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Faculdade Iteana de Botucatu
Curso de Graduação em Direito (Bacharelado)
Núcleo de Prática Jurídica Cartório Modelo
5º Ano – Civil
Noturno
FINALIDADE DAS ATIVIDADES
Fazer com que os alunos do Núcleo de Prática, diante de situações
simuladas e reais, possam desenvolver soluções mediante a elaboração de
peças processuais práticas e relatórios circunstanciados relacionados ao
cotidiano da operação e aplicação do Direito.
RESUMO DE NORMAS PREVISTAS NO REGULAMENTO
O estágio curricular supervisionado de Prática é requisito obrigatório para
os alunos do curso de Direito, cuja carga horária será cumprida mediante
prévia programação e realizada fora da sala de aula, a ser integralizada por
meio das atividades constantes desse Caderno, distribuídas durante o ano
letivo.
As atividades que constam nesse Caderno, que se aplicam à disciplina de
Prática, deverão ser entregues rigorosamente nos prazos estabelecidos.
As peças deverão ser elaboradas de forma manuscrita e individualmente.
As peças e relatórios elaborados e entregues de acordo com o cronograma
estabelecido no caderno de atividades, receberão avaliação de 0 (zero) a 10
(dez), cuja média aritmética encontrada entre elas, durante o bimestre (AP1
e AP2), será lançada nos assentamentos da Secretaria da Faculdade de
Direito, respeitado o quanto disposto na PORTARIA CONJUNTA
NPJ/COORDENAÇÃO nº 01/2017.
A nota de aproveitamento final será considerada para os efeitos de
aprovação direta, submissão à exame ou reprovação direta, conforme o
estabelecido pelo Regimento da Faculdade.
A secretaria do Núcleo de Prática Jurídica estará aberta aos discentes de
segunda a sexta-feira das 13h25 às 21h45 para consulta e orientações
acadêmicas. O horário para entrega das atividades se encerra às 19hs15 da
data designada para cada atividade.
Às atividades desse Caderno que não forem cumpridas no prazo
estabelecido será atribuída a nota zero, conforme o Regulamento aprovado
sendo, porém, respeitados os afastamentos deferidos pela Instituição de
acordo com o seu Regimento e as Portarias em vigor.
ATIVIDADE 01
Data de entrega:
JOSÉ DA SILVA, brasileiro, casado, médico, portador da Cédula de Identidade nº
17.345.278-2 SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº 131.265.278-74, residente e domiciliado na
Rua Bons Ares, nº 232, CEP 18.600-065, Vila Rica, nesta cidade de Botucatu/SP, fora
demandado em ação de reparação de danos materiais e morais movida por
CLAUDIONOR DOS SANTOS, brasileiro, casado, aposentado, portador da Cédula de
Identidade nº 12.465.338-2 SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº 127.367.189-64, residente e
domiciliado na Rua Vento Bom, nº 76, Conjunto Habitacional III, nesta cidade de
Botucatu/SP, referente a prática de suposto erro médico durante tratamento cirúrgico,
que tramita perante a 1ª. Vara Cível desta comarca de Botucatu/SP sob nº 4003768.98-
2018.8.26.1987. O mandado de citação fora devidamente cumprido e juntado aos autos
na data de ontem. Sendo assim, José, procurou o escritório do advogado (a), narrou-lhe
os fatos e contratou seus serviços. Como seu procurador (a), formule petição
requerendo habilitação no processo, juntando o instrumento de mandato com a
respectiva guia devida à Carteira de Previdência da Ordem dos Advogados do Estado de
São Paulo (DARE ), a fim de que seja elaborada a defesa pertinente.
ATIVIDADE (02)
Data da entrega:
DÉCIO GOMES MOREIRA, brasileiro, casado, carteiro, portador da Cédula de
Identidade nº 19.273.385-2 SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº 186.346.206-22, residente e
domiciliado na rua Líbero Fogassa nº 478, Jardim Yvone, na cidade de Conchas/SP, no
dia 28 de janeiro de 2018, por volta das 18h, ao sair do trabalho, transitava com seu
automóvel Fiat Punto, ano modelo 2010/2010, cor prata, placas TVZ 1872, pela rua
Campos Salles, no sentido Centro bairro, em Botucatu, quando, ao atingir o cruzamento
com Martim Afonso, estando o semáforo lá existente indicando a cor verde, teve a sua
trajetória interrompida pelo veículo Ford Fiesta, ano/modelo 2009/2010, cor prata,
placas WVG 1103, dirigido por VALDIR ANDRADE PEREIRA, brasileiro, casado,
repositor, portador da Cédula de Identidade nº 3.478.286-2 SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº
198.274.280-35, residente e domiciliado na rua Pastor Elias, nº 190, (CEP 17.280-301)
Jardim Progresso, na cidade de Marília/SP, que desrespeitando a sinalização de trânsito,
invadiu o sinal vermelho atingindo violentamente o veículo de Décio Gomes Moreira.
Com o impacto, o veículo de Décio foi lançado sobre o passeio público de frente a uma
Sorveteria ali existente, tendo como consequência avarias na roda dianteira direita,
amassamento no para-lamas dianteiro direito, amassamento da porta lateral dianteira
direita e faróis quebrados, cujo montante atingiu a importância em R$ 4.330,00 (quatro
mil trezentos e trinta reais). Os carros tiveram que ser guinchados do local. O acidente
foi presenciado por Silmara Cristina Camargo, que transitava logo atrás do veículo Fiat
Punto, na rua Campos Salles e por Clarice Ferreira, funcionária da sorveteria “Gela
Goela”, existente no cruzamento em que ocorreu o acidente. Por diversas vezes, Décio
entrou em contato com Valdir, buscando uma composição amigável. No entanto, este,
sempre com desculpas evasivas vem se desvencilhando da responsabilidade de arcar
com as despesas dos danos causados. Décio mora na cidade de Conchas/SP e trabalha
como carteiro na cidade de Botucatu/SP, onde viaja todos os dias com o carro. Décio
aufere mensalmente a importância de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) e não
pode arcar com o conserto do veículo e nem tampouco com as custas do processo, sem
prejuízo do seu próprio sustento e de sua família. Tendo em vista que Décio não teve
culpa pelo acidente, pretende acionar Valdir judicialmente para compeli-lo a indenizar
os danos causados. Assim, como advogado (a) de DÉCIO GOMES MOREIRA,
proponha a medida judicial que entender necessária, instruindo-a com todos os
documentos necessários.
