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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA RELATÓRIO PARCIAL DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PERÍODO: 2013 CATALÃO - GO 2017

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

RELATÓRIO PARCIAL DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PERÍODO: 2013

CATALÃO - GO

2017

União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. - Mantenedora

Felipe Lopes Guimarães - Diretor

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - Mantida

Profª Adriana Campos Fayad - Diretora Acadêmica

Fabiana Divina da Silva – Secretária Acadêmica

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC

MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

Coordenador:

Cláudio de Almeida Fernandes

Representantes do Corpo Técnico-Administrativo:

Fabiana Divina da Silva Vice-Coordenador

Francisca Silva

Representantes do Corpo Docente:

Alessandro Rodrigues Faria

Eduardo Maurício Zalamena

Representantes da Sociedade Civil:

Armando da Silva

Darci Pinto de Souza

SUMÁRIO

1- DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 5

2- COMPOSIÇÃO DA CPA ............................................................................... 5

3- RELATÓRIO PARCIAL ................................................................................. 6

5

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

1.1 Identificação

Mantenedora: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. CÓDIGO: 15861

CNPJ: 10.750.756/0001-01

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,

Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.

Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos –

Sociedade Civil.

Mantida: Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão (FATENC) CÓDIGO:

17831

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,

Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.

Telefone: (64) 3442-4685

TeleFax: (64) 3442-4685

Site: www.fatenc.com.br

2. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

Coordenador:

Cláudio de Almeida Fernandes

Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:

Fabiana Divina da Silva

Representantes do Corpo Docente:

Alessandro Rodrigues Faria

Eduardo Maurício Zalamena

Representantes da Sociedade Civil:

Armando da Silva

Darci Pinto de Souza

Representante da Mantenedora:

Francisca Silva

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3. RELATORIO PARCIAL

A União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. é uma pessoa jurídica de

natureza privada criada no ano de 2009. Assim, no ano de 2013 foi fundada a

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, com a

autorização dos cursos tecnológicos de Gestão da Produção Industrial e

Logística em 05 de maio de 2015.

No ano de 2014 a IES passou pelo processo de Avaliação Institucional Externa

com a avaliação In loco obtendo conceito final 3 para ambos os cursos e

também no credenciamento da IES. Ficando no aguardo da publicação das

portarias que regulamentam o funcionamento, que se deu em maio de 2015.

A publicação da Portaria do credenciamento e das Portarias de autorização dos

cursos se deu em meio a uma crise no setor automotivo Catalão-GO,

impactando a economia local, criando um clima de desemprego não só no

setor automotivo, como também em vários setores que compõe o círculo

virtuoso da prosperidade (SAFATLE, 2015). Esses eventos foram fatores

determinantes para que não fosse possível a abertura de turmas para o

primeiro semestre de 2016.

A recondução dos membros da Comissão Própria de Avaliação (CPA)

aconteceu em outubro de 2015, por meio de Resolução do órgão colegiado

máximo da instituição, o Conselho Superior (CONSUP), representado pela

Diretoria da IES (anexo A).

Em 2016 iniciou-se processo de troca de mantença que se efetivou ao longo do

ano, acarretando novo planejamento institucional.

Em dezembro de 2016 o Diretor Acadêmico Cláudio de Almeida Fernandes

deixa seu cargo e quem passa a ocupá-lo é a Diretora Acadêmica Adriana

Fayad Campos. Em decorrência dos fatos e tendo o entendimento da

importância da CPA para dar prosseguimento aos trabalhos estabelecidos no

projeto de avaliação institucional, a Diretora Acadêmica organizou para o início

de 2017 a eleição dos membros CPA para o mandato 2017/2018.

7

Até o presente relatório parcial, a CPA acha-se empenhada em dar andamento

aos procedimentos previstos na Proposta de Avaliação Institucional que

culminarão na Avaliação Institucional e, consequentemente, no seu relatório

final.

A seguir, após a Resolução, que reconduz Comissão Própria de Avaliação da

Faculdade, está a Proposta do Projeto de Avaliação Institucional.

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

RELATÓRIO PARCIAL DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PERÍODO: 2013

CATALÃO - GO

2017

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. - Mantenedora

Felipe Lopes Guimarães - Diretor

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - Mantida

Profª Adriana Campos Fayad - Diretora Acadêmica

Fabiana Divina da Silva – Secretária Acadêmica

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC

MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

Coordenador:

Cláudio de Almeida Fernandes

Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:

Fabiana Divina da Silva

Representantes do Corpo Docente:

Alessandro Rodrigues Faria

Eduardo Maurício Zalamena

Representantes da Sociedade Civil:

Armando da Silva

Darci Pinto de Souza

Representante da Mantenedora:

Francisca Silva

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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DADOS DA I

1.2 Identificação

Mantenedora: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. CÓDIGO: 15861

CNPJ: 10.750.756/0001-01

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,

Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.

Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos –

Sociedade Civil.

Mantida: Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão (FATENC) CÓDIGO: 17831

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,

Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.

Telefone: (64) 3442-4685

TeleFax: (64) 3442-4685

Site: www.fatenc.com.br

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

Coordenador:

Cláudio de Almeida Fernandes

Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:

Fabiana Divina da Silva

Representantes do Corpo Docente:

Alessandro Rodrigues Faria

Eduardo Maurício Zalamena

Representantes da Sociedade Civil:

Armando da Silva

Darci Pinto de Souza

Representante da Mantenedora:

Francisca Silva

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 15

I A INSTITUIÇÃO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .............................. 16

1.1.1 Histórico da Instituição .................................................................. 16

1.1.2 Características sócio-econômicas regionais ................................. 17

1.1.3 Caracterização da Institucional ..................................................... 20

1.1.4 Localização ................................................................................... 22

INFRAESTRUTURA ......................................................................................... 25

Rodovias .......................................................................................................... 25

Ferrovias ....................................................................................................... 26

Porto de São Simão ...................................................................................... 26

Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis .................................. 27

Plataforma Logística Multimodal de Goiás.................................................... 27

Energia ......................................................................................................... 30

MEIO AMBIENTE ............................................................................................. 31

TURISMO ......................................................................................................... 32

2 PLANO ESTRATÉGICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO .............................................................................. 33

2.1 Missão ................................................................................................. 33

2.2 Visão ................................................................................................... 34

PARTE II ........................................................................................................... 39

II - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................... 39

3 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO ............................................................................... 39

3.1 Pressupostos teóricos ......................................................................... 39

3.2 Objetivos ............................................................................................. 43

3.3 Dimensões básicas do SINAIS ........................................................... 44

3.4 Fundamentos legais ............................................................................ 46

3.5 Metodologia ......................................................................................... 48

4 DIRETRIZES OPERACIONAIS DA AUTO-AVALIAÇÃO ........................... 50

4.1 Etapas da avaliação ............................................................................ 50

4.1.1 Etapa de preparação .................................................................... 50

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

14

4.1.2 Etapa de desenvolvimento ............................................................ 51

4.1.3 Etapa de consolidação do processo e programação de

redirecionamento ...................................................................................... 52

5 DETALHAMENTO DA AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES ............................ 52

6 AVALIAÇÃO EXTERNA DO MEC/INEP .................................................... 69

7 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS AVALIAÇÕES ........... 71

7.1 Divulgação dos relatórios .................................................................... 71

7.2 Reorientação das ações institucionais ................................................ 71

7.3 Meta-avaliação .................................................................................... 72

8 CRONOGRAMA – PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DA AUTO

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 72

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 74

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 75

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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INTRODUÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação – CPA da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO irá encaminhar esta Proposta de Projeto de Avaliação

Institucional ao Ministério da Educação por intermédio do Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, expõe as informações e

procedimentos para a Avaliação Institucional a ser desenvolvida em 2014/2016,

procurando incorporar as diretrizes, normas e recomendações contidas no Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Este documento apresenta

as linhas gerais de como a FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO, realizará sua avaliação institucional.

A Proposta do Projeto foi estruturada em duas partes. A primeira parte trata da

Instituição e do seu Planejamento Estratégico; a segunda, do Programa de

Avaliação Institucional. O Programa abrange itens como:

• Avaliação Institucional: história, pressupostos teóricos, objetivos, dimensões,

fundamentos legais e metodologia;

• Diretrizes operacionais da auto-avaliação – etapas;

• Perspectivas da avaliação;

• Detalhamento da avaliação das dimensões;

• Avaliação externa;

• Utilização dos resultados obtidos nas avaliações;

• Cronograma;

• Consideração final.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA da Faculdade de Tecnologia e Negócios de

Catalão, espera cumprir o prazo estipulado pela CONAES e desenvolver seu

Programa de Avaliação Institucional de forma que ele se torne um recurso

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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estratégico de apoio à gestão institucional, e realmente contribua para a melhoria

contínua da Instituição.

I A INSTITUIÇÃO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO

1.1. Dados Institucionais

1.1.1 Histórico da Instituição

Em meio a mais intensa crise econômica mundial em 2008, o Brasil destacou-se

como um país emergente capaz de superar as adversidades de forma desafiadora,

para esta nova realidade surge uma demanda por Gestão de Conhecimento capaz

de criar novos líderes e promover o desenvolvimento territorial de forma sustentável.

Neste contexto, empreendedores do Sudeste Goiano aliaram-se no início do ano de

2009 para a formação da União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda., com

objetivo maior de elevar a patamares de excelência os padrões de capacitação

acadêmica e empresarial, com perspectiva futura de tornar-se benchmarking para

outros pólos educacionais, perenizando sistemas de ensino baseados nas melhores

práticas globais difundidas no mercado.

Em meados do mês de junho do ano de 2009, foi firmado um primeiro convênio de

parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realização do curso de

Especialização Lato Sensu em Administração de Empresas. No mês de novembro

do ano de 2009 foi firmado outro convênio de parceria, neste período com a

Faculdade Católica de Anápolis para realização de cursos de Especialização Lato

Sensu em Gestão de Pessoas e Marketing Empresarial, Gestão Corporativa em

Finanças, Controladoria, Perícia e Auditoria e Gestão de Processos Industriais e

Logística. E, mais recentemente foi celebrado convênio com a Faculdade Católica

de Anápolis para a realização de mais três cursos de Pós Graduação Especialização

Lato Sensu, dois na área de gestão, Gestão de Projetos, Gestão em Qualidade e

Produtividade e um na área de educação Psicopedagogia Clínica e Institucional. A

partir do desenvolvimento de suas atividades de capacitações acadêmicas e

empresariais, a União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda., identificou a

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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necessidade do setor industrial e outros setores de atividades da cidade e região por

profissionais com as competências necessárias para atender à demanda atual do

mercado.

Assim, no final do ano de 2009, teve início o curso de educação profissional em nível

médio de Técnico em Segurança do Trabalho, moldado segundo a legislação

estadual vigente. Em meados do ano de 2013, com vista a internacionalização de

carreiras e estudos, inicia-se a negociação para um convênio de parceira

internacional institucional com a Florida Christian University (FCU), como sede na

cidade de Orlando nos Estados Unidos da América (EUA), para a promoção de

estudos e intercâmbio entre as instituições de docentes e discentes, dos futuros

cursos de tecnologia/graduação e pós-graduação, dentre outros programas

institucionais, com a participação em atividades de iniciação a pesquisa científica,

projetos de extensão universitária e seminários internacionais de negócios para a

vivência internacional, visando a capacitação profissional e acesso a novas culturas

e experiências no mundo exterior. A União Catalana da Gestão do Conhecimento

Ltda. está atenta às necessidades do mercado e se prepara para ofertar novos

cursos de Educação Profissional, ou seja, a instituição segue com a pretensão de

atender a demanda existente na cidade e região.

