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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE SEMEADURA LINEAR E CRUZADA E SUAS VARIAÇÕES POPULACIONAIS ADRIANO PREDIGER SORRISO-MT 2015

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE SEMEADURA LINEAR E CRUZADA E SUAS VARIAÇÕES

POPULACIONAIS

ADRIANO PREDIGER

SORRISO-MT 2015

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ADRIANO PREDIGER

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE

SEMEADURA LINEAR E CRUZADA E SUAS VARIAÇÕES POPULACIONAIS

Monografia apresentada na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Mato-grossense - FACEM, para a obtenção do título de Bacharel em Agronomia sobe a orientação da Prof. Me. Jacqueline Enéquio de Souza.

SORRISO – MT

2015

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DEDICATÓRA

A Deus, por mais esta conquista em minha vida e aos meus pais Dorilino Prediger e Odete B. Prediger, por todo o tempo e esforço dedicados a mim.

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AGRADECIMENTOS

A minha orientadora Professora Me. Jacqueline Enéquio de Souza, por todas as horas de dedicação, aconselhamentos e ajuda para a realização desse trabalho.

A todos os professores e colegas do curso de Agronomia, por todo conhecimento e companheirismo adquiridos nesta jornada.

A toda minha família e minha namorada Deise B. Antonielo, pelo apoio e paciência durante todo o curso.

A todas as pessoas que ajudaram na realização deste trabalho, em especial ao Técnico Agrícola Vanderlei Bariviera, por sua dedicação e comprometimento.

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RESUMO

O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, e nos últimos

anos, o mercado tem apresentado preço favorável para os produtores. Diante desta situação, agricultores buscam obter maiores produções e lucros, porém o aumento de áreas para plantio é burocrático e muitas vezes muito custoso. Uma nova estratégia de plantio pode apresentar resultados satisfatórios, por buscar o melhor aproveitamento das áreas, esta estratégia é denominada o plantio cruzado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e caracteres de interesse agronômico submetidos a quatro sistemas de semeadura de plantas de soja na região de Sorriso-MT. O experimento foi instalado utilizando um delineamento em blocos ao acaso, com oito blocos e quatro tratamentos: T1: linear simples (espaçamento tradicional); T2: distribuição de 100% da quantidade de sementes recomendado na primeira passada e 100% na segunda passada, em ângulo de 90º; T3: distribuição de 100% (16 sementes/m) na primeira passada e de 75% (12 sementes/m) na segunda passada, em ângulo de 90º; T4: distribuição de 100% na primeira passada e 50% (8 sementes/m) na segunda passada, em ângulo de 90º. Cada parcela apresentou dimensão de 16x16m. Os dados do trabalho foram submetidos à análise de variância e quando identificado diferença significativa entre os tratamentos foi realizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade. As variáveis: altura de primeira vagem, altura de planta e massa seca apresentaram diferença significativa de acordo sistemas de semeadura adotado. As maiores médias foram observadas nos plantios cruzados. Já para as variáveis: produtividade e peso de mil grãos, os arranjos espaciais não diferiram entre si. A falta de resposta para estes diferentes espaçamentos pode estar condicionada a competição intraespecífica pelos recursos do meio como luz, nutrientes e água, isso pode ter prejudicado a expressão das vagens nos espaçamentos com mais densidade. Outro fator pode ter levado a este resultado foi às plantas perdidas devido à segunda passada no plantio, algumas sementes não germinaram alterando a população de plantas em alguns pontos.

Palavras chave: Glycine max, Semeadura adensada e Arranjo espacial.