ATIVIDADE (03)
Data de entrega:
ZYLEIDE MARCELI DA SILVA, brasileira, divorciada, professora universitária,
portadora da Cédula de Identidade n° 6.380.116-3 SSP/SP e do C.P.F. n° 133.164.284-
12, residente e domiciliada na Rua Nabuco de Sabugoza, n° 1273, Vila Édem, nesta
cidade de Botucatu/SP; fora casada por 20 anos com ANTONIO FLANELLA,
brasileiro, divorciado, historiador, portador da Cédula de identidade n°. 4.389.270-2
SSP/SP e do C.P.F. n° 190.642.937-12, residente e domiciliado na rua Iverson Berihel,
n° 5-34, Bauru/SP. Dessa relação, adveio uma filha, TALIA DA SILVA FLANELLA,
nascida em 14 de abril de 2006, portadora do RG 55.333.222-1, residente e domiciliada
no mesmo endereço que sua genitora. Ocorre que o casal, no ano de 2015 (proc
6000079-76.2015.8.26.9999 – 4a vara cível de Botucatu) houve por bem findar o
casamento e, atualmente, estão divorciados, sendo certo que a guarda da filha do casal,
atualmente com 14 anos de idade fora fixada em favor da mãe. Na data do divórcio a
genitora ostentava melhor condição econômica do que o pai da criança, motivo pelo
qual fora dispensado do pagamento de prestação alimentícia em favor da menina.
Contudo, a genitora perdeu seu emprego e encontra-se desempregada, sobrevivendo do
auxílio pecuniário prestado por amigos e parentes, até porque, procurou seu ex-cônjuge
e ele se negou a efetuar qualquer ajuda. Instado a ajudar no sustento e estudos de sua
filha o genitor também quedou-se inerte. Sabido que o genitor, exerce atividades de
historiador junto ao Instituto Pass and Future, com sede na cidade de Ouro Preto/MG,
na Alameda Prosperidade, nº 65, Centro, recebendo vencimentos equivalentes a R$
6.000,00, além de décimo terceiro, adicional de férias e bônus por resultados alcançados
em suas pesquisas (esse variável por projeto), no entanto, ainda assim, se nega a ajudar
sua filha que, com a mãe desempregada, vem encontrando dificuldades de
sobrevivência. Sabido, outrossim, que Zyleide, além de não possuir condições
financeiras de arcar com sustento e estudos da filha não goza de situação financeira que
lhe permita pagar as custas e demais despesas processuais. Como advogado (a) de
TALIA/ZYLEIDE, tome a medida cabível, elaborando a petição da ação que entender
necessária, com a argumentação fática e a fundamentação jurídica que entender para o
caso.
ATIVIDADE (04)
Data de entrega:
DIRCYLENNE GODOY FRANCO, brasileira, solteira, enfermeira, portadora da
Cédula de Identidade n° 11.475.387-5 SSP/SP e do C.P.F. n° 027.544.679-43, residente
e domiciliada na rua Francisco Ferreira, n° 756, Jardim Moema, na cidade de
Sorocaba/SP, viveu em união estável desde 15 de março de 2005 com RONALDO
SEVERINO CARVALHO, brasileiro, solteiro, jardineiro, portador da Cédula de
Identidade n° 15.280.354-3 SSP/SP e do C.P.F. n° 122.278.375-55, residente e
domiciliado na rua Flávio Ventura, n° 742, Vila Maria, na cidade de São Botucatu/SP.
Dessa união, tiveram uma filha, TAMYRES GODOY CARVALHO, nascida em 17
de outubro de 2010. No mês de março do ano de 2016, após uma discussão com
Dircylenne, Ronaldo abandonou o lar conjugal, levando consigo apenas seus objetos de
uso pessoal, indo morar com sua genitora na cidade de Botucatu/SP. Diante do término
do relacionamento, Dircylenne passou a suportar sozinha todas as despesas da casa em
que mora com sua filha, como: aluguel, água e luz, e ainda os encargos da guarda e
sustento da menor Tamyres, como escola, vestuário, alimentação e assistência médica.
Dircylenne trabalha como enfermeira do Hospital Estadual Albert Einstein” na cidade
de Sorocaba e, aufere mensalmente a importância equivalente a R$ 2500,00 (dois mil e
quinhentos. reais), valor este que é insuficiente para saldar todas as despesas da casa e a
mantença de sua filha. Por sua vez, Ronaldo, trabalha como diretor do departamento de
viação na Prefeitura Municipal de Botucatu - PMB, com sede na avenida Felipe Massa,
n° 356; Centro, na cidade de Botucatu/SP, auferindo uma renda mensal de R$ 3.000,00
(três mil reais). Após o abandono do lar conjugal, por inúmeras vezes, Dircylenne
procurou por Ronaldo para que este contribuísse financeiramente, ajudando na educação
e sustento de sua filha, uma vez que este, desde o mês em que abandonou o lar do
conjugal, em nada contribuiu. Sendo assim, ingressou com Ação de Alimentos (Lei n°
5.478/68) visando garantir o sustento de sua filha. Na audiência de tentativa de
conciliação, as partes se compuseram amigavelmente, ficando convencionado que
Ronaldo pagaria a título de alimentos à sua filha Tamyres, a importância equivalente a
R$ 900,00 (novecentos reais), equivalente a 33% (tinta e três por centos) dos seus
vencimentos, mediante recibo, sendo que os pagamentos seriam efetuados todo dia 10
(dez) de cada mês. O acordo foi devidamente homologado pelo Juiz da 3ª. Vara da
Família e das Sucessões da comarca de Sorocaba/SP, sob o n, 6000867-
90.2016.8.26.9898, com a anuência do Ministério Público. Desde a homologação do
acordo Ronaldo vinha pagando corretamente a pensão alimentícia no entanto, há 3 (três)
meses, deixou de pagar a pensão devida. Dircylenne procurou de todas as formas
receber amigavelmente as verbas alimentares em atraso, não obtendo sucesso.
