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Dr. Fábio Luís Peterlini Responsável Técnico Corporativo CRM-SP 54289 Instituto de Ensino e Pesquisa 27, 28 e 29 de agosto de 2014 2º Congresso Internacional de Simulação Realística da Rede São Camilo ANAIS Número 1 – volume 1 ISSN 2316-428X

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Dr. Fábio Luís PeterliniResponsável Técnico Corporativo

CRM-SP 54289

Instituto de Ensino e Pesquisa

27, 28 e 29 de agosto de 2014

2º Congresso Internacional de Simulação Realística da

Rede São Camilo

ANAISNúmero 1 – volume 1

ISSN 2316-428X

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Sumário

CÓD.: Nº 1 12EDUCAÇÃO CORPORATIVA: relato de experiênciaMARCELO DOS SANTOS FEITOSA, ALINE MORAIS DUQUE, MARCIA MARIA DE SOUZA, VIVIANE APARECIDA DE SOUZA GRILLO

CÓD.: Nº 2 13PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELAS EQUIPES DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIAJOELMA TEIXEIRA DE OLIVEIRA, RANGEL BÍSCARO VALERA

CÓD.: Nº 3 14OSCE COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM CENÁRIO DE MANEJO DA VIA AÉREA COM INSER-ÇÃO DE MÁSCARA LARÍNGEACESAR EDUARDO PEDERSOLI, TATIANE APARECIDA MARTINS PEDERSOLI, RAQUEL DE OLIVEIRA, ANA CRISTINA MANCUSSI E FARO, MARIA CELIA BARCELLOS DALRI

CÓD.: Nº 4 15A ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEASMARIA CRISTINA MARQUES DE LIMA

CÓD.: Nº 5 16ESTRESSE: UM FATOR AGRAVANTE NA SAÚDE DO ENFERMEIRO INTENSIVISTAMARIA CRISTINA MARQUES DE LIMA

CÓD.: Nº 6 17TENDÊNCIAS ATUAIS NA INVESTIGAÇÃO EM SIMULAÇÃO: revisão sistemáticaELAINE CRISTINA NEGRI, RODRIGO G. S. ALMEIDA, BEATRIZ MARIA JORGE, VALTUIR DUARTE DE SOUZA JUNIOR, IZABEL AMÉLIA COSTA MENDES

CÓD.: Nº 7 18SIGNIFICÂNCIA EXPERIMENTADA POR ENFERMEIROS NO PRIMEIRO ATENDIMENTO CRÍTICO: DISCUSSÃO SOB A ÓTICA DOS PRECEI-TOS ÉTICOS E DO USO DA SIMULAÇÃOELAINE CRISTINA NEGRI, RODRIGO G. S. ALMEIDA, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS, BRUNA FURLAN MIRANDA DELLA TORRE, ISABEL AMÉLIA COSTA MENDES

CÓD.: Nº 8 19VALIDAÇÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DA ESCALA STUDENT SATISFACTION AND SELF-CONFIDENCE IN LEARNINGFERNANDA BERCHELLI GIRÃO, RODRIGO GUIMARÃES DOS SANTOS ALMEIDA, ALESSANDRA MAZZO, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS, ISABEL AMÉLIA COSTA MENDES

CÓD.: Nº 9 20O USO DA SIMULAÇÃO NO ENSINO DE ENFERMAGEMMARIA BETANIA TINTI DE ANDRADE, ÉRIKA DE CÁSSIA LOPES CHAVES, RENATA PINTO RIBEIRO, DENISE HOLLANDA IUNES, CRISTIANE GIFFONI BRAGA

CÓD.: Nº 10 21CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE LIMPO: IMPACTO DO TREINO EM SIMULADOR DE BAIXA FIDELIDADE NA AUTOCONFIANÇA DE PACIENTES E CUIDADORESLAIS FUMINCELLI, ALESSANDRA MAZZO, BEATRIZ MARIA JORGE, VALTUIR D. SOUZA JUNIOR, DAYANE ROSA ALVARENGA SILVA

CÓD.: Nº 11 22AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA “FOCO NO CLIENTE”LETÍCIA FERNANDES CALIXTO DOS SANTOS, RENATA MANTOVANI, MARIA CRISTINA POSE GUERRA

CÓD.: Nº 12 23DESENVOLVIMENTO DO SERIOUS GAME E-BABY SOBRE A AVALIAÇÃO DA OXIGENAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO BEBÊ PRÉ-TERMODANIELLE MONTEIRO VILELA DIAS, LUCIANA MARA MONTI FONSECA, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS, NATÁLIA DEL’ANGELO AREDES, FERNANDA SALIM DE CASTRO

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CÓD.: Nº 13 24O USO DA SIMULAÇÃO COMO FACILITADORA DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIARENATA PINTO RIBEIRO MIRANDA, ANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE, GISELI MENDES RENNÓ, OYARA DE CASTRO, ROGÉRIO SILVA LIMA

CÓD.: Nº 14 25A ENTREVISTA PSÍQUIÁTRICA EM UM CENÁRIO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICARODRIGO FRANCISCO DE JESUS, ERIKA BARBOSA DE OLIVEIRA SILVA, LEONICE NASCIMENTO DE CASTRO SANTOS, RENATA DA COSTA SILVA

CÓD.: Nº 15 26SIMULAÇÃO REALÍSTICA DE MÉDIA FIDELIDADE EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS: relato de experiênciaSANDRA ANDRADE DE MELO SILVA, DANIELE MIGLIANI BELLATO, ADRIANA APARECIDA DE JESUS MARIANO

CÓD.: Nº 16 27REALIZAÇÃO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA A MÚLTIPLAS VÍTIMAS EM UMA UNIDADE PRONTO SOCORRO PÚBLICO: relato de experiênciaEGLINEIDE DE SOUZA, EMANUEL MESSIAS LOPES CELESTINO

CÓD.: Nº 17 28AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA): um relato de experiênciaMARCELO DOS SANTOS FEITOSA, ALINE MORAIS DUQUE, MARCIA MARIA DE SOUZA, VIVIANE APARECIDA DE SOUZA GRILLO, NILSON LEITE DE CARVALHO

CÓD.: Nº 18 29TIPOS DE SIMULADORES E OS PRIMEIROS SIMULADORES DA HISTÓRIARENATA PINTO RIBEIRO MIRANDA, ÉRIKA DE CÁSSIA LOPES CHAVES, DENISE HOLLANDA IUNES, CLARISSA SANTOS DE CARVALHO RIBEIRO, LIDIANE APARECIDA MONTEIRO CÓD.: Nº 19 30CUIDADORES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE MIELOMENINGOCELE: AUTOCONFIANÇA ADQUIRIDA NO CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE APÓS O TREINO EM SIMULADORKALIZE BRITO CARPI, ALESSANDRA MAZZO, BEATRIZ MARIA JORGE, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS

CÓD.: Nº 20 31MASSAGEM CARDÍACA: ANÁLISE DE SUA EXECUÇÃO EM UM AMBIENTE DE SIMULAÇÃO REALÍSTICALEONICE NASCIMENTO DE CASTRO SANTOS, RODRIGO FRANCISCO DE JESUS, TATIANA CABRAL DA SILVA RAMOS, CRISTIANE OLIVEIRA DA SILVA, MONALIZA GARCIA

CÓD.: Nº 21 32VENTILAÇÃO MECÂNICA: O APRENDIZADO A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE SIMULADORES VIRTUAISRODRIGO FRANCISCO DE JESUS, DEBORAH FERREIRA RIBEIRO SILVA, VINICIUS DE MOURA SAMPAIO, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUI-LHERME, LEONICE NASCIMENTO DE CASTRO SANTOS

CÓD.: Nº 22 33APLICAÇÃO DE UM RECURSO MULTIMÍDIA DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO PROCESSO SELETIVO DE ENFERMEIROS RECÉM-FORMADOSANELISE JÁBALI BARRETTO, THAMYRIS PONTES CUNHA, DAISY MITIKO SUZUKI OKADA, RENATA FERREIRA GANEM, DEBORAH ROZENCWAJG

CÓD.: Nº 23 34A COMISSÃO DE ÓBITO COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO CRÍTICO-CONSTRUTIVO PARA MELHORIA DA QUALIDADEALYSSON DA SILVEIRA CAMPOS, TATYANE MAGALY FERREIRA MARTINS COSTA, DÊNIO SIQUEIRA DA SILVA, MÔNICA DE DINIZ DE SOUZA, LUCIANA FERNANDES ROCHA SENA

CÓD.: Nº 24 35JOGO EDUCATIVO INFORMATIZADO: ESTRATÉGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO CONTINUADARENATA CAMARGO ALVES, ANA RITA DE CÁSSIA BETTENCOURT, LUCIANE SOARES DE LIMA

CÓD.: Nº 25 36EMPREGO DA SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMAMAYARA SILVA DO NASCIMENTO, ALESSANDRA FREIRE MEDINA VALADARES, STANLEI LUIZ MENDES DE ALMEIDA, TATIANE AGUIAR CARNEIRO, MARCIA CRISTINA DA SILVA MAGRO

CÓD.: Nº 26 37SIMULAÇÃO DE ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS SIMULTÂNEAS: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL NOVE DE JULHORENATA CAMARGO ALVES, MARIANNA IORIO RATES, ANA PAULA TOME MIKULENAS, JULIANA ARAÚJO TORRES

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CÓD.: Nº 27 38A IMPLANTAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO PROCESSO DE PROMOÇÃO DO AUXILIAR DE TRANSPORTERENATA CAMARGO ALVES, ADRIANA ALVES PALMEIRA LIBERATO, AILDAMAR APARECIDA DE ALMEIDA BARBOSA DA SILVA, SIMONE MARIA MARCIANO MONTORO GARCIA

CÓD.: Nº 28 39PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃODÉBORA GUERRA DE SANTANA, SILMARA MENEGUIN, CLAUDIA HELENA BRONZATTO LUPPI

CÓD.: Nº 29 40A SIMULAÇÃO COMO METODOLOGIA DE ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIAFABIO JOSE DE ALMEIDA GUILHERME, FLAVIO SAMPAIO DAVID, BRUNO LEAL BARBOSA, MARIA DA SOLEDADE SIMEAO DOS SANTOS, VLADIMIR CHAVES FERNANDES

CÓD.: Nº 30 41USO DA SIMULAÇÃO E DO DEBRIEFING EM CURSO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAHELISAMARA MOTA GUEDES, GABRIELA DE CÁSSIA RIBEIRO, MARIA LUIZA DE FARIA ALVES, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS, TÂNIA COUTO MACHADO CHIANCA

CÓD.: Nº 31 42A APLICABILIDADE DO USO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA NA FORMAÇÃO PERMANENTE DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEMRENATA PINTO RIBEIRO MIRANDA, ANA LETÍCIA CARNEVALLI MOTTA, ERIKA DE CÁSSIA LOPES CHAVES, ZÉLIA MARILDA RODRIGUES RESCK, DENISE HOLLANDA IUNES

CÓD.: Nº 32 43IMPORTÂNCIA DA ATUALIZAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA DO ADULTO NO ÂMBITO HOSPITALARSTELLA MAIDA SANTOS, MARIA INÊS SALATI, PALOMA BEZERRA DA SILVA, MILENA DOS SANTOS ALMEIDA

CÓD.: Nº 33 44A IMPLANTAÇÃO DA FIXAÇÃO SEGURA DE CATETER VENOSO PERIFÉRICO NO DEPARTAMENTO PEDIÁTRICO: relato de experiênciaDÉBORAH NASCIMENTO FERREIRA, DANIELE MIAGLIANI BELLATO, LUSIANE ANDRADE HENRIQUES, PRISCILA LANE M. LIMA

CÓD.: Nº 34 45O CONHECIMENTO E A APRENDIZAGEM DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMRENATA KARINA REIS, ELIZABETE SANTOS MELO, TAINY BENASSI MUNDIN, TATIANE ROBERTO DE SOUZA BORGES, MARIA CÉLIA BAR-CELOS DALRI

CÓD.: Nº 35 46ATIVIDADE SIMULADA DE ATENDIMENTO AO TRAUMA ATRAVÉS DA VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEMBRUNO LEAL BARBOSA, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUILHERME, JULIANA CRISTINA RODRIGUES, KARLEN LOUISE HALLAIS RODRIGUES, TAINÁ BASTOS DOS SANTOS

CÓD.: Nº 36 47A APLICABILIDADE DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO APRENDIZADO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEMMÔNICA DE ALMEIDA KARAM, DANIELLE COSTA DE SOUZA, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUILHERME, FLÁVIO DAVID SAMPAIO, VIVIANE DE LIMA QUINTAS DOS SANTOS

CÓD.: Nº 37 48CONHECIMENTO ADQUIRIDO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA INTRA-HOSPITALARFABIANA ALVES DA CONCEIÇÃO MELO, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO, FABIANA LENGENFELDER AGUDO DO PRADO

CÓD.: Nº 38 49SIMULAÇÃO REALISTICA APLICADA NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA DURANTE O PROGRAMA DE CAPACITA-ÇÃO DO RECÉM-ADMITIDOFABIANA LENGENFELDER AGUDO DO PRADO, FABIANA ALVES DA CONCEIÇÃO MELO, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO, VERA LUCIA VALENTIN DE SOUZA

CÓD.: Nº 39 50USO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA EM UM TREINAMENTO DE TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISECAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO, FABIANA ALVES DA CONCEIÇÃO MELO, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO

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CÓD.: Nº 40 51A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO PARA OS GRADUANDOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEMHELISAMARA MOTA GUEDES, MARIA LUIZA FARIA ALVES, RAÍNA PLEIS NEVES FERREIRA, LUCIANA DE FREITAS CAMPOS, TÂNIA COUTO MACHADO CHIANCA

CÓD.: Nº 41 52ELABORAÇÃO DE CARTILHA COMO INSTRUMENTO DE MOTIVAÇÃO À ADESÃO DE ADULTOS AO TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAISLUCIANA DE SOUSA LIMA, ANA CRISTINA DE SÁ, IVONETE GIACOMETTI KOWALSKI

CÓD.: Nº 42 53DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DA MONITORIA NO CONTEXTO DO ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃOFLAVIO SAMPAIO DAVID, PRISCILLA BORGES DA SILVA, BRUNA SANTOS SIMÕES DA SILVA, GLEICE JANE PEREIRA DA SILVA, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUILHERME

CÓD.: Nº 43 54DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DE PESSOAL DE UM PRONTO SOCORRO ADULTO: relato de experiênciaJÉSSICA GONÇALVES DE MENEZES, LETÍCIA ALVES VIEIRA, VIVIANE BARRÉRE MARTIN TAFFNER, FERNANDA FERREIRA MEDEIROS

CÓD.: Nº 44 55CONTRIBUIÇÃO DO PACIENTE PARA A SUA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALARJÉSSICA GONÇALVES DE MENEZES, CRISTIANE SANCHEZ MORINE, VIVIANE BARRÉRE MARTIN TAFFNER

CÓD.: Nº 45 56USO DA ESCALA DE FACES EM ESCOLARES NO PRONTO SOCORRO INFANTIL: relato de experiênciaDÉBORA ASTOLFO DE LIMA

CÓD.: Nº 46 57O USO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO PELO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM ATENDIMEN-TO PRÉ-HOSPITALAR FLAVIO SAMPAIO DAVID, VLADIMIR CHAVES FERNANDES, ANDRÉIA PERERIRA ESCUDEIRO, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUILHERME

CÓD.: Nº 47 58PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA EM UMA DISCIPLINA DE PÓS GRADUAÇÃO - STRICTU SENSUFLAVIO SAMPAIO DAVID, DANIELLE COSTA DE SOUZA, MÔNICA DE ALMEIDA KARAN, PAULO HERMES DANIEL FILHO, FÁBIO JOSÉ DE ALMEIDA GUILHERME

CÓD.: Nº 48 59VALIDAÇÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DA DEBRIEFING EXPERIENCE SCALERODRIGO GUIMARÃES DOS SANTOS ALMEIDA, RODRIGO GUIMARÃES DOS SANTOS ALMEIDA, ALESSANDRA MAZZO, JOSÉ CARLOS AMADO MARTINS, ISABEL AMÉLIA COSTA MENDES

CÓD.: Nº 49 60PRINCIPAIS SEQUELAS DECORRENTES DOS ACIDENTES DE MOTO: revisão de literaturaPOLYANA DE CÁSSIA DE ARAÚJO FARIAS

CÓD.: Nº 50 61SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEMGABRIELA CRISTINA DA COSTA GONÇALVES, DANIELA MIORI PASCON, VERA LUCIA MIRA, DANIELA LUANA FERNANDES LEANDRO

CÓD.: Nº 51 62SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA AVALIAÇÃO DE USABILIDADE DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS. ESTUDO DE CASO: bomba de infusãoFAGNER NAKAHATA BEZERRA, VICTOR HUGO BATISTA TSUKAHARA, SAIDE JORGE CALIL

CÓD.: Nº 52 63CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETER VENOSO PERIFÉRICO EM PEDIATRIA: uma revisão integrativaBÁRBARA SOSSAI PERES, GIANE ELIS DE CARVALHO SANINO, JULIANA GIMENEZ AMARAL

CÓD.: Nº 53 64RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTRATÉGIA DE ENSINO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA IN LOCO APLICADA NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIAVERA LUCIA VALENTIM, ELIANE RIBEIRO, LEVI HIGINO JALES NETO, EVANI SAVI, ARIADNE DA SILVA FONSECA

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CÓD.: Nº 54 65EDUCAÇÃO PERMANENTE NO APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM RADIOLOGIA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICAELIANA PORFIRIO, ROSEMEIRE KEIKO HANGAI

CÓD.: Nº 55 66RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTRATÉGIA DE ENSINO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA APLICADA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS NO PACIENTE ADULTO.VERA LUCIA VALENTIM, ELIANE RIBEIRO, ARIADNE DA SILVA FONSECA, JULIANA VICARI, MARCIA DA SILVA GRITTI

CÓD.: Nº 56 67O IMPACTO DO TREINO COM SIMULADOR DE BAIXA FIDELIDADE NA AUTOCONFIANÇA DO ENFERMEIROMATEUS HENRIQUE GONÇALVES MESKA, ALESSANDRA MAZZO, BEATRIZ MARIA JORGE, RODRIGO GUIMARÃES DOS SANTOS

CÓD.: Nº 57 68EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A COMUNIDADE LEIGA COM RELAÇÃO AO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA: relato de experiênciaIVETE SILVA SALES MARQUES

CÓD.: Nº 58 69CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À AVALIAÇÃO DA DOR COMO O QUINTO SINAL VITALLÍVIA AZEVÊDO COSTA, RENATA FÁTIMA PERDONO CORREIA, ALEXANDRE WALTER DE CAMPOS

CÓD.: Nº 59 70ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO CURSO DE REVISÃO DE CONDUTAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - DECO - IMEDGROUPALEXANDRE MARINI ÍSOLA, MARCO ACRAS, CAMILA PAIVA, CARLOS AUGUSTO DIAS, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 60 71CRIAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO: relato de experiênciaRENATA FÁTIMA PERDONO CORREIA, LÍVIA AZEVÊDO COSTA

CÓD.: Nº 61 72A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO UM RECURSO PARA FACILITAR A INTERAÇÃO DO ENFERMEIRO COM SUA EQUIPE DE TRABALHOANGELITA FERREIRA DE LIMA FRANCISCO, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 62 73O USO DO NLN/ JEFFRIES SIMULATION FRAMEWORK NA SIMULAÇÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEMJANAINA GOMES PERBONE, ANA RAILKA DE SOUZA OLIVEIRA, DANIELLE CRISTINA GARBUIO, ANA CLAUDIA MESQUITA, EMILIA CAM-POS DE CARVALHO

CÓD.: Nº 63 74CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO PARA SIMULAÇÃO CLÍNICA: FERRAMENTA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEMANA RAILKA DE SOUZA OLIVEIRA, DANIELLE CRISTINA GARBUIO, SIMONE YURIKO KAMEO, ELIZABETE SANTOS MELO, EMÍLIA CAMPOS DE CARVALHO

CÓD.: Nº 64 75HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO: EVIDÊNCIAS DAS CONTRIBUIÇÕES DA SIMULAÇÃO REALÍSTICAFABIANA SILVA OKAGAWA, FABIANA OLIVEIRA, CRISTIANE APARECIDA BETTA, ELIZABETH AKEMI NISHIO

CÓD.: Nº 65 76ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃO: DISCUTINDO A FADIGA DE ALARMESMONICA DE ALMEIDA KARAM, VIVIANE DE LIMA QUINTAS DOS SANTOS, ALINE AFFONSO LUNA, ADRIANA CARLA BRIDI, CARLOS ROBERTO LYRA DA SILVA

CÓD.: Nº 66 77SIMULAÇÃO COM BONECOS: CONTRIBUIÇÃO PARA SEGURANÇA DOS PACIENTESFABIANA SILVA OKAGAWA, LARISSA JARDINI, ERNANDES SOUZA, MARIA TERESA GOMES FRANCO, ELIZABETH AKEMI NISHIO

CÓD.: Nº 67 78ELABORAÇÃO DE CURSO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM SIMULAÇÃO CLÍNICA: RE-LATO DE EXPERIÊNCIAVIVIANY R. GOLDBERG, TATIANA BRANDÃO PACHECO

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CÓD.: Nº 68 79A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AOS PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOSPRISCILA CORTÊZ FLORÊNCIO

CÓD.: Nº 69 80INCIDÊNCIA DE FALHA DE DESMAME NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATALELIANA VIEIRA PEREIRA, VÂNIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 70 81SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM UMA EQUIPE DE SEGURANÇA PATRIMONIAL EM UMA REDE DE HOSPITAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO: relato de experiênciaBRUNO BLASY APINHANESE, ELAINE CRISTINA DUARTE DE ALMEIDA

CÓD.: Nº 71 82PERFIL DOS PACIENTES COM RISCO DE BRONCOASPIRÇÃO EM UMA CLÍNICA DE ALTA COMPLEXIDADEJULIE KEIKO HAYASHIBARA, REGINA A. N. P. PAVARINI, RODRIGO DOS SANTOS MORAES, VANIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 72 83MUDANÇA NA ESTRATÉGIA DOS CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DOS CATETERES EM UMA UNIDADE DE HEMODIÁLISE EM UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE SAÚDEHERCULES FERREIRA, VÂNIA DOMICIANO, ANDREZA DALL BELLO

CÓD.: Nº 73 84IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: relato de experiênciaVÂNIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 74 85PROTOCOLO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM UM HOSPITAL PÚBLICO NA GRANDE SÃO PAULO: relato de experiênciaREGINA A. N. P. PAVARINI, VÂNIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 75 86AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA EM HOSPITAL DA REGIÃO DA GRANDE SÃO PAULODÉBORA MARQUES DA SILVA, VÂNIA DOMICIANO, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 76 87VISITA DE IRMÃOS: PROMOVENDO A VINCULAÇÃO PRECOCETATHIANE ANDREIA PAULIN

CÓD.: Nº 77 88A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PASSAGEM DO CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA UNIDADE DE TE-RAPIA INTENSIVA NEONATALRAQUEL GOMES LINDH CONCEIÇÃO, RAQUEL GOMES LINDH CONCEIÇÃO, FABIANA BERNARDO SISCA, VÂNIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 78 89IMPLANTAÇÃO DO GRUPO CUIDAR PARA A PREPARAÇÃO DOS CUIDADORES PARA A ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: relato de experiênciaTATHIANE ANDREIA PAULIN, JULIE KEIKO HAYASHIBARA, VÂNIA DOMICIANO

CÓD.: Nº 79 90IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE SEPSE: relato de experiênciaELIÉZER AMÓS DA SILVA

CÓD.: Nº 80 91O ENSINO DO TRANSPORTE NEONATAL COM FOCO NA CULTURA DE SEGURANÇA: EXPERIÊNCIA DA SIMULAÇÃO REALÍSTICAROSANGELA DE ALMEIDA CASTRO AMORIM, CHRISTINA KLIPPEL, SOCORRO DE MARIA N. A. PINHO, GHISLAINE DE MATTOS F. FARIA, ANGELA MARIA LA CAVA

CÓD.: Nº 81 92O PAPEL DO TUTOR NA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA DE UM CURSO DE RECERTIFICAÇÃO EM SUPORTE BÁSICO À VIDAEDENIR APARECIDA SARTORELLI TOMAZINI, DENISE SANTOS VILELLA, LEIA MAGNA LEITE, MARIA ELISA DINIZ NASSAR, SIMONE VA-LENTIM TEODORO

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CÓD.: Nº 82 93UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICACATARINA TERUMI ABE MENDONÇA, ARIADNE DA SILVA FONSECA, GISELE CRISTINA GENTIL, LUIS FELIPE DA CRUZ, VINICIUS SOARES GUILHERME

CÓD.: Nº 83 94UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DOS PRIMEIROS SOCORROS PARA LEIGOS: relato de experiênciaARIADNE DA SILVA FONSECA, CATARINA TERUMI ABE MENDONÇA, GISELE CRISTINA GENTIL, FERNANDA FARIAS PANDO, MARCOS FREIRE DO NASCIMENTO

CÓD.: Nº 84 95SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL: relato de experiênciaGISELE CRISTINA GENTIL, ARIADNE DA SILVA FONSECA, CATARINA TERUMI ABE MENDONÇA, MARIANA FREIRE GONÇALVES

CÓD.: Nº 85 96SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA NO TREINAMENTO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO: relato de experiênciaCILENE COSTARDI IDE, ANA LÚCIA OLIVEIRA, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 86 97RELATO DE EXPERIENCIA: VISITA MULTIPROFISSIONAL DIÁRIA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-ADULTO VISLUMBRANDO A INTER-RELAÇÃO PROFISSIONALELIZANGELA CRISTINA AYRES HASMAN, JUCIRLEY RUBIO, VERA LUCIA VALENTIM SOUZA, JOSIMAR FREITAS, BERNADETE NAKAHODO

CÓD.: Nº 87 98SIMULAÇÃO REALÍSTICA APLICADA AO TREINAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NO PRONTO SOCORRO ADULTO: relato de experiênciaFABIANA LENGENFELDER AGUDO DO PRADO, FABIANA ALVES DA CONCEIÇÃO MELO, ADRIANA ARAUJO SICOLI, FERNANDA FERREIRA MEDEIROS, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO

CÓD.: Nº 88 99PROJETO PILOTO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM TRAINEE DE UMA REDE DE HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOFABIANA ALVES DA CONCEIÇÃO MELO, FABIANA LENGENFELDER AGUDO DO PRADO, CAMILLA DO ROSÁRIO NICOLINO,

CÓD.: Nº 89 100MAPEAMENTO DO TEMPO DE ESPERA NA EMERGÊNCIA: sobrevivendo à SEPSEDANIELA AKEMI COSTA, ANA PAULA BARBOSA DA SILVA, KENIA GOMES, ROSANGELA COSTA MOTA, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 90 101MAPEAMENTO DE RISCOS ASSISTENCIAIS COM PROBABILIDADE E IMPACTO: relato de experiênciaDANIELA AKEMI COSTA, ANA PAULA BARBOSA DA SILVA, KENIA GOMES, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 91 102CONSTRUÇÃO DE UM QUADRO DE COMUNICAÇÃO VISUAL ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E PACIENTES: relato de experiênciaDANIELA AKEMI COSTA, ROSANGELA COSTA MOTA, ROSEMEIRE MORAES DOS SANTOS, ANA PAULA BARBOSA DA SILVA, ARIADNE DA SILVA FONSECA

CÓD.: Nº 92 103MONITORAMENTO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: do nível estratégico ao operacionalDANIELA AKEMI COSTA, FÁBIO LUÍS PETERLINI

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2º Congresso Internacional de Simulação Realística da

Rede São Camilo

Trabalhos Científicos

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CÓD.: Nº 1

EDUCAÇÃO CORPORATIVA: relato de experiência

Marcelo Dos Santos Feitosa, Aline Morais Duque, Marcia Maria De Souza, Viviane Aparecida De Souza Grillo

Hospital Universitário de Taubaté - Sociedade Beneficente São Camilo

OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo relatar a experiência de colaboradores nas atividades desenvolvidas no setor da Educação

Corporativa. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, na modalidade de relato de experiência de colaboradores

que atuam no Complexo Hospitalar do Vale do Paraíba – Sociedade Beneficente São Camilo no interior do estado de São Paulo-SP.

DESCRIÇÃO DE RELATO: A Educação Corporativa é o setor responsável pelo gerenciamento da capacitação dos colaboradores dentro

do Complexo Hospitalar. Este setor realiza o planejamento, elaboração e avaliação dos treinamentos presenciais e on-line através da

plataforma E-learn com cursos e palestras. Também acompanhamos as ações de orientação realizadas pelos gestores da empresa. A

Educação Corporativa difere em vários aspectos dos tradicionais programas de treinamentos institucionais, pois é focada nos resultados

da empresa. As atividades são: Integrações; aulas para acolher e orientar o novo colaborador. Trabalhamos com modalidades de

integrações: A Institucional é realizada com todos os novos admitidos, inclusive terceiros. As demais modalidades são específicas,

porém todos recebem as orientações em sua chegada. Acompanhamento no período de experiência e Visitas Técnicas de Enfermagem:

o primeiro processo trabalha as necessidades de capacitação observadas pelo gestor além de possíveis orientações comportamentais,

se necessário; o segundo atua na adaptação do novo colaborador ao setor e apoio ao gestor na identificação de necessidades a serem

trabalhadas. Ambos para aumentar a chance de efetivação. Aconselhamento Psicológico, treinamentos e processo de “Coaching” como

apoio a colaboradores e gestores no desenvolvimento dos aspectos comportamentais. Cumprimento de um cronograma periódico de

treinamentos; participação nas comissões obrigatórias observando se há necessidade de treinamento; apoio didático aos serviços como

Qualidade, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar;

revisão, elaboração e correção das provas do processo seletivo. CONCLUSÃO: As atribuições da Educação Corporativa proporciona

benefício para empresa como acolhimento adequado, apoio na padronização dos processos e combate às taxas de infecção, redução

de custos, além de agregar ao colaborador uma grade de conhecimentos que pode ser carregada por toda a carreira, um diferencial da

Instituição enquanto atração e retenção de talentos.

Descritores: Educação Continuada; Recursos humanos; Organização e Administração; Capacitação em Serviço.

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CÓD.: Nº 2

PERFIL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELAS EQUIPES DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA DO SERVIÇO DE

ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA

Joelma Teixeira De Oliveira, Rangel Bíscaro Valera

ELLU BRASIL

INTRODUÇÃO: O Serviço de atendimento móvel as urgências representa o componente pré-hospitalar móvel da política nacional de

atenção as urgências. A implantação do serviço de atendimento móvel as urgências neste município foi em Setembro de 2005, a

frota conta com duas ambulâncias de suporte avançado de vida com o objetivo chegar precocemente à vítima após um agravo a sua

saúde. OBJETIVO: Conhecer o perfil dos atendimentos realizado pela equipe de suporte avançado de vida do serviço de atendimento

móvel de urgência de uma cidade do estado de São Paulo com mais de 700 mil habitantes. MATERIAL E MÉTODO: Pesquisa descritiva,

retrospectiva, de natureza quantitativa. A amostra do estudo foi composta por fichas de pacientes atendidos pelo suporte avançado

de vida no primeiro semestre de 2013 coletando os seguintes dados: mês, dia da semana, horário, natureza da ocorrência, local da

ocorrência, sexo da vítima, idade, escala de coma de Glasgow, lesões encontrada na vítima, procedimentos realizados, destino da

vítima e hipótese diagnóstica. Os dados formam organizados em planilhas eletrônicas, submetidos a cálculos e análises estatísticos. Os

resultados foram apresentados em forma de números absolutos e porcentagens. RESULTADOS: No primeiro semestre de 2013 foram

realizados 403 atendimentos. O mês de março foi onde houve maior número de atendimento 19,9%, o horário 06h01 ás 12h00 foi

maior número de ocorrência (30,8%). 63% dos atendimentos são de causas clínicas e 30,8% traumática. Os acidentes por colisões

foram responsáveis por 23,4% dos que ocasionaram trauma. Em 43% dos atendimentos o paciente estava na residência. Em relação

ao sexo sobressaiu-se o sexo masculino 60% dos atendidos. 61% dos pacientes estavam com escala de coma de glasgow score 3-8.

