face ao douro nº 38

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Página 1 Junho 2012 N.º 38 Ano: XVII Preço: 0,50€ ELMA PEREIRA Brilhante vencedora Concurso Nacional de Leitura Fase Distrital O poeta Sentado à luz daquela tarde sombria, Onde jazia o silêncio profundo, Está o poeta em tal ousadia De entender o sofrimento do Mundo. Por entre palavras escondidas, Está a mais bela mensagem (Mas) Achando-as tão lindas e tão temidas Perde-se nele a coragem. Numa noite escura, Fala dos seus males ao Mundo, Entrando numa tal amargura Que o convida ao sono profundo. Poeta orgulhoso Que fala do seu sofrimento É quem vive em maior tormento Por nunca se sentir vitorioso Em cessar seu pensamento. Ser poeta é pensar E ter tal ousadia De imaginar Vivendo permanente na sua fantasia. Achando-se velho e acabado Seus olhos mostram gratidão Por tudo o que foi vivenciado Sem nada ser feito em vão. Pensando num poeta Pensamos numa dor permanente Um poeta é um guerreiro Cuja arma é a sua mente. E para finalizar Ao estilo do poeta Vamos todos sonhar. Ângela Costa Sonho Encoberto Navego em mares de tenebrosos encantos Onde outros tantos navegam também, Procuro empolgantes descobrimentos Mas deparo-me com o Cabo dos Tormentos Foi-se o sonho, já não sou ninguém. D. Sebastião, quando chegas? Quando irás salvar o teu povo Esse que ficou sem o sonho, estão vazios, a vaguear pelo desalento Na esperança de encontrar-te em alguém No meio do vento. Neste mar de Portugal Só me acompanha o marulho, pois o povo está sem voz, não se ouve ninguém. Sentir? Sente-se as ondas criadas pelo impacto das lágrimas que simultaneamente afundam o barco de alguém. Já nem me vale “O Quinto Império”, a espiritualidade, o além, enquanto não voltar um D. Sebastião ao trono, seremos ninguém. Rosa Azevedo Elma Rosa Ângela ÂNGELA COSTA e ROSA AZEVEDO Premiadas no Concurso de Poesia Interescolas de Gaia ATÉ SEMPRE… Chegaram timidamente, como que anestesiados pela nova escola, a escola dos mais velhos, a Diogo de Macedo. Cresceram, construíram ou reforçaram amizades, amadureceram, prosperaram, solidificaram personalida- des, transformaram-se em Homens e Mulheres. Hoje preparam-se para nos deixar, completada que está mais esta etapa do seu percurso! Novos desafios se lhes deparam, novos horizontes se perspetivam. É a concretização de sonhos. É a beleza da vida. Neles materializa-se também a Missão que preside ao desafio que diariamente enfrentamos para ajudar a construir o Portugal do futuro, o Portugal do amanhã. O seu triunfo é, inquestionavelmente, o nosso sucesso, o êxito de uma Comunidade Escolar que não é formada por heróis, mas por profissionais competentes, que enfrentam as dificuldades, que lutam pelos seus ideais, que pugnam por ideias e projetos que acreditam serem os melhores para os nossos jovens alunos. A sua vitória é a força que nos tonifica para enfrentar as, cada vez maiores, dificuldades … Bem hajam, Felicidades. Um abraço dos professores e demais funcionários da Diogo de Macedo.

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Jornal Face ao Douro Junho 2012 Nº 38 Ano: XVII

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Page 1: Face ao Douro Nº 38

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Junho 2012 N.º 38 Ano: XVII Preço: 0,50€

ELMA PEREIRA Brilhante vencedora Concurso Nacional de Leitura

Fase Distrital

O poeta

Sentado à luz daquela tarde sombria, Onde jazia o silêncio profundo, Está o poeta em tal ousadia De entender o sofrimento do Mundo.

Por entre palavras escondidas, Está a mais bela mensagem (Mas) Achando-as tão lindas e tão temidas Perde-se nele a coragem.

Numa noite escura, Fala dos seus males ao Mundo, Entrando numa tal amargura Que o convida ao sono profundo.

Poeta orgulhoso Que fala do seu sofrimento É quem vive em maior tormento Por nunca se sentir vitorioso Em cessar seu pensamento.

Ser poeta é pensar E ter tal ousadia De imaginar Vivendo permanente na sua fantasia.

Achando-se velho e acabado Seus olhos mostram gratidão Por tudo o que foi vivenciado Sem nada ser feito em vão.

Pensando num poeta Pensamos numa dor permanente Um poeta é um guerreiro Cuja arma é a sua mente.

E para finalizar Ao estilo do poeta Vamos todos sonhar.

Ângela Costa

Sonho Encoberto

Navego em mares de tenebrosos encantos Onde outros tantos navegam também, Procuro empolgantes descobrimentos Mas deparo-me com o Cabo dos Tormentos Foi-se o sonho, já não sou ninguém.

D. Sebastião, quando chegas? Quando irás salvar o teu povo Esse que ficou sem o sonho, estão vazios, a vaguear pelo desalento Na esperança de encontrar-te em alguém No meio do vento.

Neste mar de Portugal Só me acompanha o marulho, pois o povo está sem voz, não se ouve ninguém. Sentir? Sente-se as ondas criadas pelo impacto das lágrimas que simultaneamente afundam o barco de alguém.

Já nem me vale “O Quinto Império”, a espiritualidade, o além, enquanto não voltar um D. Sebastião ao trono, seremos ninguém.

