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Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo / Rua Marques, 19 – Humaitá – 2535-2434 www.sapereira.com.br / [email protected] F5T Ensino Fundamental Relatório do Primeiro Semestre de 2007 1 E chegou a hora de nos reunirmos outra vez, cada qual trazendo, nos abraços, carinho, novidades, idéias frescas, desejos de feliz convivência e novas descobertas. Que prazer esse encontro anual, leve e benfazejo, principalmente quando o conhecimento prévio nos subtrai o sobressalto do desconhecido. Todos juntos, matadas as saudades, começamos com uma atividade que tinha como objetivo reafirmar nossa unidade e à qual chamamos de "Caminho trilhado". Durante esse exercício, pudemos refletir sobre o significado de um grupo e o que cada membro dele representa para o outro e para o todo. Revolvendo em suas memórias, cada um examinou o que se ofertaram mutuamente ao longo do tempo de convívio, quais os sentimentos envolvidos nesse cotidiano, como foi a caminhada até aqui e como trabalharam seu intelecto em função e em benefício dessa coletividade. Foram externadas muitas falas importantes e mágoas já curadas, além das evidências de como o grupo ajudou no crescimento e desenvolvimento de cada membro. Ao finalizarem o levantamento de tantas informações importantes, criaram um mascote que continha, distribuído em seus pés, mãos, cabeça e coração, todas as constatações a que chegaram, escritas em tiras de papel. No balanço geral, concluiu-se que se tornaram esse grupo a partir do envolvimento, aceitação, esforço, dedicação e boa vontade de todos em prol do todo. O ano letivo se iniciou com a leitura da justificativa da escola para o Projeto Institucional. Nos embalos do Carnaval, fomos nos familiarizando com esse "Enorme Continente". O samba-enredo foi o ponto de partida para o desdobramento de diversas atividades que muito nos envolveram e serviram de acepipes para a degustação do novo assunto. Nosso pontapé inicial foi a interpretação de suas estrofes, que nos possibilitaram a definição dos assuntos a serem estudados; sua defesa, feita em grupos, que nos levaram a desenvolver o Projeto da turma. Um momento vivido com grande alegria foi a leitura dramatizada de lendas relativas a povos da América, que apresentaram a outra turma. Nessas tardes, previamente combinadas para as apresentações, o pátio da escola era tomado por nativos Turma Antonio Borriello M de Souza Seabra Bernardo Mello Queiroz Carolina Venancio Magalhães Cecilia Campos Figueiredo Clara Gitahy Falcão Faria Fernanda Thomaz Rodrigues Flora Schneider Mendes Alcure Pereira Gabriel Capobianco Villa Nova Diniz Isabela Canellas da Motta Joana de Medina Barbalho Lara da Silva Tremouroux Luca Nicolo Dobal Cucco Lucca Attademo Liberal Maira Kalume Barbosa Cirne Manuela Carpenter Mode Nina Castro Adeodato Barronin e Mello Pedro Rezende Pinto e Silva Rafaella Saioro Bezerra Batista Renato Carvalho Dalmacio Rodrigo Castilho Barros Sofia Dantas Seda Thiago Marques A de Vasconcelos Professores Angela Quintella Fernando Caiuby Ariani Filho Flavia Renata Franco Lopes Coelho Manoela Marinho Rego Moema Moura Santos Renata Regazzi Renata Santos Barbosa Rodrigo Maia Barbosa Lima

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Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo / Rua Marques, 19 – Humaitá – 2535-2434 www.sapereira.com.br / [email protected]

F5T Ensino Fundamental Relatório do Primeiro Semestre de 2007 1

E chegou a hora de nos reunirmos outra vez, cada qual trazendo, nos abraços, carinho, novidades, idéias frescas, desejos de feliz convivência e novas descobertas. Que prazer esse encontro anual, leve e benfazejo, principalmente

quando o conhecimento prévio nos subtrai o sobressalto do desconhecido.

Todos juntos, matadas as saudades, começamos com uma atividade que tinha como objetivo reafirmar nossa unidade e à qual chamamos de "Caminho trilhado". Durante esse exercício, pudemos refletir sobre o significado de um grupo e o que cada membro dele representa para o outro e para o todo. Revolvendo em suas memórias, cada um examinou o que se ofertaram mutuamente ao longo do tempo de convívio, quais os sentimentos envolvidos nesse cotidiano, como foi a caminhada até aqui e como trabalharam seu intelecto em função e em benefício dessa coletividade. Foram externadas muitas falas importantes e mágoas já curadas, além das evidências de como o grupo ajudou no crescimento e desenvolvimento de cada membro. Ao finalizarem o levantamento de tantas informações importantes, criaram um mascote que continha, distribuído em seus pés, mãos, cabeça e coração, todas as constatações a que chegaram, escritas em tiras de papel. No balanço geral, concluiu-se que se tornaram esse grupo a partir do envolvimento, aceitação, esforço, dedicação e boa vontade de todos em prol do todo.