Constatação de óbito, sinais vitais e punção venosa periférica correspondem respectivamente 17,8%, 13%, 12,7% dos registros de

ações realizadas. 36% das vítimas foram encaminhadas ao serviço público. Óbito corresponde á mais de 50% das vítimas atendidas.

Foram citadas 428 hipóteses diagnósticas. Óbito á esclarecer e/ou causa desconhecida correspondem á 32%. CONCLUSÃO: Este estudo

permitiu destacar os principais problemas de saúde atendidos pelo município, podendo contribuir para programas de prevenção e

promoção a saúde, subsidiando estratégias para a gestão municipal.

Descritores: Pré-Hospitalar, Ambulância, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 3

OSCE COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM CENÁRIO DE MANEJO DA VIA AÉREA COM

INSERÇÃO DE MÁSCARA LARÍNGEA

Cesar Eduardo Pedersoli, Tatiane Aparecida Martins Pedersoli, Raquel De Oliveira, Ana Cristina Mancussi E Faro, Maria Celia Barcellos Dalri

Universidade de Ribeirão Preto; SAMU-Regional de Ribeirão Preto

INTRODUÇÃO: O Exame Clínico Objetivo Estruturado foi desenvolvido com o objetivo de avaliar competências clínicas de estudantes.

Neste modelo, durante a realização das atividades, o estudante se depara com casos reais ou problemas práticos simulados, devendo

demonstrar suas habilidades frente à situação apresentada. OBJETIVO: Avaliar e comparar o desempenho de estudantes de enfermagem

em um cenário de manejo de via aérea com inserção de máscara laríngea utilizando o Exame Clínico Objetivo Estruturado como

ferramenta de avaliação. MATERIAL e MÉTODOS: Ensaio Clínico Randomizado Controlado. A amostra consistiu de 17 estudantes de

bacharelado em Enfermagem, oitavo período, de uma universidade pública, randomizados para grupo controle e grupo intervenção.

Elaborou-se um cenário de simulação para avaliação clínica objetiva e estruturada Exame Clínico Objetivo Estruturado das habilidades e

competências dos estudantes, empregando-se como ferramenta o manequim de média-fidelidade. A atividade foi filmada e analisada

por três avaliadores munidos com checklist caracterizado por instrumento de avaliação clínica objetiva e estruturada, no qual eram

definidos os passos das intervenções a serem procedidas pelos estudantes no cenário, cujos escores variavam de zero a dez pontos.

O desfecho avaliado foi o escore de desempenho prático no Exame Clínico Objetivo Estruturado. RESULTADOS: A nota média obtida

no OSCE pelos estudantes do GC foi de 7,8±0,52 e no GI de 8,4±0,89 pelas quais se verificou não haver diferença estatisticamente

significante (p=0,0822; α=0,05; IC=0,95). DISCUSSÃO: Apesar de não haver diferença estatisticamente significante entre grupo controle

e grupo intervenção referente aos escores obtidos no Exame Clínico Objetivo Estruturado, o grupo intervenção apresentou resultados

superiores. O Exame Clínico Objetivo Estruturado proporcionou um método normatizado para avaliação do desempenho das habilidades

clínicas em um ambiente simulado para o atendimento e o manejo de via aérea em emergência com a inserção da máscara laríngea.

O emprego dos avaliadores permitiu uma melhor qualidade na acurácia do Exame Clínico Objetivo Estruturado. O checklist foi utilizado

para pontuar uma sequencia de critérios fundamentais a serem avaliados quanto ao desempenho dos estudantes no atendimento a

uma vítima em situação de emergência respiratória. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ferramenta Exame Clínico Objetivo Estruturado foi

fundamental para mensurar com critério e capturar os elementos necessários frente às competências esperadas dos estudantes de

enfermagem no manejo da via aérea em emergências com a inserção da mascara laríngea. Código de registro do ensaio clínico (www.

clinicaltrials.gov): NCT 01659268

Descritores: Simulação, Enfermagem, Máscaras Laríngeas, OSCE.

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CÓD.: Nº 4

A ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS

Maria Cristina Marques De Lima

Hospital Sírio Libanês

INTRODUÇÃO: A Enfermagem possui papel importante no tratamento de feridas e precisa estar ciente das responsabilidades em

relação ao conhecimento técnico para avaliar as lesões, quanto à qualidade e quantidade dos materiais utilizados. OBJETIVO: Levantar

na literatura artigos que abordem os tratamentos de lesões cutâneas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada

através dos bancos de dados Literatura-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On Line

(SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e do Banco de Dados Bibliográficos da Universidade de São

Paulo (DEDALUS). Inicialmente foi realizada a leitura do título e do resumo de 54 publicações. A pesquisa foi realizada nas bases citadas

anteriormente no período de 2002 a 2011 pela autora entre novembro e dezembro de 2011. REVISÃO DE LITERATURA: O tratamento de

feridas depende de cada momento de evolução das fases de cicatrização. No cenário atual, são inúmeras as opções de coberturas para

ferida existente no mercado. Existe no mercado farmacêutico quantidade expressiva de novos produtos, com tecnologias avançadas,

uma para cada fase da ferida. Percebem-se as dúvidas dos profissionais de Enfermagem quanto aos tipos de cicatrização e a realização

do curativo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A evolução do conhecimento de Enfermagem em relação as técnicas adequadas para realização

dos curativos, assim como novas tecnologias aliadas ao controle de co-morbidades, mostram um serviço de Enfermagem de qualidade

e comprometimento com o paciente. Mesmo dispondo da melhor tecnologia, o cuidado com feridas sempre dependerá da avaliação

de um especialista, somente um profissional capacitado pode indicar o melhor curativo e assim minimizar dor e sofrimento.

Descritores: Curativos, Feridas, Cuidados De Enfermagem Em Lesões.

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CÓD.: Nº 5

ESTRESSE: UM FATOR AGRAVANTE NA SAÚDE DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA

Maria Cristina Marques De Lima

Hospital Sírio Libanês

O nível de ansiedade e tensão na Unidade de Terapia Intensiva leva a um clima de trabalho exaustivo e apreensivo, devido as peculiaridades

do setor que se apresenta hostil. A partir desta constatação objetiva-se no presente estudo identificar na literatura brasileira publicações

de Enfermagem do período de 1995 a 2008, que ratifiquem a Unidade de Terapia Intensiva como local potencialmente estressante para

o enfermeiro, assim como relacionem os fatores considerados estressantes pelos profissionais e evidenciem a sintomatologia referida.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre o estresse ocupacional do enfermeiro intensivista. Para tanto, foram analisados 9 estudos

retirados das seguintes bases de dados: Literatura-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On

Line (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e do Banco de Dados Bibliográficos da Universidade

de São Paulo (DEDALUS); que apresentavam amostra formada somente por enfermeiros e que foram realizados somente no ambiente

da Unidade de Terapia Intensiva. O estresse foi ratificado nesta unidade sendo apontados níveis de médio a elevados. Esses índices

são decorrentes de recursos inadequados, relações interpessoais e atendimento ao paciente e familiares, carga emocional, sobrecarga

de trabalho, carga horária e questões salariais, estrutura organizacional, gerenciamento de pessoal, cobranças e poder de decisão,

reconhecimento profissional e fatores relacionados à assistência.

Descritores: Enfermeiros, Estresse.

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CÓD.: Nº 6

TENDÊNCIAS ATUAIS NA INVESTIGAÇÃO EM SIMULAÇÃO: revisão sistemática

Elaine Cristina Negri, Rodrigo G. S. Almeida, Beatriz Maria Jorge, Valtuir Duarte De Souza Junior, Izabel Amélia Costa Mendes

Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE

OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática da literatura nos últimos 5 anos sobre o uso da simulação em enfermagem. MATERIAL E

MÉTODO: Utilizando os descritores: Simulação, Ensino, Enfermagem, Aprendizagem, Educação em Enfermagem e Tecnologia Educacional,

foi realizado busca na literatura internacional. Os critérios de inclusão utilizados foram: trabalhos publicados entre janeiro/2008 a

março/ 2014; idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra; que respondesse a pergunta norteadora. RESULTADOS: De

3751 publicações, 160 compuseram a amostra analisada, destes 159 (99,3%) estavam em inglês. Percebe-se um crescimento nas

publicações desde o ano de 2008, os Estados Unidos se destaca com 94 (58,7%) das publicações. Quanto ao nível de evidência, 71

(44,3%) possui nível 4, 70 (43,7%) nível 3. O ensino é a principal área dos estudos 135 (84,3%), sendo 143 (89,3%) destes realizados

com estudantes da área de enfermagem, alguns englobavam estudantes de medicina, fisioterapia e fonoaudiologia. 71 (44,3%)

utilizaram simuladores de alta fidelidade, sendo os cenários de clínica médica os mais abordados 50 (31,2%). Quanto ao delineamento,

109 (68,1%) utilizaram o ensino simulado para o desenvolvimento de raciocínio clínico e 51 (31,9%) para o treino de habilidades, 147

(91,8%) trouxeram aspectos positivos ao uso da simulação, dentre 59 (40,1%) destacaram a melhoria do desempenho do indivíduo,

41 (27,8%) apontaram a simulação como uma ferramenta de auxílio no processo de ensino-aprendizagem, 26 (17,6%) relataram

o aumento da autoeficácia e autoconfiança e 18 (12,2%) trouxeram a importância da construção de cenários bem-elaborados. Nos

aspectos negativos, 10 (6,2%) apontaram a falta de realismo e 3 (1,8%) a falta de preparo dos docentes na utilização dessa ferramenta.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: As pesquisas mostram a efetividade da simulação como estratégia de ensino na enfermagem. Apontam diversos

desafios que precisam ser enfrentada, como o desenvolvimento de mais investigações nessa temática, construção de estratégias e

instrumentos adequados que possam mensurar seu real impacto para o ensino e assistência de enfermagem, viabilização dos recursos

adequados além da estruturação e capacitação de mão de obra qualificada para a realização da simulação.

Descritores: Simulação,Ensino, Educação, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 7

SIGNIFICÂNCIA EXPERIMENTADA POR ENFERMEIROS NO PRIMEIRO ATENDIMENTO CRÍTICO:

DISCUSSÃO SOB A ÓTICA DOS PRECEITOS ÉTICOS E DO USO DA SIMULAÇÃO

Elaine Cristina Negri, Rodrigo G. S. Almeida, José Carlos Amado Martins, Bruna Furlan Miranda Della Torre, Isabel Amélia Costa

Mendes

Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE

Introdução: O ensino de enfermagem e as estratégias utilizadas para o seu desenvolvimento tem se voltado à preservação e segurança

do paciente e do profissional. Nesse contexto o uso da simulação na prática do ensino tem se fortalecido como estratégia promissora

não sendo utilizada na maioria das instituições de ensino do país. Assim se faz de suma importância discutir aspectos éticos relacionados

às primeiras experiências vivenciadas na profissão. Objetivo: Identificar a significância experimentada pelos enfermeiros ao prestar

seu primeiro atendimento ao paciente crítico e discuti-los sob a ótica dos preceitos éticos e do uso da simulação como estratégia de

ensino. Metodologia: Estudo de abordagem mista, quantitativo e qualitativo, exploratório, realizado junto a enfermeiros participantes

de um workshop sobre atendimento ao paciente ao paciente crítico. Estudo realizado sob autorização ética (Parecer 294.206/2013).

Resultados: Participaram deste estudo 72 (100,0%) enfermeiros, com idade média de 32,6 anos, 43 (59,7%) possuíam especialização

Latu Sensu e 61 (84,7%) dos participantes eram do sexo feminino. Com relação ao tempo de atuação na enfermagem, a média foi de

6,2 anos, 57 (79,2%) possuíam vínculo empregatício e 37 (51,4%) atuavam na área assistencial. Quanto ao seu primeiro atendimento

ao paciente crítico, 56 (77,8%) prestaram seu primeiro atendimento durante a prática clínica e não se sentiram preparados. As

significâncias referidas 42 (58%) relataram insegurança devido à falta de habilidade, risco tanto ao paciente quanto ao profissional, 29

(37%) sentimentos de medo, ansiedade, desconforto e 2 (2%) aspectos relacionados à competência ética (pré-julgamento e crime).

Quanto a simulação como estratégia de ensino 36 (50,0%) já a conheciam e 22 (31,0%) a apontaram como uma ferramenta que

contribuí para melhor formação de futuros profissionais. Conclusão: As significâncias nos levam a refletir sobre o papel das instituições

formadoras, que devem possuir o compromisso e a responsabilidade de disponibilizar a sociedade profissionais capazes de atuar com

segurança e competência técnico-científica na valorização da integralidade humana. Neste contexto, estratégias de ensino que levam o

aluno a construir seu conhecimento com significado como a simulação, podem contribuir para formar profissionais melhor preparados

e autoconfiantes.

Descritores: Ética Em Enfermagem, Simulação, Ensino Enfermagem.

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CÓD.: Nº 8

VALIDAÇÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DA ESCALA STUDENT SATISFACTION AND SELF-CONFIDENCE IN LEARNING

Fernanda Berchelli Girão, Rodrigo Guimarães Dos Santos Almeida, Alessandra Mazzo, José Carlos Amado Martins, Isabel Amélia Costa

Mendes

Centro de Terapia Intensiva e Unidade Coronariana, Mestre pela EERP-USP

Introdução: O uso da simulação como estratégia de ensino tem se destacado, pois torna o aprendizado significativo. O instrumento

americano com 13 itens desenvolvido pela National League for Nursing com intuito de mensurar a satisfação e autoconfiança com a

aprendizagem do indivíduo treinado com a estratégia de simulação de alta fidelidade, uma vez que as evidências nesta área ainda

são incipientes. Objetivo: Traduzir e validar para língua portuguesa a escala Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning junto

a indivíduos que utilizaram a simulação de alta fidelidade na sua formação. Material e Métodos: Estudo metodológico de tradução e

validação de instrumento, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (294.206/2013) da EERP/USP. O processo de tradução seguiu o

proposto por Ferrer e colaboradores (1996). Para o processo de validação criou-se o evento: III Workshop Brasil – Portugal: Atendimento

ao Paciente Crítico, promovido em parceria por uma instituição de ensino do Brasil e outra de Portugal. Resultados: Participaram 103

enfermeiros, 90 (87,4%) do sexo feminino, 77 (74,8%) possuíam vínculo empregatício, destes 48 (46,6%) atuavam na enfermagem

assistencial, 23 (22,3%) eram docentes. Quanto à validade e fidelidade da escala, o padrão de correlação entre as variáveis, o teste de

adequação amostral (Kaiser Meyer Olkin) e o teste de esfercidade (Bartlett) apresentaram bons resultados. A variância total explicada

apresentou nos três autovalores superiores a 1,00, que sugeriram que a escala fosse dividida em três fatores. Na análise fatorial

exploratória (Varimax) o item 9 se comportou melhor no fator 1 (Satisfação) do que no fator 2 (Autoconfiança com a aprendizagem).

A consistência interna (alfa de Cronbach) apresentou valores de 0,86 fator 1 com 06 itens e 0,77 para fator 2 de 07 itens e 0,84 para a

escala geral. O coeficiente de correlação de Pearson apresentou uma correlação fraca (0,47) entre os fatores satisfação e autoconfiança

com aprendizagem ao nível de significância de 0,01. Conclusão: O presente instrumento ficou denominado em português: Escala de

Satisfação de Estudantes e Autoconfiança na Aprendizagem. Os resultados constatam boas propriedades psicométricas e um bom

potencial de utilização do instrumento. É considerada como limitação deste trabalho a especificidade da população e seu tamanho

amostral, porém futuros trabalhos contribuirão para consolidar a validade da escala e reforçar o seu potencial de utilização.

Descritores: Simulação, Ensino, Satisfação, Confiança.

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CÓD.: Nº 9

O USO DA SIMULAÇÃO NO ENSINO DE ENFERMAGEM

Maria Betania Tinti De Andrade, Érika De Cássia Lopes Chaves, Renata Pinto Ribeiro, Denise Hollanda Iunes, Cristiane Giffoni Braga

Universidade Federal de Alfenas

IINTRODUÇÃO: Os desafios da educação na enfermagem atual são inúmeros. Instituições de ensino que oferecem o curso de enfermagem

são confrontadas com o aumento de alunos, ambientes de cuidado em saúde cada vez mais complexos, diminuição dos pacientes nos

estágios clínicos, além dos aspectos éticos quanto à realização do procedimento pela primeira vez no paciente, fazem com que essas

as instituições busquem renovar suas propostas de ensino. As simulações representam, então, uma das metodologias de ensino cada

vez mais utilizada nos últimos anos. OBJETIVO: Identificar na literatura as evidências disponíveis sobre a estratégia de ensino simulado

nas diversas áreas de conhecimento e na graduação em enfermagem. MATERIAL E METÓDOS: Trata-se de uma revisão integrativa de

literatura com as questões norteadoras, “Quais as áreas do conhecimento utilizam a simulação no processo de ensino-aprendizagem?

Quais as áreas do conhecimento da enfermagem utilizam a simulação? Foram utilizadas as bases de dados Scielo e Pubmed com

os descritores controlados “simulação”, “educação” e “enfermagem” e “simulation”, “education” and “nursing” respectivamente.

Como critérios de inclusão consideraram-se publicações do período de 2004 a 2012, com artigos em português, inglês ou espanhol.

RESULTADOS: Foram obtidos 18 artigos, os quais foram selecionados pelo título, resumo e critérios de inclusão. Com base nas análises

dos artigos observa-se o uso da simulação em diversas áreas do conhecimento, como na aeronáutica, na arquitetura, na agropecuária e

em profissões da saúde, como farmácia e medicina, e em diversas áreas de atuação da enfermagem, como obstetrícia, administração,

nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar, gestão de crise e semiotécnica. CONCLUSÃO: O uso do ensino simulado traz uma série

de benefícios no aprendizado dos discentes, ao torná-los mais confiantes e seguros em sua prática, ajuda no desenvolvimento de

habilidades psicomotoras, desenvolve o pensamento critico, promove a interatividade, estimula a comunicação verbal, o trabalho em

equipe, treina intervenções mediante as respostas do simulador e promove o feedback pelo docente com os alunos.

Descritores: Simulação, Educação, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 10

CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE LIMPO: IMPACTO DO TREINO EM SIMULADOR DE

BAIXA FIDELIDADE NA AUTOCONFIANÇA DE PACIENTES E CUIDADORES

Lais Fumincelli, Alessandra Mazzo, Beatriz Maria Jorge, Valtuir D. Souza Junior, Dayane Rosa Alvarenga Silva

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

INTRODUÇÃO: O uso da simulação como estratégia de ensino é uma tentativa de imitar as particularidades de uma determinada

situação clínica, para sua melhor compreensão e gestão quando acontecer num contexto real. É um processo de ensino que promove

o crescimento de aprendizagens significativas e melhorias dos níveis de autoestima e autoconfiança dos indivíduos. OBJETIVO: Verificar

o nível de autoconfiança dos pacientes usuários de cateterismo urinário intermitente limpo e cuidadores após o treino em simulador

de baixa fidelidade. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quase experimental, desenvolvido no Centro de Reabilitação de um Hospital

Universitário no interior do estado de São Paulo, no período de setembro a novembro de 2013, com pacientes e maiores de 18 anos,

usuários de cateterismo urinário intermitente limpo e cuidadores. Seguidos os preceitos éticos, os dados de caracterização dos sujeitos

foram coletados durante a consulta de enfermagem por meio de um instrumento estruturado. Posteriormente foi realizado treino

de cateterismo urinário intermitente limpo em simuladores de baixa fidelidade, sendo aplicada uma escala de verificar do nível de

autoconfiança pré e pós-treino. Os dados foram analisados através do programa SPSS (versão 20 para Windows) assumido p<0,05 como

valor crítico de significância. RESULTADOS: Dos participantes, 36 (72,0%) realizavam o auto cateterismo urinário intermitente limpo e 14

(28,0%) pelos seus cuidadores. Entre os pacientes a maioria era do gênero masculino, solteiro e com idade média 41,0 anos. Quanto

aos cuidadores, a maior parte era do gênero feminino, casadas e idade média de 43,7 anos. Sobre o procedimento, após o treino em

simuladores de baixa fidelidade foi observado através do teste Wilcoxon impacto positivo na autoconfiança tanto de pacientes quanto

de cuidadores. Dentre os relatos dos participantes a estratégia foi considerada interessante, esclarecedora, eficaz, que auxilia na

busca do conhecimento. CONCLUSÃO: O estudo demonstra que estratégias de ensino relativamente baratas como simulação de baixa

fidelidade promove contribuições significativas na formação de pacientes e cuidadores, seja no treino de habilidade, na aquisição de

autoconfiança e principalmente quanto intercorrências ocorrerem no contexto real.

Descritores: Autoconfiança; Cateterismo Urinário; Simulação.

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CÓD.: Nº 11

AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA “FOCO NO CLIENTE”

Letícia Fernandes Calixto Dos Santos, Renata Mantovani, Maria Cristina Pose Guerra

SPDM - Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence

O conceito de competência está em evolução e ocorre em três dimensões interdependentes: conhecimentos, habilidades e atitudes

somados a capacidade de entrega. O foco no cliente refere-se a um conjunto de atribuições, processos e atividades realizados com o

objetivo de satisfação ou encantamento do cliente. Desta forma, torna-se necessário o despertar em toda equipe de Enfermagem para

a real preocupação com o paciente e seus familiares e a clareza da responsabilidade que vem associada ao cuidado e atenção prestada.

A atuação da educação continuada neste contexto, que buscando sempre novas estratégias de ensino e a inovação de recursos

didáticos, traz a simulação realística. Esta trata de um método interativo de aprendizagem, onde há uma tentativa de reproduzir

os aspectos essenciais de um cenário para que quando o profissional esteja no contexto real, a situação possa ser gerenciada com

maior facilidade. OBJETIVO: Verificar a satisfação dos profissionais de enfermagem quanto ao método de treinamento baseado em

simulação realística para desenvolvimento da competência foco no cliente. MÉTODO: Estudo retrospectivo, documental, quantitativo.

Foram levantadas todas as pesquisas de Avaliações do Treinamento, que trata de um impresso da instituição com cinco questões

fechadas, de múltipla escolha e um campo aberto para realização de comentários, críticas e elogios, onde o próprio colaborador deve

preencher. Estes dados foram tabulados eletronicamente e analisados. RESULTADOS: Foram levantados os formulários de avaliação

do treinamento aplicados pelo Enfermeiro de Educação Continuada imediatamente após a conclusão do debriefing do treinamento.

Dos 135 colaboradores treinados de Abril à Outubro de 2013, 75% responderam à pesquisa, onde 91% eram auxiliares e técnicos de

enfermagem. 100% dos colaboradores treinados referiram gostar do treinamento aplicado, 70% o classificou como Ótimo e 30% como

Bom, não havendo classificações como Regular e Ruim. 90% referiu que foi proporcionado novos conhecimentos e 98% consideraram

que o métodos e técnica abordados pelos facilitadores foram adequados. 99% informaram querer participar de mais treinamentos

como este. CONCLUSÃO: Verificou-se que novas metodologias de ensino em serviço pode trazer melhores resultados, uma vez que a

atenção, participação e envolvimento dos participantes tornou-se ainda maior quando foi constatado uma situação real e rotineira de

suas atividades, e foi possível a discussão sobre abordagens e técnicas.

Descritores: Educação em Enfermagem, Simulação.

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CÓD.: Nº 12

DESENVOLVIMENTO DO SERIOUS GAME E-BABY SOBRE A AVALIAÇÃO DA OXIGENAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO BEBÊ PRÉ-TERMO

Danielle Monteiro Vilela Dias, Luciana Mara Monti Fonseca, José Carlos Amado Martins, Natália Del’angelo Aredes, Fernanda Salim

De Castro

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP

Introdução: Para auxiliar na formação e educação dos profissionais de enfermagem acerca da avaliação clínica da oxigenação e circulação

do bebê pré-termo desenvolvemos uma tecnologia educacional, intitulado E-baby . Este apresenta tecnologia avançada, informatizada

e interativa e foi considerado adequado quanto ao conteúdo e funcionalidade na avaliação por peritos e estudantes, incorporando os

aspectos emocionais nesta ferramenta a partir das experiências afetivas dos usuários na interação com o produto, seguindo a tendência

atual e inovadora da cibernética. Objetivo: Descrever o processo de desenvolvimento do serious game E-baby sobre a avaliação clínica da

necessidade humana básica da oxigenação e circulação do bebê pré-termo. Metodologia: Estudo descritivo exploratório sobre a construção

do serious game utilizando o modelo metodológico de Preece, Rogers e Sharp (2002), o User-Centered Design (projeto centrado no

usuário). Resultados: A tecnologia foi incrementada de um serious game, denominado e-Baby, que apresenta ambiente simulado de uma

incubadora em que o usuário realiza a avaliação clínica da oxigenação e circulação no bebê pré-termo virtual, conhece o histórico do bebê

, escolhe os instrumentos para avaliação clínica, avalia e checa se sua avaliação está adequada, testando seus conhecimentos adquiridos

com o uso do game. O game e-Baby apresenta fases, cada uma delas com diferentes quadros respiratórios e circulatórios do pré-termo

virtual, de maior e menor complexidade a ser avaliada. A tecnologia educacional com o incremento do e-Baby está integrada ao curso

Avaliação Clínica da Oxigenação e Circulação do Bebê Pré-Termo, disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Moodle, como

um dos conteúdos oferecidos, permitindo que o estudante realize testes de conhecimento com feedback automático para autoavaliação.

Considerações finais: Com a implementação do serious game sobre oxigenação e circulação, a tecnologia educacional apresenta potencial

para auxiliar num ensino-aprendizagem mais flexível, atrativo e interativo com simulações que permitem a máxima aproximação à

realidade. Acreditamos que a tecnologia educacional disponibilizada, possibilite um treinamento mais adequado da avaliação clínica

da oxigenação e circulação de um segmento populacional de risco, o pré-termo, em que o usuário consegue interagir de forma mais

adequada com a tecnologia, se sentindo parte do processo e emocionalmente integrado.

Descritores: Tecnologia educacional, Avaliação, Pré-termo.

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CÓD.: Nº 13

O USO DA SIMULAÇÃO COMO FACILITADORA DO PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Renata Pinto Ribeiro Miranda, Ana Maria Nassar Cintra Soane, Giseli Mendes Rennó, Oyara De Castro, Rogério Silva Lima

Universidade Federal de Alfenas

Introdução: A simulação é uma ferramenta para o ensino que propicia aos discentes condições para aquisição e desenvolvimento

de competências cognitivas, psicomotoras e atitudinais. Na área de urgência e emergência nem sempre serão vivenciadas situações

críticas durante o período de aprendizado. Desse modo, a simulação torna-se um instrumento que favorece o aprendizado pré-

profissional e tem sido utilizada no processo de ensino e avaliação dessa disciplina. Objetivo: descrever a experiência do uso da

simulação realística nas avaliações do curso de especialização em urgência e emergência para enfermeiros de uma faculdade do

sul de Minas Gerais. Material e Método: Trata-se de um relato de experiência realizado no período final dos módulos teóricos das

disciplinas profissionalizantes. Antes dos alunos vivenciarem o estágio supervisionado eram submetidos a avaliação das competências

no atendimento de emergências por meio de simulação realística, com manequins de baixa fidelidade e atores em estações que

representavam situações críticas clínicas e traumáticas nos ambientes pré-hospitalar, pronto-socorro e terapia intensiva. A avaliação

era efetuada por docentes e especialistas da área por meio de um instrumento que descrevia as ações esperadas para solução do caso

simulado. Resultado: A partir da experiência simulada foi possível perceber que os discentes, a princípio, manifestavam ansiedade em

face às cenas simuladas, mas em seu decorrer observou-se que os participantes conseguiam desenvolver o raciocínio clinico, a tomada

de decisão, o trabalho em equipe, a comunicação efetiva e as habilidades técnicas esperadas do enfermeiro numa situação crítica.

Ao final da simulação foi possível verificar que a utilização do debriefing oportunizava a sedimentação do conhecimento adquirido e

fornecia informações para melhoria do processo de ensino. Conclusão: as situações simuladas em situação de emergência contribuem

para o processo de formação do enfermeiro especialista, pois, além de tornar o aprendizado motivador, interativo e eficiente, favorece

a aquisição de competências necessárias ao processo de cuidado em situações críticas.

Descritores: Simulação, Ensino, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 14

A ENTREVISTA PSÍQUIÁTRICA EM UM CENÁRIO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA

Rodrigo Francisco De Jesus, Erika Barbosa De Oliveira Silva, Leonice Nascimento De Castro Santos, Renata Da Costa Silva

UNIGRANRIO

INTRODUÇÃO: A Reforma Psiquiátrica demandou da rede de saúde a capacidade de atender portadores de transtornos mentais em

suas diversas necessidades, tornando necessária a formação de enfermeiros competentes para acolher tais demandas. Através da

prática da Simulação é possível construir tais competências, dentro de um ambiente seguro e controlado. O ensino da psiquiatria em

uma Universidade privada no Estado do Rio de Janeiro tem se utilizado destas práticas, como diferencial para o ensino-aprendizagem.

OBJETIVO: Descrever uma simulação realística na área da saúde mental em disciplina de curso de graduação em enfermagem.

METODOLOGIA: Trata-se de um Relato de Experiência sobre o uso de Simulação Realística em disciplina prática do Curso de Enfermagem

de uma Universidade privada do Estado do Rio de Janeiro, no primeiro semestre de 2014. Esta foi replicada em 5 grupos de alunos,

tendo como temática: A Entrevista Psiquiátrica. RESULTADOS: Escolheu-se como cenário simulado um pronto atendimento, que incluía

um jovem em primeiro surto paranóide, atendido na consulta de enfermagem para avaliação e classificação de risco. Esperava-se que

o aluno aplicasse conhecimento previamente discutido em sala de aula e desenvolvesse habilidades para a entrevista psiquiátrica.

Para construção do cenário, foi favorecido um espaço similar a um consultório de enfermagem. No desenvolvimento da simulação foi

percebida a existência de sentimentos como medo, insegurança técnica e profissional, expressas a partir das dificuldades dos alunos

em estabelecer comunicação e vínculo com o cliente. A Encenação do surto paranóide foi um ponto crítico, já que os alunos encenaram

concepções do senso comum, acrescentando características de puerilidade e comprometimento cognitivo ao quadro. Apareceram nos

grupos o desejo de evadir-se do consultório, por não terem suas necessidades compreendidas naquele espaço. Como pontos críticos

do debriefing surgiram o senso comum sobre a loucura; os medos e estigmas que intervêm no cuidado a portadores de transtornos

mentais; a realidade da assistência em saúde mental no cenário nacional; a importância do enfermeiro generalista saber acolher e

avaliar quadros psiquiátricos. CONCLUSÃO: A experiência favoreceu a absorção dos conteúdos, despertou no aluno o desejo de vivenciar

experiências reais e de perceberem as competências necessárias para a entrevista como pertinentes ao exercício profissional do

enfermeiro generalista.

Descritores: Simulação, Saúde Mental, Ensino.

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CÓD.: Nº 15

SIMULAÇÃO REALÍSTICA DE MÉDIA FIDELIDADE EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS: relato de experiência

Sandra Andrade De Melo Silva, Daniele Migliani Bellato, Adriana Aparecida De Jesus Mariano

UNIFMU

Introdução: Realizar o atendimento adequado em emergência pediátrica requer conhecimento e habilidade. Aperfeiçoar as habilidades

na avaliação e no tratamento de um comprometimento respiratório ou circulatório em pediatria com ajuda de cenários semelhante

ao do dia - a - dia hospitalar, isso ajudará na qualidade do tratamento prestado a crianças levando a um melhor resultado no

atendimento. Objetivo: Relatar a experiência de treinamento para a equipe da pediatria utilizando simulação realística de média

fidelidade. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por enfermeiros de uma instituição privada do município de

São Paulo. Descrição do Relato: O curso teve por finalidade atualizar e aprimorar enfermeiros e técnicos da área pediátrica nos cuidados

relacionados a emergências pediátricas, sendo assim, aumentando à dinâmica e eficiência nos atendimentos e diminuindo os riscos e

danos a estes pacientes. No total participaram 67 pessoas entre enfermeiros e técnicos, constituídos por 12 turmas com carga horária

de 1 hora. Foram utilizadas estratégias educacionais como: aula expositivo-dialogada abordando avaliação primária, secundária e

exames laboratoriais seguindo as diretrizes da American Heart Association para Suporte Avançado de Vida em Pediatria e realizado um

cenário de emergências pediátricas para que o funcionário utiliza-se o conteúdo aprendido sendo validado através de um check- list.

