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PPEÇOS:MO RIO .-..«500«OS ESTADOS...s60O

ANNO XXXIIÍ RIO OE JANEIRO, 23 DE JUNHO DE 1937 N. 16551

KHMPlSiwilA AVENTURA NüTHIBElRP^lSI|So°lo^rSS4!!r^ll PCr OSWALOC STQ3Nt 9é,S^^^^^lSR_oiui._imj4^j.vt. r_ B „_H__J__________r-_--_nf^ ^j_tj_í„.

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O TICO-TICO 2 — 23 — Junho — 1937

COK1ÒS-MÂ- PKTA

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BIBUOTÍIKA INFANTIL_d;0 TICO-TICOi

•EDUCA • ENSINA • DlSTfcAHE

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itedactor - Chefe : Carlos Manhães Direcior-Gcrcntc: A. de Souza e Silva

-/ ?** V/^cS»- W.

____7

_7DS©[_.© ®B V©<?@

«elo. i mianos Longitude. latitudeAí e b 5 netinhos:

Jorge, meu netinho muito vivo e intelligente. que se matriculou nocurso secundário, escreveu uma carta a Vovô, dizendo que. não obstantehaver estudado o assumpto, não comprehendeu bem o que sejam os pa-rallelos c os meridianos, a latitude e a longitude. Vovô, auxiliando oJorge, vae falar a vocês não só dos parallelos e dos meridianos, como dalongitude e da latitude.

Como os meus netinhos devem saber, porque Vovô aqui mesmo jáo disse, os geographos, com o propósito de estudar mais couimodamentea superficie da Terra, imaginaram sobre esta uma série de linhas a quederám os nomes dc meridianos e dc parallelos. Os meridianos são as linhasque passam pelos pólos, dividindo cada uma dellas a Terra em duas partesiguaes. Os parallelos são linhas parallelas ao equador e que vão se tor-nando cada ver menores, á medida que se approximam dos pólos. O eqr-a-dor é o maior parallelo e o único que divide a Terra em duas partesiguaes. Mas p.ra que fim idealizaram os geographos taes linhas sobre asuperficie do planeta onde vivemos ? — hão de perguntar vocês. Para.stabeleccr a latitude e a longitude e ainda para cálculos outros horários.A longitude c a latitude servem para estabelecer a situação de um logarqualquer na superficie da Terra. Supponham os meus netinhos um pontoqualquer do globo terrestre, situado, por exemplo, no norte da linha cqua-toriana. do equador. A latitude desse ponto é a quantidade d. graus quetxistem desse mesmo ponto ao equador. A latitude é. portanto, a distancia,expressa cm graus, de um ponto qualquer ao equador. Se esse pontoestive: ao norte, a latitude é chamada norte, se estiver ao sul do equadoré denominada sul.

Do equador ao pólo norte foram estabelecidos, imaginariamente, no\/enta

graus (90°). O equador é sempre 0" (zero grau). Da mesma maneira, hanoventa graus do equador ao pólo sul.

A longitude é a distancia de um ponto qualquer a um meridiano que6ervc para assignalar o grau 0. (O"). Geralmente toma-se para o calculoo meridiano de Green.vi.h, que passa pela cidade de Londres. A este do_aeri<_uir.o de Greenwich a longitude é chamada este; ao oeste desse mesmomeridiano a longitude é oeste, sendo que fcra:n estabelecidos 180 grausa este e 180 graus a oeste.

Sobre o meridiano e sobre o criador cada grau eqüivale a 111tilometios..

VOVÔ

BONS EXEMPLOS

0 TRABALHONa nossa mente tumultuam as

idéas para dar o melhor exemplodo trabalho. Talvez por isso sejao "Hymno ao Trabalho", de An-tonio Feliciano de Castilho, umdos mais queridos da nossa I_s-cola. Náo sô dos alumnos e mes-tres, mas de todos os que delia scapproximam.

Houve um grande sábio, um as-tronomo norte-americano, que des-cia da sua torre observatório doeclipse, installadn no pateo doGrupo Escolar de Alfenas, paracantar comnosco esse hymno. per-filado, ao lado dos aluinnos. l'òraa sua primeira lição de lingua por-tugueza, dizia- Ao terminar, pe-dia pura, da outra vez, repetir a

sua estrophc preferida :

Mr.r e Terra, ar e céo, lado lida,Deus a todos, paz luz e deu mãos ;Lei suprema, >> trabalho _ a viila ITrabalhar ! Trabalhar ! meus ir-

mãos !

O professor consciencioso. (piejá leu ao seu alumno pequenino ahistoria da formiguinha, das abe-lhas e dos cantores ; que já fez oseu pequerrucho olhar em tornode si e vêr como a teira inteiratrabalha ; o Sol, a Lua e as estrel-Ias, nas suas orbitas iniiiiulaveis ;e, no centro da Terra, os vermes,os minúsculos aninialzinhos pre-parudores do huinus fec.indante ecriador da vida vegetal — sótem de abrir a "Biblia" c dar a li-ção maior no próprio Creador detodas as cousas, que, antes deciear o homem, de crear a arvoredo bem e do mal, antecipára-se ao"Gênesis", dando-lhe a lição dotrabalho — I.-us Operário. Noprincipio, no primeiro dia, fc/. oSol, a Lua e as estrellas. No sc-timo descansou.

O trabalho e o repouso foramas primeiras lições dadas ao ho'mem pelo próprio Deus.

João de C.MAr.GO

*'s*%v^^»^»^'>A'SA>-V*»^*VVVVSi»V\-VVWWVVVVSA*V*«tV%

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O TICO-TICO — 4 — 23 — Junho — 1937

AQUADRILHANEGRA© POR MAC FLEXTERS

Oejenho de OMSTODM______}-J---Í

O bairro da Ss_d« continuava bem policiado. O próprio investigadorLuii ficava ali, longas horas, vigiando a caia de que suspeitava, um ver ban•diJo algum *

.. — ¦¦— ¦ mam. m\ i—7*—^*S^^ ^AmWmmmW^ 1-MU*^mMU*

Por eua occasião, Paulo, o valente menino,«ahíra do hospital onde estivera em tratamentodoa ferimento* recebidos na terrível emboscadade qut fora victima.

:0 investigador mostrara então a Paulo a

carta que havia recebido dot bandido*, amaacan-do-o da morte caso, no prazo de tres dias, não de-sistUse de perseguil-oa.

Luii tirou um maço d* notas do bolso, den-as a Paulo, diiendo-Ihe aer um prêmio da Policia

to auxilio prestado pelo mramo menor.

(7 5 /'XA ^L\ -^*-_Bi _B_______7 ___B.^-__lv!-'^— ^^T^^^**~j L ^^r ti] ,m%*\m> V i ^

V- —• /^"**f "^^m\^%

E dtij__ndo Paulo, o tnvcstgador dirigia «

á easa onde morava, afim de descansar da corutan-

ta vigilância em torno da quadrilha negra.

Já perto de sua residência, viu approximar***, em sentido contrario ao em que ia, um auto*movei, de dentro do qual partia uma saraivada datiro». Luii deitou se no chio * detonou contra ocarro sua arma automática.

(Continua no próximo numero .

DISTANCIAS DO RIO DE JANEIROO Rio de Janeiro, capital turística da America, está distante : tres dias de vapor e um de avião de

Buenos Aires: do.c dias dc vapor e seis de avião de Nova York; nove dias de vapor e dois de avião deLisboa; quatorze dias dc vapor e tres de avião de Londres; doze dias de vapor e tres dc avião de Gênova,e doze dias dc vapor e tres de avião de Bordeaux.

«yyv\vvvvvvvi^v^vvv^\vvvvvvvvvvyvv%A^v%A«vvvv^ >«VVV»A'WVVVVVVVVVVVVVVVVV>>^^/'^^

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O MISTÉRIO DOS DIAMANTES AMARELLOS © tm* ^ago^ Ç4

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Mol st ofojlorarr, os elefantes novo murmúrio fo» peBoilicy. As primeiros sombros do noite ccmito»omO selva, embora o% crepúsculos sejam longos nocontinente negro Bartley...

Ctb'do porO en.olvermtífioí do

.. .começou o se .nqu>efar po>s senso que algum ser humano softno o poucos passos openos,e se o noir* cai.se serio mais difficil identificar o sitio de onde partiam os lamentos. Mospouco adeante uma pequeno cloretro no morto proporcionou*lhe um eipec!óculo imprevncnante

Indignado, viu Barlley um rapazinho negro, chorando amarga-mente em frente o um indivíduo de meia idode, que, de chicoteem punho, fozia lhe ameocas em uma linguo que o piloto á pri-meira vjjto nõo percebeu. «A sceno ero piesenciodo por ...

...h«m regro» o-n-odo» d» umo eipeoe de coceie rvotico queBortl«r*r I090 ,irnt;hcs ¦ - erom oi terrive.» « »i»ai'» labcicodo»com u») eroeoe de reicno eloitico, muito leve» mo» de ellei.o» lu-«.esto» quondo bem rr.ar.ejodos. D» repenle o olgol bronco...

... esbravejou enfurecido em portuguez : •• Cio moldito! Ainda hás de desenrolar esta línguao chicote I £ opproaimondo-se mais do pequeno africano berrou lhe em um diolecto africanoo.Qun. impropérios ocobando por intimal-o o revelar o sitio das pedras omoreilos. Emboropessimamente falado. Bartley poude agoro comprehonder o linguagem do portuguez. Suo ...'

paciência \á se esgotava. De um ímpeto empunhou seu revolver que até então -conservara oceulfo poro ocidente mors

J grave. Além disso o sangue de tat covarde nòo devia sujar o açode seu focõo tão estimodo. Mais uma chicotodo estalou sem que o

- joven se resolvesse o folor... ç ccr.nn.a)

OT

{Continua no próximo numero)

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í.o

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O TICO-TICO — 6 — 23 — Junho — 1937

DESASTRES

Será que muitos desastres X^t^^^P^/S^í} automoveís' ^ando um dcIIesoccorrem quando ura dos \íá9m rfSÊfwl&*& / J& /chauffcurs vae fazer a curva ^Hr

JmT^r^ / vfij /Não, é mais commum acon- xm/ Jfhr /f fj*v(r ,7tecer um desastre, quando um >»^í>r yy %i^r%jÊ%&y

Será que muitos desastresoccorrem quando um doschauffcurs vae fazer a curva ?

