o jornal batista – domingo, 02/09/18

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Batistas mineiros celebram centenário e

elegem nova diretoria em Montes Claros

Página 09

Capacitação e novas parcerias fazem o PEPE

avançar na ColômbiaPágina 11

Terceira Igreja Batista Memorial em Jundiaí - SP promove Intercâmbio da

Terceira IdadePágina 10

Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil realiza 91a Assembleia

Página 12

ISSN 1679-0189

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Ano CXVIIEdição 35Domingo, 02.09.2018R$ 3,20

o jornal batista – domingo, 02/09/182 refl exão

E D I T O R I A L

Estamos em um período eleitoral majoritário em nosso país; é um tempo em que todos somos

levados a ouvir e ver inúme-ras informações, sejam elas sobre pessoas ou os programas de governos elaborados pe-las dezenas de organizações partidárias. Há uma gama de informações que somente vem a público neste período; fatos e dados que, talvez, deves-sem ser do conhecimento de toda população durante todo tempo. Por outro lado, nunca temos como aferir se estes da-dos são, de fato, reais ou não.

Nos últimos dias, um grupo de comunicação lançou um programa denominado “Fato ou Fake” e usou o termo em

inglês que significa “falso” e que já está incorporado ao nosso idioma, para identificar se as informações dos candi-datos políticos são verdadeiras ou não. Isso é lamentável, pois todos deveriam, independente de disputas políticas, dizer sempre a verdade. Em Mateus 5.37, lemos: “Seja, porém, o vosso falar sim, sim; não, não; pois o que passa disso vem do maligno”.

Essa questão se aplica a todas as pessoas. As informa-ções utilizadas para conquis-tar o apoio a determinado candidato ou programa de governo deveriam ser sempre verdadeiras, pois é responsa-bilidade destes a condução dos destinos dos municípios,

estados e do país. Se não são capazes de dizer a verdade enquanto se apresentam ape-nas como candidatos, será que dirão ou viverão a verda-de enquanto governantes ou parlamentares? Eles seriam dignos de nos governar e nos representar na elaboração das leis e na fiscalização do cum-primento da Constituição?

A Palavra do Senhor nos determina para rogarmos a Ele pelos que exercem poder so-bre nós, mas a mesma Palavra também nos ensina que pre-cisamos ser prudentes. Este é um tempo em que devemos estar atentos a examinar tudo e procurar identificar se ho-mens e mulheres que se apre-sentam para o exercício da

liderança legal dos estados e do país realmente são dignos. Temos a responsabilidade de cumprir o nosso dever peran-te as definições da Nação, por isso, precisamos ter sabedoria divina para escolher aqueles que, com a palavra e a vida, têm demonstrado serem hon-rados, independente de seus credos religiosos. Pessoas em que os seus valores morais e familiares possam realmente contribuir para que a desi-gualdade e a injustiça não prosperem, para que possa-mos viver em paz, a fim de que haja o crescimento do nosso país. Que realmente seja fato e não fake.

SOS

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Folha Dirigida

Fato ou

fake

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(Dedicado ao leitor Vandir Allas)

A propagação de “no-tícias falsas” (hoje estão na mídia sob o nome inglês de “fake

news”) é um costume antigo. Antes da confusão na Torre de Babel (a “Trump Tower” da época), o mundo tinha uma só língua e um só idioma.

Jó ponderou que o ímpio escondia o mal debaixo de sua língua, mas que ele seria descoberto. O salmista lem-brou que Deus poupa os fiéis da contenda das línguas, mas advertiu-os a guardar suas línguas e os seus lábios de falarem dolosamente. Pelo menos, um crente prometeu fechar a sua boca com uma mordaça, enquanto o inimigo estivesse diante dele. O sal-mista sabia que a língua dos ímpios velozmente percorre a terra, algum tempo antes de existir a internet. Salomão afirmou que as palavras do difamador são como bocados doces, que penetram até o íntimo das entranhas; que a língua mentirosa dura só um momento, e que a língua perversa abate o espírito do homem.

O poeta latino Publius Ver-gilius (70 a.C.-19 a.C.), tão importante quanto Dante na literatura ocidental, escreveu que o boato era “A mais veloz das pragas malignas”.

Na Era Cristã, na década de 50, Tiago afirmou que se al-guém se considerava religioso, mas não refreava a sua língua, praticava uma religião vazia e sem valor; ele comparou a língua com o fogo que in-flama todo o corpo humano; isso também significava que a pessoa religiosa devia manter a sua palavra empenhada para poder ser uma pessoa digna de crédito.

O apóstolo Paulo recomen-dou que pastores e diáconos não tivessem língua dobre e dupla atitude. Tito aconselhou que cada crente tivesse uma linguagem sã e irrepreensível.

Em 1875, a hinógrafa Fanny Jane Crosby (1820-1915) pre-parou um hino de finalidade prática para a vida do cristão, que o tradutor Henry Maxwell Wright (1849-1931) adaptou à mentalidade dele e dos evan-gélicos brasileiros, com estas palavras: “Sabeis falar de tudo que neste mundo há; falamos do mau tempo, do frio e do calor. Irmãos! Falemos do

nosso Salvador!” (ver: CC-421 e HCC-547).

A notícia falsa é uma ferra-menta universal e, frequente-mente, usada pelos políticos. O arquichanceler Adolf Hitler (1889-1945) e seus fiéis diplo-matas, seguiu à risca a orien-tação contida em seu livro, escrito em 1924 (“Mein Kam-pf” - “Minha luta”), e expressa despudoradamente, como sendo sua “verdade”, nestes termos: “As grandes massas do povo são mais facilmente vitimadas por uma mentira grande do que por uma men-tira pequena”.

Joseph Goebbels (1897-1945), ministro da Informação do regime nazista, teve grande influência na moldagem do novo nacionalismo alemão, à custa de mentiras e difamações a respeito de outros países.

O escritor britânico George Orwell (1903-1950), em 1948, escreveu um romance alegó-rico sobre o que seria a vida na Inglaterra em 1984 (ver: OJB, 01 abr 1984), publicado no Brasil em 1966, em pleno regime ditatorial. Orwell ridi-cularizou Goebbels: a Ingla-terra seria dominada por um ditador, o “Big Brother”, e o órgão público que dissemina-

ria a mentira seria o ministério da verdade.

Além dos políticos, os jor-nalistas e outros profissionais da comunicação são tentados a distorcer as notícias. Uma matéria que é descoberta como “falsa” sempre apa-renta ter sido feita a partir de uma apuração, mas essa apuração foi eivada de pre-conceitos, especulações e malícias. Os promotores de eventos musicais também co-metem esse pecado quando dizem que o coro executará uma cantata, quando a obra não passa de um “musical show”.

Em 1967, constatamos que no ambiente evangélico exis-tiam informações falsas sobre autores e compositores (ver: OJB, 12 mar 67). Passados 50 anos, algumas daquelas informações ainda subsistem na imprensa evangélica.

Uma pesquisa realizada por cientistas do Massachusets Institute of Technology (MIT), de certo modo, corroborou a tese de Hitler na propagação de notícias; na internet, em particular nas redes sociais, em 2006 e 2007, entre 3 mi-lhões de compartilhamentos no Twitter (ver: OJB, 06 dez

2009), as informações adul-teradas tinham probabilidade de disseminação 70% maior que as notícias simplesmente factuais.

Nessa questão das chamadas “notícias falsas”, ainda deve-mos ter o cuidado de apurar onde há mentira ou meia--verdade.

A pesquisadora Lisa Fazio, da universidade “Vander-bilt” (EUA), constatou que as pessoas tendem a acreditar que tudo o que é publica-do é pura verdade. Mesmo quem conhece um assunto tem predisposição a crer em falácias. O outro aspecto da questão é a meia-verdade: basta que as informações es-tejam “próximas da verdade” para ser aceitas; às vezes, o leitor presta mais atenção às informações falsas.

Desde 2014, com a reali-zação de eleições em vários países, vem se avolumando a onda das “notícias falsas”. Em 2018, o “Facebook” foi acusado de manipular dados de milhões de pessoas, com objetivos políticos e comer-ciais. Tenhamos cuidado com as notícias e não passemos adiante as que não merecem o nosso amparo.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

“Fake News”

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

As flores caem“Seca-se a erva, e cai a flor,

porém, a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.” (Is 40.8)

A natureza c r iada não é permanen-te. Mesmo as coi-sas reproduzidas

em granito sofrem erosão e, eventualmente, se desfa-zem. O objetivo de Isaías, ao chamar nossa atenção para a falibilidade dos objetos da criação foi o de nos revelar a estrutura eterna do Senhor. “A erva seca, a flor cai - mas a palavra do nosso Deus dura para sempre” (Is 40.8).

Temos a tendência de nos apegar às coisas e aos valores materiais: eles se apresentam com peso, forma e colorido, que nos atraem. Por isso, mui-

tos grupos religiosos valorizam mais a grandiosidade dos seus templos e liturgias, do que a mensagem espiritual da Bíblia. O conteúdo deles, entretanto, se resseca como a erva e cai como a flor.

Para funcionar em nossa vida, a Palavra do nosso Deus tem que ser estudada, experi-mentada, respeitada. E, acima de tudo, o contexto da Bíblia tem que ser interpretado de acordo com a pessoa e a men-sagem do Cristo. Ele declarou: “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a Meu favor” (João 5.39). O negócio, então, é aceitar a Pessoa de Jesus Cristo. Ele é o caminho eteno, para a vida eterna.