Para a verificação do ganho de conhecimento foram aplicados pré – teste, validação durante o cenário e pós – teste, constituídos por

um questionário de múltipla escolha com 10 questões, sendo que o pré - teste obteve uma média de 3,6, e o pós teste aplicado após

a simulação obteve uma média de 8,0. Sendo assim houve um ganho de conhecimento de 44%. Considerações finais: Estes resultados

mostram a importância da educação continuada e do quanto o treinamento prático, contribui para o aprimoramento da assistência

prestada, refletindo na diminuição de danos aos pacientes e aumentando o conhecimento e a competência dos enfermeiros e técnicos

que irão realizar o atendimento com segurança e confiança.

Descritores: American Heart Association.

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CÓD.: Nº 16

REALIZAÇÃO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA A MÚLTIPLAS VÍTIMAS EM UMA UNIDADE PRONTO SOCORRO PÚBLICO:

relato de experiência

Eglineide De Souza, Emanuel Messias Lopes Celestino

Autarquia Municipal Hospital Alipío Correa Netto

Objetivo: Relatar a experiência na montagem e execução de uma simulação realística para atendimento às múltiplas vítimas em um

Pronto Socorro Público do Município de São Paulo. Materiais e métodos: Esse estudo é um relato de experiência realizado no Pronto

Socorro de um Hospital Público Municipal da cidade de São Paulo. Descrição do Relato: Pensando no processo de melhoria continua

apoiado por parceiros do Município de São Paulo e a necessidade da criação de um plano de contingência para atendimento a

múltiplas vítimas, os gestores de um Hospital terciário do Município de São Paulo situado na Zona Leste, elaboraram um treinamento

em forma de simulação realística para os funcionários do Pronto Socorro, o objetivo desse treinamento foi ajudar a visualização de

possíveis falhas no processo de atendimento em situação de catástrofe, esse treinamento auxiliou na visualização e norteamento

de medidas de atendimento durante o período da Copa do Mundo no Brasil. Foram seguidas diretrizes norteadas por profissionais

alemães, que através de um Worshop passaram uma semana com alguns profissionais, discutindo a experiência Alemã em estratégias

de atendimento a catástrofes envolvendo múltiplas vitimas. Os gestores e profissionais envolvidos no atendimento no Pronto Socorro

fizeram várias discussões em forma de Brainstorming, para definir diretrizes de como seria desenhado os processos de atendimento

interno, suprimentos necessários e recursos humanos, serviços como os dos Bombeiros e SAMU da cidade de São Paulo também foram

envolvidos, propiciando assim, um cenário próximo ao real. Os organizadores revelaram aos funcionários somente que existiriam

vítimas seguindo a metodologia de Start, mas o cenário real de onde sairiam às vítimas só foi revelado no inicio do simulado. O cenário

montado contava com pacientes, familiares, curiosos, imprensa, toda a equipe do simulado foi seguida por grupos que avaliavam

cada etapa do processo de atendimento. Todos os setores do complexo hospitalar foram envolvidos na simulação. Após o simulado

todos foram reunidos para o Debriefing. Conclusão: O treinamento através da metodologia de simulação realística propiciou uma

oportunidade impar aos profissionais, pois foi possível verificar falhas reais no processo de atendimento, os profissionais expuseram

os pontos positivos e de melhoria, tentaram adequar a sua pratica diária, ajustando falhas que poderiam dificultar uma assistência

adequada aos pacientes e familiares.

Descritores: Saúde Pública, Administração Hospitalar.

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CÓD.: Nº 17

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM(AVA): um relato de experiência

Marcelo Dos Santos Feitosa, Aline Morais Duque, Marcia Maria De Souza, Viviane Aparecida De Souza Grillo, Nilson Leite De

Carvalho

Hospital Universitário de Taubaté - Sociedade Beneficente São Camilo

OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo relatar a experiência dos profissionais da Educação Corporativa, utilizando o Ambiente Virtual

de Aprendizagem. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, na modalidade de relato de experiência de profissionais que

atuam no Complexo Hospitalar do Vale do Paraíba – Sociedade Beneficente São Camilo. DESCRIÇÃO DE RELATO: A Educação Corporativa é

o setor responsável pelo gerenciamento da capacitação dos colaboradores, utilizamos treinamentos on-line através do Ambiente Virtual

de Aprendizagem. Operacionalizar treinamentos no ambiente de trabalho sempre foi tarefa árdua para os profissionais e no ambiente

hospitalar não é diferente. A dificuldade se apresenta na montagem de um esquema logístico que consiga colocar o público alvo na

sala de treinamento. Como benefícios na utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem, temos: periodicidade na atualização dos

conhecimentos; padronização na linguagem; facilidade ao acesso durante o horário de trabalho; praticidade na emissão do certificado

e geração dos relatórios. Utilização de recursos midiáticos vídeo, áudio, apresentações mais interativas, estilizadas e visualmente

atrativas, aplicação de testes e questionários com correção automática, interação fácil e organizada entre os participantes através dos

fóruns dirigidos e web conferências. Desde a implantação observamos algumas dificuldades, sendo elas: resistência dos colaboradores

pela falta de intimidade no uso do computador; necessidade de programação por parte do colaborador impactando na demora

para finalização dos cursos. Há uma tendência de o participante sentir-se abandonado no processo de aprendizagem e desistir do

treinamento. Necessidade de haver profissional familiarizado e habilitado para a produção e edição de vídeo-aulas, roteiros, gravação

de áudio, configuração e instalação do material didático no sistema. Para acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, utilizamos o

Software MOODLE (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment). No ambiente deste software é possível criar cursos que

atendam a maioria das demandas de treinamento, inclusive as assistenciais. A elaboração de um treinamento no Ambiente Virtual

de Aprendizagem exige uma demanda de tempo bem maior comparado ao treinamento presencial, devido o conteúdo ser descrito

de maneira detalhada e clara possível. CONCLUSÃO: O Ambiente Virtual de Aprendizagem proporciona um ambiente colaborativo de

aprendizagem, demonstra ser uma ótima alternativa para auxiliar na disseminação de conhecimento e qualificação dos colaboradores

no ambiente hospitalar.

Descritores: Educação Continuada; Educação a Distancia.

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CÓD.: Nº 18

TIPOS DE SIMULADORES E OS PRIMEIROS SIMULADORES DA HISTÓRIA

Renata Pinto Ribeiro Miranda, Érika De Cássia Lopes Chaves, Denise Hollanda Iunes, Clarissa Santos De Carvalho Ribeiro, Lidiane

Aparecida Monteiro

Universidade Federal de Alfenas

INTRODUÇÃO: As novas gerações do final do século XX e XXI abastecem-se, com facilidade, de novos conhecimentos de seus próprios

lares. São essas gerações que chegam para os educadores da área da saúde, nas instituições de ensino superior, onde se tem a

árdua missão de transformá-los em profissionais competentes. Assim, a reestruturação da educação é urgente, na medida em que a

transmissão de conhecimentos não garante a formação de indivíduos. OBJETIVOS: Identificar na literatura os tipos de simuladores, os

primeiros simuladores da história e suas finalidades. MATERIAL E METÓDOS: Levantamento bibliográfico aplicada na prática das autoras

sob o enfoque dos tipos e os primeiros simuladores e suas finalidades. Estudo realizado durante o mês de maio de 2014, por meio

de pesquisa ampla na literatura disponível dentre estas: artigos e base de dados nacionais Lilacs e Scielo e internacionais com os

descritores: educação, paciente simulado, simulação. Como critérios de inclusão consideraram-se publicações do período de 2004 a

2012, com artigos em português, inglês ou espanhol. RESULTADOS: Os simuladores, quando manequins, podem ser classificados como

de baixa, média ou alta fidelidade, de acordo com sua capacidade de reproduzir precisamente sons ou imagens. O primeiro simulador

que se tem registro na área da saúde é o Resusci-Anne. Criado para o treinamento da manobra boca-a-boca. Possuía apenas a porção

da cabeça e pescoço. Posteriormente criou-se o Sim One um simulador de um manequim extremamente realista. Ele possuía tórax,

havia respiração, os olhos piscavam, as pupilas dilatavam e a mandíbula abria e fechava. Em 1968, no American Heart Association

Scientific Sessions foi apresentado o primeiro manequim que se tem registro de tamanho completo chamado Harvey, com o título de

um simulador de paciente cardiológico, o qual simulava 27 doenças cardíacas, o qual apresentava vários achados físicos. CONCLUSÃO:

Portanto, a aplicação da simulação e o uso dos simuladores como ferramenta de ensino aprendizagem para a enfermagem é de

extrema importância para sua formação, pois permite que o profissional faça parte de um ambiente de estudo criado para que possa

agir repetidas vezes, até que se sinta apto para desempenhar uma prática segura. A prática da simulação, dessa forma, é um trabalho

inovador, possível, desafiador e muito positivo para o docente e discente, sendo um grande facilitador para o processo de formação.

Descritores: Simulação, Paciente Simulado, Educação.

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CÓD.: Nº 19

CUIDADORES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE MIELOMENINGOCELE:

AUTOCONFIANÇA ADQUIRIDA NO CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE APÓS O TREINO EM SIMULADOR

Kalize Brito Carpi, Alessandra Mazzo, Beatriz Maria Jorge, José Carlos Amado Martins

EERP/USP

INTRODUÇÃO: O cateterismo urinário intermitente é uma técnica eficaz no tratamento da bexiga neurogênica, no entanto para seu

desenvolvimento adequado são necessárias orientações e treino de habilidades que capacitem o indivíduo para sua realização. O

ensino simulado possibilita o erro em ambiente controlado, aumenta a autoconfiança e aproxima o aprendiz da prática. OBJETIVO:

Identificar o nível de autoconfiança adquirido por cuidadores de crianças com de mielomeningocele na realização do procedimento

de cateterismo urinário intermitente após o treino em simulador de baixa fidelidade. MATERIAL E MÉTODO: Estudo desenvolvido com

cuidadores de crianças com mielomeningocele usuárias do cateterismo urinário intermitente atendidas no Centro de Reabilitação de

um Hospital Universitário localizado no interior do estado de São Paulo, seguindo os preceitos éticos. Foi realizado em duas fases.

Fase 1: caracterização da amostra, através de entrevista, com apoio de instrumento estruturado e validado, durante consulta de

enfermagem. Fase 2: estudo quase-experimental, com auxílio de escala tipo Likert de cinco pontos, de 17 itens, aplicada antes e após

treino em simulador de baixa fidelidade, guiado por protocolo estabelecido. Para análise dos dados da fase 2, foi utilizado o teste

de Wilcoxon pareado para comparar os valores auto atribuídos pela amostra. RESULTADOS: Fizeram parte da amostra 32 (100,0%)

cuidadores, no qual, 31 (96,9%) possuíam grau de parentesco materno com a criança. A maioria dos sujeitos era casada e cuidadores

em tempo integral, e não recebiam ajuda de outras pessoas. Das entrevistadas, 29 (90,0 %) eram alfabetizadas. Quanto à renda e

auxílios, a maioria sobrevive com renda familiar de 2 a 3 salários mínimos. De acordo com o teste de Wilcoxon pareado, foi possível

observar no escore geral alta significância (-4,399a, P valor < 0,001), na comparação dos valores auto atribuídos pelos sujeitos para a

autoconfiança antes e após o treino em simulador de baixa fidelidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O treino simulado de baixa fidelidade

aplicado da amostra demonstrou ser eficaz e melhorou a autoconfiança do cuidador na realização do cateterismo urinário intermitente.

A enfermagem deve cada vez mais utilizar estratégias como o treino simulado para capacitar pacientes e/ou cuidadores na realização

de técnicas como o cateterismo urinário.

Descritores: Simulação, Cateterismo urinário, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 20

MASSAGEM CARDÍACA: ANÁLISE DE SUA EXECUÇÃO EM UM AMBIENTE DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA

Leonice Nascimento De Castro Santos, Rodrigo Francisco De Jesus, Tatiana Cabral Da Silva Ramos, Cristiane Oliveira Da Silva, Monaliza Garcia

UNIGRANRIO

Introdução: A simulação realística é um método de treinamento utilizado principalmente em atividades de risco com o objetivo de

aumentar a segurança dos pacientes. Em uma Universidade privada no Estado do Rio de Janeiro, desenvolveu-se um cenário no contexto

hospitalar para simulação de atendimento a uma vítima de parada cardiorrespiratória. Alunos do 7° período do curso de graduação em

Enfermagem realizaram a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e destacamos a execução da massagem cardíaca nesse estudo por se tratar

de uma etapa fundamental no atendimento. Objetivo: Descrever a execução da massagem cardíaca por acadêmicos de enfermagem

em um ambiente de simulação realística baseada nas diretrizes da American Heart Association 2010. Metodologia: Estudo observacional,

retrospectivo, descritivo com caráter qualitativo, em que foram observados 10 vídeos que ocorreram no ambiente de simulação realística

da Universidade. Os sujeitos da pesquisa foram alunos do 7º período do curso de enfermagem que participaram voluntariamente dos

cenários montados em 2013 para a execução do atendimento a parada cardiorrespiratória em uma disciplina de alta complexidade em

saúde. Foram criados alguns critérios de observação baseados nas diretrizes da American Heart Association 2010 para a avaliação dos

seguintes itens no cenário: início imediato da massagem, número de compressões realizadas, profundidade a partir do retorno do tórax

do manequim, manutenção dos braços esticados, mãos entrelaçadas do voluntário e se existiram interrupções ao longo da massagem

cardíaca. Para cada item foram determinados critérios de conformidade e não conformidade. Resultados: Observamos não conformidades

em relação ao início da massagem, pois houve voluntários que retardaram a realização da mesma logo após a identificação da parada

cardiorrespiratória. A observação da profundidade e retorno do tórax do manequim permitiu a análise da superficialidade da execução por

parte dos voluntários. Houve também não conformidades em relação à manutenção dos braços esticados e as mãos entrelaçadas. Houve

o respeito ao tempo de troca do voluntário na execução da massagem. Conclusão: O procedimento simulatório integra o conhecimento e

as possíveis não conformidades apresentadas puderam ser discutidas pelos professores no Debrifieng. Observamos através da estratégia

desenvolvida que o treinamento de habilidades anterior a simulação é fundamental para que o acadêmico consiga atuar em situações de

risco, fato esse observado na execução da massagem nos cenários estudados.

Descritores: Massagem Cardíaca; Parada Cardíaca, Simulação.

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CÓD.: Nº 21

VENTILAÇÃO MECÂNICA: O APRENDIZADO A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE SIMULADORES VIRTUAIS

Rodrigo Francisco De Jesus, Deborah Ferreira Ribeiro Silva, Vinicius De Moura Sampaio, Fábio José De Almeida Guilherme, Leonice

Nascimento De Castro Santos

UNIGRANRIO

INTRODUÇÃO: Com a evolução tecnológica dos ventiladores mecânicos, ao mesmo tempo em que amplia as possibilidades de intervenção

e monitoração do paciente grave em insuficiência respiratória e aumenta a segurança da ventilação, traz para a equipe envolvida

crescentes desafios e dificuldades em conhecer e aplicar todos esses recursos. No modelo educacional, na tentativa de incorporar

novas abordagens de ensino-aprendizagem através da utilização de recursos da informática para o ensino da ventilação mecânica, a

utilização de simuladores pode consubstanciar-se em proposta inovadora e complementar, permitindo que o estudante aprenda sem

correr riscos. Em uma Universidade privada do Estado do Rio de Janeiro, esses simuladores são utilizados como estratégia de ensino

nos cursos de graduação e pós-graduação em disciplinas de alta complexidade. OBJETIVO: Comparar dois simuladores virtuais utilizados

para o ensino-aprendizado da Ventilação Mecânica. MÉTODO: Estudo de análise comparativa de 02 (dois) simuladores de VM. Foram

estabelecidas metas para comparação entre os dois simuladores, sendo elas: layout, modos ventilatórios, alarmes e monitorização.

RESULTADOS: o layout do Hamilton C2® visualmente é mais arrojado, explorando atenção de quem o utiliza. A funcionalidade dos

dois simuladores é semelhante e com isso possibilita agregar conhecimento de ventilação mecânica ampliando o raciocínio crítico

sobre o assunto e o crescimento profissional. De um modo geral os dois simuladores apresentam modos ventilatórios que permitem

a integração dos conhecimentos teóricos sobre as funcionalidades básicas de em ventilador mecânico. Os dois simuladores possuem

alarmes auditivos e visuais capazes de detectar alteração do seu funcionamento e disponibilizam alarmes de Pressão, Volume minuto

e tempo de apneia. Entretanto somente o Hamilton C2® disponibiliza o alarme de Volume corrente, importante na avaliação do

paciente sob VM. Os dois simuladores apresentam basicamente os mesmos parâmetros de monitorização, entretanto o Hamilton C2®

apresenta a visualização direta das curvas de Pressâo, fluxo ou volume, e já no Inter 5, há a necessidade de acessar uma sub-tela

para a visualização das curvas. CONCLUSÃO: apesar de algumas diferenças no layout, modos, alarmes e monitorização, os simuladores

virtuais analisados auxiliam no ensino/aprendizado já que são de fácil acesso na internet e têm recursos que permitem a correlação

da teoria com a prática.

Descritores: Simulação – Ventilação Mecânica- Tecnologia.

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CÓD.: Nº 22

APLICAÇÃO DE UM RECURSO MULTIMÍDIA DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO PROCESSO SELETIVO DE ENFERMEIROS RECÉM-FORMADOS

Anelise Jábali Barretto, Thamyris Pontes Cunha, Daisy Mitiko Suzuki Okada, Renata Ferreira Ganem, Deborah Rozencwajg

Hospital Albert Einstein

INTRODUÇÃO: Atualmente o grande desafio das organizações consiste em recrutar pessoas criativas, com habilidades e conhecimentos.

Objetivo: Apresentar um modelo de simulação realística com utilização de recurso multimídia para um processo seletivo de enfermeiros

recém-formados. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência, descritivo, retrospectivo, nível I realizado em um hospital geral, privado

de São Paulo em novembro de 2013, com uma população de 268 enfermeiros recém-formados. O processo ocorreu da seguinte forma:

1- Pesquisa e seleção de um recurso multimídia com abordagem ficcional de uma situação clínica. 2- Seleção dos conhecimentos e

habilidades necessárias a esta situação realística. 3- Elaboração do instrumento de avaliação do candidato. 4- Preparo do local para

apresentação do recurso multimídia e aplicação do instrumento de avaliação. 5- Dinâmica de apresentação aos candidatos. 6- Correção

e análise da avaliação para posterior divulgação dos resultados. DESCRIÇÃO DE RELATO: Foram aprovados 202 enfermeiros, dentro do

seguinte contexto: Momento 1- Após pesquisa selecionamos um trecho do episódio 17 ‘’Insônia em Chicago’’ do seriado ER: Plantão

Médico. Momento 2- Selecionamos quatro conhecimentos e habilidades fundamentais requeridas para este processo: A- Conhecimento

técnico científico da fisiopatologia do caso apresentado e raciocínio clínico do enfermeiro; B- Farmacologia; C- Qualidade e segurança do

paciente com direcionamento para questões de risco de infecção; D- Segurança do trabalhador quanto aos equipamentos de proteção

individual; Momento 3 – Desenvolvido uma prova escrita para avaliação com dez questões. Momento 4- Reservado sala com mesas

e cadeiras, um computador para projeção do vídeo em tela grande. Momento 5- Acomodação de todos os candidatos em sala com

exibição do vídeo e entrega do instrumento de avaliação aos candidatos, após reapresentação do vídeo e tempo de uma hora para

realização da prova. Ao término o candidato assinou lista de presença e foi orientado a aguardar retorno do resultado por endereço

eletrônico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A criação de um modelo de simulação realística com o uso de tecnologia midiatizada por meio de

uma ficção que muito se aproxima da realidade, requer muito esforço e expertise da equipe de seleção para avaliação das habilidades

e conhecimentos básicos dos candidatos.

Descritores: Seleção de Pessoal; Exercício de Simulação.

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CÓD.: Nº 23

A COMISSÃO DE ÓBITO COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO CRÍTICO-CONSTRUTIVO PARA MELHORIA DA QUALIDADE

Alysson Da Silveira Campos, Tatyane Magaly Ferreira Martins Costa, Dênio Siqueira Da Silva, Mônica De Diniz De Souza, Luciana

Fernandes Rocha Sena

Rede de Hospitais São Camilo São Paulo

INTRODUÇÃO: A Comissão de Óbito é um necessário e importante instrumento de autocrítica institucional, capaz de provocar grande

reflexão assistencial, operacional e administrativa, permitindo a abertura de ações preventivas e corretivas capazes de impactar

fortemente na redução dos desvios de qualidade relacionados aos óbitos e assim construir melhorias e segurança institucional. OBJETIVO:

Avaliar os prontuários de pacientes que foram a óbito para identificar os desvios de qualidade. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa descritiva

quantitativa realizada pela Comissão de Revisão de Óbitos avaliou, ao longo de três anos, 594 prontuários de óbitos institucionais

ocorridos em um hospital geral de 75 leitos, buscando um olhar crítico-construtivo sobre os possíveis eventos evitáveis e extraindo

daí desvios de qualidade que nortearam importantes ações preventivas e corretivas. RESULTADOS: em 2011 foram avaliados 225

prontuários de óbitos institucionais e encontrou-se 49 desvios de qualidade (21%). Os desvios mais encontrados foram: (1) início tardio

de antibiótico, (2) não solicitação de vaga na UTI, (3) abordagem cirúrgica tardia. Diante disso, planos de ação (protocolos e educação

das equipes) foram abertos e seguiu-se a medição. Em 2012 foram avaliados 258 prontuários de óbitos institucionais e encontrou-se 22

DQs (8,52%), sendo observado que o início tardio de antibiótico e a não solicitação de vaga na UTI desapareceram da lista. Infelizmente

a abordagem cirúrgica tardia aumentou de cinco para oito eventos, sendo então discutido tal fato com as equipes envolvidas. Em 2013

foram avaliados 111 óbitos institucionais e encontrou-se 8 DQs (7,21%), com apenas duas (02) abordagens cirúrgicas tardias. Os fatos

acima evidenciam uma REDUÇÃO de 83,67% na incidência de desvios de qualidade, e tal queda foi acompanhada de redução na Tx

de Mortalidade Institucional que caiu de 2,81% (2011) para 1,50% (2013). Ou seja, o resultado foi uma redução de 46% na taxa de

mortalidade institucional. CONCLUSÃO: o prontuário é a impressão digital da instituição hospitalar e a avaliação do óbito permite a

identificação de desvios comportamentais, operacionais, estruturais e administrativos. Diante disso, a Comissão de Revisão de Óbitos

se apresenta como instrumento crítico-construtivo capaz de provocar autocrítica institucional e assim promover ciclos de melhora que

resultam em segurança.

Descritores:

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CÓD.: Nº 24

JOGO EDUCATIVO INFORMATIZADO: ESTRATÉGIA PARA O

PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

Renata Camargo Alves, Ana Rita De Cássia Bettencourt, Luciane Soares De Lima

UNIFESP

INTRODUÇÃO: A crescente preocupação das organizações de saúde com a qualidade da assistência prestada a seus clientes contribui

para a valorização do processo de aprendizagem dentro das instituições hospitalares e das metodologias de ensino aplicadas ao

processo de ensino-aprendizagem. Tendo em vista os benefícios de recursos didáticos inovadores, elaborou-se um jogo educativo

informatizado a ser aplicado pelo serviço de Educação Continuada de uma instituição hospitalar privada ao término da capacitação

admissional. OBJETIVO: Relatar o processo de implantação do jogo educativo informatizado em uma instituição hospitalar privada pelo

serviço de Educação Continuada. MATERIAL E MÉTODO: Após ser contratado para fazer parte da equipe de enfermagem, o colaborador

recém admitido recebe a capacitação admissional com duração de sete dias, ministrado pelos enfermeiros do serviço de Educação

Continuada. Nessa etapa, são abordados conteúdos que visam trabalhar as dimensões cognitiva, atitudinal e procedimental. Frente

ao desafio de sistematizar todo o conteúdo trabalhado ao longo da capacitação chegou-se à criação do jogo educativo informatizado

como um recurso lúdico, inovador e interativo. Este instrumento educativo é composto de uma apresentação em Power Point, de um

tabuleiro impresso em papel, de pinos com cores diferentes e de um dado. No primeiro slide do jogo, visualiza-se um tabuleiro com

casas enumeradas, idêntico ao que ficará disponível para o grupo colocar os pinos e visualizar sua posição no decorrer do jogo. Os

participantes avançam as casas apenas se acertarem as respostas. Vence o grupo que chegar por primeiro, na última casa do tabuleiro

ou quem estiver mais próximo da chegada ao término do tempo estipulado. A elaboração das questões propostas foi baseada no

conteúdo trabalhado na capacitação admissional. RESULTADOS: A aplicação do jogo ocorreu no último dia do treinamento admissional

e teve a participação de enfermeiros e técnicos de enfermagem recém-admitidos. Durante sua aplicação, foram avaliados aspectos

atitudinais, cognitivos e procedimentais dos participantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O jogo educativo, enquanto estratégia inovadora

para educação continuada em saúde, além de contribuir para ampliar o conhecimento da equipe de enfermagem recém-admitida

e sistematizar o conteúdo trabalhado durante a capacitação admissional, contribuiu também para a criação de um ambiente de

aprendizagem prazeroso e de troca de conhecimento entre os participantes.

Descritores: Educação em Saúde; Educação Continuada; Enfermagem.

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CÓD.: Nº 25

EMPREGO DA SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA

Mayara Silva Do Nascimento, Alessandra Freire Medina Valadares, Stanlei Luiz Mendes De Almeida, Tatiane Aguiar Carneiro, Marcia

Cristina Da Silva Magro

Faculdade de Ceilândia/UnB

Introdução: Traumas são as principais causas de mortalidade em indivíduos com idade inferior a 45 anos. É necessário uma sistematização

do processo assistencial pautada no desenvolvimento de habilidades específicas para a capacitação das equipes. Para tanto, o

ambiente simulado pode contribuir para a consolidação dos saberes, desenvolvimento do raciocínio crítico, de tomada de decisão e

de competências técnicas, relacionais e éticas. Objetivos: Investigar a relevância do emprego da simulação de alta fidelidade como

ferramenta que subsidia o processo de ensino para aquisição de conhecimento científico e competências atitudinais, psicomotoras

e de tomada de decisão. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo. Desenvolvido durante o período de 12 meses no laboratório

de Habilidades do Cuidar da Faculdade de Ceilândia/Universidade de Brasília com 25 alunos do sétimo e oitavo semestres do Curso

de Bacharelado em Enfermagem no período de março de 2013 a março de 2014. Foi realizado análise descritiva e inferencial dos

dados. Resultados: Verificou-se que houve um predomínio do sexo feminino (80%). A idade média dos alunos foi de 22±2 anos.

Praticamente, a amostra foi homogênea em relação ao quantitativo de alunos que constituíram o grupo do sétimo (52%) e oitavo

(48%) semestres. Não houve diferença significativa entre as respostas antes (p=0,34) e após (p=0,49) o emprego da simulação pelos

alunos do sétimo e oitavo semestres. Constatou-se que o emprego da estratégia de simulação combinada à aula teórica agrega maior

conhecimento e competência para a atuação dos alunos frente a uma situação de trauma. Essa relação foi estatisticamente significativa

com p=0,009. Conclusão: A simulação representou uma ferramenta educativa que impacta e otimiza o processo de aprendizagem de

futuros profissionais de saúde. Ela complementa a relação teórico-prática e sua perspectiva de atuação frente a determinado cenário,

melhora o processo de sistematização da assistência.

Descritores: Simulação; Assistência de Enfermagem; Trauma.

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CÓD.: Nº 26

SIMULAÇÃO DE ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS SIMULTÂNEAS: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL NOVE DE JULHO

Renata Camargo Alves, Marianna Iorio Rates, Ana Paula Tome Mikulenas, Juliana Araújo Torres

Hospital Nove de Julho

INTRODUÇÃO: O Plano de Atendimento a Múltiplas Vítimas Simultâneas do Hospital 9 de Julho está embasado na possibilidade de

acontecimento de desastres externos ou eventos epidêmicos; e ainda, nos riscos internos da instituição. A partir do start da crise,

a instituição se reorganiza internamente de acordo com uma definição estruturada de papéis, em que representantes de cada área

assumem a função de coordenar os aspectos de resposta. Um dos maiores pontos de atenção neste tipo de situação é o fluxo

de comunicação ao longo de todos os atendimentos, sendo este imprescindível para o manejo de recursos necessários para esta

contingência. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital 9 de Julho na sistematização do atendimento a múltiplas vítimas simultâneas

e em sua cadeia de comunicação, visando a qualidade e segurança nos processos envolvidos. MÉTODO: A estruturação do simulado teve

início com reuniões multissetoriais para definição do plano e nomeação dos agentes de crise. Os setores definiram seus planos internos

de acordo com as necessidades especiais para a situação, além de uma listagem atualizada e disponível com nome e telefone de seus

colaboradores para convocação conforme demanda. O evento contou com o atendimento de 10 vítimas advindas de um incêndio de

um prédio comercial e interpretadas por colaboradores, sendo que cada uma era acompanhada por um colaborador “sombra” com

domínio do caso clínico e responsável por informar os sinais e sintomas para equipe assistencial. Além disso, houve 15 anotadores

que registraram o desdobramento do atendimento da vítima e as reações apresentadas pelos profissionais envolvidos. Na triagem,

as vítimas eram reclassificadas de acordo com o método START e direcionadas para o atendimento correspondente. RESULTADOS: Das

10 vítimas atendidas, 6 apresentaram em seu desfecho alguma situação inesperada pela equipe de organização do simulado. Vale

ressaltar que estas ocorrências não impactaram na qualidade da assistência prestada. A cascata de comunicação apresentou problemas

relacionados ao fluxo da informação interssetorial, aparelhos de comunicação que não cobriam toda a instituição e a ausência de

feedback das ações realizadas aos familiares das vítimas. CONCLUSÃO: O simulado de atendimento a múltiplas vítimas, apesar das

necessidades de melhorias identificadas, atendeu as expectativas da instituição, já que as vítimas receberam assistência conforme o

esperado e a equipe soube aplicar o treinamento recebido.

Descritores: Exercício de Simulação; Comunicação.

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CÓD.: Nº 27

A IMPLANTAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO PROCESSO DE PROMOÇÃO DO AUXILIAR DE TRANSPORTE

Renata Camargo Alves, Adriana Alves Palmeira Liberato, Aildamar Aparecida De Almeida Barbosa Da Silva, Simone Maria Marciano

Montoro Garcia

Hospital Nove de Julho

INTRODUÇÃO: Frente às exigências e aquecimento do mercado de trabalho, os hospitais encontram dificuldade em contratar

profissionais de saúde especializados. Já para profissionais recém-formados, a dificuldade encontra-se no momento da procura pela

primeira colocação no mercado após finalização do curso. O Hospital 9 de Julho oferece oportunidade de emprego para Auxiliares de

Enfermagem recém-formados para atuarem como Auxiliares de Transporte. Ao terminarem o curso técnico, estes profissionais podem

ser promovidos internamente para esta função. Inicialmente, o processo seletivo era composto por uma prova teórica e ao atingir a

média, o colaborador era considerado apto para promoção. Entretanto, observou-se que em alguns casos, o componente teórico não

era fator determinante, visto que na prática, alguns não apresentavam habilidade técnica necessária para desempenhar a função. Nos

casos em que o Auxiliar de Transporte não se encontrava preparado, a promoção funcionou como um viés, ou seja, este teve seu tempo

de treinamento aumentado, sobrecarregando os demais membros da equipe. OBJETIVO: Relatar a experiência do Hospital 9 de Julho

na implantação da Simulação Realística no processo de promoção do Auxiliar de Transporte. MÉTODO: Ao atender os requisitos para

participar do programa, o profissional realiza prova técnica e precisa atingir média mínima 6 para dar continuidade ao processo seletivo.

