farmacologia do sistema respiratório

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Noções Clínicas e Tratamento Noções Clínicas e Tratamento Farmacológico das Principais Farmacológico das Principais Doenças do Aparelho Doenças do Aparelho Respiratório Respiratório UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Respiratório Respiratório Especialização em Farmacologia Básica e Clínica Prof. Prof. Msc Msc. Juliana de Souza . Juliana de Souza Fernandes Fernandes Rossi Rossi

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Farmacologia do Sistema Respiratório

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Page 1: Farmacologia do Sistema Respiratório

Noções Clínicas e Tratamento Noções Clínicas e Tratamento Farmacológico das Principais Farmacológico das Principais

Doenças do Aparelho Doenças do Aparelho RespiratórioRespiratório

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTEUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDECENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

RespiratórioRespiratório

Especialização em Farmacologia Básica e Clínica

Prof. Prof. MscMsc. Juliana de Souza . Juliana de Souza FernandesFernandes RossiRossi

Page 2: Farmacologia do Sistema Respiratório

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 3: Farmacologia do Sistema Respiratório

VIAS AÉRIAS SUPERIORES

VIAS AÉRIAS INFERIORES

Page 4: Farmacologia do Sistema Respiratório

Fossas Nasais

Page 5: Farmacologia do Sistema Respiratório

Traquéia, Brônquios e Bronquíolos

Page 6: Farmacologia do Sistema Respiratório

Pulmões e alvéolos

Page 7: Farmacologia do Sistema Respiratório

� PROMOVER A VENTILAÇÃO PULMONAR* Fornecer O2 necessário p/ metabolismo* Remover CO2

� Regular o equilíbrio ácido-básico

FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

� Regular o equilíbrio ácido-básico� Condicionamento do ar

- umidificação- aquecimento- filtração- defesa contra infecções

Page 8: Farmacologia do Sistema Respiratório

FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

• http://www.youtube.com/watch?v=WoepxcgurLY

Page 9: Farmacologia do Sistema Respiratório

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Desordens que afetam o trato e os órgãosdo sistema respiratório, prejudicando seufuncionamento.funcionamento.

Morbidade e mortalidade

Page 10: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(CARDOSO E OLIVEIRA, 2011)

Page 11: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(GOMES et al., 2013)

Page 12: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(SOUZA et al., 2013)

Page 13: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(SILVA et al., 2012)

Page 14: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(SOUSA et al., 2012)

Page 15: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(CHIESA et al., 2008)

Page 16: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(CHIESA et al., 2008)

Page 17: Farmacologia do Sistema Respiratório

AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS

(CHIESA et al., 2008)

Page 18: Farmacologia do Sistema Respiratório

PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

• Gripe e Resfriado

• Rinite

• Sinusite

• Tosse*

• Faringite*

• Bronquite

• Asma

• Pneumonia

• Efisema Pulmonar

• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Page 19: Farmacologia do Sistema Respiratório

PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

• Gripe e Resfriado

• Rinite

• Sinusite

• Tosse*

VIAS AÉRIAS SUPERIORES

• Faringite*

• Bronquite

• Asma

• Pneumonia

• Efisema Pulmonar

• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

VIAS AÉRIAS INFERIORES

Page 20: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 21: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Gripe: infecção das vias aéreas superiores causadapelo vírus Influenza.

• Resfriado: infecção das

GRIPE E RESFRIADOGRIPE E RESFRIADO

• Resfriado: infecção dasvias aéreas superiorescausada por uma série devírus

Page 22: Farmacologia do Sistema Respiratório
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Page 24: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 25: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 26: Farmacologia do Sistema Respiratório

TRATAMENTO PARA GRIPES E RESFRIADOS

1. Antes do uso de medicamentos a prevenção é o melhorremédio.

2. Exercícios ao ar livre,3. Evitar ambientes fechados,4. Instilar nas fossas nasais soluções salinas (3%).

O tratamento pode ser feito com drogas administradas: • por via oral• Instilada nas fossas nasais (gotas –nebulização spray)

Page 27: Farmacologia do Sistema Respiratório

TRATAMENTO PARA GRIPE E RESFRIADO

• Antigripais?????

• Antihistamínicos

• Descongestionantes Nasais

• Emolientes e lubrificantes de mucosa

• Analgésicos e antitérmicos

• Mucolíticos, antitussígenos e expectorantes????

• Vitamina C ?????

• Vacina gripe ???

Page 28: Farmacologia do Sistema Respiratório

Medicamentos mais comuns• Dipirona• Ibuprofeno• Paracetamol• Bromoferinamina• Clorferinamina• Dexclorferinamina

Analgésicos, Antitérmicos, Antiinflamatórios

Antihistamínicos• Dexclorferinamina• Loratadina• Acetilcisteína• Ambroxol• Carbocisteína• Guaifinesina• Clobutinol• Fenilefrina

Expectorantes e mucolíticos

Antitussígenos

Descongestionante Nasal

Page 29: Farmacologia do Sistema Respiratório

SÍNTESE DOS EICOSANÓIDES e MECANISMO DE AÇÃO DOS AINES

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Page 32: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 33: Farmacologia do Sistema Respiratório

AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES

EFEITO ANTIPIRÉTICO:

�Reduz a temperatura corporal elevada�Reduz a temperatura corporal elevada

�Bloqueia a produção de prostaglandinas induzida pelos pirogênios

�Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1

Page 34: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 35: Farmacologia do Sistema Respiratório

EFEITO ANALGÉSICO: Inibição da ação sensibilizantedas PG

EFEITOS SOBRE AS PLAQUETAS: Inibição da síntese do Tromboxano Inibem a agregação plaquetária e prolongam o tempo de sangramento

Page 36: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Bloqueia as ações da histamina

- Histamina é liberada durante as reações alérgicas ecausa vasodilatação arteriolar e constrição venular.

