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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
RELATÓRIO PARCIAL DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PERÍODO: 2013
CATALÃO - GO
2017
União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. - Mantenedora
Felipe Lopes Guimarães - Diretor
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - Mantida
Profª Adriana Campos Fayad - Diretora Acadêmica
Fabiana Divina da Silva – Secretária Acadêmica
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC
MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
Coordenador:
Cláudio de Almeida Fernandes
Representantes do Corpo Técnico-Administrativo:
Fabiana Divina da Silva Vice-Coordenador
Francisca Silva
Representantes do Corpo Docente:
Alessandro Rodrigues Faria
Eduardo Maurício Zalamena
Representantes da Sociedade Civil:
Armando da Silva
Darci Pinto de Souza
SUMÁRIO
1- DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 5
2- COMPOSIÇÃO DA CPA ............................................................................... 5
3- RELATÓRIO PARCIAL ................................................................................. 6
5
1. DADOS DA INSTITUIÇÃO
1.1 Identificação
Mantenedora: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. CÓDIGO: 15861
CNPJ: 10.750.756/0001-01
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,
Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.
Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos –
Sociedade Civil.
Mantida: Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão (FATENC) CÓDIGO:
17831
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,
Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.
Telefone: (64) 3442-4685
TeleFax: (64) 3442-4685
Site: www.fatenc.com.br
2. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
Coordenador:
Cláudio de Almeida Fernandes
Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:
Fabiana Divina da Silva
Representantes do Corpo Docente:
Alessandro Rodrigues Faria
Eduardo Maurício Zalamena
Representantes da Sociedade Civil:
Armando da Silva
Darci Pinto de Souza
Representante da Mantenedora:
Francisca Silva
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3. RELATORIO PARCIAL
A União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. é uma pessoa jurídica de
natureza privada criada no ano de 2009. Assim, no ano de 2013 foi fundada a
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, com a
autorização dos cursos tecnológicos de Gestão da Produção Industrial e
Logística em 05 de maio de 2015.
No ano de 2014 a IES passou pelo processo de Avaliação Institucional Externa
com a avaliação In loco obtendo conceito final 3 para ambos os cursos e
também no credenciamento da IES. Ficando no aguardo da publicação das
portarias que regulamentam o funcionamento, que se deu em maio de 2015.
A publicação da Portaria do credenciamento e das Portarias de autorização dos
cursos se deu em meio a uma crise no setor automotivo Catalão-GO,
impactando a economia local, criando um clima de desemprego não só no
setor automotivo, como também em vários setores que compõe o círculo
virtuoso da prosperidade (SAFATLE, 2015). Esses eventos foram fatores
determinantes para que não fosse possível a abertura de turmas para o
primeiro semestre de 2016.
A recondução dos membros da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
aconteceu em outubro de 2015, por meio de Resolução do órgão colegiado
máximo da instituição, o Conselho Superior (CONSUP), representado pela
Diretoria da IES (anexo A).
Em 2016 iniciou-se processo de troca de mantença que se efetivou ao longo do
ano, acarretando novo planejamento institucional.
Em dezembro de 2016 o Diretor Acadêmico Cláudio de Almeida Fernandes
deixa seu cargo e quem passa a ocupá-lo é a Diretora Acadêmica Adriana
Fayad Campos. Em decorrência dos fatos e tendo o entendimento da
importância da CPA para dar prosseguimento aos trabalhos estabelecidos no
projeto de avaliação institucional, a Diretora Acadêmica organizou para o início
de 2017 a eleição dos membros CPA para o mandato 2017/2018.
7
Até o presente relatório parcial, a CPA acha-se empenhada em dar andamento
aos procedimentos previstos na Proposta de Avaliação Institucional que
culminarão na Avaliação Institucional e, consequentemente, no seu relatório
final.
A seguir, após a Resolução, que reconduz Comissão Própria de Avaliação da
Faculdade, está a Proposta do Projeto de Avaliação Institucional.
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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
RELATÓRIO PARCIAL DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PERÍODO: 2013
CATALÃO - GO
2017
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União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. - Mantenedora
Felipe Lopes Guimarães - Diretor
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - Mantida
Profª Adriana Campos Fayad - Diretora Acadêmica
Fabiana Divina da Silva – Secretária Acadêmica
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FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO - FATENC
MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
Coordenador:
Cláudio de Almeida Fernandes
Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:
Fabiana Divina da Silva
Representantes do Corpo Docente:
Alessandro Rodrigues Faria
Eduardo Maurício Zalamena
Representantes da Sociedade Civil:
Armando da Silva
Darci Pinto de Souza
Representante da Mantenedora:
Francisca Silva
CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão
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DADOS DA I
1.2 Identificação
Mantenedora: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. CÓDIGO: 15861
CNPJ: 10.750.756/0001-01
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,
Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.
Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos –
Sociedade Civil.
Mantida: Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão (FATENC) CÓDIGO: 17831
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha,
Catalão - Goiás. CEP: 75.709-430.
Telefone: (64) 3442-4685
TeleFax: (64) 3442-4685
Site: www.fatenc.com.br
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA
Coordenador:
Cláudio de Almeida Fernandes
Vice-Coordenador / Representante do Corpo Técnico-Administrativo:
Fabiana Divina da Silva
Representantes do Corpo Docente:
Alessandro Rodrigues Faria
Eduardo Maurício Zalamena
Representantes da Sociedade Civil:
Armando da Silva
Darci Pinto de Souza
Representante da Mantenedora:
Francisca Silva
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 15
I A INSTITUIÇÃO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .............................. 16
1.1.1 Histórico da Instituição .................................................................. 16
1.1.2 Características sócio-econômicas regionais ................................. 17
1.1.3 Caracterização da Institucional ..................................................... 20
1.1.4 Localização ................................................................................... 22
INFRAESTRUTURA ......................................................................................... 25
Rodovias .......................................................................................................... 25
Ferrovias ....................................................................................................... 26
Porto de São Simão ...................................................................................... 26
Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis .................................. 27
Plataforma Logística Multimodal de Goiás.................................................... 27
Energia ......................................................................................................... 30
MEIO AMBIENTE ............................................................................................. 31
TURISMO ......................................................................................................... 32
2 PLANO ESTRATÉGICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO .............................................................................. 33
2.1 Missão ................................................................................................. 33
2.2 Visão ................................................................................................... 34
PARTE II ........................................................................................................... 39
II - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................... 39
3 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO ............................................................................... 39
3.1 Pressupostos teóricos ......................................................................... 39
3.2 Objetivos ............................................................................................. 43
3.3 Dimensões básicas do SINAIS ........................................................... 44
3.4 Fundamentos legais ............................................................................ 46
3.5 Metodologia ......................................................................................... 48
4 DIRETRIZES OPERACIONAIS DA AUTO-AVALIAÇÃO ........................... 50
4.1 Etapas da avaliação ............................................................................ 50
4.1.1 Etapa de preparação .................................................................... 50
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4.1.2 Etapa de desenvolvimento ............................................................ 51
4.1.3 Etapa de consolidação do processo e programação de
redirecionamento ...................................................................................... 52
5 DETALHAMENTO DA AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES ............................ 52
6 AVALIAÇÃO EXTERNA DO MEC/INEP .................................................... 69
7 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS AVALIAÇÕES ........... 71
7.1 Divulgação dos relatórios .................................................................... 71
7.2 Reorientação das ações institucionais ................................................ 71
7.3 Meta-avaliação .................................................................................... 72
8 CRONOGRAMA – PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DA AUTO
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 72
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 75
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INTRODUÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação – CPA da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO irá encaminhar esta Proposta de Projeto de Avaliação
Institucional ao Ministério da Educação por intermédio do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, expõe as informações e
procedimentos para a Avaliação Institucional a ser desenvolvida em 2014/2016,
procurando incorporar as diretrizes, normas e recomendações contidas no Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Este documento apresenta
as linhas gerais de como a FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO, realizará sua avaliação institucional.
A Proposta do Projeto foi estruturada em duas partes. A primeira parte trata da
Instituição e do seu Planejamento Estratégico; a segunda, do Programa de
Avaliação Institucional. O Programa abrange itens como:
• Avaliação Institucional: história, pressupostos teóricos, objetivos, dimensões,
fundamentos legais e metodologia;
• Diretrizes operacionais da auto-avaliação – etapas;
• Perspectivas da avaliação;
• Detalhamento da avaliação das dimensões;
• Avaliação externa;
• Utilização dos resultados obtidos nas avaliações;
• Cronograma;
• Consideração final.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA da Faculdade de Tecnologia e Negócios de
Catalão, espera cumprir o prazo estipulado pela CONAES e desenvolver seu
Programa de Avaliação Institucional de forma que ele se torne um recurso
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estratégico de apoio à gestão institucional, e realmente contribua para a melhoria
contínua da Instituição.
I A INSTITUIÇÃO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO
1.1. Dados Institucionais
1.1.1 Histórico da Instituição
Em meio a mais intensa crise econômica mundial em 2008, o Brasil destacou-se
como um país emergente capaz de superar as adversidades de forma desafiadora,
para esta nova realidade surge uma demanda por Gestão de Conhecimento capaz
de criar novos líderes e promover o desenvolvimento territorial de forma sustentável.
Neste contexto, empreendedores do Sudeste Goiano aliaram-se no início do ano de
2009 para a formação da União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda., com
objetivo maior de elevar a patamares de excelência os padrões de capacitação
acadêmica e empresarial, com perspectiva futura de tornar-se benchmarking para
outros pólos educacionais, perenizando sistemas de ensino baseados nas melhores
práticas globais difundidas no mercado.
Em meados do mês de junho do ano de 2009, foi firmado um primeiro convênio de
parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realização do curso de
Especialização Lato Sensu em Administração de Empresas. No mês de novembro
do ano de 2009 foi firmado outro convênio de parceria, neste período com a
Faculdade Católica de Anápolis para realização de cursos de Especialização Lato
Sensu em Gestão de Pessoas e Marketing Empresarial, Gestão Corporativa em
Finanças, Controladoria, Perícia e Auditoria e Gestão de Processos Industriais e
Logística. E, mais recentemente foi celebrado convênio com a Faculdade Católica
de Anápolis para a realização de mais três cursos de Pós Graduação Especialização
Lato Sensu, dois na área de gestão, Gestão de Projetos, Gestão em Qualidade e
Produtividade e um na área de educação Psicopedagogia Clínica e Institucional. A
partir do desenvolvimento de suas atividades de capacitações acadêmicas e
empresariais, a União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda., identificou a
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necessidade do setor industrial e outros setores de atividades da cidade e região por
profissionais com as competências necessárias para atender à demanda atual do
mercado.
Assim, no final do ano de 2009, teve início o curso de educação profissional em nível
médio de Técnico em Segurança do Trabalho, moldado segundo a legislação
estadual vigente. Em meados do ano de 2013, com vista a internacionalização de
carreiras e estudos, inicia-se a negociação para um convênio de parceira
internacional institucional com a Florida Christian University (FCU), como sede na
cidade de Orlando nos Estados Unidos da América (EUA), para a promoção de
estudos e intercâmbio entre as instituições de docentes e discentes, dos futuros
cursos de tecnologia/graduação e pós-graduação, dentre outros programas
institucionais, com a participação em atividades de iniciação a pesquisa científica,
projetos de extensão universitária e seminários internacionais de negócios para a
vivência internacional, visando a capacitação profissional e acesso a novas culturas
e experiências no mundo exterior. A União Catalana da Gestão do Conhecimento
Ltda. está atenta às necessidades do mercado e se prepara para ofertar novos
cursos de Educação Profissional, ou seja, a instituição segue com a pretensão de
atender a demanda existente na cidade e região.