No método anterior, o processo terminava nesta etapa. Entretanto, devido à dificuldade técnica de alguns colaboradores, o serviço

de Educação Continuada estruturou mais uma etapa classificatória: parte prática através da Simulação Realística. Nesta, os aprovados

na prova teórica recebem treinamento prático sobre procedimentos de enfermagem. Ao término do treinamento, o candidato sorteia

um procedimento e executa-o no método da simulação realística, enquanto é avaliado por um enfermeiro da Educação Continuada.

RESULTADOS: Durante a execução do procedimento, é possível avaliar a habilidade técnica e comportamental. Além disso, ao término,

o enfermeiro realiza com o candidato um debriefing sobre os pontos positivos e de melhorias em sua atuação. CONCLUSÃO: A

simulação realística funcionou como um fator determinante no processo seletivo de promoção do auxiliar de transporte e propicia

feedback consistente ao colaborador. Foi possível estabelecer um ranking classificatório assertivo, já que componentes teórico, prático

e comportamental foram avaliados de forma integrada.

Descritores: Exercício De Simulação; Seleção De Pessoal.

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CÓD.: Nº 28

PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO

Débora Guerra De Santana, Silmara Meneguin, Claudia Helena Bronzatto Luppi

Faculdade de Medicina de Botucatu

INTRODUÇÃO: As situações de emergência surgem nas vidas das pessoas inesperadamente, exigindo atuação rápida, objetiva e eficaz.

Dentre essas, o suporte básico de vida, é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo

de analisar o conhecimento teórico e a habilidade psicomotora de alunos de graduação de uma universidade pública do interior de

São Paulo - Brasil, antes e após serem submetidos ao curso/treinamento em situações de emergência. MÉTODO: Trata-se de estudo

descritivo e comparativo realizado junto aos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Biomedicina, Física Médica, Enfermagem e

Engenharia de Pesca de Universidade Publica do interior de São Paulo. A coleta dos dados foi dividida em duas etapas, sendo a primeira

destinada à avaliação do conhecimento teórico em situações de emergência, por meio de questionário com questões de múltipla

escolha e das habilidades psicomotoras na técnica de ressuscitação cardiopulmonar. A segunda etapa correspondeu à reavaliação do

desempenho teórico e pratico após a participação no curso/treinamento. RESULTADOS: Entre abril de 2013 e maio de 2014 participaram

do curso/treinamento 308 alunos, idade média de 18,6 nos, a maioria do sexo feminino (62,7%) e que referiram não ter participado

de treinamento em semelhante (70%). Do total de participantes, 7,1% referiram necessidade de atuação prévia em situações de

emergência. Houve diferença significativa entre os cursos em relação à evolução de acertos nos itens dos instrumentos referente

ao conhecimento teórico e avaliação psicomotora. CONCLUSÃO: Concluiu-se que houve melhora no desempenho dos participantes

em relação ao conhecimento teórico e à avaliação psicomotora para atuarem em situações de emergência, após participação no

treinamento.

Descritores: Primeiros Socorros, Educação Em Saúde.

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CÓD.: Nº 29

A SIMULAÇÃO COMO METODOLOGIA DE ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Fabio Jose De Almeida Guilherme, Flavio Sampaio David, Bruno Leal Barbosa, Maria Da Soledade Simeao Dos Santos, Vladimir Chaves Fernandes

Universidade do Grande Rio Professor Jose de Souza Herdy - UNIGRANRIO

Introdução: No ano de 2010, foi criado a 1ª turma de Pós Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência em uma

Universidade Privada, localizada no Estado do Rio de Janeiro. Por compartilhar do pensamento que as finalidades da especialização no

ensino superior são de estimular o desenvolvimento da prática científica e do pensamento reflexivo relacionado a uma aprendizagem

emancipatória, emergiu a necessidade de utilizarmos o Ensino Baseado em Simulação na (re)estruturação do curso de Pós Graduação

lato senso de Enfermagem em Urgência e Emergência. Objetivos: Objetivamos apresentar o processo de (re)estruturação do Ensino

Baseado em Simulação no Curso de Pós Graduação lato senso de Enfermagem em Urgência e Emergência em uma Universidade

Privada, localizada no Estado do Rio de Janeiro. Metodologia: Relato de experiência do trabalho desenvolvido pelos coordenadores do

curso, juntamente com o corpo docente, no período de janeiro/2011 a dezembro/2012. O planejamento contemplou a busca teórica e

prática sobre essa metodologia de ensino, identificação e contratação de docentes que desenvolviam técnicas de simulação; reuniões

pedagógicas para a construção de instrumentos orientadores para a prática; definição das disciplinas para a realização da Simulação.

Resultados: Durante a (re)estruturação do curso percebemos a importância em ampliar a discussão e aprofundamento da temática,

além de definir as disciplina que utilizariam a metodologia (Emergência Toraco-Abdominal, Emergência Obstétrica, Atendimento Pré

Hospitalar a Vitima de Trauma, Atendimento Intra Hospitalar a Vitima de Trauma, Emergência Neurológica, Emergência Pediátrica,

Emergência Psiquiátrica). Essa busca foi desenvolvida através de desenvolvimento teórico e prático através da participação em

cursos e eventos de nível regional, nacional e internacional que versavam sobre a temática. Com o intuito de possibilitar um melhor

desenvolvimento e aproveitamento dos temas abordados pelas disciplinas de atividades, utilizando concomitantemente os Laboratórios

de Prática, promovendo a integração e vivências dos estudantes neste processo de construção do saber. Conclusão: Ressaltamos que

o Ensino Baseado em Simulação fortalece o processo de ensino - aprendizagem, de caráter interdisciplinar, subsidiando práticas

seguras ao proporcionar ao pós graduando atividades práticas realísticas com discussões e reflexões sobre suas atitudes e práticas no

desenvolvido das atividades programadas.

Descritores: Especialização; Simulação; Ensino.

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CÓD.: Nº 30

USO DA SIMULAÇÃO E DO DEBRIEFING EM CURSO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: um relato de experiência

Helisamara Mota Guedes, Gabriela De Cássia Ribeiro, Maria Luiza De Faria Alves, José Carlos Amado Martins, Tânia Couto Machado Chianca

Professora Assistente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Introdução: As simulações realísticas reproduzem os cenários da prática de cuidados de saúde e possibilitam ao docente avaliar o

desenvolvimento das habilidades do aluno. Objetivo: Descrever uma prática simulada através dos relatos obtidos no debriefing em

um curso de urgência e emergência para a equipe de enfermagem. Material e Método: Trata-se de um relato de experiência de um

minicurso realizado no ano de 2014 utilizando a prática de simulação com a temática urgência e emergência. Participaram 30 pessoas,

incluindo graduandos dos últimos períodos, técnicos de enfermagem e enfermeiros. Durante a prática simulada, as atividades foram

divididas em dois laboratórios, um com simulador de alta fidelidade e outro com paciente ator para abordagem dos temas: choque

hipovolêmico e crise convulsiva. Em cada laboratório, 4 pessoas desenvolveram o cenário e 11 observaram. Os dados foram coletados

do debriefing e procedida a análise de conteúdo. Resultados: Durante a fala dos participantes foi relatado que “o cenário foi muito

real, conseguindo reproduzir as ações desempenhadas na prática”. O sentimento identificado no início da atuação da cena foi de “ficar

perdido, com dificuldade de saber o que devia ser feito”, todos relataram ansiedade. Foi dito que o “medo de deixar o simulador

morrer parece que é maior do que quando estamos trabalhando”. Outro ponto identificado é que a simulação oportuniza o aprendizado,

uma vez que é possível errar em um ambiente seguro e com reforço das potencialidades. A simulação favoreceu a autoconfiança da

equipe em desenvolver habilidades psicomotoras, articulação de conhecimentos, tornando possíveis atitudes convictas e seguras ao

profissional, poupando assim o paciente de exposição desnecessária a erros iatrogênicos. Considerações Finais: A prática simulação e

o debriefing são úteis para o ensino, oportunizando o aprendizado de habilidades, trabalho em equipe e contribuindo para um melhor

preparo para a prática clínica com garantia da segurança do paciente.

Descritores: Simulação; Educação em Saúde, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 31

A APLICABILIDADE DO USO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA NA FORMAÇÃO PERMANENTE DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

Renata Pinto Ribeiro Miranda, Ana Letícia Carnevalli Motta, Erika De Cássia Lopes Chaves, Zélia Marilda Rodrigues Resck, Denise

Hollanda Iunes

Universidade Federal de Alfenas

INTRODUÇÃO: A simulação realística é hoje uma realidade no cenário da saúde no país, prática aplicada em prol da formação dos

profissionais, beneficiando o processo ensino aprendizagem. A educação permanente dos trabalhadores em saúde vem sendo

abordada pela Organização Mundial de Saúde desde 1970. Compreende-se que a educação seja uma estratégia importante para que

o profissional adquira maior capacitação. Para atender a necessidade de formação dos profissionais de enfermagem lança-se mão

de diversos métodos, como palestras, conferências, simpósios, congressos e o uso da simulação realística a qual promove e facilita o

ensino aprendizado possibilitando maior habilidade na realização de procedimentos. OBJETIVOS: Ressaltar a importância da aplicação

do uso da simulação realística na formação permanente do profissional de enfermagem. METODOLOGIA: Levantamento bibliográfico

sob o enfoque de ensino e práticas assistenciais pelo uso da simulação realística. Estudo realizado durante o mês de março de 2014,

por meio de pesquisa ampla na literatura de artigos das bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed com os descritores: enfermagem,

educação continuada, simulação. Como critérios de inclusão consideraram-se publicações do período de 2004 a 2012, com artigos em

português, inglês ou espanhol. Foram encontrados, assim, 411 artigos. Esses foram selecionados com base nos critérios de inclusão.

REVISÃO DE LITERATURA: Foram obtidos ao final, 24 artigos. A aplicação da simulação para a enfermagem é importante para sua

formação, pois permite que o profissional faça parte de um ambiente de estudo criado e assim possa agir repetidas vezes, até que

se sinta apto para desempenhar uma prática segura. O uso da simulação facilita, a partir da inserção do profissional que está sendo

formado para conhecer a técnica ou aprimorá-la, em um ambiente de aprendizado seguro e estruturado. Este exercício faz com que

profissional identifique seus erros e acertos, moldando e embasando seus saberes no campo do conhecimento de enfermagem, de

suas habilidades técnicas e da aplicação de conceitos éticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A aplicação da simulação como ferramenta de

ensino aprendizagem para a enfermagem permite ao profissional que o mesmo se sinta apto para desempenhar uma prática segura.

O uso da simulação facilita, portanto, seu aperfeiçoamento em um ambiente de aprendizado estruturado com o intuito de favorecer o

desenvolvimento das suas habilidades e competências.

Descritores: Enfermagem, Educação Continuada, Simulação.

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CÓD.: Nº 32

IMPORTÂNCIA DA ATUALIZAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO DA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA DO ADULTO NO ÂMBITO HOSPITALAR

Stella Maida Santos, Maria Inês Salati, Paloma Bezerra Da Silva, Milena Dos Santos Almeida,

Centro Universitário São Camilo

Introdução: Apesar do aperfeiçoamento das técnicas de reanimação, a mortalidade continua sendo elevada. Assim o atendimento exige

uma equipe multiprofissional que tenha agilidade, eficiência, conhecimento científico e habilidade no desempenho da ação. Objetivo:

Discorrer sobre a importância da atualização contínua e capacitação do enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratória do

adulto no ambiente hospitalar a partir da literatura. Método: Trata-se de uma revisão de literatura com levantamento bibliográfico de

artigos científicos da base de dados Scielo e LILACS nos idiomas português, espanhol e inglês, além dos livros do “Sistema Integrado de

Bibliotecas Pe. Inocente Radrizzani” na língua portuguesa. Foram pesquisados 50 artigos e utilizados 35. Revisão de literatura: Alguns

aspectos são fundamentais na qualificação do enfermeiro que atua em situações de emergência. É necessário ter conhecimento

científico, transmitir segurança à equipe, estar sempre atualizado com as novas diretrizes e atuar de forma objetiva e organizada. O

aperfeiçoamento da equipe no atendimento da parada cardiopulmonar pode ocorrer através do próprio enfermeiro do setor e/ou

da educação continuada para garantir um atendimento de qualidade e com menos riscos ao paciente com maior taxa de sobrevida

com qualidade. Os profissionais da saúde com o passar do tempo podem ter um declínio do conhecimento atualizado, mostrando

novamente a importância da reciclagem contínua. A eficiência no atendimento da parada cardiorrespiratória favorece uma assistência

de qualidade e consequentemente melhora o prognóstico cardíaco, respiratório e neurológico do indivíduo. Considerações finais: Com a

atualização e capacitação contínua do enfermeiro no atendimento da parada cardiopulmonar consegue-se ações mais sistematizadas

e atualizadas com o intuito de favorecer o prognóstico do paciente, com qualidade. Nesse sentido o enfermeiro atua também como

agente de treinamento e capacitação da sua equipe frente à nova diretriz vigente.

Descritores: Parada Cardiopulmonar, Enfermagem e Emergência.

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CÓD.: Nº 33

A IMPLANTAÇÃO DA FIXAÇÃO SEGURA DE CATETER VENOSO PERIFÉRICO NO DEPARTAMENTO PEDIÁTRICO: relato de experiência

Déborah Nascimento Ferreira, Daniele Miagliani Bellato, Lusiane Andrade Henriques, Priscila Lane M. Lima

Universidade Guarulhos

Introdução: O procedimento de punção venosa é composto de uma sequência de etapas, nas quais, se insere um cateter específico

periférico e finaliza-se com curativo estéril para fixar o cateter intravenoso periférico. Sabemos que a fixação reduz a incidência

de complicações relacionadas à terapia intravenosa. Para realizar fixação segura, utilizamos a metodologia ESCEVISE que significa

ES= estabilização, CE = cobertura estéril, VI = visualização e SE= segurança, dessa maneira garantimos fixação segura baseada em

evidências e consequentemente a redução de complicações. Para realizar a fixação dos acessos periféricos dentro da instituição, é

padronizada a película transparente que atende todos os requisitos para uma fixação segura. Objetivo: Implantar a fixação segura dos

cateteres venosos periféricos nos pacientes pediátricos. Metodologia: Refere-se a um relato de experiência realizado dentro de uma

instituição privada no município de São Paulo nas unidades pediátricas. Descrição do Relato: No mês de outubro de 2013, devido

uma solicitação do grupo de cateter da Instituição, os enfermeiros reuniram-se para discutir sobre as atuais práticas de fixações de

cateteres venosos periféricos, surgindo então necessidade de verificar in loco as fixações dos cateteres venosos no departamento

infantil. Na Unidade de Terapia Intensiva e na unidade de internação pediátrica, identificamos as diversas formas de fixação dos

acessos, uso de peliculas inadequadas, uso excessivo de fita hipoalergênica, talas para imobilização, técnica de Chevron, dificultando

a visualização e estabilização dos acessos venosos periféricos. A maioria dos curativos encontravam-se inadequados, impedindo

parcialmente a avaliação do sítio de inserção e do dispositivo com um todo. Após essas observações realizamos a orientação e

conscientização da equipe de Enfermagem sobre a metodologia ESCEVISE. Empregamos o uso de uma boneca para demonstrar o

curativo de acesso venoso periférico ideal, assim como o a maneira mais eficaz de estabilizar o dispositivo, a quantidade necessária

de fita hipoalergênica, a forma de aplicar a pelicula sobre a pele, e a extinção do uso da tala. Considerações finais: Com a metodologia

ESCEVISE implantada, os enfermeiros passaram a ter um olhar crítico frente à fixação dos acessos periféricos e isso contribuiu para

diminuir as complicações relacionadas aos acessos periféricos.

Descritores: Punção Venosa, Fixação Segura, Cateter Periférica.

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CÓD.: Nº 34

O CONHECIMENTO E A APRENDIZAGEM DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Renata Karina Reis, Elizabete Santos Melo, Tainy Benassi Mundin, Tatiane Roberto De Souza Borges, Maria Célia Barcelos Dalri

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - EERP/USP

As situações de emergência surgem nas vidas das pessoas inesperadamente, exigindo atuação rápida e objetiva. O suporte básico de vida

é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas e pode ser iniciado fora do ambiente hospitalar e realizado por leigos devidamente

treinados. A capacitação e treinamento dos estudantes de enfermagem sobre as manobras de ressuscitação cardiopulmonar são

fundamentais para uma atuação com qualidade e segurança em diferentes cenários de atuação do enfermeiro. O objetivo deste

estudo foi avaliar o conhecimento teórico-prático de estudantes de graduação em enfermagem antes e após a realização de uma

intervenção sobre suporte básico de vida . Trata-se de estudo descritivo, prospectivo e comparativo, realizado em uma universidade

pública, do interior de São Paulo. Participaram os estudantes matriculados no primeiro ano de graduação em enfermagem. Os dados

foram coletados por meio da aplicação de um pré-teste, depois os estudantes participaram de uma aula expositiva-dialogada sobre

suporte básico de vida e atividade prática com uso de manequim em laboratório. Após foi aplicado o pós-teste e considerou-se

satisfatório acima de 85% de acertos. Foi utilizado o software SPSS versão 17 para realização da análise. Participaram do estudo 75

estudantes, sendo 88% do sexo feminino e 12% masculino, com idade média de 18,7 anos. Deste total, 49,3% e 50,7% estavam

matriculados no curso de Bacharelado em Enfermagem e Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem respectivamente. A média de

acertos no pré-teste foi de 7,7 e de 15,1 no pós-teste e a média das notas foi de 3,2 no pré-teste e 6,3 no pós-teste. Identificou-se

que o conhecimento sobre suporte básico de vida dos estudantes antes da realização do curso era insuficiente e imediatamente após

a realização do curso, os estudantes apresentaram conhecimento satisfatório em diversos conteúdos. Entretanto, apesar do aumento

dos acertos nas questões verificou-se conhecimento insatisfatório em vários aspectos. O conhecimento obtido como satisfatório foram

referentes aos conteúdos que permitiram realizar na prática laboratorial. A estratégia de aula expositiva e vídeo podem ser adequados,

porém o tempo pode não ter sido suficiente para o conhecimento do suporte básico de vida . Recomenda-se a realização de estudos

que avaliam outras estratégias que possibilitem maior conhecimento cognitivo dos estudantes, como leitura das recomendações da

American Heart Association anterior as atividades prática, ou uso de tecnologias educativas que favoreçam o ensino-aprendizagem.

Descritores: Ressuscitação cardiopulmonar, Simulação, Enfermagem

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CÓD.: Nº 35

ATIVIDADE SIMULADA DE ATENDIMENTO AO TRAUMA ATRAVÉS DA VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Bruno Leal Barbosa, Fábio José De Almeida Guilherme, Juliana Cristina Rodrigues, Karlen Louise Hallais Rodrigues, Tainá Bastos Dos Santos

Hospital Caxias D’or

INTRODUÇÃO: Este trabalho relata a experiência construída durante a participação de acadêmicas de enfermagem como “vítimas de

trauma” em simulação da prática profissional do curso de Pós Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência em

uma Universidade privada do Estado do Rio de Janeiro. A simulação realística não tem como principal objetivo somente mimetizar a

realidade, mas consiste em uma técnica de ensino capaz de revelar atitudes individuais perante as situações encenadas e fomentar a

autorreflexão, criando um indivíduo crítico, construindo novos saberes de forma consolidada buscando a excelência profissional. OBJETIVO:

Relatar a experiência vivida por acadêmicas de enfermagem como “vítimas de trauma” durante atividade simulada no curso de Pós-

Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência em uma Universidade privada do Rio de Janeiro. METODOLOGIA :Relato

de experiência a partir da vivência como “vítima de trauma” de acadêmicas do quarto ano, no período de maio/2014. RESULTADOS:

Os enfermeiros pós-graduandos foram agrupados em trios para realizar a atividade, onde atenderiam a vítimas de politraumatismo

de eventos diversos. O grupo atuante realizou a dinâmica proposta de maneira ativa e participativa, aplicando o protocolo de trauma

(A, B, C, D, E) de acordo com o enredo inserido. Suas ações e cuidados foram executados em conformidade com os aspectos inerentes

ao processo de trabalho do enfermeiro, contando com a participação dos demais discentes e docentes ao final da simulação a fim

de problematizar os conceitos teóricos à correlação com a realidade, levantamento das falhas e sugestão de melhores condutas. O

processo de maquiagem que precede a simulação proporciona maior realidade e impacta na atenção do participante, fazendo com

que a cena se aproxime do verídico, lapidando as condutas que seriam tomadas num cenário habitual de trabalho. CONCLUSÃO: Ter

a simulação como ferramenta didática contribui enormemente para o processo de construção das habilidades técnicas e permite que

o discente pontue e relacione as teorias aprendidas em sala de aula com a prática diária, reforçando assim o processo de ensino-

aprendizado e trazendo maior segurança para a atuação futura. Sendo o conhecimento um produto da construção do saber, podemos

afirmar que simulação é de grande valia para este processo, permitindo que o discente adquira habilidades e competências para uma

atuação profissional de excelência.

Descritores: Simulação, Ensino, Trauma.

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CÓD.: Nº 36

A APLICABILIDADE DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO APRENDIZADO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

Mônica De Almeida Karam, Danielle Costa De Souza, Fábio José De Almeida Guilherme, Flávio David Sampaio, Viviane De Lima

Quintas Dos Santos

Universidade do Grande Rio

Introdução: O Programa Político Pedagógico vem evoluindo ao longo dos anos na busca de estratégias pedagógicas que contemplem

os novos tempos e as novas gerações de alunos que tem a seu dispor vários estímulos que podem ser utilizadas como ferramentas

para seu aprendizado. A relevância desse tema para o campo da educação em enfermagem deve-se à existência de uma nova política

nacional de saúde e de formação de recursos humanos, que tornou necessária a revisão da orientação do ensino e da prática profissional

da enfermagem. O grupo de professores de uma Universidade Privada do Rio de Janeiro através de suas reuniões pedagógicas traçou

estratégias pedagógicas inovadoras em algumas disciplinas visando atender a realidade atual. A disciplina Programa Curricular de

Integração: ensino, pesquisa e extensão V (PROCIEPE) concentra na Unidade Curricular 2, intitulada “O Cuidar na Dimensão da Saúde

e Sociedade” que abrange o 4º, 5º, 6º períodos, na Universidade do Grande Rio, UNIGRANRIO. Objetivo: Descrever a aplicabilidade da

simulação realística no laboratório de vivências na disciplina PROCIEPE V. Método: Trata-se de um relato de experiência com aplicação

de simulação realística a alunos do 5º período do Curso de Graduação em Enfermagem de uma Universidade Privada localizada

na cidade do Rio de Janeiro. Descrição do Relato: No laboratório de vivências foram aplicadas atividades de simulação com roteiro

programado a partir de um caso clínico elaborado pelo professor, Os papéis dos estudantes foram definidos previamente e o caso clínico

foi um desafio com solução possível. A atividade foi realizada por um aluno do grupo e filmada, após o término da simulação o grupo

discutia sobre o caso clínico e sobre a técnica realizada retificando os erros, após discussão todos os alunos do grupo realizam a técnica

que é repassada quantas vezes forem necessárias. Segundo Santos e Leite (2010) a simulação proporciona visão do aluno como centro

do processo e o construtor de sua aprendizagem, possibilitando o enfrentamento do ato de resolver situações próximas das reias,

desenvolvendo e treinando competências. Considerações Finais: Os alunos participaram ativamente das atividades com total interesse

em participar nas simulações e nas discussões destacando o método e como a técnica utilizada faz parecerem reais as situações da

prática contribuindo para reduzir futuros erros e consolidar o conhecimento.

Descritores: Simulação, Aprendizado, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 37

CONHECIMENTO ADQUIRIDO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO ATENDIMENTO DE

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA INTRA-HOSPITALAR

Fabiana Alves Da Conceição Melo, Camilla Do Rosário Nicolino, Fabiana Lengenfelder Agudo Do Prado

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Introdução: O atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória é uma situação crítica de alto grau de complexidade. Por isso, o

reconhecimento imediato da parada cardiorrespiratória, acionamento do sistema de resposta emergência/urgência, a prática precoce

da ressuscitação cardiopulmonar seguida de suporte avançado são as medidas que aumentam as chances de recuperação e sobrevida

com o mínimo de riscos para o paciente e equipe. Objetivo: Verificar o ganho de conhecimento de um treinamento de atendimento

a parada cardiorrespiratória por meio da metodologia de simulação realística. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva e

quantitativa em um hospital privado de grande porte na cidade de São Paulo, no período de fevereiro à dezembro de 2013. Nesse

período foram treinados os colaboradores da equipe de enfermagem em atendimento a parada cardiorrespiratória baseado nas

diretrizes da American Heart Association de 2010, com carga horária de 3 horas. Foi aplicado um questionário para cada participante

com 10 questões de múltipla escolha, antes do treinamento e após a aula expositiva teórica. Após foi realizada a parte prática, baseada

na metodologia de simulação realística, sendo realizado acompanhamento por meio de um check list baseado nos critérios e descritores

do teste de habilidade recomendado pela American Heart Association. Resultados e Discussão: Foram treinados 297 colaboradores

da equipe de enfermagem, com ganho imediato de 46% de conhecimento comparado ao pré-teste teórico. Em relação à habilidade

prática tivemos 80% em atende totalmente, 20% atende parcialmente e 0% não atende, as principais dificuldades apresentadas foram

o reconhecimento dos sinais clínicos de parada cardiorrespiratória e o local correto das compressões torácicas externas. Estes dados

sugerem uma necessidade constante de atualizações a respeito do tema, demonstrando a importância não somente da teoria como

também da prática. Conclusão: Além da prevenção da parada cardiorrespiratória é importante que o atendimento seja rápido, efetivo

e sistematizado pela equipe de saúde para isso é importante que a equipe de enfermagem seja treinada e validada com situações

próximas à realidade. Nesse contexto o ensino e o aprendizado por meio da simulação realística é um marco de grande evolução para

a qualidade da assistência e atende às necessidades da equipe de enfermagem.

Descritores: Simulação Realística, Aprimoramento Profissional.

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CÓD.: Nº 38

SIMULAÇÃO REALISTICA APLICADA NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA DURANTE O PROGRAMA DE

CAPACITAÇÃO DO RECÉM-ADMITIDO

Fabiana Lengenfelder Agudo Do Prado, Fabiana Alves Da Conceição Melo, Camilla Do Rosário Nicolino, Vera Lucia Valentin De Souza

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

INTRODUÇÃO: A enfermagem historicamente sempre se apoiou em técnicas de simulação demonstrativas para o aprendizado. Ressalta-

se que a simulação aplicada ao ensino em saúde é uma técnica destinada a substituir experiências de pacientes reais por situações

orientadas, reproduzidas artificialmente em cenários ou simuladores, evocando aspectos da realidade. Desta forma, a nossa instituição

implantou novo método de ensino, no qual a simulação realística tem sido uma metodologia aplicada no programa de capacitação

dos recém-admitidos, especialmente para o atendimento a parada cardiorrespiratória. OBJETIVO: Relatar a experiência do ensino por

meio da simulação realística no atendimento de parada cardiorrespiratória, durante o programa de capacitação do recém-admitido.

METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da metodologia de ensino por meio de simulação realística no atendimento a

parada cardiorrespiratória durante o programa de integração do recém-admitido. Em fevereiro 2013 iniciou-se o uso desta metodologia,

baseado nas diretrizes da American Heart Association de 2010. Aplica-se um questionário de múltipla escolha antes e após a aula

expositiva dialogada. Mediante os conceitos ministrados avaliamos as habilidades práticas por meio da elaboração de cenários

compatíveis com a vivência prática, no qual utilizamos um check-list com os critérios de avaliação destas habilidades classificando o

funcionário como apto ou inapto sendo evidenciada a importância ou não do re-treinamento. Após as validações os colaboradores

recebem um feedback imediato, aumentando o autoconhecimento e a confiança destes. Observou-se que as notas teóricas demonstram

ganho de conhecimento no pós-teste e uma melhora da condução da situação de emergência nos cenários. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A

educação continuada deverá inserir experiências que promovam o aprendizado para o recém-admitido fundamentado na teoria com

a vivência prática. O nosso desafio é desenvolver “cases” para que o colaborador saiba compreender situações realísticas, ampliando

assim sua visão sobre o mundo que será inserido.

Descritores: Simulação realística; Aprimoramento Profissional.

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CÓD.: Nº 39

USO DE SIMULAÇÃO REALÍSTICA EM UM TREINAMENTO DE TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISE

Camilla Do Rosário Nicolino, Fabiana Alves Da Conceição Melo, Camilla Do Rosário Nicolino

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Introdução: A hipodermóclise é utilizada para a administração de medicamentos por via subcutânea. Esta técnica foi descrita pela

primeira vez em 1913, sendo utilizada em crianças e recém-nascidos. E com o advento de cuidados paliativos se reavaliou a aplicação

da hipodermóclise para uma gama maior de pacientes. Nesse contexto, temos a educação do profissional de saúde baseada em

metodologias que favoreçam a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências, como a simulação realística. E com

a implantação de um protocolo de cuidados paliativos e da técnica de hipodermóclise se fez necessário um treinamento baseado em

uma metodologia de ensino que gerasse pensamento critico e desenvolvimento de competências. Objetivo: Relatar o treinamento para

os enfermeiros sobre a técnica de hipodermóclise utilizando simulação realística. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de

um treinamento realizado para enfermeiros de uma instituição privada do município de São Paulo. Descrição do Relato: O treinamento

teve por finalidade capacitar os enfermeiros na técnica de hipodermóclise. Ao todo participaram 25 enfermeiros. Previamente à validação

foi entregue a cada enfermeiro o documento padronizado na instituição com a descrição do procedimento, sendo esta leitura prévia

obrigatória para iniciar o cenário de validação. Foi aplicado um check list individualmente utilizando um simulador de baixa fidelidade

para a técnica. A validação foi composta de itens que englobavam desde a higienização das mãos, passo-a-passo da técnica e anotação

de enfermagem. Sendo que eram considerados aptos os enfermeiros que realizassem todos os itens, os que não realizassem todos os

itens deveriam realizar mais uma vez desde o começo e caso reprovassem novamente era reagendado o treinamento. Através desta

metodologia foram aprovados 80% na 1ª tentativa e 20% na 2ª tentativa, não necessitando novos reagendamentos. E após 90 dias do

treinamento foi realizada a eficácia do mesmo através da aplicação da mesma validação, sendo verificado que 93% dos enfermeiros

realizaram a técnica conforme a validação. Considerações finais: Podemos observar que a metodologia através da simulação realística

trouxe ganho imediato e maior interesse nos treinamentos. Associado a isto é visível à importância de se unir conhecimentos prévios,

disponibilidade de material institucional para padronização de procedimentos.

Descritores: Hipodermóclise, Simulação Realística.

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CÓD.: Nº 40

A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO PARA OS GRADUANDOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Helisamara Mota Guedes, Maria Luiza Faria Alves, Raína Pleis Neves Ferreira, Luciana De Freitas Campos, Tânia Couto Machado Chianca

Professora do Departamento de Enfermagem da UFVJM

Introdução: O uso da simulação na educação dos profissionais de saúde é uma prática realizada em ambiente controlado, encenando

situações cotidianas, principalmente aquelas cujo aprendizado depende da vivência, a qual nem sempre é possível durante a sua

formação, permitindo aos alunos praticar habilidades necessárias em um espaço que a vigência de erros possibilita a revisão da atividade

proposta e crescimento profissional, sem incorrer na segurança do paciente. Objetivo: apresentar os benefícios da simulação como

metodologia de ensino em saúde e ressaltar sua contribuição para a formação de profissionais mais qualificados. Metodologia: Trata-se

de um relato de experiência realizado a partir da reflexão do processo da simulação como metodologia de ensino em um mini curso

realizado no ano de 2014 com a temática urgência e emergência. Participaram 30 pessoas, incluindo graduandos dos últimos períodos,

técnicos de enfermagem e enfermeiros. A parte teórica foi ministrada de forma expositiva dialogada e posteriormente foi realizada a

prática simulada. Durante a prática, as atividades foram divididas em dois laboratórios, um com simulador de alta fidelidade e outro com

paciente ator para abordagem dos temas: choque hipovolêmico e crise convulsiva. Em cada laboratório, 04 pessoas desenvolveram o

cenário e 11 observaram. Ao término de cada atividade foi realizado o debriefing que permite o feedback dos objetivos propostos para

o cenário desenvolvido. Resultados: A simulação se mostrou uma eficiente estratégia de ensino, proporcionando o aprendizado a partir

de vivências simuladas que ampliaram a perspectiva de atuação na prática pelo cursista, tornando-os mais seguros e críticos a partir

de múltiplas práticas relacionadas à sua área, as quais envolvem o exame clínico e físico, iniciando-se com o histórico inicial da doença,

até a sequência de cuidados sistematizados, como também o plano de cuidados para cada situação. Conclusão: A partir da vivência de

situações simuladas, os estudantes são estimulados a remodular seus conhecimentos, construindo novos saberes. Percebe-se que a

simulação é de suma relevância, tanto por ser capaz de proporcionar melhorias na associação da teoria e prática, quanto por se tratar

de atividades integrativas e estimularem a capacidade cognitiva e a tomada de decisões rápidas.

