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UFRRJ INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA DISSERTAÇÃO Desempenho e qualidade de ovos de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) alimentadas com diferentes níveis de cálcio Fabiana de Melo Morenz 2013

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UFRRJ

INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

DISSERTAÇÃO

Desempenho e qualidade de ovos de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) alimentadas

com diferentes níveis de cálcio

Fabiana de Melo Morenz

2013

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA DE PÓS

DESEMPENHO E QUALIDADE DE OVOS DE CODORNAS JAPONESAS (Coturnixcoturnixjapo

DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO

FABIANA DE MELO MORENZ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

DESEMPENHO E QUALIDADE DE OVOS DE CODORNAS Coturnixcoturnixjaponica) ALIMENTADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO

FABIANA DE MELO MORENZ

Sob a Orientação da Professora

Lígia Fátima Lima Calixto Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em CiênciasPós-Graduação em Zootecnia, Área de Concentração em Produção e Nutrição de Monogástrico.

Seropédica, RJ Fevereiro de 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

DESEMPENHO E QUALIDADE DE OVOS DE CODORNAS ) ALIMENTADAS COM

Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de

Ciências no Programa de Graduação em Zootecnia, Área de

Concentração em Produção e Nutrição

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

FABIANA DE MELO MORENZ

Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciênciasno Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Área de Produção e Nutrição de Monogástrico.

DISSERTAÇÃO APROVADA EM:

__________________________________________________________ Lígia Fátima Lima Calixto. Dra. UFRRJ

(Orientadora)

__________________________________________________________

__________________________________________________________

AGRADECIMENTOS

Que darei eu ao Senhor,

por todos os benefícios que me tem feito?

Salmo 116-12

RESUMO

MORENZ, Fabiana de Melo. Desempenho e qualidade de ovos de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) alimentadas com diferentes níveis de cálcio.2013. 30pDissertação (Mestrado em Zootecnia). Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2013. Este trabalho foi conduzido no setor de avicultura do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e teve como objetivo avaliar o desempenho e a qualidade de ovos de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) alimentadas com rações contendo cinco níveis de cálcio em três ciclos de 21 dias. Foram utilizadas 400 codornas japonesas com 17 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (2,35; 2,65; 2,95; 3,25 e 3,55% Ca), onde cada um dos tratamentos constituiu-sede dez repetições de oito aves por unidade experimental. As variáveis analisadas para desempenho foram: consumo de ração, produção de ovos, conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos, peso médio dos ovos, massa de ovos e viabilidade; para qualidade dos ovos: peso específico do ovo, índice de gema, percentagem dos componentes do ovo e espessura de casca. A inclusão de níveis crescentes de cálcio na ração de codornas japonesas melhorou significativamente a produção de ovos, a percentagem de ovos comercializáveis, a massa de ovos e a conversão alimentar por massa de ovos. O nível de 3,55% Ca apresentou melhor conversão alimentar por dúzia de ovos. Não foram observadas diferenças estatísticas para as outras variáveis de desempenho. A percentagem e espessura de casca apresentaram maior valor com o nível de 3,2% Ca. A percentagem de albúmem foi maior com 2,9% Ca, nível que apresentou pior percentagem de gema. Não foram observadas diferenças estatísticas para peso específico dos ovos e índice de gema. Palavras-chave: cálcio, desempenho,qualidade de ovos.

ABSTRACT

MORENZ, Fabiana de Melo.Performance and egg quality of Japanese quail (Coturnixcoturnix japonica) fed diferente levels of calcium.2013. 30p. Dissertation (Master Science in Animal Science). Instituto de Zootecnia, Departamento de Reprodução e Avaliação Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2013. This work was conducted in the poultry sector of the Institute of Animal Science, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, and aimed to evaluate the performance and egg quality of Japanese quail (Coturnixcoturnix japonica) fed diets containing five levels of calcium in three 21-day cycles. A total of 400 Japanese quails at 17 weeks of age, distributed in a completely randomized design with five treatments (2.35, 2.65, 2.95, 3.25 and 3.55% Ca), where each of the treatments consisted in ten repetitions of eight birds by experimental unit. The variables were analyzed for performance: feed intake, egg production, feed conversion per dozen and egg mass, average egg weight, egg mass and viability, to egg quality: specific weight of the egg, yolk index, percentage of components and egg shell thickness. The increasing levels of calcium in the diet of Japanese quails significantly improved egg production, the percentage of commercial egg production, egg mass and feed conversion by egg mass. The level of 3.55% Ca showed better feed conversion per dozen eggs. No statistical differences were observed for the other performance variables. The percentage and thickness of shell showed high values with 3.2% Ca level The percentage of albumen was higher with 2.9% Ca level as percentage of egg yolk showed worse. There were no statistical differences in specific gravity of eggs and yolk index.

Key words:calcium, egg quality, performance.

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Composição percentual e calculada das rações experimentais.................................9

Tabela 2 Desempenho de codornas japonesas em postura alimentadas com rações contendo diferentes níveis de cálcio.......................................................................................14

Tabela 3 Peso dos ovos e qualidade externa dos ovos produzidos por codornas japonesas na fase de produção alimentadas com diferentes níveis de cálcio...............................20

Tabela 4 Qualidade interna dos ovos produzidos por codornas japonesas na fase de produção alimentadas com rações contendo diferentes níveis de cálcio na dieta.........................................................................................................................22

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Baterias de gaiolas de arame galvanizado (a e b)................................................7

Figura 2 Comedouro tipo calha..........................................................................................8

Figura 3 Bebedouro tipo “nipple”......................................................................................8

Figura 4 Determinação do peso do ovo em balança de precisão (a) e altura do albúmem denso em micrômetro tripé (b)...........................................................................11

Figura 5 Determinação da altura da gema em micrômetro tripé (a) e diâmetro da gema com paquímetro analógico (b)...........................................................................12

Figura 6 Determinação do peso da gema (a) e do peso da casca (b)................................12

Figura 7 Determinação da espessura da casca com paquímetro analógico Mytutoyo.....13

Figura 8 Produção média de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas............................................................................................................16

Figura 9 Ovos comercializáveis em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas............................................................................................................16

Figura.10 Massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas em postura..........................................................................................................17

Figura 11 Conversão alimentar por dúzia de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas........................................................................................18

Figura 12 Conversão alimentar por massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas........................................................................................19

Figura 13 Percentagem de casca dos ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio na dieta.....................................................................................................21

Figura 14 Espessura da casca de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio na dieta.....................................................................................................21

Figura 15 Percentagem de albúmem de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio na dieta................................................................................................23

Figura 16 Percentagem de gema de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio na dieta.....................................................................................................24

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................1

2. REVISÃO DE LITERATURA.........................................................................................2

2.1 Coturnicultura no Brasil........................................................................................................2

2.2 Níveis nutricionais de cálcio para codornas na fase de produção.........................................3

2.3 Homeostase e absorção do cálcio no organismo animal.......................................................3

2.4 Regulação do consumo de cálcio...........................................................................................4

2.5 Qualidade dos ovos................................................................................................................4

3. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................7

3.1 Local e período experimental................................................................................................7

3.2 Animais e delineamento experimental..................................................................................8

3.3 Dieta experimental................................................................................................................8

3.4 Manejo experimental.............................................................................................................9

3.5 Parâmetros avaliados...........................................................................................................10

3.5.1 Desempenho...............................................................................................................10

3.5.2 Qualidade interna e externa dos ovos.........................................................................11

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................................14

4.1 Desempenho das aves.........................................................................................................14

4.2 Qualidade dos ovos.............................................................................................................19

5. CONCLUSÃO...................................................................................................................25

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................26

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1 INTRODUÇÃO

A coturnicultura durante anos foi considerada uma atividade de subsistência e de fundo de quintal, entretanto atualmente vai se inserindo na avicultura industrial, com o desenvolvimento rápido de novas tecnologias de produção, passando a ocupar um cenário de atividade altamente tecnificada com resultados promissores aos investidores (BERTECHINI, 2010).

Algumas características das codornas como ciclo reprodutivo curto, precocidade sexual, boa fertilidade e ótima taxa de postura têm contribuído para o crescimento da coturnicultura, no Brasil e no mundo (MÓRI et al., 2005).

Em 2011, a produção de dúzias de ovos de codorna atingiu 260.401.000, segundo o IBGE (2011). O aumento da produtividade pode ser atribuído ao uso de tecnologias na atividade, ao aproveitamento da infra-estrutura, experiência da avicultura de postura na produção, e comercialização e investimentos nas áreas de nutrição, genética e qualidade (SILVA, 2011).