Emanuel Uchoa, pastor da Primeira Igreja Batista de Mauá - SP

“Então, Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: ‘Subamos

e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!’” (Nm 13.30). Ter coragem diante dos desafios não é nada fácil. Muitos questionamentos cos-tumam vir à nossa mente nes-sas horas, mas o mais comum é: será que eu vou conseguir? Este é exatamente o grande dilema desta passagem.

O momento de conquistar a terra que Deus tinha prometido estava próximo; Moisés montou um pelotão de elite para reco-nhecê-la. Eles foram e se depa-ram com um grande paradoxo: a terra era extraordinária, mas o povo que lá vivia era muito for-te para ser derrotado. Quando quase todos queriam desistir, Calebe se levantou e encorajou o povo a seguir em frente. De onde veio esta coragem?

Quando pesquisamos a his-tória deste homem, desco-

brimos o seu segredo. Em primeiro lugar, ele não era um judeu - era quenezeu (Nú-meros 32.12) - e era chamado por um nome bem estranho (Calebe, em hebraico, signifi-ca cão). Partindo do princípio que os hebreus odiavam os cães - eram os comedores de carniça da comunidade (Êxodo 22.31) e tornaram-se símbolo do pior tipo de gente (Filipenses 3.2; Apocalipse 22.15), um homem de Israel jamais colocaria esse nome no seu filho (talvez, até fosse um apelido pejorativo devido à sua origem gentílica). Logo, a chave da questão não estava na sua origem ou nobreza da sua família.

No entanto, esse “cão”, filho de estrangeiro, foi escolhido para esta missão e manteve a coragem (junto com Josué) quando todos os outros se acovardaram. O que ele tinha de tão especial? Suas palavras mais à frente vão nos respon-der: “Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde manam leite e mel, e a dará a nós. Somente

não sejam rebeldes contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fos-sem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conos-co. Não tenham medo deles!” (Nm 14.8-9). O segredo da coragem de Calebe estava no fato de que ele não tinha confiança em si mesmo, mas no Poder de Deus.

Querido irmão, talvez você, muitas vezes, se olhe no espe-lho e se ache incapaz. Fique sabendo que você é mesmo, mas o bom é saber que suas vitórias não dependem das capacidades que vêm de você, mas da capacitação que vem do Senhor. Saiba que muitas vezes nos portamos como derrotados diante dos desafios da vida porque esperamos soluções vindas das nossas próprias forças. Lembre-se que o Senhor é o seu refúgio, sua fortaleza e Nele está a sua esperança. Portanto, confie em Deus e aceite os desafios que Ele coloca diante de você, pois na força Dele nada é grande demais.

Celson Vagas, pastor, colaborador de OJB

“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13).

Reconhecer a neces-sidade de ser salvo espiritualmente não é uma preocupação

que ocupa prioritariamente a mente humana. Somos natu-ralmente muito mais envolvi-dos com a nossa situação no

mundo terreno do que no ce-lestial. Entretanto, Deus se em-penha diariamente pelo agir do Seu Espírito Santo, em nos levar ao conhecimento da Sua graça já manifestada, ou seja, disponibilizada para a nossa salvação espiritual, através da missão salvadora realizada por Jesus neste mundo. “Por-quanto, a Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2.11).

Diante disso, considerando a liberdade de decidirmos, que

Ele nos atribuiu na criação, estabeleceu-nos como primei-ra condição, para tomarmos posse de Sua graça salvadora, ou seja, sermos justificados de nossos pecados, a decisão de reconhecermos nossas culpas, delas nos arrependermos e nos prostrarmos diante de Jesus, invocando o Seu nome para nos salvar. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos

salvos” (At 4.12).Uma segunda condição es-

tabelecida é que busquemos a fé em Jesus, através da Sua palavra, que nos é facilitada pela sua pregação realizada pelos que por ela já foram alcançados, que, iluminados pelo Espírito Santo, a expõe a todos que decidem ouvi-la. Assim, é necessário que haja pregadores fiéis dela. “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada

ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10.14). E, ainda: “E, assim, a fé vem pela pregação e a pre-gação pela Palavra de Cristo” (Rm 10.17).

Portanto, cumpro, pelo ex-posto, a missão de pregar essa palavra a você. E, se você ainda não cumpriu essas con-dições estabelecidas pelo Se-nhor para salvá-lo, faça isso, e experimente a alegria e se-gurança de estar sob a graça salvadora de Deus.

Na força Dele

C ondições estabelecidas por Deus para a nossa salvação

o jornal batista – domingo, 02/09/18 5refl exão

Juvenal Netto, colaborador de OJB

De autoria de Mary Shelley, escritora britânica, Frankens-tein é um romance

de terror gótico, com inspira-ções do movimento romântico e considerado a primeira obra de ficção científica da história. Narra a vida de um estudante de ciências que faz inúmeras experiências com cadáveres, com o intuito de brincar de Deus; cria um ser a partir da junção de várias partes deles devidamente costuradas, um verdadeiro monstro. Tem mui-ta gente em nosso meio que se parece, e muito, com esta criatura; estão com as suas vidas remendadas.

A vida é maravilhosa, exci-tante, esplêndida, incompa-rável, não obstante, vivemos momentos difíceis e expe-

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

“Esperança é uma crença emocio-nal na possibili-dade de resulta-

dos positivos relacionados com eventos e circunstâncias

rimentamos dias de trevas. Enfrentamos gigantes, somos golpeados e chegamos quase ao nocaute. Passamos por lutas internas com a nossa natureza humana e pecaminosa; lutas externas com inimigos diver-sificados que ora atingem o nosso corpo físico, ora a nossa estrutura emocional e até mes-mo a espiritual, isto quando não atingem de uma só vez todas elas.

O que queremos deve ser muito mais que simplesmente vencermos os inimigos, mas, sairmos ilesos da batalha, sem sequelas. Contudo, nem todos conseguem sair sem cicatrizes. As lutas do dia a dia provocam marcas profundas. Existem aqueles que saem até dilace-rados como um ex-combatente de guerra e parece que nunca mais serão os mesmos. Não foram a lona, não se aposta-taram da fé, não se deram por

da vida pessoal” (Wikipedia). Esperança é acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.

A Bíblia apresenta Jesus Cris-to como nossa esperança. Em I Timóteo 1.1, diz: “...E de Cristo Jesus, nossa esperança”.

Paulo, ao escrever aos Ro-

vencidos, mas, já não têm o mesmo vigor. Locomovem--se de forma mecânica; o seu sorriso já não é mais tão conta-giante como antes, já não têm a mesma pegada e o mesmo vigor, desconfiam de tudo e de todos, tendem a se tornar saudosistas.

E reconhecem que alguma coisa precisa ser feita, que tem um profundo desejo de que tudo volte a ser como antes. Em alguns momentos, ficam sem saber o que fazer e, em outros, tentamos pegar um ata-lho, ou seja, o caminho mais fácil. Começam a costurar novamente aquele membro já morto, apodrecido, mutilado e aí é que começam a ficar parecidos com um Frankens-tein. Suas vidas estão todas remendadas, com aparência de quem vive, mas, na ver-dade, estão mortos espiritu-almente. O remédio certo ou

manos, cita o patriarca Abraão e diz que ele creu contra a esperança. Na Nova Versão Transformadora (NVT), Roma-nos 4.18 diz assim: “Mesmo quando não havia motivo para ter esperança, Abraão a man-teve, crendo que se tornaria o pai de muitas nações, pois

o procedimento correto a ser tomado não é tentar costurar novamente aquilo que está se dissolvendo como muitos fazem. Deus chama o profeta Jeremias e manda uma mensa-gem para o povo. Em especial para aqueles que adoeceram. A palavra inicial foi a seguinte: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras” (Jr 18. 1-6).

Levantem-se desta posição de prostração; levantem-se, não de forma arrogante como se nada estivesse acontecen-do; levantem-se não diante dos homens, mas diante das circunstâncias, dos desafios e dos problemas, encarando-os; levantem-se, não diante de Deus, pois Ele sabe quais são os seus verdadeiros estados.

Em seguida, o caminho para a cura, libertação e restauração é um caminho de descida; momento de se despirem, abri-

Deus lhe tinha dito: ‘Esse é o número de descendentes que você terá’.”

“E essa esperança não nos decepcionará, pois sabemos quanto Deus nos ama, uma vez que Ele nos deu o Espírito Santo para nos encher o cora-ção com seu amor” (Rm 5.5).

rem mão de toda a arr ogância, autossuficiência; momento de descobrirem a ferida; momen-to de entrega total.

“Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer” (Jr 18.4).

Logo, Deus é este oleiro que tem plenos poderes para construir e reconstruir qual-quer vaso. Este oleiro não é como aquele cientista que re-mendava as coisas, mas, o Seu agir é totalmente diferente. Ele quebra tudo e faz um novo. Quem sabe vocês também não estejam com as suas vidas deformadas, em frangalhos? Precisando descer hoje mesmo a casa deste oleiro, a fim de se-rem reconstruídos e voltarem a ser aqueles vasos de honra para o louvor da glória de Cristo (II Timóte 2.21).

Como é bom confiar em Jesus Cristo, na certeza de que temos um futuro garantido. Te-mos esperança, pois sabemos que a vida não termina aqui, sabemos que a nossa pátria é lá nos céus. Temos esperança, porque Jesus é a nossa espe-rança.