Rosa Azevedo

Elma Rosa Ângela

ÂNGELA COSTA e ROSA AZEVEDO Premiadas no Concurso de Poesia Interescolas de Gaia

ATÉ SEMPRE… Chegaram timidamente, como que anestesiados pela nova escola, a escola dos mais velhos, a Diogo de Macedo. Cresceram, construíram ou reforçaram amizades, amadureceram, prosperaram, solidificaram personalida-des, transformaram-se em Homens e Mulheres. Hoje preparam-se para nos deixar, completada que está mais esta etapa do seu percurso! Novos desafios se lhes deparam, novos horizontes se perspetivam. É a concretização de sonhos. É a beleza da vida. Neles materializa-se também a Missão que preside ao desafio que diariamente enfrentamos para ajudar a construir o Portugal do futuro, o Portugal do amanhã. O seu triunfo é, inquestionavelmente, o nosso sucesso, o êxito de uma Comunidade Escolar que não é formada por heróis, mas por profissionais competentes, que enfrentam as dificuldades, que lutam pelos seus ideais, que pugnam por ideias e projetos que acreditam serem os melhores para os nossos jovens alunos. A sua vitória é a força que nos tonifica para enfrentar as, cada vez maiores, dificuldades … Bem hajam, Felicidades. Um abraço dos professores e demais funcionários da Diogo de Macedo.

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2ª PÁGINA FACE AO DOURO

Propriedade: Escola Secundária/3 Diogo de Macedo

Diretora: Olinda Guedes dos Santos

Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa e Isabel Pereira

Alunos: Ana Mouro (9º A), Ângela Ribas (11º A), Bebiana, Inês, Isabel e Magda (10º D), Rosa

Azevedo (12º A), 7º D, 9º D, 9º E, CEF e 10º D

Professores: Almerinda Devezas, Antonieta Carvalho, Manuel Filipe Sousa, Maria Izilda Vieira, Nelson Oliveira, Patrícia Costa, Pedro Melo, Rosário Meireles; Clube do Ambiente

Fotografias: Manuel Brandão, Rosa Azevedo e Rosário Meireles

Arranjo gráfico: Isabel Pereira

Impressão: Secretaria e Reprografia da ESDM

FACE AO DOU-

32ª MARCHA JUVENIL DE MONTANHA

No dia 26 de junho realizou-se mais uma Marcha Juvenil de Montanha, que por tradição se realiza no final do ano letivo. Esta constituiu a 32ª edição deste evento que habitualmente congrega alu-nos e professores de escolas do grande Porto e zona norte do país.

O percurso pedestre deste ano, loca-lizado no município de Vouzela, passou pelas localidades de Figueiredo das Do-nas e Moçâmedes. Começou numa es-trada romana (troço que estava inserido na estrada que ligava a urbe viseense ao litoral), incluiu uma extensão significati-va da antiga linha de caminho de ferro do vale do Vouga (importante via de comunicação que ligava a Linha do Nor-te a Viseu) e percorreu algumas áreas florestais.

Foi uma agradável marcha de 9 km, apesar de brindados ao início com uma chuva refrescante, não afetou a moral dos participantes, pois o percurso era bem diversificado com carvalhais som-brios (o que ajudou a suportar melhor o calor que entretanto despontava), atra-vessamento da ribeira da Pacheca, passa-

gem pela pitoresca aldeia de Moçâmedes, antigas linhas de caminhos de ferro e respetivos túneis.

No regresso paramos em Vouzela com o objetivo quase exclusivo de de-gustar uma das iguarias gastronómicas do norte de Portugal - os pastéis de Vouzela - doce conventual que merece um desvio, tal é a combinação perfeita entre a massa folhada e o recheio de ovos moles, um deleite para os sentidos.

Chegamos à escola conforme o horá-rio previsto e a pedir por mais caminha-das, pois como tem sido hábito existem alunos veteranos que participam assidua-mente nestas marchas e já solicitaram a sua "pré-inscrição" para o próximo ano!

A finalizar uma palavra de satisfação pelo trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Vouzela, pois soube tirar partido das áreas florestais existentes e das antigas linhas de caminhos de ferro, criando percursos bem delineados que valorizam o património paisagístico e ambiental para desfrute de autóctones e visitantes.

Manuel Brandão

Sábado, dia 2 de Junho realizou-se pelo segundo ano consecutivo, a cami-nhada solidária da nossa escola. A ativi-dade foi dinamizada pelo clube de soli-dariedade “ Tudo por um sorriso” e pelo grupo de Educação Física, com o objeti-vo de: praticar exercício físico para uma vida saudável e recolher alimentos para apoiar famílias muito carenciadas. Parti-ciparam nesta caminhada cerca de 140 pessoas entre alunos, pais, professores, direção da escola, associação de pais, funcionários, familiares e amigos. O percurso foi pequeno mas “ recheado” de descidas e subidas, foram cerca de sessenta minutos de caminhada por ruas das freguesias de Olival, Crestuma e Sandim. O dia esteve a nosso favor, nem

frio, nem calor, mas sim esteve uma temperatura que nos permitiu fazer o percurso sem problemas. Nesta ativida-de tivemos a colaboração dos bombeiros de Crestuma e da GNR. Em relação à parte solidária, o número de alimentos recebidos excedeu em muito o número de inscrições e de participantes, o que demonstra que as pessoas foram muito generosas e solidárias, sendo ainda de salientar que, houve pessoas que não puderam participar, mas que contribuí-ram com alimentos. Estes alimentos vão ser distribuídos por vários cabazes, jun-tando-lhe ainda alimentos frescos (iogurtes, etc.) e entregues a famílias carenciadas, ainda até final do ano letivo.

Por fim gostaríamos de agradecer a generosidade e solidariedade de todos os que participaram, colaboraram e apoia-ram esta iniciativa. Esta atividade será de propor para o próximo ano letivo.

Prof. Almerinda Devezas

II CAMINHADA SOLIDÁRIA

A venda deste número do Face ao Douro rever-te para o CLUBE DE SOLIDARIEDADE.

