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FACERB - FACULDADE CENECISTA DE RIO BONITO Entidade Mantenedora: Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Credenciada pela Portaria 57/09 MEC Publicada no D.O.U. em 14/01/2009 Av. Sete de Maio, 383 Telefax: (21) 2734-0222 CEP: 28800-000 www.facerb.com.br CNPJ: 33.621.384/0347-90 Página 1 de 87 FACERB – FACULDADE CENECISTA DE RIO BONITO RELATÓRIO FINAL 2ª PESQUISA DE MERCADO DE TRABALHO NO MUNICÍPIO DE RIO BONITO RIO BONITO/RJ Julho/2016

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FACERB – FACULDADE CENECISTA DE RIO BONITO

RELATÓRIO FINAL

2ª PESQUISA DE MERCADO DE TRABALHO NO

MUNICÍPIO DE RIO BONITO

RIO BONITO/RJ

Julho/2016

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PREÂMBULO

O presente relatório é fruto de pesquisa de campo realizada por alunos do

Curso de Administração da FACERB – 5º Período (Semestre 2016-I), na disciplina

de Gestão de Pessoas e de forma integrada e interdisciplinar, tendo como base de

referência as discussões iniciadas no I Fórum de Desenvolvimento Econômico

ASCIRB – FACERB, realizado em 20/08/2015.

Dessa forma, espera-se que os resultados dessa segunda pesquisa,

comparados com a anterior (2015-II), sejam contribuintes efetivos para integrar

os três segmentos representativos da sociedade em Rio Bonito na busca por

alternativas e soluções negociadas que possibilitem o estabelecimento de políticas

públicas estratégicas e emergenciais voltadas ao desenvolvimento local.

A equipe de desenvolvimento é detalhada a seguir:

Professor da Disciplina de Gestão de Pessoas

Pando Angeloff Pandeff, Dsc. (FACERB) - Orientador

Professor Coordenador do Projeto Integrador:

Claudio Pereira Dantas Junior, Msc. (FACERB)

Professora colaboradora:

Natália Cristina Correa Castelo Branco, Msc. (FAI – Faculdade Itaboraí) – Estatística

Equipe discente:

Bruno Garcia de Siqueira Castro Lucimar Moreira Martins

Gabriele Moraes Machado Meryellen Barbosa Ribeiro

Ingrid Rodrigues Vieira Núbia Penco Marinho

Jandra Miranda de Azevedo Dumas Valdecir dos Santos Lima

Jordan dos Santos Magalhães Valéria Lúcia da Conceição Corrêa

José Eduardo Pereira da Costa Victor Micheloni Inácio*

Yago Soares Machado da Silva

Diretora da Faculdade Cenecista de Rio Bonito:

Profa. Juliana Benício, Dsc.

Coordenadora do Curso de Administração:

Profa. Fabiana Leite Nogueira, Msc.

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SUMÁRIO

1 QUADRO SITUACIONAL ...................................................................... 4

1.1 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS ............................................................. 7

1.2 ASPECTOS SOCIAIS – IDHM ............................................................... 8

1.3 ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL ............................. 10

1.4 ASPECTOS GERAIS DE SANEAMENTO BÁSICO .............................. 12

2 FATORES MOTIVADORES DA PESQUISA ......................................... 13

3 NOTA METODOLÓGICA ...................................................................... 14

3.1 PESQUISA COM A POPULAÇÃO EM GERAL ..................................... 15

3.1.1 Resultados da Pesquisa com a População ....................................... 18

3.2 PESQUISA COM OS EMPRESÁRIOS .................................................. 37

3.2.1 Resultados da Pesquisa com os Empresários ................................. 37

3.3 PESQUISA COM O PODER PÚBLICO ................................................. 55

3.3.1 Resultados da Pesquisa com o Poder Público ................................. 56

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 71

REFERÊNCIAS ...................................................................................... 75

ANEXOS ................................................................................................ 76

ANEXO I – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO A POPULAÇÃO. 76

ANEXO II – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO AO SETOR

PÚBLICO ................................................................................................

80

ANEXO III – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO AO SETOR

PRIVADO ...............................................................................................

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1. QUADRO SITUACIONAL

Com base na literatura geral e a partir de dados específicos do TCE-RJ

(2015), a região onde hoje se localiza Rio Bonito, de acordo com alguns

historiadores, teria sido visitada por homens de Américo Vespúcio quando estes

aportaram na região de Cabo Frio, por volta de 1504. Numa outra versão, o território

teria sido desbravado pelos Sete Capitães no início do século XVIII.

O nome deve-se ao fato de um belo riacho que atravessava a região ter

impressionado esses militares portugueses, que lutaram na expulsão dos franceses

da baía de Guanabara.

As informações efetivas sobre o povoamento datam da segunda metade do

século XVIII. Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da

Fonseca, manda construir em sua fazenda (de nome Bernarda), uma capela em

homenagem à Madre de Deus, se caracterizando assim como um dos primeiros

colonos da região, iniciando o processo de ocupação a partir do entorno da capela.

Já em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia sob a

denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d'Ouro e mais tarde, a sede

da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora

da Conceição do Rio Bonito. No início do século XIX, foi construída a igreja matriz

de Nossa Senhora do Rio Bonito.

No plano econômico. Após intensa participação no ciclo da cana-de-açúcar, a

economia local se voltou para a cultura do café, que passou a ocupar as melhores

terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de

riqueza.

O processo de desenvolvimento acelerado induz o governo a criar o município

de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito em 1846, cuja emancipação deu-se

com o advento da Lei Provincial nº 381, de 7 de maio de 1846, e a instalação em 1º

de outubro. Ato que levou ao desmembramento das terras e criação dos municípios

de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim).

A autonomia administrativa e a escolha de Rio Bonito como terminal de um

ramal da Companhia Ferro Carril Niteroiense fizeram da localidade um entreposto da

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produção e do comércio da região. O desenvolvimento da vila motivou sua elevação

à categoria de cidade em 1890.

O processo de ocupação, em decorrência da topografia da região, se inicia

pelas áreas planas existentes entre a BR-101 e a serra do Sambê e onde se

observa que as áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se ao longo

e nas adjacências do rio e da estrada de ferro Leopoldina, com ocupação de áreas

mais elevadas a noroeste da cidade.

A cidade de Rio Bonito hoje pertence à Região Metropolitana 2, juntamente

com os municípios de: Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim,

Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu,

Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.

A rodovia BR-101 é o principal acesso às cidades de Tanguá, a oeste, e de

Silva Jardim, a nordeste. A Via Lagos, RJ-124, alcança Araruama a oeste e, por

variante, Saquarema ao sul. A RJ-120 segue em leito natural rumo norte até a RJ-

116, próximo ao distrito de Papucaia, em Cachoeiras de Macacu.

Figura 1: Mapa Rodoviário de Rio Bonito

Fonte: TCE-RJ (2014, p.9, apud DER-RJ, 2006)

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De forma complementar e para melhor entendimento da localização no

Estado do Rio de Janeiro, a figura 2 traz o mapa do Estado e o recorte geográfico de

localização do Município no contexto regional.

Figura 2: Mapa político administrativo do Estado do Rio de Janeiro

Fonte: http://www.ceperj.rj.gov.br/noticias/Mar_14/27/novo_mapa.html

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1.1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

Segundo dados do TCE-RJ (2015), em 2010, com base no censo (IBGE,

2010), Rio Bonito tinha uma população de 55.551 habitantes, correspondente a

6,9% do contingente da Região das Baixadas Litorâneas (à qual pertencia), com

uma proporção de 96,8 homens para cada 100 mulheres.

Com base no mesmo Censo, a densidade demográfica éra de 121,7

habitantes por km², contra 160,4 habitantes por km² de sua região. A taxa de

urbanização correspondia a 74% da população.

Os dados de 2010, em comparação com o censo 2000, em uma década a

população do município aumentou 11,8%, o 41º maior crescimento no estado.

Ainda segundo o IBGE (2016), a população projetada para o município em

2015 seria de 57.615 habitantes.

Gráfico 1: Distribuição da população por sexo e grupos de idade (1991 a 2010)

Fonte: TCE-RJ (2015)

Quanto à distribuição da população local no território municipal, com base nos

dados do censo 2010, verifica-se que a maior concentração esta no 1º distrito, com

cerca de: 73,7% da população, estando o restante do contingente distribuído nos

dois outros distritos que integram a estrutura administrativa municipal, como

demonstra o gráfico 2:

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Gráfico 2: Distribuição local da população por distrito (2010)

Fonte: TCE-RJ (2015)

1.2. ASPECTOS SOCIAIS – IDHM

Utilizando-se informações constantes do Relatório Socioeconômico do TCE-

RJ (2015) para o município de Rio Bonito, inicialmente é necessário contextualizar o

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.

O IDH foi criado pelas Nações Unidas para medir o desenvolvimento dos

países, a partir de três indicadores: educação, longevidade e renda. O primeiro é

uma combinação da média dos anos de estudo da população adulta com os anos de

estudo esperados da população jovem, o segundo é medido pela expectativa de

vida da população ao nascer e o terceiro é dado pela renda média nacional per

capita medida em dólar-PPC (paridade do poder de compra)

Dessa forma o índice foi ajustado para ser aplicado no âmbito dos municípios

brasileiros e sendo assim denominado de IDHM - Índice de Desenvolvimento

Humano Municipal, sendo calculado pelo Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento – PNUD, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e

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pela Fundação João Pinheiro (de Minas Gerais) com uma série de ajustes para se

adaptar à realidade brasileira.

IDHM varia de zero a um e classifica os resultados em cinco faixas de

desenvolvimento: muito baixo (de 0,000 a 0,499), baixo (de 0,500 a 0,599), médio

(de 0,600 a 0,699), alto (de 0,700 a 0,799) e muito alto (de 0,800 a 1,000).

Portanto, quanto mais próximo de um, maior é o desenvolvimento humano apurado.

A análise no plano municipal indica que o IDHM de Rio Bonito era de 0,710

em 2010, estando o município situado na faixa de desenvolvimento humano alto

(IDH-M entre 0,700 e 0,799), no início da faixa, ocupando a 50ª posição no estado.

Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi

educação (com crescimento de 0,190), seguida por longevidade e por renda.

Verifica-se ainda que na década anterior, entre 1991 e 2000, a dimensão que mais

cresceu em termos absolutos também foi à educação (com crescimento de 0,168),

seguida por renda e por longevidade.

A evolução do índice pode ser verificada, a seguir, na tabela 1:

Tabela 1: IDH-M Rio Bonito – 1991 a 2010

Fonte: TCE-RJ (2015)

Nota-se inversão nos dois outros indicadores, mudando de renda e

longevidade para longevidade e renda nos últimos 10 anos, apontando assim para

uma perda na capacidade de gerar renda das famílias de Rio Bonito.

1.3. ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL

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O número total de matrículas nos ensinos infantil, fundamental e médio

regulares de Rio Bonito, em 2012, foi de 13.739 alunos, tendo havido redução para

13.257 em 2013, apresentando variação negativa de -3,5% no número de

estudantes. (TCE-RJ, 2014)

Especificamente no Ensino Médio (por ser público alvo direto da IES), Rio

Bonito apresenta o panorama a seguir:

Tabela 2: Unidades Escolares, Professores, Matrículas e Indicadores – EM (2009-2014)

Fonte: TCE-RJ (2015)

Verifica-se que o número de matrículas oscilou em -8% no período de 2009 a

2014, contra redução no quadro de docentes, influenciando proporcionalmente no

rateio de alunos por professor, podendo-se inferir que podem ser reflexos da perda

de capacidade de renda das famílias como identificado no IDHM.

Na análise anterior (2008 a 2013) foi verificado que o número de matrículas

havia oscilado em -16% no período, contra redução no quadro de docentes, mantida

a tendência de redução, mas menos acentuada.

O gráfico 3 a seguir apresenta o número de alunos que concluíram o curso,

sendo verificado que os formandos foram em número de 549 em 1998, passando

para 468 em 2013, com variação negativa de -15% nesse período de 12 anos,

podendo-se inferir que a redução no número de formandos pode estar relacionado

em parte com o desvio idade-série e com a redução no número de matrículas

verificado.

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Gráfico 4: Concluintes do Ensino Médio (1998-2014)

Fonte: TCE-RJ (2015)

Sintetizando as informações da educação temos no relatório dos resultados

do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB (2014) que a rede

municipal teve nota média de 4,8 para os anos iniciais do ensino fundamental,

ficando reposicionado em 54º entre 91 avaliados, alcançando a meta estabelecida,

mas perdendo duas posições de 2014 para 2015 (TCE-RJ, 2015).

