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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS FATORES QUE A INFLUENCIAM O INÍCIO DA PUBERDADE Lucas Jacomini Abud Orientador: Dr. José Robson Bezerra Sereno GOIÂNIA 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL

Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS

FATORES QUE A INFLUENCIAM O INÍCIO DA PUBERDADE

Lucas Jacomini Abud Orientador: Dr. José Robson Bezerra Sereno

GOIÂNIA 2011

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LUCAS JACOMINI ABUD

FATORES QUE A INFLUENCIAM O INÍCIO DA PUBERDADE

Seminário apresentado junto à Disciplina Seminários Aplicados do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás.

Nível: Doutorado.

Área de concentração: Produção Animal

Linha de pesquisa: Fatores genéticos e ambientais que influenciam o desempenho dos animais

Orientador: Dr. José Robson Bezerra Sereno – Embrapa/CPAC Comitê de Orientação:

Profª Drª Maria Clorinda Soares Fioravanti - UFG Dr. Carlos Frederico Martins – Embrapa/CPAC

GOIÂNIA

2011

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................... 2

2. 1 Bovinocultura de corte ............................................................................. 2

2.2 Puberdade ................................................................................................... 3

2.2.1 Fatores que influenciam o início da puberdade ................................... 5

2.2.1.1 Nutrição .................................................................................................. 5

2.2.1.2 Peso corporal ......................................................................................... 7

2.2.1.3 Melhoramento genético ........................................................................ 10

2.2.1.4 Manipulação hormonal ......................................................................... 11

2.2.1.5 Bioestimulação ..................................................................................... 13

3. CONSIDERÇÕES FINAIS ............................................................................ 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 17

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2 – Distribuição acumulada de partos em primíparas submetidas ou

não à sincronização de estro. ......................................................... 12

Figura 3 – Repetição de crias em primíparas submetidas ou não à

sincronização de estros com respeito à distribuição dos

partos. ....................................................................................... 13

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Probabilidade de estro em novilhas em pastagem natural sob

diferentes estratégias de manejo de oferta de forragem. .............. 6

Tabela 2 – Avaliação ovariana por ultrassonografia transretal de novilha ½

sangue taurino (½ Taurino) e Nelore tratadas com e sem

cromo na suplementação mineral (n=20). ...................................... 7

Tabela 3 – Ganho médio diário, escore de trato reprodutivo e taxa de

prenhez, em relação aos grupos experimentais de novilhas

de corte. ........................................................................................ 8

Tabela 4 – Distribuição das novilhas conforme idade ao acasalamento,

peso ao início do acasalamento e respectivas taxas de

prenhez........................................................................................... 9

Tabela 5 – Peso ao início do acasalamento (PIA) e taxa de prenhez (TP)

de novilhas acasaladas com 14-15 meses ou 26-27 meses. ......... 10

Tabela 6 - Taxas de prenhez de novilhas da raça Nelore bioestimuladas e

não bioestmuladas, de outubro de 2005 a abril de 2006, na

fazenda Capim Branco, Uberlândia, MG. ....................................... 14

Tabela 7 - Taxas de prenhez de novilhas da raça Nelore bioestimuladas e

não bioestimuladas, no final do período experimental. .................. 14

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1. INTRODUÇÃO

A pecuária brasileira possui o maior rebanho comercial do mundo, com

grande potencial para a produção do boi verde, devido a sua extensão que

permite a produção exclusivamente a pasto, possibilitando obter carne de boa

qualidade e de alta competitividade no mercado internacional.

Porém o rebanho nacional apesar de grande, apresenta baixa

produtividade, pois a maioria dos produtores não tem a propriedade como uma

empresa, mas sim como uma forma de obter reservas financeiras, não tendo

como preocupação a produtividade de suas terras. Hoje com a competitividade

dos mercados e com o alto custo para manter uma fazenda o proprietário tem

que buscar a melhor forma para otimizar sua produção, melhorando o rebanho

e sua produtividade, e para isso tem-se utilizado tecnologias como a seleção.