1.1.2 Características sócio-econômicas regionais

A União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. se situa em uma das mais

pujantes regiões brasileiras – região Centro Oeste. O Estado de Goiás, um dos

maiores e mais importantes Estados brasileiros, tem características singulares, pelo

seu potencial econômico, pelas suas tradições, pela cultura regional, por sua

importância política, pela sua estrutura educacional e, sobretudo, por sua gente.

A inserção de Goiás na região Centro Oeste do País, com extensas linhas

fronteiriças com outros Estados que têm alavancado o processo de desenvolvimento

nacional, confere ao Estado a responsabilidade de buscar seu crescimento e afirmar

seus valores, preparando seus quadros e instituições para as novas matrizes do

desenvolvimento mundial.

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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O Estado de Goiás tem um número significativo de municípios (246), com os quais

distribui as responsabilidades sócio-econômico-político-administrativas. Goiás é a

nona economia brasileira, entre o período de 2010 e 2015 o aumento foi de 56%.

Este bom desempenho propiciou avanços significativos de participação no PIB

nacional e inseriu Goiás no seleto grupo dos dez estados mais ricos do País.

A taxa de mortalidade infantil é de 12,84 óbitos a cada mil nascidos vivos, abaixo da

média nacional que é de 12,89 óbitos por mil nascidos vivos. O Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) ocupa o 8º lugar no ranking nacional com 0, 735,

ficando acima do índice brasileiro 0,727. A expectativa de vida da população goiana

esta em torno de 74 anos, sendo o décimo primeiro no ranking nacional. A

população goiana é constituída, em grande parte, por jovens (entre 15 e 39 anos)

representando 42,26% da população, significando uma expressiva População

Economicamente Ativa (PEA). Constata-se também que 9,15% da população são

representados por pessoas de 60 anos ou mais.

A região de inserção da Faculdade em Catalão

O município de Catalão é o mais populoso da região do Sudeste Goiano e destaca-

se no cenário econômico de Goiás devido ao seu potencial de geração de riquezas e

sua contribuição para o crescimento do Estado, mas também é destaque pela

qualidade de vida que oferece à sua população. No aspecto econômico, os

destaques ficam por conta do comércio e indústrias minero química, montagem de

automóveis e máquinas agrícolas. Em qualidade de vida, a cobertura dos domicílios

com água tratada e o rendimento médio da população ocupada estão entre os

melhores indicadores dos municípios goianos.

A localização estratégica tem sido fator fundamental para o desenvolvimento do

município. Situa-se na divisa com Minas Gerais, distante 95 km da cidade de

Uberlândia-MG, onde se localiza um importante entroncamento de 5 rodovias

federais, porto seco, aeroporto, e o principal centro logístico internacional do Brasil e

América Latina; e a 248 km de Goiânia, 305 km de Brasília, 657 km de São Paulo e

1.069 km do Rio de Janeiro bem como conta com a presença da Ferrovia Centro-

Atlântica - FCA, que alcança os Portos de Santos e de Tubarão em Vitória-ES.

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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Há firme intenção de se estender a hidrovia Tietê-Paraná-Paranaíba da Barragem

de São Simão até Catalão. O trecho de 450 quilômetros tem potencial de transporte

de cerca de 1 milhão de toneladas de grãos, pelo custo de até 75% mais barato que

a via rodoviária. Se isso se tornar realidade, Catalão se reforçará ainda mais como

destaque no Estado. O estudo de viabilidade da hidrovia está sendo elaborado com

base no novo Plano Nacional de Logística de Transporte.

A excelente localização e as riquezas minerais do município foram fatores decisivos

para a atração de empresas de grande porte, como a chinesa China Molybdenum

(CMOC) International Brasil, Vale Fertilizantes do ramo de mineração, a Mitsubishi

montadora de carros e John Deere do Brasil (máquinas agrícolas), constituindo

pólos minero-químico (minérios importantes como o fosfato e o nióbio) e metal-

mecânico. Em agosto de 2016, a norueguesa Yara International passa a ser dona,

da unidade de Adubos Sudoeste, com o intuito de continuar o avanço do mercado

goiano agrícola, o complexo conta com outras unidades de produção como

Fertilizantes Heringer, Rifértil, Nutrion e Fertigran.

Informações Sócio-Econômicas da Região, Estado e Principais Municípios

Goianos

O município brasileiro de Catalão situa-se no estado de Goiás, na região do sudeste

goiano. Localiza-se à latitude 18° 9' 57" sul e à longitude 47° 56' 47" oeste e à

altitude de 835 metros. Sua população segundo estimativas do IBGE 2012, é de

90.004 habitantes e seu PIB recenseado em 2008 é de mais de 4,348 bilhões de

reais e o coloca como a quinta economia de Goiás naquele ano. Possui área de

aproximadamente 3778 km². Também dá nome ao distrito sede do município (os

outros dois São Pires Belo e Santo Antônio) e a uma microrregião do Estado de

Goiás, formada pelos municípios de Catalão, Ipameri, Ouvidor, Três Ranchos,

Davinópolis, Goiandira, Cumari, Nova Aurora, Anhanguera e Corumbaíba.

O índice de desenvolvimento humanos (IDH) do município é de 0,818. Reunindo as

últimas informações publicadas pela Secretaria de Estado de Gestão e

Planejamento de Goiás (SEPLAN), a seguir traçaremos o perfil sócio-econômico da

cidade de Catalão e principais municípios goianos para melhor compreensão da

pujança econômica dessa importante região brasileira.

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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1.1.3 Caracterização da Institucional

A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é uma instituição

de ensino superior particular, com fins lucrativos, situada no município de Catalão,

no Estado de Goiás.

A Mantenedora

Nome: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda.

CNPJ: 10.750.756/0001-01

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão -

Goiás. CEP: 75.709-430.

Natureza Jurídica: privada, com fins lucrativos – sociedade civil.

A Mantida

Nome: FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO (FATENC)

Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão-

Goiás. CEP: 75.709-430. Telefone: (64) 3442-4685

TeleFax: (64) 3442-4685

Site: www.fatenc.com.br

Documentos que fundamentam o funcionamento da FACULDADE DE

TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.

A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO rege-se, em suas

ações e atividades, pelos preceitos constitucionais, pelas leis do país, do estado e

do município, pela legislação e normas específicas da educação e por resoluções do

âmbito institucional. Assim, são de fundamental importância como instrumentos

legais e normativos para as suas atividades administrativas e acadêmicas os

seguintes:

Normas do Conselho Nacional de Educação - CNE e toda a legislação

referente a essas normas.

Regimento Geral Institucional.

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

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Estrutura organizacional

A entidade Mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público

em geral pela Mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitando os limites da lei e do Regimento Geral, a liberdade

acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos

deliberativos e consultivos. A Faculdade se relaciona com a Entidade Mantenedora

através de sua Diretoria.

A Faculdade é dependente da Entidade Mantenedora apenas quanto à manutenção

de seus serviços, não havendo interferência, por parte da última, em nenhuma

decisão que envolva o processo educacional, salvo quando as decisões relativas a

tais processos impliquem em ônus, não inscritos em orçamento aprovado. O

funcionamento da Faculdade está alicerçado numa gestão participativa e

democrática por meio de seus órgãos consultivos, deliberativos, administrativos e

disciplinares, que também contam com a participação efetiva do seu corpo discente

e docente. A composição do Conselho Superior (CONSUP), órgão máximo de

Figura 1 – Organograma Institucional IES

Fonte: PDI FATENC (2013).

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

22

decisão da instituição, como disposto em seu Regimento Institucional é apresentada

a seguir:

I. O Diretor Geral, quando houver;

II. O Diretor Acadêmico (como seu Presidente);

III. O Vice-Diretor e/ou o Coordenador Geral, quando houver;

IV. Os Coordenadores de Curso, ou seja, todos os Presidentes dos Colegiados de

Curso;

V. 04 (quatro) representantes do corpo docente, eleitos pelos pares;

VI. 01 (um) representante do Corpo Discente, designado pelo Diretório Acadêmico, na

forma deste Regimento; e

VII. 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo.

O representante do corpo discente terá mandato de um ano o qual poderá ser

renovado por igual período, após autorização dos cursos. Cada Curso tem o seu

Colegiado próprio.

1.1.4 Localização

A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO localiza-se no

endereço Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão –

Goiás, CEP: 75.709-430.

O município brasileiro de Catalão situa-se no estado de Goiás, na região do sudeste

goiano. Localiza-se à latitude 18° 9' 57" sul e à longitude 47° 56' 47" oeste e à

altitude de 835 metros. Sua população segundo estimativas do IBGE 2012, é de

90.004 habitantes e seu PIB recenseado em 2008 é de mais de 4, 348 bilhões de

reais e o coloca como a quinta economia de Goiás naquele ano. Possui área de

aproximadamente 3778 km². Também dá nome ao distrito sede do município (os

outros dois São Pires Belo e Santo Antônio) e a uma microrregião do Estado de

Goiás, formada pelos municípios de Catalão, Ipameri, Ouvidor, Três Ranchos,

Davinópolis, Goiandira, Cumari, Nova Aurora, Anhanguera e Corumbaíba.

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

23

O índice de desenvolvimento humanos (IDH) do município é de 0,818. Reunindo as

últimas informações publicadas pela Secretaria de Estado de Gestão e

Planejamento de Goiás (SEPLAN), a seguir traçaremos o perfil sócio-econômico da

cidade de Catalão e principais municípios goianos para melhor compreensão da

pujança econômica dessa importante região brasileira.

Catalão: uma cidade com industrialização com qualidade de vida

O município de Catalão destaca-se no cenário econômico de Goiás devido ao seu

potencial de geração de riquezas e sua contribuição para o crescimento do Estado,

mas também é destaque a qualidade de vida que o município oferece a sua

população, características que o colocam em 5º lugar como município competitivo do

Estado de Goiás em 2016. No aspecto econômico, os destaques ficaram por conta

do comércio e indústrias minero-químico. Em qualidade de vida, a cobertura dos

domicílios com água tratada e o rendimento médio da população ocupada estão

entre os melhores indicadores dos municípios goianos.

A localização estratégica tem sido fator fundamental para o desenvolvimento do

município. Situa-se na divisa com Minas Gerais e a 248 km de Goiânia, 305 km de

Brasília, 657 km de São Paulo e 1.069 km do Rio de Janeiro bem como conta com a

presença da Ferrovia Centro-Atlântica - FCA, que alcança os Portos de Santos e de

Tubarão em Vitória-ES.

Há firme intenção de se estender a hidrovia Tietê-Paraná-Paranaíba da Barragem

de São Simão até Catalão. O trecho de 450 quilômetros tem potencial de transporte

de cerca de 1 milhão de toneladas de grãos, pelo custo de até 75% mais barato que

a via rodoviária. Se isso se tornar realidade, Catalão se reforçará ainda mais como

destaque no Estado. O estudo de viabilidade da hidrovia está sendo elaborado com

base no novo Plano Nacional de Logística de Transporte.