Descritores: Simulação; Aprendizagem; Educação Em Enfermagem.

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CÓD.: Nº 41

ELABORAÇÃO DE CARTILHA COMO INSTRUMENTO DE MOTIVAÇÃO À ADESÃO DE ADULTOS AO TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAIS

Luciana De Sousa Lima, Ana Cristina De Sá, Ivonete Giacometti Kowalski

Instituto de Infectologia Emílio Ribas

OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo relatar a elaboração de uma cartilha em formato de gibi para adesão de adultos ao tratamento

com antirretrovirais. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado com o intuito de atrair a atenção do usuário, focada

nos fatores de não adesão à Terapia antirretroviral, elencados a partir das causas de não adesão apontadas pelo Ministério da Saúde

(MS) e de uma extensa pesquisa bibliográfica com revisão integrativa e metanálise, relativa aos mesmos fatores dos últimos dez anos.

Dentre as causas apontadas pelo MS e pelos autores pesquisados, foram isoladas as mais frequentemente citadas pelas fontes e que,

devido a este fato, compuseram os tópicos abordados na cartilha. DESCRIÇÃO DE RELATO: Pela percepção empírica da pesquisadora,

parece haver compatibilidade dos fatores apontados, os quais se ajustam às características da clientela do campo de prática assistencial

das pesquisadoras. Os fatores relevantes de não adesão escolhidos foram: dificuldade em perceber ou por desconhecimento da

importância de dar continuidade ao tratamento; efeitos colaterais dos fármacos; esquecimento em tomá-los; não procurar equipe de

saúde para tirar dúvidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que a implementação da cartilha em formato de gibi possa criar formas de

minimizar a não adesão desta população ao uso da TARV.

Descritores: HIV, AIDS, Adesão à medicação, HAART, Adulto.

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CÓD.: Nº 42

DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DA MONITORIA NO CONTEXTO DO ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃO

Flavio Sampaio David, Priscilla Borges Da Silva, Bruna Santos Simões Da Silva, Gleice Jane Pereira Da Silva, Fábio José De Almeida Guilherme

UNIGRANRIO

Introdução:A disciplina de Urgências e Emergências Pré Hospitalar, na Instituição de Ensino Superior que os autores estão vinculados,

é ofertada aos alunos do curso de graduação em Enfermagem no 4º semestre letivo, com o intuito de discutir a participação do

Enfermeiro no atendimento Pré Hospitalar e utiliza-se do Ensino Baseado em Simulação como metodologia de ensino. Consideramos

que um importante componente para o sucesso das atividades simuladas são os monitores da disciplina, que desempenham papel

de “vitimas” nas atividades. A simulação realística é um método que reproduz, por meio de cenários clínicos, experiências da vida

real usando instalações que criam um hospital-virtual com o objetivo de garantir a segurança no processo de assistência ao paciente,

garantindo assim a total importância dessa prática durante a vivêncianagraduação1. A monitoria é um instrumento de ensino e

aprendizagem no qual contribui para a formação acadêmica, através de práticas e experiências, com intuito de detectar e sanar

dificuldades dos monitorados2. Objetivo:Relatar a experiencia de acadêmicas de enfermagem vivênciada, através da realização das

atividades de monitoria, nas atividades simuladas de Atendimento ao Trauma da disciplina de Urgências e Emergências Pré Hospitalar.

Metodologia:Pesquisa qualitativa, descritiva, através de relato de experiência de acadêmicas de enfermagem, ao participar como

“vitimas” em atividades simuladas de Atendimento ao Trauma, na disciplina de Urgências e Emergências Pré Hospitalar, no período

de Agosto/2012 a Junho/2014. Descrição do Relato: Ao total aconteceram 28 participações nas atividades simuladas de Atendimento

ao Trauma, tendo como apoio teórico as recomendações do PreHospital Trauma Life Support - PHTLS3. A participação das monitoras

consistiu em auxilio na preparação dos cenários, relato do caso para os alunos da disciplina e atuação como “vitima de trauma” para

que os alunos da disciplina realizassem a atividade proposta. Através das atividades foi possível relacionar a teoria, vivenciada em sala

de aula, com a prática em laboratório demonstrativo. Considerações Finais: A vivencia prática utilizando esse método de ensino trouxe

maior conhecimento, e aproximação com a realidade vivida no dia a dia dos profissionais que trabalham no ambiente pré hospitalar;

juntamente com os alunos, o debriefing mostra os erros, acertos e a própria auto avaliação do aluno voluntário, trazendo assim a

reflexão da necessidade de aprimoramento.

Descritores: Ensino, Simulação, Trauma.

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CÓD.: Nº 43

DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DE PESSOAL DE UM PRONTO SOCORRO ADULTO: relato de experiência

Jéssica Gonçalves De Menezes, Letícia Alves Vieira, Viviane Barrére Martin Taffner, Fernanda Ferreira Medeiros

Centro Universitário São Camilo

Introdução: A adequação quantiqualitativa do quadro de pessoal de Enfermagem de uma unidade deve fundamentar-se basicamente

nas legislações que norteiam o exercício da profissão, nas características relacionadas à instituição, ao serviço de enfermagem e a

clientela assistida. O dimensionamento inadequado pode comprometer legalmente o profissional e a instituição devido: falhas ocorridas,

sobrecarga de trabalho, estresse, fadiga e baixa produtividade. O mesmo quando acima do necessário também ocasiona prejuízos por

desencadear ociosidade, e conflitos no grupo. Objetivo: Relatar a experiência o dimensionamento de pessoal da equipe de Enfermagem

de um Pronto Socorro Adulto de uma instituição privada. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em um hospital

geral. Descrição do relato: A realização do dimensionamento se deu, durante o Estágio Supervisionado em Gestão Hospitalar de duas

alunas do penúltimo período do curso de Enfermagem, como trabalho de conclusão de estágio, a pedido da enfermeira supervisora

do setor. Houve a capacitação das alunas em um curso do COREN/SP sobre o tema, realização de um levantamento de dados da

instituição e da unidade de Pronto Socorro através de conversas com enfermeiros do setor e análise da escala mensal dos profissionais

de Enfermagem, bem como, a leitura da Resolução 293/2004 do COFEN e levantamento bibliográfico sobre o tema. Com essas

informações, foi idealizado um espelho semanal padrão. Relato de Experiência: Durante o estágio as alunas tiveram a oportunidade de

vivenciar as rotinas do plantão da manhã relacionados ao trabalho do enfermeiro e ao gerenciamento da assistência e perceberam

como o quantiquali da equipe de Enfermagem é impactante para a qualidade e segurança do paciente. Ao realizar o dimensionamento

comprovaram que há falta de funcionários em períodos de maior atendimento na unidade, o que sobrecarga alguns profissionais,

podendo desencadear erros e prejudicar as atividades realizadas. Perceberam também um déficit de profissionais nas áreas de Triagem,

Medicação e a necessidade de mais enfermeiros para a condução dos casos de internação. Conclusão: Calcular o quadro de profissionais

de Enfermagem é uma atividade complexa, pois muitas variáveis estão envolvidas, entretanto ter tido a oportunidade de realizar essa

atividade em campo de estágio embasou a compreensão das alunas quanto a importância das questões gerenciais na assistência direta

aos pacientes

Descritores: Dimensionamento, Gerenciamento De Pessoal.

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CÓD.: Nº 44

CONTRIBUIÇÃO DO PACIENTE PARA A SUA SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR

Jéssica Gonçalves De Menezes, Cristiane Sanchez Morine, Viviane Barrére Martin Taffner

Centro Universitário São Camilo

INTRODUÇÃO:A Organização Mundial da Saúde define segurança do paciente como “ausência de danos desnecessários ou potenciais

para o paciente”. A estimativa de que, 1 em cada 10 admissões hospitalares resulta na ocorrência de pelo menos um evento adverso

é alarmante, ainda mais se considerarmos que metade destes incidentes poderiam ter sido evitados.OBJETIVO: Discorrer sobre a

segurança do paciente no ambiente hospitalar e como o mesmo e sua família podem auxiliar em sua segurança. METODOLOGIA:

Caracteriza-se como um relato de experiência e que surgiu em um seminário da disciplina de Gestão em Enfermagem Hospitalar.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: Alguns protocolos de riscos são passíveis da participação do paciente como: a identificação do paciente, que

devem exigir a correta identificação dos medicamentos e procedimentos que serão realizados. Em procedimentos cirúrgicos, o paciente

pode identificar suas reações alérgicas, intercorrências cirúrgicas anteriores, seguir as orientações no pós-operatório. As quedas estão

entre os principais eventos adversos a serem prevenidos, o envolvimento do paciente e de sua família é imprescindível, pois eles

devem chamar a equipe para a mobilização no leito, deambulação,identificação do risco no leito, orientação quanto a uso de grades

elevadas, entre outras medidas. As úlceras por pressão se constituem em um grande desafio, o paciente ou acompanhante podem

solicitar a mudança de decúbito, hidratação da pele, usar protetores de proeminências ósseas. As Infecções Relacionadas à Assistência

à Saúde podem ser reduzidas com a higienização das mãos. A potencialidade para a ocorrência de incidentes despertam o interesse

das instituições de saúde na adoção de indicadores de qualidade, porém existem poucos estudos sobre o impacto das ações do

paciente na sua própria segurança, sendo mais direcionado nas atividades e rotinas da equipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Refletir sobre

o tema mostrou que cabe ao enfermeiro criar um processo de cuidado implementando um cuidado integral que envolva e estimule

o paciente a se expressar. Ficou claro que uma mudança nesse contexto acarretará em maior segurança para o paciente, melhora do

quadro clínico e como consequência maior qualidade do serviço prestado.

Descritores: Segurança, Paciente, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 45

USO DA ESCALA DE FACES EM ESCOLARES NO PRONTO SOCORRO INFANTIL: relato de experiência

Débora Astolfo De Lima

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A dor é uma experiência complexa e multidimensional que abrange aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais, que representa uma

experiência subjetiva. A seleção de um método para avaliação da dor deve ser baseada no tipo de dor e na condição médica na qual

a criança se encontra, além de verificar sua idade e seu nível de desenvolvimento cognitivo e emocional. A dor na criança deve ser

adequadamente identificada, avaliada e tratada e, para isso, é necessário que os profissionais instrumentalizem-se para compreender a

forma como as crianças interpretam a dor, pois elas possuem uma forma particular de perceber e demostrar essa experiência. A escala

de faces pode ser utilizada para avaliar a intensidade da dor, a criança escolhe a face que se parece com a sua em situação de dor. Pela

grande demanda de crianças que procuram atendimento em unidade de emergência e urgência pediátrica por quadros álgicos e pela

dificuldade avaliar a dor em escolares, este estudo teve como objetivo relatar a experiência do uso da escala de faces no Pronto Socorro

Infantil em crianças escolares na avaliação da dor. Trata-se de um Relato de Experiência realizado na triagem e observação do Pronto

Socorro Infantil de um Hospital Particular na cidade de São Paulo. O relato foi realizado no mês de junho de 2014. Foi utilizada a escala

de faces de CLARO que utiliza o cebolinha desenvolvido por Mauricio de Souza. Após a confirmação da dor na triagem, era mostrada

a escala impressa explicando: “Este é o cebolinha, nesta primeira imagem, o cebolinha não esta sentindo dor, na segunda ele esta

com uma dor leve, na terceira ele esta com uma dor moderada, na quarta com uma dor forte e na quinta com uma dor insuportável.

Agora me mostra qual das imagens esta mais próxima da dor que você esta sentindo.” Todas as crianças compreenderam a escala

após a primeira explicação e prontamente apontaram uma das imagens do cebolinha. Em todas as situações, a intensidade da dor

apontada estava coerente com os sinais vitais e comportamento. Na sala de observação, após o alívio da dor, as crianças apontaram

para as figuras de menor valor na escala, demonstrando entendimento da escala. A escala de faces é de fácil compreensão para as

crianças e possibilita uma rápida intervenção para melhora da dor, é rápida e fácil de ser utilizada. Deve-se estimular o uso desta escala,

demonstrando a importância de se utilizar uma escala adequada para a correta avaliação da dor.

Descritores: Dor. Criança. Enfermagem. Escala. Medição da dor.

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CÓD.: Nº 46

O USO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO PELO

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Flavio Sampaio David, Vladimir Chaves Fernandes, Andréia Pererira Escudeiro, Fábio José De Almeida Guilherme

CBMERJ

INTRODUÇÃO:O Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de

Janeiro, criado 2004, teve como objetivo precípuo o treinamento, a educação e a capacitação de profissionais de saúde, para o trabalho

de assistência pré-hospitalar de urgência e emergência. O presente estudo é resultado da primeira fase de um projeto de pesquisa

que integra o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, visto que os autores estão vinculados ao Centro de Educação Profissional em

Atendimento Pré-Hospitalar.OBJETIVO: Demonstrar o modelo de simulação realística, como forma de metodologia ativa de ensino e

propor a implementação do método nas instruções de atendimento pré-hospitalar do Centro de Educação Profissional em Atendimento

Pré-Hospitalar. MÉTODO: Realizaremos uma abordagem sustentada em uma revisão bibliográfica.A revisão de literatura foi iniciada

com a escolha dos descritores registrados na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, sendo eles: Simulação, Ensino e Atendimento de

Emergência Pré Hospitalar. Posteriormente, o estudo será direcionado para uma fase descritiva e exploratória, para que possamos

perceber a viabilidade da inserção da simulação realística como método de ensino. Pretendemos aplicar o método para os instrutores

do Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar e realizar uma avaliação posterior através de um questionário semi

estruturado com os mesmos, analisando assim a experiência vivenciada. Os participantes da pesquisa serão os militares que atuam

como instrutores no Centro de Educação Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar. Quanto à abordagem, desta fase, constituiu-se

em uma pesquisa qualitativa, tendo o objetivo qualitativo de compreender a experiência vivenciada o mais perto possível da realidade

e de adequar mais apropriadamente ao objeto. Vale ressaltar também que a coleta de dados será posterior à aprovação do Comitê

de Ética em Pesquisa do CBMERJ. RESULTADOS: A pesquisa encontra-sena fase de revisão sistemática através de artigos publicados

nas seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde-LILACS

e Literatura do Caribe em Ciências da Saúde - MEDCARIB e construção do roteiro que será aplicado aos sujeitos durante o simulado,

assim como a construção do questionário semi estruturado que será aplicado posteriormente. CONCLUSÃO: Sendo o Centro de Educação

Profissional em Atendimento Pré-Hospitalar um centro de referência de capacitação no CBMERJ, onde anualmente grande quantitativo

de militares recebe treinamento, a padronização da simulação realística, como método de ensino- aprendizagem agregará qualidade

no processo educacional.

Descritores: Ensino, Atendimento de Emergência Pré Hospitalar.

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CÓD.: Nº 47

PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA

EM UMA DISCIPLINA DE PÓS GRADUAÇÃO - STRICTU SENSU

Flavio Sampaio David, Danielle Costa De Souza, Mônica De Almeida Karan, Paulo Hermes Daniel Filho, Fábio José De Almeida Guilherme

UFRJ

INTRODUÇÃO: A disciplina Seminário de Metodologia do Ensino da Enfermagem oferecida por uma Universidade Federal do Rio

de Janeiro, tem por objetivos: analisar a legislação do ensino da enfermagem; discutir as etapas do planejamento de ensino e

suas implicações para a prática docente; utilizar procedimentos direcionados aos programas de ensino e às práticas educativas de

enfermagem; discutir temáticas relativas ao ensino e exercício de enfermagem utilizando métodos e técnicas de comunicação.

OBJETIVO: Relatar a experiência de alunos na aplicabilidade de uma metodologia ativa de ensino, com foco na simulação realística,

na disciplina de Seminário de Metodologia de Ensino da Enfermagem, em uma pós graduação Strictu Sensu. MÉTODO: Trata-se de

um relato de experiência vivenciado por alunos da pós graduaçãoStrictu Sensu. A disciplina era oferecida semanalmente, às quintas-

feiras e exigia como critério avaliativo a elaboração de seminários temáticos. Diante dos onze temas apresentados pelos docentes

da disciplina, a temática “Planejamento de ensino e aprendizagem e suas implicações para a prática profissional” foi a que mais nos

despertou interesse, devido à nossa atuação profissional como docentes de uma Universidade privada do Estado do Rio de Janeiro.

RESULTADOS: Elaboramos um roteiro estruturado para nortear o grupo na aplicação da simulação realística. O seminário ocorreu

inicialmente com uma apresentação expositiva, onde abordamos planejamento de ensino e contextualização do conceito de simulação

realística e suas etapas. Posteriormente aplicamos o caso simulado, cujo objetivo foi: relacionar os conceitos do Suporte Básico de

Vida em Cardiologiacom a liderança exercida pelo enfermeiro, na assistência ao paciente que se encontra em Parada CardioRespiratória

no Atendimento Pré Hospitalar. Foram capacitadas duas alunas monitoras de uma Universidade privada do Estado do Rio de Janeiro

para atuarem como atrizes do caso simulado. Foi produzido um vídeo do simulado, que posteriormente foi apresentado na etapa do

debriefing, iniciando assim o processo de contextualização do simulado com o grupo.CONCLUSÃO: As dificuldades para a elaboração

do roteiro e do planejamento para a realização da simulação foram os tópicos que mais estimularam a discussão crítica na etapa final.

Acreditamos, com a experiência vivenciada, que o Ensino Baseado em Simulação venha corroborar para a fortificação do processo de

ensino-aprendizagem.

Descritores: Educação em Pós Graduação, Simulação, Ensino.

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CÓD.: Nº 48

VALIDAÇÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DA DEBRIEFING EXPERIENCE SCALE

Rodrigo Guimarães Dos Santos Almeida, Rodrigo Guimarães Dos Santos Almeida, Alessandra Mazzo, José Carlos Amado Martins,

Isabel Amélia Costa Mendes

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Introdução: O Debriefing é tido como um dos elementos mais importantes da simulação como estratégia de ensino. O instrumento

em estudo se constituí numa escala de 20 itens subdivida em duas escalas e em quatro fatores, desenvolvida no intuito de mensurar

experiência de estudantes de enfermagem com o Debriefing. Objetivo: Traduzir e validar para língua portuguesa a Debriefing

Experience Scale junto a indivíduos que utilizaram a simulação de alta fidelidade na sua formação. Material e Métodos: Estudo do

tipo metodológico, exploratório de tradução e validação de instrumento, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (294.206/2013)

da EERP/USP. O processo de tradução seguiu o proposto por Ferrer e colaboradores (1996). Para o processo de validação criou-se

o evento: III Workshop Brasil – Portugal: Atendimento ao Paciente Crítico, promovido em parceria por uma instituição de ensino do

Brasil e outra de Portugal. Resultados: Participaram 103 enfermeiros, 90 (87,4%) do sexo feminino, 77 (74,8%) possuíam vínculo

empregatício, destes 48 (46,6%) atuavam na enfermagem assistencial, 23 (22,3%) eram docentes. Quanto à validade e fidelidade

da escala, o padrão de correlação entre as variáveis, o teste de adequação amostral (Kaiser Meyer Olkin) e o teste de esfericidade

(Bartlett) apresentaram bons resultados. A variância total explicada apresentou-nos três autovalores superiores a 1,00 que sugeriram

que a escala fosse dividida em três fatores. Na análise fatorial exploratória com rotação oblíqua os resultados se apresentaram

muito diferentes dos achados da versão original, não havendo nexo entre os agrupamentos. Mediante este fato, optou-se em seguir

a divisão estabelecida pela versão original. A consistência interna (alfa de Cronbach) apresentou valores de 0,94 para a escala de

Experiência com o Debriefing e 0,96 para a escala de importância do item. O coeficiente de correlação de Pearson demonstrou uma

forte correlação dos fatores para escala de Experiência com o Debriefing e a escala de importância do item ao nível de significância

de 0,01. Conclusão: O presente instrumento ficou denominado: Escala de Experiência com o Debriefing. Os resultados constatam

boas propriedades psicométricas e um bom potencial de utilização do instrumento. Foram consideradas como limitações deste

trabalho o tamanho amostral e sua especificidade, porém futuros trabalhos contribuirão para consolidar a validade da escala e

reforçar o seu potencial de utilização na compreensão do Debriefing.

Descritores: Enfermagem, Simulação, Ensino, Aprendizagem.

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CÓD.: Nº 49

PRINCIPAIS SEQUELAS DECORRENTES DOS ACIDENTES DE MOTO: revisão de literatura

Polyana De Cássia De Araújo Farias

PROVAB

O objetivo deste estudo foi identificar na literatura as principais sequelas adquiridas após acidentes de motocicleta. METODOLOGIA. Para

alcançar o objetivo, realizou-se uma pesquisa de revisão de literatura. As bases de dados consultadas foram LILACS e MEDLINE que são

bases de dados gerais da Área da Saúde, bem como o site Google Acadêmico através da via de acesso- INTERNET, livros de Enfermagem

em Emergências, levando-se em conta a categorização das sequelas adquiridas por acidentes de moto e a biomecânica do trauma.

Os artigos foram selecionados de periódicos publicados a partir de 2003. Foram identificadas um total de 44 referências bibliográficas.

REVISÃO DE LITERATURA: Os resultados dos estudos evidenciaram que o Traumatismo Crânio-Encefálico é a principal causa de morte

nas vitimas deste acidentes. As lesões na coluna torácica foram as maiores geradoras de sequelas irreversíveis. Fraturas na pelve e

em membros superiores e inferiores, amputações, contusões, luxações e escoriações foram as principais lesões músculoesqueléticas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os trabalhos identificados revelam que o Brasil apresentou elevada incidência de óbitos, invalidez e sequelas

adquiridas por acidente de motocicleta. As sequelas relacionadas a este tipo de acidente contribuem de forma importante para o

quadro geral da saúde brasileira e são necessárias diversas medidas de intervenção pra conter tamanho dano.

Descritores: Sequelas Dos Acidentes De Moto, Acidentes De Moto.

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CÓD.: Nº 50

SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

Gabriela Cristina Da Costa Gonçalves, Daniela Miori Pascon, Vera Lucia Mira, Daniela Luana Fernandes Leandro

Universidade de São Paulo

Destaca-se como desafio deste século a educação dos indivíduos através da adoção de métodos inovadores, que propiciem a formação

de sujeitos críticos, reflexivos e éticos. Neste contexto, o docente deve repensar sua prática pedagógica, optando por estratégias de

ensino que promovam a aprendizagem significativa. Assim, o objetivo dessa pesquisa é discutir os benefícios da utilização da estratégia

de simulação realística na graduação de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram selecionados

sete artigos, com diferentes desenhos metodológicos, publicados entre 2008 e 2012, indexados nas bases de dados: PubMED e

MEDLINE. As palavras-chave utilizadas foram: enfermagem, ensino e simulação. Os artigos foram incluídos na pesquisa após a leitura

dos resumos. Posteriormente, foram submetidos à leitura na íntegra e seus dados interpretados, gerando o corpo do trabalho. Segundo

o estudo, a simulação aparece como uma estratégia eficaz no ensino de enfermagem, por proporcionar além da aprendizagem, o

desenvolvimento de habilidades técnico/instrumentais, comportamentos e posturas, tornando o estudante de enfermagem mais

confiante e preparado para os estágios clínicos. A pesquisa destaca o desejo de implementação e aperfeiçoamento da simulação nos

cursos de graduação de enfermagem em diferentes países e continentes. Havendo a necessidade de mais estudos que corroborem

com o escopo de evidências desta estratégia no ensino de enfermagem, principalmente em âmbito nacional.

Descritores: Aprendizagem. Educação em Enfermagem. Ensino.

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CÓD.: Nº 51

SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA AVALIAÇÃO DE USABILIDADE DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS. ESTUDO DE CASO: bomba de infusão

Fagner Nakahata Bezerra, Victor Hugo Batista Tsukahara, Saide Jorge Calil

UNICAMP / FANEM

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo realizado em um hospital de São Paulo-SP, que consistiu na avaliação

comparativa de tecnologias entre dois modelos de Bombas de Infusão, um modelo tradicional e outra considerada “inteligente” (smart

pump), ambos de um mesmo fabricante, no intuito de compreender a usabilidade e a interação existente nos processos em que são

envolvidas. MATERIAL E MÉTODOS: Para esta análise comparativa foi levado em consideração os protocolos do hospital, bem como

a infraestrutura e recursos disponíveis da instituição. Adotando para tanto as seguintes técnicas de Engenharia de Fatores Humanos:

Análise Heurística para avaliar a intuitividade dos dispositivos, Shadowing e Task analysis para obter visão do processo, e Teste de

usabilidade (Simulação Realística) para testar o processo em um ambiente controlado. DESCRIÇÃO DE RELATO: Através da Simulação

Realística realizada em 7 participantes, foi possível validar os problemas encontrados ao utilizar as demais técnicas acima, avaliar

o comportamento destes usuários em situações próximas da realidade no laboratório de simulação e identificar outros problemas

de usabilidade. Em relação a bomba tradicional, foi verificado que sua simplicidade favoreceu na rapidez na programação, mas sua

utilização depende significativamente da experiência do profissional que a manuseia, uma vez que não existe nenhum controle

de segurança no equipamento envolvido com administração de medicações. Enquanto que na bomba inteligente, foi averiguada

justamente o contrário, um maior sentimento de segurança pelos participantes por auxiliar na prevenção de programação de valores

que ultrapassam os limites de dosagem para medicação infundida, contudo em um primeiro momento, devido à grande quantidade de

novos recursos agregados, isto resultou em maior tempo para completar as tarefas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao considerar Engenharia

de Fatores Humanos no estudo comparativo entre uma bomba tradicional e uma bomba inteligente, foi possível encontrar vantagens

e desvantagens para cada equipamento com base nos dados analisados sobre a quantidade de erros e preferências dos usuários.

Este trabalho proporcionou a elaboração de sugestões para minimizar os riscos nos processos simulados, demonstrando assim, a

importância de considerar funcionalidades e interfaces intuitivas, de modo a diminuir a sobrecarrega nos profissionais de saúde e desta

maneira, diminuir a ocorrência de eventos adversos.

Descritores:

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CÓD.: Nº 52

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETER VENOSO PERIFÉRICO EM PEDIATRIA: uma revisão integrativa

Bárbara Sossai Peres, Giane Elis De Carvalho Sanino, Juliana Gimenez Amaral

Instituto de ensino e pesquisa Albert Einstein

Esse estudo tem como objetivo levantar na literatura os cuidados de enfermagem com cateter venoso periférico em pediatria. A

metodologia utilizada foi a revisão de literatura integrativa onde forma foram utilizados os bancos de dados LILACS, SciELO e BVS além

de sites do Ministério da Saúde. Foram utilizados 28 artigos no período de 2005 a 2013. Emergiram deste estudo duas categorias

temáticas: inserção e manutenção, e complicações. Os profissionais de enfermagem devem realizar cuidados preventivos para que

não ocorra complicações. Como a rede venosa nos recém-nascidos e crianças são mais frágeis e de difícil punção, há necessidades de

cuidados adequados, seleção correta do dispositivo, realização da técnica de acordo com o preconizado e envolvimento do profissional

na assistência. O treinamento é fundamental para o cuidado com qualidade.

Descritores: Choque Cardiogênico, Infarto Agudo Do Miocárdio, Angioplastia, Circulação Colateral, Revascularização Do Miocárdio.

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CÓD.: Nº 53

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTRATÉGIA DE ENSINO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA IN LOCO APLICADA

NO ATENDIMENTO DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Vera Lucia Valentim, Eliane Ribeiro, Levi Higino Jales Neto, Evani Savi, Ariadne Da Silva Fonseca

Rede de Hospitais São Camilo São Paulo

INTRODUÇÃO: A simulação realística na área da saúde tem sido uma técnica eficaz para o aprendizado que, todavia tem evidenciado

a qualificação dos profissionais. Desta forma o uso da simulação na educação, tem proporcionado aos profissionais praticarem as

habilidades necessárias em um ambiente que permite erros e crescimento profissional, sem arriscar a segurança do paciente. Todavia

nossa instituição tem utilizado esta ferramenta de ensino, no qual a simulação realística tem sido uma metodologia aplicada nos

treinamentos referentes á atuação dos profissionais da equipe multiprofissional em atendimento de emergência. OBJETIVO: Relatar a

experiência do programa de capacitação da equipe interdisciplinar com relação ao treinamento in loco da parada cardiorespiratória.

METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da metodologia de ensino por meio de simulação realística no atendimento a

parada cardiorrespiratória com a equipe multidisciplinar (enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de transporte, fisioterapeuta

e médico hospitalista). Este treinamento foi realizado nos meses de junho/2013, fevereiro e junho de 2014, em um Hospital Privado do

Estado de São Paulo, em três setores diferenciados: unidade de internação, centro de infusão oncológica e unidade de radiologia. Dentro

deste contexto utilizamos o cenário de simulação “em ambiente realístico”, no qual foi aplicado um Case com situações clínica evoluindo

o quadro para piora do estado geral (Parada cárdio respiratória) o que evidencia a necessidade do acionamento do Código Azul (equipe

multidisciplinar). Durante a simulação dois facilitadores utilizaram como instrumento um check-list pré-estruturado, baseado nas novas

diretrizes de atendimento de emergência American Heart Association 2010. Após á simulação, realizamos “debriefing” dos pontos

positivos e negativos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conseguimos mensurar o quanto o funcionário absorveu do tema abordado através

de feedback imediato dos funcionários que relataram aumento da autoconhecimento e a confiança. Todavia o atendimento deve ser

rápido, efetivo e sistematizado pela equipe multidisciplinar para isso é importante que a equipe seja treinada e validada com situações

próximas à realidade. Nesse contexto o ensino e o aprendizado por meio da simulação realística é um marco de grande evolução para

a qualidade da assistência e atende às necessidades da equipe.

Descritores: Simulação Realística, Parada Cardiorrespiratória.

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CÓD.: Nº 54

EDUCAÇÃO PERMANENTE NO APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE

ENFERMAGEM EM RADIOLOGIA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA

Eliana Porfirio, Rosemeire Keiko Hangai

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Introdução: Com o desenvolvimento à tecnologia de ponta em Radiologia Diagnóstica e Terapêutica, a enfermagem passou a ser

membro efetivo desta nova área para prestar uma assistência segura aos pacientes submetidos aos procedimentos. O Serviço de

Enfermagem de um hospital público do município de São Paulo,vem vivenciando mudanças e avanços tecnológicos, enfrentando

novos desafios na busca de uma assistência com qualidade que prioriza a segurança do paciente, em 2010 implantou a área de

Educação Permanente na figura de uma enfermeira que conta com o apoio dos demais enfermeiros com o propósito de desenvolver

ações e melhorias contínuas para alavancar a equipe de enfermagem aplicando estratégias de treinamento. Objetivo: relatar a

experiência de implantação de um programa de Educação Permanente para profissionais de enfermagem que atuam no centro

de diagnóstico por imagem. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência baseado no Levantamento das Necessidades de

Treinamento feito pela enfermeira da Educação Permanente, sugestão dos enfermeiros e técnicos /auxiliares de enfermagem e

por demanda da Gerência de Enfermagem, o treinamento é mensal e bimestralmente com a participação dos colaboradores de

enfermagem, que são escalados para treinamento que acontece no último sábado do mês proposto. Os treinamentos são aplicados

pelos enfermeiros da instituição, utilizando método de simulação realística e/ou aulas expositiva, contando também com a

participação de outros profissionais convidados. Descrição do Relato: Foi estabelecido uma meta de 3% ao ano de treinamento por

colaborador, pela instituição, em 2011 primeiro ano de treinamento, a média foi de 212,37 horas de treinamento/ano; 2012 houve

um aumento chegando a 351,29 horas/treinamento/ano; 2013 atingimos 150,84 horas/ano, devido a redução de profissionais de

enfermagem no quadro de pessoal e no primeiro semestre de 2014, é observado um aumento com relação aos anos anteriores

tendo 126,16 horas de treinamento/ano, mesmo com um déficit no dimensionamento, os colaboradores têm demonstrando

maior interesse em participar dos treinamentos propostos. Considerações Finais: A educação permanente é uma estratégia que

permite promover o desenvolvimento dos trabalhadores, com a implantação do programa trazida por meio dessa metodologia e

as estratégias utilizadas favoreceram o interesse e a motivação, que levou à atualização e ao aperfeiçoamento de profissionais de

enfermagem, fato que sem dúvida favorece a qualidade da assistência prestada.