A seleção utilizada pela maioria das propriedades visa obter animais

com maiores pesos e menor idade, deixando de lado as características

reprodutivas como a precocidade sexual. Atualmente esta característica vem

chamando a atenção de muitos pesquisadores e selecionadores, por permitir

melhoras na produtividade dos rebanhos. Com a seleção para precocidade

sexual tem-se a possibilidade de diminuir o tempo que as fêmeas ficam no

rebanho sem produzir bezerros, melhorando assim a rentabilidade.

Uma das formas de melhorar o desempenho reprodutivo de um rebanho

é antecipar a idade que as novilhas entram em reprodução, possibilitando o

nascimento de um maior número de bezerros na vida produtiva destas fêmeas.

Uma das formas de manipulação e antecipação da vida reprodutiva dessas

fêmeas é utilizar ferramentas de manejo como nutrição, melhoramento

genético, manipulação hormonal entre outros.

Objetivou-se elaborar uma revisão sobre a fisiologia reprodutiva durante

a puberdade e os fatores que a influenciam.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2. 1 Bovinocultura de corte

A cada ano, o agronegócio brasileiro consolida sua importante posição

na economia, resultado do avanço tecnológico, do incremento na produtividade

e da ocupação de novas áreas, desempenhado um papel decisivo na

sustentação do processo de desenvolvimento nacional, principalmente na

estabilização da economia (FERNANDES et al., 2007). Porém há a

necessidade de meios para elevar a produtividade e a eficiência econômica e

produtiva do setor, devido a relação desfavorável de preços de insumos e dos

produtos, para tornar uma atividade atraente e competitiva (SILVEIRA et al

2004).

Os países tropicais apresentam capacidade competitiva para produzir

animal a pasto, onde o grande desafio consiste na transformação deste

alimento em carne de qualidade, com compromisso ambiental, conforme a

demanda dos mercados. (ROCHA et al., 2002), passando a ser um concorrente

para outros países produtores de carne.

A forma mais prática e econômica de alimentação dos bovinos são as

pastagens, que constitui a base da sustentação da bovinocultura de corte no

Brasil. Todavia, a maioria das pastagens está na região do Cerrado, o que

caracteriza a região Centro-Oeste como a de maior contingente de bovinos

(MAGNABOSCO et al., 2002).

Nesse contexto, verifica-se interesse crescente em estratégias que

proporcionem melhores resultados de eficiência produtiva e qualidade dos

produtos, pois a pecuária tende a ser mais uma atividade empresarial,

afastando-se do modelo extrativista e aproximando-se da intensificação total

(EUCLIDES FILHO, 2004; FERNANDES et al., 2007). Neste sentido, a

produtividade do sistema está intimamente relacionada à eficiência reprodutiva

das fêmeas que o compõem, visto que fêmeas mais precoces e férteis

proporcionam aumento na taxa de nascimentos do rebanho, possibilitando

maior produção de carne por ano (AZEVÊDO et al., 2005).

A reprodução é de fundamental importância econômica, sendo que a

precocidade sexual irá interferir no desempenho lucrativo da bovinocultura de

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corte (SIQUEIRA et al., 2003), tendo-se necessidade de aprimorar os

programas de melhoramento genético preconizando as características

reprodutivas. De acordo com HILL (1998) na pecuária com ciclo de produção

completo, as características reprodutivas têm um impacto econômico cerca de

dez vezes maior do que as associadas ao crescimento.

No Brasil, as características utilizadas como critério de seleção para

alcançar melhoria genética em bovinos de corte são, principalmente, as de

crescimento. A seleção de características reprodutivas diretamente ligadas à

precocidade e fertilidade sexual não são simples, apresentando dificuldades

desde o momento da coleta de dados até a análise estatística. Diversas

características reprodutivas, como idade à puberdade, idade à primeira cria,

prenhez de novilhas, entre outras, têm sido utilizadas no intuito de se otimizar

as performances reprodutivas das fêmeas, entretanto ainda não existe

consenso quanto à mais adequada (SILVA et al., 2005).