Dircyllenne não tem condições de arcar sozinha com as despesas oriundas da criação e
educação de sua filha, bem como das custas do processo, sem prejuízo do seu próprio
sustento e de sua família, pretende exercer o direito da menor em receber as pensões em
atraso e que doravante estas sejam descontadas em folha de pagamento e depositadas na
conta corrente n° 011. 23 462-5 do Banco Sudameris S/A, agência da cidade de
Sorocaba/SP, em nome da representante legal. Como advogado (a) da alimentada,
ingresse com a medida judicial que entender necessária.
ATIVIDADE (05)
Data de entrega:
VALÉRIA DE FÁTIMA SANTOS - ME, C.N.P.J. nº 135.375.875/0001-13, Inscrição
Estadual nº 209.274.273-25 nomes fantasia VAL’S – CABELO & PELE, estabelecido
na avenida Nossa Senhora do Livramento, nº 378, (CEP 13.237-002), na cidade de
Avaré/SP, representada por sua proprietária VALÉRIA DE FÁTIMA SANTOS,
brasileira, solteira, cabeleireira, portadora da Cédula de Identidade nº 17.237.367-6
SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº 156.367.387-77, promove Ação de Execução de Título
Extrajudicial (Proc. nº 0000456-27.2018.8.26.-456), que tramita perante a 3ª Vara Cível
da comarca de Avaré/SP, em relação à CAROLINA MARIA DE CAMARGO,
brasileira, solteira, auxiliar administrativa, portadora de Cédula de Identidade nº
13.289.454-5 SSP/SP e do C.P.F./M.F. nº 176.258.274-22, residente e domiciliada na
rua João Pitta de Araújo, nº 265, (CEP 15.236-662), Vila Regina, na cidade de Lençóis
Paulista/SP, alegando ser credora de uma dívida líquida e certa, no valor de R$ 330,00
(trezentos e trinta reais), – vencida em 01/12/2017, representada pelo cheque nº
022.267, série C-3, de sua emissão, sacado contra o Banco Bradesco S/A, agência 0013,
da cidade de Lençóis Paulista /SP, tendo instruída a presente execução com a cópia do
título executivo. Após a citação, que ocorreu por Carta Precatória, na data de
05/04/2018, decorrido o tríduo legal, sem o efetivo pagamento, o Oficial de Justiça
retornou à casa da executada e, de posse da 2ª. Via do mandado executivo, efetivou a
penhora em um televisor marca Philips, 47” (quarenta e sete polegadas), avaliando-a em
R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais). No entanto, após a devolução da cártula, pela
Instituição Financeira, 01/12/2017, Carolina havia procurado o Salão de Beleza “Val’s
Cabelo & Pele” e formalizado um acordo verbal com Valéria de Fátima Santos para
resgatar o cheque, pagando a quantia original em duas parcelas de R$ 165,00 (cento e
sessenta e cinco reais). A primeira parcela foi paga no dia em que foi firmado o acordo,
em 23/03/2018, e a segunda parcela, ficou convencionado que seria 30 (trinta) dias
após, ainda não vencida. Valéria fez a anotação do primeiro pagamento no verso do
cheque, consignando ainda, que após o pagamento da segunda parcela, o cheque seria
devolvido à Carolina. Ocorre que a citação se deu passados 18 (dezoito) dias do
pagamento da primeira parcela, deixando Carolina surpresa com a Ação de Execução de
Título Extrajudicial (Proc. nº 0000456-27.2018.8.26.-456 – 3a Vara Cível da comarca de
Avaré/SP), no valor total do cheque, ou seja, R$ 330,00 (Trezentos e trinta reais) o que
fez com que o seu nome fosse inserido no rol dos maus pagadores da Empresa de
Proteção ao Crédito – SERASA, com sede na capital do estado na Rua Líbero Badaró,
nº 564, Centro, (CEP 11.786-209). Não se conformando com a cobrança indevida,
Carolina pretende suspender o andamento da execução, pois sua televisão pode ser
levada a hasta pública e ainda discutir a execução em face do valor em execução e da
penhora efetivada, bem como a exclusão do seu nome do rol dos maus pagadores, tenho
em vista que vinha cumprindo regularmente o acordo firmado com a exequente.
Carolina não pode arcar com as custas do processo sem prejuízo do seu próprio sustento
e de sua família. Como advogado (a) contratado (a) por CAROLINA MARIA DE
CAMARGO, elabore as peças processuais que entender adequadas com as
argumentações fáticas e os fundamentos pertinentes.
ATIVIDADE (06)
Data de entrega:
FELIPE DUARTE, brasileiro, divorciado, agropecuarista, portador da Cédula de
Identidade n° 15.265.365-3 SSPSP, e do C.P.F./M.F. nº 231.123.321-12, residente e
domiciliado no Sítio Guarupéia, situado na Estrada Vavem, s/n, na cidade de
Agudos/SP, exerce atividade de cria e recria de gado, assim como planta eucalipto em
sua propriedade rural. No dia 21 de maio do corrente exercício, durante a madrugada,
suas terras foram invadidas por um movimento social de luta pela reforma agrária,
conhecido nacionalmente pelo nome de MOVIMENTO SENCHÃO, liderado por um
indivíduo chamado JOÃO INDIGENISTA DE SOUZA, de maiores qualificações
ignoradas. Naquela oportunidade, o grupo liderado por João destruiu a cerca da
propriedade e a invadiu, matando doze cabeças de gado, avaliadas em R$ 2.000,00 cada
e cerca de um alqueire da plantação de eucalipto, com valor estimado de R$ 12.000,00.
