familiarizaÇÃo tecnolÓgica em...

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FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD MÓDULO 1 FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

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FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

módulo 1

FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

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São Luís2014

móduLo 1

FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOReitor – Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor – Antonio José Silva Oliveira

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Fernando de Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMADiretora – Nair Portela Silva Coutinho

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Copyright © UFMA/UNA-SUS, 2014TODOS OS DIREITOS RESERVADOS à UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.

Universidade Federal do Maranhão - UFMA Universidade Aberta do SUS - UNA-SUS

Praça Gonçalves Dias nº 21, 1º andar, Prédio de Medicina (ILA) da Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Site: www.unasus.ufma.br

NORMALIzAçÃO: Bibliotecária Eudes Garcez de Souza Silva. CRB 13ª Região nº Registro – 453.

REVISÃO TéCNICA: Elza Bernardes Ferreira

João Carlos Raposo Moreira Judith Rafaelle Oliveira Pinho

ADApTAçÃO:

Vanessa Maria Belo de Sousa

Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA

Familiarização tecnológica em EaD/Rômulo Martins França (Org.). - São Luís, 2014.

48f. : il.

1. Educação a distância. 2. Tecnologias. 3. Informação e comunicação. 4. UNA-SUS/UFMA. I. Ferreira, Elza Bernardes. II. Moreira, João Carlos Raposo. III. Pinho, Judith Rafaelle Oliveira. IV. Título.

37.018.43

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SUMÁRIO

UNIDADE 1 .............................................................................................. 6

FUNDAMENTOS DA EDUCAçÃO A DISTÂNCIA ..................................... 6

1.1 O que é a EaD .................................................................................... 7

1.2 Histórico da EaD ............................................................................... 10

1.3 Vantagens da EaD ............................................................................. 17

UNIDADE 2 .............................................................................................. 20

2 pROCESSO DE INTERAçÃO EM EaD .................................................... 20

2.1 Texto .................................................................................................. 21

2.2 Rádio e TV ......................................................................................... 21

2.3 Áudio e Vídeo ................................................................................... 22

2.4 Videoconferência e Teleconferência ............................................... 23

2.5 Computador e Internet.................................................................... 25

UNIDADE 3 .............................................................................................. 28

3 DOCÊNCIA E TUTORIA NA EaD ............................................................ 28

3.1 Docência na EaD ............................................................................... 29

3.2 Tutoria na EaD ................................................................................... 31

UNIDADE 4 .............................................................................................. 34

4 AMBIENTE VIRTUAL DE ApRENDIzAGEM ........................................... 34

4.1 Chat .................................................................................................... 38

4.2 Fórum ................................................................................................ 39

4.3 Diário ................................................................................................. 40

4.4 Questionário .................................................................................... 40

4.5 Wiki ................................................................................................... 41

4.6 Tarefas ............................................................................................... 42

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 44

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6FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

UNIDADE 1 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Ao iniciar um curso na modalidade em Educação a Distância (EaD) é fundamental o conhecimento sobre a tecnologia que faz com que tudo isso possa ser executado, portanto nosso primeiro contato tem como objetivos:

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Conceituar EaD;Apresentar a história da EaD, com foco nos principais marcos no contexto brasileiro;Contextualizar a EaD com as suas definições e características;Apresentar as principais vantagens da Educação a Distância;Compreender a importância do trabalho em rede nessa modalidade.

UNIDADE 1

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7FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

1.1 O que é a EaDO conceito de Educação a Distância é amplo e, a princípio, pode

ser aplicado a qualquer nível de ensino, desde que cuidadosamente planejado e adequadamente disponibilizado aos interessados. Frequentemente, esse termo tem sido usado com referência aos programas nos quais estudante e professor estão separados em termos de espaço físico. Sendo que a comunicação entre ambos se dá através de um ou mais meios de comunicação de massa e mais recentemente pela Internet.

A Educação a Distância, durante muito tempo, foi entendida como uma forma do chamado ensino não-tradicional ou como uma modalidade do ensino independente, no qual o estudante ou cursista tem certo nível de autonomia para decidir tempo e local de estudos. No Brasil, o Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 da Presidência da República, que regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), diz, em seu primeiro artigo que:

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Para Llamas et al (apud ALVES; ZAMBALDE; FIGUEIREDO, 2004), a EaD é uma estratégia educativa baseada na “aplicação da tecnologia à aprendizagem e, por isso, não obedece a limites de lugar, tempo, ocupação ou idade. Situação que gera novos papéis para alunos e professores, bem como novas atitudes e novos enfoques metodológicos”.

A EaD pode também ser definida como uma “relação professor-aluno ou ensino-aprendizagem mediada pedagogicamente e mediatizada por diversos materiais instrucionais e pela orientação tutorial. Isto é válido tanto para ambientes pedagógicos tradicionais quanto para aqueles que usam as novas tecnologias” (RIANO, 1997, p. 20). Por sua vez, Moran (2002) caracteriza a EaD por ser um “processo de ensino-aprendizagem, mediado pela tecnologia, no qual professores e alunos não se encontram no mesmo lugar ao mesmo tempo”.

A Educação a Distância apresenta características específicas, rompendo com a concepção da presencialidade no processo de ensino-aprendizagem. Para a EaD, o ato pedagógico não é mais centrado na figura do professor e não parte mais do pressuposto de que a aprendizagem só acontece a partir de uma aula realizada com a presença do docente e do aluno. Sua concepção

Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de

comunicação (BRASIL, 1998).

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se fundamenta no fato de que o processo de ensino-aprendizagem pode ser visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em que o aluno se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o sistema” (RIANO, 1997, p. 21). De acordo com Leite (1998, p. 38) as ações de EaD são norteadas por alguns princípios, dentre os quais citam-se:

No quadro abaixo, algumas característi-cas da Educação a Distância em relação à Educação Presencial serão mostradas, a fim de que se possa evidenciar as prin-cipais diferenças entre as respectivas modalidades. (Quadro 1)

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Quadro 1 - Comparação entre EaD e Educação Presencial.