No Brasil, a produção de codornas é predominantemente voltada para a produção de ovos, ocupando atualmente a posição de segundo maior produtor de ovos de codornas (SILVA, 2011). Sendo a espécie Coturnixcoturnixjaponica a mais difundida no país e utilizada exclusivamente para produção de ovos (REZENDE et al., 2004).

O crescimento constante do consumo de ovos de codorna apresentado nos últimos anos e a tendência ao aumento pode ser explicado principalmente pelo aumento no processamento de ovos, devido aos hábitos da população com mais refeições fora de casa em restaurantes tipo self-service e as maneiras inteligentes de apresentação dos ovos de codorna processados (em conserva) nestes restaurantes, a popularização dos “buffets”e também ao seu reduzido tamanho que tem conquistado a simpatia de crianças, adolescentes e adultos (BERTECHINI, 2010).

Na avicultura de postura, problemas relacionados à perda de ovos por quebras em virtude de casca de má qualidade tem atingido a maioria dos produtores comerciais (Soares &Siewerd, 2005). De acordo com Leandro et al., (2006), a margem de lucro dos produtores de ovos de codornas e poedeiras comerciais muitas vezes é comprometida por problemas associados à qualidade da casca. Uma casca de má qualidade apresenta trincas, deformidade e irregularidades na deposição do cálcio (Ito, 2006).

Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de diferentes níveis cálcio e o seu melhor nível de inclusão na dieta sobre o desempenho e qualidade interna e externa de ovos de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) na fase de produção.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1Coturnicultura no Brasil

A cada ano a Coturnicultura se destaca como atividade produtiva no mercado agropecuário brasileiro (FUJIKURA, 2002), adequando-se as novas tecnologias de produção, onde a atividade antes vista como de subsistência, passou a ocupar um cenário de atividade altamente tecnificada (BERTECHINI, 2010).

As codornas são originárias do norte da África, da Europa e da Ásia, pertencendo à família dos Fasianídeos (Fhasianidae) e da sub-família dos Perdicindae, sendo, portanto, da mesma família das galinhas e perdizes (PINTO et al., 2002). Os japoneses, a partir de 1910 iniciaram estudos e cruzamentos entre as codornas, provindas da Europa, e espécies selvagens, obtendo-se, assim, um tipo domesticado, que passou a se chamar Coturnixcoturnixjaponica ou codorna doméstica. A partir de então, iniciou-se a sua exploração, visando à produção de ovos (PINTO et al., 2002).

A criação de codornas no Brasil teve seu início no final da década de cinquenta (BRANDÃO, 1991) por imigrantes italianos e japoneses. Tendo se destacado mais nos anos de 1986 e 1988. O efetivo de codornas em 2010 foi de 13.070.912 aves (IBGE, 2010), apresentando um aumento de 45% com relação ao registrado em 2008. A partir 2002, quando a produção de ovos de codorna foi de 2,8 milhões caixas de ovos (600 ovos), os aumentos anuais foram mais expressivos, sendo da ordem de 5% até 2006, e de 7 a 8% para os anos posteriores. Atingido, segundo o IBGE (2011), a produção de 260.401.000 dúzias de ovos de codorna em 2011.

Segundo Barreto et al., (2007) foi verificado retomada crescente na exploração da coturnicultura nacional, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.Em 2009, a região sudeste alojava 64,9% das codornas do cenário nacional, sendo São Paulo o estado com maior efetivo de codornas (48,67%), com destaque para os municípios de Lacri – SP (13,1%) e Bastos (12,1%) (IBGE, 2009). A região Sudeste, de acordo com o IBGE (2009) foi responsável por 77,08% da produção nacional em 2009, sendo São Paulo o Estado com a maior produção (59,3%). Estimativas de 2011, colocam o Brasil como o segundo maior produtor mundial de ovos de codorna (SILVA et al., 2011) segundo Silva et al. (2011).

O aumento no consumo de ovos de codorna se deve ao melhor conhecimento da qualidade do produto aliado ao aumento no processamento, resultando em melhor distribuição e maior facilidade de acesso ao produto (BERTECHINI, 2010). De acordo com este mesmo autor, isso ocorre devido ao tamanho do ovo, a sua simpatia pelas crianças, adolescentes e adultos e as maneiras inteligentes de apresentação nas redes principalmente self service, dos ovos processados (conserva). Em 2010 aproximadamente 28% dos ovos de codornas eram consumidos em conserva, 71 % in natura e apenas 1% em outras formas de consumo (BERTECHINI, 2010).

Segundo BERTECHINI (2010), a coturnicultura se apresenta atualmente como atividade estável com boas perspectivas de incrementos nos próximos dez anos. Considerando o crescimento obtido nos últimos cinco anos, o consumo ainda insipiente de ovos de codornas, o desenvolvimento tecnológico do setor, as possibilidades concretas de exportação e o crescimento demográfico, pode-se informar que em 2020, estarão alojadas mais de 36 milhões de aves, permitindo um consumo per capta da ordem de 30 ovos por ano.

Os Principais fatores que têm contribuído para a criação de codornas são rápido crescimento, maturidade sexual precoce (40 a 45 dias), alta taxa de postura (em média 300 ovos/ave/ano), elevada vida produtiva (14 a 18 meses), baixo investimento e rápido retorno de capital (ALBINO & BARRETO, 2003).

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2.2. Níveis nutricionais de cálcio para codornas na fase de produção

Na nutrição os estudos dos minerais tem papel importante, e entre os que normalmente são suplementados em dietas de poedeiras, o cálcio requer atenção especial, sendo o principal mineral a ser considerado na nutrição de poedeiras, seguido do fósforo (SINDIRAÇÕES, 1999).

Nas aves em crescimento, o cálcio é utilizado para formação óssea, enquanto nas aves em postura o cálcio é utilizado para formação da casca do ovo, assim sendo fundamental para mantença e produção de ovos (SCHERER et al., 2004).

O cálcio é o principal componente dos ossos e principal constituinte da casca dos ovos (TORDOFF, 2001). E sabe-se que do total de cálcio absorvido, 99% está presente nos ossos (BERTECHINI, 2006). E em relação ao ovo, 98% da casca é formada por carbonato de cálcio, dos quais 60% constituídos por bicarbonato e 38% por cálcio (ETCHES, 1995).

Em função da grande importância da nutrição mineral para a produção e qualidade dos ovos de codornas, faz-se necessária a revisão das exigências de cálcio destas aves, visto que as formulações de rações para codornas costumavam se basear em dados estrangeiros pouco condizentes com as condições brasileiras, comprometendo, às vezes, dados de produtividade (Murakami e Ariki, 1998). Segundo o NRC (1994), a exigência de cálcio era de 2,5% de para codornas japonesas em postura alimentadas com dietas contendo 2.900 Kcal de EM/Kg. Em tabelas mais atuais de recomendação de exigências nutricionais para aves, Rostagno (2011), a recomendação de cálcio para codornas em postura é de 2,95%.

Em trabalhos conduzidos por YAKOUT (2004), BARRETO (2007), BRANDÃO et al. (2007), COSTA et al. (2007), KADAM et al. (2006) e SULTANA et al. (2007) os níveis de cálcio recomendados oscilaram entre 3,0; 3,2; 3,51;2,5 e 3,0% de cálcio, respectivamente, para codornas japonesas na fase de postura.

Estudando níveis de cálcio, Garcia et al. (2000), observaram que o melhor desempenho produtivo, a melhor qualidade de casca e a melhor resistência à quebra da tíbia, ocorreu com o nível de 2,5%. Masukawaet al. (2001), indicam a exigência de 2,0% de cálcio na dieta de codornas japonesas na fase de postura. Oliveira et al. (2004) concluíram que o nível de 2,90% de cálcio pode ser utilizado em dietas para codornas sem prejudicar o desempenho.

2.3. Homeostase e absorção do cálcio no organismo animal

A homeostase do cálcio no organismo é eficientemente atingida através da ação combinada de três órgãos-sistema: trato gastrointestinal, rim e osso (HOENDEROP et al., 2005). O trato gastrointestinal é a via primordial de absorção do cálcio dietético, o rim é o órgão base da regulação plasmática de cálcio e o osso, atua como o principal reservatório de cálcio do organismo. É fundamental a presença de receptores de membrana cálcio-sensíveis nesses órgãos para essa regulação e para o adequado crescimento esquelético (CHANG et al., 2008). Os hormônios calcitocina e paratormônio (PTH) têm a função relacionada com a forma ativa da vitamina D, a 1,25 dihidroxicolecalciferol (1,25-(OH)2D), que é responsável pelo controle do cálcio e fósforo sanguíneo (MCDOWELL, 1992). Quando ocorre redução do nível plasmático de cálcio, as glândulas paratireoides são estimuladas a secretarem o PTH, que atua aumentando a absorção de cálcio do filtrado glomerular e diminuindo a absorção do fosfato (CHAMPE & HARVEY, 1996), além de mobilizar o cálcio dos ossos. O PTH também atua nos rins promovendo a conversão da forma inativa da vitamina D na forma ativa (1,25-(OH)2)D). Deste modo, esta vitamina D ativa estimula a mobilização óssea de cálcio, ao mesmo tempo em que aumenta a absorção intestinal de cálcio, por aumento na síntese da proteína ligadora de cálcio (MCDOWELL, 1992). Com o aumento do nível plasmático de

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cálcio, as células C das glândulas ultimobranquiais das aves são estimuladas a aumentar a secreção de calcitocina, a qual diminui a reabsorção óssea (GUYTON, 1988), aumentando também a perda de íons cálcio e fosfato na urina (CHAMPE et al., 1996), reduz a absorção intestinal, normalizando assim o nível de cálcio no sangue e fósforo no sangue (SWENSON et al 1996; SIMÕES, 2005).