Afora isso, despendeu R$ 5.000,00 no reparo das cercas destruídas pelo movimento na
ocasião da invasão. Inconformado, Felipe procurou o líder do movimento, entretanto,
ele tem se mostrado intransigente na retirada do grupo, motivo pelo qual outra
alternativa não há senão o ajuizamento da medida necessária para repelir a agressão à
sua posse. Nessa seara, procurou você para que, na condição de advogado(a) ajuizasse a
medida judicial pertinente para ver restituída a posse, assim como ressarcidos os
prejuízos decorrentes da interrupção de sua atividade agropecuária.
ATIVIDADE 07
Segundo semestre será elaborado um problema com dados fictícios e provas para a
elaboração de um processo (simulado), tendo por finalidade introduzir o discente à
tramitação de um processo até a fase recursal.
Na atividade a turma será dividida em grupos que deverão elaborar uma petição
inicial (com os documentos fornecidos). Após os grupos serão cruzados e todos
elaborarão contestação de uma das iniciais entregues (com os documentos
fornecidos). A partir desse momento cada grupo será designado ao requerente e
requerido, devendo acompanhar o processo no seu polo processual. Serão
realizadas audiências simuladas sendo cada grupo responsável pela divisão das
partes no processo (advogado, partes, testemunhas). Ao final com a sentença os
grupos deverão apresentarem os recursos necessários.
ATIVIDADE (08)
Data de entrega:
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS REAIS
O(A) acadêmico(a) deverá comparecer a uma das varas cíveis da comarca, no Edifício
do Fórum, identificar-se como estudante de Direito e solicitar ao juiz Titular da Vara,
autorização para assistir à audiência, que lhe foi determinada pelo professor. Após
assisti-la, o(a) acadêmico(a) solicitará ao Juiz que presidiu os atos que assine a folha de
frequência, que será fornecida pelo Cartório do Núcleo de Estágios - Prática Jurídica,
devidamente preenchida com todos os dados referentes ao processo cuja audiência
presenciou. No decorrer da audiência, o(a) acadêmico(a) deverá anotar os dados que
achar importante em folha separada. Após a audiência, o(a) acadêmico(a), munido dos
dados que colheu, deverá elaborar um relatório circunstanciado do ocorrido. Este
relatório deverá ser digitado, em papel sulfite, espaço 2 (dois) simples e anexado à folha
de frequência, caso não seja suficiente o espaço de relatório existente no verso da folha
de frequência, para ser protocolado no Cartório de Prática Jurídica na data determinada.
O acadêmico(a) deverá assistir a quatro (04) audiências sendo, duas de conciliação – e
duas de instrução e julgamento. DEVENDO ESTAREM DIVIDIDAS EM DOIS
SEMESTRES, SENDO QUE EM CADA SEMESTRE DEVE SER REALIZADA
UMA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E UMA AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO
(QUE PODEM SER REALIZADAS NO JUIZADO ESPECIAL CIVEL/FEDERAL E
CEJUSC). O prazo de entrega é o dia da ultima peça do semestre. O objetivo do
relatório das audiências é integrar o(a) acadêmico(a) com o ambiente forense, assistindo
a audiências, podendo analisar de perto a atuação dos juízes, promotores e advogados. O
relatório das audiências serão computados como atividade do último bimestre, valendo
no máximo 2,5 (dois ponto e meio) cada um, não podendo ser substituídos por outras
atividades como processos e audiências simuladas ou trabalhos extraclasse.
OBSERVAÇÃO: os nomes, qualificações e atos apresentados em todos os problemas
são fictícios e, se houver alguma semelhança dos mesmos com a realidade, terá sido
mera coincidência.
Faculdade Iteana de Botucatu
Curso de Graduação em Direito (Bacharelado)
Núcleo de Prática Jurídica Cartório Modelo
5º Ano – Trabalhista
Noturno
FINALIDADE DAS ATIVIDADES
Fazer com que os alunos do Núcleo de Prática, diante de situações
simuladas e reais, possam desenvolver soluções mediante a elaboração de
peças processuais práticas e relatórios circunstanciados relacionados ao
cotidiano da operação e aplicação do Direito.
RESUMO DE NORMAS PREVISTAS NO REGULAMENTO
O estágio curricular supervisionado de Prática é requisito obrigatório para
os alunos do curso de Direito, cuja carga horária será cumprida mediante
prévia programação e realizada fora da sala de aula, a ser integralizada por
meio das atividades constantes desse Caderno, distribuídas durante o ano
letivo.
As atividades que constam nesse Caderno, que se aplicam à disciplina de
Prática, deverão ser entregues rigorosamente nos prazos estabelecidos.
As peças deverão ser elaboradas de forma manuscrita e individualmente.
As peças e relatórios elaborados e entregues de acordo com o cronograma
estabelecido no caderno de atividades, receberão avaliação de 0 (zero) a 10
(dez), cuja média aritmética encontrada entre elas, durante o bimestre (AP1
e AP2), será lançada nos assentamentos da Secretaria da Faculdade de
Direito, respeitado o quanto disposto na PORTARIA CONJUNTA
NPJ/COORDENAÇÃO nº 01/2017.
A nota de aproveitamento final será considerada para os efeitos de
aprovação direta, submissão à exame ou reprovação direta, conforme o
estabelecido pelo Regimento da Faculdade.