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FACE AO DOURO

Elma Ticiana Pereira foi a grande ven-cedora (escalão do ensino secundário) do Concurso Nacional de Leitura, fase dis-trital. A prova decor-reu na Biblioteca Almeida Garrett, no passado dia 24 de abril, e teve como um dos elementos do Júri o escritor Gonçalo Cadilhe. Rosa Azevedo, cole-ga e amiga da vencedora, colocou-lhe algumas questões sobre o prémio.

Rosa - Elma, parabéns pela tua presta-ção no Porto. Diz-nos, o que te levou a participar neste Concurso?

Elma - Sempre gostei muito de ler, e, quando soube da existência deste con-curso pensei logo que era, de facto, a minha cara. Como tentar não custa, deci-di participar e entregar-me à magia de viajar num livro.

Rosa - Que livros tiveste que ler nestas duas fases do Concurso (fase a nível de escola e fase distrital)?

Elma -Tive que ler, para a fase escolar, O Velho que lia romance de amor de Luís Sepúlveda, e, para a fase distrital, Nos passos de Magalhães de Gonçalo Cadilhe, e Livro de José Luís Peixoto.

Rosa - Qual foi o título que mais apre-

CONCURSO NACIONAL LEITURA ENTREVISTA COM ELMA TICIANA

ciaste? Elma - Sem sombra de dúvida que

Livro me marcou e está, desde já, na mi-nha lista de obras preferidas!

Rosa - Consideras que esta atividade é importante para as escolas e para os alu-nos?

Elma - Sim, considero que este tipo de atividades é extremamente importante não só para escolas, como forma de di-vulgação do seu trabalho, mas sobretudo para os alunos, que ampliam os seus conhecimentos através da leitura e de-senvolvem a sua capacidade de crítica.

Rosa - Como te sentiste quando sou-beste que vais representar o distrito do Porto, em Lisboa, no dia 29 de junho?

Elma - Senti-me muito feliz! Não esta-va nada à espera de conseguir passar à final da fase distrital, muito menos de ganhar o concurso. Foi uma surpresa boa, estou muito feliz por ter consegui-do estar à altura do desafio e de deixar a minha escola orgulhosa.

Rosa - Ao que sabemos, a finalíssima do Concurso Nacional de Leitura irá ser transmitida no novo concurso de televi-são Decisão Final, apresentado por José Carlos Malato. Para ti, Elma, desejamos toda a sorte para a fase final.

Elma - Um muitíssimo obrigado a todos, especialmente à Biblioteca Esco-lar, professora Rosário e professora Ma-ria José, que tanto me apoiaram!

No dia 30 de maio realizou-se a ceri-mónia de entrega de prémios do Con-curso de Poesia Interescolas de Gaia, no pequeno auditório da Biblioteca Munici-pal de Vila Nova de Gaia. Na mesa esti-veram presentes a diretora da Biblioteca Municipal, Dra. Cristina Margaride, os elementos do júri as escritoras Maria Virgínia Monteiro e Odete Boaventura e a Dra. Isabel Seca, professora bibliotecá-ria da Escola Secundária de Oliveira do Douro, organizadora do Concurso. Nes-ta sessão, destacamos os prémios recebi-dos pelas nossas alunas Ângela Costa, com o poema O Poeta (1º prémio do escalão G – alunos do 10 e 11º anos) e Rosa Azevedo com o poema Sonho Enco-berto (Menção Honrosa do escalão H – alunos do 12º ano). É com grande satis-fação que, mais uma vez, alunos da esco-la Secundária Diogo de Macedo recebem

prémios no âmbito deste concurso. Para-béns às vencedoras e continuaremos à descoberta de mais sensibilidades poéti-cas na nossa comunidade escolar!

Prof. Rosário Meireles

No âmbito das disciplinas de EV e ET alunos do 9º ano e alunos inscritos na oficina de artes realizaram uma visita de estudo à Fabrica da Vista Alegre, em Ílhavo, nos dias 13 e 22 de março.

Fomos recebidos na Quinta da Vista Alegre, onde pudemos observar o Mu-seu, a Fábrica, o Bairro Social do séc. XIX, as lojas, a Capela, o Palácio e o Teatro.

Na Fábrica vimos como as belíssimas peças da Vista Alegres são feitas. É um trabalho minucioso e à mínima falha as peças são partidas e a porcelana é reutili-zada. Verificamos com as peças são pin-tadas, as variadas técnicas e as formas que os pintores especializados utilizam.

No museu observamos a evolução histórica da porcelana nos últimos dois séculos e apreciamos as peças represen-tativas da cerâmica e vidro da Vista Ale-gre, desde a sua criação até aos nossos dias, bem como pinturas e objetos relati-vos à história da Fábrica, dos seus traba-lhadores e fundadores, além de escultu-ras, coleções especiais e réplicas de enco-mendas reais.

Na Capela foi-nos contada toda a sua história e foi-nos dada uma explicação de cada pormenor no seu interior e exterior. Foi edificada pelo Bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manoel e foi classifica-da como Monumento Nacional pelo seu grande valor arquitetónico e artístico, e lá encontra-se o túmulo do Bispo de Mi-randa.

