetos, deverão ser emitidos quantos documentos ANEXO 3 - Ordem de Serviço
(OS) forem necessários durante o seu desenvolvimento, levando em consideração as
definições contidas no Anteprojeto.
x.A soma do(s) volume(s) e do(s) valor(es) estimados para desembolso das previsões de
entrega nunca poderá ser superior ou inferior ao volume e valor total estimado para os
serviços contratados.
xi.O ANEXO 4 - Termo de Recebimento de Serviço será o instrumento utilizado para
entregas parciais, e o ANEXO 5 - Termo de Aceite do Serviço, o instrumento utilizado após
homologação e implantação, quando couber, dos artefatos gerados, caracterizando o final
do serviço objeto da OS.
xii.Para identificar a conformidade dos serviços entregues pela CONTRATADA, o ANEXO 4
- Termo de Recebimento de Serviço será classificado pelo Conselho Federal de Medicina,
considerando os seguintes critérios:
1. Rejeitado - quando o(s) artefato(s) entregue(s) não for(em) aceito(s) pelo Conselho
Federal de Medicina sujeitando-se a CONTRATADA às penalidades estabelecidas para o
caso.
2. Recebido - quando o(s) artefato(s) entregue(s) for(em) recebidos integralmente
pelo Conselho Federal de Medicina, não cabendo nenhum ajuste.
3. Recebido com ajustes - quando o(s) artefato(s) entregue(s) for(em) recebido(s),
entretanto, o Conselho Federal de Medicina apresentará à CONTRATADA uma relação
de ajustes a serem realizados, com prazo para adequação e reapresentação.
xiii.Caso não realize integralmente os ajustes no prazo estabelecido, o artefato ou conjunto
de artefatos será considerado rejeitado e a empresa estará sujeita às penalidades
previstas para o caso.
xiv.Finalizados todos os ajustes por parte da CONTRATADA, o Conselho Federal de
Medicina, após homologação, emitirá o ANEXO 4 - Termo de Recebimento de Serviço.
xv.Quando todas as entregas forem recebidas, homologadas e implantadas no ambiente de
produção, o Conselho Federal de Medicina emitirá o ANEXO 5 - Termo de Aceite do
Serviço.
xvi.Os serviços somente serão considerados como finalizados, após a assinatura do ANEXO
5 - Termo de Aceite do Serviço, por parte da área demandante do Conselho Federal de
Medicina.
16
xvii.A verificação da qualidade dos serviços prestados e a conformidade dos
artefatos/produtos entregues poderão ser realizadas por empresa designada pelo
Conselho Federal de Medicina, contratada para este fim.
b) LOTE II - Fluxo básico – Fábrica de Métricas
i.A solicitação para início da execução dos serviços de medição ocorrerá por meio de
Ordem de Serviço (OS) – Anexo 3, emitida pelo Conselho Federal de Medicina. A Ordem
de Serviço conterá, entre outros itens, o escopo, os artefatos de insumos e os produtos a
serem gerados.
ii.Após o envio da Ordem de Serviço, a CONTRATADA terá um prazo de até um dia útil
para confirmar seu recebimento.
iii.Nos casos em que a Ordem de Serviço for cancelada por solicitação do Conselho Federal
de Medicina, o trabalho será pago pelo Conselho Federal de Medicina proporcionalmente
ao custo previsto e ao prazo decorrido até então da execução da OS.
iv.Após o recebimento da OS, a CONTRATADA deve informar em até dois dias úteis sua
aceitação, o custo e prazo previsto para seu início e sua entrega. Este prazo será usado
somente para fins de planejamento do Conselho Federal de Medicina e não será
considerado para apuração dos Níveis Mínimos de Serviço.
v.Para início da execução do serviço, a CONTRATADA terá um prazo máximo de até 5 dias
corridos.
vi.Não deverão ser estabelecidas previsões de entrega e/ou desembolsos quando não
puderem ser claramente identificados e validados os artefatos e produtos
correspondentes.
vii.Caso a CONTRATADA recuse a OS, deverá esclarecer nesta recusa os motivos que
impedem a sua execução. A CONTRATADA somente poderá devolver a Ordem de
Serviço se o seu conteúdo for insuficiente para a correta estimativa e posterior execução.
Neste caso, a CONTRATADA obrigatoriamente deve apontar, na própria Ordem de
Serviço, de modo fundamentado, as informações julgadas insuficientes.
viii.O CFM analisará os fundamentos da devolução da Ordem de Serviço pela
CONTRATADA. Se forem procedentes, providenciará a retificação ou o complemento da
Ordem de Serviço, a ser novamente enviada à CONTRATADA para recebimento ou, se
for o caso, o seu cancelamento.
ix.Nesse caso e havendo o reenvio da Ordem de Serviço ajustada, o prazo para a
CONTRATADA recebê-la será interrompido, contando-se o seu início a partir da data/hora
do novo envio.
x.Se forem improcedentes, o CFM reenviará a mesma Ordem de Serviço à CONTRATADA,
com a justificativa da não aceitação dos fundamentos da devolução.
xi.Nesse caso, o prazo para a CONTRATADA receber a Ordem de Serviço não será
interrompido ou suspenso, contando-se o seu início a partir do seu primeiro envio. Os
serviços somente serão considerados como finalizados, após a assinatura do Termo de
17
Aceite do Serviço - Anexo 5 - por parte da gerência de Tecnologia da Informação.
xii.Caso seja detectada alguma não conformidade no atendimento do serviço, o Conselho
Federal de Medicina deverá recusar o atendimento, cabendo a CONTRATADA realizar os
ajustes necessários de imediato.
xiii.As correções no serviço entregue pela CONTRATADA, no caso do Conselho Federal de
Medicina detectar alguma falha, inconsistência ou incorreção, deverão ser efetuadas sem
qualquer tipo de ônus para o Conselho Federal de Medicina.
xiv.Os serviços relativos à Coleta de Dados, Geração e Análise de Indicadores são inerentes
ao processo de contagem e deverão ser fornecidos ao Conselho Federal de Medicina
conforme estabelecido no Edital.
xv. Todo serviço realizado pela CONTRATADA, deverá estar sob a responsabilidade de um
profissional com certificação Certified Function Points Specialist – CFPS, vigente e válida
na data do serviço, emitida por instituição oficial, do quadro de pessoal da CONTRATADA.
14. MEDIÇÃO E REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços realizados serão medidos utilizando-se da técnica de Análise em
Pontos de Função de acordo com as especificações contidas no Function Point Counting
Practices Manual (CPM), versão 4.3.1 ou superior, publicado pelo IFPUG – International
Function Point Users Group (www.ifpug.org) e com o Roteiro de Métricas do SISP versão
2.0 ou superior.
A utilização de novas versões do Manual (CPM) ficará a critério do Conselho
Federal de Medicina, que, mediante comunicação prévia, estipulará um prazo apropriado
para adequação da CONTRATADA.
O Conselho Federal de Medicina utilizará os requisitos estabelecidos nas
Condições de Pagamento do Edital para o pagamento de todos os serviços.
Mesmo no caso de ser utilizada uma nova versão do manual (CPM), o valor a ser
pago no mês será calculado conforme os requisitos estabelecidos nas condições de
pagamento do Edital, cabendo sua revisão somente quando da renovação do CONTRATO
entre o Conselho Federal de Medicina e a empresa CONTRATADA.
Nos casos em que a técnica de Análise de Pontos de Função não reconhece o
serviço a ser mensurado como aplicável, a CONTRATADA deverá entrar em acordo com
o CFM para adotar a Unidade de Serviço Técnico (UST) como critério de medição.
Os custos relacionados aos deslocamentos, ocorridos em função de entendimento,
validação e/ou aceite dos serviços, serão por conta da CONTRATADA.
O pagamento será efetuado no prazo de até 10 (dez) dias úteis após a emissão do
ANEXO 4 - Termo de Recebimento de Serviço (TR) ou do ANEXO 5 - Termo de Aceite de
Serviço (TA) pelo Conselho Federal de Medicina, correspondente aos serviços
executados e homologados pelos técnicos da CONTRATANTE, constantes das
respectivas Ordens de Serviços mediante fatura relativa aos serviços efetivamente
18
realizados, não sendo devido o pagamento de quaisquer valores a título de franquia ou
garantia de execução de valores mínimos.
Para cada entrega recebida pela CONTRATANTE será emitido o ANEXO 4 - Termo
de Recebimento de Serviço (TR), documento este que autoriza o faturamento do valor
correspondente a 70% (setenta por cento) do valor respectiva da entrega.
O ANEXO 5 - Termo de Aceite de Serviço (TA) será emitido somente após o
recebimento da última entrega prevista para a OS, efetuada a verificação dos serviços e
realizada a transferência de conhecimento e tecnologia, cujo documento autoriza o
faturamento do valor remanescente de 30% (trinta por cento) do valor total da OS.
a) Formas de contagem por categoria de serviço
O tamanho dos projetos/serviços será calculado tomando-se por base as definições
do item de medição dos serviços, constante neste documento.
A utilização dos diversos tipos de contagem e obtenção do custo do projeto/serviço
são demonstradas na tabela abaixo:
TIPO DE SERVIÇO TIPO DE CONTAGEM
(Detalhada)
ITENS NÃO
MENSURÁVEIS
Desenvolvimento de
Sistemas
SIM, a partir do detalhamento dos requisitos e
SEMPRE deverá ser realizada ao final da
implantação para determinar o "baseline".
Não se aplica.
Manutenção Evolutiva SIM, a partir do detalhamento dos requisitos e
SEMPRE deverá ser realizada ao final da
implantação para determinar o "baseline".
SIM, para todos
os itens da
tabela.
Manutenção Adaptativa SIM, para determinar o tamanho do serviço a
ser contratado.
SIM, para CODE
TABLE e camada
de apresentação
adicional.
Manutenção Corretiva
fora da garantia
SIM, para determinar o tamanho da correção e
estabelecer novo “baseline”.
SIM, para todos
os itens da
tabela.
Manutenção Corretiva
na garantia
SIM, para determinar o tamanho da correção e
estabelecer novo “baseline”
Não se aplica
Os esforços referentes aos serviços de medição e validação da medição de software
realizada pela CONTRATADA serão mensurados de acordo com a seguinte fórmula:
19
ETC = (QCTC / P) x 8
Onde:
ETC = Esforço por Tipo de Contagem = tempo gasto para realizar o serviço;
QCTC = Quantidade de PF Contados por Tipo de Contagem = volume dos serviços
executados por tipo de contagem;
P = Produtividade definida pela CONTRATANTE, estabelecida em PF/dia;
8 = Total de horas referentes ao esforço diário.
PRODUTIVIDADE, DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PHP 10
JAVA 15
DELPHI 10
ESFORÇO TOTAL (ET) = ∑ ETC REALIZADOS
Os tipos de contagem a serem considerados para a utilização da fórmula são os
descritos na tabela abaixo.
TIPO DE CONTAGEM
Contagem Detalhada
Validação de Contagem Detalhada
Na execução de serviços relativos à contagem e validação de contagem em que
seja identificado qualquer requisito não mensurável em APF será considerado como
esforço, para o total de requisitos não mensuráveis identificados, o equivalente a 1 (uma)
hora de trabalho por ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento.
Os serviços relativos à Suporte à Aplicação de Técnicas de Medição serão
mensurados por meio de planilha de horas realizadas.
15. TRANSIÇÃO CONTRATUAL
a) Transição Contratual Inicial
O período de transição inicial é o momento em que a CONTRATADA assume a
responsabilidade, de forma gradual, pelos serviços prestados pela(s) fornecedora(s)
anterior(es), preparando-se para o início efetivo da operação.
A transição contratual, a fim de preparar a CONTRATADA a assumir integralmente
as obrigações avindas com o contrato, deverá ser viabilizada sem ônus adicional ao
20
Conselho Federal de Medicina, e será baseada em reuniões e repasse de documentos
técnicos e/ou manuais específicos das soluções desenvolvidas.
A CONTRATADA deverá apresentar, na assinatura do contrato, o projeto de
gerenciamento de serviços de transição inicial, para aprovação do Conselho Federal de
Medicina, contendo cronograma detalhado de atividades a serem executadas pela
CONTRATADA e pelo Conselho Federal de Medicina.
O projeto de gerenciamento de serviços de transição deve conter, no mínimo, os seguintes
itens:
i. Cronograma detalhado identificando as tarefas, os processos, os recursos, os
marcos de entrega, o início e a data prevista para o término;
ii. Plano de comunicação;
iii. Plano de gestão de capital humano (HCM);
iv. Substituição de equipamentos técnicos que não sejam do Conselho Federal de
Medicina;
v. Gerenciamento da transição;
vi. Gerenciamento legal;
vii. Gerenciamento de ativos;
viii. Gerenciamento financeiro;
ix. Gerenciamento da segurança;
x. Gerenciamento de riscos;
xi. Plano de contingência;
xii. Estratégia de recuperação de documentação e/ou atualização da documentação
de projetos/sistemas existentes obedecendo à metodologia vigente;
xiii. Descrição de como se dará a customização dos seus processos, metodologias,
ferramentas.
O projeto de gerenciamento de serviços de transição deve ser adotado logo após a
reunião de alinhamento de expectativas contratuais e o detalhamento e análise das
atividades que serão realizadas pela CONTRATADA e pela CONTRATANTE. O projeto
de gerenciamento de serviços de transição será acompanhado dentro de um cronograma
acordado entre as partes e seus aceites serão por atividades executadas.
Os primeiros noventa dias após a emissão da primeira Ordem de Serviço do
contrato serão considerados como período de adaptação e ajustes. Nesse período, os
indicadores serão calculados para fins de histórico, porém não incidirão penalidades.
Dentro do período de adaptação, a CONTRATADA deverá absorver o
conhecimento de novos sistemas, sistemas legados e serviços conforme normas e
padrões definidos pelo Conselho Federal de Medicina.
b) Transição ao Final do Contrato
Ao término do contrato, seja por decurso de vigência ou por rescisão antecipada, a
CONTRATADA fica obrigada a promover a transição contratual, produzindo um plano de
21
transição, com transferência de tecnologia e técnicas empregadas, sem perda de
informações, aos técnicos do Conselho Federal de Medicina ou aos da nova pessoa
jurídica que continuará a execução dos serviços.
Todo conhecimento adquirido ou desenvolvido, bem como toda a informação
produzida e/ou utilizada para a execução dos serviços contratados, deverão ser
disponibilizados ao Conselho Federal de Medicina ou empresa por ela designada, em até
60 (sessenta) dias antes da finalização do contrato, seja por decurso de vigência ou por
rescisão antecipada.
Para isto, um projeto de gerenciamento de serviços de transição contratual final,
endereçando todas as atividades necessárias para a completa transição, deverá ser
entregue ao Conselho Federal de Medicina pela CONTRATADA, 06 (seis) meses antes
da expiração ou da finalização do CONTRATO.
O início do projeto de gerenciamento de serviços de transição contratual final será
conduzido de acordo com as seguintes ações:
ORDEM AÇÕES A SEREM TOMADAS PRAZO RESPONSÁVEIS
1 Apresentação do projeto de
gerenciamento de serviços de
transição contratual final
120 dias antes da
data do término do
contrato
Conselho Federal de
Medicina e
CONTRATADA
2 Reunião de alinhamento de
expectativas contratuais
100 dias antes da
data do término do
contrato
Conselho Federal de
Medicina e
CONTRATADA
3 Execução 90 dias antes da
data do término do
contrato
Conselho Federal de
Medicina e
CONTRATADA
4 Término oficial da execução do
projeto de gerenciamento de
serviços de transição contratual
final
Na data do término
do contrato
CONTRATADA
No Plano de Transição deverão estar identificados todos os compromissos, papéis
e responsabilidades, artefatos e tarefas, a data de início da transição, o tempo necessário
e a identificação de todos os envolvidos com a transição.
Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA a execução do Plano de
Transição, bem como a garantia do repasse bem sucedido de todas as informações
necessárias para a continuidade dos serviços pelo Conselho Federal de Medicina ou
empresa por ela designada.
22
O fato de a CONTRATADA ou seus representantes não cooperarem ou reterem
qualquer informação ou dado solicitado pelo Conselho Federal de Medicina, que venha a
prejudicar, de alguma forma, o andamento da transição das tarefas e serviços para um
novo prestador, constituirá quebra de CONTRATO, sujeitando-a às obrigações em relação
a todos os danos causados ao Conselho Federal de Medicina, conforme estipulado nas
Sanções Administrativas aplicáveis.
A transição ao final do CONTRATO não é atividade remunerada pelo Conselho
Federal de Medicina.
16. GARANTIA DOS SERVIÇOS
16.1 – Garantia dos Serviços de Fábrica de Software
A garantia para os serviços de desenvolvimento de cada uma das OS será
obrigatória, e seu prazo será de no mínimo 6 (seis) meses, a contar da data do ANEXO 5
- Termo de Aceite do Serviço emitido pelo Conselho Federal de Medicina.
A garantia para os serviços de manutenção prestados de cada OS será obrigatória,
e seu prazo será de no mínimo 90 (noventa) dias, a contar da data do ANEXO 5 - Termo
de Aceite do Serviço emitido pelo Conselho Federal de Medicina.
Durante o prazo de garantia, todos os eventuais erros ou falhas identificados
deverão ser corrigidos pela CONTRATADA, sem ônus para o Conselho Federal de
Medicina, mesmo em se tratando de softwares e outros artefatos já considerados aceitos
pelo Conselho Federal de Medicina.
O direito do Conselho Federal de Medicina à garantia de um serviço cessará caso
o software ou o artefato envolvido neste serviço seja alterado pelo Conselho Federal de
Medicina ou por outros fornecedores a serviço do Conselho Federal de Medicina.
Caso a própria CONTRATADA realize manutenções no software ou no artefato,
permanece o direito do Conselho Federal de Medicina à garantia.
O prazo de garantia deverá ser respeitado pela CONTRATADA mesmo após o
término do prazo de vigência do Contrato.
O prazo máximo para correção de defeitos não poderá ser maior que 20% (vinte
por cento) do prazo definido na Ordem de Serviço.
O desrespeito ao prazo acima estabelecido fica sujeito à advertência e multa nos
termos definidos no edital.
16.1 – Garantia dos Serviços de Medição de Software
A CONTRATADA garante o serviço prestado no período de 90 (noventa) dias,
contados a partir da emissão do Termo de Aceite do Serviço - Anexo V - de cada Ordem
de Serviço, cabendo-lhe toda a recontagem, caso ocorra mudança de escopo ou
problemas na contagem do projeto, atualização das bases históricas, emissão de novos
documentos, bem como os demais serviços descritos no item 2.1 deste documento, sem
ônus para o Conselho Federal de Medicina.
23
Durante o prazo de garantia, toda a recontagem, atualização das bases históricas,
emissão de novos documentos, bem como os demais serviços descritos no item 2.1 deste
documento em que tenham sido identificados erros ou falhas deverão ser corrigidos pela
CONTRATADA, sem ônus para o Conselho Federal de Medicina, mesmo em se tratando
de contagens e outros artefatos já considerados aceitos pelo Conselho Federal de
Medicina.
O direito do Conselho Federal de Medicina à garantia cessará caso os artefatos de
medição sejam alterados pelo Conselho Federal de Medicina, ou por outros fornecedores
a serviço do Conselho Federal de Medicina.
O prazo de garantia deverá ser respeitado pela CONTRATADA mesmo após o
término do prazo de vigência do Contrato.
O prazo máximo para correção de defeitos não poderá ser maior que 20% (vinte
por cento) do prazo definido na Ordem de Serviço.
O desrespeito ao prazo acima estabelecido fica sujeito à advertência e multa nos
termos definidos no Edital.
17. PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO DO CONTRATANTE
A CONTRATADA se compromete a obedecer todas as normas, padrões, processos
e procedimentos referentes ao Desenvolvimento de Sistemas de Informação definidos
pelo Conselho Federal de Medicina, devendo:
Manter consistentes e atualizados todos os artefatos produzidos e/ou alterados
durante a execução dos serviços contratados;
Manter consistência entre os modelos de dados desenvolvidos e o modelo de
dados corporativo do Conselho Federal de Medicina.
18. ESTIMATIVA DE VALORES (MÉDIA)
LOTE 1 – DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE
SISTEMAS.
PONTOS DE
FUNÇÃO
VALOR UNITÁRIO / PONTO DE
FUNÇÃO
VALOR GLOBAL
ESTIMADO
6000 R$ 856,34 R$ 5.138.040,00
UST – UNIDADE
DE SERVIÇO
TÉCNICO
VALOR UNITÁRIO / UST VALOR GLOBAL
ESTIMADO
2000 R$ 160,78 R$ 321.560,00
24
LOTE 2 – METRICAS DE SOFTWARES
HORAS VALOR UNITÁRIO / HORA VALOR GLOBAL
ESTIMADO
6000 R$ 65,16 R$ 390.960,00
18.1.3 – Para obtenção dos valores acima, foi tomado como base pesquisa de mercado
realizada por intermédio de consulta a empresas especializadas em prestação de
serviços de informática, obedecendo-se a média dos preços.
18.1.4 – Os valores unitários apresentados acima correspondem aos valores unitários
máximos admitidos.
19. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços decorrentes deste documento deverão ser executados nas instalações
e com recursos de desenvolvimento da empresa CONTRATADA. Excepcionalmente, a
critério do Conselho Federal de Medicina, os serviços deverão ser executados nas
instalações da CONTRATANTE.
O Conselho Federal de Medicina disponibilizará local de trabalho quando os
serviços forem executados em suas dependências, cabendo a CONTRATADA montar
toda infraestrutura de hardware e software, conforme descrito nos recursos operacionais
de infraestrutura e software do Edital, sendo observados os horários de expediente do
Conselho Federal de Medicina para execução destes serviços.
É responsabilidade da CONTRATADA, arcar com todos os custos de deslocamento
quando necessário, entre uma das unidades do Conselho Federal de Medicina e as
instalações da CONTRATADA, incluindo-se os custos referentes à hospedagem e a
alimentação.
20. PRAZO DE ATENDIMENTO
20.1 - LOTE I – Fábrica de Software
Os prazos máximos estabelecidos contemplam a execução de todas as fases
definidas na Metodologia de Desenvolvimento do Conselho Federal de Medicina.
