faculdade de arquitetura e urbanismo - . rosseti, s r 4...ÇÃo de i as, k. a. c menizador eratura,...

12
EF RES Em c que conse efeito um r trans inten o índ área ponto do ve 1 IN A pa prom conse altera solo trans aque Emb evide BION ZAM inicia urban Em s das c eleva adeq artifi Socia contr FEITOS DA EM ÁRE D. B. Silv SUMO climas quen são implan equentemen o da vegeta residencial secto móvel nsidade dos dice Tempe verde centr os de seu e entos, bem NTRODUÇ artir da déca moveu grand equências n ação signif e o aumen smissão da cimento da ora as relaç enciadas po NDI e B MPARONI, ativas práti no, com o in se tratando condições a am o consu quado ambi icial. Destac al, de mod ribui para o A VEGETA EAS DEST va, L. C. Du ntes, a vege ntadas, com nte, melhor ação no mic de habitaçõ l, com 16 p ventos, tem eratura Psic ral de cerca entorno, sen como pela i ÇÃO ada de 70, o des alteraçõ negativas d ficativa do nto de super radiação s s áreas urba ções entre o or diversos ATISTA, 2011; PA cas podem ntuito de se de cidades ambientais u umo de ene iente térmi ca-se, ainda do geral, é o agravame AÇÃO NO TINADAS A urante, I. J etação prod m diminuiçã ia da sensa croclima ur ões de inter pontos de m mperatura e cológica Eq a de 32ha, ndo o compo implantação o moviment ões da confi desse proces microclima rfícies refle olar, meno anas mais de o microclim s estudos ( 2010; VIA AZ, 2011; ser observ e minimizar de clima qu urbanas afet ergia com a ico, seus u a, que em p comum qu ento das co MICROCL A HABITA J. A. Callej duz efeito a ão da temp ação térmica rbano e na resse social medição, às umidade re quivalente ( gerou melh ortamento d o e traçado u to migratór guração do sso de cres a urbano de etoras das e or dissipaçã ensas. ma, vegetaçã (SHINZATO ANA e A FRANCO vadas, na p o desconfo quente, com ta a qualida a climatizaç usuários fa projetos de ue toda a v ondições te LIMA E N AÇÃO DE I as, K. A. C amenizador peratura, au a. Este estu sensação de l, localizado 9, 15 e 20 elativa do ar PET). Os r horias climá desta explic urbano do r io motivado espaço urb scimento ac evido à im edificações, ão do calor ão e pavime O, 2009; V AMORIM, et al., 20 erspectiva orto térmico o é o caso d ade de vida ção, quando azem uso áreas destin vegetação ermohigrom NA SENSAÇ INTERESS C. Rosseti, S do microcl umento da udo teve por e conforto o em Cuiab 0h, com me r do ar, apó resultados e áticas na se cado pela di residencial. o pela ocup bano em Cu celerado e d mpermeabiliz o que con e, consequ entação urb VALERIO, 2010; VA 012; PAUL da aplicaçã das áreas e de Cuiabá/M e de trabal o, na tentati de condici nadas a Hab existente se métricas do ÇÃO TÉRM SE SOCIAL S. B. Buttne lima nos lo umidade d r objetivo a em área ex bá-MT. Rea edição da d ós o que se evidenciaram ensação térm direção e ve pação da Am uiabá/MT. D desordenad zação exce ntribui para uentemente bana já tenh 2010; MA VASCONCE LA, 2014), ão ao plane externas e in MT, o agrav lho da popu iva de obte ionamento bitação de I eja retirada local. Com MICA L er ocais em do ar e, avaliar o xterna de alizou-se direção e calculou m que a mica dos locidade mazônia, Dentre as do está a ssiva do a maior , para o ham sido ARTINI, ELOS e poucas ejamento nternas. vamento ulação, e enção de térmico Interesse a, o que mo estas

Upload: others

Post on 24-Jun-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

EF

RES Em cque conseefeitoum rtransinteno índárea pontodo ve 1 IN A papromconsealterasolo transaque EmbevideBIONZAMiniciaurban Em sdas celevaadeqartifiSociacontr

