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    MASHI - Tcnicas Ambientais

    Contato: (11) 4392-4930 - Cel. (11) 9125-2107Email: [email protected] - Web Site: www.mashi.com.br

    PERGUNTAS & RESPOSTAS

    1. Qual a responsabilidade perante a lei de um profissional de Segurana, Medicinae Higiene do Trabalho que comparece na empresa s para assinar documentos? Equando ele toma o mesmo procedimento por vrias empresas?R: Deve sua conduta ser comunicada ao CRM e Crea. Havendo dano aosempregados ou terceiros, motivados pelo comportamento declinado na pergunta,desde que, devidamente comprovado, haver responsabilidade civil e criminal dorelapso.

    2. Um funcionrio afastado por acidente de trabalho e no retorna na datamarcada pelo mdico, tentando assim conseguir estabilidade por afastamentosuperior a 15 dias. Qual a procedncia que a empresa deve tomar diante de talatitude?R: Advertncia por escrito, notificao ao INSS e ao sindicato, resguardando seusdireitos. Se for despedido e ingressar com reclamao trabalhista, ter que provarpericialmente que a alta mdica concedida foi precoce e que deveria ter sidoenviada ao INSS, aps o 15 dia.

    3. Quais os exames complementares obrigatrios para motoristas de nibus(admissional, peridico, demissional)?R: Conforme determina a NR-7, os exames mdicos admissionais devem serrealizados para todos os funcionrios, assim como na sua demisso. No casoespecfico dos motoristas de nibus, para funcionrios de at 45 anos, estesexames devem ser anuais e os demais bienais. Os exames complementares para

    esta atividade aconselham que se deva dar ateno para o sistema visual eauditivo, porm, no existe obrigatoriedade em faz-los.

    4. Ocorrendo acidente fatal na empresa que desencadeie processo na Justia(civil/criminal), quais os documentos que o juiz ir cobrar do SESMT, que comproveque o empregado tenha sido treinado para exercer a sua funo, resguardando

    juridicamente o SESMT da empresa?R: O que as partes envolvidas requererem e forem deferidos. Nada impedindo queo juiz de ofcio, sem provocao dos interessados e o perito judicial, de suaconfiana, por ele nomeado, examinem os documentos que julgarem convenientesna busca da verdade real. A prova do treinamento deve ser produzida pelaempresa. Da, sugerirmos sempre que se faa uma auditoria como estamos fazendo

    em inmeras empresas para verificar como anda a sua retaguarda probatria,dando a soluo para resolver os problemas como os ora formulados.

    5. Posso dar curso de brigada de incndio fora do horrio de servio e no prprioambiente de trabalho, sendo que meu ramo o da construo civil?R: Nada impede que voc ministre o curso fora do horrio de servio, mas chamoateno para que faa-o por completo. Quanto ao local, se voc tem toda estruturacomo: maracan, paralelo, Maria louca, cruz, casa da fumaa, entre outrosobstculos e ainda licena dos rgos competentes para provocar muita fumaa,no vejo problema algum.

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    6. Como fica a aposentadoria dos funcionrios das empresas de montagensindustriais? H caracterizao de aposentadoria especial, ainda que seu regime detrabalho seja sazonal ?R: A aposentadoria especial um benefcio previdencirio, cuja obteno dependede laudo tcnico ambiental, assinado por engenheiro de Segurana ou mdico doTrabalho. Para caracterizar direito contagem de tempo, a somatria do tempo detrabalho exercido em atividades especiais deve somar at a data do requerimentoda aposentadoria no importa em quantas empresas - pelo menos 20 por cento.Desse modo, mesmo que a atividade seja sazonal, se presta para o benefcioreferido. O ponto alto da questo a prova de que o segurado deve apresentar Previdncia Social quando requerer a aposentadoria. Por isso, no momento de suasada da empresa, deve pedir cpia do laudo ambiental.

    7. Afinal, o que PPRA ?

    R: PPRA a sigla de Programa de Preveno de Riscos Ambientais. Esse programaest estabelecido em uma das Normas Regulamentadoras (NR-9) da CLT-Consolidao das Leis Trabalhistas, sendo a sua redao inicial dada pela Portarian 25, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria de Segurana e Sade doTrabalho, do Ministrio do Trabalho.

    8. Qual o objetivo do PPRA ?R: Estabelecer uma metodologia de ao que garanta a preservao da sade eintegridade dos trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho.

    9. Quais so os riscos ambientais ?R: Para efeitos do PPRA, os riscos ambientais so os agentes fsicos, qumicos e

    biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza,concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade dos trabalhadores.

    10. 4) Na prtica, que agentes de riscos so esses ?R: Agentes fsicos: rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas,radiaes ionizantes e radiaes no ionizantes.Agentes qumicos: poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases, vapores, absorvidospelo organismo humano por via respiratria, atravs da pele ou por ingesto.Agentes biolgicos: bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entreoutros.

    11. Quem est obrigado a fazer o PPRA ?R: A elaborao e implementao do PPRA obrigatria para todos osempregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados. Noimporta, nesse caso, o grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tantoum condomnio, uma loja ou uma planta industrial, todos esto obrigados a ter umPPRA, cada um com sua caracterstica e complexidade diferentes.

    12. Quem deve elaborar o PPRA ?R: A princpio o prprio Servio Especializado em Engenharia de Segurana eMedicina do Trabalho - SEESMT da empresa ou instituio. Caso o empregadoresteja desobrigado pela legislao de manter um servio prprio , ele devercontratar uma empresa ou profissional para elaborar, implementar, acompanhar eavaliar o PPRA. A Norma Regulamentadora no especifica qual o profisional,porm as atribuies estabelecidas para a gerncia do PPRA nos mostram que eledever estar sob a coordenao de um Engenheiro de Segurana do Trabalho (As

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    atribuies dos Engenheiros de Segurana do Trabalho esto na Resoluo n359do CONFEA, de 31 de julho de 1991).

    13. A CIPA pode elaborar o PPRA ?R: No. A CIPA pode e deve participar da elaborao do PPRA, discutindo-o emsuas reunies, propondo idias e auxiliando na sua implementao. Entretanto, oPPRA uma obrigao legal do empregador e por isso deve ser de sua iniciativa eresponsabilidade direta.

    14. O PPRA se resume a um documento que dever ser apresentado fiscalizaodo Ministrio do Trabalho ?R: No. O PPRA um programa de ao contnua, no apenas um documento. Odocumento-base, previsto na estrutura do PPRA, e que deve estar disposio dafiscalizao, um roteiro das aes a serem empreeendidas para atingir as metasdo Programa. Em resumo, se houver um excelente documento-base mas asmedidas no estiverem sendo implementadas e avaliadas, o PPRA, na verdade, no

    existir.

    15. O que deve ser feito primeiro, o PPRA ou o PCMSO ?R: Sendo programas de carter permanente, eles devem coexistir nas empresas einstituies, com as fases de implementao articuladas. No primeiro ano,entretanto, o PPRA dever estar na frente para servir de subsdio ao PCMSO.Observe a "letra da lei": NR-7, tem 7.2.4 - O PCMSO dever ser planejado eimplantado com base nos riscos sade dos trabalhadores, especialmente osidentificados nas avaliaes previstas nas demais NR."

    16. O PPRA e o PCMSO abrangem todas as exigncias legais e garantem asegurana e sade dos trabalhadores ?

    R: No, de forma alguma. Veja, de novo, a "letra da lei": NR-9, tem 9.1.3 - OPPRA parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa nocampo da preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estararticulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de ControleMdico de Sade Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7."

    17. As NRs so obrigatrias para quais entidades ?R: So de observncia obrigatria pelas empresas privadas e pblicas e pelosrgos pblicos de administrao direta e indireta, bem como pelos rgos dospoderes legislativo e judicirio, que possuam empregados regidos pelaConsolidao das Leis do Trabalho - CLT.

    18. As NRs tambm se aplicam em quais outras condies ?R: Aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, s entidades ouempresas que lhes tomam o servio e aos sindicatos representativos dasrespectivas categorias profissionais.

    19. As NRs eliminam a obrigatoriedade de outros diplomas legais ?R: A observncia das NRs no desobriga as empresas do cumprimento de outrasdisposies que, com relao matria, sejam includas em cdigos de obras ouregulamentos sanitrios dos Estados ou Municpios, e outras, oriundas deconvenes e acordos coletivos de trabalho.

    20. Qual o rgo, de mbito nacional, competente para coordenar a CANPAT e oPAT, bem como fiscalizar o cumprimento dos preceitos legais e regulamentos sobresegurana e medicina do trabalho em todo o territrio nacional ?R: a SSST \ Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho.

