fatores determinantes da demanda por de obra · fatores determinantes da demanda por mão ......

113
FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA PELAS EMPRESAS: O CASO DA INDUSTRIA DE ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO DE POS- E PESQUISA EM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSARIOS PARA DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS (M.Sc.) EM Apr-ovada por-: Pr-of. Cláudio Roberto Contador- (Pr-esidente) Pr-of. Eduar-do Facó Lemgr-uber- Pr-of. Car-los Alber-to Cosenza RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL SETEMBRO DE 1992

Upload: lethuy

Post on 11-Feb-2019

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR M~O DE OBRA

PELAS EMPRESAS:

O CASO DA INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇ~O

ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO DE POS-

GRADUAÇ~O E PESQUISA EM ADMINISTRAÇ~O DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSARIOS PARA OBTENÇ~O DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS

(M.Sc.) EM ADMINISTRAÇ~O

Apr-ovada por-:

Pr-of. Cláudio Roberto Contador-

(Pr-esidente)

Pr-of. Eduar-do Facó Lemgr-uber-

Pr-of. Car-los Alber-to Cosenza

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

SETEMBRO DE 1992

Page 2: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CItNCIAS JURíDICAS E ECONÔMICAS

INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO

COPPEAD

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MÃo DE OBRA

PELAS EMPRESAS:

O CASO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMACÃO

ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

PROF.ORIENTADOR: CLÃUDIO ROBERTO CONTADOR

RIO DE JANEIRO

1992

Page 3: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Ui

FREIRE, ANTONIO PEDRO DE AGUIAR (*)

Fatores Determinantes da Demanda por Mão de Obra pelas

Empresas; O Caso da Indústria de Transformação (Rio de Janeiro)

1992

VI, 107 p. 29,7 cm (COPPEAD/UFRJ, M.Sc., Administração,

1992)

Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPEAD.

1. Emprego 2. Demanda por Mão de Obra

I. COPPEAD/UFRJ

II. Título (série)

(*) Antonio Pedro de Aguiar Freire, nascido em 05/09/59 é Engenheiro Civil formado pela UFRJ (1981), tendo atuado como Engenheiro em centrais Elétricas de Furnas S.A. e Nuclebrás Engenharia S.A .. Em 1984, iniciou suas atividades na Ârea de Consultoria Financeira e Projetos de Investimentos, e a partir de 1987, também em Consultoria de Avaliações e Perícias Técnicas. Concluiu seu curso de Mestrado em Administração na COPPEAD no ano de 1991. Atualmente é Analista Financeiro Senior da Mesbla Lojas de Departamentos S.A.

Page 4: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

iv

AGRADECIMENTOS

Agradeço todo o incentivo, apoio e paciência do

meu professor orientador, e seu elevado espirito de cooperação

desde nossos primeiros contatos em sala de aula até a

elaboração final desta tese.

Gostaria de dedicar esta tese à minha familia

e todas as pessoas que conviveram comigo neste periodo, às

quais não pude dar toda a atenção que elas realmente merecem.

Page 5: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

v

Resumo da Tese Apresentada à COPPEADjUFRJ como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em

Ciências (M.Sc.)

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MÃo DE OBRA

PELAS EMPRESAS:

O CASO DA INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE

Setembro 1992

Orientador: Prof. Cláudio Roberto Contador

Programa Mestrado em Administração

RESUMO

Este trabalho objetivou desenvolver um modelo empírico, através de regressões múltiplas que explicasse o comportamento da expectativa líquida da demanda por mão de obra pelas empresas. utilizou-se basicamente os dados trimestrais provenientes das sondagens conjunturais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, sem excluir porém a possibilidade da inclusão de outras variáveis explicativas.

Confirmou-se resultados anteriores que comprovaram a irrelevância da variação do salário real, e do nível de preços como determinantes na demanda por mão de obra.

Como resultado final desta pesquisa empírica, são classificadas como variáveis explicativas da expectativa líquida do comportamento da demanda por mão de obra no períOdO de 1970 a 1989: a expectativa líquida da demanda por mão de obra do período anterior, o investimento (variação líquida das respostas da capacidade produtiva) do período anterior, da expectativa líquida sobre a procura global e da capacidade ociosa observada.

Page 6: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

vi

Abstraet of Thesis presented to COPPEADjUFRJ as partial

fulfillment of the requirements for the degree of Master of

Seienee (M. Se. )

DETERMINANTS OF THE DEMAND FOR LABOR

BY THE FIRMS:

THE CASE OF TRANSFORMATION INDUSTRY

ANTONIO PEDRO DE AGUIAR FREIRE

September 1992

Chairman Prof. Cláudio Roberto Contador

Department: Mestrado em Administração

ABSTRACT

This work develops an empirieal model, based on multiple regressions to analyze the behavioural net expeetation of firms' labor demando Quartely data from the eonjunetural surveys of the Brazilian Institute of Eeonomy of Getúlio Vargas Foundation was used not exeluding the possibility of ineluding other independent variables.

This study eonfirms earlier results whieh elaim that the real wage and the variation of priee levei are not determinants faetors of labor demando

As a result of this empirieal investigation, we eoneluded that the variables that explain the behavioural net expeetation of labor demand for the period of 1970 and 1989 are: the net expeetation of labor demand lagged one periodj the net expeetation for global demandj the net expeetation for investment lagged one period and the observed idle eapaeity.

Page 7: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

1

íNDICE

AGRADECIMENTOS •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• i i i

RESUMO I ABSTRACT •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• i v

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••• 2

CAPÍTULO II - PESQUISA E REVISÃO BIBLIOGRÃFICA •••••••• 4

CAPÍTULO III - ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLOGIA ••••••• 18

CAPÍTULO IV - RESULTADOS EMPíRICOS ••••••••••••••••••• 35

CAPíTULO V - CONCLUSÕES ••••.....••••.••••••••••.•.•.• 64

REFER!NCIAS BIBLIOGRÃFICAS ••••••••••••••••••••••••••• 66

AP!NDICES

I. Nomenclatura •• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..69

II. Dados ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 71

XII. Quadros de Resultados ..••.••••.•••.••••. .••• • 77

IV. Relação das Indústrias de Transformação ••••••••• 89

Page 8: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

2

I. INTRODUÇÃO

A importância de se tentar compreender os

mecanismos que influenciam a demanda por mão de obra pelas

empresas industriais é vital. Entendendo a influência destes

fatores, seremos capazes de formular uma politica de emprego

realmente eficiente, descobrindo como e de que forma atuar para

a efetiva melhoria do nivel de vida de nossa pais.

Vârios aspectos influenciaram de forma decisiva

a escolha deste tema. Entre eles a relativa facilidade de

acesso às fontes de consulta, o farto material fornecido pelo

meu professor orientador, e ainda por ter trabalhado

preliminarmente neste tema na Cadeira de Moeda e Crédito, onde

obtive os subsidios necessârios à metodologia de pesquisa

utilizada. Tenho plena convicção de ter escolhido um tema que

convergiu com os meus interesses como mestrando pesquisador,

e também como administrador.

o objetivo desta tese é desenvolver um modelo

empirico que explique o comportamento da expectativa da demanda

por mão de obra pelas empresas, analisando o caso do setor da

Indústria de Transformação. Este modelo utilizarâ basicamente

os dados provenientes das Sondagens conjunturais1 , realizadas

pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio

Vargas, não excluindo porém a possibilidade da inclusão de

outras variâveis explicativas.

1 Tratam-se de dados estatisticos de levantamentos trimestrais de opinião junto a empresas industriais, incluindo os setores bâsicos da indústria, e também as micro, pequenas e médias empresas. Por refletirem a opinião de empresârios, consti tuem um interessante e valioso material para pesquisa acadêmica.

Page 9: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

3

Esta tese refere-se ao nivel de emprego formal

na Indústria de Transformação, descartando de ante-mão qualquer

tipo de subemprego2 e emprego informal.

No Capitulo II apresentamos a pesquisa e revisão

bibliográfica com o "estado da arte". No terceiro Capitulo

apresentamos o modelo metodológico e os aspectos teóricos da

nossa pesquisa. O Capitulo IV mostra os resultados empiricos

obtidos, juntamente com a descrição genérica de todo o processo

estatistico. No Capitulo V temos as conclusões do nosso

trabalho, e ainda algumas sugestões para novas pesquisas nesta

área.

Os apêndices mostram informações complementares

e de referência rápida, tais como nomenclatura das variáveis

utilizadas, banco de dados, correlogramas e autocorrelogramas,

quadros de resultados e lista das indústrias de transformação.

2 O subemprego é traduzido por um residuo do setor formal do emprego e definido alternativamente pela ausência de laço empregaticio formalizado ou pela insuficiência dos niveis de produtividade e de renda, face aos niveis compativeis com aqueles do núcleo capitalista da economia e com a subsistência da familia trabalhadora.

Page 10: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

4

11. PESQUISA E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A revisão e pesquisa bibliográfica procurou

cobrir grande número de publicações e artigos acadêmicos em

âmbito nacional que tratavam de questões relativas ã mão de

obra. E ainda alguns estudos acadêmicos concernentes ao mesmo

assunto em outros países. 3

Um estudo realizado pela AMA (1987), American

Management Association, relatou os resultados obtidos através

de 210 questionários enviados ã empresas que reduziram seus

efetivos de mão de obra, num período de 18 meses, entre Janeiro

de 1986 e Agosto de 1987. Cinquenta e seis porcento das

respostas referem-se ã Indústrias de Transformação, o restante

é referente principalmente ã organizações prestadoras de

serviços.

Perguntada a principal razão da redução do nível

de emprego, cinquenta e cinco porcento dos respondentes

afirmaram, ser a queda da procura pelos produtos vendidos pela

empresa a principal causa. Uma observação interessante foi

acrescentada no sentido de que os trabalhadores de linha de

produção são seguramente os primeiros a sentir o efeito de uma

contração nos negócios, porém são os primeiros a ser

readmi tidos numa retomada de crescimento. Esta observação afeta

diretamente o setor de indústrias de transformação.

Logo atrás, foi apontada uma segunda razão para

a redução, quarenta e cinco porcento dos respondentes afirmaram

3 A investigação bibliográfica de pesquisa a ser seguido nesta hipóteses a serem testadas.

ajudou a desenhar o caminho tese, sugerindo diversas

Page 11: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

5

que a otimização da utilização de pessoal seria responsãvel

pela diminuição do nivel de emprego.

De uma maneira geral, constatou-se que a redução

de tamanho numa empresa ê devida à consequências da própria

atividade organizacional, normalmente independente do

crescimento ou contração da economia como um todo.

O termo otimização da utilização de pessoal,

significa essencialmente, menos pessoas trabalhando de forma

mais eficiente, ou ainda máquinas realizando trabalho antes

feito por homens. Contudo, estudos de tempo e movimento,

melhores sistemas de treinamento, e remuneração financeira

baseada no "out put" de produto, ao invés de horas trabalhadas,

pode, e na verdade isto ocorre, incrementar a produtividade dos

operários mesmo com velhas máquinas.

A tecnologia de informação tem impacto

significativo, nos empregos de colarinho branco. O trabalho de

um gerente intermediário, pode ser definido de uma maneira

geral como, selecionador e disseminador de informação. Um

gerente com um microcomputador, especialmente se ele estiver

conectado à outros ou à um mainframe, pode receber, analisar

e distribuir informação com velocidade e eficiência

incomparável.

Tecnologia contudo, não ê o único fator

preponderante como determinante da demanda por mão de obra. A

própria evolução da teoria de administração, modificou todas

as relações dentro de uma empresa. A distância top-bottom, foi

reduzida, e as modificações tornaram obsoletas as estruturas

Page 12: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

6

pesadas e inchadas. Hoje tende-se a utilizar uma mão de obra

auto-administrada, eliminando supervisores intermediários.

Há ainda um outro aspecto, que vai ao encontro

de uma meta de maximização de riqueza (uma utilização melhor

do capital), que é a contratação de serviços externos ou por

tempo parcial, sem vínculo empregatício. Isto tende a canalizar

uma maior demanda por mão de obra para o setor de serviços.

Isto na verdade é uma grande tendência no mundo atual.

Fusões e aquisisões, foi apontado como o

principal fator em 11,4% das respostas. A explicação estaria

na eliminação de redundâncias de atividades e mais uma vez o

impacto maior seria na gerência intermediária. A mesma

publicação AMA (1987) realizou uma pesquisa que indicou que num

grupo de 300 companias, mais de meio milhão de empregos de

gerência intermediária foram cortados como consequência de

fusões e aquisições.

Poucos respondentes afirmaram ser a idade dos

trabalhadores, um fator significativo. E apenas 4% em toda a

amostra, apontou como preponderante na redução da força de

trabalho, a obsolescência da planta de uma indústria.

Hickley (1987), afirma existir um senso geral

entre os executivos de grandes corporações, de que haverá uma

contínua redução na força de trabalho, até o final deste

século, e os principais motivos apontados seriam os seguintes:

Competição global

Mudanças de filosofia corporativa

Modificação nas necessidades de staff e atividades de

suporte

Page 13: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Mudanças em produtos e serviços

Mudança para uma economia de informação e serviços

Avanço em tecnologia de informação

7

Há porém um enfoque bastante peculiar, nesta

nova forma de agir. Antigamente a redução na mão de obra, era

o primeiro caminho adotado para a redução de custos e aumento

de lucros marginais. Agora, existem muitas outras opções que

podem produzir o mesmo resultado, e a redução no contingente

de mão de obra, tornou-se via de regra, a última opção para

obter um maior lucro.

em:

Algumas práticas adotadas atualmente, consistem

aumentar a eficiência da força de trabalho,

empregando generalistas, ao invés de especialistas,

atuando em diversos niveis simultaneamente dentro da

empresa.

utilização de conceitos como Just-in-Time, para

redução de custos indiretos.

utilização de mão de obra auto-administrada, com

responsabilidade total pela elaboração e os

resultados finais.

trabalhos realizados em casa (poupando custos para

a empresa)

reavaliação do espaço utilizado no trabalho

reavaliação de opções de transporte

refinanciamento de débitos de longo prazo

automatização de rotinas administrativas

trabalho compartilhado, e emprego compartilhado

Page 14: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

8

Uma constatação bastante evidente, é com relação

à participação do insumo "mão de obra", na composição do custo

final dos produtos industriais, houve um grande decréscimo

nesta participação, sugerindo que atualmente o setor de

serviços seja muito mais intensivo em mão de obra, que o setor

industrial.

As indústrias devem encarar a realidade de novas

técnicas, conceitos e diversificação. Agora é a hora do setor

de serviços.

No clâssico livro "A Terceira Onda", Toffler

(1980) levanta muito bem esta questão, afirmando que no final

da década de 50 e no começo da década de 60, quando a automação

começou a atingir maiores proporções, muitos economistas e

sindicalistas de diversos países, previram o desemprego em

massa. Em vez disso ocorrer, o nível de emprego expandiu-senos

países de alta tecnologia. Encolheu o setor de fabricação, e

ampliou-se os setores de colarinhos brancos e serviços.

Toffler (1987) cita o FinanciaI Times, numa

afirmação de que qualquer tentativa de relacionar os níveis de

emprego, com qualquer investimento em mecanização e automação,

apontarâ uma quase completa falta de correlação. Como exemplo,

o Japão teve a mais alta taxa de investimento em alta

tecnologia no período 1963/1973, e ao mesmo tempo obteve o

maior índice de crescimento no emprego. Jâ a Grã-Bretanha, não

investiu muito em alta tecnologia no mesmo período, e mostrou

o menor índice de emprego.

Num estudo desenvol vido por Salm (1982)

analisando a questão do emprego em países em desenvolvimento,

Page 15: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

9

concluiu-se que ao adotar-se uma politica de absorção de mão

de obra, ter-se-ia que observar as perspectivas de curto e

médio prazo. Este estudo sugere que o nivel de emprego é uma

variável com uma grande correlação com o nivel de

desenvolvimento econômico, e nesta linha de pensamento, as

autoridades governamentais costumam atrelar a politica de

emprego à politica de desenvolvimento econômico, acreditando-se

que o ritmo e volume dos investimentos irão determinar o

dinamismo do mercado de trabalho. Para uma politica de emprego

eficaz, no médio prazo, a absorção de mão de obra depende

essencialmente do ritmo de expansão do PIB (os defensores desta

teoria, chegam a afirmar que uma expansão anual de 6,5% do PIB,

permitiria a demanda por cerca de 1,5 milhão de novos

empregos). Ao adotar uma politica de emprego baseada no

incremento do Produto Interno Bruto, adotar-se-ia as seguintes

medidas complementares:

controlar, na medida do possivel distorções que

elevem artificialmente o preço da mão de obra, e

baixem o preço dos bens de capital.

encorajamento de atividades com utilização mais

intensi va em mão de obra, tendo o cuidado de não

orientar o pais para uma especialização em tais

setores.

evitar a introdução prematura, de técnicas "labor

saving" .

No curto prazo, o desemprego ocorreria em função

de medidas anti-inflacionárias adotadas pelo Governo, que

invariavelmente, implicam em restrição ao crédito de curto e

Page 16: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

10

longo prazo e corte de despesas orçamentárias, gerando uma

redução acentuada no capital de giro das empresas, e nos

investimentos produtivos. Nesta situação, medidas políticas

visando o incremento na absorção de mão de obra são pouco

eficazes.

Acselrad (1982) ao analisar as múltiplas

dimensões do emprego, afirma a existência de uma correlação

positiva do PIS e o crescimento da oferta de empregos,

observando que como o produto cresce segundo um movimento

cíclico, o ritmo de incorporação da força de trabalho ã

produção, também oscilaria entre fases ascendentes e

descendentes de acordo com o ciclo da produção. Vale ressaltar

que apesar do bom desempenho da economia, e do setor industrial

em particular, na geração de emprego no período de 1970-1974,

não houve uma absorção suficiente para absorver todo o

contingente de mão de obra, que abandonou o meio rural pelas

múltiplas manifestações do processo de modernização agrícola.

Ascelrad (1982) apresenta alguns enfoques

interessantes ao analisar o emprego formal. Um deles faz uma

analogia do mercado de trabalho, com os mesmos mecanismos

vigentes na lei de mercado: onde as quantidades demandadas e

ofertadas, se equilibram, a um dado nível de preços. Desta

forma, o trabalho teria um preço, representado pelo salário,

utilizado como indicador pelas empresas, supondo-se que existe

um nível de preços capaz de absorver o excesso da oferta sobre

a demanda. Havendo desemprego, bastaria reduzir os salários.

Assim sendo, o nível de emprego tenderia então a fixar-se a um

nível de equilíbrio, onde não houvesse desemprego involuntário,

Page 17: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

11

desde que o nível dos salários flutuasse livremente. Nesta

concepção, a questão do desemprego no Brasil, seria resultado

da distorção entre os preços dos fatores de produção, que

estaria levando aos empresários a adotar técnicas poupadoras

de mão de obra.

Ao se considerar que a quantidade total de

trabalho empregada depende fundamentalmente de seu preço,

supõe-se a livre circulação e intercambialidade dos

trabalhadores nos postos de trabalhoi para tal seria necessário

que os trabalhadores fossem indiferenciados,

fator trabalho fosse homogêneo. Corno na

ou seja que o

realidade as

habilidades e as atividades são diferenciadas, esta concepção

torna-se inviável.

A hipótese de que o custo do trabalho se

encontre superdimensionado em comparação ao custo do capital,

pode ser combatida por evidências históricas da insuficiência

do salário mínimo para garantir a subsistência de urna família

operária, e ainda por interesse na não organização de

trabalhadores na livre negociação do nível de seus salários.