Educação a distância Educação presencial

Aulas não presenciais ou semipresenciais, ou seja, professores e alunos podem ou não estar separados fisicamente e/ou no tempo, mas se comunicam com as tecnologias, como e-mail, moodle, etc.

As aulas ocorrem sempre em um mesmo local físico e em um mesmo horário.

Maior flexibilidade em relação ao horário, pois o alunos realizas as atividades de acordo com o tempo que possui durante a semana.

Não possui flexibilidade em relação ao horário.

Requer um aluno autodidata, responsável, disciplinado, curioso e com autonomia.

O perfil do aluno depende do sistema utilizado pela escola. Porém, a maioria dos alunos são receptores-passivos.

A qualidade de uma vídeo-aula é inferior em comparação a uma aula presencial.

Possibilita o ensino a regiões que possuem dificuldade no acesso a escola, diminuindo as desigualdades sociais.

Impede a presença de muitos alunos por fatores como dificuldade de transporte ou de tempo.

Contato físico limitado ou inexistente. Contato afetivo e emocional com os colegas e professor.

1.2 Histórico da EaDA evolução da Educação a Distância - EaD no mundo só ocorreu

por conta do desenvolvimento e popularização das tecnologias. Inicialmente, os países só investiram e, de fato, compreenderam a EaD quando aconteceu o barateamento e a regularização dos

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serviços postais, aproximadamente no ano de 1840, quando o primeiro selo da história dos Correios foi lançado na Inglaterra. No século XVIII, um professor de taquigrafia anunciou num jornal, em Boston, que se propunha a ensinar a matéria por correspondência. Segundo relatos, em 1840, Pitman iniciou o primeiro curso regular de taquigrafia por correspondência (ALVES; ZAMBALDE; FIGUEIREDO, 2004).

Dado o passo inicial que possibilitou o envio de correspondências, surgiram experiências com cursos de extensão a distância nos Estados Unidos, na Austrália e no Canadá. O marco de partida, quanto aos cursos de graduação por correspondência, foi no final da década de 1920, na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e na África do Sul (RUMBLE, 2000). Atualmente, o ensino superior a distância está bem difundido mundialmente e existem grandes centros localizados em todos os continentes.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a EaD no Brasil não é tão recente. A Educação a Distância surgiu em decorrência da necessidade social de proporcionar serviços educacionais aos segmentos da população não adequadamente servidos pelo sistema tradicional de ensino. Por vezes, são a única oportunidade de estudos oferecida a pessoas que possuem obrigações familiares e/ou profissionais e estão impossibilitadas de realizarem cursos presencias que exigem a frequência obrigatória.

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12FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

As ocorrências mais relevantes na história da EaD estão descritas e resumidas a seguir (PIMENTEL, l995, p. 101, 104):

• 1923  - Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (posteriormente Rádio do MEC), por Roquete Pinto. Em sua programação, transmitia programas de literatura, de radiotelegrafia, de telefonia, de línguas, literatura infantil e sobre outros assuntos de interesse comunitários, ou seja, deu-se início a programas de EaD por rádiodifusão;• 1936  - Doação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao

Ministério da Educação e Saúde. A nova lei de comunicações exigiu que todas as estações aumentassem a potência de seus transmissores e Roquete Pinto, que dirigia a descapitalizada Rádio Sociedade, descartando a possibilidade de buscar capital na praça e tornar-se um empresário do ramo das comunicações, preferiu doar a emissora;• 1937  - Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do

Ministério da Educação;• 1939 - Fundação do Instituto RádioMonitor. Começam a

surgir programas direcionados ao ramo da eletrônica;• 1941 - Surgimento do Instituto Universal Brasileiro – cursos

por correspondência, cursos técnicos para formação profissional básica; • 1959 - Início das escolas radiofônicas em Natal (RN);• 1960  - Início da ação sistematizada do Governo Federal

em EaD; contrato entre o MEC e a CNBB: expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos, que faz surgir o MEB - Movimento de Educação de Base, sistema de ensino a distância não formal;• 1966 a 1974 -  Instalação de oito emissoras de televisão

educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espirito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul;

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• 1967 -  Criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou suas transmissões em 1969); constituída a FEPLAM (Fundação Educacional Padre Landell de Moura), instituição privada sem fins lucrativos, que promove a educação de adultos através de tele-educação por multimeios;• 1969  - TVE Maranhão/CEMA - Centro Educativo do

Maranhão: programas educativos para a 5ª série, inicialmente em circuito fechado e a partir de 1970 em circuito aberto, também para a 6ª série;• 1970 -  Portaria 408 - emissoras comerciais de rádio e

televisão: obrigatoriedade da transmissão gratuita de cinco programas semanais de 30 minutos diários, de segunda a sexta-feira, ou com 75 minutos aos sábados e domingos. É iniciada, em cadeia nacional, a série de cursos do Projeto Minerva, irradiando os cursos de Capacitação Ginasial e Madureza Ginasial, produzidos pela Feplam e pela Fundação Padre Anchieta;• 1971 - Nasce a ABT - inicialmente como Associação Brasileira

de Tele-Educação, que já organizava, desde 1969, os Seminários Brasileiros de Tele-Educação, atualmente denominados Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. Foi pioneira em cursos a distância, capacitando os professores através de correspondência;• 1972  - Criação do Prontel - Programa Nacional de Tele-

Educação - que fortaleceu o Sinred - Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa;• 1973 - Projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo

de 1º Grau, II fase, envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e secretarias de Educação;• 1973-1974  - Projeto SACI conclusão dos estudos para o

Curso Supletivo “João da Silva”, sob o formato de telenovela, para o ensino das quatro primeiras séries do lº grau; o curso

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introduziu uma inovação pioneira no mundo, um projeto-piloto de tele-didática da TVE, que conquistou o prêmio especial do Júri Internacional do Prêmio Japão;• 1974 - TVE Ceará começa a gerar tele-aulas; o CETEB - Centro

de Ensino Técnico de Brasília - inicia o planejamento de cursos em convênio com a Petrobrás para capacitação dos empregados desta empresa e do projeto Logus II, em convênio com o MEC, para habilitar professores leigos sem afastá-los do exercício docente;• 1978  - Lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação

Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o tele-aluno para os exames supletivos;• 1979 - Criação da FCBTVE - Fundação Centro Brasileiro de

Televisão Educativa/MEC; dando continuidade ao Curso “João da Silva”, surge o Projeto Conquista, também como telenovela, para as últimas séries do primeiro grau; começa a utilização dos programas de alfabetização por TV - (MOBRAL), em recepção organizada, controlada ou livre, abrangendo todas as capitais dos estados do Brasil;• 1979 a 1983 -  É implantado, em caráter experimental, o

Posgrad - pós-graduação Tutorial a Distância - pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior - do MEC, administrado pela ABT - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional - com o objetivo de capacitar docentes universitários do interior do país;• 1981 -  FCBTVE trocou sua sigla para FUNTEVE:

Coordenação das atividades da TV Educativa do Rio de Janeiro, da Rádio MEC-Rio, da Rádio MEC-Brasília, do Centro de Cinema Educativo e do Centro de Informática Educativa;• 1983 / 1984 - Criação da TV Educativa do Mato Grosso do

Sul; Início do “Projeto Ipê”, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º e 2º Graus, utilizando-se de multimeios;

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• 1988  - “Verso e Reverso - Educando o Educador”: curso por correspondência para capacitação de professores de Educação Básica de Jovens e Adultos MEC/Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete;• 1991  - “Projeto Ipê” passa a enfatizar os conteúdos

curriculares;• 1991 - A Fundação Roquete Pinto, a Secretaria Nacional de

Educação Básica e secretarias estaduais de Educação implantam o Programa de Atualização de Docentes, abrangendo as quatro séries iniciais do ensino fundamental e alunos dos cursos de formação de professores. Na segunda fase, o projeto ganha o título de “Um salto para o futuro”;• 1992  - Núcleo de Educação a Distância do Instituto de

Educação da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), em parceria com a Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) e a Secretaria de Estado de Educação e com apoio da Tele-Université Quebec (Canadá), cria o projeto de Licenciatura Plena em Educação Básica: 1ª a 4ª séries do 1º grau, utilizando a EaD. O curso é iniciado em 1995;• 1995 – Secretaria Municipal de Educação – MultiRio

(RJ) – realização de cursos de quinta a oitava série, através de programas televisivos e material impresso;• 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Regulamenta

a EaD no Brasil. Veja no site do MEC: www.mec.gov.br;• 2000 – UNIREDE – Rede de Educação Superior à Distância –

consórcio que reúne 68 instituições públicas do Brasil;• 2006 – A Universidade Aberta do Brasil (UAB) é lançada em

pelo Governo Federal;• 2011 – A UAB passa a oferecer os primeiros programas de

pós-graduação stricto sensu a distância.

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16FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

De acordo com Nunes (1993), as experiências brasileiras, governamentais, não-governamentais e privadas são muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de técnicos e recursos financeiros nada desprezíveis. Entretanto, seus resultados não foram ainda suficientes para gerar um processo reverso na aceitação governamental e social da modalidade de educação a distância no Brasil. Os principais motivos disto são a descontinuidade de projetos, a falta de memória administrativa pública brasileira e certo receio em adotar procedimentos rigorosos e científicos de avaliação dos programas e projetos.

REFLITA!Qual a contribuição da EaD para a consolidação do SUS?

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17FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

1.3 Vantagens da EaD

A Educação a Distância só existe quan-do se garante um processo de comuni-cação bilateral nitidamente educativo.

Uma proposta adequada de Educação a Distância ultrapassa o simples processo de colocar materiais instrucionais a disposição do aluno distante, sendo de fundamental importância para que possamos tratar uma discussão entre a Educação a Distância e a Educação Presencial.

Como vantagens da EaD, que se apresenta como uma alternativa ou complemento aos atuais métodos de educação, algumas potencialidades são destacadas, conforme Klering; Biancamano; Guadagnin (2004):

a) Formação de uma comunicação eficaz em rede: através de uma quebra do paradigma que põe o professor como o detentor e único transmissor do conhecimento. Na EaD, a comunicação pode se dar por múltiplas vias, através de um sistema de comunicação eficaz, utilizando várias tecnologias;

b) Criação colaborativa do conheci-mento: a partir da livre disponibilização de material por parte dos alunos, bem como a consequência de uma comunicação em rede;

c) Fluxos de informação livres e rápidos: assim, a EaD pode ser uma opção que desponta como de boa qualidade, aliada a um baixo custo, qualidades de grande interesse num contexto

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mais amplo de possibilidades de educação pública mais abrangente no Brasil. Entre outras vantagens com relação aos diversos tipos de necessidades e para aqueles que encontram dificuldades de participar das atividades atuais educativas, Klering; Biancamano; Guadagnin (2004) citam:

Possibilidade de realizar cursos fora da área de residência;

Uso das TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação, que permitem trabalhar com um grande

volume de informações e de forma veloz;

Maior abrangência no alcance, formando mais profissionais a um custo menor;

Obtenção de economia de custos significativos de tempo e deslocamentos;

Permite uma compatibilização melhor de aprendizagem com uma atividade profissional e com a vida familiar;

Aumento da oferta de programas atuais de acordo com as necessidades de determinadas regiões.

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REFLITA COMIGO!

Apresentamos várias vantagens da EaD, e uma delas é a adequação do tempo ao processo de aprendizagem, no entanto o que poderá contribuir para a construção do conhecimento?

Síntese da unidade Na Educação a Distância, o ritmo da aprendizagem é, de certa forma, controlado pelo aluno, destacando-se a flexibilidade para a autoaprendizagem, em que as avaliações e controles dos discentes são propostos pelo professor e tutor, enquanto que na Educação Presencial, muitas vezes dependendo da proposta pedagógica, o ensino-aprendizagem é mais focado no professor, ou seja, ele tem que se empenhar mais para com o aprendizado do aluno, o que muitas vezes, se torna um processo de mão única.