Não, é mais commum acon-tecer um desastre, quando umdos carros quer passar áfrente do outro.

Ha, geralmente, encontro deautomóveis, quando algumdelles procura fazer qualquer

movimento inesperado, ou por exemplo,quando quer passar á frente do outro.

Em ruas que são perpendiculares a outras,é muito freqüente verificar-se desastres de

automóveis, quando um dellessegue a linha recta. e o outrovem com certa velocidade,não podendo freiar.

Porque o tio Jack. nãodeu a esta senhora, metade

da estrada ?Elle queria dar, mas não

sabia qual era a metade quecila queria.

Quando eu era pequeno...(Ao meu filhinho Paulino Ramos Gonzalcz)

Lembro-me bem como se fossehoje : eram pequenos e em nossabella cidade littoreana, onde asareias brancas t movediças do marse alteiam em cômoros Instáveis,brincávamos descuidados, certos deque a vida não era senão aquellebrinquedo ingênuo : passa passará,quem de traz ficará...

A rua estreita e larga enchia-sede creanças. A' noite, depois qu<;os accendedores de íampeões accen-diam os bicos de acetylene, nó3,simples creaturas que desconhecia-mos o futuro tão cheio de cmpie-vistos, dávamos as mãos uns aosoutros, corríamos, iniciávamos ochicote queimado, o seu João dascalças brancas, ou, quando não, pu-nhamos em fôrma a luzidia cavalla-ria de cavallos de pau de vasoura.chapéus dc bico, que desfilava gar-bosamente pelas ruas da redon-deza.

As meninas faziam roda.De quando em vez um daqucllcs

soldados garbósos retirava-sc doesquadrão porque queria ser o com-mandante.

E* que nós, os humanos, desdecreanças, já revelamos as nossaspequeninas vaidades.

Dissolvido o esquadrão; quebra-

das as espadas de pau; guardadosos cavallos de vassoura; rasgadosos chapéus, iriamos de novo imitara vida, um atraz do outro :

passa passará, quem dc traz ficará...

Uma noite, quando brincávamos,eu e alguns companheiros, vimosespalhadas sobre a rua, aqui e ali,algumas notas de dinheiro graúdo.

Apanhamos.— ...E... como ficámos con-

tentes !...Éramos tres, e aquellas pelegnr,

grossas haviam de nos proporcionarprazeres innumeraveis : o carrous-sei. o circo, uns caramellos, e é certoque compraríamos o mundo se omundo todo custasse tão poucopreço...

Mas — ó dolorosa decepção !.. .— eu sonhava na minha cama como que poderia adquirir sendo donodaquelle dinheiro que achara, quan-do batem á porta nervosamente.Minba avô corre a abril-a.

Era uma senhora paupérrima davisinhança que perdera o dinheiroremettido pelo filho.

Minha avó — aquella honestidadede antanho, rígida, severa, — obri-ga-mc a devolver a quantia cncon-itrada na rua.

Obedeço-lhe.No outro dia, chama-me á sua

casa a pobre viuva visinha e dá-mede presente, como premio a minhahonestidade, uma jangada cm mi*niatura.

Recebo com alegria.E' um premio gratíssimo ao co-*

ração.E eu, menino, começo a me sen-

tir satisfeito de ter comettido umacto nobilitante, o primeiro do qualguardo lembrança inolvidnvcl.

Sim. queridos amiguinhos. nãonos custa a ser dignos, e os exem-*pios dc virtude devem de ser sem-»pre imitados para que a nossa almate aperfeiçoe na pratica do Bem.

Se cometterdes uma ação nobretereis tranquilla a vossa consciênciaporque o homem de bem é aquelleque aprimora o seu caracter noculto máximo da virtude, que é areligião da alma e do amor, a ver-»dadeira religião pregada pelo philç_»sopho nazareno.

HENRIQUE GONZALEZ

TODA A SOMBRA É UMA GENEROSIDADE DA ARVOREi

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& — Junho — 1937

R E— 7 — O TICO-TICO

A L_ A D R Ã O-'~\.—_ aa

-LSl I \ / \ V^ ^/\ '. y 7 /1 -v^JJlÉZc Garoto rr_ conhecido na 2ona como ga- com m vergcnh» que lhe oceat-ionav -. o fi-

luno incorrt£Ív_. Filho de boa jfanrui.a. o*- paes -ho desviado. Variai veze* fora retirado da caroííri. m horrivelmente .____ deía tob fiança, prestada pelos pae*

Um amigo da familia, delegado de poisei-,reiolveu auxiliar oa pae» procurando trazer otr&ruviado ao bom caminho

_ '

______ WeOU """ "¦*ÍT-*U*em"" -»-• «*»- Preparou tudo com habilidade . «AreV« conlx.bmae. para _..u.u, o rapa-, e com- uma meu «JJocou um relógio de metal precio-ao, ligado • corrente electrico.£--0 ao rr.eimo tempo.

Depoi-, por intermédio de r-paiea do baii-'o fea chegar ao conhecimento do Zé Garoto,«lue numa caia havia um úbjecto de valor

. . abandonado a__rc uma mata. O rapa*. „,„..„«_ r ""*"*¦lll lim-lllJl * t— •- "a° E "*' *ntt P«. penetrou na refe.

mmm-mmm+u+sllZ? ^ZZ^.^" '*"***" ' *"" o^j^^«Cfi

S-v* £vT? r, -r—¦ _1

• K«n>r*Ívenderam «cm . ,n7 „./l--.. -»«---0 U 1 I ¦»;"»"»**• A* irlt,,, araram _, rl;ulhtt -ÇCMS"*^*5*^ *- ccrli.do, paonrttanj^ j,,. ^ ^° "*»

«' -V do fcorrm. ,__. Jc r^u, _ ^7'

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O TICO-TICO — 8 — 23 — Junho — 19Í-7

O mundo é dos mais espertos

__Ü__ ^H_jf ,____ ^H__í_5?Quando Lamparina chegou à beira da lagoa, jã lá ettava um pe» _ u crl'euti pnmetro a não con.into qua ninguém p a < q u e

c&dor que lhe f&loui *am

— A lagoa c «u» 7 — perguntou Lamparina. O pe»cador. er.ti»,caminhou, ameaçando.Ma. Lamparina atalhou. — "Pira. pérm." eu vou "afanbora", __a amarrou a linha todas et minhoca» ou. trai!» _, k»I.U

M-lJTIj_-. I P°" âK'l0U."° " ° c*niço' l"*oa ¦ linn» <*"><«> da. ua a&£—___. -?-ri _ra_-f..— .... __ „ .«.uço. largou a unha dentro d atua* começou a an_ar Oi __i_M _i._l._i • .Ump.rm. levou P« -««LM9I*. SL^*_____^^ B*» «UnhKH, ...*_,__¦_.*.«,

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^Yj^tX*____i___l__y«c_P______r________-*^_____«_J_*^L ^v^BE-B _u__^_stin!^_______i. ^wCví' ____ __.__-• c*•*_•*¦

___i*_-V__i _______ ——v.«--- fír*-'--- _ryí)S . ?J__ _fc. *' __T*-.9b i __!___________ '__w ^^'*^> '__£_ M*~—*»-" ¦ ' ' ¦« *¦ |

f \*íiVi*i'*«i ____________L .¦__-__ lw¦--^,^ /^Vv ^^*-* ."pJÇVv^ífli __¦ ^^—4V__-_^-;--íHMiin _,*, s^jr1 * Ju-rTv^ ¦xv_^w ____^BB ^*_lí V^V-______?^

JxH ______K/I _C^_j _^"~"""^V''_S ___r_§5^. - -^"^^Ss-1

^|j^L ^^JIB___5P

£ÍmmúU MJl** °* SeUS ovos em aguas Pantanosas,

':^^^m9ím^mmm^m F-_j___^-í«W'f^^^~ fe '-Í nascent*o delles as larvas que vivem

'-;-—•—" ^^^¦^WgWMljiiigi^-.-> K^ algum tempo em meio aquático. E'

.^^^^y^B^T^^..!. utfl curioso que essas larvas (fig. á es-

_f B ^«V /||__ querda) embora possuindo asas, dei-_\ ^^^

V y/v |j>

*** *e "t-'**55"" Para nadar, como ver»

_*__}__* ^..'«?2 dadeiros remos.* ,r__-3-£« *- -*_-. •*. - _ ^JF-hffi^^-.-.— ¦_-____¦_____=____-—--^^...K ,

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O TICO-TICO — D _ 23 — Junho — 1!K57

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho a'e Walter Disneg e M B lioeiks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Fra-tã)

T

«¦á&^^Pr^/- ^m L sLl-j ;^ir^IZ_Mickey. quanto tempo levaremos par»

chegai ao rochedo Ledge 7— ^cho que demora muito Minnie.

mas as tempestades nas montanhas nesta...

. .-.época do anno são terríveis..E por causa disto que estamos le-vando alimentos para elles Estãomorrendo de fome e estão gelandorymr<C )

éd^âZZ'"'

Oh coitadinhos ! Felizmente eutrouxe a minha garrafa dágua quen-"te commigo.

Ora. serã melhor que a ponhas .-.-».\1

'*'¦ ¦^\'-v

^m»l^m^~'-^\^Ê\ ' 'ÍMMVy ¦

...cm baixo dos pés, estou vendo grandesnuvens negras e ruis montanhas isto siqni-fica tempestade.

Levando um carregamento degêneros para os cidadãos do ro-chedo Lcdge Mickey e Minnie..

vêem approxunar-se uma tonpes-tade. Devíamos voar aqui eravolta, mas Isto seria perder...