- Congestão vascular associada ao aumento da

AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS ANTIHISTAMÍNICOS

- Congestão vascular associada ao aumento dapermeabilidade causa edema e aumento da secreçãobrônquica.

2. Ação anticolinérgica fraca

- Bloqueia as ações da ACH liberada por nervosparassimpáticos.

Page 37: Farmacologia do Sistema Respiratório

ANTI-HISTAMÍNICOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO

ANTI-HISTAMÍNICOS DE SEGUNDA GERAÇÃO

Page 38: Farmacologia do Sistema Respiratório

�Sonolência (mais comum)�Boca seca�Retenção urinária

Reações Adversas dos Antihistamínicos

�Retenção urinária�Visão borrada�Constipação

Page 39: Farmacologia do Sistema Respiratório

Antihistamínicos H1

• Difenidramina, Prometazina e Meclizina –causam sedação.

• Cetirizina, Clorferinamina, Clemastina eCiproheptadina – causam sedação leve aCiproheptadina – causam sedação leve amoderada.

• Loratadina, Fexofenadina, Desloratadina eFenindamina – não causam sedação.

• Cetotifeno, Levocabastina, Olopatadina eAzelastina – tópico, não causam sedação.

Page 40: Farmacologia do Sistema Respiratório

• São substâncias usadas para diminuir a resistência àpassagem do ar.

• As drogas mais usadas pertem a classe dossimpaticomiméticos vasoconstrictores (atuam receptores alfa)

Descongestionantes Nasais

Ação / Efeito1. como simpaticomométicos atua através da

proteína G induzindo a produção de DAG e IP3 queaumenta a disponibilidade de CA++ intracelular econtração muscular

Page 41: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Local de Ação: vasos sanguíneos presentes nos sinus nasais.2. Mecanismo: atuam nos receptores alfa 1 adrenérgicos.

LOCAL E MECANISMO DE AÇÃO DOS VASOCONSTRITORES ADRENÉRGICOS

Page 42: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Constrição dos vasos diminui o aporte de sangue através dosvasos dilatados da mucosa.

• Redução do fluxo sg que diminui o edema e lentifica aprodução de muco.

• Diminui a expansão dos cornetos.

Descongestionantes Nasais

Como consequência as viasaéreas são desobstruídasfacilitando a passagem do ar.

Promove a desobstrução dosorifícios e drenagem dos seiosnasais (importante no tratamentoda sinusite)

Page 43: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Uso tópico:1.1 – Oximetazolina (Afrin)1.2 – Nafazolina ( Sinustrate – Adnax – Sorine Adulto - Rinisone)1.3 - Xilometazolina ( Otrivina)

# Início da ação: ocorre entre 5 – 10 min # Duração: variável (maior com oximetazolina (6-8 horas)

Descongestionantes Nasais

Reações adversas# Ardência# Ressecamento da mucosa# Espirros# Se ocorrer absorção: insônia – cefaléia – taquicardia ( com

agonistas adrenérgicos ) e sonolência se associado comantihistamínicos)

Mais curta com nafazolina ( 1-2 horas)

# Atenção: promovem vadodilatação de rebote

Page 44: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Uso na forma de gotas ou spray.

2. Apresentam o mesmo mecanismo de ação.

3. A latência é menor (início da ação 5-10 min).

4. Apresentam um período de latência menor e produzem menosefeitos adversos sistêmicos (já que requerem quantidadesmenores.

Descongestionantes Nasais

menores.

5. Reações adversas locais: ardência (sensação de queimação);ressecamento da mucosa e congestão nasal de rebote.

6. Reações adversas sistêmicas: só se usados com muitafrequência e absorvidos : insônia – palpitações.

ATENÇÃO:

1 – NÃO SÃO RECOMENDADO PARA CRIANÇAS .2 - A UTILIZAÇÃO POR TEMPO PROLONGADO PRODUZ CONGESTÃO NASAL

DE REBOTE AGRAVANDO O PROBLEMA INICIAL.

Page 45: Farmacologia do Sistema Respiratório

2. Uso sistêmico ( via oral):2.1 – Efedrina (Nazicol – Disofrol).2.2 – Fenilefrina (mais usado) (Superhist – Synalar –Descongex -

Resfenol).2.2 – Fenilpropanolamina (proibido pela Anvisa, é encontrado em

associações ( Descon – Sinutabe triaminic – Naldecon).

. Apresentam um período de latência longo e efeitosdescongestionante mais duradouros.

• Estimulação do snc� Nervosismo� Insônia

• Hipertenção• Palpitações• Náuseas

ReaçõesReações adversasadversas dos dos descongestionantesdescongestionantes sistêmicossistêmicos

descongestionante mais duradouros.