Síntese da unidade

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20FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM EAD

UNIDADE 2 2 PROCESSO DE INTERAÇÃO EM EaD Nesta Unidade, vamos compreeender os processos de interação utilizados na Educação a Distância. A partir das novas mídias e tecnologias, tais como a televisão, o telefone e rádio, novas formas de interação na EaD surgiram, consolidando o que os autores? consideram a segunda geração da EaD.

Surgiram, assim, universidades abertas em todo mundo, nas quais qualquer pessoa poderia estudar e que se basearam exclusivamente no ensino a distância, a partir de radiotransmissões, transmissões televisivas e até fitas tipo k7.

A terceira geração da EaD foi possibilitada pela introdução da Internet. Surgia, assim, uma forma de EaD em que a interação era mais presente. Isso ocorreu um ano após o início do uso comercial da Internet no Brasil, quando surgiu a primeira universidade virtual, nos EUA, com cerca de 50 faculdades e escolas técnicas trabalhando em cooperativa. Nos cinco primeiros anos de funcionamento, de 1996 até 2001, foram formados, pelo menos, nove mil alunos em diversos cursos através dessa cooperativa, em todo o país (Michael Moore e Greg Kearsley, 2007).

Diante do histórico apresentado na Unidade anterior e da evolução da Educação a Distância, mostraremos as formas/ferramentas de interação, mídias e tecnologias utilizadas na EaD.

UNIDADE 2

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2.1 Texto Os documentos escritos são a principal fonte de transmissão de conhecimento. Atualmente, ainda ocorre a predominância do suporte do papel em função da facilidade de produção e costume da leitura, apesar da constante evolução tecnológica. Durante muitos anos, o texto foi o único meio utilizado. Com a evolução tecnológica, outros meios invadiram o seu espaço sem, no entanto, afastá-lo da posição de supremacia que hoje ainda detém.

Os textos têm como vantagem o fato de que os professores, tutores e alunos já estão familiarizados com eles, através dos quais é possível a transmissão de um volume grande de informações e um estudo individual, cada qual em seu próprio horário e ritmo. Além disso, os textos são portáteis, tem uma durabilidade considerável, o que os torna confiáveis e convenientes.

Uma das características do texto, na Educação a Distância, é possuir uma linguagem clara, simples e objetiva que possibilite a sua leitura e compreensão sem recurso a qualquer outro mediador (MARTINS, 2007).

2.2 Rádio e TVO rádio foi uma das primeiras mídias utilizadas na Educação

a Distância, pois oferecia baixo custo para aquisição, atingia quase todo o território nacional e muitas pessoas dispunham do aparelho nas suas casas.

Alguns educadores desconhecem o potencial e as possibilidades oferecidas pelo rádio na educação, especialmente para a Educação a Distância.

O poder de alcance do rádio é muito grande. Ele alcança 96% do território nacional, a maior cobertura entre todos os meios de comunicação, com público aproximado de noventa milhões de ouvintes (JUNG, 2005, p. 13 apud SOUZA; SOUZA, 2007).

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Além do rádio, a televisão também pode oferecer informações imediatas e atualizadas em uma comunicação de massa. Sua linguagem, que articula som e imagem, é dinâmica e propicia a ilustração de assuntos, dramatizações variadas, entre outras coisas.

O rádio tem uma vantagem de ser uma mídia mais flexível, de rápida difusão a custos bem reduzidos. Com o surgimento da rede de satélites, o ensino pela televisão se tornou bem popular ao veicular programas em escala nacional. No entanto, a transmissão televisiva requer acesso aos canais de difusão e uma mão de obra especializada, o que a torna onerosa também.

Ainda deve ser lembrado que a televisão, assim como o cinema, não são somente tecnologias de apoio, são materiais audiovisuais que mexem com a sensibilidade das pessoas. Para planejar a utilização dessas tecnologias, é preciso considerar os aspectos positivos, negativos e as características de cada uma.

2.3 Áudio e VídeoAs gravações em áudio e vídeo apresentam informações

de maneira estimulante e divertida. O vídeo, em especial, é uma mídia atrativa e muito eficaz para transmitir aspectos emocionais ou relacionados a atitudes. Pela sua capacidade de mostrar pessoas interagindo ou uma sequência de ações, é bastante utilizado para estudos de caso, documentários, exemplificação de conteúdos, ensino de aptidões, demonstração de procedimentos, entre outros. Mesmo assim, atualmente temos equipamentos para gravação e edição de áudio e vídeo mais populares e com boa qualidade, o que exige um nível de capacitação mínimo na área para uma produção de qualidade.

Um dos principais problemas do uso de mídias de áudio e vídeo na Educação a Distância é o mesmo da televisão, pois exigem equipes profissionais para a sua produção, o que a torna mais onerosa também se comparada ao texto.

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2.4 Videoconferência e TeleconferênciaCom relação à videoconferência e teleconferência, podemos

imaginar a seguinte situação: Uma pessoa pode estar em São Luís apresentando uma palestra. Simultaneamente, outras pessoas em cidades diferentes assistem à palestra pela TV, interagindo com o palestrante e questionando via telefone (0800), e-mail ou fax.

A descrição acima se refere a uma videoconferência ou a uma teleconferência?

A teleconferência consiste na geração via satélite de palestras, apresentações de expositores ou aulas com a possibilidade de interação via fax, telefone ou internet. O palestrante ou professor faz a sua apresentação em um estúdio ou auditório. Comunica “ao vivo” para o seu público-alvo, que recebe a imagem em um aparelho de televisão conectado a uma antena parabólica sintonizada em um canal pré-determinado. A teleconferência por satélite é essencialmente uma via de vídeo e uma via de áudio simultâneas, com a utilização de uma via de áudio ou fax como retorno para perguntas ou opiniões. Possibilita disseminar informações a um grande número de pontos geograficamente dispersos, já que o acesso via satélite beneficia as comunicações em longa distância (CRUZ; BARCIA, 2000).