1.1.2 Características sócio-econômicas regionais
A União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda. se situa em uma das mais
pujantes regiões brasileiras – região Centro Oeste. O Estado de Goiás, um dos
maiores e mais importantes Estados brasileiros, tem características singulares, pelo
seu potencial econômico, pelas suas tradições, pela cultura regional, por sua
importância política, pela sua estrutura educacional e, sobretudo, por sua gente.
A inserção de Goiás na região Centro Oeste do País, com extensas linhas
fronteiriças com outros Estados que têm alavancado o processo de desenvolvimento
nacional, confere ao Estado a responsabilidade de buscar seu crescimento e afirmar
seus valores, preparando seus quadros e instituições para as novas matrizes do
desenvolvimento mundial.
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O Estado de Goiás tem um número significativo de municípios (246), com os quais
distribui as responsabilidades sócio-econômico-político-administrativas. Goiás é a
nona economia brasileira, entre o período de 2010 e 2015 o aumento foi de 56%.
Este bom desempenho propiciou avanços significativos de participação no PIB
nacional e inseriu Goiás no seleto grupo dos dez estados mais ricos do País.
A taxa de mortalidade infantil é de 12,84 óbitos a cada mil nascidos vivos, abaixo da
média nacional que é de 12,89 óbitos por mil nascidos vivos. O Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) ocupa o 8º lugar no ranking nacional com 0, 735,
ficando acima do índice brasileiro 0,727. A expectativa de vida da população goiana
esta em torno de 74 anos, sendo o décimo primeiro no ranking nacional. A
população goiana é constituída, em grande parte, por jovens (entre 15 e 39 anos)
representando 42,26% da população, significando uma expressiva População
Economicamente Ativa (PEA). Constata-se também que 9,15% da população são
representados por pessoas de 60 anos ou mais.
A região de inserção da Faculdade em Catalão
O município de Catalão é o mais populoso da região do Sudeste Goiano e destaca-
se no cenário econômico de Goiás devido ao seu potencial de geração de riquezas e
sua contribuição para o crescimento do Estado, mas também é destaque pela
qualidade de vida que oferece à sua população. No aspecto econômico, os
destaques ficam por conta do comércio e indústrias minero química, montagem de
automóveis e máquinas agrícolas. Em qualidade de vida, a cobertura dos domicílios
com água tratada e o rendimento médio da população ocupada estão entre os
melhores indicadores dos municípios goianos.
A localização estratégica tem sido fator fundamental para o desenvolvimento do
município. Situa-se na divisa com Minas Gerais, distante 95 km da cidade de
Uberlândia-MG, onde se localiza um importante entroncamento de 5 rodovias
federais, porto seco, aeroporto, e o principal centro logístico internacional do Brasil e
América Latina; e a 248 km de Goiânia, 305 km de Brasília, 657 km de São Paulo e
1.069 km do Rio de Janeiro bem como conta com a presença da Ferrovia Centro-
Atlântica - FCA, que alcança os Portos de Santos e de Tubarão em Vitória-ES.
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Há firme intenção de se estender a hidrovia Tietê-Paraná-Paranaíba da Barragem
de São Simão até Catalão. O trecho de 450 quilômetros tem potencial de transporte
de cerca de 1 milhão de toneladas de grãos, pelo custo de até 75% mais barato que
a via rodoviária. Se isso se tornar realidade, Catalão se reforçará ainda mais como
destaque no Estado. O estudo de viabilidade da hidrovia está sendo elaborado com
base no novo Plano Nacional de Logística de Transporte.
A excelente localização e as riquezas minerais do município foram fatores decisivos
para a atração de empresas de grande porte, como a chinesa China Molybdenum
(CMOC) International Brasil, Vale Fertilizantes do ramo de mineração, a Mitsubishi
montadora de carros e John Deere do Brasil (máquinas agrícolas), constituindo
pólos minero-químico (minérios importantes como o fosfato e o nióbio) e metal-
mecânico. Em agosto de 2016, a norueguesa Yara International passa a ser dona,
da unidade de Adubos Sudoeste, com o intuito de continuar o avanço do mercado
goiano agrícola, o complexo conta com outras unidades de produção como
Fertilizantes Heringer, Rifértil, Nutrion e Fertigran.
Informações Sócio-Econômicas da Região, Estado e Principais Municípios
Goianos
O município brasileiro de Catalão situa-se no estado de Goiás, na região do sudeste
goiano. Localiza-se à latitude 18° 9' 57" sul e à longitude 47° 56' 47" oeste e à
altitude de 835 metros. Sua população segundo estimativas do IBGE 2012, é de
90.004 habitantes e seu PIB recenseado em 2008 é de mais de 4,348 bilhões de
reais e o coloca como a quinta economia de Goiás naquele ano. Possui área de
aproximadamente 3778 km². Também dá nome ao distrito sede do município (os
outros dois São Pires Belo e Santo Antônio) e a uma microrregião do Estado de
Goiás, formada pelos municípios de Catalão, Ipameri, Ouvidor, Três Ranchos,
Davinópolis, Goiandira, Cumari, Nova Aurora, Anhanguera e Corumbaíba.
O índice de desenvolvimento humanos (IDH) do município é de 0,818. Reunindo as
últimas informações publicadas pela Secretaria de Estado de Gestão e
Planejamento de Goiás (SEPLAN), a seguir traçaremos o perfil sócio-econômico da
cidade de Catalão e principais municípios goianos para melhor compreensão da
pujança econômica dessa importante região brasileira.
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1.1.3 Caracterização da Institucional
A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é uma instituição
de ensino superior particular, com fins lucrativos, situada no município de Catalão,
no Estado de Goiás.
A Mantenedora
Nome: União Catalana da Gestão do Conhecimento Ltda.
CNPJ: 10.750.756/0001-01
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão -
Goiás. CEP: 75.709-430.
Natureza Jurídica: privada, com fins lucrativos – sociedade civil.
A Mantida
Nome: FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO (FATENC)
Endereço: Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão-
Goiás. CEP: 75.709-430. Telefone: (64) 3442-4685
TeleFax: (64) 3442-4685
Site: www.fatenc.com.br
Documentos que fundamentam o funcionamento da FACULDADE DE
TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.
A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO rege-se, em suas
ações e atividades, pelos preceitos constitucionais, pelas leis do país, do estado e
do município, pela legislação e normas específicas da educação e por resoluções do
âmbito institucional. Assim, são de fundamental importância como instrumentos
legais e normativos para as suas atividades administrativas e acadêmicas os
seguintes:
Normas do Conselho Nacional de Educação - CNE e toda a legislação
referente a essas normas.
Regimento Geral Institucional.
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Estrutura organizacional
A entidade Mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público
em geral pela Mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitando os limites da lei e do Regimento Geral, a liberdade
acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos
deliberativos e consultivos. A Faculdade se relaciona com a Entidade Mantenedora
através de sua Diretoria.
A Faculdade é dependente da Entidade Mantenedora apenas quanto à manutenção
de seus serviços, não havendo interferência, por parte da última, em nenhuma
decisão que envolva o processo educacional, salvo quando as decisões relativas a
tais processos impliquem em ônus, não inscritos em orçamento aprovado. O
funcionamento da Faculdade está alicerçado numa gestão participativa e
democrática por meio de seus órgãos consultivos, deliberativos, administrativos e
disciplinares, que também contam com a participação efetiva do seu corpo discente
e docente. A composição do Conselho Superior (CONSUP), órgão máximo de
Figura 1 – Organograma Institucional IES
Fonte: PDI FATENC (2013).
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decisão da instituição, como disposto em seu Regimento Institucional é apresentada
a seguir:
I. O Diretor Geral, quando houver;
II. O Diretor Acadêmico (como seu Presidente);
III. O Vice-Diretor e/ou o Coordenador Geral, quando houver;
IV. Os Coordenadores de Curso, ou seja, todos os Presidentes dos Colegiados de
Curso;
V. 04 (quatro) representantes do corpo docente, eleitos pelos pares;
VI. 01 (um) representante do Corpo Discente, designado pelo Diretório Acadêmico, na
forma deste Regimento; e
VII. 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo.
O representante do corpo discente terá mandato de um ano o qual poderá ser
renovado por igual período, após autorização dos cursos. Cada Curso tem o seu
Colegiado próprio.
1.1.4 Localização
A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO localiza-se no
endereço Av. Haidê Evangelista da Rocha, nº 59-71, Santa Terezinha, Catalão –
Goiás, CEP: 75.709-430.
O município brasileiro de Catalão situa-se no estado de Goiás, na região do sudeste
goiano. Localiza-se à latitude 18° 9' 57" sul e à longitude 47° 56' 47" oeste e à
altitude de 835 metros. Sua população segundo estimativas do IBGE 2012, é de
90.004 habitantes e seu PIB recenseado em 2008 é de mais de 4, 348 bilhões de
reais e o coloca como a quinta economia de Goiás naquele ano. Possui área de
aproximadamente 3778 km². Também dá nome ao distrito sede do município (os
outros dois São Pires Belo e Santo Antônio) e a uma microrregião do Estado de
Goiás, formada pelos municípios de Catalão, Ipameri, Ouvidor, Três Ranchos,
Davinópolis, Goiandira, Cumari, Nova Aurora, Anhanguera e Corumbaíba.
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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O índice de desenvolvimento humanos (IDH) do município é de 0,818. Reunindo as
últimas informações publicadas pela Secretaria de Estado de Gestão e
Planejamento de Goiás (SEPLAN), a seguir traçaremos o perfil sócio-econômico da
cidade de Catalão e principais municípios goianos para melhor compreensão da
pujança econômica dessa importante região brasileira.
Catalão: uma cidade com industrialização com qualidade de vida
O município de Catalão destaca-se no cenário econômico de Goiás devido ao seu
potencial de geração de riquezas e sua contribuição para o crescimento do Estado,
mas também é destaque a qualidade de vida que o município oferece a sua
população, características que o colocam em 5º lugar como município competitivo do
Estado de Goiás em 2016. No aspecto econômico, os destaques ficaram por conta
do comércio e indústrias minero-químico. Em qualidade de vida, a cobertura dos
domicílios com água tratada e o rendimento médio da população ocupada estão
entre os melhores indicadores dos municípios goianos.
A localização estratégica tem sido fator fundamental para o desenvolvimento do
município. Situa-se na divisa com Minas Gerais e a 248 km de Goiânia, 305 km de
Brasília, 657 km de São Paulo e 1.069 km do Rio de Janeiro bem como conta com a
presença da Ferrovia Centro-Atlântica - FCA, que alcança os Portos de Santos e de
Tubarão em Vitória-ES.
Há firme intenção de se estender a hidrovia Tietê-Paraná-Paranaíba da Barragem
de São Simão até Catalão. O trecho de 450 quilômetros tem potencial de transporte
de cerca de 1 milhão de toneladas de grãos, pelo custo de até 75% mais barato que
a via rodoviária. Se isso se tornar realidade, Catalão se reforçará ainda mais como
destaque no Estado. O estudo de viabilidade da hidrovia está sendo elaborado com
base no novo Plano Nacional de Logística de Transporte.