A idade a puberdade em fêmeas é uma característica importante em

gado de corte, à medida que o sistema de produção se torna mais intensivo e

competitivo. No entanto, são poucas as informações sobre os efeitos da raça e

da heterose na idade e peso à puberdade em fêmeas de gado de corte

(RESTLE et al., 1999).

2.2 Puberdade

O início da puberdade tem várias definições, entre elas estão incluídas:

a idade ao primeiro estro, idade à primeira ovulação e idade no qual a fêmea

pode suportar a prenhez sem efeitos deletérios ao desenvolvimento da novilha

(SENGER, 2005). Nesse contexto, o que melhor definiria a puberdade seria o

momento caracterizado por um mecanismo esteroidal de feedback negativo e

aumento na concentração de LH, que resulta na primeira ovulação seguida de

um pequeno ciclo estral e o início de um ciclo normal logo após (NOGUEIRA,

2004).

Durante muito tempo os termos precocidade, puberdade e maturidade

sexual têm sido utilizadas como sinônimos. Em seu trabalho, LANNA &

DELGADO (2000) distinguiram esses termos relacionando a precocidade

sexual à velocidade com que o animal atinge uma proporção de seu peso

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adulto; puberdade à idade em que a fêmea expressa sua capacidade de

reprodução e a maturidade, ao ápice de seu potencial reprodutivo. BYERLEY

et al., (1987) ressaltaram que a maturidade sexual é um fenômeno que se

continua após a puberdade e desta forma, MORAN et al., (1989) evidenciaram

que a ocorrência da puberdade e a maturidade sexual não são sinônimos, uma

vez que, após a puberdade, algum tempo ainda é necessário até que o sistema

reprodutivo esteja pronto para a concepção.

A fertilidade funcional, fisiológica e comportamental foi amplamente

estudada por ROMANO (1997) que caracterizou a maturidade sexual como a

ocorrência de três ciclos estrais consecutivos e completos, em intervalos

regulares, acrescidos de sinais de comportamento de estro. Assim, espera-se

que a fêmea ao ser introduzida em sua primeira estação reprodutiva, já esteja

ciclando, concordando com BYERLEY et al., (1987) ao afirmarem que as

novilhas são maduras ao terceiro estro e apresentam fertilidade superior

quando comparada àquela do estro puberal. STAIGMILLER et al., (1993)

afirmaram ainda que, o desenvolvimento uterino subsequente ao estro puberal

não é adequado para a manutenção da gestação em algumas novilhas, e que a

maturação uterina é um processo que também continua após a puberdade.

Em estudos realizados por DAY et al., (1987) observaram que a

puberdade precoce foi precedida de um aumento na frequência de pulsos de

LH que foi semelhante quando as novilhas alcançavam a puberdade em idades

tardias. Fatores responsáveis pela puberdade precoce e aceleração do

incremento na secreção pré-púbere de LH quando as novilhas são

desmamadas precocemente e alimentadas com dieta de bastante concentrado

são desconhecidos até hoje (GASSER et al., 2006).

A partir de um a três meses de idade, bezerras tendem a ter a

maturação do sistema hipotalâmico-hipofisiário-gonadal (NAKADA et al.,,

2002), portanto, adquirem a capacidade endócrina de induzir o estro.

Entretanto, uma grande sensibilidade ao estradiol não permite que o estro

ocorra (SCHILLO, 2003). Estudos indicaram que oócitos de novilhas Bos

indicus pré-púberes com nove meses de idade têm a mesma competência de

desenvolvimento no cultivo in vitro quando comparados com oócitos de vacas,

enquanto que oócitos de bezerras de quatro a sete meses são menos

competentes mas permitem o desenvolvimento do estágio de blastocisto in

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vitro. Estes resultados sugerem que a competência de oócitos em Bos indicus

pode ser atingida em torno dos nove aos 14 meses de idade, muitos meses

antes do início da puberdade (CAMARGO et al., 2005), considerando que as

novilhas atingem a puberdade quando alcançam 40% de seu peso adulto

(ARIJE & WILTBANK, 1971; GETZEWICH, 2005).