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A videoconferência é uma tecnologia que permite que grupos distantes, situados em dois ou mais lugares geograficamente diferentes, comuniquem-se “face a face”, através de sinais de áudio e vídeo, recriando, a distância, as condições de um encontro entre pessoas. A transmissão pode acontecer tanto por satélite, como pelo envio dos sinais comprimidos de áudio e vídeo, através de linhas telefônicas (CRUZ; BARCIA, 2000).

Pelo texto, é possível perceber que a diferença entre a videoconferência e a teleconferência se dá no âmbito da interação, uma vez que a videoconferência permite a socialização entre todas as pessoas ao mesmo tempo: todos ouvem e falam sem necessidade de troca de mensagens.

Essas tecnologias trazem grandes vantagens para a Educação a Distância, uma vez que aproxima professores e alunos sem a necessidade do deslocamento, além de alcançar grupos de pessoas dispersos e/ou afastados dos estabelecimentos educacionais. Em contrapartida, a desvantagem apresentada por essa tecnologia é o alto custo para sua implementação, instalação e manutenção. A videoconferência, especialmente, oferece as vantagens de uma interatividade mais próxima da Educação Presencial.

Por fim, não podemos esquecer da audioconferência, quando os participantes estão conectados através de linhas telefônicas ou via serviços de terceiros gratuitos como o MSN e o Gmail Talk em uma conversa só por áudio.

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2.5 Computador e Internet

Um dos principais pontos na evolução da Educação a Distância se refere ao desenvolvimento das tecnologias como o computador e a Internet.

O computador apresenta uma oportunidade de alta qualidade para a aprendizagem, já que, através de softwares específicos, organiza conteúdos usando hipertexto e hipermídia, apresenta métodos de pesquisa, simulações e jogos, estrutura as atividades através de texto, voz, imagens, aplicativos compartilhados, vídeo, entre várias outras possibilidades.

Diversos autores, dentre eles Kerka (1996); Ellsworth (1997); Scarce (1997); Rosen (1997); Akers (1997); Janssen (1997) têm chamado a atenção para a importância da Internet na educação, considerando-se como um “recurso valioso que é necessário aproveitar, tendo especial importância nos projetos de aprendizagem autodirigida”. Além de ser uma excelente fonte de informação, a Internet possibilita a

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interação com os outros, ou seja, o compartilhamento de opiniões, sugestões, críticas e visões alternativas.

Ellsworth (1997) observa que se vive numa sociedade basEaDa na informação, exigindo-se a capacidade de aquisição e análise da mesma. Desta forma, o mundo contemporâneo exige que o indivíduo seja capaz de ter pensamento crítico e de solucionar problemas. Com essa mesma compreensão, Gokhale (1995), considera que a aprendizagem colaborativa dá aos alunos a oportunidade de entrar em discussão com os outros, tomar a responsabilidade pela própria aprendizagem e assim torná-los capazes de ter pensamento crítico. Portanto, quando o computador está ligado à Internet oferece ferramentas de comunicação que permitem a interação entre os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, de modo assíncrono ou em tempo real. Um destes ambientes informatizados de estudos é o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, que será apresentado na Unidade 4.

Alguns recursos, dependendo da forma de interação, necessitam de agendamento prévio e organização de horários, em função das diferentes regiões envolvidas. Essas formas de interação podem ocorrer de duas maneiras:

§ Assíncrona: aquela que ocorre por meio de e-mail, carta ou participação em fóruns, ou seja, a comunicação não é em tempo real;

§ Síncrona: a que ocorre nos chats (bate papos), telefone e/ou videoconferência, ou seja, a comunicação que é realizada em tempo real.

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Síntese da unidade

Cada recurso de interação, tecnologia ou mídia usada na Educação a Distância têm os seus pontos positivos e negativos e o melhor é buscar uma combinação diversificada, orientada pelos objetivos educacionais a serem atingidos. A integração de tecnologias diferentes proporciona flexibilidade e diversidade didático-pedagógica e dispõe variadas formas de aprendizagem ao aluno. O aluno autônomo é aquele que se apropria do instrumento e o utiliza de forma crítica e criativa. Portanto, ao se propor cursos na modalidade a distância, é relevante lembrar que, para cada recurso utilizado, é necessário saber exatamente qual o objetivo proposto para essa utilização e, enfim, saber utilizá-lo da forma adequada.

Síntese da unidade

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UNIDADE 3 3 DOCÊNCIA E TUTORIA EM EaD

A Educação a Distância, por meio dos inúmeros recursos didáticos e tecnológicos, possibilita o acesso à educação para milhares de pessoas antes excluídas do processo educacional, bem como permite a formação continuada de profissionais em serviço. Diferentes elementos participam e estão envolvidos, fazendo uso de diversos recursos e meios.

Os cursos realizados na Educação a Distância, diferentemente da modalidade presencial, apresentam uma equipe multidisciplinar mais ativa, durante a execução do curso, e os docentes cada vez mais assumem papéis diferenciados.

Já foi abordado nas unidades anteriores que, na Educação a Distância, o aluno tem mais autonomia na aquisição de conhecimento, porém, o professor é tão importante quanto na educação presencial, atuando de forma diversificada. Existem vários professores interagindo com os alunos em diferentes níveis de influência, com o simples objetivo de facilitar a aprendizagem.

Nos sistemas de Educação a Distância, o docente não atua de modo presencial, mas se faz presente e colabora na organização dos conhecimentos, orientando o aluno a partir do planejamento de ensino, do qual participou, e dos recursos didáticos por ele elaborados.

REFLITA COMIGO!Existe alguma semelhança entre o tra-balho da equipe de EaD e o da Equipe de Saúde da Família?

UNIDADE 3

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Um papel de destaque na EaD é do tutor, um elemento importante inserido na modalidade a distância que contribui para o processo de ensino-aprendizagem. Em ocasião posterior, será visto como funciona o processo de ensino-aprendizagem com a participação desse elemento na modalidade a distância.