Na infraestrutura vale ressaltar ainda a conclusão da ampliação do aeroporto do
município. São mais de R$ 6 milhões em investimentos. A obra consiste em ampliar
a pista de 1.400 metros para 1.640 metros por 30 metros de largura. Mas a principal
modificação é reforçar a base para receber aeronaves de maior porte para carga e
também para passageiros. O aeroporto comportará aviões de médio porte com até
78 assentos sem restrições, como um ATR-72. Além da pista de pouso, a pista de
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táxi de ligação e o pátio estão sendo reformados. O balizamento noturno será
ampliado e o terminal de passageiros reformado.
A excelente localização e as riquezas minerais do município foram fatores decisivos
para a atração de empresas de grande porte, como chinesa China Molybdenum
(Cmoc) e Vale fértil do ramo de mineração, a Mitsubishi montadora de carros e John
Deere do Brasil (máquinas agrícolas), constituindo polos minero-químico (minérios
importantes como o fosfato e o nióbio) e metal-mecânico. Para reforçar esse grupo o
Município em 2015, de acordo com Flávio Caetano, a montadora Suzuki fez o
anúncio oficial durante reunião no fim da tarde de ontem. O dirigente sindical disse
que os cerca de 60 trabalhadores da linha de produção de Itumbiara serão
convidados a se transferir para a unidade em Catalão, afirmou.
Outro empreendimento que chega a Catalão é a rede de supermercados Reis, que
já conta com duas lojas estruturas e em pleno funcionamento e está em fase de
estruturação de mais outra loja, que gerará empregos diretos e indiretos Rede Reis
tem raízes sólidas no segmento do varejo. Nascida a partir de um pequeno mercado,
iniciado como armazém Reis na cidade de Goiatuba, conta hoje com 9 unidades e
25 anos de atuação sempre inovando.
Presente em 6 cidades do Sul e Sudoeste de Goiás, firma-se como uma referência no segmento e importante agente econômico da região, sendo a Rede de Supermercados que mais cresce no Sul Goiano.
Figura 2 – Fábrica da Mitsubishi Catalão – GO
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Segundo Azevedo (2015) da revista Exame, Catalão se encontra na 32ª posição das 50 cidades pequenas mais desenvolvidas do Brasil, onde foram avaliados 13 indicadores econômicos como PIB per capita, crescimento dos empregos formais, importações e exportações. Catalão possui um PIB per capita em torno de R$ 59013,65. Uma população estimada em 100590 habitantes (IBGE, 2016).
Figura 3 – Vista Aérea de Catalão – GO
Tudo isso faz de Catalão um dos municípios mais completos do Estado de Goiás,
mas o seu desenvolvimento gera novas demandas e desafios são colocados ao
município.
INFRAESTRUTURA
Rodovias
A malha rodoviária goiana é composta de 25 mil km de rodovias dos quais, 53,2%
são pavimentados. As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que
atravessa toda sua extensão ligando o norte ao sul do País, a BR-060, que liga
Goiânia a Brasília e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao
sul do Brasil.
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Ferrovias
O estado de Goiás dispõe também de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica que
atende a região do sudeste do Estado e o Distrito Federal. A Ferrovia Norte-Sul, em
construção, com o papel fundamental de mudar o perfil econômico do Brasil Central,
terá em território goiano 1.200 km, onde atravessará as regiões norte, central e o
pujante sudoeste do Estado de Goiás. As obras do trecho Anápolis (GO)-Uruaçu
(GO) estavam 98,3% concluídas, e as do trecho Uruaçu (GO)-Palmas(TO), 90,8%
concluídas, em dezembro de 2011. Foi anunciado pelo Governo Federal, em janeiro
de 2011, o início das obras do ramal sul da ferrovia que ligará Anápolis (GO) à
Estrela D’Oeste (SP).
O estado de Goiás, devido sua localização central no território brasileiro será
contemplado também com um trecho da Ferrovia de Integração Centro Oeste. Esta
ferrovia é a primeira parte de um projeto gigantesco, a Ferrovia Transcontinental,
com 4.400 quilômetros de extensão, que ligará o litoral norte fluminense à fronteira
Brasil-Peru. A 1ª etapa deste projeto prevê a construção de 1.040 km ligando
Campinorte (GO) - Lucas do Rio Verde(MT) com conclusão prevista para o final de
2014. O trecho goiano desta parte da ferrovia será de 210 km, saindo de Campinorte
e passando pelos municípios de Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa
Terezinha de Goiás, Crixás e Nova Crixás até alcançar a fronteira com o Estado do
Mato Grosso.
Porto de São Simão
A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná inicia-se no Porto de São Simão favorecendo de
forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O
Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do rio Paranaíba no
sul de Goiás, é composto por quatro empresas que transportam soja, farelo de soja
e milho. Portanto, por este porto passa boa parte dos produtos que predominam na
pauta goiana de exportação. As mercadorias saem de São Simão, chegam a
Pederneiras ou Anhembi-SP. Das barcas, os grãos são transferidos para vagões
que seguem para o Porto de Santos. O complexo possui capacidade de
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armazenagem total, somando todos os terminais, de 89.000t e capacidade
operacional total de 2.100 t/hora.
Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis
O Porto Seco Centro Oeste S/A é um terminal alfandegado de uso público destinado
à armazenagem e à movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à
exportação, sendo utilizado como facilitador das operações de comércio exterior.
Atende aos setores de agricultura, siderurgia, construção e farmoquímicos; produtos
florestais e minerais; bens de consumo (alimentos, bebidas e têxteis) e bens
duráveis (automobilístico e eletroeletrônico), entre outros. Pelo Porto Seco passam
cerca de 22.000 toneladas de carga/mês.
A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se tratando
de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o "Trevo do
Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do
País. Distante 55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso
rodoviário o Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (FCA - Ferrovia
Centro-Atlântica).
Por associar os modais rodoviário e ferroviário, pelo Porto Seco de Anápolis podem
ser transportados os mais diversos tipos de cargas, interligando todo o mercado do
Centro-Oeste a outros pontos do País.
Plataforma Logística Multimodal de Goiás
A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em fase de implantação em Anápolis,
irá consolidar a cidade em um dos principais centros distribuidores do País. Orçada
em R$ 250 milhões e contando com a participação da iniciativa privada, a
implantação do projeto será realizada em quatro etapas abrangendo uma área de
618 hectares. O projeto global prevê terminais de frete aéreo, aeroporto
internacional de cargas, pólo de serviços e administração, centro de carga rodoviária
e terminal de carga ferroviária. A área da primeira etapa do projeto já foi dotada de
infraestrutura (pavimentação, drenagem, instalação de serviços de água, energia
elétrica e telefonia) para começar a receber as empresas de logística e distribuição.
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A Plataforma está localizada em entroncamento rodoviário, em área contígua ao
Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, o maior do Estado, e ao Porto Seco Centro-
Oeste. O empreendimento terá ligações com duas ferrovias, a Centro-Atlântica e a
Norte-Sul.
Quando em funcionamento, a Plataforma Logística combinará multimodalidade,
telemática e otimização de fretes, promovendo assim o conceito de central de
inteligência logística.
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Figura 4 - A logística de transportes no Estado de Goiás. Elaboração: Instituto Mauro Borges / Segplan-GO / Gerência de Cartografia e Geoprocessamento – 2016.
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Energia
O parque gerador elétrico goiano destaca-se pela geração de eletricidade através de
energia renovável, principalmente a hidráulica, em função da disponibilidade de
fontes e de seus custos de geração que são técnica e economicamente viáveis e
muito importantes para a sustentabilidade de sua matriz energética.
O parque gerador elétrico compõe-se de 141empreendimentos em operação com
capacidade instalada de 7.415 MW de potência. Desse total, 72,6% são gerados por
usinas hidrelétricas e 22,0% por usinas térmicas. Está prevista para os próximos
anos uma adição de 435 MW na capacidade de geração do estado, proveniente dos
3 empreendimentos atualmente em construção e mais 17a serem construídos.
A expansão acelerada da indústria sucroenergética com alguns projetos de
cogeração contribui para o parque gerador elétrico goiano. Existem 93 usinas
termelétricas em operação em Goiás, cujo potencial de geração soma 1.634 MW,
sendo os principais combustíveis utilizados o bagaço de cana-de-açúcar e o óleo
diesel. Ainda, há 5 usinas termelétricas em construção e em outorga que
contribuirão com 155 MW para o sistema de geração estadual.
INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS
O Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Produzir) foi criado
para contribuir com a expansão, modernização e diversificação do setor industrial de
Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o
aumento da competitividade estadual. Propicia a redução do custo de produção da
empresa, através do financiamento de até 73% do ICMS devido pelo período de até
15 anos.
O Produzir conta com as seguintes versões:
Microproduzir (incentivo às microempresas),
Teleproduzir (incentivo à implantação de call-centers),
Centroproduzir (incentivo à instalação de centrais únicas de distribuição),
Logproduzir (incentivo às empresas operadoras de logística) e
Comexproduzir (Incentivo às operações de comércio exterior)
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Além desses programas de incentivo, Goiás conta ainda com recursos do Fundo
Constitucional do Centro Oeste (FCO). O FCO foi criado em 1988 com o objetivo de
contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste brasileiro. O
aporte permanente dos recursos do Fundo, pela União, (29% para Goiás, 29% para
Mato Grosso, 23% para Mato Grosso do Sul e 19% para o Distrito Federal)
possibilita financiamentos de longo prazo para os setores econômicos, gerando
novas perspectivas de investimentos para o empresariado.
Em 2011 o FCO em Goiás financiou investimentos da ordem de R$ 2,06 bilhões.
Desse aporte, 50,4% foram direcionados para a modalidade empresarial e 49,6%
para financiamento de atividades rurais.
MEIO AMBIENTE
O território goiano é coberto predominantemente pelo tipo de vegetação escassa do
cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas
cobertas por pêlos e raízes muito profundas. O Cerrado cobria em torno de 70% do
território goiano. Segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da
Amazônia, o cerrado concentra 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da
fauna mundiais. A flora do cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e
estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitam esta região. O bioma foi
classificado como uma das 25 áreas prioritárias mundiais para conservação da
biodiversidade.
Goiás possui características peculiares em relação à sua hidrografia. Seus rios
alimentam três importantes Regiões Hidrográficas do País (Araguaia/ Tocantins, São
Francisco e Paraná). A rede de drenagens é densa e constituída de rios de médio e
grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada pelo grande
número de cachoeiras e corredeiras. Os lagos artificiais representam 1,6% do
território goiano e são em número de oito sendo que o Lago de Serra da Mesa,
formado pelo represamento do Rio Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em
área alagada, 1.758 km², e o primeiro em volume d’água, 54 bilhões de m³.
Em torno de 5% do território goiano estão demarcados com unidades de
conservação ambiental: Dois parques nacionais: das Emas e Chapada dos
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Veadeiros; Cinco áreas definidas como parques estaduais, onde se destacam o
Parque da Serra de Caldas Novas e o Parque de Terra Ronca, além de inúmeras
outras unidades de proteção ambiental.