FEITOS DAEM ÁRE

D. B. Silv

SUMO

climas quensão implanequentemeno da vegetaresidencial secto móvelnsidade dos dice Tempeverde centr

os de seu eentos, bem

NTRODUÇ

artir da décamoveu grand

equências nação signife o aumen

smissão da cimento da

ora as relaçenciadas poNDI e B

MPARONI, ativas prátino, com o in

se tratando condições aam o consu

quado ambiicial. Destacal, de modribui para o

A VEGETAEAS DEST

va, L. C. Du

ntes, a vegentadas, comnte, melhoração no micde habitaçõl, com 16 pventos, tem

eratura Psicral de cerca

entorno, sencomo pela i

ÇÃO

ada de 70, odes alteraçõnegativas dficativa do nto de super

radiação ss áreas urba

ções entre oor diversosATISTA,

2011; PAcas podem ntuito de se

de cidades ambientais uumo de eneiente térmica-se, ainda

do geral, é o agravame

AÇÃO NO TINADAS A

urante, I. J

etação prodm diminuiçãia da sensacroclima urões de interpontos de mmperatura e cológica Eqa de 32ha,

ndo o compoimplantação

o movimentões da confidesse proces

microclimarfícies refleolar, meno

anas mais de

o microclims estudos (2010; VIA

AZ, 2011; ser observ

e minimizar

de clima quurbanas afetergia com aico, seus ua, que em p

comum quento das co

MICROCLA HABITA

J. A. Callej

duz efeito aão da temp

ação térmicarbano e na resse socialmedição, às

umidade requivalente (gerou melhortamento do e traçado u

to migratórguração do sso de cresa urbano deetoras das eor dissipaçãensas.

ma, vegetaçã(SHINZATOANA e AFRANCO

vadas, na po desconfo

quente, comta a qualida

a climatizaçusuários fa

projetos de ue toda a vondições te

LIMA E NAÇÃO DE I

as, K. A. C

amenizador peratura, aua. Este estusensação del, localizado 9, 15 e 20

elativa do arPET). Os r

horias climádesta explicurbano do r

io motivadoespaço urb

scimento acevido à imedificações, ão do calor

ão e pavimeO, 2009; VAMORIM,

et al., 20erspectiva

orto térmico

o é o caso dade de vidação, quandoazem uso áreas destinvegetação ermohigrom

NA SENSAÇINTERESS

C. Rosseti, S

do microclumento da

udo teve pore conforto o em Cuiab0h, com mer do ar, apóresultados eáticas na secado pela diresidencial.

o pela ocupbano em Cucelerado e d

mpermeabilizo que cone, consequ

entação urbVALERIO,

2010; VA012; PAULda aplicaçãdas áreas e

de Cuiabá/Me de trabal

o, na tentatide condici

nadas a Habexistente se

métricas do

ÇÃO TÉRMSE SOCIAL

S. B. Buttne

lima nos loumidade d

r objetivo aem área ex

bá-MT. Reaedição da dós o que se evidenciaramensação térmdireção e ve

pação da Amuiabá/MT. Ddesordenadzação exce

ntribui para uentemente

bana já tenh2010; MA

VASCONCELA, 2014), ão ao planeexternas e in

MT, o agravlho da popuiva de obteionamento bitação de Ieja retiradalocal. Com

MICA L

er

ocais em do ar e, avaliar o xterna de alizou-se direção e calculou m que a mica dos locidade

mazônia, Dentre as do está a ssiva do a maior , para o

ham sido ARTINI, ELOS e

poucas ejamento nternas.

vamento ulação, e enção de

térmico Interesse a, o que mo estas

Page 2: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

habitexcedpassíadotacondplanede cl 2 OB O obsensacompsuperos pa 3 M Este Inter15º4tem a

O divariáaproxde anentre3). Operim Foram(horá(OMmedi

tações são ddentes de íveis de seradas para o

dicionado, vejamento urlima tropica

BJETIVO

bjetivo geraação térmicportamento rficial do parâmetros cl

MÉTODO

estudo foiresse Social1’12”S e 56a característ

Fig. 1 – L

iagnóstico áveis ambieximadas de nálise escolhe si de 135 aO transecto métricas e n

m selecionaário de ver

MM). A veloição em cad

destinadas consumo drem arcadaso conforto dventilador erbano para oal.

