faculdades integradas de ciências humanas, saúde e educação de guarulhos
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Marketing na Saúde. Humanismo e Lucratividade. O Mercado da Saúde. Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos. Assuntos a serem abordados:. 1. Restrospectiva Histórica da Crise na Saúde. 2. O Estado Brasileiro e a Saúde. 3. O Mercado Atual da Saúdec. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos
Marketing na SaúdeHumanismo e Lucratividade
O Mercado da Saúde
Assuntos a serem abordados:
1. Restrospectiva Histórica da Crise na Saúde
2. O Estado Brasileiro e a Saúde
3. O Mercado Atual da Saúdec
4. Saúde Pública
5. Saúde Privada
6. Profissões da Saúde de Formação Universitária
1. Restrospectiva Histórica da Crise na Saúde
Início
Hospital
China – 226 a.C. Ceilão – 437 a.C.Egito – Antes e Depois de Cristo
Almas piedosas patrocinavam e cuidavam de peregrinos, crianças, velhos, vagabundos e
doentes
1. Restrospectiva Histórica da Crise na Saúde
Característica Básica Voltados para dar atendimento religioso ao sofrimento alheio, totalmente
voluntário e sem qualquer preparo medicinal
EstadosEstados MonárquicosMonárquicos
Assumem a responsabilidade pela administração dos hospitais
• A figura do médico começa a tornar-se central
• Visto como possuidor de poderes sobrenaturais
• Detentor da vida e da mote
As mudanças nas Instituições Hospitalares
Mercantilismo
Novas políticas econômicas e
sociais Industrialização
Aumento da população urbana - adensamento
Intenso movimento portuário
Aproximação de povos e doêncas
Adoção de medidas sanitárias mais abrangentes
Principais medidas sanitárias adotadas
Leis e posturas de caráter coletivo
Criação de Hospitais Gerais – epidemias – financiados pelos mercadores
O Hospital Científico
Surge a partir do século XVIII
Afastam-se do empirismo e se aproximam do cientificismo Aparecem as primeiras cirurgias
Caracterizam-se pela precariedade, superpopulação de doentes, péssimas condições higiênicas e pelo grande risco de morte
Síntese dos Hospitais da Época
local de internação de doentes pobres
Ricos só passaram a utilizá-los depois da criação de alas diferenciadas
O Hospital Contemporâneo
Aparece em meados do século XX Maior tecnologia: produção de quimioterápicos e de equipamentos Habiliades adquiridas: capaz de coibir a dor, sofrimento e a morte Principal salto tecnológico: penicilina (1941)
2. O Estado Brasileiro e a Saúde
Em 1808 – importação da filosofia de assistência aos doentes – Rainha D. Leonor de Lancaster
Criação das Santas Casas de Misericórdia
• 1543 – Brás Cubas ergue o primeiro hospital no Brasil (Terra de Santa Cruz)
• Final do Século XVI – Criação da Santa Casa de São Paulo
A realidade brasileira
• construção de hospitais sem qualquer planejamento até meados do século XX• construídos para apresentarem resultados econômicos
• a população atendida necessitava, no mínimo, de sanitarismo
A Estrutura de Atendimento Hospitalar no Brasil do Século 20
• Formada pelos antigos e quase autônomos Instituto de Aposentadoria e Pensões
• Principais Institutos – IAPI – IAPC – IAPB – IAPFESP – IPASE (Orgãos de Classes
1964 – Regime Militar
• Confisco do direito de representação de empregados e empregadores na condução dos orgãos diretivos do sistema previdenciário
• Em 1966 extinsão destes orgãos e criação do Instituto Nacional da Previdência Social - INPS
• Em 1976 criação do Instituto Nacional de Assistência Social Médica da Previdência Social - INAMPS
1964 – Regime Militar
Destaques:
• Inegável o papel do Estado como instrumento modernizador das relações sociais e de trabalho
• A criação do INPS e do INAMPS possibilitou fornecer gratuitamente às populações pobres, mesmo sem vínculos formais de emprego, no mínimo assitência médico-hospitalar de urgência.
Conquências:
• A Previdência Social passou a ser compradora exclusiva de serviços de saúde no Brasil
• Tornou-se responsável por toda a sua capacidade de produção – caos
• Estagnação da assistência médico-hospitalar privada
• Governos estaduais e municipais aumentam despesas com custeio da saúde
• atendimento precário à demanda por atendimento médico-hospitalar
O Surgimento do SUS – Sistema Único de Saúde
Movimento da Reforma Sanitária
VI Conferência Nacional de Saúde
Asembléia Nacional Constituinte de 1988
Como uma possibilidade de resposta à crise e a degradação do
sistema de saúde
A trajetória delineada até agora, em que pesem os instrumentos legais disponíveis, que dizem o contrário, o SUS não tem sido nem único, nem
equânime, vistas as gritantes desigualdades econômicas, políticas e sociais existentes.
VEJAMOS PORQUE!!!!!!
SUS – Acesso universal, atendimento integral e gratuito ao cidadão
Governos Federal, Estadual e Municipal
Criou-se despesa, mas não se indicou a fonte de renda para custeio
C P M F80% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, COM BAIXO PODER AQUISITIVO,
TEM QUE CUSTEAR SUAS NECESSIDADES DE SAÚDE
VÍTIMAS DOS PLANOS DE SAÚDE PRIVADOS
CONSEQUÊNCIA !!!!