TURISMO
O turismo em Goiás está ancorado em suas belezas naturais proporcionadas pela
fauna e flora exuberantes do cerrado, belas cachoeiras, serras, rios e chapadas,
como também no reconhecido patrimônio histórico, com tradições culturais
altamente representativas e culinária rica e saborosa. São nove as regiões que
dividem Goiás numa verdadeira rota de descobrimentos, aventuras, descanso e
muita diversão, dentre as quais se destacam:
Região Agro-ecológica - compreende o Parque Nacional das Emas - Sítio Natural do
Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela
UNESCO.
Região Vale do Araguaia- este rio vem se tornando um dos melhores pólos de
ecoturismo, lazer, pesca esportiva e camping do País. Os portões de entrada para o
rio são as cidades de Aragarças, Aruanã e as vilas de Bandeirantes e Luís Alves.
Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio Histórico
Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de Goiás (Sítio
Histórico do Patrimônio Mundial) e o Parque Estadual da Serra dos Pirineus.
Região das Águas - "A maior fonte de águas termais do mundo", com temperaturas
que variam de 30º a 57ºC e comprovada capacidade terapêutica, está localizada em
Caldas Novas e Rio Quente, municípios que abrigam o maior complexo hoteleiro de
Goiás.
INTERLIGAÇÃO COM GRANDES RODOVIAS
O município de Catalão está localizado distante a 95 km de um importante
entroncamento viário, na cidade de Uberlândia/MG, que é interceptada por cinco
rodovias que conectam a cidade aos grandes centros, capitais e diferentes regiões
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do Brasil, por meio desse acesso por de Uberlândia, Catalão se integra a essas
regiões; e ainda diretamente com a capital Goiânia/GO e a promissora e cidade de
Anápolis/GO, um dos principais e importantes centros de desenvolvimento
tecnológico do estado e cuja distância é de 270km para ambas as cidades, além de
355km para a capital federal, Brasília/DF.
No município de Catalão destacam-se várias empresas importantes, dentre as quais
citamos:
Mitsubishi Motors do Brasil;
John Deere Tratores e Implementos Agrícolas;
CMOC;
Vale Fosfértil Fertilizantes;
Fertilizantes Yara;
Centro de Distribuição Varejista Eletrosom;
Rede de Supermercados Reis.
2 PLANO ESTRATÉGICO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO
2.1 Missão
“Promover o ensino superior, a iniciação a pesquisa científica e a extensão, visando
o pleno desenvolvimento profissional e humanístico dos formandos, com preparação
responsável para o exercício socioambiental da cidadania e a qualificação para o
trabalho.”
A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é uma Instituição
de Educação Superior que visa alcançar, por meio do ensino, do incentivo ao
trabalho de iniciação científica e da extensão universitária, os conhecimentos da
filosofia, da ciência, da tecnologia e das técnicas em geral, para contribuir e influir no
desenvolvimento social e cultural da região, do estado de Goiás e do país, como,
ainda, formar profissionais responsáveis socialmente para atender a comunidade.
Para uma consistente evolução a Faculdade tem sua filosofia institucional alicerçada
em:
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I – na igualdade entre homens, independente de nacionalidade, sexo, raça ou credo,
opondo-se a qualquer espécie de discriminação social;
II – no respeito aos direitos humanos e, entre eles, o direito à educação, à formação
profissional e ao acesso às conquistas das ciências;
III – nos princípios de liberdade e de solidariedade humana;
IV – na educação integral da pessoa humana e na capacitação profissional;
V – nos valores da democracia, no estado de direito daí decorrente e na
Constituição da República Federativa do Brasil;
VI – na proteção do meio ambiente e
VII – no amparo social aos mais carentes.
2.2 Visão
“Ser uma instituição de ensino superior de referência em sua região de atuação,
inspirando pessoas a buscar a sua transformação profissional e humanística de
modo contínuo, com excelência na promoção do conhecimento de forma inovadora
e criativa.”
Valores e Princípios de Qualidade
I. Inspiração;
II. Integração;
III. Inovação;
IV. Dinamismo;
V. Comprometimento;
VI. Conhecimento;
VII. Excelência.
Opções Estratégicas
Objetivos
Os objetivos gerais e as metas da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS
DE CATALÃO são transcritos a seguir:
OBJETIVO 1
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Expandir e garantir a melhoria da qualidade do ensino de graduação, após
autorização.
Metas
Ampliar o número de alunos matriculados.
Melhorar e consolidar a qualidade das diversas atividades de ensino.
Proporcionar condições aos egressos de alcançarem melhores resultados nos
exames de classes e concursos.
OBJETIVO 2
Ampliar e aperfeiçoar as práticas extensionistas.
Metas
Ampliar anualmente, pelo menos em 10%, o número de projetos aprovados e em
execução.
Fortalecer os programas institucionais nas áreas cultural e esportiva.
Incentivar projetos de educação continuada.
Fomentar a participação de alunos e professores em atividades extensionistas
que contribuam para a diminuição das desigualdades sociais.
Criar os sistemas de acompanhamento, avaliação e informação das atividades
extensionistas para a comunidade interna e externa.
Buscar a sustentabilidade financeira do setor.
OBJETIVO 3
Oferecer ensino de Pós-Graduação com qualidade.
Metas
Estabelecer convênio com a Faculdade Católica de Anápolis, para a oferta de
cursos de Pós-Graduação “Lato Sensu”, na área de cursos autorizados
inclusive, mas preferencialmente fora da área de cursos autorizados.
Buscar parcerias para a realização de cursos em áreas diversas para
atendimento à demanda da comunidade.
Estabelecer convênios internacionais por meio de Acordo de Cooperação
Internacional com instituições de ensino superior no exterior, iniciando com a
Florida Christian University nos EUA, dentre outras.
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OBJETIVO 4
Criar, ampliar e consolidar a iniciação científica e incrementar a produção intelectual.
Metas
Motivar os estudantes de graduação a participarem na elaboração e execução
de projetos de iniciação científica.
Incentivar os docentes a desenvolverem projetos de iniciação científica com a
participação do corpo discente.
Elaborar instrumentos de acompanhamento, avaliação e divulgação da
iniciação científica.
OBJETIVO 5
Garantir a prestação de serviços por profissionais qualificados.
Meta
Institucionalizar e sistematizar programas de qualificação e formação
continuada do corpo docente, gerencial e técnico-administrativo.
OBJETIVO 6
Garantir uma biblioteca com acervo quantitativo e qualitativo que atenda
satisfatoriamente à demanda dos cursos.
Meta
Ampliar o espaço físico frente novas necessidades, além manter atualizados e
renovados o acervo bibliográfico e as redes de informação da biblioteca.
OBJETIVO 7
Oferecer infra-estrutura física e mobiliária condizente com as necessidades dos
cursos.
Meta
Investir na expansão e melhoria da infra-estrutura física, de apoio e de
laboratórios da Faculdade quando demandados pelos cursos a serem
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autorizados.
OBJETIVO 8
Garantir processos de comunicação eficazes.
Metas
Criar e aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa.
Garantir o acesso dos alunos ao sistema de registro acadêmico para melhor
acompanhamento de sua vida escolar.
Incentivar a comunidade acadêmica a utilizar o site institucional como meio de
informação e comunicação;
Manter permanente processo de atualização do site institucional, de forma a
garantir um intercâmbio eficiente das informações necessárias ao cotidiano
acadêmico.
OBJETIVO 9
Implantar uma gestão institucional profissionalizada.
Metas
Aperfeiçoar, racionalizar e modernizar o processo de planejamento e gestão
institucional.
Capacitar os dirigentes das unidades acadêmicas e/ou campus.
OBJETIVO 10
Criar e aperfeiçoar constantemente o Atendimento ao Estudante e as políticas de
acompanhamento ao egresso.
Metas
Buscar a ampliação da oferta de estágio remunerado para os alunos, por meio
de convênios empresariais.
Criar núcleo de atendimento psicopedagógico e social para os alunos.
Manter os convênios com FIES e PROUNI para viabilizar o acesso de alunos
carentes aos cursos.
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Buscar mais alternativas de financiamento estudantil.
Criar política eficaz de acompanhamento ao egresso.
OBJETIVO 11
Implantar o sistema de avaliação institucional.
Metas
Regulamentar o funcionamento da Comissão Própria de Avaliação - CPA,
considerando as exigências da legislação educacional pertinente.
Estabelecer a cultura de Avaliação Institucional.
Realizar periodicamente a Meta-Avaliação.
Utilizar os resultados da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão
institucional.
OBJETIVO 12
Atender as demandas regionais onde se acha inserida a Faculdade, considerando
os aspectos sócio-econômicos e culturais.
Meta
Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que
atendam às necessidades regionais.
OBJETIVO 13
Melhorar a qualificação e o regime de trabalho do corpo docente;
Meta
Atender, gradativamente, aos índices estabelecidos pela legislação
educacional vigente no que se refere à titulação Stricto Sensu e ao regime de
trabalho do corpo docente.
OBJETIVO 14
Atender à legislação educacional vigente no tocante à implantação do Núcleo
Docente Estruturante - NDE.
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39
Metas
Elaborar estudos orçamentários para a implantação do NDE, considerando o
planejamento da instituição e sua sustentabilidade financeira.
Regulamentar o funcionamento do NDE, com vistas a contribuir para a
melhoria da qualidade do ensino.
PARTE II
II - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
3 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO
Nesta segunda parte do documento, será apresentado o Programa de Avaliação
Institucional e serão traçadas as linhas mestras da proposta segundo as diretrizes do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.
3.1 Pressupostos teóricos
O presente projeto diz respeito a um momento especial da educação brasileira, para
o qual a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, número 9.394 de 20 de
dezembro de1996, e a legislação complementar estabelecem que a autorização, o
reconhecimento dos cursos e a extensão da autonomia universitária decorrerão dos
resultados que comprovem alta qualificação da IES garantida na auto-avaliação
institucional e nas avaliações realizadas pelo Poder Público.
Observa-se, inicialmente, que o conceito de avaliação evoluiu com o tempo,
passando esta a ser entendida como um processo inerente a qualquer atividade
humana. A partir dela, obtêm-se as informações que permitem conhecer, orientar,
melhorar ou transformar os aspectos avaliados.
Nas duas últimas décadas, o termo, que antes era exclusivo do meio educacional,
foi incorporado às gestões administrativas, com a implantação dos programas de
Qualidade Total, como um insumo no processo de planejamento da Instituição.
Avalia-se para corrigir rumos e melhorar a qualidade.
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A educação superior registrou uma alta taxa de crescimento a partir dos anos
noventa, tendo aumentado consideravelmente na última década. Isso veio a exigir
das IES’s, a busca da qualidade em seus serviços, que necessariamente será uma
decorrência da auto-avaliação realizada com fidedignidade e constância.
Já em 1998, a UNESCO publicou um documento intitulado Declaração Mundial
sobre Educação Superior no século XXI, que definiu qualidade em educação
superior como: conceito multidimensional que deve envolver todas as funções e
atividades.
De acordo com as premissas anteriores, a Avaliação Institucional passa a ser vital
para sobrevivência das instituições, especialmente as de Ensino Superior e para as
organizações se modernizarem e obterem uma melhoria contínua. A partir dela,
obtêm-se as informações que permitem conhecer, orientar, melhorar ou transformar
os aspectos avaliados.
A prática da Avaliação Institucional está sendo adotada nas IES em função de
exigências legais e demandas, tendo em vista a autonomia em que se movem e a
competitividade que as impulsiona.