3.1 Docência na EaDPartindo-se da compreensão de que existem definições

diferenciadas para os papéis dos professores na Educação a Distância, algumas Instituições de Ensino ou pesquisadores podem variar as classificações quanto aos tipos de professores e as suas funções. Assim sendo, contextualiza-se, nesta unidade o Professor Formador, Professor Conteudista e o Professor Gestor.

De acordo com Carvalho, 2007, o Professor Formador é o que acompanha e operacionaliza a disciplina durante o período em que ela está acontecendo, podendo ser ou não o autor do material utilizado pelo aluno. É o responsável pela elaboração de provas e de atividades que orienta o tutor nos objetivos e entraves do conteúdo.

O contato entre ele e o aluno poderá ocorrer através de chats e de aulas via videoconferência agendadas para a disciplina. O foco deste professor é superar as dificuldades dos alunos com o conteúdo específico, que irá buscar alternativas para facilitar o processo de ensino aprendizagem, aprofundando-se no assunto.

Outro tipo de professor que também tem papel determinante para o sucesso da Educação a Distância é o Professor Gestor, que vai gerenciar o processo de ensino aprendizagem dos alunos, no qual irá coordenando o ambiente virtual de aprendizagem e todas as ferramentas tecnológicas utilizadas no curso. Cabe a ele atuar diretamente com os alunos, professores formadores, professores conteudistas, tutores e técnicos, observando os obstáculos no processo de aprendizagem, propondo novas estratégias e realizando avaliações constantes durante o processo (CARVALHO, 2007).

Por fim, outro professor da EaD é o Professor Conteudista, profissional Especialista, Mestre ou Doutor que possui domínio sobre um determinado assunto, e com experiência em disciplinas

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relacionadas aos objetos de estudo do conteúdo. A este profissional é encomendado o texto que reflita seu saber, mas que também expresse as necessidades do projeto de EaD ao qual está atendendo.

Parte-se do pressuposto de que o trabalho a ser realizado com o Professor Conteudista envolve uma relação dialógica que vai além da dimensão comercial. Como o próprio nome indica, esse professor tem a função de elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em formato digital, divididos em unidades de aprendizagem. Ele também busca formas de avaliação que contemplem a construção do conhecimento, o trabalho colaborativo e os recursos do ambiente virtual utilizados pela Instituição (CARVALHO, 2007).

É interessante observar que todos os professores apresentados podem utilizar os recursos interativos apresentados na Unidade anterior e, portanto, precisam ter domínio das ferramentas e conhecer em profundidade todas as possibilidades existentes para elaborar as estratégias.

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3.2 Tutoria na EaD

Um tipo de professor que é de fundamental importância no processo da EaD é o Professor Tutor, que tem a função de atender diretamente o aluno, seja no polo presencial ou utilizando algum outro recurso de interação ou mídia.

Com o desenvolvimento da EaD, configuraram-se novos papéis aos atores que envolvem os processos de ensino aprendizagem na modalidade a distância. Esse contexto vem redesenhar o papel do Professor Tutor. Na verdade, o que caracteriza esse profissional é a sua função de mediador didático-pedagógico nos processos de aprendizagem. Um Professor Tutor orienta a realização das atividades oferecendo novas possibilidades de informação, interpretação, reflexão, compreensão e construção do conhecimento (Secretaria de Educação a Distância, 2010).

Existem dois tipos diferentes de tutoria: Tutoria Presencial, com suas devidas atribuições, e Tutoria à Distância, com suas devidas características:

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As ferramentas síncronas de comunicação, como o telefone, MSN Messenger, Yahoo Messenger, Google Talk, entre outros, permitem atendimento individualizado. Enquanto que outras, como o chat permitem atendimento coletivo.

A importância da função do tutor na EaD deve-se, entre outros fatores, ao fato dele ser o contato imediato do aluno, isto é, aquele que acaba representando a instituição que oferta o curso, fornecendo-lhe todas as respostas de que necessita para a sua realização.

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Síntese da unidade

Professores e tutores possuem papel importante e se complementam na Educação a Distância. Dessa forma, convém reforçar:

§ Professor Gestor - gerencia vários aspectos do curso que envolvem professores, tutores, alunos e técnicos;

§ Professor Conteudista - produz o material e todo o planejamento das atividades referente à disciplina;

§ Professor Formador - acompanha a disciplina e alunos, realizando as devidas intervenções;

§ Tutor - faz o contato direto, auxiliando os alunos virtualmente ou presencialmente.

Ressalta-se ainda, que excelentes cursos na modalidade a distância estão sendo desenvolvidos e planejados, apoiados por esses elementos em Instituições de Ensino. Eles precisam estar altamente integrados e relacionados para que o processo de ensino - aprendizagem ocorra de forma satisfatória, pois esta modalidade exige um maior nível de planejamento e integração de equipe.

REFLITA!!Como a EaD contribui para a sua capacitação profissional?

Síntese da unidade

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UNIDADE 4

4 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEMNesta Unidade será feita a abordagem sobre o Ambiente Virtual

de Aprendizagem – AVA, mais precisamente o sistema Moodle e suas ferramentas.

Com muita propriedade, Moodle, 2013, assegura que o Moodle é um Ambiente Virtual de Aprendizagem basEaDo em software livre. O termo Moodle é um acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (Ambiente Modular de Aprendizagem Dinâmica Orientada a Objetos). A sua comunidade de desenvolvimento envolve centenas de programadores espalhados pelo mundo, programando novas funcionalidades e melhorias sob a filosofia do Software Livre.

UNIDADE 4

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Reconhecendo importância do Moodle no mundo, diz-se que:

[...] é uma das maiores bases de usuários com mais de 25 mil instalações em servidores, mais de 360 mil cursos e mais de 4 milhões de alunos em 155 países diferentes. É um sistema bem robusto, suportando dezenas de milhares de alunos em uma única instalação. Uma curiosidade é que uma das maiores instalações do Moodle tem mais de 6 mil cursos e mais de 45.000 alunos (SABBATINI, 2007).