_____________________ K- \ ¦ 'flí>> . . • a •.,,* ^~~^ "^^f.

ZZ\ w~.^1^---ví- 'W -ri "' *-

x/y '

^*>>./>

'WS^xZv. ZZZ'^^^ '_'«]

.....muito tempo e aquella pobre —deve voar bem em cima do rochedo Le-gente está tão esfomeada e com taa- d9c e nào x «ncommode commigo Por euto frio! Mickey Mouse. você.,.. *** uma mc*a- "ão sou covarde

-r-

Que mo<,a boa è Minnie. Está beml-á vae I Voçé deve collocar e apertar1bem o cinto dr segurança. Minnie

è '^ÊÊÊ0^. W^SÊmWÉ^^ 1£&K ' ^ ^"C^

Parece que vamos encontrar uma ua submarino. Como vaç indo ...frio no rochedo Lcdge Quem íot^tempestade medonha. Oh rapai, isto Minnie que dlS5c quc n-Q fra ^ awoJ1jano|é que esta certo, parece que vamos | — Muito bem. eu eslava pensando confortável para se viajar nelle

l a um rochedo de neve dentro dc. naaucüa pobre 3enU oue morre de.:. [Comida no ptçximo numeu)

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23 — Junho — 19.7 — il O TICO-TICO^ í{Mmm '/___¦! Pwmwk l^co',TAOl^H0'- EU..XXT "4^v 1—ra__B__F',,

-J

_¦ ___^_______________________f__K__i' i-__ s~)k-t--v. '"' *__ _.—^^ ^"^ ^x' >* if. V f/^*__PS_fcíl___P***r' *__-~

__.-! '"• " —— ____J- -¦* -^—^M^^M^M^ ¦¦" ¦'¦—¦ —¦ . ¦ ¦ a ___'o- tiro não o )

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qual: eu so mí:/V>REÍ no CHÃO PAW.

NAO LEVAR OUTRO T|-,RO...

QUEM E VOÇÉ

t .EU NOME E' )ANN, EU E*VV. viAiANDO"BAilDOS. QUANiHouve oMoTit-UM 00_ CHÇflE' MEU IRMÃ..

?j£_.-?-.. / t>U> f fcj 'u--.--.-X. *¦ • -.

. %í >JU*-TANEM"-e ir._ .¦¦-¦;(, -VV ViR l__0 DEFEITO?-c^-/-X**f ouííUo í_.-'_i_'E. QUEA1./A MATÀt*oo t-fcu:' — ^ AMIGO-... S

g-V.(CQNTI_.UA NO PItOXIMO NUMKI. ())

AVENTURAS DE TÊNOCO^ CAÇADOR DE FERAS

Tinoco, depois dc que aconteceu ... ,l„ rio, appHcou-ht uma he- ... dia, encontrando, derepenlc,ao seu cavallo mechanico na tra- licc dc avião. 1_ tai bom, porque, um leio novessia . . ainda outro . . \,,umeio do matto, I in-

rir A r/*)7^\ ^O <*w3 \

. . . vôo, fugindo oo ataque da feraque ficou bCKjulaberta com a . . .

. . . façanha daquelle cavallo desço-uhecido. Tinoco c._.tuu essa iiisln-

•»¦¦ —¦fí.-a-r ¦ ¦ _*f^:***i mTmr^rL-y . ' ., .^""x.

..11.o inglei não ficou muito

ecc quecrente.

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O T I C O - T I ( ti — 12 23 — Junho — 1937

Na Pi-rsia, se uma mulher pretende deixaro seu nutrido, ella pôde fazel-o, indo ao Gaziou Juiz, tirando a sua sandália. Mas a pena-lidade imposta á ella consiste ein que deixaráo lar do marido sem receber siauer umvintém.

As leis de Manú dizem que "uma esposaestéril pôde ser abandonada no oitavo anno ;a gue tiver somente filhas no décimo primei-ro ; mas, a que fôr barulhenta e atrabiliária,sem demora. Uma mulher desperdiçadeiratambem pôde ser abandonada no mesmo dia.

W-zaraM-i—I §—' TTT

\\ /<-•£•-_ VV-! \ saWfr-l WmW ,H VI *,„ p ,r» j-*--^J -W \f _jB__ >_____Ti-*l*V^__D

i\V*< \) ^3l-_^vç if^- yy\ _____11 _M

O divorcio é raro entre as classes elevadasdo Japão — porque a mulher que se casacom um homem celebre fica sempre em po-sição Inferior dc modo a não se transformar

nunca em séria ameaça. O marido apenasa ignora

se concedemanutenção

geral, cabe aoveu e obteve o divorcioos pães estão obrigadosdos filhos.

QuandoFrança, afilhos em

um divorcio nae educação dos

pae que mo-Mas ambos

á manutenção

ás co-pi-ia.;elle não queria ; mas acabou delxnn-do-sc levar pelos máos companhei-ros . . .

Pedro, que nunca fizera tal cousa,extranhou, mas, dias depois. Já seacostumara e passara a fazer três"gazetas" por semana . . .

Os professores que tanto o esti-mavam, vendo que elle tanto faltava

Pedro, um rapaz de 1 5 annos deidade, era um estudante muito appli»cado aos estudos.

Progredira desde que entrara numaescola elementar.

Seu pae sempre lhe dizia •— Meu filho, evite as más compa-

nhias, porque estas põem-nos a per-der 1 1 I

Pedro sempre obedecera, até que,numa bella manhã de sol, dois estu-dantes vadios c máos companheiros, oconvidaram para fazer uma "gazeta" ;

^w-^vwwwwv^ ..wv w--~w-N~-« » « ».>>yv<^ww->-;-»_»--vv*-v*. *v*A»»a~^>>**~y*^'1 *y . v..n»« y~**y~y «-*¦«-

A O R D EM É A PRÍITeIRA LEI DO C E O .

estava te tornando *?adio, escreve-ram ao pae, dizendo-lhe o que se

passavaO pae de Pedro, muito aborrecido,

fez com que seu filho jurasse quenâo tornaria a fazer o que fizera.

Pedro muito envergonhado, voltouá escola e nunca mais bateu "ga-

zela".¦ "Não devemos ir atraz dos maioscompanheiros."

VlCKNT- D' Aribnzo

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Í. \jAt\ f E' um terrc-N*1 ) PSait ^Sr» í3>st! Com* J» h*40 dá cabo delles de uma vez, 'jÊSi

lfg\( moto! 11 Temos na natureza uma protetora.! » )j / ,_r*_á_CV__áÍÍ» s.breca! jS podem acreditar. y*j

Novella

to¦-¦-

9m

B_

w5

I"*"^\—wm Terra á v!ata! Podemos atracar lá. Será uma acradavel Todos sem eieepçáo devem se regosijar neste dia \t)

XlV? chegada. abençoado. Ã,——W

ji^\j~Lr<SKS\s\yom'L<¦.¦..« ** " ¦ *^-^^^^^^^^^^^^»^w-»-*-^-*-^-"*-^^-^^-^^^^^^^^-»-»-»-!!-*,*,*,»... j.-,^,*, -«-«**.*N'N(-N.*S<«^%**V''V'N^S<*-NÍ'V'N^^

Quando os piratas atacaram o navio, Ming Foo, mandou um dinamite ao logar onde elles se concentravam, acabando com quasi todos, ós sobreviventes foram

aprisionados no porão do navio. Vejam no próximo numero a continuação desta sensacional novella.

ru-_ru-i_T<-ruV'-nj\/v\/^^ "****al*1 ¦* ¦ «»_M>_w_fc^_w_^^^^^^^^*-^^*»^*»^^^^^^^^^^^^^^^-»^^^_*^^^^^^^^^^^^^^^^w m m ¦,»,_>,_>!_» ¦,__,__,_> _¦ w,__ __ mlmlm,m,mlm:^lmlmtml»ilM,lmlm.lmlm.,*lr.li,lmltmmrm.m », ¦lO|»l_s,

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« T i <: O - T I c o 14 — 23 — Junho — -937

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

"V Ê=j ^^ggffi-^Pescai!_ .;' acate - .rir

' )3 .r.noi)Coei/unho. idéa dc Paulo Rio»

(12 annos)Navio, desenho de Abrahaia

Rollc (5 annos)

Trabalho, desenho de Arüu /.<trato, por Zoé funior (8 « _3c. dtsenno dc _.__ BaJieti Menino, dcscnlio dc Basti-llorduit: | 1. annos) annoíj Í12 auno;) n/io (7 annos)

4%ãÈ_.^_L4_i_^

") f=~^y^^

Mickey. desenho de Nilda Cor-ria dc Sã (13 annos)

:... l'_JO_-IO-_-_.

Marinno. composição de P. Mo-ras (10 anno»)

¦^sjga*-.rtorlrr. desenho deOctavio dc M. Vir

anna (11 annos)

Gallinliolüs, dcscnlioFrancisco Ba it o j

(8 a_no">J

Desenho de Daniel BrOhanta(8_J-DOl)

Rapaz, desenho de Carteira, dcscnlio deAdhcmnr Leite Tei~ Moacyr Maia (7.

xtiia (12 anão*) annos)

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, Isto é, iodosos leitores d O TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel bronco, sem pauta, com tinta cbinrTffNankim. derca ser enviados a redacção desta revista»

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER

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23 Junho — 1-..7 — 15 o nco-Tico

As proezas de Gaio Felix{Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade dO TICC-T1ÇO para o Brasil)

¦ _¦¦¦¦¦

d>\_í___ln;

x¥l?Felix taz tudo para o che-

le mandal-o embora de mo-do a elle poder voltar. _.

...para a casa de Uanny. — Vou desligaro phonc Ahi está porque não tive chama-dos no teleohone _Of_. Ah. gato. . ,

;_.

.-«. maicreado ! ! ! Porque. Homero,você não attendeu o tclcphone ? Tele-phonei vari.ns vezes, pois queria que...

Ir^CfT ^H?\ X-. ¦_&¦: s_f : r '-•"¦ i

^* ,J .__--------, --¦•-. .:53^l*»f**^^t,_c;3 _ _ ^ _¦«___?»_

. . .uie levasse a lazer compras e tive que Por mais que eu fa<;a para o chefe des- ^ou deixar o esfriador escorrer eIr sozinha ! "Minh.t l>oa velha Mascote ' gostar-se mais elle se agrada do que eu quando a água cahir pelo chão do escri-Meu lindo gato 1" 'aço! ptono vae ficar furioso.-

r n__x—______

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%000 *-* '•A.>iriw-.-i.C__ ••— ..•.-_—.-

á^t\\^_^g X7£I__êSh__II VXl__? ___.._ ÍS?- /¦- >0

x Jt, :^-¦uK' _xp

. .¦.'-» ___. -KWH %,___!_.« ta, f,,,-^ fi..

Vou descer e vou me embora ! . . fume e vou accender este cigar- papeis que em pouco ten.po pegou fogo AMeu Deus. o chefe está chegando, ro água gue vae escorrer peto escnptorio doelle náo permitte que se. .. O cigarro <• atirado n.i cesta de... pátrio ha de fazei-o mandar-me embora e

yn 11 «r .T 1 ri •íüí íxyr.