Urna hipótese mais consistente, é apontada no

mesmo trabalho de Ascelrad, supondo-se que os salários

encontram inevitáveis limites inferiores à sua flutuação,

tende-se a apontar a insuficiência na demanda global, e o

perfil desta demanda, como razões para o desequilíbrio no

mercado de trabalho, sugerindo que a configuração da

distribuição de renda, seja um fator determinante do

desenvolvimento privilegiado de setores intensivos em capital,

com capacidade relativamente reduzida de gerar empregos.

Page 18: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

12

Atrelada a esta hipótese, surge uma dedução de que como a

demanda por bens e serviços estimula a produção planejada e o

volume de emprego, haveria um modo de distribuição de renda

capaz de proporcionar um perfil. de demanda compativel com a

absorção ou atenuação do desemprego.

Resumindo os dois enfoques apresentados por

Ascelrad, temos duas correntes: uma atribuindo a adoção de

processos intensivos em capital, à distorções nos preços dos

fatores; outra vinculando estes processos ao formato da

estrutura produtiva, motivada pelo perfil da demanda por bens

e serviços.

Almeida (1982) analisou as influências de

politicas salariais sobre a demanda por mão de obra. Ele

sustenta que o nivel de emprego vincula-se antes às politicas

econômicas do governo, do que propriamente à politica de

reajustes salariais. Até mesmo modificações de razoável impacto

na politica salarial têm efeitos reduzidos e duvidosos sobre

o nivel de emprego. A estrutura da economia, com seus variados

graus de controle de formação de preços, amortecem o efeito dos

reajustes salariais sobre o nivel de produção. Somente em

alguns segmentos isolados, o efeito poderá atingir proporções

significativas. O impacto da politica salarial sobre o nivel

de emprego não ocorre de maneira uniforme, e depende do

comportamento de inúmeras variáveis, entre elas a própria

estrutura de custo e demanda das diversas empresas e segmentos

de atividade. A influência de caracteristicas peculiares de

determinadas empresas, principalmente as grandes, afetam num

grau bastante elevado o mercado de trabalho.

Page 19: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

13

sintomas de queda na produção industrial (a

despeito do crescimento das exportações), analisados do ponto

de vista de que a indústria é o setor de ponta da economia,

afetarão indubitávelmente outros setores. Em geral, os

empresários dos setores mais atingidos por uma recessão

econômica, costumam preocupar-se mais com as dificuldades

geradas pela contração da demanda, produzidas por politicas

contracionistas. A politica salarial, que afeta os custos, não

é apontada como responsável pelos problemas destes setores.

É interessante o exame das eventuais implicações

da politica salarial sobre o nivel de demanda, e através desta,

o nivel de emprego. A primeira vista, poder-se-ia dizer que

cada empresário desejaria uma redução da sua folha de

pagamentos, e portanto, de seus custos de produção. Desta

forma, uma politica de achatamento salarial seria desejável.

Não obstante, num segundo momento, a demanda seria afetada, ou

melhor, a parcela da demanda pela qual esses assalariados

fossem responsáveis cairia. Os problemas de demanda ocorridos

em diversos setores, não têm como causa primordial a politica

salar ial, e sim um todo um elenco de medidas tomadas pelo

governo. Aparentemente, possiveis aumentos de custos

(provocados por aumentos salariais) são digeridos pelas

empresas, sem maiores problemas, ocorrendo que os setores

afetados consideram interessante o acréscimo de demanda criada

a partir da adoção de uma nova politica salarial.

Carvalho e Haddad (1980), realizaram um estudo

bastante profundo sobre distorções nos mercados de fatores,

analisando influências provocadas por incentivos comerciais e

Page 20: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

14

a demanda por mão de obra em indústrias manufature iras em

setores ligados ao comércio internacional. O uso de fatores no

processo produtivo está condicionado à tecnologia existente e

aos preços relativos de tais fatores. No Brasil, os preços

relati vos dos fatores tem favorecido o uso de capital, em

detrimento do fator trabalho.

Carvalho e Haddad (1980), fizeram uma inferência

sobre os efeitos das distorções nos mercados de fatores sobre

o uso destes fatores, procurando determinar qual seria o volume

de emprego na produção, caso não existissem essas distorções.

Foi utilizado o conceito de elasticidade de substituição entre

os fatores analisados (no caso, apenas dois: capital e mão de

obra). Através de análises cross-section, eles perceberam

algumas variações significativas, principalmente por mudanças

introduzidas na politica tarifária. Houve uma associação

negativa, estatisticamente significante entre os requisitos

totais de trabalho na indústria e a estrutura de proteção

efetiva (subsidios), no ano de 1958, o mesmo não se repetiu em

1967, em função de modificação na estrutura tarifária

aduaneira. Encontrou-se uma associação positiva e

estatisticamente significante entre as taxas de proteção

efetiva e indices de concentração industrial. Como a mão de

obra era um fator relativamente abundante no pais, pelo teorema

das vantagens comparativas4 , deveria-se esperar que a produção

de exportáveis empregasse mais mão de obra que a produção

4 segundo o teorema de Heckscher-Ohlin-Samuelson, um pais exporta mercadorias cujo processo produtivo requer uso intensivo de fatores de produção relativamente abundantes no pais exportador

Page 21: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

~5

equivalente de substitutos de importação. Os resultados para

o ano de ~959 não foram compatíveis com esta teoria, somente

os resultados de ~97~.

A significância das distorções entre os fatores

trabalho e capital, foram medidas através de simulações sob

várias hipóteses alternativas quanto às elasticidades de

ofertas destes fatores para o setor industrial. O "imposto"

sobre o uso de mão de obra foi concluída como a distorção que

mais impõe limitação ao uso deste fator, continuando a

simulação, concluiu-se que a eliminação desta distorção,

mantidas as estruturas produtivas, provocaria um aumento no

emprego de mão de obra no setor industrial da ordem de 8%.

Carvalho e Haddad (~980) concluem que a escolha da política

comercial a ser adotada produz importantes impactos sobre o uso

dos fatores no Brasil, a expansão da produção de exportáveis

gera mais emprego que igual expansão de substitutos de

importação, dada a mesma tecnologia. Confirmando ainda, que os

padrões do comércio externo brasileiro são compatíveis com a

disponibilidade relativa de nossos fatores de produção.

Supondo-se a eliminação das distorções existentes no mercado

de fatores, apesar de aparentemente fortes, sob certas

hipóteses, produziriam um pequeno impacto no emprego industrial

total em termos relativos, porém em termos absolutos

significaria a criação de cerca de 250 mil novos empregos,

representando acesso à renda para cerca de ~ milhão de pessoas.

Achamos interessante também a citação do

profundo trabalho de Yeoman (~988) que diz que em países menos

desenvolvidos, tais como o Brasil, as empresas multinacionais

Page 22: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

16

não se preocupam em substituir o trabalho por capital. Haveria

explicação no fato de haver uma menor elasticidade de demanda

com relação ao preço dos produtos produzidos. Como consequência

óbvia temos perdas consideráveis de eficiência. Lecraw (1976)

concluiram que as firmas no Brasil não são forçadas a usar

tecnologia apropriada, pois o ambiente competitivo permite que

as firmas ineficientes possam existir.

O crescimento do emprego e salários é muito

importante na redução da pobreza de um pais. Um estudo

realizado pelo Banco Mundial (1990), afirma que os governos

podem influenciar a demanda urbana de mão de obra alterando os

incentivos e regulamentações, que afetam trabalhadores e

empresários, fornecendo ou não infra-estrutura urbana adequada.

Com frequência, o protecionismo industrial reduz o crescimento

da utilização de mão de obra. Quando os governos intervêem nos

mercados de capital ou de mão de obra, na maior parte das vezes

agem contra a utilização intensiva de mão de obra, barateando

as importações de bens de capital, oferecendo isenções fiscais

para investimento em bens de capital, e subsidiando o crédito,

tudo isso implicando em redução do preço do capital. Os preços

subsidiados da energia é um bom exemplo. Em contrapartida, os

encargos sociais e regulamentações trabalhistas, tendem a

aumentar o custo da mão de obra no setor formal, provocando uma

grande distorção no mercado de fatores. No inicio dos anos 70,

o preço relativo da mão de obra no Brasil, foi elevado em quase

90%. Esta atitude dos governos tendem a reduzir a demanda a

Page 23: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

17

longo prazo de mão de obra, ao mesmo tempo que aumenta a oferta

de mão de obra nos setores rural e informal urbano. 5

5 Existe uma corrente de economistas radicalmente contrários à implantação de tecnologias importadas "labor saving", em nosso pais, preferindo a criação de tecnologia própria, utilizando mão de obra mais intensivamente. Porém, a especialização do pais em atividades intensivas de mão de obra, resultaria em sérias desvantagens, implicando inclusive na renúncia a um desenvolvimento econômico substancial.

Page 24: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

18

III - O MODELO METODOLÓGICO

Iniciamos nossa discussão dos determinantes da

demanda por mão de obra pelas empresas, no setor de indústrias

de transformação (agregada) a partir do seguinte modelo:

L = f {P, O, I, H, E, O}

Onde;

L = utilização de mão de obra

P = nível esperado de preços futuros

O = procura global

I = investimento = variação da capacidade

produtiva

H = capacidade ociosa (complemento da utilização

média da capacidade instalada)

E = estoque

o = outras variáveis

Cabe ressaltar que destas variâveis mencionadas,

neste modelo inicial, somente H reflete dados observados, sendo

as outras dados estatísticos (trimestrais) ,provenientes das

sondagens conjunturais realizadas pela Fundação Getúlio vargas

representando as expectativas do setor,. traduzidas por

proporções das empresas que preencheram a um determinado

quesito, não informando a magnitude absoluta do aumento ou

diminuição, apenas o sentido da variação.

• Exemplo: Variável P (nível esperado de preços

futuros)

Page 25: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

19

no 12 trimestre de 1980;

69 % acreditam num aumento

28 % acreditam na estabilidade

3 % acreditam numa diminuição

=> consideramos 66 % de aumento no per1odo 1980.01

Ao utilizarmos outras variáveis, que não sejam

provenientes das sondagens conjunturais, nós encontraremos um

problema de escala, pois a variação não estará mais limitada

ao intervalo -100% a +100%, se isto representar um problema

para sua utilização como variável explicativa, poderemos tentar

contorná-lo utilizando a % do logaritmo da variação da variável

mais 1 vezes 100.

Exemplo: produção real em 1981.2 = 5.489

produção real em 1981.3 = 8.348

In(8.348/5.489) x 100 = + 65,8 %

A massa de dados concernentes a este trabalho

foi compilada relativamente a um per1odo de aproximadamente 20

anos 1970/1990.

utilizando o software estat1stico TSP,

procedemos as análises de regressões múltiplas pelo método dos

mínimos quadrados, para nossa amostra de dados trimestrais no

período de 1971.1 à 1989.4

Page 26: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

20

111-1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS:

A seguir apresentamos os dados utilizados nesta

pesquisa, a nomenclatura utilizada para as variáveis e ainda

os gráficos para permitir uma fácil visualização de seus

comportamentos.

Primeiramente, apresentaremos no QUADRO I a

nomenclatura das variáveis, que encontra-se mais uma vez

reproduzido no apêndice I para referência rápida.

QUADRO I - LISTA DAS VARIÁVEIS

Nome da Variável Definição

AR (1) • . . . . . . . . . . . . . . . . •. Correção de auto-regressão de primeira ordem (Técnica de Cochrane-Orcutt)

O ....•........•....•..•. %Variação líquida das respostas da Procura Global (demanda)

E ...•......•..•..•...... %Variação líquida das respostas de estoques

EXPTR ....•..••.••••.... Exportações em U$ bilhões

EXPTRL. • . • . • • . . . • . . • . . . Exportações em U$ bilhões em escala logarítmica

H .•..•.•..•............. %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada)

HL ................••.... %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada) em escala logarítmica

I ............................................ .. %Variação líquida da capacidade (investimento)

das respostas produtiva

L .....•..••...•......... %Variação líquida das respostas da Demanda por mão de obra no período t

P ..•..................•• %Variação líquida das respostas do Nível esperado de preços

OVERDE .•••••....•...•.. Taxa de juros real

Page 27: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

21

OVERDEL. . . . • • . . • . . . . • • • Taxa de juros real em escala logaritmica

T ••••••••••••••••••••••• %Variação do produto setor de comunicações de tecnologia)

real do (proxy

TDS. . • . . . . • • • • • . . . . . . • •. %Var iação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia) desazonalizada

TY5 .••••..•••.••••....• Produção real observada

TY5DS ..•......•..•...... Produção real observada desazonalizada

TY5L .•...•••••.••...... Produção real observada em escala logaritmica

WDEF •.••.•.....••••.... Salário real em Cr$

WDEFDS. • . . . . . . • . . • . . . . • Sal á r i o r e a 1 em Cr$ desazonalizado

WDEFL. . . . . • . • • . . . . . . . • • Salário real em Cr$ em escala logaritmica

y .••........•..••...... %Variação liquida das respostas da produção esperada

YDS .•••••••••••••.••••• %Variação liquida da produção desazonalizada

das respostas esperada

Os quadros com os dados utilizados neste

trabalho encontram-se no AP~NDICE 11.

A leitura das variáveis em tabelas normalmente

não nos possibilita ter uma clara noção de seu comportamento

ao longo do tempo. Os gráficos nos auxiliam muito nesta tarefa

de identificação preliminar.

Page 28: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

22

A seguir encontram-se os gráficos I, 11, 111 e

IV, onde temos a % variação líquida das respostas da demanda

por mão de obra (variável independente), do nível de preços,

dos estoques e do investimento.

DEMANDA POR MAO DE OBRA PERCENTUAL oPlNIOES DE AlMENTO LIQUIDO

,o

.0

'o

20

'" ~ u < • < o >

-'o

-20

-'o 75 T1 79 81 BS

DADOS TRIMESTRAIS SONDAGEM COKJUmUQAL

Gráfico I

No gráfico I é interessante observar, que a

expectativa da demanda por mão de obra é sempre positiva

(significando aumento), com exceção do período entre 1980 e

1984, quando começou a se agravar o processo recessivo na

economia.

Page 29: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

23

NIVEL DE PRECOS PErlCENTUAL CPI NrOES 010 A\.MENTO L IOUIOO

'00

90

'O

" 60

" O ~ < 40 • < >

3D

" '0

O 'O

" " DADOS TQlr.o:€STRAIS SONOAGEt.A COt.U\JNTURAL

Gráfico II

Já a expectativa do nivel esperado de preços

(Gráfico 11) é sempre de aumento, com exceção do segundo

trimestre de 1986, quando era esperada estabilidade em função

do Plano Cruzad06•

6 O Plano Cruzado se constituiu num choque heterodoxo na economia do Pais, mudando inclusive o nome da moeda corrente (para cruzado) cortando três zeros da moeda anterior (o cruzeiro), e promovendo um congelamento geral de preços. O objetivo maior deste plano era a interrupção imediata do processo inflacionário, e retomada do crescimento com canalização da poupança interna e novos investimentos para o setor produtivo. Este plano conseguiu aquecer bastante a economia do pais, com baixas taxas de inflação durante vários meses.

Page 30: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

<O

'0

20 r

10

~ o O ~ « • >

-'0

_ '0

- 'O

ESTOQUES PEI'lCENTUAL OEC(50ES OE AlMEtlTO LIOUIDO

\~ /I \AJI

\ V

mJnlMlMl-lmJ-lM1"l-1 " ~ ~ n _ " a _ m _

DADOS TRIMESTRAIS SO'-OAGE~ CONJumURAL

24

Gráfico III

A variação líquida das respostas sobre o

comportamento dos estoques (Gráfico 111), tem um aspecto

bastante aleatório, sem uma tendência gráfica definida. Cabe

ressaltar que não existe um efeito sazonal significativo.

o Gráfico IV, representa a variação líquidas das

respostas sobre o comportamento do investimento, cabendo

ressaltar que na década de 70, o aumento nos investimentos era

esperado em todos os períodos. Porém na década de 80 este

comportamento mudou, apresentando expectativas de baixa

alternadas com aumento, no período compreendido entre 1981.1

e 1983.4, e de uma queda significativa no segundo trimestre de

1987.

Page 31: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

25

INVESTIMENTO PERCENTlJAL OECtSOES DE Al.t.E.NTO LIOUI[XI

'0

,O

20

'O ~ o ~ « • > O

- 'O

-20 70

" " .,

OAOOS HIlIJESTRAIS $ONDI'.GEt.oI COr-LJUNTVRAL

Grãfico IV

Como no Gráfico 111, a procura global esperada

(Gráfico V) tem uma variação liquida das respostas bastante

indefinida, sem

significativos.

, O

O

, O

, O

• O

, O

2 o

o

o

-" -30

-40

Grãfico V

apresentar também efeitos

PROCURA GLOBAL PERCENTUAL QP1NIOES DE AWENTO LIQUIDO

\A f\ '\

Ir

IV

70 ! 72 ! 74176 I 78 180 182 184186 I 88 I " n " n ~ M ~ ~ •• M

(lADOS Tr::IlMESTAAIS SOt>Do\GEM CONJUNTURAL

sazonais

Page 32: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

" " <O

" '" "

~ • ~

-"

-'"

-" -<O

PRODUCAO PEI1CEmu.o.L QPINIOES OE Au.€/iTO LlOUIOO

~ ~

Ml"lMl-l-l-1-1 M l-l-1 71 1) ~ 77 79 e, 8J 85 87 ~

[).Aros TR'MEST~.S SONDAGEM CONJUNTUAAL

Gráfico VI

26

o Gráf ico VI, referente a produção esperada

mostra que de uma forma geral a expectativa de aumento supera

a de queda. Seu formato também é bastante aleatório não

apresentando efeitos sazonais que possam comprometer nossas

regressões. Como podemos notar, examinando o Gráfico VI-A, que

representam os mesmos dados sem o efeito sazonal.

PRODUCAO SEM SAZONAL IDADE PE~F.NTVAL OPII'tIOES DE AUvEtrrO LIOUIOO

'" " " " '"

~ " ê " " "

~ " • ~ 'f

-" -" -'" -" ->O

Gráfico VI-A

Page 33: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

CAPACIDADE OCIOSA NA INDUSTRIA

,'r-------------------------------------, ~

" " " " " " " '"

" " " " " " " " " ,~~~~~~~~~"'~~~~~~

"

Gráfico VII

27

o Gráfico VII é referente à capacidade ociosa.

o Gráfico VII-A, a seguir, apresenta a variação da capacidade

ociosa em escala logaritmica.

"

" 20

6 r

Oi " " " g 5 ° • ~ w

- 'o

- 'o

-"

VARIACAO CAPACIDADE OCIOSA liIi roJPLEMEtlTO OA CAPACIDAOE INSTALADA

~ \~A Ih,

( V W nw In

~JnlMl-lMlwJ·lM1'·I.1 " n R n R ., D • ~ •

DADOS TR I MESTRA I S 08SERVAOOS

Gráfico VII-A

Page 34: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

28

o Gráfico VIII representa os dados do produto

real do setor de comunicações, utilizado neste trabalho como

variável proxy de tecnologia. Neste gráfico é bastante visível

a sazonalidade concentrada no primeiro trimestre de cada ano.

PROXY OE AVANCO DA TECNOLOGIA p;lJOVTO 00 SETO~ CE C(M.JNlCACAO

" " " H

" " " ~ "

ª ,

J

~ " < >

o -, -,

h l---- Ir V.J M V

-, -. " I " I " I " I " I

" " " " " OAOOS TRIt,jESTAAIS SONOAGBl CONJUNTUIlAL

Gráfico vrrr

o Gráfico VIII-A refere-se aos mesmos dados

desazonalizados. ~~~-----------------------------.