Descritores: Educação Em Saúde; Educação Continuada.

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CÓD.: Nº 55

RELATO DE EXPERIÊNCIA:

ESTRATÉGIA DE ENSINO ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA APLICADA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS NO PACIENTE ADULTO

Vera Lucia Valentim, Eliane Ribeiro, Ariadne Da Silva Fonseca, Juliana Vicari, Marcia Da Silva Gritti

Rede de Hospitais São Camilo São Paulo

INTRODUÇÃO: A técnica da simulação realística na área da saúde tem permitido o aprimoramento das habilidades durante o processo

de aprendizagem sem arriscar a segurança do paciente. Reproduzem perfeitamente os mais diversos cenários e comportamentos

do corpo humano, que podem simular situações reais vivenciadas por pacientes e profissional de saúde. Na busca da excelência do

aprendizado, nossa instituição tem utilizado esta ferramenta de ensino para o treinamento em prevenção de quedas no paciente

adulto. Ressalta-se que a intervenção mais eficaz em relação à prevenção á queda baseia-se na identificação precoce do risco, portanto

á simulação alia o conhecimento teórico do profissional com o desempenho pratico. Trata-se de um tema instigante, pois exige um

esforço mútuo que busca qualificação dos processos através de uma nova perspectiva metodológica. OBJETIVO: Relatar a experiência de

capacitação da equipe de enfermagem na prevenção de quedas no paciente adulto no ambiente hospitalar. MÉTODO: Trata-se de um

relato de experiência da metodologia de ensino por meio de simulação realística na prevenção de queda no paciente adulto realizado

em um hospital privado da cidade de São Paulo. DESCRIÇÃO DO RELATO: Este treinamento foi realizado no mês de maio de 2014, em

um Hospital Privado do Estado de São Paulo. Dentro deste contexto utilizamos o cenário de simulação, no qual foi aplicado um Case,

com situações clínica onde o enfermeiro evidenciou os riscos de queda, através de uma escala de classificação. Durante a simulação

um facilitador utilizava como instrumento um check-list pré-estruturado, baseado no protocolo institucional de prevenção de quedas.

Após á simulação, realizamos “debriefing”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conseguimos mensurar o quanto o funcionário absorveu do tema

abordado através de feedback imediato dos funcionários que relataram que a simulação mediante a inserção em realidades concretas

privilegia uma educação voltada para a prática. O que evidenciou em nossa instituição a redução do índice de quedas. Fica evidente

que difundir a compreensão quanto à importância desta ferramenta de ensino requer o envolvimento do funcionário e do profissional

que conduz esta metodologia.

Descritores: Queda, Simulação.

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CÓD.: Nº 56

O IMPACTO DO TREINO COM SIMULADOR DE BAIXA FIDELIDADE NA AUTOCONFIANÇA DO ENFERMEIRO

Mateus Henrique Gonçalves Meska, Alessandra Mazzo, Beatriz Maria Jorge, Rodrigo Guimarães Dos Santos

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

OBJETIVO: Identificar o impacto de uma atividade simulada de baixa fidelidade na autoconfiança de enfermeiros na assistência de

enfermagem em retenção urinária. MATERIAL E MÉTODO: Estudo quase-experimental, pré e pós-teste, seguindo os preceitos éticos, foi

realizado durante o oferecimento de uma oficina de capacitação de profissionais de enfermagem voltados à assistência primária em

saúde em um município do interior do estado de São Paulo do Brasil. Na oficina após discussão teórica, foi utilizado treino de prática

simulada de baixa fidelidade. Para coleta de dados, foi utilizada escala tipo Likert, de 32 itens, já validada, Escala de Autoconfiança na

Assistência de Enfermagem à Retenção Urinária. A escala é agrupada em 5 fatores: fator 1) medidas realizadas durante a realização

do cateterismo urinárioe/ou em situações iatrogênicas; fator 2) Medidas prévias a realização do cateterismo voltadas ao preparo do

paciente e profissional; fator 3) Medidas realizadas após a realização e retirada do cateterismo; fator 4) Comunicação, consentimento

e preparo do material para realização do cateterismo urinário; fator 5) Avaliação objetiva da retenção urinária. Para análise foi utilizada

estatística descritiva e testes não paramétricos. O nível de significância adotado foi de p≤0,05. RESULTADOS:Fizeram parte da amostra

42 enfermeiros assistenciais pertencentesa unidades de atenção primária de saúde, entre eles 41 (97,6%) do gênero feminino, com

idade entre 30 e 40 anos e 29 (69,0%) eram especialistas.Quanto à autoconfiança, a amostra apresentou-se no padrão de normalidade

e optou-se em realizar o teste t-student. Antes da atividade simulada os sujeitos apresentaram média no fator1 de 3,52, no fator 2 de

4,32, no fator 3 de 3,84, no fator 4 de 3,98, no fator 5 de 3,13 e no score geral 3,76. Após a atividade, apresentaram média no fator 1

de 4,22, fator 2 de 4,59, fator 3 de 4,40, fator 4 de 4,39, fator 5 de 3,62 e no score geral 4,24. A consistência interna verificada através

do Alfa de Cronbach apresentou-nos o valor de 0,96 na atividade pré e 0,98 pós a realização do treino simulado de baixa fidelidade.

CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem na retenção urinária deve ser valorizada e constantemente renovada na formação do

enfermeiro. A simulação de baixa fidelidade mostrou-se como uma estratégia eficaz para a capacitação no assunto.

Descritores: Enfermagem, Simulação, Cateterismo Urinário.

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CÓD.: Nº 57

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A COMUNIDADE LEIGA COM RELAÇÃO AO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA: relato de experiência

Ivete Silva Sales Marques

UBS

Objetivou-se relatar a experiência da educação em saúde para a comunidade leiga com relação ao atendimento de emergência. Este

trabalho trata-se de um relato de experiência, de um treinamento realizado a um grupo formado por uma população leiga na área da

saúde com relação ao atendimento de emergência, ocorrido no dia 05 de Outubro de 2013, nas dependências de uma igreja em um

bairro periférico na região norte da cidade de São Paulo. Grupo constituído por seis homens e oito mulheres com faixa etária entre 21

a 65 anos e uma criança com idade de 3 anos. O treinamento pautou-se no modelo teórico e participativo através de simulações de

atendimento de primeiros socorros à vítima. Segundo relatos dos participantes, o evento foi importante para transmitir-lhes maiores

conhecimentos e esclarecimentos sobre as temáticas abordadas sendo elas: parada cardiorrespiratória, acidente vascular encefálico,

engasgamento, sangramentos, convulsão e queimadura.

Descritores: População Leiga, Treinamento, Primeiros Socorros.

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CÓD.: Nº 58

CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À AVALIAÇÃO DA DOR COMO O QUINTO SINAL VITAL

Lívia Azevêdo Costa, Renata Fátima Perdono Correia, Alexandre Walter De Campos

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

OBJETIVO: Este estudo objetiva identificar o conhecimento da equipe de enfermagem em relação à avaliação da dor, sensibilizando-a

para instituí-la como quinto sinal vital no cotidiano profissional. MÉTODO: Caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, utilizando

impresso próprio estruturado aplicado mensalmente em todas as unidades de internação nas 24 horas em 100% dos pacientes

internados de um hospital de médio porte localizado em São Paulo pré e pós-treinamento com a equipe de enfermagem.

RESULTADOS: O instrumento de avaliação é constituído dos itens: dor avaliada junto com sinais vitais, score, consta na prescrição

de enfermagem a escala da dor, localização, característica, conduta, escada analgésica conforme score da dor, registro da anotação

de enfermagem e realização no tempo correto. Os resultados da pesquisa foram obtidos através das auditorias clínicas realizadas

mensalmente; onde foram avaliados a totalidade dos prontuários dos pacientes internados nos períodos manhã, tarde e noite;

durante seis meses em todos os departamentos da instituição. Verificou-se como conformidade: fevereiro 69%, março: 73%, abril

79%, maio 83%, junho87% e 90% no mês de julho com relação ao conhecimento da equipe de enfermagem na avaliação do 5º

sinal vital da isntituição. Inicialmente evidenciou-se a fragilidade dos profissionais de enfermagem na avaliação da dor; no entanto,

após treinamento individualizado, observou-se maior adesão na percepção, mensuração e registros da dor. Inicialmente evidenciou-

se a fragilidade dos profissionais de enfermagem na avaliação da dor. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A inclusão da dor como quinto sinal

vital foi aceita pelos profissionais de enfermagem; entretanto ressalta-se a necessidade da atuação do enfermeiro na supervisão e

na execução de novos treinamentos continuamente.

Descritores: Dor; Implantação 5º sinal vital.

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CÓD.: Nº 59

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO CURSO DE REVISÃO DE CONDUTAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - DECO - IMEDGROUP

Alexandre Marini Ísola, Marco Acras, Camila Paiva, Carlos Augusto Dias, Ariadne Da Silva Fonseca

Departamento de Educação Continuada - Imed Group

O presente pôster visa relatar a elaboração e execução do primeiro curso de revisão de condutas de urgência e emergência do

departamento de educação continuada do Imed Group, em parceria com o Centro de Simulação Realística do Hospital São Camilo. O

curso foi organizado para ser executado em doze horas sequenciais, sendo 02:30 de pré-teste e aulas teóricas e o restante em estações

de treinamento de habilidades e cenários de simulação realística. O pré-teste teve por objetivo submeter os alunos a perguntas chave

objetivas visando discriminar o conhecimento prévio objetivando dividir as turmas praticas de forma mais homogênea, permitindo

ao instrutor saber previamente esse dado e direcionar a estação visando o melhor resultado. As aulas teóricas envolveram os temas:

liderança, comunicação, revisão de acls, acesso às vias aéreas, ventilação mecânica inicial, sedação e analgesia. As estações de

treino de habilidades foram: acesso às vias aéreas; treino de Ressuscitação Cardiopulmonar e ritmos numa Parada Cardiorrespiratória;

princípios práticos de Ventilação Mecânica; acesso vascular em situação de urgência e emergência. Os cenários realísticos foram: dois

casos de Parada Cardiorrespiratória: um de Síndrome Coronariana aguda, outro de pneumotórax hipertensivo; ventilação mecânica na

asma grave; bradarritimia. Os alunos foram submetidos a um brief objetivo e ao final de cada sessão realística um debriefing visando

identificar o que foi bem feito, o que poderia ser melhor e o que poderia ser feito diferente na próxima vez. Durante o curso todos os

alunos receberam notas durante as sessões praticas de todos os instrutores avaliando: Proatividade, liderança, destreza e percepção. Ao

final do curso todos se submeteram a um pos-teste. A média da nota das atividades práticas compôs 60% e o pós-teste escrito 40%

da nota final. Os alunos responderam ainda questionário anônimo sobre o curso.

Descritores: Simulação, Capacitação Profissional, Educação Médica.

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CÓD.: Nº 60

CRIAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO: relato de experiência

Renata Fátima Perdono Correia, Lívia Azevêdo Costa

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Objetivo: Relatar o processo de elaboração do instrumento de avaliação da dor nos pacientes com incidência de dor aguda no pós-

operatório imediato. Metodologia: Caracteriza-se por um relato de experiência sobre o processo de criação do instrumento de avaliação

que será realizado nas unidades de internação de clínica médica cirúrgica de um hospital de médio porte, localizado em São Paulo,

aplicado à pacientes em pós-operatório imediato, durante dois meses nos períodos manhã, tarde e noite. Descrição do Relato: A

dor é um fenômeno frequente no pós-operatório e pode resultar em sofrimento e riscos desnecessários ao paciente. A decisão pela

criação do instrumento surgiu após discussões apresentadas pela equipe multiprofissional nas reuniões do grupo da dor, cuja pauta era

necessidade da elaboração de um instrumento que avaliasse a satisfação dos pacientes com relação tratamento da dor. A fim de verificar

se no cotidiano a dor tem sido subtratada, e visando uma oportunidade de melhoria nos processos no que tange o manejo da dor, as

autoras entenderam ser viável e de extrema relevância a confecção do instrumento sistematizado de avaliação da dor. O instrumento

é constituído de quatorze itens, divididos em gerais e específicos destinados a mensurar se as reais necessidades dos pacientes são

atendidas. São itens gerais: contempla dados pessoais do paciente (idade, sexo, escolaridade, profissão, cirurgia e anestesia realizada).

E específicos: intensidade da dor, localização, analgésicos administrados, alteração nas atividades diárias (incluindo: sono, higiene,

deambulação, respiração profunda, apetite e movimentação no leio) e satisfação com a analgesia, onde o paciente atribuirá uma nota

de 0 a 10. Considerações finais: Este instrumento possibilitará a prestação de uma assistência segura e de qualidade, onde a atenção

às queixas álgicas são devidamente valorizadas; assegurando assim que os pacientes tenham acesso ao controle adequado da dor.

A adequada avaliação, controle e alívio da dor, além do aspecto humanitário, visa contribuir para manutenção de funções fisiológicas

básicas e evitar efeitos colaterais nocivos.

Descritores: Dor No Pós Operatório; Avaliação Da Dor, Dor.

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CÓD.: Nº 61

A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO UM RECURSO PARA FACILITAR A INTERAÇÃO DO ENFERMEIRO COM SUA EQUIPE DE TRABALHO

Angelita Ferreira De Lima Francisco, Ariadne Da Silva Fonseca

São Camilo Santana

Objetivo: Este estudo tem como objetivo possibilitar a reflexão da importância da simulação realística como um recurso para facilitar a

interação do enfermeiro com sua equipe e ambiente de trabalho. Metodologia: Trata-se de um estudo reflexivo para que os enfermeiros

(re)pensem o seu cotidiano com relação ao cuidado e gerenciamento da assistência. Análise reflexiva: É importante que os profissionais

de enfermagem revisem sua rotina de trabalho no intuito de cuidar de quem cuida. O bom relacionamento com a equipe e um ambiente

de trabalho harmonioso são fatores agregadores para a atuação profissional e a qualidade da assistência prestada. A Simulação realística

possibilita a realização de treinamentos comportamentais onde podemos reproduzir o cenário do cotidiano em ambientes controlados,

que são os treinamentos simulados. É muito importante refletirmos nas ações do dia-a-dia, pois devido ao excesso de trabalho, da

correria, muitas vezes passamos a agir dentro de uma rotina e não pensamos se nossas ações poderiam ser melhoradas. A simulação

possibilita que os profissionais repliquem as ações vivenciadas na assistência e no gerenciamento do cuidar através de cenários

construídos, testados e realizados com atores e ou manequins para que os profissionais possam visualizar suas ações do cotidiano.

Com a possibilidade de agravar os cenários, os profissionais se veem atuando e desta forma eles mesmo conseguem perceber onde

podem melhorar. Considerações finais: Equipe treinada, ambiente humanizado, harmonioso diminui o estresse e consequentemente o

absenteísmo, além de melhorar a qualidade da assistência prestada.

Descritores: Enfermagem Solida Mentalmente E Espiritualmente.

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CÓD.: Nº 62

O USO DO NLN/ JEFFRIES SIMULATION FRAMEWORK NA SIMULAÇÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM

Janaina Gomes Perbone, Ana Railka De Souza Oliveira, Danielle Cristina Garbuio, Ana Claudia Mesquita, Emilia Campos De Carvalho

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

INTRODUÇÃO: Para o alcance de resultados de aprendizagem significativos, os enfermeiros educadores identificaram a necessidade

de um modelo teórico e empírico para guiar o planejamento, a implementação e a avaliação consistente da simulação clínica. Jeffries

elaborou um modelo, que foi revisado em 2012 composto por cinco componentes: a) os fatores relacionados ao facilitador; b) ao

participante; c) as práticas educacionais; d) as características do design da simulação; e por último e) os resultados de aprendizagem do

participante. OBJETIVO: identificar como está sendo utilizado o modelo NLN/Jeffries Simulation Framework no ensino em enfermagem.

METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, em que foram realizadas as buscas nas bases de dados:

Pubmed, Cinahl, Lilacs, Web of Science e BDTD, e utilizados os descritores não controlados: Patient simulation, Clinical simulation,

Framework, Nursing e Jeffries. Como critérios de inclusão foram delimitados pesquisas originais, artigos, teses ou dissertações, sem

limites de data e idioma. Foram excluídas da amostra as pesquisas de revisão, análises de conceitos e editoriais. RESULTADOS: a amostra

foi composta de dois artigos e três teses. Os objetivos das atividades de simulação que utilizaram o modelo NLN/Jeffries Simulation

Framework foram: proporcionar colaboração entre estudantes de medicina e estudantes de enfermagem no manejo de complicações

ao paciente cirúrgico; aprimorar a técnica de comunicação e educação em saúde ao paciente com Parkinson, com diminuição da

mobilidade e apresentando sinais e sintomas de constipação; aprimorar a técnica de comunicação e educação em saúde ao paciente

hospitalizado com esclerose múltipla, diminuição da mobilidade e recorrente infecção no trato urinário; aprimorar a competência

relacionada à segurança do paciente utilizando simulação com múltiplos pacientes; desenvolver e aprimorar o manejo em situação

de hipóxia e administração de medicamentos; e por último, o foco da simulação foi desenvolver a comunicação interprofissional no

centro-cirúrgico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se perceber que o modelo NLN/Jeffries Simulation Framework é utilizado amplamente

na constituição de cenários focados no desenvolvimento de habilidades interpessoais e comunicacionais.

Descritores: Simulação de Paciente, Ensino, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 63

CONSTRUÇÃO DE CENÁRIO PARA SIMULAÇÃO CLÍNICA:

FERRAMENTA PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM

Ana Railka De Souza Oliveira, Danielle Cristina Garbuio, Simone Yuriko Kameo, Elizabete Santos Melo, Emília Campos De Carvalho

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

INTRODUÇÃO: A simulação clínica possibilita aos estudantes e profissionais executar a prática clínica em diferentes cenários através de

espaços protegidos. Na área da saúde, ela busca reproduzir aspectos essenciais de um cenário clínico real facilitando o atendimento

em situações semelhantes. Logo, para que atinja seus objetivos é necessário um planejamento detalhado. OBJETIVO: Descrever a

experiência da construção de um cenário para simulação clínica em enfermagem. METODOLOGIA: Relato de experiência desenvolvido

durante a participação em uma disciplina de pós-graduação na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, voltada para Simulação Clínica

em Enfermagem, no ano de 2014. Quatro enfermeiras, sendo duas docentes, com experiência clínica em oncologia, participaram

da construção do script da simulação; desenvolvimento pessoal e orientação ao estudante; execução da simulação; e debriefing.

DESCRIÇÃO DE RELATO: A temática escolhida para o cenário foi o manejo da dor em adultos com cateter venoso central – totalmente

implantado, e o objetivo estabelecido foi: Realizar investigação e manejo da dor em paciente oncológico com cateter venoso central –

totalmente implantado. A simulação foi testada com alunos da pós-graduação. Elaborou-se um caso clínico e estabeleceram-se os sinais

e sintomas apresentados pelo manequim no decorrer da atividade, incluindo as respostas fisiológicas que seriam fornecidas frente a

cada conduta/intervenção dos participantes. O local simulado era um ambulatório de quimioterapia e foi utilizado um manequim de

baixa fidelidade que representasse uma mulher mastectomizada à D, com cateter venoso central totalmente implantado no hemitórax

E, que apresentasse medo e insegurança com relação à sua saúde. O cenário teve duração de 15 a 20 minutos. Após a simulação

foi realizado o debriefing, no qual foram pontuadas questões relacionadas à autoavaliação sobre o atendimento, os sentimentos

frente à situação vivida e a utilização dos conhecimentos adquiridos durante a simulação para a prática profissional. CONSIDERAÇÕES

FINAIS: Acredita-se que a elaboração dos cenários clínicos para simulação seja uma etapa importante para favorecer a retenção do

conhecimento e melhorar a satisfação do aluno ou do profissional com a prática que está executando. Diante disso, é importante que

o cenário tenha objetivos de aprendizagem claros e que permita uma aproximação máxima com a realidade clínica.

Descritores: Simulação; Ensino; Enfermagem.

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CÓD.: Nº 64

HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO: EVIDÊNCIAS DAS CONTRIBUIÇÕES DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA

Fabiana Silva Okagawa, Fabiana Oliveira, Cristiane Aparecida Betta, Elizabeth Akemi Nishio

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

INTRODUÇÃO: A técnica de simulação realística consiste no uso de bonecos, manequins, e/ou atores e equipamentos que mimetizem

situações reais, nas quais os participantes precisem desempenhar seus papéis. Para tal, é preciso contar com um cenário fidedigno, que

construa um ambiente realista e tenha o objetivo de aprendizado bem definido. OBJETIVO:Analisar como as barreiras de segurança são

aplicadas pelos profissionais de saúde na internação hospitalar. MÉTODO: Relato de experiência realizado no Hospital de Transplantes

Euryclides de Jesus Zerbini, em Agosto de 2013. DESCRIÇÃO DO RELATO: A partir de um projeto institucional, criado com vista à promoção

da segurança do paciente, concebido por um grupo de enfermeiros junto à educação continuada, foram criados dois pacientes,

homônimos, representados por bonecos, internados de maneira verossímil, e monitorados durante suas estadias no hospital. Cada

paciente possuía informações pessoais, histórico da doença e outros dados, um plano e um projeto terapêutico, e falhas propositais

entre estas informações, definidas previamente pelo grupo. Após as “altas hospitalares” os prontuários foram analisados e originaram

seus respectivos relatórios, que foram apresentados aos colaboradores e lideranças participantes. A coleta de dados deste estudo se

deu a partir das informações destes relatórios. O projeto teve grande repercussão, extrapolou da enfermagem para outros setores e

profissionais. Inúmeras barreiras de segurança foram identificadas, como a não realização de uma prescrição com falha de legibilidade,

por técnicos de enfermagem; a solicitação de uma enfermeira para que a médica realizasse a reconciliação medicamentosa do

paciente; a suspensão de uma das altas hospitalares pelo médico do andar, pois o paciente não havia cumprido o tempo mínimo de

internação pós-transplante conforme protocolo institucional; o cancelamento de uma passagem de cateter venoso central, por uma

enfermeira da unidade de cirurgia ambulatorial, de um dos pacientes que estava em isolamento e foi agendado no meio do expediente

do setor; entre outros. Ainda, foram identificadas algumas falhas de processo, como a troca de etiquetas entre os homônimos, e

consequente liberação errada dos exames, além de ter sido levantada potenciais falhas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A simulação com

bonecos possibilitou avaliar como as barreiras de segurança são aplicadas pelos membros da equipe multiprofissional no ambiente

hospitalar, além de contribuir para a revisão dos processos envolvidos na segurança dos pacientes.

Descritores: Simulação, Enfermagem, Humanização.

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CÓD.: Nº 65

ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃO: DISCUTINDO A FADIGA DE ALARMES

Monica De Almeida Karam, Viviane De Lima Quintas Dos Santos, Aline Affonso Luna, Adriana Carla Bridi, Carlos Roberto Lyra Da Silva

UNIGRANRIO

INTRODUÇÃO: Ttrata-se de um relato de experiência sobre a utilização do Ensino Baseado em Simulação na disciplina de Cuidados

de Enfermagem ao Paciente Crítico, ministrada a alunos do oitavo período de Enfermagem do curso de graduação da Universidade

do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy, com o intuito de desenvolver de competência dos futuros profissionais. OBJETIVO: Relatar a

experiência da utilização do ensino baseado na simulação na disciplina de Cuidados de Enfermagem ao Paciente Crítico. DESCRIÇÃO DE

RELATO: Foram realizadas quatro simulações, com duração entre cinco e dez minutos, utilizando o simulador de ventilação mecânica

INTER 5 PLUS. Na simulação, dois alunos atuavam como enfermeiros prestando cuidados ao paciente neurológico em pós-operatório

imediato e deveriam realizar os cuidados de enfermagem. O paciente estava entubado em uso de suporte ventilatório mecânico, com

parâmetros ajustados no simulador incorretamente, ocasionando o acionamento do alarme. A simulação replica cenários reais com o

objetivo de analisar as ações desenvolvidas e pautá-las no conceito da segurança. Dados atuais do Emergency Care Research Institute

dão conta que os alarmes ocupam o primeiro lugar em três anos consecutivos, 2012, 2013 e 2014, no ranking dos dez perigos da

tecnologia da saúde, graças às frequentes notificações de incidentes com pacientes internados nos Estados Unidos. O gerenciamento dos

alarmes clínicos tem como objetivo aumentar a segurança do paciente. Durante o período da atividade, os alunos desempenharam as

atividades esperadas, como posicionamento correto, verificação dos sinais vitais, exame físico e registro, porém, não atentaram quanto

ao alarme que estava soando. Está situação proporcionou que o fenômeno “fadiga de alarmes” fossem discutido e suas implicações a

segurança do paciente fossem pautadas. Considerações Finais: a simulação contribui como estratégia facilitadora do processo ensino

aprendizagem, proporcionando a construção de habilidades e competências que visam o aumento da segurança do paciente.

Descritores: Ensino, Enfermagem, Simulação, Alarmes Clínicos.

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CÓD.: Nº 66

SIMULAÇÃO COM BONECOS: CONTRIBUIÇÃO PARA SEGURANÇA DOS PACIENTES

Fabiana Silva Okagawa, Larissa Jardini, Ernandes Souza, Maria Teresa Gomes Franco, Elizabeth Akemi Nishio

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

INTRODUÇÃO: A técnica de simulação realística consiste no uso de bonecos, manequins, e/ou atores e equipamentos que mimetizem

situações reais, nas quais os participantes precisem desempenhar seus papéis. Para tal, é preciso contar com um cenário fidedigno, que

construa um ambiente realista e tenha o objetivo de aprendizado bem definido. OBJETIVO:Analisar como as barreiras de segurança são

aplicadas pelos profissionais de saúde na internação hospitalar. MÉTODO: Relato de experiância realizada no Hospital de Transplantes

Euryclides de Jesus Zerbini, em Agosto de 2013. DESCRIÇÃO DO RELATO: A partir de um projeto institucional, criado com vista à promoção

da segurança do paciente, concebido por um grupo de enfermeiros junto à educação continuada, foram criados dois pacientes,

homônimos, representados por bonecos, internados de maneira verossímil, e monitorados durante suas estadias no hospital. Cada

paciente possuía informações pessoais, histórico da doença e outros dados, um plano e um projeto terapêutico, e falhas propositais

entre estas informações, definidas previamente pelo grupo. Após as “altas hospitalares” os prontuários foram analisados e originaram

seus respectivos relatórios, que foram apresentados aos colaboradores e lideranças participantes. A coleta de dados deste estudo se

deu a partir das informações destes relatórios. O projeto teve grande repercussão, extrapolou da enfermagem para outros setores e

profissionais. Inúmeras barreiras de segurança foram identificadas, como a não realização de uma prescrição com falha de legibilidade,

por técnicos de enfermagem; a solicitação de uma enfermeira para que a médica realizasse a reconciliação medicamentosa do

paciente; a suspensão de uma das altas hospitalares pelo médico do andar, pois o paciente não havia cumprido o tempo mínimo de

internação pós-transplante conforme protocolo institucional; o cancelamento de uma passagem de cateter venoso central, por uma

enfermeira da UCA, de um dos pacientes que estava em isolamento e foi agendado no meio do expediente do setor; entre outros.

Ainda, foram identificadas algumas falhas de processo, como a troca de etiquetas entre os homônimos, e consequente liberação errada

dos exames, além de ter sido levantada potenciais falhas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A simulação com bonecos possibilitou avaliar como

as barreiras de segurança são aplicadas pelos membros da equipe multiprofissional no ambiente hospitalar, além de contribuir para a

revisão dos processos envolvidos na segurança dos pacientes.

Descritores: Simulação, Segurança do Paciente, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 67

ELABORAÇÃO DE CURSO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM SIMULAÇÃO CLÍNICA:

relato de experiência

Viviany R. Goldberg, Tatiana Brandão Pacheco

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

OBJETIVO: Relatar a experiência da elaboração de curso de capacitação e aperfeiçoamento para profissionais de saúde com Simulação

Clínica. METODOLOGIA: Relato de experiência realizado no período de abril de 2013 a junho de 2014. DESCRIÇÃO DE RELATO: O

desenvolvimento de cursos temáticos para área da saúde, com foco na simulação realística, a ser oferecido para profissionais adultos

do mercado, empresas e estudantes, é uma oportunidade de customizar o melhor treinamento (individual ou em equipes) voltado para

suas demandas. Com o uso de Simulação Clínica como estratégia educacional através de interatividade, ambientes integrados, recursos

audiovisuais, manequins de alta fidelidade, instrutoria altamente capacitada esperamos individualizar para cada necessidade e /ou

realidade aos nossos futuros clientes. São objetivos desta proposta, desenvolver a tomada de decisão em situações de simulação real,

de forma prática, rápida e segura, trabalhar aspectos do trabalho em equipe e o desenvolvimento das habilidades, aprender fazendo,

proporcionando uma melhor adequação das técnicas e atitudes, inúmeras vezes sem oferecer risco ao cliente consequentemente

apresentando resultados expressivos através dos indicadores assistenciais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao final do processo haverá um

acompanhamento para retorno e avaliação do curso comprovando à médio prazo a eficácia do treinamento.

Descritores: Andragogia, Capacitação, Simulação Clínica, Saúde.

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CÓD.: Nº 68

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AOS PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOS

Priscila Cortêz Florêncio

Universidade Paulista UNIP

Uma das psicoses mais discutidas na atualidade, a esquizofrenia é uma doença que afeta uma porcentagem significativa da população

em todo o mundo, é uma doença psiquiátrica crônica considerada grave, constante alvo de estudos que tentam entender e explicar

esta psicose. Uma enfermidade antes vista como demência precoce e descrita ao longo da historia como loucura, sem sinais ou

sintomas específicos. Seu diagnostico é feito a partir dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e dados da anamnese. Sem

distinção de classe social ou etnia atinge qualquer pessoa, principalmente com histórico familiar anterior, tendo maior incidência em

adultos jovens. O objetivo deste estudo é descrever a importância do profissional da enfermagem em prestar cuidados ao portador

de esquizofrenia, visando o bom relacionamento dele com o paciente. Foi feita revisão de literatura para cada tópico proposto a partir

de artigos levantados nas bases de dados Scielo, Lilacs e BDENF. Mostra a importância e a necessidade da assistência de enfermagem

no quadro esquizofrênico, ressaltando o seu papel como facilitador, através de um relacionamento de confiança com o paciente e

seus familiares, assim como na remissão dos sintomas, na orientação dos familiares e estímulo ao paciente durante o tratamento,

melhorando sua qualidade de vida e dando melhores perspectivas quanto ao seu futuro. Estudos assim são necessários para dar

suporte e base à elaboração do plano assistencial e ações ao paciente.

Descritores: Enfermagem, Esquizofrenia, Assistência.