Ana Mouro, 9º A

CONCURSO DE POESIA INTERESCOLAS DE GAIA

No passado dia 25 de maio decorreu o X Encontro Diocesano de Alunos de EMRC, no parque da cidade do Porto. Esta ativida-de foi dinamizada pelo SDEIE (Secretariado Diocesano). A nossa escola fez-se representar com 151 alunos do 9º, 10º e 11ºanos inscritos em EMRC e 11 professores. O dia começou cedo, pelas 8.40h com a entrada dos alunos nos au-tocarros, rumo ao parque da cidade e com a distribuição das respetivas pulsei-ras que identificavam os alunos no par-que como participantes deste encontro. Chegamos ao parque às 9.40h e já o co-lorido de tantas escolas da diocese se fazia sentir, depois de ser feita a receção à nossa escola fomos entregar o nosso

X ENCONTRO DIOCESANO

contributo (alimentos) para a recolha solidária que o secretariado organizou. De seguida entramos no parque em bus-ca de um cantinho agradável e com som-bra onde pudéssemos permanecer lá o dia todo. Foi um dia vivido com muita alegria, divertimento, descontração e de convívio entre alunos e professores, sem pressões e sem compromissos escolares. Este dia foi também assinalado com muitas atividades, todas dentro do par-que, tais como: insufláveis, carrinhos, música, dança e a já habitual visita e bên-ção do bispo D. Manuel Clemente, bem como o tão desejado concerto com o Edmundo dos D’zirt e com a presença de alguns atores dos morangos com açú-car.

Prof. Almerinda Devezas

VISITA DE ESTUDO FÁBRICA VISTA ALEGRE

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No dia 12 de Fevereiro, vinte e três alunos da nossa escola participaram no Corta-mato Distrital. Bem cedo e já todos marcavam presença junto da escola trazendo consigo a esperança, mais ou menos secreta, da obtenção de uma honrosa classificação. A viagem curta até Santo Tirso revelou-se demasiado longa, fruto da ansiedade que aumentava à medida que os quilómetros passavam.

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VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

A DIOGO DE MACEDO EM SINTRA!

A GRANDE LISBOA

No dia 18 de Maio, a nossa turma (9ºF) com as restantes turmas do 9º ano, do 10º e algumas do 11º, deslocamo-nos a Lisboa para visitar a Assembleia da República, a fábrica dos Pastéis de Be-lém, o Mosteiro do Jerónimos e as Expo-sições do Museu Colecção Berardo no Centro Cultural de Belém.

A saída da escola foi bem cedo, de modo a podermos aproveitar o dia na capital. Na visita à Assembleia da Repú-blica, observámos a beleza do edifício e assistimos ao plenário com a participação dos deputados das diferentes bancadas.

O tempo permitiu que pudéssemos usufruir dos jardins na zona de Belém, onde almoçámos.

À tarde visitámos a fábrica dos Pastéis de Belém, onde ficámos a saber algumas curiosidades, nomeadamente que a paste-laria vende em média mais de vinte mil pastéis por dia. O dia em que vendem mais pastéis, cerca de cinquenta e cinco mil, é o da Meia maratona de Lisboa.

Seguidamente, enquanto os alunos do secundário visitaram o Centro Cultural de Belém, o nono ano visitou o Mosteiro dos Jerónimos. Aqui apreciámos a igreja onde se encontram os túmulos de Luís de Camões e Vasco da Gama. Visitámos, ainda, o Claustro, o monumento a Fer-nando de Pessoa e uma exposição bilin-gue sobre a História do Mosteiro e a História de Portugal. Este edifício foi mandado edificar por D. Manuel e a sua construção demorou cerca de cem anos. Este monumento marca a viagem dos portugueses por mares desconhecidos, em busca de um novo império.

Por volta das 16h30, comemos o fa-moso pastel de Belém e, de estômago satisfeito, regressámos a casa com uma breve paragem na Mealhada.

Foi um dia cansativo mas muito enri-quecedor.

9º F

tão desejadas queijadinhas (e outras igua-rias, igualmente doces e saborosas!).

A viagem de regresso correu bem, como toda a visita. Os alunos foram participativos e mostraram um compor-tamento adequado à atividade. O tempo também esteve do nosso lado, permitin-do-nos observar as belas paisagens, com um esplêndido céu azul!

Prof. Maria Izilda Vieira

No dia 9 de março, os nossos alunos do 11º ano partiram às 6 da manhã rumo à bela vila de Sintra, acompanhados pe-los professores Maria Izilda Vieira, Alice Silva, Maria José Santos, Inês Carolina, Sofia Moraes e Henrique Ribeiro.

Chegámos ao nosso destino por volta das 10 horas e dirigimo-nos ao Palácio da Pena, monumento de arquitetura ro-mântica, após uma épica e íngreme cami-nhada. Os alunos puderam visitá-lo por fora e por dentro, tendo tido a oportuni-dade de visualizar algumas salas de res-tauro.

Depois de um almoço ao ar livre no parque, de alguns festejos de aniversari-antes e de inúmeras fotografias, desce-mos até ao centro da vila de Sintra. De barriga cheia e a descer, o mesmo per-curso pareceu bem mais leve!

Às 14:30, iniciámos o roteiro queirosi-ano. Primeiramente, numa sala do Pelou-ro da Cultura, ouvimos algumas palavras da nossa guia sobre as várias persona-gens de “Os Maias” e a relação entre elas, com algumas questões dirigidas aos alunos. Seguiu-se um percurso a pé por várias ruas da vila, com diversas paragens e referências à obra. Passámos pelo Palá-cio da Vila, pelos hotéis referidos na obra, como o Nunes e o Lawrence, pu-demos observar, por fora, o palácio da Quinta da Regaleira, e finalmente, visitá-mos Seteais.