A secretaria do Núcleo de Prática Jurídica estará aberta aos discentes de
segunda a sexta-feira das 13h25 às 21h45 para consulta e orientações
acadêmicas. O horário para entrega das atividades se encerra às 19hs15 da
data designada para cada atividade.
Às atividades desse Caderno que não forem cumpridas no prazo
estabelecido será atribuída a nota zero, conforme o Regulamento aprovado
sendo, porém, respeitados os afastamentos deferidos pela Instituição de
acordo com o seu Regimento e as Portarias em vigor.
ATIVIDADE 01
Data da entrega
Síntese da entrevista feita com Rafael Silva, brasileiro, solteiro, CTPS 0010, Identidade
0011, CPF 0012 e PIS 013, filho de Valmir Silva e Helena Silva, nascido em
20.02.1990, domiciliado na Rua Oliveiras, 150 – Botucatu/SP – CEP 18600-000- 000:
Que foi admitido em 05.07.2014 pela empresa Central de Legumes Ltda.,
situada na Rua das Acácias, 58 – Botucatu/SP – CEP 186001-000, e dispensado
sem justa causa em 27.10.2016, quando recebeu corretamente as verbas da
extinção contratual; que teve a CTPS assinada e exercia a função de
empacotador, recebendo por último o salário de R$ 1.300,00 por mês; que sua
tarefa consistia em empacotar congelados de legumes numa máquina adquirida
para tal fim.
Em 30.11.2014 sofreu acidente do trabalho na referida máquina, quando sua
mão ficou presa no interior do equipamento, ficando afastado pelo INSS e
recebendo auxílio doença acidentário até 20.05.2015, quando retornou ao
serviço. No acidente, sofreu amputação traumática de um dedo da mão esquerda
e se submeteu a tratamento médico e psicológico, gastando com os profissionais
R$ 2.500,00 entre honorários profissionais e medicamentos, tendo levado
consigo os recibos.
No retorno, tendo sido comprovada pelos peritos do INSS a perda de 20% da sua
capacidade laborativa, foi readaptado a outra função. A CIPA da empresa,
convocada quando da ocorrência do acidente, verificou que a máquina havia
sido alterada pela empresa, que retirou um dos componentes de segurança para
que ela trabalhasse com maior rapidez e, assim, aumentasse a produtividade.
Rafael costumava fazer digitação de trabalhos acadêmicos para universitários,
ganhando em média R$ 200,00 por mês, mas no período em que esteve afastado
pelo INSS não teve condição física de realizar esta atividade, que voltou a fazer
tão logo retornou ao emprego.
Analisando cuidadosamente o relato feito pelo trabalhador, apresente a peça pertinente à
melhor defesa, em juízo, dos interesses dele, sem criar dados ou fatos não informados.
ATIVIDADE 02
Data da entrega 05/09
Síntese da entrevista realizada com Samuel Santos, brasileiro, solteiro, desempregado,
filho de Isabel Santos, portador da identidade 559, CPF 202, residente e domiciliado na
Rua Sete de Setembro, casa 18 – Botucatu/SP, CEP 999:
• trabalhou na fábrica de componentes eletrônicos Nimbus S.A. situada na Rua
Leonardo Malcher, 7.070, – Botucatu/SP, de 01.10.2015 a 02.07.2016, oportunidade na
qual foi dispensado sem justa causa, e recebeu, corretamente, sua indenização; O aviso
prévio foi indenizado e recebeu como último salário a importância de R$ 1.500,00;
• seu e-mail pessoal era monitorado pela empresa porque, na admissão, estava
ocorrendo um problema na plataforma institucional, daí porque a ex-empregadora
acordou com os empregados que o conteúdo de trabalho seria enviado ao e-mail
particular de cada um, desde que pudesse fazer o monitoramento; que, em razão
disso, o empregador teve acesso a diversos escritos e fotos particulares do
depoente, inclusive conteúdo que ele não desejava expor a terceiros;
• trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8:00 às 16:45 h, com intervalo de 45 minutos para
refeição, e aos sábados das 8:00 às 12:00 h, sem intervalo.
Você, contratado como advogado, deve apresentar a medida processual adequada à
defesa dos interesses de Samuel, sem criar dados ou fatos não informados, pelo rito
sumaríssimo.
ATIVIDADE 03
Data da entrega
Banco Azul S/A recebeu citação para comparecimento em audiência inicial
designada para o dia 10/11/2016 em razão de ação trabalhista nº 100-23/2016,
distribuída para a 89ª VT de São Paulo/SP, ajuizada pela ex-funcionária Patrícia de
Souza.
Patrícia foi gerente geral de agência localizada em São Paulo/SP da admissão
em 20/09/2000 até sua dispensa imotivada em 10/09/2015. Patrícia era responsável por
controlar o desempenho profissional e a jornada de trabalho dos funcionários da
agência, além do desempenho comercial desta.
Na ação, Patrícia aduziu que ganhava R$ 8.000,00 mensais, além da
gratificação de função no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Patrícia
afirma que trabalhava das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 20
minutos. Requer horas extras e reflexos de todo o contrato de trabalho.
Patrícia também postula equiparação salarial, indicando como paradigma o
gerente João Carlos Rocha. Trata-se de funcionária do Banco responsável pela agência
situada no Rio de Janeiro/RJ. João foi contratado pela empresa em 05/03/1992,
exercendo a função de gerente geral até sua dispensa imotivada em 10/09/2015,
ocasião em que ganhava R$ 12.000,00 mensais, além da gratificação de função no
percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Assim, Patrícia requer as diferenças
salariais e reflexos referente a todo o contrato de trabalho.
Por fim, Patrícia requer a condenação em honorários advocatícios, ressaltando
que esta representada por advogado particular.
Como advogado do Banco, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso.
