faculdade de ciências médicas e da saúde de juiz de fora...

Faculdade de Ciências Médicas

e da Saúde de Juiz de Fora

ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL

Juiz de Fora / MG - 2009


2

Autoras

PROFª. MARIA ELIZABETH M.N. MARTINS

PROFª. MARIA CHRISTINA M.N. CASTAÑON

Juiz de Fora/MG – 2009


3

COLABORADORES

Carolina Werneck Urgal

Jaqueline Aparecida Leite Faria

Líliam Rodrigues dos Reis

Luana Maria de Sá Bianchetti

Maria Moreira da Rocha

Thaís Manhães Feres

Virgínia Gruppi de Moura

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora 2009 – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA

BR-040 – KM 796

CEP 36100-000 – Fone: (32) 2101-5000 – Fax (32) 2101-5033

e-mail: [email protected]

http://www.suprema.edu.br

Não é permitida a reprodução deste material sem a autorização da Instituição acima.

Martins, Maria Elizabeth M.N. Atlas de histologia dental / Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. - Juiz de Fora, 2009. 120 f. ; il.; 24,5 cm.

1. Atlas de histologia. I. Martins, Maria Elizabeth M. N. II. Castañon, Maria Christina M. N.

CDD 611.018

mailto:[email protected]


4


5

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Página


6

SUMÁRIO

Página


7

1 INTRODUÇÃO

O objetivo destas Pranchas é prover os estudantes do curso de odontologia com

uma fonte de imagens obtidas a partir da foto micrografias da coleção de lâminas da

disciplina de Histologia Dental as quais serão projetadas durante as aulas práticas

seguindo o Plano de Ensino.

O material foi desenvolvido pelas alunas do curso de odontologia da Faculdade de

Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - SUPREMA sob a orientação das

professoras da disciplina.

Esperamos assim, contribuir e facilitar no aprendizado da Histologia Dental e Bucal

com esta a ferramenta complementar de estudo.


8

MUCOSA BUCAL

A membrana mucosa bucal é o revestimento úmido da cavidade bucal constituida

por tecido epitelial pavimentoso estratificado, também denominado epitélio

escamoso e por tecido conjuntivo propriamente dito.

Encontramos variações estruturais correlacionadas com a função de cada região

topográfica e por isso, classificamos histologicamente a membrana mucosa bucal

em:

Mucosa Mastigatória

Mucosa de Revestimento

Mucosa Especializada

MUCOSA MASTIGATÓRIA

Localização: áreas sujeitas ao atrito dos alimentos

Gengiva e Palato Duro

Características histológicas:

epitélio escamoso ceratinizado (epitélio pavimentoso estratificado

ceratinizado)

interface epitélio/conjuntivo com papilas conjuntivas profundas e numerosas

lâmina própria (tecido conjuntivo denso, compactado)

* Geralmente desprovida de glândulas salivares


9

Figura 1 - MUCOSA MASTIGATÓRIA. 1. Epitélio Escamoso Ceratinizado (epitélio pavimentoso estratificado

ceratinizado); 2. Interface Epitélio/conjuntivo com papilas conjuntivas profundas e numerosas; 3. Lâmina própria

(tecido conjuntivo denso).

1

1

2

3


10

Figura 2 - MUCOSA MASTIGATÓRIA. 1. Epitélio escamoso ceratinizado (epitélio pavimentoso estratificado

ceratinizado); 2. Interface Epitélio/conjuntivo com papilas conjuntivas profundas e numerosas; 3. Ceratina (ou

Queratina).

MUCOSA DE REVESTIMENTO

Localização:

mucosa alveolar

assoalho da boca

ventre da língua

palato mole

bochechas

lábios

1

2

3


11

Características Histológicas:

epitélio escamoso não ceratinizado

(epitélio pavimentoso estratificado nãoceratinizado)

interface epitélio/conjuntivo com papilas conjuntivas rasas e esparsas

lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo)

submucosa (tecido conjuntivo frouxo)

presença de glândulas salivares menores

Figura 3 – MUCOSA DE REVESTIMENTO (lábio).1 - Epitélio Escamoso não Ceratinizado (Epitélio Pavimentoso

Estratificado não Ceratinizado) 2 - Papilas Conjuntivas Rsas e Esparsas; 3 - Lâmina própria (tecido conjuntivo

frouxo); 4 - Glândulas Salivares menores na submucosa; 5 – Submucosa;

1

2

3

4

5


12

Figura 4 - MUCOSA DE REVESTIMENTO (LÁBIO). 1 - Epitélio Escamoso não Ceratinizado (epitélio

pavimentoso estratificado não ceratinizado); 2 - Papilas Conjuntivas Rasas e Esparsas; 3 - Lâmina própria

(tecido conjuntivo frouxo).