A eficiência na absorção de cálcio é influenciada pelo seu metabolismo, regulado endocrinamente e dependente da idade, do estágio fisiológico, da postura das aves e do nível de cálcio na ração (VIEIRA, 2009).

O intestino é a via primordial de absorção do cálcio dietético. A maior porcentagem de cálcio é absorvida no duodeno e jejuno das aves (HURWITZ & BAR, 1966). O transporte do cálcio através do epitélio intestinal ocorre por duas vias, uma transcelular ou saturável e uma paracelular ou não saturável (BRONNER, 1987). A primeira esta sujeita a regulação fisiológica e nutricional pela vitamina D (HURWITZ et al., 1987) e ocorre principalmente no duodeno e jejuno superior, já a não saturável é independente de regulação fisiológica ou nutricional, mas pode ser afetada pela concentração, e ocorre ao longo de todo intestino (BRONNER, 1987). No duodeno, 90% do Ca é absorvido pela via paracelular, quando há alta concentração de Ca na dieta. Quando a concentração de Ca está baixa, a maior absorção é pela via transcelular (80%). No jejuno estima-se que a absorção paracelular é maior (80%) do que a transcelular (20%) (KHANAL & NEMERE, 2008). No intestino grosso apenas 10% do total de cálcio é absorvido, seja o consumo de cálcio alto ou baixo (BRONNER & PANSU, 1999).

2.4. Regulação do consumo de cálcio

As aves têm a capacidade de regular o consumo de cálcio para atender as suas

exigências (SILVA, 1990). As codornas através de seu metabolismo têm a capacidade de adequar o nível do cálcio necessário à produção de ovos e excretar o excesso desse mineral (MASUKAWA et al., 2001). De acordo com Borges (1999) o consumo de ração pelas aves pode ser afetado pelo cálcio que parece agir no hipotálamo, mas ainda não sendo conhecido se sua ação é direta ou indireta, pois o mesmo induz a liberação de norepinefrina, um mediador que atua no sistema nervoso central propiciando um aumento no consumo de ração. Portanto o excesso de ingestão deste mineral nem sempre tem resultados positivos, pois pode comprometer o consumo de ração e a produção de ovos (SCOTT et al., 1982). Masukawaet al. (1996), testando diferentes dietas contendo níveis de cálcio (2,0; 2,5; 3,0; 3,5%) em codornas japonesas, não observaram efeitos significativos destes níveis sobre o consumo de ração. Garcia et al. (2000), os quais, estudando níveis de 2,5 a 4,0% de cálcio, observaram que níveis crescentes deste mineral provocaram redução linear no consumo de ração em codornas japonesas. Pizzolanteet al. (2007), não constataram influência do teor de cálcio da dieta (1,25; 2,50 e 3,75%) sobre o consumo de codornas japonesas na fase de postura.

2.5. Qualidade dos ovos

A grande procura por ovos de alta qualidade leva todos os envolvidos no processo de

produção e distribuição a se preocuparem não só com as características externas, como peso, cor, integridade da casca e uniformidade, mas também com a manutenção da qualidade interna do ovo (XAVIER et al., 2008).

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• Qualidade externa A casca atua como embalagem natural do conteúdo do ovo e como proteção do

embrião, por isso deve ser suficientemente resistente para suportar os impactos da postura, coleta, classificação e transporte até atingir o consumidor final (PELÍCIA et al., 2007). A casca de ovos de baixa qualidade também apresenta um potencial risco de contaminação bacteriana do ovo (ROBERTS & BRACKPOOL, 1994).

A margem de lucro dos produtores de ovos de codornas e de poedeiras comerciais muitas vezes é comprometida por problemas associados à qualidade de casca (LEANDRO et al., 2006). Segundo Hester (1999), aproximadamente 12% dos ovos de poedeiras não são comercializáveis por apresentarem algum tipo de alteração de qualidade casca. De acordo com (FARIA, 1996) estas alterações podem ser influenciadas por fatores de manejo, nutricionais, genéticos, patológicos, fisiológicos como a idade, e ainda por fatores ambientais, sendo que segundo (SMITH, 1990) em países de clima tropical, como o Brasil, esta situação se torna relevante, visto que a casca tende a se tornar mais fina em condições de altas temperaturas.

Entre os vários fatores que afetam a qualidade da casca do ovo, em relação a nutrição pode-se ressaltar os níveis de cálcio provenientes da ração, pois o carbonato de cálcio corresponde a 95% dos minerais, e 40% desta molécula é formada por cálcio, o que equivale a cerca de 4% do peso do ovo (MILES, 2000).

De acordo com Baião &Cançado (1997), os métodos mais comumente empregados para avaliar a qualidade da casca dos ovos são a espessura da casca, a percentagem da casca em relação ao peso do ovo, o peso da casca por unidade de superfície, que são definidos como métodos diretos, e o peso específico do ovo é considerado como um método indireto.

Segundo Mano et al. (2002), espessuras de casca de ovos de galinha inferiores a 0,33 mm (padrão mínimo) demonstram alta fragilidade da casca. A literatura consultada descreve faixas de espessura de casca de ovos de codorna entre 0,19 e 0,29 mm (YANNAKOPOULOS & TSERVENI-GOUSI, 1986; POTENÇA et al., 2007; SILVA et al., 2010).

Garcia et al. (2000),em um estudo com codornas alimentadas com 3,0; 3,5 e 4,0% de cálcio, concluíram que o aumento dos níveis de cálcio, aumentou a percentagem de casca nos ovos de codorna. Pereira (2004) objetivando a melhoria na qualidade da casca de ovos de codorna, obteve bons resultados para espessura de casca em codornas que receberam dietas contendo 3,2% de cálcio, este autor ainda relata que o nível de 3,42% de Ca contribuíram para maior peso de casca, e que níveis superiores a este, não foram capazes de aumentar o peso da casca.

Murataet al. (2004), avaliando a qualidade de ovos de codornas européias, relataram que o nível de 2,90% de cálcio pode ser utilizado sem prejudicar a qualidade interna e externa dos ovos. Costa et al. (2007), estudando dois níveis de cálcio (2,5 e 3,2%) em dietas para codornas japonesas em pico de postura, constataram aumento significativo na espessura da casca e da percentagem da casca de ovos com o aumento dos níveis de cálcio na dieta. Barreto et al. (2007), relataram que, dietas contendo 3,42% de cálcio proporcionaram o maior peso de casca dos ovos e melhor espessura de casca de ovos de codorna.

Outros autores não observaram influência dos níveis de cálcio em parâmetros de qualidade externa de casca (percentagem, espessura e peso) de ovos de codorna japonesas como Masukawaet al. (2001) que pesquisaram níveis de cálcio de 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5% em rações de codorna em postura e Brandão et al. (2007).

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• Qualidade interna

A qualidade interna do ovo é imprescindível para a manutenção da sua qualidade nutricional e microbiológica, já que as alterações na albumina e na gema podem facilitar a invasão bacteriana (SOUZA & SOUZA, 1995). Ovos frescos e com qualidade apresentam pH neutro, clara límpida, transparente, consistente, densa e alta, com pequena porção mais fluida (MURAKAMI et al., 1994).

São considerados como parâmetros para avaliação da qualidade interna do ovo, a qualidade do albúmen medida pela unidade Haugh e a qualidade da gema, medida pelo índice da gema (STADELMAN & COTTERILL, 1995). De modo geral, quanto maiores os valores de unidade Haugh, melhor a qualidade interna dos ovos (STADELMAN & COTTERILL, 1995). A literatura consultada descreve faixa de índice de gema de ovos frescos de codorna oscilando entre 0,44 e 0,54 (SOUZA & SOUZA, 1995; SEIBEL & SOUZA-SOARES, 2003; GONÇALVES et al., 2008).