PROXY DE AVANCO DA TECNOLOGIA

, , ,

vJulf li (l

/\ "'

,

o

-, " I " I ... I " I " I " " " " "

Gráfico vrrr-A

Page 35: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

29

Os dados da produção real da indústria, estão

no Gráfico IX, marcado também por um efeito sazonal. Este

efeito, apesar de não ser extremamente acentuado, pode ser

notado no Gráfico IX-A, que representa a mesma série sem o

efeito sazonal. ~~~------------------------------,

PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA e.o.sE=c; 1!H10 .. 100

'" '" '" '" " " " " " " " " " " " " "

OAOOS TRIMESTRAIS IBGE

Gráfico IX

PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA eo.SE: 1990 .. 100 ~ ~ SAZONALtOAOE:

",,------------------------------------,

""

'"

"

71 73 75 77 79 111 as 87

OAOOS TRIIlESTA.o.'$ 1000E

Gráfico IX-A

Page 36: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

30

Os dados da variação da produção real em escala

logaritmica encontram-se plotados no Gráfico IX-B.

PRODUCAO REAL DA INDUSTRIA VA~IACAO ESCALA LOGARIT~ICA

",----------------------------------------, "I-

a f

B I-• , ,~----~+4~~444+4+~~++++++++HhHH+++__1

-, -. -B -,

-10

-" -" -16L-~._~~c._,,~~~~,,~~~~~~~---J

mJnJ~J-I-lmluLML·,·L 11 73 75 77 19 81 83 ~ 87 89

CACOS T~IMESTRAIS IBGE

Gráfico IX-B

O Gráfico X, apresenta o comportamento das

exportações, com uma clara tendência de crescimento.

EXPORTACOES Ç{JB TOTAIS El.t \)$ 81LHOES

" ,----------------------------------------,

9

a

6

,

,

aa 75 n " " " as a'

OAOOS HH~STRAIS

Gráfico X

Page 37: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

31

o Gráfico X-A mostra o comportamento da variação

das exportações em escala logaritmica.

VII,R I ACAO DAS EXPORTACOES I"OB TO'l"IU5 EM lJ1; IHLI-OES

" " "

~ " • " " " ~ o

~ -"

~ 1\ ~ A

li \ v

• w

-" -" -<O

-" ""J76_t79J 80J 82 J (1'1 J86 I ae " " " " " "

DADOS TRII.o'ESTAAIS

Grãfico X-A

o próximo gráfico refere-se a taxa real de

juros, demonstrando a acentuada aceleração (quase exponencial) ,

a partir da crise mundial do petróleo (1973) elevando-se ainda

mais na década de 80.

TAXA DE .JUROS REAL OVEQN1GHT

" " " " " ,.

" " , , , ,

" " " " " ~ " " DAIlOS TRtlotESTõlA I 5

Grãfico XI

Page 38: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

32

o Gráfico XI-A, a seguir, apresenta a variação

da taxa real de juros em escala logaritmica. Podemos notar

claramente a acentuada queda nas taxas em função de dois

choques heterodoxos na economia do Pais, em 1986 e 19877 .

TAXA REAL DE 0UROS

'"

'"' "

~

~ ,

~ _"

g _10D

-1::;0

-'00

o,,, " ~ ~ ao ~ ~ ~ ~

oo,OOS TRII.ESTRAIS

Gráfico XI-A

7 O primeiro choque foi o Plano Cruzado já descrito anteriormente, o segundo foi o Plano Bresser, que desta vez não mudou a moeda corrente, tinha caracteristicas bastante semelhantes ao anterior, visava básicamente interromper a nova escalada do processo inflacionário, através de congelamento de preços de forma administrada, revertendo as expectativas em favor da recuperação dos investimentos no setor produtivo. Vale notar que o efeito deste segundo choque já não foi tão expressivo quanto o primeiro.

Page 39: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

33

o salário real (Gráfico XII) apresenta uma

tendência decrescente, e uma forte sazonalidade.

SALARIO REAL 1>€IHA TRJt.!~1U\1...

0.00018

0.00017

0.00016

0.00015

0.0001<1

0.00013

0.00012

0.00011

0.0001

0.00009

0.00009

0.00007

" " " " " DADOS TRIMESTRAIS

Grãfico XII

o Gráfico XII-A mostra o salário real sem

sazonalidade. ~~--------------------------------,

SALARIO REAL SEM SAZONALIDADE

O. OOD17 r-----------------------------------------, 0.00016

Q.00015

0.00014

0.00013

0.00012

0.00011

0.0001

O.OOllog

o.ooooe

0.00001

DADOS HIlMESTAA!S

Grãfico XII-A

Page 40: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

34

No Gráfico XII-B temos a variação do salário

real em escala logaritmica.

VARIACAO DO SALARIO REAL weolA TPrMEsTRAL

50

" 3D

" • ~ ~ " ã o • J A 8 J

- 'o •

f- '-J "" \rJ '-J w V~ J

~ w -20 w

-'o

-.0

-50 f--60 ,. J

7S 76 _L 78 J 90 J. 82 J 94 J 96 J ae

" .5 " " DADOS TPIMESTI'<AIS

Gráfico XII-B

Page 41: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

35

IV - RESULTADOS EMPíRICOS

Selecionadas as variáveis a serem testadas em nosso

modelo empirico, procedemos a uma criteriosa análise de

regressões lineares mÚltiplas, juntamente com análises

estatisticas das próprias séries, a fim de obter um resultado

bastante apurado. A seguir, relatamos a linha principal de

raciocinio seguida diante dos resultados parciais até o produto

final desta pesquisa.

Neste Capitulo podem ser encontrados os quadros

resumos dos resultados das regressões obtidos (para facilitar

a comparação e avaliação). Apresentamos também, um quadro

condensado das correlações, auto-correlogramas e correlogramas

cruzados pesquisados (no apêndice 111 estão os resultados

completos). E ao final, apresentamos as tabelas completas com

os resultados das melhores regressões, e os comentários

relevantes.

Page 42: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

QUADRO RESUMO (I) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variãvel dependente é L

36

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

Regr Cte R2 DW P D ( H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF AR(I)

1

2

3

4

5

7

8

9

10

11

12

13

14

32,013 0,640 0,532 -0,0056 0,2324 0,1534 -1,4289 -0,0808 (2,73) (-0,73) (3,313) (0,691) (-3,19) (-0,58)

40,410 0,891 1,920 0,1112 0,1330 0,1293 -2,2192 0,01D6 0,8730 (4,06) (2,235) (4,228) (0,929) (-5,56) (0,154) (6,537>

40,664 0,888 1,924 0,1032 0,1410 0,1715 -2,2066 0,0192 0,8558 (4,01) <2,060) (4,284) (1,266) (-5,68) (0,272) (13,52)

41,098 0,888 1,929 0,1021 0,1357 0,1598 -2,2125 0,8878 (4,17> (2,055) (5,213) 1,2496 (-5,76) (13,64)

(-1) 40,654 0,865 1,923 0,06662 0,1511 0,2845 -2,1317 0,010 0,8653 (4,18) (1,324) (4,594) 2,2651 (-5,62) (0,150) (13,95)

60,236 0,896 1,974 0,0913 0,1802 0,0553 -2,8374 0,0753 0,1873 0,8546 (3,04) (1,222) (3,234) (0,240) (-4,04) (0,722) (1,072) (8,588)

1(-1 ) 53,346 0,916 1,930 0,1809 0,5414 -2,3327 0,3208 0,8386 (3,71 ) (4,569) (3,201) (-4,15) (2,019) (9,190)

I( -1 ) 51,999 0,922 1,856 0,0310 0,2253 0,5419 -2,3853 0,1129 0,3208 0,8348 (3,37> (0,458) (4,388) (2,903) (-4,10) (1,277) (2,006) (8,266)

( -1) TOS 58,852 0,918 1,907 0,1778 0,5253 -2,5667 0,1077 0,4090 0,8353 (4,09) (3,733) (2,995) (-4,54) (1,215) ( 1,629) (8,718)

I( -1)-~HL -9,986 0,878 1,664 0,2355 0,8126 -0,1406 0,4810 0,8330 (-0,1) (5,213> (4,157) (-1,60> (2,637> (8,447)

46,423 0,887 1,888 0,0911 0,0980 -2,3797 0,0578 0,8525 (5,28) (1,846) (2,011) (-6,61) (1,066) (13,45)

41,620 0,890 1,951 0,0985 0,0784 0,1436 -2,2259 -0,0236 0,8543 (4,10) (1,961) (1,154) (1,040) (-5,73) (-0,29) (13,32)

I( -1) YDS 41,408 0,899 1,704 0,1234 0,3771 -1,8555 0,0125 0,8956 (4,25) (5,230) (3,221) (-4,87> (0,567) (14,78)

Os números entre parênteses correspondem a estatistica "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nível de 5 %.

Nossa primeira regressão seguiu estritamente o modelo

original apresentado no Capitulo 111, e verificamos um R2

baixo, um DW ruim, e somente as variáveis variação liquida das

expectativas sobre a Procura Global e Capacidade Ociosa como

significativas. Para eliminarmos eventuais problemas de auto-

Page 43: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

37

correlação, refizemos a regressão, introduzindo os próprios

residuos para correção de auto-regressão da variável dependente

(Demanda por mão de obra), de acordo com a técnica de Cochrane­

Orcutt. Calculamos para auto-regressão serial de até 4& ordem,

e chegamos a uma nova equação, para AR (1), com um DW muito

bom, apresentando auto correlação serial positiva verificado

pelo sinal do coeficiente do AR(l). A escolha do coeficiente

de auto regressão serial de 1& ordem pode ser confirmada pela

análise de auto-correlação da variável dependente. As

estatisticas t indicaram 3 variáveis como significativas; a

expectativa do nivel de preços, a expectativa sobre a procura

global e capacidade ociosa, que apresentam um comportamento de

sinal conforme o esperado. Até este momento não havia nenhuma

indicação de colinearidade mais severa.

Na quarta regressão, retiramos a variável

expectativa sobre o comportamento dos estoques, e achamos que

uma defasagem de tempo melhoraria a variável expectativa de

investimento. E desta forma calculamos a quinta regressão, que

mostrou uma grande melhoria na variável investimento, mas

piorou a significância da variável nivel de preços, o que nos

levou a examinar a correlação existente entre as duas, que por

sinal é bastante significativa. A correlação da Demanda por mão

de obra e Nivel de Preços não é forte, e isto, juntamente com

a baixa significância da Variável Nivel de Preços nas

regressões realizadas, nos leva a pensar na sua exclusão como

variável explicativa.

Page 44: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Em seguida,

e s t u d a mos o s

correlogramas cruzados

da variável dependente

com as variáveis: nivel

de preços, procura

global, investimento,

capacidade ociosa e

tecnologia. Esta última

variável é uma variável

proxy que representa os

dados do produto real do

setor de comunicações.

Ao utilizar esta

variável, nós reduzimos

a amplitude de

amostra porque

nossa

tinhamos dados

disponiveis a partir de

1980. Esta análise não

nos pareceu

deveria ser

Tecnologia,

boa, principalmente pelo

negativo, pois supõe-se

diminua-se a demanda por

38

sinal da variável, que

que com o aumento de

mão de obra. Contudo,

pode-se supor que pelo fato do Brasil ser um Pais em

desenvolvimento, seja possivel um aumento concomitante das duas

variáveis. Assim sendo, procedemos a mais análises, com lags

na variável investimento.

Page 45: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

39

Nós desazonalizamos as séries que apresentavam

efeitos sazonais capazes de comprometer a qualidade das

regressões. E então procedemos preliminarmente a uma análise

qualitativa dessas novas séries, para então pesquisar novas

regressões que apresentassem resultados melhores que os

anteriormente obtidos antes de se isolar os efeitos sazonais.

o melhor resultado obtido com a variável

tecnologia desazonalizada não superou os obtidos anteriormente.

A melhor regressão com a variável variação da

Capacidade Ociosa em escala logaritmica também não foi

significativa.

etapa,

Em nova

introduzimos a

variável produção

esperada, e o resultado

não diferiu muito do que

encontramos utilizando-

se a variável

expectativa de

investimento. utilizando-se defasagens de tempo, os resultados

pioram ainda mais. Também examinamos a correlação entre

investimento e produção esperada, e entre investimento e

produção esperada sem sazonalidade, além de examinar os

correlogramas com a variável dependente. A melhor regressão

obtida com a variável produção esperada sem sazonal idade não

foi satisfatória.

Page 46: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

Cte

46,744 (5,28)

46,689 (5,32)

54,179 (6,69)

43,859 (2,88)

37,967 (2,57)

8,3605 (0,58)

38,861 (3,02)

11,717 (0,65)

5,9032 (0,29)

- 1 ,468 (-0,1)

QUADRO RESUMO (II) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

R2 OW P o I H E Y T TY5 EXPTR OVEROE WDEF

0,885 1,892 0,0929 0,1394 -2,3838 -0,089 (1,867) (4,213) (-6,58) (-0,13)

0,885 1,886 0,0930 0,1421 -2,3850 (1,885) (5,536) ( -6,63)

(- 1 ) 0,880 1,889 -0,0324 0,1283 -2,3075

(-0,62) (5,019) (-6,00)

0,886 1,881 0,0897 0,1378 -2,3852 0,0367 (1,677) (3,773) (-6,32) (0,260)

TY5(1) 0,891 1,753 0,0921 0,1317 -2,3887 0,0811

(1,782) (4,800) (-5,76) (0,767) TY5(2)

0,909 2,050 0,1118 0,1992 -2,3202 0,3709 (2,330) (6,314) (-6,61) (3,214)

TY5(3) 0,896 1,838 0,0620 0,1257 -2,1758 0,0626

(1,210) (4,501) (-5,67) (0,635) TY5(2)

0,895 1,977 0,1018 0,2085 -2,0025 0,3557 -1,6014 (1,923) (5,178) (-4,86) (2,490) (-1,41)

TY5(2) EXPTR(l) 0,893 2,032 0,1082 0,1793 -2,0285 0,4059 -1,03881

(2,001) (4,771) (-4,87) (2,874) (-1,07) TY5(2) fEXPTR(~1 0,896 2,011 0,1380 0,1859 -2,0565 0,5021 - 1 ,8316

(2,405) (5,093) (-5,17) (3,268) (-1,64)

40

AR(1)

0,8517 (13,34)

0,8521 (13,55)

0,8437 (13,22)

0,8489 (12,00)

0,8588 (12,31 )

0,8461 (12,28)

0,8592 (12,73)

0,8518 (10,84)

0,8371 (10,17)

0,8385 (10,31)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.

a estatística "t" de student, a 2 são significativamente

Com a exclusão de algumas variáveis

independentes, os resultados foram melhorando muito. Na

regressão de número 16 obtivemos uma boa equação, sendo que

nível de significância da variável nível de preços esperados

não foi tão bom. Na regressão seguinte, repetimos o

procedimento, agora com lag de um período para a variável nível

de preços (melhor correlação com a variável dependente conforme

correlograma cruzado), mas nem assim conseguimos melhorar a

significância desta variável, que apresentou pelo menos um

comportamento de sinal coerente.

Page 47: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

41

LAGS/LElWS

Introduzimos uma nova variável: produção real,

que representa os dados reais efetivos

indústria de transformação (dados do

do produto real

IBGE), diferente

da

da

produção esperada, que é a variação liquida das respostas da

produção esperada da Sondagem Conjuntural da FGV. Estudamos a

correlação entre as variáveis, e concluimos que não existe

praticamente nenhuma correlação,

produção pode ou não acontecer.

tirada inclusive pela análise

ou seja, o que se espera da

A mesma conclusão pode ser

das séries sem os efeitos

sazonais, e ainda com lagsjleads. Analisamos também o

Page 48: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

42

correlograma cruzado da demanda por mão de obra e a produção

real da indústria de transformação, com até 10 defasagens. E

em seguida, procedemos a análise de regressão, obtendo como

melhor resultado o da 21i regressão com a variável com lead de

2 períodos, ou seja, a demanda por mão de obra estaria

diretamente relacionada com a produção efetiva de 1 semestre

posterior.

Foi introduzida mais uma variável: exportações,

que representa os valores em bilhões de dólares exportados no

período analisado. Curiosamente nesta análise, chegamos a um

sinal negativo para exportações, ao contrário do que se

esperava. Isto pode ser devido ao fato desses dados referirem­

se a todos os setores, e não especificamente à Indústria de

Transformação. Infelizmente, não existem dados disponíveis

somente deste setor.

Nas regressões de números 34 à 42 pesquisamos

a relação da variável Capacidade Ociosa com as demais variáveis

explicativas do nosso modelo. O que nos levou a isto foi o fato

da variável apresentar um t bastante elevado.

Page 49: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

QUADRO RESUMO (111) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é H

(capacidade ociosa)

43

Regr Cte R2 DW P D 1 H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF AR(1)

34

35

36

37

38

39

40

41

42

16,545 D,555 0,668 -0,1653 2,8148 29366 (3,12) (-3,20) C7,333) (1,365)

27,896 0,877 1,996 -0,1102 0,6177 2637 0,7249 (5,91) (-2,57> (1,666) (0,169) (4,330)

26,194 0,871 2,465 -0,0991 0,4921 9934 0,9071 (5,82) (-2,38) (1,345) (0,815) (17,68)

WDEF(-1) 27,145 0,865 2,429 -0,0959 0,5463 -5405 1°,8912 (6,21) (-2,18) (1,453) (-0,43) (16,22)

WDEF( -2) 24,496 0,866 2,389 -0,0861 0,4486 16438 1°,9143 (4,95) (-2,00) (1,266) (0,397) (17,12)

TY5(-1) f!iXPTR- 1 WDEF(-1) 23,688 0,850 2,143 -0,0083 -0,1187 -12434 10,9137 (4,71) (-0,18) (-0,31) (-0,97> (16,64)

LrXPTR -2 ,:mEF (-1) 37,307 0,863 2,349 -0,0994 -0,6028 -20423 10,9362 (4,58) (-2,34) (-1,56) (-1,65) (22,06)

XPTR-3 EF(-1) 28,183 0,854 2,268 -0,0640 -0,0588 -13448 0,9083 (5,30) (-1,67> (- 1 ,67> (-1,11) (17,10)

27,120 0,867 2,396 -0,0637 0,9181 (5,75) (-1,80) (20,74)

Os números entre parênteses correspondem a estatística "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nível de 5 %.

Page 50: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr

25

26

27

28

29

30

31

32

33

43

44

45

46

Cte

1,3386 (0,07)

5,2851 (0,31)

3,4153 (0,20)

41,733 (3,38)

-18,66 (-0,6)

-9,917 (-0,5)

110,14 (3,91 )

28,661 (1,25)

119,14 (3,94)

21,479 (4,75)

40,905 (5,21)

46,142 (5,31)

2,895 (0,67)

QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

44

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

R2 OW P o I H E Y T TY5 EXPT~jOVEROE WDEF TY5(2) fE XPTR (3)

0,890 1,940 0,0996 0,1880 -2,1158 0,3952 0,2422 (1,802) (4,943) (-5,09) (2,737) (0,264)

TY5(2) 0,892 1,972 0,1012 0,1958 -2,1346 0,3822 -22475

(1,901) (4,567) (-5,17) (2,794) (-0,53) TY5(2) WDEF(2)

0,892 1,923 0,0958 0,1916 -2,0821 0,4165 -29539 (1,753) (5,059) (-5,02) (2,910) (-0,79)

0,877 1,833 0,0983 0,1102 -2,0529 -0,3050 (1,375) (3,317) (-4,37) (-0,62)

TY5DS( 1) 0,894 1,862 0,1040 0,1625 -1,5360 0,6438 -2,6374

(1,930) (4,533) (-4,37) (2,409) (-2,27) I (-1) TY50S

0,904 1,895 0,1303 0,2811 -1,8616 0,5488 (5,343) (2,256) (-4,77) (2,859)

I( -1) TY5DS( -2) 0,899 2,121 0,1199 0,3384 -1,9298

1-0

,6807

1 (4,820) (2,751) (-4,91) (-2,84) TY5DS(-7)

0,875 1,920 0,1393 0,3764 -2,1598 1°,1882 1 (5,009) (2,671) (-5,08) (0,778) TY50S(-2) EFOS(2)

0,895 1,868 0,0924 -2,0109 -0, 6138 1 -119695 (3,274) (-4,83) (-2,03) (-2,21)

TY50S( 1) 0,877 2,440 -0,0780 0,5336 0,2119 13335

(-1,91) (1,523) (2,212) (1,12) L(-1)

0,892 2,036 0,2572 0,1457 -1,9331 (2,636) (5,916) (5,452)

I( -1 ) 0,887 1,904 0,1317 0,2202 -2,1590

(5,500) (2,166) (-5,88) 1(-1)- -HL

0,850 1,676 0,165 0,5346 -0,1140 (5,915) (4,094) (-2,12)

AR(1 )

0,8282 (9,434)

0,8513 (10,35)

0,0878 (9,439)

0,8855 (12,84)

0,8512 (10,49)

0,8658 (12,87)

0,9361 (20,50)

0,8516 (12,02)

0,8849 (12,10)

0,8861 (15,21)

0,7875 (9,510)

0,8608 (14,63)

0,8110 (11,61)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.

a estatística "t" de student, a 2 são significativamente

Nas regressões 26 e 27, introduzimos a variável

que representa os dados de salários deflacionados. Nesta

análise, o único indício animador foi o sinal da variável, que

se comportou conforme o esperado.