2

1

3

VASOS SANGUÍNEOS


13

Figura 5 - ZONA DE TRANSIÇÃO (Zona vermelha do lábio). 1 - Epitélio Escamoso não Ceratinizado; (epitélio

pavimentoso estratificado não ceratinizado); 2 - Papilas Conjuntivas Profundas; 3 - Lâmina própria (tecido

conjuntivo frouxo); 4- Ausência de Glândulas Salivares Menores na Submucosa; 5 - Epitélio Supreapapilar

Delgado.

VASOS SANGUÍNEOS

1

2

3

4

5


14

Figura 5 - MUCOSA ESPECIALIZADA (dorso da língua). 1 - Epitélio Escamoso Ceratinizado; (Epitélio

Pavimentoso Estratificado Ceratinizado); 2 - Papilas Linguais do Tipo Filiformes; 3 - Lâmina Própria (Tecido

Conjuntivo); 4 - Musculatura Estriada

1

2

3

4


15

2

Tecido conjuntivo da lâmina própria.

Figura 7 - MUCOSA ESPECIALIZADA (dorso da língua). 1 - Papilas Linguais Filiformes Revestidas Por

Epitélio Escamoso Ceratinizado; 2 - Papila Lingual do Tipo Fungiforme (observe um corpúsculo gustativo nas no

topo da papila)

BUTÃO GUSTATIVO

VASOS SANGUÍNEOS

2

1


16

Figura 8 - MUCOSA ESPECIALIZADA (dorso da língua) 1 - Papila Lingual Do Tipo Fungiforme Com Botão

Gustativo Intraepitelial No Topo Da Papila

Figura 9 - MUCOSA ESPECIALIZADA (língua) – 1. Papila Lingual do tipo Circunvalada revestidas por Epitélio

Escamoso Ceratinizado; ** (Observe os corpúsculos gustativos intra-epiteliais nas regiões laterais da papila); 2 -

Lâmina Própria (Tecido Conjuntivo Frouxo); 3 - Glândulas Salivares Menores Exclusivamente Serosas

(Glândulas De Von Ebner); 4 - Músculo Estriado

1

1

2

3

4

**

3


17

Figura 10 - MUCOSA ESPECIALIZADA (dorso da língua) - 1. Papila Lingual do tipo Fungiforme com Botões

Gustativos Intraepiteliais na Região Lateral da Papila

1

EPITÉLIO ESCAMOSO

VASOS SANGUÍNEOS


18

Figura 11 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR (PARÓTIDA) – 1. Lóbulos Separados oor Tecido Conjuntivo

Interlobular *; 2. Ácinos Exclusivamente Serosos; 3. Ductos Intralobulares (Ductos Estriados). Revestidos por

Epítélio Cúbico ou Cilíndrico Simples); 4. Ductos Interlobulares ou Extra Lobulares (Ductos Excretores)

(Revestidos por Epitélio Cúbico Pseudoestratificado) em meio ao Tecido Conjuntivo Interlobular (Septos); 5.

Adipócitos.