Costa (2009), estudando níveis de cálcio (2,2; 2,6; 3,0; 3,4; 3,8%), concluiu que a medida que se aumentou os níveis de inclusão de cálcio na dieta, ocorreu significativa redução no peso da gema, indicando o nível de 2,2% de Ca ou níveis inferiores a este como sendo o recomendável diante das condições estudadas. Brandão et al. (2007), que ao trabalharem com codornas japonesas alimentadas com dietas contendo sete níveis de cálcio (2,95; 3,10; 3,25; 3,40; 3,55; 3,70 e 3,85%), obtiveram efeito quadrático dos níveis de cálcio sobre o peso e percentagem da gema. Costa et al. (2007), não encontraram efeito dos níveis de cálcio na dieta (2,5 e 3,2%) sobre as variáveis peso e percentagem da gema.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Local e período experimental

O experimento foi conduzido em um galpão experimental situado no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no período de agosto a outubro de 2012, dividido em três ciclos de 21 dias cada.

As aves foram alojadas em gaiolas de arame galvanizado, com as dimensões de 47x 23,5x 16 cm, dispostas em baterias com cinco andares cada, num total de cinco baterias (Figura 1a e 1b). Cada gaiola era composta de três compartimentos internos, sendo somente dois utilizados, onde foram alojadas oito aves por compartimento. As gaiolas eram dotadas de bandejas coletoras das excretas contendo jornal para absorver o excesso de umidade. O comedouro utilizado foi do tipo calha (Figura 2), em chapa metálica galvanizada, percorrendo toda a extensão frontal das gaiolas, com uma divisão entre os dois compartimentos utilizados, e os bebedouros do tipo “nipple” posicionados em linha na parte superior das gaiolas (Figura 3).

Figura1 (a e b). Baterias de gaiolas de arame galvanizado.

b

a

8

Figura 2.Comedouro tipo calha.

Figura 3. Bebedouro tipo “nipple”. 3.2. Animais e delineamento experimental

Foram utilizadas 400 codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica), com 17 semanas, em postura. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, constituído de cinco tratamentos (cinco níveis de cálcio na dieta), com dez repetições e oito aves por unidade experimental.

3.3. Dieta experimental

Foram formuladas cinco dietas experimentais, à base de milho, farelo de soja e trigo, atendendo as exigências nutricionais das codornas, segundo recomendações preconizadas por Rostagno (2011), nas quais variou-se apenas o nível de inclusão de cálcio, para os cinco tratamentos testados: T1= 2,35%; T2= 2,65%; T3= 2,95%; T4= 3,25%; T5= 3,55% de cálcio, conforme Tabela 1.

9

Tabela 1. Composição percentual e calculada das rações experimentais

Ingredientes Níveis de Ca (%)

2,35 2,65 2,95 3,25 3,55 Milho grão 52,215 52,637 53,130 51,509 50,074 Farelo de soja (45%) 33,341 33,854 34,381 34,476 34,608 Farelo de trigo 5,475 3,681 1,819 2,000 2,000 Calcário 5,150 5,920 6,689 7,468 8,247 Óleo de soja 1,612 1,685 1,742 2,302 2,818 Fosfato bicálcico 1,010 1,031 1,053 1,056 1,061 DL-Metionina (99%) 0,519 0,518 0,518 0,522 0,525 Sal comum 0,251 0,251 0,251 0,252 0,253 L-Lisina HCL (78%) 0,183 0,179 0,171 0,171 0,171 Mistura vitamínica1 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 Mistura mineral2 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 Antioxidante (BHT) 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 Cloreto de colina 0,040 0,040 0,040 0,040 0,040

Total 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 Composição calculada

Proteína bruta (%) 20,800 20,800 20,800 20,800 20,800

Energia metabolizável (Kcal/kg de ração)

2.800 2.800 2.800 2.800 2.800

Cálcio (%) 2,350 2,650 2,950 3,250 3,550 Ácido linoleico (%) 2,190 2,215 2,230 2,505 2,758 Fósforo disponínel (%) 0.308 0,308 0,308 0,308 0,308 Fósforo total (%) 0,560 0,551 0,542 0,541 0,539 Lisina digestível (%) 1,131 1,133 1,133 1,133 1,133 Lisina total (%) 1,235 1,236 1,234 1,234 1,234 Metionina + cistina digestível (%) 1,076 1,076 1,076 1,076 1,076 Metionina + cistina total (%) 1,162 1,161 1,159 1,159 1,159 Metionina digestível (%) 0,797 0,798 0,799 0,801 0,802 Metionina total (%) 0,831 0,831 0,831 0,833 0,834 Potássio (%) 0,816 0,812 0,807 0,805 0,804 Sódio (%) 0,140 0,140 0,140 0,140 0,140 Treonina digestível (%) 0,686 0,689 0,691 0,689 0,687 Treonina total (%) 0,792 0,794 0,796 0,793 0,791 Triptofano digestível (%) 0,232 0,233 0,233 0,233 0,233 Triptofano total (%) 0,259 0,259 0,259 0,259 0,259 Composição por kg do produto1,2:1Vitamina A (min) 7.500.000 UI/kg; vitamina D3 (min) 2.500.000 UI/kg; vitamina E (min) 1.200 mg/kg; vitamina K3 (min) 1.200 mg/kg; tiamina (min) 1.500 mg/kg; riboflavina (min) 5.500 mg/kg; piridoxina (min) 2000 mg/kg; vitamina B12 (min) 12.000 mcg/kg; niancina 35 g/kg; panteonato de cálico (min) 10 g/kg; biotina (min) 67 mg/kg; 2Ferro (min) 60 g/kg; cobre (min) 13 g/kg; manganês (min) 120 g/kg; zinco (min) 100 g/kg; iodo (min) 2.500 mg/kg; selênio (min) 500 mg/kg.

3.4. Manejo experimental

Água e ração foram fornecidas à vontade durante todo o período experimental, sendo o fornecimento diário de ração às 8:00 horas.

O manejo diário consistia em contabilizar e contar os ovos, fornecer ração, limpar coletores de fezes, registrar a mortalidade e realizar leitura das temperatura (°C) e umidade relativa do ar (UR) as quais foram monitoradas uma vez ao dia por meio de termômetro de máxima e mínima e de bulbo seco e úmido, posicionados no centro do galpão.

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O programa de iluminação iniciou-se com 45 dias de idade das aves, sendo fornecido inicialmente 14 horas de luz, e com aumentos semanais de 30 minutos de luz até atingir 17 horas de luz diária, permanecendo o mesmo até o término do período experimental. Este fornecimento de luz era controlado por um relógio automático (timer), que permitia o acender e o apagar das luzes durante o período da noite e da madrugada, conforme procedimento adotado nas granjas comerciais.

3.5. Parâmetros avaliados

Durante a realização do experimento, foram observados e avaliados os seguintes parâmetros: Produção média de ovos (por ave/dia, por ave alojada), consumo de ração, viabilidade, produção de ovos viáveis para comercialização, peso médio dos ovos, massa de ovos, conversão alimentar (por massa e por dúzia de ovos), qualidade interna e externa dos ovos. 3.5.1. Desempenho

• Produção de ovos:A produção média de ovos foi obtida computando-se diariamente o número de ovos produzidos, incluindo os quebrados, trincados e anormais, dividindo-se o número médio de ovos postos por ave na semana pelo número médio de aves multiplicado por sete e o resultado expresso em percentagem.

• Produção de ovos viáveis para comercialização:Para determinação do número médio de ovos comercializáveis, durante todo o período experimental, foi computado diariamente nesta categoria o número de ovos quebrados, com casca mole e sem casca, determinando-se assim a perda de ovos de cada unidade experimental (UE). A produção de ovos comercializáveis foi obtida por meio da seguinte fórmula: ((nº total de ovos viáveis produzidos por EU) / (nº total de ovos produzidos) x 100).

• Viabilidade das aves:O total de aves mortas por unidade experimental, foi anotado diariamente. Esse valor foi subtraído do número total de aves vivas presentes na respectiva unidade, sendo os valores obtidos convertidos em porcentagem ao final do experimento.

• Peso médio dos ovos:Todos os ovos íntegros produzidos em cada repetição foram pesados, durante os três últimos dias de cada ciclo, em balança de precisão de 0,001g.

• Massa de ovos:O peso médio dos ovos foi multiplicado pelo número total de ovos produzidos durante todo o período experimental, obtendo-se assim a massa total de ovos no respectivo período. Esta massa total de ovos foi dividida pelo número total de aves por repetição e também pelo número total de dias do experimento, sendo finalmente expressa em gramas de ovo/ave/dia.