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CÓD.: Nº 69

INCIDÊNCIA DE FALHA DE DESMAME NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Eliana Vieira Pereira, Vânia Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

INTRODUÇÃO: O desmame caracterizava um processo difícil oriundo dos recursos ventilatórios. A princípio haviam muitas falhas no que

diz respeito a relação entre fisiologia, fisiopatologia e a metodologia empregada, muitas vezes inadequada e maléfica, especialmente

a doentes que necessitavam de suporte mecânico prolongado. Foi definida como falha no procedimento de extubação planejada a

necessidade de reintubação nas primeiras 48 horas após a extubação. OBJETIVO: Analisar a provável causa da falha da extubação da

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Público da cidade de Carapicuíba do ano de 2013. MATERIAL E MÉTODOS: Foi feito

um estudo retrospectivo, com coleta de dados referentes a todos os pacientes que foram submetidos a ventilação mecânica invasiva

no período de janeiro a dezembro de 2013. Os eventos de falha na extubação foram avaliados por meio de fichas. Foram separados 2

grupos: os que obtiveram sucesso na extubação e os que não obtiveram sucesso, necessitando ser reintubado em até 48 horas após

extubação. RESULTADOS: Foram extubados 108 pacientes, 81,5% (88 pacientes) obtiveram sucesso no desmame ventilatório, sendo que

a média de ventilação mecânica desses pacientes foi de 7,7 dias incluído os pacientes de longa permanência e 7,1 dias sem pacientes

de longa permanência. Dos 108 pacientes extubados, 18,5% (20 pacientes) não obtiveram sucesso no desmame de ventilação,

necessitando ser reintubado em menos de 48 horas após extubação. Dos 20 pacientes que não obtiveram sucesso no desmame

45% foram reintubados por apnéia, todos eram prematuros. Foram reintubados 45% por desconforto respiratório e o restante dos

10% foram reintubados por 1por edema de glote e outro por Síndorme de Eduards, necessitando posteriormente de traqueostomia.

CONCLUSÃO: O estudo demonstrou uma incidência de falha na extubação semelhante à da literatura. Nesses prematuros extremos,

a implementação de estratégias para extubação precoce e o uso de outros métodos de assistência ventilatória com protocolos pré e

pós-extubação podem contribuir para a melhora desses resultados.

Descritores:

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CÓD.: Nº 70

SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM UMA EQUIPE

DE SEGURANÇA PATRIMONIAL EM UMA REDE DE HOSPITAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO: relato de experiência

Bruno Blasy Apinhanese, Elaine Cristina Duarte De Almeida

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Introdução: A Simulação realística possibilita a realização de treinamentos comportamentais sendo possível reproduzir o cotidiano em

ambientes, construídos, testados e controlados, realizados com atores ou manequins. É importante que os profissionais reflitam sobre

suas ações no do cotidiano, pois por diversas vezes, a rotina de trabalho não favorece a reflexão sobre a atuação e possibilidades de

melhoria. Objetivo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência na utilização da simulação comportamental no treinamento

de funcionários. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência organizado pelo departamento Corporativo de Recursos Humanos

e realizado em um Centro de Simulação Realística de uma Rede de Hospitais privado da cidade de São Paulo. Descrição do Relato de

Experiência: Foram realizadas 8 turmas de treinamento em Junho e Julho de 2014, com a participação de 128 profissionais do setor de

Segurança Patrimonial Rede de Hospitais, nos cargos de Vigilantes, Recepcionistas e Ascensoristas. As ações realizadas visaram aprimorar

competências para a excelência no atendimento a clientes. A partir de reuniões diagnósticas junto aos gestores da área envolvida

foram elencadas para desenvolvimento as competências de: Humanização, Comunicação, Flexibilidade, Proatividade, Resolubilidade e

Controle Emocional. A capacitação foi realizada por dois profissionais responsáveis pela área de treinamento e compreendeu exposição

teórica dialogada e atividades em grupo. Após a explanação, dois participantes de cada turma foram convidados a realizar o cenário,

onde foram simuladas situações de atendimento, em que os participantes deveriam lidar com clientes, representados por atores

e solucionar suas demandas, a partir da performance das competências abordadas em aula. Os demais participantes ficavam em

sala, observando a execução do cenário. Terminada a execução do cenário, os participantes retornavam à sala, onde os instrutores

iniciavam o debriefing, discutindo os aspectos do atendimento relacionados ao conteúdo e apontando os aspectos positivos e pontos de

melhoria necessários. Considerações Finais: A experiência envolvendo a simulação para o desenvolvimento de competências favoreceu

a aprendizagem, uma vez que permitiu a aproximação do conteúdo com as situações vivenciadas na realidade. Além disso, foram

favorecidos o interesse e interação dos participantes, que puderam refletir a respeito das atividades que executam e das competências

necessárias para tanto.

Descritores: Aprendizagem, Treinamento, Simulação.

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CÓD.: Nº 71

PERFIL DOS PACIENTES COM RISCO DE BRONCOASPIRÇÃO EM UMA CLÍNICA DE ALTA COMPLEXIDADE

Julie Keiko Hayashibara, Regina A. N. P. Pavarini, Rodrigo Dos Santos Moraes, Vania Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

OBJETIVO: Mostrar o perfil dos pacientes com risco de broncoaspiração em uma clínica de alta complexidade. Trata-se de um estudo

descritivo quantitativo realizado em uma clínica médica de alta complexidade em um hospital público da cidade de Carapicuíba.

MATERIAL E MÉTODOS: Assim, de janeiro de 2014 até a presente data, foram identificadas as características desses pacientes quanto

as patologias mais prevalentes, o tempo de permanência intra hospitalar e a média de idade. Diariamente os pacientes com risco são

identificados pelos enfermeiros, comunicado ao fonoaudiólogo e posteriormente aplicado um check-list de prevenção de broncoaspiração.

Estes pacientes são então assistidos pela equipe multidisciplinar (fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, médico e enfermeiro).

Os pacientes com doenças neurológicas e em cuidados paliativos, acompanhados nesse estudo apresentam média de idade 73,06

anos; e sua permanência hospitalar é de 39,5 dias. Esses paceintes têm o maior de risco de realizar as broncoaspirações devido a

disfagia, cursando com micro broncoaspirações de saliva.Esses pacientes não eram monitorados adequadamente com a prevenção

de broncoaspiração. Desta forma o protocolo precisava ser revisto e monitorado. CONCLUSÃO: Evidenciou-se assim a importância de

discussão e atuação da equipe multidisciplinar na prevenção das broncoaspirações.

Descritores:

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CÓD.: Nº 72

MUDANÇA NA ESTRATÉGIA DOS CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DOS CATETERES EM UMA UNIDADE DE HEMODIÁLISE EM UMA

ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE SAÚDE

Hercules Ferreira, Vânia Domiciano, Andreza Dall Bello

Introdução: A infecção do cateter central tem colocado em risco muitos pacientes, bem como causado um ônus a instituição que cuida

desses pacientes. Desta forma os grandes estudos multicêntricos tem se preocupado com medidas que demonstram a implementação

de um conjunto de intervenções na redução na taxa de infecção da corrente sanguínea. Assim é mister a implantação de medidas que

contemplem cuidados com os cateteres. Objetivo: avaliar a eficácia das ações de enfermagem frente à infecção laboratorial relacionada

à cateter. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo, realizado através da análise de dados dos meses de fevereiro a

junho de 2013, e fevereiro a junho de 2014. No total foram analisados 346 cateteres compreendendo 173 análises em cada período.

Resultados: no período de fevereiro à junho de 2013 foram avaliados 173 cateteres, no período de fevereiro à junho de 2014 foram

avaliados 173 cateteres, a incidência de infecção foi de 17 infecções no ano de 2013, com uma média de 3,4 infecções sangüíneas,

em 2014 tivemos 9 infecções no mesmo período, com uma média de 1,8 infecções. Conclusão: Com a intensificação de medidas de

intervenção, em fevereiro de 2014, como a implantação de bundles, executada apenas pelo enfermeiro em todas manipulações dos

cateteres, houve uma redução de 52% na infecção associada a cateter. O que demonstra que a adoção dessas estratégias na assistência

foi mister para a diminuição significativa da infecção na unidade de Hemodiálise, concomitante com a sobrevida do paciente, bem

como o número de internações para tratamentos de infecção.

Descritores: Cateter, Infecção, Hemodiálise.

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CÓD.: Nº 73

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: relato de experiência

Vânia Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

Este trabalho tem como objetivo, relatar a experiência das oportunidades de melhorias com a implantação do programa de segurança

do paciente relacionadas de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos. As estratégias de promoção de processo de

capacitação da equipe multiprofissional através da simulação realística, com enfoque nas diretrizes das metas internacionais permite

fazer um diagnóstico das fragilidades observadas nas diversas linhas de cuidados que podem afetar o resultado assistencial. O estudo é

um relato de experiência, da implantação do programa de segurança do paciente de uma instituição pública da cidade de Carapicuíba.

Primando pela qualidade da assistência prestada ao cliente e família, observamos que alguns processos precisavam ser revistos.

Sendo assim, a partir de agosto de 2010, a segurança do paciente passou a ser uma questão estratégica, com um compromisso

firme e visível de toda liderança na eliminação ou mitigação de riscos na assistência ao paciente, na prática dos profissionais e no

ambiente hospitalar. O principal propósito dessa aliança é instituir medidas que aumentem a segurança e qualidade envolvendo os

colaboradores e habilitando-os para assistência. O projeto referente ao programa segurança do paciente destina-se preferencialmente,

aos colaboradores do serviço de enfermagem por tratar de uma área mais vulnerável tanto do ponto de vista turn over e absenteísmo,

como em maior número do quadro de recursos humanos da instituição. Para assegurar a redução e o controle de riscos a qualidade é

um elemento determinante. O programa organizou o treinamento dos 365 funcionários dentro da metodologia de simulação realística.

O treinamento abordou as temáticas: evento adverso, intervenções, medicamento de alta, vigilância, protocolo de código amarelo,

cirurgia segura e ferramentas de comunicação. Este estudo possibilitou a melhora da qualidade da assistência, subsidiando a tomada

de decisão por parte dos gestores.

Descritores: Programa De Segurança Do Paciente.

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CÓD.: Nº 74

PROTOCOLO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM UM HOSPITAL PÚBLICO NA GRANDE SÃO PAULO: relato de experiência

Regina A. N. P. Pavarini, Vânia Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

Este trabalho tem como objetivo, relatar a experiência das oportunidades de melhorias da assistência transdisciplinar prestada ao

paciente com risco de tromboembolismo venoso. O estudo é um relato de experiência, a partir da vivencia dos profissionais de

saúde, que atuam em uma instituição pública na cidade de Carapicuíba. Primando pela qualidade da assistência prestada ao paciente,

observamos a necessidade de rever processos visando a segurança do paciente, sendo assim, a partir de agosto de 2010, foi elaborado

o Protocolo de prevenção de Tromboembolismo Venoso venoso pela equipe transdisciplinar, com o objetivo de identificar os pacientes

com risco e garantir as medidas profiláticas farmacológicas, mecânicas e deambulação precoce; bem como foi elaborado um programa

de treinamento com a utilização da metodologia da simulação realística para prevenção de tromboembolismo venoso. A participação

do enfermeiro é de extrema importância no preenchimento do instrumento, na avaliação da enfermagem e no gerenciamento do

preenchimento por parte da equipe médica. Os formulários devem ser preenchidos na admissão do paciente no hospital após avaliação

do enfermeiro que consegue informações importantes para o protocolo com o objetivo de classificar o risco para tromboembolismo

venoso em cada paciente. No ano de 2013 foram identificados 97 pacientes clínicos (média/mês) e 23 pacientes cirúrgicos (média/

mês) com risco para tromboembolismo venoso, sendo que dos pacientes clínicos 78% receberam profilaxia medicamentosa e 22%

não receberam, já nos pacientes cirúrgicos 98,93% receberam a profilaxia e 1,7% não receberam. Foi observado a incidência de

Tromboembolismo Pulmonar em 2 pacientes cirúrgicos que correspondem a 0,17 % no mesmo período que receberam a profilaxia.

Verificamos que não havia estratificação dos casos de não aplicação da profilaxia medicamentosa, sendo traçado como plano de ação

a análise desses casos. Em 2014 até o mês de junho, foram identificados 121 pacientes clínicos com risco (média/mês), 99,17% com

profilaxia medicamentosa, 0,83% contra indicados por distúrbios hematológicos, nos pacientes cirúrgicos 34 pacientes com risco

(média/mês) e 100% com profilaxia medicamentosa e nenhum caso de Tromboembolismo Venoso/Tromboembolismo Pulmonar.

Durante o amadurecimento da gestão e análise do protocolo, observamos a necessidade de revisão e reclassificação dos pacientes

durante o período de internação, devido esses poderem tornar-se elegíveis após a avaliação na admissão, ficando estabelecido o

período de cinco dias para reclassificação, medida a ser iniciada em julho de 2014.

Descritores: TEV, Prevenção, Paciente.

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CÓD.: Nº 75

AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA EM HOSPITAL DA REGIÃO DA GRANDE SÃO PAULO

Débora Marques Da Silva, Vânia Domiciano, Ariadne Da Silva Fonseca

O checklist de cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde é uma ferramenta útil para diminuir eventos adversos em hospitais,

porém sua implantação efetiva ainda é um desafio. A Aliança Mundial para Segurança do Paciente, desenvolveu uma política para

melhorar a segurança do paciente e qualidade dos serviços de saúde. As ações são denominadas “desafios globais para a segurança

do paciente”, divididas em três políticas: uma assistência limpa é uma assistência mais segura, cirurgias seguras salvam vidas e

prevenção da resistência de profilaxias. O estudo objetiva avaliar a adesão checklist de cirurgia segura em um hospital da grande

São Paulo no período de Janeiro á Julho de 2013. Teve um desenho retrospectivo quantitativo, onde foram selecionadas para análise

somente as cirurgias eletivas e a coleta se deu por meio da revisão de 464 prontuários. Uma lista de verificação de Segurança Cirúrgica

(checklist) foi proposta para ser empregada, independente do grau de complexidade, cujo objetivo é auxiliar as equipes cirúrgicas nas

etapas da cirurgia segura. Dos prontuários analisados, 92% tinham checklist totalmente preenchido,8% preenchimento parcial. Das

equipes cirúrgicas a maior adesão ao preenchimento do checklist foi a equipe da cirurgia geral e com 96% de preenchimento, em

contra partida observamos a menor adesão na equipe da cirurgia ortopédica correspondendo 89% de preenchimento. É importante

ressaltar que não houve prejuízos na realização das cirurgias nos casos de preenchimento incompleto do check list. Diante deste cenário

vemos a necessidade de aprimoramento através de estratégias de educação para as equipes multiprofissional, afim de garantirmos o

cumprimento da Cirurgia Segura, sendo a simulação um recurso importante para a realização do treinamento.

Descritores: Cirurgia, Segura, Checklist.

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CÓD.: Nº 76

VISITA DE IRMÃOS: PROMOVENDO A VINCULAÇÃO PRECOCE

Tathiane Andreia Paulin

Hospital Geral de Carapicuíba

INTRODUÇÃO: Muitos recém-nascidos necessitam de hospitalização devido a sua prematuridade ou à algumas patologias. Isso faz

com que a família tenha que adiar o acolhimento e o momento de conhecer e receber o bebê em sua casa. Momento esse, que gera

expectativas em toda família: pais, avós, tios e irmãos. Muitas vezes, o irmão espera com ansiedade a chegada do bebê e quando

este precisa ficar hospitalizado, além do desejo em vê-lo, sente falta da mãe que passa algum tempo no hospital. A espera pela alta

do recém-nascido pelos irmãos que não os conhecem pode geram ansiedade nas crianças e nos pais e prejudicar o vínculo entre

irmãos. Dessa maneira, é necessário oferecer uma oportunidade para que os irmãos dos recém-nascidos menores de 12 anos também

possam visitá-los no hospital e se vincularem antes da alta hospitalar. OBJETIVOS: O objetivo do trabalho é permitir que os irmãos (com

idade entre 2 e 12 anos) dos recém-nascidos hospitalizados na Unidade Neonatal os visitem. Além disso, visa-se estimular vínculo

entre irmão e bebê, diminuir angústia das mães e promover participação de toda família durante momento de hospitalização do

bebê. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em um hospital público da cidade de Carapicuíba. DESCRIÇÃO DO

RELATO: A família agenda a visita previamente com a enfermagem. As visitas acontecem às segundas-feiras às 10 horas e às quartas-

feiras às 14 horas. Anterior à visita acontece um atendimento psicológico, com o objetivo de verificar se possuem condições para a

visita e receberem orientações sobre a unidade e receberem orientações referentes ao ambiente neonatal (aparelhos, sondas). Após

o contato com a Psicologia, os irmãos podem visitar os recém-nascidos acompanhados por um dos pais e pelo psicólogo. A duração

da visita é de aproximadamente 15 min. Os resultados alcançados foram: vinculação precoce entre bebê recém-nascido e irmãos;

redução da ansiedade/angústia das mães; participação de toda família durante momento de hospitalização do bebê e humanização do

atendimento oferecido pela instituição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a visita de irmãos, o vínculo familiar tem se constituído de modo

mais amplo mais precocemente. O novo membro da família já é inserido nesta, antes mesmo de ir para casa. A participação dos irmãos

maiores no processo de hospitalização do recém-nascido interfere diretamente no enfrentamento da família deste momento. A visita

de irmãos oferece maior acolhimento tanto dos familiares no ambiente hospitalar, como do recém-nascido no ambiente familiar.

Descritores: UTI Neonatal; Ansiedade; Vinculação Precoce.

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CÓD.: Nº 77

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PASSAGEM DO CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Raquel Gomes Lindh Conceição, Raquel Gomes Lindh Conceição, Fabiana Bernardo Sisca, Vânia Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

INTRODUÇÃO: Primando a excelência na qualidade do atendimento do Enfermeiro, prestado aos neonatos admitidos na Unidade de

Tratamento Neonatal desta instituição e diante de estudos que norteiam como recomendação, baseada nas melhores evidências

disponíveis, a passagem de cateter central de inserção periférica como acesso venoso central, como acesso venoso central de

preferência, este trabalho tem como objetivo, descrever e comparar os aspectos epidemiológicos da utilização do cateter central de

inserção periférica como acesso venoso central na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal da nossa instituição, relacionado quanto

á utilização dos outros dispositivos de acesso venoso central, evidenciando os fatores de riscos relacionados á infecção primária de

corrente sanguínea, avaliando a melhoria da qualidade do atendimento prestado na Unidade. OBJETIVO: Avaliar e as infecções de corrente

sanguínea associadas ao uso de cateter central de inserção periférica como acesso venoso central versus outros cateteres de acesso

venoso central, e relacionar a capacitação das enfermeiras á passagem de cateter central de inserção periférica como acesso venoso

central, durante o período observado. MATERIAL E METODOS: Pesquisa quantitativa e descritiva, de coorte transversal retrospectiva, no

período de janeiro de 2010 á dezembro de 2013, utilizando como base as infecções hospitalares de corrente sanguínea associadas ao

acesso venoso central notificadas na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e a base de dados do sistema do National Nasocomial

Infections Surveillance, utilizados na coleta de informações do Serviço e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Geral de Carapicuíba,

com 14 leitos e unidade de referência na região que abrange os municípios da Rota dos Bandeirantes. RESULTADOS: Foram notificadas

no período 150 Infecções de Corrente Sanguínea relacionada a cateter Venoso Central, em 6293 cateteres inseridos, sendo que

destas 59 foram associadas ao uso de Cateter Central de Inserção Periférica, comparando-se a densidade de infecção na utilização

dos dispositivos de 11,73 no uso do Cateter Central de Inserção Periférica versus 71,87 na utilização de outros dispositivos. Os fatores

de risco observados para as Infecções de corrente sanguínea relacionadas ao Cateter Central de Inserção Periférica comparam-se aos

relatados na literatura, (prematuridade extrema, baixo peso, ausência de microbiota exógena, imaturidade do sistema imunológico)

e o agente etiológico de maior prevalência encontrado foram nas amostras de hemocultura coletadas foi o Staphylococcus spp.

coagulase negativo sensível á Oxacilina. Presumisse que a permanência dos acessos inseridos superior ás recomendações das boas

práticas, contribuíram negativamente nas densidades e que possíveis quebras de precauções podem ter ocorrido nos períodos que

apresentou-se menos Enfermeiros capacitados e possibilidades de melhorias nos indicadores de processos, estrutura e resultado foram

evidenciados. CONCLUSÃO: A capacitação dos Enfermeiros para a passagem do Cateter Central de Inserção Periférico, demonstrou

impacto nas Infecções hospitalares notificadas na instituição, pois também forma a equipe para os cuidados necessários para a

manutenção dos acessos, evidenciando o monitoramento dos resultados, assegurando as boas práticas de prevenção de Infecção

Relacionada à Assistência a Saúde em uma abordagem pró-ativa e de adequação dos recursos físicos e estruturais para obtenção de

melhores indicadores de qualidade.

Descritores: Enfermagem, Neonatologia.

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CÓD.: Nº 78

IMPLANTAÇÃO DO GRUPO CUIDAR PARA A PREPARAÇÃO DOS CUIDADORES PARA A ASSISTÊNCIA DOMICILIAR:

relato de experiência

Tathiane Andreia Paulin, Julie Keiko Hayashibara, Vânia Domiciano

Hospital Geral de Carapicuíba

OBJETIVO: Relatar a experiência da implantação do Grupo Cuidar para o preparo dos cuidadores para a assistência domiciliar.

METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência realizado em um hospital público da cidade de Carapicuíba. DESCRIÇÃO DO RELATO:

Na enfermaria de Clínica Médica deste Hospital existe uma grande complexidade das patologias que gera nos enfermos uma alta

dependência em seus cuidados pessoais, mas com condições de receber alta hospitalar. Porém, o cuidador apresenta dúvidas e

insegurança para receber o mesmo em sua residência, fazendo com que os índices de tempo médio de internação e readmissão

hospitalar sejam altos. Diante das dificuldades observadas pela equipe multiprofissional que atua na enfermaria como falta de preparo

dos cuidadores para receber o paciente, altas taxas de morbidades, mortalidade e readmissão, surgiu o “Grupo Cuidar”, que proporciona

um programa de orientação aos cuidadores dos pacientes de alta dependência, afim de esclarecer dúvidas, orientar, amenizar sua

insegurança e prepará-lo para o cuidado domiciliar. O “Grupo Cuidar” consiste num projeto multidisciplinar cujo objetivo é a capacitação

técnica a leigos (agora denominados “cuidadores”), possibilitando-os a dar assistência aos pacientes ditos “de alta dependência”. Visa

também, diminuir o tempo de permanência hospitalar e diminuir a taxa de reinternação. Semanalmente, os profissionais de diversas

especialidades (Psicologia, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Farmácia e Nutrição) se reúnem com os cuidadores para uma

aula. São explicados cuidados de higiene pessoal, alimentação, cuidados com traqueostomia e exercícios, medicações e aspectos

psíquicos do paciente e seu cuidador. CONSIDERAÇÕES: O Projeto Grupo Cuidar existe desde o início de 2011. Nesse período foram

capacitados cerca de 200 cuidadores. Anterior à capacitação dos cuidadores, a média de reinternação dos pacientes até 30 dias da

alta era de 3 pacientes por mês. Observou-se que após o início das aulas a média de reinternação é de um paciente. No momento da

alta, os familiares e cuidadores apresentam maior segurança para levar o paciente para casa, pois, entendem que são acolhidos de

maneira integral e recebem maior suporte de toda equipe multidisciplinar do hospital. Verificamos que é possível preparar cuidadores

e estender o atendimento humanizada para dentro dos domicílios dos pacientes.

Descritores: Cuidadores; Equipe Multidisciplinar.

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CÓD.: Nº 79

IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE SEPSE: relato de experiência

Eliézer Amós Da Silva

Hospital Geral de Carapicuíba

Objetivo: relatar a experiência da implantação do protocolo de Sepse Metodologia: O estudo é um relato de experiência, a partir da

vivência dos profissionais de saúde, que atuam em uma instituição pública da cidade de São Paulo. Descrição do relato: Primando

pela qualidade da assistência prestada ao cliente e família, observamos que alguns processos precisavam ser revistos, visando à

segurança do paciente; sendo assim, a partir de janeiro de 2012, foi implantado o protocolo de Sepse na Instituição. No cotidiano temos

observado que dos profissionais estão preocupados em promover uma adequada assistência ao paciente com Diagnóstico de Sepse.

E para tanto foram implementadas mudanças importantes nas unidades de internação. As mudanças culminaram com a elaborou e

a implementação do protocolo e um programa de treinamento especifico para a diagnóstico da Síndrome da resposta inflamatória

sistémica para prevenção e evolução para Sepse, Sepse Grave e Choque Séptico. A enfermagem e a equipe interdisciplinar têm atuação

marcante na detecção dos sinais e na implantação do protocolo de Sepse dos pacientes internados e procura espontânea. A participação

do enfermeiro é fundamental no preenchimento do instrumento, na avaliação da enfermagem e no gerenciamento do preenchimento

por parte da equipe médica. Os formulários devem ser preenchidos no momento das alterações dos sinais vitais sendo assim demarcar

o (Momento Zero), para detectar pela equipe interdisciplinar se há sinais notório de Sepse Grave ou Choque Séptico e a intervenção a

este paciente. Este paciente será assistido pela equipe Interdisciplinar, durante todo o seu processo de internação. Alguns indicadores

que gerenciamos nesse protocolo são: números de pacientes identificados pelas fichas; evolução da Sepse para Sepse Grave; evolução

de Sepse Grave e Choque Séptico; antibiótico na 1ª hora; HMC antes do antibiótico; lactato de 3 horas e volume correto de infusão ao

paciente. Considerações Finais: Pode se observar a evolução e a maturidade da equipe interdisciplinar na atuação do protocolo sepse,

melhorando a assistência ao paciente elegível para o protocolo Sepse. O Protocolo de Sepse abrange todas as áreas em Nosso Hospital,

desde chegada dos pacientes já com alterações dos Sinais na Admissão, aos pacientes que apresenta descompensação na unidade.

Descritores: Sepse, Protocolo Sepse, Sepse grave, Choque Sepse.

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CÓD.: Nº 80

O ENSINO DO TRANSPORTE NEONATAL COM FOCO NA CULTURA DE SEGURANÇA: EXPERIÊNCIA DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA

Rosangela De Almeida Castro Amorim, Christina Klippel, Socorro De Maria N. A. Pinho, Ghislaine De Mattos F. Faria, Angela Maria La Cava

Universidade Estácio de Sá

Introdução: O transporte do recém-nascido de risco pode ocorrer no meio intra hospitalar ou entre instituições diferenciadas. A equipe

responsável pelo transporte neonatal deverá adotar medidas terapêuticas e de segurança com o objetivo de assegurar a sobrevida e a

qualidade de vida do neonato durante o processo. A Simulação Realística representa, atualmente, o método mais avançado de ensino-

aprendizado direcionado principalmente a atividade de risco, onde é necessário unir o conhecimento teórico à habilidade prática. A

Portaria MS/GM nº 529/2013, que no ART. 5, define estratégias de implementação do Pograma Nacional de Segurança do Paciente,

tem no inciso VII, a necessidade da articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação, para inclusão

do tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e de pós-graduação. O

estudo tem como objetivo descrever e discutir as bases da metodologia de ensino, por Simulação Realística, com a temática Transporte

Neonatal, tendo como tema transverssal a Cultura de Segurança do Paciente. Metodologia: Estudo observacional e descritivo. Como

instrumento de coleta de dados foi utilizado um roteiro estruturado de observação direta. Os sujeitos da pesquisa foram discentes do

Curso de Enfermagem de uma Universidade Privada, na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa descreve a metodologia de ensino, por

Simulação Realística, com a temática Transporte Neonatal, tendo como tema transversal a Cultura de Segurança do Paciente e o papel

do facilitador na criação e montagem dos cenários de simulação, apresentação e abordagem dos temas, a realização do debriefing e os

diversos métodos de avaliação das atividades. Conclusão: Nota-se que a utilização da Simulação Realística, como método de ensino

aprendizado, possibilitou a inclusão do protocolo de segurança do paciente, no tema trabalhado.

Descritores: Simulação, Educação, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 81

O PAPEL DO TUTOR NA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA DE UM CURSO DE RECERTIFICAÇÃO EM SUPORTE BÁSICO À VIDA

Edenir Aparecida Sartorelli Tomazini, Denise Santos Vilella, Leia Magna Leite, Maria Elisa Diniz Nassar, Simone Valentim Teodoro

SAMU - SP

OBJETIVO: relatar a experiência do tutor na mediação de um curso de recertificação na modalidade de educação à distância em

suporte básico a vida para profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: relato de experiência referente ao papel do tutor no

treinamento online dos profissionais de enfermagem de nível técnico, integrantes das equipes de suporte básico à vida no Serviço

de Atendimento Móvel de Urgência do Município de São Paulo. O curso foi realizado no período de novembro de 2013 a março

de 2014, com carga horária de 110 horas, distribuídas em módulos online e em quatro encontros presenciais, sendo o primeiro

para apresentação do tutor, dos objetivos instrucionais e do ambiente virtual na plataforma Moodle. Os demais para realização

de atividades práticas. Foram inscritos dezessete profissionais, com evasão de um (5,9%) no meio do curso, por problemas de

saúde. Cada tutor acompanhou em média cinco alunos, vale ressaltar que realizavam outras ações educativas simultaneamente.

RESULTADOS: durante essa tutoria ficou evidente que o papel do tutor transcende a responsabilidade de orientador. Muitos dos

participantes apresentaram inicialmente limitações quanto ao uso da internet e a navegação no ambiente virtual que foram sendo

sanadas conforme aumentava o conhecimento e habilidade digital. Para a obtenção desse resultado, além do esforço do aluno foi

primordial o incentivo do tutor, no sentido de orientar, provocar e estimular a busca pelo conhecimento e maior envolvimento no

estudo do material didático, na realização de tarefas e na participação em fóruns de discussão. Nos cursos online, o professor não

se encontra fisicamente com o aluno, mas precisa se fazer presente mesmo que virtual para causar a sensação de proximidade e

motivar a interação. Alguns alunos tiveram problemas pessoais que dificultaram a realização dos estudos em tempo hábil, sendo

analisado pelo tutor e revistos prazos. Foi possível observar que o tutor deve possuir habilidades de comunicação, tomada de decisão

e ser pró-ativo. O aluno de cursos online exige feedback imediato das suas tarefas, exercícios, avaliações e dúvidas. CONCLUSÃO:

Os profissionais relataram que a experiência nesse curso e com o tutor foi muito boa e produtiva, mas sem dúvida, desafiadora

para ambos. Conclui-se que os tutores devem estar preparados para lidar com as novas ferramentas educacionais, buscando

frequentemente estratégias desafiadoras que motivem a participação ativa e colaborativa dos aprendizes.

Descritores: Serviços Médicos de Emergência; Tutor.

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CÓD.: Nº 82

UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO

ENSINO-APRENDIZAGEM EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

Catarina Terumi Abe Mendonça, Ariadne Da Silva Fonseca, Gisele Cristina Gentil, Luis Felipe Da Cruz, Vinicius Soares Guilherme

COREn - Conselho Regional de Enfermagem

Objetivo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência na utilização de simuladores para o ensino da punção venosa periférica.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de um hospital privado da cidade

de São Paulo. Descrição do Relato de Experiência: Foram realizados 2 cursos de Atualização em Punção Venosa Periférica com a

participação de 46 estudantes e profissionais de enfermagem. O treinamento compreendeu a aplicação do pré-teste, aula teórica

dialogada, demonstração prática do procedimento em paciente adulto e em software com um programa de punção venosa, realização

do procedimento em manequins de habilidade adulto e geriátrico, manipulação do software específico para punção venosa e pós teste.