*

1 - 2

4

1

5

3


19

Figura 12 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR PARÓTIDA – 1. Ácinos Exclusivamente Serosos; 2. Ductos

Intralobulares (Ductos Estriados). Revestidos por Epítélio Cúbico ou Cilíndrico Simples)

2

1


20

Figura 13 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR PARÓTIDA – 1. Lóbulos; 2. Ductos Intralobulares (Ductos Estriados);

3. Ductos Excretores (Intrerlobulares); 4. Vasos Sanguíneos; 5. Septos Conjuntivos

2

1

5

3

4


21

Figura 13 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR PARÓTIDA – 1. Ácinos Exclusivamente Serosos; 2. Ductos

Interlobulares (ou Ductos Excretores ou Extralobulares) Revestidos por Epítélio Cúbico Estratificado; 3. Tecido

Conjuntivo Interlobular; 4. Vasos Sanguíneos

3

2

1

4


22

Figura 14 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR SUBMANDIBULAR – 1. Lóbulos separados por tecido conjuntivo

interlobular; 2. Ácinos mistos (seromucosos) com predomínio seroso; 3. Ductos intralobulares (ductos estriados).

Revestidos por epítélio cúbico ou simples

1

2

3


23

Figura 15 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR SUBMANDIBULAR – 1. Lóbulos separados por tecido conjuntivo

interlobular; 2. Ductos intralobulares; 3. Ductos interlobulares ou extralobulares (ductos excretores)

1

2

3


24

Figura 16 - GLÂNDULA SALIVAR MAIOR SUBLINGUAL – 1. Lóbulos separados por tecido conjuntivo

interlobular; 2. Ácinos mistos com predomínio do componente mucoso.

2

1


25

Figura 17 GLÂNDULA SALIVAR MENOR DE VON EBNER - 1. Ácinos exclusivamente serosos agregados em

pequenos lóbulos adjacentes ás papilas circunvaladas; 2. Papila circunvalada; 3. Músculo estriado

1

1

2

3

1


26

Figura 18 ODONTOGÊNESE


27

Figura 19 ODONTOGÊNESE - FASE DE BOTÃO OU BROTO – 1. Cavidade oral; 2. Epitélio oral primitivo; 3.

Lâmina dentária; 4. Broto ou botão; 5. Condensação ectomesenquimal.

5

4

3

2

1


28

Figura 20 ODONTOGÊNESE - FASE DE CAPUZ - 1. Lâmina dentária; 2. Órgão dentário; 3. Papila dentária; 4.

saco ou folículo dentário.

3

2

1

4


29

Figura 21 ODONTOGÊNESE - FASE DE CAPUZ

LÂMINA

DENTÁRIA

FOLÍCULO

DENTÁRIO

RETÍCULO

ESTRELADO

EPITÉLIO EXTERNO

EXTRATO

INTERMEDIÁRIO

EPITÉLIO

INTERNO

PAPILA

DENTÁRIA


30

Figura 22 ODONTOGÊNESE - FASE EM CAMPÂNULA OU SINO

CAVIDADE

ORAL

GERME

DENTÁRIO

ALVÉOLO

EM FORMAÇÃO-OSSIFICAÇÃO

ENDOCONDRAL


31

Figura 23 ODONTOGÊNESE - FASE EM CAMPÂNULA PRECOCE

INÍCIO DA HISTO E MORFODIFERENCIAÇÃO


32

Figura 24 ODONTOGÊNESE - CAMPÂNULA AVANÇADA


33

Figura 25 ODONTOGÊNESE - FASE EM CAMPÂNULA AVANÇADA

POLPA

DENTINA

GERME

DENTÁRIO

EPITÉLIO REDUZIDO

DO ÓRGÃO DENTÁRIO

ÁREA DO

ESMALTE


34

Figura 26 ODONTOGÊNESE - FASE EM CAMPÂNULA AVANÇADA

POLPA

ODONTOBLASTOS

DENTINA

PRÉ-DENTINA


35

Figura 27 DENTE In loco – PERIODONTO DE PROTEÇÃO E PERIODONTO DE INSERÇÃO

LIGAMENTO PERIODONTAL

CRISTA ALVEOLAR

*

CEMENTO CELULAR

DENTINA CORONÁRIA

GENGIVA LIVRE

POLPA

*artefato técnico


36

Figura 28 DENTINA


37

Figura 29 PERIODONTO DE INSERÇÃO – 1. Cemento celular; 2. Ligamento periodontal; 3. Osso alveolar