...ficaici livre I Diabos I Per- Oh. incêndio! E meus ...cbasnoaa devem cbe- ¦¦ -e-i-o salvos ! quem tez dei taiua.%JJ ¦__>!_*> -b_v_t. ___3 gosio

'documentos estão na gar U ! E a água cae. cae. «s'a água Jà de cima foi como sempre•tfi e$.'PtS**ut r-. i. vaninha ! As... cae ! Oh. os docwwent...... » meu heróe 11"H->J'''"-^a uo projcirao numero)

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A CAR AVE LL AH- PAGINA DE ARMAR N.. 11

• alW Â,JT rirlOC&^EJíí^S

Ty ^â_----4-^^^^=^S^---^-i 51 __F5_? _R¥_~___ ___?*. .—=— -r=zis.—-=_n_: ":i==l==ll___=_^nr~ — B___3 \\\m*m% "^ pTjj —___ _y -1, ________^^\ -Ê==g '^zzz^z. Al" — ¦ — gef^pgco lAterau ho. igf hta u. _b :r=r--~«_

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| 1 1;| X^^T¦_____! ___=___ _______» _______! OWl>f_B;o o.

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^W^g** . __ ' ¦«_! ._ \. 1,—mpiii n ¦ L1BM»».1 I .'.'¦' ¦—' ¦ ' " • Jl ¦ ¦ ¦»—">"^J i.l ¦ »«»-™—^—«^—___—'»¦" ««««» i , —-————_______________—-<Con?mua no pro.rfmo numero)

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O TICO-TICO •- 18 — 23 — Junho — 1937

0* CONTO* BQN* DE *E Ll *Adaptado* por GALVÃO D£ QÜEnJOt

%4«

Dois judeus, Salomão e Levy, movimento, onde ninguém lhe fazia triste do mundo, piocuranao enter-•amigos como se fossem irmãos, des- concorrência.embarcaram um dia em Santos, Assim se -passaram mezes, muitoscheios de vontade de ganhar di- mezes, quasi um anno, sem que Sa-nheiro, e certos de que não lhes lomão desse noticias ao amigo.faltariam os meios para isso. por- Até que um dia, mal o nossoque estavam dispostos a trabnlhrr Levv suspeitava, eis que lhe appa-e a economisar.

Vocês todos sabem como os ju-deus têm faxna de econômicos, ape-

gados ao dinheiro e, principalmente,espertos para não se deixarem em-brulhar ¦'

Pois bem: Salomão resolveu se-fjuif para S. Paulo, e dc lá ganharp interior do Estado, onde pen-*>ava que, empregando sua activi-dade na lavoura, havia de ficarrico em pouco tempo.

E Levy achou que era mais ne-gocio ficar masmo cm Santos deonde, caso não se desse bem, era

mais fácil, e mais barato, voltar...Com grande pena e cheios de

profunda tristeza, tiveram que se-parar-se, e Levy ainda foi ao bota-fora do amigo, a quem deu muitosconselhos, emquanto esperavam apartida do trem.

No dia seguinte Levy arranjouum pequeno taboleiro de madeira,comprou alguns maços de cigarro,arrumou-os dentro delle, e se foisentar á porta de um Banco, se nãome engano a filial do Banco doBrasil.

Nesse tempo —* e taz muitos an-D* — não havia tantos pontos ondeK comprar cigarros, como ha hoje,e a freguezia de Levy crescia queera um gosto, e quanto agarropnzesse no seu taboleiro logo ven-'dia, porque escolhera um ponto de

rece, um sorriso meio alegre-meiotriste no rosto, o amigo Salomão.

Entraram em confidencias, comovelhos e bons amigos, e emquantoLevy lhe cor.tava como se fora bemcom o negocio de cigarros, o outrosó fazia queixar-se, confessando-seincompetente em cousas de criaçãoe lavoura — tanto que fracassarahorrivelmente.

— Perdi tudo o que tinha —

gemeu Salomão com a voz mais

O SOLGraças á sua vivacidade e in-

telligencia, aos 6 annos, Luiza jásabia ler e escrever algumacousa.

Certo dia, pegou num livro deseu irmão, e deu com uma pagi-na em que dizia : Estrellas.

Curiosa, foi Iel-a.Num certo ponto, franziu o

sobrolho, fez uma cara mesmode quem reprova alguma cousa,jogou o livro longe e exclamou,resoluta :

— Mas vejam que ignorancialDizerem que o sol é uma estrella,se elle tem a forma de uma bola.Quando eu for moça. hei depublicar um livro, ensinando queo so) não é uma estrella, e simuma lâmpada que Nosso Senhorpendurou no céo, para illuminara terra.

Estrella é a que tem cincopontas.

E ainda dizem que es*-es b**-; mens são sábios...

Agcnõra Carrotivainnj~Lj^'"irj^inruTjtcf_r_n —,**. —— —— —,-f

necer o camarada.

Pois olha, Salomão, eu nãome posso queixar. Arranjei-me aqui,vendo meus cigarrinhos, e tenho,por dia, um lucro de vinte mil,réis,que dá para ir vivendo... e guar-darl

—- Não diga ! ! Mas isso já é dl-nheiro! Então vae tudo ás mil ma-ravilhas! ! — exclamou Salomão,E... a propósito, Levy, eu queriadizer a você uma cousa, sabe ?Conforme você vê, estou mal devida, tenho passado aperturas sé-rias... Que diabo ! Somos amigosvelhos, e eu posso ser sincero, possoabrir a minha alma... Diga-me,Levy, você me pode emprestar unscobres, pouca cousa... pouca cou-sa... para eu começar a vida aqui ?

Levy cocou a nuca demorada-mente, olhando para um ponto quéelle mesmo não sabia qual era.

Esta o diabo, Salomão ! Estáo diabo! Eu comprehendo a suasituação, tenho muita pena de você,-mas dinheiro, meu filho, não possoemprestar, não... Você sabe : ocontracto...

Contracto ? Que contracto êesses, Levy ?

E' isso mesmo, filho! Já lheexplico. Quando eu vim para estaescada e me estabeleci comi o meucaixote de cigarros, fiz um contra-cto com o Banco do Brasil. ..

Pois sim, Levy... Mas em

que é que consiste esse contracto JNem o Banco pode vender a>

garros, meu filho, nem èu possoemprestar dinheiro... Comprehea-deu agora ?

(Original de A. B. CH1UF

NUNCA TE ENVAIDEÇA.S DO TEU SABERpoj핦-"-jr

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23 — Junho — 1937 — 19 O TICO-TICO

__BE . UI.TII.0 Historia^ de etfSíirturas empolgantes

_^WIM<W^<MWWMMMW>_Md||

(CONTINUAÇÃO — N.« 6)

Capitão, essamulher, é in-

supportavel!

Ora, Sheila, nao se zan-gue. Com tempo ella re-pres entaiá bem com você Que corror, ________ a nina i

Desejo dsr-me bem com to-tios a.iui. Represento na peçauma poütinha que não deve6*r invejada por ninam.1"'»

ura, mamãe.se a Smart e_-tá com inveja êporque vocô re-nresenta. bem.

_TB* *-—JT __B______lttlf'-_ii„D__ r'' Naturalmente que o/ Kü . mamãe tomos boa gente para nm Ç? ^H^@ "- *f caso de sua Eiãe é

( theatro fluetuante! Mamãe representa na V* __^j_gSlf__*l__ | I differente! Mesmo pa-y llroadway. em Nova York. « eu nas fitai li pB^^ / ra apresentar n U m

Fique «abendo quo minha mãe ' \<y flt'y/ÊkWw\\\mrtmm'"

" ™VM>a9'vfoMS "" 'J4 era quasi estrella «m Bro- . , EspU- *-***• - 'Wzr

,__ _ , _, __l__________r alguma ve» eu pe- *w_d way quando cahiu doente. WBmwVW *"»« aau*u* passi" \não ae metta a fazer criticaf ____nf\ * nDO m»,,u,<,ro " i _

Vejam o seguimento d;» presente historia no próximo «úmero

atmèammat*»aa^a____mawmt0^00^f^^0^^00t0^0t^^^^^ ^

A ENERGIA HYDRAULICA NO BRASILSegundo estatística recente, o potencial

bydraulico do Brasil é o maior do mundo,A estimativa desse potencial está cal-

*_S4%AHN#W«__.

culada em 30.000.000 H. P., a utíh-

sada em 900.000 H. P. e a disconivel em

29.100.000 H. P.- -"Sf-^-V-^

PEDACINHOSAs reservas fio-

ixstaes do Brasilsã' >. primeirasiio mundo.

O sal c necessa-rio no organismomas não deve serusado em demasia.

—¦_•—

A braça, medi-da antiga, tem dezpalmos, e um pai-mo e oito pollega-das.

__•_—O Estado do Pa-

raná é dos maisricos em madeiras.

_¦¦_¦_¦

Nos lugares on-de não ha lu_ nemar a vida não. épossivel.

—»__A capital da Co-

lombia é Bogotá.

A maior pro<luc-ção vegetal doBrasil é o café,

—#—O ferro é o mais

útil dos mineraes.__¦«¦_¦

O trigo é o ce-i real de maior con-; sumo no mundo.

__•;._A banana é rica

de vitaminas.

Os corpos se at-trahem na razãodirecta das massase na inversa doquadrado das dis-tanetas.

—__—Triângulo

rectangulo é aquel-le que tem um _n-guio recto.

__ -_—

A iinha recta é 0caminho mais cur-to entre dois pon-tos.

• Chama-se adver-bio á palavra quemodifica o sentidodo verbo, do adje-ctivo ou de outroadvérbio.

_ ji .

Verbo é a pala-vra que exprimeuma acção.

lkfa4*0*Ê*JV^f^VVaf*0»J*00*tl0l0V*M

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O TICO-TICO — 20 2li — ..iinIiu — J'.»:;7

W(ÚQ\(LK

<l!A' ACABEI O HEU G-ANCUOP_R_ PEã&S ARGOPlANOS -yoj expvsaMgNTAe-o daquiA POUCO r-y

(E e^MCMO DC

K30y I

TünCSvLNTIDO. QU/ÜNDO eu CWE£iAR-PERTO IOO AVIÃO INIMIGO PONHO O GANCHO Ay 'FUNCIONAR C. ARf_4HO-LHE Ai^CAUP*. J~^

P\

0H'r"v?ÍO BRUXO! kl

) EU PODIA iNvreu / TAH OUTQA OOi:>A ^_——«^^ .. ~^~~/ Ij-ias.- Ç~^S. ^ 7*^

A AttCNTEj TUDOAilOaii VOU HOSTRÜÍOS EFFEJTOS OO MEU <30_»»O£ INVENTOr4

>7 ;

i_.HI VEMUM AQE0PL1V

NO INIttICrOv. VâMOS PG-''l___j-

^SS"

-^^AAa^atXa^A^A^^^^^^^^^^^^W^-^^^r^^^k^^^^V^V^^* '

Joãosinho era um menino muitoeducado ; obedecia aos pães, assimcomo aos mais velhos ; estudava, nun-ca contrariava os irmãos e era muitoquerido por todos. Entre essas qua-lidades, elle possuía a mais linda cmtodas as crianças : dizia sempre averdade.