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    21. Qual a outra importante competncia da SSST ?R: Conhecer, em ltima instncia, dos recursos voluntrios ou de ofcio, dasdecises proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matria desegurana e sade no trabalho.

    22. A nvel regional, a quem cabe executar as atividades citadas na questo denmero 04 ?R: Compete a Delegacia Regional do Trabalho \ DRT.

    23. Quais so as competncias especificas das DRTs em matria de sade esegurana no trabalho ?R: So elas : a) adotar medidas necessrias fiel observncia dos preceitos legaise regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho ; b) impor aspenalidades cabveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentossobre segurana e medicina do trabalho ; c) embargar obra, interditar

    estabelecimento, setor de servio , canteiro de obra, frente de trabalho, locais detrabalho, mquinas e equipamentos ; d) notificar as empresas , estipulando prazospara eliminao e/ou neutralizao de insalubridade; e) atender requisitos judiciaispara a realizao de percias sobre segurana e medicina do trabalho naslocalidades onde no houver Mdico do Trabalho ou Engenheiro de Segurana doTrabalho registrado no MTb.

    24. De acordo com a NR-01 quem considerado como "empregado"?R: A pessoa fsica que presta servios de natureza no eventual a empregador, soba dependncia deste e mediante salrio.

    25. Elaborar ordens de servio sobre segurana e medicina do trabalho

    uma atribuio de quem na relao de trabalho?R: Do empregador.

    26. O que deve ser feito antes do inicio das atividades de um estabelecimento novo?R: Deve ser solicitado a aprovao de suas instalaes ao rgo Regional do MTb.

    27. Que documento emitido, pelo rgo Regional do MTb, aps a inspeoprvia ?R: O CAI-Certificado de Aprovao de Instalaes..

    28. Em que outra situao deve ser solicitado aprovao do rgo Regional do

    MTb ?R: Quando ocorrer modificaes substanciais nas instalaes e\ou nosequipamentos de seu(s) estabelecimento(s).

    29. Qual objetivo da inspeo prvia e da declarao de instalaes?R: o de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre deriscos de acidentes e\ou doenas do trabalho.

    30. Em que condies poder ser procedida a interdio ou o embargo ?R: A vista de um laudo tcnico do servio que demonstre grave e iminente riscopara o trabalhador.

    31. Qual o significado legal de "grave e iminente risco" ?32. R : Toda condio ambiental de trabalho que possa causar acidente de trabalhoou doena profissional com leso grave integridade fsica do trabalhador.

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    33. O que deve ocorrer na empresa com a sua interdio ?R : A paralisao total ou parcial do estabelecimento, setor de servio, mquina ouequipamento.

    34. E no caso de embargo ?R : Na paralisao total ou parcial da obra.

    35. Quem pode requerer a interdio ou o embargo ?R : O Setor de Segurana e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional doTrabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Martimo - DTM , pelo agente dainspeo do trabalho ou por entidade sindical.

    36. A empresa pode recorrer da interdio ou do embargo ?R : Pode, desde de que o faa no prazo mximo de 10(dez) dias dessa deciso.

    37. Em decorrncia da interdio ou do embargo, o que deve ocorrer com osempregados ?R : Recebero seus salrios normalmente, como se estivessem em efetivoexerccio.

    38. Como encontro na Internet figuras e fotos sobre acidentes de trabalho?R : Sites de busca como o Google e o Altavista possuem opo para procurarimagens. Basta escolher essa opo e usar as segintes expresses:1. work accident2. work injury3. occupational accident

    4. occupational injury

    39. Qual o significado da sigla SESMT ?R : Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho.

    40. O dimensionamento do SESMT determinado , em regra geral, tendo porreferncia quais caractersticas da empresa ?R : A gradao de risco e o nmero de empregados.

    41. Quais so os profissionais especializados que podem fazer parte de um SESMT ?R : Mdico do Trabalho, Engenheiro de Segurana do Trabalho, Enfermeiro doTrabalho, Tcnico de Segurana do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.

    42. Que profissional pode ser qualificado de Tcnico de Segurana do Trabalho ?R : O tcnico portador de comprovao de registro profissional expedido pelo MTb.

    43. Quem deve chefiar o SESMT ?R : Qualquer um dos profissionais que integram o SESMT.

    44. Qual(is) profissional(is) devem dedicar 8(oito) horas por dia de trabalho noSESMT ?R : O tcnico de segurana do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho.

    45. Qual(is) profissional(is) devem dedicar entre o mnimo de 03(trs) o mximo de06(seis) horas por dia de trabalho no SESMT ?R : O engenheiro de segurana do trabalho, o mdico do trabalho e o enfermeiro dotrabalho.

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    46. Na empresa, a quem compete esclarecer e conscientizar os empregados sobreos acidentes do trabalho e doenas ocupacionais, estimulando-os em favor dapreveno ?R : Aos profissionais do SESMT.

    47. O SESMT deve ser registrado em que rgo pblico ?R : No rgo regional do MTb.

    48. Qual o significado da sigla CIPA ?R : Comisso Interna de Preveno de Acidentes.

    49. Qual o objetivo da CIPA ?R : Observar e relatar condies de risco nos ambientes de trabalho e solicitarmedidas para reduzir at eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos,discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Servios Especializados em

    Engenharia de Segurana do Trabalho e em Medicina do Trabalho e ao empregadoro resultado da discusso, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantese, ainda, orientar os demais trabalhadores quanto preveno de acidentes.

    50. Como ser composta a representao na CIPA ?R : Ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordocom as propores mnimas estabelecidas no Quadro da NR de n. 05.

    51. Que critrios devem orientar a composio da CIPA ?R : Os que permitam estar representados a maior parte dos setores doestabelecimento, no devendo faltar em qualquer hiptese, a representao dossetores que ofeream maior nmero de acidentes.

    52. Quantos suplentes devem existir na CIPA ?R : Haver tantos suplentes quantos forem os representantes titulares na CIPA,sendo a suplncia especfica de cada titular e pertencendo ao mesmo setor.

    53. O que ocorre quando uma empresa no enquadrada para compor sua CIPA ?R : A administrao da empresa dever designar um responsvel pelo cumprimentodas atribuies desta NR, devendo o empregador promover seu treinamentoconforme dispe para qualquer outro membro de CIPA.

    54. Por quantos mandatos consecutivos podero ser reconduzidos os membrostitulares da CIPA representantes do empregador ?

    R : Por at dois mandatos.55. Quando que deve ser procedido o registro da CIPA no rgo regional doMTb ?R : At 10(dez) dias aps a eleio.

    56. Quais documentos devem ser apresentados quando do pedido de registro daCIPA ?R : Cpia da ata de eleio, cpia da ata de instalao e posse, o calendrio dasreunies ordinrias, onde deve constar o dia, ms, hora e local de realizao dasreunies.

    57. Qual o procedimento legal para compor a representao, titulares esuplentes, dos empregados na CIPA ?R : Atravs de eleio por escrutneo secreto.

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    58. Como deve ser realizada a eleio dos membros representantes dosempregados na CIPA ?R : Dever ser realizada durante o expediente normal da empresa, respeitados osturnos, e ser obrigatria, devendo ter a participao de, no mnimo, a metademais um do nmero de empregados de cada setor.

    59. A eleio pode ser anulada ?R : Sim, desde que constatado alguma irregularidade na sua realizao.

    60. Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA ?R : Ter a durao de 01(um) ano, permitida uma reeleio.

    61. Quando que o membro de CIPA perde o direito a reeleio ?R : Quando o mesmo participa de menos da metade do nmero de reunies daCIPA.

    62. Quando ocorre de o membro titular perder o mandato ?R : Quando o mesmo faltar a mais de 04(quatro) reunies ordinrias sem

    justificativa.

    63. Quem deve designar o Presidente da CIPA ?R : O empregador .

    64. Que membro pode ser designado para Presidente da CIPA ?R : Somente os membros representantes do empregador.

    65. E quem, e como, ocupar a Vice - Presidncia da CIPA ?

    R : Este ser obrigatoriamente um membro titular da representao dosempregados e por eles escolhido.

    66. Quando que ocorre a substituio do Presidente pelo Vice - Presidente daCIPA ?R : Quando dos seus impedimentos eventuais e afastamentos temporrios.

    67. Quando que ocorre a substituio do titular pelo suplente ?R : Em apenas duas situaes : a) quando tiver participado de mais de quatroreunies ordinrias da CIPA, como substituto do titular, que faltou por motivo no

    justificado ; b) quando ocorrer cessao do contrato de trabalho do membro titular.

    68. Quando que deve ser convocada uma reunio extraordinria da CIPA ?R : Quando houver constatao de risco e/ou ocorrer acidente de trabalho, com ousem vtima, cabendo ao responsvel pelo setor comunicar de imediato, aoPresidente da CIPA, o qual, em funo da gravidade, convocar a reunioextraordinria.