O Conteúdo teórico foi abordado por um expert no assunto, que estimulou a participação no decorrer da explanação. A demonstração

da técnica e a utilização do software foi realizada passo a passo pelo tutor. O software utilizado dispões de um programa onde os

participantes escolhem que tipo de caso gostariam de realizar, incluindo um caso hospitalar, pré-hospitalar, ou militar, se é em paciente

adulto ou infantil, e a complexidade, podendo ser de baixa, média ou alta. Após a seleção inicial o participante lê a estória (caso

clínico) que aparece descrito na tela e então escolhe o local (membro) onde será realizo a punção. A partir deste momento seleciona

os materiais e realiza o procedimento, cumprindo todas as suas etapas. Após aprece na tela um check list do procedimento, onde é

possível observar o que acertou e errou, sendo que existe a possibilidade de assistir o filme do(s) item(ns) que não acertou. Ao final

recebe a porcentagem de acerto como um feed back. Também é apresentado para os participantes um venoscópio que facilita a

realização do procedimento. Os participantes então são convidados a realizar a técnica, manipular o software e o venoscópio de forma

individual. Após todos realizarem a parte prática, ocorre o pós teste e a avaliação do Curso. Com a tabulação da avaliação foi possível

verificar que 88% consideraram o curso ótimo e que o fato de poderem praticar facilita a assimilação. Pode-se observar que em virtude

da proximidade com a realidade, os alunos demonstraram interesse e envolvimento na execução dos procedimentos, o que reforça a

importância da simulação no processo ensino aprendizagem.

Descritores: Educação em Enfermagem, Ensino, Simulação, Aprendizagem.

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CÓD.: Nº 83

UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DOS PRIMEIROS SOCORROS PARA LEIGOS: relato de experiência

Ariadne Da Silva Fonseca, Catarina Terumi Abe Mendonça, Gisele Cristina Gentil, Fernanda Farias Pando, Marcos Freire Do Nascimento

Rede de Hospitais São Camilo São Paulo

Objetivo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência da realização do curso de primeiros socorros para a população leiga.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de um hospital privado da cidade

de São Paulo. Descrição do Relato de Experiência: Foram realizados 4 cursos de Primeiros Socorros para leigos, com duração de 3 horas,

para 66 participantes, sendo: dona de casa, estudantes do curso graduação em enfermagem, fisioterapia, farmácia, educação física,

curso técnico de enfermagem, pedagogos, cuidadores, recepcionistas, profissionais que atuam em instituições que trabalham com

esporte. O treinamento compreendeu aula teórica dialogada, demonstração prática do procedimento em paciente adulto e infantil e

realização dos procedimentos em manequins de habilidade adultos e pediátricos. O Conteúdo teórico foi abordado por um profissional

do Centro, que estimulou a participação no decorrer da explanação. As demonstrações das técnicas foram realizadas passo a passo

pelos três tutores. Após a explanação do conteúdo teórico, que durou em média 20 minutos, os participantes são convidados a entrar

em uma sala onde foi elaborado um cenário de um acidente de ônibus com múltiplas vítimas. Neste cenário é projetado a colisão

de um ônibus e vários manequins adultos e pediátricos estão no chão pedindo socorro. O ambiente é de penumbra, emite som de

ambulância e tem presença de fumaça. Os participantes são estimulados pelos tutores e equipe de apoio a prestar os primeiros socorros.

Com o impacto, muitos ficam imobilizados e não conseguem nem chegar perto. Depois de alguns minutos o cenário é encerrado e

é realizado o debriefing, que é conduzido pelos tutores. Em seguidas são abordadas as técnicas de ressuscitação cardiopulmonar,

engasgo, hemorragia, queimadura e amputação. Todos os participantes observam primeiro e depois realizam o treinamento prático nos

manequins de baixa e média fidelidade. Após a realização de todo treinamento os participantes voltam a sala de aula onde realizam

o feedback do curso. Os mesmos preenchem a avaliação, não nominal e entregam na saída. Com a tabulação foi possível verificar que

98% consideraram o curso excelente e que o fato de poderem praticar facilita a assimilação. Pode-se observar que em virtude da

proximidade com a realidade, os participantes demonstraram interesse e envolvimento na execução dos procedimentos, o que reforça

a importância da simulação no processo ensino aprendizagem.

Descritores: Educação em Enfermagem, Ensino, Simulação, Aprendizagem.

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CÓD.: Nº 84

SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA

ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL: relato de experiência

Gisele Cristina Gentil, Ariadne Da Silva Fonseca, Catarina Terumi Abe Mendonça, Mariana Freire Gonçalves

COREn - Conselho Regional de Enfermagem

Objetivo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência na utilização de simuladores para o ensino da aspiração endotraqueal.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de um hospital privado da cidade de

São Paulo. Descrição do Relato de Experiência: Foi realizado um curso de Aspiração Endotraqueal com a participação de 16 estudantes

e profissionais de enfermagem. O treinamento compreendeu a aplicação do pré-teste, aula teórica dialogada, demonstração prática do

procedimento em paciente adulto. O Conteúdo teórico foi abordado por um expert no assunto, que estimulou a participação no decorrer

da explanação. A demonstração da técnica foi realizada passo a passo pelo tutor. Os participantes então são convidados a realizar o

procedimento de forma individual. Após todos realizarem a parte prática, ocorre o pós teste e a avaliação do Curso. Com a tabulação

da avaliação foi possível verificar que 86% consideraram o curso ótimo e que o fato de poderem praticar facilita a assimilação. Pode-

se observar que em virtude da proximidade com a realidade, os alunos demonstraram interesse e envolvimento na execução dos

procedimentos, o que reforça a importância da simulação no processo ensino aprendizagem.

Descritores: Educação em Enfermagem, Ensino, Simulação, Aprendizagem.

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CÓD.: Nº 85

SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA NO TREINAMENTO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO: relato de experiência

Cilene Costardi Ide, Ana Lúcia Oliveira, Ariadne Da Silva Fonseca

Introdução: Pessoas com habilidades sociais podem ser mais saudáveis, menos propensas a doenças e mais produtivas no trabalho,

podendo contribuir para a melhoria do clima organizacional, para a qualificação das relações humanas, promovendo maior satisfação

pessoal, do cliente e da própria Organização. A Simulação realística possibilita a realização de treinamentos comportamentais onde

podemos reproduzir o cenário do cotidiano em ambientes controlados. É muito importante refletirmos nas ações do dia-a-dia, pois devido

ao excesso de trabalho, muitas vezes passamos a agir dentro de uma rotina e não pensamos se nossas ações poderiam ser melhoradas.

A simulação possibilita que os profissionais repliquem as ações vivenciadas no dia-a-dia através de cenários construídos, testados e

realizados com atores e ou manequins para que os profissionais possam visualizar suas ações do cotidiano. Com a possibilidade de a

gravar os cenários, os profissionais se veem atuando e desta forma eles mesmo conseguem perceber onde podem melhorar. Objetivo:

Este estudo tem como objetivo relatar a experiência na utilização da simulação comportamental no treinamento das relações de

trabalho. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de uma Rede de Hospitais

privado da cidade de São Paulo. Descrição do Relato de Experiência: Foi realizado um curso chamado Lidando com as pessoas nas

relações de trabalho. O treinamento compreendeu aula teórica dialogada, filme, dinâmica de grupo, auto-avaliação e demonstração do

cenário. O Conteúdo teórico foi abordado por dois profissionais responsáveis pelo treinamento, que estimulou a participação no decorrer

da explanação. Após a explanação foi utilizado um cenário que foi gravado anteriormente abordando um atendimento não eficaz. Após

o grupo foi convidado a discutir a cena. Em vários momentos retomou-se o conteúdo abordado na explanação teórica o que possibilitou

a compreensão do todo. Considerações Finais: Pode-se observar que em virtude da proximidade com a realidade, os participantes

demonstraram interesse e envolvimento, contudo, ficou evidente a necessidade da realização do cenário com o próprio grupo.

Descritores: Aprendizagem, Educação Continuada, Treinamento.

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CÓD.: Nº 86

RELATO DE EXPERIENCIA: VISITA MULTIPROFISSIONAL DIÁRIA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-ADULTO

VISLUMBRANDO A INTER-RELAÇÃO PROFISSIONAL

Elizangela Cristina Ayres Hasman, Jucirley Rubio, Vera Lucia Valentim Souza, Josimar Freitas, Bernadete Nakahodo

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

INTRODUÇÃO: A Visita multidisciplinar é uma pratica crescente em todas as UTIs, que evidencia uma relação recíproca entre as múltiplas

intervenções técnicas e a interação de diferentes áreas profissionais. Cada profissional desempenha seu papel em um processo de

trabalho que permite grandes relações interpessoais, formando uma equipe de integração e agrupamento que favorece a ocorrência

da discussão e articulação de saberes. Tendo em vista uma interação mais ampla, que ultrapasse a sua especialidade profissional,

destinando-se á de tomada de decisões compartilhadas. O nosso desafio é a quebra de paradigmas com uma profunda transformação

cultural que permita novas formas de abordar a realidade, estabelecer relações interpessoais que possibilite interações e trocas, mesmo

diante da diversidade. Diante disso, a experiência da visita multiprofissional irá possibilitar o contato com diferentes referenciais cujo

resultado deverá ser realizado de forma completa a partir da contribuição específica das diversas áreas profissionais. OBJETIVO: Evidenciar

a efetividade da visita multiprofissional em uma UTI-adulto. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência em um hospital privado

no Estado de São Paulo, a visita multidisciplinar é composta por (coordenação enfermagem e médica da UTI, médicos intensivistas,

enfermeiro de referência do paciente, fisioterapeuta, nutricionista, estomoterapêuta, farmacêutico, técnico de enfermagem e um

membro do serviço de controle de infecção hospitalar). Após o alinhamento das necessidades de informações necessárias para cada

paciente, elaboramos um impresso que direciona nossa visita na UTI. Entretanto, discutimos sobre a necessidade de cada categoria se

pronunciar para possibilitar uma visita com informações mais ricas que garanta um plano de cuidado efetivo. Diante da definição do

novo instrumento, iniciamos a nova dinâmica, no mês de março 2014, no qual a visita é realizada diariamente com durabilidade de

01h30min min. A visita tem como diretriz traçar metas para cada paciente, que são reavaliados após 24 horas. Dentro deste contexto,

a mesma discorre com apresentação do paciente pelo enfermeiro referência citando nome idade e diagnóstico médico, alterações

de dados das últimas 24horas, balanço hídrico, alterações hemodinâmicas exames pendentes / realizados, protocolos institucionais,

riscos evidenciados e condutas nas últimas 24horas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Atualmente as informações que são de relevância para

o desfecho clinico do paciente, são discutidas e acordadas com a equipe, sendo reconhecidas as diferentes contribuições no processo

de cuidar. Após o início desta nova metodologia, realizamos uma avaliação do processo para certificarmos da efetividade da visita

multidisciplinar, todavia foram encontramos problemas com os processos de apoio diagnóstico que foram sanados através de planos

de ação. Temos como meta continuar a avaliação da efetividade da visita periodicamente a fim de ajuste dos processos.

Descritores: UTI Adulto, Visita Multiprofissional, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 87

SIMULAÇÃO REALÍSTICA APLICADA AO TREINAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NO PRONTO SOCORRO ADULTO:

relato de experiência

Fabiana Lengenfelder Agudo Do Prado, Fabiana Alves Da Conceição Melo, Adriana Araujo Sicoli, Fernanda Ferreira Medeiros, Camilla

Do Rosário Nicolino

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

INTRODUÇÃO: Com o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem em saúde, a simulação realística adquire importância

crescente como nova estratégia educacional. As abordagens tradicionais de ensino abrem espaço para as novas metodologias,

denominadas metodologias ativas. Desta forma, nossa instituição tem como metodologia de treinamento que envolve uma prática

assistencial, utilizar a simulação realística permitindo a avaliação das habilidades técnicas e competências comportamentais da equipe

de enfermagem. OBJETIVO: Relatar a experiência do ensino por meio da simulação realística na administração de medicamentos do

Pronto Socorro Adulto. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da metodologia de ensino por meio de simulação realística

na técnica de administração de medicamentos em um hospital privado no município de São Paulo, em julho de 2014. DESCRIÇÃO DO

RELATO: O treinamento teve por finalidade validar e capacitar à equipe de enfermagem do PSA na administração de medicamentos. Ao

todo participaram 45 funcionários (enfermeiros e técnicos de enfermagem). A validação é dividida em etapas: 1. Sessão informativa:

construção e entrega do material para estudo. 2. Preparação do cenário: o cenário foi construído simulando um posto de enfermagem

e o leito do paciente e o caso foi elaborado simulando uma prescrição médica real. Foram fornecidas informações iniciais sobre o

caso do paciente e seu propósito naquele contexto. 3. Simulação: o profissional realizou o procedimento e as demais informações

foram fornecidas se questionadas ou investigadas. 4. Avaliação e feed back: utilizamos um check-list com os critérios de avaliação

destas habilidades classificando o funcionário como apto ou inapto, sendo evidenciada a importância ou não do re-treinamento.

Neste momento o avaliador aponta para o profissional os momentos de atendimento adequado, reforçando os pontos positivos, e

em seguida mostra os pontos de melhoria reforçando as melhores condutas. Foram aprovados 86% na primeira tentativa, 14% na

segunda tentativa e apenas 1 pessoa precisou refazer o treinamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de validação por simulação

realística é uma estratégia de avaliação de aprendizagem e habilidades práticas, com um grande impacto nos resultados dos cuidados

á beiraαleito, permitindo ao participante desenvolver o raciocínio clínico e tomada de decisão por meio de simulação de situações

encontradas no diaαaαdia.

Descritores: Aprimoramento Profissional, Administração De Medicação, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 88

PROJETO PILOTO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM TRAINEE DE UMA REDE DE HOSPITAIS PRIVADOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Fabiana Alves Da Conceição Melo, Fabiana Lengenfelder Agudo Do Prado, Camilla Do Rosário Nicolino

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Introdução: A formação profissional contínua é um eterno desafio para a equipe de enfermagem visto que precisam buscar meios

e oportunidades para sua qualificação, tendo em vista o competitivo mercado de trabalho. Com a percepção desse processo de

crescimento é que estruturamos um modelo de recrutamento e seleção de pessoal que denominamos de “Programa Técnico Trainee/

Capacitação em Enfermagem”. Este programa atendeu os funcionários que atuavam como auxiliares de enfermagem principalmente na

área do transporte ao paciente e já possuíam um ano ou mais nesse cargo além dos alunos indicados do curso técnico de enfermagem

de uma escola privada. Objetivo: relatar o programa técnico trainee/capacitação em enfermagem com o uso da simulação realística.

Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de um projeto piloto de técnico de enfermagem trainee realizado em uma rede

de hospitais privado da cidade de São Paulo no ano de 2013. Descrição do relato: Com o objetivo de promover uma capacitação

diferenciada, promoção de colaboradores e inclusão de profissionais sem experiência na área assistencial foi realizado o projeto piloto

de programa técnico trainee/capacitação em enfermagem. Teve duração de 06 meses, no primeiro mês foi realizada a capacitação com

a equipe da educação continuada totalizando 45 horas/semanais com aulas expositivas dialogadas relacionadas aos procedimentos

e protocolos institucionais, sendo validadas individualmente por meio da simulação realística totalizando 14 técnicas básicas. Foram

entregues dois check lists sendo um com procedimentos e outro com questões relacionadas às atividades a serem desenvolvidas nas

áreas (por exemplo: normas e rotinas gerais, principais protocolos e bundles, práticas de segurança ao paciente e ao trabalhador) esses

check lists deveriam ser preenchidos até a avaliação de 90 dias. O acompanhamento do colaborador foi realizado pelo gestor da área

e enfermeiro referência, sendo que mensalmente o enfermeiro da educação continuada realizava acompanhamento do colaborador

na área. Como resultado final tivemos 100% de retenção dos colaboradores pelos gestores e relato de satisfação do colaborador com

o programa. Considerações finais: O programa possibilita a qualificação e capacitação do profissional de enfermagem que terá reflexo

direto na qualidade da assistência ao paciente. A ferramenta de gestão deve ser aplicada anualmente com o objetivo de propor

melhorias e aumentar o índice de retenção.

Descritores: Aprimoramento Profissional, Educação, Enfermagem.

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CÓD.: Nº 89

MAPEAMENTO DO TEMPO DE ESPERA NA EMERGÊNCIA: sobrevivendo à SEPSE

Daniela Akemi Costa, Ana Paula Barbosa Da Silva, Kenia Gomes, Rosangela Costa Mota, Ariadne Da Silva Fonseca

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Objetivo: Mapear o tempo médio de espera na emergência, propondo ações para agilizar a identificação precoce de pacientes elegíveis

ao Protocolo Sepse, bem como a pronta intervenção de todas as fases pertinentes ao acompanhamento. Métodologia: Relato de

experiência realizado em uma rede de Hospitais privados da cidade de São Paulo. Descrição do Relato: A partir da classificação de

prioridade de atendimento realizada na triagem, os pacientes são indicados ao protocolo de tratamento da SEPSE pelos enfermeiros,

uma vez que apresentam dois sinais de Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica e a suspeita de um foco infeccioso. Os pacientes

são avaliados pelo médico que elege ou não o paciente ao pacote de intervenções no qual o tempo máximo para que as intervenções

sejam feitas é de 60 minutos. Os três principais marcadores constituem a coleta de hemocultura e lactato antes da administração de

antibiótico que deve acontecer em até 60 minutos. O resultado de lactato e a ressuscitação volêmica também possuem metas pré-

definidas de 30 e 60 minutos, respectivamente. Medimos as etapas do processo a fim de identificar o cumprimento dos tempos e as

oportunidades de melhoria. Após o mapeamento desde a triagem até o momento da inclusão do paciente no protocolo, foi possível

identificar oportunidades de melhoria na atuação e envolvimento da equipe assistencial. O paciente classificado como vermelho

atinge as metas estabelecidas, já o paciente classificado como amarelo, é um paciente que pode complicar devido o tempo de espera

prolongada, portanto o controle desse tempo é de grande importância para o sucesso do tratamento. O problema com o tempo de

entrega do resultado do lactato está relacionado ao tipo de equipamento utilizado, eletroquimioluminescência, o qual processa o soro

e depende de 10 minutos de centrifugação da amostra biológica mais o tempo de reação bioquímica de mais 40 minutos. O tempo

para punção arterial também é prejudicado, pois não é coletado pela equipe do laboratório e sim da emergência. Considerações Finais:

Neste estudo observamos que o cumprimento das etapas do protocolo é comprometido pelo tempo de atendimento. Na prática, existe

a priorização de atendimento, mas não a gestão do tempo, o que impossibilita o profissional de saúde garantir agilidade quanto às

metas de recomendação mundial para reduzir a mortalidade por SEPSE. O trabalho realizado demonstra claramente a importância

do treinamento, sendo a simulação realística um recurso importante para a capacitação e a comunicação visual como ferramenta de

controle dos tempos, bem como a utilização de recursos disponíveis no sistema eletrônico da instituição, que ainda são subutilizados.

Descritores: Sepse, Emergência, Treinamento.

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CÓD.: Nº 90

MAPEAMENTO DE RISCOS ASSISTENCIAIS COM PROBABILIDADE E IMPACTO: relato de experiência

Daniela Akemi Costa, Ana Paula Barbosa Da Silva, Kenia Gomes, Ariadne Da Silva Fonseca

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Objetivo: Relatar a experiência de mapear os riscos e perigos mais frequentes da prática assistencial e classifica-los de acordo com o

impacto assistencial, financeiro e de imagem institucional. Metodologia: Trata-se de relato de experiência realizado através de reuniões

com as equipes multidisciplinares das unidades de internação, cuidados intensivos, sala de emergência, centro cirúrgico, farmácia,

laboratório clínico e nutrição. Descrição de Relato: Foram identificados os riscos das práticas mais comuns de saúde. Em seguida,

a equipe primeiramente classificou os riscos de acordo com a probabilidade de ocorrência em cinco escalas: Inevitável, Ocasional,

Possível, Provável e Remota e, posteriormente, qual seria o impacto em cinco escalas: Muito Baixo, Baixo, Moderado, Alto e Muito

Alto, considerando-se três esferas: Assistencial, Financeira e de Imagem. Dos 37 riscos mais comuns da prática assistencial, a maior

probabilidade de ocorrência de eventos adversos foram classificadas como ocasional (35%), possível (44%) e remota (12%), no qual a

consequência seria de alto impacto nas três esferas, sendo, 57% assistencial, 47% financeira e 29% de imagem. No entanto, a menor

porcentagem de probabilidade inevitável (3%) também teve alto impacto nas três esferas, sendo 66%, 33% e 33%, respectivamente.

Considerações Finais: Analisando os riscos mais comuns, apesar da existência de medidas preventivas as principais falhas estão

relacionadas ao uso de equipamentos e materiais; conhecimento técnico sobre as possíveis consequências de um procedimento;

aplicação de boas práticas e novas tecnologias; fatores inerentes à condição clínica do paciente e comorbidades; terapêutica definida;

comunicação entre profissionais e agilidade mediante intercorrências. Por esse conjunto de fatores e grande probabilidade de eventos

adversos acontecerem com impactos significativos tanto ao paciente quanto ao profissional de saúde e à organização, podemos

constatar o que vários estudos demonstram sobre a necessidade de redesenhar os processos de modo a facilitar a prática assistencial

e instituir barreiras efetivas que impeçam o erro humano de acontecer. Como recomendação de estudos futuros, o redesenho dos

processos e o treinamento com o uso de simulação devem objetivar a simplicidade, o controle dos tempos e a transmissão da

informação em cada etapa do projeto terapêutico.

Descritores: Mapeamento De Riscos, Processos, Treinamento.

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CÓD.: Nº 91

CONSTRUÇÃO DE UM QUADRO DE COMUNICAÇÃO VISUAL ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E PACIENTES: relato de experiência

Daniela Akemi Costa, Rosangela Costa Mota, Rosemeire Moraes Dos Santos, Ana Paula Barbosa Da Silva, Ariadne Da Silva Fonseca

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Objetivo: Relatar a experiência da construção de um quadro de comunicação com o paciente Metodologia: Trata-se de um relato de

experiência realizado em uma rede de hospitais privados da cidade de São Paulo. Descrição do Relato: A construção das informações

que deveriam constar no quadro de comunicação foi realizada por equipe multiprofissional, sendo elas Qualidade, Educação Continuada,

Enfermagem, Psicologia, Controle de Infecção, Farmácia e Nutrição. Dividimos o quadro em 5 partes, sendo a primeira com identificação

do paciente e nomes da equipe de cuidados, principalmente médico, enfermeiro e técnico de enfermagem. A segunda parte constava

de um espaço em branco para a equipe assistencial registrar as metas do dia e informar o paciente e familiar. Um espaço para o

paciente registrar as dúvidas e perguntas direcionadas à equipe foi previsto na quarta parte do quadro. As duas partes restantes previam

as medidas preventivas aos principais riscos assistenciais, considerando apenas o papel do paciente e algumas figuras ilustrando as

posições para mudança de decúbito que permitiam a flexibilidade de horários conforme necessidades do paciente. O material do quadro

testado era plástico e o registro foi feito com caneta específica. Os quadros foram alocados em 6 apartamentos da clínica médica de

um hospital geral de média complexidade com tempo médio de permanência de 5 dias. O período de validação foi de 60 dias nos

meses de junho a julho de 2013. Durante o período de validação, as anotações dos profissionais da assistência e dos pacientes foram

fotografadas em dois turnos, manhã e tarde. Houve aceitação de 100% dos profissionais e dos pacientes, considerando o quadro como

uma boa iniciativa de melhorar a comunicação sobre o planejamento da assistência, as metas diárias, os procedimentos programados e

o gerenciamento dos riscos. No entanto, alguns termos técnicos utilizados foram de difícil compreensão dos pacientes, como deambular

e controle de êmese. Os pacientes foram estimulados a participar da adaptação das informações no quadro, tornando os termos

técnicos em linguagem mais cotidiana, como a mudança de decúbito para mudança de lado, o decúbito dorsal para barriga para cima,

entre outras sugestões. A partir desse levantamento, elaboramos uma tabela de adaptação dos termos técnicos. A equipe assistencial

solicitou que fosse padronizado um procedimento de utilização do quadro de comunicação com exemplos de metas do dia e tipos

de perguntas que os pacientes poderiam fazer. Considerações Finais: A participação do paciente na estruturação de qualquer modelo

de comunicação é fundamental. Entendemos que a rotina assistencial, os modelos convencionais de transmissão da informação e a

ausência de controles efetivos na gestão do tempo contribuem com a comunicação de baixa qualidade. A pouca disponibilidade tempo

para esclarecer melhor as metas terapêuticas e as medidas de prevenção aos riscos, prejudicam consequentemente o engajamento

do paciente no plano de cuidados. O projeto estimulou a reflexão das equipes de cuidado sobre as informações de relevância aos

pacientes e a adaptação de uma linguagem simples e mais efetiva, bem como a utilização da simulação como um recurso importante

para a apreensão das informações.

Descritores: Comunicação, Profissionais De Saúde, Simulação.

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CÓD.: Nº 92

MONITORAMENTO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DO PACIENTE: do nível estratégico ao operacional

Daniela Akemi Costa, Fábio Luís Peterlini

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Objetivo: Relatar a monitorização da política de segurança do paciente. Metodologia: Relato de experiência realizado em uma

rede de hospitais privados da cidade de São Paulo. Descrição do relato: A partir do planejamento estratégico e de das dimensões

da qualidade, foi realizado um levantamento de todas as diretrizes de segurança do paciente existentes e, visando demonstrar

de forma gráfica a relação de causa e efeito, atrelamos essas diretrizes aos indicadores de acompanhamento de dois objetivos

estratégicos, “Gerenciar risco assistencial e garantir a segurança do paciente” e “Promover a resolubilidade assistencial” e de quatro

pilares de sustentação da política. Foram relacionadas 40 diretrizes de segurança, a maioria baseada nas metas internacionais de

segurança propostas pela Organização Mundial de Saúde, Joint Commission International, Accreditation Canada International e nos

bundles do IHI. Definimos todas essas práticas de segurança em nível operacional e traçamos alguns indicadores em nível tático

e estratégico, os quais os indicadores operacionais devem ser utilizados como kpis. A partir deste contexto os treinamentos foram

elaborados utilizando o recurso da simulação realística. Considerações Finais: A representação gráfica do conjunto de práticas que

constituem a política de segurança do paciente facilita a comunicação em todos os níveis hierárquicos da instituição, traduzindo de

forma clara o desdobramento das intenções em nível estratégico, o alinhamento aos objetivos em nível tático, e o impacto desses

níveis através do desempenho em nível operacional. As lideranças podem utilizar o modelo visual no desenvolvimento das equipes

nos conceitos de accountability e reliability.

Descritores: Segurança Do Paciente, Simulação.

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2º Congresso Internacional de Simulação Realística da

Rede São Camilo

Índice Remissivo

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ALMEIDA, RODRIGO – CÓD.: Nº 48 59

ALVES, RENATA - CÓD.: Nº 24 35

ALVES, RENATA - CÓD.: Nº 26 37

ALVES, RENATA - CÓD.: Nº 27 38

AMORIM, ROSANGELA - CÓD.: Nº 80 91

ANDRADE, MARIA BETANIA - CÓD.: Nº 9 20

APINHANESE, BRUNO - CÓD.: Nº 70 81

BARBOSA, BRUNO - CÓD.: Nº 35 46

BARRETTO, ANELISE - CÓD.: Nº 22 33

BEZERRA, FAGNER - CÓD.: Nº 51 62

CAMPOS, ALYSSON - CÓD.: Nº 23 34

CARPI, KALIZE - CÓD.: Nº 19 30

CONCEIÇÃO, RAQUEL - CÓD.: Nº 77 88

CORREIA, RENATA - CÓD.: Nº 60 71

COSTA, DANIELA - CÓD.: Nº 89 100

COSTA, DANIELA - CÓD.: Nº 90 101

COSTA, DANIELA - CÓD.: Nº 91 102

COSTA, DANIELA - CÓD.: Nº 92 103

COSTA, LÍVIA - CÓD.: Nº 58 69

DAVID, FLAVIO - CÓD.: Nº 42 53

DAVID, FLAVIO - CÓD.: Nº 46 57

DAVID, FLAVIO - CÓD.: Nº 47 58

DIAS, DANIELLE - CÓD.: Nº 12 23

DOMICIANO, VÂNIA - CÓD.: Nº 73 84

FARIAS, POLYANA - CÓD.: Nº 49 60

FEITOSA, MARCELO - CÓD.: Nº 1 12

FEITOSA, MARCELO - CÓD.: Nº 17 28

FERREIRA, DEBORAH - CÓD.: Nº 33 44

FERREIRA, HERCULES - CÓD.: Nº 72 83

FLORÊNCIO, PRISCILA - CÓD.: Nº 68 79

FONSECA, ARIADNE - CÓD.: Nº 83 94

FRANCISCO, ANGELITA - CÓD.: Nº 61 72

FUMINCELLI, LAIS - CÓD.: Nº 10 21

GENTIL, GISELE - CÓD.: Nº 84 95

GIRÃO , FERNANDA - CÓD.: Nº 8 19

GOLDBERG, VIVIANY - CÓD.: Nº 67 78

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GONÇALVES, GABRIELA - CÓD.: Nº 50 61

GUEDES, HELISAMARA - CÓD.: Nº 30 41

GUEDES, HELISAMARA - CÓD.: Nº 40 51

GUILHERME, FABIO - CÓD.: Nº 29 40

HASMAN, ELIZANGELA - CÓD.: Nº 86 97

HAYASHIBARA, JULIE - CÓD.: Nº 71 82

IDE, CILENE - CÓD.: Nº 85 96

ÍSOLA, ALEXANDRE - CÓD.: Nº 59 70

JESUS, RODRIGO - CÓD.: Nº 14 25

JESUS, RODRIGO - CÓD.: Nº 21 32

KARAM, MONICA - CÓD.: Nº 65 76

KARAM, MÔNICA - CÓD.: Nº 36 47

LIMA, DÉBORA - CÓD.: Nº 45 56

LIMA, LUCIANA - CÓD.: Nº 41 52

LIMA, MARIA CRISTINA - CÓD.: Nº 4 15

LIMA, MARIA CRISTINA - CÓD.: Nº 5 16

MARQUES, IVETE - CÓD.: Nº 57 68

MELO, FABIANA - CÓD.: Nº 37 48

MELO, FABIANA - CÓD.: Nº 88 99

MENDONÇA, CATARINA - CÓD.: Nº 82 93

MENEZES, JÉSSICA - CÓD.: Nº 43 54

MENEZES, JÉSSICA - CÓD.: Nº 44 55

MESKA, MATEUS - CÓD.: Nº 56 67

MIRANDA, RENATA - CÓD.: Nº 13 24

MIRANDA, RENATA - CÓD.: Nº 18 29

MIRANDA, RENATA - CÓD.: Nº 31 42

NASCIMENTO, MAYARA - CÓD.: Nº 25 36

NEGRI, ELAINE - CÓD.: Nº 6 17

NEGRI, ELAINE - CÓD.: Nº 7 18

NICOLINO, CAMILLA - CÓD.: Nº 39 50

OKAGAWA, FABIANA - CÓD.: Nº 64 75

OKAGAWA, FABIANA - CÓD.: Nº 66 77

OLIVEIRA, ANA - CÓD.: Nº 63 74

OLIVEIRA, JOELMA - CÓD.: Nº 2 13

PAULIN, TATHIANE - CÓD.: Nº 76 87

PAULIN, TATHIANE - CÓD.: Nº 78 89

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PAVARINI, REGINA - CÓD.: Nº 74 85

PEDERSOLI, CESAR - CÓD.: Nº 3 14

PERBONE, JANAINA - CÓD.: Nº 62 73

PEREIRA, ELIANA - CÓD.: Nº 69 80

PERES, BÁRBARA - CÓD.: Nº 52 63

PORFIRIO, ELIANA - CÓD.: Nº 54 65

PRADO, FABIANA - CÓD.: Nº 38 49

PRADO, FABIANA - CÓD.: Nº 87 98

REIS, RENATA - CÓD.: Nº 34 45

SANTANA, DÉBORA - CÓD.: Nº 28 39

SANTOS, LEONICE - CÓD.: Nº 20 31

SANTOS, LETÍCIA - CÓD.: Nº 11 22

SANTOS, STELLA - CÓD.: Nº 32 43

SILVA, DÉBORA - CÓD.: Nº 75 86

SILVA, ELIÉZER - CÓD.: Nº 79 90

SILVA, SANDRA - CÓD.: Nº 15 26

SOUZA, EGLINEIDE - CÓD.: Nº 16 27

TOMAZINI, EDENIR - CÓD.: Nº 81 92

VALENTIM, VERA - CÓD.: Nº 53 64

VALENTIM, VERA - CÓD.: Nº 55 66

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Dr. Fábio Luís PeterliniResponsável Técnico Corporativo

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