Quanto aos anos finais, obteve grau médio 3,8, posicionado como 36º entre

83 avaliados, não tendo atingido a meta, mantendo-se os resultados.

Já a rede estadual pontuou 3,2 no IDEB do primeiro segmento, 28º entre

29 avaliados, não atendendo a meta. O segundo segmento atingiu nota média 3,5,

ficando o município em 66º entre 87 avaliados, não tendo cumprido a meta, como

manutenção dos resultados no comparativo entre o período dos dois relatórios.

No Ensino de Jovens e Adultos, Rio Bonito teve um total de 1.543 alunos

matriculados em 2014, sendo 19% na rede estadual e 81% na municipal, indicando

redução de 180 alunos (10,45%) entre os relatórios 2014 e 2015 do TCE-RJ.

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Apesar da área de educação ter sido forte fator de influência no IDH-M, sendo

melhorada nas últimas duas décadas como apontado pela análise do índice,

considerando a realidade do número de matrículas e do perfil da rede municipal, a

tendência de redução no número de matrículas é percebida, o que irá se refletir no

médio e longo prazos na formação de mão de obra especializada para atender

demandas do mercado de trabalho.

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do

Ministério do Trabalho, o município participou do mercado de trabalho com 19.903

empregos formais em 2014, com redução de 3,63% ou 750 postos de trabalho

em relação ao ano anterior.

Cabe ressaltar que Rio Bonito conta ainda com um curso de Ensino Superior

sendo ofertado.

1.4. ASPECTOS GERAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

Mantidos os dados da pesquisa anterior, segundo dados do IBGE (2010), o

Município de Rio Bonito contava com 17.171 domicílios permanentes.

Em 15.082 a coleta de lixo (87,83%) era feita diretamente por serviço de

limpeza, e em 803 através de caçamba de serviço de limpeza.

Em 1.286 domicílios (7,49%), o lixo era queimado, enterrado ou jogado em

terreno baldio, entre outras possibilidades inadequadas.

O abastecimento de água era feito adequadamente, através da rede geral

de distribuição, em 9.571 domicílios (55,74%).

Formas inadequadas, como a utilização de poço ou nascente dentro ou fora

da propriedade, ou o armazenamento de água da chuva, eram utilizadas em 7.600

domicílios (44,26%).

O esgotamento sanitário adequado distribuía-se entre a rede geral de

esgoto ou pluvial em 9.871 domicílios (57,48%).

Fossa séptica em 3.256 domicílios (18,96%) e outros 4.011 domicílios

(23,36%), utilizavam formas inadequadas como fossa rudimentar, rio, lago ou mar e

valas - Não dispunham de banheiro ou sanitário 33 domicílios (0,02%).

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Esse quadro situacional de Rio Bonito no aspecto Saneamento é muito

similar aos inúmeros municípios do Estado e do País, sendo resultante de políticas

de urbanização equivocadas ao longo de décadas, com pouco ou nenhum

planejamento urbano, impactando diretamente o ambiente e sendo contribuinte

para a perda de qualidade de vida da população.

2. FATORES MOTIVADORES DA PESQUISA

No dia vinte de agosto de 2015 ocorreu no auditório da FACERB – Faculdade

Cenecista Rio Bonito – o I Fórum regional de Desenvolvimento ASCIRB-FACERB,

que tinha como tema central o Desenvolvimento do Município de Rio Bonito diante

das novas realidades econômicas e sociais decorrentes da paralização das obras do

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ).

Tal encontro foi promovido pela Prefeitura Municipal, a Associação Comercial

de Rio Bonito – ACIRB - e sediado pela FACERB, contando inclusive, com a

participação de alunos, convidados, empresários e representantes da administração

pública, além do corpo docente representado na mesa de debates, que foi composta

ainda pelo secretário de desenvolvimento do município e pelo presidente da

Associação Comercial.

Após a apresentação inicial do secretário de desenvolvimento, o tema central

foi debatido pelos componentes da mesa com participação da plateia, a partir de

perguntas formuladas pelos presentes.

Ao término dos debates e com base nas questões que foram levantadas, foi

evidenciado que a crise nacional e regional produz impactos sobre a economia

municipal e sobre a capacidade efetiva da administração pública em conduzir

políticas de recuperação e desenvolvimento.

O advento COMPERJ foi apontado como pelo representante da administração

pública como sendo o principal fator que impactou a economia municipal e

provocando reflexos na capacidade de se atender as novas demandas e as já

existentes.

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Com base na proposta formulada pelo representante da FACERB na mesa de

debates, nas colocações do representante da ASCIRB e na apresentação de

abertura do Fórum feita pelo representante da Administração pública, a equipe da

FACERB e alunos do 5º período do Curso de Administração buscaram então

algumas respostas e ainda validar os pontos levantados durante a realização do

Fórum, sendo assim base para a 1ª pesquisa realizada no segundo semestre de

2015 junto aos três segmentos sociais representativos: Poder Público,

Iniciativa Privada e Sociedade Civil.

Após análise dos resultados da pesquisa e sendo entendimento de que, pela

baixa adesão dos seguimentos pesquisados fosse ponto de questionamento, a

turma do 5º período do Curso de Administração (Semestre 2016-I), com a

anuência da Direção e Coordenação do Curso resolvem levar a cabo uma 2ª

pesquisa de forma permitir comparação dos resultados entre a primeira e

segunda pesquisa em intervalo de 7 meses e assim validar tendências percebidas

inicialmente.

3. NOTA METODOLÓGICA

Esta pesquisa tem como objetivo analisar as influências do Complexo

Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ) em fase de implantação no

Município de Itaboraí/RJ sobre a economia e o mercado de trabalho no Município de

Rio Bonito / RJ, considerando aspectos desde sua implantação até a crise instalada

a partir de 2014 até os dias atuais.

Para a consecução do objetivo foi realizada pesquisa quantitativa em três

setores da sociedade local, sendo estas: a população em geral acima de 16 anos, os

empresários e representações do poder público – Executivo municipal.

Entende-se que a leitura de cada setor da sociedade civil aqui contemplado,

no que se refere à problemática apresentada acima é diferenciada e, por isso, sendo

elaborados 3 (três) questionários com perguntas distintas com o objetivo de elucidar

as diversas opiniões acerca do fenômeno abordado – A implantação do COMPERJ.

O instrumento de pesquisa e coleta de dados foi desenvolvido através da

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ferramenta Google Forms, com segurança no formulário limitando a uma resposta

por respondente e cujas respostas integraram automaticamente o banco de dados

gerado pela ferramenta no aplicativo Excel, sendo de forma complementar utilizados

questionários com as mesmas perguntas e que foram aplicados à população

circulante na rodoviária e pontos de grande circulação de população de pessoas

para ampliar a diversidade de respondentes.

Mesma estratégia foi utilizada para o setor privado dada a baixa adesão ao

formulário eletrônico, sendo o sistema alimentado posteriormente com os

questionários em papel que foram respondidos nos dois segmentos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 de maio a 28 de junho de 2016.

Os gráficos foram gerados diretamente pela ferramenta, de forma a garantir

que não houvesse qualquer tipo de manipulação de dados das respostas.

Além disso, a proposta metodológica foi desenvolvida para cada um dos

públicos alvos devido a sua especificidade e a possibilidade de coleta dos dados

conforme demonstrado a seguir:

3.1. PESQUISA COM A POPULAÇÃO EM GERAL

Esta pesquisa será realizada com o uso de metodologia quantitativa através

da técnica de survey com a população maior de 16 anos residentes no Município de

Rio Bonito.

A técnica de pesquisa de survey se baseia em entrevistas com questionários

estruturados com perguntas fechadas para se obter informações padronizadas que

possam ser analisadas estatisticamente. As entrevistas quantitativas podem ser

realizadas com a população como um todo ou com uma amostra da população.

Por questões de custo e de tempo, dificilmente, realiza-se um censo de toda a

população, e dessa forma, a grande maioria das pesquisas elabora uma amostra da

população que pretende ser analisada. A amostra é amplamente concebida pela

literatura como um fragmento de uma determinada população, através do qual se

procura estimar as propriedades e características da população objeto da pesquisa.

Portanto, foi realizada uma amostragem por cotas proporcionais a população

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do município por distrito, sexo, grupo de idade e controle por nível de escolaridade.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 de maio a 28 de junho de 2016, com

4 inserções de chamadas na rede social e pesquisa em campo em contato direto

com a população alvo, no período citado.

Os dados foram coletados a partir de questionários individuais distribuídos

utilizando-se as redes sociais (facebook e redes WhatsApp) apenas com residentes

no município, mas considerando a abrangência da rede se pode cobrir a população

residente nos três distritos que integram a estrutura político administrativa municipal.

Foram enviados 800 questionários, tendo retornado 455 questionários,

correspondente a 56,88% do total enviado, que após analisados em sua

consistência e conteúdo, foram validados e utilizados para fins de tabulação de

dados. Esta amostra foi dimensionada visando estimar uma proporção P,

desconhecida, fixando-se uma margem de erro de 5% (d=0,05) com intervalo de

confiança de 95% (z=1,96).

A amostra resultante possibilita estimativas de acordo com as cotas da

população, ou seja, permite que as respostas percentuais obtidas representem a

opinião da população variando em 5 (cinco) pontos percentuais para mais e para

menos, com intervalo de confiança de 95% (tabela 3).

Os questionários foram individuais e aplicados por até 13 (treze)

pesquisadores treinados (alunos), onde o processo contou com um questionário

estruturado padronizado que foi definido previamente e pré teste realizado.

O questionário para a população contém, 19 (dezenove) perguntas fechadas,

com duração média de 10 (dez) minutos para preenchimento em sua forma escrita.

A pesquisa foi realizada com base em quatro etapas distintas descritas a

seguir:

Construção do instrumento de coleta de dados da pesquisa, o questionário;

Definição do desenho amostral da pesquisa;

Coleta de dados;

Análise dos resultados, apresentadas neste relatório.

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Gênero Amostra Nível de Confiança Margem de erro

Homens 194 --- ---

Mulheres 261 --- ---

Total da amostra 455 95% 5% Tabela 3: Desenho amostral – Gênero

Fonte: Equipe técnica (2016)

Idade Amostra Nível de Confiança Margem de erro

De 16 a 24 anos 44 --- ---

De 25 a 34 anos 61 --- ---

De 35 a 44 anos 50 --- ---

De 45 a 59 anos 34 --- ---

Mais de 60 anos 5 --- ---

Total da amostra 194 95% 5% Tabela 4: Desenho amostral – Idade/Homens

Fonte: Equipe técnica (2016)

Idade Amostra Nível de Confiança Margem de erro

De 16 a 24 anos 60 --- ---

De 25 a 34 anos 83 --- ---

De 35 a 44 anos 67 --- ---

De 45 a 59 anos 45 --- ---

Mais de 60 anos 6 --- ---

Total da amostra 261 95% 5%

Tabela 5: Desenho amostral – Idade/Mulheres

Fonte: Equipe técnica (2016)

Com base no processo metodológico em tela a pesquisa foi desenvolvida,

sendo seus resultados apresentados a seguir, compara-se o resultado da pesquisa

realizada em 2015 e os resultados da pesquisa atual, permitindo assim analisar e

inferir tendências, além de permitir tecer notas explicativas analíticas.

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3.1.1. Resultados da Pesquisa com a População

Aqui são transcritos os resultados da pesquisa desenvolvida junto à

população e desenvolvidas análises preliminares sobre o resultado comparado de

cada questionamento, sendo detalhados a seguir.

O questionário se inicia com a verificação da distribuição da população no

território (gráfico 5).

Com base nos resultados obtidos na pesquisa de 2015, 91,6% da população

reside no 1º. Distrito, 3,9% no 2º. Distrito - Boa esperança e 4,4% no 3º. Distrito –

Basílio, indicando que a maioria da população se concentra na área do 1º. Distrito.

Essa tendência foi mantida na segunda pesquisa – 80,7% da população

reside no 1º. Distrito, 13,2% no 2º. Distrito - Boa esperança e 6,2% no 3º. Distrito –

Basílio, sendo a diferença verificada entre as duas decorrente do maior úmero de

questionários respondidos, redistribuindo melhor e cujo resultado ratifica os dados

do IBGE segundo o TCE-RJ (2014) gráfico 2.