A CONTRATADA deverá observar os prazos para atendimento dos tipos de
serviços, conforme tabela abaixo:
25
Os prazos máximos de entrega (em meses corridos) a serem observados para os
serviços de desenvolvimento de novos sistemas e de manutenção evolutiva e adaptativa
demandados nunca poderão ser superiores aos prazos estabelecidos na fórmula a seguir,
arredondando-se o resultado para o inteiro imediatamente superior:
TABELA DE PRAZOS DE ATENDIMENTO DE SERVIÇOS
CATEGORIA DO
SERVIÇO
CRITICIDA
DE
TIPO DE
OCORRÊNCIA
PRAZO
MÁXIMO P/
SOLUÇÃO
DO
PROBLEMA
(em horas
corridas)
PRAZO
MÁXIMO P/
SOLUÇÃO
DA CAUSA
DO
PROBLEMA
(em horas
corridas)
PRAZO PARA
EXECUÇÃO
DO SERVIÇO
Manutenção
corretiva
ALTA Funcionamento
inadequado ou
em desacordo
com os
requisitos do
software em
produção
2 Horas 4 Horas
MÉDIA 10 Horas
BAIXA 24 Horas
Demanda
emergencial/lega
l de manutenção
evolutiva ou
desenvolvimento
de novos
sistemas
Demanda
emergencial
Definido pelo
CFM em
comum acordo
com a
CONTRATADA
Manutenção
adaptativa
De acordo com
o cálculo do
prazo, subitem
9.1
Manutenção
evolutiva ou
desenvolvimento
de novos
sistemas.
Necessidade de
evolução,
adequação ou
desenvolviment
o de novo
sistema.
De acordo com
o cálculo do
prazo, subitem
9.1
26
ETC = (QCTC / P) x 8
Cálculo do Prazo = J x ( ( ( T x P ) / 168 ) ) ^k
Sendo:
Tamanho do Projeto ( T ) J P K
50 <= T < 300 PF 2 0,50 * Fator
Produtividade
0,31888
300 <= T < 1000 PF 2,5 0,75 * Fator
Produtividade
1000 <= T < 3000 PF 3 1,00 * Fator
Produtividade
Onde:
T = Tamanho do Projeto;
J = Variável interna definida com base em experiência de outros entes públicos;
P = Fator de redução na produtividade definida pela CONTRATANTE, conforme
item 9.1 deste documento;
k = Constante do COCOMO II definida com base na experiência de outros entes
públicos.
A fórmula acima utiliza o modelo COCOMO II e o Fator de Produtividade
referenciado é aquele pelo qual a empresa contratada foi pontuada quando do certame
licitatório;
A CONTRATADA deverá apresentar ao Conselho Federal de Medicina, para
validação e aceite, proposta de prazo para execução de todos os serviços, baseados na
Tabela de Produtividade definida no item 9.
No caso de contagens que identificarem tamanho do serviço inferior a 50
(cinquenta) pontos de função, o prazo máximo, em dias corridos, será calculado
multiplicando-se o número de pontos de função por 1,2 (um vírgula dois), arredondando-
se o resultado para o inteiro imediatamente superior.
A CONTRATADA poderá solicitar ainda, um prazo adicional, quando justificada e
comprovada a necessidade, em função de complexidade do serviço a ser executado,
ficando a critério do Conselho Federal de Medicina, aceitar ou não as justificativas e o
novo prazo apresentado pela CONTRATADA.
i. O prazo adicional deverá ser solicitado em até 1 (um) dia útil após o recebimento
do ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento e, no caso de aceito pelo Conselho
Federal de Medicina, será adicionado ao prazo total do serviço ou projeto
contratado;
27
ii. Caso a justificativa não atenda ao Conselho Federal de Medicina, prevalecerá o
prazo inicialmente estipulado;
iii. A solicitação de prazo adicional para atendimento não justifica a suspensão do
atendimento pela CONTRATADA e, durante o julgamento da solicitação pelo
Conselho Federal de Medicina, ficam mantidas as condições estipuladas para
o serviço;
iv. Caso o prazo de execução proposto pela CONTRATADA não atenda às
necessidades do Conselho Federal de Medicina novos prazos deverão ser
apresentados.
20.2 - LOTE II – Fábrica de Métrica de Software
A CONTRATADA deverá iniciar a execução do serviço imediatamente após a
recepção e aceite dos artefatos do sistema a ser medido, disponibilizados pelo Conselho
Federal de Medicina.
Os prazos de entrega a serem observados para execução dos serviços, resultantes
da fórmula a seguir, serão passíveis de arredondamento caso o Conselho Federal de
Medicina assim defina no momento da assinatura da Proposta de Anteprojeto - Anexo XI.
Cálculo de Prazo em Dias: T / P
Onde:
T = Tamanho do projeto em pontos de função.
P = Produtividade definida pela CONTRATANTE - Anexo VIII. A produtividade é
estabelecida em PF/dia, sendo consideradas 8 horas por dia.
Exemplo:
Tamanho do Projeto = xxxxxxx pontos de função
Produtividade = 200 pontos de função por 8 horas;
a) Prazo = (xxxx / 200)
b) Prazo = 2,5 dias ou 20 horas
A CONTRATADA contará com o prazo máximo de 1 (um) dia útil, a partir da data
de recebimento para realizar a validação da Solicitação de Atendimento – Anexo 1,
solicitar ajustes, esclarecimentos adicionais ou sugerir a modificação das especificações,
bem como para solicitar a revisão da contagem do tamanho da demanda.
A CONTRATADA poderá solicitar, ainda, um prazo adicional, quando justificada e
comprovada a necessidade, em função de complexidade do serviço a ser executado,
28
ficando a critério do Conselho Federal de Medicina, aceitar ou não as justificativas e o
novo prazo apresentado pela CONTRATADA.
O prazo adicional deverá ser solicitado em até 1 (um) dia útil após o recebimento
da Solicitação de Atendimento – Anexo 1 - e no caso de aceito pelo Conselho Federal
de Medicina, será adicionado ao prazo total do serviço ou projeto contratado.
Caso a justificativa não atenda ao Conselho Federal de Medicina prevalecerá o
prazo inicialmente estipulado.
A solicitação de prazo adicional para atendimento não justifica a suspensão do
atendimento pela CONTRATADA e, durante o julgamento da solicitação pelo Conselho
Federal de Medicina, ficam mantidas as condições estipuladas para o serviço.
Caso o prazo de execução proposto pela CONTRATADA não atenda às
necessidades do Conselho Federal de Medicina novos prazos deverão ser apresentados.
21. CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA
Considerando a complexidade dos serviços a serem executados, a diversidade do
ambiente computacional e a qualidade requerida nos serviços prestados, é fundamental
que a proponente demonstre que possui a experiência necessária para execução dos
serviços a serem contratados.
Para comprovação de que a empresa licitante possui capacitação e experiência na
execução de serviços correlatos aos do objeto deste Edital, a empresa deverá, nos termos
do Art. 30, parágrafo 1º, da Lei 8.666/93, juntamente com as declarações de habilitação
necessária, apresentar:
Para o Lote 1 do Edital
a) Atestados:
i. 1 (um) atestado de capacidade técnica comprovando que a empresa já executou
em uma mesma empresa ou órgão, de forma satisfatória, serviços
contemplando todas as fases do ciclo de desenvolvimento de software na
quantidade mínima de 40% (quarenta) dos pontos de função contratados, em
um período de 12 meses ininterruptos, na linguagem Java, com o uso de banco
de dados ORACLE em regime de fábrica de softwares, com uso das
metodologias APF(IFPUG), PMBOK e notação UML.
ii. 1 (um) atestado de capacidade técnica comprovando que a empresa já executou
em uma mesma empresa ou órgão, de forma satisfatória, serviços
contemplando todas as fases do ciclo de desenvolvimento de software na
quantidade mínima de 20% (vinte) dos pontos de função contratados, em um
período de 12 meses ininterruptos, no mínimo as linguagens PHP acima
definidas, com o uso de banco de dados ORACLE em regime de fábrica de
softwares, com uso das metodologias APF(IFPUG), PMBOK e notação UML.
29
iii. 1 (um) atestado de capacidade técnica comprovando que a empresa já executou
em uma mesma empresa ou órgão, de forma satisfatória, serviços
contemplando todas as fases do ciclo de desenvolvimento de software na
quantidade mínima de 20% (vinte) dos pontos de função contratados, em um
período de 12 meses ininterruptos, no mínimo as linguagens Delphi acima
definidas, com o uso de banco de dados ORACLE em regime de fábrica de
softwares, com uso das metodologias APF(IFPUG), PMBOK e notação UML.
iv. 1 (um) atestado de capacidade técnica comprovando que a empresa já executou
em uma mesma empresa ou órgão, de forma satisfatória, serviços de
desenvolvimento de software para dispositivos móveis (mobile) para as
plataformas Google Android e Apple iOS.
b) Prova de Conceito:
Após convocação do pregoeiro, o licitante arrematante do Lote 01, provisoriamente
classificado em primeiro lugar, deverá atender uma Ordem de Serviço Piloto, a qual se
destinará à verificação da conformidade com os artefatos indicados neste termo de
referência, da qualidade dos artefatos produzidos e do desempenho técnico do licitante,
observando as seguintes definições e requisitos:
a) A Ordem de Serviço Piloto diz respeito ao desenvolvimento de um módulo de
software que obedeça ao estipulado neste Termo de Referência;
b) O esforço estimado pelo CFM para desenvolvimento do módulo de software
mencionado é entre 14 PF (no mínimo) e 20 PF (no máximo);
c) O desenvolvimento do módulo de software mencionado pressupõe a produção dos
artefatos definidos no Termo de Referência para no máximo 2 Casos de Uso, com exceção
dos Requisitos, que deverão ser disponibilizados pela equipe do CFM;
d) Dúvidas a respeito da metodologia de desenvolvimento de sistemas do CFM serão
sanadas no primeiro dia da Prova de Conceito.
e) Todo o ambiente físico (sala, energia elétrica, etc.) será disponibilizado pelo CFM.
f) O tempo gasto pelo CFM para homologar ou não a Prova de Conceito não está
incluso no prazo acima.
g) Será de responsabilidade da empresa licitante, providenciar todos os equipamentos
computacionais necessários para a realização do Exame de Conformidade incluindo
microcomputadores, impressoras e demais equipamentos e insumos.
h) A Prova de Conceito não será, em nenhuma hipótese, remunerada.
i) Todas as atividades relativas à Prova de Conceito serão realizadas dentro do
horário comercial, de 9h às 18h, nas instalações da CONTRATANTE.
j) Falta de pontualidade será considerada de caráter desclassificatório.
k) A Prova de Conceito será avaliada quanto à aderência dos entregáveis à
metodologia do CFM.
30
l) A partir do início do desenvolvimento da Ordem de Serviço Piloto, a licitante terá o
prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis para a conclusão da Prova de Conceito.
m) Todo entregável deverá ser elaborado de acordo com a metodologia de
desenvolvimento de sistemas do CFM.
n) O CFM entregará ao licitante os seguintes artefatos:
Modelo de arquitetura de sistema ou solução: Apresenta a arquitetura
proposta para o sistema ou solução (deve ser considerada a arquitetura
padrão dos sistemas do Conselho Federal de Medicina).
Padrão de Modelagem de banco de dados: Apresenta todos os padrões
acerca de banco de dados que devem ser considerados nas entregas da
CONTRATADA.
Especificação das Regras de Negócio: descreve as regras de negócio do
caso de uso.
o) Dentro do prazo definido de até 05 dias úteis a partir do início da OS Piloto, a licitante
entregará ao CFM uma mídia CD e/ou DVD, contendo os seguintes artefatos:
Casos de Uso (fluxos principal, alternativo e de exceção e protótipos);
Realização de Caso de Uso (incluindo diagrama de classes e de
Sequência);
Diagrama de atividades e de máquina de estados (caso necessário);
Modelo de dados, dicionário de dados, scripts SQL;
Lista de Materiais;
Componentes;
Builds;
Código Fonte;
Resultado de Testes Unitários;
Relatório de Cobertura de Testes Unitários;
Plano de Testes;
Planilha de Cenários e Casos de Testes.
p) O licitante deve utilizar, para desenvolvimento do módulo de software, ambiente
computacional próprio, constituído por tecnologias e ferramentas open-source
da plataforma JEE e banco de dados Oracle, em conformidade com o
discriminado no instrumento convocatório.
q) Após a entrega dos artefatos pelo licitante, o CFM efetuará a respectiva
validação, emitindo o Atestado de Homologação ou a recusa da OS Piloto.
31
A recusa da OS piloto poderá se dar no caso de:
Os artefatos elencados neste documento não sejam, integralmente,
entregues pelo licitante;
Os artefatos elencados neste documento não atendam aos padrões de
aderência à metodologia e à qualidade exigidas pelo CFM.
Caso o CFM aceite a OS Piloto será emitido um Atestado de
Homologação.
Caso o CFM emita a recusa da OS Piloto em função do resultado de sua
validação, o licitante provisoriamente classificado em primeiro lugar terá
sua proposta desclassificada.
r) Somente após a emissão do Atestado de Homologação será confirmada a
classificação do licitante em primeiro lugar.
Para o Lote 2 do Edital
a) 1 (um) atestado de capacidade técnica comprovando que a empresa já executou em
uma mesma empresa ou órgão, de forma satisfatória, a prestação de serviços de medição
de tamanho funcional de projetos e sistemas de informação por meio da técnica de
Análise de Ponto de Função (APF) do International Function Point User’s Group (IFPUG),
versão 4.3 ou superior, realizada por Especialista Certificado em Ponto de Função
(Certified Function Point Specialist – CPFS) pelo IFPUG, do seu quadro de pessoal, com
certificação válida no período da contagem, com volume mínimo de 20.000 (vinte mil)
Pontos de Função.
c) Equipe técnica necessária para a prestação dos serviços
21.1. LOTE I – FÁBRICA DE SOFTWARE
A definição de um preposto, ou Gestor da Contratada, encontra respaldo nas
decisões do Tribunal de Contas da União – TCU, tendo sido objeto de expressa
determinação ao Ministério da Educação, conforme consta do Acórdão nº 669/2008-
Plenário:
9.4. Determinar ao Ministério da Educação, com fulcro nos arts. 43, I, da Lei nº 8.443/1992
e 250, II, do Regimento Interno do TCU, que:
[...]
9.4.15. Em atenção ao disposto nos arts. 63 da Lei nº 8.666/1993 e 4º, IV, do Decreto nº
.271/1997, exija das empresas contratadas a designação formal de preposto a ser mantido
no local dos serviços, para representá-las durante a execução dos serviços objeto dos
contratos e intermediar as solicitações do contratante no que concerne aos terceirizados.
Referido preposto deverá ser designado por meio de Instrumento específico a exemplo
das ordens de serviço, de modo a não caracterizar subordinação direta dos profissionais
32
da contratada ao Ministério da Educação e posterior interposição de mão-de-obra, forma
de terceirização considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho;
i. É obrigação da CONTRATADA designar 1 (um) profissional para atuar como
Preposto, com diploma de graduação na área de Tecnologia da Informação,
devidamente reconhecido; ou Diploma de graduação em outro curso superior,
acompanhado de diploma/certificação de Curso de Pós-Graduação na área de
Tecnologia da Informação com certificação Project Management Professional –
PMP, com CFPS (Certified Function Point Specialist) e com, no mínimo, 2 (dois)
anos em gestão de contratos ou de projetos, na Administração Pública.
1. Executar a gestão geral do contrato por parte da CONTRATADA,
com a visão de todas as Ordens de Serviço em desenvolvimento,
objetivando garantir a execução dos serviços dentro dos prazos
estabelecidos e atendendo todos os requisitos de qualidade.
2. Responder, perante o Conselho Federal de Medicina, pela
execução técnica das Ordens de Serviço.
3. Participar periodicamente, a critério do Conselho Federal de
Medicina, de reuniões de acompanhamento das atividades referente às
OS em execução, em ambiente de interesse e com representantes do
Conselho Federal de Medicina.
4. Levar para as reuniões periódicas de acompanhamento, as
situações não resolvidas em nível de gerência das OS.
ii. É obrigação da CONTRATADA designar pelo menos 1 (um) profissional para atuar
como Analista Funcional e de Requisitos, com diploma de graduação na área de
Tecnologia da Informação, devidamente reconhecido, ou Diploma de graduação
em outro curso superior, acompanhado de diploma/certificação de Curso de Pós-
Graduação na área de Tecnologia da Informação e com certificação RUP (Rational
Unified Process) e com experiência comprovada na Administração Pública.
iii. Nota de Esclarecimento:
1. Em relação à obrigatoriedade de possuir a certificação PMP
(Project Management Professional) citada no item requisitos
obrigatórios, justifica-se a necessidade de qualificação comprovada,
por uma entidade externa, deste perfil na área de Gerenciamento de
Projetos. Este perfil terá o papel de liderança de toda a equipe da
CONTRATANTE e responderá diretamente por todos os projetos em
execução. A Certificação PMP do PMI (Project Management Institute)
é a credencial profissional mais reconhecida e respeitada em termos
mundiais no que tange ao Gerenciamento de Projetos.
2. Em relação à obrigatoriedade de possuir certificação RUP
(Rational Unified Process), citada no item requisitos obrigatórios,
justifica-se a necessidade de qualificação comprovada deste perfil para
33
permitir maior e mais adequada integração entre as contratadas e o
Conselho Federal de Medicina, tendo em vista a natureza dos serviços
a serem prestados. A certificação RUP da IBM é a credencial
profissional mais reconhecida e respeitada em termos mundiais no que
tange ao processo de desenvolvimento de sistemas.
iv. A Empresa CONTRATADA se compromete a alocar, em todos os serviços
contratados pelo Conselho Federal de Medicina, profissionais com perfis e
qualificações adequados, mantendo ao longo da vigência do contrato todas as
condições que apresentaram em sua habilitação e qualificação no processo
licitatório.
v. A CONTRATADA deverá selecionar, designar e manter profissionais cuja
qualificação esteja em conformidade com os tipos de serviços descritos no
ANEXO 1 - Solicitações de Atendimento, observando o certificado apropriado
emitido pelos fabricantes da linguagem, ferramenta ou tecnologia, sempre que
a atividade a ser executada assim o exigir.
vi. A CONTRATADA deverá alocar profissionais especialistas e certificados na
linguagem, ferramenta, tecnologia ou processo sempre que o Conselho Federal
de Medicina solicitar.
vii. A CONTRATADA se compromete a garantir a alocação de profissionais
devidamente capacitados para solucionar problemas relacionados à prestação
de serviços e ocorrências nos sistemas, incluindo os que exijam a presença
física nas dependências do Conselho Federal de Medicina.
viii. Os profissionais a serem envolvidos, para a execução dos serviços referentes ao
desenvolvimento de sistemas de informação, deverão estar capacitados nos
recursos que compõem o ambiente de desenvolvimento do Conselho Federal
de Medicina, descritos nos recursos operacionais de infraestrutura e software
do Edital.
21.2 LOTE II – FÁBRICA DE MÉTRICAS
A CONTRATADA designará 1 (um) profissional para atuar como preposto, com
certificação Certified Function Points Specialist – CFPS, emitida por instituição oficial,
com as seguintes responsabilidades:
1. Executar a gestão geral do contrato por parte da CONTRATADA, com
a visão de todas as Ordens de Serviços em desenvolvimento,
objetivando garantir a execução dos serviços dentro dos prazos
estabelecidos e atendendo todos os requisitos de qualidade.
2. Responder, perante o Conselho Federal de Medicina, pela execução
técnica das Ordens de Serviço.
3. Participar periodicamente, a critério do Conselho Federal de
Medicina, de reuniões de acompanhamento das atividades referentes
34
às OS em execução, em ambiente de interesse do Conselho Federal
de Medicina, com representantes do mesmo.
4. Levar para as reuniões periódicas de acompanhamento, as situações
não resolvidas em nível de gerência da OS.
A Empresa CONTRATADA se compromete a alocar, em todos os serviços
contratados pelo Conselho Federal de Medicina, profissionais com perfis e qualificações
adequados, mantendo ao longo da vigência do contrato todas as condições que
apresentaram em sua habilitação e qualificação no processo licitatório.
A qualificação dos profissionais deverá ser comprovada por meio da apresentação
dos currículos dos profissionais e dos certificados especificados quando solicitada pelo
Conselho Federal de Medicina.
A CONTRATADA se compromete a garantir a alocação de profissionais
devidamente capacitados para solucionar problemas relacionados à prestação de
serviços, incluindo os que exijam a presença física nas dependências do Conselho
Federal de Medicina.
22. DIREITOS AUTORAIS E PROPRIEDADE INTELECTUAL
Toda e qualquer ação relativa a direitos materiais ou imateriais fundada nos
serviços e/ou produtos do presente contrato eventualmente movida por terceiros contra o
Conselho Federal de Medicina bem como quaisquer despesas decorrentes de qualquer
ação assim movida, será de inteira e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, que
suportará o pagamento do valor integral de eventual condenação imposta ao Conselho
Federal de Medicina, o qual poderá cobrar da CONTRATADA independentemente de
qualquer aviso, notificação judicial ou extrajudicial ou extrajudicial o valor respectivo desde
logo reconhecido como líquido e exigível, inclusive custas, despesas processuais e
honorários advocatícios.
São de propriedade da CONTRATANTE todos os produtos gerados aos quais se
refere o objeto na vigência deste Contrato, incluindo os dados, documentos e elementos
de informação pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação em
suporte físico de qualquer natureza e aplicação, tais como quaisquer estudos, relatórios,
descrições técnicas, documentação de sistemas, protótipos, dados, esquemas, plantas,
desenhos, diagramas, fluxogramas, modelos, arquivos, conhecimentos adquiridos, fontes
dos códigos dos programas em qualquer mídia, páginas na Intranet e Internet e
documentação didática em papel ou em mídia eletrônica, em conformidade com o artigo
111 da Lei nº 8.666/93, com a Lei 9.609/98, que dispõe sobre propriedade intelectual de
programa de computador e com a Lei 9.610/98, que dispõe sobre direito autoral, sendo
vedada qualquer comercialização destes por parte da CONTRATADA.
A CONTRATADA cederá ao Conselho Federal de Medicina, em caráter definitivo,
o direito patrimonial e a propriedade intelectual dos sistemas desenvolvidos e dos
resultados produzidos durante a vigência do contrato, entendendo-se por resultados
35
quaisquer estudos, relatórios, especificações, descrições técnicas, protótipos, dados,
esquemas, plantas, desenhos, diagramas, fontes dos códigos dos programas em qualquer
mídia, páginas na Intranet e Internet e documentação didática em papel ou em mídia
eletrônica.
Para consecução do repasse de conhecimentos técnicos, a CONTRATADA deverá
garantir a entrega da documentação dos serviços em mídia, de acordo com os padrões
da CONTRATANTE, especificado nas Ordens de Serviço e por meio de palestras
expositivas a serem estipuladas nas Ordens de Serviço a qualquer tempo decorrente de
solicitação da CONTRATANTE, bem como mediante o repasse de conhecimento aos
empregados da CONTRATANTE que acompanharão a execução dos serviços.
Todos os produtos gerados/mantidos nas Ordens de Serviço pela CONTRATADA
deverão ser entregues a CONTRATANTE, que tem direito de propriedade sobre os
mesmos, sendo vedada qualquer comercialização por parte da CONTRATADA.