Na infraestrutura vale ressaltar ainda a conclusão da ampliação do aeroporto do

município. São mais de R$ 6 milhões em investimentos. A obra consiste em ampliar

a pista de 1.400 metros para 1.640 metros por 30 metros de largura. Mas a principal

modificação é reforçar a base para receber aeronaves de maior porte para carga e

também para passageiros. O aeroporto comportará aviões de médio porte com até

78 assentos sem restrições, como um ATR-72. Além da pista de pouso, a pista de

CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão

__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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táxi de ligação e o pátio estão sendo reformados. O balizamento noturno será

ampliado e o terminal de passageiros reformado.

A excelente localização e as riquezas minerais do município foram fatores decisivos

para a atração de empresas de grande porte, como chinesa China Molybdenum

(Cmoc) e Vale fértil do ramo de mineração, a Mitsubishi montadora de carros e John

Deere do Brasil (máquinas agrícolas), constituindo polos minero-químico (minérios

importantes como o fosfato e o nióbio) e metal-mecânico. Para reforçar esse grupo o

Município em 2015, de acordo com Flávio Caetano, a montadora Suzuki fez o

anúncio oficial durante reunião no fim da tarde de ontem. O dirigente sindical disse

que os cerca de 60 trabalhadores da linha de produção de Itumbiara serão

convidados a se transferir para a unidade em Catalão, afirmou.

Outro empreendimento que chega a Catalão é a rede de supermercados Reis, que

já conta com duas lojas estruturas e em pleno funcionamento e está em fase de

estruturação de mais outra loja, que gerará empregos diretos e indiretos Rede Reis

tem raízes sólidas no segmento do varejo. Nascida a partir de um pequeno mercado,

iniciado como armazém Reis na cidade de Goiatuba, conta hoje com 9 unidades e

25 anos de atuação sempre inovando.

Presente em 6 cidades do Sul e Sudoeste de Goiás, firma-se como uma referência no segmento e importante agente econômico da região, sendo a Rede de Supermercados que mais cresce no Sul Goiano.

Figura 2 – Fábrica da Mitsubishi Catalão – GO

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25

Segundo Azevedo (2015) da revista Exame, Catalão se encontra na 32ª posição das 50 cidades pequenas mais desenvolvidas do Brasil, onde foram avaliados 13 indicadores econômicos como PIB per capita, crescimento dos empregos formais, importações e exportações. Catalão possui um PIB per capita em torno de R$ 59013,65. Uma população estimada em 100590 habitantes (IBGE, 2016).

Figura 3 – Vista Aérea de Catalão – GO

Tudo isso faz de Catalão um dos municípios mais completos do Estado de Goiás,

mas o seu desenvolvimento gera novas demandas e desafios são colocados ao

município.

INFRAESTRUTURA

Rodovias

A malha rodoviária goiana é composta de 25 mil km de rodovias dos quais, 53,2%

são pavimentados. As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que

atravessa toda sua extensão ligando o norte ao sul do País, a BR-060, que liga

Goiânia a Brasília e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao

sul do Brasil.

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26

Ferrovias

O estado de Goiás dispõe também de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica que

atende a região do sudeste do Estado e o Distrito Federal. A Ferrovia Norte-Sul, em

construção, com o papel fundamental de mudar o perfil econômico do Brasil Central,

terá em território goiano 1.200 km, onde atravessará as regiões norte, central e o

pujante sudoeste do Estado de Goiás. As obras do trecho Anápolis (GO)-Uruaçu

(GO) estavam 98,3% concluídas, e as do trecho Uruaçu (GO)-Palmas(TO), 90,8%

concluídas, em dezembro de 2011. Foi anunciado pelo Governo Federal, em janeiro

de 2011, o início das obras do ramal sul da ferrovia que ligará Anápolis (GO) à

Estrela D’Oeste (SP).

O estado de Goiás, devido sua localização central no território brasileiro será

contemplado também com um trecho da Ferrovia de Integração Centro Oeste. Esta

ferrovia é a primeira parte de um projeto gigantesco, a Ferrovia Transcontinental,

com 4.400 quilômetros de extensão, que ligará o litoral norte fluminense à fronteira

Brasil-Peru. A 1ª etapa deste projeto prevê a construção de 1.040 km ligando

Campinorte (GO) - Lucas do Rio Verde(MT) com conclusão prevista para o final de

2014. O trecho goiano desta parte da ferrovia será de 210 km, saindo de Campinorte

e passando pelos municípios de Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa

Terezinha de Goiás, Crixás e Nova Crixás até alcançar a fronteira com o Estado do

Mato Grosso.

Porto de São Simão

A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná inicia-se no Porto de São Simão favorecendo de

forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O

Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do rio Paranaíba no

sul de Goiás, é composto por quatro empresas que transportam soja, farelo de soja

e milho. Portanto, por este porto passa boa parte dos produtos que predominam na

pauta goiana de exportação. As mercadorias saem de São Simão, chegam a

Pederneiras ou Anhembi-SP. Das barcas, os grãos são transferidos para vagões

que seguem para o Porto de Santos. O complexo possui capacidade de

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armazenagem total, somando todos os terminais, de 89.000t e capacidade

operacional total de 2.100 t/hora.

Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis

O Porto Seco Centro Oeste S/A é um terminal alfandegado de uso público destinado

à armazenagem e à movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à

exportação, sendo utilizado como facilitador das operações de comércio exterior.

Atende aos setores de agricultura, siderurgia, construção e farmoquímicos; produtos

florestais e minerais; bens de consumo (alimentos, bebidas e têxteis) e bens

duráveis (automobilístico e eletroeletrônico), entre outros. Pelo Porto Seco passam

cerca de 22.000 toneladas de carga/mês.

A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se tratando

de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o "Trevo do

Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do

País. Distante 55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso

rodoviário o Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (FCA - Ferrovia

Centro-Atlântica).

Por associar os modais rodoviário e ferroviário, pelo Porto Seco de Anápolis podem

ser transportados os mais diversos tipos de cargas, interligando todo o mercado do

Centro-Oeste a outros pontos do País.

Plataforma Logística Multimodal de Goiás

A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em fase de implantação em Anápolis,

irá consolidar a cidade em um dos principais centros distribuidores do País. Orçada

em R$ 250 milhões e contando com a participação da iniciativa privada, a

implantação do projeto será realizada em quatro etapas abrangendo uma área de

618 hectares. O projeto global prevê terminais de frete aéreo, aeroporto

internacional de cargas, pólo de serviços e administração, centro de carga rodoviária

e terminal de carga ferroviária. A área da primeira etapa do projeto já foi dotada de

infraestrutura (pavimentação, drenagem, instalação de serviços de água, energia

elétrica e telefonia) para começar a receber as empresas de logística e distribuição.

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A Plataforma está localizada em entroncamento rodoviário, em área contígua ao

Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, o maior do Estado, e ao Porto Seco Centro-

Oeste. O empreendimento terá ligações com duas ferrovias, a Centro-Atlântica e a

Norte-Sul.

Quando em funcionamento, a Plataforma Logística combinará multimodalidade,

telemática e otimização de fretes, promovendo assim o conceito de central de

inteligência logística.

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Figura 4 - A logística de transportes no Estado de Goiás. Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Cartografia e Geoprocessamento – 2016.

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Energia

O parque gerador elétrico goiano destaca-se pela geração de eletricidade através de

energia renovável, principalmente a hidráulica, em função da disponibilidade de

fontes e de seus custos de geração que são técnica e economicamente viáveis e

muito importantes para a sustentabilidade de sua matriz energética.

O parque gerador elétrico compõe-se de 141empreendimentos em operação com

capacidade instalada de 7.415 MW de potência. Desse total, 72,6% são gerados por

usinas hidrelétricas e 22,0% por usinas térmicas. Está prevista para os próximos

anos uma adição de 435 MW na capacidade de geração do estado, proveniente dos

3 empreendimentos atualmente em construção e mais 17a serem construídos.

A expansão acelerada da indústria sucroenergética com alguns projetos de

cogeração contribui para o parque gerador elétrico goiano. Existem 93 usinas

termelétricas em operação em Goiás, cujo potencial de geração soma 1.634 MW,

sendo os principais combustíveis utilizados o bagaço de cana-de-açúcar e o óleo

diesel. Ainda, há 5 usinas termelétricas em construção e em outorga que

contribuirão com 155 MW para o sistema de geração estadual.

INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS

O Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Produzir) foi criado

para contribuir com a expansão, modernização e diversificação do setor industrial de

Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o

aumento da competitividade estadual. Propicia a redução do custo de produção da

empresa, através do financiamento de até 73% do ICMS devido pelo período de até

15 anos.

O Produzir conta com as seguintes versões:

Microproduzir (incentivo às microempresas),

Teleproduzir (incentivo à implantação de call-centers),

Centroproduzir (incentivo à instalação de centrais únicas de distribuição),

Logproduzir (incentivo às empresas operadoras de logística) e

Comexproduzir (Incentivo às operações de comércio exterior)

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Além desses programas de incentivo, Goiás conta ainda com recursos do Fundo

Constitucional do Centro Oeste (FCO). O FCO foi criado em 1988 com o objetivo de

contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste brasileiro. O

aporte permanente dos recursos do Fundo, pela União, (29% para Goiás, 29% para

Mato Grosso, 23% para Mato Grosso do Sul e 19% para o Distrito Federal)

possibilita financiamentos de longo prazo para os setores econômicos, gerando

novas perspectivas de investimentos para o empresariado.

Em 2011 o FCO em Goiás financiou investimentos da ordem de R$ 2,06 bilhões.

Desse aporte, 50,4% foram direcionados para a modalidade empresarial e 49,6%

para financiamento de atividades rurais.

MEIO AMBIENTE

O território goiano é coberto predominantemente pelo tipo de vegetação escassa do

cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas

cobertas por pêlos e raízes muito profundas. O Cerrado cobria em torno de 70% do

território goiano. Segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da

Amazônia, o cerrado concentra 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da

fauna mundiais. A flora do cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e

estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitam esta região. O bioma foi

classificado como uma das 25 áreas prioritárias mundiais para conservação da

biodiversidade.

Goiás possui características peculiares em relação à sua hidrografia. Seus rios

alimentam três importantes Regiões Hidrográficas do País (Araguaia/ Tocantins, São

Francisco e Paraná). A rede de drenagens é densa e constituída de rios de médio e

grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada pelo grande

número de cachoeiras e corredeiras. Os lagos artificiais representam 1,6% do

território goiano e são em número de oito sendo que o Lago de Serra da Mesa,

formado pelo represamento do Rio Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em

área alagada, 1.758 km², e o primeiro em volume d’água, 54 bilhões de m³.

Em torno de 5% do território goiano estão demarcados com unidades de

conservação ambiental: Dois parques nacionais: das Emas e Chapada dos

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Veadeiros; Cinco áreas definidas como parques estaduais, onde se destacam o

Parque da Serra de Caldas Novas e o Parque de Terra Ronca, além de inúmeras

outras unidades de proteção ambiental.

TURISMO

O turismo em Goiás está ancorado em suas belezas naturais proporcionadas pela

fauna e flora exuberantes do cerrado, belas cachoeiras, serras, rios e chapadas,

como também no reconhecido patrimônio histórico, com tradições culturais

altamente representativas e culinária rica e saborosa. São nove as regiões que

dividem Goiás numa verdadeira rota de descobrimentos, aventuras, descanso e

muita diversão, dentre as quais se destacam:

Região Agro-ecológica - compreende o Parque Nacional das Emas - Sítio Natural do

Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela

UNESCO.