Gráfico 5: Comparativo (2015-2016) - Distribuição da população no território

Fonte: Equipe técnica (2016)

Quanto a estratificação da população por sexo (gráfico 6), o resultado da

pesquisa inicial indicou que houve maior proporção de pessoas do sexo feminino,

4,4%

3,9 % 13,2%

6,2%

2015 2016

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com 60,1% das respostas. A população de sexo masculino correspondeu a 39,9%

dos respondentes – Já na segunda pesquisa os resultados foram: 57,5% para a

população do sexo feminino e 42,6% para o sexo masculino. Ambos resultados

validam à tendência verificada nos dados do IBGE, com base no TCE-RJ (2015),

que indica que a população feminina levemente maior que a masculina.

No caso o resultado se mostrou um pouco mais elevado em função do

conjunto de respondentes da pesquisa, mas foi mantida a tendência oficial.

Gráfico 6: Comparativo (2015-2016) – Distribuição da população por sexo

Fonte: Equipe técnica (2016)

Sobre a distribuição dos respondentes por faixa etária (gráfico 7), os

resultados indicaram para os seguintes extratos na primeira pesquisa: 24,1% dos

respondentes estão na faixa etária entre 16 e 24 anos, 34% na faixa etária entre 25

e 34 anos, 25,1% na faixa etária entre 35 e 44 anos, 16,3% na faixa etária de 45 e

59 anos e 5% dos respondentes na faixa etária acima de 60 anos.

Na segunda pesquisa as tendências foram mantidas: 22,9% na faixa etária

entre 16 e 24 anos, 31,6% na faixa etária entre 25 e 34 anos, 25,7% na faixa etária

entre 35 e 44 anos, 17,4% na faixa etária de 45 e 59 anos e 2,4% na faixa etária

acima de 60 anos.

Comparando com a distribuição etária da população do IBGE, com base no

TCE-RJ (2015) no gráfico 1, verifica-se alinhamento com a distribuição dos

respondentes da pesquisa e pequena variação de resultados nas duas pesquisas.

2015 2016

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Gráfico 7: Comparativo (2015-2016) – Distribuição da população por idade

Fonte: Equipe técnica (2016)

Na estratificação da população por escolaridade (gráfico 8), os resultados por

segmento na primeira pesquisa foram os seguintes: No ensino fundamental, 4,4%

dos respondentes possuem ensino fundamental incompleto e 3,9% o ensino

fundamental completo, totalizando 8,3% da população entrevistada. No ensino

médio os resultados indicam que: 6,4% dos respondentes possuem ensino médio

incompleto e 34% dos respondentes possuem ensino médio completo, totalizando

40,4% da população entrevistada. Já no ensino superior, os resultados indicam que:

24,1% possuem com ensino superior incompleto seguido por 15,8% que possuem

ensino superior completo, totalizando 39,9% da população entrevistada e ainda

11,3% possuem pós graduação.

Na segunda pesquisa os resultados apontam que: 11,9% possuem ensino

fundamental incompleto, 5,1% o ensino fundamental completo, totalizando 17,0%

da população entrevistada. No ensino médio os resultados indicam que: 11,4%

possuem ensino médio incompleto e 40,2% possuem ensino médio completo,

totalizando 51,6% da população entrevistada. Já no ensino superior, os resultados

indicam que: 18,2% possuem com ensino superior incompleto e 9,5% que possuem

ensino superior completo, totalizando 27,7% da população entrevistada e ainda

3,7% possuem titulação de pós graduação.

0,5%

2015 2016

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Tendência entre as duas pesquisas foi mantida e a variação se deve a maior

amplitude da amostra, permitindo inferir agora com que 2/3 da população possui

apenas até o ensino médio completo, o que reflete os resultados do IDHM quando

analisado o principal fator de melhoria do índice.

2015 2016

Gráfico 8: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por escolaridade

Fonte: Equipe técnica (2016)

No questionamento sobre a renda mensal (gráfico 9), os resultados da

primeira pesquisa indicaram que 76,8% dos respondentes tem renda de até 3

salários mínimos (R$ 2.364,00), sendo estratificados da seguinte forma: 41,9%

possuem renda de até 1,5 salários mínimos que corresponde à R$ 1.182,00, 36,9%

estão na faixa de renda entre 1,5 a 3 salários mínimos (de R$ 1.182,01 à R$

2.364,00), 10,8% possuem renda entre 3 a 4,5 salários mínimos (de R$ 2.364,01 à

R$ 3.548,00), 4,9% possuem renda entre 4,5 a 6 salários mínimos (de R$ 3.548,01 à

R$ 4.728,00), outros 4,9% possuem renda entre 6 a 10 salários mínimos (de R$

4.728,01 à R$ 7.880,00) e apenas 0,5% possuem renda acima de 10 salários

mínimos ou mais (acima de 7.880,01).

Houve majoração do salário mínimo de 11,67% em maio de 2016 e as faixas

foram readequadas para a segunda pesquisa, sendo os resultados apurados os

seguintes: 54,1% possuem renda de até 1,5 salários mínimos que corresponde à R$

1.320,00, 35,2% estão na faixa de renda entre 1,5 a 3 salários mínimos (de R$

1.320,01 à R$ 2.640,00), 4,8% possuem renda entre 3 a 4,5 salários mínimos (de R$

4,4

%

3,9%

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2.640,01 à R$ 3.960,00), 3,1% possuem renda entre 4,5 a 6 salários mínimos (de R$

3.960,01 à R$ 5.280,00), outros 2,0% possuem renda entre 6 a 10 salários mínimos

(de R$ 5.280,01 à R$ 8.800,00) e apenas 0,9% possuem renda acima de entre 10 a

20 salários mínimos ou mais (acima de 8.800,01).

2015 2016

Gráfico 9: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por renda mensal

Fonte: Equipe técnica (2016)

O perfil de renda apurado indica de 89,3% da população tem renda de até

R$ 2.640,00, podendo-se inferir que a baixa qualificação (Gráfico 8) e a falta de

oportunidades são fatores que influenciam diretamente esse perfil de renda.

As pequenas variações entre as duas pesquisas estão associadas a maior

amplitude da amostra mas refletem a tendência de renda da população e os fatores

associados.

No questionamento sobre a atual situação de trabalho dos pesquisados

(gráfico 10), os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 44,3% dos

repondentes trabalham 40 horas semanais ou mais, e em outro extremo, 26,1%

informam que atualmente estão desempregados.

Os resultados apontaram ainda que: 13,3% dos respondentes trabalham de

21 a 39 horas semanais, 8,9% trabalham até 20 horas semanais e 7,4% os que

trabalham eventualmente.

0,5%

4,9% 4,9%

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Os resultados indicaram então que 73.9% dos entrevistados estão

trabalhando regularmente e tem atividade laboral com renda associada, contra

26,1% que informaram estar desempregados, podendo estar relacionado à baixa

qualificação, o que limita o acesso ao mercado de trabalho.

Já os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 43,7% dos

repondentes trabalham 40 horas semanais ou mais, e em outro extremo, 22,4%

informam que atualmente estão desempregados.

Os resultados apontaram ainda que: 13,8% dos respondentes trabalham de

21 a 39 horas semanais, 10,1% trabalham até 20 horas semanais e 9,9% os que

trabalham eventualmente.

Os novos resultados indicaram que 77.6% dos entrevistados estão

trabalhando regularmente e tem atividade laboral com renda associada, contra

22,4% que informaram estar desempregados, podendo estar relacionado à baixa

qualificação, o que limita o acesso ao mercado de trabalho.

Apesar das pequenas variações identificadad entre as duas pesquisas, as

tendências foram mantidas.

2015 2016

Gráfico 10: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por situação de trabalho

Fonte: Equipe técnica (2016)

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No questionamento sobre o tempo de moradia (gráfico 11), verificou-se na

primeira pesquisa os seguintes resultados: 86,7% dos respondentes são

moradores a mais de 7 anos, enquanto que 2,0% residem no município entre 5 e 7

anos, 5,4% são residentes entre 3 a 5 anos, 2,5% residem de 1 ano à 3 anos e

apenas 3,4% residem no município a menos de 1 ano.

O questionamento buscou avaliar se houve aumento da populacional

associado ao processo de construção e implantação do COMPERJ e os resultados

iniciais apontaram que a grande maioria dos respondentes, 92,1% é residente no

município por período acima de 5 anos, indicando já serem residentes antes da

implantação do COMPERJ, portando podendo-se inferir que não ocorreram

influências significativas do COMPERJ relacionado ao aumento da população.

Na segunda pesquisa os resultados foram os seguintes: 87,7% dos

respondentes são moradores a mais de 7 anos, enquanto que 4,6% residem no

município entre 5 e 7 anos, 3,3% são residentes entre 3 a 5 anos, 3,!% residem de 1

ano à 3 anos e apenas 1,3% residem no município a menos de 1 ano.

2015 2016

Gráfico 11: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por tempo de residência

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados apontaram que 93,3% dos pesquisados é residente no

município por período acima de 5 anos, indicando já serem residentes antes da

implantação do COMPERJ, portando podendo-se reiterar a inferência de que não

ocorreram influências do COMPERJ relacionados a um aumento da população.

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Sobre os aspectos relacionados à moradia (gráfico 12), os resultados da

primeira pesquisa apontaram que: 67,5% dos repondentes possuem moradias

próprias, 3% representam moradores que possuem casa própria mas ainda com

financiamento sendo liquidado. Tem-se ainda que 17,7% dos moradores residem em

moradias alugadas e 11,8% dos respondentes residem em moradias cedidas,

possivelmente sendo de propriedade de pais ou parentes.

Já os resultados da segunda pesquisa apontaram que: 63,3% dos

repondentes possuem moradias próprias, 5,1% representam moradores que

possuem casa própria mas ainda com financiamento sendo liquidado, 21,8% dos

moradores residem em moradias alugadas e 9,9% dos respondentes residem em

moradias cedidas ou cômodos, possivelmente sendo de propriedade de pais ou

parentes.

Os resultados das duas pesquisas mantêm resultados similares e permitem

inferir que parte das moradias alugadas poderiam ter alguma relação com o advento

COMPERJ, mas não sendo contribuição significativa, sendo possível ainda ser

reflexo da renda da população, que seria impeditivo para aquisição de moradias.

Verificou-se ainda um incremento no mercado imobiliário, mas que pode estar

muito mais vinculado à expectativas de investimentos e realização de lucros futuros

por parte de empreendedores locais do que a uma influência efetiva de ocupação.

2015 2016

Gráfico 12: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por titularidade sobre a moradia

Fonte: Equipe técnica (2016)

3%

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Sobre a composição do grupo familiar (gráfico 13), verificou-se na

primeira pesquisa que: 94,6% das famílias é composta por até 5 componentes,

mantendo a tendencia indicada pelo IBGE, com base no TCE-RJ (2015), em

municípios com as mesmas características de Rio Bonito.

Os resultados estratificados indicam que: 44,8% das famílias é composta por

1 a 3 componentes, em geral, casal e um filho, 49,8% das famílias são constituídas

por 3 a 5 componentes. Em grupos familiares maiores, os resultados indicam que:

4,4% das familias tem composição entre 5 a 7 componentes e apenas 1,0% das

famílias é composta por 7 a 10 componentes.

Na segunda pesquisa os resultados estratificados foram: 49,9% das

famílias é composta por 1 a 3 componentes, em geral, casal e um filho, 40,4% das

famílias são constituídas por 3 a 5 componentes, onde 91,3% das famílias é

composta por até 5 componentes. Nos grupos familiares maiores, os resultados

indicam que 6,8% das familias tem composição entre 5 a 7 componentes e 2,9% das

famílias é composta por componentes em número de 7 ou mais.

Os resultados indicam para manutenção da composição dos grupos

familiares, mesmo com a pequena variação de resultados, sendo esta decorrente da

a amplitude da nova amostra.

2015 2016

Gráfico 13: Comparativo 2015-2016 - Distribuição da população por componentes do grupo familiar

Fonte: Equipe técnica (2016)

4,4

%

1,0%

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No questionamento sobre se o respondente sabe o que é o COMPERJ

(gráfico 14), o resultado das respostas da primeira pesquisa indicaram que:

89,2% dos respondentes declararam ter conhecimento sobre o COMPERJ, 10,3%

declararam que já ouviram falar e apenas 0,5% dos participantes revelaram que não

saberem o que é o empreendimento.

O resultado das respostas da segunda pesquisa indicaram que: 82,9% dos

respondentes declararam ter conhecimento sobre o COMPERJ, 13,0% declararam

que já ouviram falar e apenas 4,2% dos participantes revelaram que não saberem o

que é o empreendimento.

2015 2016

Gráfico 14: Comparativo 2015-2016 - Conhecimento da população sobre o COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Mantida a tendência das respostas nas duas pesquisas, pode-se inferir que

quase a totalidade da população tem conhecimento sobre o empreendimento,

tendo acessado informações a partir da mídia em geral e em conversas informais

com pessoas do círculo de amizades e ainda com parentes.