A utilização de soluções ou componentes proprietários da CONTRATADA ou de
terceiros na construção dos programas ou quaisquer artefatos relacionados ao presente
Contrato, que possam afetar a propriedade do produto, deve ser formal e previamente
autorizada pela CONTRATANTE.
Ao término do contrato, o serviço de manutenção do código fonte será de inteira
responsabilidade do Conselho Federal de Medicina estando este, como proprietário dos
sistemas, no direito de contratar terceiros para sua realização, fornecendo assim o acesso
aos programas e sistemas desenvolvidos durante o presente Contrato, não recaindo
qualquer ônus jurídico, comercial ou financeiro sobre a CONTRATADA.
A CONTRATADA declara e garante que, para o cumprimento de suas obrigações
relativas ao presente contrato, não infringirá patentes, licenças, copyright ou outros
direitos de propriedade, nem violará quaisquer outros direitos de terceiros, inclusive
royalties e taxas de licença, quer de pessoa física ou jurídica.
23. DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇO E PRAZOS DAS METODOLOGIAS DO
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
As fases, disciplinas e percentuais previstos nos itens abaixo se referem à
distribuição de esforço e/ou prazo adotado pelo Conselho Federal de Medicina para a
contratação de serviços, considerando as metodologias do Conselho Federal de Medicina
em vigor.
A remuneração dos serviços demandados considerará sempre os percentuais de
esforço previstos na metodologia ou forma de contratação escolhida pela
CONTRATANTE.
a. Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Estruturada
i. Distribuição de esforço e prazo por fases:
ii.
36
Fases da Metodologia Esforço Prazo
Anteprojeto 3 % 3 %
Planejamento 13 % 13 %
Análise da Área de Negócio 11 % 11 %
Projeto do Sistema de
Negócio 19 % 19 %
Projeto Técnico e
Construção – Análise 11 % 11 %
Projeto Técnico e
Construção – Programação 22 % 22 %
Homologação 17 % 17 %
Implantação 4 % 4 %
b. Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Interativa e Incremental
i. Distribuição de esforço e prazo por disciplina:
Disciplina Esforço Prazo
Modelagem 5% 5%
Requisitos 14% 14%
Análise & Design 7% 7%
Implementação 30% 30%
Teste 12% 12%
Implantação 3% 3%
Gerência de Configuração e
Mudança 10% 10%
Gerência de Projetos 17% 17%
Ambiente 2% 2%
c. Distribuição de Percentuais de esforço e prazo por fase
Fase Esforço Prazo
Iniciação 10% 10%
Elaboração 23% 30%
Construção 55% 50%
Transição 12% 10%
Nas contratações que utilizem o processo interativo e incremental o percentual de
distribuição de esforço por fase difere do percentual a ser utilizado para definição de prazo.
37
d. Planejamento e Contratação por Pacotes de Trabalho
Os serviços de novo desenvolvimento e serviços de manutenção de sistemas
poderão ser planejados e contratados por pacotes de trabalho, não se utilizando das
tabelas de esforço e prazo por fases ou disciplinas, descritas nos subitens 14.2 e 14.3.
Nesta forma de contratação será estabelecido pelo Conselho Federal de Medicina
um plano de entrega, considerando o escopo do serviço contratado, mensurado em
pontos de função, segmentado em entregas cujo principal produto de cada entrega deve
ser passível de teste e implantação.
O Plano de Entrega deverá descrever os Pacotes de Trabalho previstos e
contemplará, dentre outros, entregáveis executáveis, ou seja, parte da solução de sistema
ou toda ela, funcionando adequadamente, com a possibilidade de ser testada em
ambiente definido pelo Conselho Federal de Medicina.
Cada Pacote de Trabalho poderá ser contratado por meio de OS específica, cujo
desembolso será realizado com a efetivação de cada entrega e o aceite do Conselho
Federal de Medicina, devendo corresponder ao tamanho proporcional da entrega em
relação à integralidade do serviço, a ser ajustado segundo a medição final do serviço.
e. Percentuais de esforço para Documentação de Sistemas
O quadro abaixo apresenta a lista de artefatos obrigatórios passíveis de
contratação, que serão produzidos e atualizados, quando previamente existirem,
considerando-se a distribuição de esforço de acordo com a disciplina dos artefatos
solicitados:
Disciplinas
da MDS
%
Esforço
Disciplina
Artefatos da
Análise Estruturada
Artefatos do
Processo Interativo e
Incremental
Modelagem
de Negocio
5%
Visão do Negócio;
Regra de Negócios;
Requisitos de Negócios.
Visão do Negócio;
Regra de Negócios;
Caso de Uso de Negócios
Requisitos 14% Lista de Requisitos.
Especificação de Requisitos
de Software (Especificações
de Casos de Uso).
Análise e
Design 4%
Modelo de Dados
Conceitual e Lógico
(Com a descrição das
entidades e atributos).
Modelo de Dados Conceitual e
Lógico (Com a descrição das
entidades e atributos)
Teste 6% Caso de Teste
(Evidências) Caso de Teste (Evidências).
38
Implantação 2% Manual do Usuário. Manual do Usuário.
O prazo e custo da demanda de documentação deverão considerar o percentual
de esforço da disciplina solicitada, calculado sobre o tamanho funcional do escopo do
serviço demandado.
Os esforços decorrentes das atividades não funcionais já estão contemplados nos
percentuais acima descritos, não cabendo nenhuma remuneração adicional.
O Conselho Federal de Medicina remunerará a CONTRATADA pelo percentual de
esforço da disciplina e não pela quantidade de artefatos gerados e/ou atualizados.
A critério do Conselho Federal de Medicina, a relação de artefatos contida nos itens
6 e 7 deste documento poderá ser modificada, por meio da inclusão, alteração e/ou
exclusão de artefatos.
24. FORMA DE SOLICITAÇÃO DOS SERVIÇOS
a. Abertura de Ordem de Serviço
i. A formalização de toda e qualquer solicitação de serviço pelo Conselho Federal de
Medicina, objeto desta contratação, será realizada por meio da abertura de
Ordem de Serviço (OS) eletrônica, com ferramenta específica do Conselho
Federal de Medicina, que conterá basicamente as informações previstas no
ANEXO 1.
ii. Em caso de indisponibilidade da ferramenta do Conselho Federal de Medicina o
acionamento poderá ocorrer também por telefone ou e-mail, formalizando-se a
abertura da OS posteriormente.
b. Horário de abertura da OS
i. Ordem de Serviço (OS), emergencial ou não, poderá ser emitida em dias úteis ou
não úteis em qualquer horário, devendo a CONTRATADA providenciar os
meios que se fizerem necessários para possibilitar a recepção e inicio do
atendimento de acordo com os prazos previstos neste documento.
c. Recepção da OS
i. A CONTRATADA deverá recepcionar a OS e iniciar o atendimento no prazo
estabelecido na tabela de prazos prevista no item 14 devendo indicar
imediatamente a existência de alguma pendência por parte do Conselho
Federal de Medicina.
ii. No caso de ocorrência de problemas na CONTRATADA que impossibilitem a
recepção das OS, os prazos previstos no item 14 não serão alterados e serão
aplicadas as penalidades previstas contratualmente.
39
iii. Também durante a execução da demanda a CONTRATADA poderá registrar
pendências no atendimento do serviço, na ferramenta de atendimento,
podendo resultar em replanejamento do serviço.
d. Ordem de Serviço de Novo Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas
i. As Ordens de Serviço (OS) para os serviços de novo desenvolvimento e serviços
de manutenção de sistemas poderão ser abertas por fases ou disciplinas das
metodologias de desenvolvimento de sistemas do Conselho Federal de
Medicina, ou também por pacotes de trabalho, conforme previsto no item 18.
ii. A Ordem de Serviço (OS) aberta por fase ou disciplina das metodologias de
desenvolvimento de sistemas do Conselho Federal de Medicina deverá
observar os prazos de execução estabelecidos no item 18.
iii. A contratação por fase ou disciplina poderá ocorrer em relação a toda ou parte das
fases ou disciplinas de uma demanda, devendo ser considerado, para efeitos
remuneratórios, os respectivos percentuais de esforço.
iv. A abertura de uma OS não poderá ocorrer por fase e disciplina, simultaneamente.
1. A contratação por fase ou disciplina, poderá prever a entrega
parcelada dos produtos relativos a uma OS, situação na qual
serão informados os percentuais representativos de cada
entrega prevista, devendo esta identificar claramente os
artefatos que serão aceitos.
v. A OS aberta por pacotes de trabalho, conforme planejamento previsto no item 18.4
não se utilizará das tabelas de esforço e prazo por fases ou disciplinas, sendo
estabelecido pelo Conselho Federal de Medicina um plano de entrega.
1. O plano de entrega deverá descrever os pacotes de trabalho
previstos e contemplará, dentre outros, entregáveis
executáveis, ou seja, parte da solução de sistema ou toda ela,
funcionando adequadamente, com a possibilidade de ser
testada em ambiente definido pelo Conselho Federal de
Medicina.
2. Cada pacote de trabalho poderá ser contratado por meio de OS
específica, cuja remuneração será realizada com a efetivação
de cada entrega e o aceite do Conselho Federal de Medicina,
devendo corresponder ao tamanho proporcional da entrega em
relação à integralidade do serviço.
e. Ordem de Serviço para Documentação de Sistemas
i. A Ordem de Serviço (OS) para serviços de Documentação de Sistemas será aberta
considerando as disciplinas previstas na tabela do item 18.5, bem como os
40
artefatos contidos nos cenários do Processo Unificado ou Análise Estruturada
a serem produzidos e atualizados.
ii. A OS considerará, para efeito de prazo e custo, o percentual de esforço previsto
para cada disciplina da referida tabela, independente do quantitativo de
artefatos a serem produzidos ou atualizados na disciplina.
f. Alteração, Suspensão ou Cancelamento dos Serviços da OS
i. As demandas contidas numa Ordem de Serviço (OS) para serviços de novo
desenvolvimento ou manutenção de sistemas poderão, a qualquer tempo, ser
alterados, suspensos ou cancelados pelo Conselho Federal de Medicina.
ii. A alteração, suspensão ou cancelamento ocorrida até o início de execução dos
serviços não resultará custo para o Conselho Federal de Medicina.
iii. O Conselho Federal de Medicina arcará com os custos da CONTRATADA até o
momento da solicitação de alteração, suspensão ou cancelamento da OS, caso
já tenha iniciado a execução da demanda, desde que a alteração, suspensão
ou cancelamento não tenha ocorrido por culpa exclusiva da CONTRATADA.
iv. O Conselho Federal de Medicina poderá cancelar também o serviço solicitado que
teve a entrega rejeitada pela falta de qualidade, inobservância dos padrões
estabelecidos ou descumprimento do prazo necessário.
v. A rejeição e o consequente cancelamento da OS implicará no reembolso ao
Conselho Federal de Medicina dos valores pagos até o momento do
cancelamento, sem prejuízo da aplicação das sanções administrativas
previstas no Contrato e/ou responsabilização por eventuais prejuízos
decorrentes.
g. Recebimento e Aceite dos Produtos e Serviços
Será considerado recebido e aceito o serviço de novo desenvolvimento,
manutenção ou documentação de sistemas que estiver de acordo com as especificações
e critérios estabelecidos na OS.
Os serviços entregues com qualidade abaixo da esperada e além do prazo previsto
sofrerão redução do valor remuneratório, de acordo com os fatores estabelecidos no item
19.11.
h. Termos de Recebimento (TR)
i. O Termo de Recebimento (TR) é o instrumento utilizado pelo Conselho Federal de
Medicina para atestar o recebimento e autorizar o pagamento das entregas
parciais ou totais previstas em uma OS.
ii. A emissão do TR autoriza o pagamento à CONTRATADA de 70% (setenta por
cento) do valor da respectiva entrega, ficando o restante retido para pagamento
quando da emissão do Termo de Aceite (TA).
41
iii. A emissão do TR contemplará entregas que contenham códigos executáveis com
suas fontes, com a possibilidade de serem testados em ambiente definido pelo
Conselho Federal de Medicina, exceto quando a demanda não necessitar de
códigos executáveis.
iv. O tamanho funcional do serviço contido no TR poderá ser ajustado após a sua
emissão, em virtude de processo de divergência de contagem, efetuando-se os
ajustes financeiros que se fizerem necessários.
i. Termos de Aceite (TA)
i.O Termo de Aceite (TA) é o instrumento utilizado pela CONTRATANTE para aceite dos
serviços executados, cuja emissão autoriza o pagamento do remanescente de 30%
(trinta por cento) dos serviços de uma OS.
ii.O TA será emitido após a realização de todas as entregas vinculadas à OS, desde que
testadas, aprovadas e ocorrida a transferência de conhecimento e tecnologia, quando
esta for necessária para o entendimento da solução entregue.
iii.O montante do TA considerará a aplicação dos redutores nos respectivos TR, caso
tenham sido aplicados redutores em função da ocorrência de erros e/ou atrasos nas
entregas efetuadas pela CONTRATADA.
iv.O tamanho funcional do serviço contido no TA, poderá ser ajustado após a sua emissão,
em virtude de processo de divergência de contagem, efetuando-se os ajustes financeiros
que se fizerem necessários.
j. Prazos de emissão do TR e TA
i. A CONTRATANTE terá até 25% (vinte e cinco por cento) do prazo utilizado para
execução do serviço, a contar da data da entrega, para realizar a sua validação
e emissão do TR, após o qual será emitido o TR por decurso de prazo.
1. A CONTRATANTE terá até 25% (vinte e cinco por cento) do
prazo de execução total da OS, a contar da emissão do último
TR, para a verificação da OS e emissão do TA, após o qual será
emitido o TA por decurso de prazo.
2. Caso o prazo de 25% (vinte e cinco por cento) para emissão do
TR ou TA seja inferior a 5 (cinco) dias úteis, será considerado
este prazo mínimo para verificação e emissão do respectivo
termo.
3. A emissão do TR ou TA por decurso de prazo autoriza o
pagamento, mas não dá por aceita a entrega, cabendo emissão
posterior do TR ou TA definitivo ou a rejeição e consequente
devolução do serviço à CONTRATADA para ajustes, não
eximindo a CONTRATADA de executar a transferência de
conhecimento.
42
k. Verificação da qualidade dos serviços
i. A qualidade do serviço entregue pela CONTRATADA será avaliada por meio do
índice de Pontos de Defeito (Pd), previsto no item 25, sendo o serviço
classificado pelo Conselho Federal de Medicina, na emissão do TR, de acordo
com os seguintes critérios:
1. Recebido: quando o serviço for recebido integralmente pelo
Conselho Federal de Medicina, com o índice de Pontos de
Defeito (Pd) dentro do limite tolerável previsto no item 20 e
dentro dos padrões estabelecidos pela CONTRATANTE.
2. Rejeitado: quando o serviço recebido apresentar índice de
Pontos de Defeito (Pd) maior que o limite previsto no item 20,
ou quando a entrega estiver incompleta ou não aderente aos
padrões estabelecidos pela CONTRATANTE.
ii. A rejeição do serviço sujeitará a CONTRATADA às penalidades previstas neste
documento e no Contrato.
iii. Concluídos os ajustes por parte da CONTRATADA, a CONTRATANTE emitirá o
TR do tipo “recebido”, aplicando os redutores pelos erros identificados,
conforme a seguir:
1. Na emissão do TR do tipo “recebido” após a entrega ter sido
rejeitada por apresentar índice de defeito acima do limite
tolerável de 0,4 (quatro décimos) Pd, será aplicado Fator
Redutor por Erro (FRE) de 0,05% (cinco centésimos por cento),
por erro gerado na entrega rejeitada anteriormente, calculado
sobre o valor da entrega.
2. A ocorrência de erros na reapresentação da entrega rejeitada
ensejará a aplicação do Fator Redutor por Erro (FRE) de 0,1%
(um décimo por cento), por erro gerado na reapresentação,
calculado sobre o valor da entrega, independentemente do
limite tolerável de 0,4 (quatro décimos) Pontos de Defeito.
iv. O faturamento do serviço entregue pela CONTRATADA somente estará autorizado
com a emissão do TR classificado como “recebido” ou quando recebido por
decurso de prazo.
v. Verificação dos prazos de entrega
O cumprimento dos prazos previstos no item 14 será avaliado por meio do Fator
Redutor por Atraso (FRA), considerando os seguintes critérios:
1. O serviço entregue com até 30 (trinta) dias corridos de atraso será
remunerado com a aplicação do Fator Redutor por Atraso (FRA) de 0,2%
(dois décimos por cento) por dia de atraso, ou de 0,4% (quatro décimos
43
por cento), para os dias que excederem 30 (trinta) dias corridos,
calculados sobre o valor da entrega.
2. O Fator Redutor por Atraso (FRA) não poderá ultrapassar o percentual de
100% (cem por cento) do valor da entrega, sem prejuízo da aplicação de
multa compensatória em face de eventuais prejuízos causados para a
CONTRATANTE.
3. No cálculo dos dias de atraso deverão ser descontados os dias corridos
utilizados eventualmente pela CONTRATANTE para a solução de
pendências.
25. QUALIDADE DOS SERVIÇOS
Os critérios de aferição da qualidade dos serviços exigidos pela CONTRATANTE
estão previstos nas Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas do Conselho Federal
de Medicina.
O índice de defeitos aceitável para os serviços é de, no máximo, 0,4 (quatro
décimos) Pontos de Defeitos (Pd), por ponto de função.
O Índice de Pontos de Defeito (Pd) será apurado a cada entrega parcial ou integral
dos serviços, considerando a seguinte fórmula:
Pd = Quantidade de Ocorrências
Ts
Onde:
Pd: Pontos de Defeitos
Ts: Tamanho do serviço/entrega em Pontos de Função
Ao resultado da fórmula acima aplicar-se-á a seguinte regra de arredondamento:
Se o número constante na terceira casa decimal for superior ou igual a 5 o
algarismo da segunda casa decimal será acrescido de 1, caso contrário o valor da
segunda casa decimal permanece inalterado.
A CONTRATANTE poderá submeter os programas produzidos pela
CONTRATADA a testes em ferramentas especializadas para avaliação da qualidade dos
serviços, auxiliando a emissão do TR e TA.
Os ajustes propostos em função da utilização destas ferramentas serão efetuados
pela CONTRATADA sem custo adicional para a CONTRATANTE, respeitando os
requisitos não funcionais elaborados anteriormente e os padrões previamente
estabelecidos, mesmo que a execução do procedimento de avaliação tenha ocorrido após
emissão de TR e TA.
O estabelecimento do índice aceitável de defeitos não exime a CONTRATADA da
obrigação de correção dos erros identificados, independentemente da quantidade, sem
ônus para a CONTRATANTE.
44
26. ANS - ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO
Esse tópico contém o ACORDO DE NÍVEIS DE SERVIÇO que será suportado
por esse termo de referência, bem como a forma de cálculo das glosas por inadequação
aos valores de referência.
O valor do pagamento dos serviços (Equação 1) será calculado como sendo
o valor da fatura mensal, menos a soma de glosas e multas computadas e aplicáveis no
período.
Equação 1 – Cálculo do valor a ser pago no mês, apuradas as glosas e multas.
VPM = VTF − (TGM + TMM)
Onde:
VPM = Valor a ser Pago no Mês
VTF = Valor Total da Fatura/Nota Fiscal
TGM = Total de Glosas no Mês
TMM = Total de Multas no Mês
Os critérios do cálculo do TMM estão estabelecidos no Termo de Referência, mas
especificamente no item 27 – Multas.
O TGM será calculado pelo apurado no período anterior, seguindo as definições do Edital.
O cálculo do percentual devido de glosas (Equação 2) está limitado às regras abaixo:
A soma total dos percentuais de redução a ser aplicada a título de glosa não
poderá ultrapassar o valor correspondente a 10% (dez por cento) do valor
de cada fatura, facultada ainda a rescisão contratual e sem prejuízo da
aplicação de outras sanções contratuais e legais.
O desconto correspondente às glosas será efetivado na fatura do mês
subsequente à sua apuração.
Equação 2 – Cálculo do Percentual de Glosas no Mês, apurados os percentuais.
PGM = ∑ PFA / 5
Onde:
PGM = Percentual de Glosas no Mês
45
PFA = Percentual de Fator de Ajuste no pagamento
O TGM será o PGM multiplicado pelo seu respectivo valor da Ordem de
Serviço (Equação 3).
Equação 3 – Cálculo do Total de Glosas no Mês
TGM = ( PGM x VTF ) / 100
Os serviços deverão atender a níveis de qualidade e de cumprimento de
prazos, estabelecidos pelos seguintes indicadores:
Nº 01 - Índice de Defeitos de Qualidade (IDQ)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos produtos evitando
número elevado de defeitos
Meta a cumprir Máximo de 0,06 defeitos / PF
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de defeitos identificados e registrados pela
CONTRATANTE nas OS entregues no mês pela
CONTRATADA) / (Quantidade de PF das OS entregues no
mês pela CONTRATADA)
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
0,06 a 0,10 – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
0,10 a 0,20 – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 0,20 – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 0,20 a 0,40 – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 0,40 – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
46
Nº 02 - Índice de Defeitos Recorrentes de Qualidade (IDRQ)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos produtos evitando a
recorrência dos defeitos
Meta a cumprir Máximo de 5% de defeitos recorrentes
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de rejeições de homologações de defeitos
identificados e registrados pela CONTRATANTE nas OS
entregues no mês pela CONTRATADA) / (Quantidade de
defeitos identificados e registrados pela CONTRATANTE nas
OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 20% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 20% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 20 a 40% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 40% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Nº 03 - Índice de Desconformidade de Qualidade dos Artefatos (IDQA)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos artefatos relativos aos
produtos
Meta a cumprir Máximo de 10% de rejeições
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
47
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de rejeições de homologações dos artefatos das
OS entregues no mês pela CONTRATADA) / (Quantidade de
artefatos das OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
10 a 20% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
20 a 30% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 30% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 30 a 40% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 40% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Nº 04 - Índice de Desconformidades de Prazos (IDP)
Item Descrição
Finalidade Garantir o prazo de entrega dos produtos
Meta a cumprir Máximo de 5% de atraso
Instrumento de medição Sistema de gestão de solicitações/demandas
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Dias de atraso não justificados das OS entregues no mês
pela CONTRATADA) / (Duração total prevista, em dias, das
OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Os dias de atraso não justificados são calculados através da
quantidade de dias corridos existentes entre a data de
entrega e a data de previsão da entrega, apresentada pela
CONTRATADA sem justificativa pertinente.