Região Vale do Araguaia- este rio vem se tornando um dos melhores pólos de

ecoturismo, lazer, pesca esportiva e camping do País. Os portões de entrada para o

rio são as cidades de Aragarças, Aruanã e as vilas de Bandeirantes e Luís Alves.

Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio Histórico

Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de Goiás (Sítio

Histórico do Patrimônio Mundial) e o Parque Estadual da Serra dos Pirineus.

Região das Águas - "A maior fonte de águas termais do mundo", com temperaturas

que variam de 30º a 57ºC e comprovada capacidade terapêutica, está localizada em

Caldas Novas e Rio Quente, municípios que abrigam o maior complexo hoteleiro de

Goiás.

INTERLIGAÇÃO COM GRANDES RODOVIAS

O município de Catalão está localizado distante a 95 km de um importante

entroncamento viário, na cidade de Uberlândia/MG, que é interceptada por cinco

rodovias que conectam a cidade aos grandes centros, capitais e diferentes regiões

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do Brasil, por meio desse acesso por de Uberlândia, Catalão se integra a essas

regiões; e ainda diretamente com a capital Goiânia/GO e a promissora e cidade de

Anápolis/GO, um dos principais e importantes centros de desenvolvimento

tecnológico do estado e cuja distância é de 270km para ambas as cidades, além de

355km para a capital federal, Brasília/DF.

No município de Catalão destacam-se várias empresas importantes, dentre as quais

citamos:

Mitsubishi Motors do Brasil;

John Deere Tratores e Implementos Agrícolas;

CMOC;

Vale Fosfértil Fertilizantes;

Fertilizantes Yara;

Centro de Distribuição Varejista Eletrosom;

Rede de Supermercados Reis.

2 PLANO ESTRATÉGICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO

2.1 Missão

“Promover o ensino superior, a iniciação a pesquisa científica e a extensão, visando

o pleno desenvolvimento profissional e humanístico dos formandos, com preparação

responsável para o exercício socioambiental da cidadania e a qualificação para o

trabalho.”

A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é uma Instituição

de Educação Superior que visa alcançar, por meio do ensino, do incentivo ao

trabalho de iniciação científica e da extensão universitária, os conhecimentos da

filosofia, da ciência, da tecnologia e das técnicas em geral, para contribuir e influir no

desenvolvimento social e cultural da região, do estado de Goiás e do país, como,

ainda, formar profissionais responsáveis socialmente para atender a comunidade.

Para uma consistente evolução a Faculdade tem sua filosofia institucional alicerçada

em:

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34

I – na igualdade entre homens, independente de nacionalidade, sexo, raça ou credo,

opondo-se a qualquer espécie de discriminação social;

II – no respeito aos direitos humanos e, entre eles, o direito à educação, à formação

profissional e ao acesso às conquistas das ciências;

III – nos princípios de liberdade e de solidariedade humana;

IV – na educação integral da pessoa humana e na capacitação profissional;

V – nos valores da democracia, no estado de direito daí decorrente e na

Constituição da República Federativa do Brasil;

VI – na proteção do meio ambiente e

VII – no amparo social aos mais carentes.

2.2 Visão

“Ser uma instituição de ensino superior de referência em sua região de atuação,

inspirando pessoas a buscar a sua transformação profissional e humanística de

modo contínuo, com excelência na promoção do conhecimento de forma inovadora

e criativa.”

Valores e Princípios de Qualidade

I. Inspiração;

II. Integração;

III. Inovação;

IV. Dinamismo;

V. Comprometimento;

VI. Conhecimento;

VII. Excelência.

Opções Estratégicas

Objetivos

Os objetivos gerais e as metas da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS

DE CATALÃO são transcritos a seguir:

OBJETIVO 1

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Expandir e garantir a melhoria da qualidade do ensino de graduação, após

autorização.

Metas

Ampliar o número de alunos matriculados.

Melhorar e consolidar a qualidade das diversas atividades de ensino.

Proporcionar condições aos egressos de alcançarem melhores resultados nos

exames de classes e concursos.

OBJETIVO 2

Ampliar e aperfeiçoar as práticas extensionistas.

Metas

Ampliar anualmente, pelo menos em 10%, o número de projetos aprovados e em

execução.

Fortalecer os programas institucionais nas áreas cultural e esportiva.

Incentivar projetos de educação continuada.

Fomentar a participação de alunos e professores em atividades extensionistas

que contribuam para a diminuição das desigualdades sociais.

Criar os sistemas de acompanhamento, avaliação e informação das atividades

extensionistas para a comunidade interna e externa.

Buscar a sustentabilidade financeira do setor.

OBJETIVO 3

Oferecer ensino de Pós-Graduação com qualidade.

Metas

Estabelecer convênio com a Faculdade Católica de Anápolis, para a oferta de

cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu”, na área de cursos autorizados

inclusive, mas preferencialmente fora da área de cursos autorizados.

Buscar parcerias para a realização de cursos em áreas diversas para

atendimento à demanda da comunidade.

Estabelecer convênios internacionais por meio de Acordo de Cooperação

Internacional com instituições de ensino superior no exterior, iniciando com a

Florida Christian University nos EUA, dentre outras.

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36

OBJETIVO 4

Criar, ampliar e consolidar a iniciação científica e incrementar a produção intelectual.

Metas

Motivar os estudantes de graduação a participarem na elaboração e execução

de projetos de iniciação científica.

Incentivar os docentes a desenvolverem projetos de iniciação científica com a

participação do corpo discente.

Elaborar instrumentos de acompanhamento, avaliação e divulgação da

iniciação científica.

OBJETIVO 5

Garantir a prestação de serviços por profissionais qualificados.

Meta

Institucionalizar e sistematizar programas de qualificação e formação

continuada do corpo docente, gerencial e técnico-administrativo.

OBJETIVO 6

Garantir uma biblioteca com acervo quantitativo e qualitativo que atenda

satisfatoriamente à demanda dos cursos.

Meta

Ampliar o espaço físico frente novas necessidades, além manter atualizados e

renovados o acervo bibliográfico e as redes de informação da biblioteca.

OBJETIVO 7

Oferecer infra-estrutura física e mobiliária condizente com as necessidades dos

cursos.

Meta

Investir na expansão e melhoria da infra-estrutura física, de apoio e de

laboratórios da Faculdade quando demandados pelos cursos a serem

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autorizados.

OBJETIVO 8

Garantir processos de comunicação eficazes.

Metas

Criar e aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa.

Garantir o acesso dos alunos ao sistema de registro acadêmico para melhor

acompanhamento de sua vida escolar.

Incentivar a comunidade acadêmica a utilizar o site institucional como meio de

informação e comunicação;

Manter permanente processo de atualização do site institucional, de forma a

garantir um intercâmbio eficiente das informações necessárias ao cotidiano

acadêmico.

OBJETIVO 9

Implantar uma gestão institucional profissionalizada.

Metas

Aperfeiçoar, racionalizar e modernizar o processo de planejamento e gestão

institucional.

Capacitar os dirigentes das unidades acadêmicas e/ou campus.

OBJETIVO 10

Criar e aperfeiçoar constantemente o Atendimento ao Estudante e as políticas de

acompanhamento ao egresso.

Metas

Buscar a ampliação da oferta de estágio remunerado para os alunos, por meio

de convênios empresariais.

Criar núcleo de atendimento psicopedagógico e social para os alunos.

Manter os convênios com FIES e PROUNI para viabilizar o acesso de alunos

carentes aos cursos.

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38

Buscar mais alternativas de financiamento estudantil.

Criar política eficaz de acompanhamento ao egresso.

OBJETIVO 11

Implantar o sistema de avaliação institucional.

Metas

Regulamentar o funcionamento da Comissão Própria de Avaliação - CPA,

considerando as exigências da legislação educacional pertinente.

Estabelecer a cultura de Avaliação Institucional.

Realizar periodicamente a Meta-Avaliação.

Utilizar os resultados da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão

institucional.

OBJETIVO 12

Atender as demandas regionais onde se acha inserida a Faculdade, considerando

os aspectos sócio-econômicos e culturais.

Meta

Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que

atendam às necessidades regionais.

OBJETIVO 13

Melhorar a qualificação e o regime de trabalho do corpo docente;

Meta

Atender, gradativamente, aos índices estabelecidos pela legislação

educacional vigente no que se refere à titulação Stricto Sensu e ao regime de

trabalho do corpo docente.

OBJETIVO 14

Atender à legislação educacional vigente no tocante à implantação do Núcleo

Docente Estruturante - NDE.

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Metas

Elaborar estudos orçamentários para a implantação do NDE, considerando o

planejamento da instituição e sua sustentabilidade financeira.

Regulamentar o funcionamento do NDE, com vistas a contribuir para a

melhoria da qualidade do ensino.

PARTE II

II - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

3 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO

Nesta segunda parte do documento, será apresentado o Programa de Avaliação

Institucional e serão traçadas as linhas mestras da proposta segundo as diretrizes do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.

3.1 Pressupostos teóricos

O presente projeto diz respeito a um momento especial da educação brasileira, para

o qual a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, número 9.394 de 20 de

dezembro de1996, e a legislação complementar estabelecem que a autorização, o

reconhecimento dos cursos e a extensão da autonomia universitária decorrerão dos

resultados que comprovem alta qualificação da IES garantida na auto-avaliação

institucional e nas avaliações realizadas pelo Poder Público.

Observa-se, inicialmente, que o conceito de avaliação evoluiu com o tempo,

passando esta a ser entendida como um processo inerente a qualquer atividade

humana. A partir dela, obtêm-se as informações que permitem conhecer, orientar,

melhorar ou transformar os aspectos avaliados.

Nas duas últimas décadas, o termo, que antes era exclusivo do meio educacional,

foi incorporado às gestões administrativas, com a implantação dos programas de

Qualidade Total, como um insumo no processo de planejamento da Instituição.

Avalia-se para corrigir rumos e melhorar a qualidade.

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

40

A educação superior registrou uma alta taxa de crescimento a partir dos anos

noventa, tendo aumentado consideravelmente na última década. Isso veio a exigir

das IES’s, a busca da qualidade em seus serviços, que necessariamente será uma

decorrência da auto-avaliação realizada com fidedignidade e constância.

Já em 1998, a UNESCO publicou um documento intitulado Declaração Mundial

sobre Educação Superior no século XXI, que definiu qualidade em educação

superior como: conceito multidimensional que deve envolver todas as funções e

atividades.

De acordo com as premissas anteriores, a Avaliação Institucional passa a ser vital

para sobrevivência das instituições, especialmente as de Ensino Superior e para as

organizações se modernizarem e obterem uma melhoria contínua. A partir dela,

obtêm-se as informações que permitem conhecer, orientar, melhorar ou transformar

os aspectos avaliados.

A prática da Avaliação Institucional está sendo adotada nas IES em função de

exigências legais e demandas, tendo em vista a autonomia em que se movem e a

competitividade que as impulsiona.