Joãosinho nunca mentia. Sempreque fazia alguma travessura, defeitonatural de todos os meninos, contavaaos pães que, ás vezes, applicavam-lheo devido castigo, ou, então, perdoa-vam.

Joãosinho ainda era muito peque-no, tinha só dez annos e, por isso, osseus pães tinham para elle uma no-vernante para acompanhai-o aos pas-seios e á Escola.

Certa vez, andava um ladrão pelasredondezas a raptar crianças, para de-pois resgalal-as por grossas sonunasdos pães afflictoa e tristes.

Entrou sorrateiramente no quarto,e ia levar o menino, quando elle des-pertou, assustado, c perguntou :

O senhor e O . . . assassino ? !Assassino, cu ? ! Nunca matei

ninguém — «iisse o homem.Mas o senhor rouba as crianças,

pedindo muito dinheiro por cilas.O velho ladrão olhou a rriança *

rcspondeu-lhc „A r^te se acostuma a rou_s_^

depois . . .Por que é que o senhor rouba

crianças 1

**>»^«rt.^VN.^^»**.^.A»^a*«««VVNa»»^^%a"^.»N1*'*a^/V»^^**^^^-«a*^^^^

A Mentira sublimedo Joãoznlio

afWWWVfV^^WV^V^^^W^^*^'*'^-^^^^^^^^^*

Porque gosto dellas . . .Então não devia pedir dinheiro

por cilas . . .Eu quero, ás vezes, deixar dc

roubar, mas a sociedade é a única qneme prende ao roubo, porque, mesmoque um dia eu deixasse esse vicio, ellacensuraria.

Joãosinho olhou, pensativo, aphysionomia do ladrão, que mal se viaatravés da luz do luar. e perguntou-lhe :

O senhor gostaria de trabalharpara o meu pae ? I

Gostaria . . . mas não posso . . .Quando elle ia continuar a falar, a

ama despertou, gritando. A casa foialvoroçada ; o pae de Joãosinho ap-pareceu com uma arma :

Mãos ao alto IAccenderam-se as luzes e, para

maior assombro do menino, elle reco-nheceu no raptor o pae do seu colle-ga Alfrcdinbo :

__— Papae, papae, não o mate, ellenão è ... o ladrão ...fio... paedo . . . Alfrrdinho que veiu pedir-niealguma cousa para o seu filho . . .

E, dizendo isso, atirou-se aos braçosdi> homem que o mesmo lhe retri-buiu.

Toda a vizinhança acordara com obarulho. O Sr. João esperou quecessassem as lagrimas do filho e, de-pois, a «('is com elle, no quarto, per-guntou-lhe se era realmente, verdadeo que elle dizia.

K elle afrirniou mais uma vez ¦fi verdade, pape. !O dono da rasa nem participou o

caso ás autoridade*. acreditando noque lhe dissera o filho.

O velho raptor foi posto em libcr-dade, e nunca mais houve rapto n#redondeza.i. ,

Foi aquella a primeira e sublimementira do Joãosinho . . .

1>iva Paul*

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ANNO III

Orgia 4of'kHortid O TICO-TICO MEU JORNAL N. 25

À ercança diz aoj*rnal o .u« quer

DIRECTOR: — Chiquinho ~- Collaboradores: — Todos que quizerem

A PRINCEZINHAORGULHOSA

que era para preparar-lheuma bacia com agua quentepara lavar-lhe a cabeça.

Era uma Tez uma prince- E depois mirando-se numzinha muito bonita mas era espelho viu que o seu lindotambem orgulhosa. cabello estava de uma cor,

Tinha os cabellos muito não preto como desejava, eloiros e compridos, mas o gim duma "cor de burroseu desejo era ter os cabellos quando foge",bem pretos e maldizia a Deus Deu um grito e atirando-por fazel-a nascer com os se na cama começou a cho-cabellos loiros. rar.

Uín dia estava passeando A camareira-mór quandono parque do palácio real, viu que a princeza estava na-quando viu approximar-se quelle estado chamou a ra-uma cigana com um cestinho inha, sua mãe. A rainhano braço. Chegou-se perto da quando viu sua filha assimprinceza e disse ordenou que annunciassem

— Vossa Alteza não que- ao rei o acontecido,rerá comprar um frasquinho O rei immediàtamente«le tintura para tingir os ca- mandou muitos soldados àbcllos ?

E' preta ? Perguntou aprinceza.

Preta como ebano, realsenhorita.

Então compro. Quantoó que custa ?

Quinhentos francos,real princeza.

Oh I é muito caro, mascompro, espere aqui. Volto

procura da cigana, pois aprincezinha contara tudo,mas não foi possível encon-tral-a, pois já havia através-sado a fronteira.

Já haviam passado duassemanas. A princezinha esta-va inconsolavel, quando acamareira-mór disse-lhe quena sua terra havia um ermi-,tão que fazia nuiitos mila-"gres.

Quem sabe si elle nãoE sahiu a correr, chegou lhe poderia restituir a cor de

ao seu quarto e abriu o cofre,mas estava vazio ; então lem-brou-se que gastara seu di-nheiro nuns dias de festa, epedir ao pae era muito hu-milhante para ella. Estavaprestes a chorar quandolembrou-se dum annel que arainha, aua mãe, lhe deraquando completou 15 annos.

Correu a tirar o annel queestava numa caixinha na ga-veta. De posse delle correudc novo para o parque ondea cigana a esperava.

Deu-lhe o annel, dizendoque não tinha dinheiro. Acigana pegou no annel, mi-rou e remirou e disse :

— O annel não é muito va-lioso, alteza, mas em todocaso ficarei com elle.

E depois de inclinar-se aochão foi-*e embora.

A princetinha, vendo-se li-vrc, correu ao seu quarto epoz todo o conteúdo do fras-ço na cabeça, conforme ti-nham as explicações num fo-lheto, e enrolou um lenço deseda na cabeça e deitou-sena cama á espera do rcsnl-tado.

1'assou-se uma hora e nãopôde mais com a dôr. Pare-cia que lhe estavam quei-mando a cabeça. Chamou acamareira-mór, Esta logo•cudiu e a princeza disse-lhe

A ECONOMIAPaulo e Lúcia eram dois

meninos muito intelligentes,em vez de gastar o seu di-nheiro e outras cousas maiaem gulodices, faziam o con-trario, punhan_-n'o no cofre,que servia para os dois.

Todos os dias, quando iampara o collegio, seu pae lhesdava dinheiro para comprarbalas, mas esperavam queelle sahisse, para o collocarno cofre.

Ao fim de um certo tem-po, os meninos chegaram ater a quantia de cincoentamil réis.

Estavam radiantes e fo-ram correndo mostrar aseus paes o dinheiro.

Os paes ficaram muito ale-gres com a economia de seusfilhos.

MORAL?A economia 4 a b»s<* da

prosperidade.

A-USTIDES DOMINQUES COUTO(13 annos)

seus cabellos primitivos ?A prfhcezinha logo rumou

para lá e disse para o ermi-tão que estava sinceramentearrependida do que disseracontra Deus e queria tomara Santa Communhão na ma-nliã seguinte.

Feita a Santa Communhãovoltou ao hotel onde estavahospedada, foi ao espelho eviu que os seus cabellos es-tavam mais louros e maislindos do que antes.

Mais tarde vamos encon-tral-a no palácio fazendoroupinhas para os pobres, enenhum pobre a conheciasenão pelo nome dc anjo dosinfelizes.

Edith Simom

ANOITECENDOVinlia cahindo a noite, si-

lenciosa. Além, nas altasmontanhas, já se escondia oastro-rei. Os passarinhos,ruflando as azas, se reco-lhiam aos ninhos. Èra deuma arrebatadora bellezaesse cahir da noite. Exta-siada ante tanta magnitude,elevei-me em muda oraçãoao Creador.

Dulce da Silva Raphabl(8 annos)

TRISTE ENCONTROAntônio e Mario eram dois

collegas de escola ; eram vi-zinhos ambos e entre elleshavia a mais captivante ami-zade.

Mario não gostava de An-tonio porque este pediraaquelle que "gazeteasse" áaula. Antônio lhe disseraque não.

Mario mudou-ee para mui-to longe .muitos annos sem se verem.

Antônio estudou pintura e,como tal se tornara um ar-tista af amado, tendo, certavez, um illustre prelado lhepedido que pintasse uma té-Ia de Jesus. Antônio se pôza pensar e a procurar umoriginal para sua grandeobra. Indo ter a um arra-balde de São Paulo, ahi fi-cou embevecido por vêr umagrande cidade e andando, foichegar a um lugar ermo.

Nessa oceasião apparecenum vagabundo e Antôniopensou mal do homem quevinha chegando . . . e cheiode coragem, disse : — desc-jas alguma cousa de mim 1

— Sim, tenho fome ;. dá-me alguns nickeis . . . An-tonio deu alguns nickeis e oseu "lunch" que, no momen-to levava. Emquanto o va-

gabundo devorava o alimen-to, elle pensava ser o pe-tlinle um bom Judas para oseu quadro e arrematou ; —queres vir ao meu atelierpara servir-me de modelo áuma obra ? — pagar-te-heibem.

Irei, disse o yagabundo.Na manhã seguinte, o va-

gabundo appareceu no ate-Her do artista e, ao entrar,muito desconfiado, foi di-zendo : bom - dia . . .

Bom - dia — respondeu opintor.

Emquanto o artista se pre-parava, o vagabundo se pôza contemplar os quadrosque estavam á parede e, den-tre elles, notou um, que eramdois meninos que regressa-vam da escola; fixou osolhos naquclle quadro atéque as lagrimas, em profu-são, lhe descessem pelas fa-ces.