O ano letivo se iniciou com a leitura da justificativa da escola para o Projeto Institucional. Nos embalos do Carnaval, fomos nos familiarizando com esse "Enorme Continente". O samba-enredo foi o ponto de partida para o desdobramento de diversas atividades que muito nos envolveram e serviram de acepipes para a degustação do novo assunto. Nosso pontapé inicial foi a interpretação de suas estrofes, que nos possibilitaram a definição dos assuntos a serem estudados; sua defesa, feita em grupos, que nos levaram a desenvolver o Projeto da turma. Um momento vivido com grande alegria foi a leitura dramatizada de lendas relativas a povos da América, que apresentaram a outra turma. Nessas tardes, previamente combinadas para as apresentações, o pátio da escola era tomado por nativos

Turma Antonio Borriello M de Souza Seabra

Bernardo Mello Queiroz Carolina Venancio Magalhães

Cecilia Campos Figueiredo Clara Gitahy Falcão Faria

Fernanda Thomaz Rodrigues Flora Schneider Mendes Alcure Pereira Gabriel Capobianco Villa Nova Diniz

Isabela Canellas da Motta Joana de Medina Barbalho Lara da Silva Tremouroux Luca Nicolo Dobal Cucco

Lucca Attademo Liberal Maira Kalume Barbosa Cirne

Manuela Carpenter Mode Nina Castro Adeodato Barronin e Mello

Pedro Rezende Pinto e Silva Rafaella Saioro Bezerra Batista

Renato Carvalho Dalmacio Rodrigo Castilho Barros

Sofia Dantas Seda Thiago Marques A de Vasconcelos

Professores Angela Quintella

Fernando Caiuby Ariani Filho Flavia Renata Franco Lopes Coelho

Manoela Marinho Rego Moema Moura Santos

Renata Regazzi Renata Santos Barbosa

Rodrigo Maia Barbosa Lima

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F5T Ensino Fundamental Relatório do Primeiro Semestre de 2007 2 de diversas tribos, a caráter, que surgiam inesperadamente.

Muitos foram os debates e votações até chegarmos ao nome definitivo de nosso projeto: "América – um mundo num continente". Carregado de significados, esse título nos colocou de frente para a nossa enorme diversidade étnica, cultural, geográfica, enfatizando, ainda, o sentimento de pertencimento que toma conta de todos nós. Desta forma, nos pusemos a refletir sobre a nossa própria história, nosso patrimônio cultural tão pouco explorado, além da condição de descendentes e herdeiros desse ambiente, único no planeta.

Talhado para as grandezas, P'ra crescer, criar, subir, O Novo Mundo nos músculos Sente a seiva do porvir. – Estatuário de colossos – Cansado d'outros esboços Disse um dia Jeová: "Vai, Colombo, abre a cortina Da minha eterna oficina... Tira a América de lá."

Castro Alves, O Livro e a América, 1865

C omeçamos, enfim, nosso trabalho propriamente dito. E tendo em mente o tamanho colossal de nosso continente, decidimos partir para uma jornada grandiosa o bastante para dividir a turma em nove comunidades de povos

primitivos, transformando-nos em expedicionários em busca de importantes dados sobre o surgimento e a formação dos povos americanos. Sempre preocupados em respeitar as etnias, suas individualidades culturais e seu desenvolvimento, iniciamos nossas pesquisas com muito envolvimento e seriedade. Os povos foram se instalando na sala de aula, em total harmonia. Buscávamos contemplar cada América com o estudo de, no mínimo, dois povos em cada uma. Assim, tivemos, na América do Norte, apaches, cherokees e sioux; na América Central, astecas e maias; na América do Sul, incas, guaranis, tupis e pataxós. A partir dessa divisão, cada dupla, trio ou quarteto responsável por um povo, teve a oportunidade de descobrir a localização de sua tribo, bem como os aspectos físicos relativos a toda sorte de acidentes geográficos e vegetação peculiares a cada região, enquanto aprendiam a ler os mapas.

A visita ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, muito contribuiu para incentivar e instigar, ainda mais, a curiosidade das crianças. As discussões pós passeio traziam muitas observações e novos questionamentos. Alguns fizeram comparações entre as principais civilizações da mesoamérica e a egípcia, não apenas no que se refere à construção de pirâmides, mas também quanto aos objetivos das obras dos imperadores x faraós – perpetuar seus nomes e seus feitos através dos séculos. A seção dos indígenas brasileiros foi um capítulo realmente à parte: aqueles povos tão próximos, com práticas tão distantes das nossas. Nesse particular, a palestra feita por Edmundo, pai da Flora, muito contribuiu para ilustrar a cultura dos povos da Amazônia.