Dessa forma, o tema avaliação institucional assumiu papel central no processo de

gestão das Instituições de Ensino Superior. Com essa prática e com essa visão, as

IES brasileiras buscam alcançar a excelência acadêmica e a melhoria da qualidade

de seus diferentes processos de gestão. Assim, como já foi enfatizado, a avaliação

institucional, constitui prática essencial da gestão das IES uma vez que permite a

melhoria dos processos organizacionais. A busca pela qualidade nas IES brasileiras

pressupõe um compromisso de auto-renovação permanente.

Esse compromisso, por sua vez, exige a incorporação, por parte das instituições, de

uma prática avaliativa como atividade constante e integradora dos processos

administrativos e pedagógicos. Assim, é importante que um exame explícito,

sistemático e participativo dos resultados obtidos em cada etapa avaliativa passe a

apoiar um programa global de avaliação da Instituição. Esse programa, por sua vez,

deve orientar-se no sentido da excelência acadêmica e do aperfeiçoamento

institucional, tendo como pressuposto a melhoria contínua. Conforme Juliatto (1991,

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41

p. 132), “a instituição que se auto-avalia irá criar mecanismos explícitos e adaptados

às suas condições para verificar o grau de efetividade no alcance dos seus

propósitos”. Dessa forma, a avaliação promove a discussão interna em torno dos

temas relevantes para a gestão. Para tanto, a organização utiliza informações mais

precisas, o que permite concretizar uma prática institucional orientada pela unidade

de sua missão e de seus objetivos.

Por tudo o que foi dito, percebe-se que a avaliação se torna uma diretriz para as

ações acadêmicas e administrativas das instituições de ensino superior e, a partir de

2004, tem por parâmetro a proposta governamental estabelecida pelo SINAES.

O SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior foi criado e

transformado em Lei10.861, de 14 de abril de 2004 e tem como finalidade “analisar,

oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a

reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e

elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”

(Diretrizes para a Avaliação do Ensino Superior, MEC, 2004).

Neste sentido, de acordo com as novas diretrizes, três modalidades de instrumentos

de avaliação, aplicadas em diferentes momentos, compõem o SINAES:

(1) Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES) – é o centro de

referência e articulação do sistema de avaliação que se desenvolve em duas etapas

principais:

(a) auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada

IES, a partir de 1.° de setembro de 2004;

(b) avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo

diretrizes estabelecidas pela CONAES.

(2) Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) – avalia os cursos de graduação

por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões

externas. A periodicidade desta avaliação depende diretamente do processo de

reconhecimento e renovação de reconhecimento a que os cursos estão sujeitos.

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

42

(3) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – aplica-se aos

estudantes do final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a

utilização de procedimentos amostrais de três em três anos. Anualmente, o Ministro

da Educação, com base em indicação da CONAES, define as áreas que participarão

do ENADE”. (Orientações Gerais Para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições.

INEP, 2004)O que se espera de uma Instituição de Ensino Superior é que ela vá

além da reprodução cultural.A própria internacionalização da educação requer que a

IES prepare os seus alunos como profissionais competentes e cidadãos capazes de

transformar a realidade com vistas ao bem comum.

Sem tudo isso, uma instituição tende a ser um mero aglomerado de pessoas agindo

em direções variadas em função de interesses ou definições pessoais, e em geral,

divergentes, de caprichos ou emergências ocasionais, de disposições emocionais do

momento ou por situações de desenvolvimento pessoal, tomados como critérios

para decidir o que precisa ou deve ser feito como tarefa típica – e definidora! – da

instituição. (BOTOMÉ, 1996, p. 27)

Vários autores se preocupam em estudar o fenômeno avaliativo sob diversos

ângulos, e enfatizam a necessidade de encará-lo com seriedade e fundamentá-lo

cientificamente. A literatura apresenta diversos conceitos que apontam tipos e

funções de avaliação. Todos eles reconhecem seus múltiplos papéis na tomada de

decisões educacionais.

Os modelos de avaliação se voltam para pontos importantes que são orientadores

da tomada de decisões, já que visam detectar as necessidades que serão

processadas no planejamento de uma instituição ou de sistemas de ensino. Assim

pensa também Dias Sobrinho (2000):

[...] a avaliação institucional é um campo de disputas que ultrapassam as questões

mais aparentes e formais da organização e do gerenciamento das instituições

educativas. É um campo de lutas em que estão em jogo questões de fundo, pois se

reconhece, ainda que nem sempre se declare, a força da avaliação institucional

como ação de grande impacto da universidade. [...].

Estas considerações implicam a necessidade de intervenção sobre a natureza e os

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43

fins da universidade, sobre seu papel no desenvolvimento de uma determinada

sociedade, sua interferência crítica ou sua participação cooperativa na consolidação

de tendências de âmbitos globais.

[...].Enfim, avaliar a qualidade de uma instituição é medir sua efetividade e a

vinculação entre seus objetivos e seus resultados. É julgar seu valor considerando

tratar-se de uma instituição de ensino superior que promove continuamente uma

análise dos seus processos.

A prática da auto-avaliação é um processo permanente de construção de uma

cultura de avaliação e de sua disseminação na comunidade interna, que

comprometem todos os atores aconsolidá-la. Desta forma, assume caráter formativo,

pelo aperfeiçoamento tanto das pessoas quanto da instituição num processo de

reflexão e autoconsciência institucional.

3.2 Objetivos

A avaliação institucional na FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO é compreendida como um processo que possibilita a transformação da

Faculdade, evidenciando o compromisso desta com a construção de uma sociedade

mais justa e solidária e, portanto, mais democrática e menos excludente.

A Avaliação Institucional busca alcançar os seguintes objetivos:

• avaliar a atuação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO

como instituição de ensino visando a melhoraria do desempenho institucional;

• subsidiar de modo pleno a gestão acadêmica como instrumento de orientação a

ações futuras;

• prestar contas de suas ações à sociedade.

De maneira específica, a avaliação na FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO se propõe criar condições para:

• desenvolver a cultura institucional de valorização da avaliação como pré-requisito

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44

para o (re) planejamento do desenvolvimento da universidade e (re)definição de sua

proposta pedagógica, com vistas a sintonizar a FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO com os desafios, anseios e necessidades do mundo

contemporâneo e da sociedade;

• sensibilizar os segmentos acadêmicos e administrativos para reconhecimento da

avaliação como um processo de melhoria da qualidade e da necessidade da

participação de todos como recurso a ser utilizado para prestar contas à comunidade

interna e externa em que a FACULDADEDE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO está inserida;

• redefinir os objetivos institucionais, se necessários, a fim de sintonizar a

FACULDADE DETECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO com os desafios,

anseios e necessidades do mundo contemporâneo e da sociedade;

• rever o Projeto de Desenvolvimento Institucional, no tocando ao Projeto

Pedagógico Institucional, e os Projetos Pedagógicos dos Cursos, apontando

mudanças quando necessário, buscando adequá-los às exigências de formação

pessoal e profissional;

• subsidiar o processo de planejamento institucional;

• criar mecanismos, seja por meio de reuniões, de seminários, workshops, de

debates, de publicações ou de outras formas, para implementar: as práticas

filosóficas, políticas e a ética educativa; as relações sociais e as condições de

trabalho, a eficiência administrativa e a eficácia dos processos interpessoais que se

desenvolvem nas distintas instâncias.

3.3 Dimensões básicas do SINAIS

A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, contempla em seu

Programa de Avaliação Institucional, as dimensões básicas estabelecidas pelo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a saber:

• 1ª DIMENSÃO: A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional.

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45

• 2ª DIMENSÃO: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e

as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para

estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades que abrangem: a) Ensino b) Pesquisa c) Extensão d) Pós-Graduação

lato sensu).

• 3ª DIMENSÃO: A responsabilidade social da instituição, considerada

especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao

desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória

cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

• 4ª DIMENSÃO: A comunicação com a sociedade.

• 5ª DIMENSÃO: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo

técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas

condições de trabalho em que se incluem docentes e técnicos-administrativos.

• 6ª DIMENSÃO: Organização e gestão da instituição, especialmente o

funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia

na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade

universitária nos processos decisórios.

• 7ª DIMENSÃO: Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,

biblioteca, recursos de informação e comunicação.

• 8ª DIMENSÃO: Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos

processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.

• 9ª DIMENSÃO: Políticas de atendimento aos estudantes, levando em conta: a)

Estudantes b) Egressos.

• 10ª DIMENSÃO: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

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46

3.4 Fundamentos legais

A legislação educacional brasileira expressa, em vários instrumentos, o

compromisso com a avaliação institucional dos quais se destacam: a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 - Capítulo IV, Art. 46), a Lei

Federal nº. 9131, de 24 de novembro de 1995; os Decretos Federais nºs 2026/1996,

3860/2001 e 5.773/2003; as Portarias nº s 2040/1997, 2041/1997, 2175/1997 e

302/1998 do MEC.

Abordando esses dispositivos regulamentadores, verifica-se que a Lei Federal

9131/95, em seu Art. 3º, determinou a realização de avaliações periódicas das

instituições e dos cursos de nível superior. Foram enfatizados os Exames Nacionais

de Curso, estabelecidos como condição para obtenção do Diploma de Conclusão de

Cursos de Graduação na Educação Superior. O referido texto legal atribuiu aos

órgãos centrais federais – Ministério da Educação e do Desporto e Conselho

Nacional de Educação – o papel de formuladores e avaliadores da política nacional

de educação.

O Decreto Federal nº. 2026/96 tornou muito claro que os Exames Nacionais de

Curso – ENC,proclamados pela Lei 9131/95, constituíram-se em apenas uma das

dimensões de um processo global de avaliação das Instituições de Ensino Superior,

favorecendo a compreensão dos elementos constitutivos do processo avaliativo. Em

todos os textos legais, implícita ou explicitamente, percebe-se que a avaliação

institucional era entendida como mecanismo de regulação e de controle institucional.

Posteriormente, o Decreto nº. 3.860, de 09 de julho de 2001, dedicou todo o seu

capítulo IV à avaliação e determinou, em seu art. 17, caput que a avaliação de

cursos e instituições de ensino superior fosse executada pelo INEP. Para assegurar

que o processo avaliativo tivesse certa semelhança e coerência, relacionaram-se

nos incisos do artigo em seus parágrafos, as ações básicas a serem realizadas para

esse fim.

Em 2006, novo Decreto, o de número 5.773, foi publicado, este com um objetivo

mais amplo, com vistas a disciplinar as funções de regulação, supervisão e

avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de

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47

graduação. O capítulo IV foi dedicado à avaliação e estabeleceu processos

avaliativos, dentro dos parâmetros do SINAES.

A Portaria MEC nº 2175/97 vinculou, oficialmente, os resultados das avaliações

realizadas pelo MEC (Exames Nacionais de Curso) ao processo avaliativo global,

determinando que os mesmos se constituíssem em indicadores de qualidade e de

desempenho de cursos e Instituições de Ensino Superior.

Nessa linha, o Plano Nacional de Educação – 2001, com vigência de 10 anos (até

2011), estabeleceram, entre os seus objetivos e metas, o compromisso de

manutenção e incremento de um sistema de avaliação da educação brasileira.

A Medida Provisória nº. 147, emitida em 15 de dezembro de 2003, instituiu o

Sistema Nacional de Avaliação e Progresso do Ensino Superior, redefinindo

finalidades, pressupostos, procedimentos gerais, órgãos responsáveis e obrigações

básicas das IES no desenvolvimento do novo processo avaliativo.