Já na hora do lanche, e como não po-dia deixar de ser, fomos à famosa paste-laria “Piriquita” e deliciámo-nos com as

APRENDER A SER EMPREENDEDOR

No dia trinta de maio, pelas 14h30m, os alunos do décimo primeiro ano dos Cursos Profissionais de Técnico de In-formática de Gestão e de Apoio à Infân-cia, 11º F e E assistiram a uma sessão de esclarecimento sobre empreendedoris-mo. Esta atividade foi dinamizada pelas professoras Antonieta Carvalho e Caroli-na Campos, que convidaram o formador

Dr. Marco Lamas da empresa «Incubit» e professor da ESEIG. Com o objetivo de consolidar as aprendizagens adquiridas nas aulas de Economia e de Área de Integração os alunos identificaram o perfil de um empreendedor, os procedi-mentos e riscos a ter em conta na hora de criar uma empresa e a atitude necessá-ria a quem procura emprego. Tendo em conta a atual conjuntura económica e a elevada taxa de desemprego jovem, esta sessão constituiu uma mais valia à for-mação integral dos alunos, pois forneceu-lhes técnicas de empregabilidade e co-nhecimentos sobre o mercado de traba-lho. A sessão foi muito dinâmica, uma vez que o palestrante encetou um diálo-go permanente com os alunos, num dis-curso simples e humorístico.

Na globalidade, os alunos avaliam esta iniciativa de uma forma muito positiva, deixando-os mais otimistas em relação ao futuro.

Prof. Antonieta Carvalho

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No dia 12 de Fevereiro, vinte e três alunos da nossa escola participaram no Corta-mato Distrital. Bem cedo e já todos marcavam presença junto da escola trazendo consigo a esperança, mais ou menos secreta, da obtenção de uma honrosa classificação. A viagem curta até Santo Tirso revelou-se demasiado longa, fruto da ansiedade que aumentava à medida que os quilómetros passavam.

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FACE AO DOURO

Para celebrar a Semana da Leitura, a Biblioteca da nossa escola convidou o célebre escritor Richard Zimler, procu-rando incentivar os alunos a ler mais e melhor.

No passado dia 11 de abril, a minha turma, com a professora Maria Izilda Vieira, e outras turmas do secundário, igualmente acompanhadas pelas profes-soras de Português e outras, tiveram o privilégio de participar numa agradabilís-sima conversa com Richard Zimler, na nossa Biblioteca.

Este escritor nas-ceu nos subúrbios da cidade de Nova Iorque, em 1956, é licenciado em Religião e é mestre em Jornalismo. Vive com o cien-tista Alexandre Quintanilha, no Porto, desde 1990,

onde já deu aulas de Jornalismo. Aqui procurou também refugiar-se da dor provocada pela morte prematura do seu irmão. Escreveu bestsellers, conhecidos internacionalmente, tais como “O Últi-mo Cabalista de Lisboa”, “Sétima Por-ta”, “Anagramas de Varsóvia” e “Ilha Teresa”.

Durante o encontro, Richard Zimler falou-nos um pouco da sua vida, do seu país-natal, explicou-nos um pouco a sua história e como foi a mudança para um país completamente diferente, desde a língua à mentalidade e cultura. Falou-nos ainda da sua carreira e demonstrou a sua enorme paixão pela escrita. Durante esta conversa, os alunos colocaram vá-rias questões às quais respondeu sempre com simplicidade, simpatia e uma “mente aberta”, captando a atenção e entusiasmo de todos. Com isto, posso garantir que a sua visita foi um sucesso e que as suas palavras nos influenciaram bastante!

Gostaria de mencionar também que o escritor se identificou com a persona-gem Teresa do livro “Ilha Teresa”. Afir-mou-nos que o seu percurso de vida inspirou o nascimento dessa persona-gem. Teresa é uma adolescente que par-te para os EUA, um país estrangeiro bem diferente do seu, ao qual tem de se adaptar, enfrentando várias dificuldades. Tal como Teresa, também Zimler pas-

RICHARD ZIMLER ENTRE NÓS

sou por um processo de adaptação, mas o resultado foi positivo, pois pareceu-me que gosta de Portugal e da nossa cultura!

Aconselho vivamente a lerem “Ilha Teresa” que nos conta uma história em-polgante e talvez vos faça ver o mundo com outros olhos!

Ângela Ribas, 11º A

Pelo terceiro ano consecutivo a nossa escola assumiu o compromisso de im-plementar o Programa Eco-Escolas ao longo do ano letivo.

O clube do ambiente inte-gra este grande projeto cujo principal obje-tivo é sensibilizar toda a comunidade escolar para a temática do desenvolvi-mento sustentável. No clube do ambien-te, os alunos inscritos participaram/dinamizaram vários projetos a decorrer, tais como: Green Cork- “Rolhas que dão folhas”, Eco-EGI, sensibilizando toda a comunidade escolar para a importância da reciclagem dos resíduos. Muitas ativi-dades foram desenvolvidas dando cum-primento a um plano de atividades que contou com a elaboração do Eco-Código 2012 e o hastear da Bandeira Verde 2011, símbolo das boas práticas ambientais desenvolvidas na nossa esco-la no ano letivo de 2010/2011. Este ano mais uma vez será feita a candidatura ao galardão Bandeira Verde 2012.

CLUBE DO AMBIENTE ECO-ESCOLAS

Podendo ser uma notícia alarmante, não é! As bactérias chegaram à escola, nomeadamente ao Clube do Ambiente, e são tudo menos perigosas!

Um grupo de alunos do décimo ano envolvido no projeto “criaram” colónias de bactérias nos laboratórios da nossa escola. Mais do que isso eles transforma-ram-nas obtendo Organismos Genética-mente Modificados (OGM’s).

O seu objetivo, além de contactarem com técnicas de microbiologia, foi de-monstrar que se consegue obter colónias de bactérias e, indo mais além, obrigá-las a trabalhar para eles. Em específico, os alunos modificaram o DNA da bactéria, introduzindo uma porção vinda de um outro ser vivo (plasmídeo) que deixou quase literalmente as nossas bactérias verdes!

O plasmídeo utilizado permitiu à bac-téria produzir uma proteína que quando iluminada com luz negra floresce de verde. A experiência correu muito bem e as colónias de bactérias obtidas já apare-ciam à cor!