Frankenstein espiritual

Esperança

o jornal batista – domingo, 02/09/186 refl exão

Muitos pastores e Igrejas erram por não fazerem dis-tinção entre a te-

ologia do divórcio e o novo casamento, com o mandado pastoral de ministrar em amor e com graça àqueles que tive-ram o dissabor de passarem por uma experiência de di-vórcio.

Ao pensar nesta necessida-de, alistei alguns conselhos práticos para aqueles que se divorciaram recentemente.

Cuide de siProcure cuidar da sua saúde.

O divórcio tem um impacto tão grande nas emoções que o corpo pode sofrer consequên-cias. Cuide de suas emoções. Se achar que é preciso, não hesite em procurar ajuda tera-

pêutica. Cuide da sua alimen-tação, comece a se exercitar, procure ter uma vida mais saudável, especialmente se fi-lhos pequenos e adolescentes estão envolvidos neste proces-so. Se você já viajou de avião, pode se lembrar daquela reco-mendação que as comissárias fazem, antes da decolagem: “Se houver despressurização na cabine, coloque a máscara de oxigênio primeiro em si e depois nas pessoas que estão ao seu lado, especialmente nas crianças”. Você precisa estar bem, para ajudar os seus filhos. Divirta-se!

Não afaste-se da IgrejaAs Igrejas, pelo menos mui-

tas delas, já estão sabendo separar a teologia do divórcio da pessoa do divorciado. Faça

parte de uma Igreja que seja, de fato, uma família. Uma Igreja acolhedora ajudará você a superar essa fase difícil.

Conecte-se com pessoas que já passaram pelo divórcioUm grupo de ajuda poderá

ser muito útil a você, nes-te momento. Muitas Igrejas, hoje, já têm grupos de adultos solteiros que fazem programa-ções de entretenimento e ati-vidades culturais, bem como servem de apoio espiritual. De preferência, procure um grupo que não esteja se reunindo com objetivo de arranjar ca-samento para seus membros.

Não fuja deste momentoNão sobrecarregue a sua

agenda para tentar esquecer sua dor. Se desejar chorar,

chore. Elaborar o luto será im-portante para você prosseguir na vida de forma saudável.

Reveja o seu orçamentoDivórcio mexe com o or-

çamento familiar. Converse com seus filhos sobre o novo momento e confie em Deus. Saiba que Ele não deixará faltar o que é necessário para a família.

Não fale mal do seu “ex” e nem use seu filho como arma

Muitos cometem estes erros: falam mal do “ex” para os fi-lhos ou usam estes para ferir o próprio “ex”. Lembre-se de que o casamento acabou, mas a relação pais e filhos continua.

Perdoe!Procure não guardar rancor

do seu “ex” ou de sua “ex”. Perdoe a si mesmo. Perdoe seu ex-cônjuge. Guardar mágoa, rancor ou ódio só trará prejuí-zos para si mesmo.

Apegue-se a DeusÉ verdade que Deus não

deseja o divórcio, mas é ver-dade também que Ele ama, profundamente, todas as pes-soas, inclusive, os divorciados. Você é tão importante para Ele como aquele marido dedicado e aquela esposa amorosa de sua Igreja.

Pr. Gilson Bifano - Escritor e conferencista na área

de família. Diretor do Ministério OIKOS.

oikos@ministeriooikos.org.brSiga-me no Instagram:

@gilsonbifano

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abun-dância.” (Jesus Cristo, em João 10.10)

Existem alguns contex-tos que guardo bem na memória. Confesso que alguns eu preferiria não

lembrar. Mas recordo bem al-gumas situações e vou contar a vocês sobre um sentimento que senti em dois momentos quase que simultâneos: o de-sânimo.

Eu me lembro, de pouco me-nos de dois anos atrás, quando diariamente, ao ligar a TV e assistir a algum jornal, meu semblante caia. As reportagens alternavam entre corrupção e violência. Quase todos os dias, policiais morriam no Rio de Janeiro, e me sentia (muitos ainda se sentem) como quem está totalmente desprotegido. “Não há segurança para nós!”,

eu pensava. Assistir aos no-ticiários me deixava de mau humor e cabisbaixo, durante todo o dia.

A segunda situação, que recordo bem, foi quando co-mecei a ter acesso, isto é, co-nhecer pessoas diretas a mim ou conhecidos que passaram por tentativas de suicídio ou que, de fato, cometeram sui-cídio. Que situação! Como é desconfortável o sentimento de necessidade de proteção e a correria quando ouvimos ou lemos algum comentário que destoa do “normal”. Por trabalhar com juventude, esses casos e esse tipo de notícia sempre chegam a mim. O desânimo é o mesmo, e leva à desesperança; e se não há esperança, não há porque ter vida.

Apesar de todo o contexto, que consideram caótico, em que me encontrava, me vi

diante de um dilema: “Ou você é um comentarista do caos ou um Profeta da Espe-rança” e, dessa forma, deci-di vencer meu desânimo e tentar contribuir com aque-les que precisavam de ajuda. Esse breve relato é para trazer duas afirmações:

1º - Não há normalidade na ausência de esperança;

2º - Nós precisamos falar sobre isso. Enquanto nos calamos, e principalmente, calamos aos outros, permi-timos que este sentimento desanimador vá minando o ar que oxigena a vida, até então sufocá-la e não haver mais esperança. Não podemos permitir que a esperança se esvaia e dê lugar a uma exis-tência vazia até o momento que acabe. A vida plena que nos foi oferecida na cruz

não começa no instante que chegarmos no céu. A vida verdadeira começa agora; Jesus deu a Sua vida para que pudéssemos viver em pleni-tude, aqui na terra, a vida em abundância, portanto, estamos aqui.

Existe cura para o sofrimento e sentido para os nossos dias: Jesus. É em Cristo Jesus que cada segundo da nossa exis-tência ganha um significado. O amor que Ele demonstrou na cruz nos deu vida; fomos alcançados pela Graça. Já alcançamos a vida, e nosso dever é levar vida aos outros corações que necessitam de esperança.

Por estes tipos de casos foi criada a iniciativa Setembro Amarelo, um projeto que acontece desde 2015 e tem ajudado milhares de pessoas a se conscientizarem e lutarem pela vida.

A Juventude Batista Brasi-leira entende que é a nossa missão lutar e pregar uma vida em abundância aos nossos jovens, por isso, este ano teremos a Campanha #VEMPRAVIDA, em apoio ao “Setembro Amarelo”. Di-vulgaremos os canais oficiais do governo e do grupo Cen-tro de Valorização da Vida (CVV); publicaremos vídeos, textos e, principalmente, nos manteremos à disposição para ajudar todo e qualquer jovem e adolescente que precise do nosso apoio. Será uma grande campanha e queremos incen-tivar a todos a não perderem a Esperança.

Mais informações em nossas redes sociais. #VEMPRAVIDA

Amnom Lopes Coordenador da Juventude

Batista Brasileira

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Você se divorciou recentemente?

o jornal batista – domingo, 02/09/18 7missões nacionais

O mês de agosto no Colégio Batista de Carolina - MA foi de aprendizado e

crescimento para glória de Deus. O Instituto, coordenado pela missionária Adriana Dias, multiplica discípulos por meio de uma educação cristã e mis-sionária, e durante os últimos dias realizou duas atividades de relevância.

No início do mês, o Colégio promoveu o Encontro de Edu-cadores e recebeu a pastora Elaine Sousa, da Igreja Batista Alameda, em Curitiba, que ministrou palestra sobre Saú-de Emocional e Qualidade de Vida.

O encontro tinha como ob-jetivo proporcionar aos profes-sores e educadores um tempo de reflexão sobre os temas da palestra. O suicídio de profes-sores tem sido alvo de muita preocupação para a categoria. O esgotamento, os baixos salários, a falta de incentivo profissional, aliados aos des-gastes enfrentados em sala de aula com alunos indisciplina-dos, tem gerado nos professo-res altos índices de doenças como depressão e síndrome do pânico.

O encontro contou com 136 educadores da rede pú-

blica e privada, e trouxe, além de muita informação importante, uma riqueza de testemunhos e experiência pessoal compartilhada pela palestrante.

Ainda no mês, durante dez dias, o Colégio recebeu três jovens voluntários no Projeto que chamaram Aviva Carolina. Mozart, de 19 anos; Walys-son, de 18 anos; e Sulane, de 18 anos, membros da Igreja Batista Redenção, na cidade de Imperatriz, mostraram que uma vida de obediência e um coração que ama a Jesus pode, independentemente de sua

experiência, impactar muitas vidas.

Eles que se voluntariaram para estar na Instituição e falar do Amor de Deus às crianças e adolescentes, em paralelo apoiaram também o trabalho na Igreja Batista Memorial de Carolina. E passaram dez dias evangelizando, aconselhando, fazendo rodas de conversas, pregando nas Assembleias da escola e louvando.

Este é o trecho da carta que uma das alunas do Colégio escreveu para os voluntários:

“Como eu já havia comen-tado antes, vocês chegaram

em um momento meio com-plicado na minha vida, mas cada dia que estiveram aqui foram os melhores, que eu já não tinha há muito tempo. Compartilhei um pouco a mi-nha história com vocês, aliás, a minha história toda, e vocês, de alguma forma, me ajuda-ram a repensar em tudo. Em tão pouco tempo, vocês me fizeram crer mais em Deus e me entregar a Ele. Saibam que vocês me serviram de inspi-ração, saibam que vocês são incríveis e que vocês já têm um lugar guardado no meu coração.