    69. O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na reunioextraordinria ?R : Deve encaminhar ao SESMT e ao empregador o resultado dessa discusso e assolicitaes de providncias.

    70. O que deve o empregador fazer depois de receber essas solicitaes ?R : Deve ouvir a opinio do SESMT, para no prazo de at 08(oito) dias, responder CIPA indicando as providncias adotadas ou a sua discordncia devidamente

    justificada.

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    71. O que deve ocorrer quando o empregador discorda das solicitaes da CIPA eesta no aceita a sua justificativa ?R : Deve o empregador solicitar a presena do MTb no prazo mximo de 08(oito)dias a partir da data da comunicao da no aceitao, pela CIPA.

    72. A quem cabe na empresa promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, aSIPAT - Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho ?R : Compete a CIPA.

    73. A quem cabe coordenar todas as atribuies da CIPA ?R : Ao Presidente da CIPA.

    74. Como ser escolhido o secretrio da CIPA ?R : Ser escolhido de comum acordo pelos representantes do empregador e dosempregados.

    75. O que dispe a NR-05 sobre o curso bsico de cipeiro ?R : Dispe que cabe ao empregador promover, para todos os membros da CIPA,titulares e suplentes, inclusive o secretrio e seu substituto, em horrio deexpediente normal da empresa, curso sobre preveno de acidentes do trabalho,com carga horria mnima de 18 (dezoito) horas, obedecendo a um currculobsico.

    76. Quem deve ministrar o curso de cipeiro ?R : Dever ser realizado de preferncia pelo SESMT da empresa e, naimpossibilidade, por entidades especializadas em segurana do trabalho, entidadessindicais para a categoria profissional correspondente ou ainda por centros e

    empresas de treinamento, todos credenciados, para esse fim, no rgo regional doMTb.

    77. A quem cabe na empresa cuidar para que todos os titulares de representaesna CIPA compaream s reunies ordinrias e/ou extraordinrias ?R : Ao empregador.

    78. A quem cabe na empresa indicar CIPA e ao SESMT situaes de risco eapresentar sugestes para a melhoria das condies de trabalho ?R : Aos empregados.

    79. Em que periodicidade e condies deve se reunir a CIPA ?R : A CIPA se reunir com todos os seus membros, pelo menos uma vez por ms,em local apropriado e durante o expediente normal da empresa, obedecendo aocalendrio anual.

    80. Que exigncias legais so postas aps o registro da CIPA ?R : Que a mesma no poder ter seu nmero de representantes reduzido, bemcomo no poder ser desativada pelo empregador antes do trmino do mandato deseus membros, ainda que haja reduo do nmero de empregados da empresa,exceto nos casos em que houver encerramento da atividade do estabelecimento.

    81. Os membros da CIPA podem ser despedidos da empresa ?R : No, salvo se esta se fundar em motivo disciplinar, tcnico, econmico oufinanceiro.

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    82. Qual a definio legal (NR-06) de Equipamento de Proteo Individual - EPI ?R : Todo dispositivo de uso individual, de fabricao nacional ou estrangeira,destinado a proteger sade e a integridade fsica do trabalhador.

    83. Quem deve fornecer o EPI e em que condies ?R : A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, o EPIadequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento.

    84. Quais so as circunstncias determinadoras da exigncia para o uso do EPI ?R : So elas : a) sempre que as medidas de proteo coletiva forem tecnicamenteinviveis ou no, oferecerem completa proteo contra os riscos de acidentes detrabalho e/ou de doenas profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas deproteo coletiva estiverem sendo implantadas; c) para atender as situaes deemergncia.

    85. Quando que se deve usar o culos de segurana ?

    R : Para trabalhos que possam causar irritaes nos olhos e outras lesesdecorrentes da ao de radiaes perigosas.

    86. Quando obrigatrio o uso do cinto de segurana ?R : Para trabalhos em altura superior a 02(dois) metros em que haja risco dequeda.

    87. A quem cabe na empresa recomendar ao empregado o EPI adequado ao riscoexistente em determinada atividade ?R : de competncia : a) do SESMT ; b) e da CIPA , nas empresas desobrigadas demanter o SESMT.

    88. Na hiptese da no existncia do SESMT e da CIPA, quem deve recomendar oEPI ?R : Cabe ao empregador, mediante orientao tcnica fornecer e determinar o usodo EPI adequado proteo da integridade fsica do trabalhador.

    89. Quando que um EPI, seja ele nacional ou importado, pode ser comercializadoou utilizado em nosso pas ?R : Quando possuir o Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo Ministrio doTrabalho e da Administrao, devendo apresentar, em caracteres indelveis e bemvisveis, o nome comercial da empresa fabricante ou importadora e o nmero deCA.

    90. A quem cabe adquirir o EPI de tipo adequado atividade do empregado ?R : uma obrigao do empregador.

    91. A quem cabe treinar o trabalhador sobre o uso adequado do EPI ?R : uma obrigao do empregador.

    92. A quem cabe responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica doEPI ?R : uma obrigao do empregador.

    93. A quem cabe a guarda e conservao do EPI ?R : uma obrigao do empregado.

    94. A quem cabe responsabilizar-se pela manuteno da mesma qualidade do EPIpadro que deu origem ao Certificado de Aprovao - CA ?

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    R : obrigao do fabricante ou do importador.

    95. Quem deve exercer a fiscalizao para controle de qualidade de qualquer EPI ?R : Os Agentes de Inspeo do Trabalho.

    96. A quem cabe realizar os ensaios necessrios nas amostras de EPI recolhidaspela fiscalizao ?R : Cabe FUNDACENTRO.

    97. Qual o significado da sigla PCMSO ?R : Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional.

    98. Qual o objetivo do PCMSO ?R : o de promover e preservar sade do conjunto dos seus trabalhadores.

    99. Como possvel ampliar as diretrizes gerais do PCMSO ?R : Atravs da negociao coletiva de trabalho

    100. A quem cabe garantir a elaborao e efetiva implementao do PCMSO, bemcomo zelar pela sua eficcia ?R : Cabe ao empregador.

    101. Quais so os exames mdicos que obrigatoriamente so includos no PCMSO ?R : So : a) admissional; b) peridico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudana defuno; e)demissional.

    102. Quando deve ser realizado o exame mdico admissional ?R : Dever ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

    103. Para fins do PCMSO o que se entende por mudana de funo ?R : toda e qualquer alterao de atividade, posto de trabalho ou de setor queimplique na exposio do trabalhador a risco diferente a que estava exposto antesda mudana.

    104. Quando que deve ser realizado o exame demissional ?R : Ser obrigatoriamente realizado dentro dos 15 (quinze) dias que antecederem odesligamento definitivo do trabalhador.

    105. Qual o significado da sigla ASO ?R : Atestado de Sade Ocupacional.

    106. Em que condies deve ser emitido o ASO ?R : Ser emitido para cada exame mdico realizado.

    107. Os locais de trabalho devem ter, no mnimo, quanto de p direito ?R : Trs metros.

    108. Qual o significado da sigla PPRA ?R : Programa de Preveno de Riscos Ambientais.

    109. O que visa o PPRA ?R : Visa a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, atravs daantecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de

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    riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais.

    110. Quais so as etapas que obrigatoriamente devem constar no PPRA ?R : So elas : a) antecipao e reconhecimento dos riscos ; b) estabelecimento deprioridades e metas de avaliao e controle ; c) avaliao dos riscos e da exposiodos trabalhadores; d) implantao de medidas de controle e avaliao de suaeficcia; e) monitoramento da exposio aos riscos; f) registro e divulgao dosdados.

    111. Quem deve elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o PPRA ?R : Pode ser feita pelo SESMT da empresa ou por pessoa ou equipe de pessoas que,a critrio do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR - 09.

    112. A quem cabe estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA,como atividade permanente da empresa ou instituio ?

    R : Ao empregador.

    113. A quem cabe colaborar e participar da implantao e execuo do PPRA ?R : Aos empregados.

    114. Quem deve garantir que na ocorrncia de riscos ambientais nos locais detrabalho, que coloquem em situaes de grave e iminente risco um ou maistrabalhadores, possam os mesmos interromper de imediato as suas atividades,comunicando o fato ao superior hierrquico direto para as devidas providncias ?R : O empregador.

    115. O que fixa a NR - 10 ?

    R : As condies mnimas exigveis para garantir a segurana dos empregados quetrabalham em instalaes eltricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto,execuo, operao, manuteno, reforma e ampliao e, ainda, a segurana deusurios e terceiros.

    116. As prescries estabelecidas na NR - 10 abrangem que trabalhadores ?R : Todos os que trabalham em eletricidade, em qualquer das fases de gerao,transmisso, distribuio e consumo de energia eltrica.