Resolvemos, então, criar um "site" para que cada povo estudado tivesse ali o resultado das pesquisas, imagens e curiosidades encontradas. Foram inúmeros os links propostos, além de outros criados pelas crianças. Percebemos que, aquilo que mais as apaixona e

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entusiasma, no trabalho desenvolvido, é a certeza de que o "site" será visitado por outras crianças, que aprenderão com a experiência vivida por eles. Dividir suas experiências significa a coroação de seus esforços e dedicação.

Ao final do semestre foi elaborada uma auto-avaliação sobre os assuntos tratados em Projeto, excluída a Língua. A proposta era que, de posse de seus cadernos de Projeto, refizessem e relatassem o seu percurso, desde o início do ano até agora. Depois desse relato deveriam refletir e opinar sobre seu desempenho, como estudantes, quanto aos assuntos tratados. Ficamos muito felizes com o resultado, que nos deu a dimensão do quanto foi apreendido daquilo que tínhamos como objetivos traçados e tanto nos dedicamos, em nossa prática, a transformar.

Por uma fatalidade Dessas que descem de além, O séc'lo que viu Colombo, Viu Gutenberg também Quando do tosco estaleiro Da Alemanha o velho obreiro A ave da imprensa gerou... O genovês salta os mares... Busca um ninho entre os palmares E a pátria da imprensa achou...

Castro Alves, O Livro e a América, 1865

Nossa bela Língua Portuguesa vai de vento em popa! As atividades de escrita, hoje, possuem um gosto, um desejo, um aplauso, no momento em que são propostas. Uma diferença gritante de tempos atrás quando falavam: "... texto, outra vez?!?..." A prática da Roda de Notícias, infalivelmente às segundas-feiras, traz consigo a motivação, o pre-texto para a escrita. A leitura das diversas reportagens, encomendadas ou espontâneas, tem possibilitado o desenvolvimento de bons textos que, a cada dia, recebem um novo complicador. O primeiro foi aumentar o número de linhas, sem perder coerência e coesão; depois, derrubar o uso da letra bastão e só aceitar a cursiva; mais adiante, atenção ao tempo dedicado à escrita. Por último, reler e revisar o texto antes de entregar à professora. Esses pequenos quesitos, aparentemente simples de serem resolvidos, tinham uma

dimensão intransponível para nossos pequenos. Pouco a pouco, têm sido superados, dando lugar a uma alegre segurança e postura de vencedores. Muito tem ajudado um pequeno roteiro que desenvolvemos, destinado à revisão reflexiva dos próprios textos.

Como incentivador adicional da escrita, temos, ainda, o link "Informe das

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Turmas", no site da escola. A F5T é colaboradora assídua do espaço, publicando os textos que são ansiosamente acessados por nossos pequenos autores, seus familiares e amigos. Essa iniciativa é aplaudida de pé, semanalmente, por toda a turma! Nossa apostila de Literatura, trouxe, de presente, um gênero que não se cansam de escrever: a crônica. Por ser um gênero literário sem regras muito rígidas, tornou-se o queridinho da turma, com sua expressão fácil e leve. Em alguns momentos, é aí, também, que surgem alguns protestos e desabafos veementes. Já as Cruzadinhas geraram ótimos exercícios voltados para a revisão de assuntos tratados nos anos anteriores, além de possibilitar o desenvolvimento de alguns textos, a partir dos deliciosos escritos de Carlos Drummond de Andrade.

A tualmente, em Gramática, "a bola da vez" são os verbos, pelos quais nossas crianças estão tomadas de amores. Temos criado alguns desafios e jogos que os deixam muito estimulados. Com isso, têm entrado em contato com o universo dos

radicais e terminações dos modos e tempos verbais, sempre observando sua importância na formação das orações. Aliada ao estudo dos verbos, temos mantido nossa atenção voltada para a acentuação, a pontuação e a ortografia; esta, aliás, vem melhorando sensivelmente.

A Gramática da Emília tem prestado uma ajuda inestimável ao gosto pelo estudo da Gramática, por sua linguagem e suas histórias tão geniais e bem estruturadas. É daí que vem a inspiração para a criação do Dicionário de Gírias (em sua segunda edição, já que a quarta série do ano passado fez o lançamento da sua primeira edição). As pesquisas às tais gírias são um capítulo à parte no nosso enxuto cotidiano pois, como se envolvem facilmente com novos desafios, as crianças não param de trazer mais e mais vocábulos e seus significados. É necessário, agora, selecionar os melhores e publicá-los, antes que corramos o risco de ter um "Aurélio" de gírias!