ATIVIDADE 04
Data da entrega
Tramita perante a 1ª Vara do Trabalho de Botucatu/SP a RT nº 000153-
80.2012.5.09.0089, ajuizada em 06/05/2012 por Carlos Alberto da Silva, assistido por
advogado particular, contra o Supermercado Barateiro Ltda. Nela foi proferida sentença
que, em síntese, assim julgou os pedidos formulados a seguir.
1) Foi concedida indenização por dano moral pela humilhação sofrida pelo
reclamante na saída. É que, por determinação do empregador, ele foi comunicado de sua
dispensa por intermédio de um colega de trabalho que exercia a mesma função, que o
chamou em particular numa sala, para lhe dar a fatídica notícia. Encampou o magistrado
o entendimento do reclamante, no sentido de que somente um superior hierárquico
poderia informar acerca da ruptura contratual, e que a forma eleita pela ré seria indigna
e vexatória.
2) Uma vez que o autor foi contratado em substituição ao Sr. Paulo, dispensado
em 05/10/2005, foi deferida a diferença salarial, porque o antecessor auferia salário 20%
superior ao do reclamante, o que, segundo a decisão, violaria os princípios
constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana.
3) Foi deferida a reintegração ao emprego, porque na dispensa, ocorrida em
06/04/2012, o autor não foi submetido a exame demissional, conforme previsto no Art.
168, II, da CLT, gerando então, na ótica do reclamante e do magistrado, garantia no
emprego. Contudo, a tutela antecipada foi indeferida, pois foi constatado por perícia
judicial que o autor encontrava-se em perfeito estado de saúde.
4) Foi concedida verba honorária na razão de 15% sobre a condenação.
A sentença foi proferida de forma líquida, com valor de R$ 60.000,00 e custas de
R$ 1.200,00.
QUESTÃO: Considerando que todos os fatos apontados são verdadeiros, e não
cabendo Embargos de Declaração, visto que a decisão foi clara em todos os aspectos,
apresente a peça pertinente aos interesses da empresa, sem criar dados ou fatos não
informados A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser
utilizados para dar respaldo à pretensão.
ATIVIDADE 05
Data da entrega
Foi prolatada sentença nos autos da ação trabalhista nº 00100-5-2018-5-15-0025,
movida por Fátima Mendes em face da sociedade empresária Escola Dente de Lente
Ltda., que tramita perante a Vara do Trabalho de Botucatu/SP.
Na demanda, a reclamante informou ter sido empregada da ré de agosto de 2015
a janeiro de 2017, quando pediu demissão. Houve regular contestação e instrução. Na
sentença, o juiz julgou procedentes os seguintes pedidos:
1. Reintegração, porque a empregada comprovou documentalmente que, por
ocasião da ruptura do contrato, estava grávida.
2. Horas de sobreaviso, porque a trabalhadora permanecia com celular da
empresa permanentemente ligado, inclusive fora do horário de serviço;
3. Adicional noturno porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a
autora trabalhava das 16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a
pagar o adicional de 30% entre 22.00h e 23.00h.
4. Recolhimento do INSS do período trabalhado, que não foi feito pelo
empregador, conforme comprovado pelo Cadastro Nacional de Informações
Sociais (CNIS).
5. Integração ao salário do valor do plano dental concedido gratuitamente à
reclamante, com as repercussões daí advindas, ao argumento de que isso não
poderia ser confundido com plano de saúde (este sim, que não sofreria
integração).
Documentos juntados pelas partes: contracheques, cartões de ponto, TRCT e
CNIS.
QUESTÃO: Como advogado(a) contratado(a) pela sociedade empresária e
considerando que a sentença não possui vícios nem omissões, elabore a peça jurídica em
defesa dos interesses dela.
ATIVIDADE 06
Data da entrega
MARCUS BEZERRA ajuizou reclamação trabalhista em face da USINA CANA
BRAVA LTDA postulando o deferimento de horas extras por laborar de segunda a
sábado, das 06:00 as 20:00, como motorista carreteiro, no transporte de cana de açúcar.
O juízo de primeiro grau julgou a ação improcedente, fundamentando que o
Artigo 62 da CLT não confere o direito às horas extras aos trabalhadores que laboram
em atividade externa incompatível com o controle de jornada.
Inconformado, ajuizou recurso ordinário ao Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região – Campinas/SP.
Decorre que a sentença fora publicada em 06/04/2017 e o recurso interposto
apenas no nono dia, em 15/04/2017, ante ao feriado municipal de aniversário da Cidade
de Botucatu/SP, circunstância expressamente comprovada na peça de interposição.
Todavia, não observando tal fato, o magistrado da Vara do Trabalho de Botucatu/SP
rejeitou o recebimento do recurso, por intempestividade.
QUESTÃO: Como advogado do reclamante, elabore a medida cabível,
apresentando os fundamentos que busquem a reversão do despacho que indeferiu o
processamento do Recurso Ordinário.
ATIVIDADE 07
Data da entrega
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS REAIS
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS REAIS
O(A) acadêmico(a) deverá comparecer a vara do trabalho de Botucatu/SP, identificar-se
como estudante de Direito e solicitar ao juiz Titular da Vara, autorização para assistir à
audiência, que lhe foi determinada pelo professor. Após assisti-la, o(a) acadêmico(a)
solicitará ao Juiz que presidiu os atos que assine a folha de frequência, que será
fornecida pelo Cartório do Núcleo de Estágios - Prática Jurídica, devidamente
preenchida com todos os dados referentes ao processo cuja audiência presenciou. No
decorrer da audiência, o(a) acadêmico(a) deverá anotar os dados que achar importante
em folha separada. Após a audiência, o(a) acadêmico(a), munido dos dados que colheu,
deverá elaborar um relatório circunstanciado do ocorrido.
Este relatório deverá ser digitado, em papel sulfite, espaço 2 (dois) simples e anexado à
folha de frequência, caso não seja suficiente o espaço de relatório existente no verso da
folha de frequência, para ser protocolado no Cartório de Prática Jurídica na data
determinada.