Dessa forma, o tema avaliação institucional assumiu papel central no processo de
gestão das Instituições de Ensino Superior. Com essa prática e com essa visão, as
IES brasileiras buscam alcançar a excelência acadêmica e a melhoria da qualidade
de seus diferentes processos de gestão. Assim, como já foi enfatizado, a avaliação
institucional, constitui prática essencial da gestão das IES uma vez que permite a
melhoria dos processos organizacionais. A busca pela qualidade nas IES brasileiras
pressupõe um compromisso de auto-renovação permanente.
Esse compromisso, por sua vez, exige a incorporação, por parte das instituições, de
uma prática avaliativa como atividade constante e integradora dos processos
administrativos e pedagógicos. Assim, é importante que um exame explícito,
sistemático e participativo dos resultados obtidos em cada etapa avaliativa passe a
apoiar um programa global de avaliação da Instituição. Esse programa, por sua vez,
deve orientar-se no sentido da excelência acadêmica e do aperfeiçoamento
institucional, tendo como pressuposto a melhoria contínua. Conforme Juliatto (1991,
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41
p. 132), “a instituição que se auto-avalia irá criar mecanismos explícitos e adaptados
às suas condições para verificar o grau de efetividade no alcance dos seus
propósitos”. Dessa forma, a avaliação promove a discussão interna em torno dos
temas relevantes para a gestão. Para tanto, a organização utiliza informações mais
precisas, o que permite concretizar uma prática institucional orientada pela unidade
de sua missão e de seus objetivos.
Por tudo o que foi dito, percebe-se que a avaliação se torna uma diretriz para as
ações acadêmicas e administrativas das instituições de ensino superior e, a partir de
2004, tem por parâmetro a proposta governamental estabelecida pelo SINAES.
O SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior foi criado e
transformado em Lei10.861, de 14 de abril de 2004 e tem como finalidade “analisar,
oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a
reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e
elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”
(Diretrizes para a Avaliação do Ensino Superior, MEC, 2004).
Neste sentido, de acordo com as novas diretrizes, três modalidades de instrumentos
de avaliação, aplicadas em diferentes momentos, compõem o SINAES:
(1) Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES) – é o centro de
referência e articulação do sistema de avaliação que se desenvolve em duas etapas
principais:
(a) auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada
IES, a partir de 1.° de setembro de 2004;
(b) avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP, segundo
diretrizes estabelecidas pela CONAES.
(2) Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) – avalia os cursos de graduação
por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões
externas. A periodicidade desta avaliação depende diretamente do processo de
reconhecimento e renovação de reconhecimento a que os cursos estão sujeitos.
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42
(3) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – aplica-se aos
estudantes do final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a
utilização de procedimentos amostrais de três em três anos. Anualmente, o Ministro
da Educação, com base em indicação da CONAES, define as áreas que participarão
do ENADE”. (Orientações Gerais Para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições.
INEP, 2004)O que se espera de uma Instituição de Ensino Superior é que ela vá
além da reprodução cultural.A própria internacionalização da educação requer que a
IES prepare os seus alunos como profissionais competentes e cidadãos capazes de
transformar a realidade com vistas ao bem comum.
Sem tudo isso, uma instituição tende a ser um mero aglomerado de pessoas agindo
em direções variadas em função de interesses ou definições pessoais, e em geral,
divergentes, de caprichos ou emergências ocasionais, de disposições emocionais do
momento ou por situações de desenvolvimento pessoal, tomados como critérios
para decidir o que precisa ou deve ser feito como tarefa típica – e definidora! – da
instituição. (BOTOMÉ, 1996, p. 27)
Vários autores se preocupam em estudar o fenômeno avaliativo sob diversos
ângulos, e enfatizam a necessidade de encará-lo com seriedade e fundamentá-lo
cientificamente. A literatura apresenta diversos conceitos que apontam tipos e
funções de avaliação. Todos eles reconhecem seus múltiplos papéis na tomada de
decisões educacionais.
Os modelos de avaliação se voltam para pontos importantes que são orientadores
da tomada de decisões, já que visam detectar as necessidades que serão
processadas no planejamento de uma instituição ou de sistemas de ensino. Assim
pensa também Dias Sobrinho (2000):
[...] a avaliação institucional é um campo de disputas que ultrapassam as questões
mais aparentes e formais da organização e do gerenciamento das instituições
educativas. É um campo de lutas em que estão em jogo questões de fundo, pois se
reconhece, ainda que nem sempre se declare, a força da avaliação institucional
como ação de grande impacto da universidade. [...].
Estas considerações implicam a necessidade de intervenção sobre a natureza e os
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43
fins da universidade, sobre seu papel no desenvolvimento de uma determinada
sociedade, sua interferência crítica ou sua participação cooperativa na consolidação
de tendências de âmbitos globais.
[...].Enfim, avaliar a qualidade de uma instituição é medir sua efetividade e a
vinculação entre seus objetivos e seus resultados. É julgar seu valor considerando
tratar-se de uma instituição de ensino superior que promove continuamente uma
análise dos seus processos.
A prática da auto-avaliação é um processo permanente de construção de uma
cultura de avaliação e de sua disseminação na comunidade interna, que
comprometem todos os atores aconsolidá-la. Desta forma, assume caráter formativo,
pelo aperfeiçoamento tanto das pessoas quanto da instituição num processo de
reflexão e autoconsciência institucional.
3.2 Objetivos
A avaliação institucional na FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO é compreendida como um processo que possibilita a transformação da
Faculdade, evidenciando o compromisso desta com a construção de uma sociedade
mais justa e solidária e, portanto, mais democrática e menos excludente.
A Avaliação Institucional busca alcançar os seguintes objetivos:
• avaliar a atuação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO
como instituição de ensino visando a melhoraria do desempenho institucional;
• subsidiar de modo pleno a gestão acadêmica como instrumento de orientação a
ações futuras;
• prestar contas de suas ações à sociedade.
De maneira específica, a avaliação na FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO se propõe criar condições para:
• desenvolver a cultura institucional de valorização da avaliação como pré-requisito
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44
para o (re) planejamento do desenvolvimento da universidade e (re)definição de sua
proposta pedagógica, com vistas a sintonizar a FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO com os desafios, anseios e necessidades do mundo
contemporâneo e da sociedade;
• sensibilizar os segmentos acadêmicos e administrativos para reconhecimento da
avaliação como um processo de melhoria da qualidade e da necessidade da
participação de todos como recurso a ser utilizado para prestar contas à comunidade
interna e externa em que a FACULDADEDE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO está inserida;
• redefinir os objetivos institucionais, se necessários, a fim de sintonizar a
FACULDADE DETECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO com os desafios,
anseios e necessidades do mundo contemporâneo e da sociedade;
• rever o Projeto de Desenvolvimento Institucional, no tocando ao Projeto
Pedagógico Institucional, e os Projetos Pedagógicos dos Cursos, apontando
mudanças quando necessário, buscando adequá-los às exigências de formação
pessoal e profissional;
• subsidiar o processo de planejamento institucional;
• criar mecanismos, seja por meio de reuniões, de seminários, workshops, de
debates, de publicações ou de outras formas, para implementar: as práticas
filosóficas, políticas e a ética educativa; as relações sociais e as condições de
trabalho, a eficiência administrativa e a eficácia dos processos interpessoais que se
desenvolvem nas distintas instâncias.
3.3 Dimensões básicas do SINAIS
A FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, contempla em seu
Programa de Avaliação Institucional, as dimensões básicas estabelecidas pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a saber:
• 1ª DIMENSÃO: A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional.
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• 2ª DIMENSÃO: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e
as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais
modalidades que abrangem: a) Ensino b) Pesquisa c) Extensão d) Pós-Graduação
lato sensu).
• 3ª DIMENSÃO: A responsabilidade social da instituição, considerada
especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória
cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
• 4ª DIMENSÃO: A comunicação com a sociedade.
• 5ª DIMENSÃO: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo
técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas
condições de trabalho em que se incluem docentes e técnicos-administrativos.
• 6ª DIMENSÃO: Organização e gestão da instituição, especialmente o
funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia
na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios.
• 7ª DIMENSÃO: Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação.
• 8ª DIMENSÃO: Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos
processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.
• 9ª DIMENSÃO: Políticas de atendimento aos estudantes, levando em conta: a)
Estudantes b) Egressos.
• 10ª DIMENSÃO: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
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46
3.4 Fundamentos legais
A legislação educacional brasileira expressa, em vários instrumentos, o
compromisso com a avaliação institucional dos quais se destacam: a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 - Capítulo IV, Art. 46), a Lei
Federal nº. 9131, de 24 de novembro de 1995; os Decretos Federais nºs 2026/1996,
3860/2001 e 5.773/2003; as Portarias nº s 2040/1997, 2041/1997, 2175/1997 e
302/1998 do MEC.
Abordando esses dispositivos regulamentadores, verifica-se que a Lei Federal
9131/95, em seu Art. 3º, determinou a realização de avaliações periódicas das
instituições e dos cursos de nível superior. Foram enfatizados os Exames Nacionais
de Curso, estabelecidos como condição para obtenção do Diploma de Conclusão de
Cursos de Graduação na Educação Superior. O referido texto legal atribuiu aos
órgãos centrais federais – Ministério da Educação e do Desporto e Conselho
Nacional de Educação – o papel de formuladores e avaliadores da política nacional
de educação.
O Decreto Federal nº. 2026/96 tornou muito claro que os Exames Nacionais de
Curso – ENC,proclamados pela Lei 9131/95, constituíram-se em apenas uma das
dimensões de um processo global de avaliação das Instituições de Ensino Superior,
favorecendo a compreensão dos elementos constitutivos do processo avaliativo. Em
todos os textos legais, implícita ou explicitamente, percebe-se que a avaliação
institucional era entendida como mecanismo de regulação e de controle institucional.
Posteriormente, o Decreto nº. 3.860, de 09 de julho de 2001, dedicou todo o seu
capítulo IV à avaliação e determinou, em seu art. 17, caput que a avaliação de
cursos e instituições de ensino superior fosse executada pelo INEP. Para assegurar
que o processo avaliativo tivesse certa semelhança e coerência, relacionaram-se
nos incisos do artigo em seus parágrafos, as ações básicas a serem realizadas para
esse fim.
Em 2006, novo Decreto, o de número 5.773, foi publicado, este com um objetivo
mais amplo, com vistas a disciplinar as funções de regulação, supervisão e
avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de
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graduação. O capítulo IV foi dedicado à avaliação e estabeleceu processos
avaliativos, dentro dos parâmetros do SINAES.
A Portaria MEC nº 2175/97 vinculou, oficialmente, os resultados das avaliações
realizadas pelo MEC (Exames Nacionais de Curso) ao processo avaliativo global,
determinando que os mesmos se constituíssem em indicadores de qualidade e de
desempenho de cursos e Instituições de Ensino Superior.
Nessa linha, o Plano Nacional de Educação – 2001, com vigência de 10 anos (até
2011), estabeleceram, entre os seus objetivos e metas, o compromisso de
manutenção e incremento de um sistema de avaliação da educação brasileira.
A Medida Provisória nº. 147, emitida em 15 de dezembro de 2003, instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação e Progresso do Ensino Superior, redefinindo
finalidades, pressupostos, procedimentos gerais, órgãos responsáveis e obrigações
básicas das IES no desenvolvimento do novo processo avaliativo.