Robinson Crusoé foi um excelente companheiro nos últimos tempos. Divertido, aventureiro, imaginativo, tudo que nossas crianças poderiam pedir de uma história gostosa para ler e viajar. Acreditamos que o germe lançado por ele, do ponto de vista textual, muito nos ajudará como paradigma literário quando do estudo dos contos, gênero que requer muitas imagens na cabeça e o desejo de lançar-se rumo ao desconhecido; neste caso, uma folha de papel.

Matemática _________________________________________________________ Iniciamos o ano letivo fazendo uma retrospectiva de tudo o que já aprendemos e sabemos em Matemática. O conhecimento acerca do nosso sistema de numeração e das quatro operações são valorizados, pois serão valiosos para as novas aprendizagens dessa série.

Hora de conteúdos novos. Momento de ampliar o campo numérico e complexificar as relações. A compreensão acerca das características do sistema de numeração decimal é um recurso importante para a resolução das tarefas propostas. Quando questionadas sobre as diferentes maneiras de se decompor o numeral 4035, as crianças são capazes de expressar conhecimentos importantes:

- Esse número tem 4035 unidades.

Podemos dizer também que...

- Há 403 dezenas porque quatro unidades de milhar, são 400 dezenas, mais três dezenas e mais 5 unidades.

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Nossa intenção é que as crianças possam reconhecer os valores relativos, sempre refletindo e repensando nos agrupamentos de dez e não somente observando que ordem cada algarismo ocupa.

O conhecimento sobre a questão posicional parece garantido, mas

sabemos da importância de complexificá-lo e trazê-lo em diferentes contextos. Assim, durante o semestre, muitas atividades em que a proposta era refletir, ler, comparar, compor e decompor, ordenar e operar com números grandes passou a ser objeto de trabalho.

As técnicas operatórias das quatro operações estavam garantidas, mas já era hora de abreviar o algoritmo da divisão. Agora vamos realizar esse tipo de conta considerando o valor relativo dos algarismos. E não podemos esquecer do estudo da tabuada da multiplicação para agilizar os cálculos. A nova técnica não trouxe dificuldades e, logo, logo, as crianças passaram a utilizá-la na resolução dos problemas que envolvem essa operação.

O estudo das frações empolgou a turma. Acreditamos que uma boa justificativa para abordar esse conhecimento é seu caráter formativo e instrumental dentro do próprio conhecimento matemático escolar. O campo dos racionais exige uma reestruturação dos conhecimentos adquiridos até então. O que servia para os números naturais, já não serve para as frações. O que antes era maior, agora é menor! 1/5 é menor que ¼. Se 5+5=10, como 1/5+1/5 não é 2/10?

Nossa primeira atividade, com as crianças organizadas em pequenos grupos, com inteiros divididos em diferentes partes, tinha como objetivo relacionar fração com divisão. Nossos meninos e meninas registraram suas descobertas, inicialmente com uma linguagem informal.

- Quanto mais você divide o inteiro menor vai ficando cada uma das partes.

- É preciso mais oitavos que quartos para formar um inteiro.

Em seguida, apresentamos a linguagem matemática para representar as frações, os conceitos de numerador e denominador e trouxemos problemas envolvendo as frações. Mais adiante complexificamos nossos estudos e concluímos o semestre reconhecendo equivalências e comparando frações com numeradores iguais e denominadores diferentes e vice-versa. A apropriação das técnicas para comparar, operar e resolver problemas com frações totalmente diferentes também já está validada. O estudo dos múltiplos e divisores é recurso para essas situações. Nesses primeiros contatos as crianças se confundem bastante com as novas nomenclaturas. Entendemos que é hora de muitas tarefas para que

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as dúvidas possam aparecer e serem esclarecidas através de discussões coletivas.

Para o trabalho, contamos com o livro didático, com as fichas e com as tarefas no caderno quadriculado.

O semestre passou rápido, mas foi rico e cheio de aprendizagens. No retorno das férias novos desafios nos aguardam...

Artes _________________________________________________________

E m meio à folia carnavalesca, começamos o ano nos preparando para o famoso desfile do Bloco da Sá Pereira.

Para aquecer nosso repertório, selecionamos as mais conhecidas marchinhas de carnaval e, em grupos, com técnica livre, criamos ilustrações que pudessem traduzir nossas impressões e interpretações sobre essas canções. Para enfeitar a escola e o carro de som que acompanhou o bloco, produzimos cartazes com um fundo multicolorido que serviram de suporte para a colagem de silhuetas de tipos carnavalescos desenhadas e depois recortadas em papel branco ou preto.