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
48
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 15% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 15% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 15 a 25% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 25% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Observações A data e duração prevista deverão estar declaradas na OS
Nº 05 - Índice de Desconformidades de Prazos de Resolução de Defeitos (IDPRD)
Item Descrição
Finalidade Garantir o prazo de resolução dos defeitos dos produtos
Meta a cumprir Máximo de 5% de atraso
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de acompanhamento Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Dias de atraso não justificados dos defeitos solucionados
das OS entregues no mês pela CONTRATADA) / (Duração
total prevista, em dias, dos defeitos identificados nas OS
entregues no mês pela CONTRATADA)
Os dias de atraso não justificados são calculados através da
quantidade de dias corridos existentes entre a data de
entrega da solução do defeito e a data de previsão da
entrega da solução do defeito, apresentada pela
CONTRATADA sem justificativa pertinente.
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 15% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 15% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
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Sanções 15 a 25% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês.
Acima de 25% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês.
Observações A data e duração prevista deverão estar conforme Tabela de
Prazos de Atendimento de Serviços
Observações
- Os três primeiros meses de prestação de serviços formam o período de
adaptação, sendo aplicado parcialmente o valor das glosas por
descumprimento do ANS, prevalecendo os demais elementos de faturamento,
segundo o seguinte:
- No primeiro mês não incidirá nenhum abatimento por glosa;
- No segundo mês será descontado 1/3 (um terço) do valor de eventuais
glosas;
- No terceiro mês será descontado 2/3 (dois terços) do valor de eventuais
glosas;
- A partir do quarto mês as eventuais glosas serão aplicadas integralmente.
27. MULTAS
Em caso de inadimplemento, por parte da licitante vencedora, de quaisquer das
cláusulas ou condições do contrato, à mesma será aplicada a multa no percentual de 0,1%
(um décimo por cento) ao dia, sobre o valor global contratado, até o limite de 20% (vinte
por cento) do prazo contratual, o que dará ensejo à sua rescisão.
27.1 Ocorrida inadimplência a multa será aplicada pelo CFM, observando-se o seguinte:
a) 0,2% (zero vírgula dois por cento) por dia devido à inexecução das obrigações
assumidas, incidentes sobre o valor das Ordens de Serviço não executadas, limitado a 30
(trinta) dias;
b) 10% (dez por cento) incidentes sobre o valor das Ordens de Serviços não
executadas, no caso de atraso por período entre 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias;
c) 15% (quinze por cento) sobre o valor das Ordens de Serviço não executadas, no
caso de atraso na execução superior a 60 (sessenta) dias, ou pela recusa em receber as
Ordens de Serviço.
50
27.1.1 A aplicação da multa não impede que o CFM rescinda unilateralmente o
contrato e aplique as demais sanções previstas neste Lote.
27.1.2 A multa, aplicada após regular processo administrativo, não se confunde
com os descontos aplicados por glosa em razão de desatendimento de
Acordo de Níveis de Serviço, e será descontada das faturas subsequentes
e da garantia apresentada.
27.1.3 Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da
perda desta, responderá a CONTRATADA pela sua diferença, a qual será
descontada dos pagamentos eventualmente devidos pelo CFM ou ainda,
quando for o caso, cobrada através de ação judicial.
27.2 A CONTRATADA, cientificada da aplicação da multa, terá o prazo de 10
(dez) dias corridos, para apresentar recurso ao CFM. Ouvida a fiscalização
e o responsável pelo contrato, o recurso será encaminhado a Assessora
Jurídica, que procederá ao seu exame.
27.3 Após o procedimento estabelecido no item anterior, o recurso será
apreciado pela Diretoria Executiva, que poderá relevar ou não a multa.
27.3.1 Em caso de ser relevada a multa, o CFM se reserva o direito de cobrar
perdas e danos porventura cabíveis em razão do inadimplemento de outras
obrigações, não constituindo essa relevação em novação contratual, nem
desistência dos direitos que lhe forem assegurados.
27.3.2 Caso a multa seja mantida pela Diretoria Executiva, não caberá novo
recurso administrativo.
28. HOMOLOGAÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS
O processo de homologação consiste na elaboração de um planejamento e
implementação automatizada de teste, que tem por objetivo a homologação do aplicativo
alvo, por meio da validação operacional, dos resultados e do gestor de negócio do
Conselho Federal de Medicina, avaliando se a solução atende às necessidades de
negócio e seus requisitos, no que diz respeito à funcionalidade, antes da utilização no
ambiente de produção.
A CONTRATADA, sem custo adicional à CONTRATANTE, deverá elaborar o
planejamento de teste, acompanhar a validação operacional, realizar a validação de
resultados e acompanhar a homologação do gestor de negócio do Conselho Federal de
Medicina, conforme prevê o processo de homologação de sistemas, considerando as
características do ambiente de homologação e da aplicação alvo, de modo que o sistema
novo ou a manutenção realizada sejam submetidos à homologação.
51
29. TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA
A transferência de conhecimento e tecnologia consiste no fornecimento de
subsídios para que as equipes técnicas da área de Tecnologia da Informação do Conselho
Federal de Medicina obtenham todos os conhecimentos necessários ao perfeito
entendimento da solução (arquitetura, dados, objetos, funções, construção e instalação).
A CONTRATADA deverá zelar e assegurar a transferência de todo conhecimento
adquirido ou produzido, relativamente a serviços em andamento ou finalizados, para a
CONTRATANTE ou empresa por ela designada.
A transferência de conhecimento e tecnologia é obrigatória, porém, a critério da
CONTRATANTE, poderá ser dispensada quando for considerada prescindível para o
entendimento da solução.
O plano de transferência de conhecimento e tecnologia deverá estar previsto no
Plano de Atendimento (PA) elaborado pela CONTRATADA e ser previamente aprovado
pela CONTRATANTE.
O processo de transferência de conhecimento e tecnologia poderá prever palestras,
treinamentos, entrega da documentação ainda não recebida pela CONTRATANTE,
visando a transferência, aos profissionais indicados pelo Conselho Federal de Medicina,
de todo o conhecimento adquirido no processo de desenvolvimento.
A transferência de conhecimento poderá ser também realizada periodicamente, em
evento único, de modo a atender um grupo de OS concluídas no período, considerando o
planejamento da CONTRATADA, que deverá ser aprovado pela CONTRATANTE, ficando
a emissão dos Termos de Aceite (TA) das respectivas OS condicionada à efetiva
realização do evento.
A CONTRATADA deverá realizar a transferência de conhecimento e tecnologia em
até 25 % (vinte e cinco por cento) do prazo de execução da OS, a contar da emissão do
último TR com status de “Recebido”, exceto quando a transferência de conhecimento
estiver prevista para acontecer em evento periódico.
A CONTRATANTE se compromete a disponibilizar pessoal técnico para o
recebimento da transferência de conhecimento e tecnologia na data e prazo acordados
com a CONTRATADA.
30. CANAIS DE ATENDIMENTO
A CONTRATADA se obriga a disponibilizar, em até 45 (quarenta e cinco) dias a
contar da assinatura do contrato, sem custo adicional para a CONTRATANTE, os
seguintes canais de atendimento a partir da entrega do primeiro Termo de Compromisso,
durante a Transição de Sistemas inicial do Contrato: telefone, e-mail, ferramenta de
acompanhamento dos serviços e central para acionamento das ocorrências de pronto
atendimento.
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Os canais e-mail e ferramenta de acompanhamento deverão prever recepção e
tratamento diferenciado das OS, por tipo de serviço, e a possibilidade de
acompanhamento pela CONTRATANTE de todo o processo de atendimento.
A ferramenta de acompanhamento dos serviços deverá prover à CONTRATANTE
informação detalhada da execução dos serviços, em tempo real, com conexão segura,
bem como permitir à CONTRATANTE acompanhar a execução e verificar os índices de
desempenho dos serviços contratados.
Para que a CONTRATADA possa utilizar ferramenta de acompanhamento dos
serviços de sua propriedade, deverá submeter à CONTRATANTE para avaliação e
autorização, se for o caso.
A CONTRATADA deverá transferir a base de dados de todos os serviços
executados para a CONTRATANTE, sempre que esta solicitar e, obrigatoriamente, ao
término do CONTRATO, juntamente com o modelo e dicionário de dados da ferramenta,
em mídia digital, formato de arquivo texto ou outro previamente acordado entre as partes.
A CONTRATADA fica responsável pela manutenção da ferramenta em
funcionamento, sem erros, durante toda a vigência do CONTRATO.
31. SUPERVISÃO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL
a. Supervisão Contratual Conselho Federal de Medicina
i.A CONTRATANTE indicará, formalmente, no ato da assinatura do Contrato, as pessoas
responsáveis pela sua supervisão formal e operacional, nos núcleos regionais de
desenvolvimento de sistemas, na unidade gestora operacional e unidade gestora formal
do Contrato.
ii.A execução dos serviços deverá ser acompanhada e fiscalizada por servidor(es)
especialmente designado(s) para esse fim, nos termos do artigo 67 da Lei nº 8.666/93.
b. Supervisão da CONTRATADA
i. A CONTRATADA indicará, formalmente, no ato da assinatura do Contrato, o
Responsável Geral pelo Contrato, que deverá atuar como representante
principal da empresa junto à CONTRATANTE.
ii. O Responsável Geral estará incumbido do acompanhamento da execução total do
Contrato e dos serviços prestados pela CONTRATADA.
iii. A CONTRATADA deverá indicar também o(s) Supervisor(es) de Execução de
Contrato, que irá(ão) representar regionalmente a empresa/consórcio,
acompanhando a execução do Contrato em cada Núcleo de Desenvolvimento
do Conselho Federal de Medicina que detenha sistema(s) integrante(s) da
carteira objeto deste Contrato.
iv. Os Supervisores de Execução de Contrato terão a responsabilidade pelo
relacionamento da CONTRATADA com a CONTRATANTE e pela garantia dos
níveis mínimos de serviço exigidos, no âmbito dos respectivos núcleos de
desenvolvimento de sistemas.
53
v. O Responsável Geral e os Supervisores de Execução deverão ter disponibilidade
de atendimento integral à CONTRATANTE, devendo a CONTRATADA indicar
também os eventuais substitutos, que deverão responder com grau de
autonomia decisória equivalente ao primeiro.
vi. A CONTRATADA deverá garantir que os Supervisores de Execução detenham,
cumulativamente, a seguinte qualificação técnica:
1. Formação de nível superior em qualquer área, com curso de
extensão na área de informática;
2. Experiência mínima de 12 (doze) meses em Gerenciamento de
Projetos de Desenvolvimento e Manutenção de Software;
3. Experiência mínima de 12 (doze) meses em atividades de
Gestão de Contratos e Gestão de Serviços.
32. CONFIDENCIALIDADE DOS SERVIÇOS
A CONTRATADA será expressamente responsabilizada quanto à manutenção de
sigilo absoluto sobre quaisquer dados, informações, processos, fórmulas, códigos-fonte,
cadastros, fluxogramas, diagramas lógicos, dispositivos e artefatos, modelos ou outros
materiais de propriedade da CONTRATANTE, contidos em quaisquer documentos e em
quaisquer mídias, de que venha a ter acesso e conhecimento durante a execução dos
trabalhos, não podendo, sob qualquer pretexto, divulgar, reproduzir ou utilizar, sob pena
de lei, independentemente da classificação de sigilo conferida pela CONTRATANTE, tais
documentos.
A CONTRATADA não poderá divulgar quaisquer informações a que tenha acesso
em virtude dos trabalhos a serem executados ou de que tenha tomado conhecimento em
decorrência da execução do objeto sem autorização por escrito da CONTRATANTE, sob
pena de aplicação das sanções cabíveis, além do pagamento de indenização por perdas
e danos.
Cada profissional deverá assinar “Termo de Compromisso, Sigilo e
Confidencialidade”, comprometendo-se a não divulgar nenhum assunto tratado nas
dependências da CONTRATANTE ou a serviço dessa, salvo se expressamente
autorizado.
A CONTRATADA deve entregar “Termo de Compromisso, Sigilo e
Confidencialidade” de cada um dos seus empregados que venham a participar da
prestação dos serviços objetos do contrato, devidamente assinados.
Cada profissional deverá assinar termo declarando estar ciente de que a estrutura
computacional disponibilizada pela CONTRATANTE não poderá ser utilizada para fins
particulares e que a navegação em sítios da Internet e as correspondências em meios
eletrônicos, utilizando o endereço da CONTRATANTE ou acessadas a partir dos seus
equipamentos, poderão ser auditadas.
54
Cada profissional da CONTRATADA deverá assinar Termo de Compromisso
conforme descrito, declarando total obediência às normas de segurança vigentes ou que
venham a ser implantadas, a qualquer tempo, na CONTRATANTE, sendo a
CONTRATADA corresponsável pelo descumprimento das normas por parte de seus
profissionais.
A CONTRATADA também se compromete a respeitar as imposições relativas ao
sigilo bancário às quais à CONTRATANTE está sujeita.
A não observância às obrigações de sigilo sujeitará a CONTRATADA às sanções
administrativas previstas contratualmente, respondendo também na esfera civil e criminal
pelas consequências advindas de seus atos.
33. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
a. Efetuar os pagamentos devidos à CONTRATADA, nas condições estipuladas neste
contrato.
b. Notificar à CONTRATADA qualquer irregularidade encontrada na execução dos
serviços contratados.
c. Fornecer a documentação técnica referente aos padrões adotados pelo Conselho
Federal de Medicina.
d. Exercer permanente gestão e fiscalização na execução dos serviços, registrando
ocorrências relacionadas à execução do objeto contratado e determinando as
medidas necessárias à regularização dos problemas observados.
e. Comunicar à CONTRATADA as alterações na plataforma tecnológica, nas normas,
padrões, processos e procedimentos e estipular prazo para adequação da
CONTRATADA.
f. Formalizar por escrito, toda e qualquer comunicação, solicitação de serviços ou
esclarecimentos feitos à CONTRATADA.
34. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
a. Responder por todo e qualquer dano que causar ao Conselho Federal de Medicina
ou a terceiros, praticado por seus diretores, empregados ou prepostos, decorrente
do descumprimento de obrigações contratuais, desde que devidamente
comprovada sua culpa ou dolo, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade
a auditoria ou acompanhamento dos serviços, efetivado pelo Conselho Federal de
Medicina.
b. Indenizar o Conselho Federal de Medicina ou terceiro por todo e qualquer dano ou
prejuízo causado, até o valor deste CONTRATO, decorrente de ações dolosas ou
culposas de seus empregados, prepostos ou mandatários, ocasionadas às
instalações, móveis, utensílios, equipamentos, aplicativos, bens ou serviços e,
especialmente, àqueles que lhe forem confiados para a execução deste
CONTRATO.
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c. Arcar com eventuais prejuízos provocados por ineficiência, negligência, erros ou
irregularidades cometidas na execução dos serviços contratados, apurados em
processo administrativo, autorizando o Conselho Federal de Medicina a descontar
o valor correspondente aos referidos danos diretamente das faturas pertinentes aos
pagamentos mensais que lhe forem devidos, da garantia contratual, nessa ordem,
independentemente de qualquer procedimento judicial, garantida a prévia defesa.
d. Responder por todo e qualquer tipo de sanção, multa, penalidade, bem como
realização de contagens incorretas ou qualquer autuação que venha a sofrer em
decorrência da prestação de serviços, bem como pelos contratos de trabalho de
seus empregados, inclusive encargos sociais, trabalhistas e previdenciários, além
dos encargos tributários que lhe sejam devidos, mesmo nos casos que envolvam
eventuais decisões judiciais, eximindo o Conselho Federal de Medicina de qualquer
solidariedade ou responsabilidade.
e. Responder por todas as perdas, reproduções indevidas e/ou adulterações de
informações do Conselho Federal de Medicina que porventura venham a ocorrer
quando estiverem sob sua responsabilidade.
35. INEXECUÇÃO E RESCISÃO DO CONTRATO
A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as
consequências contratuais e as previstas em lei.
Constituem motivos de rescisão do contrato, independentemente de notificação ou
interpelação judicial ou extrajudicial:
O atraso injustificado no início dos serviços contratados;
O cometimento reiterado de faltas ou defeitos na execução dos serviços
contratados;
O descumprimento total ou parcial, pela CONTRATADA, de quaisquer das
obrigações ou responsabilidades contratuais e de seus anexos;
A paralisação dos serviços, sem justa causa e prévia comunicação à
CONTRATANTE;
Atraso no cumprimento dos serviços, levando a CONTRATANTE a comprovar a
impossibilidade da conclusão dos serviços contratados;
A subcontratação, para atendimento total ou parcial deste contrato, sem a prévia e
expressa autorização da CONTRATANTE;
A associação com outrem, cessão ou transferência, bem como fusão, cisão ou
incorporação, para atendimento total ou parcial deste contrato;
A alteração societária ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa que,
a juízo da CONTRATANTE, prejudique a execução do contrato;
A dissolução da sociedade e/ou consórcio;
A decretação de falência ou insolvência civil da CONTRATADA;
Demais motivos especificados no Art. 78, da Lei nº. 8.666/93.
56
O conhecimento posterior de qualquer fato ou de circunstância superveniente que
desabone ou que afete a idoneidade ou a capacidade técnica ou financeira da
CONTRATADA implicará necessariamente na rescisão contratual.
Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do
processo, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
Havendo a rescisão do contrato, cessam todas as atividades da CONTRATADA
quanto à execução dos serviços, os quais serão entregues à CONTRATANTE, que os
executará por si ou por terceiros.
Caso a CONTRATANTE não se utilize da prerrogativa de rescindir este contrato, a
seu exclusivo critério, poderá suspender a sua execução e/ou sustar o pagamento das
faturas, até que a CONTRATADA cumpra integralmente a condição infringida.
36. GARANTIA DE CONTRATO
A CONTRATADA prestará garantia destinada a assegurar a plena execução do contrato,
no valor de R$ __________ (________), correspondente a 5% (cinco por cento) do valor
global deste contrato, nos termos do art. 56 da Lei nº 8.666/93, em uma das seguintes
modalidades:
I - Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,
conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - Seguro-garantia; ou
III - Fiança bancária.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A CONTRATADA deverá efetivar a prestação da garantia e
apresentar o comprovante respectivo ao Gestor do contrato, em até 10 (dez) dias corridos
a contar do recebimento da via assinada do contrato.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A garantia será recalculada, nas mesmas condições e
proporções, sempre que ocorrer modificação no valor deste contrato.
PARÁGRAFO TERCEIRO - No caso de vencimento, utilização ou recálculo da garantia, a
CONTRATADA terá o prazo de 10 (dez) dias, a contar da ocorrência do fato, para renová-
la ou complementá-la.
PARÁGRAFO QUARTO - A garantia será liberada, se for o caso, até 15 (quinze) dias após
a comprovação do adimplemento de todas as verbas devidas aos empregados a título
rescisório, observando-se os requisitos do Parágrafo Sexto da Cláusula Décima.
57
I - A garantia prevista somente será liberada ante a comprovação de que a empresa pagou
todas as verbas rescisórias trabalhistas decorrentes da contratação;
II - Caso o pagamento de que trata o inciso anterior não ocorra até o fim do segundo mês
após o encerramento da vigência contratual, a garantia será utilizada para o pagamento
dessas verbas trabalhistas diretamente pela Administração.
PARÁGRAFO QUINTO - A garantia a que se refere esta cláusula terá vigência durante
todo o prazo de execução do contrato, devendo se estender até o prazo de 3 (três) meses,
após o término da vigência contratual.
PARÁGRAFO SEXTO – O valor da garantia não poderá ser decrescente em função da
execução gradual do contrato, nem poderá a garantia estar condicionada a elementos
externos à relação entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A garantia, inclusive na modalidade seguro-garantia, deverá
assegurar ressarcimento, indenização e pagamento de, no mínimo:
I – Prejuízos advindos do não cumprimento do contrato e do não adimplemento das
demais obrigações nele previstas;
II – Multas aplicadas pelo CONTRATANTE à CONTRATADA;
III – Prejuízos causados ao CONTRATANTE e/ou a terceiros decorrentes de
responsabilidade civil da CONTRATADA durante a execução do contrato;
IV – Obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias decorrentes da execução do
contrato e não honradas pela CONTRATADA;
V – Prejuízos decorrentes de acidentes de trabalho oriundos da execução do contrato.
PARÁGRAFO OITAVO – A garantia apresentada será avaliada pelo CONTRATANTE, não
se admitindo qualquer restrição ou condicionante à sua plena execução, sobretudo se
apresentada em alguma das formas previstas nos incisos II e III do caput desta cláusula,
garantia que será rejeitada se houver exclusão ou omissão de quaisquer das
responsabilidades assumidas pela CONTRATADA, nos termos do parágrafo anterior.
PARÁGRAFO NONO – Caso a garantia contratual não seja apresentada de acordo com
as exigências previstas nesta cláusula, o CONTRATANTE fica autorizado a reter parte do
pagamento mensal à CONTRATADA para formação de reserva financeira, em valor
equivalente ao da regular garantia contratual, sem prejuízo das sanções cabíveis.
58
I - Os valores retidos ficarão reservados em conta orçamentária, a título de garantia, e,
por esta razão, não serão objeto de qualquer atualização monetária, salvo no caso de a
CONTRATADA abrir conta bancária apta a receber depósito caução.
II - A liberação dos valores retidos fica condicionada à execução plena do contrato ou à
apresentação de garantia idônea por parte da CONTRATADA, nos termos dos incisos I a
III do caput desta cláusula.
37. REAJUSTE
Os preços contratados serão reajustados anualmente, a partir da data de
apresentação da proposta ou do último reajuste, adotando-se como índice o IPCA – Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), nos 12 (doze) meses anteriores, ou outro índice que o substitua.
As partes signatárias poderão recompor o equilíbrio econômico-financeiro
inicialmente pactuado, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis,
porém de consequências incalculáveis, retardadoras ou impeditivas da execução do
ajustado, ou ainda em caso de força maior, caso fortuito ou de medida estabelecida por
ato governamental, onde será restabelecida a relação contratual que as partes pactuaram
inicialmente, entre os encargos da CONTRATADA e a retribuição do Conselho Federal de
Medicina, para justa remuneração do objeto contratado.
38. CONTRATAÇÃO
A adjudicatária obriga-se a apresentar, como condição para a assinatura do contrato, no
prazo de 5 (cinco) dias, as certificações:
i.Certificado de Maturidade de Processos Capabilty Maturity Model (CMM) nível 3,
Capability Maturity Model Integrator (CMMI) nível 3, ou certificado do Programa de
Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS-BR) nível “C” vigente, expedido por
instituição qualificada e autorizada para este fim.
1. Não será aceita documentação que indique encontrar-se a
Proponente em vias de obtenção da certificação, ou que se
encontre em processo de auditoria para tanto, ou com prazo de
validade expirado, ou que de qualquer outra maneira não
comprove encontrar-se com certificação definitiva e em
vigência. Nos casos em que a certificação possui prazo de
validade e este não estiver explicitado no documento, deverá
ser juntada prova documental de que a certificação está
vigente.