Obrigada por tudo, por cada palavra, por cada música, por cada oração. Tenho certeza que nesses dias vocês conse-guiram tocar no coração de muitos de nós”.

O Colégio Batista de Ca-rolina oferece ensino formal da educação infantil ao 9º ano e um trabalho voltado ao atendimento de crianças com necessidades específicas, tais como Autismo, Hiperativida-de, Paralisias e alunos Surdos. Seja parceiro: https://www.atos6.com/missoesna cionais/projetos/colegio-batista-caro-lina-ma.

Momentos de crescimento marcam o mês de agosto do Colégio Batista de Carolina

Encontro reuniu mais de 100 educadores da região Os três jovens foram Movidos Pela Graça entre as crianças

o jornal batista – domingo, 02/09/188 notícias do brasil batista

Jairo de Souza Peixoto, secretário-geral da UMHBPC

A Assembleia anual foi realizada sob um cli-ma de festa espiritual e envolveu as Orga-

nizações da União Missionária de Homens Batistas do Pla-nalto Central (UMHBPC). O evento aconteceu na sede da Igreja Batista Monte Hermom. A Assembleia teve a represen-tação de 14 Igrejas do campo convencional, contando com 69 inscritos e 145 presentes.

A cerimônia das bandeiras foi liderada pelos Embaixa-dores do Rei das seguintes Igrejas: Igreja Batista Sião, Primeira Igreja Batista do Se-tor e Terceira Igreja Batista de Planaltina.

O Coro dos internos da Mis-são Cristolândia participou no momento de louvor, quando também apresentaram seus testemunhos de vida de recu-peração.

O coordenador do Departa-

Para debater os princi-pais desafios das es-colas confessionais e promover a troca de

experiências sobre a apren-dizagem significativa, a Asso-ciação Nacional das Escolas Batistas (ANEB) realizou o Encontro de Diretores, Ca-pelães e Membros da Equipe Técnica nos dias 06 e 07 de julho, no Colégio Batista de Brasília (CBB). O evento reu-niu dirigentes de 14 Escolas Batista que, juntos, represen-tam aproximadamente 15 mil estudantes.

Mucio Cévola Vianna, presi-dente da Associação Cultural Evangélica de Brasília (So-ceb), entidade mantenedora da Faculdade Teológica Ba-tista de Brasília (FTBB) e dos Colégio Batista de Brasília e

mento Convencional dos Em-baixadores do Rei (DCER-PC), Paulo de Tarso Guimarães da Silva, apresentou relatório das atividades relacionadas aos Embaixadores e seus respecti-vos conselheiros, encerrando com a projeção de um vídeo que resumiu a evolução dos trabalhos dos ER’s no Planalto Central, em alusão ao aniver-sário de 70 anos da Organiza-ção no Brasil.

O presidente, diácono José Raimundo da Costa, apresen-tou os principais pontos do relatório da União, no período

de Palmas, falou da satisfação em sediar o evento. “É im-portante que não nos esque-çamos dos nossos princípios, destacados na Bíblia. Por isso, nos colocamos para servir”, destacou.

Na programação, os parti-cipantes assistiram à palestra sobre o ambiente escolar pro-tegido à luz dos princípios bíblicos, ministrada pelo pro-curador Regional da Repú-

de 2017, sendo o mesmo apro-vado por unanimidade.

Em atendimento ao convi-te feito, o pastor Francisco Francimar de Sousa expôs o projeto de construção do novo templo da Primeira Igreja Ba-tista de águas Lindas (PIBAL), convidando os homens para participarem das obras. Ato contínuo, o secretário-geral da União, irmão Jairo de Souza Peixoto, entregou a oferta da União para a construção.

Logo em seguida, o pastor Antônio Luiz Guimarães Mes-sias, pastor da Igreja hospedei-

blica, Guilherme Schelb. A Nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em escolas confessionais foi tema do de-bate conduzido pela diretora educacional, Iolene Lima, do Colégio Inspire.

Ainda foram abordados ou-tros temas como a utiliza-ção da tecnologia em sala de aula, segurança digital e o uso consciente da internet, com apresentação de cases

ra, apresentou o orador oficial, pastor Héber Machado, o qual nos levou a reflexão do tema “Homens Batistas vivendo o Reino de Deus”, com base em Mateus 4.16-17 e 5.1-2.

No momento especial, fo-ram homenageados os Embai-xadores do Rei, os homens, os coristas do coro Homens Can-tores do Planalto e os pastores presentes. Os Embaixadores da Primeira Igreja Batista do Itapoã ganharam dois jogos de coletes para esportes. Os homens e coristas ganharam também uma caneta persona-

de sucesso que mostraram a eficiência no ensino.

Para o presidente da ANEB, Valseni Braga, o encontro apresentou informações re-levantes aos participantes. “A ANEB tem reunido os di-retores e alertado-os para os novos riscos de gestão para minimizá-los por meio da capacitação e, ao mesmo tem-po, gerenciar questões que chegam às escolas confessio-nais”, declarou.

“É preciso ofertar às famílias a educação fundada nos va-lores cristãos, mas é preciso observar e seguir a legislação. O encontro foi muito produti-vo, com troca de experiências e o congraçamento entre os participantes”, declarou o presidente da ANEB.

Os conhecimentos, as habi-

lizada da União.A diretoria eleita para o pe-

ríodo 2018 a 2020 ficou as-sim composta: Aroldo Ribeiro Mendes, da Igreja Batista C. Taguatinga (presidente); Pedro Henrique Leal C. Sousa, da Terceira Igreja Batista Planalti-na (1º vice-presidente); pastor Isaías Gomes Coelho, da Igreja Batista Estrela Dalva (2º vice--presidente); Marcones Emídio de Brito, da Terceira Igreja Batista Planaltina (1º secretá-rio); e José Fernando da Silva, da Igreja Memorial Batista de Brasília (2º vice-secretário)

lidades e as competências das escolas confessionais, segun-do a diretora pedagógica do CBB, Adriana Dutra, precisam alcançar todos os clientes.

“Que possamos ser vistos na sociedade como instituições que têm voz ativa. Que este seja o nosso futuro e nosso presente”, observou Adriana.

O diretor executivo da ANEB, Mario Jorge Caste-lani, avaliou positivamente o Encontro. “Estamos traba-lhando para reunir os dire-tores dos Colégios Batista de todo o Brasil. A cada ano tem aumentado o número de participantes, pois as Escolas Batista estão mudando a sua performance em termos de gestão e isso tem marcado a presença da escola em suas cidades”, concluiu.

Associação Nacional das Escolas Batistas (ANEB) realiza Encontro de Diretores 2018 em Brasília

Além da diretoria, o evento também contou com a participação de Capelães e membros da Equipe Técnica.

Assembleia anual da União Missionária de Homens Batistas do Planalto Central

Homens de 14 Igrejas do Planalto Central participaram do evento

Programação teve momentos de homenagens, aprovação de relatórios e eleição da nova diretoria

Dirigentes de 14 escolas estiveram em Brasília para participar do Encontro

o jornal batista – domingo, 02/09/18 9notícias do brasil batista

Jeferson Cristianini, pastor da Primeira Igreja Batista de Bauru - SP

No dia 23 de julho, a Primeira Igreja Batista de Bauru - SP recebeu uma

moção de aplauso na Câmara dos Vereadores do municí-pio. A proposta foi ressaltar uma Instituição de 98 anos na localidade. A permanên-cia da Instituição diante de tantas dificuldades pela qual

Ilimani Rodrigues, jornalista da Convenção Batista Mineira

Dos dias 19 a 22 de julho, Batistas de di-versas regiões do es-tado de Minas Gerais

estiveram reunidos na Primeira Igreja Batista de Montes Claros para a 85ª Assembleia da Con-venção Batista Mineira. Este ano, além da eleição da nova dire-toria, outros assuntos merecem destaque, como as mudanças no modelo de gestão dos comitês, o novo Estatuto da Organização, a realização de mais uma edi-ção da Cruzada Evangelística e também a entrega da medalha do centenário para mais de 80 homenageados.

Este ano, a Assembleia cen-tenária dos Batistas Mineiros aconteceu na Primeira Igreja Batista de Montes Claros, que também completa 100 anos, e preparou tudo com muito amor e carinho. “Foram meses de árduo trabalho para que tudo estivesse em perfeita ordem para recebermos este evento. Foi mui-to gratificante ver as cadeiras do nosso templo repletas de irmãos de várias partes do estado. Um sentimento único, que encheu o meu coração e de toda equipe de muita alegria”, comemorou o pastor Alan Gefferson, pastor

a cidade passou, permane-cendo fiel a sua vocação foi ressaltada.

da Primeira Igreja Batista Montes Claros.

Na abertura, que aconteceu quinta-feira à noite, os presentes puderam participar do encerra-mento de mais uma edição da Cruzada Evangelística, que este ano contou com participantes de sete países da América La-tina. “Esta foi a maior Cruzada Evangelística que já realizamos no estado de Minas Gerais. Ao todo, 177 missionários partici-param, representando seis países latino-americanos e também os Estados Unidos, envolvendo ao todo 33 Igrejas do Norte de Minas. Cerca de 3.100 pessoas entregaram suas vidas a Jesus. Este número nos mostra que as pessoas estão sedentas e que precisamos aproveitar as opor-tunidades para falar do Amor de Jesus para todos”, comentou o pastor Vanoir Torres, gerente de Missões da CBM.