Antônio, contemplando omisero, pergunta-lhe : — es-tás te recordando do teu

.' tempo de infância ?,Sou este, o Mario . . .

Antônio ficou estupefactoem ver o seu amigo naquellcestado e, abraçando o velhocompanheiro, ficaram horase horas, conversando.

Meus filhos, o que se-meares colherás 1

Adhenor Leite Teixeira

A GALLINHA E OSOVOS DE OUROEra uma vez uma gallinha

e passaram-se que punha todos os dias umovo de ouro. O dono, quenão tinha paciência, disse ásua mulher *. — Se esta gal-linha põe, todos os dias, umovo de ouro, lucraremosmais matando-a, porque, decerto é de ouro por dentro.E tanto disse á sua mulherque ella acabou matando agallinha. Ella era, por den-tro, do mesmo feitio que asoutras. João (como se cha-mava o homem), até arran-cou os cabellos, desespe-rado.

MORALIDADE:"Contentae-vos com o poucoQue o destino vos legou ;Quem deseja ler demaisPerde tudo o que ganhou."

Elza César de Figueiredo(8 annos)

.^^^¦¦^^^•^^^^^^•%^^<^^^^•^^^r^^^^-^\-^^téüs^ fXés êtteüs* mestres só te desejam o bem.

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SUPPLEMENTO DO "MEQ JORNAL"

__^^^^^BH"^B.I *Vt«1>olil| <£^>A_S<>nAA Vil V^T^gS—KJ A tJlHAKTg^ tfg

GAVETINHA°g: SABE^T^^MIP

i MODA E BORDA-DO é o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil,

Cicero dizia que oideal para a humani-dade devia ser uniabihliothcca cmum jardim.

Um celebre chimi-co allemão conseguiufazer crescer variasplantas sem a menorporrão de terra.

•A escola é um lugar

onde nos devemossentir bem. Ali é queformamos a base dosnossos conheci-mentos.

•Devemos ler o cui-

dado de só escreveraquillo que não nosenvergonharíamos deassignar.

•O planeta Saturno

está afastado do sol:i tima distancia de

1 .Í300 milhões de ki-lometros.

•A Bélgica Uni a fôr-

ma de governo que scdenomina Monarclikiconstitucional here-ditaria.

•O Oceano Pacifico

('¦ tambem chamadoGrande Oceano, por-que é, de todos, omaior. Tem 171 mi-Ihões de kilometrosquadrados.

•Tambem cm pro-

fundidade, (, OceanoPacifico se distingue,porque tem 10.700melros.

•l.'ma milha ingleza

corresponde a 1 ki-lometro e M9 metros.

•Na região polar, o

dia tem a duraç&O deseis mezes, ou, maisclaramente, durante-seis mezes O sol fica

acima do horizonte,occultando-se duran-te os outros seis.

•A cidade de De-

troit, nos EstadosUnidos, é um grandeporto, no rio do mes-mo nome.

•O chefe do gover-

no portuguez, Sr. An-tonio Salazar, nasceuem Vimiciro, a 28 deAbril de 1889.

•As tres Graças

eram chamadas :Aqlaé, Tiíai.ia e Eu-PHROSINA.

•Ch.ima-sc effluvio

ao fluido subtil queemana de certos cor-pos. E' quasi a nics-ma cousa que exha-lação.

Iconoclasta é aquel-le que destróc os mo-numentos, i g r e j a s,imagens, ele.

•Gomes Freire de

Andrade era o Condede Bobadella. Foigovernador e capitão-geral do Rio de Ja-neiro, cm 1733. Foiquem creOu no Rio aprimeira lypographiae construiu muitasfontes e conventos.

•A coroa que usa o

Papa, tem o -nome deTiára.

•A deusa da Astro-

nomia, que se repre-senta pela figura deuma mulher com umcompasso c um globonas mãos, é Urania.

•Devemos dar pre-

ferencia ás fruetas,porque têm vitami-nas.

•A fórmula chimica

da agua é IP O, o quesignifica que esse li-quido se compõe deduas partes de by-drogenio c uma deoxygenio.

•O Pão de Assucar

e o Corcovado fazem

•^'WWt^WSiifV^^^^W^SV^SVW'»

ILLUSTRAÇÃO

BRASILEIRA

\ Mensario de luxo.

parte da Serra doMar.

•A cachoeira de

Paulo Affonso fica norio São Francisco.

Uma das grandesfrrodueções do Esta-do da Rahia é o ca-cáo.

•Molossos eram os

cães fabulosos do paizdos Molossos, no E-piro. Hoje chama-mos assim aos gran-rtes cães, ferozes.

•O lugar onde se

seccam, debulham climpam os cereaes,chama-se eira. Diz-

se da pessoa muitopobre, que "não temcira nem beira".

•Criança, cuida da

tua dentadura comode um bem precioso.Os dentes mal trata-dos são causa demuitas moléstias sé-rias, entre as quaes aparalysia e a cegueira.

•Mais vale um pas-

saro na mão do quedois a voar. Isso,que diziam os nossos

As quintas-feirascircula

O MALHO*WWVMrv^VWWW\*/V

antepassados, é uraconselho de pruden-cia, para que prefira-mos o pouco, certo,do que o muito in-certo.

•Ha muita differen-

ça entre a bravura ea ostentação inútil de:oragcm, que é a te-mer idade.

•Conhece-se a edu-

cação de ura meninonão pelo seu rctrahi-mento, mas pelo mo-do como se compor-ta, d e s e m b a r a-ç a d a in e n t e, massem espavento, cner-gicamente, mas sembrutalidade, cavalhei-rescaniente, mas semaffectação. A melhorqualidade de um ho-mem é a sobriedade,que reflecte cquili-brio c domínio.

•A agulha magneti-

ca da bússola, apontasempre para a dirce-ção Norte.

•Só devemos lêr a-

quillo que nos pro-porciona um ensina-mento ou que sirvapara nos alegrar.

•Dialecto é a varie-

dade regional de uraidioma. Na Hespa-nha se fala o hespa-nhol, mas ha váriosdialectos.

•Entre as cigarras,

aquella que canta é omacho. O canto éproduzido por um or-gão especial que ficalocalisado no abdo-men desse insecto.

•Além dos "Lusia-

das", Luiz de Camõesescreveu tambem"El-rei Seleuco". "OAmplit/trião c l'hi-lodemo", muitas cie-gias, sonetos e saty-ru.

•Marco Aurélio foi

o mais virtuoso dosimperadoresromanos. Foi ceie-

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

presente de valorpara as creanças.

A venda.ÍVW»*^^A_'WWWV'S_^^_^_W

bre pela sua sabedo-ria e moderação.

•O nome de Jesus

significa, em hebrai-co, "Salvadou" .

•A palavra capello -

designa o capuz dosfrades.

•A deusa CHo, que

preside á Historia,era uma das noveMusas.

•Ao e m b o t a m e n-

to dos sentidos cha-ina-sc hebetação.

•A capital da Iioli-

via 6 La Paz.•

O sal de fruetas ède grande utilidadena Medicina.

•O inelliarueo é um

pássaro que come asabelhas.

•O silencio c de

ouro.•

Nunca te arrepen-das de dizer a verda-de.

•O trigo é conside-

rado um dos mais nu-tritivus cereaes.

•A ordem c necessa-

ria em todas as ma-nifestações da vida.

•O coelho não pôde

receber a mais levepancada no pescoço :morre.

•A cidade de For-

mlga fica em MinasGcrucs.

%O Brasil é o maior

paiz da America doSul.

AS FLORES SÃO O PENSAMENTO DAS PLANTAS.

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2'i — Junho 1931 O T 1 r U - I I c u

AS. AVENTURAS DO JOÃO DE MALEMPEOR(Por .C. D. RUSSEL ¦— N. 1)

^ ~~m£^Jkj££? '— Anda, meu querido cão ! Vamos ver se é boa a vida d? um caça-

dor, Esta espingarda vae ter trabalho!. ..

"_££ ^r~ £&ir "^ftimrH

•— O que ? Andas caçando agora ? Não tem com que matar o tempo?'A caca é um bello sport!

^Vy^Tv f^f^^tó-í^

O TRABALHOO AGRICULTOR

Mas ha um prazer singular emguardar, como num álbum, a!-guns exemplos, que passam dcnosso cérebro aos nossos olhos.

O trabalho é recreio e fclici-dade. Não ha mesmo distracçãomaior e que nos proporcione me-lhores emoções. Cura doenças docorpo e do espirite. O trabalhodo campo, principalmente.

Mais do que os viciados d'!jogo, da caça, da pesca, das bri-gas de gallo, conheço esses vi-ciados virtuosos do trabalho. Nemsempre por ganância e ânsia áiriqueza. Existem aos nrilhões,esses adoradores da terra.

Quando sz põem a plantar hor-tas, pomares, grandes culturas,elles ma! dorm;m c sonham c~nseus campos floridos, as plantascrescendo, os fruetos cahindo dosramos. E, noite escura, ao can-tar do gallo, mentem á famtltaque o dia já está raiando, e lá s*vão a adorar a terra querida !

Vêem-n'a de longe. A sêmen-teira germinou ! Todas nasceram!Como tudo está verde !

Põem-se a revolver a terra, atirar as hervas damninhas, a ndu-rar a sua creação !. . .

Só quando o scl já vae alto.lembram-se do cerpo mal nutridoe attendem ao appello da esposae dos filhos, que lhe levam, como café, o primeiro bolo de milho.

Bemaventurados mestres dafelicidade e da independência navida ! Toda a fortuna, todo opoder, toda a honra de um pai:.tambem repousa nessas' mãoscalosas e puras.

Quando o povo romano foi'>>ar Cincinatus -das guias dacharrua, para dar-lhe as do maiorimpério do mundo, foi para pas-sar aos séculos vindouros a gran-de lição.

Bemdito o homem do campo,que, mais do que o pão para ocorpo, nos traz á alma a fclici-dade e o melhor ensinamento!. ..

IOÃO DE CAMARGO

— Por lavor. informe-me. Que especie de caça ha por aqui 1 Facas ?1M ? Tatus ?