    117. Quando deve ser aterrada uma instalao ou pea condutora de eletricidade ?R : Desde que, no fazendo parte dos circuitos eltricos, mas que eventualmente,possa ficar sob tenso, desde que esteja em local acessvel a contatos.

    118. De que trata de fixar a NR - 11 ?R : Das normas de segurana para operaes de elevadores, guindastes,transportadores industriais e mquinas transportadoras.

    119. Para a NR - 11 qual o significado da expresso "transporte manual de sacos"?R : toda atividade de realizada de maneira continua ou descontinua, essencial aotransporte manual de sacos, na qual o peso da carga suportado , integralmente,por um s trabalhador, compreendendo tambm o levantamento e sua deposio.

    120. Qual a distncia mxima prevista na NR - 11 para o transporte manual deum saco ?R : de 60,00m(sessenta metros).

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    121. O que deve ser observado quanto ao empilhamento de material em relao asestruturas laterais do prdio ?R : Deve ser mantido um afastamento de pelo menos 50 (cinqenta) centmetros.

    122. As reas de circulao e os espaos em torno de mquinas e equipamentosdevem ser dimensionados para atender que exigncias ?R : A de que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizadospossam nele movimentar-se com segurana.

    123. O que determina a NR - 12 acerca das mquinas e dos equipamentos quepossuem transmisses de fora ?R : Exige que as transmisses de fora sejam enclausuradas dentro de suaestrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.

    124. E quando possvel deixar expostas as transmisses de fora ?

    R : Quando estas estiverem a uma altura superior a 2,50m (dois metros ecinqenta centmetros), desde que por perto no haja plataforma de trabalho oureas de circulao em diversos nveis.

    125. O que deve ser feito quanto as mquinas e os equipamentos que ofereamriscos de ruptura de suas partes, projeo de peas ou partes destas ?R : Devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos.

    126. Em que situaes possvel retirar os protetores removveis ?R : Para execuo de limpeza, lubrificao, reparo e ajuste, e logo depoisrecolocados.

    127. Qual o significado das siglas PMTP e PMTA ?R : So, respectivamente, Presso Mxima de Trabalho Permitida e Presso Mximade Trabalho Admissvel.

    128. Quais so os documentos que toda caldeira deve possuir no estabelecimentoonde estiver instalada ?R : So eles : a) Pronturio da Caldeira; b) Registro de Segurana; c) Projeto deInstalao; d) Projeto de Alterao ou Reparo; e) Relatrio de Inspeo.

    129. O que caracteriza uma caldeira a vapor estar sob operao e controle deoperador no qualificado ?R : Constitui condio de risco grave e iminente.

    130. O que deve ser observado na construo de fornos ?R : Devem ser construdos solidamente, revestidos com material refratrio deforma que o calor radiante no ultrapasse os limites de tolerncia estabelecidospela NR - 14.

    131. O que se entende por Limite de Tolerncia ?R : a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com anatureza e o tempo de exposio ao agente, que no causar dano sade dotrabalhador, durante a sua vida laboral.

    132. O exerccio de trabalho em condies de insalubridade assegura aotrabalhador algum adicional ao salrio ?R : Sim. O adicional de insalubridade.

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    133. Quais so os percentuais pagos ao trabalhador por esse adicional ?R : O adicional incide sobre o salrio mnimo da regio nos seguintes percentuais :40% (quarenta por cento) para insalubridade de grau mximo; 20% (vinte porcento) para insalubridade de grau mdio; e 10% (dez por cento) para insalubridadede grau mnimo.

    134. O que ocorre, quanto ao percebimento do adicional, se um mesmo trabalhadorestiver exposto a mais de um caso de insalubridade ?R : Ser apenas considerado o de grau mais elevado, sendo vedado a percepocumulativa.

    135. O que ocorre quando eliminada ou neutralizada a insalubridade ?R : Cessar o pagamento do adicional.

    136. Um trabalhador que permanea exposto a 85dB(a) pode diariamente trabalhar

    por quantas horas ?R : Por 8 (oito) horas diria permissvel.

    137. A exposio ao calor no trabalho avaliada atravs de qual ndice ?R : Atravs do IBUTG/ndice de Bulbo mido - Termmetro de Globo.

    138. Para efeito da NR - 15 (Anexo no. 7) quais so as radiaes consideradas noionizantes ?R : So as microondas, ultravioleta e laser.

    139. O exerccio de trabalho em condies periculosidade assegura ao trabalhador apercepo de qual adicional ao salrio ?

    R : Ao adicional de periculosidade.

    140. Qual o percentual pago ao trabalhador nesse caso ?R : de 30% (trinta por cento) incidente sobre o salrio , sem os acrscimosresultantes de gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa.

    141. Para que serve a anlise ergonmica do trabalho ?R : Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticaspsicofisiologicas dos trabalhadores.

    142. Na atividade da construo civil quando que se exige a elaborao do PCMAT?

    R : Quando no estabelecimento existir mais de 20(vinte) trabalhadores.143. Quando que num canteiro de obras deve existir ambulatrio ?R : Quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqenta) ou maistrabalhadores.

    144. De acordo com a NR - 19, o que so explosivos ?R : So substncias capazes de rapidamente se transformarem em gases,produzindo calor intenso e presses elevadas.

    145. 127) O que so lquidos combustveis para a NR - 20 ?R : todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a setenta grauscentgrados e inferior a noventa e trs graus e trs dcimos de graus centgrados.

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    146. As medidas especiais exigidas na NR - 21 visam proteger os trabalhadorescontra que situaes ?R : Contra a insolao excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventosinconvenientes.

    147. Qual a faixa de idade e sexo dos trabalhadores permitida para os trabalhos nosubsolo ?R : Somente para homens entre vinte e um e cinqenta anos de idade.

    148. Nas disposies gerais da NR - 23 o que exigido que todas as empresaspossuam ?R : a) Proteo contra incndio; b) Sadas suficientes para a rpida retirada dopessoal em servio; c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu incio;d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

    149. Qual deve ser a largura mnima das aberturas de sada ?

    R : Devero ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros).

    150. Quando que nos estabelecimentos industriais ser exigido umaprisionamento conveniente de gua sob presso, a fim de, a qualquer tempo,poder-se extinguir os comeos de fogo de Classe A ?R : Quando esses estabelecimentos possurem 50 ou mais empregados.

    151. Que entidade trata de criar normas ou regulamentos para garantir a qualidadedos extintores de incndios ?R : O INMETRO/Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e QualidadeIndustrial.

    152. Quando que um estabelecimento industrial deve possuir vestirio ?R : Quando a sua atividade exigir troca de roupas, ou seja imposto o uso deuniforme ou guarda-p.

    153. Quando que um estabelecimento deve possuir refeitrio ?R : Quando nele trabalharem mais de 300(trezentos) operrios.

    154. Que tratamento deve ser dispensado aos resduos lquidos e slidosproduzidos por processos e operaes industriais ?R : Devero ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados doslimites da indstria, de forma a evitar riscos sade e segurana dostrabalhadores.

    155. O que objetiva a NR - 26 ?R : Fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para a preveno deacidentes, identificando os equipamentos de segurana, delimitando reas,identificando as canalizaes nas indstrias para a conduo de lquidos e gases, eadvertindo contra riscos.

    156. De que depende o efetivo exerccio da profisso de Tcnico em Segurana doTrabalho ?R : Depende de prvio registro no Ministrio do Trabalho, efetuado pela Secretariade Segurana e Sade do Trabalho at que seja instalado o respectivo conselhoprofissional.

    157. Qual o prazo mximo que o Agente de Inspeo de Trabalho pode fixar parao cumprimento dos itens notificados numa fiscalizao ?

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    R : de no mximo 60(sessenta) dias.

    158. Os funcionrios expostos ao local do aparelho de raio-X, em uma mdia decinco radiografias por semana, precisam utilizar filme dosimtrico ? O controle efetuado em que periodicidade ? As paredes do consultrio devem ser baritadas ?As portas devem ser revestidas de chumbo? Deve-se adotar algum equipamento deproteo individual ? Caso positivo quais ? Quais os mtodos de proteo eficazespara os pacientes ? A monitorizao deve ser efetuada em qual periodicidade? Porqual instrumento ? Quais os exames que devem periodicamente ser efetuados,visando a preservao da sade ?R - Sim. Existe a necessidade de usar filme dosimtrico. A leitura mensal e asparedes devem ter placas de chumbo, assim como as portas tambm devem serrevestidas com este material. Os pacientes em consultrio odontolgico devem usaravental de chumbo. A monitorizao no presente caso ser feita pelo filmedosimtrico. Mas uma vez adotada as demais providncias necessrias, referentesa anteparo, por exemplo, somente pessoal treinado e habilitado deve operar

    aparelhos de raio-X. Os exames mdicos peridicos devem considerar hemogramacompleto e contagem de plaquetas.