Em pesquisas anteriores desenvolvidas (PANDEFF, 2010 e 2014), verificou-

se em municípios do entorno do empreendimento, que a população não teve

informações específicas sobre o empreendimento a partir de fontes oficiais,

apenas das informações que são veiculadas, mesmo estando em poder de todas as

prefeituras da região, os Estudos e Relatórios deveriam ter sido objeto de ampla

divulgação.

0,5%

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No questionamento sobre se o respondente trabalhou ou trabalha no

COMPERJ (gráfico 15), se buscou identificar o quantitativo da população que foi

absorvida no processo de implantação, sendo ponto destacado durante o Fórum de

que houve desemprego em massa no plano municipal.

O resultado das respostas da primeira pesquisa indicou que, apesar do

conhecimento sobre o empreendimento, 93,1% dos respondentes declararam não

trabalhar ou que nunca trabalharam nas obras do empreendimento, e apenas 6,9%

declarou trabalhar ou ter trabalhado.

Já o resultado das respostas da segunda pesquisa manteve a tendência

das respostas, indicando que: 93,8% dos respondentes declararam não trabalhar

ou que nunca trabalharam nas obras do empreendimento, e apenas 6,2% declarou

trabalhar ou ter trabalhado.

2015 2016

Gráfico 15: Comparativo 2015-2016 - Se o pesquisado trabalha ou trabalhou no COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados das duas pesquisas permitem manter a inferência de que o

nível de empregabilidade gerado pelo COMPERJ em Rio Bonito e na região não

influenciou significativamente o mercado de trabalho local, levando-se em conta

o perfil da educação municipal, que gera o déficit de mão de obra qualificada para

atender demandas de empreendimentos do porte do COMPERJ.

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De forma complementar ao questionamento anterior, sobre se o

respondente trabalhou ou trabalha em empresa que presta ou prestou serviços

ao COMPERJ (gráfico 16), o resultado das respostas da primeira pesquisa

mantém a tendência e indicou que, apesar do conhecimento sobre o

empreendimento e empresas prestadoras de serviços, 88,0% dos respondentes

declararam não trabalhar ou terem trabalhado em empresas prestadoras de serviço

para o COMPERJ, e apenas 12,0% declarou trabalhar ou ter trabalhado.

O resultado das respostas da segunda pesquisa amplia a tendência e

indicou que, apesar do conhecimento sobre o empreendimento e empresas

prestadoras de serviços, 92,1% dos respondentes declararam não trabalhar ou

terem trabalhado em empresas prestadoras de serviço para o COMPERJ, e apenas

7,9% declarou trabalhar ou ter trabalhado.

2015 2016

Gráfico 16: Comparativo 2015-2016 - Se o pesquisado trabalha ou trabalhou em prestadora de

serviços para o COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados permitem manter a inferência de que o nível de

empregabilidade gerado pelo COMPERJ na região não influenciou

significativamente o mercado de trabalho local. Quando se trata de empresas

prestadoras de serviços, o movimento no mercado pode ter influenciado pequenos

empreendimentos em Rio Bonito, criados para atender as demandas específicas de

mercado local e não diretamente pelo COMPERJ.

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Ainda buscando ampliar o entendimento sobre as oportunidades de emprego

geradas pelo COMPERJ, o questionamento seguinte sobre se algum membro da

família trabalhou ou trabalha no COMPERJ (gráfico 17), verifica-se elevação das

oportunidades quando se trata de parentes do respondente.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 27,2% dos familiares

dos respondentes trabalham ou trabalharam no COMPERJ, não estando

relacionados ao grupo familiar e não necessariamente residentes no município e

72,8% responderam que nenhum parente trabalha ou trabalhou no COMPERJ.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 31,4% dos familiares

dos respondentes trabalham ou trabalharam no COMPERJ, não estando

relacionados ao grupo familiar e não necessariamente residentes no município e

68,6% responderam que nenhum parente trabalha ou trabalhou no COMPERJ.

2015 2016

Gráfico 17: Comparativo 2015-2016 - Se membros da família trabalha ou trabalhou dentro do

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se que quando se trata de oportunidades geradas pelo COMPERJ

para familiares, estas se apresentam um pouco mais significativas do que para a

população local diretamente pesquisada, mantida a tendência nas duas

pesquisas.

O que se apurou é que esses parentes em geral não residem no município e

sim em municípios vizinhos que, por estarem mais qualificados conseguiram ser

absorvidos pelas empresas ligadas diretamente na construção do empreendimento.

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Seguindo com a mesma lógica, o questionamento seguinte sobre se algum

membro da família trabalhou ou trabalha em empresas prestadoras de serviço

para o COMPERJ (gráfico 18), verifica-se elevação das oportunidades quando se

trata de parentes do respondente.

Os resultados da primeira perquisa indicaram que: 32,5% dos familiares

dos respondentes trabalham ou trabalharam em empresas prestadoras de serviços

para o COMPERJ, não estando relacionados ao grupo familiar, não

necessariamente sendo residentes no município. Já 67,5% responderam que

nenhum parente trabalha ou trabalhou em empresas prestadoras de serviços para o

COMPERJ.

Os resultados da segunda perquisa indicaram que: 31,9% dos familiares

dos respondentes trabalham ou trabalharam em empresas prestadoras de serviços

para o COMPERJ, não relacionados ao grupo familiar e não necessariamente sendo

residentes no município. Já 68,1% responderam que nenhum parente trabalha ou

trabalhou em empresas prestadoras de serviços para o COMPERJ.

2015 2016

Gráfico 18: Comparativo 2015-2016 - Se membro da família trabalha ou trabalhou em prestadora de

serviços para o COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se nesse questionamento a mesma tendência nas duas pesquisas,

onde as oportunidades geradas por prestadores de serviços para o COMPERJ

foram mais efetivas para familiares do que para a população local, sendo esta

residente em outros municípios e não em Rio Bonito.

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Com relação às influências e afetação decorrente da paralização das

obras do COMPERJ sobre a vida dos respondentes (grafico 19), os resultados

da primeira pesquisa indicaram que: 60,6% dos respondentes declararm que a

paralização das obras do COMPERJ não os afetaram, 23,2% reponderam que foram

afetados com perdas financeiras, 12,8% declaram que foram impactados com a

perda de seus empregos e 3,4% responderam que sofreram perda de negócios

próprios.

Já os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 62,4% dos

respondentes declararm que a paralização das obras do COMPERJ não os

afetaram, 20,2% reponderam que foram afetados com perdas financeiras, 15,6%

declaram que foram impactados com a perda de seus empregos e 1,8%

responderam que sofreram perda de negócios próprios.

2015 2016

Gráfico 19: Comparativo 2015-2016 - Influencias decorrente da paralização das obras do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados das duas pesquisas indicam a mesma tendência de resultados,

onde 62,4% dos respondentes indica que não foram afetados.

Se comparados com as oportunidades diretas de trabalho no COMPERJ,

revelam ser esse resultado a validação de que o desemprego gerado, quase quatro

vezes os que não foram afetados, totalizando 15,6% dos respondentes, o que pode

indicar influencias no processo de desmobilização direta de postos de trabalho e

indiretas por influência em empresas atuantes no mercado local podem ter relação

com a crise econômica nacional e não pela paralização de obras do COMPERJ.

3,4%

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No questionamento sobre a percepção dos pesquisados em relação ao

mercado de trabalho e oportunidades (gráfico 20), os resultados da primeira

pesquisa indicaram que: 82,8% dos respondentes relatam que as oportunidades

de emprego em Rio Bonito diminuiram, 12,3% relataram não terem percebido

nenhuma alteração na dinâmica do mercado e 1,0% declararam que as

oportunidades de empregos aumentaram.

Já os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 88,1% dos

respondentes relatam que as oportunidades de emprego em Rio Bonito diminuiram,

9,2% relataram não terem percebido nenhuma alteração na dinâmica do mercado e

2,6% declararam que as oportunidades de empregos aumentaram.

2015 2016

Gráfico 20: Comparativo 2015-2016 - Percepção sobre as oportunidades no mercado de trabalho

local

Fonte: Equipe técnica (2016)

Considerando os resultados anteriores relacionados a oportunidades geradas

pelo COMPERJ e sua afetação direta sobre o mercado de trabalho, que se verificou

serem insuficientes para corroborar as afirmações do porder público de que os

problemas da economia local decorrem da paralização das obras, do

desemprego produzido e perdas de receita, os resultados desse questionamento

permitem inferir que sejam reflexos da crise econômica nacional que produz efeitos

negativos sobre as economias estaduais e municipais, quando se verifica baixa

absorção da mão de obra local pelo empreendimento.

1,0%

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O questionamento a seguir buscou identificar como é percebida a

qualidade dos serviços públicos.

Na avaliação da qualidade dos serviços prestados pela Prefeitura

(gráfico 21), os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 62,1% dos

respondentes apontam que os serviços prestados pela prefeitura pioraram muito.

Outros 13,8% apontam que os serviços prestados pioraram um pouco. 15,3%

relatam que não perceberam nenhuma mudança na qualidaqde dos serviços. 7,9%

acharam que os serviços prestados melhoraram um pouco, e 4,9% dos

respondentes apontam que dos serviços prestados melhoraram muito.

Na análise de resultados da segunda pesquisa, estes indicaram que:

67,5% dos respondentes apontam que os serviços prestados pela prefeitura

pioraram muito. Outros 18,7% apontam que os serviços prestados pioraram um

pouco. 9,2% relatam que não perceberam nenhuma mudança na qualidaqde dos

serviços. 3,7% acharam que os serviços prestados melhoraram um pouco, e 0,9%

dos respondentes apontam que dos serviços prestados melhoraram muito.

2015 2016

Gráfico 21: Comparativo 2015-2016 - Percepção sobre a qualidade dos serviços prestados pela

Prefeitura

Fonte: Equipe técnica (2016)

Consolidando os resultados verifica-se que na nova pesquisa subiu de 75,9%

para 86,2% a indicação que os serviços prestados pela Prefeitura piroraram (em

apenas 7 mneses, 10,3% maior), contra 4,6% que indicaram melhoras dos serviços

prestados e 9,2% indicando que não houve alteração na qualidade dos serviços.

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Considerando o aspecto qualificação profissional, os pesquisados foram

questionados se fizeram cursos de capacitação nos últimos dois anos (gráfico

22), buscando avaliar conteúdos apresentados durando a realização do I Forum.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 49,8% responderam

que fizeram cursos de capacitação no período indicado de 2 anos e 50,2% relataram

que não fizeram nenhum curso no mesmo período.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 41,5% responderam

que fizeram cursos de capacitação no período indicado de 2 anos e 58,5% relataram

que não fizeram nenhum curso no mesmo período.

2015 2016

Gráfico 22: Comparativo 2015-2016 - Se os pesquisados fizeram curso de capacitação nos últimos 2

anos

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se na análise dos resultados das duas pesquisas uma elevação no

numero de respondentes que não fizeram cursos e redução no numero dos que

fizeram, sendo essa variação decorrente da nova amostra.

Os cursos de capacitação em questão se referiam aos que estariam sendo

ofertados pelo setor público para preparar a população ou os que foram ofertados

não atendiam às demandas do mercado, o que pode ter gerado o grande volume de

respostas negativas.

Essa verificação de tendência pode ser melhor analisada juntamente com o

gráfico 23 a seguir.

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O questionamento buscou verificar as características de custeio dos

cursos realizados pelos pesquisados (gráfico 23), os resultados da primeira

pesquisa indicaram que: 50,7% disseram que não se aplica (o que reflete o

contingente que respondeu anteriormente que não fez nenhum curso). 16,7%

fizeram cursos de capacitação de forma grátúita, 27,1% fizeram cursos particulares,

e apenas 5,4% dos respondentes relatam que fizeram cursos pela prefeitura.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 58,9% disseram que

não se aplica (o que reflete o contingente que respondeu anteriormente que não fez

nenhum curso). 10,8% fizeram cursos de capacitação de forma grátúita, 27,0%

fizeram cursos particulares e apenas 3,3% fizeram cursos pela prefeitura.

2015 2016

Gráfico 23: Comparativo 2015-2016 - Forma de custeio dos cursos realizados nos últimos 2 anos

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados corroboram a inferência de que os cursos ofertados pela

Prefeitura não atendem às demandas de mercado ou que foram ofertadas vagas em

numero limitado, desestimulando à perticipação – devendo-se levar em conta ainda

que a divulgação pode não ter sido efetiva e o público alvo não alcançado.