A idade a puberdade é o início da atividade reprodutiva e sua

antecipação possibilita a antecipação do retorno econômico das fêmeas em

recria, porém esta característica é dependente de vários fatores como nutrição,

o genótipo, o peso corporal, manipulação hormonal e a bioestimulação

(GARVERICK & SMITH, 1993; RORIE et al., 2002).

2.2.1 Fatores que influenciam o início da puberdade

2.2.1.1 Nutrição

Pesquisas têm demonstrado que a idade a puberdade está

correlacionada positivamente com o peso dos animais, portanto, o manejo

nutricional deve ser focado em fatores que a estimulem, pois essa é uma

característica produtiva importante (SCHILLO et al., 1983; BERGFELD et al.,

1994).

A puberdade em novilhas Bos taurus quando alimentadas com dieta de

grande quantidade de concentrado pode ocorrer entre os três e quatro meses

de idade. O status nutricional é mostrado como um importante regulador dos

mecanismos que conduzem à puberdade em novilhas (GASSER et al., 2006).

Os efeitos da nutrição com relação ao início da atividade cíclica foram

amplamente revisados por SCHILLO et al., (1992), demonstrando que esses

são importantes, particularmente em novilhas. O ganho de peso adequado é

necessário para que novilhas iniciem essa atividade e continuem a apresentar

ciclos estrais normais. A subnutrição, tanto quanto a superalimentação, traz

conseqüências significativas para o estabelecimento da puberdade em

novilhas. A subnutrição das fêmeas em fase de crescimento determina retardo,

baixas taxas de concepção, subdesenvolvimento da glândula mamária e

redução na produção leiteira (PATTERSON et al., 1992).

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A nutrição afeta a liberação de LH, provavelmente pela modulação de

GnRH no hipotálamo. A subnutrição provavelmente suprime a freqüência de

pulsos de LH necessários para o desenvolvimento folicular até o estágio pré-

ovulatório (SCHILLO et al., 1992).

Fêmeas Nelore criadas e recriadas exclusivamente em pastagens de

Brachiaria brizantha, Brachiria decumbens e capim Tânzania, com

suplementação mineral à vontade apresentam altos índices de prenhez,

associados a maiores pesos vivos aos 24/26 meses de idade e elevada

produtividade ao desmame (VIEIRA et al., 2006). O aumento na disponibilidade

de forragem proporciona o aumento da probabilidade de estro em novilhas,

possibilitando a utilização desse manejo como alternativa para melhorar os

índices reprodutivos (Tabela 1) (NEVES et al., 2009).

Tabela 1 – Probabilidade de estro em novilhas em pastagem natural sob

diferentes estratégias de manejo de oferta de forragem.

Oferta de forragem (% PV) Probabilidade de estro (%)

8 0,25b

12 0,25b

16 0,50ª

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,1).

Adaptado de: NEVES et al., (2009).

Os trabalhos de CICCIOLI et al., (2005) mostraram que dietas com

grande quantidade de concentrado podem diminuir a idade a puberdade,

porém a suplementação por um período menor que 30 dias não promove

estímulo adequado para o início da atividade cíclica em novilhas, enquanto que

a mesma dieta administrada por um período maior que 60 dias irá incrementar

o número de novilhas púberes durante a primeira estação de monta, mesmo

que elas não ganhem peso suficiente após o desmame, o que concorda com

outros trabalhos que dizem que quando a idade não está limitante (YELICH et

al.,1995).