    159) H algum indicio que p de giz cause problemas a professores ?R - O p de giz em grande quantidade considerada poeira incmoda , n atividadehabitual dos professores no so encontrados valores excessivos de exposio.Porm o p pode desencadear reaes do tipo alrgico, sendo maior o desconforto.Para estes casos no h limites de tolerncia aplicveis, mas deve-se estudar umamudana na forma de anotao da exposio, eliminando o giz do ambiente detrabalho.

    160) obrigatrio o adicional de insalubridade para aqueles que trabalham emclnica odontolgica nas faculdades de odontologia, laboratrio de qumica eanatomia ?R - Segundo o Anexo 14, da NR-15, os trabalhos ou operaes em contatopermanente nos laboratrios de anatomia fazem juz ao adicional de insalubridadeem grau mdio, como tambm os trabalhos e operaes em contato permanentecom pacientes em hospitais e outros estabelecimentos destinados ao cuidado dasade humana, aplicando-se to somente ao pessoal que tenham contato compacientes. Quanto ao laboratrio de qumica, a anlise deve ser feita segundo osAnexos ns. 11 e 13, a NR-15.

    161 - Quais os tipos de exames peridicos, admissionais e demissionais parapintores que usam pistolas?R - Como exames obrigatrios: audiometria (em rea de rudo), e no caso depinturas com tintas cuja exposio inclui pigmentos de chumbo; coproporfirina, ALAe chumbo no sangue. Como exames complementares a todos os pintores quemanuseiam tintas pistola e solventes base de hidrocarbonetos aromticos,deve-se realizar anualmente: hemograma completo e contagem de plaquetas.

    162 - Quem est tecnicamente habilitado a ministrar curso de preveno e combate incndios, ou seja, formar a brigada dentro das empresas? Ser baseado no que?R - Em So Paulo, para fins do AVCB, s pode ministrar tal documento o oficial doCorpo de Bombeiros ou Engenheiro de Segurana do Trabalho. Mas o AVCB nodefine quem a pessoa habilitada para ministrar tal curso. Para fins de seguro, o

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    IRB determina que a empresa tenha pessoas habilitadas para tais finalidades,embora tambm no afirme qual a pessoa habilitada para ministrar tal curso.

    163 - No h incoerncia na exposio a rudo de 85 dB (A) para jornada de 48horas/semana ? Este valor no dever a reduo das 44 horas semanais ?R - A avaliao do nvel de risco para perda auditiva permanente feita em dosediria e no semanal. Portanto, a avaliao feita do nvel permitido, em funo donmero de horas de trabalho por dia. Por exemplo, 85 dB (A)/8 horas e 90 dB (A) /4 horas.

    164 - correto legalmente que o mdico faa exames mdicos demissionais deuma empresa que est encerrando suas atividades e no realizou PCMSO ?R - Exame mdico demissional independe da existncia de PCMSO.

    165 - Porque os tcnicos que atuam na rea hospitalar no recebem o piso salarial

    da categoria ? O que pode ser feito sobre o assunto ?R - O Sindicato Patronal da rea hospitalar no atingiu a mesma maturidadenegocial da Fiesp, da Federao do Comrcio e tantos outros. De tal modo que,alm de firmarem acordo coletivo como aqueles com o Sintesp, ainda recorremsistematicamente dos julgamentos dos dissdios coletivos na Justia do Trabalho,que vem dificultando o cumprimento do piso salarial. Os meios jurdicos disponveispara solucionar o problema esto sendo pacientemente percorridos pelo Sindicato.

    166 - Suponhamos que um dos empregados eleitos pelos companheiros no faacurso de CIPA por problemas particulares. Como fica a situao deste empregadoque foi eleito, mas no pode assumir como membro da CIPA ? Perde a vantagem

    prevista em Lei ? O que a legislao diz neste caso ?R - A norma clara quando diz que todos os membros da CIPA devem sertreinados. A empresa poder encontrar alternativas para que este membro recebatambm o treinamento exigido, mesmo que seja realizado em data diferente dosdemais componentes, se o cipeiro no participou do treinamento por motivo defora maior ou caso fortuito, onde ambos se caracterizam pela imprevisibilidade,inevitabilidade e invencibilidade, sua no participao deve ser justificada, podendoassumir como membro da CIPA e ser treinado imediatamente.

    167 - Como proceder quando na construo civil tem sua CIPA desativada aps otrmino da obra , onde seu efetivo transferido para outra localidade onde ser

    feito outro registro de CIPA. Como proceder para obedece os itens 5.3.4 e 5.5.6 daNR-5 ?. Considerando que os empregados so basicamente os mesmos, emconformidade com o item 5.31 da mesma?R - Os itens 5.3.4, 5.5.6 e 5.31 so relativos Portaria 33/83. Esta redao deixoude vigorar a partir de 24/05/99. Pr outro lado, todos os itens da NR-18 que tratamde CIPA devem prevalecer em relao NR-5. No havendo conflito, isto quesignifica a frase "ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos parasetores econmicos especficos ", contida em diversos itens da nova redao daNR-5.

    168 - Se o tcnico for demitido porque parou uma obra onde havia riscos graves eiminentes, o que fazer ?R - Tanto a Lei 7410/85 como a NR-4, que estabelecem a profisso atribuies dotcnico de Segurana do Trabalho, no contemplam, em nenhum momento, apossibilidade do tcnico, por sua nica iniciativa, parar ou interditar uma obra por

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    oferecer riscos graves e iminentes. Essa uma competncia do Ministrio doTrabalho e Emprego, exercida atravs das DRTEs - Delegacias Regionais doTrabalho e Emprego, por meio de seus representantes. O tcnico de Segurana,sem amparo dessa previso estar inserida no seu contrato de trabalho, acordo ouconveno coletiva de trabalho, arca com as conseqncias de seus atos. Ocontrato de trabalho bilateral; empregado e empregador podero rescindi-lo aqualquer momento. Sendo demisso por justa causa, somente a Justia doTrabalho pode dizer quem agiu corretamente.

    169 - Como fica a aposentadoria dos funcionrios das empresas de montagensindustriais ? H caracterizao de aposentadoria especial , ainda que seu regime detrabalho seja sazonal ?R - A aposentadoria especial um benefcio previdencirio, cuja obteno dependede laudo tcnico ambiental, assinado por Engenheiro de Segurana do Trabalho ou

    Mdico do Trabalho. Para caracterizar direito contagem de tempo, a somatria dotempo de trabalho exercido em atividades especiais deve somar at a data dorequerimento da aposentadoria - no importa quantas empresas - pelo menos 20por cento. Desse modo, mesmo que atividade seja sazonal, se presta para obenefcio deferido. O ponto alto da questo a prova de que o segurado deveapresentar Previdncia Social quando requerer a aposentadoria. Por isso, nomomento de sua sada da empresa, deve pedir cpia do laudo ambiental.

    170 - A partir de quantos funcionrios necessrio a empresa possuir PCMSO ?R - Segundo a Nr-7, todas as empresas que possuem trabalhadores devem ter seuPCMSO . A nova redao da Norma Regulamentadora NR-7 estabelece "parmetros

    mnimos e diretrizes gerais a serem observados na execuo do PCMSO (Programade Controle Mdico de Sade Ocupacional), de elaborao obrigatria em todas asempresas ou instituies que admitam trabalhadores como empregados "

    171 - Quais os agentes qumicos a que os lubrificadores de veculos e mquinasesto expostos ? Esta atividade insalubre ? Qual o grau ?R - Via de regra, a lubrificao de veculos e mquinas feita com leo lubrificante base de leo mineral, o que segundo o Anexo 13, da NR-15, ttulo -Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono - caracterizado como insalubreem grau mximo. Uma forma de eliminar a insalubridade seria a utilizao de leossintticos, ou mesmos vegetais, se tcnica e economicamente possvel. Outra

    maneira seria a utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual (EPIs), comoluvas e cremes protetores, em ltima instncia.

    172 - O mecnico de manuteno de motores eltricos, bombas e conjunto demotor de bombas submersas que trabalha em oficina eletromecnica, montando edesmontando estas bombas, tem direito periculosidade ?R - Seria necessrio uma vistoria n setor. No entanto, somente far juz periculosidade, especialmente por eletricidade, aquele trabalhador que se exponhaao sistema eltrico de potncia que compreende a gerao, transmisso edistribuio de energia eltrica. Neste caso, a transmisso vai at o relgio demedio (cabine primria), passando, a partir da, a denominar-se sistema eltricode consumo. Quanto a periculosidade de inflamveis se no local de trabalhoexistem tanques elevados, ou mesmo tambores de combustveis, em condio derisco acentuado e que possam gerar a suposta periculosidade.