Em abril de 2004, obedecendo ao fluxo legislativo, as regulamentações sobre a

avaliação institucional assumiram caráter estatal com a aprovação da Lei 10.861, de

14.04.04, que, com algumas adequações predominantemente de forma, criou o já

mencionado Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

O SINAES desencadeou um conjunto de regulamentações: definiu orientações

avaliativas para as IES na sua totalidade; normatizou o Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes – ENADE; e delimitou competências para os diversos

setores oficiais responsáveis pela sua implementação.

Dessas regulamentações merecem menção especial aquelas que interferem

diretamente na dinâmica das IES, conforme relação a seguir:

- Portaria MEC Nº. 2051, de 09 de julho de 2004 (regulamenta os procedimentos de

avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Superior, instituído na Lei Nº.

10861, de 14.04.04)

- Portaria INEP Nº. 107, de 22 de julho de 2004 (define critérios para a aplicação do

ENADE)

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48

- Portaria INEP Nº. 108, de 22 de julho de 2004 (define procedimentos técnicos para

a aplicação do ENADE)

Os princípios orientadores do SINAES, bem como o caráter democrático dos

procedimentos comuns estabelecidos nas suas regulamentações harmonizam-se

com a dimensão emancipatória da avaliação educacional; entretanto, é fundamental

que a auto-avaliação institucional seja fortalecida, ocupando o seu espaço de

elemento de referência nas interlocuções com a avaliação externa (procedimentos

regulatórios sob a responsabilidade dos órgãos oficiais).

3.5 Metodologia

A auto-avaliação institucional na FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO consistirá numa análise profunda das atividades que são desenvolvidas

em cada setor da Instituição e das condições para tais fins, considerando os

aspectos estabelecidos no Programa de Avaliação Institucional e complementados

com as dimensões propostas pelo SINAES. Pelo caráter de globalidade e de

permanente atuação do Programa de Avaliação Institucional, o processo abrange as

diferentes ações pedagógicas e administrativas da FACULDADE DETECNOLOGIA

E NEGÓCIOS DE CATALÃO.

Além da avaliação institucional, foram elaborados e são aplicados, de forma regular

e sistemática, em todos os semestres letivos, instrumentos destinados à avaliação

docente de todas as disciplinas de cada curso pelos respectivos discentes.

Esses instrumentos apresentam questões objetivas referentes a:

• comportamento do professor;

• relacionamento professor/aluno;

• metodologia;

• domínio de conteúdo;

• procedimentos de ensino;

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• procedimentos gerais.

Essa avaliação complementa a Avaliação Institucional. Ela permite, ainda, que sejam

tomadas com regularidade medidas importantes na FACULDADE DE TECNOLOGIA

E NEGÓCIOS DECATALÃO, pois a relação docente/discente é o fulcro das

principais questões que surgem em cada Curso/Faculdade. A resolução de questões

que se tornam empecilhos ao bom desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem exige procedimentos que não devem ultrapassar o semestre letivo a

fim de que sejam eficazes.

Para esse fim, os resultados dessa avaliação são remetidos à Diretoria a quem

compete à operacionalização das medidas necessárias. Como os aspectos objeto

das questões estão diretamente ligados ao trabalho dos coordenadores, tais

resultados vêm sendo também remetidos a eles para análise e solução de questões

na sua esfera de competência ou para permitir a solicitação de medidas à Direção.

A avaliação externa será desenvolvida de acordo com as diretrizes estabelecidas

pelos órgãos reguladores da educação superior nacional, como já se indicou. Além

disso, deve-se considerar a necessidade de se saber como a FACULDADE DE

TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é percebida, aceita e considerada como

instituição de ensino, como difusora da cultura e como organização representativa

da sociedade. Assim, a realização de consultas aos diferentes setores da sociedade

será um procedimento permanente.

Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela Lei 9394/96, Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Lei 10.861/04, que instituiu o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES seria paradoxal

estabelecer critérios e normas rígidas para a avaliação, cujo processo não se

encerra em si mesmo.

O processo de auto-avaliação deve ser conduzido pela Comissão Própria de

Avaliação designada para planejar, organizar, refletir e cuidar de despertar o

interesse de toda a comunidade em sua realização; com a participação e

envolvimento de toda a comunidade acadêmica; com o apoio da alta gestão da IES

e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.

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50

Como um processo democrático, que se constrói ao longo do seu desenvolvimento,

está sujeito a tantas variáveis quanto o número de agentes envolvidos. Por esta

razão, ficará para um segundo momento estabelecer os métodos e ações a serem

adotados para identificação e saneamento das deficiências.

Diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme

necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela

própria dinâmica de atuação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO.

A avaliação institucional proposta adotará uma metodologia participativa, buscando

trazer para o âmbito das discussões as opiniões de toda comunidade acadêmica, de

forma aberta e cooperativa, e se dará globalmente a cada dois anos.

Os métodos adotados partem do individual para o coletivo, favorecendo a

convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca

compartilhada de soluções para os problemas apresentados.

A metodologia proposta orienta o processo quanto às decisões, técnicas e métodos

de forma flexível para, diante de situações concretas, assumirem novos contornos,

adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações

em pauta.

As técnicas utilizadas poderão ser seminários, questionários, entrevistas, painéis de

discussão, reuniões técnicas e sessões de trabalho, análise documental, dentre

outras. Para problemas complexos poderão ser adotados métodos que preservem a

identidade dos participantes. A avaliação abrirá espaço para sugestões e avaliações

espontâneas em todos os instrumentos de avaliação interna.

4 DIRETRIZES OPERACIONAIS DA AUTO-AVALIAÇÃO

4.1 Etapas da avaliação

4.1.1 Etapa de preparação

O objetivo desta etapa é planejar a auto-avaliação, estimular e envolver os atores no

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processo. Esta etapa prevê as seguintes ações:

1- Constituição da Comissão Própria de Avaliação – CPA - de acordo com o

disposto no art. 11da Lei 10.861/04, com a função de coordenar e articular o

processo de auto-avaliação.

2- Planejamento - da auto-avaliação com elaboração, pela CPA designada, de um

Programa de Auto-Avaliação Institucional, que, a partir da inserção da FACULDADE

DE TECNOLOGIA ENEGÓCIOS DE CATALÃO no MEC, leve em conta os termos da

adesão às diretrizes contidas no SINAES. Este programa compreende a redefinição

dos objetivos, as estratégias, a metodologia, os recursos e o calendário das ações

avaliativas. O planejamento deve levar em conta as características da instituição e

sua experiência avaliativa anterior.

3- Sensibilização - serão utilizados vários meios para se atingir o envolvimento da

comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa como realização de

seminários, palestras,“folders” explicativos, cartazes, publicações, intranet e outros.

A sensibilização deve estar presente nos momentos iniciais e na continuidade das

ações avaliativas, pois sempre haverá sujeitos novos iniciando sua participação no

processo.

4.1.2 Etapa de desenvolvimento

O objetivo desta etapa é a concretização das atividades que foram programadas na

proposta de auto-avaliação. Esta etapa prevê as seguintes ações:

a- Realização de reuniões ou debates de sensibilização;

b- Realização das técnicas programadas como seminários internos para

apresentação do SINAES e da proposta do processo de avaliação interna da

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DECATALÃO, discussões

internas e apresentação das sistematizações dos resultados e outros;

c- Definição da composição dos grupos de trabalho;

d- Construção dos instrumentos para a coleta de dados (questionários,

entrevistas e outros);

e- Definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;

f- Definição das condições materiais e humanas para o desenvolvimento do

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52

trabalho: espaço físico, docentes e técnico-administrativos com horas de

trabalho dedicadas a esta tarefa e outros;

g- Definição de formato de relatório de auto-avaliação;

h- Definição de reuniões sistemáticas de trabalho;

i- Elaboração de relatórios; e

j- Organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e

publicação das experiências.

4.1.3 Etapa de consolidação do processo e programação de redirecionamento

O objetivo desta etapa é o de elaborar, divulgar e analisar o relatório final.

Contempla também a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de

seus resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.

As ações previstas nesta etapa são:

a– organização das discussões dos resultados pela comunidade acadêmica;

b- elaboração de um relatório final que deve expressar os resultados das discussões

e a análise e interpretação dos dados;

c- divulgação para a comunidade dos resultados obtidos;

d- planejamento da aplicação dos resultados visando saneamento das deficiências

encontradas.

5 DETALHAMENTO DA AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES

Serão avaliadas todas as dimensões previstas no SINAES através de instrumentos

de avaliação (questionários, entrevistas e outros), consulta a documentos,

seminários, reuniões e discussões formais e informais. O corpo docente, o corpo

discente, os egressos e o corpo técnico administrativo da FACULDADE DE

TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO identificarão pontos positivos e

negativos em relação a cada dimensão avaliada. A partir da identificação destes

pontos, será possível desenvolver políticas institucionais para neutralizar os pontos

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53

negativos, transformando-os em positivos e para intensificar o investimento nos

pontos positivos, maximizando-se o que existe de melhor na Instituição.

A coordenação geral dos trabalhos de avaliação institucional caberá à Comissão

Própria de Avaliação – CPA. Todavia, como são diversos os aspectos a serem

avaliados, os setores próprios da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO serão responsáveis pela prestação de informações e pela fidedignidade

das mesmas.

1ª Dimensão

A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

Finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados em

documentos oficiais.

Concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações

com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades,

carências, possibilidades e potencialidades.

Características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e

econômico em que a instituição está inserida;

Articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz

respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica,

gestão institucional e avaliação institucional.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

Plano de Desenvolvimento Institucional.• Projeto Pedagógico Institucional,

constante do PDI.

Projeto Pedagógico dos Cursos.

Efetiva utilização do PDI como referência para programas e projetos

desenvolvidos pelas unidades acadêmicas e pela administração central da

instituição (Órgãos da administração)

Avaliação e atualização do PDI (realização reuniões, consultas).

Descrição do perfil de egressos (conhecimentos e competências que devem

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54

adquirir durante a sua permanência na IES).

Descrição do perfil de ingressantes: com base nas demandas regionais e

nacionais (conhecimentos e competências que devem apresentar)

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• Análise documental;

• Reuniões e seminário para discussão do PDI e do PPI, incluindo uma análise

crítica destes documentos, de sua relação com a realidade institucional e com o

Projeto Pedagógico dos Cursos e da dinâmica de sua construção;

• Criação de um teste avaliador do ingressante para verificação de suas fortalezas

e deficiências;

• Criação de instrumento avaliador do egresso conforme suas competências e

habilidades relativas ao curso;

• Grupos focais (discussão sobre os documentos e sua prática em todos os níveis

e setores);

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DECATALÃO

• Análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.

2ª Dimensão:

A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para

estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades.

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

A. ENSINO

• Concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos,

metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem)

de acordo com os fins da instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área.

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55

• Práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de

informações e utilização de processos participativos de construção do conhecimento.

• Pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos

institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e as

necessidades individuais.

• Práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o

apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o

uso das novas tecnologias no ensino.

B. PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA

• Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais,

tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes,

produção de teses,organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e

cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos

de pesquisa, política de investigação e políticas de difusão dessas produções.

• Vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional.

• Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pesquisadores

(inclusive iniciação científica).

• Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas.

• Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em

eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos.