Além da quantidade de volumoso e/ou concentrado na dieta, a

disponibilidade de minerais possibilitam o incremento nos índices de ovulação

em novilhas, este efeito positivo de adição de mineral foi observado por

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MOREIRA et al., (2011) ao fornecer dieta acrescida de cromo a novilhas sob

pastejo (Tabela 2).

Tabela 2 – Avaliação ovariana por ultrassonografia transretal de novilha

cruzadas e Nelore tratadas com e sem cromo na suplementação

mineral (n=20).

Tratamento Grupo

genético

Parâmetros Ovarianos

Maior folículo

(mm)

Diâmetro

ovariano (mm)

Área de CL

(cm2)

Presença

de CL (%)

Controle

Cruzada 12,8 ± 2,1 28,0 ± 2,3 1,17 ± 0,12 20,0c

Nelore 11,6 ± 0,14 27,2 ± 1,3 1,05 ± 0,10 40,0e

Média 12,4 ± 2,1a 26,3 ± 2,1 1,13 ± 0,11 30,0a

Cromo

Cruzada 10,8 ± 2,9 24,8 ± 4,9 1,05 ± 0,50 60,0d

Nelore 10,5 ± 3,0 27,6 ± 5,3 1,18 ± 0,38 100,0f

Média 10,7 ± 2,7b 26,0 ± 4,9 1,12 ± 0,40 80,0b

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,05).

Fonte: MOREIRA et al., (2011)

2.2.1.2 Peso corporal

O peso vivo das novilhas é um elemento que afeta a sequência de

eventos que desencadeiam a puberdade (PATTERSON et al., 1992). É sabido

que novilhas de corte podem atingir a puberdade com cerca de 60% a 85% do

peso adulto (ARIJE & WILTBANK, 1971; MONTANHOLI et al., 2004;

FRENEAU et al., 2008). Variações são justificadas pelo manejo alimentar e

variação genética de cada rebanho. Propriedades que trabalham com um

manejo nutricional que proporciona maior velocidade de ganho de peso tendem

a antecipar a vida reprodutiva das novilhas, pois uma fêmea com

desenvolvimento inicial maior tende a atingir sua maturidade sexual em idade

jovem e peso proporcionalmente menor quando comparado ao peso adulto

(CRICHTON et al., 1959).

MONTANHOLI et al., (2004; 2008) trabalhando com o ganho de peso de

novilhas na fase de recria observaram que novilhas com maiores taxas de

ganho de peso nessa fase possuíam melhor desenvolvimento do trato

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reprodutivo (Tabela 3), o que sugere melhores chances de concepção durante

o acasalamento.

Tabela 3 – Ganho médio diário, escore de trato reprodutivo e taxa de prenhez,

em relação aos grupos experimentais de novilhas de corte.

Grupo Ganho Médio Diário (kg dia)

Escore de Trato Reprodutivo

Taxa de Prenhez (%)

G1 0,595 3,00a 30,0a

G2 0.637 3,35ab 47,8b

G3 0,723 3,96b 50,0b

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,05).

Adaptado de MONTANHOLI et al., (2004).

A análise do peso em novilhas é uma maneira de mostrar a importância

de pesos mais altos no início do acasalamento para que sejam alcançados

índices de prenhez que aumenta a produtividade, melhorando a eficiência do

sistema. Ao se trabalhar com a antecipação da idade ao acasalamento de

novilhas, deve-se buscar maior ganho de peso para se obter maiores taxas de

prenhez (Figura 1), pois altos pesos no início do acasalamento em idades

jovens proporcionam taxas de prenhez semelhantes às de maior idade (Tabela

4) (BARCELLOS et al., 2006).

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Figura 1 – Regressão da taxa de prenhez sobre o peso no início do

acasalamento.

Adaptado de BARCELLOS et al., (2006).

Tabela 4 – Distribuição das novilhas conforme idade ao acasalamento, peso ao

início do acasalamento e respectivas taxas de prenhez.