Provaram que podem alterar o DNA de um organismo e levá-lo a produzir uma proteína. Trabalhos como estes mostram a possibilidade de ter organis-mos a “ajudar” o ser humano, pois po-dem ser modificados para, por exemplo, produzir insulina! Diriam talvez que neste contexto … as bactérias são nos-sas amigas!

Agora esperam-se resultados de um novo organismo… a mosca! Vulgarmen-te conhecida pela “mosca da fruta”, esta é próxima a servir de modelo biológico para estudo das suas características feno-tipicas (observadas).

É caso para dizer: “não fiques com a mosca, aprende com ela”!

Prof. Pedro Melo

BACTÉRIAS E MOSCAS NA ESCOLA

Os alunos do 11º ano, turmas A, B e C, dos Cursos de Ciências e Tecnologias, realizaram no dia 24 de Maio, de manhã, uma visita de estudo à Foz do Douro, percorrendo um percurso temático de-signado por "Passeio Geológico da Foz do Douro", sinalizado com nove painéis. Esta visita foi guiada pelos professores Patrícia Costa, Manuel Bran-dão e Nelson Oliveira.

As rochas da Orla Marítima da cidade do Porto são das mais antigas em Portu-gal e constituem um Património Geoló-gico de elevado interesse científico-didático, o "Complexo Metamórfico da Foz do Douro", classificado como Patri-mónio Natural Municipal.

A visita decorreu num tempo magnífi-co e os objetivos foram superados, com os alunos a preencherem de forma cor-reta e empenhada o respetivo guião. A repetir…

Prof. Nelson Oliveira

NA FOZ DO DOURO

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FACE AO DOURO

Na disciplina de Saúde Infantil a pro-fessora Patrícia Costa propôs à turma do 11ºE, a realização de uma atividade. Esta consistia na realização de um livro de receitas infantis (entre os seis meses e os 3 anos) e também na construção de uma caixa de atividades/brinquedos para a mesma faixa etária.

A turma foi dividida em dois grupos e estes trabalharam ao longo de algumas aulas sendo ainda utilizados tempos li-vres. Os alunos que decidiram construir um livro de receitas tiveram ajuda de uma nutricionista, Dra. Patrícia Martins, que fez a correção científica do livro e realizou uma sessão de esclarecimento sobre o tema “diversidade alimentar na 1ª infância”. Nesta sessão a dietista es-clareceu as dúvidas dos alunos sobre a alimentação da criança na primeira in-fância, cuidados e aspetos a ter em con-ta.

A realização destes trabalhos foi muito enriquecedora para os alunos para a sua formação pessoal e profissional, uma vez que articularam conhecimentos adquiri-dos em várias disciplinas do seu curso e construíram algo muito prático de forma muito autónoma.

Prof. Patrícia Costa

SAÚDE INFANTIL O MUNDO DA CRIANÇA

No passado dia 9 de Maio comemo-rou-se o Dia da Europa na nossa escola. Esta atividade foi dinamizada nas aulas de geografia e nas horas livres.

Pela manhã, durante o hastear das bandeiras, na sala dos professores e na Biblioteca, seis alunos da nossa turma (7º D) tocaram o Hino da Europa (Ode à Alegria). Esta foi uma agradável forma de participar nas celebrações deste dia.

Para este dia os alunos dos sétimos anos elaboraram cartazes sobre caracte-rísticas e curiosidades que identificam os países da Europa. Os alunos dos oitavos anos também contribuíram para esta comemoração realizando maquetes, car-tazes, mapas e gráficos sobre a demogra-fia nos países europeus. Todos estes trabalhos estiveram expostos no átrio e no interior da Biblioteca da escola.

Gostamos muito de participar nesta interessante comemoração, pois ficamos a saber mais sobre todos os países da Europa e os “músicos” consideram que foi uma nova experiência e divertiram-se muito nos ensaios.

7ºD

DIA DA EUROPA NA ESCOLA

Durante este terceiro período, em três sessões, num total de nove horas, reali-zou-se na nossa escola o Workshop “Prevenção de Acidentes”.

Esta ação teve como público alvo os nossos assistentes operacionais, tendo como objetivo capacita-los para a atua-ção perante uma situação de acidente e/ou doença crónica, de forma a reduzir os danos já causados ou a impedir que aumentem ou piorem.

A Enfermeira Rute Martins da UCC

WORKSHOP SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

dos Carvalhos e elementos dos Bom-beiros Voluntários dos Carvalhos dina-mizaram as sessões que foram muito participadas, tendo o objetivo pretendido sido plenamente atingido. Face ao êxito da iniciática para o ano haverá novo workshop!

Prof. Nelson Oliveira

No passado dia 22 de Março os alu-nos do 9ºano participaram numa ativida-de monitorizada pelos alunos do 11º e 12º ano do curso de Ciências e Tecnolo-gias e dinamizada pelo grupo de Biologia e Geologia. Todos os alunos do 9º ano tiveram a oportunidade de desenvolver algumas atividades experimentais que fazem parte dos conteú-dos leciona-dos na discipli-na de Ciências Natu-rais. Obser-vação de al-guns órgãos de porco dissecados (coração, encéfalo, rins, pulmões e tra-queia), identificação de nutrientes do leite, observação de sangue e epitélio lingual ao microscópio, exploração dos órgãos dos sentidos (visão, tacto, sabor) foram algumas das atividades monitori-zadas pelos alunos do ensino secundário. Os alunos do 9º ano participaram ativa-mente, demonstrando grande interesse por todas as explicações dadas pelos colegas do secundário. Esta partilha de conhecimentos foi importante para to-dos os que passaram pelo laboratório de biologia naquele dia.