C. EXTENSÃO

• Concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI.

• Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as

necessidades e demandas do entorno social.

• Participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o

respectivo impacto em sua formação.

D. PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu

• Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação

lato Sensu.

• Política de melhoria da qualidade da pós-graduação.

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56

• Integração entre graduação e pós-graduação.

• Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior.

• Estabelecer convênios com instituições do exterior e nacionais para criação e

expansão de pós-gradução latu sensu.

Documentação, dados, indicadores e pessoal envolvido na avaliação desta

dimensão

• Currículos e programas de estudos.

• Mecanismos, acordos e conclusões da revisão, atualização e renovações dos

currículos e programas de estudo.

• Responsáveis pelas ações de atualização dos documentos da IES.

• Sistematização das atividades de extensão (programas, descrição de atividades,

número de estudantes participantes).

• Acompanhamento e avaliação do impacto das atividades de extensão• Grupos de

trabalho, bolsas outorgadas, estímulos à pesquisa.

• Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações

profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.

• Indicadores de atividades científicas (publicações, existência de grupos de

pesquisa, patentes, entre outros).

• Indicadores de atuação profissional dos egressos.

• Indicador de publicações (livros e capítulos de livros, artigos publicados em

revistas científicas indexadas, trabalhos publicados em anais, propriedade

intelectual, publicações eletrônicas).

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• análise documental;

• verificação da existência de revistas e outros meios de comunicação

institucionalizados e providência para sua implantação ou ampliação, se for o caso;

• reuniões para discussão da produção acadêmica que devem incluir:

1. Avaliação quantitativa da produção cientifica gerada na IES;

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57

2. Análise comparativa entre os objetivos sociais e vocação da e o

direcionamento da produção cientifica (analise qualitativa);

3. Análise qualitativa e quantitativa das atividades de extensão da

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.

• análise dos currículos em face do perfil do egresso pretendido.

• levantamento das práticas pedagógicas e de sua adequação a cada curso ou área;

• análise dos objetivos dos cursos de pós-graduação lato sensu quanto à sua

pertinência e quanto aos resultados obtidos (egressos);

• criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DECATALÃO;

• análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.

3ª Dimensão:

A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se

refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento

econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da

produção artística e do patrimônio cultural.

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Transferência de conhecimento e importância social das ações universitária e

impacto das atividades científicas, técnicas e culturais, para o desenvolvimento

regional e nacional.

• Natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e com o

mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os

níveis.

• Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de

atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa etc.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

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58

• Critérios que a instituição utiliza para a abertura de cursos e ampliação de vagas.

• Contribuição da instituição na criação de conhecimentos para o desenvolvimento

científico, técnico ou cultural.

• Caracterização e pertinência das atividades da IES nas áreas de educação,

saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, organizações econômicas e sociais,

meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento urbano, desenvolvimento

econômico,entre outras.

• Descrição e sistematização das atividades relacionadas com cooperativas, ONGs,

corais, centros de saúde, escolas, clubes, sindicatos, partidos políticos ou outras.

• Evidencias da vinculação dessas atividades com o desenvolvimento das

finalidades da instituição.

• Dados sobre bolsas, descontos e outras evidências de políticas institucionais de

inclusão de estudantes em situação econômica desfavorecida.

• Lista de estudantes/docentes/técnico-administrativos portadores de necessidades

especiais.

• Estratégias pedagógico-didáticas empregadas.

• Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações

profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• Reuniões para esclarecimento, acompanhamento e definição das ações já

executadas ou em andamento que envolva o tema;

• Levantamento dos programas e ações desenvolvidas pela IES e reflexo destas

ações na sociedade por meio de técnicas e instrumentos variados (questionários,

dados oficiais, entrevistas);

• Levantamento de medidas e procedimento e estratégias para a inclusão social

dos alunos;

• Análise de documental;

• Levantamento dos processos e medidas para formação de pesquisadores e de

incubadoras de empresas ou captação de recursos.

• Análise dos currículos em face do perfil do egresso pretendido;

• Levantamento das práticas pedagógicas e de sua adequação a cada curso ou

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59

área.

• Levantamento das medidas e meios de defesa do meio ambiente, da memória

cultural e da produção artística;

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DE CATALÃO;

• Análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.

4ª Dimensão:

A comunicação com a sociedade

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa.

• Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Meios e canais de comunicação utilizados para publicitar as atividades da

instituição na comunidade externa.

• Regimentos e manuais de circulação interna informando sobre procedimentos.

• Folhetos e jornais para divulgação interna, existência de sítios-web de divulgação.

• Análises sobre sua eficácia.

• Guia do aluno ou semelhante que contenha informações sobre Projeto

Pedagógico do Curso, disciplinas, créditos, horários de funcionamento e outros.

• Questionários destinados aos membros dos diversos segmentos da instituição

avaliando a efetividade da comunicação e a circulação das informações na

instituição.

• Questionários para os estudantes, docentes e técnico-administrativos indagando

e avaliando as estratégias mais eficazes e os problemas na circulação das

informações.

• Procedimentos de recepção de sugestões e procedimentos de resposta.

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações: Estão previstas as seguintes ações:

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60

• Análise documental;

• Reuniões, seminários, fóruns e questionário diagnóstico para identificação das

políticas e ferramentas de comunicação existentes e utilizadas e das ações de

comunicação desenvolvidas;

• Reunião com o núcleo de assessoria de comunicação, marketing e informática

para levantamento dos mecanismos utilizados por estes setores;

• Levantamento dos meios e canais utilizados na comunicação interna e externa;

• Avaliação das publicações (revistas, boletins, panfletos, etc.);

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA

E NEGÓCIOS DECATALÃO;

• Análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas;

5ª Dimensão:

As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas

condições de trabalho

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Planos de carreira regulamentados para docentes e funcionários técnico-

administrativos com critérios claros de admissão e de progressão.

• Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida de

docentes e funcionários técnico-administrativos.

• Clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação

pessoal e profissional.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

A. DOCENTES

• Nº de docentes em tempo integral, parcial e horista.

• Nº de docentes doutores, mestres e especialistas com respectivos regimes de

trabalho.

• Experiência profissional no magistério superior.

• Experiência profissional fora do magistério superior.

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61

• Formação didático-pedagógica.

• N.º de publicações por docente.

• Critérios de ingresso na instituição e de progressão na carreira.

• Políticas de capacitação e de avaliações de desempenho.

• Pesquisas e/ou estudos sobre docentes com as condições de trabalho, recursos,

formação dos técnico-administrativos.

• IQCD – Índice de Qualificação do Corpo Docente.

• Produção acadêmica/docentes.

• Aluno tempo integral/professor.

• Grau de envolvimento como pós-graduação.

• Grau de envolvimento com extensão.

B. TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Os Dados

• Nº de funcionários técnico-administrativos.

• Escolaridade dos funcionários técnico-administrativos.

• Experiência profissional.

• Critérios de ingresso na instituição.

• Critérios de progressão na carreira.

• Políticas de capacitação.

• Avaliações de desempenho.

• Pesquisas e/ ou estudos sobre a satisfação dos funcionários técnico-

administrativos com as condições de trabalho, recursos, formação dos técnico-

administrativos.

Ações:

• Análise documental;

• Levantamento de indicadores e de dados;

• Reuniões para identificação das políticas existentes e utilizadas de

formação,aperfeiçoamento e capacitação do Corpo Docente e do Corpo Técnico-

Administrativo;

• Entrevistas;

• Definição de propostas de desenvolvimento e/ou aprimoramento das políticas

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

62

existentes e dos respectivos instrumentos que as garantem ou sustentam;

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA

E NEGÓCIOS DECATALÃO;

• Análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas.

6ª Dimensão:

Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação

com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade

universitária nos processos decisórios.

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Plano de gestão e/ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos

objetivos e projetos institucionais e coerência com a estrutura organizacional oficial e

real.

• Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados.

• Uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades

educativas.

• Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções

• Modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, burocrática).

• Investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da gestão

central ou fluida em todos níveis).

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Atas dos órgãos colegiados.

• Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos da

instituição.

• Funcionamento do sistema de registro acadêmico.

• Funcionamento do sistema e recursos de informação.

• Mecanismos de controle de normas acadêmicas.

• Organogramas.

• Regimento.

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63

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos;

CPA.

Ações:

• Análise documental de organograma, de regulamentos internos e de outros

instrumentos normativos da IES;

• Verificação dos recursos de informação instalados e disponibilizados para a

Comunidade Acadêmica;

• Análise da adequação do(s) organograma(s) utilizados em função do fluxo e do

andamento das atividades da universidade.

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo os egressos da instituição;

• Análise dos questionários para identificação das debilidades e das fortalezas.

7ª Dimensão:

Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,

recursos de informação e comunicação.

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios,

áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de

informações e outros) em função das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

• Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à

utilização dos meios em função dos fins.

• Utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas

inovadoras.

• Número de laboratórios e adequação para as necessidades da instituição em

relação aos cursos e a quantidade dos estudantes.

• Estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas e as carências mais

relevantes.

• Adequação dos equipamentos dos laboratórios em quantidade e qualidade.

• Características dos laboratórios e bibliotecas quanto à iluminação, refrigeração,

acústica, ventilação, mobiliário e limpeza.

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64

• Número de postos na biblioteca e salas de leitura e adequação quanto às

necessidades dos usuários.

• Adequação dos horários e calendário da biblioteca quanto às necessidades dos

estudantes nos turnos oferecidos pela IES (diurnos e noturnos).

• Quantidade e qualidade dos equipamentos da biblioteca.

• Disponibilidade dos materiais em relação à demanda.

• Disponibilidade da bibliografia obrigatória ou recomendada em relação à

demanda.

• Grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de acesso aos materiais

e a sua consulta.

• Satisfação dos usuários com a quantidade, qualidade e acessibilidade da

bibliografia.

• Satisfação dos estudantes com os laboratórios e as bibliotecas da IES.

• Procedimentos para adquirir, manter, revisar e atualizar as instalações e recursos

necessários.

• Suficiência da infra-estrutura, as instalações e os recursos educativos.

• Adequação das instalações para os estudantes com necessidades especiais.

• Descrição dos locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e

funcionários técnico administrativos.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Plantas e croquis do prédio e outras áreas usadas.

• N.º de salas de aula.

• N.º de instalações administrativas.

• N.º e condições das salas de docentes.

• N.º e condições das salas de reuniões.

• N.º e condições dos gabinetes de trabalho.

• N.º e condições das salas de anfiteatros/auditórios.

• N.º e condições das instalações sanitárias.

• Existência de áreas de convivência.

• Acessos para portadores de necessidades especiais.

• N.º de equipamentos (informática, laboratórios, apoio administrativo).

• Acesso a bases de dados e bibliotecas virtuais.

• Nº. de livros, periódicos e títulos em geral.

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65

• N.º e condições de laboratórios de informática.

• Nº. de equipamentos informáticos e condições de uso e acesso pelos estudantes.•

N.º e condições de laboratórios específicos.

• Descrição do plano de segurança, proteção de riscos e proteção ambiental.

• Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações em geral e

especialmente sobre a biblioteca, laboratórios e equipamentos informáticos.

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• Análise documental;

• Reuniões técnicas setoriais para levantamento da infra-estrutura física e

tecnológica existente e análise para a identificação de sua adequação à estrutura de

oferta;

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA

E NEGÓCIOS DECATALÃO;

• análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas.