Idade ao acasalamento (meses)

Peso no início do acasalamento (kg)

Taxa de prenhez (%)

18 301 73,3a

18 264 26,7b

24 331 72,4a

24 285 83,3a

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,05).

Adaptado de BARCELLOS et al., (2006).

GOTTSCHALL et al., (2005) ao avaliar o desempenho reprodutivo de

novilhas observou que é possível obter a mesma taxa de prenhez em novilhas

acasaladas aos 15 meses de idade comparando com novilhas de 27 meses,

desde que a primeira possua um alto desenvolvimento (Tabela 5).

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Tabela 5 – Peso ao início do acasalamento (PIA) e taxa de prenhez (TP) de

novilhas acasaladas com 14-15 meses ou 26-27 meses.

Idade (meses) N° animais PIA (kg) TP (%)

14-15 meses 101 311,19a 86,1

26-27 meses 276 297,37b 88,0

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,001).

Fonte: GOTTSCHALL et al., (2005)

2.2.1.3 Melhoramento genético

Sabe-se que o aumento da eficiência do setor de cria pode ser atingido

pela redução na idade ao primeiro parto, sendo alcançada quando elevada

proporção de novilhas apresenta cio ao início da estação de monta, aos 15

meses de idade (SIQUEIRA et al., 2003). Porém, essa é uma característica

sujeita à influência do manejo reprodutivo adotado na fazenda.

A maioria dos produtores pré-determina a idade ou o peso como

condição para o início da vida reprodutiva. Dessa forma, a identificação das

novilhas precoces fica comprometida. Com a mudança em algumas medidas

de manejo é possível verificar sua influência na identificação dos animais

precoces (DIAS et al., 2004). No estudo realizado por RESTLE et al., (1999) as

novilhas mais pesadas ao desmame foram mais precoces, tornando essa

característica fundamental e de grande influência na idade à puberdade.

Portanto segundo SIQUEIRA et al., (2003), a redução na idade da pesagem

dos animais participantes de programas de melhoramento permite selecionar

animais mais precoces possibilitando aos criadores a seleção das novilhas

para entrarem em reprodução a menor idade.

Estudos têm demonstrado que as fêmeas obtidas por meio de

cruzamentos são mais precoces na manifestação do primeiro cio que as raças

puras (RESTLE et al., 1999) e que novilhas mais pesadas, com melhor

condição corporal, maiores ganhos médios diários nos períodos de seca e

águas e maiores escores de condição corporal, precocidade e musculosidade

tendem a apresentar melhores taxas de prenhez (SEMMELMANN et al., 2001).

Entretanto a precocidade sexual não tem sido priorizada no processo de

seleção a que são submetidos os zebuínos no Brasil, o que é evidenciado pela

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reprodução tardia das novilhas; no qual o primeiro parto dificilmente ocorre

antes dos 24 meses de idade, o que concorre para um baixo desfrute do

rebanho (MOREIRA et al., 2000).

A maturidade sexual pode ser obtida através da utilização de uma série

de técnicas de manejo, mas é ultimamente limitada pelo potencial genético,

assim, estimular e orientar os criadores a selecionar os animais em idades

mais jovens, e despertá-los para outras características de interesse econômico,

ao invés de apenas objetivar o peso dos animais adultos, o que irá resultar no

alto custo de manutenção (GARNERO et al., 2006), é de grande

responsabilidade dos programas de melhoramento genético (SIQUEIRA et al.,

2003). Vale ressaltar que a estimativa de herdabilidade da prenhez aos 16

meses indica que essa característica pode ser utilizada como critério de

seleção, com possibilidade de promover ganho genético na precocidade sexual

das novilhas (SHIOTSUKI et al., 2009).

2.2.1.4 Manipulação hormonal

A produtividade do rebanho aumenta quando novilhas parem

precocemente em sua primeira estação de parição (LESMEISTER et al.,,

1973), mas para que isso ocorra, é necessário que as novilhas concebam o

mais cedo possível dentro da estação de acasalamento (AZEREDO, 2008).