. São menos potentes do que quando usados topicamente (requerquantidades maiores) .

. Não produzem congestão rebote.

Page 46: Farmacologia do Sistema Respiratório

Na maioria das vezes os descongeostionantes nasais sãocomercializados associados comAntihistamínicos:• Difenidramina• Clorfeniramina• Prometazina

Como tais drogas visam apenas otratamento sintomático e não o• Prometazina

• Pirilamina• Ciproheptadina

tratamento sintomático e não oprocesso inflamatóriorecomenda-se o uso decorticosteróides mais efitivose na profilaxia comoglicatode sódio

Page 47: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. ANTIHISTAMÍNICOS- PROMETAZINA (FENERGAN 1a. GERAÇÃO) - DIFENIDRAMINA- DEXCLORFENIRAMINA - AZATADINA- FEXOFENADINA

Outros Descongestionantes

- FEXOFENADINA- BROMOFENIRAMINA (1a. GERAÇÃO)

2. CORTICOSTERÓIDES- DEXAMETAZONA- DIPROPIONATO DE BECLOMETAZONA- FLUTICASONA (CORTICOSTERÓIDE SINTÉTICO)

3. MUCOLÍTICOS: N-ACETILCISTEÍNA (FLUIMICIL))

4. PROFILAXIA: CROMOGLICATO DE SÓDIO

Page 48: Farmacologia do Sistema Respiratório

Algoritmo de Avaliação do Paciente : Congestão Nasal / Rinorreia

Page 49: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 50: Farmacologia do Sistema Respiratório

Antigripais no Mercado - Associações

• Antigripine - Cafeína, Cresotamida e Paracetamol.• Benegrip – Vitamina C, Cafeína e Clorfenamina.• Coristina D - Acido Acetilsalicilico, Cafeína, Cloridrato de

Fenilefrina e Maleato de Dexclorfeniramina.• Fontol/ Doribel - Acido Acetilsalicilico e Cafeína.• Grip Caps C - Fenilefrina, Paracetamol e Vitamina C (acido• Grip Caps C - Fenilefrina, Paracetamol e Vitamina C (acido

Ascorbico).• Notuss - Cloridrato de D-pseudoefedrina, Difenidramina,

Dropropizina e Paracetamol.• Rinos-a - Cloreto de Benzalconio, Cloreto de Sodio e Nafazolina.• Sinutab - maleato de clorfenamina, ácido acetilsalicílico, cafeína.• Tetrapulmo - Cansilato de Sodio, Dipirona, Dipirona Sodica,

Gomenol, Guaifenesina, Canfossulfonato de Sodio e Terp.• Trimedal 500 - Acido Ascorbico, Cloridrato de Fenilefrina,

Maleato de Dimetindeno,Paracetamol e Rutosideos.

Page 51: Farmacologia do Sistema Respiratório

Gripe e Resfriado – Conduta MédicaBebê Criança Adulto

Salsep – 0,9% NaCl Salsep – 0,9% NaCl Nafazolina

Predsin gotas (chiado) Predsin xarope (chiado) Predinisolona (chiado)

Inalação com soro fisiológico Resfenol/ Decongex Antigripais

Carbocisteína / Acetilcisteínagotas 100mg

Ambroxol (produtiva) / Acebrofilina (falta de ar –chiado)

Expectorante/ Mucolítico(produtiva), Broncodilatador

chiado)

Inalação Clenil (Beclometasona) Dropopizina (tosse seca), Hixizine

Antitussígeno (Clobutinol, Dextrometorfano, Codeína)

Inalação Budecort (Budesonida) – quadro inflamatório

Betametasona + diferinamina Antialérgico, Budesonida (rinite,sinusite)

Dexametasona (tosse violenta) Abrilar (fitoterápico – Hederahelix)

Paracetamol Ibuprofeno / Paracetamol Dipirona / Ibuprofeno

Berotec + Atrovent (quase em desuso – particular)

Berotec + Atrovent (quase em desuso – particular)

Berotec + Atrovent (quase em desuso – particular)

Page 52: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 53: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Inflamação aguda ou crônicada membrana mucosa do narizdecorrente de vírus, bactéria,fatores irritantes ou alérgenos.

RINITERINITE

fatores irritantes ou alérgenos.A inflamação resulta nossintomas da rinite: quantidadeexcessiva de muco, assim comocongestão nasal e corrimentodo nariz.

Page 54: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Rinite infecciosa

• Rinite vasomotora (não-alérgica)

• Rinite alérgica• Rinite alérgica

Page 55: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 56: Farmacologia do Sistema Respiratório

YY YY

Antígeno

Mastócito

IgE Eosinófilo

Histamina; LTs;PGs; ILs; etc.

ECP; MBP;EPO

Inflamaçãoalérgica

Vasos Nervos Glândulas

ObstruçãoEspirrosPrurido

Secreção

PGs; ILs; etc. EPO

Page 57: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 58: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Medicamentos que impedem a liberação de mediadoresde mastócitos/basófilos - Cromoglicato dissódico ecetotifeno.

• Medicamentos que atuam por competição com ahistamina – Antihistamínicos.

TRATAMENTO PARA RINITE

• Medicamentos que atuam contra os efeitosfarmacológicos dos mediadores liberados pelo mastócito -vasoconstritora da mucosa nasal e descongestionantes.