59
Justificativa:
O CMMI é um modelo criado pela SEI (Software Engineering Institute) para ser um
guia destinado a melhorar os processos organizacionais e a habilidade desses em
gerenciar o desenvolvimento, a aquisição e a manutenção de produtos e serviços. O CMMI
organiza as práticas, que já são consideradas efetivas, em uma estrutura que visa auxiliar
a organização a estabelecer prioridades para melhoria e também fornece um guia para a
implementação dessas melhorias.
A adoção do modelo CMMI como ferramenta no gerenciamento de projetos de
software é muito comentada e requisitada. Todos os requisitos deste Padrão Internacional
são genéricos e planejados para serem aplicáveis a todas as organizações, não
importando tipo, tamanho ou produtos providos.
Sua aplicabilidade advém da necessidade de que a estrutura organizacional da
CONTRATADA esteja orientada a processos de qualidade em conformidade com os
padrões internacionais, reduzindo os riscos e contribuindo para um processo de
desenvolvimento mais eficiente e seguro.
Da mesma forma, cada nível de maturidade do MPS/BR possui suas áreas de
processo, onde são analisados os processos fundamentais (gerência de requisitos,
desenvolvimento de requisitos, solução técnica, instalação e liberação do produto, entre
outros), processos organizacionais (gerência de projeto, análise de decisão e resolução,
gerência de riscos, avaliação, melhoria e definição do processo organizacional, gerência
quantitativa do projeto, análise e resolução de causas, entre outros) e os processos de
apoio (garantia de qualidade, gerência de configuração, validação, medição, verificação,
treinamento).
A exigência das certificações acerca de processos de desenvolvimento de software
é prática difundida no mercado privado, e meio eficaz de garantia da qualidade na
prestação do serviço. Esse entendimento está claro no relatório do Acórdão 1.215/2009 -
Plenário, do Tribunal de Contas da União, verbis:
"Nota Técnica 03 – Em fase final de elaboração (fls. 29/56, Anexo 2)
22. A Nota Técnica 03 tratará da possibilidade de exigência, sob
determinadas condições, da demonstração de qualidade de processo de
software em contratações de serviços de desenvolvimento e manutenção de
software.
[...]
24. Considerando que os padrões de qualidade em serviços de
desenvolvimento e manutenção de software, quando aferidos nos
contratos privados, são usualmente descritos em termos do
enquadramento dos processos de software adotados nos níveis de
capacidade dos modelos CMMI ou MPS.BR, a Nota Técnica propõe que,
também nas aquisições públicas de tais serviços, seria prudente adotar
os mesmos mecanismos de exigência de demonstração de qualidade, com
60
o objetivo de reduzir os riscos de frustração de resultados do contrato.
(grifou-se)
[...]
a) Diante desse quadro, a Nota Técnica 3 terá por objetivo caracterizar,
a partir de análises técnicas, legais e jurisprudenciais, que é possível exigir
qualidade de processo de software em contratações de serviços de
desenvolvimento e manutenção de sistemas. (grifou-se)"
b) Além das certificações serem meio eficaz para a garantia da qualidade
dos serviços a serem contratados, conforme exposto no relatório do Acórdão
1.215/2009, o relatório do Acórdão 1.172/2008 - Plenário demonstra que
essa exigência não frustra o caráter competitivo do certame, litteris:
c) "21. Considerando que a competividade está assegurada por conta
do número de empresas já certificadas em CMMI ou MPS-BR, [...] e que a
prática dessa exigência se coaduna com a realidade de mercado para
contratos dessa natureza, entende-se ser razoável e pertinente a
manutenção dessa exigência na habilitação. (grifou-se)"
d) Cumpre ressaltar que as atividades da SEEDF são essenciais,
conforme exposto no artigo 37, inciso XVIII e o artigo 237 da Constituição
Federal, transcritos a seguir:
e) " Art. 237 – “A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior,
essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos
pelo Ministério da Fazenda;"
f) Art. 37, inciso XVIII – “A administração fazendária e seus servidores
fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência
sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.”"
ii. Certificado da International Organization for Standartization (ISO) 9001 - (GESTÃO
QUALIDADE) vigente e expedido por instituição qualificada e autorizada para este
fim.
Justificativa:
A Norma ISO-9001 foi estabelecida pela International Organization for
Standardization – ISO, sendo aceita em mais de 140 países. É a certificação oficial de
qualidade no Brasil, nos termos da NBR/ISO 9001 expedida pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
A experiência mostrou que isso acelerou o desenvolvimento dos processos,
gerando eficiência, reduzindo o tempo despendido e aumentando a produtividade das
ações. Desta forma, para os serviços a serem contratados que incluem atividades que
requerem reações imediatas dos técnicos através de intervenções preventivas e
corretivas, aplicadas no menor prazo possível, conforme rezam os Acordos de Níveis de
61
Serviços (SLA) estabelecidos, a continuidade operacional do ambiente do usuário constitui
elemento fundamental, de sorte a se alcançar os resultados projetados para o negócio.
Buscando essa uniformidade de propósitos entre as equipes e usuários da
CONTRATANTE e os técnicos da CONTRATADA, justifica-se, portanto, o requisito da
certificação na norma ISO-9001 uma vez que nossas atividades podem ser impactadas
se os serviços de suporte técnico contratados não se processarem na velocidade que as
ações desenvolvidas demandam. Fica, pois, evidenciado que o prejuízo aos nossos
usuários decorrentes da inoperabilidade dos ambientes de TIC são representativos
podendo implicar no aumento de recursos para suprir essas falhas, sem computar, ainda,
os traumas provocados à imagem institucional das entidades decorrentes da deterioração
da qualidade dos serviços que estas oferecem a seus clientes.
Entendemos, também, que os padrões contemplados na ISO 9001 atestam que as
empresas certificadas mantêm uma gerência sob seu sistema de qualidade, garantindo o
planejamento, o desenvolvimento, a produção, a instalação e a prestação dos serviços
inerentes aos produtos por ela fabricados.
A NBR/ISO 9001 especifica requisitos para um sistema de gerenciamento de
qualidade onde a empresa:
1- Demonstre sua capacidade contínua no provimento do produto
demandado pelo cliente e de acordo com os requisitos exigidos
pelo mesmo;
2- Indique a existência de processos formais de produção e a
garantia de conformidade de seus produtos com esses
processos.
Todos os requisitos deste padrão internacional são genéricos e planejados para
serem aplicáveis a todas as organizações, não importando tipo, tamanho ou produtos
providos.
Sua aplicabilidade advém da necessidade de que a estrutura organizacional da
CONTRATADA esteja orientada a processos de qualidade em conformidade com os
padrões internacionais, reduzindo os riscos e contribuindo para um processo de
desenvolvimento mais eficiente e seguro, alinhando-se, desta forma, às metas e padrões
de qualidade estabelecidos pelas entidades para atendimento das necessidades de seus
clientes.
Cumpre ressaltar que as atividades da SEEDF são essenciais, conforme exposto
no artigo 37, inciso XVIII e o artigo 237 da Constituição Federal, transcritos a seguir:
" Art. 237 – “A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior,
essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, serão
exercidos pelo Ministério da Fazenda;"
Art. 37, inciso XVIII – “A administração fazendária e seus servidores
fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição,
precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.”"
62
iii. Certificado ISO 20000-1 que versa o gerenciamento de qualidade de serviços de
TI, vigente e expedido por instituição qualificada e autorizada para este fim.
Esse documento deverá ser entregue na fase de habilitação do processo
licitatório.
Justificativa:
A norma mundial ISO 20000-1 foca especificamente no gerenciamento de serviços
de TI onde reúne um conjunto que definem as melhores práticas para o correto
gerenciamento de uma empresa prestadora de serviços de TI, garantindo a entrega aos
clientes de serviços de qualidade, alinhada com a abordagem à gestão por processos
definida pela IT Infrastructure Library (ITIL) do Office for Government Commerce (Reino
Unido). Os requisitos da norma definem políticas, objetivos, procedimentos e processos
de gerenciamento para assegurar a qualidade efetiva na prestação de serviços de TI,
englobando os processos:
· processos de planejamento e implementação;
· processos de entrega de serviços;
· processos de relacionamento;
· processos de solução, liberação e controle.
A norma ISO 20000-1 aplica-se a organizações que procuram melhorar os seus
serviços, que necessitam de uma abordagem consistente para todos os prestadores de
serviços na cadeia de fornecimento e que pretendem demonstrar a sua capacidade para
prestar serviços de acordo com os requisitos do cliente. O âmbito da norma inclui:
· Requisitos para um sistema de gestão;
· Planeamento e implementação da gestão do serviço;
· Planeamento e implementação de serviços novos ou alterações de serviços;
· Processo de prestação de serviços;
· Processos de relacionamento;
· Processos de resolução;
· Processos de controle;
· Processos de Release.
63
Elencando os principais benefícios da implementação de um sistema de gestão de
serviços de tecnologias de informação:
· Orientação para o serviço;
· Garantir a entrega de acordo com os requisitos e os níveis de serviço acordados:
disponibilidade e performance;
· Redução da exposição operacional a riscos;
· Cumprimento dos requisitos contratuais;
· Demonstração da qualidade dos serviços TI;
· Aumento da confiança nos serviços prestados por parte dos clientes e mercado.
Considerando a importância de garantir que os requisitos solicitados pelo CFM
sejam atendidos com grau de qualidade aceitável, portanto, torna-se importante que a
CONTRATANTE possua a certificação atestando a qualificação da mesma para o
desenvolvimento das atividades do objeto deste certame.
39. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de, a qualquer tempo, realizar
diligenciamento no ambiente físico da CONTRATADA ou solicitar quaisquer
documentações complementares, visando aferir se todas as obrigações de ordem técnica,
operacional ou administrativa, bem como a manutenção das condições de habilitação
estão sendo cumpridas.
40. GESTOR DO CONTRATO
Gestor Titular
Nome: GLEIDSON PORTO BATISTA
Função: Chefe do Setor de Desenvolvimento de Sistemas
Matrícula: 251
Assinatura:_________________________________________________
Gestor Substituto do Contrato
Nome: GOETHE RAMOS DE OLIVEIRA
Função: Chefe da Coordenação de Tecnologia da Informação
Matrícula: 055
Assinatura:_________________________________________________
64
ANEXO II PLANILHA DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
LOTE 1 – DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE
SISTEMAS.
PONTOS DE
FUNÇÃO
VALOR UNITÁRIO / PONTO DE
FUNÇÃO
VALOR GLOBAL
(A)
6000 R$ XXXXXX R$ XXXXXXXX
UST – UNIDADE
DE SERVIÇO
TÉCNICO
VALOR UNITÁRIO / UST VALOR GLOBAL
(B)
2000 R$ XXXXXX R$ XXXXXXX
VALOR TOTAL (A+B) R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
R$ xxxxxxxxxx
LOTE 2 – METRICAS DE SOFTWARES
HORAS VALOR UNITÁRIO / HORA VALOR GLOBAL
ESTIMADO
6000 R$ XXXXXXX R$ XXXXXXX
VALOR TOTAL R$ xxxxxxxxxxxxxxx R$ xxxxxxxxx
OBS.: OS VALORES ACIMA DEVERÃO COMPREENDER, ALÉM DO LUCRO,
ENCARGOS SOCIAIS, TODAS E QUAISQUER DESPESAS DE RESPONSABILIDADE
DA PROPONENTE QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE, DECORRAM DO OBJETO
LICITADO.
O prazo de eficácia da proposta será de 60 (sessenta) dias.
SERÁ VENCEDORA A LICITANTE QUE OFERTAR O MENOR VALOR TOTAL POR
LOTE.
Brasília - DF, de de 2018.
(Assinatura do Representante legal da empresa)
65
ANEXO III MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA
(Identificação da Licitação)
(Identificação completa do representante da licitante), como representante devidamente
constituído de (Identificação completa da licitante ou do Consórcio) doravante denominado
(Licitante/Consórcio), para fins do disposto no item (completar) do Edital (completar com
identificação do edital), declara, sob as penas da lei, em especial o art. 299 do Código
Penal Brasileiro, que:
(a) a proposta apresentada para participar da (identificação da licitação) foi elaborada de
maneira independente (pelo Licitante/ Consórcio), e o conteúdo da proposta não foi, no
todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer
outro participante potencial ou de fato da (identificação da licitação), por qualquer meio ou
por qualquer pessoa;
(b) a intenção de apresentar a proposta elaborada para participar da (identificação da
licitação) não foi informada, discutida ou recebida de qualquer outro participante potencial
ou de fato da (identificação da licitação), por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
(c) que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de
qualquer outro participante potencial ou de fato da (identificação da licitação) quanto a
participar ou não da referida licitação;
(d) que o conteúdo da proposta apresentada para participar da (identificação da licitação)
não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, comunicado ou discutido com
qualquer outro participante potencial ou de fato da (identificação da licitação) antes da
adjudicação do objeto da referida licitação;
(e) que o conteúdo da proposta apresentada para participar da (identificação da licitação)
não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de
qualquer integrante de (órgão licitante) antes da abertura oficial das propostas; e
(f) que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos
poderes e informações para firmá-la.
____________________, em ___ de ______________ de ________
_____________________________________________________
(representante legal do licitante/ consórcio, no âmbito da licitação, com identificação
completa)
66
ANEXO IV
FORMULÁRIO DE DADOS PARA ASSINATURA DE EVENTUAL CONTRATO
Na oportunidade, passamos a informar abaixo, os dados para
elaboração de eventual contrato, com esta Empresa:
A EMPRESA:
Nome Completo
Endereço
Filial em Brasília ou
Representante
CNPJ (Número)
Inscrição Estadual (Número)
FAX (número)
Telefone (Número)
DO RESPONSÁVEL PELA ASSINATURA DO CONTRATO:
Nome
Nacionalidade
Naturalidade
Estado Civil
Profissão
Residência e Domicílio
Telefone(s) para Contato
Carteira de Identidade (Nº, Órgão
Expedidor, Data)
CPF
67
ANEXO V
MINUTA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS
ATA DE REGISTRO DE PREÇO Nº 011/2018
OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA
MODALIDADE FÁBRICA DE SOFTWARE.
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, Entidade de Fiscalização da Profissão Médica,
instituída pela Lei n.º 3.268, de 30 de setembro de 1957, e regulamentada pelo Decreto
n.º 44.045, de 19 de julho de 1958, alterado pela Lei n.º 11.000, de 15 de dezembro de
2004, com sede no SGAS 915 Sul, Lote 72 - Brasília - DF, CNPJ n.º 33.583.550/0001-30,
por intermédio de seu representante legal, consoante delegação de competência
conferida pela Lei n.º 3.268/57, neste ato representado pelo seu Presidente, CARLOS
VITAL TAVARES CORRÊA LIMA, brasileiro, casado, médico, portador da Carteira de
Identidade n.º 833.670 SSP/PE, CPF n.º 043.281.674-72, doravante denominado ÓRGÃO
GERENCIADOR, e a XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, inscrita no CNPJ sob o n°
XXXXXXXXXXXX, com sede no XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, neste ato, representada
pelo Sr. XXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXX, XXXXXXXXX,
portador da Cédula de identidade RG n° XXXXXXXXXXXXX, inscrito no CPF n°
XXXXXXXXXXX, residente e domiciliado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, e, daqui por
diante, denominada FORNECEDOR REGISTRADO, resolvem na forma da Lei Federal nº
10.520, de 17 de julho de 2002, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,
do Decreto Federal nº 3.931/2001, e, subsidiariamente, da Lei Federal n° 8.666, de 21 de
junho de 1993, e alterações posteriores, firmar a presente Ata de Registro de Preços,
mediante as seguintes condições:
1 – CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
1.1 Registro de preços, pelo prazo de 12 (doze) meses para:
LOTE I - Prestação de serviços técnicos especializados na Área de Tecnologia da
Informação contemplando desenvolvimento, manutenção e documentação de Sistemas de
Informação, a serem desenvolvidos sob a modalidade de Fábrica de Software, sem garantia
de consumo mínimo, sob o sistema de registro de preços, conforme condições e
especificações detalhadas neste Termo de Referência.
68
LOTE II - Prestação de serviços especializados de medição de sistemas em
desenvolvimento, sistemas em produção, manutenção de sistema em produção, coleta de
dados, geração e análise de indicadores e consultoria na aplicação de técnicas de medição,
para atendimento ao Setor de Tecnologia da Informação do Conselho Federal de Medicina,
sem garantia de consumo mínimo, sob o sistema de registro de preços, conforme condições
e especificações detalhadas neste Termo de Referência.
1.3 O Contratante não se obriga a adquirir a quantidade registrada, podendo solicitar o
fornecimento de itens individualmente e em percentuais menores, conforme necessidade
demandada;
1.4 Em caso de discordância existente entre as especificações deste objeto descritas
no Comprasnet e as especificações constantes deste Edital, prevalecerão às últimas.
2 – CLÁUSULA SEGUNDA - DA VINCULAÇÃO AO EDITAL
2.1. Este instrumento guarda inteira conformidade com os termos do Pregão Eletrônico
para Registro de Preços nº 011/2018 e seus anexos, do qual é parte integrante e
complementar, vinculando-se, ainda, à proposta do Fornecedor Registrado.
3 – CLÁUSULA TERCEIRA - DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES
3.1. Integra a presente Ata o Conselho Federal de Medicina, na qualidade de órgão
gerenciador.
4 – CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS
4.1. O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses,
incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666,
de 1993.
4.2. O fornecimento será de acordo com as demandas solicitadas pelo Órgão
Gerenciador.
69
5 – CLÁUSULA QUINTA - DOS DOCUMENTOS INTEGRANTES DA ATA
5.1. Constituem parte integrante desta Ata, os seguintes documentos, cujo teor as partes
declaram ter pleno conhecimento:
a. Edital de Pregão Eletrônico - SRP nº 011/2018 e seus anexos;
b. Propostas e documentos que integram o processo, firmados pelo Fornecedor
Registrado.
5.2. Os documentos supracitados são considerados suficientes para, em complemento a
esta Ata, definir a sua intenção e, desta forma, reger a execução adequada dos objetos
registrados dentro dos mais altos padrões da técnica atual.
5.3. Em caso de dúvidas da Órgão Gerenciador na execução desta Ata, deverão ser
esclarecidas pela Fornecedor Registrado, de modo a entender as especificações
apresentadas como condições essenciais a serem satisfeitas.
6 – CLÁUSULA SEXTA - DA ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS
6.1. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços,
durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da
administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante
anuência do órgão gerenciador.
§ 1º Os órgãos e entidades que não participaram do registro de preços, quando
desejarem fazer uso da ata de registro de preços, deverão consultar o órgão gerenciador
da ata para manifestação sobre a possibilidade de adesão.
§ 2º Caberá ao fornecedor beneficiário da ata de registro de preços, observadas as
condições nela estabelecidas, optar pela aceitação ou não do fornecimento decorrente de
adesão, desde que não prejudique as obrigações presentes e futuras decorrentes da ata,
assumidas com o órgão gerenciador e órgãos participantes.
§ 3º As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este artigo não
poderão exceder, por órgão ou entidade, a cem por cento dos quantitativos dos itens do
instrumento convocatório e registrados na ata de registro de preços para o órgão
gerenciador e órgãos participantes.
70
§ 4º As adesões à ata de registro de preços não poderão exceder, na totalidade,
ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o
órgão gerenciador e órgãos participantes, independentemente do número de órgãos não
participantes que aderirem.
§ 5º O órgão gerenciador somente poderá autorizar adesão à ata após a primeira
aquisição ou contratação por órgão integrante da ata, exceto quando, justificadamente,
não houver previsão no edital para aquisição ou contratação pelo órgão gerenciador.
§ 6º Após a autorização do órgão gerenciador, o órgão não participante deverá
efetivar a aquisição ou contratação solicitada em até noventa dias, observado o prazo de
vigência da ata.
§ 7 Compete ao órgão não participante os atos relativos à cobrança do cumprimento
pelo fornecedor das obrigações contratualmente assumidas e a aplicação, observada a
ampla defesa e o contraditório, de eventuais penalidades decorrentes do descumprimento
de cláusulas contratuais, em relação às suas próprias contratações, informando as
ocorrências ao órgão gerenciador.
§ 8º É vedada aos órgãos e entidades da administração pública federal a adesão à
ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade municipal, distrital ou
estadual.
§ 9º É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a
adesão à ata de registro de preços da Administração Pública Federal.
7 – CLÁUSULA SÉTIMA - DOS PREÇOS REGISTRADOS
7.1 Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução
dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo registrado, cabendo ao
órgão gerenciador promover as negociações junto aos fornecedores, observadas as
disposições contidas na alínea “d” do inciso II do caput do art. 65 da Lei nº 8.666/1993.
7.2 Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por
motivo superveniente, o órgão gerenciador convocará os fornecedores para negociarem
a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.
§ 1º Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus preços aos valores praticados
pelo mercado serão liberados do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.
71
§ 2º A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços
aos valores de mercado observará a classificação original.
7.3 Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o
fornecedor não puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:
I - Liberar o fornecedor do compromisso assumido, caso a comunicação ocorra antes
do pedido de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se confirmada a veracidade
dos motivos e comprovantes apresentados;
II - Convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de
negociação; e
III - Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à
revogação da ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para obtenção da
contratação mais vantajosa.
8 – CLÁUSULA OITAVA - DO CONTROLE DOS PREÇOS REGISTRADOS
8.1. O Órgão Gerenciador adotará a prática de todos os atos necessários ao controle e
administração da presente Ata.
9 – CLÁUSULA NONA – DA PUBLICAÇÃO
9.1 A eficácia do contrato fica condicionada à publicação resumida do instrumento pela
Administração, na Imprensa Oficial, a ser providenciado pelo Órgão Gerenciador, nos
termos do art. 20 do Decreto 3.555/2000.
10 – CLÁUSULA DÉCIMA – DOS VALORES REGISTRADOS
INFORMAR PREÇOS REGISTRADOS
72
11 – CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA ENTREGA, DO RECEBIMENTO
PROVISÓRIO E DEFINITIVO
11.1. De acordo com os artigos 73 e 76 da Lei n° 8.666/93, o objeto deste Ata de registro
de preço será recebido da forma como se segue:
a. Provisoriamente, imediatamente depois de efetuada a entrega, para efeito de
posterior verificação de conformidade do produto com as especificações do Edital da
Licitação;
b. Definitivamente, após verificação da sua conformidade com as especificações
contidas na proposta apresentada e/ou no edital e seus anexos, no prazo máximo
de 05 (cinco) dias a contar do recebimento provisório.
11.2. A entrega do objeto pela empresa e seu recebimento pelo Órgão Gerenciador não
implicam sua aceitação definitiva, que será caracterizada pela atestação da nota
fiscal/fatura correspondente.
11.3. O recebimento definitivo ficará condicionado à observância de todas as cláusulas e
condições fixadas neste instrumento e na proposta comercial, bem como ao atendimento
de eventuais solicitações no sentido de que a Fornecedor Registrado promova a
substituição do objeto entregue fora das especificações ou no qual venham a ser
detectados defeitos, irregularidades ou imperfeições.