A Universidade Aberta da Inglaterra adotou o Moodle para seus 200.000 estudantes, assim como a UAB - Universidade Aberta do Brasil. O Moodle tem a maior participação de mercado internacional, com mais de 54% de todos os sistemas de apoio on-line ao ensino e aprendizado. Ele é mantido por uma fundação (www.moodle.org) e uma empresa (www.moodle.com) que fornecem, respectivamente, apoio para o desenvolvimento do software e sua tradução para dezenas de idiomas (SABBATINI, 2007).

Como o próprio nome diz, o AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem possibilita o desenvolvimento de atividades no tempo, espaço e ritmo de forma mais flexível. Fornece aos professores a possibilidade de criar e conduzir cursos a distância, através de atividades que exigem a ação do aluno, como materiais para consulta, atividades de avaliação e formação, seguindo o plano de ensino.

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A estrutura ideal de um AVA deve possibilitar a aprendizagem, interação, construção do conhecimento e no desenvolvimento de potencialidades dos participantes envolvidos. É um espaço educacional virtual que possibilita a integração de múltiplas linguagens, mídias e atividades mediadas pelas TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação.

Os AVAs podem ser usados no desenvolvimento do processo de ensino - aprendizagem virtual ou semi-presencial. Muitos professores da Universidade Federal do Maranhão - UFMA já utilizam o AVA em parte de suas disciplinas na educação presencial. A Portaria N0 4059, de 10 de dezembro de 2004, autoriza a introdução de disciplinas no modo semipresencial em até 20% da carga horária total de cursos superiores reconhecidos.

Por exemplo, um professor e/ou tutor podem disponibilizar materiais, textos, vídeos e áudios, além das atividades. Os alunos acessam esses recursos, de qualquer local evoluindo para um processo compartilhado, trocam ideias, materiais, informações, respondem às atividades, aos fóruns, entre outros. Assim, ele permite que sejam propostas atividades que promovem estas ações e possibilidades, mas exigem que nos libertemos do modelo centralizador privilegiado pela transmissão de conhecimento, evoluindo para um processo de aprendizagem compartilhada em que o professor atua, como um elemento do grupo, deixando á comunidade educativa a liderança das atividades de intervenção, acompanhamento e construção do conhecimento.

No Ambiente Virtual de Aprendizagem a mediação tecnológica passa a ser primordial no processo de construção das relações. Palloff; Prat (2002), em um relato de seu trabalho, entendem que os relacionamentos criados em um espaço virtual de educação podem até ser mais intensos, emocionalmente, do que as inibições criadas pela comunicação face a face. “Acreditam, mesmo, que o fator comunicação – mais que os conteúdos transmitidos – é o que gera o conhecimento” (SOARES, 2003).

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Então, aprender torna-se uma proposta compartilhada. Desta maneira, todos colaboram e participam de forma efetiva para o crescimento individual e do grupo. Aprender em um ambiente colaborativo valoriza a experiência e o conhecimento de cada pessoa, encorajando e respeitando as diferenças e construindo com as similaridades. Mas, como o AVA possibilita que os compartilhamentos de informações, materiais, trocas de experiências e construção de conhecimento ocorra de forma satisfatória?

Segundo Ribeiro; Mendonça; Men-donça (2007) os AVAs:

[..] fornecem aos participantes ferramentas a serem utilizadas durante um curso, para facilitar o compartilhamento de materiais de estudo, manter discussões, coletar e revisar tarefas, registrar notas, promover a interação entre outras funcionalidades. Eles contribuem para o melhor aproveitamento da educação e aprendizagem.

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Por sua vez, Sabbatini (2007) assegura que o AVA é composto por várias ferramentas que possibilitam a publicação, interação e avaliação, considerando como ferramentas padrões:

Conteúdo instrucional: materiais e atividades

Ferramentas de interação

Ferramentas de avaliação

• Páginas simples de texto;• Páginas em HTML;• Acesso a arquivos em qualquer formato (PPT, PDF, DOC, Flash, áudio, vídeo) ou a links de websites externos URLs;• Acesso a pastas de arquivos no servidor;• Rótulos;• Livros online;• Wikis;• Glossários;• Perguntas frequentes.

• Chat (bate papo);• Fórum de discussão;• Diários.

• Questionários de avaliação;• Tarefas.

Nas próximas seções, apresentaremos algumas ferramentas que compõem os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, como os Chats (Bate-papos), Fóruns de discussão, Wikis, Tarefas online, Diário e Questionário.

4.1 ChatO chat ou bate-papo possibilita uma comunicação em tempo

real, síncrona, entre professores, tutores e alunos. Para participar de um bate-papo, os alunos devem acessar em

uma data e horário previsto pelo professor e/ou tutor, que agendou previamente a sessão do chat, onde poderão ocorrer debates, discussões, plantão de dúvidas, entre outras possibilidades. Pode ser útil como espaço de esclarecimento de dúvidas ou para um bate-papo com um convidado, por exemplo. O interessante desta

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ferramenta é que os registros dos bate-papos ficam disponíveis para uma posterior consulta, ou seja, ficam gravados (LEITE, 2006).

4.2 FórumÉ um local que possibilita a interação entre os professores,

tutores e alunos através de um tema ou um questionamento sobre um assunto da disciplina, permitindo a discussão do mesmo. É uma ferramenta de comunicação assíncrona muito interessante e versátil, destacando-se como vantagens: • Favorece maior reflexão e pesquisa antes da postagem; • Possibilita mais organização do conteúdo e da forma do texto

a ser postado; • Exige expressão correta e clara de ideias; • Permite aprofundamento de ideias e conceitos;• Facilita a prática consciente de diferentes funções cognitivas,

como: observar, identificar, relacionar, comparar, analisar, inferir, sintetizar, divergir, discordar, generalizar etc.;

• Possibilita o registro do processo de construção do conhecimento;

• Possibilita uma mediação mais direcionada por parte do professor (LEITE, 2006).