Desenho de Observação

Passado o carnaval, começamos a busca de um maior diálogo e integração com as pesquisas sobre o Projeto Institucional "As Américas". Para libertar nosso corpo e nossas mentes da ferrugem das férias, mergulhamos numa aula de desenho de observação de objetos que nos remetiam a diferentes países das Américas. Deixamos, por um breve momento, nossa imaginação de lado e tentamos reproduzir, exatamente, o que nossos olhos viam. Percebendo que, para algumas crianças, a preocupação exagerada com o acabamento e a finalização as impedia de chegar à gratificação de um bom resultado, propusemos uma série de rápidos e repetidos exercícios. As diversas limitações impostas - só poder usar lápis, não poder apagar e ter tempo determinado para cada desenho - fizeram com que as crianças se soltassem e se colocassem mais corajosas para a experimentação. Ao nos entregarmos a tal exercício, sensibilizamos nosso olhar, libertamos o traço, a expressão e até mesmo a criatividade. Pode parecer contraditório, mas nessa observação pudemos constatar que, às vezes, recursos limitados podem trazer maiores provocações para o processo criador.

Aquarelas

Como desdobramento do processo iniciado com o desenho de observação, instigamos as crianças a pintar utilizando as cores que realmente eram percebidas, ao invés das que usualmente pré-concebemos sobre as dos objetos.

Mitogramas

Ao entrarmos no túnel do tempo, provido pelo tema Américas, encontramos nos desenhos e padrões de objetos pré-colombianos e pré-cabralinos extenso material para nossas pesquisas.

Descobrimos que os mitogramas, primos dos pictogramas e ideogramas, são representações gráficas originadas de tradições mitológicas indígenas, encontradas em toda a América. Revelam a importância da relação desses povos com a natureza e servem como fator de identidade e união entre diferentes grupos. Recordam histórias míticas, resgatam raízes, tradições, cultura, arte e história. Representam valores que ainda

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buscamos em nosso dia-a-dia.

Muitos objetos foram observados e analisados; aprendemos a identificar as unidades que formam os padrões e a diferenciar as linhas retas e curvas; refletimos sobre o conceito da abstração e da figuração. Com base nesse estudo criamos nossos próprios padrões com lápis de cor e depois unimos os trabalhos de todos os alunos, do quarto e do quinto ano, para formar uma imensa colcha de retalhos.

Queríamos experimentar os estilos de representação dos povos antigos. Como papel e lápis de cor não nos davam uma sensação similar à dos modelos observados, resolvemos colocar a mão na massa, ou melhor, na cerâmica, e pintá-la com nanquim. Fizemos uma releitura dos mitogramas indígenas de diferentes regiões das Américas. A releitura considera elementos da linguagem visual característicos dos modelos, mas incorpora conteúdos pessoais e culturais num processo de recriação. Essa proposta nos distancia da cópia, abrindo espaço para a expressão da cultura visual das crianças. Foi uma enorme e satisfatória produção de vasos, quebra-cabeças de tijolos e cacos para construir nosso fictício sítio arqueológico.

Chegamos ao final do semestre criando mitogramas a partir de fotos de animais nativos das Américas. Esse estudo ainda será retomado no segundo semestre, desdobrando-se em uma pesquisa sobre a influência dessas imagens primitivas sobre a obra de arte de artistas americanos contemporâneos.

No final, criamos um espaço para a cultura popular brasileira, cuidando da decoração de nossa festa junina.

Música _________________________________________________________

D ando continuidade ao trabalho musical, passamos a explorar a música Jamaicana, mais especificamente o reggae. Falamos um pouco sobre o rastafarismo e sobre os outros gêneros musicais originados ali. Ouvimos vários

compositores e ritmos diferentes e, então, escolhemos a música "Don't worry, be happy", de Bobby McFerrin, para trabalharmos uma prática de conjunto. Após aprendermos a melodia e traduzirmos a letra, decidimos fazer uma versão em português, batizada de "Seja Feliz". Nessa versão, as crianças puderam expressar interesses e preocupações característicos do momento que estão vivendo.

Se o seu time está perdendo/ e é tudo culpa do juiz/ não se preocupe, seja feliz/ se você foi mal na prova/ você ainda é um aprendiz/ por isso ria (há há há) seja feliz/ Se você tem uma festa/ e tem uma espinha no seu nariz/ ouça um reggae, dance feliz/ Se o mundo vai acabar/ e está tudo por um triz/ viva o agora, seja feliz.

A turma demonstrou grande envolvimento durante esse processo. As crianças trouxeram muitas contribuições e idéias. No arranjo final, utilizamos instrumentos de percussão, metalofone, violão e piano. O resultado foi alegremente apresentado para os pais e para os colegas do Ensino Fundamental e até mesmo para as turmas mais novas da Educação Infantil, num passeio à outra sede da escola, que trouxe boas recordações para os que estão conosco desde bem pequenos. Apesar do espaço não ser mais o mesmo, o mobiliário, alguns brinquedos e muitos professores e funcionários que ali encontraram fizeram parte do começo da história que viveram na Sá Pereira e que estão se preparando para concluir.