Page 51: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

45

Na regressão 28, temos outra variável

que representa a taxa real de juros. Esta variável não se

mostrou significativa.

Na 29ª e 30ª regressão, apresentamos resultados

com as séries desazonalizadas. E nestes dois casos a constante

não apresentou um coeficiente com grau aceitável de

significância.

Na regressão 31, encontramos a melhor equação,

utilizando-se a variável produção real desazonalizada com lag

de 2 períodos. Nota-se que tentamos na regressão 32 a mesma

equação, com uma defasagem de tempo de 7 períodos. Vale

observar ainda que a utilização da melhor correlação da

produção real (com lag de 7 períodos) com a variável dependente

não implicou numa melhor qualidade do resultado da regressão.

Examinamos também o correlograma cruzado da

variável dependente e o salário real sem sazonalidade. A 33ª

regressão foi o melhor resultado obtido com a utilização do

salário real desazonalizado. Este resultado foi muito bom.

A 44ª regressão apresenta um resultado muito

bom. Sendo importante observar que no entanto, ela utiliza como

variável explicativa a própria variação líquida das

expectativas da demanda por mão de obra no período anterior,

e neste trabalho pretendemos indicar outras variáveis

explicativas que não a própria variável dependente.

Na 45ª regressão aparecem os resultados com as

variáveis que nos sugeriram ser as mais significativas.

Chegamos a uma equação muito boa. Na regressão 46, temos a

Page 52: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

46

mesma regressão com a variável capacidade ociosa em escala

logaritimica, porém o resultado não superou o anterior.

Diante de todos os resultados encontrados,

selecionamos 5 equações referentes às regressões: 8, 16, 31,

33 e 45. Todas elas conseguem explicar satisfatoriamente o

comportamento da expectativa de demanda por mão de obra pelas

empresas.

A seguir encontraremos os gráficos corijuntos dos

dados das variáveis que compuseram cada regressão e ainda as

equações de regressão ajustadas, os valores observados da

variação liquida das respostas sobre o comportamento da demanda

por mão de obra, os valores ajustados e a plotagem dos

residuos.

Page 53: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

'c-

Gráfico xrrr

Acima temos o qráfico conjunto das variáveis da

reqressão.

DE crMA PARA BArxo, TEMOS:

47

• VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS DA DEMANDA POR

MÃo DE OBRA

VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS SOBRE O

rNVESTrMENTO NO PERíODO ANTERrOR

• VARrAçÃO LíQurDA DAS EXPECTATrVAS SOBRE O NíVEL DE

PREÇOS

• VARrAçÃO DA CAPAcrDADE ocrOSA

• VARrAçÃO DA TECNOLOGrA

Page 54: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

LS II VARIÁVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1980.3 • 1989.4 38 OBSERVAÇÕES CONVERGENCIA ATINGIDA APOS 3 ITERAÇÕES ;;==================================================================== Variável Coeficiente Erro Padrão Estatística T ===:================================================================== Constante 53,345946 Nlvel de Preços 0,1808653 Investimento (·1) 0,5414219 Capacidade Ociosa ·2,3327276 Tecnologi a 0,3161982

AR(1) 0,8386329

14,378676 0,0395892 0,1691291 0,5626578 0,1565726

0,0912556

3,7100737 4,5685483 3,2012347

·4,1459084 2,0194996

9,1899349 ====================================================================== R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat Log likelihood

0,916358 0,903289 6,121449 1,929873

·119,5029

Média da Var Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatística

6,315789 19,68413 1199,109 70,11663

========================================::===================:========

48

A equação apresentada, apesar do bom ajuste,

representa uma amostra de 38 observações, e apresenta o sinal

da variável Tecnologia contrário ao esperado (que pode ser

explicado pelo atual estágio de desenvolvimento do país, que

permite um crescimento de utilização de tecnologia

concomitantemente com um aumento da demanda por mão de obra.

Page 55: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

49

75

50

Z5 ,

, , , O , ,

, 15 ,

-Z5 10 , ,

5 -50

O

-5

-10

-15 Bl BZ B3 B4 B5 B6 B7 BB B9

Gráfico XIII-A ATUAL ----- AJUSTADO

Na análise conjunta das variáveis explicativas

podemos observar que somente o investimento no período anterior

e o inverso da capacidade ociosa acompanham as oscilações da

demanda por mão de obra.

Page 56: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

50

'1 7~ 77 7'!1 B1 11 l'I5 1111 _ R • » • • _ _

Gráfico XIV

NO Gráfico XIV temos, de cima para baixo:

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR

MÃo DE OBRA

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA

GLOBAL

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DO NíVEL DE

PREÇOS

• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA

Page 57: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

LS Ii VARIAVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1971.1 - 1989.4 76 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 2 ITERAçõES =======:====:==========================================================

Variável Coeficiente Erro Padrão Estatfstica T ====================================================================:== Constante Nível de Preços Procura Global Capacidade Ociosa

AR(1)

46,688992 0,0930424 0,1421159

-2,3849836

0,8520538

8,7815337 0,0493717 0,0256703 0,3598636

0,0628810

5,3167242 1,8845308 5,5362074

-6,6274662

13,550261 ===:==================================================================: R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat Log likelihood

0,885228 0,878762 5,762973 1,885956

-238,3638

Média da Var Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatística

13,18421 16,55110 2358,042 136,9043

=========================================================:=============

51

A equação acima, também tem bom ajuste e

representa uma amostra de 76 observações. O sinal do nivel

esperado de preços não é coerente com o enfoque tradicional da

Curva de Phillips. O nível de significância da variável também

não é muito bom.

Page 58: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

15

10

5

Ofl-~~~~~wq,H+H~~~~~~~---+r-~~~+-~

-5

-10 RESIDUOS

Gráfico XIV-A OBSERVADO ----- AJUSTADO

52

50

25

o

-25

-50

A análise conjunta das variáveis explicativas

demonstra que a procura global apesar de sua constante

oscilação acompanha a tendência da demanda por mão de obra, o

nível de preços no período de 1971 a 1976, também apresenta

movimento semelhante ã demanda por mão de obra. A capacidade

ociosa como já observamos anteriormente tem um comportamento

inversamente proporcional ã variável dependente.

Page 59: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

53

1--- - ---

Gráfico XV

No Gráfico XV temos, de cima para baixo:

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR

MÃo DE OBRA

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA

GLOBAL

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE O

INVESTIMENTO NO PERíODO ANTERIOR

• PRODUTO REAL DESAZONALIZADO EM 2 PERíODOS

ANTERIORES

• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA

Page 60: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

LS 11 VARIAvEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA: 1973.3 - 1989.4 66 OBSERVAÇÕES CONVERGÉNCIA ATINGIDA APÓS 5 ITERAÇÕES .===========================:======================================= Variável Coeficiente

Constante 110.13654 InvestimentoC-1) 0.3384442 Procura Global 0_1198696 Produção RealC-2)-0.6807370 Capacidade Ocioso-1_9298028

Erro Padrão Estatfstica T

28.168207 0.1230053 0.0248709 0.2393780 0.3929209

3.9099591 2.7514608 4.8196669

-2.8437742 -4.9114286

AR (1 ) 0.9361073 0.0456633 20.500224

~2======================~~;~;~~====:~~:=~:=~:;~~:;:~:~;:=~~~~;~;~ R2 Ajustado 0.890363 D.P. varo dependente 17.05084 E.P. da Regressão 5.645795 Soma dos quadr.resid 1912.500 Durbin-Watson estat 2.121095 F-estatística 106.5727 Log l ikel ihood -204.7448 ====================================================================

54

A equação em análise, apesar do ótimo ajuste que

representam 66 observações, o sinal da variável produção real

desazonalizada defasada em 2 períodos é até certo ponto difícil

de entender I pois um aumento na produção em dois períodos

anteriores provocaria uma diminuição na demanda por mão de obra

no período explicado. Descartamos então esta equação.

Page 61: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

15

10

5 - .................. .

-5 ....

-10

74 76

Gráfico XV-A OSERVADO

RESIDUOS

7B BO BZ

----- AJUSTADO

55

50

Z5

O

-Z5

-50

B4 B6 BB

Na análise conjunta das variáveis, destacamos

a procura global, com um amplo movimento de tendência

semelhante à demanda por mão de obra, o investimento no período

anterior entre 1976 e 1982 tem comportamento muito similar à

variável L (demanda por mão de obra), e a capacidade ociosa

atuando inversamente.

Page 62: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

~~-v--v-\--- --------I-r

Gráfico XVI

, ,

I I

No Gráfico XVI temos, de cima para baixo:

56

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR

MÃo DE OBRA

• VARIAÇÃO LíQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA

GLOBAL

SALÁRIO REAL SEM SAZONAL IDADE 2 PERíODOS

POSTERIORES

VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA

PRODUTO REAL SEM SAZONALIDADE 2 PERíODOS

ANTERIORES

Page 63: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

LS // VARIAvEL DEPENDENTE É A VARIAÇ~O LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA: 1974.4 • 1988.2 55 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 8 ITERAÇÕES ========================================================:;::;::;::;:=:;::;::;:=:;:== Variável Coeficiente Erro Padrão Estatística T ==========================:;::;:==============:;:============:;;:;;=========== Constante 119.14454 Procura Global 0.0924469 Produção Real(·2) ·0.6138111 Salário Real s/Saz.(2)·119694.98 Capacidade Ociosa -2.0108515

AR(1) 0.8848563

30.235121 0.0282341 0.3023682 54087.851 0.4162534

0.0731349

3.9406007 3.2742972

·2.0300122 ·2.2129736 -4.8308350

12.098964

~2""='="='=""==""~~~~~~;~'=='~~~:'~:'::;~~~~;~~;=~~~;~~~~ R2 Ajustado 0.883769 D.P. varo dependente 16.79971 E.P. da Regressão 5.727460 Soma dos quadr.resid 1607.386 Durbin-Yatson estat 1.867962 F-estatfstica 83.11872 Log likelihood -170.8550 ==========================================================:;::;::;::;:=:;::;::;::;:=

57

Esta equação, representando 55 observações,

apresenta sinal contrário ao esperado na produção real e

variável salário real apesar de se comportar coerentemente com

a idéia de que existe uma relação inversa entre salário real

e demanda por mão de obra, sua significância é questionável por

se tratar de 2 períodos posteriores ao da demanda por mão de

obra que está sendo explicada.

Page 64: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

:

15

10

5

-5

-10

-15~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 75 76 77 78 79 80 81 8Z 83 84 85 86 87

Gráfico XVI-A OBSERVADO ----- AJUSTADO

58

50

Z5

o

-Z5

Em nosso estudo confirmamos a irrelevância do

salário real como variável explicativa. Descartaremos também

esta equação.

Page 65: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

59

U:-1'

--~~ - - ----------

Gráfico XVII

No Gráfico XVII temos, de cima para baixo:

• VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS DA DEMANDA POR

MÃo DE OBRA

• VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE A PROCURA

GLOBAL

VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS EXPECTATIVAS SOBRE O

INVESTIMENTO NO PERÍODO ANTERIOR

• VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA

Page 66: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

LS 11 VARIÁVEL DEPENDENTE É A VARIAÇÃO LíQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR MÃO DE OBRA AMOSTRA 1970.2 . 1989.4 79 OBSERVAÇÕES CONVERG~NCIA ATINGIDA APÓS 4 ITERAÇÕES ======================================================================= Variável Coeficiente Erro Padrão Estatfstlca T ======================================================================= Constante Investimento(-1) Procura Global Capacidade Ociosa

AR(1)

46,141949 0,2202399 0,1317218

·2,1589817

0,8608147

8,6m713 0,1016700 0,0239473 0,3674152

0,0588473

5,3173806 2,1662223 5,5004866

·5,8761359

14,627932 =======================================================================

R-quadrado R-quadrado ajustado E.P. da regressão Durbin-Watson estat log likelihood

0,886562 0,880430 5,620016 1,904241

·245,8940

Média da Ver Dependente D.P. da Var Dependente Soma dos quadr.resid F-Estatfstica

13,27848 16,25276 2337,259 144,5849

=======================================================================

60

Esta ültima equação àpresentada, utiliza toda

a amplitude de dados obtidos para este trabalho. Obtivemos um

R2 de 88,66% e um OW de 1,90.

Page 67: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

, -20

10

O

-10

72 74

Gráfico xvrr-A OBSERVADO

76 7B BO

----- AJUSTADO

61

50

25

O

-25

-50

B2 B4 B6 BB

Pela observação do gráfico XVII-A notamos o

ótimo ajuste. Todas os coeficientes das variáveis apresentaram

um comportamento de sinal coerente. A análise conjunta das

variáveis no gráfico da página anterior, confirma que todas as

variáveis contribuem significativamente para a explicação,

acompanhando visivelmente o desenho da demanda por mão de obra.

situações adversas como a crise do petróleo, nos

anos 70 e altas taxas de inflação e ainda a crise da divida

externa, nos anos 80 afetaram de forma direta a politica de

desenvolvimento econômico, e consequentemente a demanda por mão

de obra e suas variáveis explicativas.

Escolhemos esta equação como a melhor. Assim

sendo, definimos a demanda por mão de obra, como sendo função:

do investimento (variação liquida das respostas da capacidade

produtiva) do per iodo anterior, da procura global e da

capacidade ociosa.

Page 68: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

62

Entre as evidências obtidas nesta tese, algumas

merecem ser destacadas:

O Salário Real não afeta a expectativa da

demanda por mão de obra, confirmando conclusões anteriores de

Ascelrad (1982) e Almeida (1982).

A influência da expectativa sobre o nivel de

estoques também não se mostrou significativa.

A influência da variável Tecnologia parece supor

que pelo fato do Brasil ser um Pais em desenvolvimento, seja

possivel um aumento concomitante com a demanda por mão de obra.

Este resultado também é coerente aos citados por Toffler

(1980) .

A produção esperada, bem como a produção real

não apresentam influências significativas, valendo destacar que

existe uma forte correlação com a variável que representa o

percentual de aumento liquido no investimento (que é bastante

significativa), tendo sido as primeiras excluidas para evitar

problemas de multicolinearidade.

As séries desazonalizadas contribuíram muito

pouco ou nada para a explicação da demanda por mão de obra, com

exceção da variável referente a produção real de dois per iodos

anteriores, e o salário real de dois períodos posteriores.

A taxa de juros real, e o desempenho das

exportações também apresentaram baixa significância.

Normalmente quando se lida com dados que podem

apresentar elevadas variações em apenas um sentido (aumento ou

queda), torna-se necessário transpô-los para uma escala

logaritmica a fim de se obter uma variação homogênea. Em nosso

Page 69: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

63

trabalho porém, este procedimento não contribuiu para melhorar

os resultados.

A expectativa do nível de preços não foi uma

variável explicativa significativa, contribuindo para a

hipótese de Contador (1985), na sua visão eclética de que a

Curva de Phillips pode se comportar de várias formas,

dependendo da fase cíclica da economia.

Page 70: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

64

v - CONCLUSÕES

Este estudo confirmou resultados anteriores de

Ascelrad (1982) e Almeida (1982) , que comprovaram a

irrelevância da variação do salário real como determinante na

demanda por mão de obra. A mesma conf irmação ocorreu com

relação ã expectativa do nivel de preços, a influência da

expectativa sobre o nivel de estoques, e ainda a taxa de juros

real e o desempenho das exportações, todas as variáveis não

apresentando explicação significativa.

A influência da variável Tecnologia parece supor

que pelo fato do Brasil ser um Pais em desenvolvimento, seja

possivel um aumento concomitante com a demanda por mão de obra.

Este resultado é coerente aos citados por Toffler (1989).

A produção esperada, bem como a produção real

não apresentaram influências significativas, existindo forte

correlação destas, com a variável que representa o percentual

de aumento liquido no investimento que é efetivamente

determinante na expectativa da demanda por mão de obra.

A fim de ampliar o horizonte para novos

pesquisadores, como sugestão para utilização em trabalhos

nesta área,

explicativas

poderiamos sugerir testes com

com alguma possibilidade

novas variáveis

de explicar o

comportamento da expectativa da demanda por mão de obra pelas

empresas, tais como: a variação do déficit público, a variação

do volume de empréstimos de longo prazo, concedidos pelo BNDES,

a variação da demanda por Bens de Consumo.

Outro caminho de pesquisa interessante também

seria testar a influência de alterações legais tais como por

Page 71: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

65

exemplo: aumento do multa por rescisão de contrato de trabalho

(40% sobre FGTS).

Como resultado final de nossa pesquisa empirica

apontamos como variáveis explicativas do comportamento da

expectativa da demanda por mão de obra no per iodo de 1970 a

1989: o investimento (variação liquida das respostas da

capacidade produtiva) do per iodo anterior, da expectativa

liquida sobre a procura global e da capacidade ociosa

observada.

A equação obtida apresentou um ótimo ajuste e

utilizou toda a amplitude de dados obtidos para este trabalho,

teve um R2 de 88,66% e um DW de 1,90. Todos os coeficientes

apresentaram um comportamento de sinal coerente.

Os resultados empiricos obtidos nesta tese foram

extremamente satisfatórios. Por este motivo, acreditamos termos

cumprido nossa proposta inicial, principalmente pelo fato de

procurarmos explorar bastante as variáveis da Sondagem

Conjuntural da FGV (dados que consideramos muito relevantes e

tão pouco aproveitados em trabalhos acadêmicos).

Esperamos enfim, que tanto o que aqui

conseguimos esclarecer, como novas idéias que certamente

surgirão, possam servir de estimulo a novos trabalhos neste

tema tão importante.

Page 72: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

66

VI - REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDA, F.L. A influência dos salários. In: SALM, C. et aI.

POlítica de Emprego. Rio de Janeiro: Ed. Instituto

Euvaldo Lodi, 1982. p.93-111.

AMA, Responsible Reductions in Force. New York:

American Management Association, v.4, n.4, winter 1987.

ASCELRAD, H. Múltiplas dimensões do emprego. In: SALM, C. et

aI. Política de Emprego. Rio de Janeiro: Ed. Instituto

Euvaldo Lodi, 1982. p.82-92.

BACHA, E.L.; MATA, M.; MODENESI, R.L. Encargos e absorcão de

mão de obra: uma interpretação do problema e seu debate.

Rio de Janeiro: IPEA, 1972. 257p.

BANCO Mundial Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial, Rio

de Janeiro: Ed. FGV, 1990. 345p.

