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Fabricação de micro e nanoestruturas empregando litografia Parte III Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP [email protected]

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Fabricação de micro e nanoestruturas empregando

litografia

Parte III

Prof. Dr. Antonio Carlos SeabraDep. Eng. de Sistemas Eletrônicos

Escola Politécnica da [email protected]

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Ontem

CAD

Máscara(s)

LitografiaÓptica

Litografiapor Raios-X

Escrita Direta Nanocarimbos

Nanotecnologia

Técnicas de Exposição

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Hoje

CAD

Máscara(s)

LitografiaÓptica

Litografiapor Raios-X

Escrita Direta Nanocarimbos

Nanotecnologia

Técnicas deExposição

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Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 4

Litografia Top-Down

Litografia Top-Down para Nanotecnologia• Litografia FE, FI, RX, Holografia

• Processo Lift-off (com e sem sombreamento)

• Processos de Máscara Embutida

• Nanoimpressão

• Varredura por Sonda

• Processamento Litográfico

Aplicações

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Lift-off

Processo Tradicionalresistemetalsubstrato

Deposições de metal e resiste

resistemetalsubstrato

Exposição doresiste

metalsubstrato

Revelação doresiste

Corrosão

substratometal

Úmida Seca

Lift-offresiste 2resiste 1substrato

Deposições

resiste 2resiste 1substratoEscrita Direta

resiste 1substrato

resiste 2

Revelação 1

resiste 1substrato

resiste 2

Revelação 2

metalDeposição

metal

Lift-off

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Processos de Máscara Embutida (BIM)

Sililaçãoresiste 2

substratoDeposição

substrato

resiste 2Sililação

HMDS

Revelação Secasubstrato

resiste 2

Escrita Direta substrato

resiste 2

Exposição

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Nanoimpressão (nanocarimbos)

Nanoimpressão é um tipo de impressão por contato onde as geometrias são geradas por deformação/transformação física ao invés de reações fotoquímicas

Potencial

Produtividade

Resolução

Dificuldades

Defeitos

Pouca capacidade de alinhamento

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Nanoimpressão por Microcontato (µCP)

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Nanoimpressão por Microcontato (µCP)

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Nanoimpressão por Microcontato (µCP)

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Litografia por Nanoimpressão (NIL)

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Resultados por Nanoimpressão (NIL)

Linhas de 50nm Estruturas 3D

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Litografia de Impressão por Passo e Exposição (SFIL)

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Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 14

Nanoimpressão (SFIL)SFIL (Resnick, 2003)

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Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 15

As três Técnicas Principais de Nanoimpressão

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Equipamentos comerciais para nanoimpressão

Molecular Imprints

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Litografia por Varredura de Sonda

AFM, STM• Arraste

• Pinçagem

(Eigler, 1990)

• Exposição

• Dip-pen(Mirkin, 1999)

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Litografia por Varredura de Sonda

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No Brasil

Litografia por Feixe de Elétrons• Cenpra (feixe gaussiano, ~100nm, escrita direta?)

• CCS-UNICAMP (feixe moldado, ~300nm)

Holografia• Profa. Lucila Cescatto (IFGW-Unicamp)

Microscópio Eletrônicos de Varredura Adaptados• USP

• DEMA-UFSC

• UFMG

• UFPE

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Litografia Top-Down

Preparação das amostras

Recomendações

Aplicações

Litografia na Indústria de CIs•Litografia Óptica

•Litografia por Raios-X

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

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Até agora

CAD

Máscara(s)

LitografiaÓptica

Litografiapor Raios-X

Escrita Direta Nanocarimbos

Nanotecnologia

Técnicas de Exposição

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Processamento Litográfico

Aquecimentode Estabilização

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

ExposiçãoAquecimentoPós-exposiçãoRevelaçãoEsfoliação

Por Plasma

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Limpeza do Substrato

Lâmina • nova: álcool isopropílico 5min@ 80°C

• Se não, Inpeção do substrato em microscópio óptico

Remoção de óxido nativo (p.ex. BOE 5s para Si)

Limpeza com solventes: • Acetona PA 5min@ 80°C +

Álcool isopropílico 5min@ 80°C

Se já foi processada com resiste• Remoção do resiste (Removedor apropriado / plasma de O2)

• Acetona PA 5min@ 80°C +

Álcool isopropílico 5min@ 80°C

Inspeção do substrato em microscópio óptico

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Aquecimento de Desidratação (Dehydration Bake)

substratoSubstrato adsorveÁgua facilmente

H2O

substrato

O O O

H

H

Placa Quente(Hot Plate)

O

O HH

O

10min@ 200°C 30min@ 200°C

Estufa(Oven)

O

O HH

O

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Promotor de Aderência (Adhesion Promoter)

O HMDS é muito utilizado para Si

Ele pode ser aplicado:• Na forma líquida, diluído em solvente (20% HMDS em PGMEA), sobre

uma superfície desidratada, por spinning a frio (10~20s @1500rpm), imediatamente antes de de aplicar o resiste.