• Conversão alimentar:Foi avaliada a conversão por dúzia de ovos, que foi expressa pelo consumo de ração total dividido pela dúzia de ovos produzidos (Kg/dz), e a conversão por massa de ovos (g/g) que foi obtida pelo consumo de ração grama/ave/dia dividido pela massa de ovos produzidos.

• Consumo de ração:O consumo de ração por ave foi determinado semanalmente por meio da diferença entre a quantidade fornecida e as sobras existentes no final de cada período de sete dias. O resultado foi dividido pelo número de aves de cada parcela e expresso em gramas por ave por dia.

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3.5.2. Qualidade interna e externa dos ovos: Foram realizadas análises do peso do ovo e da gema, peso do albúmen, peso da casca,

percentagem da gema, do albúmen e da casca do ovo. Para essas avaliações, durante os três últimos dias de cada ciclo, um ovo de cada repetição foi escolhido aleatoriamente, coletado e enviado no mesmo dia para análise no laboratório de análise de produtos de origem animal localizado no Instituto de Zootecnia da UFRRJ.

• Qualidade interna:Para determinação da qualidade interna os ovos foram pesados individualmente em balança de precisão de 0,001g (Figura 4a), quebrados com o auxílio de uma tesoura e colocado sobre uma superfície de vidro. A unidade Haugh foi avaliada com o auxílio de um micrômetro tripé para a medida da altura do albúmem denso (Figura 4b). De posse dos dados de peso (g) e altura (mm), calculou-se a unidade Haugh utilizando-se a equação: UH= 100 log (H+7,57 – 1,57W0.37), em que UH= Unidade Haugh, H= altura do albúmen (mm), e W= peso do ovo (g).

Figura 4. Determinação do peso dos ovos em balança de precisão (a) e altura do albúmen denso em micrômetro tripé (b).

A qualidade da gema foi medida após tê-la separado do albúmen. A altura foi medida

com um micrômetro tripé (Figura 5a), e seu diâmetro medido com auxílio de um paquímetro analógico Mytutoyo (Figura 5b). O índice da gema foi calculado através da razão entre a altura e o diâmetro desta estrutura.

b

a

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Figura 5. Determinação da altura da gema em micrômetro tripé (a) e diâmetro da gema com paquímetro analógico Mytutoyo (b).

O peso do albúmen foi obtido pela diferença entre o peso do ovo e o peso da gema (figura6a) somada ao peso da casca (Figura 6b). A percentagem de gema e albúmen foram obtidas dividindo-se os respectivos pesos pelo peso do ovo e multiplicando-se por 100.

Figura 6. Determinação do peso da gema (a) e do peso da casca (b).

• Qualidade Externa: A qualidade externa do ovo foi avaliada pela percentagem da casca e pela espessura média da casca, a qual foi obtida após as cascas serem lavadas em água corrente, preservando-se as membranas, e secas por 24 horas a temperatura ambiente e pesadas. Após secagem as cascas foram quebradas na região equatorial e a partir de dois pontos distintos foi realizada a leitura da espessura por meio de um paquímetro analógico Mytutoyo (Figura 7), com precisão de 0,01 mm. As duas medidas obtidas em cada casca foram transformadas em um valor médio por parcela. A percentagem de casca foi obtida dividindo-se o peso da casca pelo peso do ovo e multiplicando-se por 100.

b a

a b

13

Figura 7. Determinação da espessura de casca com paquímetro analógico Mytutoyo 3.6. Análise estatística

Ao final do experimento, o desempenho das aves, e a qualidade do ovo foram analisados de acordo com o modelo estatístico: Yik= µ + Cai + eik; Onde: Yik: Observação k da unidade experimental nos níveis de cálcio Cai; µ: Constante geral do experimento; Cai: Efeito do nível de Ca (2,35%; 2,65%; 2,95%; 3,25% e 3,55%) Eik: Erro aleatório associado a cada observação;

Os dados foram analisados, utilizando-se o programa BioEstat. Posteriormente, os efeitos dos níveis de cálcio foram estimados por meio de análise de variáveis pelos modelos de regressão linear e quadrática, conforme o melhor ajustamento obtido para cada variável, levando-se em consideração o comportamento biológico das aves.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO As médias de temperatura e umidade relativa do ar no interior do galpão, durante o

período experimental, foram de 24,8°C e 54,3%, respectivamente. 4.1. Desempenho das aves

Os resultados de desempenho obtidos estão apresentados na tabela 3. Tabela 2. Desempenho de codornas japonesas em postura alimentadas com rações contendo diferente níveis de cálcio.

Níveis de cálcio (%)

Variáveis 2,35 2,65 2,95 3,25 3,55 Regressão CV %

CR 26,918 27,382 26,343 27,730 27,354 ns 3,27 PO 79,803 86,212 83,295 90,565 91,272 L 4,35

PMO 11,670 11,551 11,583 11,772 11,666 ns 4,52 OC 99,141 99,175 99,321 99,574 99,592 L 3,92 MO 9,313 9,956 9,647 10,662 10,649 L 5,36

CA Kg/dz 0,406 0,384 0,381 0,369 0,361 Q 4,15 CA Kg/kg 2,900 2,774 2,745 2,616 2,583 L 3,92

Viab. 91,25 89,583 96,25 92,916 97,5 ns 2,53 CR - consumo de ração (g/ave/dia); PO - produção de ovos (%); PMO - peso médio de ovos (g); OC – Ovos comercializáveis; MO - massa de ovos (g); CA kg/dz - conversão alimentar por dúzia de ovos produzidos; CA kg/kg - conversão alimentar por massa de ovos produzidos; Viab. - viabilidade das aves (%); Q – efeito quadrático (P<0,05); L – efeito linear (P<0,05); ns - não significativo para análise de regressão (P>0,05); CV – coeficiente de variação.

• Consumo de Ração, Peso médio dos ovos e viabilidade Os diferentes níveis de cálcio não influenciaram (P>0,05) o consumo de ração, o peso

médio dos ovos e a viabilidade (Tabela 3). No presente estudo o consumo de ração pode não ter sido afetado pelos níveis de

cálcio, pois provavelmente as aves tenham regulado seu consumo primariamente de acordo com o nível energético exigido pelo organismo (Dell’Isola& Baião 2001) ou pelo fato dos níveis testados não terem sido abaixo da exigência para postura das codornas, não sendo necessário assim aumentar o consumo, ou tão altos para reduzir o consumo, pois o excesso de ingestão deste mineral nem sempre tem resultados positivos, pois pode comprometer o consumo de ração e a produção de ovos (SCOTT et al., 1982).

Resultados semelhantes ao encontrado neste estudo foram observados por Vargas Jr. (2004) e Costa (2008), que não verificaram influência dos níveis de cálcio sobre o consumo de ração de poedeiras semipesadas e leves, respectivamente. E Costa et al. (2007), estudando dois níveis de cálcio (2,5 e 3,2%) e Pizzolante et al. (2007), pesquisando níveis de cálcio (1,25; 2,50 e 3,75%) na dieta de codornas japonesas, não encontraram influência dos níveis de cálcio sobre o consumo de ração. Garcia et al. (2000), estudando a inclusão de níveis de cálcio de 2,5 a 4,0% na ração de codornas japonesas em postura, observaram que níveis crescentes de cálcio provocaram redução linear no consumo de ração.

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O peso médio dos ovos não sofreu influência dos níveis de cálcio, apesar da espessura, percentagem de casca e percentagem de albúmem terem aumentado em relação aos níveis de cálcio, o que pode ser explicado por não ter ocorrido diminuição significativa no consumo de ração com o aumento dos níveis de cálcio na dieta (COSTA 2006), nem aumento do mesmo, fato confirmado por Junqueira (1993), ao relatar que obteve não só a diminuição do peso dos ovos, mas também, redução do consumo de ração pelas aves.Este resultado está de acordo com Luz (2002) e Costa et al. (2010), ambos estudando níveis de cálcio (2,0; 2,5; 3,0; 3,5%) também trabalhando com codornas japonesas, não observaram influência dos níveis de cálcio (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5%) sobre o peso médio dos ovos. Brandão et al. (2007) verificou que o peso dos ovos aumentaram de forma linear com o aumento dos níveis de cálcio testados (2,10 a 3,85%) na dieta.

Os níveis de cálcio testados não influenciaram a viabilidade, estando de acordo com resultado encontrado por Costa (2006), testando dois níveis de cálcio (2,5 e 3,2%) na dieta de codornas japonesas, e Pizzolanteet al. (2007), que não encontraram efeito dos níveis de cálcio sobre a viabilidade. Alguns dos sintomas de deficiência de cálcio nas aves que podem reduzir a viabilidade são, a diminuição do consumo e a fragilidade óssea, devido a absorção de cálcio ósseo, e a perda óssea de cálcio somente comprometerá a ave quando houver deficiência prolongada (ZOOLLITSCH et al., 1996), o que leva a conclusão de que os níveis de cálcio testados neste trabalho estão adequados, pois os resultados para viabilidade estão dentro da normalidade.