• Corticóides inalatórios ou tópicos (nasais) –Beclometasona, fluticasona, budesonida.

Page 59: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 60: Farmacologia do Sistema Respiratório

Algoritmo de Avaliação do Paciente : Suspeita de Rinite Alérgica

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Page 63: Farmacologia do Sistema Respiratório

• É uma inflamação de vias respiratórias superioresconhecidas como seios paranais geralmente associadaa um processo infeccioso por vírus, bactériaou fungo mas que também pode estar associado auma alergia ou a inalação de poluentes.

Sinusite

• Os seios paranasais são formados por um grupo decavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e sedesenvolvem nos ossos da face.

• Está fortemente associada a outras infecções das viassuperiores como rinite, asma, bronquite, tonsilite efaringite.

Page 64: Farmacologia do Sistema Respiratório

Classificação da Sinusite

• Infecciosa

• Alérgica• Alérgica

• Traumática

Page 65: Farmacologia do Sistema Respiratório

Sintomas da Sinusite

•Dor de cabeça forte•Obstrução nasal• Febre• Febre• Coriza• Espirros

Page 66: Farmacologia do Sistema Respiratório

Tratamento da Sinusite

• Antihistamínicos

• Corticóides

• Descongestionantes Nasais

• Antibióticos*

• Analgésicos/ Antitérmicos*

Page 67: Farmacologia do Sistema Respiratório

Tratamento geral

• Repouso inicial.

• Umidificação do ar em lugares muito secos.

• Analgésico e antitérmico: acetaminofeno ouibuprofeno.

• Descongestionantes tópicos ou sistêmicos: nãoexistem evidências científicas do seu benefícionesta doença.

Page 68: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Tratamento específico

• Antimicrobianos: vários antibióticos de amploespectro:▫ Amoxicilina: é ainda a droga de primeiraescolha. Dose: 60-80mg/kg/dia, VO, 8/8h, por14-21 dias.

▫ Cefuroxima ou amoxicilina associada ao ácido▫ Cefuroxima ou amoxicilina associada ao ácidoclavulânico: em casos de suspeita de agentesprodutores de betalactamase (dadoepidemiológico ou ausência de resposta aotratamento com antimicrobianos de primeiraescolha).

▫ Claritromicina e azitromicina são outrasalternativas de tratamento.

Page 69: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 70: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Fenômeno caracterizado pela contração

sinérgica e convulsiva dos músculos

expiratórios torácicos e abdominais.

Tosse

• É um mecanismo protetor das vías aéreas, cuja

finalidade é limpar a árvore traqueo-brônquica

de partículas estranhas (agentes poluentes –

bactérias - vírus), facilitando assim a sua

eliminação junto com as secreções.

Page 71: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Enfermidades:

* infecção viral – bacteriana – asma – bronquite crônica –

pneumonia – neoplasia – insuficiência cardíaca – refluxo

gastroesofageano, infecções das vias aéreas superiores.

2. Farmacológica:

Origem da Tosse

2. Farmacológica:

* IECA: captopril –enalapril –lisinopril (10-30% dos pacientes).

* Antagonistas da ang.II: losartan - valsartan

* Bloq. Canais de CA++: nifedipina

* Fármacos que podem produzir broncoespasmo e desencadear

tosse:

- AINES ( aspirina, ibuprofeno, diclofenaco e piroxicam).

- Betabloquead. Adenérgicos: propanolol, timolol.

Page 72: Farmacologia do Sistema Respiratório
Page 73: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. Tosse útil: ou tosse produtiva que representa um mecanismo reflexo que servepara proteger as vias respiratórias ao remover muco; corpo extranho quedificultem a passagem do ar.

Atenção: a tosse produtiva cumpre seu papel e não deve ser inibida.

2. Tosse inútil: ou tosse não produtiva, sem expectoração.

Classificação da Tosse

Na maioria das vezes, a tosse é benéfica

1. Remove secreções excessivas

2. Remove substâncias estranhas potencialmente nocivas estrangeiros

3. POR OUTRO LADO, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, A TOSSE PODE SER INADEQUADA COMO A OBSERVADA NA PRESENÇA DE DOR, SE IMPEDE O SONO NORMAL OU PREJUCIAL COMO OCORRE APÓS CIRURGIAS.

Atenção: por ser irritativa, causar desconforto, a tosse seca (por não serprodutiva) pode necessitar tratamento.

Page 74: Farmacologia do Sistema Respiratório

CONDUTA GERAL PARA O MANEJO DA TOSSE

1. Adotar medidas higiênicas antes dos medicamentos.2. A tosse nem sempre é prejudicial, reduzir sua frequência nem

sempre é necessária.3. Os antitussígenos não são curativos só atenuam os sintomas (devem

ser usados temporariamente).ser usados temporariamente).4. Estimular a hidratação (facilita a formação de muco bem como sua

secreção e fluidificação (2 litros/día).5. Manter ventilado e umidificado o ambiente (sempre recomendar o

uso de umidificadores para crianças e adultos com problemasrespiratórios).

6. O ar seco e a secura da garganta agravam a tosse.7. Se prescrever mucolíticos, administrá-los após as refeições

(diminuir irritação gástrica).8. Fisioterapia (tapotagem).