Os quatro dias de reuniões foram marcadas pelo inspirador louvor de Josimar Bianchi, com suas canções que levam o ritmo da Música Popular Brasileira Cris-tã (MPBC) e também as marcan-tes composições do Grupo Logos, representado por Paulo Cézar e Nilma Soares. Os preletores foram os pastores Arlécio Franco Costa, orador oficial, e também os pastores João Emílio Cutis, da

A solenidade contou com a presença de todos os verea-dores, que assinaram a moção

Primeira Igreja Batista de Irajá - RJ; Ramon Marcio de Oliveira, da Igreja Batista Parque Granada, em Uberlândia; e Jonathan Guy Key.

Em comemoração ao centená-rio dos Batistas Mineiros, mais de 80 homens e mulheres recebe-ram a Medalha do Centenário, condecoração que foi entregue nas reuniões das manhãs e noi-tes. Os nomes foram indicados pelas 18 Associações do estado, e também pelas Organizações auxiliares e filiadas. “Esta é ape-nas uma singela homenagem que entregamos a estes homens e mulheres que ajudaram a es-crever a história dos Batistas nes-tes 100 primeiros anos da CBM. É uma forma de reconhecermos que eles são importantes, e que suas escolhas e decisões trouxe-ram grandes frutos para o Reino de Deus”, comentou o pastor Marcio Santos, diretor-executivo

de aplauso e agradeceram a atuação da Igreja em Bauru. Foram ressaltadas as ações evangelísticas e sociais da Igreja, assim como sua função principal de ensino religioso. Ações da PIB em plantar novas Igrejas na cidade, o cuidado com as famílias e casamentos, os projetos de cunho social através da escolinha de futebol e cursos profissionalizantes, dentre outras ações foram destacadas. O pastor Jeferson e um casal de diáconos da

da Convenção Batista Mineira.Nas reuniões deliberativas, o

destaque ficou para as mudan-ças no Estatuto da CBM, que transformou os Comitês de Ação Social, Crescimento Cristão e Evangelismo e Missões em ge-rências, trazendo mais dinamis-mo à gestão da Organização. “Essa decisão foi tomada depois de um estudo do GT E, com isso, a velocidade das decisões será muito maior”, comentou o pastor Romes Pires, relator do GT que tratou do assunto. Ou-tra mudança importante trazida pelo novo Estatuto é que, agora, as Igrejas que estiverem interesse poderão enviar representantes para as reuniões do conselho. Isso aumentará a representa-tividade e a participação das Igrejas nos debates, ajudando nas decisões tomadas pela Con-venção Batista Mineira. “Agora,

Igreja receberam a moção e os cumprimentos de todos os vereadores, assessores e ór-gãos da imprensa que estavam no local.O pastor ainda pôde dar uma palavra sobre oração pelas autoridades constituídas e agradecer a oportunidade.

A PIB segue rumo ao cente-nário, acompanhando o cres-cimento de Bauru e investindo para que continue sendo rele-vante à sociedade bauruense, ao pregar e disseminar a men-sagem do Evangelho.

as Igrejas poderão se fazerem representar, desde que seguindo as normas. Vale lembrar que os referidos membros autorizados terão direito à voz. Um grande avanço da nossa Convenção”, concluiu o pastor Romes.

No domingo pela manhã, logo após a palavra do pastor Arlecio Franco Costa, orador oficial, ocorreu a eleição da nova diretoria da CBM para o biênio 2018/2020, na qual o pastor Samuel Amaro foi eleito como novo presidente. A gestão anterior, cujo presidente foi o jovem pastor Ramon Marcio de Oliveira, marcou de forma singular a história dos Batistas mineiros, deixando um legado que se estenderá pelos próximos 100 anos.

Veja como ficou a nova dire-toria da CBM:

Pastor Samuel Amaro (presi-dente);

Pastor Gessé de Souza (1º vice-presidente);

Pastor Fábio de Araújo (2º vice-presidente);

Pastor Joseíster Costa de Castro (3ª vice-presidente);

Elisabete Macharet (1ª secre-tária);

Douglas Oliveira (2º secre-tário);

Geraldo Oliveira (3º secretá-rio).

Em meio as festas do centenário, Batistas Mineiros elegem nova diretoria

Este ano, a Assembleia aconteceu na Primeira Igreja Batista de Montes Claros, que também completa 100 anos

Primeira Igreja Batista de Bauru - SP recebe moção de aplauso

Ações evangelísticas e sociais da Igreja foram ressaltadas na ocasião

PIB em Bauru - SP foi representada pelo pastor Jeferson Cristianini e um casal de diáconos da Igreja

Da esquerda para a direita: Pastor Geraldo Oliveira, pastor Douglas Oliveira, irmã Elizabeth Macharet, pastor Joseíster Lopes, pastor Fábio de Araújo Cruz, pastor Gessé de Souza, pastor Samuel Amaro e o diretor-executivo da Convenção Batista Mineira, pastor Marcio Santos

o jornal batista – domingo, 02/09/1810 notícias do brasil batista

Promotores de Missões da Primeira Igreja Batista em Teresina - PI

A Primeira Igreja Batista em Teresina - PI tem como missão “A pro-clamação do Evange-

lho de Cristo de maneira total e integral”. O nosso desejo é alcançar todos os homens e o homem todo, com o poder do Evangelho de Cristo.

Com este pensamento, em 2009, sensibilizada com os difíceis contextos e situações de vulnerabilidade vividas por membros de suas Congrega-ções e comunidades do sertão piauiense, a PIB iniciou ações voltadas para a área da saúde e evangelismo relacional. Pos-teriormente, em novembro de 2010, a ação firmou-se como projeto, denominado PIB Cida-dania. Começamos a ensinar os membros e congregados que a profissão de cada um era seu ministério neste mundo. Assim, a profissão deveria ser canal de salvação e edificação dos salvos. Todos podem e devem usar suas

Alessandro Rangel da Silva, líder do Ministério de Terceira da Igreja Batista Memorial em Jundiaí - SP

Foi realizado no sába-do, dia 11 de agosto, o intercâmbio da terceira idade, no Acampamento

da Terceira da Igreja Batista Me-morial em Jundiaí - SP (IBMJ). Quatro Igrejas participaram da programação: Igreja Batista em Vila Gerte, Igreja Batista Central de Campinas, Igreja Batista do Ipiranga e Igreja Batista Memo-rial de Jundiaí, que foi a orga-nizadora do evento em prol da terceira idade.

O preletor oficial foi o pastor Aderson Cardoso, da IB Memo-rial de Jundiai; também estive-rem presentes os pastores Valdir

profissões para abençoar vidas.Em fevereiro de 2014, através

da oferta de Missões locais e o apoio da Missão Internacional da Esperança (IMHOPE), mis-são americana, nossa parcei-ra na evangelização do sertão piauiense, conseguimos adqui-rir um Trailer Odontológico, que passou a ser o carro-chefe do projeto. Deus moveu cora-ções, mudou pensamentos e muitos profissionais (Médicos, Advogados, Assistentes Sociais, Psicólogos, Fisioterapeutas, Ca-beleireiros, Manicures, Esteticis-tas, Bioquímicos, Auxiliares de Enfermagem, etc.) se uniram ao projeto. Cada ação era um gran-de impacto missionário-social.

Esta manifestação concreta do Amor de Cristo abriu as portas mais cerradas, conduzindo-nos

Soares e Rubner Durais, ambos da Batista Central de Campinas. O momento musical foi condu-zido pela equipe de louvor da IBMJ.

Cerca de 160 idosos louva-ram a Deus com hinos, músicas antigas e atuais, dinâmicas em grupos, momentos de oração, te-atros e recreação específica para a faixa etária. Café da manhã, almoço e lanche da tarde, além de vários brindes e presentes fo-ram disponibilizados aos partici-pantes. O evento foi organizado pelo irmão Alessandro e Maysa Rangel, lideres do ministério, e tem sido feito encontros trimes-trais com diversas Igrejas Batistas de São Paulo.

O Congresso teve como tema “Com Cristo, sou vencedor”, baseado em Romanos 8.37,

a um processo de plantação de Igrejas nunca antes experimen-tado por nós. Nestes quase dez anos foram 26 Igrejas plantadas, cinco emancipadas e 13 templos construídos.

Com o aumento das Congre-gações e maior envolvimento de profissionais, surgiu a neces-sidade de trocarmos o trailer por um ônibus, uma Unidade Médico-Odontológica. Assim, em 2016, a PIB promoveu sua Campanha de Missões locais, com o tema: “Senhor, que eu tenha compaixão”, com intuito de motivar e mobilizar a Igreja a investir na aquisição de um novo veículo para atendimentos na área da saúde. A mesma campa-nha foi feita nos Estados Unidos pelas Igrejas da IMHOPE. Deus nos abençoou com uma oferta

assunto que foi abordado pelos preletores e pela liderança. Os idosos foram desafiados a acre-ditarem na vitória em Cristo, mo-tivados e encorajados a levarem o Evangelho aos seus familiares e também para uma novidade de vida em Cristo, respeitando e orientando os mais jovens.

Houve apresentação do Coral da Igreja Batista Memorial e também o momento musical

de valor igual entre brasileiros e americanos.

Para a glória de Deus, em ju-lho de 2018 chegou à Teresina a Unidade Móvel Odontomédica, um sonho de dez anos do pas-tor presidente da PIB Teresina, pastor Gilvan Barbosa, que se tornou realidade com o apoio dos irmãos da Igreja, da Missão IMHOPE, do Projeto Água Viva, da OMETAC Dental, outros.