• Produção média de ovos e ovos comercializáveis

Com o aumentodos níveis de cálcio na ração a produção média de ovos (Figura 8) e a

produção de ovos comercializáveis (Figura 9) melhoraram, observando-se efeito linear positivo (P<0,05) para estas variáveis.

O efeito positivo dos níveis de cálcio sobre a produção de ovos pode ser explicado pelo fato do cálcio estar diretamente relacionado ao desempenho das aves( SHRIVASTAV 2002), influenciando entre outras variáveis, a taxa de postura (BAILEY et al., 1986), já que em aves adultas em postura este mineral é essencial.

O aumento dos ovos comercializáveis pode estar relacionado com o aumento dos níveis de cálcio na dieta, já que a casca é constituída por 38% de cálcio (ETCHES, 1996), concluindo que,o aumento dos níveis de cálcio testados, contribuíram para o aumento da deposição de cálcio na casca e redução de problemas de casca, como, ovos com trincas, deformidades e irregularidades na deposição do cálcio (Ito, 2006), ou até mesmo ausência de casca.

Figura 8. Produção média de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta codornas japonesas.

Figura 9. Ovos comercializáveis em função dos níveis de cálcio na dieta japonesas.

Produção média de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta codornas japonesas.

Ovos comercializáveis em função dos níveis de cálcio na dieta

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Produção média de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de

Ovos comercializáveis em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas

Resultados semelhantes aos encontrados na presente pesquisa foram observados por Luz (2002), que estudando diferentes níveis de cálcio entre 2,5 a 3,5%, observou maior produção de ovos à medida que aumentaram os níveis de cálcio na dieta e também por Barreto (2007), testando nívprodução média de ovos não sofreu influência dos níveis de cálcio da dieta.

Oliveira et al. (2002) e Vellasco (2010) verificou que os níveis de cálcio testados em galinhas poedeiras reduziram a percentagem de ovos perdidos, ou seja, ocorreu aumento da percentagem de ovos comercializáveis com o aumento dos níveis de cálcio na dieta. O mesmonão foi observado por Pereira (2004), que não encontrou influência dos níveis de cálcio sobre a qualidade de ovos destinados à comercialização.

• Massa de ovos

A massa de ovos foi influenciada pelos níveis de cálcio, observando

(P<0,05) positivo desta variável em relação ao aumento dos níveis de cálcio na dieta das codornas (Figura 10).

Figura 10. Massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codorn O mesmo foi obtido em trabalho conduzido por Barreto et al. (2007), em que as

maiores massas de ovos foram obtidas nos tratamentos com maiores níveis de cálcio, 3,2 e 3,6%. Brandão et al. (2007), pesquisando a exigência de cálcio para codornas japonesas empostura, entre 2,95 a 3,85% de cálcio, observaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta. Em trabalho realizado por Araújo et al. (2011) com galinhas poedeiras encontraram melhora na massa de ovos com o aumento dos níveis de cálcio pesquisados.

Contudo Pizzolanteet al. (2007) e 3,75%) e (2,2; 2,6; 3,0; 3,4 e 3,8%)japonesas, não encontraram resultados na massa dos ovos pelos níveis de cálcio das

Resultados semelhantes aos encontrados na presente pesquisa foram observados por Luz (2002), que estudando diferentes níveis de cálcio entre 2,5 a 3,5%, observou maior produção de ovos à medida que aumentaram os níveis de cálcio na dieta e também por Barreto (2007), testando níveis de cálcio entre 1,6 e 3,6%. Costa et al. (2010), onde a produção média de ovos não sofreu influência dos níveis de cálcio da dieta.

et al. (2002) e Vellasco (2010) verificou que os níveis de cálcio testados em galinhas poedeiras reduziram a percentagem de ovos perdidos, ou seja, ocorreu aumento da percentagem de ovos comercializáveis com o aumento dos níveis de cálcio na dieta. O mesmonão foi observado por Pereira (2004), que não encontrou influência dos níveis de cálcio sobre

destinados à comercialização.

A massa de ovos foi influenciada pelos níveis de cálcio, observandoositivo desta variável em relação ao aumento dos níveis de cálcio na dieta das

Massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codorn

O mesmo foi obtido em trabalho conduzido por Barreto et al. (2007), em que as maiores massas de ovos foram obtidas nos tratamentos com maiores níveis de cálcio, 3,2 e 3,6%. Brandão et al. (2007), pesquisando a exigência de cálcio para codornas japonesas empostura, entre 2,95 a 3,85% de cálcio, observaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta. Em trabalho realizado por Araújo et al. (2011) com galinhas poedeiras encontraram melhora na massa de ovos com o aumento dos níveis de cálcio pesquisados.

Contudo Pizzolanteet al. (2007) e Costa (2009), testando níveis de cálcio (1,25; 2,50 e (2,2; 2,6; 3,0; 3,4 e 3,8%), respectivamente sobre o desempenho de codornas não encontraram resultados na massa dos ovos pelos níveis de cálcio das

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Resultados semelhantes aos encontrados na presente pesquisa foram observados por Luz (2002), que estudando diferentes níveis de cálcio entre 2,5 a 3,5%, observou maior produção de ovos à medida que aumentaram os níveis de cálcio na dieta e também por

Costa et al. (2010), onde a produção média de ovos não sofreu influência dos níveis de cálcio da dieta.

et al. (2002) e Vellasco (2010) verificou que os níveis de cálcio testados em galinhas poedeiras reduziram a percentagem de ovos perdidos, ou seja, ocorreu aumento da percentagem de ovos comercializáveis com o aumento dos níveis de cálcio na dieta. O mesmo não foi observado por Pereira (2004), que não encontrou influência dos níveis de cálcio sobre

A massa de ovos foi influenciada pelos níveis de cálcio, observando-se efeito linear ositivo desta variável em relação ao aumento dos níveis de cálcio na dieta das

Massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas.

O mesmo foi obtido em trabalho conduzido por Barreto et al. (2007), em que as maiores massas de ovos foram obtidas nos tratamentos com maiores níveis de cálcio, 3,2 e 3,6%. Brandão et al. (2007), pesquisando a exigência de cálcio para codornas japonesas em postura, entre 2,95 a 3,85% de cálcio, observaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta. Em trabalho realizado por Araújo et al. (2011) com galinhas poedeiras encontraram melhora na massa de ovos com o aumento dos níveis de cálcio pesquisados.

a (2009), testando níveis de cálcio (1,25; 2,50 e o desempenho de codornas

não encontraram resultados na massa dos ovos pelos níveis de cálcio das dietas.

• Conversão Alimentar por dúzia e por massa

Com o aumento dos níveis de cálcio na dieta das codornas japonesas, melhoraram as

médias de conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos. Os melhores resultados de conversão alimentar foram produção de ovos (dúzia) e consumo de ração (kg) e a massa de ovos produzidos (kg), respectivamente.

Na conversão alimentar por dúzia de ovos, observou0,0146x2 – 0,1209x + 0.6076), onde se pode constatar um decréscimo da conversquando se adiciona níveis maiores de cálcio na dieta até o nível de 3,74% de cálcio. A partir da adição de níveis de cálcio maalimentar por dúzia de ovos (Figura 11), ou seja, o maior nível de cálcio testado contribui para melhor conversão alimentar por dúzia de ovos.

A conversão alimentar por massa de ovos foi significativo, apresentando efeito linear (P<0,05) decrescente com o Pode-se concluir que a conversão pode ter sido influenciada pela maior percentagem e espessura de casca (Tabela 4) dos ovos produzidos pelas aves que receberam o maior nível de cálcio na dieta, que somado conversão alimentar (COSTA 2009). A partir de níveis mais altos que conversão alimentar por dúzia de ovos começou a apresentar um decréscimo, o que pode estar relacionado com o fato de que quando em excesso, o cálcio pode interferir na disponibilidade outros minerais como o fósforo, manganês e zinco,Geraldo et al.

Figura 11. Conversão alimentar por dúzia de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta codornas japonesas.