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ABSTRACT

Brazil is one of the world's largest soybean producers, and the last year has

shown the market price favorable for farmers. Facing this situation, farmers

seek to obtain higher yields and profits, however the increase of areas for

planting is bureaucratic and often very costly. A new planting strategy can

provide satisfactory results by seeking to the best use of the areas, this strategy

is called cross-planting. The objective of the study was to evaluate the

productive performance and agronomically important traits submitted to four

spatial arrangements of soybean plants in the region of Sorriso/MT. The

experiment was carried out using a block design at random with eight blocks

and four treatments. T1: simple linear (traditional spacing), T2: distribution of

100% of the recommended amount of seeds on the first pass at 90° angle, T3:

distribution of 100% (16 seeds/m) on the first pass and 75% (12 seeds/m) in the

second pass at 90° angle, T4: distribution of 100% on the first pass and 50% (8

seeds/m) in the second pass at 90° angle. Each plot presented dimension of

16x16m. The data from the work were submitted to analysis of variance and

when identified significant difference between treatments was performed Tukey

test at 5% probability. Variables: height of first pod, plant height and dry mass

The variables: height of first pod, plant height and dry mass were significantly

different according to the adopted seeding system. The highest means were

observed in crossed plantations. For the productivity and thousand kernel

weight variables, the spatial arrangements did not differ. The lack of response

to these different spacings may be conditioned by intraspecific competition for

resources from the environment, as light, nutrients and water, it may have been

impaired expression of the pods in the gaps with more density. Another factor

that may have led to this result was the lost plants due to the second pass in

planting, some seeds did not germinate altering the plant population at some

points.

Key words: Glycine max, dense sowing and spatial arrangement.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 9

1.1 A SOJA E SUA IMPORTÂNCIA .................................................................. 9

1.2 SEMEADURA CRUZADA .......................................................................... 10

2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 12

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 15

CONCLUSÂO .................................................................................................. 18

REFERÊCIAS .................................................................................................. 19

ANEXOS .......................................................................................................... 24

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INTRODUÇÃO

A soja é uma das culturas mais importantes para o Brasil, todos os

anos são comercializados milhões de toneladas, e com uma demanda

crescente nos últimos anos, os preços dessa leguminosa aumentaram. Dessa

maneira, os produtores de soja tem buscado formas de melhorar sua

produtividade.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, perdendo apenas

para os Estados Unidos da América (REUTERS, 2014), enquanto que o estado

do Mato Grosso, é o maior produtor de soja do Brasil (NASCIMENTO, 2013).

Para o estado, um fator importante e restritivo para a expansão da

produção, são as novas leis ambientais do código florestal que limitam o

desmatamento destinado para produção agrícola. Alguns produtores tiveram

que procurar novas formas para produzir mais e de maneira legal. Muitos

optaram por áreas degradadas, área de pastagens extensivas, com baixa

fertilidade, que necessitam de um grande período de tempo, exigindo grandes

investimentos, para se conseguir um melhor rendimento da soja.

Diante deste cenário, surge uma nova estratégia de plantio, que aos

poucos está ganhando adeptos, e que em alguns casos tem demostrando

resultados satisfatórios, o plantio cruzado. Diferentemente da forma de plantio

convencional, onde se baseia em um plantio linear, o plantio cruzado pode ser

feito utilizando os mesmos implementos que no plantio convencional,

simplesmente o produtor deve fazer um plantio sobre plantio, sendo o primeiro

em uma direção, e em seguida o outro plantio na direção perpendicular à

primeira, formando vários quadrados, ou um tabuleiro de “xadrez” (BALBINOT

JUNIOR et al., 2012).

O processo de construção do sistema é ao todo muito simples, tendo

como maior barreira à disponibilidade de máquinas e implementos para o

plantio. Não há necessidade de alteração no número de máquinas e

implementos para as outras operações na lavoura, como pulverizadores por

exemplo. Se o produtor não puder adquirir máquinas para acelerar o plantio,

ele poderá optar por fazer um planejamento de plantio, dessa forma ele

conseguirá dinamizar o trabalho, observando as janelas de plantio e calculando

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a disponibilidade de tempo para a construção do sistema na área, de maneira

que não atrase o plantio das áreas seguintes.

Esse arranjo possibilita dobrar a quantidade de plantas no local,

aproveitando melhor o espaço e com o manejo adequado aumentando a

produtividade da área. Ainda que o sistema consega manter o mesmo manejo

fitossanitário que o agricultor já esta acostumado no plantio linear, é somente

no plantio que há diferença, tornando muito prático a realização dos trabalhos

na lavoura (KERBER, 2013).