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Coral _________________________________________________________ Ar, respirar.

Ritmo, pulsar.

Beleza, usufruir.

Prazer, sentir.

Som, ouvir e soar.

Som suave, forte, organizado e até mesmo aleatório.

Silêncio, prestar atenção e escutar.

Momento de falar e cantar; momento de escutar.

Coral, tudo isso junto, lado a lado, ombro a ombro.

A uma voz, em união-uníssono.

A mais vozes, em união-polifônica.

Respirar junto: retomar o ar com a certeza de que o outro irá sustentar a nota; sustentar a nota para que o outro possa retomar o seu ar.

Concentrar-se individualmente para que o grupo se concentre.

Descobrir e superar novos limites, descobrir novas possibilidades ao cuidar do som do conjunto, crescendo pessoalmente com e junto aos colegas.

É basicamente isto o que queremos com as crianças nos ensaios do Coral.

Como toda atividade educacional de grupo, o Coral é um espaço onde seu objetivo, a música, depende fundamentalmente de cooperação e construção coletiva. Montamos, então, um repertório aparentemente pequeno, mas razoavelmente complexo, polifônico, que foi trabalhado para se realizar o melhor possível, dentro das limitações reais da idade das crianças.

Como ocorre de ano para ano, o repertório é dividido em músicas já conhecidas pelas crianças do quinto ano, que assim ajudam os novos do quarto ano a aprendê-las, com músicas novas ligadas ao tema do projeto institucional.

Este ano criamos o arranjo / pot-pourri "Adeus Chiclete", que conta a história da viagem de um sujeito que adorava "bebop" mas que, de tanta saudade do Brasil, acabou caindo no maior samba cheio de cuícas e tamborins, num Brasil bem brasileiro.

Na preparação para a Festa Pedagógica, o Coral teve a oportunidade de se "esquentar" fazendo um ensaio geral para um público especial (as crianças das outras turmas) onde aspectos como concentração, organização e movimentação foram abordados. Nas semanas seguintes à estréia, assistiram a um vídeo da apresentação,

momento que é sempre esperado com muita excitação, e onde todos fazem uma auto-avaliação, trocam sentimentos, críticas, sugestões e observações a respeito de sua realização.

Acreditamos que, quando não são por nós subestimadas ou infantilizadas em excesso, acabam mostrando que são capazes de nos surpreender e, como sempre, de nos

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emocionar.

Teatro _________________________________________________________

O fim das férias trouxe muitas novidades, viagens, passeios e diversões, compartilhadas nas aulas de Teatro, mas de forma diferente, pois nossos atores mirins contaram suas histórias com o Jogo Máscara, que é o seguinte: QUEM

viajou ou passeou, por ONDE foi e O QUE fez. Aí está o princípio de uma atividade que foi realizada em etapas, como processo de criação de uma montagem teatral e que norteou o semestre. Através desse jogo, contamos nossas histórias e peripécias.

Com o carnaval nos convidando a brincar, os conteúdos vinculados à grande festa foram entrando de maneira descontraída e alegre. Após o carnaval, modificamos o tema, que passou a ser livre, para em seguida buscarmos contextos mais integrados ao projeto.

Contos da América serviram como novo estímulo para continuarmos o processo do Jogo. No início, formamos dois grandes grupos que se dividiram, depois, em grupos menores, multiplicando nossas histórias. Os alunos passaram a exercer diferentes funções, tornando-se, ora atores que propõem uma cena, ora atores que improvisam a cena proposta; e também atores que observam e tecem comentários sobre o que foi apresentado. Assim, foram se revezando e repetindo as cenas criadas, buscando aperfeiçoamento.

Percebemos uma evolução significativa nesse processo. As cenas foram se desenvolvendo, os comentários ficaram cada vez mais interessantes e o desafio aumentando. Passamos a jogar com apenas dois atores em cena. Nosso objetivo era fazer a transição de uma máscara para outra, criando um enredo.

Nessa etapa um novo tema surgiu: a criação da Cidade do México, do povo asteca, passa a ser motivo para a criação. Tudo o que foi vivenciado anteriormente serviu de ferramenta para a realização dessa nova montagem. Começamos a leitura de um texto com informações históricas do qual pudemos extrair os personagens, os lugares e as situações para chegarmos a um formato cênico. A partir dele, improvisamos situações experimentando-as.

O trabalho de Dança se desenvolveu de forma integrada ao de Teatro. O carnaval também foi o primeiro estímulo, para podermos experimentar diferentes passos, pequenos saltos e

algumas variações. O samba, composto pela Manoela para o desfile do bloco da escola, nos favoreceu a marcação do pulso, proporcionando um caloroso ritmo. Com os passos nos pés e o ritmo no coração, surgiram nossas primeiras células coreográficas. Tudo aconteceu como uma breve introdução do que

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estava por vir.