Retoma-se, então à máxima: “Assistência pobre para os pobres e rica para os ricos”
PUBLICIZAÇÃO
Propõe ao Estado o atendimento básico, a assistência de baixo custo e da baixa qualidade para a população carente e delega às forças de mercado, através das organizações sociais, o atendimento de maior complexidade e
sofisticação.SERÁ BEM ATENDIDO AQUELE QUE PUDER PAGAR !!!
A saúde pública como monopólio do Estado
A Constituição da Repúlica Federativa do Brasil diz, em seu artigo 189, parágrafo 3º:
“E vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capital
estrangeiro a assistência à saúde no pais...”CONSEQUÊNCIA !!!!
• Deteriorização da qualidade dos hospitais públicos, pelo excesso de demanda
• Desvinculação dos hospitais particulares do SUS (reembolso financeiro baixo)
• Os hospitais particulares optaram por venda de serciços à população de alta renda
• A população carente e sem renda é forçada a aderir aos “Planos de Saúde” para suprir suas necessidades médicas, não atendidas pelo SUS
3. O mercado atual da Saúde
Instituições de Saúde140 mil
aproximadamente
Trabalhadores da Saúde
Aproximadam
ente
1,6 milhão
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4. A Saúde Pública
S.U.S.S.U.S.
Sistema Único de Saúde
Responsável pela gestão da saúde pública
no Brasil
Composto pelos orgãos públicos de assistência
à saúde nas três esferas de governo
Atendimento insuficiente e precário, principalmente em cidades do interior, configurando o não-cumprimento de ações governamentais
DadosDados dodo MinistérioMinistério dada SaúdeSaúde
• Grande parte dos 120 milhões que dependem do SUS, não conta com assistência básica (postos de saúde).
• 3.800 municípios gastam menos de R$ 10,00 (reais) com saúde por habitante
•
Sistema Único de Saúde – Estrutura Física e Financiamento
Fazem parte do SUS:
• Hospitais Públicos
• Universitários e Privados credenciados pelo orgão
Financiamento:
Os serviços prestados pela rede são pagos mensalmente aos Estados e Municípios pelo Ministério da Saúde, por meio do Fundo Nacional de Saúde –
FNS.
Origem dos Recursos:• Tesouro Nacional
• Previdência • Impostos
Sistema Único de Saúde – Projetos Norteadores
Política Nacional de Humanização Hospitalar –
HUMANIZA - SUS
Programa de Saúde da Família - PSF
Propõe uma nova relação entre o usuário, os
profissionais que o atendem e a comunidade
• SUS mais acolhedor e ágil
• mais confortável
• atenda bem a toda comunidade
Propõe uma reordenação do modelo assistencial. Prioriza
ações de:
• promoção
• proteção
• recuperação
da saúde de indivíduos e família
Sistema Único de Saúde – Projetos Norteadores
Política Nacional de Humanização Hospitalar –
HUMANIZA - SUS
Programa de Saúde da Família - PSF
Programa Nacional de Humanização da Asistência
Hospitalar – PNHAH
• Implantado em 2000
• mudança de cultura no atendimento de saúde
Profissionais da Saúde
X
Pacientes
Visa formar profissionais para a abordagem do processo
saúde-doença com enfoque em Saúde da Família
• Programa Agentes Comunitários criado em 1991
• PSF criado em 1994
Oferecem assistência domiciliar, evitando consultas desnecessárias e diminuição
das filas de espera
A Rede Conveniada ao SUS - Composição
• Existem cerca de 6.500 hospitais no Brasil
• 90% deste total (ABR/2003) é conveniado ao SUS, conforme segue:
• 61,5% são privados – cerca de aproximadamente 4.000 hospitais
• 36% são públicos – cerca de 2.348 hospitais
• 2% são universitários – cerca de 151 hospitais
O crescimento da rede conveniada tem tido um desempenho pequeno, cerca de 2%, devido principalmente ao valor pago pelos serviços prestados.
A grande maioria dos hospitais alegam um custo muito maior do que o repasse dado pelos governos.
5. Saúde Privada
Os Planos de Saúde surgiram como alternativa para a carência no atendimento
• Início – 1956 em São Paulo
• Maior desenvolvimento da área deu-se na década de 60 do séc. XX na região do ABC
Fatores Contribuintes
• Incapacidade do Estado em suprir a demanda• Altos custos do atendimento particular (comum na época)
PerfilPerfil• Atende ¼ da população brasileira – 4 milhões (2003)
• Desse total, 32,9 milhões são atendidos por planos coletivos (empresas)• 8 milhões aproximadamente pagam planos individuais ou familiares
• Os 120 milhões restantes são atendidos pelos SUSOs 120 milhões restantes são atendidos pelos SUS
6. Profissões da Saúde de Formação Superior
Estatística do Número de Profissionais da Área da Saúde em Atividade no Brasil - 2004
Referências:
GARCIA, Ester. O mercado da saúde. In: Marketing na Saúde: Humanismo e Lucratividade. Editora AB. Capítulo 1, pp. 7-26.