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    173 - legal que haja concorrncia de mais de 80% dos empregados de umadeterminada empresa para a eleio da CIPA ?R - No h ordenamento jurdico brasileiro qualquer dispositivo legal que possaimpedir que isso acontea.

    174 - A cor das portas corta-fogo tem de ser vermelha?R - No existe nenhuma Lei que obrigue ou regulamente qual deve ser a cor dasportas corta-fogo, porm aconselhvel que sejam observadas algumasprecaues; a tinta aplicada deve realizar o retardamento das chamas, nopodendo ser tinta comum. D preferncia, tinta base d'gua . As dobradias etrincos devero ser lubrificados somente com grafite e no com graxas e leos.

    175 - legal o registro em Carteira Profissional, "Supervisor de Segurana doTrabalho"?R - A Lei 7410/85, regulamentou a profisso de Tcnico de Segurana do Trabalho.O antigo Supervisor de Segurana do Trabalho. O antigo Supervisor de Seguranado Trabalho teve prazo para comprovar o curso e o tempo de servio na funo,sendo a partir da reconhecido como "Tcnico de Segurana" . Embora isso tenhaacontecido na dcada de 80, muita gente habituada com o antigo nome que,inclusive, ainda consta no Cdigo Brasileiro de Ocupaes - CBO, continuachamando e registrando tcnico como Supervisor de Segurana, o que no passade erro escusvel. A retificao necessria e sua correo muito simples: bastao responsvel pelo setor pessoal da empresa fazer anotao na CTPS, na parteanotaes gerais e a mesma nota na parte observaes na ficha de registro do

    empregado.

    176 - A partir de qual nvel de freqncia de rudo h realmente a penetrao sseato utilizada pelos peritos judiciais quando no encontram o fornecimento doprograma ou qualquer outra coisa referente aos protetores auriculares ?R - A transmisso ssea do som, ou seja, atravs do meio slido, um fenmenomuito conhecido. Porm a captao e a transformao do som pela pele para serconduzida pelos ossos do crnio at o ouvido interno (rgo auditivo) muitocomplexa e pouco conhecida. Ocorre que o som captado por um dos ouvidos sempre transmitido at o ouvido oposto, porm, com uma atenuado na via area,conforme clculos nos mtodos OSHA ou NIOSHI. J para a via ssea, os peritos

    confirmam que ocorre uma atenuao mnima de 40 dB (A) do som que chega peloar na cabea da pessoa, at o ouvido interno, seria necessrio uma exposio de125 dB, o que joga por terra esta teoria to bem aceito por alguns peritos judiciais,que chegou at a fundamentar jurisprudncia trabalhista. Portanto, esta teoria davia ssea s aceita pela corrente que acha que os protetores auriculares nofornecem proteo efetiva, o que contraria a grande maioria dos autores eentidades cientficas mundiais.

    177 - Ocorrendo acidente fatal na empresa que desencadeie processo na Justia(civil/criminal), quais os documentos que o juiz ir cobrar do SESMT, que comproveque o empregado tenha sido treinado para exercer a sua funo, resguardando

    juridicamente o SESMT da empresa ?

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    R - O que as partes envolvidas requererem e forem deferidos, nada impedindo queo juiz de ofcio, sem provocao dos interessados e o perito judicial, de suaconfiana, por ele nomeado , examinem os documentos que julgarem convenientesna busca da verdade real. A prova do treinamento dever ser produzida pelaempresa.

    178 - O funcionrio era aposentado. Continuou trabalhando com carteira assinada,mas sofreu acidente e, consequentemente , bito. Quais os direitos da famlia doacidentado ?R - A questo abrange dois campos do ramos de direito previdencirio e civil. Nocampo previdencirio, sendo mais vantajoso transformar a aposentadoria, tendocomo causa o acidente de trabalho. O assunto tem que ser tratado nos posto debenefcios da Previdncia Social e a empresa deve abrir CAT (Comunicao deAcidente de Trabalho). No campo civil preciso conhecer as circunstncias queenvolveram o acidente. Provada a culpa ou dolo do empregador, a famlia tem

    direito de receber uma indenizao a ser buscada por intermdio de um ao a serimpetrada no juizado civil da comarca do acidentado.

    179 - Sobre a Portaria 3523, do Ministrio da Sade, sobre sistema de arcondicionado. Qual a modificao tcnica mnima para o PMOC. As empresas que stem mecnico de refrigerao podem dar ao mesmo tal responsabilidade ?R - A Portaria 3523 do Ministrio da Sade, no Art. 6, determina: "implantar emanter disponvel no imvel um Plano de Manuteno, Operao e Controle PMOC,adotado para o sistema de climatizado, a descrio das atividades a seremdesenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendaes a serem adotadas

    em situaes de falha do equipamento e de emergncia para garantia de seguranado sistema de climatizao e outras de interesse, conforme especificaes contidasno Anexo I deste Regulamento Tcnico. A Resoluo 218, de 28/06/73 do Confea(Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), determina que a ART(Anotao de Responsabilidade Tcnica) de manuteno de ar condicionado s podeser assinada por engenheiro mecnico pleno. Assim no existe qualquerpossibilidade de uma empresa que s tenha mecnicos de refrigerao atribuir aeste, tal responsabilidade, ficando sujeita a ser atuada por "infrao sanitria,sujeitando o proprietrio ou locatrio do imvel, s penalidades previstas na Lei6437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuzo de outras penalidade previstas emlegislao especfica".

    180 - Pode-se dar curso de brigada de incndio fora do horrio de servio e noprprio ambiente de trabalho ?R - Nada impede que o curso seja administrado fora do horrio de servio. Quantoao local, se houver toda estrutura como : maracan, paralelo, maria louca, cruz,casa da fumaa, entre outros obstculos e ainda licena dos rgoscompetentes(CETESB em S. Paulo ou de outro estado) para provocar fumaa, noh problema algum.

    181 - Quais os tipo de exames mdicos que uma empresa de caldeiraria emontagem teria que realizar dentro do seu PCMSO para a funo de soldador,montador, maariqueiro, pintor e jatista ?R - Os exames complementares devem ser solicitados tendo em vista os riscosexistentes na funo/atividade desenvolvida e pelos achados da avaliao clnica.Como exemplo para soldadores, maariqueiros e jatistas devem ser realizados

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    exames complementares, como espirometria e teleradiografia de trax. Parapintores que manuseiam tintas com pistolas e solventes base de hidrocarbonetosaromticos, deve-se realizar anualmente: hemograma completo e contagem deplaquetas. Como exames obrigatrios: audiometria (m rea de rudo), e no caso depinturas com tintas, cuja composio inclui pigmentos de chumbo: coproporfirina,ALA e chumbo no sangue. Na atividade de montador, assim como para os demaisfuncionrios expostos nveis de presso sonora acima dos Limites de Tolerncia,audiometria.

    182 - Um produto perigoso importado e, aps a chegada e permannciatemporria em um terminal alfandegrio, segue viagem a seu destino viatransporte rodovirio. De quem a responsabilidade de emitir a ficha deemergncia, documentos fiscais e outras informaes referentes ao produto ? Doimportador ou do terminal alfandegado ?R - Os Artigos 30 e 31, do decreto Lei 96.044 que regulamentam o transporte de

    produtos perigosos, determina os procedimentos. Todo produto importado a partirdo momento de seu desembarque alfandegrio, a responsabilidade do fabricantepassa a ser do importador. Toda documentao, ficha de emergncia, envelope,acondicionamento.

    183 - Se o secretrio da CIPA e o seu suplente no quiserem fazer mais parte daComisso, o que fazer ?R - Solicita-se seu afastamento, justificando suas razes. A partir deste momento,a CIPA dever escolher outro secretrio e seu suplente. Em seguida comunicar ofato ao MTE.

    184 - Muitos peritos citam jurisprudncias em seus laudos de insalubridade oupericulosidade. lcito fazer uso das mesmas para consolidar as concluses de umlaudo pericial ? Ou isto compete s aos advogados ?R - O embasamento do perito deve ser, essencialmente tcnico. claro que asconcluses periciais no podem destoar da legislao, sob pena do laudo serdeclarado nulo de pleno direito. No entanto, o perito no deve justificar suasconcluses, utilizando-se das jurisprudncias que so decises dos tribunaissuperiores.

    185 - Caso um funcionrio se acidente e posteriormente seu caso se agrave, como

    fica a CAT? Qual deve ser o procedimento correto neste caso ?R - Reencaminhar o funcionrio ao INSS, reabrindo nova CAT.

    186 - Quais os tipos de avaliao quantitativa que existem e so mais eficientes, oumais adotadas na insalubridade para soldadores ?R - Normalmente, soldadores esto expostos a fumos metlicos emanados doseletrodos, alm de outros agentes. Os fumos metlicos devem ser avaliados pormeio de coleta do aerodisperside em filtro especfico para aquele fumo, utilizando-se bomba gravimtrica.