Em abril de 2004, obedecendo ao fluxo legislativo, as regulamentações sobre a
avaliação institucional assumiram caráter estatal com a aprovação da Lei 10.861, de
14.04.04, que, com algumas adequações predominantemente de forma, criou o já
mencionado Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
O SINAES desencadeou um conjunto de regulamentações: definiu orientações
avaliativas para as IES na sua totalidade; normatizou o Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – ENADE; e delimitou competências para os diversos
setores oficiais responsáveis pela sua implementação.
Dessas regulamentações merecem menção especial aquelas que interferem
diretamente na dinâmica das IES, conforme relação a seguir:
- Portaria MEC Nº. 2051, de 09 de julho de 2004 (regulamenta os procedimentos de
avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Superior, instituído na Lei Nº.
10861, de 14.04.04)
- Portaria INEP Nº. 107, de 22 de julho de 2004 (define critérios para a aplicação do
ENADE)
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48
- Portaria INEP Nº. 108, de 22 de julho de 2004 (define procedimentos técnicos para
a aplicação do ENADE)
Os princípios orientadores do SINAES, bem como o caráter democrático dos
procedimentos comuns estabelecidos nas suas regulamentações harmonizam-se
com a dimensão emancipatória da avaliação educacional; entretanto, é fundamental
que a auto-avaliação institucional seja fortalecida, ocupando o seu espaço de
elemento de referência nas interlocuções com a avaliação externa (procedimentos
regulatórios sob a responsabilidade dos órgãos oficiais).
3.5 Metodologia
A auto-avaliação institucional na FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO consistirá numa análise profunda das atividades que são desenvolvidas
em cada setor da Instituição e das condições para tais fins, considerando os
aspectos estabelecidos no Programa de Avaliação Institucional e complementados
com as dimensões propostas pelo SINAES. Pelo caráter de globalidade e de
permanente atuação do Programa de Avaliação Institucional, o processo abrange as
diferentes ações pedagógicas e administrativas da FACULDADE DETECNOLOGIA
E NEGÓCIOS DE CATALÃO.
Além da avaliação institucional, foram elaborados e são aplicados, de forma regular
e sistemática, em todos os semestres letivos, instrumentos destinados à avaliação
docente de todas as disciplinas de cada curso pelos respectivos discentes.
Esses instrumentos apresentam questões objetivas referentes a:
• comportamento do professor;
• relacionamento professor/aluno;
• metodologia;
• domínio de conteúdo;
• procedimentos de ensino;
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• procedimentos gerais.
Essa avaliação complementa a Avaliação Institucional. Ela permite, ainda, que sejam
tomadas com regularidade medidas importantes na FACULDADE DE TECNOLOGIA
E NEGÓCIOS DECATALÃO, pois a relação docente/discente é o fulcro das
principais questões que surgem em cada Curso/Faculdade. A resolução de questões
que se tornam empecilhos ao bom desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem exige procedimentos que não devem ultrapassar o semestre letivo a
fim de que sejam eficazes.
Para esse fim, os resultados dessa avaliação são remetidos à Diretoria a quem
compete à operacionalização das medidas necessárias. Como os aspectos objeto
das questões estão diretamente ligados ao trabalho dos coordenadores, tais
resultados vêm sendo também remetidos a eles para análise e solução de questões
na sua esfera de competência ou para permitir a solicitação de medidas à Direção.
A avaliação externa será desenvolvida de acordo com as diretrizes estabelecidas
pelos órgãos reguladores da educação superior nacional, como já se indicou. Além
disso, deve-se considerar a necessidade de se saber como a FACULDADE DE
TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO é percebida, aceita e considerada como
instituição de ensino, como difusora da cultura e como organização representativa
da sociedade. Assim, a realização de consultas aos diferentes setores da sociedade
será um procedimento permanente.
Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela Lei 9394/96, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Lei 10.861/04, que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES seria paradoxal
estabelecer critérios e normas rígidas para a avaliação, cujo processo não se
encerra em si mesmo.
O processo de auto-avaliação deve ser conduzido pela Comissão Própria de
Avaliação designada para planejar, organizar, refletir e cuidar de despertar o
interesse de toda a comunidade em sua realização; com a participação e
envolvimento de toda a comunidade acadêmica; com o apoio da alta gestão da IES
e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.
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Como um processo democrático, que se constrói ao longo do seu desenvolvimento,
está sujeito a tantas variáveis quanto o número de agentes envolvidos. Por esta
razão, ficará para um segundo momento estabelecer os métodos e ações a serem
adotados para identificação e saneamento das deficiências.
Diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme
necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela
própria dinâmica de atuação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO.
A avaliação institucional proposta adotará uma metodologia participativa, buscando
trazer para o âmbito das discussões as opiniões de toda comunidade acadêmica, de
forma aberta e cooperativa, e se dará globalmente a cada dois anos.
Os métodos adotados partem do individual para o coletivo, favorecendo a
convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca
compartilhada de soluções para os problemas apresentados.
A metodologia proposta orienta o processo quanto às decisões, técnicas e métodos
de forma flexível para, diante de situações concretas, assumirem novos contornos,
adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações
em pauta.
As técnicas utilizadas poderão ser seminários, questionários, entrevistas, painéis de
discussão, reuniões técnicas e sessões de trabalho, análise documental, dentre
outras. Para problemas complexos poderão ser adotados métodos que preservem a
identidade dos participantes. A avaliação abrirá espaço para sugestões e avaliações
espontâneas em todos os instrumentos de avaliação interna.
4 DIRETRIZES OPERACIONAIS DA AUTO-AVALIAÇÃO
4.1 Etapas da avaliação
4.1.1 Etapa de preparação
O objetivo desta etapa é planejar a auto-avaliação, estimular e envolver os atores no
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processo. Esta etapa prevê as seguintes ações:
1- Constituição da Comissão Própria de Avaliação – CPA - de acordo com o
disposto no art. 11da Lei 10.861/04, com a função de coordenar e articular o
processo de auto-avaliação.
2- Planejamento - da auto-avaliação com elaboração, pela CPA designada, de um
Programa de Auto-Avaliação Institucional, que, a partir da inserção da FACULDADE
DE TECNOLOGIA ENEGÓCIOS DE CATALÃO no MEC, leve em conta os termos da
adesão às diretrizes contidas no SINAES. Este programa compreende a redefinição
dos objetivos, as estratégias, a metodologia, os recursos e o calendário das ações
avaliativas. O planejamento deve levar em conta as características da instituição e
sua experiência avaliativa anterior.
3- Sensibilização - serão utilizados vários meios para se atingir o envolvimento da
comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa como realização de
seminários, palestras,“folders” explicativos, cartazes, publicações, intranet e outros.
A sensibilização deve estar presente nos momentos iniciais e na continuidade das
ações avaliativas, pois sempre haverá sujeitos novos iniciando sua participação no
processo.
4.1.2 Etapa de desenvolvimento
O objetivo desta etapa é a concretização das atividades que foram programadas na
proposta de auto-avaliação. Esta etapa prevê as seguintes ações:
a- Realização de reuniões ou debates de sensibilização;
b- Realização das técnicas programadas como seminários internos para
apresentação do SINAES e da proposta do processo de avaliação interna da
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DECATALÃO, discussões
internas e apresentação das sistematizações dos resultados e outros;
c- Definição da composição dos grupos de trabalho;
d- Construção dos instrumentos para a coleta de dados (questionários,
entrevistas e outros);
e- Definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;
f- Definição das condições materiais e humanas para o desenvolvimento do
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52
trabalho: espaço físico, docentes e técnico-administrativos com horas de
trabalho dedicadas a esta tarefa e outros;
g- Definição de formato de relatório de auto-avaliação;
h- Definição de reuniões sistemáticas de trabalho;
i- Elaboração de relatórios; e
j- Organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e
publicação das experiências.
4.1.3 Etapa de consolidação do processo e programação de redirecionamento
O objetivo desta etapa é o de elaborar, divulgar e analisar o relatório final.
Contempla também a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de
seus resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.
As ações previstas nesta etapa são:
a– organização das discussões dos resultados pela comunidade acadêmica;
b- elaboração de um relatório final que deve expressar os resultados das discussões
e a análise e interpretação dos dados;
c- divulgação para a comunidade dos resultados obtidos;
d- planejamento da aplicação dos resultados visando saneamento das deficiências
encontradas.
5 DETALHAMENTO DA AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES
Serão avaliadas todas as dimensões previstas no SINAES através de instrumentos
de avaliação (questionários, entrevistas e outros), consulta a documentos,
seminários, reuniões e discussões formais e informais. O corpo docente, o corpo
discente, os egressos e o corpo técnico administrativo da FACULDADE DE
TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO identificarão pontos positivos e
negativos em relação a cada dimensão avaliada. A partir da identificação destes
pontos, será possível desenvolver políticas institucionais para neutralizar os pontos
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53
negativos, transformando-os em positivos e para intensificar o investimento nos
pontos positivos, maximizando-se o que existe de melhor na Instituição.
A coordenação geral dos trabalhos de avaliação institucional caberá à Comissão
Própria de Avaliação – CPA. Todavia, como são diversos os aspectos a serem
avaliados, os setores próprios da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO serão responsáveis pela prestação de informações e pela fidedignidade
das mesmas.
1ª Dimensão
A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
Finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados em
documentos oficiais.
Concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações
com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades,
carências, possibilidades e potencialidades.
Características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e
econômico em que a instituição está inserida;
Articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz
respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica,
gestão institucional e avaliação institucional.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
Plano de Desenvolvimento Institucional.• Projeto Pedagógico Institucional,
constante do PDI.
Projeto Pedagógico dos Cursos.
Efetiva utilização do PDI como referência para programas e projetos
desenvolvidos pelas unidades acadêmicas e pela administração central da
instituição (Órgãos da administração)
Avaliação e atualização do PDI (realização reuniões, consultas).
Descrição do perfil de egressos (conhecimentos e competências que devem
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54
adquirir durante a sua permanência na IES).
Descrição do perfil de ingressantes: com base nas demandas regionais e
nacionais (conhecimentos e competências que devem apresentar)
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• Análise documental;
• Reuniões e seminário para discussão do PDI e do PPI, incluindo uma análise
crítica destes documentos, de sua relação com a realidade institucional e com o
Projeto Pedagógico dos Cursos e da dinâmica de sua construção;
• Criação de um teste avaliador do ingressante para verificação de suas fortalezas
e deficiências;
• Criação de instrumento avaliador do egresso conforme suas competências e
habilidades relativas ao curso;
• Grupos focais (discussão sobre os documentos e sua prática em todos os níveis
e setores);
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DECATALÃO
• Análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.
2ª Dimensão:
A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais
modalidades.
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
A. ENSINO
• Concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos,
metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem)
de acordo com os fins da instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área.
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• Práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de
informações e utilização de processos participativos de construção do conhecimento.
• Pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos
institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e as
necessidades individuais.
• Práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o
apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o
uso das novas tecnologias no ensino.
B. PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA
• Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais,
tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes,
produção de teses,organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e
cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos
de pesquisa, política de investigação e políticas de difusão dessas produções.
• Vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional.
• Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pesquisadores
(inclusive iniciação científica).
• Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas.
• Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em
eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos.
C. EXTENSÃO
• Concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI.
• Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as
necessidades e demandas do entorno social.
• Participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o
respectivo impacto em sua formação.
D. PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu
• Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação
lato Sensu.