(Continua no próximo numero) __!___----- --_-.. .¦WVWWvWtfV.VWI

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O TICO-TICO — 24 — 23 Junho 19.17

rJP5T I ttc^^n

Poi FRANK MORI-LY

O AUTOMÓVELDA MORTE

Cap. v (Coi.tinu»t-o)

Coliocou a bandcifl na mesa de Crabalhodo detective e licou um pouco distante depe esperando as ordens do seu senhor Sle-ven*- ileu um çirp.ro dc alhvio

______¦___! __________-__*___-____- IE_-" 1

go R_______CT_[ wSs I

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1111» 1 JM:¦BI • <B1;mLmy§\ ¦TU' ifJSjT

Brf J^^_LX/M

Ik- ^v _JApprovimou-se Ja bandcia > disse ao criado > —

lohnson iri ter hoie a sua larela Vae roubar de todosos clubs sportivos de Londres unia folha de papel dosque usam para correspondência. Arran|e-s* como...

. puder, mas quero esses papeis ao anoitecer. —

Johnson sorriu satisfeito. Servir o seu senhor nas..funecôe» de detective era para elle motivo de orgu-lho Levou a bandeia. ves'iu-se convenientemente

f dentro dr meia hor.i estava prompto para...

im—WS5r^^LmmmM

mW^Hr^\yyr^//É=z

mÊÊm O

— ^^~"mm% - lliH PB

\. ^^^l___P^4il vW>*mmi_ ^^ J__SL-'I [ •

_^CT Ayl\^^y\wí

n ^ v r1^f'^_______H______Hn^Éi^r^.—_u—\y.v\i1—jk—ii ^i -.

...cumprir sua missJo Por sua ves. Stevens sahiu tam-bem logo depois Foi U casa de Fred. renovou os cura.Ovos; passou pela Scotland Yard, onde se asseguroude que o Inspector Burnet estava em servido....

-^--------------------rr^ X^, , _<? VAlUl>rt* ,

...dninbumdo o» seus homens peta cidade Mas o .Mpcctof P_.rr.clm demoino na Scotland V*rd. Aprts uma ro.:e <Je trabalhos c cmoçJcs.tentia necessidade it .rDourc' e to.non_o rodn as precauções, dirigiu.»c foi» o «cv ap.-Hiamcnt» onde prcteruTij Hrrmfr um pr.._.

Anoiiecia. çuando Johnson, lendo cumprido con-.o poude as ordensdí> detective. voltava 1 ca_.v O negro habituara-se ao systenv de PM»c.iutôf» do seu patrJ<* « oor íiso. antet de peaclr.ar 110 prédio... _

(Cqyi.im.a_t_

TEUS PAES E TEUS MESTRES Só TE DESEJAM O BEM.

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53 — Junho — 1937 — zo — O TICO-TICO

y^tenhov,stOiW\ )ryE[mesmo^SMeiouro^agui.inob nciü ..> Patrão depoi» que -mE^ikA vdüsso »ror.ii atoromhaca kSGhi daquella pri sao/fT___~2i >niorada. vou mondar diier/ l tenho sidn miiifr- B

OHV STOf?Mi Cò^'W:tÀ \^\woc^^pr^ -^bem tr0\o(h__^S

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^f i -rj»! 1 f*i ¦ \\lr a -_m ___W-f-*-^^mm^^mf—-^^m**—lmX-- *—

teü-RÂSTRANHAS

Depou de varia» hora» de caminhar, Spol viu de uma plata-forma con.truida»obre montanha», uma grande esphinge. Erauma e.pecie de túmulo cercado de columna» em rumai.

O explorador de terraj extranhaj calculou que ali devia tero túmulo de algum pharaó. gua<dando riqueza» desde trea mil an-noi ante» da era christi. (Continua no próximo numero).

«»*^^»/N^>**.'^^^V-a»**^%«^*J^\>V^B,.>^^.«^>v^, ¦••WW-^^SJ"» -V v

AS RIQUEZAS DO BRA-SILA producção do ale idSo no anno de 19?5 foi de 370.500 toneladas. O Brasil prcduziu assim, for-

; nldavcl quantidade dc i-.!~okio, considerado o maib puro e precioso do mundo. ' . í

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O TICO-TICO — 26 23 — Junho — 193T

A VIDA MODERNA DE FAUSTINA = Desenho de Alfredo StorniPRECISAMOS FAZER i/MA

V.'DA MAiS NOOERf/A'm\t'01/ ALUÇÃ& mW%2^T aaStò^ c<>i* ™'oo eiit^-oz-m 'f^^.^jyff-

~WÊm\ £///t- ?'Jm

^G PmmWf^^mai\l. d twJi^ ^ 4j& j^\B?J*o0Or£cEuo?)

Ha palavras quc apparecemE ficam logo na moda,Seja entre a gente do povo,Ou na gente da alta roda.

Agora está muito em vogaE se ouve sempre empregar,.Com todos os derivados,O verbo coordenar. ..

Não se faz mais... cambalacho,Nem se diz : — 'Stou arranjando.,,O elegante i declarar :— Eu estou coordenando. . .

Quando se perde uni negocioNinguém diz : — Eu fracassei;Porém, tristonho, confessa :m- E' gue eu não coordenei...

Sc um político fraquejaPerdendo sua eleição.Declaram seus partidários »*_'*— Faltou coordenado,

.Quando cm casa falia o cobre..,A mulher, com sentimento,

% J-\Jm^riJ-^-^-lJ-\J\fyj-lJ-íJ-\ríJ-^f-\riJ-lJm^^^m^a~^'^'l^''m'~ '*IT%,*,W*,**"*

lllllllllll...(MONÓLOGO)

Ao marido diz assim :.— Não coordenei... o orçamento...

O malandro lá do morroDir. com o maior desempeno i— Não duvides, que eu sou bamba.E um dia te coordeno... {Gesto de

surra)

Brigando o genro com a sograDiz esta, dominadora :*— Dos seus actos, fique certo,Eu sou a coordenadora!

Os engenheiros topographos.Medindo campos e estradas

Jamais julgaram ser modaAs suas... coordenadas.•

O "arranja-tudo" acabou,Perdeu, de vez, seu valor.Mudou de nome tambem,Agora é o coordenador.

Certa criada... ladinaNas compras sempre furtava)Ao ser presa declarouQuc, epenas, coordenava...;

Garoto muito vadioNo exame foi reprovado...E diz, depois que o programmaNão havia coordenado...

Certa moça... ao ficar velhaE cheia de desenganos.Lamentou não ter podidoCoordenar melhor os annos...

Longe de mim a intençãoDe coordenar,.. vossas almas; ,Mas, bem podieis, para mim,Coordenar... algumas palmas. ,k.

a^WV*^!-*- ¦"i--1* f*__ft i*m^j->i%a<*wi n ei r r. -. r> n or> i> n j~u»%a__Aj*lA__'*V*W>/X yw^yw^^v^^^»^<^^AA^^AAA^*AA'' *^f*

AS FLORES SÃO 0 PENSAM

EUSTORGIO WANDERLEY

DAS RLANTA*

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iS---.-Iu.Bho 11)37 ^-27 — O TICO-TICO

A£ PROESAS DON. 1

'¦ **" -,. " / * * — '~—*****~—**~*-***~* ~*~~—— ¦ —~»~—*¦

— Estão vendo áquelles cavalleiros ? Elles vão para uma festa Índiana_aldeia ! Se vocês quizerem eu os levarei até lá ! Vocês vão gostar 1

-¦'¦ ¦- nnaaiiaaii «aauniaawi

— Scgurem-se bem â garupa do cavallo ! A aldeia não está lonqe cyocês vão ver cousas bastante interessantes l

•a - / " ' "" "" T"~" T " ' •Mt"'-!<„P w

%SmL3-yy}^^mMt_a ^ / '.*»*'**7p^'**a_P^\*****'»rDÍlB!^if m*_ra_Brl*T—*T H?)^i\ -JJ^e"*J*_l-J.' )A __f* * *> Jf-iHlIfcpTrss^^^

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_i^^^'__ff^__C^^^^jÇ* __H____*^ ^^^^ ^-**--**5R^**^^

»"~—»»—————_——¦——————» ¦ i ai I '

«— Chegamos I Ali está meu Uo, que nos espera para tomar parteHO bg_qmtC_qt^| QÍI sepçjp preparado 1

{Continue no piQximc oujncro)

SUPERSTIÇÕES...O Joãosinho era um grande de-

voto do Sauto do seu nome, poisnascera a 24 dc Junho e fora ba-ptisado com o nome do gloriosoBaptista.

Criado em uma cidade do in-terior, espirito simples e impres-sionavel, deixava-se levar pelasabusões e crendices populares,acreditando em assombrações, nocaipora, no sacy-perêrê, nos lobis-homens, na mãe-dagua e todos osduendes da matta ou das brenhassertanejas.

Xa noite do São João lembrou-se elle de vêr, á meia-noite, dentrodo poço, que havia no fundo doseu quintal, o reflexo da sua ca-beca, espelhando na superfícielisa da agua parada.

Porque a noite estivesse escura,sem o brilho de uma estrella nocéo distante, ou porque, talvez,uma pereréca, nadando, agitasse asuperfície da agua do poço, fazen-do-a tremular e desmanchandoqualquer imagem que ali pudesserefleclir, o certo é que o Joãosi-nho não conseguiu vêr sua cabeçano espelho reluzente das águas.

Tanto bastou para o entristecer,pois a tradição affirmava, pelabocea dos supersticiosos, que apessoa não vendo a imagem desua cabeça na agua do fundo dopoço, não chegaria, com vida, aofim do anno.

O Joãosinho, pesaroso, não quizquiz brincar, acreditando que,dentro do prazo de seis mezesmorreria . . .

Muito trabalho tiveram seusamigos em convencel-o da sem-razão daquelles temores, pois erauma superstição absurda.

Realmente, passaram-se os seismezes, chegou o Natal, terminouo anno, começou um outro e oJoãosinho cada vez mais sadio emais forte.

Quando chegou a outra noite doSão João, no anno seguinte aquelleem que o Joãosinho esperavamorrer, ao lhe perguntarem si ellenão iria, á meia noite, ao poço, ve-rificiir si via sua cabeça, ellerespondeu :

— Não. Bem sei que minhacabeça tstá firme, contendo umCérebro que pódc «icliar poéticase pittorescas essas lendas popula-res, porém, não acredita mais noseu valor, pois é uma simples su-perstição. A prova disso sou eupróprio, que recciava morrer an-tes de findar o anno passado eaqui eslou, forte e bem disposto.