CARVALHO, J.L.; HADDAD, C.L.S. Estratégias Comerciais e

Absorcão de Mão de Obra no Brasil. Rio de Janeiro: Ed.

FGV, 1980. 283p.

CARVALHO, J.L. ° setor industrial brasileiro. Rio de

Janeiro: FGV/EPGE, 1975. 187p.

CASTELLO BRANCO, R. DA C. Crescimento acelerado e o mercado

de Trabalho: A experiência Brasileira. Rio de Janeiro: Ed.

FGV, 1979. 162p.

CASTRO, C.M.; SOUZA, A.M. Mão de Obra Industrial no Brasil:

mobilidade, treinamento e produtividade. Rio de Janeiro:

IPEA/INPES, 1974. 424p.

CAVALCANTI, C.; DUARTE, R. 'A Procura de espaco na Economia

Urbana: ° setor Informal de Fortaleza. Brasília: Ed.

Sudene/Fundarj, 1980. 175p.

Page 73: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

67

CONTADOR, C.R. Reflexões sobre o dilema sobre Inflação e

Crescimento Econômico. Pesguisa e Planejamento Econômico,

Rio de Janeiro, R.J., v.15, n.1, p.32-40, Abril 1985.

DORNBURSR, R.i FISRER, S. Macroeconomia. 2.ed. São Paulo:

Ed. McGraw Rill do Brasil, 1982. 673p.

FAIR, R.C. The Short-run Demand for Workers and Hours.

Amsterdan: North- Holland Publishing company, 1969.

225p.

FRAGA, O. B. Metodologia para avaliacão da necessidade de

pessoal em agências de uma grande empresa. Rio de Janeiro:

COPPEAD/UFRJ 1992. 185p. Tese de Mestrado.

RICKLEY, M.P. Responsible Reductions in Force. New York:

American Management Association, v.4, n.4, winter 1987.

LECRAW, D.J. Choice of Technology in Low-Wage Countries.

Boston: Rarvard University, 1976. 295p. Ph.D.

Dissertation.

LEWIN, H.i PITANGUY, J.i ROMANI, C. M. Mão de Obra no

Brasil: Um Inventário Critico. Petr6polis: Ed. Vozes,

1977. 269p.

MELO, M.J. Planejamento de Mão de Obra para o Setor

Industrial nos Paises em Desenvolvimento: Uma Resenha das

Questões Correntes. Rio de Janeiro: Ed. Senai/IPEA, 1988.

101p.

SALM, C. et aI. Politica de Emprego. Rio de Janeiro: Ed.

Instituto Euvaldo Lodi, 1982. 133p.

SAMUELSON, P.A. Introducão à análise econômica. v.I e 11

8.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979. 996p.

Page 74: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

SEN, A. Employment, Technology and Development. Oxford:

Claredon Press, 1975. 193p.

TOFFLER, A. A Terceira Onda. 16.ed. Rio de Janeiro: Ed.

Record, 1980. 491p.

WERNECK, D. Emprego e Salários na Indústria da Construção.

Rio de Janeiro: IPEAjINPES, 1978. 160p.

YEOMAN, W.A. Seleçtion of U.S. based multinational

enterprises. In: STOBAUGH, R; WELLS Jr., L.T. Teçhnology

çrossing borders. Boston: Harvard Business Sçhool Press,

1988. p.21-46.

68

Page 75: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

69

APÊNDICE I - NOMENCLATURA

Relação das variáveis utilizadas no texto da tese:

LISTA DAS VARIÁVEIS

Nome da Variável Definição

AR (1) . • . . • . . . • . • . . . . . . .• Correção de auto-regressão de primeira ordem (Técnica de Cochrane-Orcutt)

D •.......••.•...•....... %Variação liquida das respostas da Procura Global (demanda)

E ••.•...•.••.•....•..•.• %Variação liquida das respostas de estoques

EXPTR ..•.........•..... Exportações em U$ bilhões

EXPTRL ..•.....•.....••• Exportações em U$ bilhões em escala logaritmica

H .......•.•.....•....... %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada)

HL •....•••.......•••.•.. %Variação da capacidade ociosa (complemento da utilização média da capacidade instalada) em escala logaritmica

I ......................................... .. %Variação liquida da capacidade (investimento)

das respostas produtiva

L .....•........••......• %Variação liquida das respostas da Demanda por mão de obra no pe~iodo t

P .•••...•..•......•..... %Variação liquida das respostas do Nivel esperado de preços

OVERDE .•••........•...• Taxa de juros real

OVERDEL. . . . . . . . • • . . • . . . Taxa de juros real em escala logaritmica

T ...••....•...•......... %Variação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia)

TDS .•.•..••............. %Variação do produto real do setor de comunicações (proxy de tecnologia) desazonalizada

Page 76: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

70

TY5 ......••....•....... produção real observada

TY5DS .•••.....•....•.••• Produção real observada desazonalizada

TY 5L. • . . . . . . . . . . . • . . . . . Produção real observada em escala logaritmica

WDEF ••.......•...•••••. Salário real em Cr$

WDEFDS. . . . • . . . . . • . . • • . . Sal á r i o r e a 1 em cr$ desazonalizado

WDEFL. . . . . . . • . . . • • • . . . . Salário real em Cr$ em escala logaritmica

Y ....•.•........•...•.• %Variação liquida das respostas da produção esperada

YDS •••••••••.•••••••••• %Variação liquida da produção desazonalizada

das respostas esperada

Page 77: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

71

APÊNDICE 11 - DADOS

Os dados provenientes da Sondagem Conjuntural

da Fundação Getúlio Vargas encontram-se no QUADRO 11 a seguir.

Nota-se que os números representam a variação liquida da

expectativa conforme o exemplo da página 19.

IlUADRO II Variáveis da Sondagem Conjuntural FGV

obs L p E o y =================================================================== 1970.1 1970.2 1970.3 1970.4 1971.1 1971.2 1971.3 1971.4 1972.1 1972.2 1972.3 1972.4 1973.1 1973.2 1973.3 1973.4 1974.1 1974.2 1974.3 1974.4 1975.1 1975 .2 1975.3 1975.4 1976.1 1976.2 1976.3 1976.4 1977 .1 1977.2 1977.3 1977 .4 1978.1 1978.2 1978.3 1978.4 1979.1 1979.2 1979.3 1979.4 1980.1 1980.2 1980.3 1980.4 1981.1 1981.2 1981.3 1981.4 1982.1 1982.2 1982.3 1982.4 1983.1 1983.2

3.00 11.00 16.00 20.00 19.00 19.00 17.00 21.00 16.00 20.00 28.00 30.00 28.00 37.00 42.00 38.00 30.00 24.00 11.00 7.00

10.00 15.00 17.00 24.00 27.00 32.00 21.00 14.00 11.00 12.00 16.00 13.00 16.00 24.00 23.00 18.00 14.00 12.00 14.00 17.00 10.00 15.00 9.00 3.00

·11.00 ·24.00 -27.00 -13.00 -8.00 6.00

-5.00 -18.00 '20.00 -18.00

43.00 53.00 46.00 46.00 48.00 46.00 39.00 36.00 49.00 43.00 50.00 47.00 61.00 56.00 63.00 67.00 81.00 62.00 45.00 48.00 50.00 52.00 55.00 61.00 75.00 70.00 74.00 72.00 71.00 68.00 57.00 57.00 32.00 65.00 72.00 66.00 79.00 68.00 78.00 72.00 66.00 72.00 77.00 76.00 71.00 68.00 69.00 79.00 82.00 85.00 79.00 79.00 80.00 85.00

9.00 3.00 3.00

-7.00 6.00 7.00 1.00

-1.00 ·1.00 0.00

'2.00 '8.00 '7.00 '9.00

'19.00 '12.00

-3.00 16.00 21.00 9.00

14.00 2.00

-2.00 ·13.00 '5.00 '6.00 5.00 3.00

19.00 7.00 6.00

'5.00 9.00 4.00 4.00

'12.00 11.00 14.00 5.00

·12.00 3.00 4.00 7.00 3.00

29.00 20.00 -3.00

-12.00 '19.00 '4.00 10.00 -3.00 5.00

-1.00

20.00 24.00 26.00 20.00 25.00 25.00 36.00 30.00 27.00 28.00 32.00 37.00 31.00 33.00 36.00 31.00 28.00 24.00 16.00 14.00 17.00 17.00 21.00 19.00 22.00 22.00 20.00 7.00 8.00

10.00 13.00 16.00 14.00 20.00 19.00 24.00 14.00 14.00 17.00 18.00 24.00 15.00 20.00 6.00

-5.00 '8.00 2.00 1.00 8.00 2.00

'2.00 3.00 2.00

'3.00

2.00 32.00 44.00 49.00 11.00 19.00 26.00 38.00 19.00 38.00 50.00 53.00 28.00 57.00 70.00 63.00 19.00 21.00 10.00 16.00

-18.00 26.00 38.00 41.00 15.00 46.00 44.00 20.00

'23.00 25.00 34.00 30.00 12.00 43.00 46.00 44.00

'10.00 31.00 45.00 43.00 12.00 25.00 24.00 12.00

'14.00 13.00 6.00

10.00 -10.00 12.00

'12.00 '12.00 '31.00 16.00

6.00 30.00 36.00 29.00 17.00 22.00 38.00 36.00 27.00 32.00 47.00 45.00 16.00 48.00 49.00 37.00 6.00

31.00 26.00 7.00

'5.00 29.00 35.00 21.00 6.00

39.00 42.00 16.00

-15.00 29.00 34.00 20.00 6.00

42.00 46.00 33.00 '6.00 33.00 41.00 24.00 11.00 34.00 39.00 4.00

'28.00 -12.00

7.00 -3.00 6.00

37.00 24.00

'14.00 -29.00 19.00

===================================================================

Page 78: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

72

ContinJaÇÃO do Qt.IADRO 11 ~==================================================================

obs L P E O Y =================================================================== 1983.3 '18.00 89.00 2.00 '1.00 18.00 16.00 1983 .4 ·11.00 84.00 1.00 '7.00 9.00 10.00 1984.1 0.00 86.00 5.00 2.00 '4.00 ·2.00 1984.2 11.00 85.00 7.00 4.00 18.00 32.00 1984.3 22.00 88.00 '6.00 7.00 41.00 39.00 1984.4 28.00 88.00 '16.00 12.00 44.00 33.00 1985.1 27.00 87.00 16.00 8.00 ·8.00 '6.00 1985.2 15.00 56.00 11.00 7.00 18.00 20.00 1985.3 32.00 86.00 '4.00 12.00 60.00 56.00 1985.4 35.00 83.00 '26.00 14.00 42.00 34.00 1986.1 27.00 69.00 21.00 8.00 '13.00 ·11.00 1986.2 40.00 0.00 ·7.00 16.00 64.00 49.00 1986.3 45.00 5.00 ·13.00 17.00 57.00 52.00 1986.4 36.00 25.00 -24.00 18.00 40.00 19.00 1987.1 20.00 83.00 11.00 6.00 -24.00 -19.00 1987.2 1.00 85.00 30.00 -10.00 -24.00 13.00 1987.3 0.00 63.00 5.00 6.00 22.00 14.00 1987.4 5.00 85.00 6.00 7.00 10.00 -10.00 1988.1 -1.00 87.00 19.00 4.00 '23.00 -23.00 1988.2 -1.00 83.00 8.00 9.00 20.00 13.00 1988.3 0.00 87.00 3.00 6.00 36.00 35.00 1988.4 -8.00 84.00 -11.00 1.00 4.00 ·14.00 1989.1 -3.00 66.00 3.00 8.00 -20.00 -15.00 1989.2 25.00 77.00 -22.00 1.00 57.00 45.00 1989.3 34.00 84.00 2.00 10.00 43.00 53.00 1989.4 5.00 77.00 7.00 3.00 -12.00 6.00 =================:===:=================:==:========:===========:===

As outras variáveis utilizadas neste trabalho,

estão no QUADRO 111.

QUADRO 111

=======:=====================:===========:=======================:============ obs H T TY5 EXPTR OVERDE WDEF

==========:========================================================:========== 1970.1 15.00 NA NA NA NA NA 1970.2 14.00 NA NA NA NA NA 1970.3 14.00 NA NA NA NA NA 1970.4 14.00 NA NA NA NA NA 1971.1 14.00 NA NA NA NA NA 1971.2 13.00 NA NA NA NA NA 1971.3 13.00 NA NA NA NA NA 1971.4 13.00 NA NA NA NA NA 1972.1 14.00 NA 47.24 NA NA NA 1972.2 H.OO NA 51.18 NA NA NA 1972.3 11.00 NA 56.59 NA NA NA 1972.4 11.00 NA 58.20 NA NA NA 1973.1 10.00 NA 54.37 NA NA NA 1973.2 10.00 NA 58.90 NA NA NA 1973.3 10.00 NA 65.68 NA NA NA 1973.4 10.00 NA 68.96 NA NA NA 1974.1 11.00 NA 62.23 1.43 NA 0.000132 1974.2 11.00 NA 65.19 1.64 1.26 0.000140 1974.3 13.00 NA 71.57 2.31 1. 31 0.000134 1974.4 13.00 NA 69.10 2.58 1 .41 0.000127 1975.1 13.00 NA 63.66 2.01 1.44 0.000119 1975.2 13.00 NA 70.16 2.16 1.44 0.000160 1975.3 13.00 NA 74.35 2.41 1.56 0.000149 1975 .4 13.00 NA 73.77 2.09 2.04 0.000139 1976.1 11.00 NA 72.80 1.85 2.41 0.000127 1976.2 11.00 NA 78.72 2.56 2.65 0.000165 ==============================================:===============================

Page 79: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

73

Contiruação do QUADRO 111 ==============================================================================

obs H T TY5 EXPTR OVERDE WDEf ====================================================================:========= 1976.3 1976.4 1977.1 1977.2 1977 .3 1977.4 1978.1 1978.2 1978.3 1978.4 1979.1 1979.2 1979.3 1979.4 1980.1 1980.2 1980.3 1980.4 1981.1 1981.2 1981.3 1981.4 1982.1 1982.2 1982.3 1982.4 1983.1 1983.2 1983.3 1983.4 1984 .1 1984.2 1984.3 1984.4 1985.1 1985.2 1985.3 1985.4 1986.1 1986.2 1986.3 1986.4 1987.1 1987.2 1987.3 1987.4 1988.1 1988.2 1988.3 1988.4 1989.1 1989.2 1989.3 1989.4

11.00 13.00 14.00 14.00 18.00 18.00 15.00 17.00 15.00 18.00 16.00 17.00 16.00 16.00 16.00 15.00 16.00 18.00 22.00 24.00 26.00 26.00 24.00 23.00 24.00 27.00 26.00 28.00 27.00 28.00 26.00 26.00 24.00 23.00 23.00 23.00 20.00 19.00 19.00 18.00 14.00 16.00 17.00 24.00 20.00 21.00 20.00 21.00 20.00 22.00 21.00 17.00 17.00 21.00

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0.08 0.37

·0.27 12.60 0.09 0.36

·0.20 15.96 0.17 1. 14

·0.08 9.79 0.20 0.56 0.38

12.02 ·0.18 0.78 0.62

15.73 0.48 1.19 0.77

10.72 1.75 7.89 4.92

·2.29 1.12 3.22 3.63

-0.11 4.40 1.48 8.93 0.71 3.84 9.48 2.05

83.38 81.23 74.64 81.20 84.60 82.88 78.21 84.63 90.60 89.64 84.76 90.60 95.75 95.50 92.78 97.96

107.07 102.19 90.98 88.56 92.89 86.05 81.08 90.03 98.79 87.95 76.99 82.57 90.29 87.08 79.41 87.46 96.77 94.10 86.65 89.38

106.38 105.16 94.37

102.87 119.27 114.85 105.22 108.46 112.47 109.28 98.66

104.03 115.54 102.32 91.54

106.73 123.04 111.63

2.72 3.00 2.69 3.52 3.06 2.85 2.68 3.18 3.26 3.55 3.12 3.68 4.18 4.26 4.12 5.08 5.21 5.73 5.18 5.67 5.15 6.29 4.96 4.97 5.17 5.07 4.65 5.75 5.89 5.60 5.54 7.01 7.36 7.10 5.12 6.50 6.76 7.23 5.82 6.46 6.16 3.95 4.14 6.49 8.40 7.20 6.68 8.83 9.75 8.53 NA NA NA NA

3.05 3.18 3.18 2.54 3.10 2.71 3.20 2.84 3.14 3.66 3.87 3.16 2.61 2.86 3.17 2.39 3.38 4.35 4.65 4.59 5.28 5.64 5.41 5.68 6.59 7.18 7.29 9.98 8.76 8.50

10.22 9.23

10.47 10.63 12.08 11.16 8.98

10.45 13.44 1.34 2.48 5.21

14.42 16.33 7.60

11. 72 14.96 16.56 20.05 22.76

NA NA NA NA

0.000148 0.000137 0.000126 0.000161 0.000153 0.000142 0.000131 0.000168 0.000154 0.000142 0.000130 0.000168 0.000147 0.000159 0.000134 0.000112 0.000129 0.000147 0.000120 0.000146 0.000125 0.000152 0.000129 0.000150 0.000124 0.000154 0.000125 0.000144 0.000103 0.000109 0.000092 0.000120 0.000089 0.000113 0.000082 0.000126 0.000094 0.000124 0.000076 0.000103 0.000101 0.000096 0.000084 0.000081 0.000076 0.000075 0.000080 0.000079 0.000078 0.000075

NA NA NA NA

No quadro IV na página seguinte, encontram-se

as séries que foram desazonalizadas. A nomenclatura das

variáveis é semelhante a original acrescida de um DS no final

indicando que a série foi desazonalizada. E finalmente no

quadro V, temos as variáveis com variação em escala

Page 80: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

74

logarítmica, análogamente na nomenclatura foi acrescido um L

indicando que a variável está em variação logarítmica.