É importante mencionar que para a prática do semeadura cruzada

deve-se primeiramente realizar um planejamento, levando em conta época de

semeadura, tipo de solo, análise do solo e principalmente a genética da cultivar

escolhida. Como há a alteração no arranjo espacial, deve-se atentar a

quantidade de plantas de maneira que não haja o acamamento, preservando a

qualidade nutricional mínima para cada planta. Para o agricultor ter maior

segurança, é importante que seja realizado testes preliminares em sua

propriedade utilizando menores proporções de áreas, assim será possível

identificar os limitantes e posicionamentos estratégicos para obter maior

retorno de investimento.

O objetivo deste trabalho foi comparar a resposta de quatro arranjos

espaciais de plantas de soja em diferentes densidades de semeadura, estando

elas em dois sistemas de semeadura: linear normal e cruzado, avaliando a

produtividade e caracteres de interesse agronômico na região de Sorriso-MT.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 A SOJA E SUA IMPORTÂNCIA

A soja é uma das principais culturas de importância para a economia

brasileira. A cultura possui um mercado consumidor crescente, tem grande

potencial produtivo e alta representação entre as commodities comercializadas

(CARVALHO, 2013).

A grande demanda de soja no mundo pode ser explicada devido a

vários fatores, não apenas pelo atendimento às indústrias alimentícias, de

rações, siderúrgica e farmacêutica, mas também devido sua alta remuneração

ao produtor e condição de cultivo, gerando vantagens competitivas no mercado

global (VALARINI, 2007).

Além do uso na alimentação, o óleo de soja pode ser utilizado como

fonte de energia renovável e participar do mercado dos combustíveis. Isso

acarreta em um aumento de consumo e, consequentemente, uma maior

demanda, elevando as cotações. (APROSOJA, 2014).

Segundo Parise (2014), o Brasil é o segundo maior produtor de soja do

mundo. A safra 2014/15 brasileira tem previsão de alcançar 94 milhões de

toneladas, enquanto que nos Estados Unidos a previsão é de 107,73 milhões de

toneladas (NASCIMENTO, 2014).

O sucesso da soja no Brasil deve-se ao mercado que reage

positivamente, com bons preços internacionais, tecnologias adaptadas aos

desafios locais, território amplo e financiamentos públicos. Além disso, grandes

grupos internacionais e cooperativas nacionais contribuíram para este processo

com uma estrutura de exportação, aproximando os produtores do mercado

externo (LIMA, 2012).

No entanto, o Brasil ainda enfrenta um grande problema no setor de

infraestrutura e logística, com demora no escoamento dos grãos e atraso no

embarque nos navios, custo alto de transporte e péssimas condições

rodoviárias. Isso torna o país menos competitivo quando comparado a outros

países de primeiro mundo (SANCHES, 2011).

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1.2 SEMEADURA CRUZADA

Novas técnicas e sistemas para a produção da soja estão sendo

desenvolvidas no mundo todo. O sistema de semeadura cruzada surgiu no

Brasil através da observação quando realizados os arremates na lavoura. Com

a ideia de aumentar a população de plantas de soja sem sobrecarregar

demasiadamente as plantas na linha. No sistema plantio cruzado, a realização

do plantio se inicia posicionando parte das sementes, e depois, planta-se a

outra metade em sentido perpendicular à primeira, formando quadrados

(BALBINOT JUNIOR et al., 2012).

Com a adequada organização espacial das plantas é possível

aproveitar mais os recursos do ambiente, favorecendo a maior captação de luz

solar e a cobertura do solo, conseguindo atingir o domínio da cultura sobre as

plantas indesejadas. Além disso, culturas com potencial produtivo maior

causam redução de recursos nutritivos, diminuindo sua disponibilidade para

plantas invasoras (CARVALHO et al., 2013).