l deste artigca em áreas

da temperapavimento alimáticos e

i desenvolvl (HIS), na6º1’40”W etica de apre

Localização

das condiçntais utiliza706x457m

hidos a parta 225 metrofoi definid

no interior d

ados para arão), conforocidade de

da ponto de

às famílias de energia s por elas. das edificaçe chuveiro eo conforto a

go é analisaexternas. E

atura de bulasfáltico e (a sensação

vido em uma região sule com altituesentar ainda

da área de

ções do miando-se de

m e traçado rtir de suas dos, totalizando de formao conjunto

análise os drme recomesenvolvida 2 minutos,

com rendagerados pÉ importan

ções geram elétrico, eviambiental d

ar os efeitosEntre os objlbo seco, da(b) estabeletérmica.

m conjuntol da cidadeude comprea em seu en

e estudo no

croclima fotransecto m

regular de vdistâncias emndo um perca a avaliar habitaciona

dias 10 a 12endação dano percursde modo qu

a mensal deor estas conte ressaltaconsumo d

idenciando destinado à p

s da vegetaçbjetivos espea umidade rcer relações

o habitacione de Cuiabáeendida entrntorno veget

o perímetro

oi realizadomóvel. A árevias (Figura m relação àcurso de tra

pontos maal.

2/02/2015, ca Organizaçso foi de 2ue o tempo

e até três saondições edr que as sode energia, a necessida

população d

ção no micrecíficos, estrelativa do s entre o am

nal destinadá-MT (Figure 193 e 20tação do tip

o urbano de

o por meioea de estudo2). Foram ds áreas vege

ansecto móvais próximo

com transecção Mundia20 a 30 kmtotal foi de

alários mínidificações oluções comcomo o us

ade de melhdescrita, em

roclima urbtão: (a) desar e da temmbiente con

do à Habitura 1), loca01 m. Este cpo cerrado.

e Cuiabá/M

o de mediço possui dimdefinidos 1etadas, distavel de 3 kmos das área

ctos às 9, 1al de Mete

m/h, com te50 minutos

imos, os não são

mumente so de ar-horia no

m cidades

ano e na screver o

mperatura nstruído,

tação de alizada a conjunto

MT

ções das mensões 6 pontos anciados

m (Figura s verdes

15 e 21h eorologia empo de s.

Page 3: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

Os emodeproteacopcinzadadopontouma

Para termoanemperpepara O PEdadotempindivanos Para conv

equipamentoelo HOBOegido da ralado ao cana escuro, deos foi prograo para a esaltura de 1,

a mediçãográfica de

mômetro diendicularmecada horári

ET foi calcuos de entradperatura radvíduo, para , sexo masc

o cálculo vecção força

os utilizadoO U12-13, adiação solanal externoevidamente amado a catabilização ,70 m.

FFo

Fig.

ão da tempmarca FLI

igital a altente ao venio de mediç

ulado por mda foram tediante médi

os quais foculino, taxa

da temperada, propos

os para a ccom senso

ar direta poo do HOBO

vedada, paada 5 segund

dos sensor

Fig. 2 Pontoonte: Adapt

3 Distância

peratura daR E6 e paratura de 2 nto incidenão conform

meio do sofmperatura dia, coordenaoram consida metabólica

ratura radiasta pela ISO

coleta de dores internoor abrigo e

O, inserido ara registro dos e desco

res. Os equi

os de mediçtado de Goo

a entre os p

as superfíca a medição

metros, cnte. A direçme dados do

ftware RayMdo ar, umidadas geogrderados pesa de 80 W e

ante média,O 7726 (19

dados foramos de tem

e, um sensono centro dda tempera

onsiderou-seipamentos f

ção do tranogle Earth, 2

pontos de m

ies (asfaltoo da intensidcom a hélição predomINMET.

Man 1.2 (Mdade relativáficas, altitso de 75kg,e resistência

, utilizou-se998), onde

m um regismperatura e

or de tempde uma esfatura de gloe o primeiroforam fixad

secto 2015.

medição

o) foi utilidade do venice do apa

minante dos

Matzarakis eva do ar, vetude, fuso h altura de 1

a térmica da

e a EquaçãTrm é a te

strador autoumidade

peratura TMfera plásticaobo. O regiro resultadodos no auto

izada uma nto foi utilizarelho posventos foi

e Mayer, 19elocidade dhorário e d1,75m, idad

as roupas de

ão 1, consiemperatura

omático, relativa,

MC20HD a de cor istro dos de cada

omóvel a

câmera zado um icionada tomada

996). Os do vento, dados do de de 35 e 0,9clo.

iderando radiante

Page 4: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

médiemisde bu

Para Temp(2007varia Para realizisotétérmiespac12/02

S

M

4. AN 4.1. V Tal qfoi r

ia (°C), Tgsividade doulbo seco (°

Trm

avaliação perature) pr7) como re

ando-se a fa

o mapeamzada interp

érmicas. Os ica (PET) dcial do PET2/2015, esc

Sensação T

Muito calor: Calor

Pouco cNeutr

Pouco fFrio

Muito f

Fig. 4 De

NÁLISE D

Vegetação

qual a prátiretirada da

g é a tempeo globo (adm°C).