QUADRO IV ======================================================

obs VOS TOS TY50S IIDEFOS ====================================================== 1970.1 7.57 NA NA NA 1970.2 13.07 NA NA NA 1970.3 36.77 NA NA NA 1970.4 51.61 NA NA NA 1971.1 21.46 NA NA NA 1971.2 9.59 NA NA NA 1971.3 38.82 NA NA NA 1971.4 64.07 NA NA NA 1972.1 34.09 NA 50.58 NA 1972.2 13.94 NA 51.91 NA 1972.3 48.01 NA 53.14 NA 1972.4 80.09 NA 57.07 NA 1973.1 20.20 NA 58.22 NA 1973.2 20.91 NA 59.74 NA 1973.3 50.05 NA 61.68 NA 1973.4 65.85 NA 67.62 NA 1974.1 7.57 NA 66.62 0.000148 1974.2 13.51 NA 66.13 0.000127 1974.3 26.56 NA 67.21 0.000137 1974.4 12.46 NA 67.75 0.000121 1975.1 '6.31 NA 68.16 0.000134 1975.2 12.64 NA 71.17 0.000146 1975.3 35.75 NA 69.82 0.000153 1975.4 37.37 NA 72.34 0.000133 1976.1 7.57 NA 77.94 0.000143 1976.2 16.99 NA 79.85 0.000150 1976.3 42.90 NA 78.30 0.000152 1976.4 28.48 NA 79.65 0.000131 1977.1 '18.94 NA 79.91 0.000141 1977.2 12.64 NA 82.37 0.000147 1977 .3 34.73 NA 79.44 0.000157 1977 .4 35.59 NA 81.27 0.000136 1978.1 7.57 NA 83.74 0.000148 1978.2 18.30 NA 85.85 0.000153 1978.3 46.99 NA 85.08 0.000158 1978.4 58.73 NA 87.89 0.000135 1979.1 '7.57 NA 90.75 0.000146 1979.2 14.38 NA 91.89 0.000153 1979.3 41.88 NA 89.91 0.000151 1979.4 42.71 NA 93.65 0.000151 1980.1 13.89 NA 99.34 0.000150 1980.2 14.81 0.19 99.37 0.000102 1980.3 39.84 0.46 100.54 0.000132 1980.4 7.12 '0.29 100.20 0.000140 1981.1 '35.35 3.98 97.41 0.000135 1981.2 '5.23 0.21 89.83 0.000133 1981.3 7.15 0.45 87.23 0.000128 1981.4 '5.34 -0.22 84.38 0.000145 1982.1 7.57 5.05 86.81 0.000145 1982.2 16.12 0.40 91.32 0.000137 1982.3 24.52 1.41 92.77 0.000127 1982.4 -24.92 -0.09 86.24 0.000147 1983.1 -36.61 3.09 82.43 0.000141 1983.2 8.28 0.47 83.75 0.000131 1983.3 16.34 0.70 84.79 0.000105 1983.4 17.80 0.40 85.39 0.000104 1984.1 -2.52 3.80 85.02 0.000103 1984.2 13.94 -0.42 88.71 0.000109 1984.3 39.84 0.98 90.87 0.000092 1984.4 58.73 0.66 92.27 0.000107 ========================================================

Page 81: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

75

conti nuação do QUADRO IV =~=;==================================================

obs YOS TOS TY50S WIlEFOS ====================================================== 1985.1 ·7.57 4.97 92.78 0.000093 1985.2 8.71 1.14 90.66 0.000115 1985.3 57.20 1.47 99.89 0.000097 1985.4 60.51 0.82 103.12 0.000118 1986.1 -13.89 3.39 101.04 0.000085 1986.2 21.35 4.16 104.34 0.000094 1986.3 53.12 9.82 112.00 0.000103 1986.4 33.81 5.27 112.62 0.000091 1987.1 -23.99 -0.73 112.66 0.000094 1987.2 5.66 2.67 110.01 0.000074 1987.3 14.30 4.01 105.61 0.000078 1987.4 -17.80 3.88 107.16 0.000071 1988.1 -29.04 '0.04 105.63 0.000091 1988.2 5.66 10.45 105.52 0.000072 1988.3 35.75 1.84 108.50 0.000080 1988.4 -24.92 9.55 100.33 0.000071 1989.1 -18.94 0.22 98.01 NA 1989.2 19.61 9.12 108.26 NA 1989.3 54.14 11.80 115.54 NA 1989.4 10.68 2.20 109.46 NA =======================================================

QUADRO V ===================================================================

obs HL TY5L EXPTRL OVEROEL IIDEFL =================================================================== 1970.1 NA NA NA NA NA 1970.2 -6.90 NA NA NA NA 1970.3 0.00 NA NA NA NA 1970.4 0.00 NA NA NA NA 1971.1 0.00 NA NA NA NA 1971.2 -7.41 NA NA NA NA 1971.3 0.00 NA NA NA NA 1971.4 0.00 NA NA NA NA 1972.1 7.41 NA NA NA NA 1972.2 -7.41 8.00 NA NA NA 1972.3 . -16.71 10.05 NA NA NA 1972.4 0.00 2.80 NA NA NA 1973. I -9.53 ·6.79 NA NA NA 1973.2 0.00 7.99 NA NA NA 1973.3 0.00 10.90 NA NA NA 1973.4 0.00 4.87 NA NA NA 1974.1 9.53 -10.28 NA NA NA 1974.2 0.00 4.66 13.52 NA 5.94 1974.3 16.71 9.33 34.31 3.65 -4.31 1974.4 0.00 -3.52 11.07 7.07 '4.84 1975.1 0.00 -8.20 -24.70 2.16 -6.63 1975.2 0.00 9.73 6.96 0.42 29.24 1975.3 0.00 5.80 11.17 7.91 -7.08 1975 .4 0.00 -0.79 -14.51 26.87 -6.61 1976.1 -16.71 ·1.33 '11.95 16.63 '9.25 1976.2 0.00 7.83 32.26 9.12 25.94 1976.3 0.00 5.75 6.25 14.33 -10.39 1976.4 16.71 -2.62 9.62 4.02 -7.67 1977 .1 7.41 -8.46 -10.84 0.18 -8.97 1977.2 0.00 8.43 26.84 -22.60 24.82 1977.3 25.13 4.09 -13.89 19.79 -5.26 1977.4 0.00 -2.05 -7.00 -13.44 '7.00 1978.1 -18.23 -5.81 -6.18 16.83 -8.13 1978.2 12.52 7.90 16.90 -12.10 24.74 1978.3 '12.52 6.81 2.43 10.27 -9.01 1978.4 18.23 ·1.07 8.53 15.20 -8.07 1979.1 -11.78 '5.60 -12.67 5.46 -8.76 1979.2 6.06 6.66 16.38 -20.30 25.78 1979.3 -6.06 5.54 12.70 -18.92 -13.33 1979.4 0.00 -0.26 2.08 9.22 7.78 1980.1 0.00 -2.89 -3.56 10.24 -17.23 ==================================================================:

Page 82: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

76

contiruação do QUADRO Y ===================================================================

obs HL TY5L EXPTRL OVERDEL IoIlEFL =================================================================== 1980.2 ·6.45 5.44 20.96 -28.27 ·18.11 1980.3 6.45 8.89 2.55 34.64 14.22 1980.4 11.78 ·4.66 9.62 25.27 13.49 1981.1 20.07 ·11.62 -10.14 6.51 -20.24 1981.2 8.70 -2.70 9.09 -1.23 19.56 1981.3 8.00 4.77 -9.69 14.10 -15.80 1981.4 0.00 -7.65 20.02 6.55 19.87 1982.1 -8.00 -5.95 -23.80 -4.28 -16.44 1982.2 -4.26 10.47 0.26 4.89 14.96 1982.3 4.26 9.29 3.98 14.98 -19.24 1982.4 11.78 -11.62 -1.97 8.49 21.83 1983.1 -3.77 -13.31 -8.62 1.48 -20.88 1983.2 7.41 7.00 21.15 31.44 14.01 1983.3 -3.64 8.94 2.37 -13.02 -33.71 1983.4 3.64 -3.62 -4.94 -2.95 6.09 1984.1 ·7.41 -9.22 -1.09 18.40 ·17.27 1984.2 0.00 9.66 23.47 -10.25 26.60 1984.3 -8.00 10.12 4.83 12.68 -29.34 1984 .4 -4.26 -2.80 ·3.53 1.44 23.20 1985.1 0.00 -8.25 -32.77 12.80 -31.42 1985.2 0.00 3. lO 23.99 -7.94 42.70 1985.3 -13.98 17.41 3.85 -21.66 ·29.18 1985.4 -5.13 -1. 15 6.72 15.13 27.51 1986.1 0.00 ·10.83 -21. 70 25.20 -49.00 1986.2 -5.41 8.62 10.53 -230.95 30.42 1986.3 ·25.13 14.79 -4.74 61.90 -2.48 1986.4 13.35 -3.78 -44.62 74.34 -4.89 1987.1 6.06 ·8.76 4.75 101. 75 -13.62 1987.2 34.48 3.03 45.05 12.39 -3.48 1987.3 -18.23 3.63 25.69 -76.45 -6.15 1987.4 4.88 ·2.88 -15.36 43.30 ·1.68 1988.1 -4.88 -10.22 ·7.57 24.43 8.02 1988.2 4.88 5.30 27.97 10.13 ·2.94 1988.3 -4.88 10.49 9.96 19.13 ·1.09 1988.4 9.53 ·12.15 -13.44 12.69 -3.61 1989.1 -4.65 -11.13 NA NA NA 1989.2 -21.13 15.35 NA NA NA 1989.3 0.00 14.22 NA NA NA 1989.4 21.13 ·9.73 NA NA NA ===================================================================

Page 83: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr Cte

32,013 1 (2,73)

40,410 2 (4,06)

40,664 3 (4,01)

41,098 4 (4,17)

40,654 5 (4,18)

60,236 7 (3,04)

53,346 8 (3,71)

51,999 9 (3,37)

58,852 10 (4,09)

-9,986 11 (-0,1)

46,423 12 (5,28)

41,620 13 (4, lO)

41,408 14 (4,25)

APÊ':NDICE III

QUADROS DE RESULTADOS

QUADRO RESUMO (I) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

77

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

R2 DW P D I H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF

0,640 0,532 -0,0056 0,2324 0,1534 -1,4289 -0,0808 (-0,73) (3,313) (0,691) (-3,19) (-0,58)

0,891 1,920 0,1112 0,1330 0,1293 -2,2192 0,0106 (2,235) (4,228) (0,929) (-5,56) (0,154)

0,888 1,924 0,1032 0,1410 0,1715 -2,2066 0,0192 (2,060) (4,284) <1,266) (-5,68) (0,272)

0,888 1,929 0,1021 0,1357 0,1598 -2,2125 (2,055) (5,213) 1,2496 (-5,76)

1(-1 ) 0,865 1,923 0,06662 0,1511 0,2845 -2,1317 0,010

(1,324) (4,594) 2,2651 (-5,62) (0,150)

0,896 1,974 0,0913 0,1802 0,0553 -2,8374 0,0753 0,1873 (1,222) (3,234) (0,240) (-4,04) (0,722) (1,072)

I( -1) 0,916 1,930 0,1809 0,5414 -2,3327 0,3208

(4,569) (3,201) (-4,15) (2,019) 1(-1)

0,922 1,856 0,0310 0,2253 0,5419 -2,3853 0,1129 0,3208 (0,458) (4,388) (2,903) (-4,10) (1,277) (2,006)

I( -1) TO 0,918 1,907 0,1778 0,5253 -2,5667 0,1077 0,4090

(3,733) (2,995) (-4,54) (1,215) (1,629) 1(-1)- -HL

0,878 1,664 0,2355 0,8126 -0,1406 0,4810 (5,213) (4,157) (-1,60) (2,637)

0,887 1,888 0,0911 0,0980 -2,3797 0,0578 (1,846) (2,011) (-6,61) (1,066)

0,890 1,951 0,0985 0,0784 0,1436 -2,2259 -0,0236 (1,961) (1,154) (1,040) (-5,73) (-0,29)

I( -1 ) YOS 0,899 1,704 0,1234 0,3771 -1,8555 0,0125

(5,230) (3,221) (-4,87) (0,567)

AR(1)

0,8730 (6,537)

0,8558 (13,52)

0,8878 (13,64)

0,8653 (13,95)

0,8546 (8,588)

0,8386 (9,190)

0,8348 (8,266)

0,8353 (8,718)

0,8330 (8,447)

0,8525 <13,45)

0,8543 (13,32)

0,8956 (14,78)

Os números entre parênteses correspondem a estatistica "t" de Student, os parâmetros com valores superiores a 2 são significativamente diferentes de zero ao nivel de 5 %.

Page 84: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

Cte

46,744 (5,28)

46,689 (5,32)

54,179 (6,69)

43,859 (2,88)

37,967 (2,57)

8,3605 (0,58)

38,861 (3,02)

11,717 (0,65)

5,9032 (0,29)

-1,468 (-0,1)

QUADRO RESUMO (II) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

R2 DW P o I H E Y T TY5 EXPTR OVERDE WDEF

0,885 1,892 0,0929 0,1394 -2,3838 -0,089 (1,867) (4,213) (-6,58) (-0,13)

0,885 1,886 0,0930 0,1421 -2,3850 (1,885) (5,536) (-6,63)

( -1) 0,880 1,889 -0,0324 0,1283 -2,3075

(-0,62) (5,019) (-6,00)

0,886 1,881 0,0897 0,1378 -2,3852 0,0367 (1,6n) (3,m) ( -6,32) (0,260)

TY5(1) 0,891 1,753 0,0921 0,1317 -2,3887 0,0811

(1,782) (4,800) (-5,76) (0,767> TY5(2)

0,909 2,050 0,1118 0,1992 -2,3202 0,3709 (2,330) (6,314) (-6,61) (3,214)

TY5(3) 0,896 1,838 0,0620 0,1257 -2,1758 0,0626

(1,210) (4,501) (-5,67> (0,635) TY5(2)

0,895 1,977 0,1018 0,2085 -2,0025 0,3557 -1,6014 (1,923) (5,178) (-4,86) (2,490) (-1,41)

TY5(2) EXPTR(l) 0,893 2,032 0,1082 0,1793 -2,0285 0,4059 -1,03881

(2,001) (4, n1) (-4,87> (2,874) (-1,07) TY5(2) EXPTR(2)

0,896 2,011 0,1380 0,1859 -2,0565 0,5021 -1,831~1 (2,405) (5,093) (-5,17> (3,268) (-1,64)

78

AR<1 )

0,8517 (13,34)

0,8521 (13,55)

0,8437 (13,22)

0,8489 (12,00)

0,8588 <12,31 )

0,8461 (12,28)

0,8592 (12,73)

0,8518 (10,84)

0,8371 (10,17>

0,8385 (10,31)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nivel de 5 %.

a estatistica "t" de student, a 2 são significativamente

Page 85: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

QUADRO RESUMO (111) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

79

(Variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

Regr

34

35

36

37

38

39

40

41

42

Cte R2 OW P o I H E Y

16,545 0,555 0,668 (3,12)

27,896 0,877 1,996 (5,91)

26,194 0,871 2,465 (5,82)

27,145 0,865 2,429 (6,21)

24,496 0,866 2,389 (4,95)

23,688 0,850 2,143 (4,71)

37,307 0,863 2,349 (4,58)

28,183 0,854 2,268 (5,30)

27,120 0,867 2,396 (5,75)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nivel de 5 %.

T TY5 EXPTR OVEROE WDEF AR(1)

-0,1653 2,8148 29366 (-3,20) a,333) (1,365)

-0,1102 0,6177 2637 0,7249 (-2,57> (1,666) (0,169) (4,330)

-0,0991 0,4921 9934 0,9071 (-2,38) (1,345) (0,815) (17,68)

EF( -1) -0,0959 0,5463 -5405 10,8912 (-2,18) (1,453) (-0,43) (16,22)

WDEF( -2) -0,0861 0,4486 16438 10,9143 (-2,00) (1,266) (0,397> (17,12) TY5(-1) EXPTR-1 WDEF(-1) -0,0083 -0,1187 -12434 10,9137 (-0,18) (-0,31) (-0,97) (16,64)

XPTR-2 EF(-1) -0,0994 -0,6028 -20423 10,9362 (-2,34) (-1,56) (-1,65) <22,06)

XPTR- EF(-1) -0,0640 -0,0588 -13448 0,9083 (-1,67> (-1,67> (-1,11) (17,10)

-0,0637 0,9181 (-1,80) (20,74)

a estatistica "t" de student, a 2 são significativamente

Page 86: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr

34

35

36

37

38

39

40

41

42

Cte R2 OW

16,545 0,555 0,668 (3,12)

27,896 0,877 1,996 (5,91)

26,194 0,871 2,465 (5,82)

27,145 0,865 2,429 (6,21)

24,496 0,866 2,389 (4,95)

23,688 0,850 2,143 (4,71)

37,307 0,863 2,349 (4,58)

28,183 0,854 2,268 (5,30)

27,120 0,867 2,396 (5,75)

QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é H

(Capacidade ociosa)

P o I H E Y T TY5 EXPTR

-0,1653 2,8148 (-3,20) <7,333)

-0,1102 0,6177 (-2,57> (1,666)

-0,0991 0,4921 ( -2,38) <1,345)

-0,0959 0,5463 (-2,18) (1,453)

-0,0861 0,4486 (-2,00) (1,266) TY5(-I) EXPTR-l -0,0083 -0,1187 (-0,18) (-0,31)

XPTR-2 -0,0994 -0,6028 (-2,34) (-1,56)

XPTR-3 -0,0640 -0,0588 (-1,67> ( -1,67>

-0,0637 (-1,80)

80

OVEROE WDEF AR(I)

29366 (1,365)

2637 0,7249 (0,169) (4,330)

9934 0,9071 (0,815) (17,68)

EF(-I) -5405 1°,8912 (-0,43) <16,22)

EF(-2) 16438 10,9143 (0,397> (17,12) WDEF( -1) -12434 1°,9137 (-0,97> (16,64)

EF(-I) -20423 10,9362 (-1,65) (22,06) WDEF(-I) -13448 0,9083 (-1,11) (17,10)

0,9181 (20,74)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.

a estatística "t" de Student, a 2 sâo significativamente

Page 87: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

Regr

25

26

27

28

29

30

31

32

33

43

44

45

46

QUADRO RESUMO (IV) DAS REGRESSÕES MULTIPLAS A variável dependente é L

81

(variação líquida das respostas da Demanda por Mão de Obra)

Cte R2 D~ P o I H E Y T TY5 EXPT~!OVERDE \/OEF

TY5(2) -EXPTR(3) 1,3386 0,890 1,940 0,0996 0,1880 -2,1158 0,3952 0,2422 (0,07) (1,802) (4,943) (-5,09) (2,737) (0,264)

TY5(2) 5,2851 0,892 1,972 0,1012 0,1958 -2,1346 0,3822 -22475 (0,31 ) (1,901) (4,567) (-5,17) (2,794) (-0,53)

TY5(2) EF(2) 3,4153 0,892 1,923 0,0958 0,1916 -2,0821 0,4165 -29539 (0,20) (1,753) (5,059) (-5,02) (2,910) (-0,79)

41,733 0,877 1,833 0,0983 0,1102 -2,0529 -0,3050 (3,38) (1,375) (3,317) (-4,37) (-0,62)

TY5DS( 1) -18,66 0,894 1,862 0,1040 0,1625 -1,5360 0,6438 -2,6374 (-0,6) (1,930) (4,533) (-4,37) (2,409) (-2,27)

1(-1) TY5D -9,917 0,904 1,895 0,1303 0,2811 -1,8616 0,5488 (-0,5) (5,343) (2,256) (-4,77) (2,859)

I (-1 ) TY5DS(-2) 110,14 0,899 2,121 0,1199 0,3384 -1,9298 1-0,68071 (3,91) (4,820) (2,751) (-4,91) (-2,84)

TY5DS(-7) 28,661 0,875 1,920 0,1393 0,3764 -2,1598

10,1882

1 (1,25) (5,009) (2,671) (-5,08) (0,778) TY5DS(-2) \/oEFDS(2)

119,14 0,895 1,868 0,0924 -2,0109 -0, 6138 1 -119695 (3,94) (3,274) (-4,83) (-2,03) (-2,21)

TY5DS(1) 21,479 0,877 2,440 -0,0780 0,5336 0,2119 13335 (4,75) (-1,91) (1,523) (2,212) (1, 12)

L( -1 ) 40,905 0,892 2,036 0,2572 0,1457 -1,9331 (5,21) (2,636) (5,916) (5,452)

1(-1) 46,142 0,887 1,904 0,1317 0,2202 -2,1590 (5,31) (5,500) (2,166) (-5,88)

1(-1)- -HL 2,895 0,850 1,676 0,165 0,5346 -0,1140 (0,67) (5,915) (4,094) (-2,12)

AR(1)

0,8282 (9,434)

0,8513 (10,35)

0,0878 (9,439)

0,8855 (12,84)

0,8512 (10,49)

0,8658 ( 12,87)

0,9361 (20,50)

0,8516 (12,02)

0,8849 (12,10)

0,8861 (15,21)

0,7875 (9,510)

0,8608 (14,63)

0,8110 (11,61)

Os números entre parênteses correspondem os parâmetros com valores superiores diferentes de zero ao nível de 5 %.

a estatística "t" de student, a 2 são significativamente

Na próxima página encontramos a relação das regressões com

o período analisado e o número de observações da amostra.