• Na forma de vapor, em uma estufa (~ 35min@ 150°C), na forma pura. Esta forma é muito mais eficiente.

Cuidado: dependendo da superfície, o tratamento pode variar

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Promotor de Aderência

O

substratoSubstrato oxida

facilmente

O

H2O

substrato

O O O

H

H

substratoSubstrato oxida

facilmente

O O O

H

H

+H2O

O

H

H

O

H HO

H

H

Aplicação de HMDS(Hexametildisilazana)

CH3

CH3

CH3

Si N

H

CH3

CH3

Si CH3

H2O

N

H

CH3

CH3

Si CH3

H

CH3

CH3

CH3

Si O H +

substrato

N

H

H HCH3 CH3

CH3

Si

O

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Espalhamento do Resiste (spinning)

ω

Seguir recomendação do fabricante, em geral na rotação adequada por 30 segundos

A física de espalhamento do resiste é complicada e depende fortemente da taxa de evaporação do solvente utilizado. Por issoos fabricantes preferem utilizar sempre os mesmos solventes

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Espalhamento do Resiste (spinning)

Amostras com diâmetros menores que 10mm não permitem uma cobertura uniforme com resiste.

• Em GaAs isso é um problema

• Se possível evitar amostras pequenas

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Aquecimento pré-exposição (prebake ou softbake)

Utilizado para evaporar eficientemente o solvente do resiste.

Consulte o fabricante sobre as condições adequadas, mas tipicamente é realizado por 1min@ 90°C em placa quente ou 30min@ 90°C em estufa.

Resistes espessos (> 5µm) requerem que a lâmina volte à temperatura ambiente de forma lenta, preferencialmente sobre a placa quente, para evitar rachaduras no resiste

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Aquecimento pós-exposição(post-exposure bake, PEB)

Empregado para reduzir fenômenos de ondas estacionárias no resiste:

Empregado para ativar reações químicas em resistes p/ DUV (248nm e abaixo) – Muito utilizados em LFE

Resistes mais convencionais (PMMA, AZ, não necessitam desta etapa)

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Revelação

Quando adquirir o resiste, adquira também o revelador apropriado

Solução alcalina. Soluções simples como NaOH (Shipley 351) ou KOH (AZ400K) podem ser utilizadas, mas devido à contaminação de dispositivos CMOS por íons móveis, reveladores MIF (isentos de íons metálicos) são utilizados. São em geral baseados em TMAH (MF312, 300-MIF) e podem conter surfactantes

Cada revelador utiliza uma diluição própria para o resiste de escolha. Podem ser trocados até certo ponto mas convém acompanhar cuidadosamente alterações introduzidas no processo

Muitos reveladores corroem alumínio

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Esfoliação por Plasma (Plasma Flash)

Plasma de O2, 5s

Antes Depois

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Processamento Litográfico

Aquecimento deDesidratação

Promotor deAderência

Espalhamentodo Resiste

Pré-Aquecimento

Exposição

Aquecimentode Estabilização

EsfoliaçãoPor Plasma Revelação Aquecimento

Pós-exposição

Corrosão

Deposição(Lift-off)

Limpeza do Substrato

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Aquecimento de Estabilização (hard-bake)

Em geral utilizado para melhorar a resistência ao processo de corrosão (por plasma) posterior. Siga as recomendações do fabricante

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Litografia Top-Down

Litografia na Indústria de CIs• Litografia Óptica

• Litografia por Raios-X

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Preparação das amostras

Recomendações

Aplicações

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Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 43

Recomendações

Falarei especificamente de litografia por feixe de elétrons, mas vale da mesma forma para as outras técnicas

Você deve saber o que você deseja fazer antes de iniciar o processo:

• Quais as características principais de suas geometrias?

• Qual o processo litográfico mais adequado?

• O que a técnica que você vai utilizar precisa (p.ex. Máscaras, material de consumo especial, etc.)

• Não são todos os níveis que serão feitos por LFE, a maioria será feita opticamente!

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Recomendações

Sugestões para começar:• Pense sobre o layout que você quer implementar (nível a nível) e

detalhe como irá implementá-lo. Qual a seqüência?