Tg 273,1

da sensaçãoroposto poreferência, qaixa da sensa

mento da senpolação pedados de e

de cada ponT foi feita coolhidos por

Tabela

Térmica

acima de r alor ra frio

o frio

elimitação

DE RESULT

no local

ca vigente área, resta

eratura de gmensional),

15 , .

o térmica or Höppe (19que fizeram ação térmic

nsação térmelo métodoentrada foranto, na áreaonsiderandor apresentare

a 1 – Interv

PET Monteiro

4331 -26 -18 -12 -4 -

≤ 4

da área qudos mapa

TADOS

dos demaisando apena

globo (°C), , D é o diâm

. . ,

. , .

optou-se pe999), com a

m a calibraçca para clim

mica, utilizoo de Krigam as coorda demarcado-se os mapem condiçõ

valos de sen

(°C) o (1998) 3 43 31 26 18 12 4

ue contem oas da sensa

s empreendias a veget

Var é a vmetro do glo

Tg Tbs

elo índice Ps faixas de ão do PET

mas tropicais

ou-se o softgagem paradenadas geoda na Figurpas horáriosões meteorol

nsação térm

Matz

os pontos dação térmic

imentos do ação circun

velocidade dobo (m) e T

273,1

PET (Physioconforto de

T para a cids (Tabela 1)

tware Surfea estabelecográficas (Ura 4. A anás das 9, 15 elógicas de c

mica PET

PET (°zarakis e M

41 35 - 423 - 318 - 28 - 184 - 8≤ 4

o transectoca

setor, toda ndante, que

do ar (m/s)Tbs é a tem

15

ological Eqe Monteiro dade de São).

er® 12, no cimento deUTM) e a sálise da diste 21h, dos dcéu aberto.

°C) Mayer (1996

41 35 23 8

8

o para elab

a a vegetaçãe apresenta

), εg é a mperatura

(1)

quivalent e Alucci o Paulo,

qual foi e linhas sensação tribuição dias 10 e

6)

oração

ão nativa a alguns

Page 5: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

contrPonto

rastes, ora cos 8, 9, 10,

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

P8

P9

P10

P11

P12

P13

P14

P15

P16

como mata 11 e 12 (Fi

Fig. 5 F

fechada, cogura 5).

Fotos pano

omo nos Pon

orâmicas do

ntos 1, 2 e 4

os pontos d

4, ora mais

de medição

dispersa, c

omo nos

Page 6: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

Apesar dos contrastes encontrados, pode-se enquadrar a vegetação perimétrica e central existente como típica do cerrado, com seus galhos retorcidos e casca grossa.

4.2. Resultados das medições O comportamento da temperatura e da umidade relativa do ar em cada ponto de cada medição está representado nas Figuras 6 e 7. Às 09h, a temperatura máxima ocorreu em P11, de 29,8ᵒC e a mínima, em P5, de 28,9ᵒC, com variação de 0,9ᵒC. Às 15h, a variação entre o ponto de mínima (P1=33,33ᵒC) e o ponto de máxima (P16=35,1ᵒC) foi de 1,8ᵒC. Às 21h, a variação foi de 0,9ᵒC, com mínimas de 26,5ᵒC, em P15 e P16 e de máximas de P1 a P9, no valor de 27,3ᵒC. Com relação à umidade relativa, às 9h, P3 obteve máxima de 71,9% e o P12 obteve mínima de 67,5%, sendo registrada a variação de 4,4%. Às 15h, foi registrada temperatura máxima em P16 com 55,2% e a mínima em P15 e P16 com 48,8%, representando variação de 6,4% entre eles. Às 21h, a umidade relativa máxima ocorreu em P16 com 83,9% e a mínima em P10 com 79,5%, sendo a variação de 4,4%.