11.4. Constitui igualmente condição para a formalização do recebimento definitivo, a
apresentação pelo Fornecedor Registrado de documento escrito onde constem às
recomendações de uso, manutenção, conservação dos objetos entregues, bem como as
relacionadas com as especificações técnicas destes.
11.5. Os objetos desta ata de registro de preço serão recusados:
a) Quando entregues com especificações técnicas diferentes das constantes nos Anexos deste Ata de registro de preço e na proposta comercial do Fornecedor Registrado;
b) Quando apresentar qualquer defeito durante os testes de conformidade e verificação.
11.6. Ocorrendo a recusa, o Fornecedor Registrado deverá providenciar a substituição do mesmo no prazo de entrega, contados da comunicação feita pelo Órgão Gerenciador.
73
11.7. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil do Fornecedor Registrado em face da lei e desta contratação.
11.8. Nos termos do art. 76 da Lei n. 8.666/93, o Órgão Gerenciador rejeitará, no todo ou em parte, o objeto deste Ata de registro de preço executado em desacordo com as cláusulas contratuais e proposta comercial.
12 – CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE
PREÇOS
12.1. O registro do fornecedor será cancelado quando:
I - Descumprir as condições da ata de registro de preços;
II - Não retirar a nota de empenho ou instrumento equivalente no prazo estabelecido
pela Administração, sem justificativa aceitável;
III - Não aceitar reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se tornar superior
àqueles praticados no mercado;
IV - Sofrer sanção prevista nos incisos III ou IV do caput do art. 87 da Lei nº 8.666,
de 1993, ou no art. 7º da Lei nº 10.520, de 2002;
V - O cancelamento de registros nas hipóteses previstas nos incisos I, II e IV do
caput será formalizado por despacho do órgão gerenciador, assegurado o contraditório e
a ampla defesa.
12.2. O cancelamento do registro de preços poderá ocorrer por fato superveniente,
decorrente de caso fortuito ou força maior, que prejudique o cumprimento da ata,
devidamente comprovados e justificados:
I - Por razão de interesse público; ou
II - A pedido do fornecedor.
13 – CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA DIVULGAÇÃO DA ATA DE REGISTRO DE
PREÇOS
13.1. A presente Ata será divulgada no portal da internet www.portalmedico.org.br
74
14 – CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS OBRIGAÇÕES DO ÓRGÃO
GERENCIADOR
14.1. Caberá ao órgão gerenciador a prática de todos os atos de controle e administração
do Sistema de Registro de Preços, e ainda o seguinte:
I - Registrar sua intenção de registro de preços no Portal de Compras do Governo
federal;
II - Consolidar informações relativas à estimativa individual e total de consumo,
promovendo a adequação dos respectivos termos de referência ou projetos básicos
encaminhados para atender aos requisitos de padronização e racionalização;
III - Promover atos necessários à instrução processual para a realização do
procedimento licitatório;
IV - Realizar pesquisa de mercado para identificação do valor estimado da licitação
e consolidar os dados das pesquisas de mercado realizadas pelos órgãos e entidades
participantes;
V - Confirmar junto aos órgãos participantes a sua concordância com o objeto a ser
licitado, inclusive quanto aos quantitativos e termo de referência ou projeto básico;
VI - Realizar o procedimento licitatório;
VII - Gerenciar a ata de registro de preços;
VIII - Conduzir eventuais renegociações dos preços registrados;
IX - Aplicar, garantida a ampla defesa e o contraditório, as penalidades decorrentes
de infrações no procedimento licitatório;
X - Aplicar, garantida a ampla defesa e o contraditório, as penalidades decorrentes
do descumprimento do pactuado na ata de registro de preços ou do descumprimento das
obrigações contratuais, em relação às suas próprias contratações;
XI - A ata de registro de preços, disponibilizada no Portal de Compras do Governo
federal, poderá ser assinada por certificação digital.
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XII - O órgão gerenciador poderá solicitar auxílio técnico aos órgãos participantes
para execução das atividades previstas nos incisos III, IV e VI do caput.
XIII – Realizar periodicamente pesquisa de mercado para comprovação da
vantajosidade da aquisição.
15 – CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES DO FORNECEDOR
REGISTRADO
15.1. São obrigações do fornecedor registrado:
a. Assinar a Ata de Registro de Preços em até 05 (cinco) dias úteis, contados da sua
notificação;
b. Manter durante a vigência da ata de registro de preço as condições de habilitação
exigidas no Edital e na presente Ata de Registro de preços;
c. Abster-se de transferir direitos ou obrigações decorrentes da ata de registro de
preços sem a expressa concordância do Órgão Gerenciador.
d. Cumprir os dispostos do Edital e seus Anexos.
e. Cumprir fielmente as obrigações definidas no Termo de Referência, de forma que
os produtos sejam fornecidos de acordo com as exigências e prazos nele contidas;
f. Comunicar ao Órgão Gerenciador, por escrito, qualquer anormalidade na prestação
dos serviços e prestar os esclarecimentos necessários;
g. Não transferir a outrem os serviços contratados, no todo ou em parte, sem prévia e
expressa anuência do Órgão Gerenciador, devendo, neste caso, assumir total
responsabilidade;
h. Manter as mesmas condições habilitatórias, em especial, no que se refere ao
recolhimento dos impostos federais, estaduais e municipais, inclusive “ISSQN”,
durante toda a execução do objeto, as quais são de natureza sine qua non para a
emissão de pagamentos e aditivos de qualquer natureza;
i. Havendo cisão, incorporação ou fusão, a aceitação de qualquer uma destas
operações, como pressuposto para a continuidade da Ata de Registro de Preços,
76
ficará condicionada à análise, pelo Órgão Gerenciador, do procedimento realizado
e da documentação da nova empresa, considerando todas as normas aqui
estabelecidas como parâmetros de aceitação, tendo em vista a eliminação dos
riscos de insucesso na execução do objeto contratado;
j. Pagar todos os tributos, contribuições fiscais e para-fiscais que incidam ou venham
a incidir, direta e indiretamente, sobre a prestação dos serviços objeto desta
licitação;
k. Aceitar nas mesmas condições os acréscimos ou supressões que se fizerem
necessários até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado
da Ata de Registro de Preços;
l. Atender aos acréscimos e supressões solicitadas no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis, contados da data de solicitação;
m. Atender o disposto na Instrução Normativa nº 01/2010, do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, que versa sobre critérios de sustentabilidade
ambiental na aquisição de bens, contratação ou obras pela Administração Pública
Federal direta, autárquica e fundacional.
15.2. Cabe também ao Fornecedor Registrado:
a. Responsabilizar-se pela execução do objeto da licitação, atendidos os requisitos e
observadas às normas constantes do Edital;
b. Atender, durante o período de validade/garantia dos produtos fornecidos, aos
chamados para substituição, no caso de ser constatado algum defeito não
ocasionado pelo armazenamento ou uso indevido pelo Órgão Gerenciador;
I. O prazo de validade dos produtos não poderá ser inferior a 06 (seis) meses e
atendidos aqueles especificados na descrição dos produtos;
II. O prazo de garantia dos produtos, oferecido pelo fornecedor registrado, não
poderá ser inferior a 12 (doze) meses, sem prejuízo da garantia ofertada pelo
fabricante;
III. O prazo de validade dos produtos deverá estar expresso na embalagem ou
produto;
77
c. Colocar à disposição do Órgão Gerenciador todos os meios necessários à
comprovação da qualidade e operacionalidade dos serviços, permitindo a
verificação de sua conformidade com as especificações;
d. Cumprir os prazos estipulados nesta Ata e as especificações dos materiais, objeto
da contratação;
e. Reparar, corrigir, remover, reconstituir ou substituir às suas expensas, no total ou
em parte, o objeto desta Ata em que se verificarem vícios redibitórios, defeitos ou
incorreções, não ocasionados pelo Órgão Gerenciador e, durante toda a vigência
da Ata de Registro de Preços e da garantia.
f. Realizar o fornecimento do objeto dentro dos padrões e quantidades requisitados,
garantindo a qualidade do objeto fornecido, segundo as exigências legais.
g. Responsabilizar-se por todos os encargos fiscais e comerciais resultantes da
contratação;
h. Responsabilizar-se pelos danos causados diretamente ao Órgão Gerenciador ou a
terceiros, decorrentes de culpa ou dolo, quando da execução do fornecimento, não
excluindo ou reduzindo esta responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento
pelo Órgão Gerenciador;
i. Levar imediatamente ao conhecimento do Órgão Gerenciador quaisquer
irregularidades ocorridas no fornecimento do objeto;
j. Prestar informações/esclarecimentos solicitados pelo Órgão Gerenciador, bem
como atender suas reclamações inerentes ao fornecimento do objeto,
principalmente quanto à qualidade, providenciando a imediata correção das
deficiências, falhas ou irregularidades constatadas pelo Órgão Gerenciador;
k. Sujeitar-se à ampla e irrestrita fiscalização por parte do Órgão Gerenciador para
acompanhamento da execução da Ata de Registro de Preços. A existência da
fiscalização de modo algum diminui ou atenua a responsabilidade do Fornecedor
Registrado pela execução de qualquer serviço;
l. Indicar, formalmente, preposto, quando da assinatura da Ata de Registro de
Preços, aceito pelo Órgão Gerenciador, para representar o fornecedor registrado,
sempre que for necessário, o qual tenha capacidade gerencial para tratar de todos
os assuntos definidos na Ata de Registro de Preços;
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m. Apresentar as Notas Fiscais/Faturas correspondentes aos serviços objeto desta
Ata ao Protocolo do Órgão Gerenciador.
16 – CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DAS PENALIDADES
16.1. No caso de atraso injustificado ou inexecução total ou parcial do compromisso
assumido com o Órgão Gerenciador, as sanções administrativas aplicadas ao licitante
serão as seguintes:
16.1.1. Advertência;
16.1.2. Multa;
16.1.3. Suspensão temporária de participar de licitações e impedimento de contratar
com a administração;
16.1.4. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública.
16.2- Na hipótese de descumprimento de qualquer das condições avençadas, implicará
multa correspondente a 1% (um por cento) por dia de atraso, até o limite de 20% (vinte
por cento) sobre o valor total da ata de registro de preço, subtraído o que foi executado.
16.3 - Não havendo mais interesse do Órgão Gerenciador na execução parcial ou total da
ata de registro de preço, em razão do descumprimento pelo Fornecedor Registrado de
qualquer das condições estabelecidas para a aquisição do objeto deste certame, implicará
multa no valor de 20% (vinte por cento) sobre o valor total da ata de registro de preço.
16.4 - O descumprimento total ou parcial da obrigação, nos termos do item 16.3 ensejará,
além da multa lá especificada, as sanções previstas nos subitens 16.1.1 a 16.1.4 desta
ata.
16.5 - As multas a que se referem os itens acima serão descontadas dos pagamentos
devidos pelo Órgão Gerenciador ou cobradas diretamente da empresa, amigável ou
judicialmente, e poderão ser aplicadas cumulativamente com as demais sanções previstas
nesta cláusula.
16.6 - Sempre que não houver prejuízo para o Órgão Gerenciador, as penalidades
impostas poderão ser relevadas ou transformadas em outras de menor sanção, a critério
do Órgão gerenciador.
79
16.7 - O não atendimento à convocação para a assinatura da ata de registro de preço, ato
que caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida; ou, no caso de não-
regularização por parte da microempresa ou empresa de pequeno porte da documentação
prevista neste edital, no prazo também previsto neste edital, acarretará em multa no valor
referente a 10 (dez) horas do profissional que possuir a hora de valor mais elevado, sem
prejuízo de outras cominações legais.
16.8 - A aplicação das penalidades será precedida da concessão da oportunidade de
ampla defesa por parte do adjudicatário, na forma da lei.
17 – CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO PAGAMENTO
17.1. O pagamento em favor do Fornecedor Registrado se dará em única parcela por
meio de ordem bancária até o 10º (décimo) dia útil após a entrega do documento de
cobrança a administração do Conselho Federal de Medicina e o atesto da nota fiscal pelo
Executor da Ata de Registro de Preços;
17.2 A nota fiscal deverá vir acompanhada de comprovante de regularidade (certidão
negativa) perante Justiça do Trabalho, as Fazendas Federal, Estadual e Municipal do
domicílio ou sede do licitante e comprovante de regularidade (certidão negativa) perante
a Seguridade Social (INSS), Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e Justiça
do Trabalho.
17.3 Caso o Fornecedor Registrado goze de algum benefício fiscal, esta ficará
responsável pela apresentação de documentação hábil, ou, no caso de optante pelo
SIMPLES NACIONAL (Lei Complementar nº 123/2006), pela entrega de declaração,
conforme modelo constante da IN nº 480/04, alterada pela IN nº 706/07, ambas da
Secretaria da Receita Federal.
17.4 Após apresentada a referida comprovação, o Fornecedor Registrado ficará
responsável por comunicar ao Órgão Gerenciador qualquer alteração posterior na
situação declarada, a qualquer tempo, durante a execução desta Ata.
17.5 Havendo erro no documento de cobrança, ou outra circunstância que impeça a
liquidação da despesa, este ficará pendente até que o Fornecedor Registrado providencie
as medidas saneadoras necessárias, não ocorrendo, neste caso, qualquer ônus ao Órgão
Gerenciador.
80
17.6 Se, por qualquer motivo alheio à vontade do Órgão Gerenciador, for paralisada a
prestação do serviço, o período correspondente não gerará obrigação de pagamento.
17.7 Caso o Órgão Gerenciador não cumpra o prazo estipulado no item 17.1, pagará à
ao Fornecedor Registrado atualização financeira de acordo com a variação do IPCA/IBGE,
proporcionalmente aos dias de atraso.
17.8 Em havendo possibilidade de antecipação de pagamento, somente aplicáveis as obrigações adimplidas, a Órgão Gerenciador fará jus a desconto na mesma proporção prevista no item 17.7.
17.9 No caso de pendência de liquidação de obrigações pelo Fornecedor Registrado,
em virtude de penalidades impostas, a Órgão Gerenciador poderá descontar de eventuais
faturas devidas ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.
18 – CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DO REAJUSTE
18.1. Os preços serão fixos e irreajustáveis durante a vigência da Ata de Registro de
Preços.
19 - CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
19.1 - A Fornecedor Registrado se obriga a aceitar, nas mesmas condições ora pactuadas,
acréscimos ou supressões que se fizerem necessários no percentual de até 25% (vinte e
cinco por cento) do valor da Ata de Registro de Preços.
19.2 - A Fornecedor Registrado se obriga a utilizar de forma privativa e confidencial, os
documentos fornecidos pelo Órgão Gerenciador para execução da Ata de Registro de
Preços.
19.3 - Para efeito desta Ata, não será considerado como precedente, novação ou renúncia
aos direitos que a lei e a presente ata assegurem às partes, a tolerância quanto a
eventuais descumprimentos ou infrações relativas às cláusulas e condições estipuladas
na presente Ata.
19.4 - A Fornecedor Registrado assumirá a responsabilidade pelos encargos fiscais
resultantes da adjudicação desta Licitação.
81
19.5 - A Fornecedor Registrado responsabilizar-se-á por quaisquer acidentes que venham
a ser vítimas os seus empregados ou preposto quando em serviço, por tudo quanto às leis
trabalhistas e previdenciárias lhes assegurem e demais exigências legais para o exercício
das atividades.
19.6 - A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização do Órgão gerenciador, não
eximirá o Fornecedor Registrado de total responsabilidade quanto ao cumprimento das
obrigações pactuadas entre as partes.
20 - CLÁUSULA VIGÉSIMA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
20.1. As despesas decorrentes da contratação objeto desta Licitação, correrão através do
Pré-Empenho 62/2018.
21 – CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DA FISCALIZAÇÃO DA ATA
21.1. Para o serviço a fiscalização e acompanhamento da execução da presente Ata se
dará por meio dos funcionários Sr. GLEIDSON PORTO – Gestor Titular e pelo Sr.
GOETHE OLIVEIRA - Gestor Substituto especialmente designados, que anotarão em
registro próprio todas as ocorrências, determinando o que for necessário à regularização
das faltas ou defeitos observados na forma do Artigo 67, da Lei nº 8.666, de 21.06.93.
22 – CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DA RESCISÃO
22.1. Constituem motivos incondicionais para a rescisão da Ata as situações previstas nos
artigos 77 e 78, na forma do artigo 79 da Lei n° 8.666/93, inclusive com as consequências
do artigo 80 da referida lei.
23 – CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO FORO E DOS CASOS OMISSOS
23.1 Fica eleito o Foro da Justiça Federal, em Brasília-DF, como competente para dirimir
quaisquer dúvidas ou ações oriundas da presente Ata de Registro de Preços, com renúncia
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
23.2 Os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes, com o
intuito de solucionar os impasses, sem que haja prejuízo para nenhuma delas, tendo por
base o que dispõe a Lei nº 8.666/1993, o Decreto-Lei nº 3.555/2000, a Lei nº 10.520/2002
e demais legislações aplicáveis.
82
E, por estarem assim ajustados e de acordo, as partes assinam a presente Ata em
02 (duas) vias de igual teor, para um só efeito, na presença de 02 (duas) testemunhas
abaixo nomeadas.
Brasília–DF, de de 2018
_________________________________________ CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Órgão Gerenciador
_________________________________________ XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Fornecedor Registrado
83
ANEXO VI
MINUTA DO CONTRATO
CONTRATO CFM Nº 011/2018 – PREGÃO
ELETRÔNICO - SRP
CONTRATO PARA MODALIDADE DE FÁBRICA DE
SOFTWARE, QUE ENTRE SI CELEBRAM O
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E A EMPRESA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, NA FORMA
ABAIXO:
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, Entidade de Fiscalização da Profissão Médica,
instituída pela Lei n.º 3.268, de 30 de setembro de 1957, e regulamentada pelo Decreto
n.º 44.045, de 19 de julho de 1958, alterado pela Lei n.º 11.000, de 15 de dezembro de
2004, com sede no SGAS 915 Sul, Lote 72 - Brasília - DF, CNPJ n.º 33.583.550/0001-30,
por intermédio de seu representante legal, consoante delegação de competência
conferida pela Lei n.º 3.268/57, neste ato representado pelo seu Presidente, CARLOS
VITAL TAVARES CORRÊA LIMA, brasileiro, casado, médico, portador da Carteira de
Identidade n.º 833.670 SSP/PE, CPF n.º 043.281.674-72, doravante denominado
CONTRATANTE, e a empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, inscrita no CNPJ sob
o n° XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, com sede XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, neste
ato, representada XXXXXXXXXXXXXXXXX, RG XXXXXXXX, inscrito no CPF n°
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, e, daqui por diante, denominada CONTRATADA,
resolvem celebrar o presente Contrato, com fulcro na Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, mediante as cláusulas e condições seguintes:
1 – CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
1.1 Contrato para:
LOTE I - Prestação de serviços técnicos especializados na Área de Tecnologia da Informação contemplando desenvolvimento, manutenção e
84
documentação de Sistemas de Informação, a serem desenvolvidos sob a modalidade de Fábrica de Software, sem garantia de consumo mínimo, sob o sistema de registro de preços, conforme condições e especificações detalhadas no Termo de Referência e demais anexos. LOTE II - Prestação de serviços especializados de medição de sistemas em desenvolvimento, sistemas em produção, manutenção de sistema em produção, coleta de dados, geração e análise de indicadores e consultoria na aplicação de técnicas de medição, para atendimento ao Setor de Tecnologia da Informação do Conselho Federal de Medicina, sem garantia de consumo mínimo, sob o sistema de registro de preços, conforme condições e especificações detalhadas no Termo de Referência e demais anexos.
1.2 O Contratante não se obriga a adquirir a quantidade registrada, podendo solicitar o
fornecimento de itens individualmente e em percentuais menores, conforme necessidade
demandada;
1.3 Em caso de discordância existente entre as especificações deste objeto descritas
no Comprasnet e as especificações constantes deste Edital, prevalecerão às últimas.
2 – CLÁUSULA SEGUNDA – DA VOLUMETRIA
2.1 Para execução dos serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas em
regime de fábrica de software deverão ser utilizados os critérios definidos na metodologia
de Análise de Pontos de Função, conforme Termo de Referência.
2.2 Para as atividades de consultoria e treinamentos deverá ser utilizada a medição por
Unidade de Serviço Técnico (UST), que é a unidade básica para mensuração destes
serviços contratados, sendo equivalente a 01 (um) homem/hora.
2.2 A volumetria estimada para o LOTE I durante a vigência do contrato, sem garantia
de consumo mínimo, é a seguinte:
2.3 Serviços mensurados em Ponto de Função:
Conselho de Medicina Ponto de Função (PF)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA 6.000
85
2.4 Serviços mensurados em UST:
Conselho de Medicina UST
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA 2.000
2.5 A volumetria estimada para o LOTE II durante a vigência do contrato, sem garantia
de consumo mínimo, é a seguinte:
Conselho de Medicina Ponto de Função(PF) auditado
CFM – Brasília 6.000
1 – CLÁUSULA TERCEIRA – ACORDO EM NÍVEL DE SERVIÇOS
2.1 Esse tópico contém o ACORDO DE NÍVEIS DE SERVIÇO que será suportado por
esse contrato, bem como a forma de cálculo das glosas por inadequação aos valores de
referência.
2.2 O valor do pagamento dos serviços (Equação 1) será calculado como sendo o valor
da fatura mensal, menos a soma de glosas e multas computadas e aplicáveis no período.
Equação 1 – Cálculo do valor a ser pago no mês, apuradas as glosas e multas.
VPM = VTF − (TGM + TMM)
Onde:
VPM = Valor a ser Pago no Mês
VTF = Valor Total da Fatura/Nota Fiscal
TGM = Total de Glosas no Mês
TMM = Total de Multas no Mês
2.3 Os critérios do cálculo do TMM estão estabelecidos no Termo de Referência, mas
especificamente no item – Multas.
2.4 O TGM será calculado pelo apurado no período anterior, seguindo as definições do
Edital.
2.5 O cálculo do percentual devido de glosas (Equação 2) está limitado às regras abaixo:
A soma total dos percentuais de redução a ser aplicada a título de glosa não
poderá ultrapassar o valor correspondente a 10% (dez por cento) do valor
de cada fatura, facultada ainda a rescisão contratual e sem prejuízo da
aplicação de outras sanções contratuais e legais.
O desconto correspondente às glosas será efetivado na fatura do mês
86
subsequente à sua apuração.
Equação 2 – Cálculo do Percentual de Glosas no Mês, apurados os percentuais.
PGM = ∑ PFA / 5
Onde:
PGM = Percentual de Glosas no Mês
PFA = Percentual de Fator de Ajuste no pagamento
2.6 O TGM será o PGM multiplicado pelo seu respectivo valor da Ordem de Serviço
(Equação 3).