    187 - Avaliando a Portaria 3.214/78, da NR-7 e o despacho da DSST, de 01/10/96,no encontramos nada referente ao comportamento do mdico coordenador e desuas responsabilidades com as empresas terceirizadas que mantenha contato e

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    permanente ou eventual com a contratante - a empresa da qual temosresponsabilidade de coordenar e desenvolver o PCMSO. Como proceder frente talsituao ?R - Conforme o disposto na nova redao da NR-7, em seu item 7.1.3 - Caber empresa contratante informar empresa contratada os riscos existentes e auxiliarna elaborao e implementao do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviosesto sendo prestados. Portanto, dever a empresa contratante dos serviosterceirizados informar ao mdico coordenados do PCMSO da empresa contratadatodos os riscos aos quais os empregados contratados estaro sujeitos na vignciadesta prestao de servios, participando inclusive na elaborao e implantaodeste programa na empresa contratada. Existe, portanto, corresponsabilidadedestes profissionais envolvidos em ambas empresas. Sendo o vnculo trabalhista deempregados temporrios com a empresa prestadora de servios e aresponsabilidade desta na elaborao e implantao do PCMSO, recomendamos queas empresas contratantes de prestadoras de servio coloquem como critrio decontratao a apresentao deste programa.

    188 - Qual o quorum para se realizar uma reunio da CIPA / Qual a proporonecessria de cada representao (empregados/empregador) ?R - No est previsto quorum mnimo para a realizao de reunies da CIPA. Estenmero mnimo dever ser alvo de discusso da prpria comisso.

    189 - Um membro representante da CIPA pelo empregador durante dois anosconsecutivos pode candidatar-se ao trmino do seu mandato a representante dosempregados ?R - Sim, pode como qualquer outro empregado da empresa que estiver em pleno

    gozo de seus direitos trabalhistas.

    190 - Pode o tcnico de segurana e/ou estagirio autorizar ou colocar proteo deponto de operao de mquinas e/ou equipamentos com o conhecimento adquiridoem seu curso tcnico ? E a empresa, tendo pessoal prprio (soldadores), podefabricar a proteo dos pontos de operao ?R - A NR-4 em seu item 4.12, j deixa bem claro, onde dever aplicar osconhecimentos adquiridos ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes,inclusive mquinas e equipamentos, de modo a reduzir at eliminar os riscos aliexistentes sade do trabalhador. Existem tambm dois itens que esto naPortaria 3.275 de 21/09/1989, que define as atividades do Tcnico de Segurana

    do Trabalho. O primeiro o item III da Portaria: "analisar os mtodos e osprocessos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho,doenas profissionais e do trabalho e a presena de agentes ambientais agressivosao trabalhador, propondo sua eliminao ou seu controle". O segundo, seria o itemXII - "executar as atividades ligadas a segurana e higiene do trabalho, utilizandomtodos e tcnicas cientficas, observando dispositivos legais e institucionais queobjetivem a eliminao, controle ou reduo permanente dos riscos de acidentes dotrabalho e a melhoria das condies do ambiente, para preservar a integridadefsica e mental dos trabalhadores".Com relao ao estagirio, o parecer n 632 do CNE - Conselho Nacional deEducao, de 05/08/87 e Resoluo n 04, de 10/11/87, fixa minimamente notrabalho de formatura e estgio supervisionado, as seguintes matrias: anlise dascausas de acidentes, anlise dos sistemas estatsticos de controle de acidentes,anlise de mtodos preventivos, emisso do relatrio sobre sistema de segurana eos resultados alcanados e trabalho conclusivo. Dever ser supervisionado por um

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    profissional da rea de Segurana e Sade no Trabalho, devendo ter durao de umsemestre.

    191 - Um empregado ao chegar na empresa que apresentar sinais claros deembriaguez e dispensado pelo encarregado antes de bater o seu carto de ponto,e no caminho de volta para casa sofre um acidente automobilstico . Trata-se deacidente de trajeto ?R - Em acidente de trabalho no de discute culpa, devendo o acidentado provar onexo do trajeto e a seqela incapacitante. Sendo culpado, receber porresponsabilidade objetiva, sem benesses acidentarias do trabalho, mas poder civile criminalmente se, ante o estado etlico comprovado, deu causa a danos materiais,fsicos e/ou morais a terceiros.

    192 - Aps um acidente dentro da empresa e um atendimento hospitalar, aempresa encaminha a CAT ao Hospital. O mdico cancela a Comunicao e entregaao funcionrio acidentado um atestado mdico com 15 dias de afastamento.Questionados, alega que 15 dias so suficientes para o retorno s atividades. Comoagir para evitar problemas futuros relacionados com esse tipo de procedimentocomum entre os mdicos e para evitar aes judiciais contra a empresa ? Visto quea mesma procedeu de maneira correta e por falta de ateno mdica, resolveentregar apenas um atestado ?R - A CAT deve ser comunicada ao INSS, como determina a Lei (cf. Art. 22, da Lei8213/91 e o Artigo 134 e pargrafos do Decreto n 2.171/97.

    193 - Para operadores de empilhadeira, devemos pagar insalubridade oupericulosidade ? Ou s podemos pagar mediante laudo tcnico pericial ?R - Recomendamos s empresas que no paguem adicionais de risco por meraliberdade, pois, neste caso, tal verba caracteriza complemento de salrio, gerandodireito adquirido e no podendo ser retirada, mesmo cessada a condio insalubreou periculosa. O adicional concedido, mediante laudo tcnico, no gera direitoadquirido, podendo ser suprimido, to logo inexista o agente que determinou seupagamento. No caso do operador de empilhadeira, recomendamos que seja feitauma anlise da real condio de trabalho, podendo s haver condio deinsalubridade, como rudo ou ainda periculosidade caso o operador faa

    abastecimento ou substitua botijes de gs por exemplo.

    194 - Um Engenheiro de Segurana emite um SB-40 falso, ou seja, coloca nodocumento que o segurado esteve exposto por exemplo, a um nvel de rudo de 94dB de forma habitual e permanente para poder aposent-lo, sendo que o nvel derudo a que estava exposto, no passava de Leq 83 dB. Neste caso, quais asresponsabilidades cveis e criminais dos segurado que foi beneficiado poraposentadoria especial ? Quais as responsabilidade cveis e criminais da empresaque avalizou o documento, sabendo ou no que era falso ?R - Se um Engenheiro de Segurana emitir documento falso, visando beneficiardeterminado segurado, fica sujeito s penalidade legais previstas. Como umprofissional inscrito em rgo de classe, por ele controlado. Aps a apurao deinqurito sobre irregularidade apontada, pode sofrer sano administrativa: multa

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    advertncia ou suspenso temporria ou definitiva do exerccio profissional. Naesfera jurdica, todos os envolvidos podem ser processados civil e criminalmente.Quanto ao segurado beneficiado , a medida de sua culpabilidade, tambm respondepela fraude praticada, alm de perder de imediato, o benefcio previdencirioconcedido.

    195 - No laudo tcnico para aposentadoria especial, na concluso do perito, deve-se colocar ou no que o Protetor auricular atenua o nvel de rudo em tanto dB,conforme informaes do fabricante, que possui CA emitido pelo MTE e que,conforme laudos periciais, atestam cientificamente essa reduo de rudo ?R - De acordo com o subitem 12.2.5. da Ordem de Servio n 564/97: "O uso deEPI no descaracteriza o enquadramento da atividade sujeita a agentes agressivos sade ou a integridade fsica". No entanto, se o laudo for conclusivo no sentido deque os EPIs ou EPCs eliminam ou neutralizam os agentes nocivos existentes, no

    caber o enquadramento da atividade como especial. Desta forma, apenasconsignar no laudo tcnico que foram fornecidos os devidos EPIs, bem comofiscalizado o seu uso, sem fazer qualquer meno quanto a eliminao ouneutralizao da insalubridade do equipamento.

    196 - Se o Tcnico de Segurana no for membro da CIPA poder participar comoconvidado ou secretrio. Ele pode ser membro da CIPA ?R - O Tcnico de Segurana do trabalho, antes de tudo, funcionrio da empresano caso, deste modo goza de todos os direitos previstos pela CLT, inclusive, sercipeiro.