• Informe-se sobre as técnicas litográficas disponíveis

• Projete o layout de acordo com as regras da técnica litográfica escolhida

• Processos de fabricação não são processos de caracterização. Não espere “encomendar” um resultado. O melhor é escolher um pesquisador ou estudante do seu grupo para realizar as etapas necessárias sob supervisão do responsável pelo equipamento

• Documente TODA a seqüência de fabricação detalhadamente, não para você, mas para TODAS as pessoas envolvidas no trabalho

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Recomendações

Especificamente no caso de litografia por feixe de elétrons:

• Os campos de escrita são quadrados de 50µm, 100µm, 200µm, 400µm, 800µm, 1600µm de lado

• A menor dimensão possível é cerca de 1/2000 do tamanho do campo

• Pode-se repetir o mesmo campo ao longo da amostra até uma área de 15x15mm mas o “projeto” deve estar circunscrito a um único campo. Não há possibilidade de fazer costuras (stiching) entre campos

• Coloque a parte mais importante no centro do campo

• Reserve espaço (20%) para marcas de alinhamento nos cantos dos quadrados

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Recomendações

Coloque a parte mais importante no centro do campo

200µm x 200µm

20µm x 20µm 20µm x 20µm

35µm x 200nm

Se for necessário escrever uma linha de 200nm x 35 mm?

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Recomendações

Algumas palavras sobre resistes• Podem ser negativos ou positivos, assim como as máscaras

• Atualmente existem tanto resistes negativos como positivos de altíssima resolução (~50nm)

10mJ/cm2100mJ/cm2Sensibilidade

DUVUV

W.s/cm2 t~ 10s

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Recomendações

Algumas palavras sobre resistes• Resistes para LFE

30s5µC/cm2SU8 (-)

3min30µC/cm2APEX-E (+)

10min100µC/cm2PMMA (+)

Tempo de Exposição (rede dif. 100x100µm, I = 10pA, J=3A/cm2)

SensibilidadeResiste

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Recomendações

Algumas palavras sobre resistes• Identifique claramente o processo a ser realizado após a exposição

• Evaporação• Corrosão (por plasma)

• PMMA é um resiste de elevada resolução (~10nm)• Não suporta plasmas• Portanto é adequado apenas para corrosão úmida ou lift-off

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Recomendações

Algumas palavras sobre resistes• Outros resistes além do PMMA

• Em geral, pior resolução (em geral 50~80nm)• Mais sensíveis (10x!!)• Suportam plasma• Seletividade em plasma (4:1), úmida (100:1)

metalsubstrato

Revelação doresiste

Corrosão

substratometal

Úmida Seca

Plasma (4:1):

Resiste no mínimo 4x mais espesso do que o filme que se

deseja corroer

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Recomendações

Marcas de Alinhamento• Visíveis no microscópio óptico E no microscópio eletrônico

• Cruzes com dimensões em torno de 80x80µm e braços de 15µm• Materiais com diferentes pesos moleculares em relação ao

substrato (contraste de elétrons secundários) ou buracos

15

80

No substratoNo próximo nível Alinhadas

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Recomendações

Marcas de Alinhamento para LFE15

80

No substratoPosicionamento das Marcas

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Recomendações

Posicionamento sobre a amostra para exposição

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Recomendações

Posicionamento sobre a amostra para exposição

Em LFE os coeficientes de transformação devem ser obtidos para cada nível a ser exposto! (a magnificação nunca é exatamente a mesma)

•Altura da amostra

•Mudança de magnificação do SEM, levando a rotação da imagem

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RecomendaçõesNivelamento da amostra é muito importante:

• GaAs costuma ter In nas costas. É necessário remover antes mesmo de espalhar o resiste!

• Em LFE, a profundidade de foco pode ser dada por:

DOF = 0.2 WD / A M

se WD(distância de trabalho)= 8mm, A (abertura) = 100µm e para um campo de aproximadamente 200µm (M = 1000x)

DOF ~ 15µm

• Se a amostra tiver 10x10mm, isto significa que ela deve estar nivelada dentro de 1,6 miligrau para não desfocalizar o feixe em nenhum ponto

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Litografia Top-Down

Litografia na Indústria de CIs• Litografia Óptica

• Litografia por Raios-X

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Preparação das amostras

Recomendações

Aplicações

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Computação molecular (Hang, 2003)

35nm

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Computação molecular (Buehler, 2002)

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Redes de Difração (Spector, 1997)

20nm entre linhas

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Fabricação de Eletrodos com Nanoseparação(Guilhorn, 2000)

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Medidas de Transporte Elétrico em Moléculas com Nanoseparação por Técnicas Híbridas (TD+BU) (Amlani, 2002)

Análise de DNA (Hashioka, 2003)

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Réguas Moleculares (Anderson, 2002)

• Exposição + revelação• Deposição de Au• Lift-off

• Deposição do SAM em multicamadas

• Deposição do segundo metal

• Lift-off

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Nanoestruturas Fluídicas (Hang, 2003)• Escolher, separar e analisar moléculas específicas