Prof. Patrícia Costa

LABORATÓRIO ABERTO

Com o objetivo de incentivar os alu-nos do 9º ano de Escolaridade para o estudo da Física e Química, as respetivas professoras, organizaram um concurso constituído por uma prova a realizar durante o terceiro período. Os alunos mostraram-se interessados e empenha-dos em participar, pelo que se pode con-cluir que foi um sucesso.

Os vencedores do concurso foram: Henrique Costa e Joaquim Molina do 9ºE.

O respetivo prémio será entregue no próximo ano letivo no Dia da Escola.

CONCURSO DESAFIOS DA FÍSICA

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carecem de intervenção qualificada e específica, uma vez que a sua construção e planeamento têm já mais de duas deze-nas de anos;

5)A agregação desta escola/agrupamento, devido ao elevado número de alunos que as integram, à sua disper-são geográfica e ao facto de ser feita sem qualquer preparação prévia, vai condici-onar ainda mais uma área geográfica carenciada e com graves problemas, pese embora todo o esforço que os executi-vos da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e das Juntas de Freguesia de Lever, Crestuma, Olival e Sandim têm desenvolvido em favor destas popula-ções;

6)Considerando o exposto o Conselho Geral manifesta o seu repúdio pela even-tual agregação, defendendo intransigen-temente a defesa da identidade da “Diogo de Macedo” e o respeito pelo seu legado, lembrando aos poderes insti-tuídos que a adoção do nome do patro-no desta escola foi um momento de união e integração das quatro comunida-des gaienses, merecendo a concordância e o aplauso unânime de todos os envol-vidos, desde o Ministério da Educação ao Município/ Freguesias.

PARA MEMÓRIA FUTURA

Como é do conhecimento geral a Es-cola Secundária/3 Diogo de Macedo e o Agrupamento Vertical de Olival vão agregar-se, formando uma nova unidade orgânica. No âmbito desta problemática os Conselhos Gerais da ESDM e do AVO emitiram opiniões contestando a agregação.

Para Memória Futura transcrevemos a Moção votada na reunião do C. G. da nossa escola de 27 de Março de 2012 e aprovada pela esmagadora maioria, sem votos contra, dos conselheiros e posteri-ormente enviada aos responsáveis autár-quicos, de freguesia e do concelho, e nacionais.

MOÇÃO

O Conselho Geral da Escola Secundá-ria com terceiro ciclo Diogo de Macedo, Olival, Vila Nova de Gaia, decidiu, por maioria, com seis abstenções, rejeitar veementemente a proposta de agregação deste estabelecimento de ensino com o Agrupamento Vertical de Olival, funda-mentando a sua decisão nos seguintes princípios:

1)A agregação de escolas/agrupamentos deve ter sempre por prin-cípio fundamental a melhoria de ensino e das condições de aprendizagem dos alunos que as integram, beneficiando de remodelação ou transformação de estru-turas, o que manifestamente não é o caso;

2)A agregação de escolas/agrupamentos, no caso concreto da Es-cola Secundária/3 Diogo de Macedo com o Agrupamento Vertical de Olival não se fundamenta em razões objetivas de melhoria de equipamentos, de que possam resultar benefícios para os mem-bros das Comunidades Educativas;

3)A agregação desta escola/agrupamento contraria o princípio bási-co e inalienável de um regime democráti-co, que é o respeito pela soberania popu-lar expressa nos seus órgãos democrati-camente eleitos e representativos, ou seja, os Conselhos Gerais destas escola/agrupamento, os quais não foram aus-cultados, o que contraria diretamente a legislação em vigor;

4)A agregação desta escola/agrupamento não melhora as condições de funcionamento de serviços funda-mentais como o refeitório, o bufete, a biblioteca, os laboratórios e os serviços administrativos, pois as suas instalações

neste caso nas duas línguas envolvidas – o francês e o português.

Os nossos convidades ficaram aloja-dos nas casas dos respetivos correspon-dentes, com os quais já haviam comuni-cado via Internet. Esta experiência durou uma semana, mas as primeiras três noites foram passadas na Pousada da Juventude do Porto e no Parque Biológico, as três seguintes nas casas dos correspondentes e a última de novo na Pousada.

Durante esta semana tivemos oportu-nidade de conhecer e concretizar algu-mas atividades lúdicas. Entre estas desta-cou-se uma demonstração de canoagem (executada pelos nossos alunos pratican-tes desta modalidade), na vila de Crestu-ma, a visita ao centro histórico do Porto e às cidades de Braga e Guimarães. Pu-demos ainda conviver com os alunos franceses, o que levou a uma troca de experiências e uma criação de laços de amizade.

No suposto dia da partida para Ren-nes, alguns dos nossos alunos decidiram juntar-se para uma surpresa de despedi-da. Para nossa felicidade e, após 4 horas de espera no aeroporto Francisco Sá Carneiro para que eles chegassem, os nossos novos amigos franceses acabaram por perder o avião, voltando para as nossas casas, marcando nova partida para três dias mais tarde.

Pensamos que este contacto com jo-vens da mesma faixa etária que nós, foi bastante proveitoso, pois para além de termos desenvolvido as nossas compe-tências, fizemos novos amigos e aperce-bemo-nos que temos muito em comum e que a língua não é um obstáculo para nos relacionarmos uns com os outros.

Bebiana, Inês, Isabel e Magda 10ºD

As turmas de 10º e 11º anos de Lín-guas e Humanidades da Escola Secun-dária Diogo de Macedo de Olival reali-zaram um Intercâmbio Escolar com o Lycée Chateaubriand de Rennes (Noroeste de França) mediante propos-ta das nossas duas professoras de Fran-cês e da professora de Português dos alunos franceses.

Este Intercâmbio foi realizado com o objetivo de conhecer uma cultura dife-rente e os diferentes costumes dos nos-sos correspondentes, de conhecer o sistema escolar francês e, também, de aumentar a capacidade linguística dos nossos alunos e dos alunos franceses,

INTERCÂMBIO ESCOLAR

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às cartas e tentamos descansar, pois já eram muitas horas de viagem e o sono já se apoderava de nós.