Page 75: Farmacologia do Sistema Respiratório

Tratamento da Tosse

• Antitussígenos - Agentes que suprimem ou inibem atosse, atuando no nível central, deprimindo o centro bulbarque controla o reflexo da tosse. Usados tipicamente notratamento da tosse seca e improdutiva.

• Expectorantes – Agentes que estimulam os mecanismosde eliminação do muco, como o movimento ciliar, quede eliminação do muco, como o movimento ciliar, queimpulsiona a secreção até a faringe. Tem ação irritante damucosa brônquica para facilitar a expulsão da secreção;podem aumentar a atividade das glândulas secretoras,incrementando a quantidade e fluidez do muco.

• Mucolíticos - Agentes que atuam promovendo aliquefação do muco, de forma a torná-lo mais fluido efacilitar sua expulsão. Diminuem a viscosidade da secreçãomucosa brônquica.

Page 76: Farmacologia do Sistema Respiratório

1.Definição: são drogas usadas para abolir ou reduzir a tosse.

2. O uso de antitussígenos se justifica quando a tosse não é produtivaou perigosa.

3. Os anitussígenos atuam perifericamente corrigindo a irritação da

Antitussígenos

3. Os anitussígenos atuam perifericamente corrigindo a irritação damucosa ou bloqueando os receptores.

4. Atuam ao longo do arco reflexo bloqueando as sinapses dos neurôniossensitivos vagais ou do glossofaringeo na medula espinhal.

5. Elevam o limiar do centro da tosse.

6. Os anitussígenos atuam ao longo da via eferente bloqueando aativação dos músculos respiratórios.

Page 77: Farmacologia do Sistema Respiratório

1. DROGAS QUE ATUAM SOBRE O CENTRO BULBAR DA TOSSE:1.1 – DERIVADOS OPIÁCEOS: CODEÍNA – DEXTROMETORFANO –NOSCAPINA

2. DROGAS QUE ATUAM NOS RAMOS AFERENTES DO REFLEXO DATOSSE:2.1 ANESTÉSICOS LOCAIS: BENZOCAINA – LIDOCAINA - CODEÍNA.

Classificação dos Antitussígenos

3. DROGAS QUE MODIFICAM FATORES MUCOCILIARES OU ATUAMNOS RAMOS EFERENTES DO REFLEXO DA TOSSE:3.1 – ANTIHISTAMÍNICOS H1: DIFENIDRAMINA – CLORFENIRAMINA –TERFENADINA - ASTEMIZOL - LORATADINA3.2 – ANTIMUSCARÍNICOS: IPATRÓPIO

4. OUTRAS DROGAS NÃO OPIÁCEAS:4.1- CLOFENADIOL – CARBETAPENTANO – CLOBUTINOL – BUTAMIRATO– BENZONATATO – DIMETOXANATRO – OXALAMINA - CARAMIFENO

Page 78: Farmacologia do Sistema Respiratório

ΙΙ Diretrizes Brasileiras no Manejo da Tosse Crônica –J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 6):S 403-S 446.

Page 79: Farmacologia do Sistema Respiratório

Posologia: só ou combinado com antihistamínicos

1. Adulto:10 – 30 mg cada 6 – 8 horas.

2. Crianças( 6 – 12 anos): metade da dose do adulto

3. Crianças (2 -6 anos):quarta parte do adulto

Sua atividade antitussígena se equivale a da codeína na mesma dosagem

DEXTROMETORFANO

commenor possibilidade de dependência.

4. É usada na tosse crônica não produtiva ou irritativa associada a

estados alérgicos: faringites – laringites - tabagismo excessivo -

pneumonia e estado catarral.

5. Início da ação ( latência): 15 a 30 minutos.

6. Tempo de ação: 3 – 6 horas.

Page 80: Farmacologia do Sistema Respiratório

Posologia: combinado.

1. Adulto: 15ml 2 a 3x dia.

2. Crianças( 6 – 12 anos): 5ml 2x dia.

3. Crianças (2 -6 anos):2ml 2x dia.

- Possibilidade de dependência.

CODEÍNA

4. Sedativo da tosse em todas as suas formas, tais como: tosse

espasmódica . coqueluche . tosse noturna . tosse rebelde de origem

faringo-laríngea: rinofaringites e laringites . tosse rebelde de origem

brônquica: traqueíte, bronquites aguda e crônica . tosse rebelde de

origem pulmonar: pneumopatias agudas, estados gripais, afecções

pulmonares crônicas, tosse dos tuberculosos.

5. Início da ação ( latência): 30 a 45 minutos.

6. Tempo de ação: 4 – 6 horas.

Page 81: Farmacologia do Sistema Respiratório

ANTITUSSÍGENOS

PRINCÍPIO ATIVO AÇÃO UTILIZAÇÃO PRECAUÇÕES

CODEÍNA

INIBEM O CENTRO

BULBAR DA TOSSE

GERALMENTE NO TTO. DA

TOSSE IRRITATIVA

NÃO

SONOLÊNCIA CONTIPAÇÃO

NÁUSEAS E VÔMITOS

NERVOSISMO VERTIGEM

(RARAMENTE)TOSSE NÃO

PRODUTIVADEXTROMETORFANO NÁUSEAS

VÔMITOS DOR

ESTOMACAL CONSTIPAÇÃO

PRECAUÇÕES

1. CODEÍNA: NÃO DEVE SER UTILIZADA POR TEMPO PROLONGADODURANTE A GRAVIDEZ.

2. DEXTROMETORFANO: É POSSÍVEL QUE POSSA SER UTILIZADADURANTE A GRAVIDEZ MAS SOB RÍGIDO CONTROLE MÉDICO.

Page 82: Farmacologia do Sistema Respiratório

Posologia: só ou combinado.