O acadêmico deverá após o término da audiência acessar o sítio do Tribunal Regional
do Trabalho da 15ª Região (www.trt15.jus.br) e, em posse do número do processo,
acessar o sistema e imprimir a cópia da Ata da Audiência de Instrução, a qual deverá ser
anexada ao relatório.
O acadêmico(a) deverá assistir a quatro (04) audiências de instrução e julgamento,
sendo duas pelo rito sumaríssimo (audiência una) e duas pelo rito ordinário. O
objetivo do relatório das audiências é integrar o(a) acadêmico(a) com o ambiente
forense, assistindo a audiências, podendo analisar de perto a atuação dos juízes,
promotores e advogados.
O relatório das audiências serão computados como atividade do último bimestre, não
podendo ser substituídos por outras atividades como processos e audiências simuladas
ou trabalhos extraclasse.
OBSERVAÇÃO: os nomes, qualificações e atos apresentados em todos os problemas
são fictícios e adaptados, extraídos da experiência comum do corpo docente, bem como
de exames da Ordem dos Advogados do Brasil. Se houver alguma semelhança dos
mesmos com a realidade, terá sido mera coincidência.
Faculdade Iteana de Botucatu
Curso de Graduação em Direito (Bacharelado)
Núcleo de Prática Jurídica Cartório Modelo
5º Ano – Tributário
Noturno
FINALIDADE DAS ATIVIDADES
Fazer com que os alunos do Núcleo de Prática, diante de situações
simuladas e reais, possam desenvolver soluções mediante a elaboração de
peças processuais práticas e relatórios circunstanciados relacionados ao
cotidiano da operação e aplicação do Direito.
RESUMO DE NORMAS PREVISTAS NO REGULAMENTO
O estágio curricular supervisionado de Prática é requisito obrigatório para
os alunos do curso de Direito, cuja carga horária será cumprida mediante
prévia programação e realizada fora da sala de aula, a ser integralizada por
meio das atividades constantes desse Caderno, distribuídas durante o ano
letivo.
As atividades que constam nesse Caderno, que se aplicam à disciplina de
Prática, deverão ser entregues rigorosamente nos prazos estabelecidos.
As peças deverão ser elaboradas de forma manuscrita e individualmente.
As peças e relatórios elaborados e entregues de acordo com o cronograma
estabelecido no caderno de atividades, receberão avaliação de 0 (zero) a 10
(dez), cuja média aritmética encontrada entre elas, durante o bimestre (AP1
e AP2), será lançada nos assentamentos da Secretaria da Faculdade de
Direito, respeitado o quanto disposto na PORTARIA CONJUNTA
NPJ/COORDENAÇÃO nº 01/2017.
A nota de aproveitamento final será considerada para os efeitos de
aprovação direta, submissão à exame ou reprovação direta, conforme o
estabelecido pelo Regimento da Faculdade.
A secretaria do Núcleo de Prática Jurídica estará aberta aos discentes de
segunda a sexta-feira das 13h25 às 21h45 para consulta e orientações
acadêmicas. O horário para entrega das atividades se encerra às 19hs15 da
data designada para cada atividade.
Às atividades desse Caderno que não forem cumpridas no prazo
estabelecido será atribuída a nota zero, conforme o Regulamento aprovado
sendo, porém, respeitados os afastamentos deferidos pela Instituição de
acordo com o seu Regimento e as Portarias em vigor.
ATIVIDADE 01
Data de entrega:
ESPARADRAPO CLEMENTE DE SÁ, brasileiro, aposentado da
Receita Federal do Brasil, residente e domiciliado na alameda dos
Crisântemos, 246, Botucatu/SP, é portador da Cédula de Identidade sob RG
n. 13.258.597-9 e regularmente inscrito no CPF/MF sob n. 128.658.448-24.
O contribuinte, segundo os seus atestados médicos, foi acometido por
neoplasia maligna no rim esquerdo. No dia 21 de fevereiro de 2013, foi
submetido a exame de ultrassonografia do aparelho urinário, quando o DR.
OSMAR RUIM DE SERVIÇO observou tumor, descrevendo-o no
prontuário médico. Pela gravidade da doença, após exames detalhados, foi
o contribuinte submetido à Nefrectomia Radical Esquerda. O laudo
anatomopatológico demonstrou tratar-se de tumor bem delimitado,
medindo 4,5 cm no maior diâmetro com superfície de cor amarelada e áreas
periféricas de tonalidade esbranquiçada. Após recuperação da cirurgia, o
contribuinte pleiteou, por intermédio de requerimento próprio, a isenção do
imposto de renda perante o Diretor de Gestão e Pessoal da Secretaria da
Receita Federal, SR. DESPACHADO CARIMBÃO DENEGADOR,
uma vez que os laudos médicos particulares que se sucederam atestam e
confirma a neoplasia maligna (CID 10), para que não fossem mais
descontados em folha de pagamento. Mesmo diante dos atestados
particulares, o contribuinte teve negado o seu direto a isenção do imposto
de renda, em decisão de 11 de julho de 2018. Em face da referida situação
hipotética, deduza a medida cabível.
ATIVIDADE 02
Data de entrega:
Durante o exercício de 2010, 30% do total das vendas de papel efetuadas
pela Fábrica de Papel Paulista S.A. foram destinados à impressão de livros
e jornais, com saídas cobertas pela imunidade tributária do ICMS, nos
termos do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal. Em fiscalização, o
agente fiscal estadual de São Paulo autuou a empresa, exigindo valores de
imposto, multa e juros, por considerar que ela deveria ter feito o estorno
proporcional de 30% dos créditos de ICMS pelas compras de matérias-
primas e componentes, utilizados na fabricação dos papéis vendidos.
Entendeu o agente fiscal tratar-se de hipótese de não-incidência ou isenção
do tributo, que, nesse caso, se confundiria com a imunidade.