Outro aspecto relevante ¼ informam que fizeram cursos particulares,

portando pagos, sem incentivo ou apoio do poder público para o processo de

qualificação, que ocorreu por necessidade própria.

Com o gráfico 23 se encerra a análise desse segmento social. Os resultados

serão analisados de forma consolidada no capítulo 4, comparados com os demais

segmentos sociais pesquisados.

5,4%

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3.2. PESQUISA COM EMPRESÁRIOS

Para esta etapa da pesquisa foram enviados questionários em meio eletrônico

aos empresários locais com base no cadastro da ASCIRB, divulgado em seu Jornal

bimestral, além da utilização de cadastro de clientes de uma empresa de serviços

contábeis e outras bases de dados acessadas pela equipe, totalizando 140

questionários enviados por e-mail a cada uma das empresas constantes dos

cadastros que a equipe teve acesso, tendo retornado 93 questionários,

correspondente a 66,42% do total enviado, que após analisados em sua

consistência e conteúdo, foram validados e utilizados para fins de tabulação de

dados.

O instrumento de pesquisa foi através de questionário composto por 17

perguntas fechadas que seguiram os mesmos critérios definidos na metodologia

indicada.

Foi feito contato com a ASCIRB para ampla divulgação, tendo retorno não

significativo para apoio ao processo, o que acarretou a busca de fontes alternativas

que pudessem garantir a efetividade da pesquisa e da amostra e sendo ainda

utilizados questionários em meio físico pela equipe em visita direta aos

empreendimentos para se ampliar a amostra da pesquisa censitária com o grupo.

O objetivo desta pesquisa junto ao setor privado foi o de analisar as

percepções do empresariado no que diz respeito à economia local, o mercado de

trabalho, possíveis impactos negativos gerados pela paralização das obras do

COMPERJ sobre os negócios, relações com o setor público e perspectivas de futuro

para seus negócios, sendo replicado o mesmo questionário utilizado na pesquisa

anteriormente realizada (Segundo semestre de 2015).

3.2.1. Resultados da Pesquisa com os Empresários

Aqui são transcritos os resultados da pesquisa desenvolvida junto ao

empresariado local e desenvolvidas análises preliminares sobre o resultado de cada

questionamento, sendo detalhados a seguir.

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O questionamento sobre o tempo de existência da empresa no município

(grafico 24) buscou identificar se os empreendimentos foram criados antes do

processo de obras do COMPERJ ou se posterior, de forma a validar se houve

influência do empreendimento sobre a economia local.

As respostas da primeira pesquisa ao questionamento indicam que: 50,9%

das empresas então instaladas a mais de 7 anos, 22,6% entre 5 e 7 anos, 11,3%

entre 3 a 5 anos e 15,1% entre 1 e 3 anos.

Já nas respostas da segunda pesquisa indicam que: 61,3% das empresas

então instaladas a mais de 7 anos, 12,9% entre 5 e 7 anos, 9,7% entre 3 a 5 anos e

16,1% entre 1 e 3 anos.

Gráfico 24: Comparativo (2015-2016) - Tempo de existência da Empresa

Fonte: Equipe técnica (2016)

Com base nos resultados das duas pesquisas, pode-se inferir que entre

73,5% e 74,2% das empresas estão instaladas no município em período de 5 anos

ou superior. Destes, entre 50,9% e 61,3% com mais de 7 anos, verificando-se que

as influências do empreendimento sobre a criação de negócios locais é inexpressiva

não foi significativa a ponto de influenciar a economia local.

Os demais 26,4% ou 25,8% das empresas criadas nos últimos 5 anos podem

ter associação com prestadores de serviços e com o mercado imobiliário apenas.

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No questionamento sobre o número de funcionarios por empresa

pesquisada, buscou-se verificar o porte e capacidade geradora de postos de

trabalho no mercado local (gráfico 25).

Os resultados da primeira pesquisa ao questionamento indicaram que:

30,2% tem alocado em seus quadros, de 1 a 5 funcionários, 26,4% tem de 6 a 10

funcionários, 26,4% tem de 11 a 20 funcionários e 17,0% informou ter em seus

quadros mais de 21 funcionários.

Já os resultados da segunda pesquisa ao questionamento indicaram que:

48,4% tem alocado em seus quadros, de 1 a 5 funcionários, 33,3% tem de 6 a 10

funcionários, 8,6% tem de 11 a 20 funcionários e 9,7% informou ter em seus

quadros mais de 21 funcionários.

Gráfico 25: Comparativo (2015-2016) - Número de funcionários por empresa

Fonte: Equipe técnica (2016)

Mantida a tendência nas duas pesquisas, os resultados indicam para cerca de

83,0% das empresas estarem enquadradas como micro ou pequenos

empreendimentos, característica das economias municipais do Estado em sua

grande maioria e apenas cerca de 17,0% podem ser consideradas de pequeno a

médio porte, levando-se em conta que existem pequenas indústrias locais.

Variações entre as pesquisas estão relacionadas a maior amostra e

abrangência da segunda pesquisa.

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O questionamento sobre o porte das empresas (gráfico 26) declarado pelos

respondentes buscou validar o questionamento anterior com base no número de

funcionarios.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 69,8% das empresas

estão enquadras com microempreendedor, 26,4% como sendo de pequeno porte

mas os empreendedores declararam estar enquadrados como de médio porte.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 75,3% das empresas

estão enquadras com microempreendedor, 18,3% como sendo de pequeno porte

mas os empreendedores declararam estar enquadrados como de médio porte e

6,5% indicaram ser de grande porte.

Gráfico 26: Comparativo (2015-2016) - Empresas por porte declarado

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se que 96,2% e 93,6% das empresas estão enquadradas como micro

e pequenas empresas, sendo estas as grandes geradoras de empregos e de

movimentação da economia local.

Em comparação com o tempo de existência das mesmas (gráfico 24), o que

se pode inferir é que suas operações se mantiveram independentemente das

influências produzidas ou não sobre a economia produzidas pelo COMPERJ.

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Nesse questionamento se buscou identificar o segmento de atuação das

empresas pesquisadas (gráfico 27), de forma a verificar qual segmento tem maior

contribuição na geração de empregos no município.

Com base nas respostas recebidas na primeira pesquisa, verifica-se que:

47,2% das empresas atuam no seguimento de Prestação de Serviços, 20.8% na

Indústria e Comércio, 18,9% atuam somente no seguimento de Indústria e 13,2% no

seguimento de Comércio.

Já as respostas recebidas na segunda pesquisa, indicam que: 20,4% das

empresas atuam no seguimento de Prestação de Serviços, 3.2% na Indústria e

Comércio, 3,2% atuam somente no seguimento de Indústria e 73,1% no seguimento

de Comércio.

Gráfico 27: Comparativo (2015-2016) - Segmento de atuação das empresas pesquisadas

Fonte: Equipe técnica (2016)

Comparando-se as duas pesquisas, verifica-se alteração significativa no perfil

dos negócios, sendo decorrência da abrangência e alcance dos questionários no

mercado local e adesão do empresariado.

Pode-se inferir que a maioria das empresas locais são de pequeno porte e

concentradas nos segmentos de comércio e prestação de serviços.

Destaca-se que, considerando as características do município, sua geografia

e características ambientais diferenciadas, esses segmentos devem receber atenção

especial para se desenvolver com aproveitamento do potencial turístico.

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O questionamento buscou verificar as percepções dos empresários sobre

a economia local antes do advento do COMPERJ (gráfico 28), levando em conta

que suas empresas estão instaladas no município antes que o empreendimento

tivesse as obras iniciadas em 2010.

As respostas da primeira pesquisa ao questionamento indicaram que:

18,9% dos empresários relata que a economia local era considerada boa, 43,4%

consideravam a economia como regular e 37,7% consideravam como ruim.

As respostas da segunda pesquisa indicaram que: 39,8% dos empresários

relata que a economia local era considerada boa, 52,7% consideravam a economia

como regular, 52,7% consideravam como ruim e apenas 2,2% consideravam ótima.

Gráfico 28: Comparativo (2015-2016) - Percepção dos empresários sobre a economia antes do

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de pequenas variações, a tendência foi mantida nas duas pesquisas.

Analisando-se os resultados, o conceito de regular pode permitir inferir que as

empresas não auferiam grandes lucros com suas atividades, mas suficiente para

manter seus negócios em atividade.

Se somadas as indicações de regular e boa para a economia local, verifica-se

que os empresários mantinham seus negócios com expectativa de melhoria – as

indicações de ruim e regular podem ter sido influenciados por falta de conhecimento

de ferramentas estratégicas para alavancar seus negócios.

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O questionamento buscou verificar, de forma complementar ao

questonamento anterior, as percepções dos empresários sobre a economia

local após o advento do COMPERJ (gráfico 29), levando em conta que suas

empresas estão instaladas no município antes que o empreendimento tivesse as

obras iniciadas em 2010.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: para 58,5% dos

empresários a economia local melhorou e que 41,5% relatam que a economia local

melhorou muito.

Já os resultados da segunda pesquisa indicaram que: para 55,9% dos

empresários a economia local melhorou e 29,0% relatam que a economia local

melhorou muito. 15,1% relatam que a economia piorou ou piorou muito.

Gráfico 29: Comparativo (2015-2016) - Percepção dos empresários sobre a economia após a

implantação do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Com base na análise das respostas nas duas pesquisas, foi mantida a

tendência e pode-se inferir que a melhora indicada pelos empreendedores locais se

relaciona com o incremento da população flutuante na região buscando alternativas

de entretenimento ou aquisição de bens de consumo no comércio local em

decorrência das poucas opções existentes na região, o que justificaria as respostas

ao questionamento.

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Nesse questionamento buscou-se verificar as percepções dos empresários

sobre o mercado de trabalho local e a oferta de mão de obra, após o advento

do COMPERJ (gráfico 30).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que, para 90,6% dos

empresários a oferta de mão de obra foi reduzida, para 3,8% dos empresários o

mercado de trabalho não sofreu alterações e para 5,7% dos empresários, a oferta de

mão aumentou.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que, para 46,2% dos

empresários a oferta de mão de obra foi reduzida, para 10,8% dos empresários o

mercado de trabalho manteve-se estável e para 43,0% dos empresários, a oferta de

mão aumentou.

Gráfico 30: Comparativo (2015-2016) - Percepção dos empresários a oferta de mão de obra após a

implantação do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se alteração nos resultados entre as duas pesquisas. Enquanto na

primeira verifica-se que quase 95% dos empresários indicam que ou o mercado foi

impactado com redução da oferta de mão de obra ou não se alterou, na segunda

pesquisa esse número cai para 57,0% e o a percepção de aumento da oferta de

mão de obra se altera de 5,7% para 43,0%.

Maior oferta de mão de obra pode ter sido associada à crise e as altas taxas

de desemprego geral, não estando diretamente associada ao COMPERJ, pois a

geração de postos de trabalho pelo empreendimento foi pequena.

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Esse questionamento buscou verificar a taxa de crescimento das

empresas com as obras do COMPERJ, com base nas informações e

percepções dos empresários, as percepções dos empresários (gráfico 31).

Verificou-se nos resultados da primeira pesquisa que: 18,9% relatam terem

tido crescimento de mais de 21% a.a., 26,4% responderam que tiveram crescimento

entre 16% a 20% a.a., 34,0% responderam ter tido crescimento entre 11% e 15%

a.a., 11,3% apontam que cresceram entre 5% e 10% a.a. e 7,5% indicaram

crescimento menor que 5% a.a..

Já os resultados da segunda pesquisa indicam que: 26,9% relatam terem

tido crescimento de mais de 21% a.a., 10,8% tiveram crescimento entre 16% a 20%

a.a., 11,8% tiveram crescimento entre 11% e 15% a.a., 22,6% apontam que

cresceram entre 5% e 10% a.a. e 10,8% indicaram crescimento menor que 5% a.a.

Outros 17,2% informaram não terem tido nenhum crescimento.

Gráfico 31: Comparativo (2015-2016) - Taxa de crescimento das empresas com as obras do

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Analisando-se os resultados das duas pesquisas, verifica-se que durante as

obras do COMPERJ, em geral, as empresas tiveram crescimento, com variação

percebida associada aos diversos segmentos, que foram impactados de forma

diferenciada. Observa-se elevação significativa entre os que afirmaram não terem

tido crescimento – O fator motivador leva a crer que seja alteração no perfil dos

negócios na 2ª. pesquisa – Corrobora que COMPERJ afetou pouco diretamente.