1. Adulto: 10 a 20ml 8/8 horas.

2. Crianças( 6 – 12 anos): 7,5 a 10ml 8/8 horas.

3. Crianças (2 -6 anos): 5 a 7,5ml 8/8 horas.

4. É um antitussígeno não opiáceo para uso oral. Atua por ação direta

CLOBUTINOL

4. É um antitussígeno não opiáceo para uso oral. Atua por ação direta no centro da tosse. É usado na tosse irritativa sem catarro.

5. Início da ação ( latência): 15 a 30 minutos.

6. Tempo de ação: 4 – 6 horas.

Page 83: Farmacologia do Sistema Respiratório

Posologia: Solução para Inalação.

1. Adulto:0,25 – 0,50 mg cada 6 – 8 horas.

2. Crianças( 6 – 12 anos): 0,25mg a cada 6 – 8 horas – máx. 1mg/dia.

3. Crianças (menos de 5 anos):0,125 a 0,25mg a cada 6 – 8 horas – máx.

1mg/dia.

4. Indicado no broncoespasmo.

BROMETO DE IPATRÓPIO

4. Indicado no broncoespasmo.

5. Início da ação ( latência): alguns minutos.

6. Tempo de ação: 5 – 6 horas.

Page 84: Farmacologia do Sistema Respiratório

Usualmente os Antitussígenos são usadoscombinados com :

1. Mucolíticos: que tornam o muco menos viscoso(maior filância ) mais fluido o que facilita suaeliminação.

- Acetilcisteína- Acetilcisteína

2. Broncodilatadores: diminui a resistência das viasaéreas.

- Agonistas b2 adrenérgicos

3. Fluidificantes: aumentam a secreção de água.

- Guaifenesina

- Iodeto de potássio (hoje menos usado)

Page 85: Farmacologia do Sistema Respiratório

Expectorantes

1. Drogas que ajudam na expectoração (remoção) dassecreções presentes nas vias aéreas.

2. Atuam estimulando a secreção de água.

3. Atuam “quebrando” macromoléculas, reduzindoassim a viscosidade das secreções (diminuindo afilância).

4. Agem estimulando o reflexo da tosse.

Page 86: Farmacologia do Sistema Respiratório

ESTIMULAÇÃO DIRETA

ESTIMULAÇÃO REFLEXA

RESULTADO FINAL: FLUIDIFICA O MUCOFACILITANDO SUA REMOÇÃO

Page 87: Farmacologia do Sistema Respiratório

Mecanismo de Ação dos Expectorantes

1. Estimulação direta:• As glândulas secretoras são estimuladas diretamente aoaumentar sua produção de fluídos para o trato respiratório.

• Exemplos:# terpina,# Produtos iodados

* Glicerol iodado* Iodeto de potássio (ação mista)

Page 88: Farmacologia do Sistema Respiratório

2. Estimulação reflexa:

• Os agentes causam irritação do trato GI aumentandoreflexamente a secreção e fluidificação do muco.

Mecanismo de Ação dos Expectorantes

reflexamente a secreção e fluidificação do muco.

• Exemplos: GuaifenesinaXarope de ipeca

Page 89: Farmacologia do Sistema Respiratório

• Os expectorantes devem ser usados com cautela no iníciodo tratamento em pacientes com asma e insuficiênciarespiratória.

Expectorantes

• Pacientes que tomam expectorantes devem ingerir maislíquidos para ajudar na liquefação das secreçõesrespiratórias .

• Monitorar e relatar febre, tosse ou outros sintomas quedurarem mais que uma semana.

Page 90: Farmacologia do Sistema Respiratório

Expectorantes e Mucolíticos maisutilizados

• Iodeto de potássio• Guaifinesina• Acetilcisteína• Acetilcisteína• Carbocisteína• Ambroxol

Page 91: Farmacologia do Sistema Respiratório

Iodeto de potássio

O íodeto age como irritante dasterminações parassimpáticasgástricas, estimulando o reflexo datosse e ao mesmo tempo aumenta otosse e ao mesmo tempo aumenta ovolume de secreções brônquicas,salivares, lacrimais, nasal.

Doses: 300 mg 3 a 4 vezes por dia

Page 92: Farmacologia do Sistema Respiratório

Iodeto de potássioEfeitos colaterais:- Náuseas, vômitos, anorexia.- Rinite, lacrimejamento, conjuntivite- Aumento de volume das gldssalivares (caxumba iódica).salivares (caxumba iódica).- Alergia: erupção urticariforme atéreações bolhosas graves, com febre.- Suprime função tireoideia (utilizadano pré-operatório de cirurgias detireóide).