• Política de melhoria da qualidade da pós-graduação.
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• Integração entre graduação e pós-graduação.
• Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior.
• Estabelecer convênios com instituições do exterior e nacionais para criação e
expansão de pós-gradução latu sensu.
Documentação, dados, indicadores e pessoal envolvido na avaliação desta
dimensão
• Currículos e programas de estudos.
• Mecanismos, acordos e conclusões da revisão, atualização e renovações dos
currículos e programas de estudo.
• Responsáveis pelas ações de atualização dos documentos da IES.
• Sistematização das atividades de extensão (programas, descrição de atividades,
número de estudantes participantes).
• Acompanhamento e avaliação do impacto das atividades de extensão• Grupos de
trabalho, bolsas outorgadas, estímulos à pesquisa.
• Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações
profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.
• Indicadores de atividades científicas (publicações, existência de grupos de
pesquisa, patentes, entre outros).
• Indicadores de atuação profissional dos egressos.
• Indicador de publicações (livros e capítulos de livros, artigos publicados em
revistas científicas indexadas, trabalhos publicados em anais, propriedade
intelectual, publicações eletrônicas).
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• análise documental;
• verificação da existência de revistas e outros meios de comunicação
institucionalizados e providência para sua implantação ou ampliação, se for o caso;
• reuniões para discussão da produção acadêmica que devem incluir:
1. Avaliação quantitativa da produção cientifica gerada na IES;
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57
2. Análise comparativa entre os objetivos sociais e vocação da e o
direcionamento da produção cientifica (analise qualitativa);
3. Análise qualitativa e quantitativa das atividades de extensão da
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.
• análise dos currículos em face do perfil do egresso pretendido.
• levantamento das práticas pedagógicas e de sua adequação a cada curso ou área;
• análise dos objetivos dos cursos de pós-graduação lato sensu quanto à sua
pertinência e quanto aos resultados obtidos (egressos);
• criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DECATALÃO;
• análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.
3ª Dimensão:
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural.
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Transferência de conhecimento e importância social das ações universitária e
impacto das atividades científicas, técnicas e culturais, para o desenvolvimento
regional e nacional.
• Natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e com o
mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os
níveis.
• Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de
atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa etc.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
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• Critérios que a instituição utiliza para a abertura de cursos e ampliação de vagas.
• Contribuição da instituição na criação de conhecimentos para o desenvolvimento
científico, técnico ou cultural.
• Caracterização e pertinência das atividades da IES nas áreas de educação,
saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, organizações econômicas e sociais,
meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento urbano, desenvolvimento
econômico,entre outras.
• Descrição e sistematização das atividades relacionadas com cooperativas, ONGs,
corais, centros de saúde, escolas, clubes, sindicatos, partidos políticos ou outras.
• Evidencias da vinculação dessas atividades com o desenvolvimento das
finalidades da instituição.
• Dados sobre bolsas, descontos e outras evidências de políticas institucionais de
inclusão de estudantes em situação econômica desfavorecida.
• Lista de estudantes/docentes/técnico-administrativos portadores de necessidades
especiais.
• Estratégias pedagógico-didáticas empregadas.
• Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas, organizações
profissionais e empresariais, associações, centros assistenciais.
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• Reuniões para esclarecimento, acompanhamento e definição das ações já
executadas ou em andamento que envolva o tema;
• Levantamento dos programas e ações desenvolvidas pela IES e reflexo destas
ações na sociedade por meio de técnicas e instrumentos variados (questionários,
dados oficiais, entrevistas);
• Levantamento de medidas e procedimento e estratégias para a inclusão social
dos alunos;
• Análise de documental;
• Levantamento dos processos e medidas para formação de pesquisadores e de
incubadoras de empresas ou captação de recursos.
• Análise dos currículos em face do perfil do egresso pretendido;
• Levantamento das práticas pedagógicas e de sua adequação a cada curso ou
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59
área.
• Levantamento das medidas e meios de defesa do meio ambiente, da memória
cultural e da produção artística;
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DE CATALÃO;
• Análise dos questionários para identificação de debilidades e das fortalezas.
4ª Dimensão:
A comunicação com a sociedade
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa.
• Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Meios e canais de comunicação utilizados para publicitar as atividades da
instituição na comunidade externa.
• Regimentos e manuais de circulação interna informando sobre procedimentos.
• Folhetos e jornais para divulgação interna, existência de sítios-web de divulgação.
• Análises sobre sua eficácia.
• Guia do aluno ou semelhante que contenha informações sobre Projeto
Pedagógico do Curso, disciplinas, créditos, horários de funcionamento e outros.
• Questionários destinados aos membros dos diversos segmentos da instituição
avaliando a efetividade da comunicação e a circulação das informações na
instituição.
• Questionários para os estudantes, docentes e técnico-administrativos indagando
e avaliando as estratégias mais eficazes e os problemas na circulação das
informações.
• Procedimentos de recepção de sugestões e procedimentos de resposta.
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações: Estão previstas as seguintes ações:
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• Análise documental;
• Reuniões, seminários, fóruns e questionário diagnóstico para identificação das
políticas e ferramentas de comunicação existentes e utilizadas e das ações de
comunicação desenvolvidas;
• Reunião com o núcleo de assessoria de comunicação, marketing e informática
para levantamento dos mecanismos utilizados por estes setores;
• Levantamento dos meios e canais utilizados na comunicação interna e externa;
• Avaliação das publicações (revistas, boletins, panfletos, etc.);
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA
E NEGÓCIOS DECATALÃO;
• Análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas;
5ª Dimensão:
As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas
condições de trabalho
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Planos de carreira regulamentados para docentes e funcionários técnico-
administrativos com critérios claros de admissão e de progressão.
• Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida de
docentes e funcionários técnico-administrativos.
• Clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação
pessoal e profissional.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
A. DOCENTES
• Nº de docentes em tempo integral, parcial e horista.
• Nº de docentes doutores, mestres e especialistas com respectivos regimes de
trabalho.
• Experiência profissional no magistério superior.
• Experiência profissional fora do magistério superior.
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• Formação didático-pedagógica.
• N.º de publicações por docente.
• Critérios de ingresso na instituição e de progressão na carreira.
• Políticas de capacitação e de avaliações de desempenho.
• Pesquisas e/ou estudos sobre docentes com as condições de trabalho, recursos,
formação dos técnico-administrativos.
• IQCD – Índice de Qualificação do Corpo Docente.
• Produção acadêmica/docentes.
• Aluno tempo integral/professor.
• Grau de envolvimento como pós-graduação.
• Grau de envolvimento com extensão.
B. TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os Dados
• Nº de funcionários técnico-administrativos.
• Escolaridade dos funcionários técnico-administrativos.
• Experiência profissional.
• Critérios de ingresso na instituição.
• Critérios de progressão na carreira.
• Políticas de capacitação.
• Avaliações de desempenho.
• Pesquisas e/ ou estudos sobre a satisfação dos funcionários técnico-
administrativos com as condições de trabalho, recursos, formação dos técnico-
administrativos.
Ações:
• Análise documental;
• Levantamento de indicadores e de dados;
• Reuniões para identificação das políticas existentes e utilizadas de
formação,aperfeiçoamento e capacitação do Corpo Docente e do Corpo Técnico-
Administrativo;
• Entrevistas;
• Definição de propostas de desenvolvimento e/ou aprimoramento das políticas
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existentes e dos respectivos instrumentos que as garantem ou sustentam;
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA
E NEGÓCIOS DECATALÃO;
• Análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas.
6ª Dimensão:
Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios.
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Plano de gestão e/ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos
objetivos e projetos institucionais e coerência com a estrutura organizacional oficial e
real.
• Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados.
• Uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades
educativas.
• Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções
• Modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, burocrática).
• Investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da gestão
central ou fluida em todos níveis).
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Atas dos órgãos colegiados.
• Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos da
instituição.
• Funcionamento do sistema de registro acadêmico.
• Funcionamento do sistema e recursos de informação.
• Mecanismos de controle de normas acadêmicas.
• Organogramas.
• Regimento.
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Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos;
CPA.
Ações:
• Análise documental de organograma, de regulamentos internos e de outros
instrumentos normativos da IES;
• Verificação dos recursos de informação instalados e disponibilizados para a
Comunidade Acadêmica;
• Análise da adequação do(s) organograma(s) utilizados em função do fluxo e do
andamento das atividades da universidade.
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo os egressos da instituição;
• Análise dos questionários para identificação das debilidades e das fortalezas.
7ª Dimensão:
Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação.
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios,
áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de
informações e outros) em função das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
• Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à
utilização dos meios em função dos fins.
• Utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas
inovadoras.
• Número de laboratórios e adequação para as necessidades da instituição em
relação aos cursos e a quantidade dos estudantes.
• Estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas e as carências mais
relevantes.
• Adequação dos equipamentos dos laboratórios em quantidade e qualidade.
• Características dos laboratórios e bibliotecas quanto à iluminação, refrigeração,
acústica, ventilação, mobiliário e limpeza.
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• Número de postos na biblioteca e salas de leitura e adequação quanto às
necessidades dos usuários.
• Adequação dos horários e calendário da biblioteca quanto às necessidades dos
estudantes nos turnos oferecidos pela IES (diurnos e noturnos).
• Quantidade e qualidade dos equipamentos da biblioteca.
• Disponibilidade dos materiais em relação à demanda.
• Disponibilidade da bibliografia obrigatória ou recomendada em relação à
demanda.
• Grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de acesso aos materiais
e a sua consulta.
• Satisfação dos usuários com a quantidade, qualidade e acessibilidade da
bibliografia.
• Satisfação dos estudantes com os laboratórios e as bibliotecas da IES.
• Procedimentos para adquirir, manter, revisar e atualizar as instalações e recursos
necessários.
• Suficiência da infra-estrutura, as instalações e os recursos educativos.
• Adequação das instalações para os estudantes com necessidades especiais.
• Descrição dos locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e
funcionários técnico administrativos.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Plantas e croquis do prédio e outras áreas usadas.
• N.º de salas de aula.
• N.º de instalações administrativas.
• N.º e condições das salas de docentes.
• N.º e condições das salas de reuniões.
• N.º e condições dos gabinetes de trabalho.
• N.º e condições das salas de anfiteatros/auditórios.
• N.º e condições das instalações sanitárias.
• Existência de áreas de convivência.
• Acessos para portadores de necessidades especiais.
• N.º de equipamentos (informática, laboratórios, apoio administrativo).
• Acesso a bases de dados e bibliotecas virtuais.
• Nº. de livros, periódicos e títulos em geral.
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• N.º e condições de laboratórios de informática.
• Nº. de equipamentos informáticos e condições de uso e acesso pelos estudantes.•
N.º e condições de laboratórios específicos.
• Descrição do plano de segurança, proteção de riscos e proteção ambiental.
• Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações em geral e
especialmente sobre a biblioteca, laboratórios e equipamentos informáticos.
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• Análise documental;
• Reuniões técnicas setoriais para levantamento da infra-estrutura física e
tecnológica existente e análise para a identificação de sua adequação à estrutura de
oferta;
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA
E NEGÓCIOS DECATALÃO;
• análise dos questionários para identificação de reivindicações e das fortalezas.
8ª Dimensão:
Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Adequação e efetividade do (plano estratégico) planejamento geral da instituição
e sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os projetos pedagógicos
dos cursos.
• Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional,
especialmente das atividades educativas.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Projeto Pedagógico Institucional, constante do PDI.
• Projeto Pedagógico dos cursos.
• Relatórios parciais de auto-avaliação.
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• Relatório final de auto-avaliação.
• Ações decorrentes das conclusões da auto-avaliação.
• Nº de eventos e seminários de difusão dos processos de auto-avaliação.
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• Reuniões técnicas do setor de planejamento com os outros setores da IES para
análise do PDI, das propostas pedagógicas dos cursos e sua coerência com a
proposta de avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO;
• Comparação entre o PDI e os PPC’s para verificar a adequação na prática;
• Criação de questionários de avaliação que serão respondidos pelo Corpo
Docente, pelo Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;
• Discussão dos resultados com a comunidade;
• Divulgação interna do processo de avaliação já realizados e de seus resultados;
• Produção de relatórios de ações realizadas;
• Levantamento de dados das avaliações anteriores que foram incorporados ao
planejamento;
• Verificação da execução das ações planejadas;
• Criação de questionários de avaliação que serão respondidos pelo Corpo
Docente, pelo Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;
• Discussão dos resultados com a comunidade;
9ª Dimensão:
Políticas de atendimento aos estudantes
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utilizados,
acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) e sua
relação com as políticas públicas e com o contexto social.
• Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios,
tutoria), Iniciação Científica, Extensão, avaliação institucional, atividades de
intercâmbio estudantil.
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• Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,
evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação
professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades
educativas.
• Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação
continuada.
EGRESSOS
• Inserção profissional dos egressos.
• Participação dos egressos na vida da Instituição.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Pesquisas ou estudos sobre os egressos e/ou empregadores dos mesmos.
• Dados sobre a ocupação dos egressos.
• Evidências de atividades de formação continuada para os egressos.
• N.º de Candidatos.
• N.º de Ingressantes.
• N.º de Estudantes matriculados por curso.
• N.º de Estudantes com bolsas.
• N.º médio de estudantes por turma.
• N.º de bolsas e estímulos concedidos.
• N.º de intercâmbios realizados.
• N.º de eventos realizados.
• N.º. de participações em eventos.
• N.º de trabalhos de estudantes publicados.
• TSG - Taxa de Sucesso na Graduação.
• GPE - Grau de Participação Estudantil.
• Tempo médio de conclusão do curso.
• Aluno tempo integral/professor.
• Aluno tempo integral/funcionário técnico-administrativo.
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
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• Análise documental;
• Levantamento de dados na Secretaria;
• Levantamento das formas de participação efetiva dos estudantes em estágios,
monitorias, iniciação científica, extensão, avaliação institucional e atividades de
intercâmbio;
• Criação ou ampliação de instrumentos para acompanhamento dos egressos;
• Cadastramento e atualização de dados dos egressos para efetiva comunicação
entre a FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO e os mesmos;
• Estabelecimento de formas de intercâmbio entre os egressos e o curso e entre o
curso e as empresas que receberam os egressos.
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DECATALÃO;
• Análise dos questionários para identificação das debilidades e das fortalezas.
10ª Dimensão:
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior
Aspectos a serem avaliados nesta dimensão:
• Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de
recursos.
• Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino,
iniciação científica e extensão.
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
• Aluno tempo integral/técnico-administrativo.
• Planilha de contratação de pessoal docente.
• Planilha de contratação de pessoal técnico-administrativo.
• Planilha financeira que compõe o PDI.
• Tabela de cursos oferecidos (graduação, pós-graduação, extensão) pela IES.
• Folhas de pagamento dos docentes e dos técnico-administrativos (análise após
abertura dos últimos 6 meses de funcionamento da IES).
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• Planilha de liberação de verbas para capacitação de docentes e técnico-
administrativos.
• Planilha de liberação de verbas para auxílio de custo para participação em
eventos pelos discentes.
• Planilha de gastos com multas (trabalhistas e outras).
Indicadores
• Relação orçamento/gastos (semestral e anual).
• Relação ingressantes/concluintes.
• Relações docentes em capacitação/docentes capacitados (em nível de pós-
graduação, especialização, mestrado e doutorado).
• Relação dos técnico-administrativos em capacitação (capacitados em nível de
pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado).
Setores Responsáveis: Conselho Superior, Diretoria, Colegiados de Cursos; CPA.
Ações:
• Avaliação da situação da IES quanto a sua sustentabilidade financeira;
• Levantamento dos pontos fortes e fracos que podem garantir ou ameaçar a
sustentabilidade financeira;
• Adoção de mecanismos para garantir a adequada implantação de cursos auto-
sustentáveis.
• Criação e aplicação de questionário de avaliação a ser respondido pela
comunidade universitária, incluindo egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA E
NEGÓCIOS DECATALÃO; análise dos questionários para identificação das
debilidades e das fortalezas.
6 AVALIAÇÃO EXTERNA DO MEC/INEP
A avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), tem como referência os
padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de
avaliação e nos relatórios de auto avaliação. O processo de avaliação externa,
independente de sua abordagem, orienta-se por uma visão multidimensional que
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
70
busca integrar sua natureza formativa e de regulação numa perspectiva de
globalidade.
Segundo o SINAES, a avaliação externa será feita pelo Ministério da Educação, por
intermédio do INEP.
Compõe-se de duas etapas:
1ª a visita dos avaliadores à instituição;
2ª a elaboração do relatório de avaliação institucional.
Na primeira etapa, depois de terem apreciado o relatório de auto-avaliação,
antecipadamente disponibilizado, os avaliadores externos deverão manter
interlocução com os dirigentes, os corpos docente, discente e técnico-administrativo
com o objetivo de conhecer, em maior profundidade, como são desenvolvidas as
atividades da IES. A comissão de avaliadores também terá acesso aos documentos
e às instalações da instituição, a fim de obter informações adicionais que considerem
necessárias para que o processo seja o mais completo possível.
Na segunda etapa, a comissão de avaliadores elabora o relatório de avaliação
institucional, tendo por base o relatório de auto-avaliação, os documentos da
instituição, as informações advindas dos diversos processos avaliativos (ENADE e
Avaliação de Cursos), as consultas desenvolvidas pelo MEC (Censo, Cadastros,), a
realização de entrevistas e as demais tarefas desenvolvidas durante a visita.
Os resultados do processo de avaliação da instituição, envolvendo auto-avaliação e
avaliação externa, expressos nesse relatório, serão encaminhados à CONAES para
a elaboração de seu parecer conclusivo. Esse parecer, encaminhado para órgãos
competentes, será a base para subsidiar a melhoria da qualidade acadêmica e o
desenvolvimento de políticas internas da IES, bem como para a implantação ou
manutenção de políticas públicas relacionadas à regulação do sistema de educação
superior do país. A Lei n.º 10.861/2004 prevê, para os resultados considerados
insatisfatórios, a celebração de um Protocolo de Compromisso entre o MEC e a
respectiva instituição.” (Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação
Superior. INEP,2004)Segundo essa dinâmica, a soma da auto-avaliação e da
avaliação externa constitui a avaliação institucional que será implementada pelo
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
71
MEC/INEP. O trabalho conjunto entre a IES e o MEC é que poderá trazer elementos
de melhoria para a Instituição e subsídios para as políticas públicas voltadas à
educação superior.
7 UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS AVALIAÇÕES
Os resultados da Avaliação Institucional interna e externa deverão ser amplamente
divulgados na comunidade acadêmica como continuidade do processo de avaliação
interna, deverão também oportunizar a apresentação pública e a discussão dos
resultados alcançados nas etapas anteriores. Para tanto, deverão ser utilizados
diversos meios, tais como: reuniões, documentos informativos impressos e/ou
eletrônicos, seminários e outros. A divulgação deve propiciar também oportunidades
para que as ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam
tornadas públicas à comunidade interna. É necessário que haja clareza na
comunicação das informações e caráter analítico e interpretativo dos resultados
obtidos, considerando a diversidade de leitores. Além disso, é importante que o
relatório apresente sugestões para ações de natureza administrativa, política,
pedagógica e técnico-científica a serem implementadas. Visando a continuidade do
processo avaliativo, ao final deste é importante uma análise das estratégias
utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados, o que permitirá planeja
rações futuras. Assim o processo de auto-avaliação proporcionará o
autoconhecimento institucional, o que em si é de grande valor para a IES, e será um
balizador da avaliação externa, prevista no SINAES como a próxima etapa da
avaliação institucional.
7.1 Divulgação dos relatórios
Com base nos dados levantados, a divulgação dos resultados ocorrerá por meio de
relatórios, que serão apresentados à comunidade interna e à comunidade externa.
Dessa forma, a Instituição se revelará à sociedade, com consciência e
responsabilidade. Tornará explícita a sua atuação no exercício da função pública que
exerce.
7.2 Reorientação das ações institucionais
Para que a avaliação produza resultados úteis, faz-se necessário desencadear
ações pró-ativas. Para tanto, deve-se discutir com as diversas unidades
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
72
institucionais quais as estratégias e procedimentos que podem ser adotados para se
alcançar a melhor qualidade e levar em conta a auto-regulamentação preconizada
no Plano de Desenvolvimento Institucional da própria Instituição.
7.3 Meta-avaliação
Após a concretização das etapas previstas na avaliação institucional na
FACULDADE DETECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO, incluindo a apreciação
pelos órgãos competentes, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) desenvolverá
um plano de continuidade do trabalho de avaliação. Dessa forma, o programa de
avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DECATALÃO, prevê
também a avaliação da própria avaliação, a meta-avaliação, como recurso dinâmico
e de realimentação do processo. É uma etapa de auto-crítica onde os aspectos
metodológicos e instrumentais do processo avaliativo são submetidos a um criterioso
julgamento, para determinar se a sua eficiência,eficácia e efetividade permitem sua
reutilização ou se devem ser repensados, no todo ou em parte.A meta-avaliação
será feita através de seminários periódicos e de estudos que apontem para a
utilidade; a exatidão; a viabilidade; e a propriedade dos métodos e instrumentos
utilizados.
8 CRONOGRAMA – PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DA AUTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
• Até fevereiro de 2017
Apresentação de uma Proposta de Auto-Avaliação decorrente de um Programa de
Avaliação Institucional, de acordo com as características da própria IES e de acordo
com as Diretrizes do SINAES.
• Até o final de 2017
Desenvolvimento das atividades de auto-avaliação institucional baseada na Proposta
de Auto Avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO.
Serão elaborados relatórios parciais relativos às diferentes etapas de auto-avaliação
institucional.
• Até o final de março de 2018
Apresentação dos resultados relativos à terceira etapa de desenvolvimento do
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
73
projeto de avaliação da FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE
CATALÃO, traduzidos em um relatório final de auto-avaliação institucional.
CPA - Faculdade de Tecnologia e Negócios de Catalão
__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
74
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como uma primeira produção coletiva da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
constituída em cumprimento da Lei nº.10.861, de 14 de abril de 2004, e segundo as
Diretrizes do SINAES, esta proposta de avaliação institucional continuará a ser
revista, reelaborada, sempre no sentido de atualizá-la e melhorá-la. É nestes termos
que a Comissão de Avaliação Institucional submete ao conhecimento da
FACULDADE DE TECNOLOGIA E NEGÓCIOS DE CATALÃO e encaminhará
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).
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__________________________________________________ FATENC PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
75
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