Conversão Alimentar por dúzia e por massa de ovos

Com o aumento dos níveis de cálcio na dieta das codornas japonesas, melhoraram as médias de conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos. Os melhores resultados de conversão alimentar foram atribuídos à menor relação entre consumo de ração (kg) e a produção de ovos (dúzia) e consumo de ração (kg) e a massa de ovos produzidos (kg),

Na conversão alimentar por dúzia de ovos, observou-se efeito quadrático (Y = + 0.6076), onde se pode constatar um decréscimo da conversníveis maiores de cálcio na dieta até o nível de 3,74% de cálcio. A partir

da adição de níveis de cálcio mais altos que este valor, ocorrerá uma piora na conversão de ovos (Figura 11), ou seja, o maior nível de cálcio testado contribui para

melhor conversão alimentar por dúzia de ovos. A conversão alimentar por massa de ovos foi significativo, apresentando efeito linear

(P<0,05) decrescente com o aumento dos níveis de cálcio na dieta (Figura 12).se concluir que a conversão pode ter sido influenciada pela maior percentagem e

espessura de casca (Tabela 4) dos ovos produzidos pelas aves que receberam o maior nível de cálcio na dieta, que somado a maior produtividade de ovos, favoreceu a obtenção de melhor conversão alimentar (COSTA 2009). A partir de níveis mais altos que conversão alimentar por dúzia de ovos começou a apresentar um decréscimo, o que pode estar

o fato de que quando em excesso, o cálcio pode interferir na disponibilidade outros minerais como o fósforo, manganês e zinco,Geraldo et al. (2006).

Conversão alimentar por dúzia de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta

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Com o aumento dos níveis de cálcio na dieta das codornas japonesas, melhoraram as médias de conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos. Os melhores resultados de

atribuídos à menor relação entre consumo de ração (kg) e a produção de ovos (dúzia) e consumo de ração (kg) e a massa de ovos produzidos (kg),

se efeito quadrático (Y = + 0.6076), onde se pode constatar um decréscimo da conversão alimentar níveis maiores de cálcio na dieta até o nível de 3,74% de cálcio. A partir

uma piora na conversão de ovos (Figura 11), ou seja, o maior nível de cálcio testado contribui para

A conversão alimentar por massa de ovos foi significativo, apresentando efeito linear aumento dos níveis de cálcio na dieta (Figura 12).

se concluir que a conversão pode ter sido influenciada pela maior percentagem e espessura de casca (Tabela 4) dos ovos produzidos pelas aves que receberam o maior nível de

a maior produtividade de ovos, favoreceu a obtenção de melhor conversão alimentar (COSTA 2009). A partir de níveis mais altos que 3,74% de cálcio, a conversão alimentar por dúzia de ovos começou a apresentar um decréscimo, o que pode estar

o fato de que quando em excesso, o cálcio pode interferir na disponibilidade .

Conversão alimentar por dúzia de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de

Figura 12. Conversão alimentar por massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta codornas japonesas.

Resultados semelhantes foram encontrados por Costa (2009), que pesquisando níveis

de cálcio entre 2,2 a 3,8%, verificou efeito dos níveis de cálcio sobre a conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos pelas aves que consumiram o maior nível.

Em trabalhos conduzidos por Brandão et al. (2007) e Costa (2010), os quais avaliaram diferentes níveis de cálcio (2,95 a 3,85%; e 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5%), respectivamente, concluíram que os níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas, melhoraram dúzia de ovos; indicando encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão por massa de ovos.

Já Garcia et al. (2000), que trabalhou com níveis entre 2,5 a 4,0% de cálcio em raçõpara codornas japonesas, não encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão alimentar por massa e dúzia de ovos. 4.2 – Qualidade dos ovos

4.2.1 – Qualidade Externa

Os resultados referentes à qualidade externa dos ovos produzidos por codornas

japonesas obtidos para os diferentes níveisna tabela 4.

Conversão alimentar por massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta

Resultados semelhantes foram encontrados por Costa (2009), que pesquisando níveis de cálcio entre 2,2 a 3,8%, verificou efeito dos níveis de cálcio sobre a conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos pelas aves que consumiram o maior nível.

lhos conduzidos por Brandão et al. (2007) e Costa (2010), os quais avaliaram diferentes níveis de cálcio (2,95 a 3,85%; e 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5%), respectivamente, concluíram que os níveis de cálcio na dieta de codornas japonesas, melhoraram a conversão alim

o nível de 3,44% de cálcio para esta melhor encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão por massa de ovos.

Já Garcia et al. (2000), que trabalhou com níveis entre 2,5 a 4,0% de cálcio em raçõpara codornas japonesas, não encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão alimentar por massa e dúzia de ovos.

Os resultados referentes à qualidade externa dos ovos produzidos por codornas japonesas obtidos para os diferentes níveis de inclusão de cálcio na dieta

19

Conversão alimentar por massa de ovos em função dos níveis de cálcio na dieta de

Resultados semelhantes foram encontrados por Costa (2009), que pesquisando níveis de cálcio entre 2,2 a 3,8%, verificou efeito dos níveis de cálcio sobre a conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos pelas aves que consumiram o maior nível.

lhos conduzidos por Brandão et al. (2007) e Costa (2010), os quais avaliaram diferentes níveis de cálcio (2,95 a 3,85%; e 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5%), respectivamente, concluíram

a conversão alimentar por esta melhor conversão,mas não

encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão por massa de ovos. Já Garcia et al. (2000), que trabalhou com níveis entre 2,5 a 4,0% de cálcio em rações

para codornas japonesas, não encontraram efeito dos níveis de cálcio para conversão

Os resultados referentes à qualidade externa dos ovos produzidos por codornas de inclusão de cálcio na dieta estão apresentados

20

Tabela 3. Peso dos ovos e qualidade externa dos ovos produzidos por codornas japonesas na fase de produção alimentadas com diferentes níveis de cálcio na dieta.

Níveis de Ca % Variáveis 2,35 2,65 2,95 3,25 3,55 Regressão CV % Peso ovo 11,765 12,114 11,683 11,857 11,928 ns 4,19 % casca 7,0493 7,5677 7,5768 7,6273 7,5836 Q 4,48

Espessura casca 0,1905 0,2055 0,2067 0,2061 0,2049 Q 3,57 Q – efeito quadrático (P<0,05); ns - não significativo para análise de regressão (P>0,05); CV – coeficiente de variação.

• Peso específico do ovo

Não foi observado efeito dos níveis de cálcio para peso específico dos ovos (P>0,05).

Já Pereira (2004) estudando 6 níveis de cálcio entre 1,6 e 3,6%, em dietas para codornas japonesas, encontrou efeito dos níveis de cálcio sobre a variável em questão, e segundo ele, o melhor peso específico foi observado com o nível de 3,34% de cálcio na dieta. Barreto et al. (2007), Luz (2002) e Pizzolante et al. (2007), também encontraram efeito significativo dos níveis de cálcio sobre o peso específico de ovos de codornas japonesas.

• Percentagem e espessura de casca

Conforme os resultados da análise de regressão apresentados (Figura 13), observou-se

efeito quadrático (Y = - 0,9548 + 5,4475 x - 0,8595 x2), mostrando que a medida em que houve acréscimo dos níveis de cálcio na dieta das codornas a percentagem de casca foi aumentando até o nível de 3,2%; com a adição de níveis mais altos que este ocorreu decréscimo na percentagem de casca.

Quanto a análise de regressão para os valores de espessura de casca, observou-se efeito quadrático (Y = - 0,0278 x2 + 0,1738 x - 0,0633), onde se pode constatar um aumento da espessura da casca dos ovos quando se adicionou cálcio na dieta até o nível de 3,2%. A partir da adição de níveis mais altos que este valor, ocorreu decréscimo da espessura da casca de ovos das codornas (Figura 14).

Figura 13. Percentagem de casca cálcio da dieta.

Figura 14. Espessura da casca de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio da dieta.

de casca dos ovos de codornas japonesas em função dos níveis de

Espessura da casca de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio

21

dos ovos de codornas japonesas em função dos níveis de

Espessura da casca de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de cálcio

22

Segundo Murata (1995), a melhora na percentagem de casca com o aumento dos níveis de cálcio pode estar relacionada com a diminuição da taxa de postura ou com a diminuição do peso dos ovos (OUSTERHOUTH, 1980), no entanto neste trabalho, se observou aumento da produção de ovos e não ocorreu influência dos níveis de cálcio sobre o peso dos ovos. Mas o aumento da espessura e da percentagem de casca pode ser atribuído a maior disponibilidade de cálcio para formação da casca (MURATA et al. 2009).

A partir de níveis mais altos de cálcio na dieta, ocorreu um decréscimo na qualidade da casca (percentagem e espessura de casca), o que pode estar relacionada com o fato de que quando em excesso, o cálcio pode interferir na disponibilidade outros minerais como o fósforo, manganês e zinco (Geraldo et al., 2006). Quando o cálcio é fornecido em níveis baixos na dieta há maior produção da proteína ligadora de cálcio, aumentando a eficiência de absorção e melhorando o aproveitamento do cálcio; no entanto essa melhora ocorre até determinado nível, a partir do qual a elevação dos níveis de cálcio reduz a absorção do mesmo, o que pode ter levado ao decréscimo na qualidade da casca dos ovos (DELL’ ISOLA & BAIÃO, 2001).