Fig. 6 Valores médios da temperatura do ar nos pontos de medição, às 9, 15 e 21h

Fig. 7 Valores médios da umidade relativa do ar nos pontos de medição, às 9, 15 e 21h

25

27

29

31

33

35

37

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10P11P12P13P14P15P16

Tem

pera

tura

do

ar (

°C)

Pontos de medição

09:00 15:00 21:00

4045505560657075808590

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10P11P12P13P14P15P16

Um

idad

e R

elat

iva

do

ar (

%)

Pontos de medição

09:00 15:00 21:00

Page 7: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

Registrou-se a velocidade média dos ventos em cada ponto de medição. Às 9h, registou-se velocidade do vento máxima em P4 de 2,6 m/s e mínima em P6 de 1,5 m/s. Às 15h, a máxima foi em P7 com 3,1 m/s e mínima em P6 de 1,6 m/s e às 21h, a máxima foi em P10 com 0,9m/s e mínima em P3, P4, P6, P7, P8 e P14 com zero (Figura 8). Nas medições do período diurno os ventos se situaram entre as direções N e W-NW. Na medição noturna, os ventos se firmaram na direção E-SE. Com relação à média horária da temperatura superficial, às 9h, obteve-se a máxima em P15 e P16 de 40ᵒC e mínima em P1 de 34ᵒC, com variação de 5,2ᵒC. Às 15h, a máxima foi em P14 com 52,7ᵒC e mínima em P2 com 40,3ᵒC, com variação de 12,4ᵒC. Às 21h, as médias foram de máxima em P12 e P13 com 36,2ᵒC e mínima em P9 de 32,3ᵒC, com variação de 3,9ᵒC (Figura 9).

Fig. 8 Valores médios da velocidade do vento nos pontos de medição, às 9, 15 e 21h

Fig. 9 Valores médios da temperatura superficial nos pontos de medição, às 9, 15 e 21h

A sensação térmica (PET), assim como a temperatura do ar e da superfície, apresentou menores indicadores nos pontos próximos à vegetação, mostrando mais uma vez a sua

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10

P11

P12

P13

P14

P15

P16

Vel

ocid

ade

do

ven

to (

m/s

)

Pontos de medição

09:00 15:00 21:00

30

35

40

45

50

55

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10

P11

P12

P13

P14

P15

P16

Tem

pera

tura

sup

erfi

cial

(o C

)

Pontos de medição

09:00 15:00 21:00

Page 8: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

impo“calo a) denesteevidemass b) no“pouedific

Fig.

A an9, 1mete Às 9P11 poucdispomenoventotérmi No mpontoe P5,“calo Não trans

ortância na or”, destacan

e P12 a P16e horário, aenciando qusa térmica e

os Pontos Puco calor”, cada, são os

10 Índice P

nálise da dis5 e 21h,

eorológicas

h, na Figurae P12, com

co contribuiuostas perpeores índicesos úmidos dica obtida te

mapa da Fios P16 e P1, com 39 e or”, segundo

se pode dsecto (P14,

amenizaçãondo-se na F

6, a sensaçãa direção doue o vento

edificada;

P3 e P4, a sevidencian

s pontos com

PET (°C) e

stribuição edos dias

com céu ab

a 11, os ponm máxima de

u com a senndicularmes, com mínda vegetaçãenha sido d

igura 12, o15, com PE38°C, respeo Monteiro

deixar de reP15 e P16

o do clima Figura 10 qu

ão térmica no vento é Eneles incid

sensação téndo que, mm localizaç

sensação tMont

spacial do P10 e 12/

berto.

ntos que obte 45°C, no pnsação térmnte a esta

nima de 43°o, ajudandoe “calor”, s

s índices dT de 42°C, ectivamentee Alucci (2

egistrar que6) também

local. A senue:

noturna nãoE-SE, estande incorpora

érmica noturmesmo estação mais cen

térmica emteiro e Aluc

PET foi fei/02/2015, e

tiveram os mponto P9 (F

mica, visto qdireção. O°C, em P6.o a reduzir aegundo Mo

de maior derespectivam

e. Esses val2007).

e a elevaçãse justifica

nsação térm

o se amenizndo os mesmando os efe

rna no dia ando estes ntralizada em

cada pontcci (2007)

ta consideraescolhidos

maiores índFigura 16). que a umidas pontos P. Esses ponas temperatu

onteiro e Alu

esconforto tmente. Os mlores corresp

ão da tempa devido ao

mica variou

a, justificadmos a jusaneitos do aqu

10/02/2015pontos à

m relação á

o de cada m

ando-se os por aprese

dices para o O vento úm

ade é barrad2, P3, P5

ntos receberuras, muito ucci (2007)

térmico formenores regpondem à s

peratura do tempo dec

de “muito

da pelo fatonte das resiuecimento d

5, é amenizajusante da

á área verde

medição, co

mapas horáentarem co

o PET forammido vindo da pelas resie P6 obtivram diretam

o embora a s.