Equação 3 – Cálculo do Total de Glosas no Mês
TGM = ( PGM x VTF ) / 100
2.7 Os serviços deverão atender a níveis de qualidade e de cumprimento de prazos,
estabelecidos pelos seguintes indicadores:
Nº 01 - Índice de Defeitos de Qualidade (IDQ)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos produtos evitando
número elevado de defeitos
Meta a cumprir Máximo de 0,06 defeitos / PF
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de defeitos identificados e registrados pela
CONTRATANTE nas OS entregues no mês pela
CONTRATADA) / (Quantidade de PF das OS entregues no
mês pela CONTRATADA)
87
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
0,06 a 0,10 – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
0,10 a 0,20 – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 0,20 – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 0,20 a 0,40 – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 0,40 – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Nº 02 - Índice de Defeitos Recorrentes de Qualidade (IDRQ)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos produtos evitando a
recorrência dos defeitos
Meta a cumprir Máximo de 5% de defeitos recorrentes
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de rejeições de homologações de defeitos
identificados e registrados pela CONTRATANTE nas OS
entregues no mês pela CONTRATADA) / (Quantidade de
defeitos identificados e registrados pela CONTRATANTE nas
OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 20% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 20% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 20 a 40% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
88
Acima de 40% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Nº 03 - Índice de Desconformidade de Qualidade dos Artefatos (IDQA)
Item Descrição
Finalidade Garantir a qualidade da entrega dos artefatos relativos aos
produtos
Meta a cumprir Máximo de 10% de rejeições
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Número de rejeições de homologações dos artefatos das
OS entregues no mês pela CONTRATADA) / (Quantidade de
artefatos das OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
10 a 20% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
20 a 30% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 30% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 30 a 40% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 40% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Nº 04 - Índice de Desconformidades de Prazos (IDP)
Item Descrição
Finalidade Garantir o prazo de entrega dos produtos
Meta a cumprir Máximo de 5% de atraso
Instrumento de medição Sistema de gestão de solicitações/demandas
89
Forma de
acompanhamento
Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Dias de atraso não justificados das OS entregues no mês
pela CONTRATADA) / (Duração total prevista, em dias, das
OS entregues no mês pela CONTRATADA)
Os dias de atraso não justificados são calculados através da
quantidade de dias corridos existentes entre a data de
entrega e a data de previsão da entrega, apresentada pela
CONTRATADA sem justificativa pertinente.
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 15% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 15% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 15 a 25% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês
Acima de 25% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês
Observações A data e duração prevista deverão estar declaradas na OS
Nº 05 - Índice de Desconformidades de Prazos de Resolução de Defeitos (IDPRD)
Item Descrição
Finalidade Garantir o prazo de resolução dos defeitos dos produtos
Meta a cumprir Máximo de 5% de atraso
Instrumento de medição Sistema de gestão de ocorrências/defeitos
Forma de acompanhamento Pelo sistema
Periodicidade Mensal
Mecanismo de Cálculo (Σ Dias de atraso não justificados dos defeitos solucionados
das OS entregues no mês pela CONTRATADA) / (Duração
total prevista, em dias, dos defeitos identificados nas OS
entregues no mês pela CONTRATADA)
90
Os dias de atraso não justificados são calculados através da
quantidade de dias corridos existentes entre a data de
entrega da solução do defeito e a data de previsão da
entrega da solução do defeito, apresentada pela
CONTRATADA sem justificativa pertinente.
Início de Vigência Data da assinatura do contrato
Fator de Ajuste no
pagamento
5 a 10% – 0% de glosa do valor das OS entregues no mês,
devendo a CONTRATANTE advertir a CONTRATADA
10 a 15% – 5% de glosa do valor das OS entregues no mês
Acima de 15% – 10% de glosa do valor das OS entregues no
mês
Sanções 15 a 25% – além do ajuste, multa de 5% do valor das OS
entregues no mês.
Acima de 25% – além do ajuste, multa de 10% do valor das
OS entregues no mês.
Observações A data e duração prevista deverão estar conforme Tabela de
Prazos de Atendimento de Serviços
Observações
- Os três primeiros meses de prestação de serviços formam o período de
adaptação, sendo aplicado parcialmente o valor das glosas por
descumprimento do ANS, prevalecendo os demais elementos de faturamento,
segundo o seguinte:
- No primeiro mês não incidirá nenhum abatimento por glosa;
- No segundo mês será descontado 1/3 (um terço) do valor de eventuais
glosas;
- No terceiro mês será descontado 2/3 (dois terços) do valor de eventuais
glosas;
- A partir do quarto mês as eventuais glosas serão aplicadas integralmente.
91
4 – CLÁUSULA QUARTA – DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS
4.1 FÁBRICA DE SOFTWARE
a) Características Gerais.
O regime de fábrica de software implica no uso de forma sistematizada de
desenvolvimento de software utilizando processo controlado, repetitivo e padronizado de
produção. O serviço a ser contratado abrange as fases de requisitos, implementação,
testes e implantação do processo de desenvolvimento de sistemas, e deve ser executado
de acordo com a MDS (Metodologia de Desenvolvimento de Software) e MGP
(Metodologia de Gerenciamento de Projetos) do CFM. Devem ser consideradas normas,
procedimentos e técnicas adotadas pelo Conselho Federal de Medicina e de acordo com
as melhores práticas contidas nos modelos CMMI (Capability Maturity Model Integrated),
MPS/BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro), PMBOK (Project Management
Body of Knowledge), ITIL v.3, COBIT 4.1, ISO/IEC 27002, ISO/IEC 27001, ISO/IEC 20000,
ISO/IEC 17799, ISO/IEC 15504, ISO/IEC 12207, ISO/IEC 9196.
Dado o crescente nível de inclusão digital e ampliação do acesso à internet no Brasil
e em todo o mundo, tal mudança vem adquirindo uma dimensão cada vez mais relevante.
Para além das plataformas de redes sociais e seus aplicativos, a interação com
dispositivos móveis vem acarretando aumento crescente da produção de aplicativos de
acompanhamento. Nesse contexto, em que o usuário pode se informar e interagir de onde
estiver, cresce a necessidade de sites que possam ser acessados e visualizados com
qualidade e elevado grau de usabilidade por meio de tais dispositivos, permitindo aos
conselheiros, cidadãos e demais stakeholders o acesso a documentos, relatos e
informações relevantes sobre o Conselho em tempo real e sem restrições de espaço. A
utilização dos serviços de mobile também ampliam o potencial interativo e a rapidez de
propagação do conteúdo do site.
b) Serviços passíveis de contratação
Não há garantia de consumo mínimo para os serviços licitados. Poderão ser
contratados os serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas, sendo que a
contratação corresponderá ao todo de uma ou mais fases do ciclo de vida do projeto, de
acordo com a metodologia de desenvolvimento de sistemas utilizada pelo Conselho
Federal de Medicina.
92
i.Serviços de Desenvolvimento de Novos Sistemas de Informação - correspondem ao
desenvolvimento de novos sistemas de informação, a partir de especificações
estabelecidas ou validadas pelo Conselho Federal de Medicina e em conformidade com
sua metodologia de desenvolvimento de sistemas, aplicando os procedimentos
necessários à garantia da qualidade para desenvolvimento de sistemas.
ii.Serviços eventuais de Manutenção de Sistemas de Informação - são modificações em
sistemas já existentes, em produção, com o objetivo de prevenção, correção de falhas,
implementação de melhorias ou adaptações, classificadas conforme abaixo:
1. Manutenção corretiva - Consiste na correção de defeitos em sistemas em
produção. Abrange comportamentos inadequados que causem problemas de uso ou
funcionamento do sistema e quaisquer desvios em relação aos requisitos aprovados pelo
gestor. Os custos de manutenção corretiva são de responsabilidade da CONTRATADA,
durante o período de garantia do sistema.
2. Manutenção adaptativa - Adequação de aplicações às mudanças de ambiente
operacional, compreendendo hardware e software básico, mudanças de versão,
linguagem, SGBD e frameworks, que não impliquem em inserção, alteração ou exclusão
de funcionalidades.
3. Manutenção evolutiva - Corresponde a inclusão, alteração e exclusão de
características e/ou funcionalidades em aplicações em produção, decorrentes de
alterações de regras de negócio e/ou demandas legais.
iii.Treinamento presencial, em sala de aula e laboratórios cedidos pelo CONTRATANTE,
para os usuários dos sistemas de informação, por meio de Unidades de Serviço Técnico
(UST).
1. A CONTRATADA deverá elaborar e fornecer todo o material didático, bem como
todo o esforço para instalação e replicação dos sistemas para as aulas práticas, além de
designar toda a equipe necessária (instrutores e monitores) para a realização do mesmo.
2. O CFM fará solicitação formal à CONTRATADA, indicando a quantidade de alunos,
o endereço (São Paulo ou Brasília) e a infraestrutura disponível para realização do(s)
treinamento(s).
3. Após recebimento da solicitação, a CONTRATADA terá o prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis para apresentação de um plano de treinamento contendo cronograma,
93
atividades, prazos, quantidade de UST envolvidas e responsabilidades definidas para sua
realização.
4. Acordadas as definições do plano, o CFM será responsável pela elaboração dos
atos convocatórios dos usuários. Ao início de cada sessão de treinamento deverá ser
solicitado pela CONTRATADA o registro de comprovação de participação do usuário
convocado, através de assinatura de lista de presença previamente elaborada pelo CFM.
iv.Consultoria em tecnologia da informação para a equipe técnica do CFM, por meio de
Unidades de Serviço Técnico (UST).
A elaboração de documentação referente aos serviços de desenvolvimento ou
manutenção realizados pela CONTRATADA é obrigatória e sem custo adicional ao
Conselho Federal de Medicina e devem estar em conformidade com o estabelecido pela
metodologia de desenvolvimento de sistemas do Conselho Federal de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de substituir ou alterar a
estrutura de qualquer um dos documentos de sua MDS, devendo a CONTRATADA adotar
o novo padrão estabelecido.
Para os documentos já entregues, irá prevalecer o padrão em vigor quando da
contratação, e para os documentos ainda não entregues o padrão a ser adotado será
aquele indicado pelo Conselho Federal de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de incluir novos documentos,
sempre que julgar necessário os ajustes em sua metodologia de desenvolvimento.
4.2 – Fábrica de Métrica
Características gerais
O regime de fábrica de métrica implica no uso de uma forma sistematizada de
mensuração de software, em conformidade ao padrão do Manual de Práticas de
Contagem do IFPUG, versão 4.3 ou superior e de acordo ao roteiro de métricas de
software do SISP versão 2.0 ou superior, disponível em www.sisp.gov.br.
Poderão ser contratados os serviços abaixo, sempre em conformidade com a
metodologia de desenvolvimento de sistemas utilizada pelo Conselho Federal de
Medicina.
Serviços relativos à medição de novos sistemas
Consideram-se como serviços relativos à medição de novos sistemas:
94
a) Identificação das funcionalidades previstas para atendimento da necessidade do
usuário no sistema aplicativo que será desenvolvido;
b) Definição do método de contagem a ser utilizado, baseado no grau de informações
recebido;
c) Análise das funcionalidades, identificando as funções de dados e transacionais,
prevista pela técnica de Análise de Pontos de Função;
d) Atribuição do grau de complexidade para cada função de dados, ou transacional,
identificada;
e) Atribuição da quantidade de Pontos de Função prevista na técnica;
f) Conclusão da contagem de Pontos de Função, com atualização da base histórica
de contagens e emissão de documento contendo o resultado do serviço prestado.
Serviços relativos à medição de manutenção de sistemas em produção.
Consideram-se como serviços relativos à medição de manutenção de sistemas em
produção:
a) Identificação das funcionalidades modificadas;
b) Definição do método de contagem a ser utilizado, baseado no grau de informações
recebido;
c) Identificação e análise das funcionalidades modificadas, funções de dados e
funções transacionais, previstas na técnica de Análise de Pontos de Função;
d) Atribuição do grau de complexidade para cada função de dados ou transacional
identificada;
e) Atribuição da quantidade de Pontos de Função prevista, conforme a técnica de
Análise de Pontos de Função;
f) Conclusão da contagem de Pontos de Função, com a atualização da base histórica
de contagens e emissão de documento contendo o resultado do serviço prestado.
Serviços relativos à coleta de dados, geração e análise de indicadores.
Consideram-se como serviços relativos à coleta de dados, geração e análise de
indicadores:
a) Coleta de dados sobre projetos, sistemas e serviços medidos;
b) Avaliação dos dados coletados, adotando as melhores práticas existentes no
mercado;
95
c) Geração de indicadores que auxiliem o Conselho Federal de Medicina na melhoria
da gestão dos projetos e serviços;
d) Análise dos indicadores gerados visando auxiliar o Conselho Federal de Medicina
na definição de ações que possibilitem melhorar a produtividade e qualidade do seu
processo de desenvolvimento de sistemas.
Serviços relativos ao suporte à aplicação de técnicas de medição.
Consideram-se como serviços relativos à consultoria na aplicação de técnicas de
medição:
a) Esclarecimento de dúvidas e orientação na aplicação das técnicas de medição
utilizadas pelo Conselho Federal de Medicina;
b) Refinamento do processo de métricas adotado pelo Conselho Federal de Medicina;
c) Esclarecimento de dúvidas e orientação do processo de geração e utilização de
indicadores, inclusive quanto à criação de base de dados para esta finalidade;
d) Propor melhorias no processo de avaliação/revisão das estimativas de esforço para
projetos e serviços do Conselho Federal de Medicina, sempre utilizando melhores práticas
de mercado.
Serviço de criação e manutenção de base de dados históricos.
Consideram-se como serviços relativos à criação e manutenção de base de dados
históricos a criação e manutenção de base de dados histórica que possibilite a geração
de indicadores solicitados pelo Conselho Federal de Medicina e o armazenamento de
todos os resultados dos serviços prestados, com versionamentos de contagens
realizadas.
Não há garantia de consumo mínimo para os serviços licitados.
4.3 MÉTODOS E PROCESSOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas, solicitados pelo
Conselho Federal de Medicina à CONTRATADA estarão, obrigatoriamente, sob a
liderança técnica da CONTRATADA, seguindo as orientações do PMBOK (Project
Management Body of Knowledge) do PMI (Project Management Institute), para
gerenciamento de projetos.
96
a) Classificação do serviço como projeto
Serão classificados como projeto todo serviço de desenvolvimento de novos
sistemas, independente do seu tamanho em pontos de função, e todos os serviços de
manutenção de sistemas que apresentarem em sua medição um tamanho igual ou maior
que 105 (cento e cinco) pontos de função ou esforço superior a 2 (dois) meses.
O Conselho Federal de Medicina se reserva o direito de alterar os valores limites para
classificação do serviço de manutenção como projeto a qualquer tempo.
b) Realização de testes automatizados
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução de testes automatizados sobre
o produto de software construído pela empresa contratada, baseado no Plano de Testes
a ser elaborado pela CONTRATADA.
Entendem-se como testes automatizados aqueles realizados de forma integrada e
gerenciados visando mais qualidade, menos tempo e menos custo. Os testes
automatizados deverão contemplar testes funcionais e testes não funcionais.
A CONTRATADA deve entregar junto com os artefatos construídos toda a
documentação contendo as evidências de teste, que servirão de subsídio para as
atividades de auditoria do trabalho de teste realizado pela CONTRATADA. Essa auditoria
será realizada pelo Conselho Federal de Medicina ou por empresa por ela designada.
O Conselho Federal de Medicina exigirá a especificação dos casos de testes pela
empresa contratada de acordo com a especificação dos requisitos encaminhados pela
CONTRATANTE, baseado no plano de testes a ser elaborado pela CONTRATADA.
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução dos testes funcionais e testes
não funcionais.
Entendem-se como testes funcionais aqueles que encaram o sistema a ser testado
como uma função que mapeia um conjunto de valores de entrada em um conjunto de
valores de saída sem se preocupar com a forma como esse mapeamento foi
implementado.
Entendem-se como testes não funcionais os testes de desempenho e testes de
carga.
97
Entendem-se como testes de desempenho aqueles com o intuito de testar o
software a fim de encontrar o seu limite de processamento de dados no seu melhor
desempenho.
Entendem-se como testes de carga aqueles usados para validar e avaliar a
aceitabilidade dos limites operacionais de um sistema de acordo com cargas de trabalho
variáveis, ao passo que o sistema em teste permanece constante.
c) Realização de testes não automatizados
O Conselho Federal de Medicina exigirá a execução de Teste de Unidade, Teste
de Integração e Testes de Sistema.
Entende-se como Teste de Unidade aquele realizado nas assinaturas de entradas
e saídas de um sistema, validando dados válidos e inválidos via I/O (entrada/saída).
Entende-se como Teste de Integração aquele realizado por meio da navegação de
forma progressiva e ordenada pelas telas ou estruturas internas do software onde seus
elementos são combinados e testados para avaliação das suas interações.
Entende-se como Testes de Sistema aqueles que investigam o software a fim de
fornecer informações sobre sua qualidade em relação ao contexto em que ele deve operar.
Isso inclui o processo de utilizar o produto para encontrar seus defeitos.
A CONTRATADA deve entregar junto com os artefatos construídos toda a
documentação contendo o mapeamento da navegação interna realizada e demais
evidências do teste integrado, que servirão de subsídio para as atividades de auditoria do
trabalho de teste realizado pela CONTRATADA. Essa auditoria será realizada pelo
Conselho Federal de Medicina ou por empresa por ele designada.
O Conselho Federal de Medicina poderá realizar auditoria sobre o código-fonte
entregue pela CONTRATADA, a ser executada pelo próprio Conselho Federal de
Medicina ou por empresa por ele designada. Para isso, utilizará como insumos: o código-
fonte, a especificação de programas, o modelo de arquitetura de solução e os padrões de
codificação definidos.
d) Metodologia de desenvolvimento de sistemas
98
A metodologia de desenvolvimento de sistemas – MDS utilizada pelo Conselho
Federal de Medicina, baseada no RUP, é aderente ao paradigma de desenvolvimento de
software de mercado.
A MDS do Conselho Federal de Medicina prevê a entrega de artefatos obrigatórios
e opcionais, considerados partes integrante dos serviços executados pela CONTRATADA.
O modelo de desenvolvimento da CONTRATADA deverá suportar, para a
prestação de serviços objeto deste CONTRATO, o ciclo de desenvolvimento de sistemas
e a metodologia definida pelo Conselho Federal de Medicina com a produção e entrega
de todos os artefatos estabelecidos.
A metodologia adotada pelo Conselho Federal de Medicina, bem como os modelos
de artefatos, será entregue, em definitivo, quando da assinatura do CONTRATO e poderá
ser alterada a qualquer momento, a critério do Conselho Federal de Medicina.
Durante o período de realização do certame tais documentos estarão à disposição
das licitantes para conhecimento prévio e avaliação em ambiente específico no Conselho
Federal de Medicina, como forma de subsidiar a formação e elaboração das propostas.
Os processos/artefatos definidos na metodologia do Conselho Federal de Medicina
poderão sofrer atualizações a critério do Conselho Federal de Medicina, no sentido de
prover melhorias no processo de desenvolvimento de sistemas de informação.
No caso de alteração da metodologia vigente, incluindo-se a distribuição de esforço,
a CONTRATADA se obriga a adaptar-se, no prazo máximo de 30 dias corridos, a partir da
comunicação formal pelo Conselho Federal de Medicina, adotando-a em todos os novos
projetos e/ou serviços contratados a partir de então, segundo a conveniência do Conselho
Federal de Medicina.
No ato da comunicação formal, o Conselho Federal de Medicina disponibilizará a
nova versão da metodologia em conjunto com os modelos de artefatos.
5 – CLÁUSULA QUINTA – DOS INSTRUMENTOS INTEGRANTES DESTE CONTRATO
5.1. Constituem parte integrante do contrato, os seguintes documentos, cujo teor as partes
declaram ter pleno conhecimento:
99
c. Edital de Pregão Eletrônico-SRP nº 011/2018;
d. Termo de Referência;
e. Planilha de Preços, planilhas de custos e formação do preço;
f. Documentos que integram o processo, firmados pela CONTRATADA.
5.2. Em caso de divergência entre os documentos integrantes e o contrato, prevalecerá
este último. Os documentos supracitados são considerados suficientes para, em
complemento a este contrato, definir a sua intenção e, desta forma, reger a execução
adequada do objeto contratado dentro dos mais altos padrões da técnica atual.
5.3. Em caso de dúvidas do CONTRATANTE na execução deste contrato, estas devem
ser dirimidas pelo CONTRATANTE, de modo a entender as especificações apresentadas
como condições essenciais a serem satisfeitas.
6 – CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
6.1. Permitir acesso aos profissionais da CONTRATADA às suas dependências para a
execução do objeto, bem como para a prestação do suporte técnico, quando necessário;
6.2 Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados pelos
técnicos da empresa contratada;
6.3 Verificar a regularidade da contratada junto ao SICAF antes de cada pagamento;
6.4 Efetuar o pagamento à CONTRATADA conforme prazo e forma prevista no Termo
de Referência/Edital, exigindo a apresentação de Notas Fiscais/Faturas e o atendimento
de providências necessárias ao fiel desempenho das obrigações aqui mencionadas;
6.5 Notificar a CONTRATADA, por escrito, em todas as ocorrências atípicas registradas
durante a execução do objeto;
6.6 Rejeitar, no todo ou em parte, a execução do objeto prestado em desacordo com o
escopo e especificações técnicas estabelecidas no Termo de Referência;
100
6.7 Fiscalizar toda a execução contratual, como forma de assegurar o cumprimento de
todas as condições estabelecidas no Termo de Referência;
6.8 Aplicar à CONTRATADA, quando necessário, as sanções legais cabíveis, sendo
garantida a ampla defesa.