A unidade Odontomédica conta com três espaços distintos. O primeiro espaço é destinado à farmácia, onde, após os atendi-mentos os pacientes se dirigem para recebimento das medica-ções e orientações fornecidas pela farmacêutica. O segundo espaço é um consultório médi-co, todo equipado e refrigerado, onde ocorrem atendimentos adultos e pediátricos. O terceiro espaço é um consultório odon-tológico, onde realizam-se diver-sos procedimentos, bem como encaminhamentos gratuitos para atendimentos mais complexos.

Além dessas três áreas, a PIB Cidadania conta com ambientes volantes, onde realizam-se aferi-

e de poesias com a Igreja Ba-tista Central de Campinas. O objetivo principal foi levar uma mensagem de fé e esperança aos idosos, proporcionar um dia de lazer, descontração e oração. Foram vários momentos durante a programação em que houve um grande agir de Deus através das orações, músicas e a mensagem de Deus por meio dos preletores.

ção de pressão, teste de glicemia capilar, orientação jurídica, corte e hidratação capilar e beleza feminina.

O propósito da aquisição da unidade Odontomédica não é que a mesma se restrinja ao uso exclusivo da PIB Teresina, mas, sim, para ser um instrumento estratégico aos Batistas brasilei-ros para intervirem em difíceis contextos sociais para sinalizar o Reino de Deus e a sua justiça.

No sábado, dia 18 de agos-to, realizamos a primeira ação com a unidade Odontomédica, no povoado Estaca Zero, onde temos uma Congregação. Foi um dia de muita mobilização e de experimentarmos o agir da graça de Deus. Como registrou o evangelista Lucas: “Vendo--o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, enfaixou suas feridas” (Lc 10.33-34). Compai-xão envolve ver, aproximar-se e fazer algo concreto. Que o tema da nossa Campanha de 2016 permaneça vivo e reverbere em nossos corações dia após dia: “Senhor, que eu tenha compai-xão!”

O evento contou com o apoio de uma equipe de 50 pessoas para a disponibilização das refeições aos participantes. Já pensamos no quarto encon-tro e temos o desafio de agregar o maior número possível de Igrejas Batistas de São Paulo, que tenham ministério com idosos.

Queremos convidar você, líder de terceira idade, e que tiver interesse em participar deste movimento Batista da terceira idade no estado de São Paulo; pode nos procurar. Hoje, o nosso grupo de líderes já conta com 21 Igrejas partici-pantes. O próximo evento será realizado em 20 de outubro de 2018, quando teremos o Congresso Batista da Terceira idade.

Terceira Igreja Batista Memorial em Jundiaí - SP promove Intercâmbio Terceira Idade

Congresso teve como tema “Com Cristo, sou vencedor”, baseado em Romanos 8.37

Unidade Odontomédica da PIB em Teresina - PI alcança vidas no interior do estado

A primeira ação foi realizada no dia 18 de agosto, no povoado Estaca Zero, onde há uma Congregação da Igreja.

Unidade Móvel Odontomédica era um sonho antigo da PIB em Teresina - PI

Cerca de 160 idosos participaram do intercâmbio em Jundiaí - SP

o jornal batista – domingo, 02/09/18 11missões mundiais

Lidia Klava da Silva, coordenadora do PEPE na América do Sul e missionária de Missões Mundiais no Paraguai, junto ao seu esposo, pastor Carlos Alberto da Silva.

Pa s s a m o s a l g u n s dias nas unidades do PEPE (programa socioeducativo) na

cidade de Cartagena, na Co-lômbia, onde o calor úmido é intenso. Mas o calor hu-mano dos Pepitos e missio-nários-educadores foi ainda maior.

Tivemos um lindo Con-g re s so o rgan izado pe lo ministério PEPE e a DBC (Denominação Batista Co-lombiana). Preocupadas em deixar marcas do Amor de Deus na vida dos pequeni-nos, 287 pessoas estiveram

Giulia Mello - missionária no Sudeste da Ásia

Os projetos do cur-so de inglês e au-las de futebol são formas de estrei-

tarmos o relacionamento com a população local aqui no Su deste da Ásia. Também tive a oportunidade de conhecer pessoas de outros países. Sou grata ao Pai que, mesmo em um país tão hostil ao Evan-gelho, tem nos permitido ser bênção em diferentes áreas.

Estou aprendendo muito com nossos irmãos de fé so-bre como permanecer firme diante das ameaças. A cada semana sou surpreendida com uma nova restrição do governo. Minha fé e desejo em avançar e sinalizar o Rei-no cresce em razão do exem-plo dos irmãos locais. Eles não recuam, mas avançam para testemunhar que vale a pena persistir.

Por isso, peço a você, que é livre para adorar ao Senhor, que continue perseverando em suas orações e contribui-ções para que a salvação con-

presentes no Encontro.Na abertura do Congresso

contamos com vários pasto-res e líderes cristãos do país, entre eles, a Noemi Janson, presidente da DBC, que foi responsável pela mensagem de abertura.

Fomos acompanhados por uma equipe de 11 jovens voluntários da cidade do Rio de Janeiro, levando aos PEPEs uma programação especialmente preparada para os Pepitos e missioná-rios-educadores, bem como suprindo algumas necessida-des básicas. Foi um tempo de alegria e motivação para cada unidade visitada. O PEPE na Colômbia tem apro-ximadamente 1.500 crianças matriculadas. Juntos, plan-tamos a semente do Amor de Deus, entre elas e suas famílias.

tinue chegando ao Sudeste Asiático. Sou testemunha do que o Espírito Santo tem feito aqui e sei que suas orações abrem os céus e fazem os milagres acontecerem. Não deixe de clamar por seus ir-mãos que, apesar das intensas restrições, estão de pé. Man-tenha seus joelhos dobrados por eles!

A perseguição à Igreja local é denunciada em sua maior parte pela pressão da própria população. Um pastor local nos contou que os oficiais de polícia local, da polícia de controle religioso e o líder do escritório de educação do dis-trito em que estão os projetos de idioma e esportivo vieram para conferir o certificado de funcionamento. Após algumas análises, eles mudaram as atividades esportivas e sus-penderam o ensino da língua inglesa até recebermos o cer-tificado adequado para a ati-vidade. Além deste certificado de funcionamento, que custa um valor bastante alto e pos-sui um processo demorado para obtenção, os professores também deverão apresentar

Aproveitamos a passagem pelo país para nos reunimos com o pastor Francisco Ca-margo Acuña, diretor de uma faculdade Evangélica na Co-lômbia e a coordenadora do PEPE no país, Adalci Ângulo.

Desta reunião, chegamos a uma aliança fraternal, na qual os missionários-educa-dores que necessitam termi-nar seus estudos para melhor servir ao Senhor poderão cursar a faculdade pagando uma mensalidade simbóli-ca. A exigência para nós foi que só poderiam nos ajudar se tivéssemos, no mínimo, 25 missionários-educadores para começar uma nova tur-ma. Já temos mais de 30 ins-critos. Glória a Deus porque podemos somar forças para melhor servir ao Reino de Deus. Obrigada por susten-tar nossas vidas em oração.

certificados comprobatórios de ensino da língua. Pela fé, o nosso líder iniciou os processos de obtenção do certificado.

Outro líder local contou que o projeto esportivo fre-quentado por adolescentes passou a ter uma oração de encerramento dos treinamen-tos. Alguns estão começando a caminhada de fé em Cristo. Com o surgimento e fortale-cimento da seita conhecida como “Mother God” (Deus Mãe), o líder informou que um número menor de alu-nos passou a frequentar o projeto.

Ore pelos muitos irmãos locais que sofrem ameaças e perseguições, o que leva a comunidade a desconfiar das ações que realizamos. Entre-tanto, sabemos que o “traba-lho” não é nosso, mas do Pai, e Ele tem sustentado, protegi-do e cuidado de cada detalhe. Ore também para que Deus guie e abra as portas para a obtenção do certificado. Entendemos que a peleja é grande, mas nada pode resistir ao Senhor soberano.

Que o Senhor, em Sua ri-queza e glória, supra cada uma de suas necessidades.

Congresso NUNNos dias 15 e 16 de setem-

bro, a Igreja brasileira terá uma nova oportunidade de se informar, orar e se mobilizar em favor desses e de milhares de outros irmãos em Cristo de países onde não há liberdade para cultuar e adorar a Deus. Desta vez, o NUN estará na

Igreja Batista do Lago Norte, em Brasília, e terá as parti-cipações dos missionários Mariana Duarte (que conhece de perto a realidade da Igreja sofredora) e Abdullah (um ex-muçulmano radical e que hoje é missionário mobiliza-dor de Missões Mundiais).

Para mais informações, fale com o mobilizador Rodrigo Pereira: (62) 99941-0913 ou rodrigo.pereira@jmm.org.br.

Fé que contagia a Igreja sofredora

Capacitação e novas parcerias fazem o PEPE avançar na Colômbia

o jornal batista – domingo, 02/09/1812 notícias do brasil batista

No dia 09 de agosto de 2018, Fernanda de Kássia Pereira Batista recebeu na

OAB de Niterói uma bela ho-menagem da classe jurídica, onde ganhou, acompanhada do marido Ricardo e do filho Rafael, e na presença de vários amigos e parentes, uma placa com a moção de honra, a fim de registrar o momento espe-cial na carreira.