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Esse questionamento buscou verificar, em contraponto ao anterior, a taxa

média de queda de crescimento das empresas com a paralisação das obras do

COMPERJ (gráfico 32), com base nas informações e percepções dos empresários,

as percepções dos empresários.

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 39,6% das empresas

tiveram queda com mais de 21% a.a., 22,6% queda de 16 a 20% a.a., 17,0% tiveram

queda de 11% a 15% a.a., 15,1% apresentam queda de 5% a 10% a.a., 3,8%

apresentam queda de menos de 5% a.a. e 1,9% informaram não ter tido queda em

seus negócios.

Já os resultados da segunda pesquisa indicaram que: 23,7% das

empresas tiveram queda com mais de 21% a.a., 12,9% queda de 16 a 20% a.a.,

11,8% tiveram queda de 11% a 15% a.a., 20,4% apresentam queda de 5% a 10%

a.a., 16,1% apresentam queda de menos de 5% a.a, e 15,1% informaram não ter

tido queda em seus negócios.

Gráfico 32: Comparativo (2015-2016) - Queda de crescimento das empresas com paralisação das

obras do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se na segunda pesquisa uma redistribuição dos percentuais mas

mantida a tendência de taxas de crescimento maiores do que as perdas informadas

Proporcionalmente verifica-se que as perdas informadas pelos empresários – A

paralisação das obras estaria sendo associado à crise econômica nacional.

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De forma complementar ao questionamento anterior, o questionamento sobre

a percepção dos empresários de como a paralisação das obras do COMPERJ

impactou seus negócios (gráfico 32).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que, para 41,5% dos

empresários o impacto foi moderado e para 7,5% o impacto foi leve, totalizando

49,0% das respostas. Em contraponto, para outros 41,5% o impacto foi severo e

para 9,4% foi impacto foi extremamente severo, totalizando 51,0% das respostas.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que, para 31,2% dos

empresários o impacto foi moderado e para 21,5% o impacto foi leve, totalizando

52,7% das respostas. Em contraponto, para outros 31,2% o impacto foi severo e

para 3,2% foi impacto foi extremamente severo, totalizando 34,4% das

respostas.12,9% informaram não terem percebido qualquer impacto nos negócios.

Gráfico 33: Comparativo (2015-2016) - Percepção dos empresários sobre o impacto da paralisação

das obras do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Seguindo a tendência nas duas pesquisas, pode-se inferir que as opiniões

estão divididas e se comparadas as respostas com os gráficos 31 e 32, verifica-se

que são informadas perdas mas os impactos percebidos não se alinham.

Uma possibilidade que se apresenta como explicação é que os empresários

inferiram respostas sobre o desempenho das empresas e não foram baseados em

números mais precisos contribuindo para a inconsistência verificada. Os 12,9% que

informaram não ter sofrido impacto corrobora a POUCA influência do COMPERJ.

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Os empresários, quando questionados sobre sua percepção em relação ao

nível de comprometimento de seus negócios com a crise no COMPERJ

(gráfico 34), verifica-se que a grande maioria indica que haverá comprometimento.

Os resultados da primeira pesquisa indicam que: 92,5% dos empresários

declaram que o setor privado terá comprometimento em decorrência da crise no

COMPERJ e 7,5% dos empresários declaram que não haverá comprometimento de

suas atividades.

Os resultados da segunda pesquisa mantém a tendência e indicam que:

83,9% dos empresários declaram que o setor privado terá comprometimento em

decorrência da crise no COMPERJ contra 16,1% dos empresários que declararam

que não haverá comprometimento de suas atividades.

Gráfico 34: Comparativo (2015-2016) - Percepção de comprometimento dos negócios com a crise no

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Considerando que a indicação de comprometimento de negócios foi feita pela

maioria dos empresários, se comparado com as indicações de impactos sobre os

negócios do gráfico 33, verifica-se relativa inconsistência.

Tal sentimento do empresariado pode estar muito mais associado ao contexto

da crise em geral e desarticulação das políticas públicas de desenvolvimento local

do que diretamente a crise no COMPERJ.

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Esse questionamento buscou identificar a percepção dos empresários, de

forma mais geral, quanto a situação da economia local em relação a seus

negócios (gráfico 35).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que 43,4% dos empresários

declaram a economia local está estagnada e os demais 56,6% declaram que a

economia encontra-se em declínio.

Já na análise dos resultados da segunda pesquisa verifica-se que 37,6%

dos empresários declaram a economia local está estagnada e os demais 49,5%

declaram que a economia encontra-se em declínio. 9,7% declaram que não foram

percebidas alterações significativas na economia e 3,2% declararam que a

economia local encontra-se em crescimento.

Gráfico 35: Comparativo (2015-2016) - Percepção dos empresários sobre a economia local

Fonte: Equipe técnica (2016)

Os resultados entre as duas pesquisas se alteraram um pouco e podem

indicar que os empresários inicialmente sem perspectivas sobre a economia no curto

e médio prazos estão percebendo em seus segmentos alguma melhora ou

mudança, levando-se em conta a alteração no perfil dos respondentes e seus

segmentos de negócios.

O que se verifica ainda é que mesmo com a leve tendência de melhora,

permanece a necessidade de se buscar alternativas para enfrentamento da crise.

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Com base nas perspectivas do empresariado local sobre a economia, esse

questionamento buscou identificar se, em função da crise configurada e a

situação da economia municipal, houve a promoção de alguma política de

incentivos por iniciativa do Poder Público (gráfico 36).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que: 92,5% dos

empresários declaram não houve nenhuma iniciativa de incentivo promovida pelo

poder público, enquanto apenas 7,5% dos empresários declararam ter havido a

promoção de políticas de incentivo por parte do poder público municipal.

Os resultados da segunda pesquisa mantem a tendência e indicaram

que: 95,7% dos empresários declaram não ter havido nenhuma iniciativa de

incentivo promovida pelo poder público, enquanto apenas 4,3% dos empresários

declararam ter havido a promoção de políticas de incentivo por parte do poder

público municipal.

Gráfico 36: Comparativo (2015-2016) - Opinião sobre políticas de incentivo promovidas pelo Poder

Público

Fonte: Equipe técnica (2016)

Com base nos resultados, pode-se inferir que o poder público, apesar do

contexto de crise e seu agravamento, não conseguiu até o momento, promover ou

encaminhar discussões com o empresariado buscando alternativas para

enfrentamento da crise – A falta de respostas do Governo à pesquisa realizada

impossibilita qualquer inferência contrária ao exposto.

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Esse questionamento buscou analisar as percepções do empresariado

sobre a oferta de mão de obra no mercado de trabalho local, após a crise no

COMPERJ (gráfico 37).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que para 92,5% dos

empresários, a oferta de mão de obra aumentou, enquanto que para 7,5% dos

empresários, a oferta de mão de obra diminuiu.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que para 55,9% dos

empresários, a oferta de mão de obra aumentou, enquanto que para 36,6% dos

empresários, a oferta de mão de obra diminuiu. 7,5% indicaram não ter havido

alterações

Gráfico 37: Comparativo (2015-2016) - Percepção sobre o mercado de trabalho local após a crise no

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

A opção: não houve alterações não foi objeto de respostas pelos empresários

na primeira pesquisa e com indicação na segunda.

Verifica-se alteração significativa nas respostas entre as duas pesquisas

levando a inferir que a alteração no perfil dos negócios que responderam à segunda

pesquisa levou as alterações nos resultados.

O que se pode inferir com os resultados é que existe uma possibilidade de

parte do contingente desmobilizado com a crise no COMPERJ poder ter se

deslocado para o Município, ampliando inicialmente a oferta de mão de obra ter se

deslocado para outros municípios em busca de oportunidades de trabalho.

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O questionamento buscou analisar, do ponto de vista do empresariado, se

o município se preparou para as demandas produzidas pelo processo de

implantação do COMPERJ (gráfico 38).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que, para 84,9% dos

empresários, o município não se preparou adequadamente para atender as

demandas produzidas pelo processo de implantação do COMPERJ, enquanto que

para 15,1% dos empresários, houve preparação do município.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram para manutenção da

tendência e que, para 87,1% dos empresários, o município não se preparou

adequadamente para atender as demandas produzidas pelo processo de

implantação do COMPERJ, contra 12,9% dos empresários, que informaram que

houve preparação do município

Gráfico 38: Comparativo (2015-2016) - Percepção se o município se preparou para as demandas

produzidas pelo COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

O que se pode inferir com base nas respostas das duas pesquisas é que, o

município de Rio Bonito, assim como os demais municípios da região, não se

preparou adequadamente para atender as inúmeras demandas, sociais, econômicas

e ambientais produzidas pela implantação do empreendimento, o que resulta em

aumento das pressões sobre a estrutura do executivo municipal e compromete

sobremaneira a capacidade de resposta aos problemas já configurados.

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Esse questionamento buscou avaliar o nível de confiança do empresariado

no processo de reestruturação e recupração da economia local sem a

dependência do COMPERJ (gráfico 39).

Os resultados da primeira pesquisa indicaram que, para 90,6% dos

empresários, a reestruturação da economia pode ser conseguida sem a

dependência do COMPERJ, enquanto que para apenas 9,4% dos empresários essa

recuperação depende do COMPERJ.

Os resultados da segunda pesquisa indicaram que, para 78,5% dos

empresários, a reestruturação da economia pode ser conseguida sem a

dependência do COMPERJ, enquanto que para apenas 21,5% dos empresários

essa recuperação depende do COMPERJ.

Gráfico 39: Comparativo (2015-2016) - Percepção sobre a reestruturação da economia local sem a

dependência do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se com base nos resultados das duas pesquisas que a tendência se

manteve e que, o empresariado local tem elevada confiança na reestruturação

econômica municipal, independentemente do COMPERJ, o que demonstra que

outras alternativas podem estar sendo concebidas e que necessitam ser pautadas e

discutidas.

Destaque se faz para alteração nos percentuais que pode indicar que o

empresariado aguarda iniciativas do poder público para garantir esse processo.

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Finalizando a pesquisa junto à iniciativa privada, o questionamento buscou

avaliar se houve convocação do empresariado e ações do poder publico para

engajamento em discussões e ações para enfrentamento da crise instalada

com a paralisaçao das obras do COMPERJ (gráfico 40).

O resultado da primeira pesquisa indicou que, 88,7% dos empresários

informam que não foram chamados a participar de qualquer ação promovida pelo

poder público para enfrentamento da crise e que apenas 11,3% dos empresários

informam terem sido chamados a participar.

Já o resultado da segundaa pesquisa indicou que, 81,7% dos empresários

informam que não foram chamados a participar de qualquer ação promovida pelo

poder público para enfrentamento da crise e que 18,3% dos empresários informam

terem sido chamados a participar de alguma ação.

Gráfico 40: Comparativo (2015-2016) - Participação do empresariado em ações governamentais

para enfrentamento da crise

Fonte: Equipe técnica (2016)

Verifica-se com base nos resultados das duas pesquisas que a tendência se

manteve e que, se houve o desenvolvimento de ações pelo poder público, não

houve mobilização efetiva do empresariado ou houve falha na convocação.

Os resultados apresentados serão analisados de forma consolidada no

capítulo 4, sendo comparados com os demais segmentos sociais pesquisados.

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3.3. PESQUISA COM O PODER PÚBLICO

Nesta etapa foram enviados à Prefeitura municipal de Rio Bonito, através da

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Procuradoria Geral, na pessoa do Sr.

Secretário da pasta e Procurador Geral, o link para o questionário a ser respondido

pelos responsáveis dos 25 órgãos e secretarias que integram a estrutura do

executivo municipal, além do modelo em meio físico.

Os questionários também foram disponibilizados por três vezes (enviados por

e-mail direto) para os seguintes órgãos, setores e secretarias: Chefia de Gabinete,

Agricultura, Gestão e Ordem Pública, Prevenção a Dependência Química,

Administração, Promoção Social, Comunicação Social, Desenvolvimento

Econômico, Controladoria, Cultura, Desenvolvimento Urbano e Habitação,

Educação, Esporte e Lazer, Fazenda, Obras e Serviços Públicos, Meio Ambiente,

Projetos, Procuradoria, Coordenação e Planejamento, Saúde, Turismo, Guarda

Municipal, Coordenadoria de Defesa Civil, Departamento de Transito e Trabalho e

Renda.

O instrumento de pesquisa foi através de questionário composto por 15

perguntas fechadas que seguiram os mesmos critérios definidos na metodologia

indicada.

Sendo assim, foram 25 questionários enviados por e-mail (por três vezes) a

cada um dos órgãos da estrutura do executivo municipal, tendo retornado apenas 2

questionários, correspondente a 8,00% do total enviado, que após analisados em

sua consistência e conteúdo, foram validados e utilizados para tabulação dos dados.