Neste contexto, as alternativas hormonais que induzem a ovulação (IMWALLE

et al.,, 1998; TAUCK et al.,, 2007) podem ser viáveis para antecipar a

puberdade em novilhas, desde que outros pré-requisitos básicos ao manejo

pré-acasalamento forem atendidos (AZEREDO, 2008).

O tratamento hormonal previamente a estação de acasalamento pode

promover efeitos benéficos em novilhas pré-púberes (HALL et al.,, 1997), pois

a progesterona pode induzir a antecipação da puberdade, uma vez que reduz o

feedback negativo do estradiol no hipotálamo, pela redução do número de

receptores para estradiol (DAY et al.,, 1984). Sugere-se que a progesterona

tenha a função de regular a liberação de LH através da redução da

retroalimentação negativa do estrógeno sobre o hipotálamo (RASBY et al.,,

1998). A quantidade de progesterona administrada pode promover respostas

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12

diferentes sobre a indução da ciclicidade e do desenvolvimento folicular

(CLARO JÚNIOR et al., 2010).

A utilização de protocolos hormonais em novilhas para indução e

sincronização de estros, é uma medida a ser levada em consideração no

manejo da reprodução em bovinos de corte. O aumento de níveis circulantes

de progesterona plasmática parecem ser um pré-requisito para o

desencadeamento de ciclos estrais normais em novilhas pré-púberes. A

progesterona, quando administrada em novilhas, é capaz de iniciar a atividade

estral, devido a um aumento na secreção pulsátil de LH, que é responsável

pela aceleração do crescimento folicular. Em novilhas pré-púberes, a

inatividade ovariana está associada à baixa frequência dos pulsos de LH (RAO

et al., 1986; PATTERSON et al., 1990).

Segundo AZEREDO et al., (2007) ao avaliar o efeito da sincronização e

da indução de estros em novilhas sobre a taxa de prenhez e o índice de

repetição de crias na segunda estação reprodutiva constatou que a

sincronização e a indução de estros na primeira estação reprodutiva, visando à

antecipação e à concentração das concepções, proporcionou resultados

positivos, pois na segunda temporada reprodutiva, a concentração das

parições resultaram em maiores índices de nascimento (Figura 2 e 3).

Figura 2 – Distribuição acumulada de partos em primíparas submetidas ou

não à sincronização de estro.

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,1).

Fonte: AZEREDO et al., (2007)

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Figura 3 – Repetição de crias em primíparas submetidas ou não à

sincronização de estros com respeito à distribuição dos partos.

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,1).

Fonte: AZEREDO et al., (2007)

2.2.1.5 Bioestimulação

A bioestimulação ou o “efeito-touro” é um fator ambiental que pode ter

efeito positivo sobre o percentual de novilhas que iniciam a estação

reprodutiva. O efeito da bioestimulação tem sido estudado como alternativa

para antecipar a idade à puberdade, este consiste na manutenção do macho

entre as fêmeas na fase puerperal, ou mesmo antes da estação de monta, para

estimular a atividade reprodutiva pela ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário-

gonadal (QUADROS & LOBATO, 2004), sendo esse estímulo mediado

fisicamente ou por feromônios (CHENOWETH, 1983).

As fêmeas dos mamíferos, especialmente as que vivem em grandes

grupos, são envoltas em um ambiente social muito rico e complexo, cheio de

estímulos sensitivos provenientes dos demais componentes do grupo, de suas

crias e potenciais parceiros sexuais. Quando percebidos, estes estímulos

desencadeiam mudanças em muitos processos fisiológicos e comportamentais,

incluindo aqueles relacionados à reprodução (MARTIN, 2002).