Page 93: Farmacologia do Sistema Respiratório

Guaiacolato de glicerila

(Guaifenesina) SETUX

Mecanismo de ação semelhante aos iodetos

Encontrado em associações

Diminui adesividade plaquetária

Page 94: Farmacologia do Sistema Respiratório

Bromexina e Ambroxol

O ambroxol é derivado da bromexina

Mecanismo de ação: liberação deenzimas lisossômicas que degradam osmuco-polissacarídeos.muco-polissacarídeos.

Diminui a viscosidade e adesividade domuco, meia-vida sérica em torno de 10horas. (FLUIBRON, MUCOLIN,MUCOSOLVAN)

Page 95: Farmacologia do Sistema Respiratório

N-acetilcisteina

Mecanismo de ação:Atua diretamente sobre as mucoproteínas abrindoas ligações dissulfeto e diminuindo a viscosidade domuco.muco.

Vias de administração: oral, inalatória e injetável

Efeito antioxidanteCarbocisteína (MUCOFAN, MUCOFLUX,MUCOLITIC)

Page 96: Farmacologia do Sistema Respiratório

N-acetilcisteina

Outras indicações:

- intoxicação pelo paracetamol- intoxicação pelo paracetamol

- prevenção da nefrotoxidade decontrastes radiológicos (discutível)

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Manejo para o Tratamento da Tosse

• Quadro

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Faringite

• Está entre os 10 mais freqüentes motivos deconsulta médica em serviços de prontoatendimento.

• Muitos agentes etiológicos• Muitos agentes etiológicos▫ VIRAIS (a maioria)� Vírus respiratórios:Rhinovirus e coronavirus (resfriado) 25%;influenza A e B (gripe)

� Adenovirus� Outros (HSV, EBV, CMV, HIV, HHV-6...)

Page 100: Farmacologia do Sistema Respiratório

BACTERIANAS:� Streptococcus pyogenes (Estreptococo beta-hemolítico do grupo A) 15-30%

Page 101: Farmacologia do Sistema Respiratório

Manejo para o Tratamento da Faringite

• Analgésico

• Antitérmico• Antitérmico

• Antiinflamatório

• Antihistamínicos

• Antimicrobianos

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Page 103: Farmacologia do Sistema Respiratório

• É a inflamação da árvore brônquica. Causadapor vírus ou bactérias, que dura diversos diasaté semanas quando aguda, ou de 3 meses atéanos quando crônica.

• Os brônquios infeccionados ficam edemaciadose produzem muco.

• Principal causa entre a população de 20 a 30• Principal causa entre a população de 20 a 30anos é o fumo.

• Sintomas: tosse, expectoração, falta de ar, pés epernas inchados (oxigenação).

• Tratamento através de corticosteróides,broncodilatadores, expectorantes e mucolíticos,antibióticos quando caso.

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AÇÃO DOS CORTICOSTERÓIDES

LOCAL DE AÇÃO: MUCOSA▫ Efeito anti-inflamatório▫ Ação imunosupressora▫ A diminuição da resposta inflamatória resulta na diminuição da congestão nasal na diminuição da congestão nasal

▫ Diminui a obstrução nasal

UMA DAS AÇÕES ENVOLVIDA NO PROCESSO INFLAMATÓRIO É A REDUÇÃO DA FORMAÇÃO DE

PROSTAGLANDINAS E LEUCOTRIENOS

REAÇÕES ADVERSAS COM ESTERÓIDES • ressecamento e irritação da mucosa• COM O USO PROLONGADO (CRÔNICO) SÍNDROME DE CUSHING

Page 123: Farmacologia do Sistema Respiratório

CORTICOTERAPIA SISTÊMICATabela de Equivalência

FARMACO POTÊNCIA ANTIINFLAMATÓRIA

DOSE EQUIVALENTE EM (mg)

CORTISOL 1 20

CORTISONA 0,8 25

PREDNISONA 4 5PREDNISONA 4 5

PREDNISOLONA 4 5

METILPREDNISOLONA

5 4

TRIAMCINOLONA 5 4

BETAMETASONA 20-30 0,75

DEXAMETASONA 20-30 0,75

Page 124: Farmacologia do Sistema Respiratório

PERFIL FARMACOLÓGICO DOS CORTICOSTERÓIDES

FÁRMACO MEIA VIDA PLASMÁTICA

(min)

MEIA VIDA BIOLÓGICA (min)

DURAÇÃO DA AÇÃO

CORTISOL 90 8-12 CURTA

PREDNISONA 60 12-36 INTERMEDIÁRIA

PREDNISOLONA 200 12-36 INTERMEDIÁRIA

METILPREDNISOLONA

180 12-36 INTERMEDIÁRIA

TRIAMCINOLONA 300 12-36 INTERMEDIÁRIA

BETAMETASONA 100-300 24-72 PROLONGADA

DEXAMETASONA 100-300 24-72 PROLONGADA

Page 125: Farmacologia do Sistema Respiratório

CORTICOTERAPIA SISTÊMICA Indicações terapêuticas

Doenças Pulmonares:

• Asma brônquica.

• Pneumonia aspirativa.• Pneumonia aspirativa.

• Prevenção da síndrome do desconforto respira-tório da criança.

• Sarcoidose (tipo especial de inflamação queresulta em pequenos nódulos, em forma degrãos).