Fernanda é membro da Pri-meira Igreja Batista de Niterói - RJ desde a adolescência, já tendo cantado por diversos anos no Coral de Adolescentes e Coral Veredas. Já partici-pou da Comissão Jurídica da Igreja e, atualmente, auxilia prestando assistência jurídica eventualmente em eventos promovidos pela Igreja.

Samuel Esperandio, pastor, diretor Executivo da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil

Nos dias 25 a 29 de julho, os irmãos e irmãs da Conven-ção Batista Pioneira

do Sul do Brasil estiveram reunidos para sua 91ª Assem-bleia convencional. Fomos muito bem recebidos pela PIB de Santo Augusto - RS, sob a liderança do pastor Gilberto Andretta, e com uma equipe de voluntários invejável, que envolveu a Igreja toda. Tudo realizado com muito esmero e excelência. Que lindo tes-temunho!

Estávamos reunidos com 192 inscritos, sendo: 85 men-sageiros, 60 pastores, 08 visi-tantes especiais e outros. Mui-tos irmãos da Igreja hospedeira e das demais Igrejas da região, mesmo não inscritos, partici-param ativamente.

Os preletores foram mui-to felizes ao abordar o tema “Vivendo o Reino de Deus”

Vale registrar, de forma resu-mida, a trajetória profissional e história de vida da advogada: filha única tendo ficado órfã de pai e mãe aos 14 anos de idade; após tal fatalidade, passou a re-sidir com parentes e logo após atingir a maioridade, por ser carente de recursos financeiros, teve que trabalhar para prover o próprio sustento e arcar com os gastos acadêmicos. Estudou na Universidade Candido Men-des, com crédito educativo. Trabalhava durante o dia em comércio e estudava à noite, passando por grandes desafios no estudo e sem ter condições de comprar todos os livros ne-cessários e sem ter muito tem-po para estudar; só conseguiu aperfeiçoar-se profissionalmente no último ano da faculdade, quando conseguiu, em 1997,

de forma criativa e profunda. Pastor Reginaldo Kruklis e sua esposa, irmã Renate, foram grandemente usados por Deus nas mensagens bíblicas e com muitos exemplos práticos.

No fórum sobre Política e Igreja, o pastor Pablo Tschirs-ch, da Associacion Germano Argentina nos desafiou, de forma equilibrada e muito bem fundamentada, a uma participação política responsá-vel. Por sua vez, a missionária Renate Kruklis abordou as ba-ses bíblicas do ministério das mulheres, como um grande desafio para toda a Igreja.

Com a preocupação contex-tualizada aos temas nacionais, o doutor Guilherme Schelb, procurador regional da justiça federal no Distrito Federal, tra-tou da questão da ideologia de gênero, desafiando a uma par-ticipação política que reforce os princípios judaico-cristãos da família.

O Ministério Geração Fiel dirigiu o louvor com a efici-ência e dedicação que lhe são característicos. Tivemos tam-

um estágio na antiga CERJ (hoje ENEL - companhia de energia), empresa em que trabalha até hoje e está há 21 anos.

Apesar de todas as dificul-dades enfrentadas, a advoga-da nunca perdeu a fé e nem

bém a participação especial do grupo Opus Dei na noite de abertura, que trouxe ale-gria e descontração ao ritmo gauchesco.

Nesta assembleia, conta-mos com a presença da EBM International, representada pelo pastor Carlos Waldow, secretário de missões para a América Latina e da irmã Beth Kobernich, que compõe o Co-mitê Executivo junto ao irmão Rui Teske. Também esteve presente o pastor Cláudio An-drade, representante da Junta de Missões Mundiais da CBB.

utilizou discurso vitimista, mas reverteu cada momento difícil a seu favor e tornou-se uma profissional respeitada na área jurídica, sempre com ética, competência e respei-to aos colegas. Aproveita a

Nossa Assembleia foi mar-cada por emocionantes home-nagens. A primeira delas foi o reconhecimento da dedicação do pastor Helmuth Scholl, que deixou a função de diretor Ad-junto da Convenção. Após oito anos como Adjunto e Executi-vo da Junta de Evangelismo e Missões (JEVAM), o pastor e sua esposa, missionária Loni, aceitaram o convite da PIB de Tapejara. Ele continuará apoiando a coordenação da JEVAM até o final do ano.

Outro momento especial foi a homenagem ao irmão

oportunidade para agradecer a Deus por todas as bençãos alcançadas, ao apoio da PIBN, através da pessoa do pastor José Laurindo; bem como, a todos que direta ou indireta-mente lhe ajudaram a galgar a trajetória de sucesso. Afinal, sozinhos não somos ninguém e nem conseguimos nada.

Autora de três artigos lite-rários, hoje a advogada é re-ferência no mundo jurídico: especialmente na área Tra-balhista e no setor elétrico; mas acima de qualquer coisa sempre foi e será uma advoga-da de Jesus, pois todas as con-quistas obtidas são para honra e Glória do Senhor, que, com certeza, até aqui a ajudou.

“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios quem me tem feito? Salmos 116:12.”

Rui Teske, após oito anos na presidência da Convenção. Sua firmeza e dedicação fo-ram ressaltadas de diversas formas pelo modo seguro e dependente do Senhor com que sempre pautou sua lide-rança. Unindo conhecimento de administração e o dom da presidência, foi grandemente usado por Deus na condução da Convenção. Sua esposa, irmã Irene, apoiadora e in-centivadora, foi igualmente homenageada, como reconhe-cimento de que essa parceria começa em casa e seus frutos se colhem em toda a conven-ção.

A posse da nova diretoria ocorreu no domingo pela ma-nhã. O irmão Milton Tehlen, da PIB de Nova Santa Rosa assume a presidência para os próximos 4 anos, junto aos vice-presidentes: pastor Jair Hein, pastor Waldi Frey, pas-tor Almir Seifert e Zaira Dhein.

Que Deus abençoe a dire-toria eleita, assim como toda a Convenção na expansão do Seu Reino.

Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil realiza 91a Assembleia

Evento foi marcado por homenagens e eleição da nova diretoria da Convenção

Advogada Batista recebe homenagem na OAB e é reconhecida como personalidade jurídica

Fernanda de Kássia Pereira Batista é membro da PIB em Niterói - RJ e hoje é referência na área jurídica

Participantes da 91° Assembleia foram recebidos pela PIB de Santo Augusto - RS

Kássia estava acompanhada do marido, Ricardo, e do fi lho Rafael na cerimônia

o jornal batista – domingo, 02/09/18 13

o jornal batista – domingo, 02/09/1814 ponto de vista

Carlos Alberto dos Santos, pastor da Segunda Igreja Batista em Pilar - RJ, presidente da Associação Batista Caxiense

Ao olhar para os evan-gelhos, percebemos como todo o ensina-mento de Jesus traz

consigo as exigências sobre as questões sociais. Ele está sempre a chamar atenção para questões como: amor ao próximo, caridade, justi-ça, solidariedade, vida em comunidade, partilha. Seus ensinamentos encontram-se

“Converteste o meu pranto em dança, tiraste meu pano de saco e me vestiste de ale-gria; para que eu te cante lou-vores e não me cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre!” (Sl 30.11-12).

Esta é a afirmação muito segura de Davi em um contexto de persegui-ção dos seus inimigos

e de livramento do Senhor. Ele atribui a Deus esse mi-lagre. O Pai o tirou de uma profunda tristeza e o cingiu ou revestiu de alegria. Houve uma transformação plena em Davi. Ele havia pedido esta dádiva. O nosso Deus é mi-sericordioso e benigno. Davi desejava ter essa experiência do pranto em regozijo para que a sua alma não se calasse e cantasse louvores ao Senhor para sempre. Temos um Pai maravilhoso que nos ama e tem todo interesse em nos ver experimentar, dia após dia, a Sua preciosa graça. Ela é maior que o nosso pecar.

pautados pela necessidade de trabalhar nas questões que afetam a vida do povo, principalmente a dos mais pobres. Ele chega a desafiar o poder estabelecido e subverte a ordem e os valores do poder do mundo: “o maior é aquele que serve”.

Jesus seguia os ensinamen-tos vindos das experiências de seus antepassados. Desde o Antigo Testamento, essas questões se fazem presente na realidade da vida das pes-soas. Os profetas já denun-ciavam as questões políticas que afetavam e oprimiam o

Também nos basta e se aper-feiçoa em nossa fraqueza (II Coríntios 12.9,10). O Senhor faz forte o cansado e multipli-ca as forças ao que não tem nenhum vigor (Isaías 40.29). O Senhor convida os cansa-dos e sobrecarregados para os aliviar (Mateus 11.28-30). O nosso Pastor Supremo nos conduz aos pastos verdejan-tes e nos faz descansar em Seu amor e Sua fidelidade.

O nosso choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30.5). Davi sabia que o seu interior e as circunstâncias tinham um poder muito grande so-bre ele. Na verdade, somos vulneráveis, frágeis, limita-dos e sujeitos a fracassarmos. Deus conhece profundamente a nossa estrutura. Conhece perfeitamente os meandros da nossa alma. Ele vasculha, com exatidão, os recônditos do nosso ser. Somos abso-lutamente vulneráveis à sua sondagem (Salmos 139). O que nos traz descanso e se-

Povo de Deus. Toda a his-tória de Moisés se move em torno da batalha para a li-bertação do povo oprimido pelo Faraó do Egito. Isaías questionava a elaboração de projetos iníquos carregados de normas que propunham a negação da justiça ao fraco e a fraude do direito dos po-bres (Is 10-1-2).