Através do Desafio Nacional de Máxima Produtividade realizado pelo

Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), em vários estados brasileiros estão

sendo testadas diferentes formas de manejos, técnicas e produtos, com o

objetivo de buscar tecnologia para aumentar o rendimento nas lavouras de

soja, e em alguns casos, o sistema de plantio cruzado tem-se apresentado

eficiente, com produtividades ultrapassando 100 sacas por hectare, quase o

dobro da média nacional (OLIVEIRA, 2011).

A alteração do espaço entre plantas pode ser um dos métodos mais

rápidos para o aumento da produtividade. Além de que, a nível de tratos

culturais, poucas modificações ocorrem nos sistemas de produção, já que o

consumo de combustíveis e agrotóxicos é similar para as áreas com plantio

linear normal, existindo pouca variação do custo para a produção. Acredita-se

que o arranjo espacial das plantas aumentem a produtividade média nacional

de soja. No entanto, práticas agrícolas devem ser seguidas para que permitam

a sustentabilidade da cadeia produtiva (PROCÓPIO et al., 2012).

Como o plantio cruzado é formado por duas operações de semeadura

na mesma área, pode-se provocar uma diminuição no rendimento operacional.

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Quando o plantio da soja é realizado com atraso no estado do Mato Grosso,

alguns danos são observados, tais como: plantio realizado fora das “janelas de

plantio” e redução do rendimento da segunda safra, principalmente se a cultura

for o milho (BALBINOT JUNIOR et al, 2012).

O investimento em máquinas precisa ser intensificado de acordo com a

área de semeadura desejada, quanto maior a área, mais máquinas serão

necessárias. Entretanto, um ponto que dever ser analisado com cautela é o

aumento do fluxo de implementos na lavoura e a tendência em aumentar a

compactação do solo em sistema de plantio cruzado, esse fato pode-se tornar

um fator limitante na produção (BALBINOT JUNIOR et al, 2012).

De acordo com Fiorese (2013), em sistema de plantio cruzado, o

aumento da população de plantas pode favorecer também o aparecimento de

patógenos. Com os resultados obtidos até o momento, poucas são as

informações referentes ao ambiente, pois o arranjo populacional poderá variar

dependendo da região, fertilidade, época de plantio e da cultivar.

Para tentar elucidar a discussão sobre a esse novo sistema de plantio,

diversos trabalhos tem sido publicados neste sentido. Kerber (2013) ao realizar

um experimento utilizando duas cultivares, Valiosa e Potência, fez semeadura

em fileira simples, semeadura cruzada simples e semeadura cruzada em

dobro, encontrou diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis:

vagem por planta, grãos por planta e peso de grãos (g), entretanto, ao analisar

altura de inserção de vagem e produtividade não verificou diferença entre os

tratamentos.

Apesar de existir alguns aspectos negativos que esse método pode

gerar, o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) continua muito interessado e

acredita ser uma técnica promissora, tendo em vista que sem nenhum

aprimoramento ou conhecimento aprofundado, já participa de várias áreas de

elevadas produtividades. Também o indicativo de que com o refinamento dessa

técnica existirá chances de aumentar, de forma significativa, a produtividade da

oleaginosa (FIORESE, 2013).

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi instalado no município de Sorriso-MT, localizado à S

13°09’22” e W 55°19’23”, 469 metros de altitude, Fazenda Prediger. A cultivar

de soja utilizada foi a TMG 4182.

A cultivar TMG 4182 possui maturação relativa de 8.2, crescimento

com hábito determinado, moderada resistência ao acamamento, flor branca e

pubescência cinza. Apresenta resistência a cancro da haste e mancha olho-de-

rã. Resistente às raças 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10 e 14 de nematoide de cisto.

Suscetível à mancha alvo e nematoide de galhas e com moderada resistência

ao nematoide Pratylenchus brachyurus.

O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com oito blocos

e quatro tratamentos: linear simples, espaçamento tradicional (T1), cruzado-1

(T2), cruzado-2 (T3) e cruzado-3 (T4). O plantio linear simples (T1) 16

sementes por metro, a população de sementes recomendado para a cultivar.