Cabe ressaltar que, pela segunda vez consecutiva, a falta de

comprometimento e a baixa adesão do setor público ao processo de pesquisa,

caracterizando assim a total falta de compromisso com a pesquisa e o ensino

no município, lamentavelmente.

Essa postura inviabiliza uma análise mais aprofundada do entendimento da

administração pública sobre as questões levantadas, mas mesmo assim e

objetivando total transparência, as repostas foram consideradas para fins de

consolidação do relatório e permitir inferências, a partir das respostas recebidas.

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3.3.1. Resultados da Pesquisa com o Poder Público

Aqui são transcritos os resultados da pesquisa desenvolvida junto a estrutura

do Executivo Municipal e desenvolvidas análises preliminares sobre o resultado de

cada questionamento, sendo detalhados a seguir.

O questionamento buscou avaliar o tempo de criação das secretarias e sua

relação com o período de implantação do COMEPERJ (gráfico 41).

O resultado da primeira pesquisa indicou que: 50,0% das respostas

indicam que as Secretarias foram criadas entre 1 e 2 anos e 50,0% das Secretarias

foram criadas entre 3 e 4 anos.

O resultado da segunda pesquisa indicou que: 50,0% das respostas

indicam que as Secretarias foram criadas entre 1 e 2 anos e 50,0% das Secretarias

foram criadas entre 3 e 4 anos.

2015 2016

Gráfico 41: Comparativo (2015-2016) - Tempo de criação da Secretaria

Fonte: Equipe técnica (2016)

Com base na estrutura do executivo municipal e do resultado das respostas,

pode-se inferir que a grande maioria das secretarias foram criadas a mais de 9

anos, considerando que são secretarias que integram a estrutura operacional de

qualquer prefeitura, podendo algumas terem sido criadas para fins específicos de

relacionamento com o COMPERJ, como aconteceu entre os municípios que

integram com CONLESTE – Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense.

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O questionamento buscou verificar o quantitativo de pessoal alocado nas

secretarias para posterior comparação se houve acrescimos em decorrência da

necessidade de atendimento das demandas do COMPERJ (gráfico 42).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% indicam que as secretarias estão estruturadas com equipe entre

1 e 5 funcionários.

O resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% indicam que as secretarias estão estruturadas com equipe entre

1 e 5 funcionários e 50,0% indicam que as secretarias estão estruturadas com

equipe entre 11 e 15 funcionários.

2015 2016

Gráfico 42: Comparativo (2015-2016) - Tempo de criação da Secretaria

Fonte: Equipe técnica (2016)

Cabe ressaltar que, com base na estrutura do executivo municipal e do

resultado das respostas, pode-se inferir que apenas parte das secretarias,

consideradas de segundo ou terceiro escalões possuem essa quantidade de

servidores.

A grande maioria das secretarias de primeiro escalão, como saúde,

educação, obras, possuem maior número de servidores, enquadrando as mesmas

na opção: mais de 21 funcionários.

Verifica-se que diferentemente da primeira pesquisa, a segunda traz

respostas diferentes, levando a crer que uma das anteriores de omitiu e uma nova

respondeu à pesquisa.

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O questionamento buscou verificar a percepção do Gestor da Secretaria

sobre o atual cenário econômico municipal (gráfico 43).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% indicam que o cenário econômico municipal é regular.

Já o resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% indicam que o cenário econômico municipal é ruim.

2015 2016

Gráfico 43: Comparativo (2015-2016) - Percepção do gestor da secretaria em relação ao cenário

econômico atual

Fonte: Equipe técnica (2016)

Na análise comparativa das duas pesquisas, verifica-se percepções quase

antagônicas dos gestores, não sendo possível fazer afirmações sobre esse padrão

de resposta ser uma tendência, mas considerando a crise nacional e os demais

fatores que influenciam a economia, inclusive a local, é plausível considerar que

seja essa a tendência de respostas das demais secretarias seja de regular a

ruim.

As demais opções não foram contempladas nas respostas, dada a baixa

adesão das secretarias à pesquisa realizada.

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Os questionamentos a seguir estão baseados em escala de 1 a 5, onde 1 é

pouco significativo e 5 é muito significativo.

O questionamento buscou verificar se houve aumento das demandas de

serviços das secretarias com a implantação do COMPERJ (gráfico 44).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi muito significativo o aumento das demandas,

enquanto que os outros 50,0% informam que de baixa com tendência a média

significância o aumento das demandas de serviços.

No resultado da segunda pesquisa a indicação das respostas para 50,0%

informando que foi muito pouco significativo o aumento das demandas, enquanto

que os outros 50,0% informaram ser de média significância o aumento das

demandas de serviços.

2015 2016

Gráfico 44: Comparativo (2015-2016) - Aumento das demandas da Secretaria com a implantação do

COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Mais uma vez os resultados são contraditórios se comparadas as duas

pesquisas, mas cabendo destacar que, com base nas percepções da equipe técnica

(alunos) que são residentes no município, o simples aumento da população como

indicado pelos dados do IBGE (2015) aumenta a demanda dos serviços, além de

pressão exercida por aumento de população flutuante em decorrência do processo

de implantação do COMPERJ, como pode ser observado na pesquisa do setor

privado, com indicações de incremento de negócios no período de obras.

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O questionamento buscou verificar se houve aumento do fluxo de

trabalhadores de outras regiões no município em decorrências da implantação

do COMPERJ (gráfico 45).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi significativo o aumento do número de

trabalhadores que ingressaram no município e os outros 50,0% informam que foi

muito significativo o aumento percebido, indicando que a significância do aumento

do número de trabalhadores é alta, variando na escala entre 4 e 5.

Já o resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi de média significância o aumento do número de

trabalhadores que ingressaram no município e os outros 50,0% informam que foi

significativo o aumento percebido, indicando que a significância do aumento do

número de trabalhadores é de média para alta, variando na escala entre 3 e 4.

2015 2016

Gráfico 45: Comparativo (2015-2016) - Fluxo de trabalhadores de outras regiões em decorrência da

implantação do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Destaca-se que o número de respostas não permite inferir que essa seja a

tendência, mas pode-se estimar que o aumento do número de pessoas

circulando no município estaria sendo associado ao número de trabalhadores.

1 0 0%

2 0 0%

3 0 0%

4 1 50%

5 1 50%

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O questionamento buscou verificar a percepção dos gestores das

secretarias sobre se houve preparação da administração pública para

enfrentar as demandas do processo de implantação do COMPERJ (gráfico 46).

Das respostas que retornaram na primeira pesquisa, 100,0% informam que

foi significativa a preparação do município para enfrentar as demandas e pressões

geradas pelo processo de implantação do COMPERJ sobre a infraestrutura

municipal, indicando que a significância apontada ficou classificada em 4 na escala.

Já nas respostas da segunda pesquisa, verifica-se que 50,0% das

respostas indicam para média preparação e os outros 50,0% indicam para uma

preparação significativa.

2015 2016

Gráfico 46: Comparativo (2015-2016) - Nível de preparação da Administração Pública para a

implantação do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se uma inconsistência quando se

analisa as respostas do questionário aplicado à população, que indicam piora

significativa na prestação de serviços pela estrutura do executivo municipal – Se

houve preparação a qualidade dos serviços não deveria ser considerada muito ruim.

Verifica-se ainda inconsistência quando se analisam as respostas do

questionário do setor privado que indicam falta de políticas de incentivo ao

empresariado local para enfrentamento da crise instalada associada ao COMPERJ.

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O questionamento buscou verificar se houve incentivo do poder público

para a capacitação da população para aproveitamento das oportunidades geradas

pela implantação do COMPERJ (gráfico 47).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi pouco significativo incentivo dado à população

para se capacitar enquanto que os outros 50,0% informam que foi significativo o

incentivo dado ao processo de capacitação da população, indicando que a

significância do processo de capacitação variou na escala entre 2 e 4.

Por outro lado, o resultado da segunda pesquisa indicou que 100,0% das

respostas que retornaram indicaram que foi medianamente significativo o incentivo à

capacitação da população.

2015 2016

Gráfico 47: Comparativo (2015-2016) - Percepção sobre a capacitação da população para as

oportunidades do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se uma inconsistência quando se

analisa as respostas do questionário aplicado à população, que indicou para um

número reduzido de cursos ofertados e de pessoas que fizeram esses cursos, sendo

que mais da metade da população não fez nenhum curso e que outra grande

parcela dos que fizeram cursos, foram cursos particulares e o fizeram por iniciativa

própria e às suas expensas. A alegação de capacitação efetiva não se sustenta.

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O questionamento buscou verificar se a economia local carece de

incentivos para seu garantir seu desenvolvimento (gráfico 48).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que não é significativa a carência de incentivos à

economia local para garantir seu desenvolvimento. Em contraponto os outros 50,0%

informam que é muito significativa a carência de incentivos à economia local,

indicando que a significância do processo de capacitação variou na escala entre 1 e

5.

Já o resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que não é significativa a carência de incentivos à

economia local para garantir seu desenvolvimento e os outros 50,0% informam ser

medianamente significativa a carência de incentivos à economia local, indicando que

a significância do processo de capacitação variou na escala entre 1 e 3.

2015 2016

Gráfico 48: Comparativo (2015-2016) - Percepção se a economia local carece de incentivos públicos

para se desenvolver

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se mais uma vez uma polarização nas

respostas, podendo indicar que não há consenso na estrutura do executivo em

relação às políticas governamentais de desenvolvimento econômico, cabendo assim

uma análise mais detalhada sobre esse aspecto e das políticas associadas.

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O questionamento buscou verificar se as secretarias promoveram mudanças

para se adequarem ao aumento das demandas de serviços em decorrência da

implantação do COMPERJ (gráfico 49).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% informam que foi muito significativa as adequações promovidas

nas secretarias para atender ao aumento das demandas, indicando que a

significância do processo de adequação foi classificada em 5 na escala.

No resultado da segunda pesquisa verifica-se que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que medianamente significativa e outros 50,0% indicam

que foram muito significativas as adequações promovidas nas secretarias para

atender ao aumento das demandas, indicando que a significância do processo de

adequação foi classificada entre 3 e 5 na escala.

2015 2016

Gráfico 49: Comparativo (2015-2016) - Mudanças promovidas nas secretarias para adequação ao

aumento das demandas

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se que as secretarias informaram ter se

promovido adequações para o aumento das demandas. - Verifica-se

inconsistência na resposta, se comparada às respostas do questionário aplicado à

população que indica para uma piora significativa nos serviços prestados.

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O questionamento buscou verificar se ocorreram impactos negativos à

prestação de serviços das secretarias com a paralização das obras do

COMPERJ (gráfico 50).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam não serem significativos os impactos produzidos na

prestação de serviços pelas secretarias e outros 50,0% informam serem

mediamente significativos os impactos produzidos na prestação de serviços,

indicando que a significância dos impactos variou de insignificante a mediamente

significante, classificados na escala entre 1 e 3.

Já o resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% informam ser medianamente significativos os impactos

produzidos na prestação de serviços pelas secretarias com a paralização das obras

do COMPERJ, indicando que a significância dos impactos ficou classificado na

escala em 3.

2015 2016

Gráfico 50: Comparativo (2015-2016) - Impactos negativos sobre a prestação de serviços das

secretarias com a crise do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se que persiste a inconsistência nas

respostas, uma vez que se comparados aos resultados da pesquisa com a

população, esta indica para uma piora significativa nos serviços prestados,

caracterizando elevado impacto na capacidade de atendimento das demandas.

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O questionamento buscou verificar se houve redução de recursos nos

orçamentos das secretarias em decorrência da crise no COMPERJ (gráfico 51).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% informam que foi insignificante a redução de recursos

orçamentários das secretarias, indicando que a significância foi classificada em 1 na

escala.

Já o resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi pouco significante a redução de recursos

orçamentários das secretarias e outros 50,0% indicaram ser medianamente

significante a redução, indicando que a significância foi classificada entre 2 e 3 na

escala.

2015 2016

Gráfico 51: Comparativo (2015-2016) - Se houve redução de recursos das secretarias em

decorrência da crise no COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se mais uma vez a inconsistência nas

respostas, uma vez que se comparados aos resultados da pesquisa com a

população, esta indica para uma piora significativa nos serviços prestados,

caracterizando assim que, mantidos os recursos das secretarias, a piora na

qualidade dos serviços então estaria associada a falta de planejamento na alocação

dos mesmos.