Page 88: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

82

REGRESSÃO PERÍODO N' OBSERVAÇÕES REGRESSÃO PERÍOOO N' OBSERVAÇÕES

1971.4 1974.2 1 1989.4 76 24 1988.2 57

1971.1 1974.2 2 1989.4 76 25 1988.1 56

1971.1 1974.2 3 1989.4 76 26 1988.4 59

1971.1 1974.2 4 1989.4 76 27 1988.2 57

1971.1 1974.3 5 1989.4 76 28 1988.2 58

1980.3 1974.4 7 1989.4 38 29 1988.2 57

1980.3 1972.2 8 1989.4 38 30 1989.4 71

1980.4 1973.3 9 1989.4 37 31 1989.4 66

1980.4 1974.2 lO 1989.4 37 32 1989.4 63

1980.3 1974.4 11 1989.4 38 33 1988.2 55

1971.3 1974.1 12 1989.4 76 34 1988.4 60

1971.1 1975.1 13 1989.4 76 35 1988.4 56

1971.1 1974.2 14 1989.3 75 36 1988.4 59

1971.1 1974.3 15 1989.4 76 37 1988.4 58

1971.1 1974.4 16 1989 4 76 38 1988.4 57

1970.2 1974.4 17 1989.4 79 39 1988.4 57

1970.2 1974.4 18 1989.4 79 40 1988.4 57

1972.2 1975.1 19 1989.3 70 41 1988.4 56

1972.2 1974.1 20 1989.2 69 42 1988.4 60

1972.2 1974.3 21 1989.1 68 43 1988.4 58

1974.2 1970.2 22 1988.2 57 44 e 45 1989.4 79

1974.2 1970.3 23 1988.2 57 46 1989.4 78

Page 89: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

AMOSTRA 1971.2 - 1989.2 73 OBSERVAÇÕES

QUADROS DE CORRELACÕES

--;;;;================:===========:===============;=::=========================== Séries Média D.P. Máximo Mfnimo

=====================:=================:==============================:========== Nfvel Esperado de Preços 66,931507 Investimento 13,424658

18,732272 11,247120

89,000000 0,000000 37,000000 -10,000000

=============================:=================:============================:==== Covari ânci a CorreLação

================:===============:=:============================================== P,P P,I I, I

346,09120 -106,39557 124,76487

1,0000000 -0,5120143 1,0000000

==============:===============:================================:=================

AMOSTRA: 1970.3 - 1989.4 78 OBSERVAÇÕES ===================================:==============================~~~~~~~==

Séries Média D.P. Máxiroo Mínimo ==========~=~=====================================~==~~==~====~~~=~~=~==~=~

Demanda por Mão de Obra Nível de Preços

13_307692 66.500000

16.355870 18.683106

45.000000 89.000000

-27.000000 0.0000000

=======~==========================================~~==~==================~= Covariância Correlação

================================================================~==========

L,L L,P P,P

264.08481 -126.62821 344.58333

1.0000000 -0.4197702 1.0000000

===========================================================================

AMOSTRA 1971.2 - 1989.2 73 OBSERVAÇÕES ============================================================================

Séries Média D.P. Máximo Mínimo ============================================================================ Produção Esperada Investimento

19,342466 13,424658

21,651417 11,247120

56,000000 -29,000000 37,000000 -10,000000

============================================================================ Covariância Correlação

============================================================================ Y,Y Y, I I, I

462,36217 127,30662 124,76487

1,0000000 -0,5300462 1,0000000

======================================================================~=====

AMOSTRA: 1972_1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==================================================================================

Séries Média D.P. Máximo Mínimo ================================================================================== Investimento 12.527778 Produção Esperada s/sazonalidade 17.722376

10.780750 25.605788

37.000000 -10.000000 80.086080 -36.612100

==================D=============================================================== Covari ânc i a Correlação

================================================================================== 1,1 I, YDS YDS,YDS

114.61034 147.52998 646.55004

1.0000000 0.5419601 1.0000000

==================================================================================

83

Page 90: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ================================================================================

Séries Média O.P. Máximo Mfnimo ================================================================================ Produção Esperada Demanda por Mão de Obra

19,097222 12,861111

22,019940 16,948394

56,000000 45,000000

-29,000000 -27,000000

================================================================================ Covariância Correlação

================================================================================ Y,Y Y,L L,L

478,14333 225,84684 283,25849

1,0000000 0,6136822 1,0000000

================================================================================

AMOSTRA: 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ============================================:===================:===================

Séries Médio D.P. Máximo M(nimo ========::;;;;;;========::=:::::::::::::===;;:::::::::==;==;=========::=:========::= Demanda por Mão de Obra Produção Esperada s/sazonal idade

12.861111 17.722376

16.948394 25.605788

45.000000 80.086080

-27.000000 -36.612100

================================;;;=============;;;;================================ Covariância Correlação

================================;===============;;;==============================;;; L,L L,YDS YDS, YDS

283.25849 251.05649 646.55004

1.0000000 0.5866498 1.0000000

===========;;;=======;;==========================;============;=;;===================

AMOSTRA 1972_1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==========================;;;================;;=================================

Séries Média D.P. Máximo M(nimo =======;=;====================================================;================= Investimento Demanda por Mão de Obra

12,527778 12,861111

10,780750 16,948394

37,000000 45,000000

-10,000000 -27,000000

===================;;===================;==;;================;==============;;== Covariância Correlação

====================;:=:================;=================================;===== 1,1 I,L L,L

114,61034 129,98997 283,25849

1,0000000 0,7214504 1,0000000

================================================================================

AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ===========================================================================

Séries Média S.D Máximo Mfnimo ========:;=========================================;======================= Produção Esperada Produção Real

19,097222 87,210121

22,019940 17,107009

56,000000 -29,000000 123,04000 47,241810

=============================;======================;====================== Covariância Correlação

===============================:;;========================================= Y,Y Y,TY5 TY5, TY5

478,14333 -6,6833366 288,58518

1,0000000 -0,0179919 1,0000000

======================;====================================================

84

Page 91: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

AMOSTRA 1972.1 - 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==============================================================================

Séri es Média D.P. Máximo Mfnimo ============================================================================== Produção Esperada(-l) Produção Real

19,513889 87,210121

22,052430 17,107009

56,000000 123,04000

-29,000000 47,241810

============================================================================== Covariância Correlação

============================================================================== Y(-l),Y(-1) Y(-1),TY5 TY5,TY5

AMOSTRA: 1980.4 - 1989.4 37 OBSERVAÇÕES

479,55536 -19,064126 288,58518

1,0000000 -0,0512461 1,0000000

================================================================================== Séries Média D.P. Máximo Mfnimo

================================================================================== Produção Esperada s/sazonaLidade 9.5086889 Produção Real s/sazonalidade 97.636922

Covariância

26.978777 10.092935

60.509480 115.53910

Correlação

-36.612100 82.432290

================================================================================== YOS,YOS YDS, TY5DS TY5DS,TY5DS

708.18269 61.280407 99.114161

1.0000000 0.2313029 1.0000000

==================================================================================

AMOSTRA: 1970.2 - 1989.4 79 OBSERVAÇÕES ==================================================================================

Séries Média D.P. Máximo Mínimo ================================================================================== Demanda por Mão de Obra Demanda por Mão de Obra (~1)

13.278481 13.253165

16.252760 16.267372

45.000000 45.000000

-27.000000 -27.000000

================================================================================== Covarfãncia Correlação

================================================================================== L,L L,L(-l) L(-l),L(-1)

260.80852 222_79026 261_2n68

1.0000000 0.8534619 1.0000000

==================================================================================

QUADROS DE AUTO-CORRELACÕES

ANALISE DE AUTO-CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO LIQUIDA DAS RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA DEMANOA POR MÃO OE OBRA AMOSTRA: 1970.1 - 1989.4 Número de observações: 80 ==========================================================================

Autocorrelações Autocorrelações Parciais ac pac ==========================================================================

1 ••••••••• *. o I •••••••• o ••••••• o : ..... •••• o •••• o o ••

o

o. o o o

.0 o

.*** •••••••• o

••••• o o • o

.0 o o o o. o .0 o o I

•• 0 • I

I o

1 0.850 0.850 2 0.647 -0.272 3 0.496 0.109 4 0.363 -0.114 5 0.257 0.037 6 0.202 0.068 7 0.149 -0.090 8 0.096 0.010 9 0.029 -0.135

10 -0.044 -0.030 ========================================================================== Estatfstica-Q (10 lags) 132.802 E.P. das Correlações 0.112

==========================================================================

85

Page 92: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

ANALISE DE AUTO· CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO DA CAPACIDADE OCIOSA AMOSTRA: 1970.1 • 1989.4 80 08SERVAÇÕES ==========================================================================

Autocorrelações Autocorrelações Parciais ae pae ==========================================================================

••••••••••••• 1***.******* • I 0.931 0.931 , , •••••••••••• , .. 2 0.883 0.120 , , 1**********- .. , 3 0.820 ·0.116 , , •• ********- , . 4 0.780 D. I I I , , 1***.****- .. , 5 0.720 ·0.125 , , ••• ****.*. , 6 0.676 0.036 , , ••••••••• , 7 0.633 0.038 , , .*.*.***- ., 8 0.587 ·0.081 , , .******- , 9 0.541 ·0.012 , , 1******- ,. 10 0.505 0.052 , ,

-===========================-============================================= E5tatl5t;ea Q (lO l.g5)415.730 Erro Padrão das Correlações O. I 12

===============================================================:==========

QUADROS DE CORRELOGRAMAS CRUZADOS

CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X NIVEL DE PREÇOS

AMOSTRA: 1970.1 - 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ===================================================================:::::::

COR{L,P(·; » COR<L,P(+; » lag lead =========================::=================:=============================

*****: *****.:

** ••• : *.*' , .. , . , .. , . , ., , ., , , , ,. , , ,

*****' , *****' , ***** , ,

******' , *****' , *****1 ,

****' , *****1 ,

****1 , .., , , ,

O ·0.402 -0.402 I -0.447 ·0.379 2 -0.361 ·0.414 3 -0.228 ·0.424 4 ·0.178 -0.395 5 ·0.131 ·0.367 6 ·0.097 ·0.343 7 ·0.079 ·0.352 8 ·0.009 ·0.275 9 0.048 ·0.125

lO ·0.021 ·0.002 =========================:================================================

Erro Padrão das Correlações O. I 12 =======================================================================:=:

CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PROCURA GLOBAL

AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ===========::=:===========::=:::=================:========:==:==========:=

COR{L,D(·;» COR{L,D(+; » l.g lead ===========:==:==========:==========================:=====================

'******** '******** O 0.649 0.649 , , '******* '***** I 0.563 0.376 , , 1***** '*** 2 0.392 0.224 , , '***** '*** 3 0.376 0.198 , , '**** o •• 4 0.338 0.189 , , , .. ,. 5 0.138 0.106 , , ,. ,. 6 0.044 0.081 , , ,. ,. 7 0.045 0.075 , , , ,. 8 0.037 0.072 , , ., , 9 ·0.040 ·0.001 , , ., , lO ·0.064 -0.034 , ,

-========================================================================= Erro Padrão das Correlações O. I I 2

==========================================================================

86

Page 93: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X INVESTIMENTO

AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ==============================================================:===========

COR{L.I(·i)} COR{L. I (+i)} lag lead ==========================================================================

1********* I '******** I , ...... . , ,*.**** I .**** , 1*** I 1*** , .*.* I , .. I ,. • ,. ,

1*****.*** , 1*****.*. I 1*****.* I ••• ** •• , 1*.*** I ••••• , 1*.*. I 1***. I • •••• I 1* •• I I •• I

o 0.686 1 0.653 2 0.531 3 0.425 4 0.337 5 0.250 6 0.221 7 0.215 8 0.162 9 0.105

10 0.074

0.686 0.608 0.506 0.441 0.375 0.331 0.271 0.281 0.275 0.222 0.153

========================================================================== Erro padrão das Correlações 0.112

CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X CAPACIDADE OCIOSA

AMOSTRA: 1970.1 . 1989.4 80 OBSERVAÇÕES ==========================================================================

COR{L.H('i)} CORU,H(+i)} lag lead ============================-=============================================

* •••••••• : ********:

******1 I

****1 I

***1 I .. , I .. , I ., I ., I , I , I

*********1 I

*********1 , ********1

I ********1

I ********1

I *******1 , *******1 ,

******1 , ******1

I *****1

I *****1

I

o '0.698 '0.698 1 '0.590 '0.686 2 '0.437 '0.650 3 '0.332 '0.626 4 '0.253 '0.583 5 '0.181 '0.538 6 '0.137 '0.509 7 '0.095 ·0.488 8 '0.046 '0.459 9 '0.005 ·0.417

10 0.006 ·0.364 -~~~~~~~~~~~~=======~=~=~=========~===================~===================

Erro Padrão das Correlações 0.112 ======================~===================================================

CORRELOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X TECNOLOGIA

AMOSTRA: 1980.3 . 1989.4 38 OBSERVAÇÕES ====================================================================~==~=~

CORU. T(·i)} COR{L. T(+i)} lag lead ====~===~=~=================-=~=================~================~======== ,. ,. O 0.115 0.115 , I ,. ,. 1 0.084 0.100 I , ,. , 2 0.115 '0.038 , I ,. ., 3 0.105 '0.074 , , , , 4 '0.007 '0.032 I , , ., 5 0.006 '0.067 I I

I ., 6 0.029 '0.068 I I ,. , 7 0.046 0.015 I , ., ., 8 '0.053 '0.041 I I .. , ., 9 '0.135 '0.069 , I , .' 10 '0.021 '0.052 , I -=========================================================================

Erro Padrão das Correlações 0.162 ==========================================================================

87

Page 94: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PRODUÇÃO REAL

AMOSTRA: 1972.1 . 1989.4 72 OBSERVAÇÕES ==========================================================================

COR(l, TY5(·;)} COR(l, TY5(+;» lag lead =================================:======================================== .. , ,

****1 , *.***­, *****' , *****­, *****: •• ***­,

***.1 , •••• , *.*. , .*.1 ,

.. , . , ., , .. , . , .. , , ·1 ., , ·1 , , , , ., , ., ,

o ·0.130 ·0.130 1 ·0.270 ·0.083 2 ·0.361 -0.122 3 ·0.355 ·0.117 4 ·0.355 -0.086 5 -0.391 -0.082 6 ·0.371 -0.066 7 -0.301 ·0.033 8 -0.250 -0.021 9 -0.246 -0.043

10 -0.235 -0.057 ==========================================================================

Erro Padrão das Correlações 0.118

CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X PRODUÇÃO REAL S/SAZONAlIDADE

AMOSTRA: 1973.3 - 1989.4 36 OBSERVAÇÕES

COR(l,TY5DS(-;)} COR(l,TY5DS(+;)} lag lead ========================================================================== , , . , , .. , ,

*.*. , ***1 , **.1 ,

****: ****: * ••• : *.*.1 , .... /

, , , . , , , , , , , , , ,. , ,. , ,. , ,. , , . ,

o ·0.025 -0.025 1 -0.113 0.046 2 ·0.183 0.014 3 ·0.203 0.002 4 -0.220 0.017 5 -0.256 0.036 6 ·0.284 0.067 7 -0.299 0.087 8 ·0.293 0.081 9 -0.282 0.065

10 ·0.272 0.056 -=========================================================================

Erro Padrão das Correlações 0.123 =============~~~~~~~~~~~~~~~=~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~=~~~~~~~~~~=======

CORRElOGRAMA CRUZADO: DEMANDA POR MÃO DE OBRA X SAlARIO REAL S/SAZONAlIOAOE

AMOSTRA: 1974.3 - 1988.4 58 OBSERVAÇÕES

COR(l,WDEFDS(·;)} COR(l,WDEFOS(+;)} lag lead =~==========~===============~==========~===============~================== , , ., , ., , ., , ., , ., , .. , , .. , , .. , , .. , , . , ,

, , ., , ., , ., , ., , ., , .. , . , .. , , ., , , , , . ,

o ·0.022 ·0.022 1 ·0.053 ·0.040 2 ·0.081 ·0.085 3 ·0.093 ·0.072 4 ·0.081 ·0.076 5 -0.099 ·0.104 6 ·0.153 ·0.127 7 -0.177 ·0.138 8 -0.187 ·0.082 9 ·0.144 0.008

10 -0.101 0.096 -=========================================================================

Erro Padrão das Correlações 0.131 ====================================================~=====================

88

Page 95: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

89

APtNDICE IV

RELACÁO DAS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMACÁO SEGUNDO O IBGE:

I. Indústrias de Transformação:

I.1 Minerais não metálicos

1.1 Britamento e aparelhamento de pedras para construção e

trabalhos em mármore, granito, etc

1.1.1 Britamento de pedras

1.1.2 Execução de obras de cantaria

1.1.3 Aparelhamento de mármore, ardósia, granito e outras

pedras em chapas e placas

1.1.4 Execução de esculturas, entalhes e outros trabalhos

em alabastro, mármore, ardósia, granito e outras pedras

1.2 Cal

1.2.1 Cal virgem

1.2.2 Cal hidratada ou extinta

1.3 Telhas, tijolos e vasilhames de barro cozido

1.3.1 Telhas e tijolos de barro cozido

1.3.2 Vasilhames e outros artigos de barro cozido

1.4 Material Cerâmico

1.4.1 Telhas e tijolos cerâmicos e artigos de material

cerâmico refratário

1.4.2 Artigos de grés e artigos de grés cerâmico

1.4.3 Azulejos

1.4.4 Material sanitário, velas filtrantes e outros

artefatos de louça (exclusive louça para serviço de mesa)

1.4.5 Louça para serviço de mesa

Page 96: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

1.4.6 Artefatos de porcelana,

artística

1.5 cimento

90

faiança e cerâmica

1.6 Peças, ornatos e estruturas de cimento, gesso e

fibrocimento

1.6.1 Artefatos de cimento e de cimento armado

1.6.2 Ladrilhos de cimento e produtos afins de marmorite,

granitina e materiais semelhantes

1.6.3 Preparação de concreto e argamassa

1.6.4 Chapas, telhas, tubos e outros artefatos de

fibrocimento

1.6.5 Peças e ornatos de gesso e estuque

1.7 Vidro e artefatos de vidro e cristal

1.7.1 Vidro plano e estruturas de vidro

1.7.2 Vasilhames de vidro

1.7.3 Artefatos de vidro para a indústria farmacêutica,

laboratórios, hospitais e afins

1.7.4 Artefatos de vidro e cristal para uso doméstico

(inclusive vidro refratário)

1.7.5 Outros artigos de vidro e cristal (inclusive

espelhos)

1.8 Outros produtos e preparação de minerais não

metálicos

1.8.1 Beneficiamento de talco

1.8.2 Preparação de gesso

1.8.3 Beneficiamento de amianto, caulim, cristal de

rocha, mica e outros minerais não metálicos

1.8.4 Artigos de grafita

Page 97: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

1.8.5 Materiais abrasivos

1.8.6 Artefatos de minerais

especificados ou não classificados

I.2 Metalurgia

2.1 Siderurgia (com altos-fornos)

2.1.1 Ferro-gusa

91

não metálicos, não

2.1.2 Ferro e aço com redução de minério (exclusive

ferro-gusa)

2.1.3 Ferro e aço sem redução de minério

2.2 Metalurgia dos não ferrosos

2.3 Forjaria e fundição

2.4 Produtos siderúrgicos e metalúrgicos (sem altos­

fornos)

2.4.1 Laminação de ferro e aço

2.4.2 Laminação de metais não ferrosos

2.4.3 Relaminação de produtos siderúrgicos e metalúrgicos

2.4.4 Artefatos de ferro, aço e metais não-ferrosos

trefilados

2.5 Estruturas metálicas

2.6 Estamparia, funilaria e latoaria

2.6.1 Artigos de metal estampado

2.6.2 Artigos de funilaria e latoaria (inclusive metal

batido e soldado)