O processo administrativo teve trânsito em julgado, tendo o órgão
administrativo de julgamento de segunda instância — Tribunal de Impostos
e Taxas do Estado de São Paulo —, em decisão não unânime, mantido a
cobrança do ICMS e acréscimos. O débito foi inscrito em dívida ativa
(2018), mas ainda não foi ajuizada a execução fiscal.
Em face da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado da
Fábrica de Papel Paulista S.A., considerando que a empresa necessita, com
urgência, de certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa para a
participação em licitações públicas, e considerando, ainda, que a empresa
possui recursos financeiros para efetuar o depósito judicial do débito, redija
a medida judicial cabível, com a devida fundamentação legal, para fins de
se pleitearem, em juízo, a certidão citada e o cancelamento da cobrança
fiscal.
ATIVIDADE 03
Data de entrega:
LIMPINHO, EMPRESA DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO LTDA.,
trata-se de pessoa jurídica sediada em São Manuel/SP, na Rua XV de
Novembro, 234, regularmente inscrita no CNPJ/MF sob n.
12.345.678/00001-90. Para executar o serviço de limpeza e conservação, a
empresa empregada mão de obra assalariada. Dessa forma, está sujeita a
contribuição patronal para a seguridade social, denominada de RAT (antigo
SAT), a alíquota de 3%, a cargo do empregador, incidente sobre a folha de
salário e demais rendimentos do trabalho. Aludida contribuição é majorada
ou reduzida segundo o FAP, calculado segundo os acidentes de trabalho da
empresa e do setor empresarial a qual pertence, aplicando-se os índices de
0,5 a 2%. A metodologia de majoração do FAP não se encontra na lei e
sequer no decreto que regulamentou a Lei n. 8.212/91. Em face da referida
situação hipotética, deduza a medida cabível, uma vez que a empresa foi
enquadrada no fator 2% do FAP.
ATIVIDADE 04
Data de entrega:
LENÇÓIS S/A PORTAS E JANELAS EM ALUMÍNIO, localizada na
cidade de Botucatu/SP, na avenida Presidente Geisel, 3421, Centro, trata-se
de empresa regularmente inscrita no CNPJ/MF sob n. 15.895.254/00001-
59. É objetivo da sociedade a exploração do ramo de indústria e comércio
de esquadrias e caixilhos de alumínio, podendo praticar todos os atos que
se relacionarem com esses objetivos, a revenda de quaisquer materiais ou
produtos utilizados na construção civil, a industrialização por conta e
ordem de terceiros, a prestação de serviços de mão de obra na instalação,
montagem e assistência técnica. Em virtude disso, a contribuinte efetua a
chamada industrialização por encomenda sobre materiais pertencentes aos
seus clientes, grandes construtoras do setor de habitação. Os materiais são
adquiridos pelas construtoras, que os remetem para industrialização por
encomenda, consistente em cortes, beneficiamentos e montagem. Após são
retornados para as construtoras que efetuam a instalação. Diante disso, a
Fazenda do Estado de São Paulo e o Município de Botucatu/SP cobram os
seus tributos sobre a aludida atividade. Como advogado da empresa
mencionada ajuíze a medida processual adequada para resguardar o direito
do contribuinte em quitar seus tributos.
ATIVIDADE 05
Data de entrega:
A empresa XZ Indústria Comércio de Confecções Ltda., com sede em São
Paulo – SP, deixou de pagar as contribuições sociais devidas ao INSS (cota
patronal), no período de 1.º/1/2008 até 31/12/2011, tendo recolhido apenas
os valores das contribuições retidas dos empregados.
A fiscalização do INSS lavrou notificação fiscal (auto de infração) em
1.º/1/2012, exigindo o débito relativo ao período supracitado, acrescido de
multa, juros e correção monetária. A empresa não apresentou defesa
administrativa, e o débito foi inscrito na dívida ativa, tendo a Receita
Federal do Brasil proposto a execução fiscal perante a 5.ª Vara da Justiça
Federal em São Paulo (proc 7000567-56.4.03.5678. Em dezembro de 2012,
a empresa, que não possuía bens, encerrou suas atividades legalmente,
ficando pendente apenas o referido débito perante o INSS. Os sócios
diretores — Paulo e Antônio — foram citados em 1º/3/2018, para pagar o
referido débito e apresentar bens a penhora, entretanto eles se recusaram a
oferecer bens a penhora para garantir a execução, pretendendo ingressar
com embargos. Em face da situação hipotética apresentada, na qualidade de
advogado(a) contratado(a) pelos sócios da mencionada empresa, e com
fulcro nos artigos 173 e 174 do Código Tributário Nacional (CTN), bem
como no artigo 134, combinado com o artigo 135, ambos do CTN,
proponha a medida judicial que entender cabível com vistas a excluir a
responsabilidade dos sócios pela solidariedade e a cancelar a cobrança,
abordando todos os aspectos pertinentes com base na lei, doutrina e
jurisprudência.
ATIVIDADE 06
Data de entrega:
A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a
investimento publico urgente e de relevante interesse nacional, instituiu,
por meio da Lei Ordinaria no 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2017,
emprestimo compulsorio. O fato gerador do citado emprestimo
compulsorio e a propriedade de imoveis rurais e o tributo somente sera
devido de maio a dezembro de 2017.
Caio, proprietário de imovel rural situado no Estado X, apos receber a
notificação do lançamento do credito tributario referente ao emprestimo
compulsorio dos meses de maio a dezembro de 2017, realiza o pagamento
do tributo cobrado.
Posteriormente, tendo em vista noticias veiculadas a respeito da
possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procura-lo(a)
o objetivo de obter a restituição dos valores pagos indevidamente.
Na qualidade de advogado(a) de Caio, redija a medida judicial adequada
para reaver em pecunia (e não por meio de compensação) os pagamentos
efetuados.