A noite já se adensava quando fina-mente contemplamos o local dos nossos sonhos, Ibiza! Após a demorada saída do barco, apanhamos um autocarro rumo ao desejado Hotel da cadeia Sire-nis, onde nos deparamos com uma enorme espera para realizar o check-in, uma espera incomodativa, pois estáva-mos exaustos da viagem e ao relento. Se não fosse a divertida companhia dos nossos amigos e a bonita paisagem que nos rodeava, diria que tinha sido uma espera horrível. Todo esse episódio foi por momentos apagado ao entramos no nosso quarto que além de possuir umas confortáveis instalações possuía uma vista fenomenal.

Ibiza esperava-nos de noite como de dia. Ela é conhecida pela noite, e a nossa foi maioritariamente passada na discote-ca “Martina”, onde todas as noites po-demos nos divertir e dançar ao som de atuações, como dos famosos “Expensive Soul”, ”Dino”,”Dj Demo “ o bem-parecido “DJ Kura” e o aclama-do “Dj Ride”, entre passeios noturnos

pela cidade, convívios nos quartos e no bar do hotel e também junto à piscina. Mas o nosso dia não ficou atrás da noi-te, muito pelo contrário, logo pela ma-nhã, após um pequeno-almoço reforça-do tínhamos lugar numa espreguiçadeira junto à piscina com a praia mesmo em frente, praia de mar calmo e transparen-te. Na piscina e junto a ela eram desen-volvidas atividades pelos monitores, como aulas de dança e torneios de vólei que promoviam o convívio com jovens de outras escolas. Mas nós não nos cin-gimos às redondezas do hotel, após os variados almoços, além das praias, tam-bém visitamos o comércio local e a be-líssima vila histórica que transmite um charme hippie e cool e em que os habi-

Chegara finalmente o dia pelo qual tanto tínhamos ansiado! Era dia vinte e cinco de Março e já pelas onze da noite esperávamos com muita espectativa pelo autocarro que nos levaria rumo a Ibiza. Estávamos no parque de estacionamen-to da nossa escola, na companhia calo-rosa dos nossos familiares e amigos quando avistamos por fim o meio de transporte onde passaríamos longas horas de viagem e onde já se encontra-vam alunos do Colégio Internato dos Carvalhos. Após guardarmos as nossas tão pesadas malas e darmos o último adeus aos nossos familiares, embarca-mos rumo à nossa inesquecível semana.

Durante a viagem de autocarro con-versamos, conhecemos novas pessoas, trocamos expectativas de como seria Ibiza, observamos a paisagem circun-dante e tentamos repousar para ter ener-gias para aproveitar ao máximo a nossa estadia na ilha localizada a leste de Espa-nha continental, no Mar Mediterrâneo. Passada a fronteira já só sonhávamos com a ilha do arquipélago das Baleares, mas antes para lá chegarmos tivemos de apanhar o barco para Ibiza no porto de Denia, província de Alicante. Visto que o autocarro chegou mais cedo que o previsto a Denia, tivemos oportunidade para explorar um pouco a praia e os típicos bares da costa. Chegada a hora marcada, deslocamo-nos de volta para junto do nosso autocarro onde recolhe-mos as malas, conhecemos o nosso mo-nitor, o “tio Carlos”, tratamos de peque-nas burocracias e de seguida fomos ru-mo ao check-in para o ferryboat, o que se tornou muito demorado, pois eramos numerosos finalistas. Passada a extensa espera, finalmente estávamos em alto mar, à espera de encontrar um indício da existência de Ibiza. Para passar o tempo da viagem, exploramos o barco que estava repleto de finalistas, jogamos

IBIZA, DIÁRIO DE UMA FINALISTA

tantes espanhóis são de extrema simpa-tia.

A estadia revelou-se curta demais e todos ansiavam por mais tempo em Ibi-za. Após o pequeno-almoço despedimo-nos do hotel, de todo aquele ambiente e também dos amigos que lá fizemos, que de certeza irão ficar gravados na nossa memória (ou na lista de amigos do face-book). De autocarro, já um pouco nos-tálgicos, voltamos ao porto de Ibiza para embarcar no ferryboat para Denia. Che-gados a Denia a camioneta já nos espera-va, e após guardarmos as nossas (agora ainda mais pesadas) malas fomos rumo a casa. As acumuladas horas de diversão refletiram-se no nosso cansaço e por conseguinte a maior parte da viagem não passou de uma tentativa de repouso. Era já pela noite dentro quando regressamos à nossa escola, com saudades da nossa família mas, ao mesmo tempo, com pena de não termos continuado na companhia do sol de Ibiza. Foi uma incrível semana que vai permanecer para sempre na nos-sa memória.

Rosa Azevedo, 12ºA

No dia 22 de Março comemorou-se o Dia Mundial da Água e a Escola Diogo de Macedo não po-dia deixar passar esta data sem realizar alguma atividade!

Os alunos do 9ºano, na disciplina de Geografia, fize-ram trabalhos alusi-vos à temática ”água” como, foto-grafias legendadas, maquetes do ciclo da água e da disponibili-dade de água na Ter-ra, um “guarda-chuva “ e uma” torneira “de onde brotavam “gotas de água “com propósitos e ensinamentos e muitos cartazes de incentivo à poupança de água, os quais foram posteriormente expostos no Pavilhão A.

Os trabalhos estavam muito criativos e apresentavam muitas medidas que de-vem ser adotadas por todos, no sentido da conservação e preservação deste que é talvez o recurso mais importante da Terra!

9ºD

DIA MUNDIAL DA ÁGUA