ram registragistros foramsensação tér

os pontos fcorrido da

calor” a

o de que, idências, devido à

ada para a massa central.

onforme

ários das ondições

m P8, P9, do norte idências,

veram os mente os sensação

ados nos m em P4 rmica de

finais do medição

Page 9: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

destedois PET medipresedo PE

Às 1poucedificpontoaqui,verdereduç No m46,8°

es em relaçãmapas, é pocorrem n

ição mais pença de áreaET, arrastan

Fig. 11 a)

Fig. 12

3h, o pontoca umidade cada. Alémos P5 e P4, mais uma es ou com ção da sens

mapa da Fig°C e 46,9°C

ão aos pontpossível evinos pontos próximos daa edificada ndo as temp

Isotermas

Isotermas

o de maior dpara esse

m disso, há , por sua vevez, a coináreas a jusaação térmic

gura 14, osC, respectiva

tos iniciais.denciar queinseridos n

a área verdeà montante

peraturas ma

a)

PET (°C) e

a)

PET (°C) e

desconfortoponto, umao efeito da ez, tiveram

ncidência doante das meca (Figura 1

pontos P1amente. Os

. No entante, de formana área vere e à jusante

da direção aiores para

e b) direção

e direção d

o foi P16 coa vez que ha elevação d

m os menoreos menores esmas, indic3).

5 e P16 ap pontos P2

o, ao analisa comum a rde central e da mesmados ventos,os pontos P

o do vento

do vento no

om PET iguhá solo nu da temperates índices c

índices PEcando que o

resentaram e P5, por re

sarem-se coambos, os me nos pont

a. Verificou, alterou a d

P14, P15 e P

no dia 10/0

dia 12/02/2

ual 51°C. Oa montante

tura ao longom mínima

ET com a loos ventos ú

os maioreseceberem ve

omparativammenores vatos perimétu-se, tambémdistribuição P16.

b)

02/2015, às

b)

2015, às 9h

O vento W-Ne do mesmgo do transa de 43°C. ocalização dúmidos ajud

s índices PEentos úmido

mente os alores de tricos de m, que a espacial

9h

h

NW leva o e área ecto. Os Ocorreu

das áreas daram na

ET, com os vindo

Page 10: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

do respe

Às 2essesvistosensamínim No m37°C32°CE-SEmaioapresúmid

norte, aprectivamente

Fig. 13 I

Fig. 14 I

21h, a maios pontos esto que a intenação térmicma de 31°C

mapa da FigC, respectivaC e 34°C, reE, devido àsores índicessentam os mdos da veget

resentaram e.

a

Isotermas P

a

Isotermas P

or sensação tarem recebensidade dosca foram oC, em P3 (Fi

gura 16, emamente. As

espectivames casas que s PET, commenores íntação adjace

menores

a)

PET (°C) e

a)

PET (°C) e

térmica ocendo os vens ventos é qs próximosigura 15).

m P13 e P12menores te

ente. Os ponbloqueiam

m máxima dndices, de 3ente.

sensações

e direção do

e direção do

correu nos ntos do E-Squase nula s de áreas

2 há as maiemperaturasntos P15 e P

a propagaçde 37°C em33°C em P

s térmicas

o vento no d

o vento no d

pontos P10E, essa conem todos overdes com

iores tempes superficiaiP16 não receção do ventm P16. Os 12, o qual

s com 42

dia 10/02/2

dia 12/02/2

0 e P11 comsideração p

os pontos. Omo P3, P4,

eraturas do ais ocorreramebem ventoo. Esses popontos P6,recebe dire

2,4°C e

b)

2015, às 13h

b)

2015, às 13h

m 35°C. Appode ser desOs pontos d

P6 e P7,

asfalto comm em P9 e os úmidos vontos aprese, P7, P8, Petamente o

42,5°C,

h

h

pesar de sprezada, de menor

sendo a

m 38°C e P1, com indos do entam os

P9 e P12 s ventos

Page 11: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

5. CO De uaprespor eapresdos vmaio A temar. AHouvnoturtempespecapres

Fig. 15 I

Fig. 16 I

ONCLUSÕ

uma formasentaram mexemplo, msentou maisventos, o poores umidad

mperatura sAs maiores ve aumentorno. Apesar

peratura do cífico, enqsentou meno

a

Isotermas P

a)