Após esse início festivo, começamos a estreitar o foco. As aulas buscaram desenvolver habilidades e noções como coordenação, pulso, direção, espaço, planos (baixo, médio e alto), sincronia de movimentos em grupo, liderança, espírito coletivo, criação e execução de seqüências de movimentos etc.

A partir desses elementos, bastante trabalhados, individual e coletivamente, criamos uma coreografia que representa a chegada do povo asteca ao Lago Texcoco. Ao fechar a coreografia, nos atrevemos a misturar fala e dança num exercício cênico de celebração. O trabalho ainda não está concluído.

De celebração em celebração, vamos dar uma parada nos ensaios para realizarmos o casamento e a festa junina e assim finalizar o semestre festejando.

Educação Física _________________________________________________________ "Há muitas causas que precisam da paixão que anima os torcedores. Brinquemos, pois. É preciso rir (...)"

Rubem Alves

Embarcamos, juntos, numa grande viagem pelas Américas e, para completar, teremos a realização da edição dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Este fato nos ajuda a incentivar ainda mais àqueles que já possuem o hábito da prática esportiva e, também, a despertar o gosto pelos esportes e atividades físicas nos que ainda não o possuem.

Queimado, pique-bandeira, futebol, basquete e handebol, além das brincadeiras lúdicas, incentivaram a cooperação, o espírito esportivo e a competição de forma ética, e também animaram as manhãs e tardes no Pereirão.

Quanto à capacidade de organização em grupos, a garotada foi desafiada a montar as equipes para jogar, sem a interferência dos professores. Saíram-se muito bem, apesar de algumas discussões que consideramos importantes para que as crianças desenvolvam sua capacidade de argumentação e organização e iniciar logo as partidas sem perder o tempo do recreio.

Atuando como árbitros e auxiliares, as crianças se divertiram apitando os jogos e, assim, puderam experimentar estar do outro lado e também a capacidade de observação. Comumente, podia-se ouvir: "Posso apitar o jogo hoje?" "Posso ficar naquela linha para ver qual time tocou por último na bola?"

Este grupo chega ao seu último ano na escola.

Adoram contestar as regras e, às vezes, perdem muito tempo discutindo. Precisam ser lembrados que, dessa forma, perdem também o tempo do jogo e da diversão.

Demonstram habilidades nos jogos propostos, o que os torna mais dinâmicos e disputados. Com isso, podemos ver o quanto nossas meninas e meninos cresceram e como o Pereirão já parece pequeno para eles.

Nosso tão esperado Pátio Sobre Rodas aconteceu e, munidos de skates, patins e patinetes, meninos e meninas se concentraram para cumprir as regras da brincadeira, testaram o equilíbrio em manobras radicais e desafiaram os limites, respeitando as

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possibilidades de cada um. Os que "avançavam o sinal" ou excediam o "limite de velocidade" e eram multados com a espera do lado de fora por alguns minutos, aproveitavam para dar um show de coleguismo emprestando o material para os que não haviam trazido e ajudando os que não tinham tanta experiência.

O sucesso foi tão grande que pudemos ouvir frases do tipo: "Eu não gostei, eu AMEI!" "Quando será o próximo?". Diante disso, pretendemos repetir a brincadeira no segundo semestre.

As estafetas ou competições por equipes, adaptadas às turmas, ajudaram nossas meninas e meninos a aperfeiçoar as ações motoras de correr, saltar e rastejar, bem como quicar, chutar, passar e tocar a bola com maior destreza.

Para encerrar o semestre, planejamos o Pereirão Junino e os Primeiros Jogos Panamericanos da Sá Pereira.

Falaremos deles no relatório do final do ano.

Tribo _________________________________________________________

E spaço coletivo de aprendizagens, a escola é, inevitavelmente, um espaço de conversa, de dúvidas e certezas, de escuta e expressão de opiniões, de discussão, questionamento, reivindicação e busca de soluções, de reflexão, de

encontros (e desencontros) consigo e com o outro. A escola, em todos os seus tempos e espaços, por ser um ambiente de coletividade, instiga e acolhe todas essas práticas de participação e cidadania.

A nossa Tribo garante o exercício e o aprofundamento da convivência, tornando o espontâneo pensável e possível de aprimoramento. É um momento de pausa ao ritmo dinâmico de pesquisa, estudo, produção e vivências corporais e criativas para focar cada um de nós em nós mesmos, nesse grupo, nessa escola, nesse mundo. E, focando, indagar, opinar, entender, participar com o seu pensar e suas vivências, dando opiniões e escutando outras idéias.