Os resultados de espessura de casca apresentados neste trabalho estão de acordo com a literatura(YANNAKOPOULOS & TSERVENI-GOUSI, 1986; POTENÇA et al., 2007; SILVA et al., 2010) que relatam faixas de espessura de casca de ovos de codorna entre 0,19 e 0,29mm. Pereira (2004), obteve bons resultados para espessura de casca de ovos de codornas que receberam dieta contendo 3,2% de cálcio, mesmo nível encontrado no presente estudo. Costa et al. (2007) observaram melhora na percentagem e na espessura de casca dos ovos com o aumento dos níveis de cálcio (2,5 e 3,2) na dieta. Barreto et al. (2007) pesquisando níveis de cálcio em dieta de codornas japonesas, comprovaram que a espessura da casca dos ovos destas aves sofreu melhora de acordo com o aumento dos níveis de cálcio. Em trabalho conduzido por.Costa (2009), estudando níveis de cálcio (2,2; 2,6; 3,0; 3,4 e 3,8%), indicou como sendo recomendável o nível de 3,8% de cálcio para boa espessura de casca, assim contribuindo para redução de perdas, devidos as eventuais quebras e trincas nos ovos.

Nunes (2006) não observou efeito dos níveis de cálcio na dieta de galinhas poedeiras para percentagem e espessura de casca.Já Brandão et al. (2007) não encontraram efeito dos níveis de cálcio estudados sobre a percentagem de casca de ovos de codornas japonesas. Pelícia (2008) pesquisando os efeitos dos níveis de cálcio na dieta de galinhas poedeiras, não observou melhora na percentagem de casca dos ovos com o aumento dos níveis de cálcio na dieta.

4.2.2 – Qualidade Interna

Os resultados referentes à qualidade interna dos ovos produzidos pelas codornas

japonesas obtidos para os diferentes níveis de cálcio na dieta estão apresentados na tabela 5.

Tabela 4. Qualidade interna dos ovos produzidos por codornas japonesas na fase de produção alimentadas com rações contendo diferentes níveis de cálcio. Níveis de Ca %

Variáveis 2,35 2,65 2,95 3,25 3,55 Regressão CV % IG 0,475 0,485 0,481 0,473 0,477 ns 4,78

% gema 31,920 31,106 30,416 32,246 32,712 Q 4,82 % albúmem 75,129 76,460 77,160 75,381 74,871 Q 5,94

Q – efeito quadrático (P<0,05); L – efeito linear (P<0,05); ns - não significativo para análise de regressão (P>0,05); CV – coeficiente de variação.

• Índice de gema

Os diferentes níveis de cálcio da dieta não influenciaram (P>0,05) o índice de gema

dos ovos analisados, mas as médias encontradas estão dentro da faixa citada pela literatura, que descreve uma faixa para índice de gema de ovos frescos de codorna entre 0,44 e 0,54 (SOUZA & SOUZA, 1995; SEIBEL & SOUZA2008).

• Percentagem de albúmem e percentagem de gema

Foi verificado efeito quadrático para

28,3312x – 4,8921x2) e para percentagem de gema (Y = 63,3560 Onde se pode constatar aumento da percentagem de albúmem até a adi

cálcio na dieta. A partir da adição de níveis mapercentagem de albúmem (Figura 15

Ocorreu decréscimo da percentagem de gemníveis mais altos que este, adicionados na dieta, observougema (Figura 16).

Figura 15. Percentagem de albúmem de ovos de codornas japonesas ecálcio na dieta.

Os diferentes níveis de cálcio da dieta não influenciaram (P>0,05) o índice de gema dos ovos analisados, mas as médias encontradas estão dentro da faixa citada pela literatura, que descreve uma faixa para índice de gema de ovos frescos de codorna entre 0,44 e 0,54 (SOUZA & SOUZA, 1995; SEIBEL & SOUZA-SOARES, 2003; GONÇALVES et al.,

Percentagem de albúmem e percentagem de gema

Foi verificado efeito quadrático para percentagem de álbumem (Y = 35,6771 + ) e para percentagem de gema (Y = 63,3560 – 22,8750x + 4,0310x2).

Onde se pode constatar aumento da percentagem de albúmem até a adipartir da adição de níveis mais altos que este, ocorreu decréscimo

percentagem de albúmem (Figura 15). Ocorreu decréscimo da percentagem de gema até o nível de 2,9% de cálcio. A

níveis mais altos que este, adicionados na dieta, observou-se aumento da p

Percentagem de albúmem de ovos de codornas japonesas em função dos níveis de

23

Os diferentes níveis de cálcio da dieta não influenciaram (P>0,05) o índice de gema dos ovos analisados, mas as médias encontradas estão dentro da faixa citada pela literatura, que descreve uma faixa para índice de gema de ovos frescos de codorna entre 0,44 e 0,54

SOARES, 2003; GONÇALVES et al.,

percentagem de álbumem (Y = 35,6771 + 22,8750x + 4,0310x2).

Onde se pode constatar aumento da percentagem de albúmem até a adição de 2,9% de ltos que este, ocorreu decréscimo na

a até o nível de 2,9% de cálcio. A partir de se aumento da percentagem de

m função dos níveis de

Figura 16. Percentagem de gema dos ovos de codornas japonesas ecálcio na dieta.

A percentagem de gema pode ter

cálcio, pois a percentagem de albúmem apresentou aumento até o nível de 2,9% de inclusão de cálcio na dieta, após este nível de cálcio ocorreu efeito inde albúmem e gema, o que pocálcio pode interferir na disponibilidade (Geraldo et al., 2006).

De acordo com (DELL’ ISOLA & BAIÃO, 2001)níveis baixos na dieta, produz em maior quantidade proteína ligadora de cálcio, aumentando a eficiência de absorção e melhorando o aproveitamento do cálcio

Semelhante ao encontrado no presente estudo, Brandão et al. (2007) verificaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta sobre percentagem do albúmem (p<0,01) e percentagem de gema (P<0,01). níveis de cálcio estudados sobre a percentagem de albúmem e gema dos ovos de codornas japonesas.

Percentagem de gema dos ovos de codornas japonesas em função dos níveis de

A percentagem de gema pode ter apresentado decréscimo até o nível de 2,9% de pois a percentagem de albúmem apresentou aumento até o nível de 2,9% de inclusão

de cálcio na dieta, após este nível de cálcio ocorreu efeito inverso em relação a percentagem o que pode estar relacionada com o fato de que quando em excesso, o

cálcio pode interferir na disponibilidade de outros minerais como o fósforo, manganês e zinco

(DELL’ ISOLA & BAIÃO, 2001), o cálcio quando fornecido em níveis baixos na dieta, produz em maior quantidade proteína ligadora de cálcio, aumentando a eficiência de absorção e melhorando o aproveitamento do cálcio.

Semelhante ao encontrado no presente estudo, Brandão et al. (2007) verificaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta sobre percentagem do albúmem (p<0,01) e percentagem de gema (P<0,01). Entretanto, Costa et al. (2010) não observaram efeito dos íveis de cálcio estudados sobre a percentagem de albúmem e gema dos ovos de codornas

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m função dos níveis de

o até o nível de 2,9% de pois a percentagem de albúmem apresentou aumento até o nível de 2,9% de inclusão

verso em relação a percentagem de estar relacionada com o fato de que quando em excesso, o

outros minerais como o fósforo, manganês e zinco

o cálcio quando fornecido em níveis baixos na dieta, produz em maior quantidade proteína ligadora de cálcio, aumentando a

Semelhante ao encontrado no presente estudo, Brandão et al. (2007) verificaram efeito quadrático dos níveis de cálcio da dieta sobre percentagem do albúmem (p<0,01) e

Costa et al. (2010) não observaram efeito dos íveis de cálcio estudados sobre a percentagem de albúmem e gema dos ovos de codornas

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5CONCLUSÃO

A inclusão de 3,74% de cálcio na dieta de codornas japonesas (Coturnixcoturnixjaponica) na fase de produção promoveu melhora na conversão alimentar.

Dietas contendo 3,2 % de cálcio promoveram melhor qualidade de casca dos ovos e a inclusão de 2,9% de cálcio proporcionou melhor qualidade interna dos ovos.

Sendo necessário outros estudos para avaliar a influência dos níveis de cálcio, por um período mais prolongado, sobre o desempenho e qualidade dos ovos.

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