2.7 Serralharia, caldeiraria e fabricação de recipientes

de aço

2.7.1 Artigos de serralharia

2.7.2 Artigos de caldeiraria

2.7.3 Recipientes de aço

Page 98: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

92

2.8 Cutelaria, fabricação de armas,

quinquilharias, esponjas e palhas de aço

ferramentas,

2.8.1 Artigos de cutelaria (inclusive talheres)

2.8.2 Armas

2.8.3 Ferramentas e utensílios para trabalhos manuais

2.8.4 Quinquilharias para escritório e para uso pessoal

2.8.5 Esponjas e palhas de aço

2.9 Outros produtos e processos metalúrgicos diversos

2.9.1 Têmpera, galvanização e operações similares

2.9.2 Artefatos metalúrgicos não-compreendidos em outros

grupos

1.3 Mecânica

3.1 Máquinas motrizes não elétricas e equipamentos para

transmissão

3.1.1 Caldeiras geradoras de vapor, turbinas e máquinas

a vapor, rodas e turbinas hidráulicas, motores fixos de

combustão interna e moinhos de vento

3.1.2 Equipamentos para transmissão

3.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos não elétricos para

instalações hidráulicas, térmicas, de ventilação e de

refrigeração

3.3 Máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e

aparelhos industriais (inclusive peças e acessórios)

3.3.1 Máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e

aparelhos industriais

3.3.2 Peças, acessórios, utensílios e ferramentas para

máquinas industriais

Page 99: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

93

3.4 Máquinas e aparelhos para a agricultura e indústrias

rurais (inclusive peças e acessórios)

3.4.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos para indústrias

rurais (inclusive peças e acessórios)

3.4.3 peças acessórios, utensílios e ferramentas para

máquinas e aparelhos destinados à agricultura e às

indústrias rurais

3.5 Outras máquinas e aparelhos (inclusive peças e

acessórios)

3.5.1 Máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações

industriais e comerciais (inclusive peças e acessórios)

3.5.2 Máquinas, aparelhos e equipamentos para o exercício

de artes e ofícios e para o uso doméstico (inclusive

peças e acessórios)

3.5.3 Máquinas e aparelhos para escritório (inclusive

peças e acessórios)

3.6 Reparação de máquinas e aparelhos

1.4 Material elétrico e de comunicações

4.1 Material elétrico

4.1.1 Geradores, motores, conversores e transformadores

4.1.2 Material elétrico para veículos (exclusive

acumu ladores)

4.1.3 Acumuladores, baterias e pilhas secas

4.1.4 Aparelhos de medida e material para instalações

4.1.5 Fios, cabos e condutores elétricos

4.1.6 Eletrodo

4.1.7 Resistências

4.2 Lâmpadas

Page 100: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

94

4.3 Aparelhos elétricos

4.3.1 Aparelhos e utensílios eletrodomésticos

4.3.2 Aparelhos e utensílios elétricos para fins

comerciais e industriais

4.3.3 Outros aparelhos e equipamentos elétricos (para

fins terapêuticos, eletroquímicos e outros usos técnicos)

4.4 Reparação de máquinas e aparelhos elétricos

industriais

4.5 Material de comunicações

4.5.1 Equipamentos e aparelhos de telefonia, telegrafia

e sinalização (inclusive montagem)

4.5.2 Televisores, rádios, fonógrafos, toca-discos,

cinescópios e válvulas eletrônicas (inclusive montagem)

4.5.3 Equipamentos e aparelhos transmissores de

radiotelefonia, radiotelegrafia e de gravação e

amplificação de som (inclusive montagem)

II.5 Material de transporte

5.1 Embarcações e motores marítimos (inclusive reparação)

5.1.1 Motores marítimos e construção de embarcações

5.1.2 Reparação de embarcações

5.2 Veículos ferroviários (inclusive reparação)

5.2.1 Veículos ferroviários e ferrocarris urbanos

5.2.2 Reparação de veículos ferroviários e ferrocarris

urbanos

5.3 Veículos automotores e autopeças

5.3.2 Peças e acessórios (exclusive elétricos) para

veículos automotores

5.3.3 Recondicionamento e recuperação de motores

Page 101: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

5.4 Carroçerias para veiculos a motor

5.5 Bicicletas, triciclos e motorcicletas

5.5.1 Bicicletas e triciclos não-motorizados

95

5.5.2 Motocicletas, motonetas e triciclos motorizados

5.6 Tratores não-agricolas e máquinas de terraplenagem

5.6.1 Tratores não-agrícolas (inclusive montagem)

5.6.2 Máquinas de terraplenagem (inclusive montagem)

5.6.3 Reparação de tratores não-agricolas e de máquinas

de terraplenagem

5.7 Aviões (inclusive reparação)

5.7.1 Aviões (inclusive montagem)

5.7.2 Reparação de aviões e de motores

5.8 Veiculos a tração animal e outros

5.8.2 Outros veiculos

5.9 Estofados para veiculas

1.6 Madeira

6.1 Madeira desdobrada, compensada e chapas prensadas

6.1.1 Madeira desdobrada (exclusive madeira resserrada)

6.1.2 Madeira resserrada

6.1.3 Madeira compensada, folheada e laminada

6.1.4 Chapas e placas de fibra ou de madeira prensada

6.2 Peças e estruturas de madeira aparelhada

6.2.1 Esquadrias e outras estruturas em madeira

6.2.2 Caixas

6.2.3 Artefados em madeira

6.2.4 Outros artigos de carpintaria

6.3 Artigos de tanoaria

6.4 Artefatos de cortiça

Page 102: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

6.5 Outros artefatos de madeira e produtos afins

6.5.1 Cabos para ferramentas e utensílios

6.5.2 Artefatos de madeira torneada

96

6.5.3 Saltos de madeira para calçados e cepas para

tamancos

6.5.4 Utensílios, fôrmas (exclusive as de madeira

arqueada), modelos e equipamentos de madeira para

artífices

6.5.5 Molduras e execução de obras de talha (exclusive em

artigos de mobiliário)

6.5.6 Cestos, esteiras e outros artefatos de bambú, vime,

junco ou palha trançados (exclusive móveis e chapéus)

6.5.7 Artigos de madeira para uso doméstico e comercial

I.7 Mobiliário

7.1 Móveis de madeira, vime, junco e similares para

residências

7.2 Móveis de madeira para escritórios, escolas, casas de

espetáculos e auditórios

7.3 Móveis de metal

7.4 Artigos de colchoaria (exclusive de espuma de

borracha)

7.5 Outros artigos do mobiliário

7.5.1 Persianas e caixas para rádios, televisores,

relógios e máquinas de costura

7.5.2 Montagem e acabamento de móveis

7.5.3 Artigos diversos do mobiliário, não-especificados

ou não-classificados

I.a Papel e papelão

Page 103: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

8.1 celulose e pasta mecânica

8.1.1 Celulose

8.1.2 Pasta mecânica

97

8.2 Papel, papelão e cartolina (inclusive artefatos

associados à fabricação)

8.2.1 Papel

8.2.2 Papelão e cartolina

8.3 Artefatos de papel

8.3.1 Artefatos de papel para escritório

8.3.2 Sacos de papel, com ou sem impressão

8.3.3 Papel para embalagem, com ou sem impressão

8.3.4 Outros artefatos de papel

8.4 Artefatos de papelão, cartolina, pasta de madeira ou

fibra prensada

8.4.1 Embalagens de cartolina e cartão, com ou sem

impressão

8.4.2 Artigos para escritório

8.4.3 Artigos para uso doméstico

8.4.4 Artefatos diversos

I.9 Borracha

9.1 Beneficiamento de borracha

9.2 Pneumáticos e câmaras

recondicionamento de pneumáticos)

9.2.1 Pneumáticos e câmaras de ar

de ar (inclusive

9.2.2 Material para pneumáticos e câmaras de ar

9.2.3 Recondicionamento de pneumáticos

9.3 Outros artefatos de borracha

9.3.1 Calçados e artefatos para calçados

Page 104: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

98

9.3.2 Correias

9.3.3 canos, tubos e mangueiras

9.3.4 Outros artefatos para veiculos, fins industriais e

mecânicos

9.3.5 Artefatos para uso médico-cirúrgico e laboratórios

9.3.6 Fios e lâminas de borracha

9.3.7 Artigos para uso pessoal e doméstico

9.3.8 Espuma de borracha e artigos de espuma de borracha,

inclusive látex

9.3.9 Artigos de borracha não especificados ou não

classificados

I.10 Couros e peles e produtos similares

10.1 Preparação e curtimento de couros e peles

10.1.1 Preparação de couros e peles

10.1.2 Curtimento de couros e peles

10.2 Artigos de selaria e correaria

10.2.1 Artigos de selaria

10.2.2 Correias e outros artigos para máquinas

10.3 Malas e valises de couro e similares

10.4 Outros artefatos de couro e peles

10.4.1 Artefatos diversos para uso pessoal

10.4.2 Artefatos de couros e peles, não especificados ou

não classificados

I.11 Quimica

11.1 Elementos e compostos quimicos

11.1.1 Elementos e compostos quimicos

11.1.2 Produtos quimicos inorgânicos (exclusive os

destinados a uso em laboratórios e para fins medicinais)

Page 105: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

99

11.1. 3 Produtos químicos orgânicos (exclusive os

destinados a uso em laboratórios e para fins medicinais)

11.1.4 Amidos, dextrinas, gomas adesivas, colas e

substâncias afins

11.1.5 Produtos quimicamente puros para uso em

laboratórios e fins medicinais

11.1.6 Pigmentos, corantes,

mordentes

substâncias tonantes e

11.2 Matérias plásticas básicas e fios artificiais

11.2.1 Matérias plásticas básicas (resinas sintéticas)

11.2.2 Fios artificiais

11.3 Pólvoras, explosivos, fósforos de segurança e fogos

de artifício

11.3.1 Pólvoras, explosivos e detonantes

11.3.2 Fósforo de segurança

11.3.3 Fogos de artifício

11. 4 Óleos, cêras e gorduras (exclusive refinação de

produtos alimentares)

11.4.1 Gorduras e óleos vegetais (exclusive óleos

essenciais)

11.4.2 Óleos essenciais

11.4.3 Cêras vegetais e ácidos gordurosos vegetais

11.4.4 Óleos, cêras e gorduras animais

11.5 Preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,

inseticidas, germicidas e fungicidas

11.5.1 Preparados para limpeza e polimento

11.5.2 Desinfetantes

Page 106: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

100

11.5.3 Inseticidas, germicidas, fungicidas e produtos

afins

:1.1.6 Tintas, esmaltes, lacas, vernizes,

impermeabilizantes, solventes e secantes

11.6.1 Tintas, esmaltes, lacas e vernizes

11.6.2 Solventes, impermeabilizantes e secantes

11.7 Derivados de destilação de petróleo

11. 8 Derivados da destilação do carvão de pedra e da

madeira

11.9 Outros produtos químicos

11.9.1 Adubos e fertilizantes

11.9.2 Produtos químicos, não especificados ou não

classificados

1.12 Produtos farmacêuticos e medicinais

12.1 Produtos farmacêuticos e medicinais

12.2 Produtos veterinários

1.13 Produtos de perfumaria, sabões e velas

13.1 Perfumaria

13.2 Sabões

13.3 Velas

1.14 Produtos de matéria plástica

14.1 Artigos de baquelita

14.2 Artigos de ebonite

14.3 Artigos de galalite

14.4 Artigos de outras matérias plásticas

II.15 Têxtil

15.1 Beneficiamento de matérias têxteis

15.1.1 Beneficiamento de fibras têxteis vegetais

Page 107: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

101

15.1.2 Beneficiamento de matérias têxteis de origem

animal

15.1.3 Estopa, material para estofos e recuperação de

resíduos têxteis

15.2 Fiação

15.2.1 Fiação de algodão

15.2.2 Fiação de seda animal

15.2.3 Fiação de lã

15.2.4 Fiação de linho e de

15.2.5 Fiação de juta, coroá

rami

e de outras fibras

15.2.6 preparação de linhas de fios artificiais

15.3 Fiação e tecelagem

15.3.1 Fiação e tecelagem de algodão

15.3.2 Fiação e tecelagem de seda animal

15.3.3 Fiação e tecelagem de lã

15.3.4 Fiação e tecelagem de linho e de rami

têxteis

15.3.5 Fiação e tecelagem de juta, caroá e de outras

fibras têxteis

15.4 Tecelagem

15.4.1 Tecelagem de algodão

15.4.2 Tecelagem de seda animal

15.4.3 Tecelagem de lã

15.4.4 tecelagem de linho e de rami

15.4.5 Tecelagem de juta, caroá e de outras fibra têxteis

vegetais

15.4.6 Tecelagem de fios artificiais

15.5 Malharia e fabricação de tecidos elásticos

Page 108: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

102

15.5.1 Tecidos de malha e artigos de malharia (exclusive

fabricação de meias)

15.5.2 Meias

15.5.3 Tecidos elásticos

15.6 Acabamento de fios e tecidos

15.7 Artigos de passamanaria, filés, rendas e bordados

15.7.1 Cadarços, galões e semelhantes

15.7.2 Fitas

15.7.3 Filés, rendas e bordados

15.8 Feltros e tecidos de crinas, felpudos, impermeáveis

e especiais

15.8.1 feltros e tecidos de crinas (inclusive carapuças,

ombreiras e semelhantes)

15.8.2 Tecidos e felpudos

15.8.3 Tecidos impermeáveis e especiais

15.9 Artefatos têxteis nas fiações e tecelagens

15.9.1 Artigos de cordoaria

15.9.2 Redes

15.9.3 Sacos

15.9.4 Artigos de tapeçaria

15.9.5 Artigos de uso doméstico e pessoal

15.9.6 artefatos de lona, pano-couro e de outros tecidos

de acabamento especial

1.16 vestuário, calçados e artefatos de tecidos

16.1 Roupas e agasalhos

16.1.1 Roupa interior para homens e meninos

16.1.2 Roupa interior para senhoras e meninas

Page 109: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

103

16.1.4 Vestidos, costumes e semelhantes, para senhoras e

meninas e roupas para recém-nascidos

16.1.5 Capas, sobretudos e outros agasalhos de peles,

couros e tecidos impermeáveis

16.2 Chapéus

16.2.1 Chapéus para homens e meninos

16.2.2 Chapéus para senhoras e meninas

16.3 Calçados (exclusive de borracha)

16.4 acessórios do vestuário

16.5 Outros artefatos de tecidos

I.17 Produtos alimentares

17.1 Beneficiamento, torrefação e moagem de produtos

alimentares

17.1.1 Beneficiamento de café, cereais e produtos

alimentares

17.1.2 Torrefação e moagem de café

17.1.3 Moagem de trigo

17.1.4 Farinhas e outros produtos de milho

17.1.5 Farinhas e outros produtos de mandioca

17.1.6 Outras farinhas e féculas

17.2 Conservas de frutas e legumes, especiarias e

condimentos

17.2.1 Conservas de frutas e legumes

17.2.2 Conservas de especiarias e condimentos

17.2.3 Outras conservas

17.3 Abate de animais e preparação de conservas de carne

e banha de porco

17.4 Conservas de pescado

Page 110: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

17.4.1 Frigorificação e preparação do pescado

17.4.2 Preparação de conservas do pescado

17.5 Laticinios (inclusive pasteurização do leite)

17.5.1 Pasteurização e frigorificação do leite

104

17.5.2 Creme, manteiga e outros derivados do leite

(exclusive queijos)

17.5.3 Queijos

17.5.4 Leite em pó, leite condensado e farinhas lácteas

17.6 Açúcar

17.7 Balas, caramelos, gomas de mascar,

chocolates e doces de leite

17.7.1 Balas, caramelos e gomas de mascar

17.7.2 Bombons e chocolates

17.7.3 Doces de leite

bombons,

17.8 Produtos de padaria, confeitaria, pastelaria e

sorvetes

17.8.1 Produtos de padaria

17.8.2 Produtos de confeitaria

17.8.3 Produtos de pastelaria

17.8.4 Sorvetes

17.9 Massas alimenticias e biscoitos

17.10 Outros produtos alimentares (inclusive rações

balanceadas para animais)

17.10.1 Refinação de óleos e preparação de gorduras

vegetais destinadas à alimentação

17.10.2 Preparação de gorduras mistas destinadas à

alimentação

17.10.3 Café e mate solúveis

Page 111: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

17.10.4 Preparação de sal de cozinha

17.10.5 Vinagre

17.10.6 Fermentos e leveduras

17.10.7 Gelo

17.10.8 Rações balanceadas para animais

105

17.10.9 Produtos alimentares, não especificados ou não

classificados

I.18 Bebidas

18.1 Cervejas

18.2 Vinhos

18.2.1 Vinhos de uva

18.2.2 Vinhos de outras frutas

18.3 Aguardentes

18.4 Outras bebidas alcoólicas

18.5 Bebidas não alcoólicas

18.5.1 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais

18.5.2 Refrigerantes

18.5.3 Xaropes, concentrados e sucos de frutas

18.6 Álcool

L19 Fumo

19.1 Preparação do fumo

19.2 Cigarro e fumos desfiados

19.3 Charutos e cigarrilhas

I.20 Editorial e gráfica

20.1 Edição e impressão de jornais

20.2 Edição e impressão de outras publicações periódicas

20.3 Edição e impressão de obras de texto

20.3.1 Edição de obras de texto

Page 112: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

20.3.2 Edição e impressão de obras de texto

20.4 Impressão de material comercial escolar

20.5 Outros serviços grâficos

106

20.5.1 Impressão de material de propaganda e para usos

industriais

20.5.2 Produção de clichês, estéreos, galvanos e outras

matrizes impressão

2 0.5.3 Pautação, encadernação, douração e execução de

trabalhos similiares

20.5.4 Execução de serviços grâficos, não especificados

ou não classificados

1.21 Diversos

21.1 Instrumentos e utensílios para usos técnicos e

profissionais, e aparelhos de medida de precisão

21.1.1 Instrumentos e utensílios para usos técnicos e

profissionais

21.1.2 Aparelhos de medida (não elétricos)

21.1.3 Cronômetros e relógios

21.1.4 Aparelhos de precisão para laboratório

21.2 Aparelhos, utensílios, instrumentos e material

cirúrgico, dentârio e ortopédico

21.2.1 Aparelhos e utensílios não elétricos para uso

médico e hospitalar

21.2.2 Aparelhos e utensílios para gabinete dentârio

21.2.3 Aparelhos ortopédicos

21.2.4 Material cirúrgico

21.2.5 Material dentârio

21.3 Aparelhos e material fotogrâfico e de ótica

Page 113: FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR DE OBRA · Fatores Determinantes da Demanda por Mão ... preponderante como determinante da demanda por mão ... apontou como preponderante na

21.3.1 Aparelhos fotográficos e cinematográficos

21.3.2 Material fotográfico

21.3.3 Material de ótica

107

21.4 Lapidação de pedras preciosas e fabricação de

artigos de ourivesaria e joalheria

21.4.1 Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas

21.4.2 Artigos de ourivesaria e joalharia

21.5 Instrumentos de música e gravação de discos musicais

21.5.1 Instrumentos de música

21.5.2 Gravação de discos musicais

21.6 Escovas, broxas, pincéis, vassouras, enxugadores e

espanadores

21.6.1 Escovas

21.6.2 Broxas e pincéis

21.6.3 Vassouras, enxugadores, espanadores e semelhantes

21.7 Material de escritório e escolar e artigos para fins

industriais e comerciais

21.7.1 Material de escritório

21.7.2 Material escolar

21.7.3 Artigos para fins industriais e comerciais

21.8 Brinquedos, artigos para esporte e recreação

21.8.1 Brinquedos

21.8.2 Artigos para esporte

21.8.3 Artigos para recreação

21.9 Outros artigos

21.9.1 Botões, fivelas e enfeites e outros artigos de

fantasia para modas (inclusive aviamentos para costura)

21.9.2 Artigos de toucador, flores e plumas artificiais