A separação de machos e fêmeas, formando grupos distintos nos

sistemas de criação como regra de manejo, pode ter suprimido o “efeito do

macho”, presente em comunidades. Assim, o reagrupamento dos sexos em

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14

períodos estratégicos pode ser vantajoso no sentido de maximizar a

desempenho reprodutivo, uma vez que as novilhas concebem mais cedo no

seu primeiro acasalamento e, portanto, vêm a parir nos primeiros dias da

estação de nascimento do ano seguinte (LESMEISTER et al., 1973).

SOARES et al., (2008) e OLIVEIRA et al., (2009) ao avaliar a influencia

da bioestimulação sobre a taxa de prenhez em novilhas da raça Nelore

constataram aumento significativo na taxa de prenhez dos animais

bioestimulados (Tabela 6 e 7), este resultado foi possível pois a presença do

macho quando aproxima- se a puberdade favorece o desbloqueio da atividade

do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, no qual as novilhas bioestimuladas

passam a apresentar cios precocemente, o que possibilita maior taxa de

prenhez ao final da estação de monta.

Tabela 6 - Taxas de prenhez de novilhas da raça Nelore bioestimuladas e não

bioestimuladas, de outubro de 2005 a abril de 2006, na fazenda

Capim Branco, Uberlândia, MG.

Bioestimuladas Não Bioestimuladas

Taxa de prenhez Taxa de prenhez

(10/16) (4/16)

62,5%a 25,0%b

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,05).

Fone: adaptado de SOARES et al., (2008).

Tabela 7 - Taxas de prenhez de novilhas da raça Nelore bioestimuladas e não

bioestimuladas, no final do período experimental.

Bioestimuladas Não Bioestimuladas

Taxa de prenhez Taxa de prenhez

(65/98) (25/98)

66%a 25%b

Médias com letras distintas diferem significativamente (p<0,05).

Fone: adaptado de OLIVEIRA et al., (2009).

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15

O efeito da bioestimulação em novilhas torna-se positivo durante a

estação de monta em animais com baixa condição nutricional e em idades mais

jovens. No início da estação de monta 76% das novilhas com baixa condição

nutricional estavam ciclando, enquanto somente 56% das novilhas não

bioestimudalas (p=0,06) (QUADROS & LOBATO, 2004).

Novilhas com idade inferior a 23,5 meses no início da estação de monta

não possuíam diferença de atividade cíclica entre animais bioestimulados e não

bioestimulados, a diferença só foi observada na taxa de prenhez no final da

estação de monta em que as novilhas bioestimuladas atigiram taxas de 93% de

prenhez e as não bioestimuladas 66%. Este resultado é justificado pelo fato

das novilhas mais jovens, possivelmente, apresentarem “bloqueio” no eixo

hipotalamico-hipofisário-gonadal, que não pôde ser superado pela

bioestimulação no período que antecedeu a estação de monta. Com o passar

do tempo e a aproximação da maturidade fisiológica, este “bloqueio” foi

superado durante a estação de monta o que possibilitou maiores taxas de

prenhez (QUADROS & LOBATO, 2004).

A utilização da técnica de manejo de exposição de novilhas ao macho,

bioestimulação, é uma alternativa para a produção de novilhas para a

reposição em rebanho de bovino de corte, especialmente em regiões onde as

condições climáticas limitam a oferta de alimentação, o que melhoraria a taxa

de prenhez dessas novilhas no final da estação reprodutiva (OLIVEIRA et al.,

2009).

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3. CONSIDERÇÕES FINAIS

A puberdade é um fenômeno fisiológico que está associado ao início da

atividade reprodutiva das novilhas, pois possibilita a antecipação da atividade

produtiva dessas fêmeas. A puberdade é uma característica influenciada por

diversos fatores ambientais como nutrição, ambiente social, peso entre outros

fatores. O conhecimento da forma de atuação desses fatores sobre a

puberdade pode ser utilizado para desenvolver formas de manejo que visem a

antecipação desse evento fisiológico. Porém há dificuldades em caracterizar

como os fatores ambientais influenciam na ocorrência da puberdade havendo a

necessidade de estudos para a determinação do melhor manejo para cada

situação.

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