No cruzado-1 (T2) distribuição de 100% da quantidade de sementes

recomendado na primeira passada e 100% na segunda passada, em ângulo de

90º. No cruzado-2 (T3) distribuição de 100% (16 sementes/m) na primeira

passada e de 75% (12 sementes/m) na segunda passada, em ângulo de 90º.

No cruzado-3 (T4), distribuição de 100% na primeira passada e 50% (8

sementes/m) na segunda passada, em ângulo de 90º. No experimento, os

blocos apresentaram uma dimensão de 16x64m e as parcelas de 16x16m. A

área total do experimento foi de 2048 metros quadrados.

O solo do experimento é considerado argiloso, conforme mostra na

análise de solo no Anexo 1. A adubação foi a lanço, 200 quilos ha -1 do

formulado 00-18-18, antes do plantio. Foi utilizado um distribuidor Jan Lancer

12.000 e um trator Ford 7630.

A semente foi tratada com inseticida/fungicida Standak Top® (Fipronil,

Piraclostrobina, Tiofanato Metílico) 250 ml 100 kg-1 de sementes,

micronutriente Comol® 100ml ha-1 (garantias: Co sol. H2O 1% (13,5 g L-1) e Mo

sol. H2O 10% (135 g L-1), inoculante Adhere 60® (Bradyhizobium elkanii) duas

doses ha-1, enraizador TSL® 100ml ha-1, composição: N 5%; Mo 5%; Co 0,5%

Zn 0,5%; COT 10%; Extrato de Xisto; d= 1,25g cm3-1.

Para as aplicações foi utilizado um pulverizador Stara Imperador 3100.

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Para a dessecação pré-plantio foram utilizados os herbicidas Glizmax®

2,5 L ha-1 (Sal Isopropilamina de Glifosato 648 g L-1), Clorim® 60 g ha-1

(Chlorimuronethyl 250 g L-1) e o inseticida Spider® 40 g ha-1 (Diclosulam 840 g

Kg-1).

Para a realização da semeadura foi utilizado uma plantadeira de 32

linhas Stara Absoluta com espaçamento de 50 cm entre linhas e um trator John

Deere 8320. O plantio foi no dia 25/10/2014.

Os herbicidas utilizados no experimento foram: Flex® 800 ml ha-1

(Fomesafen 250 g L-1) e na dessecação Sumô® 2,7 L ha-1 (Sal de

Isopropilamina de Glifosato 480g L-1).

Os fungicidas utilizados no experimento foram: Locker® 1L ha-1

(Carbendazim 200 g L-1, Tebuconazole 100 g L-1, Cresoxim-metílico 125 g L-1).

Duas aplicações de Fox® 400 ml ha-1 (Trifloxistrobina 150 g L-1, Protioconazol

175 g L-1) e Sphere Max® 180 ml ha-1 (Trifloxistrobina 375 g L-1, Ciproconazol

160 g L-1).

Os inseticidas utilizados no experimento foram: Ampligo® 80 ml ha-1

(Lambda-cialotrina, 50 g L-1 e Chlorantraniliprole 100 g L-1). Intrepid 240 SC®

200 ml ha-1 (Metoxifenozida, 240 g L-1) e Nomolt® 150 ml ha-1 (Teflubenzurom

150 g L-1).

No dia 16/02/2015 foram retirados os dados de altura de plantas e

inserção da primeira vagem de todas as parcelas do trabalho utilizando uma

régua graduada. Para estimar a estatura de plantas foram realizadas medições

em três plantas de cada parcela e em seguida tirava-se a média da parcela, um

dia antes da colheita, considerando a altura do solo até o ápice do caule para

altura de plantas e altura de inserção da primeira vagem sendo medido do solo

até a inserção da primeira vagem na planta.

A colheita do experimento foi no dia 17/02/2015, após a colheita dos 3

metros quadrados de cada parcela foram colocados em sacos numerados. Em

seguida foi debulhada a mão. A palha foi recolocada no saco da devida

parcela, os grãos foram pré-limpos com o auxilio de uma peneira, em seguida

foram colocados em sacos plásticos que foram enumerados com números de

cada parcela de origem.