7 – CLÁUSULA SÉTIMA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
7.1 Fornecer a solução e executar os serviços, nos termos e condições estabelecidas;
7.2 Assegurar a qualidade dos serviços relativos ao objeto deste Termo de Referência,
bem como o sigilo dos trabalhos, sob todos os aspectos, circunstâncias e eventualidades;
7.3 Comunicar a CONTRATANTE, por escrito, a ocorrência de qualquer fato ou dano
verificado no local da prestação do serviço;
7.4 Prestar à CONTRATANTE todas as informações e esclarecimentos necessários ao
acompanhamento dos trabalhos, sempre que solicitado;
7.5 Conduzir os trabalhos de acordo com normas técnicas adequadas, em estrita
observância às normas legais aplicáveis;
7.6 Responsabilizar-se integralmente pela qualidade técnica dos trabalhos, por ela
desenvolvidos e respectivos produtos;
7.7 Assumir toda a responsabilidade pelos danos que eventualmente venham a ser
causados por seus empregados ou prepostos no desenvolvimento dos trabalhos;
7.8 Arcar com todos os custos necessários ao bom andamento dos trabalhos,
especialmente de viagem, hospedagem e transporte dos seus funcionários;
7.9 Responsabilizar-se por quaisquer despesas decorrentes do suporte técnico e
manutenção realizada durante a vigência do contrato;
7.10 Providenciar a imediata correção das deficiências apontadas pela CONTRATANTE
quanto à execução dos serviços contratados, sem que isso implique qualquer ônus para
a CONTRATANTE;
7.11 Acatar as normas de acesso de pessoas às instalações da CONTRATANTE;
7.12 Responsabilizar pelo ônus resultante de quaisquer ações, demandas, custos e
despesas decorrentes de danos, seja por culpa de qualquer de seus empregados e/ou
101
prepostos, obrigando-se, igualmente, por quaisquer responsabilidades decorrentes de
ações judiciais que lhe venham a ser atribuídas por força de lei, relacionadas com o
cumprimento do presente instrumento;
7.13 Responder pelo pagamento de todos os tributos que incidam ou venham a incidir,
direta ou indiretamente, sobre o objeto deste contrato;
7.14 Apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos que
comprovem estarem cumprindo a legislação em vigor quanto às obrigações assumidas,
em especial, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários, fiscais e
comerciais;
7.15 Instalar, ativar, integrar, configurar, testar todos os softwares que compõem a
solução adquirida e compatibilizá-la à infraestrutura da CONTRATANTE;
7.16 Fornecer todas as novas versões da solução em mídia eletrônica (Exemplo: CD ou
DVD, download de arquivos disponibilizados na internet, etc.). As atualizações deverão
ser comunicadas e enviadas a CONTRATANTE, tão logo sejam liberadas;
7.17 Submeter a Contratante qualquer alteração de equipe da CONTRATADA,
disponibilizada para executar os serviços nas dependências deste órgão;
7.18 A substituição da equipe apresentada para executar os serviços será admitida
somente por profissional com experiência equivalente ou superior, utilizando os mesmos
critérios de comprovação, e só ocorrerá mediante prévia e expressa anuência da
CONTRATADA;
7.19 Manter, durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
7.20 Prestar serviços de suporte, assistência técnica, manutenções adaptativas, e
manutenções corretivas e preventivas decorrentes de erros ou falhas da implantação da
solução, desde o início da implantação até o aceite final da solução;
7.21 Garantir como “segredos comerciais e confidenciais” quaisquer informações,
dados, processos, fórmulas, utilizando-os apenas para as finalidades previstas neste
contrato, não podendo revelá-los ou facilitar sua revelação a terceiros;
7.22 Manter a disciplina nos locais dos serviços, quando das hipóteses em que algum
preposto seu venha a realizar serviço de apoio na sede da CONTRATANTE, os quais
deverão estar identificados através de crachá, com fotografia recente, provendo-o de
102
eventuais equipamentos de proteção, caso haja necessidade;
7.23 Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou
municipal, as normas de segurança da CONTRATANTE;
7.24 Responsabilizar por qualquer dano material que venha a ocorrer à
CONTRATANTE, decorrente da imperícia/imprudência de seu empregado durante a
execução do serviço, devendo repô-lo num prazo máximo de 24 (vinte e quatro horas);
7.25 Disponibilizar meios para abertura de chamados técnicos, de preferência e-mail e,
ainda, telefone, fax, etc.;
7.26 Emitir relatório, sempre que um chamado técnico for aberto, a ser entregue ao fiscal
do Contrato, especificando o dia e horário de abertura do chamado, de chegada do técnico
e de solução do problema, as possíveis causas do problema, a solução adotada e as
precauções a serem tomadas para que o problema não ocorra novamente;
7.27 Cumprir estritamente todas as exigências e especificações dos serviços, de acordo
com requisitos deste TR, o qual será parte integrante do contrato, independente de
transcrição, não se admitindo qualquer forma de exculpação por parte da CONTRATADA;
7.28 Acatar as orientações do Fiscal do Contrato ou do seu substituto legal, sujeitando-
se a mais ampla e irrestrita supervisão e fiscalização, prestando os esclarecimentos
solicitados e atendendo às reclamações formuladas;
7.29 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
fazem nos serviços até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
Contrato.
8 – CLÁUSULA OITAVA – DO REAJUSTE
8.1. Os preços serão fixos e irreajustáveis durante a vigência do contrato.
9 – CLÁUSULA NONA – DA RESCISÃO
9.1. Constituem motivos incondicionais para a rescisão do contrato as situações previstas
nos artigos 77 e 78, na forma do artigo 79 da Lei n° 8.666/93, inclusive com as
consequências do artigo 80 da referida lei.
103
10 – CLÁUSULA DÉCIMA – DAS PENALIDADES
10.1 - No caso de atraso injustificado ou inexecução total ou parcial do compromisso
assumido com o CFM, as sanções administrativas aplicadas ao licitante serão as
seguintes:
10.1.1 Advertência.
10.1.2 Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
10.1.3 Suspensão temporária de participar de licitações e impedimento de contratar
com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos.
10.1.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que
será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos
resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso
anterior.
10.2 - Na hipótese de descumprimento de qualquer das condições avençadas, implicará
multa correspondente a 1% (um por cento) por dia de atraso, até o limite de 20% (vinte
por cento) sobre o valor total do contrato, subtraído o que foi executado.
10.3 - Não havendo mais interesse do CFM na execução parcial ou total do contrato, em
razão do descumprimento pelo Fornecedor Registrado de qualquer das condições
estabelecidas para a prestação dos serviços objeto deste certame, implicará multa no
valor de 20% (vinte por cento) sobre o valor total do contrato.
10.4 - O descumprimento total ou parcial da obrigação, nos termos do item 10.3 ensejará,
além da multa do item 10.3, as sanções previstas nos subitens 10.1.1 a 10.1.4 deste edital.
10.5 - As multas a que se referem os itens acima serão descontadas dos pagamentos
devidos pelo CFM ou cobradas diretamente da empresa, amigável ou judicialmente, e
poderão ser aplicadas cumulativamente com as demais sanções previstas nesta cláusula.
10.6 - Sempre que não houver prejuízo para o CFM, às penalidades impostas poderão ser
relevadas ou transformadas em outras de menor sanção, a seu critério.
10.7 - O não atendimento à convocação para a assinatura do contrato, ato que caracteriza
o descumprimento total da obrigação assumida; ou no caso de não regularização por parte
da microempresa ou empresa de pequeno porte da documentação prevista neste edital,
104
no prazo também previsto neste edital, acarretará em multa correspondente a 20% (vinte
por cento) sobre o valor total do contrato, sem prejuízo de outras cominações legais.
10.8 - A aplicação das penalidades será precedida da concessão da oportunidade de
ampla defesa por parte do adjudicatário, na forma da lei.
11 – CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO PAGAMENTO E CONDIÇÕES
11.1 O pagamento pelo fornecimento será efetuado mediante ordem bancária até o 10º
(décimo) dia útil seguinte ao da apresentação da Nota Fiscal ou documento de cobrança
correspondente, devidamente atestado pelo fiscal do contrato, conforme determina o § 3º
do art. 5º da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações).
11.2 Os pagamentos somente serão realizados após consulta on-line, pelo
CONTRATANTE, sobre as condições de habilitação da CONTRATADA.
11.3 Caso a CONTRATADA goze de algum benefício fiscal, este ficará responsável pela
apresentação de documentação hábil, ou, no caso de optante pelo SIMPLES NACIONAL
(Lei Complementar nº 123/2006), pela entrega de declaração, conforme modelo constante
da IN nº 480/04, alterada pela IN nº 706/07, ambas da Secretaria da Receita Federal.
11.4 Após apresentada a referida comprovação, a CONTRATADA ficará responsável
por comunicar ao CFM qualquer alteração posterior na situação declarada, a qualquer
tempo, durante a execução do contrato.
11.5 Havendo erro no documento de cobrança, ou outra circunstância que impeça a
liquidação da despesa, este ficará pendente até que a CONTRATADA providencie as
medidas saneadoras necessárias, não ocorrendo, neste caso, qualquer ônus ao
CONTRATANTE.
11.6 No caso de atraso de pagamento, desde que a CONTRATADA não tenha
concorrido de alguma forma para tanto, serão devidos pelo CONTRATANTE encargos
moratórios à taxa nominal de 6% a.a. (seis por cento ao ano), capitalizados diariamente
em regime de juros simples.
105
11.7 Não caberá pagamento de atualização financeira à CONTRATADA caso o
pagamento não ocorra no prazo previsto por culpa exclusiva desta;
11.8 Caso de pendência de liquidação de obrigações pela CONTRATADA, em virtude
de penalidades impostas, o CONTRATANTE poderá descontar das faturas devidas ou
ainda, quando for o caso, cobrar judicialmente.
12 – CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA MEDIÇÃO E REMUNERAÇÃO DOS
SERVIÇOS
12.1 Os serviços realizados serão medidos utilizando-se da técnica de Análise em
Pontos de Função de acordo com as especificações contidas no Function Point Counting
Practices Manual (CPM), versão 4.3.1 ou superior, publicado pelo IFPUG – International
Function Point Users Group (www.ifpug.org) e com o Roteiro de Métricas do SISP versão
2.0 ou superior.
12.2 A utilização de novas versões do Manual (CPM) ficará a critério do Conselho
Federal de Medicina, que, mediante comunicação prévia, estipulará um prazo apropriado
para adequação da CONTRATADA.
12.3 O Conselho Federal de Medicina utilizará os requisitos estabelecidos nas
Condições de Pagamento do Edital para o pagamento de todos os serviços.
12.4 Mesmo no caso de ser utilizada uma nova versão do manual (CPM), o valor a ser
pago no mês será calculado conforme os requisitos estabelecidos nas condições de
pagamento do Edital, cabendo sua revisão somente quando da renovação do CONTRATO
entre o Conselho Federal de Medicina e a empresa CONTRATADA.
12.5 Nos casos em que a técnica de Análise de Pontos de Função não reconhece o
serviço a ser mensurado como aplicável, a CONTRATADA deverá entrar em acordo com
o CFM para adotar a Unidade de Serviço Técnico (UST) como critério de medição.
12.6 Os custos relacionados aos deslocamentos, ocorridos em função de entendimento,
validação e/ou aceite dos serviços, serão por conta da CONTRATADA.
106
12.7 O pagamento será efetuado no prazo de até 10 (dez) dias úteis após a emissão do
ANEXO 4 - Termo de Recebimento de Serviço (TR) ou do ANEXO 5 - Termo de Aceite de
Serviço (TA) pelo Conselho Federal de Medicina, correspondente aos serviços
executados e homologados pelos técnicos da CONTRATANTE, constantes das
respectivas Ordens de Serviços mediante fatura relativa aos serviços efetivamente
realizados, não sendo devido o pagamento de quaisquer valores a título de franquia ou
garantia de execução de valores mínimos.
12.8 Para cada entrega recebida pela CONTRATANTE será emitido o ANEXO 4 - Termo
de Recebimento de Serviço (TR), documento este que autoriza o faturamento do valor
correspondente a 70% (setenta por cento) do valor respectiva da entrega.
12.9 O ANEXO 5 - Termo de Aceite de Serviço (TA) será emitido somente após o
recebimento da última entrega prevista para a OS, efetuada a verificação dos serviços e
realizada a transferência de conhecimento e tecnologia, cujo documento autoriza o
faturamento do valor remanescente de 30% (trinta por cento) do valor total da OS.
Formas de contagem por categoria de serviço
O tamanho dos projetos/serviços será calculado tomando-se por base as definições
do item de medição dos serviços, constante neste documento.
A utilização dos diversos tipos de contagem e obtenção do custo do projeto/serviço
são demonstradas na tabela abaixo:
TIPO DE SERVIÇO TIPO DE CONTAGEM
(Detalhada)
ITENS NÃO
MENSURÁVEIS
Desenvolvimento de
Sistemas
SIM, a partir do detalhamento dos requisitos e
SEMPRE deverá ser realizada ao final da
implantação para determinar o "baseline".
Não se aplica.
Manutenção Evolutiva SIM, a partir do detalhamento dos requisitos e
SEMPRE deverá ser realizada ao final da
implantação para determinar o "baseline".
SIM, para todos
os itens da
tabela.
Manutenção Adaptativa SIM, para determinar o tamanho do serviço a
ser contratado.
SIM, para CODE
TABLE e camada
de apresentação
adicional.
Manutenção Corretiva
fora da garantia
SIM, para determinar o tamanho da correção e
estabelecer novo “baseline”.
SIM, para todos
os itens da
tabela.
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Manutenção Corretiva
na garantia
SIM, para determinar o tamanho da correção e
estabelecer novo “baseline”
Não se aplica
Os esforços referentes aos serviços de medição e validação da medição de software
realizada pela CONTRATADA serão mensurados de acordo com a seguinte fórmula:
ETC = (QCTC / P) x 8
Onde:
ETC = Esforço por Tipo de Contagem = tempo gasto para realizar o serviço;
QCTC = Quantidade de PF Contados por Tipo de Contagem = volume dos serviços
executados por tipo de contagem;
P = Produtividade definida pela CONTRATANTE, estabelecida em PF/dia;
8 = Total de horas referentes ao esforço diário.
PRODUTIVIDADE, DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PHP 10
JAVA 15
DELPHI 10
ESFORÇO TOTAL (ET) = ∑ ETC REALIZADOS
Os tipos de contagem a serem considerados para a utilização da fórmula são os
descritos na tabela abaixo.
TIPO DE CONTAGEM
Contagem Detalhada
Validação de Contagem Detalhada
Na execução de serviços relativos à contagem e validação de contagem em que
seja identificado qualquer requisito não mensurável em APF será considerado como
esforço, para o total de requisitos não mensuráveis identificados, o equivalente a 1 (uma)
hora de trabalho por ANEXO 1 - Solicitação de Atendimento.
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Os serviços relativos à Suporte à Aplicação de Técnicas de Medição serão
mensurados por meio de planilha de horas realizadas.
13 – CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA VIGÊNCIA
13.2 - O prazo de vigência do presente contrato é fixado a partir da data da sua assinatura
e terá a duração de 12 (doze) meses, conforme dispõe o artigo 57, da Lei nº 8.666/93.
14 - CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
14.1. As despesas decorrentes da contratação objeto desta Licitação, correrão à conta do
recurso orçamentário – através do Pré-Empenho 62/2018.
14.2 – As despesas que ultrapassarem o presente exercício deverão correr à conta de
orçamentos específicos, cujos créditos serão indicados oportunamente;
14.3 – Sempre que necessário, será feito o empenho complementar para atendimento do
efetivo serviço prestado no mês de referência.
15 - CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO
15.1. Para o serviço a fiscalização e acompanhamento da execução do presente contrato
se dará por meio dos funcionários GLEIDSON PORTO – Gestor Titular e pelo Sr.
GOETHE OLIVEIRA - Gestor Substituto.
15.2. Os gestores designados anotarão em registro próprio todas as ocorrências,
determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados na
forma do Artigo 67, da Lei nº 8.666, de 21.06.93.
15.3. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de
instrumentos de controle, que compreendam a mensuração dos seguintes aspectos:
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a. Os resultados alcançados em relação ao contratado, com a verificação dos prazos
de execução e da qualidade demandada;
b. Os recursos humanos empregados, em função da quantidade e da formação
profissional exigidas;
c. O cumprimento das demais obrigações decorrentes do contrato; e
d. A satisfação do público usuário.
15.5. O representante do CONTRATANTE deverá promover o registro das ocorrências
verificadas, adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas
contratuais, conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666/93.
15.6. O descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela
CONTRATADA, sobretudo quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas,
ensejará a suspensão imediata do contrato; além de aplicação de sanções
administrativas, previstas no instrumento convocatório e na legislação vigente, podendo
culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei nº 8.666,
de 1993.
15.7. Quando da rescisão contratual o fiscal deve verificar o pagamento pela
CONTRATADA das verbas rescisórias ou a comprovação de que os empregados serão
realocados em outra atividade de prestação de serviços, sem que ocorra a interrupção do
contrato de trabalho.
16 - CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – CANAIS DE ATENDIMENTO
16.1 A CONTRATADA se obriga a disponibilizar, em até 45 (quarenta e cinco) dias a
contar da assinatura do contrato, sem custo adicional para a CONTRATANTE, os
seguintes canais de atendimento a partir da entrega do primeiro Termo de Compromisso,
durante a Transição de Sistemas inicial do Contrato: telefone, e-mail, ferramenta de
acompanhamento dos serviços e central para acionamento das ocorrências de pronto
atendimento.
16.2 Os canais e-mail e ferramenta de acompanhamento deverão prever recepção e
tratamento diferenciado das OS, por tipo de serviço, e a possibilidade de
acompanhamento pela CONTRATANTE de todo o processo de atendimento.
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16.3 A ferramenta de acompanhamento dos serviços deverá prover à CONTRATANTE
informação detalhada da execução dos serviços, em tempo real, com conexão segura,
bem como permitir à CONTRATANTE acompanhar a execução e verificar os índices de
desempenho dos serviços contratados.
16.4 Para que a CONTRATADA possa utilizar ferramenta de acompanhamento dos
serviços de sua propriedade, deverá submeter à CONTRATANTE para avaliação e
autorização, se for o caso.
16.5 A CONTRATADA deverá transferir a base de dados de todos os serviços
executados para a CONTRATANTE, sempre que esta solicitar e, obrigatoriamente, ao
término do CONTRATO, juntamente com o modelo e dicionário de dados da ferramenta,
em mídia digital, formato de arquivo texto ou outro previamente acordado entre as partes.
16.6 A CONTRATADA fica responsável pela manutenção da ferramenta em
funcionamento, sem erros, durante toda a vigência do CONTRATO.
17 - CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DA GARANTIA CONTRATUAL
17.1 A CONTRATADA prestará garantia destinada a assegurar a plena execução do
contrato, no valor de R$ __________ (________), correspondente a 5% (cinco por cento)
do valor global deste contrato, nos termos do art. 56 da Lei nº 8.666/93, em uma das
seguintes modalidades:
I - Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,
conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - Seguro-garantia; ou
III - Fiança bancária.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A CONTRATADA deverá efetivar a prestação da garantia e
apresentar o comprovante respectivo ao Gestor do contrato, em até 10 (dez) dias corridos
a contar do recebimento da via assinada do contrato.
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PARÁGRAFO SEGUNDO - A garantia será recalculada, nas mesmas condições e
proporções, sempre que ocorrer modificação no valor deste contrato.
PARÁGRAFO TERCEIRO - No caso de vencimento, utilização ou recálculo da garantia, a
CONTRATADA terá o prazo de 10 (dez) dias, a contar da ocorrência do fato, para renová-
la ou complementá-la.
PARÁGRAFO QUARTO - A garantia será liberada, se for o caso, até 15 (quinze) dias após
a comprovação do adimplemento de todas as verbas devidas aos empregados a título
rescisório, observando-se os requisitos do Parágrafo Sexto da Cláusula Décima.
I - A garantia prevista somente será liberada ante a comprovação de que a empresa pagou
todas as verbas rescisórias trabalhistas decorrentes da contratação;
II - Caso o pagamento de que trata o inciso anterior não ocorra até o fim do segundo mês
após o encerramento da vigência contratual, a garantia será utilizada para o pagamento
dessas verbas trabalhistas diretamente pela Administração.
PARÁGRAFO QUINTO - A garantia a que se refere esta cláusula terá vigência durante
todo o prazo de execução do contrato, devendo se estender até o prazo de 3 (três) meses,
após o término da vigência contratual.
PARÁGRAFO SEXTO – O valor da garantia não poderá ser decrescente em função da
execução gradual do contrato, nem poderá a garantia estar condicionada a elementos
externos à relação entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A garantia, inclusive na modalidade seguro-garantia, deverá
assegurar ressarcimento, indenização e pagamento de, no mínimo:
I – Prejuízos advindos do não cumprimento do contrato e do não adimplemento das
demais obrigações nele previstas;
II – Multas aplicadas pelo CONTRATANTE à CONTRATADA;
III – Prejuízos causados ao CONTRATANTE e/ou a terceiros decorrentes de
responsabilidade civil da CONTRATADA durante a execução do contrato;
IV – Obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias decorrentes da execução do
contrato e não honradas pela CONTRATADA;
V – Prejuízos decorrentes de acidentes de trabalho oriundos da execução do contrato.
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PARÁGRAFO OITAVO – A garantia apresentada será avaliada pelo CONTRATANTE, não
se admitindo qualquer restrição ou condicionante à sua plena execução, sobretudo se
apresentada em alguma das formas previstas nos incisos II e III do caput desta cláusula,
garantia que será rejeitada se houver exclusão ou omissão de quaisquer das
responsabilidades assumidas pela CONTRATADA, nos termos do parágrafo anterior.
PARÁGRAFO NONO – Caso a garantia contratual não seja apresentada de acordo com
as exigências previstas nesta cláusula, o CONTRATANTE fica autorizado a reter parte do
pagamento mensal à CONTRATADA para formação de reserva financeira, em valor
equivalente ao da regular garantia contratual, sem prejuízo das sanções cabíveis.
I - Os valores retidos ficarão reservados em conta orçamentária, a título de garantia, e,
por esta razão, não serão objeto de qualquer atualização monetária, salvo no caso de a
CONTRATADA abrir conta bancária apta a receber depósito caução.
II - A liberação dos valores retidos fica condicionada à execução plena do contrato ou à
apresentação de garantia idônea por parte da CONTRATADA, nos termos dos incisos I a
III do caput desta cláusula.
18 – CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA PUBLICAÇÃO
18.1 - A eficácia do contrato fica condicionada à publicação resumida do instrumento pela
Administração, na Imprensa Oficial, a ser providenciado pelo Órgão Gerenciador, nos
termos do art. 20 do Decreto 3.555/2000.
19 - CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DO FORO E DOS CASOS OMISSOS
19.1 Fica eleito o Foro da Justiça Federal, em Brasília-DF, como competente para dirimir
quaisquer dúvidas ou ações oriundas do presente contrato, com renúncia de qualquer
outro, por mais privilegiado que seja.
19.2 Os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes, com o
intuito de solucionar os impasses, sem que haja prejuízo para nenhuma delas, tendo por
base o que dispõe a Lei nº 8.666/1993, o Decreto-Lei nº 3.555/2000, a Lei nº 10.520/2002
e demais legislações aplicáveis.
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E, por estarem assim ajustados e de acordo, as partes assinam o presente contrato
em 02 (duas) vias de igual teor, para um só efeito, na presença de 02 (duas) testemunhas
abaixo nomeadas.
Brasília-DF, de de 2018.
____________________________________________
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
CONTRATANTE
____________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CONTRATADA
TESTEMUNHAS:
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NOME (RG)
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NOME (RG