É nesse sentido, colocando--se no cumprimento da ‘Pa-lavra proclamada’, que os cristãos são chamados a se colocarem frente as exigências do Evangelho e assumir suas responsabilidades nas ques-

gurança é o fato de que temos um Deus que nos ama incon-dicionalmente (Isaias 49.15; João 3.16; 1 João 4.8).

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presen-te na angústia. Todos os dias devemos nos aquietar e saber que Ele é o Deus Soberano, revestido de glória e majesta-de (Salmo 46). É maravilhoso confiarmos nesse Deus infalí-vel. Mesmo tão sublime, Ele se importa conosco; Ele nos guia pelo Seu Espírito. Apren-damos a agradecer todos os dias. Seja qual for a circuns-tância, o Senhor deve ser o motivo do nosso louvor. Ele deve ser sempre o nosso pra-zer. Ele deseja que andemos em obediência, que perma-neçamos em Cristo Jesus, Seu Filho Amado (João 15.1-11).

Somos filhos de Deus e aguardamos um futuro mag-nífico com Ele. Esta era a certeza de Jesus (João 14.1-2). O nosso pranto aqui será transformado em regozijo, folguedos, prazer eterno

tões políticas sociais, como sal na terra e luz no mundo.

Os cristãos devem contribuir oferecendo à sociedade sua proposta de um mundo mais justo e igualitário: Não basta fazer diagnostico da atual cri-se; impõe-se uma tomada de decisão sobre os meios mais justos e eficientes para a sua superação, e esta é uma deci-são política.

Nós cristãos, não pode-mos fazer como Pilatos: la-var as mãos. Não podemos! Devemos nos envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas

(Apocalipse 21.4). Nada, ab-solutamente nada, nos poderá separar do Seu amor que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.39). Em nossa peregrinação cristã, o Senhor nos chama ao banquete, à fes-ta, celebração e comunhão. Onde há um Deus solidário não haverá solitários.

Cada um de nós precisa da manifestação da graça pode-rosa de Deus em Cristo Jesus. Ele nos chama ao descanso no Seu poder (Salmos 37.7). Ele tem todo o interesse em nos ver bem-sucedidos. O segredo é permanecer na Vi-deira que é Cristo Jesus, o Senhor (João 15.1-11). Deus transforma poderosamente o pranto em regozijo, a tristeza em alegria, a autossuficiência humana em Sua dependência; a arrogância em humildade; a murmuração em cântico; o desânimo em ânimo; a vi-são curta em visão longa; a percepção estreita em visão muito ampla.

O Pai sempre nos chama

da caridade, porque busca o bem comum.

Muitas vezes nos pergun-tamos: Será que um cristão deve se envolver em política? Nós somos cidadãos e não podemos deixar de nos en-volver nos assuntos que nos atingem diretamente. Temos que entender como funcio-nam os processos de criação das políticas públicas, atuar diretamente neles para fazer do poder público um local de promoção dos princípios estabelecidos por Jesus Cristo para fazer do mundo um lugar melhor para viver.

a alegria, ao prazer, ao con-tentamento e a harmonia em Cristo Jesus. O Senhor é ple-namente capaz de mudar o coração. Quando surgirem as enfermidades, a dor, a perda de um ente querido, o incô-modo, a tristeza profunda, a depressão, angústia, abati-mento profundo, não nos es-queçamos do convite de Jesus (Mateus 11.28-30). Deus nos chama para uma vida de ale-gria, entusiasmo, criatividade, serviço e solidariedade.

Em nossa caminhada cristã, o Senhor nos convida a cear com Ele com alegria e singe-leza de coração. Ele é a nossa companhia constante e enter-necedora. A alegria do Senhor deve ser sempre a nossa força e o nosso cântico (Neemias 8.10). Diante das provações, das tempestades e crises da vida, não nos esqueçamos de que temos um Senhor que transforma poderosamente o nosso pranto em regozijo, profunda alegria para a Sua própria glória.

Pranto em regozijo

Reflexão sobre fé, política e

cidadania

o jornal batista – domingo, 02/09/18 15ponto de vista

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Talvez, você não pense como eu, o que é mui-to bom (rs). As pessoas não pensam da mesma

forma, correto? Mas você, pro-vavelmente, pensa em algumas coisas da mesma forma que eu penso, concorda? Pois é, por isso, entendo que críticas são bem-vindas. O fato de duas pessoas não pensarem exata-mente do mesmo jeito tem seu lado positivo, pode trazer cres-cimento e isso é muito bom.

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

Em nosso primeiro ar-tigo, falamos da culpa como uma das causas espirituais da depres-

são, usando a figura do rei Davi como ilustração. Agora, ao usar a figura do profeta Jonas, temos uma combina-ção de dois fatores: um esgo-tamento físico, por excesso de trabalho, associado a um esgotamento emocional, por uma crise de rebeldia, luta contra a vontade soberana de Deus. Ele estava em uma luta (que envolve o mais profundo do nosso ser), para aceitar a vontade soberana de Deus -

Quando falamos em críticas, muitas pessoas já ficam de cara feia, já que, normalmen-te, o ser humano não gosta de ser criticado, mas esse modo de ver a crítica deveria mudar. As críticas podem ser muito úteis para corrigirmos algum “errinho” que não estamos conseguindo enxergar, afinal, quem acerta em tudo? Nin-guém, claro! Mas, cuidado: há críticas que podem afundar uma pessoa também. Sen-do assim, precisamos avaliar cada crítica que recebemos, pois algumas são para nosso

no caso, o amor dele para com seus inimigos.

A combinação desses fato-res é um gatilho certo que, quase sempre levará a um processo de depressão. Pri-meiro, quero que você ima-gine Jonas percorrendo toda Nínive, rua por rua, quartei-rão por quarteirão, bairro por bairro. O texto diz que seriam necessários três dias para fa-zer o serviço. Jonas fez em um só! Há muitos cristãos “se matando” de tanto trabalhar na obra do Senhor - mas não seguem um plano racional, de acordo com sua capaci-dade física, e, por isso, estão ficando doentes. Outros, no trabalho secular, com o argu-

bem, mas outras podem nos atrapalhar e mexer com nosso sistema nervoso, sem trazer benefício algum.

Críticas construtivas ou des-trutivas? Eu prefiro as constru-tivas, e você? Acho que já sei a resposta. A crítica construtiva é aquela que é feita com o objetivo de ver o seu cresci-mento, ajudar-lhe a tomar as melhores decisões e ampliar sua visão. Amigos de verdade devem criticar e não bajular. Às vezes não conseguimos enxergar coisas que os de fora enxergam, por isso precisamos

mento de dar sustento às suas famílias também quebram leis irreversíveis deixadas por Deus e, por isso, estão fican-do doentes.

Agora, associe este traba-lho físico estafante com um mundo interior em conflito, em guerra com Deus por não aceitar Sua vontade soberana. Só podia resultar em uma de-pressão. Deus preparou uma sombra, um abrigo, uma pro-teção para a necessidade le-gítima de descanso de Jonas; mas, também, mandou um bicho, um vento oriental para destruí-lo quando viu que a natureza do seu problema era espiritual: ódio ao inimigo, falta de amor, misericórdia e

deles e de suas opiniões. Par-ticularmente, já fui criticado muitas vezes por assuntos os mais diferentes, por minhas opiniões, atitudes, pelo que escrevo, etc. Em muitas dessas vezes, entendi que realmente eu estava errado e precisava mudar; em outras, não. Te-mos que prestar atenção se as críticas têm fundamento ou não. Muitos nos criticam por ignorância, por se sentirem in-comodados com as coisas que conseguimos ou para nos ferir mesmo. Diante desse quadro, temos que analisar cada situa-

compaixão para com as pes-soas. Jonas não se queixou da misericórdia de Deus para com ele, salvando-o, mas se incomoda com a bênção de Deus na vida do seu inimigo. Era como o irmão mais velho na parábola do filho pródigo: queria ver sangue, punição, morte. Estava zangado e não queria tomar parte da festa. Uma atitude assim só pode trazer depressão.

Agora, pense na sua vida. Em que você não está acei-tando a vontade soberana de Deus nela, na dos outros, na da sua nação, na da sua igreja, na da sua denominação? Uma ilustração viva é o problema da corrupção em nosso país.

ção e, de preferência, até pedir opinião de amigos confiáveis para saber o que eles acham.

Bem, críticas são bem-vin-das, pois podem nos ajudar a crescer. Elas não são o fim do mundo. Devemos aproveitá--las para isso. Ficar com raiva e querer revidar não é um bom caminho. Que venham as críti-cas e que elas nos tragam mais sabedoria para vivermos nesse mundo que está cada vez mais complicado. No mais, peça-mos sabedoria a Deus, pois Ele nos concederá e nos levará pelo caminho adequado.

É cristão! É legítimo combater a corrupção! Agora, se revol-tar, se irar a ponto de quebrar princípios bíblicos, como usar palavras ofensivas à honra das pessoas; divulgar notícias du-vidosas que atingem a honra e a moral das pessoas sem checar as fontes; aí você já está entrando no terreno de se rebelar contra a soberania de Deus! Foi em uma situação mais ou menos assim que Habacuque ouviu a voz do Senhor dizendo: “O meu justo viverá pela fé!”

Não trabalhe demais, evi-tando o esgotamento físico; alinhe-se e aceite a vontade soberana de Deus e, assim, você evitará a depressão.

Causas da depressãoEsgotamento físico emocional, por excesso de

trabalho e não concordar com Deus

Críticas são bem-vindas