3

2

1


38

Figura 30 ÁPICE

DENTINA

CANAL RADICULAR

LIGAMENTO

PERIODONTAL

CEMENTO

CELULAR


39

Figura 31 PERIODONTO DE INSERÇÃO

*VASOS SANGUÍNEOS **FIBRAS DE SHARPEY

LIGAMENTO

PERIODONTAL OSSO ALVEOLAR

CANALÍCULOS

DENTINÁRIOS

OSSO

ALVEOLAR

CEMENTO

CELULAR

*

**


40

Figura 32 PERIODONTO DE INSERÇÃO

RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ

CEMENTO

ACELULAR

E CELULAR

DENTINA

OSSO

ALVEOLAR


41

Figura 33

FIBRAS E VASOS SANGUÍNEOS DO LIGAMENTO PERIODONTAL

RESTOS EPITELIAIS DE

MALASSEZ

CEMENTO

COM FIBRAS

DE SHARPEY


42

Figura 34

DENTINA

LIGAMENTO

PERIODONTAL

CEMENTO

ACELULAR

OSSO

ALVEOLAR


43

Figura 35

DENTINA

CEMENTO

CELULAR

LIGAMENTO

PERIODONTOTAL

OSSO ALVEOLAR


44

Figura 36

ESMALTE (Desgaste)

PRISMAS OU BARRAS

DENTINA (Desgaste)

CANALÍCULOS DENTINÁRIOS

JUNÇÃO

AMELODENTONÁRIA

ESPAÇO DA CÂMARA

PULPAR

CEMENTO


45

Figura 37

CEMENTO

ACELULAR

CAMADA GRANULOSA

DE TOMES

DENTINA

INTERGLOBULAR

CANALÍCULOS

DENTINÁRIOS


46

Figura 38

JUNÇÃO

AMELODENTONÁRIA

A

DENTINA

(Desgaste) CANALÍCULOS DENTINÁRIOS

ESMALTE

(Desgaste)

PRISMAS OU BARRAS


47

Figura 39

ESMALTE

(Desgaste)

LINHAS INCREMENTAIS

DENTINA

(Desgaste)


JUNÇÃO AMELODENTONÁRIA

FUSOS DO ESMALTE


48

Figura 40

CEMENTO ACELULAR CAMADA

GRANULOSA

DENTINA INTERGLOBULAR CANALÍCULOS DENTINÁRIOS


49

Figura 41


CEMENTO ACELULAR CAMADA GRANULOSA


50

Figura 42

(DESGASTE)

DENTINA CANAL RADICULAR

CEMENTO ACELULAR


51

Figura 43

(DESGASTE)

DENTINA

CANAL RADICULAR

CEMENTO ACELULAR


52

Figura 44

DENTINA CANAL RADICULAR

CEMENTO ACELULAR


53

Figura 45

(DESGASTE)

JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA


54

Figura 46

(DESGASTE)

JUNÇÃO

AMELOCEMENTÁRIA


55

Figura 47

(DESGASTE)

JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA


56

Figura 48

(DESGASTE)

DENTINA

INTERGLOBULAR

CANALÍCULOS

DENTINÁRIOS

CEMENTO

ACELULAR

CAMADA

GRANULOSA

DE TOMES


57

Figura 49

(DESGASTE)

CANALÍCULOS

DENTINÁRIOS

DENTINA

INTERGLOBULAR


58

Figura 50

(DESGASTE)

CANALÍCULOS

DENTINÁRIOS

CANAL

RADICULAR


59

Figura 51

(DESGASTE)

ESMALTE

DENTINA


60

Figura 52

(DESGASTE)

ESMALTE LAMELAS

DENTINA

TUFOS OU

PENACHOS


61

Figura 53

(DESGASTE)

ESMALTE

ESTRIAS DE RETZIUS

DENTINA


62

Figura 54

(DESGASTE)

ESMALTE

LAMELAS

DENTINA


63

Figura 54

(DESGASTE)

LAMELAS ESTRIAS DE

RETZIUS

ESMALTE

JUNÇÃO

AMELODENTINÁRIA

DENTINA


64

CEMENTO CELULAR

CEMENTÓCITOS NO INTERIOR DE CEMENTOPLASTOS

E CANALÍCULOS


65

CEMENTO CELULAR

CEMENTÓCITOS NO INTERIOR DE CEMENTOPLASTOS

E CANALÍCULOS

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