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O questionamento buscou verificar se houve redução no quadro de

servidores das secretarias das secretarias em decorrência da crise no

COMPERJ (gráfico 52).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% informam que foi insignificante a redução de servidores dos

quadros das secretarias, indicando que a significância foi classificada em 1 na

escala.

O resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam que foi insignificante a redução de servidores dos

quadros das secretarias e outros 50,0% indicaram que foi medianamente significante

essa redução, colocando a significância classificada entre 1 e 3 na escala.

2015 2016

Gráfico 52: Comparativo (2015-2016) - Se houve redução no quadro de funcionários das secretarias

face a crise no COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se nova inconsistência nas respostas,

uma vez se não houve redução ou houve pouca redução de servidores e de

recursos, e ainda comparando-se com os resultados da pesquisa com a população

que indica para uma piora significativa nos serviços prestados, não parece plausível

que a qualidade dos serviços tenha piorado com base nos resultados apresentados,

cabendo aqui uma análise mais detalhadas dos fatores envolvidos.

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O questionamento buscou verificar se ocorreram fusões entre as

secretarias ou aumento de atribuições em decorrência da crise no COMPERJ

(gráfico 53).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam não ser significativo o processo de fusão ou aumento

de atribuições nas secretarias com a crise no COMPERJ e outros 50,0% informam

serem medianamente significativos o processo de fusão ou aumento de atribuições,

indicando que a significância dos impactos variou de insignificante a mediamente

significante, classificados na escala entre 1 e 3.

O resultado da primeira pesquisa por outro lado indicou que das

respostas que retornaram, 100,0% informam não ser significativo o processo de

fusão ou aumento de atribuições nas secretarias com a crise no COMPERJ,

indicando que a significância dos impactos foi classificada na escala em 1.

2015 2016

Gráfico 53: Comparativo (2015-2016) - Se houve redução no quadro de funcionários das secretarias

face a crise no COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2015)

Novamente, apesar de não ser possível validar essa percepção em

decorrência da baixa adesão das demais secretarias, o processo de fusão de

secretarias pode caracterizar uma readequação estrutural para atender a nova

realidade da administração pública, assim como o aumento de atribuições

decorrentes do processo de fusão – Essa tendência não se verifica na segunda

pesquisa que indicou não ter havido processo de fusão nas mesmas.

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O questionamento buscou verificar se ocorreram problemas ou prejuizos

às ações desenvolvidas pelos atuais gestores das secretarias em decorrência

da crise no COMPERJ (gráfico 54).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 50,0% informam não serem significativos os problemas ou prejuízos às

ações desenvolvidas pelas secretarias com os atuais gestores em decorrência da

crise no COMPERJ e outros 50,0% informam serem medianamente significativos os

problemas ou prejuízos às ações desenvolvidas, indicando que a significância dos

impactos variou de insignificante a medianamente significante, classificados na

escala entre 1 e 3.

O resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, manteve-se o mesmo padrão, sendo 50,0% não significativos e outros

50,0% informam serem medianamente significativos os problemas ou prejuízos às

ações desenvolvidas, mantendo a significância dos impactos entre insignificante e

medianamente significante, classificados na escala entre 1 e 3.

2015 2016

Gráfico 54: Comparativo (2015-2016) - Se houveram problemas ou prejuízos às ações desenvolvidas

pelas atuais gestões das secretarias face a crise no COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Impossibilidade de validação em decorrência da baixa adesão das demais

secretarias - O padrão de respostas apresenta inconsistência, se comparado com a

resposta de que a secretaria se preparou para atender as demandas, além do

processo de aumento de atribuições podendo ter havido excesso nas demandas.

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O questionamento buscou verificar a percepção dos gestores das

secretarias, se seria possivel promover uma reestruturação da gestão pública

municipal sem a dependência do COMPERJ (gráfico 55).

O resultado da primeira pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 100,0% informam ser muito significativa a capacidade de se promover a

reestruturação da administração pública municipal sem a dependência do

COMPERJ, indicando que a significância desse questionamento foi classificada em

5 na escala.

O resultado da segunda pesquisa indicou que das respostas que

retornaram, 500,0% informam ser significativa a capacidade de se promover a

reestruturação da administração pública municipal sem a dependência do

COMPERJ e os outros 50,0% indicaram ser muito significativa essa capacidade,

indicando que a significância desse questionamento foi classificada entre 4 e 5 na

escala.

2015 2016

Gráfico 55: Comparativo (2015-2016) - Se no cenário futuro a gestão pública pode ser reestruturada

e se desenvolver sem a dependência do COMPERJ

Fonte: Equipe técnica (2016)

Apesar de não ser possível validar essa percepção em decorrência da baixa

adesão das demais secretarias, aqui verifica-se o que pode ser senso comum dos

secretários no que diz respeito à capacidade de reestruturação da administração

municipal sem a dependência do COMPERJ, cabendo uma análise mais detalhada

dos fatores críticos para identificar potencialidades e minimizar conflitos.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada é de cunho acadêmico, sendo desenvolvida a partir das

demandas e questionamentos originados durante a realização do I Fórum Regional

de Desenvolvimento ASCIRB-FACERB e dos resultados da 1ª Pesquisa em 2015-II.

O objetivo da pesquisa foi o de analisar aspectos relacionados às percepções

dos três segmentos representativos da sociedade no município de Rio Bonito no que

tange às influências do Empreendimento COMPERJ sobre o mercado de trabalho e

a economia local, comparando esses resultados aos resultados da pesquisa

realizada em 2015-II, sendo desenvolvida por alunos do curso de Administração da

FACERB, sob supervisão docente e seguindo os critérios técnicos necessários para

validação do processo.

Dessa forma, a pesquisa não pretende em sua essência apresentar críticas e

atribuir responsabilidades a qualquer dos segmentos envolvidos no processo, mas

sim apresentar resultados que possam contribuir e serem norteadores para a análise

dos segmentos sociais representados e para a tomada de decisões das partes

quando da formulação de políticas públicas ou para sustentar estratégias de

negócios.

Cumpre ressaltar que, considerando as inúmeras demandas apontadas

durante a realização do I Fórum pelos segmentos representados, a adesão ao

processo de pesquisa foi significativamente ampliada, em relação a primeira, mas

lamentavelmente a participação do setor público (Governo) mais uma vez foi

limitada, apesar dos inúmeros contatos feitos com todas as secretarias da estrutura

do executivo municipal e envio de e-mails e contatos diretor com seus respectivos

responsáveis informando sobre a realização da nova pesquisa e a importância do

setor governamental participar.

Queremos crer que o descaso com que a pesquisa foi tratada pode ser

decorrente do entendimento equivocado de que os resultados pudessem ser

utilizados para outros fins que não os da pesquisa e da transparência dos

resultados que se apresentaram, sendo lamentável essa omissão e falta de apoio

governamental a uma ação que contribui diretamente para a Gestão Municipal.

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Verifica-se ainda que se faz necessário maior amadurecimento e

compreensão das ações relacionadas por parte dos atores envolvidos, em particular

setor público que, apesar dos inúmeros contatos, se mostrou por vezes reticente no

retorno dos questionários.

A academia sempre foi e sempre será um polo gerador de conhecimento que

subsidia direcionamentos estratégicos pela iniciativa privada e contribui para a

formulação de políticas públicas pelo segmento governamental.

A população por sua vez também necessita amadurecer e entender de forma

definitiva sua importância como ator principal nos processos de formulação de

políticas públicas e como agente de controle social, sendo inclusive amparada

legalmente para atuar nesses processos decisórios.

Com relação aos resultados dos questionários aplicados, em uma análise

consolidada, alguns destaques foram evidenciados, onde se verifica que, sob a ótica

do mercado de trabalho local e na perspectiva da população, o COMPERJ pouco ou

em nada influenciou na empregabilidade direta da população local, tendo havido

indicação de maiores oportunidades para parentes que necessariamente não

residem no município e em empresas prestadoras de serviços para o

empreendimento.

Sobre o aspecto renda, foi mantida a tendência nas duas pesquisas, onde a

grande maioria da população tem renda de até 3 salários mínimos (89,3% da

população), sendo outro indicador da pouca influência do COMPERJ, cujas

empresas vinculadas ao empreendimento, sabidamente praticam e praticavam

políticas de remuneração mais atrativas do que o mercado local.

Sobre o aspecto qualidade dos serviços públicos, a grande maioria indicou

para uma piora significativa na prestação dos mesmos, cabendo ao setor público

reanalisar suas ações e políticas em curso, desvinculando o discurso de que o

COMPERJ é o causador de todos os problemas que o Município enfrenta.

Sobre o aspecto capacitação, verificou-se manutenção da tendência entre as

pesquisas que indicou que mais da metade dos que responderam à pesquisa não

fizeram nenhum curso, e da outra metade que se inscreveu em cursos de

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capacitação, a grande maioria fez cursos gratuitos ou particulares, não

proporcionados pela Prefeitura como foi informado no I Forum.

No segmento empresarial, alguns pontos se destacam nos resultados da

pesquisa realizada.

Nas duas pesquisas verifica-se que a grande maioria das empresas foi criada

e está instalada no município a mais de 7 anos (61,3%) e outros 12,9% estão

instalados entre 5 e 7 anos, indicando que não foram criadas a partir do advento

COMPERJ. Apenas uma pequena parcela das empresas pesquisadas foi criada

após o processo de implantação do empreendimento, sendo em sua maioria micro e

pequenas empresas – Cabe ressaltar que o segmento que se destaca é o de

comércio com mais de 73% das empresas pesquisadas, seguida do segmento de

serviços com 20,4% das empresas.

Essa característica é peculiar e pode ser uma potencialidade para o

município, considerando aspectos da geografia municipal e a possibilidade de

exploração de elementos do ambiente natural para alavancar negócios.

Outro ponto de destaque refere-se a manutenção da tendência da falta de

participação na tomada de decisões governamentais no que se refere às políticas de

desenvolvimento local, sendo essa participação de fundamental importância para a

efetividade do alcance dos resultados esperados.

Ressalta-se ainda o elevado grau de confiança do empresariado na

recuperação da economia sem a dependência do COMPERJ, que foi mantida nas

duas pesquisas.

No segmento governamental, alguns aspectos relacionados aos resultados da

pesquisa são destacados a seguir, considerando-se serem inferências dada a quase

nula participação governamental na resposta ao questionário.

A maioria das secretarias foram criadas e integram a estrutura do executivo

municipal a vários anos e apenas algumas poucas podem ter sido criadas a partir do

advento COMPERJ.

Não se apontou cortes orçamentários ou redução do quadro de servidores,

sendo indicativo de que a estrutura das secretarias se manteve independente da

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crise, mas sendo também informado que houve fusão de secretarias ou aumento de

atribuições das mesmas, caracterizando ajustes na estrutura do executivo.

Outro aspecto relevante apontado indica que as secretarias se prepararam

para o aumento das demandas com a implantação do COMPERJ, mas em

contraponto foi apontado no questionário da população que a qualidades dos

serviços prestados piorou significativamente.

Dessa forma, e com base nos resultados apresentados, fica a indicação para

a realização de nova rodada de discussões, agora em plano mais técnico, com

representantes da iniciativa privada e governo municipal para que se possa iniciar a

elaboração de propostas que efetivamente contribuam para a superação da crise

instalada, a partir da perspectiva de um pacto local envolvendo os três segmentos

sociais representativos da sociedade.

O presente relatório final da 2ª. Pesquisa de Mercado de Trabalho é capital

intelectual da FACERB e da equipe técnica envolvida em sua produção, ficando

arquivado junto à coordenação de curso para ser utilizado quando da realização de

nova rodada de discussões sobre o desenvolvimento local e perspectivas futuras

para o Município de Rio Bonito.

Sua utilização reprodução ou utilização de dados, de forma total ou parcial

sem prévia autorização da FACERB implicará em adoção das medidas legais

cabíveis que garantem a propriedade intelectual do documento. =,=,=,=,=,=,=,=,=,=,.

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REFERÊNCIAS

BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. Tradução Guilherme Cezarino.

2ª. reimpressão Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª edição. 7ª

reimpressão. São Paulo: Atlas, 2006

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Dados

demográficos do Município de Rio Bonito. Disponível em:

<http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=330430&search=rio

-de-janeiro|rio-bonito>. Acesso em: 30/06/2016.

TCE-RJ. Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria Geral de

Planejamento. Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração:

Estudo Socioeconômico 2015: Rio Bonito.

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ANEXOS

ANEXO I – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO À POPULAÇÃO

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ANEXO II – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO AO SETOR PÚBLICO

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ANEXO III – MODELO DE FORMULÁRIO APLICADO AO SETOR PRIVADO

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