Logo no primeiro encontro, como todos os anos, a escrita de um desejo, um sonho vinculado à vida de estudante nesse novo momento / ano / série que se inicia. Com exceção dos Segundos Anos e dos alunos novos, todos já sabem o que acontecerá com esses escritos na última Tribo do ano. Mas sabem que o mais importante não é o fim, mas o processo de busca para que seu desejo se realize e do quanto é preciso estar implicado e empenhado nessa busca.

As Regras de Convivência nos acompanharam durante todo o semestre. Conversamos muito, lemos, discutimos, assistimos a filmes que provocassem reflexões a fim de entender cada uma delas, cada vez mais e melhor. Desde os pequenos até os mais velhos da escola, percebemos um interesse sempre presente nessas atividades, uma participação efetiva, numa constante auto-avaliação sobre as regras que já dão conta e aquelas que precisam melhorar. Trabalhar sobre um texto documentado na Proposta Pedagógica da escola dá às crianças um sentimento de compromisso e seriedade, e uma certeza de efetiva participação. A qualidade do envolvimento de todos é que nos permite fazer essa avaliação.

As especificidades de cada grupo também direcionaram o trabalho da Tribo. Disciplina, regras do futebol e de brincadeiras, boletins, avaliações, auto-avaliações, postura de

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estudante e comportamento nos passeios são alguns dos assuntos que desenvolvemos, ora mais, ora menos, de acordo com as prioridades e necessidades de cada turma. Além das clássicas conversas, algumas imagens ampliaram as discussões de cada tema.

O relaxamento, sempre presente, desejado e apreciado pela maioria, não pode faltar. Esse pequeno, mas intenso momento de encontro consigo mesmo, percebendo toda a riqueza e grandeza de corpo, mente, sentimentos, afetos e sentidos presentes em cada um, oferece recursos para, se percebendo, perceber o outro e o contexto, seja ele qual for, com mais equilíbrio e possibilidades de agir e de cuidar e dá uma dimensão nova desse estar no mundo.

No próximo semestre novos caminhos, outros assuntos e temáticas surgirão. Apesar de, provavelmente, falarmos menos de Regras de Convivência, elas certamente estarão presentes porque estamos mergulhados num espaço de permanente convivência e, por isso mesmo, aprendendo a conviver. Especialmente porque é na intencionalidade da discussão e reflexão que garantimos muitas aprendizagens que poderiam se perder numa vivência apenas espontânea.

Inglês _________________________________________________________

C omo foi bom o reencontro do início do ano! Todos novamente reunidos para novas histórias, novos aprendizados e um novo começo. Antes de dar os primeiros passos rumo a novos projetos, resolvemos falar um pouco sobre o que

vivemos no projeto A Casa, do ano passado, e relembrar o quanto aprendemos!

Conversamos sobre a rotina das nossas aulas e das novidades que teríamos. A animação foi grande. Depois desse bate-papo, falamos das férias. E todos contaram um pouquinho do que fizeram, dos passeios e brincadeiras. Sem perceber, durante a conversa, já estávamos falando Inglês. De uma maneira bem natural, relembramos o vocabulário já conhecido e começamos a aprender um novo. Na ápoca do Carnaval, assistiram, dançaram e se divertiram com dois vídeos do grupo Chipz, já conhecido deles.

Aproveitando o embalo da música que fala do carnaval no Caribe, resolvemos dar início ao nosso projeto usando as ilhas caribenhas como ponto de partida. Mas, antes de fazer as malas e começar nossa expedição pela América, começamos a explorar e observar o mapa mundi, seus continentes e outras particularidades relacionadas e esses assuntos. Comparamos usando 'the biggest x the smallest, bigger than x smaller than'.

Dando essa volta pelo mundo, a turma pôde conhecer e cantar uma música chamada 'Like Me and You', cantada pelo Raffi, que fala de diferentes nacionalidades e de crianças que moram em diferentes países.

Depois de passear pelos continentes, mergulhamos no Mar do Caribe e exploramos suas ilhas. As pesquisas que chegaram de casa estimulou-os ao aprendizado das novas palavras e expressões relacionadas a esse paraíso que, aos pouquinhos, fomos conhecendo. Em grupos, elaboraram painéis e textos coletivos, utilizando novas estruturas como 'there is / there are', que mostravam a diversidade das ilhas do Mar do Caribe.

Além das atividades que estão relacionadas ao projeto, registradas nos cadernos e em fichas, também aprendemos funções comunicativas e expressões do dia-a-dia com imagens e brincadeiras.

A música 'Don´t Worry, Be Happy', de Bobby McFerrin, que as cianças aprenderam e

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tocaram com Manoela nas aulas de Música, também invadiu as aulas de Inglês. Pegamos carona e seguimos esse embalo para aprender, com a letra da música, os verbos, antônimos, frases negativas, singular e plural.

Além das atividades que estão relacionadas ao projeto, registradas nos cadernos ou em fichas, também aprendemos funções comunicativas e expressões do dia-a-dia.