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A massa seca de cada parcela foi pesada utilizando a balança de

precisão CAMRY® e o valor convertido para quilos por hectare, em seguida

descartado.

Foram pesadas as amostras de grãos das parcelas com a balança de

precisão CAMRY® e descontado a umidade, o mesmo foi feito com o peso de

mil grãos. Para a coleta da umidade dos grãos foi utilizado o medidor de

umidade Motomco. O peso de grãos foi corrigido para umidade de 14,0%, a

partir da expressão:

PG corrigido = PG x (100 – U) / (100 – 14,0),

Onde:

PG corrigido: Peso de grão corrigido

PG: Peso de grão da parcela

U: Umidade

Os resultados do trabalho foram submetidos à análise de variância

(ANAVA) e quando identificado diferença significativa entre os tratamentos foi

realizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Adotou-se o programa

estatístico GENES (CRUZ, 2006) para auxiliar as análises.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das variáveis analisadas no experimento, altura de inserção da

primeira vagem, massa seca e altura de plantas foram observadas diferença

significativa entre os tratamentos (P>0,05), conforme Tabela 1.

Resultados similares a esse foram obtidos Kerber (2013), ao comparar

a resposta dos sistemas de semeadura cruzado e linear, variando densidade

populacional em duas cultivares de soja. O autor também identificou diferença

significativa entre os tratamentos ao avaliar altura de inserção da primeira

vagem e altura de plantas.

Segundo Smith & Whitelam (1990), o aumento em altura nas plantas

que se desenvolvem em áreas que sofrem sombreamento é considerado uma

resposta morfogênica típica.

Nessas condições, em geral, ocorre uma alocação rápida de

assimilados na parte aérea o que permite a planta crescer e ultrapassar a

vegetação ao seu redor e expor de maneira mais favorável a sua superfície

fotossintetizante à luz (ENGEL & POGGIANI, 1990).

Para as características produtividade e peso de mil grãos (P.M.G.) não

houve diferença entre os sistemas de semeadura, conforme Tabela 1.

Tabela 1

Resumo da análise de variância com os quadrados médios de tratamento

(QMt), blocos (QMb) e resíduo (QMr), médias e coeficiente de variação (CV%)

obtidos no ensaio de diferentes espaçamentos na cultura da soja. Sorriso-MT.

Características QMt QMb QMr Média CV%

Altura da 1° Vagem 13,49** 3,17** 0,46 8,38 8,12

Altura de Plantas 55,6** 26,98** 2,67 37,25 4,39

Massa Seca 611542,6** 115666,3 ns 126067,9 3.705,3 9,58

Produtividade 48608,2 ns 87176,8 ns 126323,8 4.269,9 8.32

Peso de mil Grãos 80.21 ns 61.80 ns 50.48 149.4 4.75

ns e **: não significativo e significativo a 1% de probabilidade, respectivamente, pelo teste F.

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Silveira (2012) concluiu em seu experimento que o arranjo de plantio

não influenciou a produção de vagens por planta e o peso de mil grãos. O

plantio em linhas cruzadas não aumentou a produção de grãos por área em

relação ao plantio em linhas convencional.

De acordo com o trabalho de Carvalho et al. (2003), o coeficiente de

variação (CV%) foi relativamente baixo para todas as características avaliadas:

altura de plantas (4,39%), peso de mil grãos (3,76%), altura de inserção da 1°

vagem (8,12%), massa seca (9,58%) e produtividade (8,69%).

Os tratamentos Cruzado-1 (16x16), Cruzado-2 (16x12) e Cruzado-3

(16x8) apresentaram maior altura de inserção de 1° vagem, altura de plantas e

massa seca. Em média, os tratamentos em plantio cruzado foram 2,5 cm

maiores em altura de inserção da 1° vagem quando comparado com Linear

Normal, e em Altura de Plantas os tratamentos em plantio cruzado foram 5,2

cm maiores quando comparado com Linear Normal (Tabela 2). Martins et al.,

(1999) concluíram em seu experimento que independente da época de

semeadura, quanto maior a densidade de plantas, maior a altura final de

planta, menor o diâmetro da haste principal e menor o número de ramificações

por planta.