No mesmo sentido das vantagens da comunicação síncrona, os fóruns também oferecem algumas possibilidades como:• Espaço de reflexão coletiva ou discussão de texto; • Pode servir como um Wiki para construção de texto de modo

colaborativo;• Discussão de temas relativos ao conteúdo com mediação dos

tutores;• Pode servir de Mural, onde os alunos expõem os seus trabalhos

ou questionamentos;• Estudos de caso; • Construção de trabalhos ou projetos (LEITE, 2006).

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De acordo com Nakamura (2008) os fóruns podem ter as seguintes características: • Discussão simples - quando há um único tópico em uma única

página. Normalmente é usado para organizar discussões breves com foco em um tema preciso;

• Fórum geral - é um fórum aberto, onde todos os participantes podem iniciar um novo tópico de discussão quando quiserem;

• Cada usuário inicia apenas UM NOVO tópico - cada participante pode abrir apenas um novo tópico de discussão, mas todos podem responder livremente às mensagens, sem limites de quantidade. Este formato é usado, por exemplo, nas atividades em que cada participante apresenta um tema a ser discutido e atua como moderador da discussão deste tema.

No entendimento de Leite (2006) “os fóruns permitem avaliação quantitativa ou qualitativa de cada mensagem e podem ser criados critérios diferenciados de avaliação, lembrando-se que o seu sucesso depende muito do tipo de mediação.

4.3 DiárioEsta ferramenta permite que os alunos construam textos de

reflexão ou síntese de aprendizagem, que devem ser orientadas pelo tutor e/ou professor. O aluno vai anotando as suas reflexões e aperfeiçoando continuamente. O professor e/ou tutor pode adicionar comentários e avaliações a cada anotação no diário. A elaboração rotineira de um diário pode ser útil para a construção de portfólio ou de projeto de pesquisa, facilitando o trabalho de orientação do professor (LEITE, 2006).

4.4 QuestionárioO questionário permite elaborar questões com diferentes

formatos de respostas, como verdadeiro ou falso, múltiplas escolhas, valores, respostas curtas etc. Possibilita, entre outras, escolher aleatoriamente perguntas, corrigir automaticamente

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respostas e exportar os dados para o Excel. Em muitos cursos a distância, as avaliações de conteúdo

são realizadas na ferramenta de questionário. Pode ser criada uma atividade e usada a ferramenta como exercício de fixação de um determinado conteúdo. Existem várias configurações para o questionário, como autorizar o aluno a responder diversas vezes, aplicando ou não penalidades por tentativa, e/ou permitir ou bloquear o acesso dos alunos às respostas certas, entre outras (LEITE, 2006; NAKAMURA, 2008).

4.5 Wiki Segundo Carvalho (2007) deve-se dar particular ênfase ao uso da Internet e dos seus serviços como “meio para aprender, individual e colaborativamente, não só através de pesquisa livre ou estruturada, mas também como meio para apresentar e compartilhar o trabalho realizado à turma e a todos os que queiram acessar online”. Diante desta afirmação, o Wiki surgiu nesta linha, oferecendo a possibilidade da construção conjunta de um texto com vários participantes. Todos os usuários, com a devida permissão, podem

modificar o conteúdo e dar as devidas contribuições.Dentre as vantagens do Wiki, citam-se: “Favorece a

aprendizagem colaborativa, na medida em que as atividades propostas são obrigatoriamente realizadas em grupos ou parcerias; Facilidade com que as páginas são criadas e alteradas colaborativamente” (LEITE, 2006). No que se refere as potencialidades educativas dos Wikis, destacam-se:• Interação e colaboração dinâmica com os alunos; • Possibilidade de troca de ideias; • Propor linhas de trabalho para determinados objetivos; • Recriar ou fazer glossários, dicionários, livros de texto e

manuais;• Visualizar todo o histórico de modificações, permitindo ao

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professor e/ou tutor avaliar a evolução registrada; • Gerar estruturas de conhecimento compartilhado e colaborativo

que potencializará a criação de comunidades de aprendizagem (LEITE, 2006).

Para que uma atividade com o Wiki ocorra satisfatoriamente, requer o delineamento claro e preciso da proposta de trabalho pedagógico. Um exemplo para uso correto de um Wiki poderia ser para a escrita de um artigo científico ou até uma monografia. Os participantes poderiam estar em países diferentes e utilizariam a ferramenta de Wiki para contribuir, colaborar e produzir mais conhecimento.

4.6 TarefasA tarefa é uma ferramenta que permite que o aluno envie um

arquivo de forma online. Por exemplo, um trabalho ou documento elaborado no Word (.doc), a partir de uma atividade proposta pelo tutor e/ou professor.

Elas estão relacionadas às famosas “lições de casa”. Pode ser a resolução de uma lista de exercícios, um artigo, uma síntese ou qualquer atividade proposta pelo tutor e/ou professor. Assim como a maioria das ferramentas do AVA, ela pode possuir um prazo, estabelecido pelo professor e/ou tutor, para a execução da tarefa. Assim que o aluno finalizar a elaboração do trabalho, ele deve fazer o upload do arquivo no AVA, ou seja, entregar a atividade virtualmente (LEITE, 2006; NAKAMURA, 2008).

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Diante das características apresentadas do AVA e das suas ferramentas, um ponto chave que deve ser observado é quanto à sua flexibilidade e potencialidade no uso de atividades educacionais, que permite o uso de ferramentas que surgem através da criatividade humana e do entendimento do conteúdo por parte dos professores e/ou tutores. Cada curso ou disciplina de uma Instituição pode utilizar ferramentas distintas. Dependerá do conteúdo a ser abordado, objetivos da disciplina, perfil do aluno, conhecimento do professor sobre as ferramentas, entre outros. As possibilidades são enormes e existe uma boa variedade de ferramentas, no qual a sua diversificação e uso adequado influenciam diretamente no processo de ensino aprendizagem.

Síntese da unidade

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REFERÊNCIAS

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