8ª Dimensão:

Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,

resultados e eficácia da auto-avaliação institucional

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Adequação e efetividade do (plano estratégico) planejamento geral da instituição

e sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os projetos pedagógicos

dos cursos.

• Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional,

especialmente das atividades educativas.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Projeto Pedagógico Institucional, constante do PDI.

• Projeto Pedagógico dos cursos.

• Relatórios parciais de auto-avaliação.

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66

• Relatório final de auto-avaliação.

• Ações decorrentes das conclusões da auto-avaliação.

• Nº de eventos e seminários de difusão dos processos de auto-avaliação.

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• Reuniões técnicas do setor de planejamento com os outros setores da IES para

análise do PDI, das propostas pedagógicas dos cursos e sua coerência com a

proposta de avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO;

• Comparação entre o PDI e os PPC’s para verificar a adequação na prática;

• Criação de questionários de avaliação que serão respondidos pelo Corpo

Docente, pelo Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;

• Discussão dos resultados com a comunidade;

• Divulgação interna do processo de avaliação já realizados e de seus resultados;

• Produção de relatórios de ações realizadas;

• Levantamento de dados das avaliações anteriores que foram incorporados ao

planejamento;

• Verificação da execução das ações planejadas;

• Criação de questionários de avaliação que serão respondidos pelo Corpo

Docente, pelo Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;

• Discussão dos resultados com a comunidade;

9ª Dimensão:

Políticas de atendimento aos estudantes

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utilizados,

acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) e sua

relação com as políticas públicas e com o contexto social.

• Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios,

tutoria), Iniciação Científica, Extensão, avaliação institucional, atividades de

intercâmbio estudantil.

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67

• Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,

evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação

professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades

educativas.

• Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação

continuada.

EGRESSOS

• Inserção profissional dos egressos.

• Participação dos egressos na vida da Instituição.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Pesquisas ou estudos sobre os egressos e/ou empregadores dos mesmos.

• Dados sobre a ocupação dos egressos.

• Evidências de atividades de formação continuada para os egressos.

• N.º de Candidatos.

• N.º de Ingressantes.

• N.º de Estudantes matriculados por curso.

• N.º de Estudantes com bolsas.

• N.º médio de estudantes por turma.

• N.º de bolsas e estímulos concedidos.

• N.º de intercâmbios realizados.

• N.º de eventos realizados.

• N.º. de participações em eventos.

• N.º de trabalhos de estudantes publicados.

• TSG - Taxa de Sucesso na Graduação.

• GPE - Grau de Participação Estudantil.

• Tempo médio de conclusão do curso.

• Aluno tempo integral/professor.

• Aluno tempo integral/funcionário técnico-administrativo.

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

68

• Análise documental;

• Levantamento de dados na Secretaria;

• Levantamento das formas de participação efetiva dos estudantes em estágios,

monitorias, iniciação científica, extensão, avaliação institucional e atividades de

intercâmbio;

• Criação ou ampliação de instrumentos para acompanhamento dos egressos;

• Cadastramento e atualização de dados dos egressos para efetiva comunicação

entre a FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO e os mesmos;

• Estabelecimento de formas de intercâmbio entre os egressos e o curso e entre o

curso e as empresas que receberam os egressos.

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DECATALÃO;

• Análise dos questionários para identificação das debilidades e das fortalezas.

10ª Dimensão:

Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior

Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:

• Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de

recursos.

• Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino,

iniciação científica e extensão.

Documentação, dados e indicadores para esta dimensão

• Aluno tempo integral/técnico-administrativo.

• Planilha de contratação de pessoal docente.

• Planilha de contratação de pessoal técnico-administrativo.

• Planilha financeira que compõe o PDI.

• Tabela de cursos oferecidos (graduação, pós-graduação, extensão) pela IES.

• Folhas de pagamento dos docentes e dos técnico-administrativos (análise após

abertura dos últimos 6 meses de funcionamento da IES).

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69

• Planilha de liberação de verbas para capacitação de docentes e técnico-

administrativos.

• Planilha de liberação de verbas para auxílio de custo para participação em

eventos pelos discentes.

• Planilha de gastos com multas (trabalhistas e outras).

Indicadores

• Relação orçamento/gastos (semestral e anual).

• Relação ingressantes/concluintes.

• Relações docentes em capacitação/docentes capacitados (em nível de pós-

graduação, especialização, mestrado e doutorado).

• Relação dos técnico-administrativos em capacitação (capacitados em nível de

pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado).

Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.

Ações:

• Avaliação da situação da IES quanto a sua sustentabilidade financeira;

• Levantamento dos pontos fortes e fracos que podem garantir ou ameaçar a

sustentabilidade financeira;

• Adoção de mecanismos para garantir a adequada implantação de cursos auto-

sustentáveis.

• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela

comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E

NEGÓCIOS DECATALÃO; análise dos questionários para identificação das

debilidades e das fortalezas.

6 AVALIAÇÃO EXTERNA DO MEC/INEP

A avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), tem como referência os

padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de

avaliação e nos relatórios de auto avaliação. O processo de avaliação externa,

independente de sua abordagem, orienta-se por uma visão multidimensional que

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

70

busca integrar sua natureza formativa e de regulação numa perspectiva de

globalidade.

Segundo o SINAES, a avaliação externa será feita pelo Ministério da Educação, por

intermédio do INEP.

Compõe-se de duas etapas:

1ª a visita dos avaliadores à instituição;

2ª a elaboração do relatório de avaliação institucional.

Na primeira etapa, depois de terem apreciado o relatório de auto-avaliação,

antecipadamente disponibilizado, os avaliadores externos deverão manter

interlocução com os dirigentes, os corpos docente, discente e técnico-administrativo

com o objetivo de conhecer, em maior profundidade, como são desenvolvidas as

atividades da IES. A comissão de avaliadores também terá acesso aos documentos

e às instalações da instituição, a fim de obter informações adicionais que considerem

necessárias para que o processo seja o mais completo possível.

Na segunda etapa, a comissão de avaliadores elabora o relatório de avaliação

institucional, tendo por base o relatório de auto-avaliação, os documentos da

instituição, as informações advindas dos diversos processos avaliativos (ENADE e

Avaliação de Cursos), as consultas desenvolvidas pelo MEC (Censo, Cadastros,), a

realização de entrevistas e as demais tarefas desenvolvidas durante a visita.

Os resultados do processo de avaliação da instituição, envolvendo auto-avaliação e

avaliação externa, expressos nesse relatório, serão encaminhados à CONAES para

a elaboração de seu parecer conclusivo. Esse parecer, encaminhado para órgãos

competentes, será a base para subsidiar a melhoria da qualidade acadêmica e o

desenvolvimento de políticas internas da IES, bem como para a implantação ou

manutenção de políticas públicas relacionadas à regulação do sistema de educação

superior do país. A Lei n.º 10.861/2004 prevê, para os resultados considerados

insatisfatórios, a celebração de um Protocolo de Compromisso entre o MEC e a

respectiva instituição.” (Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação

Superior. INEP,2004)Segundo essa dinâmica, a soma da auto-avaliação e da

avaliação externa constitui a avaliação institucional que será implementada pelo

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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

71

MEC/INEP. O trabalho conjunto entre a IES e o MEC é que poderá trazer elementos

de melhoria para a Instituição e subsídios para as políticas públicas voltadas à

educação superior.

7 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS AVALIAÇÕES

Os resultados da Avaliação Institucional interna e externa deverão ser amplamente

divulgados na comunidade acadêmica como continuidade do processo de avaliação

interna, deverão também oportunizar a apresentação pública e a discussão dos

resultados alcançados nas etapas anteriores. Para tanto, deverão ser utilizados

diversos meios, tais como: reuniões, documentos informativos impressos e/ou

eletrônicos, seminários e outros. A divulgação deve propiciar também oportunidades

para que as ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam

tornadas públicas à comunidade interna. É necessário que haja clareza na

comunicação das informações e caráter analítico e interpretativo dos resultados

obtidos, considerando a diversidade de leitores. Além disso, é importante que o

relatório apresente sugestões para ações de natureza administrativa, política,

pedagógica e técnico-científica a serem implementadas. Visando a continuidade do

processo avaliativo, ao final deste é importante uma análise das estratégias

utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados, o que permitirá planeja

rações futuras. Assim o processo de auto-avaliação proporcionará o

autoconhecimento institucional, o que em si é de grande valor para a IES, e será um

balizador da avaliação externa, prevista no SINAES como a próxima etapa da

avaliação institucional.

7.1 Divulgação dos relatórios

Com base nos dados levantados, a divulgação dos resultados ocorrerá por meio de

relatórios, que serão apresentados à comunidade interna e à comunidade externa.

Dessa forma, a Instituição se revelará à sociedade, com consciência e

responsabilidade. Tornará explícita a sua atuação no exercício da função pública que

exerce.

7.2 Reorientação das ações institucionais

Para que a avaliação produza resultados úteis, faz-se necessário desencadear

ações pró-ativas. Para tanto, deve-se discutir com as diversas unidades

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institucionais quais as estratégias e procedimentos que podem ser adotados para se

alcançar a melhor qualidade e levar em conta a auto-regulamentação preconizada

no Plano de Desenvolvimento Institucional da própria Instituição.

7.3 Meta-avaliação

Após a concretização das etapas previstas na avaliação institucional na

FACULDADE DETECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, incluindo a apreciação

pelos órgãos competentes, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) desenvolverá

um plano de continuidade do trabalho de avaliação. Dessa forma, o programa de

avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DECATALÃO, prevê

também a avaliação da própria avaliação, a meta-avaliação, como recurso dinâmico

e de realimentação do processo. É uma etapa de auto-crítica onde os aspectos

metodológicos e instrumentais do processo avaliativo são submetidos a um criterioso

julgamento, para determinar se a sua eficiência,eficácia e efetividade permitem sua

reutilização ou se devem ser repensados, no todo ou em parte.A meta-avaliação

será feita através de seminários periódicos e de estudos que apontem para a

utilidade; a exatidão; a viabilidade; e a propriedade dos métodos e instrumentos

utilizados.

8 CRONOGRAMA – PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DA AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

• Até fevereiro de 2017

Apresentação de uma Proposta de Auto-Avaliação decorrente de um Programa de

Avaliação Institucional, de acordo com as características da própria IES e de acordo

com as Diretrizes do SINAES.

• Até o final de 2017

Desenvolvimento das atividades de auto-avaliação institucional baseada na Proposta

de Auto Avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.

Serão elaborados relatórios parciais relativos às diferentes etapas de auto-avaliação

institucional.

• Até o final de março de 2018

Apresentação dos resultados relativos à terceira etapa de desenvolvimento do

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73

projeto de avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE

CATALÃO, traduzidos em um relatório final de auto-avaliação institucional.

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74

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como uma primeira produção coletiva da Comissão Própria de Avaliação (CPA)

constituída em cumprimento da Lei nº.10.861, de 14 de abril de 2004, e segundo as

Diretrizes do SINAES, esta proposta de avaliação institucional continuará a ser

revista, reelaborada, sempre no sentido de atualizá-la e melhorá-la. É nestes termos

que a Comissão de Avaliação Institucional submete ao conhecimento da

FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO e encaminhará

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).

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75

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