Tabela 2

Médias gerais dos tratamentos avaliado nos diferentes espaçamentos para a

cultura da soja. Safra 2014/15. Sorriso-MT

Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. *P.M.G: Peso de Mil Grãos.

Com relação a variável massa seca, os arranjos Linear Normal e 100%

x 50% não diferiram estatisticamente entre si. Em média, os tratamentos 100%

Tratamentos

Altura da 1° Vagem (cm)

Altura de Plantas (cm)

Massa seca (kg ha-1)

Produtividade (sc ha-1)

P.M.G (g)

Linear Normal 6,5 b 33,3 b 3.314,16 b 4.337,57 154.0

Cruzado-1 9,5 a 39,3 a 3.946,24 a 4.176,13 148.4

Cruzado-2 8,8 a 38,3 a 3.839,58 a 4.330,56 148.6

Cruzado-3 8,7 a 38,0 a 3.721,24 ab 4.235,60 146.8

DMS 0,9 2,2 494,9 495,4 9,9

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x 100% e 100% x 75% tiveram 578,25 kg ha-1 a mais de massa seca quando

comparados com a média da testemunha (Tabela 2).

Tabela 3

Comparativo entre custo de semeadura vs produtividade.

Fonte: Fazenda Prediger, 2014.

Esperava-se aumentar a produtividade da soja com a alteração no

arranjo de plantas, buscando melhores distribuições de plantas para a

absorção de água e nutrientes, bem como, a melhor interceptação da radiação

solar, e com isso, maiores rendimentos ao agricultor. Entretanto, a falta de

resposta para estes diferentes espaçamentos pode estar condicionada a

competição intraespecífica pelos recursos do meio como luz, nutrientes e água,

isso pode ter prejudicado a expressão das vagens nos espaçamentos com

mais densidade.

De acordo com Urben Filho e Souza (1993), quando se altera a

disposição das plantas no solo, modifica a competição intraespecífica das

plantas, sendo que o número de vagens por planta é o mais afetado, em

consequência da redução do número de ramos.

Segundo Castro (1996), as plantas pertencentes à mesma espécie

competem entre si e com outras plantas invasoras pelos fatores de produção,

fenômeno que é responsabilizado pela queda de produtividade em muitas

lavouras. A competição por luz, devido à interferência da parte aérea da planta

é mais importante que a competição por substrato.

Outro fator que pode ter condicionado este resultado foi às plantas

perdidas devido à segunda passada no plantio, algumas sementes não

germinaram alterando a população de plantas em alguns pontos.

Este ocorrido também foi observado por Kerber (2013), dizendo que

apesar do plantio cruzado buscar um arranjo espacial que tenha melhor

aproveitamento do espaço, na prática, o sistema pode ter ocasionado

Tratamentos Custo (R$) Produtividade (Kg)

Linear Normal 150,00 4.337,57

Cruzado-1 300,00 4.176,13

Cruzado-2 262,50 4.330,56

Cruzado-3 225,00 4.235,60

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irregularidades no plantio. A primeira passada de plantio prejudica a

plantabilidade da segunda passada de plantio devido ondulações no terreno,

isso acarreta na perda de sementes.

Dessa maneira, deve ser avaliado mais cultivares, densidades e

espaçamentos para o sistema de plantio cruzado, sendo que para cada

situação os resultados podem variar dependendo principalmente dos fatores

ambientais, nutricionais, genéticos e populacionais.

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CONCLUSÂO

Os diferentes arranjos testados neste experimento não influenciaram a

resposta da soja ao nível de produtividade e peso de mil grãos.

As variáveis: altura de primeira vagem, altura de planta e massa seca

foram influenciadas pelos diferentes sistemas de semeadura, sendo

encontradas as maiores médias nas semeaduras cruzadas.

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ANEXOS

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Anexo 1. Análise de solo do experimento.