    197 - Empresas que no necessitam de um mdico coordenador so obrigadas a terPCMSO como diz a NR-7 ? Sabendo que num programa necessrio ter umresponsvel, o mdico que assina ser considerado mdico coordenador com todasas suas responsabilidade e obrigaes , ou o PCMSO, neste caso no necessita serassinado ?R - Todos os PCMSO's devem ter um mdico coordenador que se responsabilizapelo referido programa, inclusive ser assinado pelo profissional responsvel (mdicodo Trabalho). Segundo a NR-7, todas as empresas que possuem trabalhadoresdevem ter seu PCMSO. A nova redao da NR-7 estabelece parmetros mnimos ediretrizes gerais a serem observados na execuo do PCMSO, de elaboraoobrigatria em todas as empresas ou instituies que admitam trabalhadores como

    empregados. Isto , independe, portanto do nmero de funcionrios existente naempresa. Desde que tenha to somente um funcionrio existe a obrigatoriedade daelaborao de um PCMSO, tendo como coordenador mdico que realizou oprograma, como tambm deve ser assinado pelo mdico responsvel.

    198 - Aps o trmino do mandato de gesto um dos membros titulares da CIPA dispensado sem justa causa, lembrando que o mesmo estaria dentro de um perodode estabilidade de mais de um ano, aps o trmino do mandato. Por determinaoda empresa, esta preferiu pag-lo sem que o mesmo ocupasse as suas funesdentro da empresa. Poder o funcionrio optar pela reintegrao ?R - A nica condio para que a empresa pudesse paga-lo sem que ocupasse suasfunes dentro da empresa quando h um acordo entre as partes. Ou seja, oempregado tem que concordar expressamente com os termos da demisso,

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    inclusive com a parte monetria. Caso contrrio, h a possibilidade desteempregado solicitar sua reintegrao.

    199 - A emenda Constitucional n 19, de 04/06/1998 modificou, entre outros oArtigo 39. Nele se retira o inciso XXIII do Artigo 7. Esta modificao diz respeitoao adicional de remunerao para atividades penosas, insalubres e perigosas para ofuncionalismo pblico. lcito que os funcionrios pblicos que vinham recebendoeste adicional deixem de receb-lo mesmo trabalhando em funes sabidamentecom riscos ? Como fica aposentadoria deste funcionrio ?R - A modificao constitucional retira o direito de percepo do adicional que estesfuncionrios pblicos vinham recebendo. matria trabalhista regida pela CartaMagna. No h o que cogitar. Quanto aposentadoria, a questo previdenciria edeve ser provada por laudo tcnico ambiental e enquadrada conforme determina alegislao. Em princpio, salvo melhor juzo, havendo a condio prevista na lei, ho direito aposentadoria especial.

    200 - Quais os processos industriais de uma indstria eletroeletrnica ? Quais ospontos perigosos e os principais riscos durante o processo industrial ? Quais asmedidas de proteo ? Como deveria atuar o corpo de bombeiros no palco deoperao ?R - Para uma resposta completa sugerimos uma consulta ao Manual de ProteoContra Incndios da NFPA, que traz com razovel detalhamento tcnico dos maisvariados tipos de instalaes industriais. O manual tambm apresenta os principaismeios de extino e procedimentos de atuao para casos especficos .

    201 - Os representantes dos empregados podem ter uma reeleio, isto , doismandatos consecutivos. Posteriormente, no podem mais se candidatar. E quantoaos representantes do empregador ? Em quantos mandatos eles podem sernomeados consecutivamente ?R - Vamos imaginar um empregado que foi eleito para exercer um mandatoreferente ao ano de 1999, o qual foi reeleito para o ano de 2000. Este cipeiro estimpedido de se candidatar novamente para membro da CIPA no ano de 2001, umavez que seria a Segunda reeleio, o que no permissvel. Neste caso, ofuncionrio passaria o ano 2001 sem poder participar da CIPA, perodo este quecontinua gozando de garantia temporria de emprego. Podendo, novamente, ser

    candidato na eleio de 2002. No caso dos representantes do empregador, no hmais nenhuma restrio no novo texto da NR-5. Isto , os cipeiros indicadospodero permanecer na CIPA quantos anos a empresa desejar, inclusive , opresidente.

    202 - A amnia quaternria ou no absorvida pela pele e tem efeitos danosos aoser humano?R - Uma das utilizaes da amnia quaternria diz respeito desinfeco deambientes, principalmente, em locais de criao, abate de animais e local detratamento de animais doentes. Este agente qumico possui em sua formulaobactericida, entre outros produtos qumicos. Neste estado, pode provocar irritaona pele do trabalhador que a manipula, sendo aconselhvel o uso de luvas. Aamnia em outros estados, como gs amonaco, hidreto de nitrognio ou amnia

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    anidra, cuja utilizao ampla, considerada pela NIOSH como risco sadequando existe exposio aguda e crnica. Ainda no h estudos quanto carcinogenicidade ocupacional. Aconselhamos leitura mais aprofundada sobre oassunto, sugerindo como bibliografia o livro Indstria de Processos Qumicos,autores Noris Shrever e Joseph Brink Junior, editora Guanabara 2.

    203 - Em uma fbrica de reciclagem de plsticos existe a manipulao de sucata deplsticos onde o odor desagradvel muito forte. Que tipo de risco este odor podeprovocar s vias respiratrias ?R - Para constar se efetivamente existe risco, necessrio conhecer a composiodesta sucata de plsticos, pois pode ser constituda por misturas contendoinmeras substncias, inclusive como contaminantes aditivos, reagentes, entreoutros. Alm disto, importante considerar o processo utilizado nesta reciclagem eas condies de especificar os produtos que determinam a situao relatada,

    sugerimos a realizao de uma avaliao ambiental para identificar e quantificar asemisses gasosas. A partir destas informaes poder ser constatada a existnciaou no de riscos.

    204 - Quando a empresa no fornece a DSS 8030 para fins de aposentadoriaespecial, como fazer ? O que fazer ? A quem recorrer ?R - De acordo com a Ordem de Servios conjunta n 28, de 18/06/1999, subitem15.2 - "Quando a empresa preencher o formulrio DSS 8030, ou se negar apreench-lo, o rgo de execuo dever comunicar a situao rea defiscalizao e a DRT para realizar a inspeo necessria no ambiente de trabalho".

    Pelo exposto, o trabalhador deve inicialmente, dirigir-se ao posto de benefcio erelatar sua dificuldade. No encontrando xito, ir unidade descentralizada noMinistrio do Trabalho e Emprego ou ao sindicato da categoria. Em ltima hiptese,reclamar Justia do Trabalho.

    205 - Locais de trabalho onde existem tubulaes e reservatrios de amnia,funcionrios tem o direito de receber adicional de periculosidade?R - Exploses com amnia no so comuns. No entanto, existem vrios casosrelatados deste tipo de acidente. um erro muito comum em plantas industriais apreocupao com a amnia como um agente insalubre, mas nunca como agentepericuloso, porque seu Limite Inferior de Explosividade (LIE), de 25%. A NR-16 faz

    meno aos explosivos de forma restritiva, pois o Anexo 1, itens 3a, 3b e 3cconsideram como rea de risco os locais de armazenagem de plvora qumicausados na fabricao de misturas explosivas ou fogos de artifcios pirotcnicos eprodutos qumicos usados na fabricao de misturas explosivas ou fogos deartifcio. Nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores e nos locais dearmazenagem de explosivos de ruptura e plvora mecnicas (plvora negra ouplvora chocolate ou parda). Desta forma, no est contemplada na relao, aamnia.

    206 - Sinalizao de produtos perigosos. No Brasil existe a NBR 7500 que padronizaa sinalizao internacional e tambm a NR-29 que baseia-se em uma OrganizaoMartima Internacional (OMI). Um terminal retroporturio na rea do porto, deveatender a legislao ?

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    R - Nos terminais retroporturios, cujas cargas provm ou destinam-se aotransporte martimo, deve ser seguida a padronizao do manual martimointernacional sobre mercadorias perigosas (IMDG), da Organizao MartimaInternacional (IMO/ONU). A NBR 7500/94 uma recomendao da AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e no uma legislao, que provavelmentesegue a padronizao do manual IMDG. Caso haja divergncias, recomendo quesejam obedecidas as orientaes do IMDG, do qual o Brasil signatrio. O manualdo IMDG pode ser adquirido na verso em espanhol, sendo seu uso fundamentalpara as empresas que operam cargas perigosas com destino ao transportemartimo. No transporte terrestre, temos a Portaria n 204, de maio de 1997, doMinistrios dos Transportes (MT), que estabeleceu as "Instrues do TransporteTerrestre de Produtos Perigosos", padronizando um acordo a ser seguido em todosos pases do Mercosul. Esta norma tambm tem como base o IMDG. Esta Portariafoi publicada em um livro bastante til pela Empresa Brasileira de Planejamento deTransportes - GEIPOT/MT. A NR-29, no item relativo s operaes com cargasperigosas, regulamenta em uma norma de segurana do trabalhador brasileiro as

    principais recomendaes do manual IMDG, o que demonstra sua importncia.