Isotermas P

ÕES

a geral, osmaior umidadmostraram es quente e conto P16 fi

des, quando

superficial dtemperatur da temperar disso, a amar. Isso se d

quanto o aores temper

a)

PET (°C) e

)

PET (°C) e

s pontos àde relativa dxatamente

com menor uicou à jusancomparado

do solo apreras foram ratura no decmplitude tédeve à prop

ar possui braturas nos p

e direção do

e direção do

à jusante ddo ar e menesse quadroumidade. Ànte dos ven

o ao P4.

esentou umaregistradas correr dos trérmica da tepriedade térbaixo calorpontos próx

o vento no d

o vento no d

dos ventos,nor temperato. Nas med

Às 21h, poréntos e apres

a tendência às 15 horaransectos diemperatura rmica do asfr específicoximos à veg

dia 10/02/2

dia 10/02/2

, provenientura do ar. O

dições diurném, com a msentou meno

parecida cos e, as meniurnos e dimsuperficial falto, que po. A temp

getação.

b)

2015, às 21h

b)

2015, às 21h

ntes da veOs pontos Pnas, o pontomudança daores temper

om a tempernores, às 2

minuição nofoi maior d

possui elevaperatura su

h

h

egetação, P4 e P16, o P16 se a direção raturas e

ratura do 21 horas. o período do que a ado calor uperficial

Page 12: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - . Rosseti, S r 4...ÇÃO DE I as, K. A. C menizador eratura, au. Este estu sensação de, localizado 9, 15 e 20 lativa do ar PET). Os r orias

As amplitudes médias dos pontos de máximo e mínimo dos dois dias de análise foram 1,4°C para temperatura do ar, 5,8% para umidade relativa do ar, 8,2°C para temperatura superficial e 4,6°C para a sensação térmica. A sensação térmica (PET), assim como a temperatura do ar e da superfície, apresentou menores indicadores nos pontos próximos à vegetação, mostrando mais uma vez a importância da mesma na amenização do clima local e, evidenciando que a vegetação desempenhou importante papel amenizador no conforto térmico de seu entorno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAULA, C. C. M. (2013) Pavimento Poroso e Vegetação: Estratégias para Melhoria do Conforto Térmico em Áreas Urbanas. Trabalho de Conclusão de Cursode Engenharia Civil, Universidade Federal de Mato Grosso. SHINZATO, P. (2009) O impacto da vegetação nos microclimas urbanos, Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo. VASCONCELOS, L. C. S.; ZAMPARONI, C. A. G. P. (2011) Os efeitos da urbanização no microclima no Bairro Morada da Serra, Cuiabá-MT. RA'E GA - O Espaço Geográfico em Análise, 23, 573-599. VALÉRIO, M. M. T. B. (2010) Critérios de sustentabilidade da ocupação urbana: caso de estudo na cidade de Aveiro, Dissertação de Mestrado em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território, Universidade de Coimbra. PAZ, L. H. F. (2011) A influência da vegetação sobre o clima urbano de Palmas – TO. Dissertação de Mestrado, Departamento de Arquitetura e Urbanismo. VIANA, S. S. M.; AMORIM, M. C. C. T. (2010) Características da temperatura noturna a partir de transectos móveis em Teodoro Sampaio/SP, Revista Formação, 17(2), 103-118. MARTINI, A.; BIONDI, D.; BATISTA, A. C. (2014) O porte das árvores e o efeito microclimático - uma contribuição ao planejamento da arborização de ruas, Proceedings 5th Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, Instituto Brasileiro de Educação Ambiental e Saneamento, Belo Horizonte, 24-27 November 2014. MONTEIRO, L. M.; ALUCCI, M. P. (2007) Conforto térmico em espaços abertos com diferentes abrangências microclimáticas. Parte 2: Proposição de calibração de modelos preditivos, Proceedings 9th Encontro Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 8-1 August 2007. FRANCO, F. M.; NOGUEIRA, M. C. A.; MUSIS, C. R.; DURANTE, L. C.; NOGUEIRA, J. S. (2012) Atributos bioclimáticos urbanos uma análise sobre o ponto de vista qualitativo, Revista Monografias Ambientais, 10, 2270 – 2277.