DNA

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Nanofabricação de estruturas no LSI-PSI-EPUSP

Abordagem “top-down”• Esculpir as estruturas em substratos ou filmes previamente

depositados, sendo complementar a abordagem “bottom-up”. As duas abordagens provavelmente vão se encontrar na faixade 20nm~50nm

• Embora menos elegante que a abordagem “bottom-up” possui asseguintes vantagens:• Utiliza todo o conhecimento acumulado das técnicas de fabricação

de microeletrônica• Permite a fabricação de nanoestruturas em formatos e regiões

previamente escolhidas, o que viabiliza a interconexão dediversas nanoestruturas de forma coerente e organizada

• Viabiliza a fabricação de estruturas com dimensões micrométricas que no entanto precisam ser definidas por fatias ou trechos nanométricos, como por exemplo microlentes refrativas e difrativas de relevo contínuo

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Nanofabricação de estruturas no LSI-PSI-EPUSP

Para definição de estruturas nanofabricadas empregamos um MEV adaptado para litografia por feixe de elétrons (e-beam)

• Não usa máscara (escrita direta) e possui resolução atual de cerca de 60nm (já fabricadas). Permite prototipagem rápida diretamente apartir de desenhos gerados até mesmo em AUTOCAD. O ciclo litográfico completo leva menos de um dia a partir do layout AUTOCAD

• Utilizamos um microscópio eletrônico de varredura com umequipamento acessório da empresa Raith GmBH

• Baixíssimo throughtput, exposição estrutura a estrutura, porém deelevada resolução (potencialmente pode-se fabricar estruturas de até3-5 vezes o diâmetro do feixe do MEV/SEM, cerca de 40nm). Na prática isto também significa aproximamente um campo comdiversas estruturas exposto a cada 30min, ou 10 amostras por período

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Detalhe do SEM-PSI-EPUSP

SEME-beam

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Pilares de 0,5µmLinhas de 0,25µm

* Trabalho em colaboração com CCS-Unicamp

Linhas de 90nm obtidas por afinamento via corrosão seca

Redes de difração com linhas de 130nm

Fabricação de estruturas quase nanométricas

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Microlentes nanoestruturadas Fatias de ~150nm sobrepostas

AFM

Fotodetetor HMSM

* Trabalho em colaboração com USP-São Carlos e Drexel University - USA

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Fabricação de Microestruturas em Filmes Magnéticos

4

123

-300 -200 -100 0 100 200 3001.170

1.175

1.180

1.185

1.190

1.195

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.270

1.275

1.280

1.285

1.290

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.295

1.300

1.305

1.310

1.315

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 3000.805

0.810

0.815

0.820

0.825

0.830

H (Oe)I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

0.955

0.960

0.965

0.970

0.975

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 3001.340

1.345

1.350

1.355

1.360

1.365

H (Oe)I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.345

1.350

1.355

1.360

1.365

H = 14 Oe

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 3001.340

1.345

1.350

1.355

1.360

1.365

H = 14 Oe

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.040

1.045

1.050

1.055

1.060

H = 15 Oe

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 3001.245

1.250

1.255

1.260

1.265

1.270

H = 12 Oe

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.330

1.335

1.340

1.345

1.350

H = 12 Oe

H (Oe)

I (µV

)

-300 -200 -100 0 100 200 300

1.300

1.305

1.310

1.315

1.320

H (Oe)

I (µV

)

56

789

10 1112

Loops de histerese locais obtidos por SNOMem partículas de 0,5µm a 16µmPartículas de Co70.4Fe4.6Si15B10

obtidas por e-beam/lift-off

* Trabalho em colaboração com IF-USP, CBPF e CNRS-França

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* Trabalho conjunto IFUSP-EPUSP-CBPF

Linhas de 50nm x 10um

Microsquids em Filmes Magnéticos

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Medidas de Transporte em Redes de Pontos/Anti-pontos

* Trabalho em colaboração com IF-USP

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Estudo de Dispositivos Eletrônicos CMOS Convencionais na EscalaNanométrica (FinFETs)

* Trabalho em colaboração com IFUSP/FEI

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Exemplos de Trabalhos Realizados

Estudo de Dispositivos Eletrônicos CMOS Convencionais na EscalaNanométrica (FinFETs)

* Trabalho em colaboração com IFUSP/FEI

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Conclusões

Existem diferenças fundamentais na litografia de ponta para CIs e aquela para nanotecnologia

As técnicas litográficas Top-Down podem ser combinadas entre sie com estratégias Bottom-Up para aumentar significativamente o número de aplicações científicas e tecnológicas de nanotecnologia

A colaboração é peça fundamental nesse processo!