Realmente, o Joãosinho, sómen-te muito velho, avô e bis-avô dcvários netos c bis-nelos, morreucalmamente, cedendo á lei eternaa que nenhum dc nós pode fugir.

Eustohuo Wandeblet

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O TfcTO-TlC0 **-'B8-.

AS TRES PEQUENAS VADIAS

2,1 — Junho — 1937

Yolanda Storni— i.i ii .-. i ^ ». l. i ^ ir '"* **" '' ' ' I li—' ~*- l«l» — ¦ l| i —»¦ ..¦¦-._..- a ' ---v- ***

Naquelle «lia, Luiza des-periára mal humorada eben! vontade nenhuma doestudar, portanto, resolve-ra telephonar para Lnura

o Annita convidando-as afazerem uma gazeta e iremdar um passeio pela Ave-nida. As outras duas pe-quenas . . .

. . . quo tão, nu ', dobarulho, tccéitarain, comnlogria o c; mvífc ; vesti-"rara o uniforme i -.colar e,com carinhas de ...

. santa, despediram-sep o br e* mama, qu*

.stá crenteíoue as sua»'filhas siio áfnito estúdioias.

Lá se forain as Ires pc-quenas vadias, numa ai-gàzarra medonha, pelaAvenida, chamando a ot-tenção dos transeuntesaté «jue uma velha senho-ra, a D. Fiorentina, que é

Directora do collegio eque lambem passava na-quclla oceasião, pois ti-nha ido fazer umas com-pras, deparou com assuas alumnas passeando I

As pequenas, quando vi-ram a professora, ty.ram fuflir, mas n;"io pude-ram. porque D. Florentl-na carrcgoii-.is para <»collegio • telephonou pa-

ja os pari i!.i3 mesmas,'fazendo vér o que tinha

acontecido. Luiza foi am*'*s casli3a4a, pois le-¦sou uni' mez presa, sempassear, só v.'!iindo parair á aula.

Concurso de Bandeiras e Escadas da BrasilJA" FOI INICIADA A TROCA DOS MAPPAS - A CAPA DO ÁLBUM ORGANISA-.

DO.-OUTRAS NOTAS.

Com a publicação do coupon n.' 21, já ctíectunda completaram os leitoresconcorrentes o mappa publicado no numero de 9 de Dezembro do Concurso de Bandeiras e Escudosdo Brasil. Completo o mappa c preenebido devidamente pelos concurrentes com os seus nomesc residências, devem os concurrentes do interior trocal-o por um numero cm talão que se encon-

de ti dos os nossos aqentc^ no interior do.paiz c os concurrentes desta capital por[numero que lhes será dado na redacção d O TICO-TICO. á travessa do Ouvidor. 34. A trocafoi iniciada desde o dia 19 dc Maio. Na oceasião^da troca dos niappas devem os concurrentes,•quer desta capital quer dos Estados," pedú a artística capa do álbum, que lhes será distri--buida gratuitamente.

A re1-- prêmios do • lcui rá publicada dos próximos num ros, quandofaíhl remosallusão a peaiy-ios detal param á rcdac-"ão nn impressão década fo-

fc>andciras e escudos já publi encontram ne - cou-!" .'os. que poderão ser adquiridos.peba concurrentes el-oemjeíD^Q-deYic

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23 — Junho — 1937 — 29 O TICO-TICO

as aventurasIdo cazdzinhâ

»— - -v^^wv^wv^^^^^^^wv^^^wv^^v»^-.

Historia de6wlnncrlon

$i;_.t_..iiiizsoi.VNAA(^^1^S^VVVS'V>.N^^A»VVVVVVV»^<VVVVVV

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'— Vamos, P_ão, visitar q Jardim Zoológico e admirar as espéciesanimaes que ali existem*

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.- ,01118, Pilão, que bicho interessante ! E' uma zebra, animal queru certa vez vi num circo de cavalhinhos ! Que pêllo bonito tem a zebra 1

— Dize-mç cá. Pilão, não tens inveja do pello daquella linda zebra ?

Que darias para ter aquellas bonitas listas no teu pello ?

(Coníiriíia no próximo numero)

_ CANTANDOEu canto por ser meu gostoPorque desejo cantar;Graças a Deus nenhum malEu tenho para espantar...

Quando a noite vera chegandoNão posso em casa ficarAfino o meu violãoE já começo a cantar.

Modinhas, sambas, canções,Cateretês, emboladas,Eu vou cantando saudosoNas noites enluaradas,

Não faço questão de publicoQue deseje me escutarEu canto para mim só.Pelo prazer de cantar.

M. M.

o nwui 13 ÜESEÜO/

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O TICO-TICO -- 30 _. 23 — Junho — 1937

Nossos /afnb\CONCÜR/OJ

CONCURSO N. 49— Para os Mioret desta Capital t dos Estados

Mais um problc-ma de palavrascruzadas offcrece-mos hoje aos nos-sos leitores. As"chaves" do con-curso são as se-guinles :

Uorizonlaes :

1B

II

12

H15

17

18tg

21ri212.-.272!»:;o313:?31

AnimalNome demulher

.1. impeicom a v«s-souraE 1 v i r :iü 1 i v e i-ia Ri-b e i r or.uiiii, ásavessasPa li daAmericaTemperoA r 11 g Oi n d e f i-nftoSa u 1 Le-

Es i ude!A n i m a 1do poloInterjeição !CaminhaFluidoPertence-me, âs avessasVerboPinturaDe ondePássaroNome dePedra.

^ $r*"**vÀi 111) w\

i ÉH—r\—I \t* TrTrs—hT=~gsJi r • ]

u ItF i15—VJl lU mm\\v?

1 S&n»

l"50" *~~ I*" il \

nasce o pinto

mulher, ás avessas

das declarações de nome, idade eresidência do concurrente. Paracsle concurso, que será encerrado nodia 20 de Julho, daremos como pre-mios, por sorle, entre as soluçõescertas, tres lindos livros illustrados.

V c r l i e a e s 1

12

I5r,7I

lu13181!)20saM2832

(lecanoTerritório do Rrasí:Grande beroe da iafaaciaÁlvaro BstevesNome de mulherRamo da floresNão é COBtrtPara varrerRancorArtigo indefinitoNota de musicaObséquioFluidoOffereci*Muito doceExtremidadciCaminhe.

«¦VALE

PAPA OCONCURSO

N = 4!)

As soluções devem ser enviadas Aredacção d'0 TICO-TICO, se-paradas de outros quaesquer concur-soa e acompanhadas não só do vale

<"ue tem o numero 49, como, tambem.

CO MC URSO N. 5 0Para os leitores desta Capital e d.,t

— Estados próximos —

P c r a u n t a s :

1 ' — Qual I ave que, com a lui-ciai trocada, c um roedor ?12 syllabas)

José Frias

2.' — Qual a preposição que, lida.k* avessas, é um alimento ?(2 syllabas)

Mercedes Mcdeirot

3.* ¦— Qua' o paiz da America quotem nome dc ave domestica ?

(2 syllabas* Bento Pinheiro

4." — Qual a ave que é a mesmaave, se lermos ás avessas Óo seu nome ?

(3 syllabas) Martha Veiga

5* - Ella — corta ; Elle — guar-da dinheiro. — Que ó ?

Ci syllabas) Odette Lima—o—

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas á redac-çáo d' O TICO-TICO, separa-das das de outros quaesquer concur-sos e acompanhadas do nome, idadec residência do concurrente, e aindado vale que tem o numero 50.

'VALEPARA OCONCURÍOJN 50

Pura este concurso, que será en-cerrado no dia 14 de Julho próximo,daremos como prêmios, por sorte,çntre as soluções certas, dois lindos

livros illustrados.

RESULTADO DO CONCURSO N. 37Enviaram soluções 318 solucionis-

tas.Foram premiados com um lindo li-

vro dc historias infantis os seguintesconcurrentes :

NEUZA CARVALHEIRAResidente á rua Queiroz Lima, nu-

mero 31 — nesta Capital.DERMEVAL DE CAMPOS LISBOA

Residente cm pão de Assucar —Estado de Alagoas.

ATTILIA DA SILVEIRA REISResidente á rua Rolivia, n. 51 —

Engenho Novo — nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO N. 38Hespostas certas :1 .• — C a v ii 1 I ". c a v a 1 I a2. * — T u b a rW. • — A 1) I4.' — Figueira" . ¦ — Si.Enviaram soluções certas 3õG sulu-

cionistas.Foram premiados com um limlu li-

vro de historias infantis os seguinte!concurrentes :

F. G. NASCIMENTOi lente ã rua Reli;; Cintra, r.'i-

mero 2.2'JO — São Paulo — Capital.ROMULO ARY CONSENZA

Residente a rua do Mattoso, n. 189— S. Christovão, nesta Capital.

/'

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% 23 — Junho — 1937 — 31 O TICO-TICO

__£' - iMT"^ *MI'1 *1\Jtãmi&XsAPi W* ^iM:s J-fcfiimhSirí-fcii&lni ií Wil\\U Kl __r \VW- /Tmm\BÊÈSmWmmmm\wW^^&^0^ ^_^_4**_íflIMÍ^^^^^

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO, A UU\M afllJ-fÜtUCa

Jagunço andava triste. Chiquinho mandouchamar um veterinário. Examinado o cão. nadahavia de anormal, mas. por garantia, matriculou-se o bicho e vaccinou-se contra a hidrophobia.

E' inútil dizer que Jagunço nâo gostou da opejração e só não mordeu o veterinário porque nãolhe deram tempo. Assim que poude escapou-se dasmãos do medico e escondeu-se no interior da casa.

/VlV A \ >-*¦* "^Ú rrli j/n —-—O medico ao retirar-se recommendou certos

cuidados: não o deixassem sahir â rua e que volta-ria ao cabo de oito dias. jagunço escondeu-se.rosnando á approxiraação dc qualquer pessoa.

Passados oito dias voltou o medico. Recebidoe conduzido á sala por Benjamim, foram buscar qtraram o cão no seu esconderijo.

líjggnço ouviu a voz do veterinário, veio aoseu encontro. Ia pregar-IU- um susto. Agg.-diu-oá dentadas. O veterinário, cinbôra armado de umabengala, não se livrou do ataqyç ós suas calças.

Gritou, pulou, mas ficou quasi ae cuecas.Quando chegou o soecorro o pobre homem estavade calças curtas. Tiveram de arranjar umas calçaspara que elle podesse ir para a casa.