Page 126: Farmacologia do Sistema Respiratório

Tratamento de Manutenção da Asma Brônquica

IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006

Page 127: Farmacologia do Sistema Respiratório

Corticosteróides na AsmaEficácia vs efeitos adversos

IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006

Page 128: Farmacologia do Sistema Respiratório

Corticóides Inalatórios na AsmaTabela Comparativa

Corticóide/dispositivo Eficácia (dose média) – mcg

Bionisponibilidade/ Efeitos sistêmicos

Aplicabilidade/facilidade de uso do dispositivo

Beclometasona – pó 500 a 1000 ++ +

Beclometasona –aerosol dosimetrado

500 a 1000 ++ -

Triamcinolona 1000 a 2000 + -

IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006National Heart, Lung, and Blood Institute National Asthma Education and Prevention Program Expert PanelReport 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma Full Report 2007

aerosol dosimetrado

Budesonida pó 600 a 1200 + +

Fluticasona - pó 300 a 500 - +

Fluticasona – aerosol dosimetrado

264 a 440 -

Ciclosenida – aerosol dosimetrado

??? – Não relacionado em diretrizes

Page 129: Farmacologia do Sistema Respiratório

Beta-2 de longa ação devem ser associados a corticóides inalados em caso de asma moderada persistente

Tabela comparativa

Beta-2dispositivo Eficácia Segurança/Efeitos colaterais

Aplicabilidade/facilidade de uso

IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006National Heart, Lung, and Blood Institute National Asthma Education and Prevention ProgramExpert Panel Report 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma Full Report2007

Salmeterol pó +++ + +

Formoterol pó +++ Início de ação mais rápido

+ +Risco de confusão

cápsulas VO vs Inal

Page 130: Farmacologia do Sistema Respiratório

Corticóides Inalatórios na AsmaTabela Comparativa

Corticóide/dispositivo Apresentação /Forma farmacêutica

Aplicabilidade /Possibilidade de titulação da dose

Custo /mêsR$

Fluticasona + Salmeterol – pó

Seretide 50/250 Diskus

Dispositivo fácil/2x/dia / -

91,61

Foraseq 12/400 2x/dia, cápsulas distintas, risco de

97,25

Budesonide + Formoterol - pó

distintas, risco de confusão / +

Symbicort 6/200 Dispositivo fácil2 doses, 2x/dia / +

167,02

Symbicort 12/400 Dispositivo fácil2x/dia / -

103,25

Alenia 6/200 2 doses, 2x/dia, cápsulas, risco de

confusão / +

92,78

Alenia 12/400 2x/dia, cápsulas, risco de confusão / +

75,45

Page 131: Farmacologia do Sistema Respiratório

Corticóide/dispositivo Apresentação /Forma farmacêutica

Aplicabilidade /Possibilidade de titulação da dose

Custo /mêsR$

Fluticasona + Salmeterol – pó

Seretide 50/250 Diskus

Dispositivo fácil/2x/dia / -

91,61

Foraseq 12/400 2x/dia, cápsulas distintas, risco de

confusão / +

97,25

Symbicort 6/200 Dispositivo fácil 167,02

Budesonide + Formoterol - pó

Symbicort 6/200 Dispositivo fácil2 doses, 2x/dia / +

167,02

Symbicort 12/400 Dispositivo fácil2x/dia / -

103,25

Alenia 6/200 2 doses, 2x/dia, cápsulas, risco de

confusão / +

92,78

Alenia 12/400 2x/dia, cápsulas, risco de confusão / +

75,45

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Page 133: Farmacologia do Sistema Respiratório

• É uma infecção que se instala nos pulmões,podendo acometer a região dos alvéolospulmonares onde desembocam as ramificaçõesterminais dos brônquios e, às vezes, os

Pneumonia

terminais dos brônquios e, às vezes, osinterstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

• São provocadas pela penetração de um agenteinfeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos epor reações alérgicas) no espaço alveolar, ondeocorre a troca gasosa.

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Tratamento das pneumonias

• Requer o uso de antibióticos e a melhoracostuma ocorrer em três ou quatro dias. Ainternação hospitalar pode fazer-se necessáriaquando a pessoa é idosa, tem febre alta ouapresenta alterações clínicas decorrentes daapresenta alterações clínicas decorrentes daprópria pneumonia, tais como:comprometimento da função dos rins e dapressão arterial, dificuldade respiratóriacaracterizada pela baixa oxigenação do sangueporque o alvéolo está cheio de secreção e nãofunciona para a troca de gases.

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• O enfisema é uma condição degenerativairreversível, caracterizada por irritação respiratóriacrônica, de lenta evolução, quase sempre causadapelo fumo, embora outros agentes (poeira,poluentes, vapores químicos) também possamprovocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam ocontato do ar com o sangue, uma vez que foicontato do ar com o sangue, uma vez que foidestruído o tecido por onde passavam os vasos.

• Sintomas: respiração ofegante com chiado, tosse,sensação de sufoco e falta de ar que se agrava.

• Tratamento: corticosteróides, broncodilatadores ebalão de oxigênio.

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• É uma enfermidade respiratória prevenível etratável, que se caracteriza pela presença deobstrução crônica do fluxo aéreo, que não étotalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreoé geralmente progressiva e está associada a umaresposta inflamatória anormal dos pulmões àinalação de partículas ou gases tóxicos.

• Bronquite crônica e Efisema Pulmonar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 145: Farmacologia do Sistema Respiratório

OBRIGADA!!!